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1 Órgão de Divulgação da Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio 03 04 06 I n f o r m a t i v o edição sumário 97 Ano XV - 2012 Abril/Maio Em busca do conforto térmico e acústico NBR 10821 – Acústica e Instalação Mercado de esquadrias anti-ruído se amplia Com um pouco mais de dez anos de existência, o PSQ - Programa Se- torial da Qualidade das Esquadrias de Alumínio reúne a totalidade dos fabri- cantes de produtos padronizados as- sociados da AFEAL, mas ainda busca a adesão de 100% das indústrias de esquadrias e fachadas especiais per- tencentes ao seu quadro associativo. Nascido em 2001 pelas mãos das em- presas de portas e janelas padroniza- das - segmento em que havia o maior índice de não conformidade do setor - o PSQ se estendeu, há cinco anos, aos fabricantes de produtos especiais que aderiram de forma voluntária, diante da homologação de sistemas. “A Dire- toria da AFEAL constatou que os asso- ciados reúnem as condições necessá- rias para cumprir as normas técnicas e participar, efetivamente, do programa. Por isso, estamos atuando junto a cada um deles para que se comprometam com a qualidade comprovada que o PSQ assegura”, diz Lucínio A. San- tos, presidente da associação. Poucos ainda estão fora do programa, espe- cialmente aqueles especializados em fachadas. Porém, ao ser reestrutura- do, em 2012, o programa definiu que qualquer tipologia de esquadrias pode qualificar o fabricante membro do PSQ. “Temos a convicção de que o pro- grama é uma ferramenta eficaz para a organização setorial, garantindo maior isonomia técnica entre os fabricantes, o que resulta numa concorrência mais saudável”, complementa o presidente. Edson Fernandes, gerente Nacional do PSQ, afirma que “se o segmento se espelhar na experiência das indústrias de produtos padronizados, verá que elas testemunham os ganhos obtidos com a participação no programa”. Ele se refere ao fato de que, antes da ade- são, a maioria comercializava seus produtos apenas nos home centers e lojas de materiais de construção. Com a qualificação junto ao PBQP-H, as in- dústrias ganharam um novo mercado, o das obras. “Isto foi possível pelo pro- cesso ao qual o programa submeteu os departamentos de Projetos dos parti- cipantes, que muito aprenderam com os ensaios e com uma nova percepção dos desejos do consumidor. Desenvol- veram novas linhas com propriedades técnicas que asseguram desempenho técnico em edificações verticais”, diz. Para Lage Mourão Gozzi, vice-presi- dente da AFEAL, a adesão de 100% de fabricantes de esquadrias especiais e fachadas ao programa permitirá à as- sociação uma série de ações conjuntas com entidades parceiras. “O Sindus- Con-SP, por exemplo, está convencido e pronto para recomendar às constru- toras que direcionem suas obras ape- nas para esse rol de empresas qua- lificadas”, diz, antecipando que está prevista a assinatura de convênio nes- ses termos. Lucínio dos Santos acres- centa que a qualificação é condição exigida para fornecimento ao CDHU – Companhia de Desenvolvimento Ha- bitacional e Urbano do Estado de São Paulo -, programa Minha Casa Minha Vida e obtenção do cartão BNDES. Cadeia Perfis defeituosos; parafusos que corroem; braços, fechos e roldanas pouco duráveis; elastômeros e fitas ineficientes; tratamento superficial de baixa qualidade. Essas situações en- frentadas no cotidiano das fábricas de esquadrias passam a ser verificadas sistematicamente pelo PSQ, utilizando os critérios das normas técnicas ABNT NBR 10821 – Esquadrias Externas para Edificações e ABNT NBR 15969 Esquadrias qualificadas, uma obrigação Shopping Jardim Sul Foto: Divulgação Igê Esquadrias

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Órgão de Divulgação da Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio

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I n f o r m a t i v o ediçãosumário

97Ano XV - 2012 Abril/Maio

Em busca do conforto térmico e acústicoNBR 10821 – Acústica e InstalaçãoMercado de esquadrias anti-ruído se amplia

Com um pouco mais de dez anos de existência, o PSQ - Programa Se-torial da Qualidade das Esquadrias de Alumínio reúne a totalidade dos fabri-cantes de produtos padronizados as-sociados da AFEAL, mas ainda busca a adesão de 100% das indústrias de esquadrias e fachadas especiais per-tencentes ao seu quadro associativo. Nascido em 2001 pelas mãos das em-presas de portas e janelas padroniza-das - segmento em que havia o maior índice de não conformidade do setor - o PSQ se estendeu, há cinco anos, aos fabricantes de produtos especiais que aderiram de forma voluntária, diante da homologação de sistemas. “A Dire-toria da AFEAL constatou que os asso-ciados reúnem as condições necessá-rias para cumprir as normas técnicas e participar, efetivamente, do programa.

Por isso, estamos atuando junto a cada um deles para que se comprometam com a qualidade comprovada que o PSQ assegura”, diz Lucínio A. San-tos, presidente da associação. Poucos ainda estão fora do programa, espe-cialmente aqueles especializados em fachadas. Porém, ao ser reestrutura-do, em 2012, o programa definiu que qualquer tipologia de esquadrias pode qualificar o fabricante membro do PSQ. “Temos a convicção de que o pro-grama é uma ferramenta eficaz para a organização setorial, garantindo maior isonomia técnica entre os fabricantes, o que resulta numa concorrência mais saudável”, complementa o presidente.

Edson Fernandes, gerente Nacional do PSQ, afirma que “se o segmento se espelhar na experiência das indústrias de produtos padronizados, verá que elas testemunham os ganhos obtidos

com a participação no programa”. Ele se refere ao fato de que, antes da ade-são, a maioria comercializava seus produtos apenas nos home centers e lojas de materiais de construção. Com a qualificação junto ao PBQP-H, as in-dústrias ganharam um novo mercado, o das obras. “Isto foi possível pelo pro-cesso ao qual o programa submeteu os departamentos de Projetos dos parti-cipantes, que muito aprenderam com os ensaios e com uma nova percepção dos desejos do consumidor. Desenvol-veram novas linhas com propriedades técnicas que asseguram desempenho técnico em edificações verticais”, diz.

Para Lage Mourão Gozzi, vice-presi-dente da AFEAL, a adesão de 100% de fabricantes de esquadrias especiais e fachadas ao programa permitirá à as-sociação uma série de ações conjuntas com entidades parceiras. “O Sindus-Con-SP, por exemplo, está convencido e pronto para recomendar às constru-toras que direcionem suas obras ape-nas para esse rol de empresas qua-lificadas”, diz, antecipando que está prevista a assinatura de convênio nes-ses termos. Lucínio dos Santos acres-centa que a qualificação é condição exigida para fornecimento ao CDHU – Companhia de Desenvolvimento Ha-bitacional e Urbano do Estado de São Paulo -, programa Minha Casa Minha Vida e obtenção do cartão BNDES.

Cadeia

Perfis defeituosos; parafusos que corroem; braços, fechos e roldanas pouco duráveis; elastômeros e fitas ineficientes; tratamento superficial de baixa qualidade. Essas situações en-frentadas no cotidiano das fábricas de esquadrias passam a ser verificadas sistematicamente pelo PSQ, utilizando os critérios das normas técnicas ABNT NBR 10821 – Esquadrias Externas para Edificações e ABNT NBR 15969

Esquadrias qualificadas, uma obrigação

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– Componentes para Esquadrias. Já se confirma a tendência de evolução desses e outros insumos num patamar de qualidade superior. “Basta verifi-car a necessidade do setor que levou à criação da norma de Componentes, constituída por sete Partes, sendo que duas já estão em vigor (Roldanas e Es-covas)”, lembra Edson Fernandes.

O segmento dos sistemistas está tão comprometido quanto a AFEAL na condução de ações para ampliar o ní-vel de adesão de fabricantes ao PSQ. E também vê evoluir seus produtos e serviços. “Os sistemas foram aperfei-çoados e se desenvolveram verdadei-ros catálogos ‘inteligentes’. Se antes esses documentos técnicos se restrin-giam a apresentar os desenhos dos perfis isoladamente, agora são manu-ais detalhados, com informações que vão desde as usinagens de materiais e a especificação dos componentes, até os sistemas de montagem. Contêm, também, os gráficos de desempenho da esquadria, de acordo a NBR 10821”, destaca Fernandes, lembrando que o objetivo é facilitar a correta especifi-cação da aplicação da esquadria em determinada obra. A informação be-neficia o arquiteto, o construtor e o fabricante de esquadrias especiais de alumínio. Ganha o consumidor final,

pois recebe um produto que cumpre sua função e assegura conforto.

Ensaios que ensinam

O advento do PSQ introduziu no setor os ensaios em laboratório, que trouxeram como resultado positivo a melhoria da produção, desde o projeto até os processos produtivos. “Foi ne-cessário destruir o que se tinha para construir um produto novo”, dizia, em 2003, Harry Woltrich, diretor da Tri-fel – uma das primeiras empresas a aderir ao programa. O gerente Nacio-nal do programa destaca que, em sua atuação, incentiva os participantes a acompanharem os ensaios, momento de grande aprendizado sobre o produ-to e seu processo de produção. “É a oportunidade de o fabricante identifi-car erros de fabricação e fazer as cor-reções, principalmente requalificando sua mão de obra”, diz Fernandes.

Como em qualquer setor, os partici-pantes da cadeia produtiva de esqua-drias de alumínio têm a obrigação de conhecer o que produzem e colocam no mercado, seja produto final ou in-sumos. “Os ensaios são o caminho mais confiável para comprovar a con-formidade do produto às normas téc-nicas”, reafirma Fernandes.

Editorial

A adesão do conjunto de fabricantes de esquadrias especiais e fachadas de alumínio ao PSQ – Programa Se-torial da Qualidade – é um compro-misso de todos nós, associados da AFEAL. O programa que se iniciou ti-midamente, em 2001, com as empre-sas de produtos padronizados, atinge hoje grandes proporções e alavanca a presença cada vez maior das esqua-drias de alumínio em obras de todo o país. Desde a criação do PBQP-H, em 1998, no Ministério das Cidades, os programas setoriais que se mantêm ativos demonstram a determinação de seus integrantes de aceitar e su-perar os desafios. O nosso PSQ é um exemplo que move a organização se-torial, que articula as revisões e cria-ção de normas técnicas e que coloca os produtos dos participantes do pro-grama na pauta da construção civil. Ao ensaiarem o que produzem, esses fabricantes têm ainda o atributo de induzir os fornecedores de insumos a desenvolverem novas soluções.

Um passo além, em curso na AFEAL, é a finalização da Parte 4 da NBR 10821 que segue para consulta pública na ABNT. A norma passará a regulamentar o isolamento acústico das esquadrias e, no futuro, também o térmico. E já não era sem tempo, afinal a NBR 15575, a Norma de De-sempenho das Edificações – ainda em revisão -, pede uma norma pres-critiva para garantir conforto acús-tico aos usuários e moradores dos empreendimentos construídos hoje. Nesta edição do Informativo AFEAL, o assunto é notícia sob vários aspec-tos, desde o anúncio pelo grupo de trabalho da norma do Selo de Acústi-ca que acompanhará os produtos, até uma longa conversa com o consultor de vidros e esquadrias Paulo Duarte sobre os recursos para agregar de-sempenho acústico e térmico às ja-nelas, portas e fachadas de alumínio.

Boa leitura!

Lucínio Abrantes dos SantosPresidente

Um passo à frente

“Aderimos ao PSQ, porque acreditamos que o programa é um passo importan-te para todo o setor de esquadrias quanto à obediência técnica às normas ABNT. E, ainda, para conquistar respeito e credibilidade junto aos clientes, construtoras e investidores da construção civil”, afirma Marcos Cestaro, diretor da Técnica Esquadrias Especiais, empresa que está há dez anos no mercado de esquadrias e fachadas, fornecendo para obras comerciais. Segundo ele, o ingresso no pro-grama traz expectativa positiva, pois haverá o envolvimento dos colaboradores da empresa, o que trará benefícios e crescimento profissional para todos. “A importância para a Técnica é de integrar-se a um programa nacional, que dará respaldo à nossa prática habitual de trabalhar com qualidade dentro das normas vigentes, resultando em segurança à empresa e aos nossos clientes”, conclui.

“Aderir ao PSQ do PBQP-H não é uma obrigatoriedade, mas sim uma necessi-dade do mercado”, sublinha Luiz Gustavo Caseli, diretor Style Aluminium, em-presa criada há oito anos e dedicada ao segmento horizontal de alto padrão, que continua: “Faz parte do nosso modelo de trabalho a busca incondicional pela qualidade de nossos produtos, voltados para projetos especiais – segmento em que cada obra é única e personalizada. O PSQ vem nos ajudar a respeitar as normas técnicas e processos, para que possamos garantir aos clientes finais o desempenho e a qualidade das esquadrias”. Caseli vai além ao afirmar que “é de extrema importância a adesão dos fabricantes de esquadrias especiais, para que possamos produzir em conformidade com as normas, respeitar e garantir que o cliente estará adquirindo um produto que, no mínimo, foi fabricado dentro dos padrões e processos necessários à perfeita funcionalidade e desempenho, mantendo uma concorrência de mercado mais justa, do ponto de vista técnico”.

“Porque estou no PSQ”

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ConjunturaMão de Obra

Cresce o mercado de esquadrias anti-ruído

Há 15 anos, o mercado de esquadrias acústicas era praticamente um nicho pouco explorado e liderado por uma única empresa, a Atenuasom, tendo à frente Antonio Molina Spina e Edison Claro de Moraes. “Observo que o pro-duto está mais demandado, porém, há um número maior de empresas espe-cializadas”, diz Molina, hoje titular da Inovatta Brasil. Nesse período, o mer-cado quintuplicou no país, sendo que São Paulo e Rio de Janeiro respondem por 80% do consumo. Moraes, dono da Atenuasom, opina que o segmento cresce 30% ao ano, desde 2007. “Cres-ce mais do que o setor da construção civil, diante do aumento do ruído nas cidades decorrente da expansão da frota de veículos”, diz. Mas, ainda não é o desejado, concordam os fabricantes.

Quando comparado ao preço de uma janela padronizada básica vendida em lojas de materiais de construção, o da acústica chega a ser cinco vezes maior. “Afinal, ela pesa dez vezes mais, tem vidro especial, é outro produto”, diz Moraes, informando que os preços ca-íram cerca de 30% desde 2007. Para Molina, a tendência é de que os pre-ços se tornem ainda mais enxutos e, com isso, cresça a procura por esqua-drias de maior valor agregado que, no passado, tinham preços proibitivos. A redução de custos também decorre da nacionalização dos insumos. “Pouca coisa ainda é importada, como a resina para laminação dos vidros, a sílica mo-lecular para vidros duplos insulados e o acionamento para determinadas tipo-

A FIESP aproveitará o próximo Cons-trubusiness para apresentar proposta de plano de qualificação e capacita-ção de mão de obra para o setor da construção civil. A partir de estudo re-alizado pela LCA Consultoria, a FIESP através do Grupo de Trabalho que conta com representantes da Anama-co, CREA-SP, SinduCon-SP, ABCEM, ABCIC, ABCP, Abramat, SENAI-SP e AFEAL, desenvolve proposta para apre-sentar aos três níveis governamentais. A proposta parte de um diagnóstico sobre a mão de obra da construção civil no Brasil e culmina com a formu-lação de estratégias direcionadas para ampliar/massificar a qualificação e ca-pacitação de trabalhadores do setor.

Recentemente, a AFEAL finalizou dois projetos piloto de formação de instaladores e serralheiros: o primei-ro treinou 200 alunos em dois meses, através do Instituto Neotrópica em diversas localidades da Grande São Paulo; e pela SOBEI – Sociedade Bene-ficente Equilíbrio de Interlagos foi for-mada a primeira turma de serralheiros na oficina da Zona Sul de São Paulo. Em paralelo, a AFEAL mantém com o SENAI-SP (Tatuapé e Vila Leopoldina) cursos de formação continuada em desenho, instalação e serralheria de esquadrias de alumínio. Mantém trei-namentos internos abordando Métodos e Processos em Esquadrias de Alumí-nio e Cálculo de Esquadrias Metálicas – CEM, em parceria com a Alumisoft. A Associação tem trabalhado para a ampliação dos temas e abrangência dos treinamentos. À exemplo, estão em fase de elaboração os cursos avan-çados de serralherias de esquadrias e fachadas e de cálculo estrutural avan-çado, além do curso de orçamentista.

logias como a oscilo-batente”, afirma.O perfil do comprador do produto

mudou nos últimos dez anos. “Hoje, vemos janelas acústicas em favelas, como a de Heliópolis, e em aparta-mentos populares, como do conjunto Cingapura, em São Paulo”, diz Edison Claro de Moraes, sentenciando que “o ruído é democrático e independen-te do poder aquisitivo, pessoas mais sensíveis se esforçam e compram ja-nelas com essa propriedade”. Segun-do ele, no ano de 2011, para cada mil janelas vendidas por sua empresa, uma destinou-se a esse público. No entanto, continua a ser um produto mais comum às classes média e alta.

Molina lembra que, normalmente, as fábricas não financiam o produto aos clientes. “As pequenas e médias em-presas conseguem parcelar através do cartão BNDES, e o consumidor uti-lizando o Construcard e cartões con-vencionais de mercado”, destaca. Há, no entanto, outros obstáculos que im-pedem a rápida expansão do produto. Para Moraes, é a falta de divulgação da solução pelos meios de comunicação. “Não divulgaram sequer a discussão da Norma de Desempenho das Edifi-cações, deixando o consumidor desin-formado sobre acústica”, acredita. Já Molina Spina aponta para a falta de domínio técnico do produto por parte de empresas que acabaram de chegar ao segmento. “Muitas vezes, o que elas entregam acaba decepcionando o clien-te e, consequentemente, arranhando a imagem das esquadrias acústicas”, diz.

Qualificação em pauta

Solenidade de formatura na SOBEI

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Acústica

Em busca do conforto térmico e acústicoHá um amplo universo de conheci-

mentos e tecnologias que avançam rapidamente para a melhoria do con-forto térmico e acústico, e a eficiência energética das edificações. “Esqua-drias robustas, com ótima estanquei-dade e vidros apropriados incorporam propriedades acústicas e, consequen-temente, térmicas”, receita o consul-tor de vidros e fachadas, Paulo Duar-te, lembrando que isolamento térmico pressupõe sombreamento, através do uso de persianas e venezianas, o que só ocorre nas esquadrias do sul e sudeste do Brasil. “O restante do país abriu mão até mesmo da cultura trazida pelos portugueses das janelas com treliças – o muxarabi”, lamenta. A arquitetura é altamente dependente do clima e a do Brasil, país tropical, deveria ser pautada – e já foi na sua origem – por sombreamento e venti-lação natural, para controlar a tempe-ratura interna dos ambientes. Amplas varandas, extensos beirais e ventila-ção cruzada também compõem as so-luções de projeto.

“Um dos segredos do isolamento térmico é não deixar o calor entrar e mesmo o que entra deve se dissipar à noite, devolvido para o exterior na forma de onda longa”, explica o con-sultor. Já nos países de invernos rigo-rosos o desafio é vencer a diferença de temperatura entre o interior e o exterior, em que o gradiente chega a 40 ºC. “No verão de São Paulo, essa diferença é de, no máximo, 10 ºC, ou seja, temos picos de 34 ºC para uma temperatura de conforto de 24 ºC. Portanto, aqui, temos que deixar o ca-lor sair e, na Europa, o esforço é para mantê-lo nos ambientes”, diz.

Vidros

A correta especificação de vidros para esquadrias e fachadas traz resul-tados efetivos, porém, é preciso co-nhecer suas características técnicas. “O vidro Low-e básico tem a função de refletir o infravermelho para dentro, criando um ambiente similar ao de uma estufa. É usado na composição de vidros duplos insulados na posição que faceia o ambiente. Os insulados, por sua vez, também têm a função de reduzir a transferência de calor de um lado para o outro”, lembra, acrescen-tando que essa solução é ideal para países frios, pois reduz a saída do ca-lor para o exterior, onde a temperatu-ra é mais baixa.

A explicação de Paulo Duarte recu-pera o fato de que, nos últimos anos, o mercado de vidros nos países tropi-cais começou a se ampliar, despertan-do o interesse dos fabricantes mun-

diais, que desenvolveram outro tipo de Low-e: o vidro de controle solar e o vidro seletivo. “Não se trata de pelí-cula, nem de composição da massa do vidro. Utilizando um processo de alta tecnologia que envolve câmaras de vácuo, atmosfera de plasma e usando correntes de alta energia, são deposi-tados metais e outros minerais nobres no vidro já pronto. A soma dessas ca-madas faz uma filtragem da radiação que se quer deixar passar. A maioria não tem restrições de transformação, podendo ser laminado ou temperado”, conta.

Sofisticados, os vidros seletivos em nada se parecem com o vidro refle-tivo que, para refletir calor reflete também, na mesma intensidade, a luz visível, escurecendo o ambiente, aquecendo o entorno e fazendo o pa-pel de espelho. “O vidro seletivo está no Brasil há mais de cinco anos, com a Guardian produzindo aqui, e a Saint Gobain que vai instalar um novo equi-pamento - um coater para fabricar vi-dros seletivos de ponta”, diz. Utilizado em vidros duplos insulados, o de con-trole colar deve ser o do lado externo do Insulado. Alternativa que o consul-tor costuma empregar em seus proje-tos é o laminado de bom fator solar, “desde que não seja excessivamente refletivo”, frisa.

Esquadrias

O consultor critica o processo de ‘afinamento’ dos perfis das esqua-drias produzidas no Brasil, por razões econômicas e por opção dos arquite-tos que desejavam uma área mínima visível de alumínio. “Os perfis se re-duziram a ponto de a esquadria per-der a inércia. Saíram de uma linha 42 de antigamente para a 30 e a 25, e passaram a usar puxadores maiores”, ressalta, explicando que “numa por-ta grande, os puxadores funcionam como extensão do perfil para aumen-tar sua inércia e resistir à pressão do vento”. Os perfis esbeltos trazem um prejuízo adicional e grave à esquadria, que é a perda da estanqueidade. “Ao se tornarem mais finos, não resta es-paço para que recebam elementos de vedação. Além disso, o caixilho vibra, aumentando o ruído”, comenta.

“Até aqui as esquadrias estão pas-sando na NBR 10821. Se a Norma de Desempenho das Edificações mantiver tudo o que foi decidido sobre confor-to acústico, as exigências normativas vão aumentar – razão pela qual as construtoras se opõem à NBR 15575. Atualmente, boa parte das esquadrias não passaria numa norma de acústica mais exigente, porque, se não há es-

paço para vedação, não há isolamen-to nem acústico, nem térmico. Afinal, onde passa o ar, passa o som, e o ar carrega umidade, frio e também calor. Ele conclui a crítica, dizendo que “é mais fácil, hoje, ter isolamento térmi-co e acústico num prédio corporativo, porque mais de 90% das fachadas são de vidro colado”. Se for adotado um vidro com bom nível de isolamento acústico, estará protegendo o perfil de alumínio. Medida adicional é inje-tar elementos acústicos no tubular de alumínio, como lã de rocha.

Thermobreak

“O thermobreak é solução para as esquadrias da mesma forma que o insulamento é para os vidros, porque a função desses recursos é reduzir a passagem do calor do lado mais quen-te para o mais frio”, esclarece Paulo Duarte com base no princípio de que é muito difícil aquecer o ar, por sua elevada inércia térmica. “O calor que passa pelo vidro externo atinge a câ-mara e terá que aquecer o ar antes de aquecer o vidro interno - com isso, se retarda a passagem do calor de fora para dentro”, diz. No caso do caixilho, não se trata de construir uma câmara de ar, mas o conceito é similar quando se usa o thermobreak, peça de plásti-co especial (poliamida) que impede a passagem do calor através dos perfis de alumínio para o ambiente.

“A solução exige o uso de dois perfis interligados pelo thermobreak, mate-rial que evita o aquecimento do perfil interno. No caso contrário, o calor do ambiente não passa para fora, barra-do pelo thermobreak. Nas duas situ-ações, foi feita uma ruptura térmica, eliminando a passagem do calor pelos elementos físicos. Embora mais fi-nos, os dois perfis de alumínio somam inércia e o próprio thermobreak trans-mite carga, mantendo a resistência do conjunto. O vidro é instalado no perfil externo”, ensina Paulo Duarte.

Paulo Duarte, consultor

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Normas

NBR 10821 – Acústica e Instalação

Norma para revestimentos metálicos

Escovas e roldanas já têm norma

A ABNT deve colocar para consulta nacional até o final do mês de abril as Partes 4 e 5 da NBR 10821. “Na parte 4 - Requisitos Adicionais de Desem-penho são tratados os itens de desempenho acústico, desempenho térmi-co, iluminação natural e desempenho quanto à funcionalidade das esqua-drias”, explica a engenheira Fabiola Rago, coordenadora do grupo de estudos.

A norma traz, entre outras novidades, o Selo de Desempenho Acústico das Esquadrias, que acompanhará o produto e servirá de orientação ao construtor e ao consumidor para que a esquadria possa ser analisada quanto à capacidade de atendimento do sistema (parede + esquadria), previsto na NBR 15575 - De-sempenho das Edificações, em fase de revisão pelo setor da construção civil.

Na parte 5 - Instalação e Manutenção são expostas as informa-ções mínimas do Manual de Instruções das Esquadrias, as condições para contratação do produto, condições para aterramento nas edifica-ções, além de serem abordados os requisitos de limpeza e manutenção.

“A Comissão de Estudos de Esquadrias pretende despertar o interesse do se-tor da construção civil para a qualidade das esquadrias”, comenta a engenheira.

Em apenas quatro meses, entraram em vigor duas das sete partes da norma técnica de Componentes para Es-quadrias - ABNT NBR 15969. A mais recente, em vigor desde 19 de janeiro de 2012, é a Parte 2: Escova de ve-dação — Requisitos e métodos de ensaio. Seu objetivo é fornecer definições, nomenclaturas, métodos de ensaio e requisitos gerais para as Escovas de Vedação, constituídas de materiais plásticos, projetadas e industrializadas para instalação em canais de encaixe em portas e janelas. A norma foi criada no âmbito do CB-02, numa parce-ria entre a AFEAL e Siamfesp – Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo.

Fabricantes de esquadrias poderão adquirir os componentes com maior confiança para fabricar janelas e por-tas com qualidade e em conformidade com a NBR 10821, nos requisitos de permeabildade ao ar, estanqueida-de à àgua e isolamento acústico. “Pois, quando melhoramos a vedação - papel importantíssimo da escova de ve-

dação -, reduzimos as frestas e melhoramos o isolamento acústico das esquadrias e de toda a fachada”, explica a engenheira Fabiola Rago, consul-tora técnica da AFEAL, que atua como secretária da Comissão de Estudos.

Em agosto de 2011, entrou em vigor a NBR 15969 Parte 1: Roldana - Requisitos e métodos de ensaio, que estabelece os critérios para fabricação, dimensionamento e funcionamento da roldana, componente utilizado em janela ou porta de correr, com a finalidade de proporcionar o movimento de abertura e fechamento das folhas. A Comissão de Estudos continua a se reunir para elaborar os textos das demais par-tes, sendo que a próxima a ser enviada para a ABNT diz respeito a Fecho. As outras se referem a Articulação; Persiana de enrolar; Dobradiça; Componentes em nylon.

Empenhada em garantir a isonomia da qualidade do setor de esquadrias, a AFEAL criou em novembro passa-do o ‘Grupo de Estudos de Norma de Revestimentos Metálicos para Fachadas’. A iniciativa conta com a participa-ção efetiva de consultores, produtores, fornecedores e instaladores e faz parte da estratégia da AFEAL de coorde-nar, constantemente, a criação e revisão de normas técnicas. O grupo está elaborando um texto base composto por cinco Partes, entre elas: Terminologia, Requisitos de Desempenho, Projeto, Instalação e Manutenção. Serão abor-dados todos os atuais tipos de revestimento metálicos, como alumínio, aço e zinco, em chapas simples ou compostas.

A Belmetal comemorou seus 50 anos de atuação, no dia

03 de março último, com um emocionado discurso de seu

fundador, Wellington Germano de Queiroz, transmitido on

line aos 900 funcionários da empresa das 12 filiais no país,

sua matriz na capital paulista e a fábrica de Sorocaba. “Ao

completar 50 anos, a Belmetal tem a satisfação de partici-

par durante todo esse período com linhas específicas para a

construção civil e colaborar com o avanço do setor no Brasil.

Para isso, estamos em constante evolução e mantemos um

portfólio atualizado “, disse Queiroz ao Informativo AFEAL.

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Curtas

EXPEDIENTE

O “Informativo AFEAL” é uma publicação da Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio, AFEAL, dirigida aos associados e entidades do setor da construção civil. Está disponível no site da AFEAL.DIRETORIA Presidente - Lucinio A. dos SantosVice-presidente - Lage Mourão GozziDiretor Tesoureiro - Antonio Antunes Diretor Secretário - José Sabioni de LimaSecretário-Executivo - Fernando Rosa

Av. Marques de São Vicente, 121, Barra FundaCEP 01139-970, São Paulo - SPF: (11) [email protected] - www.afeal.com.brEditora Responsável: Hosana Pedroso (MTb 11.656)Diagramação: Edson BelmonteImpressão: NeoBandTiragem: 9.000 exemplares Periodicidade: BimestralDistribuição Gratuita

A sete meses de sua realização, a FESQUA 2012 conta com 95% dos 24 mil m² já ocupados por cerca de 250

empresas nacionais e estrangeiras, que apresentarão seus lançamentos em esquadrias, acessórios, máquinas e com-

ponentes. “Os resultados de uma feira nada mais são do que o reflexo do se-

tor. Em 2012, a expectativa é de que a construção civil cresça 5,2%, o que

irá colaborar para o sucesso dos expositores na feira”, diz Luis Henrique

Tavares, diretor comercial do evento. Será realizada, simultaneamente, a

VITECH – Feira Internacional do Vidro, com novidades e soluções em vidro.

Durante a realização da Veteco, em maio próximo, em Madri, será instaurado o Fórum Ibero-Americano de Esquadrias com

a participação de associações de fabricantes de esquadrias do Brasil (AFEAL), Portugal (Anfaje), Espanha (Asefave), Colômbia

(Acoven), Chile (Achival) e México (Amevec). O objetivo é compartilhar e difundir conhecimentos e práticas de gestão das asso-

ciações e entidades que congregam fabricantes de esquadrias de alumínio e sua cadeia produtiva, para a melhoria da qualidade,

processos, produtos e serviços prestados, em prol do desenvolvimento e bem-estar do ser humano e preservação do planeta.

O VidroSom 2012 - Seminário de

Soluções Acústicas em Vidro –

se realizará no dia 25 de abril, no

auditório do SindusCon-PR, em Cu-

ritiba. Esta quarta edição do evento

discutirá temas como o projeto de

ambientes com conforto acústico

adequado e que atendam a Norma

de Desempenho das Edificações; as

novas tecnologias e técnicas de apli-

cação do vidro para a obtenção de

conforto acústico; e o papel da holo-

gráfica acústica. Durante o evento

será comemorado o Dia Internacio-

nal da Conscientização sobre o Ruído.

Obrigatório em todo canteiro de obras, o sistema de proteção periférica, des-

tinado a proteger as pessoas contra quedas para um nível inferior e reter deter-

minados materiais é, agora, objeto de estudos para a criação de norma téc-

nica de desempenho. O grupo sediado na AFEAL está vinculado à Comissão

de Estudos de Esquadrias, do CB-02. O sistema está previsto na NR-18 - Con-

dições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – no seu item

18.13.5 que determina a necessidade de instalação de proteção contra quedas.

Mercado

Lançamento Udinese Design e QualidadeFermax lança novos modelos

de cabos Armoni

Audatech: Máquinas e Equipamentos para

Esquadrias

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Consulte: 0800 724 22 [email protected]

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7

A Udinese apresenta mais uma solução de automação para janelas com a qualidade em que você confia.Os atuadores para janelas maxim-ar e tombar da Linha Udmotors oferecem pra-ticidade e mais conforto no acionamento.

• Alimentação 220V AC 60Hz• Acionamento por controle ou inter-

ruptor simples• Força de abertura 300 N

A proposta do Sistema Mega supera em muito os modelos mais comuns. Com-posta por três Linhas distintas, nos pa-drões 20mm, 25mm e 32mm, completas para atender todas as tipologias. As linhas esbeltas com entornos levemente arre-dondados incorporam ao conceito Mega um toque de classe e elegância que com-bina ousadia com a indispensável prati-cidade para elaboração das esquadrias.

Beleza, design e sofisticação. Os três novos modelos de cabos Armoni, com acabamen-to anodizado na cor inox, da Fermax, são pura elegância e podem ser usados em todos os cabos maxi sem chave. A em-presa conseguiu unir em um só produto toda sua tradição de qualidade e funcio- nalidade a um design limpo e contemporâ-neo. O resultado são três peças de extremo bom gosto, prontas para dar mais beleza à sua obra. Nas versões ARM01, ARM02 e ARM03, os novos fechos possuem todas as características que fazem da Fermax uma das maiores e mais respeitadas em-presas do segmento no Brasil. Fermax, a beleza e o design que você sempre sonhou.

A Audatech é especializada na produção e comercialização de máquinas e equipa-mentos para trabalhar perfis de alumínio e pvc. Focada, principalmente, na indús-tria de esquadrias, a empresa é herdeira de longa tradição italiana e destaca-se pela qualidade de seus produtos, en-trega rápida e pronta assistência técnica.

O aspecto de inovação está presente nos detalhes e a sofisticação é visível no design. Desde a concepção do desenho dos perfis, até a metodologia para o corte e montagem foram cuidadosamente planejados para ga-rantir que o Fabricante de Esquadrias ganhe mais tempo e produtividade. O esquema de montagem é simples e facilita as operações durante o processo de industrialização.

Design e Versatilidade,proposta Mega

ATUADOR PARA JANELAS MAXIM-AR E TOMBAR – UDS1

SISTEMA DE AUTOMAÇÃO UDINESE PARA PERSIANAS

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BRASIL

Associados AFEAL

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Mato Grosso do SulAGAEFE ESQUAD. DE ALUMÍNIO E FERRO LTDA.

Minas GeraisALUMINASA ESQ. DE ALUMÍNIO LTDA. (ALUBRÁS)

ALUTEC ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO LTDA.

ParaíbaGUERRAL IND. E COM. REPRESENTAÇÃO LTDA.

PernambucoIANE IND. E COM. LTDA.

PÓRTICO ESQUADRIAS LTDA.

ParanáESQUADRIAS DE ALUMÍNIO ALUPAR LTDA.

HEDRON ENGENHARIA S.A

MANNALA ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO LTDA

PROJETALL ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO LTDA.

SOLUCON LTDA.

Rio de JaneiroSÁ MARTINS ESQUADRIAS

Santa CatarinaALUMONTA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

DURIARTE ARTEFATOS DE METAIS

METAL IND. E COM. DE ALUMÍNIO LTDA.

RISSI ESQUADRIAS E VIDRAÇARIA LTDA.

Minas GeraisMGM PRODUTOS SIDERÚRGICOS LTDA.

ParanáROTA INDÚSTRIA LTDA.

São PauloATLÂNTICA DIV. ESQUAD. ALUM. PADR. LTDA.

CRV ALUMÍNIO LTDA.

EBEL EMPRESA BRASILEIRA DE ESQ. LTDA.

ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO VENEZIA LTDA

IBRAL IND.BRAS. DE ARTEF. DE ALUMÍNIO LTDA.

JAP JANELAS DE ALUMÍNIO PADR. LTDA.

PRADO ALUMÍNIO E COMÉRCIO LTDA.

PROFAX METAIS LTDA

SASAZAKI IND. E COM. LTDA.

TRIFEL IND. E COM. LTDA.

VITRALFER METALÚRGICA LTDA.

Santa CatarinaIBRAP – IND. BRAS. DE ALUMÍNIO E PLÁST. SA.

KIIR FACHADAS PREDIAIS LTDA.

MANUTENCIONE ENG. E CONSERVAÇÃO LTDA.

ALCOA ALUMÍNIO S.A.

ALUMÍNIO PERFILEVE

ASA ALUMINIO S/A.

BELMETAL IND. E COM. LTDA.

COMPANHIA BRASILEIRA DE ALUMÍNIO.

HYDRO ALUMÍNIO ACRO S/A.

SCHÜCO DO BRASIL LTDA.

ALL METAL COMÉRCIO DE IMP. E EXP. LTDA.

ALUMIGON BRASILEIRA IND. E COM. LTDA.

LOTUSMETAL LTDA.

NOVAS TECNOLOGIAS EM ALUMÍNIO LTDA.

PEREIRA BRITO COMÉRCIO DE ALUMÍNIO LTDA.

PERFIL COM. DE ALUMÍNIO E ACES. LTDA.

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RAW ALUMÍNIO LTDA.

ALUCOMAXX REVEST. METÁLICOS LTDA.

ARQTEC REVEST. METÁLICOS E SERV. LTDA.

DAY BRASIL S/A.

PROJETO ALUMÍNIO LTDA.

OLGA COLOR PROT. E DECO DE ALUM. LTDA.

PRODEC PROTEÇÃO E DECO. DE MET. LTDA.

ZINCOLOR TRATAMENTO de METAIS LTDA.

ALUMICONTE COMPONENTES DE ALUM. LTDA.

ALUMIFIX COMÉRCIO DE FERRAGENS LTDA.

FISE FECHOPLAST IND. SIST. ESQUADRIAS LTDA

FERMAX IND. COMPONENTES ESQUADRIAS LTDA.

GIESSE IND. E COM. DE ACES. E FER. LTDA

G-U DO BRASIL IMP. E COM. FER FECHAD. LTDA

M. RODRIGUES BRASIL COM. FERRAG. LTDA

NAKRAM IND. E COM. LTDA.

PICHU ACESSÓRIOS PARA ESQ. LTDA

SOMFY BRASIL LTDA.

UDINESE METAIS LTDA.

KIMARCO COMÉRCIO LTDA

BETA IND.COM.DE ARTEF. DE BORRACHAS LTDA

ICILEGEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO IBAITI LTDA.

INDIANA ARTEFATOS DE BORRACHAS LTDA.

LUCIANE PRODUTOS PARA VEDAÇÃO LTDA.

NEOBOR IND. E COM. LTDA.

SCHLEGEL AM. DO SUL VED. P/ CONST. CIVIL LTDA.

SIKA S.A

VBRASIL - VEDASIL VED, ESQUAD. E ANOD.

3M DO BRASIL LTDA.

DOW CORNING DO BRASIL LTDA.

HENKEL LTDA.

PROESPUMA COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA.

STAMP SPUMAS FITAS E PEÇAS TEC. ESPUMAS.

ALUMISOFT INSTALAÇÃO E MANUT. S/C LTDA.

EAGLE SOFTWARES E GESTÃO EMP. LTDA.

ALUMICENTRO IMPORTAÇÃO E COM. LTDA.

AUDATECH LTDA.

EMMEGI BRASIL MÁQ. E EQUI. IND. LTDA

FÁBRICA DE MÁQUINAS WDB LTDA.

METALÚRGICA CORTESA LTDA.

TOPMAX IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA.

PRO-ESTAMP FERRAMENTAS INDUSTRIAIS

INOX PAR IND. E COM. LTDA.

BOLTINOX COM. REPRES. IMPOR E EXPOR. LTDA.

HARD COMERCIO DE FIXADORES E RESINAS LTDA.

CEBRACE CRISTAL PLANO LTDA.

GUARDIAN DO BRASIL VIDROS PLANOS LTDA.

UNIÃO BRASILEIRA DE VIDROS S.A

Esquadrias Especiais - Fabricante

São PauloA.G. ALUMÍNIO LTDA.

ADALUME ESQUADRIAS METÁLICAS LTDA.

ALGRAD ESQUADRIAS E FACHADAS ESP. LTDA

ALUMINY ESQUAD. DE ALUMÍNIO LTDA.- ME

ALUS ALUMINIUM COMERCIAL LTDA.-ME

ALU-SERVICE IND. E COM. LTDA.

ALUTINGA IND.E COM. DE CAIX. DE ALUM. LTDA.

ARMEL ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO LTDA.

ARTALUM ARTES EM ALUMÍNIO LTDA.

ARTEAL ARTEFATOS DE ALUMÍNIO LTDA.

ATENUA SOM IND. E COM. LTDA.

AXIWIL ESQUADRIAS METÁLICAS LTDA.

BIMETAL ENG. ESQUADRIAS E VIDROS LTDA.

COSBIEM PROJ.SERV. VID,CRISTAIS E CAIXILHOS

EPROS PRODUTOS E SERVIÇOS LTDA

ERG’S ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO LTDA.

ESQUADRALUM IND. E COM. DE ESQUAD. LTDA.

ESQUADRIMAX - INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.

GATTERA ALUMÍNIO LTDA.

GLAFCON IND.E COM.DE ARTEF. DE METAIS LTDA.

IGÊ ESQUADRIAS METÁLICAS LTDA.

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ITEFAL IND.TECN.DE ESQ. DE FERRO E ALUM.

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METOTECNICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

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S. NALDI IND. COMÉRCIO DE ESQUADRIAS LTDA.

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TECNOFEAL IND. E COM. LTDA.

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UNIBOX ESQUADRIAS E DECORAÇÕES LTDA.

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ZELOART ESQUADRIAS LTDA.

AlagoasALUMA ALUMÍNIO COM. REPR. E SERVIÇOS LTDA.

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AmazonasALUMÍNIO APLICADO LTDA

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METALÚRGICA SQUADRILAR LTDA.

CearáALPHA METALÚRGICA

ALUNOBRE IND. E COM .LTDA.

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