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Caderno de Memórias
ORG: CÂMARA MUNICIPAL DE BEJA
BIBLIOTECA MUNICIPAL DE BEJA – José Saramago
PAR:ASSOCIAÇÃO DE DEFESA DO PATRIMÓNIO DE BEJA
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Breve retrato…...……………………………………...……. Pág. 5 A Marca Andarilhas | Comunicação ………………………Pág.18
ÍNDICE
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Existem bibliotecas improváveis:
bibliotecas de caixas de fósforos
bibliotecas de brinquedos de madeira ou latão bibliotecas de papel
Existem bibliotecas de livros do tamanho de um bago de milho que pulsam na palma de uma mão.
Existem bibliotecas improváveis as que se reinventam sem parar
as que ardem
as que crepitam mesmo nos dias mais frios.
Existem bibliotecas cheias de ar, vazias,
outras , cheias de risos, palmas.
Almas.
Ora casa, ora abrigo, porto de chegada e de partida
dos seus únicos senhorios: os leitores e os não leitores. Algumas bibliotecas acreditam.
Viveram tantas histórias que estão condenadas a acreditar.
São de todas as mais raras.
Teimam em iluminar rumos
sinalizar o chão firme da cultura da palavra da boa palavra
como a saída para a construção do Homem Novo. Por acreditarem tanto
que um dia vai ser possível abraçar
todos os que habitam
esse lugar improvável,
reerguem-se permanentemente:
a cada ausência, a cada encantamento,
a cada riso de menino, a cada aplauso,
a cada poema lido ou cantado
a cada memória …
São bibliotecas sem sono.
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Quando em Portugal se fala de Narração Oral e Promoção da Leitura são muitos os que de imediato
associam estes dois temas às “ Palavras Andarilhas “ e a Beja, a Cidade dos Contos”
Talvez por isso no ano de 2009, o evento foi nomeado como candidato ao Prémio Astrid Lindgreen, o maior prémio internacional da área da literatura para a infância e promoção da leitura.
As razões de tal associação encontram-se no trabalho regular e continuado que a Biblioteca Municipal
de Beja, desenvolve desde 1994 e, nos últimos doze anos, no evento que, organiza em parceria com a
Associação de Defesa do Património e que reúne em Beja, durante três dias, centenas de mediadores
de leitura e narradores de todo o país e especialistas nacionais e estrangeiros – todos andarilhos, como
as palavras!
BREVE RETRATO
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Contar a história de 13 anos de Palavras Andarilhas é falar da utopia de uma cidade de pequena dimensão, em fazer da sua Biblioteca um Largo. A história deste projecto está marcada pelo trabalho continuado de promoção da leitura feito na Biblioteca Municipal de Beja,; pela experimentação de muitas formas de acordar uma cidade e de a conduzir à relação com o livro, com a leitura, com a informação; e pelo empenho de uma pequena equipa que desejava celebrar a palavra de forma pouco usual para a altura.
O facto de nascer numa biblioteca e a necessidade de reflectir sobre as muitas e diversas estratégias
de promoção da leitura, levou a que, aos poucos, para além da narração e da literatura de tradição oral, as Palavras Andarilhas abraçassem também a leitura, a literatura para a infância: o texto, a ilustração - e a partilha de experiências que em todos estes campos era urgente fazer.
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As Palavras Andarilhas
cresceram num deambular constante entre o rigor teórico e técnico e a espontaneidade dos afetos que alimenta a e enriquece projetos desta natureza. Cresceram ao sabor do que de novo íamos conhecendo e incorporando no nosso trabalho, dos contactos que pelo país e pelo mundo íamos fazendo, da capacidade financeira e vontade política da autarquia .
Palavras Andarilhas são hoje, um encontro de
reflexão em torno da narração oral e da promoção da leitura, promovido pela Câmara Municipal de Beja através da sua Biblioteca Municipal e pela Associação para a Defesa do Património da Região de Beja. O encontro sustenta-se fundamentalmente no orçamento da autarquia mas tem contacto com o apoio da Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas - que percebeu ter, neste evento, uma oportunidade de valorizar o trabalho de promoção da leitura da rede de Leitura Pública Portuguesa – e com apoio a actividades pontuais, dentro do Encontro, da Fundação Calouste Gulbenkian.
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Este evento tem como objectivos:
promover a relação entre mediadores de leitura que em diferentes contextos desenvolvem a sua
actividade potenciando a relação com a palavra - bibliotecários, técnicos de biblioteca, narradores,
animadores socioculturais, agentes educativos e pais - facilitando a partilha de saberes e
experiências, promovendo novas práticas e atitudes face à animação e promoção do livro e da
leitura;
potenciar o ganho de competências na abordagem da palavra - falada e escrita – que se
traduzam em novas estratégias na formação de leitores;
valorizar o conto, na sua vertente de tradição oral de recriação da palavra escrita, e os
contadores e aprendizes do contar – enquanto expressão da memória, cultura e afectos das
comunidades;
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Feira da Leitura - É dinamizada por mediadores de
leitura e pequenos livreiros que durante os cinco dias
de duração da feira, 3 deles integrando o encontro,
apresentam o seu trabalho e os seus projectos livreiros.
São convidados escritores de literatura infantil e de adultos, realizam-se, dezenas de sessões de
animação à leitura e narração oral, para as crianças e jovens, idosos, na cidade e realizam-se
actividades em todas as comunidades rurais do concelho.
Porque a ilustração também é um texto que é preciso aprender a ler, realizam-se exposições de
ilustração e encontros com ilustradores.
Encontro de Aprendizes do Contar -
encontro de carácter formativo que envolveu
na sua última edição cerca de 350
participantes e 50 especialistas de diferentes
áreas - entre conferencistas, contadores,
escritores, mediadores de leitura nacionais e
estrangeiros.
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No primeiro dia do encontro desde 2007, realiza-se
uma gigantesca atividade de leitura coletiva – O Cante
dos contos – onde centenas de pessoas caminham
pelas Ruas de cidade.
Durante 3 dias procede-se ao enquadramento teórico de questões relacionadas com a leitura e a sua
promoção, as literacias, o conto literário e popular, cruzando participações de escritores,
investigadores, ilustradores, narradores.
Durante os dias do encontro são oferecidas mais de 25 oficinas que potenciam a relação entre os
saberes teóricos e o mundo da pratica e permitem a partilha de modos outros modos de saber e fazer.
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A Estafeta dos contos começa em Beja e percorrerá durante três meses mais de 80 bibliotecas,
associações, escolas, levando a palavra contada e lida a mais de 6000 ouvidores. Nesta parceria
nacional pretende alertar-se para a importância da celebração diária da palavra, para a consolidação
do hábito leitor e através das rádios locais trazer a leitura e a narração oral para a atenção dos
regionais, durante cerca de 4 meses. A noite dos contadores Andarilhos é dedicada à estafeta e
assegurada 30 dos 80 inscritos, dando visibilidade a aprendizes do contar de todas as idades que
intervêm nas comunidades por todo o país.
Festival de Narração Oral “ Eu conto para que tu sonhes” é um momento especial e inesquecível
para todos os que já tiveram o
privilégio de escutar.
O castelo de Beja, as escadarias da
biblioteca, a Igreja da Misericórdia,
foram alguns palcos, onde, ao longo
destes dez anos, narradores dos
quatro cantos do
mundo brindaram centenas de
andarilhos, com histórias contadas em
muitas línguas.
O festival de narração “ Eu conto para que tu sonhes”, envolve cerca de 25 contadores de contos tradicionais, de autor e de outras manifestações de oralidade e traz centenas de pessoas à cidade.
Ele surge como um sinal de que é possível, num mundo tão marcado pelo isolamento social e pela
cultura do consumo que nos assombra os dias, encontrar espaços e momentos de recriação da
memória e do encontro com a nossa identidade cultural mais profunda.
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“Palavras Andarilhas” são uma festa da palavra contada, lida, ilustrada, partilhada por milhares de
crianças e adultos, num mundo que onde é cada vez mais urgente desenvolver o Homem pela palavra
e pelas emoções.
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Na última Edição as Palavras Andarilhas
levaram a palavra contada e lida a mais de 10 000 “escutadores” de todo o país quer durante o
encontro, quer durante a estafeta de contos, que em 2012 envolveu 83 entidades : Escolas,
Associações, Bibliotecas;
permitiram a formação de mais de 400 mediadores de leitura - bibliotecários, técnicos de
bibliotecas, docentes de todo o pais – no Encontro;
envolveram mais de 50 especialistas em diferentes áreas - entre conferencistas, narradores,
escritores, mediadores de leitura nacionais e estrangeiros – no Encontro e Festival;
Envolveram mais duas 4 mil pessoas nas atividades paralelas de Festival de Narração
Colocaram a problemática da leitura e da narração oral nos media, durante a semana do
encontro e nos quatro meses de duração da estafeta;
Sinalizaram a importância do trabalho com o Património Oral e de quem nas comunidades, é
ainda guardião dessa memória, contribuindo para o reforço do tecido social e valorização da
cultura popular.
PÚBLICOS - ALVO
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As Palavras Andarilhas contaram já com a presença de figuras incontornáveis da literatura para a
Infância mundial: Lygia Bojunga Nunes ( prémio Andersen.1982 e prémio Alma 2004) Bartolomeu
Campos Queirós ( nomeado ao prémio Alma ,2010. Brasil) , Marina Colassanti
( Prémio Jabuti 2010 , Gustavo Martin Garzo ( IX Premio de Novela Ciudad de Torreviejae) ,
Fanny Abramovich e também a maior parte dos grandes autores de referência nacional como
Álvaro Magalhães, António Torrado, Luísa Ducla Soares, Alice Vieira, Matilde Rosa Araújo,
António Mota, Isabel Minhós Martins . Affonso Romano Santana ( académico brasileiro e escritor
referenciado.
Pelas Andarilhas passaram figuras centrais da promoção da leitura: Daniel Pennac, Michéle Petit,
Maurício Correia Leite ( candidato ao prémio Alma 2009), Gabriel Janner Mannila, António
Mendozza Fillola, Federico Martin e académicos portugueses como Ana Margarida Ramos,
Adriana Batista, Maria Filomena Molder, David Pinto Correia, Aliete Galhóz, etc. Nas oficinas, uma
das áreas nucleares do encontro, as andarilhas permitiram experiências de carácter formativo
prático, com mediadores de referência nacionais e internacional que trouxeram novas formas de
fazer, fundamentais à mudança das práticas quotidianas das biblioteca portuguesas.
Na área da Narração Oral, podemos afirmar que existe o antes das Andarilhas e o depois das
Andarilhas. Graças ao trabalho desenvolvido em Beja ao longo
destes 10 anos e, assiste-se hoje à afirmação da narração oral em
Portugal e ao aparecimento de uma nova linha de mercado cultural
que permite o trabalho de dezenas de narradores e a realização de
eventos de Narração por todo o país, transformando-as também no
ponto de encontro dos programadores culturais, que vêm a Beja vem conhecer o que de melhor se faz
Pelas Andarilhas passaram já, quer no contexto performativo, quer no contexto formativo, todos os
narradores que desenvolvem a sua actividade em Portugal – António Fontinha, Angelo Torres, Thomás
Back , Luís Carmelo, Cristina Taquelim, Jorge Serafim, entre outros – e figuras do panorama narrativo
OS NOSSOS CONVIDADOS
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da Europa e América Latina como Quico
Kadaval, Nicolás Buena Ventura Vidal, Patrícia
Orr, Ben Haggerty, Pepito Mateo, Rodolfo
Castro, Paula Carballeira , Ana Garcia
Castellano, Tim Bowley, Carles Garcia
Domingues… - bem como académicos de
literatura oral como Isabel Cardigos, Ana Paula
Guimarães, António Almodovar, Maria Teresa
Meireles, Ana Pellegrin, Paulo Lima, Aliete
Galhoz… num cruzar constante entre a teoria e
a prática , apostando na articulação entre os Centros de investigação e actividade de campo.
Em 2009 , as palavras Andarilhas foram nomeadas, entre 160 candidatos de todo o mundo, ao prémio
Alma – Astrid Lindgreen - que é atribuído pelo reconhecimento de autores, ilustradores e iniciativas que
aumentem o interesse pela literatura infantil e juvenil em todo o mundo e apoiem o direito das crianças
à cultura no âmbito global .
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Durante estes anos as Palavras Andarilhas têm subsistido graças ao orçamento da autarquia de Beja,
às inscrições dos participantes, ao apoio fiel da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação
Calouste Gulbenkian e da DGLAB e a pequenos apoios de entidades como a CGD que por duas vezes
já patrocinou a estafeta dos contos. Tem subsistido também, e fazemos questão de o colocar neste
documento, à generosidade e empenho da pequena equipa que o organiza e do trabalho voluntário de
muitos mediadores e narradores.
ORÇAMENTO | FINANCIAMENTO
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Nos primeiros anos do evento a
estratégia de difusão estava
fortemente implantada junto das
redes de leituras Nacionais –
Rede de Bibliotecas Escolares e
Rede de Leitura Pública – e no
prestígio da mais mediática
Biblioteca do Sul do País, a
Biblioteca Municipal de Beja . O
chamado “ Boca a orelha “ foi
determinante para a afirmação do Encontro junto deste público mais fiel e a progressiva expansão da
estafeta dos contos acabou por difundir o encontro por todo o País.
Nos últimos anos, iniciou-se
um trabalho de comunicação mais consistente: convidando jornalistas para visitar o encontro,
participando em programas de televisão de grande cobertura, levando o encontro a outros grandes
eventos: Em Espanha - Maraton del cuento de Guadalajara; no Brasil - Sesc Rio de Janeiro, em
Sevilha - Festival de mujeres con palavra, na Argentina – Feira do Livro de Buenos Aires, na Suiça -
Fest .
A MARCA ANDARILHAS | COMUNICAÇÃO
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Também em Portugal as Palavras Andarilhas e a Biblioteca Municipal de Beja estiveram já presente em
todos os encontros de Narração e Oral e Promoção de Leitura existentes : Porto – Areal editores ,
Pombal – Caminhos de Leitura , Oeiras – Onda de Contos, Lagos – Palavras mágicas, Évora - Festival
dos Contos de Lua Cheia; Faro – Festival de Contos da Liberdade; Porto – Contemfesta; -
participações asseguradas pela presença da Cristina Taquelim, figura de referência no panorama da
Promoção da Leitura e da Narração Oral portuguesas e que coordena a equipa de produção executiva
do encontro.
A participação de figuras de renome internacional e a criação de valências abertas à participação do
público familiar, capitalizaram a atenção dos mídia e catapultaram o encontro para uma franja de
público muito diversificada, oferecendo um bom pretexto para o fim de férias em Beja.
Na Edição de 2012 as palavras andarilhas saíram para o Jardim Público da cidade tendo contado com
os maiores indíces de participação de sempre .
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Nas últimas edições as Palavras Andarilhas foram notícia na imprensa Regional e Nacional, em
revistas especializadas, na Rádio e na
Televisão. Uma consulta ao blogue
possibilitará uma consulta mais
consistente do dossier de imprensa.
Entre os jornais regionais que já
noticiaram o evento encontram-se o
semanários Diário do Alentejo ( tiragem
de 5000 ex) , Correio Alentejo ( tiragem
de 3500 ex), Alentejo Popular
(tiragem de 2000 exemplares), Jornal
das Beiras (4000 ex) e no diários regionais O Diário do Sul ( tiragem 7000 exemplares).
Entre as rádios locais, as Palavras Andarilhas foram referência na Rádio Voz da Planície, Rádio
Castrense, Rádio Pax, Rádio Diana fm, Rádio Barlavento, Rádio Alvor de Sintra. Nas Rádios nacionais
foram feitas reportagens pela RDP 1 e 2 e Rádio Renascença, destacando - se o trabalho de
cobertura d da RDP que com a Jornalista Sandy Gageiro , produziu vários programas com
entrevistados no encontro.
A imprensa nacional também se interessou pelo evento. O Jornal Público e o Diário de Notícias e
Expresso, fizeram reportagens sobre o encontro.
O Encontro foi presença na Sic no programa Páginas Soltas de Barbara Guimarães, Sic 10 Horas e em
2008 foi tema de reportagem no especializado Câmara Clara, nas especializadas revistas Ler, Os meus
Livros e na internacional Peonza. Foram em outros anos notícia na
Revista Galega de Artes e na latino americana Imaginária e, na última edição na Pública num trabalho
de fundo, desenvolvido por Rita Pimenta.
Na internet, as entradas para este evento são aos milhares, quer em sites institucionais ou blogs. Este
ano o projeto ganha um novo interface com o seu púbico através do modesto mas funcional
www.palavrasandarilhas.org onde se atualiza permanentemente informação e onde se percebe a alma
da equipa que o organiza e da vasta e fantástica tribo que o procura. As Palavras Andarilhas e a
ONDE FOMOS NOTÍCIA
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centralidade de Beja na narração oral em Portugal, fica bem
expressa no programa da RTPN - Nobre Povo - de 31 de Maio de 2010: http://ww1.rtp.pt/programas-
rtp/index.php?p_id=25323&e_id=&c_id=7&dif=tv&hora=20:30&dia=31-05-2010&cache=1 e nos inúmeros testemunhos que
podem ser consultados em www.memoriamedia.net - eventos .
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Na presente edição as Palavras Andarilhas voltarão Jardim
Público da cidade e alargam-se às freguesias rurais que a
partir de 25 de Agosto começam a receber narradores, com o
projecto “ Contos de Largo” pontuando o trabalho continuado
que ao longo do ano é desenvolvido pela biblioteca. O
programa irá desenvolver-se em torno de 3 linhas de fundo:
leitura e literatura na infância, função social da leitura, narração
oral e contexto de intervenção, mantendo aquilo que sempre a
caracterizou a relação entre a teoria e as práticas de promoção
da leitura para crianças e jovens, reforça-se também este ano
na componente de trabalho de promoção da leitura em
contexto de crise.
A primeira Biblioteca de Livros de pano do Mundo, a livraria mais pequena do Mundo, a primeira
biblioteca de sussuradores , são algumas das novidades que se somam a inúmeras atividades
paralelas, abertas a todos os que nelas quiserem participar.
A presente edição será marcada pelo cruzamento de muitas linguagens cruzamento expresso, nas
mesas redondas, nos projetos, mas sobretudo nesta coisa absolutamente fantástica que é ter a
certeza que a FESTA vai acontecer, porque quem trabalha em leitura , com a palavra , sente-se
misteriosamente arrastado para Beja, ca cidade dos contos.
O programa de 2014, que anexamos , a sua qualidade e coerência dão-nos a certeza disso.
A EDIÇÃO DE 2014