Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no...
-
Upload
dora-garrido -
Category
Education
-
view
897 -
download
0
description
Transcript of Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no...
Isadora dos Santos Garrido
ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO:
Abordagens nas Teses e Dissertações em Ciência da Informação no Brasil
Florianópolis 2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIBLIOTECONOMIA
ISADORA DOS SANTOS GARRIDO
ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO: Abordagens nas Teses e Dissertações em
Ciência da Informação no Brasil
Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Biblioteconomia, do Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal de Santa Catarina, requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Biblioteconomia. Orientação: Profª. Drª. Lígia Maria Arruda Café
Florianópolis 2011
Ficha Catalográfica elaborada por Isadora dos Santos Garrido, graduanda em Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina.
G193o Garrido, Isadora dos Santos Organização da Informação: abordagens nas teses e dissertações em Ciência da Informação no Brasil / Isadora dos Santos Garrido. – Florianópolis, 2011. 62 f. Orientadora: Profª. Drª. Lígia Maria Arruda Café. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biblioteconomia) – Centro de
Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011.
1. Organização da Informação. 2. Teses e Dissertações. 3. Ciência da Informação I. Título. CDD 026
Esta obra é licenciada por uma licença Creative Commons de atribuição, de uso não comercial e de compartilhamento pela mesma licença 2.5
Você pode:
- Copiar, distribuir, exibir e executar a obra;
- Criar obras derivadas.
Sob as seguintes condições:
- Atribuição. Você deve dar crédito ao autor original.
- Uso não-comercial. Você não pode utilizar esta obra com finalidades comerciais. - Compartilhamento pela mesma licença. Se você alterar, transformar ou criar outra obra com base nesta, somente poderá distribuir a obra resultante com uma licença idêntica a esta.
AGRADECIMENTOS Aos meus pais, por tudo.
À prof. Dra. Lígia Maria Arruda Café, por todo apoio durante a iniciação científica e também no desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso.
À prof. Dra. Rosangela Schwarz Rodrigues, por ser um exemplo de profissionalismo e pela minha primeira oportunidade em iniciação científica.
A Marchelly Pereira Porto, pelas boas vindas desde o primeiro ano do curso e pela oportunidade de estágio no último semestre.
A Daniela Capri, pela amizade e companheirismo que mantivemos desde o início do curso de Biblioteconomia.
A Saruana Martins e Sylvia Marlany por estarem sempre próximas (não importando a distância) por todos esses anos.
Às colegas Camila Valerim e Thayse Hingst pelo auxílio e pela companhia durante o estágio realizado na Tempo Editorial.
A Camila Barros e Patrícia Neubert pelo compartilhamento de sonhos e expectativas no Laboratório de Gestão, Tecnologia e Informação (LGTI).
Ao Guilherme e à Méri Ilse pela companhia e pelas risadas nas tardes deste último semestre, na coordenação do curso de Biblioteconomia.
A todos os outros colegas que fizeram parte da minha vida acadêmica, de algum modo, antes e durante o curso.
Man has to awaken to wonder — and so perhaps do peoples. Science is a way of sending him to sleep again.
L. Wittgenstein
RESUMO
GARRIDO, Isadora dos Santos. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal de Santa Catarina. 62 f. Florianópolis: UFSC, 2011. O estudo da Organização da Informação, no contexto da Ciência da Informação, é bastante abrangente, compreendendo não apenas bibliotecas, mas também arquivos, museus, arquivos digitais e a Internet. Os temas de pesquisa podem variar, mas todos têm como objetivo analisar processos de tratamento da informação: catalogação, classificação, indexação e criação de resumos. Tais processos são analisados sob focos diferenciados abrangendo por vezes abordagens teóricas ou práticas relacionadas a recuperação da informação e geração de produtos e serviços. Com o intuito de oferecer um panorama dos estudos realizados em Organização da Informação, o presente trabalho de conclusão de curso faz uma análise sobre a produção neste tema no contexto brasileiro da Ciência da Informação, especificamente no que tange à produção científica em teses e dissertações dos cursos de pós-graduação no país. O corpus da pesquisa é composto de 112 teses e dissertações coletadas nas Bibliotecas Digitais de Teses e Dissertações (BDTD) das instituições selecionadas. O período dos itens analisados abrangeu em sua maioria os anos de 2005 a 2010. Na metodologia, foram utilizados procedimentos técnicos de pesquisa documental e Análise de Conteúdo, com base na teoria proposta por Laurence Bardin. Alguns critérios da ISO 2788-1984 foram adaptados para a proposta de categorização pós-coordenada, criada de acordo com os termos mais frequentemente encontrados na pesquisa. A análise terminológica nos revelou que existe uma grande representatividade do termo de Organização da Informação, tanto nas teses quanto nas dissertações recuperadas e um alto grau de diversidade nas temáticas abordadas. Como resultado, concluiu-se que embora cada programa de pós-graduação tenha suas características e especificidades, a tendência é a ampliação do escopo com temas interdisciplinares, promovendo assim maior abrangência do tema de OI na Ciência da Informação. Palavras-chaves: Organização da Informação. Bases de dados de Teses e Dissertações. Programas de Pós-Graduação em Ciência da Informação no Brasil.
ABSTRACT
Studies on Information Organization in Information Science are very broad, acknowledging not only libraries, but also archives, museums, digital archives and the Internet. Research topics may vary, but all aim to analyze the processes of information processing, cataloging, classification, indexing and abstracting. Such processes are analyzed under different foci sometimes covering theoretical or practical approaches related to information retrieval and creation of services and products. In order to provide an overview of the studies in Information Organization, this final research paper presents an analysis on the scientific production on this topic, specifically with respect to the scientific production of thesis and dissertations from graduate courses in the country. The body of research is composed of 112 theses and dissertations collected in Digital Libraries of Theses and Dissertations of all institutions.The period of the items discussed mostly covered the years 2005 to 2010. In the methodology, technical procedures of documentary research were used, based on the theory of Content Analysis proposed by Laurence Bardin. Some of the ISO 2788-1984 criteria were adapted for the proposed post-coordinated categorization, created in accordance with the terms most commonly found in the survey. The terminological analysis has revealed that there is a great representation of the term Information Organization, both in the theses and dissertations retrieved and a high degree of diversity in the themes addressed. As a result, it was concluded that although each graduate program has its specific characteristics and the trend is the expansion of the scope with interdisciplinary themes, thus promoting greater coverage of the subject of Organization Information in Information Science. Keywords: Information Organization. Thesis and Dissertations Databases. Information Science Graduate Programs in Brazil.
LISTA DE FIGURAS E GRÁFICOS
Figura 1 - OC/RC, OI/RI segundo Bräscher e Café .......................................... 20 Gráfico 1 - Porcentagem geral das teses e dissertações recuperadas ............ 33
Gráfico 2 - Divisão de Teses e Dissertações em OI por PPGCI ....................... 34
Gráfico 3 - Quantidade de teses e dissertações recuperadas por ano ............. 34
LISTA DE TABELAS Tabela 4: Freqüência dos termos de acordo com as categorias ...................... 36
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
BDTD – Biblioteca Digital de Teses e Dissertações
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CI – Ciência da Informação
CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
IBBD – Instituto Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação
IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
ISO – International Standart Organization
LISA – Library and Information Science Abstracts
OC – Organização do Conhecimento
OI – Organização da Informação
PPGCI – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
PPGEP – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
RC – Representação do Conhecimento
RI – Representação da Informação
SOC – Sistema de Organização do Conhecimento
TEDE – Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 13
2 OBJETIVOS .................................................................................................. 15
2.1 Objetivo Geral ......................................................................................... 15
2.2 Objetivos Específicos .............................................................................. 15
3 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................ 16
3.1 Organização da Informação .................................................................... 16
3.2 Bibliotecas Digitais de Teses e Dissertações .......................................... 21
3.3 Programas de Pós-Graduação em Ciência da Informação no Brasil ...... 24
4 METODOLOGIA ............................................................................................ 27
4.1 Mapeamento do Universo da Pesquisa .................................................. 28
4.2 BDTDs dos programas de pós-graduação em CI ................................... 28
4.3 Análise de Conteúdo e Proposta de Categorização................................ 30
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................... 33
5.1 Exploração do Material ........................................................................... 33
5.2 Tratamento dos Resultados .................................................................... 35
5.2.1 Objetos de Estudo ............................................................................ 36
5.2.2 Áreas do Conhecimento ................................................................... 37
5.2.3 Teorias, Abordagens e Metodologias ............................................... 38
5.2.4 Processos ......................................................................................... 39
5.2.5 Produtos ........................................................................................... 39
6 Conclusão ..................................................................................................... 41
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 43
APÊNDICE A – Proposta de categorização dos termos analisados ................ 47
APÊNDICE B – Referências das Teses e Dissertações levantadas ................ 51
13
1 INTRODUÇÃO
O estudo da Organização da Informação (OI), no contexto da
Biblioteconomia e Ciência da Informação, é bastante abrangente,
compreendendo não apenas bibliotecas, arquivos e museus, bem como suas
versões digitais disponíveis na Internet. Os temas de pesquisa podem variar,
mas todos têm como objetivo analisar os importantes processos de tratamento
da informação: catalogação, classificação, indexação e criação de resumos.
Tais processos são analisados sob focos diferenciados abrangendo por vezes
abordagens teóricas ou práticas relacionadas à recuperação da informação e
geração de produtos e serviços. Uma análise sistematizada da literatura
produzida nesta área pode trazer à luz tendências orientadoras para estudos
futuros.
Com o intuito de oferecer um panorama dos estudos em
Organização da Informação, o presente trabalho de conclusão de curso
pretende realizar uma análise da produção sobre o tema de Organização da
Informação no contexto brasileiro da Ciência da Informação, especificamente
no que tange à produção científica em teses e dissertações dos cursos de pós-
graduação no país. O corpus da pesquisa é composto das teses e dissertações
coletadas nas Bibliotecas Digitais de Teses e Dissertações (BDTD) de todas as
instituições com cursos de pós-graduação em Ciência da Informação no Brasil
reconhecidos pela Coordenação e Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES).
Como metodologia, será utilizada a Análise de Conteúdo de Bardin
(2010), que estuda a ocorrência e a freqüência de determinados termos e
palavras, construções e referências em um conteúdo textual, dentro de
determinado domínio do conhecimento, de acordo com o seu contexto. As
palavras-chave foram extraídas do corpus analisado e os termos foram
tratados. Uma proposta de categorização foi elaborada para análise
terminológica e síntese das abordagens encontradas. Espera-se que a análise
dos resultados contribua para uma maior compreensão do que foi produzido e
tem sido desenvolvido em Organização da Informação na Ciência da
14
Informação brasileira, fazendo assim um breve mapeamento do que é
estudado até então, auxiliando futuros pesquisadores desta área.
Nos anos de 2010-2011 desenvolvemos o projeto de pesquisa de
Iniciação Científica “Organização da Informação: uma análise conceitual” (Café
e Garrido, 2011), que teve como objeto de análise itens recuperados na base
de dados Library and Information Science Abstracts (LISA). A pesquisa serviu
como subsídio para o desenvolvimento deste presente trabalho de conclusão
de curso, que realiza um levantamento sobre a temática de Organização da
Informação, produzida pela área de Ciência da Informação. Levando em conta
a diversidade das Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa nos diferentes
cursos de pós-graduação, podemos inferir sobre a variedade na temática de OI
na produção de teses e dissertações, o que faz com que um estudo que
sintetize essas diferentes abordagens seja muito pertinente.
15
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Investigar o tema de Organização da Informação, nas teses e
dissertações produzidas pelos cursos de pós-graduação em Ciência da
Informação no Brasil.
2.2 Objetivos Específicos
Identificar a produção de teses e dissertações que abordam o tema de
Organização da Informação.
Caracterizar e descrever as abordagens sobre o tema.
Sintetizar a análise, mapeando o conteúdo.
16
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Organização da Informação
A organização e a necessidade de categorizar e reconhecer
padrões, semelhanças e diferenças fazem parte do desenvolvimento de
habilidade cognitiva humana e também do processo de aprendizagem. No
nosso dia a dia, somos capazes de reconhecer rapidamente ferramentas que
nos ajudam no processo de encontrar a informação que utilizamos: agendas de
compromisso, listas telefônicas, dicionários, catálogos, para citar os mais
conhecidos. A organização de itens serve para a recuperação da informação
efetiva, ou seja, com menos custo e em um período mais curto de tempo.
Tradicionalmente, o conhecimento e a informação têm sido organizados por
instituições culturais como arquivos, museus e bibliotecas.
Uma vez que a cadeia da informação (ou ciclo de vida da
informação) é descrita como tendo componentes como criação, disseminação,
organização, armazenamento e uso, entendemos como processos específicos
de Organização da Informação a catalogação, a classificação, a indexação e os
resumos, que se configuram, até então, como disciplinas fundamentais da área
de Biblioteconomia (JOUDREY, 2002, p. 93). Especificamente no contexto de
bibliotecas, estes processos respectivamente descrevem, representam e
localizam no espaço físico em que se encontra a biblioteca, todos os registros
de informação que pertencem à coleção de seu acervo.
Ao tratar do conceito de registros de informação, Ortega (2008)
defende que o termo documento ainda é muito utilizado por representar tanto o
registro físico como a informação simbólica, caracterizando melhor os diversos
tipos de informações, independente do suporte a ser utilizado ou descrito.
Taylor e Joudrey (2009) também compreendem que os registros de informação
vão além de textos e objetos e os denominam como “fontes de informação”.
Segundo Chowdhury e Chowdhury (2007), “as bibliotecas por muito tempo tem
criado sumários de fontes de informação bibliográfica utilizados para
descoberta de fontes e gestão da informação; hoje em dia são chamados de
metadados” (p. 23), que podem ser considerados o produto da Representação
da Informação.
17
Para Café e Sales (2010, p. 118) a OI “é um processo de arranjo de
acervos tradicionais ou eletrônicos realizado por meio da descrição física e de
conteúdo (assunto) de seus objetos informacionais”. Taylor e Joudray (2009)
utilizam o termo “Controle Bibliográfico” para designar OI, compreendendo que
Controle Bibliográfico (que cada vez mais referido como Organização da Informação) é o processo de descrever fontes de informação provendo nome, título e assunto principal às descrições, resultando em registros que servem como substitutos para os itens da informação registrada. (TAYLOR, JOUDRAY, 2009, p. 4, tradução nossa)
1
Os autores também atentam para o fato de que estes registros
substitutos podem ser armazenados em uma variedade de ferramentas de
recuperação, desde fichas catalográficas até base de dados e máquinas de
busca avançadas. Para Chowdhury e Chowdhury (2007) um dos maiores
desafios que os profissionais de biblioteca e provedores de serviços encontram
hoje é como melhor organizar as fontes de informação disponíveis em suas
várias plataformas e mídias. O discurso dos autores vai ao encontro de
Weinberger (2007) quando tratam da questão da informação intangível, uma
vez que com a informação digital, a restrição física deixa de ser uma
preocupação. Compreendemos a diferenciação entre os documentos e seus
suportes uma vez que “a diferença fundamental entre a biblioteca e a
abordagem de base de dados online é que no último caso não existem itens
físicos e não somos restritos por requisitos de localização física”
(CHOWDHURY e CHOWDHURY, 2007, p. 18).
Svenonius (2000) em seu livro Intellectual Foundations of
Information Organization trabalha em uma perspectiva filosófica, adotando
assim um quadro de trabalho conceitual, questionando cada uma das partes a
serem tratadas em OI: filosofia de sistemas, da ciência e da linguagem. O
processo de OI é compreendido como o uso de uma linguagem especial de
descrição, chamada linguagem bibliográfica e para ser efetivo deve basear-se
em seus fundamentos intelectuais, que consistem de: ideologia formulada a
1 Bibliographic control (increasingly referred to as information organization) is the process of
describing information resources and providing name, title, and subject access to the descriptions, resulting in records that serve as surrogates for the actual items of recorded information.
18
partir de propósitos, formalização dos processos, conhecimento adquirido por
pesquisa e problemas chave que precisam ser resolvidos. Para Svenonius
O objetivo essencial e definitivo de um sistema para organização da informação, então, é trazer essencialmente informações similares juntas e diferenciar o que não é exatamente semelhante. Designar um sistema para atingir esse propósito é sujeito a várias restrições: deve ser econômico, deve manter continuidade com o passado (...) e deveria tirar pleno proveito das tecnologias atuais. (SVENONIUS, 2000, p. 11-12, Tradução Nossa)
2
Para a autora, o que dificulta a construção de um sistema
bibliográfico, ou seja, um sistema de organização da informação é sua façon de
faire, ou processo de construção. Entre seus questionamentos, podemos
identificar que a maior parte dos problemas é a variedade – e a variação –
infinita do universo intrigante da informação. Entre alguns deles podemos citar:
Sugere que há valor agregado (ou subtraído) quando é feita uma
adaptação de obra original, ou re-organizada em outro meio;
Compreende que o progresso tecnológico nos coloca problemas
como a invenção e proliferação de novas mídias, que obrigou os
sistemas bibliográficos a ampliar seu escopo de livros para qualquer
tipo de mídia que contenha informação;
Indica problemas da indeterminação em documentos fluídos,
inconstantes, como por exemplo, um único frame não é
representativo de um filme, uma imagem única não pode descrever
com precisão uma informação que é dinâmica;
Acentua que culturas e subculturas classificam de modo diferente,
usam diferentes linguagens, buscam e assinalam diferentes
convenções de nomeação.
Desde a época de Paul Otlet, o Controle Bibliográfico Universal tem
sido uma preocupação de muitos estudiosos da área, incluindo filósofos,
lingüistas e pesquisadores da área. Para Svenonius, a preocupação com as
2 The essential and defining objective of a system for organizing information, then, is to bring
essentially like information together and to differentiate what is not exactly alike. Designing a system to achieve this purpose is subject to various constraints: it should be economical, it should maintain continuity with the past (…) and it should take full advantage of current technologies.
19
obras e seu formato “não é simplesmente uma questão filosófica, uma vez que
o que é difícil de identificar é difícil descrever e no entanto, difícil organizar”
(SVENONIUS, 2000, p. 13)3. Na Biblioteconomia, a OI se faz presente nos
estudos e discussões sobre os processos tradicionalmente utilizados nas
bibliotecas (catalogação, classificação, indexação e criação de resumos) e
seus produtos (controle bibliográfico e catálogos, números de chamada,
índices, etc.). Na Ciência da Informação, o foco volta-se para cadeias de
informação como um todo, a partir de perspectivas em análises de domínios,
em contextos específicos ou gerais.
De acordo com Robinson e Karamuftuoglu (p. 4, 2010), é assunto da
Ciência da Informação (CI) investigar questões de organização da informação e
aplicar suas conclusões no design de sistemas e serviços. É essencialmente
no design de sistemas e serviços que se encontra a Representação da
Informação (RI) descrita por Bräscher e Café.
Ao questionarmos os porquês da necessidade de Organização da
Informação, percebemos que a informação precisa ser organizada para ir ao
encontro de vários objetivos tais como possibilitar facilidade no acesso,
otimização da recuperação, visualização e localização dos documentos.
Segundo Lara (2007, p. 148), “as formas de organização da informação
variaram no tempo, dependendo dos valores e objetivos tomados como
referência corroborando à maior ou mais restrita distribuição da informação”.
De acordo com a definição de Bräscher e Café (2010), o principal
objetivo do processo de OI é possibilitar o acesso, e o produto de seu processo
descritivo é a Representação da Informação (RI) feita por linguagens
documentárias, como tesauros e taxonomias, entre outras. O quadro a seguir
sintetiza o pensamento das autoras para quem a OI envolve a descrição de
objetos (que podem ser físicos ou digitais) e seus conteúdos informacionais,
diferentemente da OC (Organização do Conhecimento) que envolve “o mundo
da cognição, ou das idéias, cuja unidade elementar é o conceito”. (BRÄSCHER
e CAFÉ, 2010, p. 92).
3 This is not simply a philosophical matter, since what is difficult to identify is difficult to describe
and therefore difficult to organize.
20
Bräscher e Café (2010), quando realizaram o levantamento dos
contextos de uso dos termos de Organização e Representação da Informação
e do Conhecimento nas linhas de pesquisas dos programas de pós-graduação,
descobriram que existem outros temas de pesquisa em OI mais específicos
como: análise de assunto, indexação na Internet e metadados. Outros
programas ainda abordam estudos mais específicos como Arquitetura da
Informação, Web Semântica e também Ontologias.
Café e Garrido (2011) analisaram que na literatura internacional, o
tema de “Organização da Informação” está consolidado configurando-se como
parte dos estudos da Biblioteconomia e da CI (OLSON, 2006; JOUDREY,
2002), uma vez que já existe uma produção de livros que pode-se considerar
didáticos sobre o tema, a saber: Svenonius, 2000; Chowdhury e Chowdhury,
2007 e Taylor e Joudrey, 2009. Existe também uma movimentação em
determinados programas de pós-graduação internacionais (a Biblioteconomia é
oferecida apenas enquanto pós-graduação no exterior) no sentido de expandir
o conceito de ‘Organização da Informação’ para além das disciplinas
tradicionais de catalogação, classificação e indexação, preparando a
Figura 1 - OC/RC, OI/RI segundo Bräscher e Café
21
aprendizagem também para a criação de outros processos e serviços
derivados da OI (VELLUCCI, 1996; BRUCE, MIDDLETON, 1996).
3.2 Bibliotecas Digitais de Teses e Dissertações
De acordo com Seadle e Greifeneder
Bibliotecas digitais são na verdade provavelmente muito novas para serem definidas de qualquer modo permanente, mas o modo em que pensamos sobre elas terá grande influência no modo em que as futuras gerações de bibliotecários irão conceitualizar a sua missão no mundo digital. (SEADLE, GREIFENEDER, 2007, p. 172)
4
Cunha (2008) em seu artigo sobre divergências e convergências
entre bibliotecas convencionais e digitais, compreende que o conceito de
biblioteca digital ainda é emergente e enfatiza o papel do profissional
bibliotecário, acreditando que as habilidades deste profissional em interpretar a
tecnologia precisam ser reconhecidas. O autor faz uma crítica, com a qual
corroboramos, de que a imagem das bibliotecas, bem como da Biblioteconomia
em si, ainda é muito vinculada ao livro e o papel do bibliotecário é restrito
apenas às informações contidas no mundo físico.
Em se tratando de novas tecnologias e do mundo digital, o autor
afirma que “imaginam que o livro impresso vai desaparecer e, por
conseqüência, a biblioteca também” (CUNHA, 2008, p. 9). Eirão (2009)
compreende que a viabilização das bibliotecas digitais e outros repositórios
geram uma falsa impressão de que o serviço e o papel do bibliotecário tornar-
se-iam obsoletos, quando o que ocorreu foi o contrário: a biblioteca digital não
substitui a física, mas sim incorpora vários dos seus aspectos. O autor ainda
defende que
A criação de bibliotecas digitais, criação de taxonomias, ontologias, folksonomias, ideias ligadas à arquitetura da informação e mais recentemente a questão dos repositórios institucionais têm consumido, quase que exclusivamente, a energia e direção dos pesquisadores da área. (EIRÃO, 2009, p. 24)
Atualmente, vivemos um período de transição, em que são utilizados
documentos físicos e digitais, em que a biblioteca tradicional e física ainda tem
4 Digital libraries are in fact probably too young to define in any permanent way, but how we
think about them will have a great deal to do with how future generations of librarians conceptualize their mission in the digital world.
22
sua importância reconhecida. As bibliotecas digitais especializadas, apesar de
emergentes, são consideradas fundamentais na busca por informação e
documentação em rede. Hoje as pessoas utilizam diferentes meios e a
biblioteca – assim como editoras de periódicos – podem trabalhar a partir de
modelos híbridos, conciliando o físico com o digital, de modo que seja
sustentável. Para Sayão (2009), a forma com que os bibliotecários
compreendem o conceito de Biblioteca Digital é diferente de outras áreas:
A comunidade de Biblioteconomia e Ciência da Informação visualiza a biblioteca digital menos como um sistema de computação – uma máquina – e mais como uma instituição, como uma extensão lógica do que as bibliotecas vêm fazendo desde os tempos imemoriais, ou seja, adquirindo, organizando e disseminando conhecimento usando as tecnologias correntes. (SAYÃO, 2009, p. 9)
Quando do levantamento das teses e dissertações para esta
pesquisa, foi observado que algumas BDTDs parecem estar desatualizadas, o
que nos leva a questionar sobre em que local se insere no organograma
institucional a manutenção destas bibliotecas digitais. Rodrigues e Fachin
(2008) fazem discussão similar no que se refere à criação de “metaeditoras”
para portais de periódicos científicos, o que se aplica igualmente à discussão
das BDTDs, no que tange à responsabilidade pelo acesso e manutenção
destas bases de dados.
Em 15 de fevereiro de 2006, a CAPES (BRASIL, 2006) instituiu uma
portaria para a divulgação compulsória das teses e dissertações produzidas
pelos programas de pós-graduação nível mestrado e doutorado. Esta portaria
obriga os pós-graduandos, a partir de março de 2006, a entregarem sua
produção às respectivas coordenações de seus cursos em formato digital, para
torná-la acessível por download.
Anteriormente a esta portaria, existiam apenas iniciativas isoladas de
criação de BDTDs para programas de pós-graduação, como exemplificam em
seu artigo Pacheco e Kern (2001), em que tratam da concepção, construção e
operacionalização da Biblioteca de Teses e Dissertações (BTD) do Programa
de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da UFSC.
Inicialmente, os autores discutem a importância do que chamam de “bancos
digitais” para o processo público de construção de conhecimento e
transparência de informações. Corroborando com o pensamento dos autores,
23
compreendemos que as Bibliotecas Digitais só atingirão seu pleno potencial se
forem bem aparelhadas e ricas em conteúdo organizado e disponível para toda
a comunidade.
A portaria da CAPES não especifica se a divulgação e organização
desta produção devem ser promovidas pela instituição de origem como um
todo através de BDTDs institucionais ou se deve ser de responsabilidade
exclusiva dos respectivos programas de pós-graduação. Quando do
levantamento do material de análise, verificamos que alguns programas de
pós-graduação disponibilizam sua produção por meio de seu site na instituição.
No entanto, o recorte realizado para esta pesquisa considera apenas as
BDTDs institucionais.
Moraes e Oliveira (2010) relatam a dificuldade em realizar pesquisas
em BDTDs, seja na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações do
IBICT ou no Banco de Teses da CAPES, sendo que este último disponibiliza
apenas os resumos, ao invés de documentos com texto completo. As autoras
acreditam que a dificuldade no processo de busca por bibliografia, apesar da já
existente política de Acesso Livre, advém da ausência de uma legislação mais
enérgica sobre a obrigatoriedade do registro público de teses e dissertações,
de maneira padronizada, em texto completo e de modo centralizado, em um
único repositório. Cunha ainda nos revela que
o armazenamento digital amplia as possibilidades de pontos de acesso a um determinado documento. (...) Atualmente dezenas de termos de indexação podem ser incluídos e, também, diversos níveis de representação do documento. Tais características agregam, sobremaneira, um alto grau de flexibilidade e qualidade na busca e recuperação da informação. (CUNHA, 2008, p. 7)
Kobashi e Santos (2008), compreendem que “explorar as bases de
dados de dissertações e teses produzidas no país, descrevê-las e produzir
indicadores tem o sentido, portanto, de rememorar e reavaliar a atividade
científica desenvolvida na universidade” (KOBASHI, SANTOS, 2008, p. 107).
Em relação à política de acesso livre e arquivos abertos, Rodrigues e Fachin
(2008) e Sayão (2009) acreditam que a viabilização de plataformas digitais, tais
como portais de periódicos, repositórios e bibliotecas digitais, requerem a
criação de um novo setor no organograma institucional.
24
3.3 Programas de Pós-Graduação em Ciência da Informação no Brasil
O contexto em que se insere o assunto desta pesquisa encontra-se
no âmbito dos cursos de pós-graduação em Ciência da Informação que
existem no Brasil. A criação da primeira pós-graduação da área aconteceu em
1970, pelo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação, antigo IBBD,
atual Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). De
acordo com Souza e Stumpf (2009), segundo a Tabela de Áreas do
Conhecimento, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (CAPES), a Ciência da Informação, antes de se tornar uma área
específica da Grande Área das Ciências Sociais Aplicadas I, era subordinada à
área de Comunicação.
Segundo a tabela de cursos de pós-graduação recomendados e
reconhecidos pela CAPES, no Brasil, existem 11 programas de pós-graduação
em Ciência da Informação que oferecem cursos em nível de mestrado e
doutorado. Lara e Smit (2010) especificam indicadores da institucionalização e
desenvolvimento da Ciência da Informação no Brasil tais como: a) o
reconhecimento dos cursos junto a CAPES, como subárea da grande área das
Ciências Sociais Aplicadas I; b) os índices de financiamento da pesquisa
(bolsas e fomento) do CNPq e c) o aumento do número de periódicos
especializados e avaliados pelo WebQUALIS5 da CAPES.
De acordo com Saracevic (1995), definições não criam uma área, no
entanto é importante prover sempre uma ideia do escopo dos problemas que
possam ser endereçados. Caracterizada como área de natureza
interdisciplinar, a Ciência da Informação se relaciona com discussões que
envolvem os campos da Biblioteconomia, Ciência da Computação, Ciência
Cognitiva e Comunicação, sendo que a maioria dos problemas relaciona-se
com as questões de acesso e recuperação da informação, consideradas por
Saracevic uma das principais fontes das relações interdisciplinares.
Entre as produções científicas criadas por programas de pós-
graduação, a exemplo de artigos científicos e trabalhos apresentados em
eventos, as teses e dissertações se destacam por serem consideradas fontes
5 <http://qualis.capes.gov.br/webqualis/>
25
primárias, uma vez que se dão “em contextos altamente institucionalizados e
controlados, contando atualmente com massa significativa de dados que não
foram, ainda, analisados sistematicamente” (KOBASHI et al, 2006, p. 2).
Segundo a CAPES, “a produção científica discente é um relevante indicador da
qualidade dos programas de mestrado e doutorado, não aferível apenas
através da publicação seletiva nos periódicos especializados” (BRASIL, 2006).
De acordo com Pacheco e Kern (2001), os programas de pós-
graduação são responsáveis por grande parte da produção científica brasileira
e “as teses e dissertações geradas nestes programas estão contribuindo, cada
vez mais, para a evolução do conhecimento científico” (PACHECO; KERN,
2001, p. 35-36). Eliel (2008) e Moraes e Oliveira (2010), as teses e
dissertações podem ser indicadores de avaliação da produção científica, uma
vez que seguem padrões científicos mais rigorosos, são elaboradas com base
em orientação e avaliadas por autoridades legítimas. Além de servir como
subsídio para a política de ensino e pesquisa, ao observá-las “é possível
localizar as áreas do conhecimento em expansão e as lacunas de pesquisa
tanto institucional como nacional” (MORAES, OLIVEIRA, 2010, p. 79).
Ao fazer o mapeamento com base nas classificações da
representação da CI, Souza e Stumpf (2009) decidiram analisar os programas
de pós-graduação vigentes (até a data de publicação do artigo) e suas
respectivas Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa uma vez que
entendem que “é através das linhas de pesquisa que os programas indicam
sua vocação” (SOUZA, STUMPF, 2009, p. 52). Ao final da pesquisa, as autoras
puderam concluir que
em relação à pesquisas nos PPGCI no país, a análise mostrou que as linhas de pesquisa e, consequentemente, os projetos de pesquisa dos docentes e as teses e dissertações deles recorrentes, têm sido organizadas em torno da Organização, Gestão e Transferência da Informação. (SOUZA, STUMPF, 2009, p. 56, Grifo Nosso)
Bräscher e Café (2010) levantaram os contextos de uso dos termos
de Organização e Representação da Informação e do Conhecimento nas
denominações e ementas das Linhas de Pesquisa que contemplam esses
termos. Referente ao contexto de OI, cinco dos onze programas incluem o
termo na denominação ou descrição de suas Linhas de Pesquisa. Se levarmos
26
em consideração as diferentes Áreas de Concentração e a diversidade das
Linhas de Pesquisa, podemos compreender que há a possibilidade de existir
uma grande pluralidade tanto em relação ao o que é debatido quanto ao que
tem sido produzido, especificamente em OI, ao longo dos últimos anos.
27
4 METODOLOGIA
Esta pesquisa tem caráter exploratório e descritivo, sob abordagem
quali-quantitativa, utilizando procedimentos técnicos de pesquisa documental e
análise de conteúdo, com base na metodologia proposta por Bardin (2010).
Foram utilizadas técnicas de pesquisa documental, que para Gil (2002, p. 51)
valem-se de “materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou
que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa”. O
autor também explana que “na pesquisa documental, as fontes são muito
diversificadas e dispersas”.
A análise de conteúdo de acordo com Bardin realiza-se
principalmente por classificação-indexação, com técnicas temáticas e
frequenciais, em que os documentos são avaliados de acordo com o seu
contexto. Bardin descreve o método de organização da análise em três fases,
que adaptamos para a presente pesquisa:
a) Pré-análise: organização, estabelecimento de critérios, definição
do corpus da pesquisa. Esta etapa da pesquisa será desenvolvida na
seção 4.1 Mapeamento do Universo da Pesquisa;
b) Exploração do Material: aplicação sistemática das decisões
tomadas na pré-análise, codificação, decomposição e sistematização
do corpus; Esta etapa será desenvolvida na seção 4.2 BDTDs dos
programas de pós-graduação em CI;
c) Tratamento dos resultados, inferência e interpretação: a partir dos
resultados encontrados nas teses e dissertações, foi criada uma
Proposta de Categorização para todos os termos analisados. Esta
etapa será desenvolvida na seção 4.3 Análise de Conteúdo e
Proposta de Categorização;
28
4.1 Mapeamento do Universo da Pesquisa
Nesta etapa da pesquisa foram escolhidos os documentos
submetidos à análise e feita a caracterização do corpus da análise, delimitando
o universo. O corpus desta investigação é formado por teses e dissertações
produzidas em PPGCIs e a área de abrangência é a Ciência da Informação,
mais especificamente OI.
Primeiramente, buscou-se o universo total da amostragem a ser
analisada: os programas de pós-graduação em Ciência da Informação no
Brasil. Para isto, foi feita uma pesquisa no site da CAPES, em busca da
Relação de Cursos Recomendados e Reconhecidos6. Entre os critérios de
seleção dos programas definidos para esta pesquisa estão:
a) Pertencer à área de Avaliação de Ciências Sociais Aplicadas I;
b) Identificar-se como Programa de Pós-Graduação em Ciência da
Informação nível mestrado e/ou doutorado acadêmico (programas
de mestrado profissional desconsiderados);
c) Disponibilizar a produção em BDTDs institucionais;
Dos onze PPGCIs que constam na lista de Cursos Recomendados e
Reconhecidos pela CAPES, apenas nove foram selecionados para fazer parte
desta pesquisa, de acordo com os critérios estabelecidos. Quanto ao
tratamento dos resultados, na análise quantitativa não foi estipulado
previamente um limite para o período de abrangência das teses e dissertações
a serem analisadas.
4.2 BDTDs dos programas de pós-graduação em CI
Esta etapa constitui-se do cumprimento das etapas já estabelecidas
para a pesquisa, com a exploração sistemática das BDTDs. Ao pesquisarmos
cada uma das BDTDs das universidades selecionadas, primeiramente, a idéia
6 <http://www.capes.gov.br/avaliacao/cursos-recomendados-e-reconhecidos>
29
era criar uma estratégia de busca apenas por palavra-chave, no caso utilizando
a expressão de busca “Organização da Informação”.
No entanto, como apenas este tipo de busca muitas vezes não
ofereceu resultados satisfatórios, optou-se também pela pesquisa manual.
Algumas Bibliotecas Digitais permitiam uma melhor busca e navegabilidade
entre os documentos ao se formular uma expressão de busca com termo mais
genérico, por exemplo, “Ciência da Informação”, seguido do termo
“Organização da Informação”. Com base no resultado apresentado era então
possível navegar por todas as teses e dissertações do PPGCI em questão.
Sendo assim, decidiu-se utilizar dois tipos diferentes de estratégia de
busca: um por meio de palavras-chaves (consulta direta na base) e outra por
pesquisa manual nas BDTDs. A consulta da Tabela 1 a seguir nos auxilia na
visualização dos resultados encontrados:
Universidades Selecionadas
Softwares Utilizados
Total de T&Ds
Total de T&D em OI
Recuperação Pesquisa Manual
Total
PPGCI-01 TEDE 59 2 0 2
PPGCI-02 TEDE 22 0 6 6
PPGCI-03 DSpace 188 7 15 22
PPGCI-04 TEDE 23 1 1 2
PPGCI-05 BDTD própria 415 0 5 5
PPGCI-06 TEDE 11 0 2 2
PPGCI-07 TEDE 144 0 17 17
PPGCI-08 BDTD própria 102 39 0 39
PPGCI-09 BDTD própria 17 0 17 17
TOTAL 977 53 59 112
Tabela 1: Relatório quantitativo da produção encontrada na BDTDs selecionadas
Referente às características das BDTDs quando da recuperação das
teses e dissertações para a pesquisa, algumas observações foram realizadas:
Mais da metade das instituições utilizam a plataforma TEDE7,
sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações
desenvolvido pelo IBICT;
Apenas três instituições utilizam BDTDs próprias e uma utiliza
o software para repositórios digitais DSpace;
7 <http://tedesite.ibict.br/>
30
Em apenas uma BDTD constavam as referências de teses e
dissertações, no entanto, sem acesso ao texto completo;
Em alguns casos, algumas BDTDs não recuperavam todos os
documentos relativos às palavras-chave, provavelmente
indicando uma possível deficiência na indexação dos
documentos inseridos na base;
Nem todas as BDTDs disponibilizam online a produção
integralmente, desde a criação do programa em questão;
Assim sendo, os documentos recuperados para a pesquisa
representam apenas a produção parcial dos PPGCIs ;
A coleta de dados foi realizada no período de 17 a 23 de outubro de
2010 e a revisão e atualização dos dados coletados foi realizada em agosto de
2011. Em outubro de 2010, foi realizado um pré-teste da pesquisa nas
universidades selecionadas, que dispunham de BDTDs locais. O pré-teste
realizado em 2010 levantou o total de 94 documentos entre teses e
dissertações. Em agosto de 2011, o levantamento foi realizado novamente e
foram recuperadas 112 teses e dissertações sobre o tema de OI, que formaram
o corpus definitivo da análise.
O total de Teses e Dissertações na terceira coluna é referente ao
número de todas as teses e dissertações disponíveis online, independente de
seu assunto dentro da Ciência da Informação. A depuração manual deste
material resultou em um total de 112 teses e dissertações na área de Ciência
da Informação especificamente sobre o tema de Organização da Informação.
Em algumas Bibliotecas Digitais, a busca foi feita apenas por pesquisa manual
e em outras apenas por palavra-chave na base de dados.
4.3 Análise de Conteúdo e Proposta de Categorização
Realizado o levantamento das teses e dissertações, a
documentação foi então selecionada e organizada para melhor codificação e
representação do conteúdo analisado. Segundo Bardin, o pesquisador “tendo à
sua disposição resultados significativos e fiéis, pode então propor inferências e
31
adiantar interpretações a propósito dos objetivos previstos – ou que digam
respeito a outras descobertas inesperadas” (BARDIN, 2010, p. 127).
A exploração do material se constituiu na análise dos títulos,
palavras-chave e resumo, para melhor compreensão do contexto do
documento. A análise foi realizada em quatro etapas que compreendem: a)
Levantamento e listagem das palavras-chave; b) Tratamento das palavras-
chave e c) Sugestão da Proposta de Categorização. No total, foram levantadas
371 palavras-chave de todos os documentos, sem tratamento prévio. De todas
as palavras-chave levantadas, 54 foram atribuídas pela autora a 13
documentos, uma vez que nos originais a descrição do assunto apresentava-se
incompleta. Ao final do tratamento, o índice compreendeu 132 termos.
Depois de organizados em ordem alfabética, os conceitos das
palavras-chave foram evidenciados, tratados e uma proposta de categorização
foi sugerida. Foram sugeridas cinco categorias principais, nas quais os termos
foram relacionados e atribuídos:
1. Objetos de Estudo: Aquilo que é estudado, eixo central da
pesquisa. Exemplos: documentação, museu, web e
hipertexto.
2. Áreas do Conhecimento: Conjunto de conhecimentos e
disciplinas interrelacionadas e associadas ao domínio de OI.
Exemplos: Arquivística, Ciência da Informação,
Biblioteconomia e Filosofia.
3. Teorias, Abordagens e Metodologias: Bases para o
desenvolvimento das pesquisas. Exemplos: Abordagem
Analítico-Sintética, Análise de Conteúdo, Modelagem
Conceitual e Teoria da Classificação.
4. Processos: Conjunto de intervenções realizadas para se
obter algum tipo de resultado ou produto. Exemplos:
avaliação, classificação, catalogação, indexação e
etiquetagem.
5. Produtos: Sistemas de OC adotados na OI. Exemplos:
tesauro, taxonomia, folksonomia e ontologia.
32
Algumas palavras-chave passaram por fatoração morfológica
(lexicológica), sendo desmembradas, como por exemplo “Organização da
Informação e do Conhecimento” para “Organização da Informação” e
“Organização do Conhecimento”. Os termos foram padronizados no singular e
também foram descartados da análise nomes próprios (“Paul Otlet”, “Charles
Ammi Cutter”). A exemplo da regra de representatividade e pertinência de
Bardin, termos muito genéricos (como “Lógica” e “Estudos sobre a Paz”) ou
muito específicos (“Cuiabá-MT” ou “Agências e operadoras de turismo no
Distrito Federal”) também foram excluídos da análise.
Quando do tratamento das palavras-chave, concluímos que as
regras propostas por Bardin – exaustividade, representatividade,
homogeneidade e pertinência (BARDIN, 2010, p. 122) – vão ao encontro de
alguns elementos incluídos em padronizações internacionais como as da ISO
2788-1984 Documentation – Guidelines for the establishment and development
of monolingual thesauri. Embora os requerimentos formais da ISO 2788-1984
se apliquem para a criação de tesauros monolíngues, alguns itens foram
adaptados para a realização deste trabalho.
33
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Esta seção está dividida em duas partes. Na Exploração do Material
será apresentado um breve mapeamento do corpus da pesquisa, com análise
quantitativa das teses e dissertações recuperadas. Na seção Tratamento dos
Resultados, as categorias propostas na metodologia serão analisadas
individualmente e a análise terminológica será realizada de acordo com cada
contexto.
5.1 Exploração do Material
No Gráfico 1 a seguir, do total de 112 itens recuperados, 29 são
teses de doutorado (24%), enquanto 83 são dissertações de mestrado (76%). A
quantidade de teses se justifica uma vez que cinco dos nove programas de
pós-graduação analisados oferecem pós-graduação em nível de doutorado e
as vagas oferecidas em processos seletivos para nível mestrado geralmente
são em maior número.
No Gráfico 2 é discriminada a porcentagem do total de teses e
dissertações recuperadas por programa de pós-graduação:
Gráfico 1 - Porcentagem geral das teses e dissertações recuperadas
34
Os índices mais altos de recuperação de teses e dissertações em OI
ocorreu em três programas da região sudeste e em um programa da região
centro-oeste. Referente às universidades da região sudeste é possível que a
produção seja maior sobre o tema de OI uma vez que em seus programas de
pós-graduação existem linhas de pesquisa específicas voltadas para esta área.
No programa da região centro-oeste, a produção sobre o tema tem maior
relevância uma vez que existe um Grupo de Pesquisa específico sobre OI.
A seguir, o Gráfico 3 revela a quantidade de teses e dissertações
recuperadas de acordo com a cronologia:
Gráfico 2 - Divisão de Teses e Dissertações em OI por PPGCI
Gráfico 3 - Quantidade de teses e dissertações recuperadas por ano
35
O exame do Gráfico 3 permite observar que a maior parte dos
documentos levantados para a pesquisa são relativamente recentes,
compreendendo os últimos seis anos, de 2005 a 2010. Para esta pesquisa, não
foi determinado um recorte cronológico específico e o item mais antigo
recuperado é uma dissertação que data de 1987.
Os anos de 1987 a 2004, juntos, somam apenas 8,92% do total de
produção recuperada. As teses e dissertações deste período apresentam com
certa freqüência estudos práticos sobre indexação automática, tesauros e
recuperação da informação para a web. Estudos teóricos sobre Ciência da
Computação e Ciência da Informação, referentes à conceitualização de
tesauros e ontologias e também de Recuperação da Informação, também
foram encontrados neste mesmo período com menor freqüência.
Em 2005 foi observada maior freqüência de estudos sobre
Organização do Conhecimento e Web, e em 2006 a maioria dos estudos
encontrados era sobre o tema de Ontologia. Do ano de 2007 a 2010, o termo
de OI constou como o mais freqüentemente encontrado em teses e
dissertações. A categoria “Áreas do Conhecimento” teve sua maior freqüência
entre os anos de 2009 e 2010, com temas como: OI, Organização do
Conhecimento, Ciência da Informação e Representação do Conhecimento.
De modo geral, verificamos que a produção recuperada pode ser
considerada recente compreendendo em sua maior parte teses e dissertações
dos últimos seis anos. Importante considerar que, de acordo com o que foi
referido na metodologia, a documentação recuperada para esta pesquisa pode
ser considerada uma amostra uma vez que representa apenas o conteúdo
disponibilizado online pelos PPGCIs em suas respectivas BDTDs.
5.2 Tratamento dos Resultados
Nesta seção é feita a análise da freqüência de termos por categoria,
de acordo com a categorização proposta na metodologia. Pela análise
terminológica realizada através do tratamento das palavras-chave foi possível
verificar quais são os temas mais freqüentemente abordados, como é possível
observar no Apêndice A (p. 47). Algumas teses e dissertações recuperadas
36
não apresentavam palavras-chaves e, para estes documentos (13 no total),
foram atribuídos termos pela autora desta monografia. A Tabela 2 a seguir nos
mostra as categorias e seus termos mais freqüentes, proporcionando um
panorama dos assuntos mais abordados:
Categorias Termos Mais Freqüentes
Objetos de Estudo
Fotografia (6); Web (6); Hipertexto (3); Museu (3); Categoria (2); Documentação (2); Metadado (2); BDTD (2);
Áreas do Conhecimento
OI (26); Recuperação da Informação (10); OC (10); RC (10); RI (10); CI (5); Biblioteconomia (2); Representação Documentária (2);
Teorias, Abordagens e Metodologias
Análise Documentária (4); Terminologia (4); Tratamento temático da Informação (4); Método Analítico-Sintético (3);
Processos Indexação (10); Classificação (5); Catalogação (3); Ambiguidade (2);
Produtos Ontologia (19); Linguagem Documentária (6); Taxonomia (5); Tesauro (4); Arquitetura da Informação (2); Linguagem de Indexação (2); Metodologia (2);
Tabela 2: Freqüência dos termos de acordo com as categorias
No total, são 31 os termos mais freqüentes, em todas as categorias
analisadas. A quantidade de termos mais freqüentes para cada categoria pode
ser a mesma, no entanto, sua freqüência pode variar. Como exemplo podemos
citar as categorias “Objetos de Estudo” e “Áreas do Conhecimento”: ambas
detém oito termos que mais se destacam, no entanto suas freqüências diferem.
A seguir, cada uma das categorias será explorada de acordo com
seus termos de maior freqüência.
5.2.1 Objetos de Estudo
Os “Objetos de Estudo” podem ser caracterizados como eixos
centrais da pesquisa. São oito termos com maior freqüência, entre eles a web e
a fotografia. Os estudos sobre o tema de fotografia geralmente referem-se ao
processo de indexação de imagens, tendo como sub-temas a OI e a
recuperação da informação. Estudos referentes à web compreendem serviços
37
de informação ambientados especificamente para a Internet, envolvendo sub-
temas como hipertexto, web semântica e groupware.
O termo “informação” também foi bastante freqüente, embora tenha
suas especificidades. De acordo com o Apêndice A, foram localizados seis
tipos de estudos sobre a informação em diferentes campos, entre eles:
informação documentária, em saúde, estatística, jornalística, jurídica e
legislativa. Embora a informação seja o principal objeto de estudo da Ciência
da Informação e existam várias tentativas de conceitualizá-la, compreendemos
que a informação, de modo geral, só pode ter seu conceito melhor delineado
de acordo com o seu contexto.
Entre os termos menos freqüentes para esta categoria estão
hipertexto, museu, categoria, documentação, metadado e BDTD.
5.2.2 Áreas do Conhecimento
Os termos da categoria “Áreas do Conhecimento” que somam em
oito, são considerados os mais representativos.
Esta categoria foi denominada como sendo o conjunto de
conhecimentos e disciplinas interrelacionadas e associadas ao domínio de OI.
Entre os termos mais freqüentes estão: Organização e Representação do
Conhecimento, Organização e Representação da Informação, Biblioteconomia
e Ciência da Informação. Os termos “Representação Documentária” e
“Recuperação da Informação”, foram alocados nesta categoria por se tratarem
de disciplinas de estudo específicas da Ciência da Informação.
Como exemplos, podemos citar as dissertações: “Organização e
Representação da Informação na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da
Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC” e “Organização do
Conhecimento em Bibliotecas Digitais de Teses e Dissertações: análise da
aplicabilidade de teorias macroestruturais para categorização de áreas de
assunto”; e as teses: “Modelagem para Organização e Representação do
Conhecimento em Ontologias de Domínio” e “Ordem dos conceitos na
organização da informação e do conhecimento”.
38
As teses que atribuem o termo da área de origem “Ciência da
Informação”, muitas vezes compreendem estudos teórico-epistemológicos
específicos em OI sobre a produção científica da área em particular.
Entre os termos menos freqüentes da categoria estão: Arquivística,
Ciência da Computação, Educação à Distância, Filosofia e Semiótica.
5.2.3 Teorias, Abordagens e Metodologias
Nesta categoria são alocados os termos que designam as bases
para o desenvolvimento das pesquisas. De acordo com o material recuperado,
além da Análise Documentária como termo de grande freqüência, também há
uma grande variedade de outros tipos de análise tais como: de assunto, de
conteúdo, de domínio, de texto, do discurso e facetada.
Estudos sobre “Terminologia” também são diversificados, ora
tratando de casos muito específicos como na dissertação “A representação da
informação em prontuários de pacientes de Hospitais Universitários: uma
análise à luz da Teoria Comunicativa da Terminologia” que envolve
especificamente a área da saúde, ora de modo mais geral, como na
dissertação “Terminologia, Comunicação e Representação Documentária” que
propõe um modelo teórico para construção de Linguagens Documentárias.
Referente ao termo “tratamento temático da Informação”, foram
identificados dois meta-estudos: “Caracterização dos pesquisadores em
Tratamento Temático da Informação: um estudo da produção científica por
meio da análise de domínio” e “Produção Científica Docente em Tratamento
Temático da Informação no Brasil: uma abordagem métrica como subsídio para
análise de domínio”. Um estudo mais específico sobre este tema é encontrado
nas dissertações: “A perspectiva sóciocognitiva no tratamento temático da
informação em bibliotecas universitárias: aspectos inerentes a percepção
profissional“ e “Teoria do Conceito e Hipertextos: uma proposta para
determinação de relacionamentos em links conceituais”.
Entre os estudos que utilizam-se do “Método analítico sintético”
encontram-se uma dissertação e uma tese também relacionadas à
Representação do Conhecimento em Ontologias e Tesauros. Uma dissertação
utiliza a abordagem analítico-sintética especificamente. Há grande freqüência,
39
no entanto com certa variação de estudos de modelagem (conceitual, de
conhecimento), modelização e modelos (conceituais, de análise, de busca).
5.2.4 Processos
A categoria “Processos” refere-se ao conjunto de intervenções
realizadas para se obter algum tipo de resultado ou produto. Entre os termos os
termos mais freqüentes estão: indexação, classificação, catalogação e
ambigüidade.
Em “Indexação” encontramos estudos relacionados à análise
documentária de fotografias e recuperação da informação. Também foram
encontrados dois estudos acerca de recuperação da informação acerca de
informações estatísticas e jurídicas. Em estudos mais recentes, o termo de
indexação foi encontrado em uma dissertação sobre o tema de Folksonomia.
Para este tema ora atribui-se o termo “indexação”, ora o termo “classificação”,
uma vez que a dissertação “A folksonomia como prática de classificação
colaborativa para a recuperação da informação” detinha apenas o termo
classificação.
Em “Classificação” foi possível encontrar dois estudos sobre
Classificação Decimal de Dewey e outro sobre Classificação Decimal de
Direito. Outros estudos contemplam Sistemas de Classificação do
Conhecimento em Ciência e Tecnologia, em Arquivística, na Filosofia e na
Biblioteconomia.
Referente a catalogação, foram registrados apenas dois assuntos
com este termo. Os dois estudos encontrados sobre ambigüidade estão
relacionado diretamente a temas como Representação e Recuperação da
Informação e indexação.
5.2.5 Produtos
“Produtos”, considerada a segunda categoria de maior freqüência,
são considerados Sistemas de Organização do Conhecimento adotados na
Organização da Informação. Entre os termos mais frequentemente encontrados
40
para esta categoria estão: ontologia, linguagem documentária, taxonomia e
tesauro.
A categoria revela uma intensa produção sobre o tema de Ontologia,
com total de 19 teses e dissertações encontradas. O termo de Ontologia por
vezes pode ser categorizado ora como processo (por exemplo, na dissertação
“Recuperação de informações sobre log de eventos apoiada em ontologia” ou
na tese “Um modelo baseado em ontologias para representação da memória
organizacional”), ora como produto (na tese “Desenvolvimento e utilização de
ontologias em bibliotecas: uma proposta de aplicação” e na dissertação
“Inserção da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações no Contexto da Web
Semântica: Construção e Uso da Ontologia”). Entre os temas mais
relacionados ao estudo das ontologias nos itens recuperados estão a web
semântica e o estudo do fenômeno da ambigüidade.
Depois do termo de OI, o termo Linguagem Documentária é o
segundo mais frequentemente encontrado em teses e dissertações. De acordo
com o material recuperado, além da Linguagem Documentária como termo de
grande freqüência, também há uma grande variedade de outros tipos de
estudos sobre a Linguagem de modo geral tais como: linguagem de indexação,
de marcação e de ontologia. Entre os temas relacionados estão: Catálogos e
Representação da Informação
Entre termos menos freqüentes encontrados nesta categoria estão
tesauros, taxonomia e sistemas diversos (Sistema de Informação, de
Classificação, de Organização do Conhecimento e de Recuperação da
Informação).
Há relevância na temática de tecnologia com ênfase em assuntos
como web e Arquitetura da Informação, que são assuntos que também estão
inseridos na categoria “Produtos”. Observa-se que as teses e dissertações
recuperadas são, de modo geral, estudos de ordem prática, que acabam
resultando em produtos físicos (ou em metodologias) a serem utilizados em
determinados ambientes tais como empresas, bibliotecas, arquivos de
fotografia e até mesmo a própria web.
41
6 Conclusão
A Organização da Informação pode ser considerada uma importante
sub-área da Ciência da Informação, uma vez que abrange uma série de outros
objetos de estudo, teorias, abordagens e métodos, processos e produtos que
influem decisivamente nos estudos da Informação e da Biblioteconomia. Ao
investigarmos mais detalhadamente as diferentes categorias, foi possível notar
as especificidades e individualidades dos temas abordados, observando mais
atentamente e suas diferentes perspectivas de abordagem dentro.
Faz-se pertinente salientar que a divulgação, organização e
disponibilidade das teses e dissertações em Acesso Livre nas BDTDs
influenciou diretamente nos resultados da pesquisa. A organização e
divulgação cuidadosa das BDTDs – que pode ser considerada uma questão a
parte desta pesquisa – foi crítica para a recuperação do material utilizado. A
produção recuperada para análise nesta pesquisa não representa de fato toda
a produção existente, mas sim uma amostra do conteúdo que até então foi
devidamente disponibilizado online, distribuído entre as nove universidades
selecionadas.
Referente a analise quantitativa, o corpus desta pesquisa consistiu
de 112 itens (29 teses e 83 dissertações) recuperados de nove pós-graduações
da área de Ciência da Informação, sendo cinco delas também com nível de
doutorado. A maioria dos itens analisados compreende os últimos seis anos
(2005 a 2010), sendo que o ano de 2010 foi o que mais recuperou itens.
A partir da análise terminológica, com a seleção de palavras-chave,
foi elaborada uma proposta de categorização dos termos mais frequentemente
encontrados nas teses e dissertações. As categorias que mais se destacaram,
devido à freqüência de seus termos, são as de “Área do Conhecimento”, sendo
o termo de Organização da Informação o de maior representatividade e
“Produtos”, com os termos mais freqüentes sendo Ontologia e Linguagem
Documentária.
Em relação aos termos recuperados na pesquisa, é possível
identificar certa pluralidade nos temas abordados, bem como uma a tendência
de maior abrangência no escopo de estudos em OI. Alguns temas de estudo da
42
Ciência da Informação tais como Arquitetura da Informação, Web Semântica e
Folksonomia estão relacionados à Organização do Conhecimento e da
Informação. Embora cada instituição e programa de pós-graduação tenham
suas características e especificidades, a criação e o desenvolvimento de
Linhas e Grupos de pesquisa têm como objetivo comum o maior
desenvolvimento dos estudos em OI e a ampliação do escopo desta subárea
da Ciência da Informação.
43
REFERÊNCIAS
ALVES, J. C. Organização e representação da informação na biblioteca digital de teses e dissertações da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC: uma análise focada em metadados sob a luz do padrão MTB-BR. 2009, 163 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) - Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009. Disponível em: <http://www.cin.ufsc.br/pgcin/Jaqueline_Alves.pdf> Acesso em: 10 dez 2010 BARDIN, L. Análise de conteúdo. Ed. Revista e Atualizada. Lisboa: Edições 70, 2010. 281p. BRÄSCHER, M.; CAFÉ, L. Organização da Informação ou Organização do Conhecimento? In: Temas de Pesquisa em Ciência da Informação no Brasil. São Paulo: Escola de Comunicações e Artes/USP, 2010. p. 87-103. Disponível em: <http://www.pos.eca.usp.br/sites/default/files/enancibdigital.pdf> Acesso em: 05 dez 2010 BRASIL. Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Institui a divulgação digital das teses e dissertações produzidas pelos programas de doutorado e mestrado reconhecidos. Portaria n. 13, de 15 de fevereiro de 2006. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/Portaria_013_2006.pdf> Acesso em: 2 dez 2011 BRUCE, C. MIDDLETON, M. Teaching and learning information organisation: the Queensland University of Technology experience. Cataloguing Australia, v. 22, n.1-2, 1996, p. 34-47. CAFÉ, L.; GARRIDO, I. S. Organização da Informação: uma análise conceitual. Relatório Final PIBIC. Florianópolis: CNPQ/UFSC, 2011. 30 p. CAFÉ, L.; SALES, R. Organização da informação: Conceitos básicos e breve fundamentação teórica. In: Jaime Robredo; Marisa Bräscher (Orgs.). Passeios no Bosque da Informação: Estudos sobre Representação e Organização da Informação e do Conhecimento. Brasília DF: IBICT, 2010. 335 p. Capíitulo 6, p. 115-129. Edição eletrônica. Disponível em: <http://www.ibict.br/publicacoes/ eroic.pdf>. Acesso: 11 abr 2011
44
CHOWDHURY, G. G. CHOWDHURY, S. Organizing Information: from the shelf to the web. London: Facet Publishing, 2007. 228 p. CUNHA, M. B. Das bibliotecas convencionais às digitais: diferenças e convergências. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 13, n. 1, p. 2-17, jan./abr. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pci/v13n1/v13n1a02 .pdf> Acesso em: 10 abr 2011. EIRÃO, T. G. Disseminação Seletiva da Informação: uma abordagem. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v.7, n. 1, p. 20-29, jul./dez. 2009. Disponível em: <http://www.sbu.unicamp.br/seer/ojs/index .php/ sbu_rci/article/viewFile/412/276> Acesso em: 2 jun 2011. ELIEL, R. A. Institucionalização da Ciência da Informação no Brasil: estudo da convergência entre a produção científica e os marcos regulatórios da área. TransInformação, Campinas, 20(3): 207-224, set./dez., 2008. Disponível em: <http://revistas.puc-ampinas.edu.br/transinfo/include/getdoc.php?id=616&article =238&mode=pdf> Acesso em: 8 abr 2011 GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. JOUDREY, D. N. A New Look at US Graduate Courses in Bibliographic Control. In: HILL, J. S. Education for cataloging and the organization of information: Pitfalls and the Pendulum. Binghamton: Haworth Press, 2002. p. 59-101. KOBASHI, N. Y. SANTOS, R. N. M. Arqueologia do Trabalho Imaterial: uma aplicação bibliométrica à análise de dissertações e teses. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, n. esp., 1º sem. 2008. Disponível em: <http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/ eb/article/view/1130/868> Acesso em: 3 mar 2011 _______; ______; CARVALHO, J. O. F. de. Cartografia de dissertações e teses: uma aplicação à área de ciência da informação. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 14., 2006, Salvador. Anais eletrônicos... Salvador: UFBA, 2006. 1 CD-ROM. LARA, M. L. G. A construção da informação no universo da linguagem na contemporaneidade. In: Informação e Contemporaneidade: Perspectivas. Recife: NÉCTAR, 2007. p. 148-162
45
____. SMIT, J. W. Os ENANCIBs e a Ciência da Informação Brasileira: Introdução. In: Temas de Pesquisa em Ciência da Informação no Brasil. São Paulo: Escola de Comunicações e Artes/USP, 2010. p. 11-21. Disponível em: <http://www.pos.eca.usp.br/sites/default/files/enancibdigital.pdf> Acesso em: 05 dez 2010 MORAES, A. F. OLIVEIRA, T. M. Experiências relacionadas ao levantamento de teses e dissertações. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v.20, n.1, p. 73-81, jan./abr. 2010. Disponível em: <http://www.ies.ufpb.br/ojs2/index .php/ies/article/view/4001/3421> Acesso em: 13 out 2010 OLSON, H. A. Codes, Costs, and Critiques: The Organization of Information in "Library Quarterly", 1931-2004. Library Quarterly, v. 76, n.1, 2006, p. 19-35. ORTEGA, C. D. Fundamentos da organização da informação frente à produção de documentos. Transinformação, Campinas , v.20, n.1 , p.7-15, jan./abr. 2008. Disponível em: <http://revistas.puc-ampinas.edu.br/transinfo/viewarticle. php?id=196> Acesso em: 9 abr 2011 PACHECO, R. C. S. KERN, V. M. Transparência e gestão do conhecimento por meio de um banco de teses e dissertações: a experiência do PPGEP/UFSC. Ciência da Infromação, Brasília, v. 30, n. 3, p. 64-72, set./dez. 2001. Disponível em: <http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/download/199/176> Acesso em 9 abr 2011 ROBINSON, L. KARAMUFTUOGLU, M. The nature of information science: changing models”. Information Research, v. 15, n. 4, 2010. Disponível em: <http://informationr.net/ir/15-4/colis717.html> Acesso em: 19 dez 2010 RODRIGUES, R.; FACHIN, G. R. B. A comunicação científica e o uso de portais: estudo. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 9., 2008, São Paulo. Diversidade cultural e Políticas de informação. São Paulo: ECA-USP; ANCIB, 2008. v. 1. SAYÃO, L. F. Afinal, o que é biblioteca digital? Revista USP, São Paulo, n. 80, fev. 2009. Disponível em: <http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi d=S0103-99892009000100002&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 29 jun 2011. SARACEVIC, T. Interdisciplinary nature of Information Science. Ciência da Informação, v. 24, n. 1, 1995. p. 1-9. Disponível em: <http://dici.ibict.br/archive/ 00000598/01/natureza_interdisciplinar.pdf> Acesso em: 5 abr 2011.
46
SEADLE, M. GREIFENEDER, E. Defining a digital library. Library Hi Tech, Vol. 25, Nº. 2, 2007, p. 169-173. DOI 10.1108/07378830710754938. Disponível em: <http://www.emeraldinsight.com/0737-8831.htm>. Acesso em: 18 jul. 2007. SOUZA, R. F. STUMPF, I. R. C. Ciência da Informação como área do conhecimento: abordagem no contexto da pesquisa e da Pós-Graduação no Brasil. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 14, número especial, p. 41-58, 2009. Disponível em: <http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/ article/viewFile/901/606> Acesso em: 5 abr 2011 SVENONIUS, E. The Intellectual Foundations of Information Organization. Cambridge: The MIT Press, 2000. 255 p. TAYLOR, A. JOUDREY, D. N. The Information Organization. Westport: Libraries Unlimited, 2009. 512 p. VELLUCCI, S. L. Future Catalogues: essential colleagues or anachronisms? College and Research Libraries News, v. 57, n. 7, jul./aug. 1996, p 442-3. WEINBERGER, D. Nova Desordem Digital. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. p. 273.
47
APÊNDICE A – Proposta de categorização dos termos analisados
1 Objetos de Estudo
Ambientes Virtuais de Aprendizado BDTD Biblioteca Digital Biblioteca Universitária Categoria Conceito Conteúdo Informacional Documentação Documento Faceta Fotografia FRBR Hipertexto Informação
Informação Documentária Informação em Saúde Informação Estatística Informação Jornalística Informação Jurídica Informação Legislativa
Informática Documentária Memória Metadados Museu Necessidade de Informação Partituras Patrimônio Portal Produção Científica Produção de Documento Redes Web 2 Áreas do Conhecimento
Arquivística Ciência da Computação Ciência da Informação
48
Biblioteconomia Organização do Conhecimento Organização da Informação (1 termo atribuído) Recuperação da Informação Representação da Informação Representação do Conhecimento Representação Documentária (1 termo atribuído) Representação Temática
Educação à Distância Filosofia
Ética Informacional Semiótica
3 Teorias, abordagens e metodologias
Abordagem Analítico-Sintética Abordagem Cognitiva Abordagem Sóciocognitiva Análise de Assunto Análise de Conteúdo Análise de Domínio Análise de Texto Análise do Discurso Análise Documentária (1 termo atribuído) Análise Facetada Contexto Sociocognitivo Estudo da Necessidade de Informação Estudos Bibliométricos Estudos de Usuário Estudos Métricos Lingüística Documentária Lingüística Estrutural Método Analítico-Sintético (1 termo atribuído) Método Relacional Modelagem Conceitual Modelagem de Conhecimento Modelização Modelo Conceitual Modelo de Análise
49
Modelos de Busca Modelos de Recuperação da Informação Multidisciplinaridade Teoria Comunicativa da Terminologia Teoria da Classificação Teoria da Classificação Facetada (1 termo atribuído) Teoria do Conceito Terminografia Terminologia (2 termos atribuídos) Tratamento Temático
4 Processos
Ambigüidade Automação de Bibliotecas Automação de Tesauros Avaliação
Avaliação de Ciclo de Vida Avaliação de Linguagem Documentária
Catalogação Categorização (1 termo atribuído) Classificação Compatibilização de Linguagens Comportamento Informacional Construção de Ontologias Construção de Taxonomias Construção de Tesauros Descrição Diplomática Arquivística Diplomática Clássica Disseminação da Informação Etiquetagem Gestão da Informação Indexação (1 termo atribuído)
Indexação Automática (1 termo atribuído) Leitura Documentária Normalização Processamento da Linguagem Natural
50
5 Produtos
Arquitetura da Informação (1 termo atribuído) Arquitetura de Metadados Arquivo Catálogos Públicos de Acesso Online Folksonomia Linguagem (1 palavra-chave atribuída)
Linguagem de Indexação Linguagem de Marcação Linguagem Documentária (1 termo atribuído) Linguagem de Ontologia
Metodologia (3 termos atribuídos) Ontologia (4 termos atribuído) Serviços de Informação Sistema de Informação (1 termo atribuído) Sistema de Classificação Sistema de Organização do Conhecimento Sistema de Recuperação da Informação Taxonomia (1 termo atribuído) Tesauro (2 termos atribuído)
51
APÊNDICE B – Referências das Teses e Dissertações levantadas
AGANETTE, E. C. Taxonomias Corporativas: um estudo sobre definições e etapas de construção fundamentado na literatura publicada. 2010. 111 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.
ALBUQUERQUE, A. C. de. Catalogação e Descrição de Documentos Fotográficos em Bibliotecas e Arquivos: uma aproximação comparativa dos códigos AACR2 e ISAD (G). 2006. 181 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2006.
ALMEIDA, C. C. de. Peirce e a Organização da Informação: contribuições teóricas da semiótica e do Pragmatismo. 2009. 418 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2009.
ALMEIDA, M. B. Um modelo baseado em ontologias para representação da memória organizacional. 2006. 345 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.
ÁLVARES JUNIOR, L. de S. Infra-estrutura de Informação: Classificação e padronização como fatores de convergência em gestão de Ciência e Tecnologia. 2007. 154 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007.
ALVES, J. C. Organização e Representação da Informação na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC: Uma Análise Focada em Metadados Sob a Luz do Padrão MTD-BR. 2009. 161 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009.
ALVES, R. C. V. Análise Documental de Textos Literários Infanto-Juvenis: Perspectivas Metodológicas com Vistas à Identificação do Tema. 2008. 167 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2008.
ALVES, R. C. V. Web Semântica: uma análise focada no uso de metadados. 2005. 182 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2005.
AMARAL, L. A importância do tratamento intelectual das fotografias visando à recuperação da imagem. 2009. 143 f. Dissertação (Mestrado em
52
Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
ANJOS, L. Sistemas de Classificação do Conhecimento na Filosofia e na Biblioteconomia: uma visão histórico-conceitual crítica com enfoque nos conceitos de classe, de categoria e de faceta. 2009. 291 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
ARAÚJO, C. A. A. Análise Temática da Produção Científica em Comunicação no Brasil baseada em um sistema Classificatório Facetado. 2005. 427 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005.
ARTÊNCIO, L. M. Princípios de Categorização nas Linguagens Documentárias. 2007. 129 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
BARROS, L. M. S. A folksonomia como prática de classificação colaborativa para a recuperação da informação. 2011. 90 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011.
BARROS, T. H. B. A Construção Discursiva em Arquivística: Uma Análise do Percurso Histórico e Conceitual da Disciplina por Meio dos Conceitos de Classificação e Descrição. 2010. 132 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2010.
BASTOS, D. R. Em Busca de uma Metodologia de Análise Documentária para as Crônicas Jornalísticas de Carlos Drummond de Andrade. 2006. 191 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006.
BASTOS, F. M. Organização do Conhecimento em Bibliotecas Digitais de Teses e Dissertações: análise da aplicabilidade de teorias macroestruturais para categorização de áreas de assunto. 2005. 119 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2005.
BOCCATO, V. R. C. Avaliação do Uso de Linguagem Documentária em Catálogos Coletivos de Bibliotecas Universitárias: Um estudo sociocognitivo com Protocolo Verbal. 2009. 303 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2009.
BORBA, E. A. O Ensino do Modelo de Leitura Documentária como Recurso Pedagógico para Indexação na Perspectiva Interativa entre Profissional Experiente e Aprendiz: aplicação do Protocolo Verbal Interativo na avaliação
53
do uso e da ação de aprendizagem. 2006. 186 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2006.
BRANDÃO, W. C. Método para a Produção de Representações Conceituais a Partir de Literatura Especializada Utilizando a Abordagem Analítico-Sintética. 2005. 96 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005.
BRANDT, M. B. Etiquetagem e Folksonomia: uma análise sob a óptica dos processos de organização e recuperação da informação na web. 2009. 144 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2009.
BRITO, F. N. N. de B. Junta Comercial do Estado da Bahia: Disseminação da Informação do Registro Público de Empresas Mercantis. 2007. 170 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2007.
CÂMARA JÚNIOR, A. T. da. Indexação automática de acórdãos por meio de processamento da linguagem natural. 2007. 142 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2007.
CAMPOS, J. A. G. Análise Conceitual sobre as Relações Semânticas em Ciência da Informação: Contribuições para o Desenvolvimento de Ontologias. 2009. 140 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.
CAMPOS, M. L. de A. A Organização de Unidades de Conhecimento em Hiperdocumentos: o modelo conceitual como um espaço comunicacional para a realização da autoria. 2001. 198 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2001.
CARLAN, E. Sistemas de Organização do Conhecimento: uma reflexão no contexto da Ciência da Informação. 2010. 195 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2010.
CERVANTES, B. M. N. A Construção de Tesauros com a Integração de Procedimentos Terminográficos. 2009. 210 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2009.
CONEGLIAN, A. L. O. Análise do Comportamento Informacional de Pós-Graduandos Surdos: subsídios teórico-práticos para a organização e representação do conhecimento. 2008. 167 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2008.
54
COSTA, L. S. F. Uma contribuição da Teoria Literária para a análise de conteúdo de imagens publicitárias do fim do século XIX e primeira metade do século XX, contemplando aspectos da natureza brasileira. 2008. 262 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2008.
DAL'EVEDOVE, P. R. A perspectiva sóciocognitiva no tratamento temático da informação em bibliotecas universitárias: aspectos inerentes a percepção profissional. 2010. 301 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2010.
DAMAZO, A. C. Análise de Assunto de Conto Espírita por Meio do Percurso Figurativo e do Percurso Temático. 2006. 126 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2006.
DANTAS, E. B. Gestão da Informação sobre a Satisfação de Clientes e Orientação para o Mercado. 2007. 306 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2007.
DANUELLO, J. C. Produção Científica Docente em Tratamento Temático da Informação no Brasil: uma abordagem métrica como subsídio para análise de domínio. 2007. 115 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2007.
DUARTE, E. A. Comparação entre Termos de Indexação e Palavras dos Títulos dos Artigos do Periódico “Cadernos de Saúde Pública (2000/2005)”. 2007. 123 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.
ESBÍZARO, A. L. D. Recuperação de informações sobre log de eventos apoiada em ontologia. 2006. 187 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2009.
ESPÍRITO SANTO, S. M. do. O Colecionador Público Documentalista: Museu Histórico e de Ordem Geral “Plínio Travassos dos Santos” de Ribeirão Preto. 2009. 208 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2009.
EUCLIDES, M. L. Representação das Necessidades de Informação na Organização da Informação: uma análise de modelos teóricos de busca. 2007. 113 p. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2007.
55
FELIPE, R. M. da S. O Comportamento de busca de informação dos pesquisadores da área de insetos frugívoros da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) para a elaboração de taxonomia. 2006. 142 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal, Campo Grande, 2006.
FERNEDA, E. Recuperação da Informação: Análise sobre a contribuição da Ciência da Computação para a Ciência da Informação. 2003. 147 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.
FURLANETO NETO, M. O Assunto do E-mail como indício de Fraude: Contribuições da Organização da Informação para a Prevenção Criminal. 2008. 280 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2008.
FRANCELIN, M. M. Ordem dos conceitos na organização da informação e do conhecimento. 2010. 220 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
GARCIA, R. M. Modelos de Comportamento de Busca de Informação: contribuições para Organização da Informação. 2007. 140 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2007.
GONÇALVES, A. L. Serviço de Informação sobre deficiência: desafios para organização da informação. 2010. 186 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
GRIGOLETO, M. C. A documentação patrimonial: gênese e fluxo dos processos de tombamento do Museu “Prudente de Moraes”. 2009. 169 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2009.
JORGE, M. A. Ontologias no Suporte a Portais Semânticos. 2005. 130 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005.
LADEIRA, A. P. Processamento de linguagem natural: caracterização da produção científica dos pesquisadores brasileiros. 2010. 262 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.
LEANDRO, H. C. S. Hipertexto e Groupware: diretrizes para a criação da rede virtual de aprendizagem ppgci.net. 2010. 183 p. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2010.
56
LIMA, J. A. de O. Modelo Genérico de Relacionamentos na Organização da Informação Legislativa e Jurídica. 2008. 289 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2008.
LIMA, V. M. A. Da Classificação do conhecimento científico aos sistemas de recuperação de informação: enunciação de codificação e enunciação de decodificação da informação documentária. 2004. 156 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004.
LIMA, V. M. A. Terminologia, Comunicação e Representação Documentária. 1998. 118 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.
MAIA, L. C. G. Uso de Sintagmas Nominais na Classificação Automática de Documentos Eletrônicos. 2008. 158 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008.
MANINI, M. P. Análise Documentária de Fotografias: um referencial de leitura de imagens fotográficas para fins documentários. 2002. 226 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.
MARRONI, G. N. B. Identificação e delimitação de relações Associativas em Tesauros: um estudo de caso na área do Direito do Trabalho. 2006. 142 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2006.
MARQUES, K. C. O Currículo Lattes e a Política Científica no Brasil: Objetividades e Subjetividades. 2009. 158 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2009.
MARTINEZ, M. L. C. Classificação de Recursos Trabalhistas: Uma análise crítica da classificação decimal de direito com vistas a uma proposta metodológica de extensão. 2005. 144 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2005.
MARTINHO, N. O. A dimensão teórica e metodológica da catalogação de assunto. 2010. 189 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2010.
MARTINS, G. K. Mapa Conceitual de uma Ontologia de Domínio do Patrimônio Imaterial Brasileiro: um percurso pelos caminhos de Peirce, Dahlberg e Novak. 2010. 132 p. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2010.
MATOS, A. L. H. Documentação Musical: discussão sobre a representação temática de partituras a partir de um enfoque interdisciplinar. 2007. 116 f.
57
Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
MATTOS, T. de. Componentes espaciais, sociais e culturais em fotografias de Cuiabá (MT), na década de 1920: subsídios para leitura documental das imagens. 2008. 160 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2008.
MILANI, S. O. Estudos Éticos em Representação do Conhecimento: uma análise da questão feminina em linguagens documentais brasileiras. 2010, 142 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2010.
MIRANDA, A. S. S. Ontologias: Indexação e Recuperação de Fotografias Baseadas na Técnica Fotográfica e no Conteúdo da Imagem. 2007. 132 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2007.
MIRANDA, M. L. C. de. Organização e Representação do Conhecimento: Fundamentos Teórico-Metodológicos na Busca e Recuperação da Informação em Ambientes Virtuais. 2005. 353 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.
MOLOSSI, S. Inserção da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações no Contexto da Web Semântica: Construção e Uso da Ontologia. 2008. 228 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008.
MONÇÃO, J. L. O conceito Assunto na Arquivística uma Reflexão em Arquivos Permanentes a Partir do Evento: I soggetti e altri apparati di indicizzazione in archivistica: ipotesi di lavoro. 2006. 97 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2006.
MONTEIRO, F. de S. Organização da Informação em Repositórios Digitais Institucionais com Ênfase na Descrição Física e Descrição Temática. 2008. 199 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2008.
MOREIRA, A. Tesauros e Ontologias: estudo de definições presentes na literatura das áreas de Ciência da Computação e da Informação, utilizando-se do método Analítico-Sintético. 2003. 151 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2003.
MOREIRA, M. P. Ambiente para Geração e Manutenção Semi-Automática de Tesauros. 2005. 197 p. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação)
58
– Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005.
MOREIRA, W. A Construção de Informações Documentárias: aportes da lingüística documentária, da terminologia e das ontologias. 2010. 156 p. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
MORI, A. Modelagem de conhecimento baseada em ontologias aplicada às Políticas Públicas de Habitação. 2009. 109 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2009.
MOTTA, D. F. da. Método Relacional como Nova Abordagem para Construção de Tesauros. 1987. 77 p. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1987.
MOURA, L. T. T. C. de. Indexação Automática Derivativa: Estudo Exploratório em Citações Comparativamente à Resumos. 1995. 406 p. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1995.
NASCIMENTO, L. M. B. do. Análise Documental e Análise Diplomática: Perspectivas de Interlocução de Procedimentos. 2009. 199 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2009.
NONATTO, R. dos S. Teoria do Conceito e Hipertextos: uma proposta para determinação de relacionamentos em links conceituais. 2009. 122 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.
NOVO, H. F. A Elaboração de Taxonomia: Princípios Classificatórios para Domínios Interdisciplinares. 2007. 172 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007.
OLIVEIRA, E. C. Autoria de documentos para a Web Semântica: um ambiente de produção de conhecimento baseado em ontologias. 2006. 207 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2006.
ORTEGA, C. D. Informática Documentária: Estado da Arte. 2002. 259 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.
ORTEGA, C. D. Os registros de informação dos sistemas documentários: uma discussão no âmbito da Representação Descritiva. 2009. 268 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.
59
OYOLA, A. V. Modelagem para Organização e Representação do Conhecimento em Ontologias de Domínio: uma experiência na área da cultura do sorgo. 2010. 180f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.
PAULA, L. T. de. Informação em Ambientes Virtuais de Aprendizado (AVA). 2009. 148 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.
PANDO, D. A. Formação e Demanda Profissional em Tratamento Temático da Informação no Brasil: uma análise comparativa de conteúdos programáticos universitários e de concursos públicos em biblioteconomia. 2005. 195 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2005.
PEDRINI, I. A. D. A Questão do Aboutness em Documentos Narrativos Ficcionais: Subsídios para a Análise Documental de Crônicas. 2007. 86 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2007.
PINHO, F. A. Aspectos Éticos em Representação do Conhecimento em Temáticas Relativas à homossexualidade masculina: uma análise da precisão em linguagens de indexação brasileiras. 2010. 157 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2010.
PUPIM, E. K. Gênese documental de álbuns fotográficos: um estudo de caso aplicado a uma indústria de grande porte. 2010. 166 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2010.
RAMALHO, R. A. S. Desenvolvimento e utilização de ontologias em bibliotecas: uma proposta de aplicação. 2010. 146 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2010.
RAMALHO, R. A. S. Web Semântica: aspectos interdisciplinares da gestão de recursos informacionais no âmbito da Ciência da Informação. 2006. 121 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2006.
RAMOS, H. de S. C. Análise do conteúdo de um sistema de informação destinado à microempresa brasileira por meio de aplicação da Descoberta de Conhecimento em Textos. 2008. 124 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2008.
60
REDIGOLO, F. M. O Processo de Análise de Assunto na Catalogação de Documentos: a perspectiva sociocognitiva do catalogador em contexto de Biblioteca Universitária. 2010. 179 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2010.
REGISTRO, T. C. O arranjo de fotografias em Unidades de Informação: fundamentos teóricos e aplicações práticas a partir do Fundo José Pedro Miranda do Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto. 2005. 189 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2005.
REIS, E. A. dos. Um estudo sobre modelos de informações para Elaboração de Inventários de Ciclo de Vida da Base da Cadeia Industrial (ICVBCI). 2008. 209 p. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2008.
RIZZI, I. R. F. A paz nos instrumentos de Organização da Informação: uma análise nos conceitos de paz e guerra, da Cultura da Paz e dos Estudos para a Paz na Classificação Decimal de Dewey. 2008. 107 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2008.
RODRIGUES, A. A. A. Folksonomia: Análise de etiquetagem de imagens no Flickr. 2010. 116 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2010.
ROCHA, S. G. A representação documentária de informações estatísticas: quando a ordem dos fatores altera o produto. 2006. 98 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
SALES, L. F. Ontologias de Domínio: Estudos das Relações Conceituais e sua Aplicação. 2006. 140 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006.
SANTANA, M. A. L. A Indexação Temática de Recursos Fundamentada por Estrutura Profunda e Abordagem Objeto-Relacionamento. 2005. 165 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005.
SANTAREM, L. G. da S. Caracterização dos pesquisadores em Tratamento Temático da Informação: um estudo da produção científica por meio da análise de domínio. 2010. 113 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2010.
SANTAREM SEGUNDO, J. E. Recursos Tecno-Metodológicos para descrição e recuperação de informações na Web. 2004. 159 f. Dissertação
61
(Mestrado em Ciência da Informação) Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2004.
SANTOS, D. P. L. dos. Um arcabouço teórico para autoria de documentos visando atenuar o surgimento do fenômeno da ambigüidade. 2006. 191 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2006.
SANTOS, P. de M. L. dos. O ponto de inflexão de Otlet: uma visão sobre as origens da Documentação e o processo de construção do Princípio Monográfico. 2006. 146 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
SILVA, A. R. Taxonomia para Soluções de Balanceamento de Carga em Sistemas baseados em tabelas de HASH Distribuídas. 2006. 85 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.
SILVA, J. C. A representação da informação em prontuários de pacientes de Hospitais Universitários: uma análise à luz da Teoria Comunicativa da Terminologia. 2010. 129 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2010.
SILVA, G. B. S. A utilização de Mapas de Tópicos na Compatibilização de Conteúdos Hipertextuais Semanticamente Estruturados. 2008. 144 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008.
SILVA, M. F. Estudo Comparativo entre Interfaces Hipertextuais de Softwares para a Representação do Conhecimento. 2007. 89 f.Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.
SILVA, D. L. da. Uma Proposta Metodológica para Construção de Ontologias: uma Perspectiva Interdisciplinar entre as Ciências da Informação e da Computação. 2008. 286 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008.
SILVA, L. B. da. Ambigüidades da língua portuguesa: recorte classificatório para a elaboração de um modelo ontológico. 2006. 135 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2006.
SILVA, R. P. da. A Interdisciplinaridade e os Aspectos Conceituais de Representação: Análise da Área “Multidisciplinar” da Tabela de Áreas do Conhecimento em uso pela CAPES. 2007. 108 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007.
SILVA, F. M. e. Organização da Informação em sistemas eletrônicos abertos de Informação Científica & Tecnológica: Análise da Plataforma
62
Lattes. 2007. 163 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
SILVEIRA, S. M. Organização e Uso das Bases de Informação para o Atendimento a Clientes em Call Centers. 2006. 179 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.
SILVEIRA, J. G. Fontes de Informação de Antiquários: proposta de um modelo de análise e de categorização. 2006. 232. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.
SIQUEIRA, A. H. A lógica e a linguagem como fundamentos da arquitetura da informação. 2008. 143 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2008.
SOUZA, J. C. C. E. de. Avaliação de Linguagem de Indexação Aplicada à Informação Jornalística: Estudo de Caso. 2007. 156 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007.
TOGNOLI, N. B. A Contribuição Epistemológica Canadense para a Construção da Arquivística Contemporânea. 2010. 120 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2010.
VOGEL, M. J. M. A noção de estrutura lingüística e de processo de estruturação e sua influência no conceito e na elaboração de linguagens documentárias. 2007. 137 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
YASSUDA, S. N. Documentação Museológica: uma reflexão sobre o tratamento descritivo do objeto no Museu Paulista. 2009. 124 f, Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Marília, 2009.