Organização de Competição

150
Confederação Brasileira de Triathlon CBTri Manual de Operações 4 a Edição revisada, atualizada e aprovada pela CBTri Padrão CBTri: Segurança para todos !

description

Organização de Competição

Transcript of Organização de Competição

ORGANIZAO DE COMPETIES

Confederao Brasileira de Triathlon

CBTri

Manual de Operaes

4a Edio revisada, atualizada e aprovada pela CBTri

Padro CBTri: Segurana para todos !

Este Manual respeita as normas de Operaes da ITU e da PATCO

Este manual foi revisto e atualizado em janeiro de 2003 por:

Carlos Alberto Machado Fres

Jos Koury Menescal

Jos Renato Souza Lima

NDICE

INTRODUO04

PARTE I

I - ORGANIZAO E ADMINISTRAO DE

TRIATHLONS E EVENTOS CORRELATOS07

PARTE II

I - GERAL19

II - INSCRIES26

III - PERCURSO DE NATAO32

IV - REA DE TRANSIO37

V - PERCURSO DE CICLISMO39

VI - PERCURSO DE PEDESTRIANISMO41

VII - CHEGADA43

VIII - CRONOMETRAGEM / LISTA DE

PARTICIPANTES45

IX - COMUNICAES47

X - ESTAES DE ABASTECIMENTO49

XI - RBITROS53

XII - VECULOS NO PERCURSO62

XIII - VISITAS DE SUPERVISO DO DT67

XIV - GUIA DE APOIO MDIA73

XV - CUIDADOS MDICOS79

XVI - APNDICE A: CHECKLIST DE COMPETIO85

XVII - APENDICE B: GLOSSRIO E SIGLAS101

I - INTRODUO

1 - Proposta

A CBTri elaborou a partir de 1993 a um programa de segurana nos eventos a fim de assegurar o alto nvel tcnico de suas competies e das competies por ela sancionadas. O Programa Tcnico divide - se em quatro partes:

a) O Manual de Operaes da CBTri que estabelece padres seguros e lgicos para as Federaes, Ligas, Clubes, Associaes e demais entidades que venham a organizar Triathlons, Duathlons, Aquathlons ou outras provas dentro da jurisdio da CBTri. Este Manual est dividido da seguinte forma:

i - A primeira, destina-se s Federaes e Associaes vinculadas CBTri e pretende dar uma orientao segura sobre a administrao de eventos.

ii - A segunda parte, destina-se s comisses distintas, formadas por essas Federaes, Associaes, Clubes ou ainda organizadores de eventos para que possam nortear seus trabalhos de acordo com os padres nacionais e internacionais, a fim de proporcionar aos atletas uma prova segura, ao pblico um espetculo inesquecvel e mdia, condies de transformar tudo isso num show para a televiso e em manchetes de efeito positivo para o desporto com retorno bvio e efetivo aos para o desporto em geral.

iii - A complementao do Manual de Operaes feita pelo Manual de regras da CBTri, que norteia toda a arbitragem e o comportamento dos atletas.

b) As Regras de Competio da CBTri elaboradas com base nas Regras da ITU e PATCO e que especificam a conduta e o comportamento dos competidores durante as provas sancionadas pela CBTri.

c) O Programa Nacional para Formao de rbitros de Triathlon que estabelece padres para a formao de rbitros, a fim de atuar nas competices sancionadas pela CBTri e em todas as competies dentro do territrio nacional..

d) O Programa Nacional para Formao de Especialistas de Triathlon que dever incentivar a preparao de profissionais de Educao Fsica, Fisioterapia , Nutrio e Medicina Desportiva de forma a qualific-los para o trabalho de preparao dos nossos Atletas.

2 PROPSITO

a) O Triathlon um dos poucos desportos que apesar de uma complexidade de regras em funo de suas trs disciplinas esportivas, no necessita de instalaes especiais para suas competies.

b) Por outro lado, se o Triathlon no implica em custos para a comunidade na construo de grandes estdios ou ginsios, a organizao de competies de Triathlon envolve toda a comunidade do bairro ou cidade em que o evento se realiza. Isto tremendamente positivo, no sentido de que toda comunidade passa a fazer parte do evento.

c) Porm, se a comunidade, os rgos de segurana, administrao de bairros, prefeitura da cidade e suas secretarias no forem convenientemente sensibilizadas e mobilizadas, o Triathlon deixa de ser um espetculo para se transformar num transtorno geral.

d) A Comisso Tcnica e Especialistas da CBTri, foram encarregados de assegurar que todos os aspectos tcnicos das provas por ela sancionadas sejam da mais alta qualidade. Algumas destas regras aplicam-se apenas a Triathlons de distncias olmpicas ou de longa distncia. importante que cada organizador de eventos, envie suas dvidas e sugestes para a CBTri.

3 - REQUERIMENTOS MNIMOS:

a) As Federaes, Associaes, Empresas e/ou Comits Organizadores de provas sancionadas pela CBTri, so obrigados a seguir os padres mnimos descritos neste manual.

b) O no cumprimento dos padres aqui descritos, implicar em sanes e penalidades a serem impostas pela CBTri.

PARTE I

I - ORGANIZAO E ADMINISTRAO DE TRIATHLONS, DUATHLONS E AQUATHLONS

1 - Etapas a Seguir

1Formulao dos Objetivos

2Formao da Direo Central de Organizao - DICO3Elaborao de um Calendrio

4Determinao dos Recursos Financeiros

5Determinao dos Recursos Humanos

6Formao das Comisses de Trabalho

7Determinao das instalaes, materiais e equipamentos

7Cadastramento de competidores

8Avaliao

a) Todas as comisses devero ser formadas por elementos ligados s entidades organizadoras dos eventos.

b) A COTEC e a COAR devero em conjunto, submeter apreciao do DT os nomes dos rbitros de partida e chegada, transio, ciclismo, pedestrianismo, controle de veculos

2 - Formao das ComissesAs comisses so montadas pela DICO e so no mnimo as seguintes:

1.Comisso de Administrao e Finanas - CAF

2.Comisso Tcnica - COTEC3.Comisso de Arbitragem e Cronometragem - COAR

4.Comisso de Relaes Pblicas - CODIR5.Comisso de Segurana - COSEG6.Comisso Mdica - COMED

Outras comisses podero ser formadas como por exemplo Marketing, ou ainda, algumas comisses podero ser desmembradas, i.e.: CODIR poder se transformar em duas comisses; Comisso de Divulgao e Comisso de Relaes Pblicas.

3 - FUNO DA DIREO CENTRAL DE ORGANIZAO DICO1.Fixar os objetivos da competio;

2.Montar o planejamento geral;

3.Preparar o Oramento Geral , submetendo-o CBTri;

4.Assumir a responsabilidade total sobre o evento;

5.Obter as devidas permisses e/ou alvars para efetivar a realizao do evento;

6.Supervisionar o trabalho das comisses;

7.Manter - se em permanente contato com os rgos da CBTri envolvidos no evento i.e.: Comisso Tcnica, Diretoria de Marketing e outros, seguindo as diretrizes por eles fixadas.

8.Promover a integrao das diversas comisses;

9.Prestar esclarecimentos e informaes s autoridades e CBTri sempre que necessrio;

10. Contratar servios e pessoal sempre que se fizer necessrio e quando de sua alada.;

11. Organizar todos os relatrios, inclusive o relatrio final (Avaliao do Projeto );

12. Solucionar todos os casos omissos e informar ao departamento pertinente.

4 - FUNO DAS COMISSES

4.1 - Comisso de Administrao e Finanas - CAF

1.Organizar o Oramento Geral, a ser aprovado pela DICO e submetido direo da CBTri;

2.Assumir as responsabilidades financeiras e as decorrentes da administrao do evento pertinentes ao organizador;

3.Organizar seu programa de oramento, submetendo-o apreciao da DICO;

4.Planejar suas atividades;

5.Organizar um Cadastro Geral;

6.Administrar e controlar as rendas obtidas;

7.Redigir e distribuir ofcios, folhetos, etc.;

8.Ordenar toda a rotina administrativa;

9.Preparar e distribuir os crachs de identificao;

10. Atender s solicitaes de outras comisses de acordo com seus respectivos programas de oramento;

11. Efetuar os pagamentos que se fizerem necessrios;

12. Apresentar seu relatrio final incluindo a a prestao de contas.

4.2 - Comisso Tcnica - COTEC

1.Organizar seu programa de oramento, submetendo-o apreciao da DICO;

2.Assumir, na condio de rgo centralizador das atividades tcnicas, todas as tarefas de sua alada, orientando-se no Manual de Regras e no Manual de Operaes da CBTri;

3.Planejar suas atividades;

4.Escolher e preparar de forma adequada o(s) Local(ais) de competio, assim como todo o material necessrio para a cronometragem, rbitros, cavaletes, pdium, etc.;

5.Marcar os percursos e colocar indicaes de quilometragem;

6.Preparar todo o pessoal especializado: rbitros, cronometristas, etc., em conjunto com o DT e o Juiz da competio, indicados pela Comisso Tcnica da CBTri;

7.Organizar o programa da competio;

8.Elaborar o mapa do percurso e o posicionamento dos postos de atendimento e abastecimento;

9.Elaborar o croquis da rea de transio, da largada e da chegada;

10.Inspecionar as instalaes: arquibancadas, palanques, barracas, grades, backdrop, pdium, banheiros, viaturas, sala de imprensa, computadores, etc.;

11.Organizar e promover reunies, palestras e cursos para elevar o nvel do corpo tcnico. ( os cursos de formao de rbitros podero ser solicitados CBTri sempre que necessrios );

12.Preparar todo o material didtico;

13.Providenciar para que no momento oportuno, todas as instalaes e material tcnico estejam em perfeitas condies de funcionamento e disposio das equipes pertinentes, atletas e pblico;

14.Organizar o relatrio da parte tcnica. ( O Checklist encontra-se no apndice deste manual )

4.3 - Comisso de Arbitragem e Cronometragem - COAR

1.Organizar seu programa de oramento, submetendo-o apreciao da DICO;

2.Recrutar o pessoal especializado para atuar na arbitragem da prova;

3.Relacionar as equipes de arbitragem e cronometragem e designa-las para seus postos no local de competio com a devida antecedncia,;

4.Promover reunies e palestras para orientar a ao do pessoal de arbitragem, a fim de evitar problemas por conduta errnea e promover aes dentro dos melhores preceitos de educao;

5.Promover juntamente com a COTEC, reunies de orientao geral

6.Solicitar e verificar junto COTEC todo o material necessrio: apitos, smulas, cartes de arbitragem, bandeiras, coletes, bias, etc.;

7.constituir o Jri de competio de acordo com o Manual da de Regras da CBTri apoiado nas orientaes do DT;

8.Organizar seu respectivo relatrio final.

4.4 - Comisso de Divulgao e Relaes Pblicas - CODIR

1.Organizar seu programa de oramento, submetendo-o apreciao da DICO;

2.Assumir a inteira responsabilidade pela publicidade e divulgao do evento;

3.Preparar as equipes especializadas na elaborao e confeco dos boletins tcnicos, mapas de percurso e outros, juntamente com a COTEC;

4.Organizar e distribuir os boletins entre as comisses, diretores de Clubes, Federaes, Associaes, chefes de equipe, imprensa, pblico e atletas;

5.Preparar, providenciar a impresso e distribuio de todo o material impresso e fotogrfico;

6.Providenciar uma sala de imprensa e promover todo atendimento mesma;

7.Atender cordialmente aos chefes de delegaes, Federaes, autoridades e convidados;

8.Preparar e distribuir a listas de Hotis, Restaurantes, alojamentos e mapas da cidade;

9.Organizar conjuntamente com a COMED um boletim informativo sobre hospitais, transportes, atendimento mdico, condies climticas e outros assuntos;

10. Preparar e designar as equipes incumbidas de recepcionar atletas, equipes, autoridades, imprensa, etc.;

11. Organizar e promover as solenidades de abertura e encerramento, bem como o simpsio;

12. Escolher e providenciar a confeco das medalhas, placas, trofus, diplomas e outros;

13. Providenciar a exposio e organizar a cerimnia de entrega de prmios;

14. Preparar e designar os attachs para imprensa e delegaes;

15. Planejar e organizar o transporte, hospedagem e alimentao de atletas, delegaes, imprensa, autoridades, convidados que venham de outras cidades e que tenham direito a tal, de acordo com relatrio da CBTri;

16. Organizar seu respectivo relatrio final.

4.7 - Comisso de Segurana - COSEG

1.Organizar seu programa de oramento, submetendo-o apreciao da DICO;

2.Recrutar o pessoal especializado para atuar na segurana da prova, bem como providenciar policiamento no local do evento;

3.Relacionar as equipes de segurana, e designa-las para seus postos no local de competio com a devida antecedncia;

4.Promover reunies e palestras para orientar a ao do pessoal de segurana, a fim de evitar problemas por conduta errnea e promover aes dentro dos melhores preceitos de educao;

5.Promover juntamente com a COTEC, reunies de orientao geral

6.Solicitar e verificar junto COTEC todo o material necessrio: apitos, bandeiras, coletes, bias, cones, conteno para pblico, barreiras, etc.;

7.Organizar seu respectivo relatrio final.

4.8 - Comisso Mdica - COMED

1.Organizar seu programa de oramento, submetendo-o apreciao da DICO;

2.Assumir toda a responsabilidade pelo atendimento Mdico-Hospitalar, inclusive o transporte, para todos os integrantes da prova;

3.Selecionar todo o pessoal necessrio: mdicos, enfermeiros, massagistas, etc.;

4.Providenciar junto COTEC, a montagem das tendas de atendimento mdico e de massagem;

5.Obter a colaborao e firmar contratos ou convnios com hospitais, sempre com a anuncia da CBTri, mantendo sempre um hospital preparado para receber possveis vtimas de acidentes durante treinamentos ou durante as competies

6.Conseguir o nmero de ambulncias previsto no manual de operaes da CBTri;

7.Obter junto a hospitais, ou adquirir todos os equipamentos e remdios necessrios;

8.Organizar plantes de atendimento junto aos alojamentos e locais de treinamento;

9.Organizar seu respectivo relatrio final.

5 - DA COMISSO TCNICA:

a) A Comisso Tcnica da CBTri ter papel, ativo em toda e qualquer prova por ela sancionada atravs de seu Delegado Tcnico. O Delegado Tcnico ser designado pelo Superintendente Tcnico da CBTri, tendo seu cargo homologado pelo Presidente da instituio. O papel do Delegado Tcnico ( DT) inclui:

I - o desenvolvimento da competio;

II - o desenrolar da competio;

III - o cumprimento das regras contidas neste manual;

IV - todos os eventos que antecedem e/ou procedem competio.

b) O DT dever acompanhar todas as fases de desenvolvimento do projeto, no espao de tempo que anteceder a realizao da prova. Os custos de transporte, estadia, alimentao e comunicao para o acompanhamento dessas fases da prova, incluindo sua realizao, correro por conta do organizador.

6- MODIFICACES:

a) As regras aqui descritas sero adaptadas para reger todas as competices multi-esportivas, que esto dentro da jurisdio da CBTri:

I - Duathlons (Pedestrianismo/ Ciclismo/ Pedestrianismo),

II - Duathlons Aqutico-Terrestres A (Natao/Pedestrianismo),

III - Duathlons Aqutico - Terrestres B (Natao/Ciclismo),

IV - Triathlons de inverno (Canoagem/ Ciclismo/ Pedestrianismo),

V - Outros Triathlons e Duathlons.

b) Todas as competies, devero manter seu prprio senso de individualidade. Porm quando o Comit Organizador em determinado momento necessitar desviar-se das regras deste manual, dever requerer permisso por escrito ao Superintendente Tcnico da CBTri.

c) Aps julgar o requerimento, o Superintendente Tcnico dever responder por escrito, autorizando ou no a modificao proposta.

d) As Regras do Manual de Operaes da CBTri so aplicveis s Competies Internacionais sancionadas pela ITU - Unio Internacional de Triathlon e PATCO - Confederao Panamericana de Triathlon. A CBTri exige que as Federaes , Associaes, Clubes e Organizadores de eventos de Triathlon, Duathlon e provas correlatas utilizem estas normas em sua ntegra sempre que possvel.

PARTE II

1- GERAL

a) Todos os Triathlons devem possuir distncias bem definidas e devem ser denominados de acordo com a tabela de distncias Padro.

I - DISTNCIAS PADRO PARA TRIATHLONS - CBTri

TriathlonCategoriaNataoCiclismoPedestria-nismo

Mini>Infantil< 0,3km< 10 Km< 2 Km

Sprint>Infanto-Juvenil< 0,75km< 20 Km< 5 Km

Short>Juvenil< 1,5km< 40 Km< 10 Km

Olmpico>Juvenil= 1,5 Km= 40 Km= 10 Km

Longa Distncia A>Juvenil B> 1,5 Km> 40 Km> 10 Km

Longa Distncia B>Juvenil B> 2 Km> 60 Km> 15 Km

Longa Distncia CAdulto> 3 Km>120 Km> 30 Km

quadro 1

II -DISTNCIAS PADRO PARA DUATHLONS - CBTri

DuathlonCategoriaPedestria-nismoCiclismoPedestria-nismo

Mini>Infantil< 1 Km< 10 Km< 1 Km

Sprint>Infanto - Juvenil< 2,5 Km< 20 Km< 2,5 Km

Fast>Juvenil< 5 Km< 30 Km< 5 Km

Internacional>Juvenil= 10 Km= 40 Km= 5 Km

Longa Distncia>Juvenil B< 10Km< 60 Km< 10 Km

Quadro 2

b) o tempo limite para o ciclismo, pedestrianismo e o tempo total de trmino da prova sero estabelecidos para cada competio pelo Delegado Tcnico da CBTri ou Diretor da prova local. Estes limites devero ser anunciados no simpsio antes da prova. Os tempos limite para a natao, devero ter como base o quadro 3 ( pg. 33 ).

2- CATEGORIAS DE COMPETIO:

a) Elite: as Federaes, Associaes ou a prpria CBTri, podem nomear at 6 homens e 6 mulheres para competir pela categoria Elite, representando um mesmo estado. Os competidores de elite competiro pelo ttulo de Campeo Brasileiro masculino e feminino, ou pelo ttulo da Campeo da Liga Nacional, ou ainda por um lugar em Seleo Nacional;

I - os critrios para a seleo de Atletas de Elite devero ser rgidos e eficientes, a fim de no se criarem desigualdades, bem como no intuito de impedir que competidores despreparados prejudiquem a sua segurana e a segurana de outros atletas.

II - fica a critrio da CBTri, limitar o nmero de participantes em competies oficiais, nacionais ou internacionais, de acordo com o laudo apresentado pelo Delegado Tcnico da CBTri, at 30 dias antes da competio ou revelia deste, se o laudo no for apresentado dentro do prazo estipulado;

b) Sub 23: A faixa etria de 19 a 23 anos chamada de "SUB 23" e ir competir pelo ttulo de Campeo Brasileiro Sub 23 feminino e masculino em duas classes diferentes.

I - a idade do competidor ser a sua idade em 31 de dezembro do ano em questo.

II - as Federaes sero convidadas a enviar equipes de atletas Sub 23 sem limite quanto ao nmero de atletas.

III - para fins de formao de seleo nacional, ser considerada apenas uma categoria de Sub 23.

IV - a participao dos atletas ser limitada sua idade no dia 31 de dezembro do corrente ano.

c) juniores: A faixa etria de 16-19 anos chamada de "JUNIOR" e ir competir pelo ttulo de Campeo Brasileiro de Juniores feminino e masculino em duas classes diferentes.

I - a idade do competidor ser a sua idade em 31 de dezembro do ano em questo.

II - as Federaes sero convidadas a enviar equipes de juniores sem limite quanto ao nmero de atletas.

III - para fins de formao de seleo nacional, ser considerada apenas uma categoria Jnior de 16 a 19 anos.

IV - a participao dos atletas ser limitada sua idade no dia 31 de dezembro do corrente ano.

d) Infantil: competiro pelo ttulo de Campeo Brasileiro, categoria infantil em ambos os sexos, os atletas com idades entre 9 e 12 anos, em quatro classes diferentes :

I - Classe A -> 09 anos.

II - Classe B -> 10 anos.

III - Classe C -> 11 anos.

IV - Classe D -> 12 anos.

V - A participao dos atletas ser limitada sua idade no dia 31 de dezembro do corrente ano.

e) Atletas da categoria Infantil s podero competir em provas com distncias mximas estipuladas no Captulo 2 - Geral, Item 1-Geral. Atletas da categoria infantil, que participarem de qualquer prova com medidas superiores, sancionadas ou no pela CBTri, sero suspensos por 6 meses A participao dos atletas ser limitada sua idade no dia 31 de dezembro do corrente ano.

f) Infanto - Juvenil: competiro pelo ttulo de Campeo Brasileiro categoria Infanto - Juvenil, masculina e feminina, atletas com idades entre 13 e 14 anos, divididos em duas classes distintas:

I - classe A -> 13 anos.

II - classe B -> 14 anos.

III - classe C -> 15 anos.

IV - classe D -> 16 anos.

V - a participao dos atletas ser limitada sua idade no dia 31 de dezembro do corrente ano.

g) Atletas da categoria Infanto - Juvenil s podero competir em provas com distncias mximas estipuladas no Captulo 2 - Geral, Item 1-Geral. Atletas que violarem que violarem esta regra, sero suspensos por seis meses.

h) As categorias para os competidores das faixas etrias so:

I -20 - 24 anosVII -50 - 54 anos

II -25 - 29 anosVIII-55 - 59 anos

III -30 - 34 anosIX -60 - 64 anos

IV -35 - 39 anosX - 65 - 69 anos

V -40 - 44 anosXI -70 - acima

VI - 45 - 49 anos

i) A faixa etria de cada competidor ser determinada pela idade em 1 de janeiro para o Campeonato Brasileiro.

j) Nos campeonatos Mundiais, Panamericanos, Sulamericanos, Latinos e outros campeonatos internacionais, a faixa etria de cada competidor ser determinada por sua idade no dia da competio.

l) Quando o Campeonato Brasileiro for efetuado em apenas uma etapa, a faixa etria dos competidores ser determinada pela idade no dia da competio.

3 - COMPETIES POR EQUIPE:

a) As equipes estaduais de elite e jnior, masculina e feminina sero reconhecidas somente nas provas previamente estabelecidas, com a finalidade de instituir as equipes Campes Brasileiras;

b) As equipes tero um mximo de 6 (seis) homens e 6 (seis) mulheres. A pontuao da equipe ser determinada pela soma das colocaes de chegada dos trs primeiros colocados de cada equipe. Em caso de empate, a colocao do segundo membro mais prximo dos primeiros determinar a equipe Campe;

c) substituio em uma equipe, por doena ou contuso, poder ocorrer quando notificada at s 12 horas do dia anterior competio. A substituio dever ser notificada por escrito pelo tcnico ou pelo responsvel pela equipe.

4 - PREMIAO:

a) Todas as competies oficiais da CBTri, bem como as demais homologadas por ela ,devero distribuir iguais valores em dinheiro e em nmero de prmios, para ambos os sexos;

b) Todos os competidores, que se colocarem entre os trs primeiros em suas respectivas faixas etrias, recebero medalhas ou trofus, podendo a critrio do organizador serem premiados mais atletas;

c) Os trs primeiros colocados das categorias Elite, Sub 23 e Jnior , masculina e feminina, podero receber trofus;

d) Os trs primeiras equipes das categorias Elite e Sub 23, masculina e feminina, recebero um trofu por equipe e os seis membros de cada equipe recebero medalhas., exceto em caso de desqualificao, quando se tratar de Campeonato Brasileiro de Selees;

e) Os prmios em dinheiro, trofus, medalhas e outros, devero ser entregues em uma nica cerimnia, exceto prmios especiais que no possam ser conduzidos ao local da premiao. Neste caso far-se- uma premiao simblica;

f) O posicionamento no Ranking em provas oficiais da CBTri para atletas da Elite e Sub 23 dever se restringir ao limite de 8% do tempo do primeiro colocado no Feminino e 5% no masculino.

5- UNIFORMES

a) Os uniformes da Equipe Nacional devero mostrar o nome do Brasil como item predominante; estar localizado na parte frontal superior do corpo, acima do nmero oficial;

b) Ser permitida a propaganda, mas nunca maior que o nome do Brasil, nem com cores que lhe dem mais destaque;

c) A propaganda em capacetes, roupas de neoprene, rodas lenticulares ou paraculares permitida desde que no infrijam regras internacionais;

d) No so permitidas, em hiptese alguma, propaganda poltica ou abusos de linguagem no uniforme ou em qualquer pea do equipamento do competidor;

e) Um competidor no pode participar da fase de ciclismo, nem da fase de pedestrianismo, com o torso nu.

f) Nas demais provas nacionais ou regionais, os atletas podero utilizar seus prprios uniformes, salvo restries impostas por suas prprias Federaes, Clubes ou Associaes, devidamente comunicadas CBTri com no mnimo 15 dias de antecedncia.

g) Nos Jogos Olmpicos, Jogos Panamericanos e Jogos Sulamericanos, fica proibida toda e qualquer propaganda, tanto no uniforme como em qualquer pea de equipamento a ser utilizada durante a competio ou cerimnia de premiao ( suspenso).

h) Quando compondo uma Delegao Nacional, todos os atletas devero se reportar ao tcnico ou seus auxiliares, ou ainda na falta desses, ao chefe da delegao.

i) Quando compondo uma Delegao chefiada pelo Comit Olmpico Brasileiro, todos os atletas estaro sujeitos aos regulamentos do COB.

II - INSCRIES

1- FORMULRIO DE INSCRIO:

a) Todas as provas devero oferecer em tempo hbil um formulrio de inscrio.

b) O formulrio de inscrio deve ser submetido aprovao do Delegado Tcnico com no mnimo 60 ( sessenta ) dias de antecedncia.

c) Todos os atletas devero inscrever-se nas competies sancionadas pela CBTri, atravs de suas federaes, para poderem participar das mesmas;

d) O prazo final para o trmino das inscries ser no mnimo 72 horas antes da realizao do evento e dever ser divulgado no formulrio de inscrio;

e) A inscrio em provas oficiais da CBTri ser feita atravs das Federaes,

f) S podero competir em provas oficiais da CBTri, atletas filiados a alguma de suas afiliadas com suas obrigaes em dia;

g) Para Campeonatos Mundiais, provas da Copa do Mundo, o formulrio de inscrio dever ser distribudo s FN com pelo menos um ( 1 ) mes de antecedncia;I) um rascunho do formulrio de inscrio, dever ser aprovado pelo DT da ITU com no mnimo cinco ( 5 ) meses de antecedncia, sendo que dever incorporar os requerimentos mnimos descritos no "Guia de Formulrios de Inscrio da ITU";

II) as FN devero informar a comisso organizadora sobre o nmero de competidores a serem enviados em suas equipes nacionais, equipes juniores e faixas etrias at quatro (4) semanas antes da competio

III) o formulrio de inscrio deve ser enviado comisso organizadora at quatorze (14) dias antes do dia da competio. Devem ser preenchidos todos os requerimentos de acordo com o guia de formulrios de inscrio;

g) Para Campeonatos Panamericanos e Sulamericanos, provas do Grand Prix Panamericano e outras provas da PATCO, o formulrio de inscrio dever ser distribudo s FN com pelo menos dois ( 2 ) meses de antecedncia;

I) as FN devero informar a comisso organizadora sobre o nmero de competidores a serem enviados em suas equipes nacionais, equipes juniores e faixas etrias at duas (2) semanas antes da competio

II) o formulrio de inscrio deve ser enviado comisso organizadora at sete (7) dias antes do dia da competio. Devem ser preenchidos todos os requerimentos de acordo com o guia de formulrios de inscrio;

2- APTIDO:

a) Todos os competidores devem ser filiados CBTri, atravs de sua Federao de origem.

b) Aptido:

I - os competidores, sob suspenso ou expulsos por entidade filiada a CBTri, no podero participar de competies sancionadas pela CBTri ou por suas afiliadas direta ou indiretamente;

II - todas as decises referentes nacionalidade do competidor e aptido para competir pela CBTri, representando o Brasil, sero baseadas nas condies estabelecidas na Carta do Comit Olmpico Internacional;

III - um competidor, que possua dupla nacionalidade, poder representar apenas um dos pases (que ele escolher) durante o calendrio do mesmo ano;

IV - se o competidor decidir representar o outro pas em questo, dever informar CBTri e outra Federao Internacional em questo, sendo que durante o mesmo ano e o ano seguinte no poder representar nenhum dos dois pases;

V - todos os atletas residentes no Brasil, brasileiros ou no, podero filiar-se s Federaes de seus Estados ou Associaes e Ligas Afiliadas;VI - um atleta que resida, ininterruptamente, h mais de cinco anos no Brasil, mesmo sem ser naturalizado, poder concorrer aos ttulos de Campeo Brasileiro, Nacional, Estadual ou ainda representar o Brasil em competies Internacionais, desde que, nos ltimos dois anos, no tenha representado seu pas de origem, nacionalidade ou cidadania, sendo que para representao do Brasil, o atleta ter que notificar por escrito a FN do pas de sua nacionalidade ou cidadania, qualquer que seja ele, via CBTri;

VII - um competidor naturalizado ( ou que tenha trocado a nacionalidade pela naturalizao ) no pode participar dos Jogos Olmpicos, Campeonato Mundial Panamericano ou Sulamericano sancionado pela ITU ou PATCO representando o Brasil, at dois anos aps sua naturalizao. O perodo que se segue naturalizao pode ser reduzido ou mesmo cancelado, com a concordncia do Comit Olmpico Brasileiro e a aprovao final do COI;

VIII - nenhum competidor poder trocar de Federao sem que seja respeitado as Regras de Transferncia da CBTri .

c) Seguro:

I -.cada competidor dever ter uma cobertura de seguro adequada.

3 - IDIOMA

a) o idioma oficial da CBTri, o Portugus, devendo ser adotadas, em provas internacionais, as lnguas inglesa ou francesa como primeira lngua seguida do portugus;

b) Em caso de Campeonatos Sul - Americanos, Latino - Americanos ou Pan - Americanos, a lngua oficial ser o espanhol como primeira lngua seguida do portugus.

c) No Campeonato Mundial a lngua oficial o ingls;

d) Em caso de provas internacionais, ser obrigatrio a utilizao de no mnimo duas lnguas;

e) Em caso de provas internacionais, o organizador do evento dever providenciar tradutores para as equipes presentes.

5 - ENTREGA DE KITS:

a) Todos os atletas so individualmente responsveis pela coleta de seus Kits de prova, durante os horrios estabelecidos na inscrio. ( No Campeonato Mundial, o chefe da delegao ser o responsvel pela coleta de todos os kits, em horrio pr estabelecido para a confirmao das inscries, salvo indicao em contrrio, por parte dos organizadores).

b) Os kits, em provas nacionais, devero ser entregues antes ou depois do Congresso Tcnico, antes ou depois do Simpsio.

c) Nos Campeonatos Mundiais, Panamericanos e Sulamericanos, o chefe de delegao ou um representante da FN ser o responsvel pela coleta dos kits em horrio previamente designado pelo comit organizador.

d) Nos Campeonatos Mundiais, Panamericanos e Sulamericanos, os kits de competio devero ser entregues dois (2) dias antes da competio. Todas as equipes tero a oportunidade de revisar o contedo de seus kits e estudar todas as informaes ali contidas antes do simpsio.

e) Nos Campeonatos Mundiais, Panamericanos e Sulamericanos, se uma equipe no conseguir confirmar sua inscrio no horrio devido, dever requisitar outro horrio por escrito ao comit organizador.

f) O kit de competio dever conter:

I - Dois nmeros oficiais da prova e alfinetes de segurana. ( um para o corpo e um para a bicicleta )

II - identificao de segurana;

III - cronograma da prova

IV - mapas do percurso;

V - regras especficas da competio;

VI - touca para natao, quando for o caso;

VII - entradas para as cerimonias ( quando houverem );

VIII - qualquer alterao aprovada do manual.

Nota: Os atletas devem ser lembrados de que de sua responsabilidade a compreenso das regras da CBTri e que estas estaro disponveis em suas Federaes, ou na Home Page da CBTri (www.cbtri.org.br). Em caso de Campeonatos Mundiais, Panamericanos e Sulamericanos, aplicar-se -o as regras especficas aqui descritas.

6 - SIMPSIO:

a) obrigatria a realizao de um simpsio, para elucidar todos os aspectos tcnicos da prova;

b) A critrio do DT, para Campeonatos Brasileiros, os simpsios podero ser dirigidos apenas aos tcnicos dos estados.

c) Nos Campeonatos Mundiais, Panamericanos, Sulamericanos e outros Campeonatos Internacionais, cada FN dever enviar um chefe de equipe e/ou um treinador e/ou um delegado para tal designado.

d) Nas provas da Copa do Mundo, devero ocorrer dois (2) simpsios; um dirigido aos atletas das faixas etrias e outro aos atletas da elite.

III - PERCURSO DE NATAO

1. LARGADA DA NATAO

a) a largada da Natao dever proporcionar uma posio de largada justa para todos os competidores.

b) a arena de largada dever ter no mnimo as seguintes larguras:

I - Provas de gua doce 15 metros

II - Provas no mar 20 metros

III - Provas Internacionais 30 metros

c) a largada se dar em vrias baterias, sendo que cada uma ser liderada por um caiaque

d) em provas de Campeonatos Sulamericanos, Panamericanos e Mundiais ( lagos ou mar), ser necessria a presena de um barco madrinha que ser identificado por uma bandeira situada acima do barco

2. LARGADA DAS BATERIAS

a) as baterias das provas de Sprint Triathlon tero no mximo 100 atletas, caso hajam 100 atletas em uma s categoria.

b) as baterias das provas de Short Triathlon tero no mximo 150 atletas, caso hajam 150 atletas em uma s categoria.

c) as baterias das provas de Triathlon Olmpico tero no mximo 250 atletas, caso hajam 250 atletas em uma s categoria.

b) em caso de provas com nmero de participantes inferior a 150 atletas, poder ser dada apenas uma largada, a critrio do DT.c) os atletas de cada bateria devero receber toucas com cores diferentes.

d) os competidores devero ter ambos os braos e pernas marcados com seu nmero de inscrio

e) a ordem de largada ser determinada pelo Diretor de prova ;

f) devero ser dados no mnimo 5 minutos entre as largadas da Elite Masculina e Elite Feminina e Juniores;

g) todas as baterias recebero as ltimas instrues referentes ao percurso de natao, antes da largada de sua bateria.

3. SEGURANA DA NATAO

a) haver um mnimo de 1 barcos motorizado para cada 300 participantes em provas abertas.

b) Em raias olmpicas, lagoas, audes, baas fechadas, etc., com rea inferior 50.000 m2, a exigncia de barcos motorizados ser determinada pelo DT.

c) Ser exigido no mnimo um salva-vidas ( equipado com uma prancha ou caiaque ou bote ou similar), para cada 100 atletas. Adicionalmente, ser necessrio um salva-vidas em terra para cada 150 competidores.

4. PERCURSOa) lay-out: O percurso de natao dever ser unidirecional ou vai-e-volta. Caso o percurso seja de vai-e-vm, haver uma separao de no mnimo 100 metros entre o percurso de largada e de chegada:

I - caso o nmero de participantes seja inferior a 800, a separao mnima ser de 50 metros

II - caso o nmero de participantes seja inferior a 500, a separao mnima ser de 30 metros

b) nas provas com distncia clssica, o percurso de vai-e-vm dever ser retangular, triangular ou em forma de diamante e dever observar as seguintes regras:

I - a primeira curva (bia) dever estar no mnimo a 400 m da largada, se o percurso for de uma s volta (1500 m)

II - a segunda curva estar a no mnimo 100 metros de distncia da primeira

III - as curvas no devero ter ngulos com mais de 90o para provas da ITU.

IV - as curvas podero ter ngulos de at 120o em provas regionais ou nacionais

c) medio

I - a medio deve ser exata sem ajustes de corrente

II - pede-se a medio a LASER ou por SATLITE ( GPS ) sempre que possvelIII - em baas durante a mudana das mars, o DT poder diminuir o percurso a critrio de segurana.

d) em caso de canais ou locais com corrente, a orientao das bias poder ser mudada a critrio do DT por motivo de segurana;

e) os limites para o uso de Roupas de Neoprene sero determinados de acordo com a seguinte tabela:

DistnciaUso Proibido a ou acima deUso Obrigatrio a ou abaixo dePermanncia Mxima

< 1000m20o C *14o C30 min.

< 2000m20o C*14o C1h 10 min.

2000m - 3000m23o C 15o C1h 40 min.

3000m - 4000m24o C16o C2h 15 min.

quadro 3

* 22o C para as faixas etrias

I - um comunicado sobre o uso de Roupas de Neoprene ser feito um dia antes do incio da prova pelo Diretor de Prova, e ser claramente divulgado aos competidores;

II - se as mudanas no tempo comandarem, o DT ou o DP podem alterar os limites no uso de Roupas de Neoprene;

III - a temperatura da gua dever ser medida 24 horas antes da largada, no meio do percurso e a uma profundidade de 60cm;

IV - caso haja suspeita de mudanas de corrente ou mudana brusca de temperatura, o DT poder ordenar uma medio da temperatura no dia da prova.

e) Qualidade da gua:

I - um teste de qualidade da gua dever ser apresentado pelo organizador do evento, com no mximo dois meses de antecedncia da data da prova;

II - os resultados dos testes no podero exceder aos seguintes padres:

1.- Coliformes fecais:

1.1- No mais do que 1000 por 100ml para gua doce e salgada em provas nacionais;

1.2- No mais do que 200 por 100 ml para gua salgada em provas internacionais;

1.3 - Escherichia Coli: No mais que 200 por 100ml. ( gua doce para provas internacionais );

1.4- Enterococos ( Streptococus Faecalis ): No mais que 35 por 100ml (para provas internacionais )

f) Marcao do percurso

I - todas as bias de retorno devero ser bem visveis;

II - A Altura ideal de 2,5metros, que obrigatria em provas internacionais.

III - o percurso deve ser marcado com bias auxiliares a cada 100 metros em provas internacionais

IV - no so permitidos cruzamentos no percurso.

V - as bias devero estar ou direita ou esquerda mas nunca numa combinao tipo slalon.

VI - se possvel, o percurso dever ser totalmente balizado.VII - as bias de retorno devero ser monitoradas por rbitros para se prevenir o corte do retorno. Em provas internacionais, o mnimo ser de trs rbitros.

IV - REA DE TRANSIO

1 - LAYOUT

a) A superfcie da AT dever ser compacta, plana, uniforme , limpa e sem rugosidades(lisa).

b) A AT deve ser protegida por cercas altas e seguranas.

c) As pistas de ciclismo e de pedestrianismo, devem ter no mnimo 3 metros de largura.

d) Os percursos de ciclismo e pedestrianismo no podem se cruzar.

e) O posicionamento dos atletas de elite e juniores, ser feito randomicamente pelo DT.

f) O posicionamento das faixas etrias ser efetuado de acordo com a ordem de suas respectivas largadas;

h) A Faixa de Transio (FT), na qual os atletas devero montar ou desmontar de suas bicicletas, dever ser claramente demarcada no solo..

i) No ser permitida a presena de estranhos na rea de transio.

j) Dever ser criada uma rea para suporte da mdia junto AT.

2 - EQUIPAMENTO:

a) Os cavaletes de suporte de bicicletas devero ser colocados a uma distncia de no mnimo 6 metros centro a centro, de modo a permitir um espao livre de no mnimo 2 metros entre as bicicletas .

b) Os corredores para a passagem das bicicletas devero ter no mnimo 3 metros de largura.

c) Banheiros portteis:

I- devero ser colocados banheiros portteis na arena da competio se no houverem instalaes sanitrias adequadas.

II- o DT determinar a necessidade ou no de banheiros portteis

III- o mnimo de um (1) banheiro para cada 50 atletas no dia da competio.

IV - um mnimo de cinco (5) dentro da AT se a prova tiver mais de 1000 participantes, caso no hajam banheiros numa distncia de no mximo 100m;

V - um mnimo de trs (3) na sada de pedestrianismo se houverem mais de 1000 participantes;

VI- um mnimo de trs (3) banheiros na largada da natao se aprova tiver mais de 1000 participantes.

3. SEGURANA:

a) A AT dever possuir segurana mxima durante toda a competio.

b) Somente tero acesso AT, os atletas, voluntrios, rbitros e STAFF mdico credenciados para tal.

V - PERCURSO DE CICLISMO

1 - PERCURSO

a) Em geral, em todas as provas de Triathlon, todo o percurso de ciclismo dever ter no mnimo uma faixa completamente interditada ao trfego de veculos. Porm, para Campeonatos Mundiais, Panamericanos, Sulamericanos e provas da Copa do Mundo, o trfego de veculos dever ser totalmente bloqueado.

b) Nas provas de longa distncia, o trfego de veculos dever ser controlado pela polcia rodoviria.

c) Nas provas com percurso de vai-e-vm, dever haver um intervalo de cinco metros entre as pistas opostas ou uma separao por grama, paraleleppedos, guard-rails, ou cercas.

d) No so permitidos cruzamentos no percurso .

e) medio

I - a medio deve ser exata.

II - pede-se a medio com "TRUE METER" As medidas devem balizar a tangente das curvas a 1 metro da guia ou do final da rodovia ( no contando o acostamento )

f) Marcao do Percurso:

I - marcao da distncia a cada 5 Km;

II - marcao indicativa de curvas : Todas as curvas devero ser bem sinalizadas por setas indicando o sentido da curva.

g) A superfcie da pista de rolamento dever ser compacta e lisa sem buracos ou remendos grosseiros.

I - deve-se evitar trechos com paraleleppedos ou calamento similar.

h) Caso haja uma moto madrinha, esta dever se posicionar cem metros a frente do lder durante todo o trajeto.

i) Caso haja quebra molas no percurso, o mesmo dever ser bem sinalizado por um rbitro ou voluntrio.

2 - PRECAUES DE SEGURANA

a) Devero ser colocados fardos de palha, feno ou similares em curvas que apresentem perigo.

b) Policiais, rbitros e voluntrios treinados devero ser posicionados em todas as vias de acesso e curvas do percurso.

c) Trilhos de trem devem ser cobertos com tapetes de borracha de grande espessura.

d) Nos percursos em que no for possvel fechar as vias de trfego, devero ser colocados cones de trnsito a cada dez metros

e) Todas as curvas do percurso devero estar limpas e livres de pedregulhos ou similares.

f) O percurso de ciclismo no dever ter o mesmo traado do percurso de pedestrianismo, a menos que haja um espao de trs metros entre os percursos, criado por cercas, cordes de isolamento ou cones.

g) A sada e a entrada de bicicletas na rea de transio deve ser cercada por uma distncia mnima de 40 metros para assegurar a entrada e a sada de bicicletas em condies seguras, quando cercados por espectadores

h) a moto madrinha dever posicionar-se cem metros frente do lder.

VI - PERCURSO DE PEDESTRIANISMO

1 - PERCURSO

a) O percurso de pedestrianismo, dever possuir no mnimo uma faixa inteiramente reservada para os atletas. Em provas de longa distncia com menos de cem atletas a trfego de veculos dever apenas estar controlado pela polcia . Em ambos os casos, os atletas tero sempre a preferncia sobre o trnsito de veculos e cruzamento de espectadores. NOTA: Para o campeonato mundial, todas as pistas devero estar interditadas ao trfego de veculos.

b) No sero permitidos cruzamentos entre o percurso de pedestrianismo e o percurso de ciclismo ou no percurso de pedestrianismo em si.

c) Marcao do percurso:

I-Marcao de distncia a cada quilmetro do percurso

II-Todas as curvas do percurso devero ser marcadas com setas indicando a entrada e a sada da curva.

d) medio

I - a medio deve ser exata.

II - pede-se a medio com "TRUE METER". As medidas devem balizar a tangente das curvas a 1 metro da guia ou do final da rodovia ( no contando o acostamento )

e) A superfcie da pista no deve ser escorregadia.

f) Haver uma moto madrinha , que dever estar posicionada dez metros frente da lder e do lder.

2 - PRECAUES DE SEGURANA

a) Policia e rbitros treinados devero estar posicionados em todas as vias de acesso e curvas do percurso.

b) Em percursos parcialmente fechados ou onde a direo do percurso no for clara, devero ser usados cones de sinalizao a cada 10 metros.

VII - CHEGADA

1 - SEGURANAa) Toda a rea da chegada deve ser protegida por cercas de ferro e pessoal de segurana. ( polcia, rbitros e voluntrios)

b) A rea que compreende o funil de chegada, chegada , parque de chegada, tenda mdica e tenda de alimentao, deve ser cercada de modo a assegurar uma chegada segura e controlada para todos os competidores. STAFF mdico, cronometristas, rbitros e voluntrios alm do pessoal de segurana sero admitidos nesta rea.

c) Dever ser criada uma rea de imprensa ao lado do parque de chegada.

d) Em provas do Campeonato Brasileiro, poder ser admitido um representante de cada federao ou associao, alm de jornalistas credenciados no parque de chegada, quando no houver rea especial para a imprensa.

2 - FACILIDADES

a) Devem incluir tendas ou trailers e outros equipamentos como telefones, rdios, etc.

I - Cronometragem/ resultados / Comunicaes

II - rbitros

III - Alimentao e fluidos ps prova

IV - Tenda Mdica para emergncias

V - Porta Voz

VI - Massagem

3. STAFF MDICOa) No parque de chegada, dever se concentrar o pessoal mdico designado para a prova de acordo com a seo XV deste manual.

4. PRONUNCIAMENTOSa) Todos os pronunciamentos relativos prova devero incluir as seguintes lnguas:

I - Portugus para as provas nacionais;

II - Portugus e Ingls para as provas Internacionais em geral;

III - Portugus e Espanhol, para os Campeonatos Sulamericanos, Latinos, Panamericanos, Latino-Americanos, etc.;

IV- Portugus e Ingls para provas da Copa do Mundo;

V- proporo da segunda lngua ao portugus, ser de 50:50.

b) O desenrolar da prova deve ser reportado ao pblico regularmente nas duas lnguas.

c) Nos Campeonatos Mundiais, a primeira lngua ser o Ingls e a segunda lngua ser a lngua do pas.

VIII - CRONOMETRAGEM/ LISTA DE PARTICIPANTES

1. LISTA DE PARTICIPANTES

a) Em provas internacionais, uma lista completa com todos os pases representados, equipes e atletas participantes dever ser entregue ao DT, 1 ( uma ) semana antes do evento.

b) Em provas nacionais, uma lista completa com todos os estados representados, equipes e atletas participantes dever ser entregue ao DT 1 ( uma )semana antes do evento.

c) Em provas nacionais e internacionais, a relao de participantes dever estar disposio dos representantes dos pases participantes. antes da competio.

3. CORREES:

a) O STAFF de cronometragem deve estar preparado para aceitar e efetuar as correes que se fizerem necessrias aps reviso feita pelos representantes de pases, Federaes, Associaes, ou ainda pelos atletas.

b) A responsabilidade pelo pedido de correo dos interessados e dever ser feita imediatamente aps o recebimento da listagem dos participantes.

c) No caso de Campeonatos Mundiais, Panamericanos, Sulamericanos , as mudanas nas equipes de elite e Juniores, devero ser feitas at as 12:00 ( meio dia)do dia anterior prova.d) Em caso de provas Nacionais, Estaduais, regionais , etc. por equipes , a modificao nas equipes dever ser efetuada at as 12:00 horas ( meio dia) do dia anterior prova.

3. MTODOS DE CRONOMETRAGEM

a) Aparelhos do tipo Cronomix ou coletores de dados programados para operaes de cronometragem ou ainda sistemas padro IPTA so recomendados.

b) Tempos parciais podero ser fornecidos nos resultados das provas regionais.

c) Tempos parciais com tomadas para natao, ciclismo, pedestrianismo e tempo total de prova devero ser fornecidos nas provas da CBTri e em todas as provas sancionadas como internacionais.

d) Os resultados incluiro os competidores que foram desqualificados.

e) Todas as competies de Triathlon devero oferecer uma cronometragem computadorizada.

IX - COMUNICAES:

1. CENTRO DE CONTROLE DA COMPETIO

a) Dever estar localizado prximo ao centro de atendimento mdico dentro do parque de chegada, em barracas apropriadas.

b)Deve incluir:

I) Comisso Organizadora;

II) Chefes da Polcia e Segurana;

III) Mdicos ou paramdicos;

IV) Oficiais da Prova - Jri de Competio - DT - Diretor de Prova - CA;

V) Mapas do percurso e dados importantes da prova;

VI) Centro de Rdio-Comunicao;

VII) Um telefone celular

2 - COBERTURA DA PROVA

a) O sistema de rdio-comunicao dever proporcionar ligao entre os seguintes pontos ou rbitros:

I - 1 para as motos de acompanhamento dos lderes ( opcional para provas nacionais)

II - 1 para o(s) rbitro(s) de largada e chegada

III - 4 para os barcos motorizados( opcional para provas nacionais)

IV - 2 para estaes de emergncia no ciclismo

V - 2 para estaes de emergncia no pedestrianismo

VI - 1 para veculo de suprimentos de emergncia

VII - 1 na chegada

VIII - 4 para os rbitros motorizados (quando disponveis )

IX - 1 para o DTXII - 1 para o DPXIII - 1 para cada rbitro supervisor

XIV - 2 para a comisso organizadora

b) O pessoal mdico e as autoridades, utilizaro seus prprios sistemas de comunicao independentemente dos sistemas da prova.

3 - SISTEMA DE SOM

a) Ser utilizado um sistema de som a fim de informar os atletas na arena de competio, bem como para fazer a cobertura do evento para o pblico.

b) Largada: o sistema de som dever atingir a rea de transio e a largada da natao, devendo atingir a todos os competidores nesses locais ao mesmo tempo.

c) Chegada: O sistema ( ou um sistema ) ser montado na linha de chegada, aliado a um bom sistema de comunicaes com o percurso, a fim de detalhar os fatos na medida em que ocorrerem.

X - ESTAES DE ABASTECIMENTO

1 - LOCAIS

a) Largada da natao

b) Chegada da natao, localizado na entrada da rea de transio.

c) Ciclismo:

I - Sprint: 1 posto no Km 10 ou mais;

II - Short: 1 posto a ser definido pelo DTIII - Clssico : 2 postos; 1 entre os Km 12/13 e 28/30 ou mais;

IV - Longa Distncia A: 4 a 5 postos a serem definidos pelo DT ou mais;

V - Longa Distncia B: 5 a 8 postos a serem definidos pelo DT ou mais;

VI - Longa Distncia C: 9 postos a serem definidos pelo DT ou mais;

VII - a critrio do DT podero ser suprimidos os abastecimentos nos Triathlons de distncia SPRINT, SHORT e CSSICO.

d) Transio: na sada para a fase de pedestrianismo

e) Pedestrianismo:

I - Mini: 1 posto ou mais;

II - Sprint: 3 postos ou mais;

III - Short: 3 a 5 postos a serem definidos pelo DT ou mais;

IV - Clssico : 1 posto a cada 2 Km ou mais;

IV - Longa Distncia A: 10 a 20 postos a serem definidos pelo DT ou mais;

V - Longa Distncia B: 15 a 30 postos a serem definidos pelo DT ou mais;

VI - Longa Distncia C: 20 a 40 postos a serem definidos pelo DT ou mais;

2 - SUPRIMENTOS

a) guad) Gelo**

b) Copose) Bebidas Isotonicas

c) Frutas *f) Alimentos Energticos***

*Em provas de distncias inferiores Olmpica devem ser entregues na chegada

** . Em provas de Longa Distncia, deve ser distribudo tanto no percurso de ciclismo como de pedestrianismo, transio e chegada.

***So opcionais para todas as provas.

4 QUANTIFICAO DOS SUPRIMENTOS

a) Largada e Chegada da natao:

I - 2 copos por atleta ( mnimo em caso da gua ser distribuda em garrafes );

II -400 ml de gua por pessoa ( mnimo)

b) Ciclismo:

I - mnimo de uma garrafa de gua com 350ml por pessoa, em cada estao.

c) Transio: ( sada para a fase de pedestrianismo )

I - Copos: 2 por atleta ( mnimo em caso da gua ser distribuda em garrafes );

II - gua: 400 ml por atleta (mnimo)

III - Frutas: opcional

IV - Bebidas Isotonicas: 100ml para provas internacionais

V - Gelo: 500 Kg para provas de distncias Sprint e acima, com mais de 500 atletas. Para provas internacionais, 200 g de gelo para cada atleta.

d) Pedestrianismo:

I - 3 copos por atleta ( em caso da gua ser distribuda em garrafes;

II - 400 ml de gua por atleta em cada estao ( mnimo );

III - 100 ml de bebidas isotonicas por atleta ( mnimo para prova internacionais);

IV - 500 Kg de gelo espalhados pelos postos de abastecimento em provas com distncias de Sprint para cima, com mais de 500 participantes. Para provas internacionais, 200 gramas em cada posto por atleta. Em provas de longa distncia, 200 gramas de gelo por posto para cada atleta.

e) Linha de Chegada:

I - 500 ml de gua por atleta

f) Curral de Chegada:

I - 500 ml de gua por atleta ( mnimo );

II - outras bebidas seladas tal como sucos, refrigerantes e bebidas isotonicas;

III - Gelo: 500 Kg para provas de distncias Sprint e acima, com mais de 500 atletas. Para provas internacionais, 200 g de gelo para cada atleta.

IV - Slidos: frutas e outros.

Nota: Dependendo da qualidade da gua no local, o DT poder impor a utilizao de copos ou garrafas seladas. Em provas internacionais regidas pela PATCO ou ITU, essa deciso poder ficar a cargo do comit mdico dessas entidades.

XI - RBITROS

1 - OS RBITROS SO:

a) O Delegado Tcnico

b) O Juiz ( Diretor de Prova )

c) O Coordenador de Arbitragem (CA) e os Supervisores de Arbitragem (SA) designados para as seguintes funes: Inscries, Largada/Chegada, rea de Transio, Natao, Ciclismo, Pedestrianismo e Controle de Veculos;

d) O Jri de Competio.

2 - FUNO

a)A funo dos rbitros conduzir a competio, fazendo cumprir as regras de competio da CBTri e/ou PATCO/ITU.

3 - O DELEGADO TCNICO

a) Geral:

I - O Delegado Tcnico ser nomeado pela Comisso Tcnica da CBTri.

II - Em provas sancionadas por organizaes internacionais, o DT ser nomeado pelos comits tcnicos das entidades a que os eventos estiverem afetos.

III - Em provas sancionadas por organizaes internacionais, o DT no dever ter a mesma nacionalidade do pas organizador.

b) Obrigaes antes da Competio:

I - o DT inspecionar os preparativos de ordem tcnica. A primeira visita ao local da competio ser a pelo menos 1 ms da prova para eventos nacionais e trs meses antes da concesso do direito de produzir a competio, para eventos internacionais. Nessa poca, o percurso inicial j dever estar traado e mapeado. A segunda visita internacional corresponde primeira visita nacional e dever ocorrer nos ltimos seis meses anteriores ao dia do evento. Essas inspees incluiro:

- possibilidades tcnicas de todos os aspectos do circuito, incluindo a localidade e seu atrativo visual;

- o programa de treinamento de rbitros;

- todos os detalhes logsticos e operacionais do evento tal qual detalhados neste Manual;

- os servios mdicos oferecidos antes, durante e aps o evento;

- planejamento de mdia.

II - o DT dever enviar um relatrio de cada visita para a Presidncia, para a Comisso Tcnica da CBTri e para a entidade organizadora do evento. A aprovao final dos aspectos tcnicos da competio, ficar a cargo do Superintendente Tcnico da CBTri;

III - em caso de provas sancionadas por entidades internacionais, o DT dever enviar um relatrio de cada visita para o Comit Executivo, Comit Tcnico Comit Tcnico e para a entidade organizadora do evento. A aprovao final dos aspectos tcnicos da competio, ficar a cargo do Comit Tcnico da CBTri;

IV - o DT dever estar em contato permanente com a entidade organizadora do evento a fim de familiariza-la com os aspectos tcnicos da competio;

V - o DT sortear randomicamente, o posicionamento dos atletas da elite e juniores na rea de transio;

VI - o DT designar o Jri de Competio e dirigir todas as reunies necessrias;

VII - o DT dever aprovar a nomeao do rbitro supervisor de veculos;

VIII - o DT criar um corpo de rbitros de grande experincia para trabalhar em casos de emergncia. Esse grupo ser denominado Grupo de rbitros de Apoio (GAAP) e estar em permanente comunicao com o DT durante a prova;

IX - o DT supervisionar e aprovar as medies de temperatura da gua e regulamentar a utilizao de roupas de neoprene;

X - o DT estabelecer e implementar critrios de classificao para as largadas de competidores Juniores e Elite;

XI - para provas nacionais, o DT dever estar no local da competio, com antecedncia de pelo menos trs (3) dias. O DT possui autoridade para modificar qualquer aspecto tcnico da competio em qualquer momento que se fizer necessrio;

XII - para provas internacionais, o DT dever estar no local da competio com antecedncia de pelo menos cinco (5) dias.

c) Durante a Competio:

I - o DT estar presente em toda a competio para supervisionar a execuo todos os aspectos tcnicos;

II - o DT membro nato do Jri de Competio.

d) Aps a Competio:

I - o DT enviar um relatrio sobre a organizao e execuo tcnica da competio ao comit organizador, Federao do Estado, ao Presidente da CBTri e ao Superintendente Tcnico.

II - em provas sancionadas por organizaes internacionais, o DT enviar um relatrio sobre a organizao e execuo tcnica da competio ao comit organizador, FN, ao comit executivo dessa organizao e ao seu comit tcnico.

4 - O JUIZ ( DIRETOR DE PROVA )

a) Geral:

I - apontado pela Comisso Tcnica da CBTri nas provas sancionadas pela CBTri e pelos presidentes dos comits tcnicos das organizaes internacionais, em provas por elas sancionadas, devendo ser aprovados por seus respectivos comits.

II - em provas nacionais o Juiz dever estar certificado com nvel IV CBTri/PATCO. Para provas internacionais da ITU dever estar certificado com nvel IV/ITU. Nas provas internacionais sancionadas pela PATCO, o Juiz dever obter nvel V/PATCO. Para Campeonatos e Jogos Pan-americanos, o Juiz dever receber nvel VI/PATCO.

III - no Campeonato Mundial, o Juiz no ter a mesma nacionalidade do pas anfitrio

IV - nos eventos da Copa do Mundo, quando o DT no puder estar presente, o Juiz assumir seu lugar.

b) Obrigaes do Juiz antes da competio:

I - coordenar juntamente com o CA a formao do corpo de rbitros;

II - participar das reunies da comisso organizadora sobre aspectos tcnicos;

III - reunir-se- com o rbitro de controle de veculos a fim de rever todo o plano de controle de veculos no percurso.

c) Obrigaes do Juiz durante a competio:

I - Posiciona o quadro oficial de notificao de infraes no curral de chegada;

II - Defere as penalizaes por violao s regras e notifica as penalizaes no quadro oficial de notificao de infraes pelo nmero do atleta. Penalizaes no notificadas num prazo de uma (1) hora aps o trmino da prova no sero vlidas;

III - Toma decises sobre regras no implcitas no manual de regras;

IV - assume seu papel de autoridade sobre o CA e demais rbitros;

V - faz cumprirem-se as regras

VI - examinar com a ajuda de outros rbitros os equipamentos dos competidores, proibindo a utilizao de equipamentos ilegais;

VII - sobrepujar as decises do CA e dos outros rbitros quanto interpretao das regras se necessrio;

VIII - decide quanto validade de violaes reportadas pelos rbitros;

IX - vestir roupas que o distintas e/ou identificao.

d) - Aps a competio o Juiz deve:

I - prepara um relatrio para o DT contendo:

- as penalizaes

- decises do Jri de Competio

- recomendaes para melhorar a competio

5 - O COORDENADOR DE ARBIRAGEM (CA) E OS RBITROS DE COMPETIO (AC)

a) Obrigaes antes da Competio:

I - o CA apontado pela comisso organizadora do evento e age como agente de ligao entre o Juiz e os outros rbitros;

II - o CA assessorar o Juiz na promoo de clnicas ou cursos a fim de que todos os rbitros tenham uma certificao oficial da CBTri ou de outro rgo internacional de direo do Desporto; i.e. PATCO ou ITU e que tenham participado das reunies preparatrias para a competio em questo;

III - o CA dever designar os Supervisores de Arbitragem (SA) e o nmero necessrio de rbitros para cada uma das seguintes reas:

1Inscrio e Check In

2Largada/Chegada

3Natao

4rea(s) de Transio

5Ciclismo

6Controle de Veculos

b) Durante a competio, o CA deve assegurar que os rbitros de competio:

I - assumam suas funes em suas posies pr determinadas;II - faam prevalecer as regras de competio

III - comuniquem violaes s regras por escrito ao Juiz (DT).

c) Aps a competio, o CA dever:

I - assegurar que todos os rbitros estejam disposio do Juiz para consultas ou esclarecimentos.

6 - JRI DE COMPETIO (JC):

a) O Jri de Competio composto por cinco pessoas: um diretor da CBTri ou o CA, o DT, o DP, um representante da Federao anfitri e um representante da comisso de atletas ou um representante eleito pelos atletas durante o simpsio, no dia anterior ao evento. O Jri de Competio aprecia e faz-se pronunciar sobre os recursos e apelos apresentados.

b) Em provas promovidas por entidades internacionais de controle do desporto, o Jri de Competio composto por cinco pessoas: um membro do Comit executivo que coordenar os trabalhos, o DT, um representante da CBTri, um representante da Comisso Tcnica e um representante da Comisso Mdica da Entidade.

c) Em provas da Copa do Mundo, o Jri de Competio ser composto por trs pessoas: um membro do Comit executivo da ITU que coordenar os trabalhos, um membro do conselho da ITU ( Comit Executivo e/ou qualquer um dos Comits ) e um representante da CBTri.

d) Antes da competio, o JC dever:

I - ser anunciado e reunir-se pelo menos um dia antes da competio;

II - discutir com o TD os aspectos mdicos da competio e com o comit mdico ou Diretor Mdico (DM) da prova, os aspectos mdicos;

III - ser responsvel pelas decises tomadas em suas reunies.

e) Aps da competio, o JC dever:

I - encontrar-se em local e hora por ele determinada, aps o anncio das penalizaes no quadro de penalizaes;

II - considerar e se pronunciar sobre todos os protestos ( recursos) e apelos;

III - decidir sobre questes que no estejam claras no regulamento de competio;

IV - Se um membro do JC for da mesma nacionalidade ou localidade ( estado ) de uma das partes envolvidas em um apelo ou recurso, ou ainda se possui algum tipo de relacionamento formal ou informal com uma das partes ( i.e. agente, parente, treinador, etc. ), o JC trocar esse membro por um outro diretor da CBTri para provas nacionais ou internacionais, ou ainda por outro membro de um dos comits da organizao internacional sancionadora do evento. Se o coordenador do JC for essa pessoa, o JC dever eleger outro coordenador.

f) O JC observar os seguintes princpios:

I - creditar igual peso s evidncias e testemunhos prestados por qualquer um que seja;

II - reconhecer que um testemunho honesto pode variar e ser conflitante como resultado de observao pessoal ou recordao;

III - usar de toda percepo at que todas as evidncias sejam avaliadas;IV - reconhecer que um competidor inocente, at que as alegadas violaes possam ser estabelecidas de forma inteiramente satisfatria pelo JC;

V - em caso de campeonatos estaduais, o jri ser composto por um diretor da federao , o DT, o DP, um representante dos Clubes e Associaes e um representante eleito pelos atletas.

XII - VECULOS NO PERCURSO

1 - VECULOS DE IMPRENSA

a) Quantidade de Veculos:

I - a Mdia Contratada ter direito a at quatro (4) motocicletas nos Campeonatos Mundiais, Panamericanos, Sulamericanos e Copa do Mundo, quando a prova no for em circuito de vrias voltas;

II - em provas do Campeonato Brasileiro, a imprensa contratada ter direito a at duas (2) motocicletas.

III - as outras empresas de mdia tero direito a at oito (8) motocicletas nos Campeonatos Mundiais, Panamericanos, Sulamericanos e Copa do Mundo, quando a prova no for em circuito de vrias voltas;

IV - as provas nacionais no devero ter mais do que oito (8) motocicletas destinadas mdia.

V - as motocicletas e os motociclistas devero ser fornecidos pelo comit organizador do evento;

VI - quando o nmero de motocicletas no for suficiente para atender a todos os rgos de imprensa, o Supervisor de Ciclismo designar um rbitro que far um rodzio das motos liberadas para a mdia a fim de atender a todos.

b) todos os veculos devem colocar-se `a uma distncia de 100 metros frente dos lderes ( masculino e feminino ), exceto quando o rbitro de Controle de Veculos (ACV) autorizar a aproximao por 1 minuto para a tomada de fotos ou takes de vdeo/filmes. A zona de acesso tomadas ser denominada Zona de Aproximao ( Zona de Close Up ou ZA ) O acesso zona de aproximao dar-se- da seguinte forma:

I - a Mdia Contratada (TV), ter direito a uma (1) motocicleta na Zona de Aproximao por cada minuto em cada dez (10) minutos de prova;

II - outros rgos de imprensa tero direito ao acesso Zona de Aproximao, um de cada vez. Cada motocicleta poder permanecer na ZA por um perodo de 15 segundos com intervalos de 10 minutos. A cada intervalo de 10 minutos, no podero ter acesso ZA mais do que 10 motocicletas;

III - o nmero de veculos permitido na ZA de duas motocicletas por vez em qualquer momento;

IV - caso um ACV julgue que as condies do percurso no apresentem segurana, dever impedir o acesso ZA. Os ACV tem total autoridade para impedir o acesso ZA por completo, at que as condies de segurana sejam restabelecidas;

V - os organizadores devem garantir suficiente prioridade mdia contratada. Entretanto, esse rgo de divulgao deve concordar em permitir o acesso de outros rgos de imprensa na ZA. Uma reunio com os rgos de imprensa presentes no evento dever esclarecer o processo de controle ao acesso ZA;

VI - Se uma motocicleta de mdia no estiver obedecendo s instrues de um ACV, o mesmo dever retir-la do percurso;

c) Em Campeonatos do mundo, um rbitro de Controle de Veculos (ACV) dever ser designado para controlar o acesso ZA do lder e outro dever ser designado para controlar o acesso da ZA da lder. Tambm sero designados dois (2) rbitros que se revezaro no monitoramento da ZA.

d) Nas demais provas, o Juiz (DP) dever determinar a quantidade e/ou a necessidade de ACV no controle de acesso ZA. Espera-se que haja sempre um ACV assumindo essas funes.

e) A principal responsabilidade dos ACV responsabilizar-se pela preveno de vcuo causado por um veculo qualquer a um competidor, ou ainda acidentes causados por uma aproximao no autorizada. Todos os veculos devero permanecer a uma distncia de 35 metros frente de qualquer competidor. Outras responsabilidades dos ACV so:

I - limitar a um (1) minuto / dez (10) minutos de competio o acesso da mdia contratada;

II - limitar aos rgos de mdia no contratada o acesso de um (1) veculo por vez;

III - limitar a quinze (15) segundos / dez (10) minutos de competio o acesso da mdia no contratada;

IV - limitar a 10 motocicletas, o total de veculos na ZA a cada 10 minutos;;

V - ajudar a resolver eventuais conflitos entre diferentes rgos da mdia.

f) Os ACV utilizaro os seguintes equipamentos:

I - uma planilha com os nmeros das motocicletas e grficos para cada 10 minutos de acesso a fim de facilitar o controle e assegurar igualdade de acesso a todos os veculos;

II - uma bandeira verde para sinalizar a abertura da ZA ou autorizar a uma moto que se aproxime da ZA;

III - uma bandeira verde para sinalizar o fechamento da ZA ou indicar a um motociclista que seu tempo de permanncia na ZA terminou;

IV - um timer com repeties a cada 10 minutos;

V - um apito ou buzina.

2 - MOTOCICLETAS DE RBITROS

a) O nmero de motocicletas designadas para os rbitros ser determinado pelo Juiz (DT), com aprovao final pelo DT.

3 - VECULOS MDICOS

a) Ver seo XV - item 5 - AMBULNCIAS

4 - MOTOS MADRINHA

a) Motocicleta para o lder.

b) Motocicleta para a lder.

c) Motocicletas para cada atletas lder da categoria jnior masculina e feminina, a menos que estes alcancem os atletas de elite, quando ento as motocicletas devero sair do percurso.

d) em provas de circuito com vrias voltas, fica a cargo do DT definir a necessidade de motos madrinha.

5 - VASSOURINHA

a) Nos Campeonatos Mundiais, haver uma ambulncia denominada "VASSOURINHA" que acompanhar o ltimo atleta por toda a prova. Esta ambulncia dever estar equipada com rdio para comunicao.

b) Em provas de circuito com vrias voltas, a participao da VASSOURINHA ficar a critrio do DT.

6 - PLANEJAMENTO GERAL

a) Um plano detalhado dos veculos de percurso ser enviado ao TD para apreciao com no mnimo 3 meses de antecedncia para provas internacionais e 2 semanas para provas nacionais.

7 - AUTOMVEIS

a) Os nicos automveis ( veculos com mais de duas rodas ) permitidos no percurso sero a VASSOURINHA, ambulncias, outros veculos de salvamento quando necessrio e os veculos oficiais do Estado de acordo com o regulamento de Trnsito do Brasil.

XIII - VISITAS DE SUPERVISO DO DT

1 - PROGRAMA

a) O DT da CBTri dever visitar o local da prova com uma antecedncia de pelo menos 3 meses quando da primeira vez que a prova for executada, no local requisitado pelo organizador.

b) Se for necessrio, o DT poder fazer mais 1 ou 2 visitas antes da semana que antecede o evento.

c) A reviso final dos planos de prova ser efetuada cinco (5) dias antes de sua realizao.

d) Para o Campeonato Mundial, o DT da ITU dever visitar o local da prova com uma antecedncia de pelo menos 3 meses de antecedncia da concesso do direito de execuo do Campeonato Mundial pelo Congresso da ITU.

e) Em provas sancionadas pela PATCO, o DT dever visitar o local da prova com uma antecedncia de pelo menos 1 ms de antecedncia da concesso do direito de execuo da competio.

2 - AGENDA DE VISITAS

a) Em provas sancionadas por rgos internacionais, sempre que necessrio o organizador dever colocar disposio do DT um intrprete

b) Em provas sancionadas por rgos internacionais, o comit organizador dever estar preparado para uma reunio de todos os chefes de comisses com o DT, que estar encarregado de direcionar a progresso de todos os eventos da competio em todas as visitas pr competio e na semana da competio.

c) Em provas sancionadas pela CBTri, o comit organizador dever estar preparado para uma reunio de todos os chefes de comisses com o DT, que estar encarregado de direcionar a progresso de todos os eventos da competio em todas as visitas pr competio e na semana da competio.

c) Ser feita uma inspeo completa do circuito.

d) Os aspectos gerais a serem revistos so:

I - Todos os aspectos tcnicos do local e do percurso;

II - Permisses, concesses, alvars pblicos e outros;

III - Planejamento de Transporte;

IV - Requerimentos do Congresso Tcnico ( Simpsio );;

V - Requerimentos do Congresso da Organizao de Controle do Desporto se necessrio. I.E. Campeonato Mundial, Pamamericano, Sulamericano, etc.;

VI - Consideraes sobre o pblico.

e) Itens adicionais podero ser identificados e notificados ao comit organizador.

3- RELATRIOS DO COMIT ORGANIZADOR

a) Sero exigidos os seguintes relatrios do comit organizador pelo DT em datas previamente estipuladas:

3.1 PADRO CBTri

a) O Primeiro Relatrio deve ser enviado ao DT 4 meses antes da execuo do evento, contendo as seguintes informaes:

I - Local: Mapas com todos os requerimentos das provas sancionadas tais como:

1necessidades do local ou do comit organizador;

2percurso;

3hotis oficiais ( mnimo de dois (2) ; um (1) cinco estrelas e um (1) trs estrelas );

4Congresso Tcnico;

5Outros Congressos;

6outros aspectos a serem levantados pelo TD.II - Lay Out do percurso incluindo:

\SYMBOL SYMBOL \f "Symbol" \s 10 \hLargada da natao,

\SYMBOL SYMBOL \f "Symbol" \s 10 \hTransies e seu fluxo potencial;

\SYMBOL SYMBOL \f "Symbol" \s 10 \hDimenses previstas para os trs segmentos da prova;

III - Controle do Percurso, incluindo:

\SYMBOL SYMBOL \f "Symbol" \s 10 \hfechamento de estradas; ruas e avenidas;

\SYMBOL SYMBOL \f "Symbol" \s 10 \hcontrole policial;

\SYMBOL SYMBOL \f "Symbol" \s 10 \hcontrole de transito;

\SYMBOL SYMBOL \f "Symbol" \s 10 \hconfigurao do trfego;

\SYMBOL SYMBOL \f "Symbol" \s 10 \hriscos.

IV - Organograma da organizao do evento;

V - Plano de Mdia e Marketing do Evento;

VI - Plano de posicionamento de pblico.

b) O Segundo Relatrio deve ser enviado ao DT 3 meses antes da execuo do evento, contendo as seguintes informaes:

I - Um rascunho completo do formulrio de inscrio;

II - Plano de Transporte e Acomodao de Atletas, Dirigentes e STAFF

III - Relatrio de comunicaes com as Federaes, Associaes, Clubes ou FN's, a fim de mante-las informadas do progresso da Competio em questo, bem como para solucionar possveis dvidas apresentadas por essas entidades;

IV - Planejamento para a execuo de todos os congressos vinculados ao evento, sempre que requisitados pela CBTri:

1Congresso da CBTri ou outra Entidade de Controle do Desporto;

2Congresso Tcnico ( Simpsio )

3Congresso da Comisso Tcnica

3.1 - Cursos de Formao de rbitros

3.2 - Cursos de atualizao para Tcnicos

3.3 - Frum de debates com representantes de outras Federaes, Associaes, Clubes ou FN's;

4Congresso da Comisso de Atletas

5Congresso da Comisso de Mulheres

6Congresso da Diretoria de Marketing

7Outros Congressos, Simpsios e Encontros, Feiras definidos pela CBTri com o Comit Organizador

c) O Terceiro Relatrio deve ser enviado ao DT dois (2) meses antes da execuo do evento, contendo as seguintes informaes:

I - Todas as informaes tcnicas sobre o percurso, incluindo as modificaes efetuadas;

II - Todas as informaes sobre o suporte no percurso incluindo:

1Suporte Mdico -;.

2Localizao exata dos postos de abastecimento;

3Plano de comunicaes para o dia da competio;

4Plano de preparao de todo Staff, incluindo voluntrios e rbitros;

III - Cpia da correspondncia entre o CA e o DP ( JUIZ)

IV - Horrio de todos os eventos incluindo todas as informaes para os atletas, detalhes dos Congressos e outros;

V - Plano de Marketing e Mdia atualizado.

d) O Quarto Relatrio deve ser enviado ao DT quarenta e cinco (45) dias antes da execuo do evento, contendo as seguintes informaes:

I - Local , e procedimentos de inscrio, alm do contedo do Kit de Competio.

II - Detalhes das instalaes oferecidas imprensa durante os dias que antecedem o evento e durante a competio, incluindo:

1Lista de equipamentos disposio;

2Relao de motos designadas para a mdia no dia da competio;

III - Caractersticas e localizao do equipamento de som utilizado no evento bem como o nome do locutor oficial.

IV - Formulrio de Inscrio aprovado e pronto para envio postal;

V - Verso Final do percurso incluindo todos os itens de segurana, estaes de abastecimento, sinalizadores, controladores de voltas , marcao de quilometragem , riscos, etc.;

VI - Todas as informaes sobre o suporte no percurso includas no Relatrio III atualizadas;

VII - Novos relatrios entre os trabalhos de entrosamento entre o Juiz e os demais rbitros;

VIII - Cronogramas e/ou Horrios atualizados

d) O Quinto Relatrio deve ser entregue at 3 semanas antes do evento, contendo as seguintes informaes:

I - Mudanas significativas de ltima hora

II - Cpia das agendas para reunies com :

1a imprensa;

2tcnicos e/ou Chefes de Equipe;

3atletas;

4todos os Congressos;

5Cerimnia de Premiao.

XIV - GUIA DE APOIO MDIA

a) O guia de apoio mdia trata dos requisitos mnimos de tratamento para com a mdia / imprensa. Quando um Triathlon estruturado de forma a oferecer suporte a todas as necessidades da mdia, o esporte assim como os organizadores do evento s obtm benefcios. A CBtri entende que muito difcil cumprir todas os requisitos aqui descritos e sugere aos organizadores de eventos que procurem atender a essas necessidades da melhor forma possvel.

1 - EQUIPE DE MDIA

a) Diretor de Mdia ( DMI ) cujas atribuies so:

I - desenvolver o planejamento de mdia;

II - coordenar todas as tarefas do seu Staff e voluntrios afetos a sua rea;

III - trabalhar em conjunto com o comit organizador para estabelecer o plano de acesso de mdia no dia da competio;

IV - conduzir as reunies agendadas com a imprensa.

b) Coordenador de Transportes de Jornalistas (CTJ), cujas atribuies so:

I - promover visitas aos locais da competio durante a semana do evento ( quando previsto no planejamento geral da competio);

II - coordenar a cesso de veculos para a imprensa ( quando disponveis );

III - coordenar todos os materiais equipamentos situados na chegada;

IV - ordenar e distribuir os resultados no oficiais.

c) Coordenador de Suprimentos / Equipamentos ( CSE ), ligado CAF cujas atribuies sero:

I - Coordenar todo o fornecimento de suprimentos, material, equipamentos, etc., na sala de imprensa durante toda a semana do evento;

II - Conservar os materiais adequadamente e manter todo equipamento funcionando e em ordem;

2 - INSTALAES PARA A MDIA :

As seguintes instalaes devero ser providenciadas:

a) Sala de Imprensa que dever estar:

I - preferencialmente localizada no mesmo hotel oficial da prova;

II - estar apto a entrar em atividade a partir da manh de quarta-feira da semana da prova;

III - constituda por:

1um assessor que conhea toda a organizao da mdia;

2vrios staffs durante o dia da prova;

IV - equipada com:

1mquina fotocopiadora de rpida velocidade;

2um aparelho de fax no mnimo;

3trs linhas telefnicas separadas ( fax e telefones necessitam ser monitorizados de perto para evitar chamadas pessoais );

4- mesas e cadeiras para 20 pessoas;;

5- Grande quadro de avisos.

6- mquinas de escrever com papel e corretor.

V - Suprido com :

1grandes mapas demonstrativos de todo o percurso..

250 cpias de mapas para se ter mo.

350 cpias da lista de participantes mo.

4um mapa em grande escala da rea de transio com dados relevantes e detalhados.

5currculos com1a 2 pginas sobre os atletas de cada estado ou pas. ( devem ser enviados com um ms de antecedncia).

6duas cpias do Manual de Regras de Competio da CBTri, presas em uma mesa de forma que no possam ser dali retiradas;

7os resultados da competio devem estar disponveis o mais rpido possvel.

8refrescos

b) A Barraca de Imprensa que no dia da prova dever estar :

I - localizada em rea segura na chegada.

II - em atividade ao menos 3 horas antes do incio da prova; se essa tenda puder ser utilizada para a cobertura da largada. Se a largada for dada em um ponto distante da chegada, ela dever estar em atividade 1 hora antes da largada, ao mesmo tempo em que uma estao satlite estar em funcionamento trs horas antes da largada no local da largada da prova;

III - equipada com os itens mnimos providos na sala de imprensa. Mais linhas telefnicas se possvel deveriam ser fornecidas.

IV - suprida com os mesmos itens providos na sala de imprensa;

V - provida com a listagem de largada, que dever ser precisa e estar disponvel trs horas antes da largada;

VI - provida de um quadro com resultados no oficiais da prova. Este deve ser grande e posicionado para a mdia na tenda com atualizaes contnuas aps cada segmento;

VII - comunicaes com a sala de imprensa.

c) Estao de satlite de Imprensa para o dia da prova :

I - ser necessria para a largada da prova somente se a tenda de imprensa da linha de chegada estiver muito longe da largada da natao e da transio da natao para o ciclismo;

II - dever conter instrues claras sobre a onde a mdia deve se dirigir na manh da prova para receber informaes;

III - Suprida com listagens de largada, mapas e o programa da prova.

3 - CREDENCIAMENTO DA MDIA:

a) Propsito: assegurar que os profissionais de mdia recebam um tratamento preferencial durante a semana do evento e no dia da prova.

b) Todos os rgos de imprensa que cobrem Triathlon devero ser contatados pelo comit organizador do evento. Em provas internacionais, as FN devem apresentar uma lista completa de publicaes sobre triathlon em seus pases e pessoal de mdia que noticia sobre o triathlon.

c) um pacote de credenciamento ser enviado a todos os rgos de imprensa convidados, bem como s FN, com formulrios de inscrio e solicitao de retorno imediato. Tero preferncia os mais rpidos assim como os rgos que melhor cobrem as provas de Triathlon..

d) credenciais so essenciais para todos os representantes da mdia.. muito importante a emisso correta dos crachs para evitar confrontos no dia da prova.

4 - PACOTES DE MDIA:

a) O pacote de mdia dever conter a histria do evento, staff da prova, biografias de atletas enviadas pelas FN's, Federaes, Clubes ou Associaes, todas as informaes do percurso da prova e mapas, informaes sobre os recursos alocados para a mdia, localizaes das instalaes alocadas para a mdia, cronograma do evento e plano de veculos de imprensa.5 - CONFERNCIA E SIMPSIO DE IMPRENSA:

a) A conferncia ser realizada 48 horas antes da largada da prova sempre que possvel, para ganhar mxima cobertura nacional e internacional. Ser conduzida pelo Diretor de Mdia ( DMI), pelo Presidente da CBTri, Presidente da Federao Local e Presidente do rgo Internacional convidado. Nela devero participar vrios atletas de ponta.

b) O simpsio dever seguir-se conferncia e enderear-se especificamente prova no que concerne mdia. Qualquer alterao de ltima hora relativa mdia tambm dever ser includa.

6 - PLANEJAMENTO DOS VECULOS PARA A MDIA

a) O plano de veculos de mdia necessita ser coordenado diretamente com o DT em conjuno . Aps o acesso de veculos ser determinado, ento as credenciais de imprensa determinaro quais os elementos de cada rgo de mdia tero a oportunidade de sair no percurso no dia da prova.

b) : Uma vez que as motocicletas representam um perigo potencial para o evento, imperativo que haja um simpsio prvio entre os ACV, os condutores e os membros de mdia que estaro no percurso.

XV - CUIDADOS MDICOS

1. INTRODUO:

a) estas orientaes sobre cuidados mdicos so para o atendimento de competidores nas provas sancionadas pela CBTri, PATCO e ITU.

b) As orientaes so baseadas em experincias em atendimentos de milhares de competidores em Triathlons e outros eventos correlatos em todo o mundo.

c) No h considerao mais importante do que a segurana e cuidados dos competidores.

2. PESSOAL:

a) Diretor mdico da prova (DM) : Deve ser um mdico indicado pelo comit organizador, que explicitamente assume a responsabilidade de indicar o resto do pessoal mdico para o dia da prova. Deve organizar o posto de atendimento mdico, e equipa-lo com materiais apropriados. Esta pessoa deve ter experincia em competies multi-esportivas de longa durao.

b) Haver um (1) mdico para cada 200 atletas, com um mnimo de quatro (4) mdicos para os Campeonatos Mundial, Panamericano e Sulamericano.

c) Para os Campeonatos Brasileiros e provas sancionadas pela CBTri, o nmero de mdicos poder ser alterado pelo DT, de acordo com laudo do Mdico da CBTri

d) Haver um(a) (1) paramdico(a)/enfermeiro(a) para cada 100 atletas, com um mnimo de seis (6) Paramdicos/enfermeiros(as) para os Campeonatos Mundial, Panamericano e Sulamericano, caso o nmero de competidores ultrapasse 500.

e) Para os Campeonatos Brasileiros e provas sancionadas pela CBTri, o nmero de paramdicos/enfermeiros(as) poder ser alterado pelo DT, de acordo com laudo do Mdico da CBTri

f): Um nmero adequado de massagistas estar localizado em uma rea adjacente tenda mdica.

3. POSTO DE ATENDIMENTO MDICO :

a) O posto de atendimento mdico ser diretamente adjacente linha de chegada.. A instalao da tenda mdica tem preferncia sobre outras instalaes. A tenda ser suficientemente grande para atender 5% dos competidores, devendo possuir tambm uma rea para comunicaes e suprimentos.

b) Equipamento / Suprimentos para provas de distncias Sprint, Short e Clssicas com menos de 500 atletas.

I - Material de primeiros socorros para atender a 5% dos competidores.

II - Medicaes para cuidados cardacos agudos, problemas respiratrios e outros problemas mdicos agudos estaro organizados e disponveis. . Todos os mdicos, paramdicos e enfermeiras estaro familiarizados com os suprimentos.

III - material de sutura, suprimentos cirrgicos de emergncia estaro disponveis.

IV - termmetros retais eletrnicos e timpnicos ( um por enfermeira) estaro disponveis.

V - Eletrocardigrafo / Desfibrilador : Um (1) estar disponvel e testado.

1Esses equipamentos podero estar em uma UTI mvel;

VI - Cobertores e toalhas estaro adequados para cuidados a 15% dos competidores.

VII - dever haver um (1) litro de gua para cada 5 atletas, mais outros fluidos escolhidos pelo RMD.

VIII - ao menos um (1) telefone celular estar operante na tenda mdica. Em locais aonde no houver telefonia celular, recomenda-se ao menos um rdio em comunicao com ambulncias e o hospital designado para o atendimento dos atletas.

IX - haver um rdio na tenda mdica com uma freqncia dedicada comunicao com as ambulncias.

X - soro intravenoso estar disponvel para 10% dos competidores da prova, com um (1) litro de soluo nas competies com distncias clssicas.;

XI - : um (1) quilo de gelo para cada 4 participantes.

c) Equipamento / Suprimentos para provas de distncias Sprint, Short e Clssicas com mais de 500 atletas.

I - Material de primeiros socorros para atender a 5% dos competidores.

II - Medicaes para cuidados cardacos agudos, problemas respiratrios e outros problemas mdicos agudos estaro organizados e disponveis. . Todos os mdicos, paramdicos e enfermeiras estaro familiarizados com os suprimentos.

III - Material de sutura, suprimentos cirrgicos de emergncia estaro disponveis.

IV - Termmetros retais : termmetros retais eletrnicos e timpnicos ( um por enfermeira) estaro disponveis.

V - Eletrocardigrafo / Desfibriladores : Dois (2) estaro disponveis e testados.

VI - Cobertores e toalhas estaro adequados para cuidados a 15% dos competidores.

VII - dever haver um (1) litro de gua para cada 5 atletas, mais outros fluidos escolhidos pelo RMD.

VIII - ao menos um (1) telefone celular estar operante na tenda mdica. Em locais aonde no houver telefonia celular, recomenda-se ao menos um rdio em comunicao com ambulncias e o hospital designado para o atendimento dos atletas.

IX - haver um rdio na tenda mdica com uma freqncia dedicada comunicao com as ambulncias.

X - soro intravenoso estar disponvel para 10% dos competidores da prova, com um (1) litro de soluo nas competies com distncias clssicas.);

XI - um (1) quilo de gelo para 4 participantes.

XII - trs grandes mesas.

d) Equipamento / Suprimentos para provas de longa distncia:

I - Material de primeiros socorros para atender a 10% dos competidores.

II - Medicaes para cuidados cardacos agudos, problemas respiratrios e outros problemas mdicos agudos estaro organizados e disponveis. . Todos os mdicos, paramdicos e enfermeiras estaro familiarizados com os suprimentos.

III - Material de sutura, suprimentos cirrgicos de emergncia estaro disponveis.

IV - Termmetros retais : termmetros retais eletrnicos e timpnicos ( um por enfermeira) estaro disponveis.

V - Eletrocardigrafo / Desfibriladores : Dois (2) estaro disponveis e testados.

VI - Cobertores e toalhas estaro adequados para cuidados a 20% dos competidores.

VII - dever haver dois (2) litros de gua para cada 5 atletas, mais outros fluidos escolhidos pelo RMD.

VIII - ao menos um (1) telefone celular estar operante na tenda mdica. Em locais aonde no houver telefonia celular, recomenda-se ao menos um rdio em comunicao com ambulncias e o hospital designado para o atendimento dos atletas.

IX - haver um rdio na tenda mdica com uma freqncia dedicada comunicao com as ambulncias.

X - soro intravenoso estar disponvel para 10% dos competidores da prova, com um (1) litro de soluo nas competies com distncias clssicas.);

XI - um (1) quilo de gelo para 2 participantes.

XII - trs grandes mesas.

e) Em alguns casos, o posto de atendimento mdico poder ser substitudo por vrias ambulncias e UTI mveis postadas junto ao curral de chegada.

4 - CONTROLE ANTI DOPPING

a) O controle antidopping se dar segundo o Manual da ITU

5 - AMBULNCIAS

a) Haver um mnimo de duas (2), ou quatro (4) por cada 500 competidores.

b) As ambulncias sero equipadas com comunicao mdica direta com o posto de atendimento mdico.

c) As ambulncias estaro equipadas sempre que possvel com todo o material necessrio para reanimao cardiopulmonar e pessoal treinado.

d) As ambulncias devero ter acesso direto linha de chegada e ao posto de atendimento mdico.

6 -HOSPITAIS DESIGNADOS

a) Ao menos um (1) e de preferncia dois (2) hospitais prximos sero contactados quanto a possveis admisses de emergncia provenientes da prova.

b) O pessoal da sala de emergncia dever ser orientado quanto aos tipos de problemas que podero ocorrer.

c) O mdico da admisso dever ser contactado ant