ORÇAMENTO DE OBRA apostila
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ORÇAMENTO DE OBRA
INTRODUÇÃO
Desta forma, me parece que a melhor forma de se identificar à solução para o orçamento,
planejamento e controle de obras é um conjunto de sistemas interagindo e que
chamaremos Sistemática de Orçamento, Planejamento e Controle de Obra.
Embora exista norma técnica (NBR-12721) sobre o assunto ORÇAMENTO, falta ainda muito
conhecimento e rotina a respeito para que se possa formar um único algoritmo para sua
solução global.
Desta forma ao longo deste trabalho iremos discorrer sobre as diversas soluções obtidas pelos
sistemas, muitas vezes se interligando ou completando-se para permitir aquela imagem ainda
do futuro de orçamento de obra, de planejamento e do controle de obra, de que ao apertar-se
uma tecla irá sair uma listagem que venha a solucionar todas questões da valoração, do
planejamento e do controle de obras
Projeto

Definição Geral
O projeto, desenvolvido a partir de definições técnicas, deve ser considerado durante toda a
fase da obra, desde o orçamento.
Tipologia Construtiva:
A proposta arquitetônica, especificações e métodos construtivos adotados podem ser
questionados, porem a modificação só deverá acontecer mediante a aceitação formal entre as
partes – Cliente, Contratado, Autor do Projeto e Fiscalizador.

Responsabilidade Técnica: A executora devera contar com profissional habilitado, que
recolhera as taxas no CREA fazendo suas Anotações Técnicas - ART de execução da obra.
Estrutura: Para a estrutura deve-se considerar a condição do solo onde ocorrera a construção,
que nesta situação e solo de boa qualidade, não necessitando maiores cuidados.
Destinação de Esgotos:
Como solução de destinação de esgotos, opta-se pela ligação da edificação à rede de
Esgotos publica;
Orçamento:
E preciso preencher planilha para que o orçamento seja cumprido, recomendamos que seja
elaborada planilha específica.
Padrão de Acabamento Adotado:
Seguir as especificações contidas no memorial descritivo podendo ajustar conforme o padrão
definido para a obra.
Memorial Descritivo:
Descreve os métodos construtivos a serem utilizados e o padrão de acabamento para a
construção de residência unifamiliar. Conforme a seguir.
Canteiro de Obras: A empresa executora das obras será responsável pelo fornecimento do
material necessário à implantação das unidades, assim como pela mobilização, manutenção e
desmobilização do canteiro de obras.
Após a conclusão das obras a área de instalação do canteiro deverá estar nas condições
idênticas às encontradas. Sem ônus ao contratante.
Todos os serviços preliminares não previstos, como: instalações provisórias de energia e água,
proteção do meio ambiente no entorno da obra e outros serão de responsabilidade da empresa
executora, realizados com material próprio e sem ônus para o contratante.
Serviços Preliminares: Os lotes que receberão a edificação devem estar limpos, concluídas
as obras de terraplanagem quando estas forem necessárias.

* As edificações não deverão ser construídas sobre aterros e solos que não apresente
condições mínimas exigíveis de suporte para a obra;
* Raspagem e limpeza manual do terreno – executada antes da locação da obra deverá ser
retirada a vegetação existente, restos de materiais e demais empecilhos para a execução das
mesmas;
* Locação da Obra – executada com gabarito de madeira nas dimensões de projeto. Deverá
ser afixada Placa de Obras padrão do programa em local de boa Visibilidade, segundo modelo
definido pela CAIXA.
Estrutura: A estrutura é composta por baldrame, viga de travamento após a ultima fiada da
alvenaria e laje sobre o banheiro e circulação.
* Escavação Manual – As cavas de fundações deverão ser executadas nas dimensões
mínimas de 40x25cm, niveladas e ter os fundos apiloados com maço de 30kg;
* Fundação direta – executada sobre lastro de concreto magro com 5cm de espessura, será
composta por vigas baldrame executadas com blocos de concreto tipo calha (14x19x39cm),
cheios de concreto estrutural e duas barras metálicas com 5.0mm, conforme projeto. Após
execução da fundação, esta deverá receber pintura impermeabilizante em 2 demãos;
* Reaterro e Aterro Interno – O reaterro consiste na reposição do material escavado,
complementando os vazios deixados pelos elementos estruturais e o aterro interno consiste
numa camada de nivelamento e preparação para execução do contrapiso. O material de
reposição deve estar isentos de detritos e ser apiloado em camadas de 20cm de altura, em
umidade ótima para compactação. Caso o material escavado não seja de boa qualidade, o
reaterro deverá ser executado com material escolhido de jazida próxima.
O aterro interno deverá ser executado com areia para aterro, visando diminuir o efeito de
capilaridade da água do solo abaixo da residência e com isso, os danos decorrentes da
umidade do terreno;
* Viga de Travamento – Será executada na última fiada da alvenaria viga de travamento
(respaldo), constituída por bloco de concreto tipo calha (9x19x19cm), cheios de concreto
estrutural e duas barras metálicas com 5.0mm;
* Laje – Será executada laje pré-moldada para forro no banheiro e circulação da edificação,
espessura de 8cm, com lajotas e capa de concreto estrutural de 2cm;
* Concreto – A preparação do concreto deverá atender aos parâmetros definidos por norma, de
maneira a atingir a resistência mínima de 20Mpa, cabendo à fiscalização da obra, sempre que
ocorrer dúvidas, solicitar provas de carga para avaliar sua resistência e qualidade.

O cimento a ser utilizado deverá ser de boa qualidade, novo e ser condicionado em obra,
quanto necessário, segundo as recomendações de norma. O agregado graúdo a ser utilizado
na mistura deverá ser proveniente de britagem de rocha sã, isento de resíduos e materiais
pulverulentos.
A água destinada ao concreto deverá ser limpa e isenta de matéria orgânica;
Lançamento do Concreto – O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, não
sendo permitido entre o fim desse e o início do lançamento, um intervalo de tempo superior à
duas horas.
Deverão ser tomadas precauções para manter a homogeneidade do concreto, sendo que a
altura de queda livre não poderá ultrapassar 2,00m. O sistema de transporte do concreto
deverá permitir o lançamento direto, evitando depósitos intermediários e o adensamento deverá
obedecer a todos parâmetros de norma.
Alvenaria: será composta por painéis de blocos de concreto (9x19x39cm) conforme projeto de
paginação das paredes, assentados com argamassa de cimento, cal e areia 1:0,5:8. Junto aos
vãos das Janelas deverá ser executada contra-verga com blocos de concreto tipo calha
(9x19x19cm), cheios de concreto estrutural e duas barras metálicas com 5.0mm.
Para os vãos das portas deverá ser executado verga nas mesmas especificações.
Os vãos das janelas deverão ser executados conforme projeto e foram programados para
estarem com o vão superior junto à viga de travamento (respaldo), economizando a colocação
da verga.
Os blocos utilizados deverão apresentar boa qualidade, arestas vivas, sem trincas. As juntas
deverão ter no máximo 12mm, rebaixadas a ponta de colher, permanecendo perfeitamente
colocados em linhas horizontais contínuas e verticais descontínuas.
Esquadrias: portas em madeira, com acabamento em pintura de esmalte sintético, conforme
especificações abaixo:
* Cozinha e sala receberão portas almofadadas em madeira, com e= 3,5cm, fechadura de latão
cromado;
* Quartos e banheiro receberão portas em madeira compensada liso, com e= 3,5cm, fecho com
tarjeta.
Janelas de alumínio anodizado fosco, com dimensões conforme projetos e as especificações
abaixo:

Sala e quartos receberão janelas de correr em duas folhas;
* Cozinha receberá janela tipo maxim-ar com duas bandeiras;
* Banheiro receberá janela tipo maxim-ar com uma bandeira.
Cobertura: O telhado, com inclinação e dimensões previstas em projeto, será executado em
telha cerâmica tipo plan, assentadas atendendo às exigências da especificação do fabricante.
O madeiramento obedecerá às normas da ABNT, todas as peças da estrutura deverão ser de
parajú ou ipê, devidamente aparelhadas, sem apresentar rachaduras, empenos e outros
defeitos e seus encaixes serão executados de modo a se obter um perfeito ajuste nas
emendas.
Revestimentos: A edificação receberá chapisco com argamassa de cimento e areia no traço
1:3, espessura de 0,5cm e reboco tipo paulista com argamassa de cimento, cal e areia no traço
1:2:8, espessura de 2,0cm nas paredes internas, externas e no teto da laje do banheiro.
As áreas molhadas receberão azulejo 20x20cm, assentado com argamassa colante, junta a
prumo, incluindo rejuntamento com argamassa industrializada no banheiro e cozinha até 1,60m
de altura e junto ao tanque numa área de 60x60cm.
A edificação receberá forra de PVC branco instalado em estrutura de perfis metálicos, incluindo
roda forro.
Pisos e Pavimentos: O piso da edificação será executado com caimento mínimo de 3cm no
banheiro, em direção ao ralo e 1 cm na cozinha, em direção a porta externa.
* Lastro de Concreto – deverá ser executado lastro de concreto para contra piso FCK 10 Mpa,
na espessura de 6cm;
* Calçada – Ao redor da edificação deverá ser executada calçada de proteção em concreto
magro, com espessura de 5cm e largura de 60cm, conforme projeto;
* Acabamento – piso cerâmico esmaltado linha popular 33x33cm PEI 3, assentado com
argamassa colante, incluindo rejuntamento com argamassa industrializada e regularização de
base com espessura de 2,5cm.
Instalações Hidrossanitárias: As instalações hidráulicas, de esgoto e água pluvial
obedecerão às especificações contidas na planilha, bem como às normas da ABNT referentes,
nas quantidades especificadas em projeto, serão instalados os seguintes equipamentos:
* Cozinha – Bancada de pia em mármore sintético com dimensão mínima de 1,20m, torneira de
parede plástica ½ “, válvula plástica 1” com tampa, sifão plástico (tubo flexível);

* Serviço – Colocação de tanque em PVC ou mármore sintético, externo a casa, fixado pela
parede e torneira idem a da cozinha;
* Banheiro – Lavatório e bacia sanitária em louça branca, caixa de descarga, chuveiro plástico
com cano, torneira plástica para lavatório, ralo sifonado com fecho hídrico igual ou superior a
5cm, com grelha plástica.
Instalações Elétricas: Deverão ser executadas nas quantidades previstas em planilha e de
acordo com normas pertinentes da ABNT.
Pintura: A edificação receberá pintura Látex PVA, 2 demãos, sobre uma camada de selador
nas paredes internas e teto da laje do banheiro, pintura Látex acrílica em duas demãos sobre
uma camada de selador para as paredes externas. As portas receberão pintura em esmalte
sintético, duas demãos sobre uma demão de fundo nivelador.
Vidros: Serão aplicados vidros fantasia canelado 4mm em todas as esquadrias, utilizando-se
para fixação massa própria.
Limpeza Final: Deverá ser removido todo entulho do terreno, limpos e varridos os acessos. As
pavimentações destinadas a polimentos e lustração deverão ser polidas e lustradas em
definitivo. As superfícies de madeira deverão apresentar perfeito estado e acabamento. Será
removido qualquer detrito ou salpico de argamassa endurecida nas superfícies das alvenarias e
equipamentos, todas as manchas de tinta deverão ser cuidadosamente removidas, os vidros
devem estar limpos assim como as esquadrias.
Fundação: Fundação direta tipo baldrame, composta com blocos tipo calha e blocos de
concreto, cheios de concreto armado.
Alvenaria: Painéis de blocos de concreto (9x19x39cm), assentados com argamassa de
cimento, cal e areia 1:0,5:8.
Esquadrias: Portas externas em madeira de lei maciça com almofadas, acabamento em
esmalte, fechaduras de latão cromado, com maçanetas.
Portas internas lisas de compensado, pintadas com esmalte sintético.
Janelas e básculas em madeira de lei e pintura em esmalte sintético.
Cobertura: telhas cerâmicas tipo PLAN, sobre estrutura de madeira de lei sem tesoura.
Piso: Cimentado liso para toda edificação e calçada de proteção em cimentado áspero.

Instalações Hidráulicas: Caixa d’água em fibra de vidro 500l, vaso e lavatório em louça
branca, bancada de pia e tanque em mármore sintético, torneiras de plástico.
Instalações Elétricas: Eletrodutos em PVC, disjuntores termo-magnéticos, condutores em
cobre com isolamento 750V, tomadas e interruptores de embutir.
Revestimentos: Reboco paulista com espessura de 2cm nas paredes externas e internas.
Azulejos 20X20cm no banheiro, cozinha e junto ao tanque.
Pintura: Pintura interna em PVA Látex e externa em tinta acrílica.
Piso: Piso cerâmico padrão popular e calçada de proteção em cimentado áspero.
LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES
OBJETIVO
Ao recebermos um projeto, será nosso objetivo calcular as medidas lineares, de superfície e de
volumes ou , saber em seus serviços , quantos Ml , M2, M3 , Kg e UN estarão decompostos
seus elementos.
(1)Genérico
METODOLOGIA
Tendo como base, os projetos, memoriais descritivos:

1. O primeiro passo será a analise dos desenhos e seus memoriais descritivos.
2. Em seguida, as identificações dos serviços e suas dimensões.
Basicamente nesta etapa é que será dada a FORMA do orçamento,é bastante conhecido
a conceito de que um bom orçamento se fundamenta num bom levantamento de
quantidade.
É conveniente ressaltar que o detalhamento das quantificações dependerá do tipo de projeto,
ou seja ,as informações de quantidades serão proporcionais ao seu detalhamento.
Projetos tipo "prefeitura" e anteprojetos demandarão maiores ajustes, ajustes estes que irão
sendo confirmado a medida que os projetos sejam mais detalhados.
Em todos os casos, independentemente de seu estagio de projeto iniciaremos com o conceito
de “CHECK-LIST”.
O "CHECK-LIST" (nome dado para efeito didático, muito semelhante ao check-list dos
aeronautas antes de suas decolagem) servirá para identificar etapas principais da obra, a fim
de orientar-nos de termos quantificado a maioria de seus elementos.
Assim para obras em prédios os principais itens são:
1 - Instalação de Canteiro
2 - Serviços Gerais
3 - Movimento de Terra
4 - Fundações e Infra-estrutura
5 - Estruturas
6 - Alvenarias
7 - Instalações Hidráulicas
8 - Instalações Elétricas
9 - Esquadrias de Madeira
10 - Esquadrias Metálicas

11 - Revestimentos Internos
12 - Revestimentos Externos
13 - Forro
14 - Impermeabilizações
15 - Pavimentações Internas
16 - Cobertura
17 - Vidros
18 - Pintura
19 - Pavimentação Externa
20 - Elevadores
21 - Equipamentos
22 - Diversos
23 - Limpeza
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE QUANTIDADES
OBJETIVO
Transformar em um único quadro, todas as informações, levantadas,de tal forma, visualizar o
conjunto de dados, fornecer condições das verificações das “dicas”, e principalmente,
possibilitar ao orçamentista um quantitativo , que sirva igualmente para o pessoal de obras.
O objetivo deste quadro é possibilitar que as quantidades nele expressas, sejam auto-
explicativas, evitando as analises das planilhas auxiliares.
METODOLOGIA
A partir das planilhas auxiliares, o tendo-se o plano de contas já definido, pois já foram feitos os
levantamentos, distribui-se, todas as quantidades:
1.Na horizontal, as, dependências, ou andares ou prédios
Na vertical, os itens do plano de contas e suas medidas,

2. Considere sempre que a itimização adotada de quantidade deverá ser compatível com o
mesmo “idioma” usado pela organização para serviços e insumos/recursos e verbas
3. Ao itimizar os itens do quadro de quantidades, leve em consideração às condições de
planejamento e controle de obra.
4. Utilize as unidades de serviço usuais da organização.
(7)Exemplo:

O preenchimento deste QDQ, poderá ser feito por planilhas auxiliares, como na atualidade ,
levantando as quantidades por DESENHOS ASSISTIDOS POR COMPUTADOR, (os sistemas
CAD´s).
PLANILHAMENTO DE QUANTIDADES
OBJETIVO
Estruturar o orçamento de maneira à obtenção dos valores por etapa por serviço e global da
obra. Alguns sistemas informatizados particularizam esta fase de serviço, daí estarmos dando
este enfoque especifico, quando, no entanto estamos trabalhando em planilhas eletrônicas,
este passo, já esta feita quando preenchemos o Q.D.Q.
Porém as observações abaixo são também pertinentes com uso de planilhas eletrônicas.
METODOLOGIA

1. É nesta fase dos serviços que irão ser utilizados as informações do levantamento
quantitativo, base de dados de serviços e base de dados de recursos/insumos, portanto é a
estruturação a do planejamento e controle de obra.
2. Considere sempre que a base de dados de quantidade é uma personalização das bases de
dados de serviços e insumos/recursos.
3. Ao criar a base de dados de quantidade leve em consideração às condições de
planejamento e controle de obra.
4. Verifique a correspondência das unidades da base de dados de serviços, e os
levantamentos quantitativos.
Embora os sistemas atuais permitam a itimização dos orçamentos é conveniente que na base
de dados de quantidades seja preenchida seguindo uma rotina de andamento de obra. Ao
estruturarmos a base de dados de quantidade, já estamos com as bases de dados de serviços
e insumo sem uso.
Significa, portanto que teremos que administrar as informações de plantas (levantamento
quantitativo) e base de dados (listagem de serviço).
.
Assim se seguirmos o exemplo da NB12721 vamos codificar dentro das etapas:
1- Serviços iniciais
2- Serviços preliminares
3- infra-estrutura, etc
Ao seguir o Departamento de Obras do Estado
1- Serviços preliminares
2- Movimento de terra
3- Fundações, etc.
ou se seguirmos a CEF
1- Serviços preliminares

2- Fundações
3- Estrutura, etc.
ou ainda se seguirmos a etapa de conta
1- Projeto
2- Análise de solo
3- Análise de custo, etc.
( consultar bases de dados de serviços e quadro de distribuição de quantidade (QDQ)
modulos I e Modulos II)
Diferentemente da base de dados de serviços, na qual, tínhamos sugerido tentar não repetir
serviços dentro de uma mesma etapa, nesta fase de quantidade é conveniente e espelharão a
realidade dentro das planilhas de quantidade as repetições de serviços dentro das etapas.
Por exemplo, poderá acontecer que no item fundações, existam paredes, e, portanto dentro da
etapa fundações haverá necessidade de codificar serviços parede, isto não significará que se
esta estimando serviço na base de dados de serviços, mas que, nesta obra haverá paredes na
etapa fundação e na etapa de alvenaria.
Recomendo sistematizar as informações com os seguintes campos:
1- Identificação da obra
2- Código ou especificação da obra, como metragem, cidade, etc
3- Indicação seqüencial das folhas
4- Nome da obra
5- Local da obra
6- Códigos de etapas e serviços
7- Quantidade dos serviços
Ao usar as planilhas de quantidade estaremos fazendo a relação serviços/quantidade/etapa.

A codificação deverá ser da base de dados de serviços e a quantidade das planilhas dos
levantamentos.
Desta forma os sistemas desenvolvidos possibilitam emissão de listagem de orçamentos que
possuam pelo menos as seguintes informações;
- etapas de serviços
- especificação dos serviços
- quantidades
- preços unitários
- material
- mão-de-obra
- total por serviço
Permitindo a informação com o uso ou seu BDI; preço global e preço por etapa.
PLANILHA DE ORÇAMENTO
Neste momento de nossos serviços, temos em mãos, se estivermos trabalhando com sistemas,
nossas bases de dados de insumos (materiais, mão de obra e serviços) , nossa base de dados
de composição (seus índices de utilização) e para elaboração de um orçamento, só restará
colocarmos no sistema os serviços e suas quantidades e multiplicadores de custo, tipo BDI.
Quando no entanto estivermos trabalhando em planilhas teremos que recorre as informações
obtidas de:
Quantidades (quadro de distribuição de quantidades)
Composição de preços unitários ( C.P.U)
Temos condição de montar uma Planilha orçamentária de custo.
Vamos recordar o que foi informado no Quadro de Distribuição de Quantidades.(QDQ)

Quantidades
Serviços Unidades
CODIGOS
E, lembrarmos que uma planilha de preço nada mais é que
Preço do serviço = Quantidade X Preço Unitário
Multiplicados e somados tantas vezes quantos forem os serviços que foram
quantificados.
Bastaria incluir preços unitários a estas informações, que teremos uma planilha de
custo. E, observe que usando da tecnica do QDQ, poderiamos ter orçamentos por
andar .
E de onde conseguir estes preços?. Aqui é que começa a decisão de usar ou não sistemas de
orçamento informatizado.
Se, nosso problema é uma única obra, e quisermos obter uma ordem de grandeza, as
informações destes preços virão de diversas fontes, planilhas de órgãos, onde já fornecem os

preços (houve um trabalho de coleta de insumos, elaboração de cpu, e, foi emitido este preço
para consulta).
Poderão ser consultados revistas, ou fornecedores, montando-se assim os preços dos
serviços.
Como estamos tendo as informações de quantidade em planilha excel, com um pouco de
pratica de operação de planilha, insere-se uma coluna com as informações de preços ao
lado da coluna de quantidade , e , numa coluna seguinte, fazendo-se o produto da
quantidade pelo preço vamos obter preço por serviço.
Se, na obtenção destas informações , estes preços vierem separados, em material e mão
de obra, bastaria incluir estas informações ao lado das quantidades.
Se, inclusive obtermos informações de preços de serviços/ equipamentos, igualmente
poderão acrescentar à planilha.
Não há diferença na aparência de uma planilha executada em excel e uma planilha
executada por sistema .

(11)
Mas, quando estamos trabalhando com as bases de dados já estabelecidas, existe a
possibilidade de "estudar" mais os orçamentos.
Com o uso da informática na orçamentação, as composiçoes já estao armazenadas nos
bancos de dados, os insumos já estao cotados( daí a necessidade de estarmos
constantemente atualizando-os) , os sistemas farão as contas e os totais são obtidos
rapidamente, podendo assim simular situações, com mudanças de preços, coeficientes ou
mesmo quantidade ,operações estas trabalhosas e arriscadas quando trabalhamos com
planilhas(memsos lincadas).

Estas simulações quando trabalhamos com bases de dados e sistemas são possíveis e
recomendáveis pois o tempo médio de uma listagem de um prédio é de 5 a 10 minutos.
Além do orçamento propriamente dito. O sistema de orçamentos tem sido direcionado a emitir
listagem com informações úteis ao nível de complementação, acionando-se as informações já
cadastradas.
São já usuais as seguintes listagens:
A) Listagem de composições de serviços; neste relatório é apresentado:
- caderno de serviço
- código de serviço
- código dos insumos
- nomes dos insumos
- coeficientes dos insumos na composição
- Totais de materiais/equipamentos
- Totais de mão de obra
- Leis sociais
- BDI
- Custo unitário de serviço (9)

B) Listagem resumida das composições de serviços.
Nestes relatórios são apresentados:
- nome e código dos serviços
- preços de materiais/equipamentos
- preços de mão de obra
- preço global
Estas listagens têm sua utilidade na ornamentação no sentido de serem indicativas e
orientativas para orçamentos expedidos.
(11)

Curvas ABC
Nestas listagens são apresentados
- Unidade
- Quantidade
- Preço unitário
- Preço global
- Percentual de participação do insumo no orçamento global
- Percentual de participação acumulado de cada insumo no orçamento global.
Esta listagem é considerada uma das ferramentas mais importantes na análise do orçamento,
pois, permite avaliar quais os insumos de maiores "pesos" na obra em análise.
Daí resultando uma análise de maior cuidado no preço e já orientando para a necessidade de
acompanhamento em campo.

(12)
D) Curva ABC dos Serviços
Analogamente apresenta o percentual de participação de cada serviço. Também uma
ferramenta de análise de grande valia para identificar-se levantamentos, preços e metodologia
executiva.
(12)
E) Orçamento por Etapas
Listagem de orçamento resumida aonde é emitido somente os totais por etapa. Em muitos
sistemas além dos valores, apresenta-se também o percentual de cada etapa em relação ao
total da obra. Estas informações são úteis para avaliar os percentuais básicos nos prédios.
Com estas listagens, pode-se então simular, recalcular e elaborar um orçamento mais próximo
do real com as informações mais detalhadas.
(11)( 052 Orçamento Geral Modelo)

BDI Bonificação das Despesas Indiretas
Bonificação das Despesas Indiretas é a expectativa do resultado (lucro, também chamado
Beneficio ou Bonificação) incluso o valor das despesas indiretas decorridas da execução de um
determinado serviço ou obra.
As despesas indiretas incidem diretamente sobre custo das obras ou serviços.
E, vamos considerar que o lucro seja incidente sobre o preço de custo (embora hoje, estudos
que o lucro liquido seja incidente sobre o preço de venda).
Assim,
PV=PC*BDI
Como até agora foram feitos todos os estudos para obter o PC, vamos analisar os pontos que
incidem sobre este valor para formar o PV.
Vamos enfocar o BDI sob o ponto de vista de obras publicas e obras privadas.

Inicialmente analisaremos o DI
DESPESAS INDIRETAS
Conceito
São os custos, incidentes sobre uma obra, que não estão contemplados no orçamento direto.
Com este conceito, abrangemos um universo de tópicos, e para que seja viável sua análise,
classificaremos para,
OBRAS PÚBLICAS
Despesas com:
1. ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
2. ADMINISTRAÇÃO DA OBRA
3. CANTEIRO DA OBRA
4. FINANCEIRAS
5. IMPOSTOS E TAXAS
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
Diretoria e secretarias
Suprimentos e Compras
Financeiro, incluindo Tesouraria e Contabilidade
Jurídico
Recursos Humanos
Planejamento e Orçamentos
Comercial
Apoio e Deposito
Despesas de instalação do Escritório Central
Seguros do Escritório Central e Deposito

Taxas para funcionamento
Material de consumo (limpeza, higiene, escritório).
Consumo de energia, água, telefone etc.
Estes custos incidem na obra, pois a operação de uma empresa que tem em sua sede, uma
estrutura montada para atender TODAS as obras em andamento é um custo que deverá ser
reembolsado pela obra.
A valoração destes custos deveria ser enfocada em função do faturamento anual da empresa,
porem nem sempre estes dados estão disponíveis no momento de estabelecer-se o DI.
Desta forma, usualmente rateia-se os custos acima do escritório central para a obra.
ADMINISTRAÇÃO DA OBRA
Pessoal
Engenheiro Residente
Mestre de Obras
Encarregado Administrativo
Encarregados (carpinteiro, armador, pedreiro etc).
Apontador
Almoxarife
Segurança da obra
Vigia /Porteiro
Serventia para Manutenção do Canteiro
Estes custos incidem na obra, pois são necessários para o seu andamento,
independentemente do pessoal do escritório ou dos executantes (oficiais e serventes), são os
serviços de dirigir o trabalho dos operários de acordo com as normas e memoriais de
execução.
Fiscalizar a qualidade dos serviços em andamento.

Fiscalizar a produtividade dos operários.
Contabilizar os consumos de material e mão de obra.
Controlar a presença através de sistema de pontos.
Documentar os acontecimentos do dia a dia através de diário de obra.
Controlar os estoques.
Providenciar os materiais no tempo certo de uso.
Estes serviços são executados por uma equipe que trabalha no canteiro de obra.
Sua estrutura operacional será função do porte da obra, seu prazo, complexidade, distância da
Sede e exigências do Contratante.
CANTEIRO DA OBRA
Implantação
Construção Complementar
Vias e Circulação
Desmobilização
Equipamentos de pequeno porte e ferramentas
(betoneiras, magotes, carrinho de mão, girica, furadeiras, etc).
Equipamentos
(gruas, torres, serras circulares, maquinas de cortar ferro etc).
Equipamentos de proteção individual
Equipamentos contra incêndio
Consumo de energia
Consumo de água

Consumo de combustível e lubrificante
Despesas com comunicação
Material de consumo (escritório, limpeza, higiene).
Transporte
Alimentação
Usualmente as instalações provisórias não são custos diretos, pois não são bens vendidos ao
Contratante, assim, abrigos de madeiras, tapumes, acessos montados pela Construtora para
apoio administrativo durante as obras e depois desmontadas e recolhidas na sua conclusão
são despesas indiretas do Construtor.
Há exceções, portanto, antes de calcular este item convém analisar a planilha de custo direto,
quando a Contratante expressamente pagará por alguns destes itens, ocasião em que se deva
abater dos custos indiretos aqueles que estejam no direto.
Convém ressaltar que nas obras a entrega, o transporte de materiais e a mão de obra de obra
que diariamente alimenta as obras é que incidem nestes custos.
Hoje, as comunicações são vitais para o andamento ótimo das obras, estas comunicações são
Feita eletronicamente ou via voz por radio comunicação, e estes custos incidem em todos os
serviços da obras.
FINANCEIRAS
Despesas financeiras de capital de giro
E a remuneração do capital de giro necessário para a aquisição dos insumos.
E um empréstimo contínuo ao cliente durante o mês para recebimento por ocasião da fatura.
Caso haja adiantamento, a situação deveria reverter.
IMPOSTOS E TAXAS
Confins................................ 2% sobre o faturamento
Contribuição Social...……… 1% sobre o faturamento
PIS....................................... 0,65% sobre o faturamento

ISS....................................... de 2 a 5% sobre o faturamento
IRRF.................................... +/- 2,5 % sobre o faturamento
É importante considerar que o ISS tem incidência sobre a RECEITA (FATURAMENTO)
ABATIDA AS DESPESAS COM Mão DE OBRA DE TERCEIROS (ISS recolhido por sub
empreiteiros) E DO MATERIAL GASTO, portanto, é conveniente quando da análise destas
taxas e impostos incidentes, considerar, se possível na época do orçamento este diferencial,
que por vezes poderá chegar a 50% do valor devido do ISS.
LUCRO
O lucro de uma determinada obra é o resultado financeiro positivo resultante da diferença entre
Todas as receitas e das despesas da obra.
Este valor, após o recolhimento do Imposto de renda é o lucro da Empresa, ou sua
remuneração.
Toda a empresa comercial visa o lucro, e, portanto este é o “B” do BDI.
Não entramos no estudo econômico deste assunto, pois, não é o enfoque deste curso e,
portanto, consideramos que o orçamentista assessorado por aqueles que detém estas
informações, definam este item.
Convém relembrar nesta oportunidade que:
O BDI é um multiplicador sobre TODOS os serviços, e, portanto o bom senso deverá
imperar no seu dimensionamento.
(13)
Além das informações
acima, relaciono abaixo
um “check-list” das
Despesas Indiretas, de
obras empreitadas, pois
considero conveniente
seu detalhamento,
objetivando não
esquecer alguns dos
itens no momento de
montar o DI de uma
obra.

OBRAS EMPREITADAS
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
Pró Labore
Salário do escritório
Aluguel da sede
Aluguel do Deposito
Despesa de
Água
Luz
Telefone
Taxas e Licenças de funcionamento
Material de Escritório
Material de limpeza
Manutenção de Maquinas e utensílios de escritório
OBRA
Documentação para obtenção de cadastro
De personalidade jurídica
Capacidade Técnica
Idoneidade Financeira
Cadastro
Aquisição de Edital
Elaboração da proposta e entrega

Planejamento executivo da obra
Composição de preços unitários/elaboração da planilha
Preparação e apresentação da proposta
Caução em títulos da DIVIDA publica
Reprodução da proposta
Visita ao local da obra
Preposto para participação em licitação
ADMINISTRAÇÃO LOCAL
Contrato
Assinatura do contrato
Caução p/ assinatura do contrato
Caução complementar
Preposto com procuração
Anotação de Responsabilidade Técnica
Cronograma Físico-Financeiro
Copias dos documentos contratuais
EXECUÇÃO DAS OBRAS
Matricula da obra no ISS
na Prefeitura
Placa da obra; da Empresa
do Contratante
Identificação dos veículos

Identificação do Pessoal
Licença para desmatamento de vegetação
Instalação de Canteiro de obras
Ligação de Concessionárias
Seguros
Construção de cercas e Tapumes
Licença dos equipamentos
Vacinação dos funcionários
Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho
Equipamento de proteção individual
Uniformes
Extintores de incêndio
Caixas de primeiros socorros
Demolições necessárias
Serviços topográficos
Execução e marcação de gabaritos
Acompanhamento topográfico
Reproduções de plantas
Alteração de projetos de fundação
Elaboração de detalhes técnicos
De Medição de obras

De planos de concretagem
De planos de cimbramento
De gráficos de penetração de estacas
Relatórios de execução de obras
Arquivos de notas e serviços
Livro de ocorrência/ou Diário de obras
PESSOAL
Engenheiro de obra
Mestre de obras
Encarregados de turmas
Almoxarife
Apontador
Vigia Diurno/Noturno
Técnicos
Estagiários
Transporte
Transporte de pessoal
1. De material e equipamentos
2. De material de demolição e excedentes
Pedágios
Sinalizações de locais de trabalho

Veículos para fiscalização
Veículos de apoio
Seleção de jazidas para substituição de solos
Interferências com redes de serviços públicos
Serviços de fotografias da obra
Esgotamento de valas
Rebaixamento de lençol freático
Controle tecnológico do aço
1. Do cimento
2. De agregados
3. De telhas
4. De ladrilhos
5. De blocos etc
Ensaio tecnológico dos solos
Prova de carga em elementos pré - fabricados
das fundações
Limpeza das barras de aço
Consumo de
1. Energia
2. Água
3. Telefone

Micro computador e impressoras
Aluguel de programas
Internet
Comunicação no canteiro
Abastecimento de água por carro pipa
Emendas em estacas pré-moldadas
Escoramentos
Torres para transporte vertical
Gruas para transporte vertical
Maquinas e equipamentos de pequeno porte
Ferramentas de uso pessoais e coletivos
Transporte interno de materiais
Manutenção de maquinas e equipamentos
IMPREVISTO
Responsabilidade Civil
Alimentação dos Funcionários
Conservação e manutenção dos gramados
Desmonte e transporte do Canteiro
Placas Comemorativas
FINANCEIROS
Capital de Giro
Prazo de recebimento das faturas

Impostos e taxas
Fim social
1. Pis
2. ISS
3. IRRF
4. Contribuição SOCIAL
(14) Quadro de Custos Indiretos

Além das informações acima, relaciono abaixo um “check-list” das Despesas Indiretas, de
obras prediais, pois considero conveniente seu detalhamento, objetivando não esquecer alguns
dos itens no momento de montar o DI de uma obra.
1. Pesquisa de mercado
2. Avaliações
3. Viabilidade econômica

4. Escrituras e registros
5. Levantamentos topográficos
6. Sondagens
7. Demolições
8. Alvarás e averbações
9. Projetos
10. Arquitetura
11. Estrutural
12. Fundações
13. Hidráulica
14. Elétrica
15. Paisagismo/decoração
16. Especiais/segurança/drenagens
17. Emolumentos/taxas/ART
18. Orçamentos/planejamento de obras
19. Ligações provisórias
20. Água/esgoto
21. Força /luz
22. Barracões
23. Escritório
24. Alojamento

25. Deposito
26. Locação de obras
27. Limpeza de obras
28. Indenizações
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
1. Salários/ ordenados/benefícios/encargos
2. Seguros de empregados
3. Serviços especiais
4. Engenheiro residente
5. Engenheiro de segurança
6. Mestre de obras
7. Serviços de cooperativas
8. Serviços de imunização e desratização
9. Vistorias de vizinhos
10. Serviços de Autônomos
11. Transporte e carretos
12. Carreto/retirada de entulhos
13. Fretes e aquisição de materiais
14. Transporte de pessoal
15. Motoqueiros
16. Combustíveis e lubrificantes

EXPEDIENTE
1. Materiais de escritório
2. Copias/correio/malotes/fax
3. Água/luz/telefone
4. Material de limpeza
5. Material de copa e cozinha
6. Refeições
DESPESAS COM SEGUROS
1. Seguros de obras
2. Outros seguros
3. Manutenção /máquinas/ aluguel/ ferramentas
4. Manutenção de aparelhos
5. Alugueis maq./equiptos/aparelhos
6. Pequenas ferramentas
DESPESA COM TRIBUTOS E MULTAS
1. Impostos e taxas
2. Multas
3. Despesas
4. Despesas bancárias
5. Despesas postais
IMPREVISTOS
Uma industria nômade, num país de política econômica e politicamente instável, e com poucos
avanços tecnológicos, com perdas, desperdícios etc, com prazo de duração longo de obras,
provocam custos extras, que são de difícil análise no momento de sua proposta.

Desta forma, estes elementos são de decisões subjetivas, o máximo que eu pude avaliar, e
orientar, é subdividir os imprevistos em:
1. Força Maior
2. Previsíveis
3. Aleatórios
FORÇA MAIOR
1. Terremotos, maremotos, inundações, raios,
2. Criação de novos impostos
3. Mudança de jornadas de trabalho
4. Salários, modificação de pisos salariais
5. Confiscos
6. Guerras, revoluções, golpe de estado, invasões, pacotes econômicos, Incêndios que
geralmente são previstos em contrato, portanto sua incidência pode ser considerada inexistente
para efeito de DI.
7.
PREVISÍVEIS
1. São situações ou acontecimentos que não estão ocorrendo na ocasião do orçamento, mas
terão grande chance de ocorrer, daí, ser possível incluir nos DI, por vezes nas composições de
preço unitários,
2. Ordem natural: períodos de chuvas na região
3. Ordem Econômica atrasos de pagamentos
4. Ordem humana baixa produtividade de pessoal executante.
5. Desta forma convém acrescentar valores ao DI, destes tópicos.
6.
ALEATÓRIOS
1. Estes são condições imprevistas, geralmente deixando-se um percentual, a ser acrescida ao
DI, que podemos classifica-los em

2. Roubos de material
3. Roubos de ferramentas
4. Riscos de demolição nas escavações
5. Serviços mal executados e refeitos
6. Variações a mais de 10% nos custosa dos insumos
7. Desta forma convém acrescentar valores ao DI, destes tópicos.
8. Desta forma, levando-se em conta todos os elementos acima, teremos condição de avaliar o DI
de uma obra.
9. O Lucro, este como dito acima será estimado, podendo ser estudado, (e seria o correto)
em função do preço de venda, escopo de será discutido cursos específicos.
PLANEJAMENTO:Cronogramas e Produtividades
OBJETIVO
Cronograma segundo a NB- 12721 é um documento em que é registrado pela ordem de
sucessão em que serão executados os serviços necessários à realização da construção
e os respectivos prazos previstos, em função dos recursos e facilidades que se supõe
serão disponíveis.
Baseado nas informações obtidas do Orçamento e prazos de execução dos serviços
(produtividade), e, as metas a serem atingidas dentro de uma estrutura lógica, suas
interdependências e duração de tal forma a obter-se informações de materiais, serviços,
equipes e valores, distribuída ao longo de um prazo (que espelhem a metodologia executiva
admitidas no orçamento) formarão o cronograma de uma obra.
METODOLOGIA
é sempre importante contar com as informações das pessoas chaves envolvidas diretamente
na execução, engenheiros executores, empreiteiros, mestres, administrativos, isto porque o
resultado de um cronograma significará uma seqüência a ser seguida por toda a equipe
executiva.
O uso da informática acelera as informações e permite sua reprogramação, possibilitando
simulações e, é exatamente esta possibilidade que veio melhorar na execução dos
cronogramas.
A planilha orçamentária e o cronograma têm o mesmo conteúdo, isto é, os serviços que
foram orçados são aqueles que serão distribuídos ao longo do tempo possibilitando
desta maneira os controles de custos e tempos.

1. Cronogramas Físicos, são para estabelecer o início,duração e o término de cada item de
construção ;
1. Cronogramas de Compras, são para estabelecer os prazos ótimos para as compras.
2. Cronogramas de Desembolso, junção do o cronograma de compra e o cronograma de
recebimento.
As informações que se pretende dos cronogramas são:
Cronograma Físico
1. Especificação da atividade
2. Prazo da obra e sua Data de início e Data de Término
3. Data de início e término de cada atividade
4. Quantidade em % de atividade que será executada mês a mês.
Cronograma Financeiro
1. Especificação da atividade e seu respectivo desembolso mês a mês.
2. Prazo da obra que será o mesmo do cronograma físico
1. Resumo do desembolso mês a mês em cruzeiros e/ou outra moeda indexada.
2. Valor de cada atividade
3. Valor Total da obra.
Podendo, pois resultar diversas listagens, por exemplo: - listagem de serviços planejados mês
a mês, listagem de insumos planejados mês a mês.
O que se pretende ao elaborar um planejamento representado por um cronograma é o
equilíbrio do escopo, do tempo e dos custos.
O que significa:
Planejar
Organizar

Controlar as tarefas
Identificar e “agendar” os custos
.
Escolhido o “tipo” de cronograma, o passo seguinte é dar a seqüência e produtividade da obra,
isto é feito colocando-se nas etapas a distribuição dos serviços ao longo do tempo,
conforme o exemplo abaixo.
Barra significando duração de 1 mês barra
significando duração de 2 meses
(produtividade)
(52 modelo de cronograma físico)
Seqüência, os serviços começariam juntos
Seqüências executivas
Ordenando-se as informações de todas as etapas , estamos
gerando um cronograma de barras .
Ao iniciar um cronograma, todas as duvidas da obra são colocadas
ao mesmo tempo procurando-se resolver tudo em pouco tempo , e,
é muito comum perder-se em detalhes, deixando de obter o
resultado esperado.

Recomendo sempre iniciar pela programação das etapas suas interdependências .
.
5.2 modelo de cronograma físico
Esta metodologia permitirá, uma idéia geral do cronograma fazendo-o uma peça lógica,
objetivando atingir as metas estabelecidas.
O planejamento é uma ferramenta dinâmica, e é bastante improvável que todas as
programações previstas sejam cumpridas a risco, por este motivo, cronogramas e
planejamentos deverão ser revistos, tempos em tempos (no mínimo de três em três meses).
Os serviços poderão e certamente sofrerão alterações, mas a condição ótima de um
cronograma e quando as etapas, permanecerão dentro dos prazos pré-estabelecidos.
Os cronogramas representam a forma gráfica da obra ao longo
do TEMPO, por issoé importantes definir as metas, os prazos e as
seqüências executivas e suas possíveis superposições.

52 modelo de cronograma físico
Quando na elaboração do orçamento, mencionamos que seria útil colocar os serviços numa
seqüência executiva, já tínhamos em mente seguir os itens do orçamento colocando os tempos
de sua execução, facilitando assim a elaboração do cronograma.
Haverá sempre a possibilidade nesta fase de mudanças nas premissas iniciais das etapas,
mas, já estarão estabelecidos os prazos inicial e final das obras. Na primeira “” rodada “de um
cronograma é recomendável definir os prazos de execução para um inicio, pois assim os
executores poderão avaliar e projetar os seus próprios prazos, dentro dos limites possíveis, às
vezes impostos pelos contratantes, fazendo os executantes cúmplices na sua elaboração, e
não, impondo condições que não serão respeitados por serem” teóricos ““.
Nunca é bom deixar de lembrar que “os tempos de execução, são função das produções
horárias , das equipes envolvidas do conhecimento dos serviços e portanto mais reais
quando acordado com os executores.”

52 modelo de cronograma físico
Neste exemplo estamos indicando que a etapa INFRAESTRUTURA, levará dois meses, para
ser completamente executada.
Ou seja, todas as quantidades levantadas de fundação serão executados no período de 60
dias.
sem considerar as seqüências executivas estaríamos afirmando (por absurdo!!!)
A produção horária dos trabalhos seria:
Quantidade/ tempo
Forma: 34,5 m2/60 dias................................................0,575 m2 de forma por dia.
Concreto magro 36,50 m2/ 60 dias..............................................0,608 m3 de concreto por dia.,
e assim sucessivamente.
Dando um ritmo de produção.
Ao estabelecer uma barra serviço ou etapa devemos sempre levar em conta as seqüências
executivas, seus tempos.
Desta forma, deveríamos analisar as informações acima de uma etapa, considerando seus
serviços:
Fundação
Escavação manual
Apiloamento de fundo de vala

forma
concreto magro
concreto
aço
reaterro
onde com certeza seria outro número, mesmo porque, quando se estima o prazo de uma
etapa, estamos considerando que todos os serviços serão executados em até 60 dias, assim ,
por exemplo teríamos no exemplo acima:
Forma: 34,5 m2/10 dias................................................3,4 m2 de forma por dia.
Concreto magro 36,50 m2/ 15 dias..............................................2,43 m3 de concreto por dia.,
e assim sucessivamente.
Mostrando como é importante o vinculo da estimativa de tempo com a produtividade e
com as seqüências executivas.
Quanto mais adotarmos produtividades , sem conhecimento da produção, mais e mais
estaremos contribuindo para um cronograma teórico, por mais sofisticado sejam nossos
instrumentos de trabalho (planilhas, programas etc) estaremos sempre elaborando um
cronograma “teórico”, pois quando os prazos são impostos sem o respaldo da realidade
executiva estamos induzindo uma produção horária e equipes as vezes distantes das
realidades de “campo”. Com experiência, pode-seESTIMAR uma distribuição percentual,
mas, esta distribuição será sempre resultado de informações executivas, onde serão
consideradas as produtividades e situação especifica da obra.
Transcrevo a seguir a tabela que uso, e, que o ENG. Daniel Consolini, gentilmente nos
autorizou a divulgar, de percentuais genéricos em função do tempo de cada etapa.
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO percentual GENERICO

A resposta do bom planejador, deverá nortear os prazos finais do empreendimento, procurando
estabelecer produção possíveis, em prazos executáveis, e quando envolver custos, dentro das
premissas de custos estabelecidos.
Ao longo de tantos cronogramas elaborados e no intuito de dar o passo inicial, independente de
consultas às vezes sem respostas, elaboramos um cronograma em base a produtividades
médias, e para que não fiquemos no “acho que” elaborei uma tabela que chamarei: TABELA
BADRA DE PRODUTIVIDADE que foi baseado em dados de campo para alguns serviços,
equipes, produções e produtividades, que espero seja útil para uma primeira discussão.

Longe de considerar, este assunto esgotado, esta listagem é inicial e deverá ser
constantemente incrementada.
052 17 tabela de produtividade
Planilha esta que poderá auxiliar na primeira programação, onde poderá a sua direita na tabela
(arquivo em anexo) calcular informações úteis para um planejamento.
A elaboração de um cronograma com uso de planilhas eletrônicas facilitou bastante estas
operações, pois com a identificação o percentual dos serviços em cada período, suas
seqüências executivas, e sua base de dados oriundas do orçamento fica fácil fazer simulações
até sua emissão final, que será origem de relatórios gerenciais necessários para uma analise
executiva e decisões com os detalhes necessários.
Formas de Apresentação de Cronogramas ( em excell)

A
mesma forma, apresentada em sistemas (no caso, MS PROJECT)

(052 16....necessita do programa msproject para sua leitura)
Onde, pode-se planejar, alem das barras e seus prazos, suas interligações, e calcular os
caminhos críticos (em vermelho)
Gráfico Pert
No estagio atual da técnica de planejamento usando de sistemas informatizados tem sido
possível a elaboração, a partir do Gráfico de Gantt, definindo-se suas interligações aliar-se os
gráficos PERT
São sistemas que objetivam ser ferramentas, possibilitando ao planejador maiores simulações,
permitindo a inclusão dos “acho que” e suas respostas, obtendo uma seqüência lógica dentro
das condições possíveis no momento, com as informações disponíveis.
Desta forma, atualmente, a partir de uma concepção de um diagrama de Gantt, interligando
suas Interdependências, colocando-se suas percentagens, ou seus valores, obteremos os
diagramas de PERT .(operando os sistemas de planejamento)

(052 16 ...há necessidade do programa Msproject...opção pert)
E’muito importante, quando se passa de excell para sistema, definir as seqüências dos
serviços, pois delas dependerão os prazos, e suas conseqüências em custos, dai, relembramos
estas condições
1. SERVIÇOS QUE SE INICIAM JUNTOS Inicio /inicio (SS)
2. Serviços que terminam e iniciam o seguinte Fim/inicio (FS)
3. Serviços que terminam conjuntamente Fim/Fim (FF)
4. SERVICOS QUE SE INICIAM APÓS O SERVIÇO ANTERIOS TER
COMEÇADO Inicio / Fim (SF)
(Podendo existir “folgas” , isto é, tempos entre os inícios e fins de etapas ou serviços)
Um cronograma será melhor detalhado conforme o orçamento seja também detalhado.
É usual a elaboração do cronograma por etapa e, dependendo do detalhamento de
acompanhamento,seu desdobramento por serviços.
Ex. detalha-se a etapa concreto, seu início e fim.
Concreto
e, poderá ser feita a divisão dos serviços em formas, ferragens, concreto e deforma.
forma
ferragens

concreto
desforma
Regrinha
Tenha se possível, o orçamento detalhado e orçamento por etapas.
Do orçamento destaque os serviços mais significativos, pois geralmente estes serviços que irão
dar "ritmo" da obra.
Estabelecido o prazo estimado da execução dos itens mais significativos, planeje as etapas
que tem relação de execução e suas interdependências, estabelecendo no cronograma de
barra o andamento previsto da obra.
Elaborado o diagrama gráfico de GANTT com suas interligações, com o uso de processamento
atuais torna-se bastante simples o trabalho do planejador, pois as redes de precedência já
estarão formadas, e ao planejadores, será solicitado nesta fase a definição do percentuais
singulares de distribuição dos serviços.Os programas atuais elaboram os cálculos de
somatórias das linhas e colunas do algoritmo do cronograma, elaborando não só o cronograma
físico (Quantidade) como também o cronograma financeiro (Valores), e as redes PERT
Resumo
Gráfico de Gantt
Uma lista de tarefas e informações relacionadas e um quadro que mostra, graficamente,
tarefas e durações ao longo do tempo.
Gráfico Pert
Um diagrama de rede mostrando todas as tarefas e dependências de tarefas
Com as sistemáticas atuais informatizadas a partir dessas regrinhas será possível avaliar o
trabalho, a duração e os recursos, pois você estará criando um vinculo entre as tarefas, estará
estimando uma duração, poderá estar calculando as folgas dos recursos e homogeneizando as
unidades dos recursos.E, com a possibilidade de incluir um ou mais recursos para cada
serviços.
E, sempre se lembre de que:
Procure tornar seu planejamento mais preciso e completo
Reveja as Metas, escopos e suas premissas.

Inclua ou exclua tarefas desnecessárias Calcule o tempo de uma tarefa em função de sua
produção e equipes envolvidas
Tenha sempre em mãos a data de termino do projeto.
Redefina todas as vezes que necessário às datas com mais precisão.
Consulte os custos projetados em relação ao orçamento.

Cheque e corrija os erros óbvios (afinal todos nós cometemos erros e não é nenhuma desonra
descobri-los e corrigi-los a tempo)
Como melhorar a eficiência de um planejamento?
Se após você tiver aplicado as regrinhas acima, e ainda assim seu projeto não estiver
conforme suas necessidades, entendo que duas possibilidades ainda restam.
REDUZIR OS PRAZOS (usando mais recursos)
REDUZIR CUSTOS (avaliando as C.P. U e o orçamento).
Para tal recomendo uma analise na curva ABC de recursos e comece pela verificação
dos itens mais significativos se será possível sua modificação
Feitas às correções possíveis,
Analise os prazos das tarefas “CRITICAS”
Após estas verificações costuma-se ter o resultado esperado, porém se assim mesmo não
atingir os objetivos, ainda restará:
Reduzir o escopo do projeto
Excluir tarefas criticas
Aumentar as horas de trabalho
Atribuir trabalhos em horas extras
Alterar as seqüências das tarefas
Dividir uma tarefa longa em tarefas menores
Alterar tipos de vínculos entre tarefas
Se depois destas alterações seu projeto não atingir seu objetivo, ainda restam algumas
dicas para diminuir os Prazos.
Retirar as superposições dos recursos, isto significará uma analise das distribuições ao longo
do tempo de cada serviço da sobreposição de recurso num mesmo espaço de tempo.

Às vezes será necessário alocá-los em tarefas menores.
Estas simulações e soluções demandam tempo de execução de planejamento, e, portanto
deverá fazer parte dos estudos executivos de um empreendimento.
Obviamente ainda aqui vale nossa observação de que dependerá do detalhamento do projeto,
seu memorial descritivo, sua C.P. U, para que o planejamento seja compatível entre si.
É importante ressaltar que não tem nenhum valor ter todo este esforço mental e de sistemas,
se estas informações não forem transmitidos aos verdadeiros interessados. Os Executores.
Desta forma, tão logo finalizar seu planejamento envie o produto para o campo, e acompanhe-
o.
Com as técnicas atuais não se justifica mais a antiga cultura que planejamento é só
papel.
E, uma ultima dica que o Prof.Henrique Hirschfeld aconselha:
“O mundo atual não permite mais execuções empíricas”.
Quem não se atualizar, planejando e controlando seus empreendimentos
verá em pouco tempo a grande distancia que o separa dos que seguiram
as técnicas apropriadas ““.
Seqüência de execução de um cronograma
1.Defina metas escopos e superposições claras do projeto
escopos , já definidos na planilha orçamentária, metas, o prazo total da obra (pelo menos o
prazo teórico , que deverá ser comprovado ou não ao termino do planejamento),
superposição...pelo menos as clássicas.(item 3)
2. Divida o projeto no mínimo em
Etapas
Serviços, e comece pelas etapas, só depois entre no detalhe dos serviços.
3. Indique os serviços na ordem e no momento certo de sua execução, não esquecendo
algumas ordens “clássicas”.

Infra-estrutura,e depois estruturas.
Infra-estrutura
Estrutura
Formas antes de armação
Formas
Armação
Concreto depois de formas e armação
Formas
Armação
Concretagem
Cimbramento antes das formas
Formas
Cimbramentos
Estruturas e depois alvenarias,
Estruturas
Alvenarias
Alvenarias e depois revestimentos
Alvenarias
Revestimentos
Caixilhos e depois vidros
Caixilharias

Vidros
Ar condicionado e depois forro
Forros
Ar Condicionado central
Colocação de vidros e depois limpeza
Vidros
Limpeza
Preparo de base antes de pavimentação
Preparo das bases
Pavimentação
4. Quando tiver que elaborar o cronograma físico e financeiro , estabeleça juntamente coma as
seqüências das Etapas,seus “pesos”
(se estes já não tiverem sido estabelecidos na faze de orçamento), se, estivermos planejando
sem o orçamento , abaixo transcrevo algumas tabelas que tem sido útil na primeira rodada de
um cronograma, estes pesos deverão ser confirmados do orçamento.
Como primeira rodada para efeito de pré analise, poderemos indicar, adotar estes pesos e as
distribuições conforme quadro de distribuição genérico.
QUADRO I - QUADRO PERCENTUAL INCIDENTE DE VALOR POR ETAPA (EDIFÍCIO)
Serviços Incidência (%)
Projetos 1,60 a 2,70
Instalação de obra 2,20 a 4,40
Serviços gerais 8,20 a 13,00
Trabalhos em terra 0,50 a 1,00
Fundações 4,50 a 6,50

Estrutura 14,00 a 19,00
Instalações 12,00 a 17,00
Alvenaria 3,30 a 6,50
Cobertura 0,60 a 1,10
Tratamentos 1,00 a 2,70
Esquadrias 5,50 a 7,50
Revestimentos 8,50 a 14,00
Pavimentação 4,50 a 7,50
Rodapés, soleiras e Peitoril0,80 a 1,60
Ferragens 0,80 a 1,50
Pinturas 2,20 a 4,40
Vidros 1,00 a 2,20
Aparelhos 2,70 a 5,50
Complementação 0,50 a 0,90
Limpeza 0,15 a 0,45
QUADRO II -QUADRO PERCENTUAL (outro valor)
Serviços Incidência (%)
Instalações de canteiro3,30
Serviços gerais 1
Movimento de terra 1,81
Fundação 5,58

Estrutura 23
Alvenaria 5,5
Instalação hidráulica 8
Instalação elétrica 7
Esquadria de madeira 7
Esquadrias 8,5
Revestimento interno 8
Revestimento externo 2
Forro 0,72
Impermeabilização 1,2
Pavimentação interna 5
Cobertura 1,0
Vidros 1,39
Pintura 3
Elevadores 5
Equipamentos 1
Reservas 0,5
Limpeza 0,5
QUADRO III - CASA
Serviços Incidência (%)
Alvenaria 14,13

Cobertura 12,86
Revestimento externo 10,21
Fundação 9,15
Instalação hidráulica 8,29
Instalação elétrica 7,61
Esquadrias e
ferragens7,46
Forros 5,80
Aparelhos 4,99
Pisos 4,96
Outros 14,54
5. Determine a seqüência para os serviços e atribua os tempos e recursos compatíveis com as
Composições de Preços Unitarários
Tem sido muito comum, na elaboração de cronogramas, a ausência no momento de sua
execução, das informações das produtividades (composições de preços unitários) , o que nos
levou a utilizar tabelas (tabela Badra de produtividade, arq. 17) com estes informes ,de uma
maneira genérica produzindo um primeiro cronograma, que deverá ser melhor avaliado com os
dados especifico de cada obra.
052 17 tabela de produtividade

Colocando as
quantidades de
serviços
Obteremos o prazo de execução com a equipe unitária
Colocando o numero de equipes possíveis, obteremos um prazo ótimo
Portanto, permitindo que se possa elaborar um cronograma físico financeiro.
Onde identificamos:
Serviços (etapas do orçamento)
Pesos (percentuais ou adotados numa primeira “virada” ou calculado no orçamento)
Valores (calculado do orçamento, ou produto do peso ,por um valor global da obra (estimado
ainda)).
Para cada etapa
Para cada mês,
Prazo de execução ............ obtido pela Tabela Badra de Produtividade ou cpu
Percentual por mês...............obtido pelo quadro de distribuição genérico ou pelas
informações técnicas.
(052 15)

serviços
pesos valores distribuição mensal valores p/mes
Com estes resultados , de totais por mês, e acumulados, será então possível às analises de
viabilidades, dando inicio a um cronograma mais real, levando-se em conta informação
especifica de cada obra.
O cronograma de barra, (Gantt) pode ser feito em planilhas excell, no entanto se o objetivo
é evoluir nos resultados, onde estarão interagindo, tempos, interligações, caminho critico,
recursos, haverá necessidade de serem adotados técnicas de sistemas de elaboração de
cronograma, como o MS PROJECT da Microsoft, (sem demérito dos demais.)
Os sistemas atualmente no mercado, com os diagramas de Gantt como base poderão
responder os planejamentos e como dimensionar os recursos, seu inicio, sua duração, seus
custos, quando começa e termina sua programação dentro da tarefa.Alem de controlar quando
um recurso inicia seu trabalho num serviço, possibilitando sua remoção ou sua
substituição.Desta forma, podendo “projetar” e administrar estes recursos ao longo do
planejamento da obra.
E, estes recursos podendo ser, insumos (materiais e mão de obra) como equipamentos ou
qualquer outro item gerador de despesas.
.

E, se os resultados não foram satisfatórios, há sempre a possibilidade de ajustar o
planejamento inicial,
Segundo
regrinhas:
Procure tornar seu planejamento compatível com as peças orçamentárias, possíveis de
verificação ao longo das obras.
Para isto, o cronograma começa na montagem do orçamento, e recomendo sempre que
possível, que, os serviços constantes na planilha de orçamento façam parte dos itens a serem
“planejados” nos cronogramas (o que você orça é aquilo que você planeja, os mesmos serviços
com os mesmos cento de custo)
ANALISE NOVAMENTE as Metas, escopos e suas premissas.
A principal meta de um cronograma é o prazo inicial e final da obra, portanto, todas as
modificações em sua elaboração, deveriam estar voltadas ao tempo ótimo de sua construção.
Aliado há este tempo, é importante avaliar-se seus desembolsos mensais.Não seria novidade
no estudo de um cronograma executivo (ao nível de serviços) para que sejam atendidas
condições financeiras de aporte de valores, modificar escopos ou premissas de produtividade,
por melhor que estas tenham sido adotadas.
Calcule o tempo de uma tarefa em função de sua produção e equipes envolvidas (consulte a
Tabela Badra de Produtividade).
Tenha sempre em mãos a data de termino do projeto