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Orgãos Sociais ASSEMBLEIA GERAL CCAM da Lourinhã – José António dos Santos – (Presidente) CCAM do Alto Guadiana – Fernando Martins Carrilho CCAM do Minho – António Manuel de Abreu Dantas CONSELHO GERAL CCAM de Santiago do Cacém – Jorge Nunes – (Presidente) CCAM de Moravis – José Eduardo Tierno de Andrade Lopes CCAM de Silves – José Manuel Guerreiro Estiveira Gonçalves CCAM de Vale do Douro – Maximiano Pereira Correia CCCAM – Renato Manuel Ferreira Feitor REVISOR OFICIAL DE CONTAS Oliveira, Reis & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas COMISSÃO DE REMUNERAÇÕES CCAM de Pombal – Carlos Alberto Courelas CCAM de Porto de Mós – Jorge Manuel da Piedade Volante CCCAM – Mário Dúlio de Oliveira Negrão DIRECÇÃO António Manuel Varela Afonso – (Presidente) Lino Duarte Viegas Afonso Eduardo Armando Jorge de Palhares Vieira

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Listagem de Accionistas Entidade Nº de Acções % Capital Social

Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo 6.963.710 96,71819% Confagri 187.500 2,60417% CCAM Açores 10 0,00014% CCAM Alcanhões 10 0,00014% CCAM Alcobaça 10 0,00014% CCAM Alenquer 10 0,00014% CCAM Algarve 10 0,00014% CCAM Alto Guadiana 18.000 0,25000% CCAM Arouca 10 0,00014% CCAM Arruda dos Vinhos 10 0,00014% CCAM Azambuja 10 0,00014% CCAM Bairrada e Aguieira 10 0,00014% CCAM Baixo Mondego 10 0,00014% CCAM Beja e Mértola 10 0,00014% CCAM Borba 10 0,00014% CCAM Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche 10 0,00014% CCAM Campo Maior 10 0,00014% CCAM Cantanhede e Mira 10 0,00014% CCAM Coimbra 10 0,00014% CCAM Coruche 10 0,00014% CCAM Elvas 10 0,00014% CCAM Estremoz, Monforte e Arronches 10 0,00014% CCAM Ferreira do Alentejo 10 0,00014% CCAM Fornos de Algodres 10 0,00014% CCAM Guadiana Interior 10 0,00014% CCAM Guimarães 10 0,00014% CCAM Lafões 20 0,00028% CCAM Lamego e Castro d’Aire 20 0,00028% CCAM Loures 10 0,00014% CCAM Lourinhã 10 0,00014% CCAM Mafra 10 0,00014% CCAM Minho 10 0,00014% CCAM Mogadouro e Vimioso 10 0,00014% CCAM Moravis 10 0,00014% CCAM Nelas e Carregal do Sal 10 0,00014% CCAM Oliveira de Azeméis 10 0,00014% CCAM Paredes 10 0,00014% CCAM Pombal 10 0,00014% CCAM Póvoa do Varzim, Vila Conde e Esposende 10 0,00014% CCAM Região de Bragança 10 0,00014% CCAM Região do Fundão e Sabugal 10 0,00014% CCAM S. Bartolomeu Messines e S. Marcos da Serra 10 0,00014% CCAM S. João da Pesqueira 10 0,00014% CCAM S. Teotónio 10 0,00014% CCAM Salvaterra de Magos 30.200 0,41944% CCAM Santiago do Cacém 10 0,00014% CCAM Seia 10 0,00014% CCAM Silves 10 0,00014% CCAM Sobral de Monte Agraço 10 0,00014% CCAM Tarouca 10 0,00014% CCAM Terras de Miranda do Douro 10 0,00014% CCAM Terras do Sousa, Ave, Basto e Tâmega 10 0,00014% CCAM Torres Vedras 10 0,00014% CCAM Tramagal 10 0,00014% CCAM Vagos 10 0,00014% CCAM Vale do Dão 10 0,00014% CCAM Vale do Douro 10 0,00014% CCAM Vale do Távora 10 0,00014% CCAM Vila Nova de Famalicão 10 0,00014% CCAM Vila Nova de Tazém 10 0,00014% CCAM Vila Verde e Terras do Bouro 10 0,00014%

Total 7.200.000 100,00000%

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Senhores Accionistas,

Nos termos das disposições legais e estatutárias, a Direcção da CA Seguros submete à Vossa apreciação o seu Relatório de Gestão, o

qual dá conhecimento da forma como decorreu a sua actividade durante o exercício económico que terminou à data de 31 de Dezembro de 2006,

bem como o Balanço, Ganhos e Perdas e demais documentos de prestação de contas relativos ao mesmo exercício.

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Relatório da Direcção

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SINTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO Rubrica 2003 2004 2005 2006

Prémios Brutos Emitidos 58.209 64.784 61.856 65.442

Prémios Brutos Adquiridos 56.140 63.921 61.444 64.673

Custos com Sinistros / Prémios Adquiridos 60,0% 60,9% 56,6% 59,5%

Saldo Resseguro / Prémios Adquiridos 12,3% 7,7% 9,5% 4,8%

Investimentos 39.667 53.418 68.450 87.546

Provisões Técnicas 55.303 65.659 76.252 88.509

Investimentos / Provisões Técnicas 71,7% 81,4% 89,8% 98,9%

Resultados dos Investimentos 421 1.014 2.948 3.064

Activo Total 78.892 95.187 107.103 124.920

Capitais Próprios 4.931 12.276 15.993 19.144

Margem Solvência Disponível 8.760 14.469 16.978 19.575

Excesso de Margem de Solvência 388 4.489 6.847 8.964

Rácio de Solvência 105% 145% 168% 184%

Resultados Líquidos -5.538 1.302 3.313 3.763

Resultados Líquidos/ Capitais Próprios n.a. 10,6% 20,7% 19,7%

Resultados Líquidos/ Prémios Adquiridos n.a. 2,0% 5,4% 5,8%

Nº Apólices em Vigor no final do ano 179.025 187.073 216.031 249.519

Nº Clientes no final do ano 109.200 112.678 128.040 145.054

Nº Colaboradores no final do ano 100 105 106 112Unidade: milhares de euros

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1. Introdução

Alcançados todos os objectivos do triénio

O ano de 2006 encerrou um triénio em que todos os objectivos traçados foram globalmente alcançados com base na aplicação de uma estratégia, iniciativas e acções, no sentido da consolidação da Bancasseguros Não Vida no Grupo Crédito Agrícola. Desde logo, o processo de reorganização interna contribuiu para o aumento da eficiência e da produtividade com efeitos positivos na qualidade dos serviços prestados às CCAM e aos Clientes, daí decorrendo uma melhoria da própria imagem da CA Seguros.

Crescimento do Produção Nova e reestruturação da carteira

A efectiva dinamização da actividade comercial das CCAM proporcionou, neste período, para além do crescimento da Produção Nova, também, uma resposta positiva a uma maior exigência na qualidade do risco a segurar e, paralelamente, uma reorientação relativamente à comercialização de produtos prioritários com a consequente reestruturação da composição da carteira por Ramos de Seguros e a redução dos níveis de resolução de contratos.

Alargamento da base de Colaboradores com produção efectiva.

Para estes resultados contribuiu a estratégia de marketing definida e os sistemas de incentivos lançados que, conjuntamente, proporcionaram um significativo alargamento da base de Colaboradores das CCAM com produção efectiva na área dos Seguros Não Vida. De acordo com o planeado, completou-se a gama de produtos com a inclusão do Seguro de Saúde tendo-se, igualmente, criado novas soluções para adequação a diversos segmentos de mercado. As prioridades consideradas no tocante à Formação interna estiveram direccionadas, para além das de natureza técnica e comercial, especialmente, para o Atendimento de Qualidade abrangendo, esta, todo o universo de Colaboradores da CA Seguros. O desenvolvimento de aplicações de suporte ao negócio quer na óptica da venda e do pós-venda bem como na vertente da informação de gestão contribuíram para a melhoria da gestão e de controlo da carteira. Da política de investimentos definida, embora decididamente prudente, resultou um apreciável crescimento da taxa média de rendimento dos investimentos.

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Inversão no sentido dos resultados

Da consecução de todas as acções estratégicas resultou a inversão no sentido dos resultados passando a positivos e crescentes em todos os exercícios do triénio.

Consolidação de resultados e das garantias financeiras

Com as adequadas medidas técnicas e financeiras e os resultados líquidos alcançados foi possível anular totalmente os resultados negativos transitados tendo os Capitais Próprios passado a superar o Capital Social e as Garantias Financeiras consolidaram-se com um confortável nível de Margem de Solvência.

2. A Economia

A economia mundial cresceu 5% em 2006...

Em 2006, a economia mundial cresceu a uns robustos 5%. No último Outlook Económico Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projecta o crescimento global para níveis equivalentes em 2007. Tal como nos anos mais recentes, os países emergentes da Ásia terão um desempenho claramente superior ao das restantes regiões do globo, tanto em 2007 como em 2008, com a inflação a manter-se baixa. A contribuição para a produção global de países como a China e a Índia aumentou drasticamente nas últimas décadas. Em termos de paridade de poder de compra, a China representa agora 15,4% do PIB global, apenas superada pelos EUA (20,1%) e é já mais representativa no panorama global que a área do Euro (14,5%). Medido em preços correntes (US$), a China é hoje a quarta economia mundial, representando 5,3% do produto.

... não obstante se terem atingido máximos históricos nos preços do petróleo...

Tendo em conta os historicamente elevados preços nominais do petróleo, a expansão económica sustentada é verdadeiramente notável. Apesar do impacto negativo que teve sobre o rendimento real, a maior parte dos países parece ser menos vulnerável aos choques nos preços da energia do que inicialmente se supôs. Não obstante se terem reduzido substancialmente desde os máximos históricos atingidos durante o Verão, preços de petróleo elevados e voláteis continuam a constituir uma ameaça para a economia global, especialmente em combinação com as incertezas que subsistem no lado da oferta.

... agravaram-se tensões inflacionistas na economia mundial

A seguir ao petróleo, os persistentes e ainda crescentes desequilíbrios globais nas balanças de transacções correntes, pressões proteccionistas latentes e mercados imobiliários em desaceleração em diversos mercados são factores de risco negativos. Existe uma almofada proporcionada pelas

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taxas de juro de longo prazo, que diminuíram desde o Verão, tanto nos EUA como na Europa. A inflação aumentou claramente à escala global. Apesar dos efeitos inflacionistas de preços da energia mais elevados terem até agora sido limitados, não pode ser excluída a possibilidade de que venham a aumentar, especialmente se os preços do petróleo continuarem elevados no curto prazo – como é consensualmente esperado – e tomando em linha de conta os potenciais efeitos de propagação. Num ambiente de aproximação aos níveis de produto potencial, mercados laborais a fortalecerem-se e, em particular nos EUA, abrandamento no crescimento da produtividade, os riscos de inflação ganham mais peso.

A economia americana manteve um desempenho robusto

Ainda que a um ritmo mais moderado, a economia americana manteve um desempenho robusto em 2006, mas os efeitos sobre a economia em termos gerais parecem até agora estar limitados. Para 2007, o FMI espera um abrandamento, tanto no crescimento como na inflação, para 2,9%. A melhoria orçamental nos EUA foi surpreendentemente forte. O défice geral do governo caiu para 1,9% do PIB no ano fiscal de 2006 (até 30 de Setembro), sobretudo em resultado de receitas extraordinárias. A generalidade dos analistas acredita que com base nos actuais planos de despesa e de receitas fiscais, novas melhorias deverão ser muito limitadas. Tal como em muitos países, as perspectivas de longo prazo para a situação orçamental são muito pessimistas. Para tornar a dívida de longo prazo sustentável, há um consenso alargado entre analistas que as medidas para reduzir a despesa e aumentos nos impostos são inevitáveis.

As economias da zona Euro continuaram a sua recuperação em 2006

A zona Euro continuou a sua recuperação em 2006, para o que contribuíram tanto a componente das exportações como a procura doméstica. Após um crescimento esperado do PIB de cerca de 2,6% no ano passado, o desempenho económico estará em torno do seu potencial (estimado em cerca de 2%) em 2007. Um crescimento sustentado na confiança das empresas e consumidores para níveis relativamente elevados e a continuação da diminuição do desemprego (para 7,7% em 2007) suportam a recuperação económica da zona Euro. Um risco chave para a zona Euro está na renovada apreciação do Euro e nos fluxos comerciais globais reduzidos. Em termos mais gerais, o abrandamento nos EUA pode afectar negativamente o crescimento na zona Euro. Apesar de tudo, devido às continuadas reformas estruturais e à mudança de foco para a procura doméstica, a zona Euro parece agora mais resistente a choques externos que no passado. Com os três maiores países a planear reduzir e manter os seus défices orçamentais abaixo do objectivo de 3% do PIB, a política fiscal exercerá uma pequena influência negativa na procura doméstica total em 2007. Assim, após anos em que a consolidação progrediu lentamente, a situação orçamental na maior parte dos países da zona Euro está a melhorar.

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A economia portuguesa dá sinais de uma aceleração gradual da actividade económica, num contexto de alguma correcção dos desequilíbrios macroeconómicos internos e de um crescimento moderado dos preços no consumidor. As últimas projecções do Banco de Portugal apontam para uma recuperação económica em 2007 na ordem dos 1,8% e de 2,1% para o ano seguinte, projecções de crescimento do PIB que estão em linha com o inscrito no Orçamento do Estado para este ano.

A economia portuguesa apresentou sinais de recuperação na actividade económica...

Contudo, comparando estes valores de crescimento com o crescimento dos parceiros europeus facilmente se compreende que é insuficiente para permitir o reinício de um processo de convergência real em relação à zona Euro. Saliente-se que o processo de convergência foi interrompido no início da década, muito embora o valor avançado pelo Banco de Portugal para o ano 2008 (2,1%) fique já muito próximo do valor do da zona Euro.

... mas ainda insuficiente para reiniciar o processo de convergência real em relação à zona Euro

O fraco crescimento da economia portuguesa ao longo dos últimos anos decorre de um conjunto de choques internos e externos. Ao nível do enquadramento externo, pode dizer-se que a subida do preço do petróleo para níveis historicamente elevados e a manutenção de um fraco crescimento dos países da zona Euro contribuíram para penalizar a economia portuguesa. Acresce que se assiste à intensificação de um acréscimo de concorrência dos produtos portugueses nos mercados internacionais por países emergentes com baixos custos unitários de produção. Ao nível interno, a percepção da necessidade de correcção do défice excessivo da economia portuguesa, bem como a incerteza quanto aos impactos das medidas adoptadas pelo Governo com esse objectivo, correcção do nível do endividamento e uma quebra da procura interna contribuíram para moderar o crescimento económico.

CENÁRIO MACROECONÓMICO (taxas de crescimento) Rubrica 2006e 2007p

Consumo Privado 1,0 1,3 Consumo Público -0,2 -1,3 Investimento (FBCF) -2,6 1,9 Procura Interna 0,0 0,9 Exportações 8,6 7,2 Importações 2,8 3,7 PIBpm 1,4 1,8

Fonte: Banco de Portugal (e:estimativa; p:previsão)

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As projecções para 2007 apontam para uma recuperação do PIB...

As projecções para o ano de 2007 tanto do Governo como do Banco de Portugal e de instituições internacionais apontam para que a recuperação do PIB assente num maior contributo quer da procura interna quer da procura externa. Para estas projecções, admite-se uma estabilização do preço do petróleo em valores médios anuais em torno de 65 dólares por barril de petróleo Brent, aumentando de novo para cerca de 69 dólares em 2008. O Banco de Portugal prevê que o crescimento médio dos preços na zona Euro, avaliados pelo IHPC, se situe no intervalo de 1,5 e 2,5 por cento para 2007, contra uma estimativa para 2006 entre 2,1 e 2,3 por cento. Estes valores assentam no pressuposto, para além da manutenção do preço do petróleo como já referido, de um ligeiro crescimento dos custos unitários do trabalho, num contexto de crescimento estável da produtividade e de moderação salarial. Adicionalmente, a estimativa sustenta um crescimento estável das margens de lucro e um aumento significativo dos impostos indirectos em 2007.

... o qual deverá crescer entre 1,7% e 2,7%, segundo o Banco de Portugal

O Banco Central nacional prevê, quanto ao contributo da procura externa, nomeadamente da zona Euro - principais parceiros comerciais - um crescimento do PIB nos intervalos entre 1,7 e 2,7 por cento em 2007 e entre 1,8 e 2,8 por cento em 2008. Este crescimento da actividade económica é sustentado, quer por um crescimento significativo das exportações, quer pela manutenção de um crescimento robusto da procura interna, não obstante o impacto negativo do aumento dos impostos indirectos em 2007 sobre a evolução do consumo privado nesse ano.

3. O Sector Segurador Não Vida em 2006

Os prémios brutos emitidos Não Vida reduziram-se 1,8% em termos reais em 2006 ...

O mercado de Seguros Não Vida registou em 2006 um aumento de 1,2% nos prémios brutos emitidos, mantendo a tendência de desaceleração de anos anteriores. Descontada a inflação, esta evolução representou mesmo uma quebra real de 1,8%, e implicou uma redução do peso dos prémios no PIB, o qual se reduziu de 2,93% em 2005, para 2,86% em 2006. Esta evolução está ligada, por um lado, às dificuldades sentidas pela economia portuguesa em sair do clima recessivo e, por outro, a uma tendência para a redução de tarifas em diversos ramos, com destaque para aqueles em que as taxas de sinistralidade se têm reduzido nos últimos anos.

... devido a actividade económica incipiente e a reduções tarifárias

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PRINCIPAIS INDICADORES DO MERCADO NÃO VIDA

Rubrica 2004 2005 2006

Prémios Brutos Emitidos (milhões euros) 4.222 4.308 4.360Taxa crescimento PBE (nominal) 4,3% 2,0% 1,2%Taxa crescimento PBE (real) 1,8% -0,3% -1,8%Prémios / PIB 2,95% 2,93% 2,86%Prémios / Nº Habitantes 402 408 412Quota Mercado Acumulada 5 maiores 59,70% 57,61% 55,82%Quota Mercado Acumulada 10 maiores 79,81% 78,10% 76,68%Fonte: Associação Portuguesa de Seguradores

Manteve-se a tendência para a redução da concentração no mercado Não Vida

Tal como no ano anterior, em 2006 não se registaram processos de fusão de Companhias de média e grande dimensão. Este facto, conjugado com uma perda de quota de mercado das Companhias de maior dimensão, implicou uma redução da concentração no mercado. As cinco maiores Companhias registaram uma quebra de 1,9% nos prémios brutos emitidos, e viram o seu peso no mercado reduzir-se de 57,6% em 2005, para 55,8% em 2006. Também ao nível das 10 maiores se verificou uma perda de peso, de 78,1% em 2005 para 76,7% em 2006. ESTRUTURA DA CARTEIRA NÃO VIDA

Rubrica 2004 2005 2006

Automóvel 46,6% 46,4% 45,9%Acidentes de Trabalho 18,3% 18,1% 17,7%Acidentes Pessoais 3,6% 3,7% 3,9%Doença 8,2% 8,6% 9,4%Riscos Múltiplos 12,4% 12,5% 12,6%Agrícola-Colheitas 0,8% 0,7% 0,6%Outros 10,1% 10,1% 9,9%Fonte: Associação Portuguesa de Seguradores

Os ramos Automóvel e Acidentes de Trabalho continuam a reduzir o seu peso no mercado Não Vida

Na estrutura da carteira Não Vida, registou-se uma continuada redução do peso dos maiores ramos, Automóvel e Acidentes de Trabalho, os quais registaram quebras em termos reais, e representam agora 63,6% do total, quando em 2005 representavam 64,5%. Mantendo a tendência de anos anteriores, o Ramo Doença foi um dos que registou em 2006 uma das taxas de crescimento mais elevadas (+6,4%, em termos reais), um ligeiro aumento em relação a 2005.

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4. A CA Seguros em 2006 Prosseguindo a sua estratégia de Bancasseguros, a Companhia procedeu, em 2006, à alteração da sua denominação social e ao recentrar da sua marca e imagem em torno da marca e imagem do próprio Grupo Crédito Agrícola. Continuando fiel à sua missão e às suas raízes a nova CA Seguros passa, assim, a estar ainda mais relançada e mais preparada para acompanhar e apoiar o Grupo Crédito Agrícola no desenvolvimento de novos segmentos e mercados geográficos. A dinâmica em termos de actividade comercial por parte das CCAM proporcionou um significativo crescimento da Produção Nova relativamente ao ano anterior sendo de 28% quanto ao número de Apólices e de 24% em Prémios Anuais. Por sua vez, o montante de Prémios Brutos Emitidos cresceu 5,8% e, exceptuando o Seguro Agrícola, a carteira de Prémios cresceu 10% aumentando-se a quota de mercado para 1,5%. No campo da oferta de soluções actualizadas foram lançadas novas modalidades e coberturas sendo de realçar, em especial, o Produto CA Saúde que, assim, veio completar a gama de produtos com uma oferta universal disponível para o mercado de Particulares e Empresas. A par da componente comercial qualitativa verificou-se um novo acréscimo do número de Colaboradores com produção efectiva que já ultrapassou largamente os 2.000 em representação da generalidade dos mais de 600 Balcões da Caixa Central e das CCAM. O Plano de Continuidade de Negócio contemplou a segurança e protecção da base de dados com um sistema de actualização em tempo real em instalações geograficamente distintas. Para reforço das capacidades de gestão e garantia das melhores práticas de organização e funcionamento deu-se pleno desenvolvimento ao Projecto da Gestão do Risco e Controlo Interno com vista à sua conclusão e aplicabilidade prática de forma atempada relativamente ao disposto no respectivo normativo regulamentar. Para suporte ao desenvolvimento dos Recursos Humanos, desenvolveu-se o Projecto de Valorização e Gestão do Capital Humano abrangendo a generalidade das funções e dos Colaboradores.

Alteração da denominação social, marca e imagem

Os Prémios Brutos Emitidos, com excepção do Seguro de Colheitas, cresceram 10%

Mais de 2000 Colaboradores com produção efectiva

Desenvolvimento do Projecto de Gestão do Risco e Controlo Interno ...

... e do projecto de Valorização e Gestão do Capital Humano

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Crescimentos dos Resultados Líquidos em 14%

Os objectivos previstos para o ano e para o triénio que se concluiu foram plenamente alcançados, nomeadamente, os relacionados com a consolidação financeira tendo os Resultados Líquidos crescido 14% relativamente ao ano anterior.

4.1. Política de Subscrição e Produtos

A CA Seguros aposta no conhecimento profundo dos riscos assumidos...

No ano de 2006 a CA Seguros apostou no aprofundamento do conhecimento dos seus riscos, como base para a definição de uma política de subscrição que incentive a contratação dos melhores riscos e estabeleça regras restritas para os riscos de aceitação condicionada.

... e na criação de soluções adequadas a segmentos de mercado

Com uma oferta em praticamente todos os Ramos Não Vida, deu-se especial atenção à criação de soluções adequadas a segmentos de mercado, sendo disso exemplo, as diversas novas modalidades de seguros de Acidentes Pessoais e de Responsabilidade Civil.

4.1.1. Área Automóvel

A política de subscrição no Produto CA Automóvel visou a dinamização da venda e retenção dos melhores riscos e a simplificação de procedimentos

Na generalidade, a política de subscrição do Produto CA Automóvel prosseguiu os seguintes objectivos principais:

- contenção na aceitação de seguros de segmentos de Clientes e de tipos de veículos que se demonstrou actuarialmente estarem associados a elevados níveis de sinistralidade;

- dinamização da venda de seguros aos segmentos de Clientes com

menor sinistralidade, e promovendo a contratação da cobertura de danos próprios;

- adopção de preços mais competitivos para as zonas geográficas com

menor sinistralidade, e para a cobertura de danos próprios; - simplificação da venda, sem perder rigor na avaliação dos riscos,

uniformizando os planos de coberturas disponíveis por tipo de veículo e as regras de subscrição e racionalizando e automatizando continuamente os procedimentos.

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Em relação às apólices em vigor, foram adoptados critérios claros e justificados para a anulação dos contratos ou para a revisão dos prémios das apólices que apresentam maior frequência de sinistros, e tendo em conta a rentabilidade global do Cliente. Deu-se continuidade ao processo de manutenção dos melhores riscos em Carteira, aplicando medidas mais favoráveis na renovação automática dessas apólices, o que se traduziu em reduções nos respectivos prémios. Complementarmente, a CA Seguros continuou a atribuir a distinção “Volante de Prata” aos Clientes sem sinistros nos últimos 5 anos.

Em 2006 houve uma melhoria nos resultados do Produto CA Automóvel

Contando com o empenho crescente dos Colaboradores das CCAM, e com o elevado rigor na política de subscrição e na gestão da carteira, foi possível obter em 2006 uma melhoria significativa dos resultados do Produto CA Automóvel.

4.1.2. Área Acidentes e Saúde

Os prémios médios de Acidentes de Trabalho reduziram-se em 2006

No Produto CA Acidentes de Trabalho, foi efectuado um grande esforço na manutenção dos Clientes em carteira e na angariação de novos Clientes. Os prémios médios evidenciaram uma tendência para a descida, acompanhando o movimento global do mercado. Em colaboração com o Gabinete Técnico, foram efectuadas análises trimestrais de todas as actividades na carteira de Acidentes de Trabalho, evidenciando o seu comportamento e as respectivas margens sendo, mensalmente, propostas medidas correctivas face aos tipos de riscos assumidos e ao comportamento de sinistralidade dos mesmos. A subscrição de novos riscos e a revisão de riscos em carteira passou a ser feita tendo em conta a análise de rentabilidade global dos Clientes, melhorando a gestão da carteira.

Foram lançados novos Produtos de Acidentes Pessoais para Jovens, Clientes VIP e para eventos e provas desportivas

Em Acidentes Pessoais, o desafio de criar Produtos de venda simples e adaptados a segmentos de mercado específicos possibilitou o desenvolvimento de novos Produtos e de soluções complementares às já existentes:

- destinado ao segmento de Clientes mais jovens (entre os 3 e os 18 anos), foi lançado o Produto CA Protecção Jovem;

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- direccionado a um segmento de Clientes com necessidades de maior protecção lançou-se o Produto CA Acidentes Pessoais VIP;

- como resposta a necessidades identificadas pela rede distribuição, foi

lançado o Produto CA Diversões Seguras, o qual se destina a segurar eventos e provas desportivas, conjugando a protecção de Acidentes Pessoais nos desportos e tempos livres com a Responsabilidade Civil que, aos mesmos, pode ser exigida.

Forte crescimento de apólices e prémios de Acidentes Pessoais

Esta dinâmica de criação de produtos de venda simples e de soluções que deram resposta às necessidades dos Clientes do Crédito Agrícola, teve como resposta um forte crescimento do número de apólices em carteira e dos prémios emitidos de Acidentes Pessoais.

Foi lançado o Produto CA Saúde, em parceria com a Médis

O ano de 2006 foi um marco importante na vida da Companhia pelo lançamento do Produto CA Saúde, muito solicitado pelo Crédito Agrícola e pelos nossos Clientes, em parceria com a melhor e maior rede de prestadores de cuidados de saúde do país, a Médis, assegurando aos nossos Clientes o acesso a um elevado nível de atendimento, encaminhamento e acolhimento de doentes, próprios deste líder de mercado. Este Produto registou uma excelente aceitação quer nas CCAM quer nos Clientes tendo-se atingido um volume de vendas global que excedeu um milhão de euros, nos primeiros quatro meses de comercialização. O lançamento deste novo Produto foi apenas o primeiro passo dos desenvolvimentos previstos no âmbito dos Seguros de Saúde, prevendo-se o lançamento em 2007 de novas soluções para empresas de pequena e média dimensão.

4.1.3. Área Agrícola

Na Área Agrícola, desenvolveu-se um trabalho intenso com a rede de peritagem para aprofundamento do conhecimento dos riscos

Na Área Agrícola, tendo como objectivo melhorar cada vez mais a qualidade da subscrição dos riscos agrícolas, desenvolveu-se um trabalho aprofundado relativamente aos Produtos CA Incêndio-Agrícola e CA Estufas, em cooperação com a Rede de Peritos. O conhecimento prévio destes riscos, por análise de risco nos locais e recolha de informação diversa, possibilitou uma subscrição de riscos mais cuidada e rigorosa. Paralelamente, foram constituídos grupos de trabalho para estudar e efectuar melhoramentos técnicos nos referidos Produtos.

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Introduziram-se inovações no Produto CA Estufas

O número de apólices e os prémios do Seguro de Colheitas reduziram-se, acompanhando a tendência global do mercado

No Produto CA Estufas, houve desenvolvimentos significativos nas coberturas e na gestão do produto. Registou-se uma redução do número de apólices e dos prémios comerciais emitidos do Seguro de Colheitas, tendência que se tem vindo a verificar ao longo dos últimos anos, o que se comprova pela redução global registada pelo mercado, de cerca de 14%. O protocolo com o Instituto Superior de Agronomia, possibilitou a continuação do estudo climatológico com o objectivo de elaborar uma carta de isolinhas de incidência de geada e, com isso, desenvolver novas áreas de negócio. Foi estudada a região do Douro, depois de em anos anteriores o estudo ter incidido nas regiões do Minho e Beira Interior. No âmbito do protocolo com a AGROSEGURO, foi ministrada formação à rede de peritagens. Em colaboração com a nossa principal resseguradora para os riscos agrícolas, a Munich Re, foram concretizadas visitas de trabalho a outras seguradoras europeias, possibilitando a comparação e o aperfeiçoamento dos seguros ligados à Área Agrícola.

4.1.4. Área Patrimoniais e Responsabilidade Civil

Apostou-se num melhor conhecimento dos riscos Patrimoniais em carteira...

Na Área de Patrimoniais e Responsabilidade Civil o ano pautou-se pelo cada vez maior conhecimento e melhoria dos riscos em carteira, através do projecto SGPS (Sistema de Gestão e Planeamento da Segurança) e de uma rigorosa política de subscrição.

... e em novas soluções para Responsabilidade Civil

Em Responsabilidade Civil procurou-se dinamizar as vendas de produtos de menor risco, como CA Responsabilidade Civil Familiar, e trabalhar em soluções conjuntas com coberturas de Acidentes Pessoais. Iniciou-se um conjunto de estudos técnicos sobre questões ambientais, no sentido de dar resposta à cada vez maior procura de fontes alternativas de energia e à crescente consciencialização das responsabilidades ambientais de empresas e Estado.

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4.2. Desenvolvimento da Organização Comercial

A notoriedade da CA Seguros aumentou em 2006

No ano 2006 confirmou-se o aumento da notoriedade da CA Seguros junto dos Clientes do Crédito Agrícola. A estratégia iniciada em 2005, de envolvimento de todos os Colaboradores e Balcões do Crédito Agrícola na venda de Seguros de Ramos Não Vida, foi em 2006 consolidada. O aumento significativo do número de Balcões e Colaboradores com produção efectiva teve como resultado final o aumento da produção nova em 27,5%.

Disponibilizaram-se soluções de seguros simplificadas, facilitando a venda

Em resposta às necessidades de protecção cada vez mais alargadas e específicas das diversas categorias profissionais, a CA Seguros passou a disponibilizar soluções de seguro simplificadas, com tabelas de coberturas e preços pré-estabelecidos e sem necessidade de simulação, facilitando desta forma a venda deste tipo de produtos aos Balcões do Crédito Agrícola.

Foi lançado o Produto CA Saúde, com uma receptividade acima do esperado

Com a implementação da nova denominação e imagem, surgiu também o lançamento do Produto CA Saúde, com campanha específica de lançamento e resultados acima dos esperados. Este lançamento foi acompanhado de um processo de Formação de todos os Colaboradores do Crédito Agrícola para sua a venda, esforço devidamente compensado com os resultados alcançados.

A CA Seguros actua promovendo sempre a diferenciação

Posicionando-se no mercado como uma Companhia jovem, inovadora, diferenciada pelo serviço e com elevada proximidade à rede de distribuição e ao Cliente, foi evidente a evolução estratégica verificada promovendo-se sempre a diferenciação. Esta cultura dinâmica e de proximidade, atravessa não só a Companhia mas também as CCAM, os Balcões e Colaboradores do Crédito Agrícola.

Implementaram-se comunicações semanais com a rede de distribuição

A comunicação com a rede de distribuição passou a ser efectuada semanalmente, com informação desagregada por região de coordenação, CCAM, Balcão e Produtor, projectando uma imagem de dinamismo da estrutura comercial.

Maior dinamismo no segmento de Empresas

Paralelamente à dinamização das vendas aos Balcões do Crédito Agrícola, no que se refere ao segmento de Particulares, também no segmento de Empresas a estrutura comercial registou um maior dinamismo no acompanhamento da concretização dos negócios.

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Reforçou-se a capacidade de análise, selecção e aceitação de riscos pelas CCAM

Destaque-se, ainda, o lançamento de desafios estruturantes ao nível da gestão e profissionalização da rede de distribuição, tendo como eixos de desenvolvimento o reforço da capacidade de selecção de riscos com Formação adequada ao nível da CCAM e do Balcão. Por outro lado, a continuação do rigor nas políticas de subscrição e gestão da carteira, permitiram que, aliado ao aumento da Produção Nova, os resultados fossem também melhores. No que concerne à gestão da relação com o Cliente, apostou-se na continuidade de projectos de retenção de Clientes, com reflexos positivos ao nível da diminuição das taxas de anulação de apólices. Assim, consolidada a reestruturação da organização comercial da CA Seguros, foi possível aumentar os seus níveis de rentabilidade, crescimento, qualidade de serviço e produtividade, requerendo dos seus Colaboradores um grande espírito de corpo e dedicação, bem como um permanente esforço de aperfeiçoamento profissional, mantendo altos níveis de motivação e de elevada eficácia.

4.3. Actividades de Marketing

Foi desenvolvida e implementada a nova Marca e Imagem da CA Seguros

Ao nível da Área de Marketing foi desenvolvida e implementada a nova Marca e Imagem da CA Seguros. A nova Denominação, Marca e Imagem, reflectem e apoiam um processo de modernização dirigido para o aumento da eficiência e melhoria da oferta de soluções de protecção que proporcionem maior confiança e a máxima segurança. A CA Seguros assume-se como uma empresa de Clientes, culturalmente focalizada para o serviço.

Comunicação por segmentos de mercado

A comunicação manteve a orientação por segmentos de mercado, promovendo-se a orientação para o Cliente. As novas peças de comunicação passaram a transmitir a oferta global de soluções de protecção para pessoas e bens para cada segmento.

Sistema de Incentivos estruturado e orientado para os Colaboradores do CA

Como suporte à estratégia e políticas comerciais definidas, implementou-se um Sistema de Incentivos estruturado e orientado para os Colaboradores das CCAM, o qual registou adesões que excederam as expectativas, tendo constituído um elemento fortemente impulsionador das vendas. Além disso, reforçou a interacção da CA Seguros com os Colaboradores das CCAM, através da comunicação permanente e personalizada por via electrónica e a criação de um portal na Internet.

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Foi concebido e implementado um maior número de acções de marketing local dando-se um apoio concreto à dinamização da actividade nas CCAM envolvidas. A actualização do modelo de estabelecimento de objectivos, ao nível do detalhe em produção nova, em apólices e prémios, por Produto e por Balcão, permitiu um melhor acompanhamento da actividade comercial.

Criação de um site Internet e de uma newsletter para Colaboradores

A Comunicação teve presença regular nos meios de informação do Grupo, entre estes, CA Notícias, CA Revista, Espaço Rural, Flash, Terra e Mar e Boletim da Caixa Agrícola do Guadiana Interior. Para uma maior visibilidade da marca e facilidade de acesso à informação, foi criado um site Internet e uma newsletter para Colaboradores do Grupo CA.

Participação nos projectos do Grupo

Contribuiu-se com uma participação activa no estabelecimento do Plano de Marketing do Grupo Crédito Agrícola para implementação durante o ano de 2007.

Lançamento de novos produtos

Efectuou-se o lançamento de novos produtos, em especial o CA Saúde que, apesar do pouco tempo decorrido, se pode afirmar ser já um sucesso.

Encontros da fileira vitivinícola

Dentro da política de parcerias organizaram-se encontros com Clientes da Fileira Vitivinícola, onde participaram destacados agentes económicos do sector.

‘Volante de Prata’ Continuou-se a política de atribuição de distinções aos Clientes com baixa sinistralidade automóvel – Troféu ‘Volante de Prata’.

4.4. Evolução de Prémios e da Carteira de Seguros

Os PBE atingiram 65,4 milhões de euros em 2006, um aumento de 5,8%

Os Prémios Brutos Emitidos ascenderam a 65,4 milhões de euros, um crescimento de 5,8% face ao ano anterior, não obstante o travão resultante de uma continuada redução do peso do Seguro de Colheitas, cujos prémios se reduziram 20,2% em 2006. Excluindo o Seguro de Colheitas, que representa agora apenas 10,4% na nossa carteira de seguros, os prémios dos restantes Produtos aumentaram 10,0%, uma performance claramente acima da média do mercado, que praticamente não cresceu em 2006.

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PRÉMIOS BRUTOS EMITIDOS

Produtos/Ramos 2005 2006 Var %

Valor % Valor % Acidentes Trabalho 11.533 18,6% 14.131 21,6% 22,5% Acidentes Pessoais 2.475 4,0% 3.237 4,9% 30,8% Automóvel 27.289 44,1% 27.822 42,5% 2,0% Agrícola-Colheitas 8.539 13,8% 6.813 10,4% -20,2% Patrimoniais 10.367 16,8% 11.560 17,7% 11,5% Responsab. Civil 1.133 1,8% 1.387 2,1% 22,4% Diversos 521 0,8% 492 0,8% -5,6%

Total 61.857 100,0% 65.442 100,0% 5,8% Unidade: milhares de euros

O número de Apólices novas aumentou 27,5% em 2006

Reflectindo uma maior consolidação do modelo de distribuição comercial, onde se registou uma maior participação dos Colaboradores do Grupo CA, o número de Apólices novas em 2006 aumentou 27,5% comparativamente ao ano de 2005. Os Prémios de Apólices Novas cresceram 23,9% relativamente ao ano anterior, com especial destaque para os Produtos CA Automóvel (+41,7%), CA Acidentes Pessoais (+28,4%) e CA Acidentes de Trabalho (+15,2%).

O número de Apólices em vigor no final do ano cresceu 15,3% e o número de Clientes aumentou 13,3%

A aceleração nas vendas teve um impacto positivo sobre a dimensão da carteira de seguros, que atingiu 250 mil apólices em vigor a 31 de Dezembro de 2006, um aumento de 15,5% em relação ao final de 2005. Da mesma forma, o número de Clientes com apólices em vigor aumentou 13,3%, de 128 mil para 145 mil, tendo-se verificado um aumento do número médio de apólices por Cliente. NÚMERO DE CLIENTES E DE APÓLICES EM 31 DEZEMBRO

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

2003 2004 2005 2006

Nº Clientes Nº Apólices

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O número de apólices do Produto CA Automóvel aumentaram 8,8% em 2006

No Produto CA Automóvel, o número de apólices em vigor cresceu 8,8% desde o final do ano anterior, situando-se em 31 de Dezembro de 2006 em cerca de 97 mil apólices. Os prémios do Produto CA Automóvel evidenciam um crescimento de apenas 2,0%, traduzindo o efeito da implementação de reduções tarifárias que beneficiaram essencialmente os Clientes com menor sinistralidade.

O número de apólices de venda simples cresceu fortemente em 2006

A cada vez maior adesão das CCAM e dos respectivos Colaboradores à comercialização de Seguros Não Vida transparece claramente no aumento do número de apólices em vigor dos produtos de venda simples, nomeadamente, Acidentes Pessoais (+76,6%) e Responsabilidade Civil (+55,0%). RANKING CCAM – PRÉMIOS EMITIDOS

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500

Sotavento Algarvio

Alcácer do Sal e Montemor-o-Novo

Açores

Loures

Região de Bragança

Alcobaça

Póvoa do Varzim

Guadiana Interior

Algarve

Santiago do Cacém

mil euros

2006

2005

Nota: excepto Seguro de Colheitas No ranking de prémios comerciais emitidos, as CCAM de Santiago do Cacém e do Algarve mantêm posição de destaque em 2006, tendo registado uma progressão positiva no ranking das dez maiores, as CCAM de Alcobaça, Região de Bragança, Alcácer do Sal e Montemor-o-Novo e Sotavento Algarvio. Em 2006, as CCAM que registaram maior crescimento no volume de prémios emitidos, em termos absolutos, foram as de Salvaterra de Magos (+257 mil euros), Baixo Mondego (+230 mil euros), Santiago do Cacém (+213 mil euros), Sotavento Algarvio (206 mil euros), Pombal (+180 mil euros) e Alcobaça (+170 mil euros).

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A concentração dos prémios comerciais por CCAM tem vindo a reduzir-se consistentemente, reflectindo uma maior adesão das CCAM à vendas de Seguros Não Vida

Reflectindo uma participação crescente de um grupo mais significativo de CCAM, as dez CCAM com maior produção, apresentadas no gráfico, representaram 30,3% da produção total (31,6% em 2005 e 32,7% em 2004), e as trinta CCAM com maiores montantes de prémios representaram 62,3% do total (63,9% em 2005 e 64,5% em 2004). Ao mesmo tempo, o número de Colaboradores com produção aumentou de 1822, em 2005, para 2160 em 2006. Deste conjunto, 739 Colaboradores produziram 25 ou mais apólices, um aumento de 49,6% face a 2005.

4.5. Cobrança de Prémios

92% das cobranças são efectuadas por débito em contas bancárias no Crédito Agrícola

A CA Seguros aposta numa estratégia comercial de Bancasseguros, em integração com as CCAM, que constituem o único canal de distribuição. Dado que a grande maioria dos nossos Clientes são também Clientes do Crédito Agrícola, cerca de 92% das cobranças de prémios são efectuadas por débito em conta automático em contas bancárias sediadas no Crédito Agrícola.

Foram implementadas as alterações decorrentes do novo regime jurídico de pagamento de prémios

No início do ano de 2006, foram implementadas alterações decorrentes do novo regime jurídico de pagamento dos prémios, e que determinaram a necessidade de os prémios serem pagos até à data de início do período de cobertura de risco a que respeitam. As alterações introduzidas nos sistemas informáticos e nos procedimentos de cobrança permitiram uma optimização do processo de cobranças, assegurando a protecção dos interesses dos Tomadores dos Seguros e evitando na CA Seguros o impacto negativo que era esperado pelo mercado, em concreto, o aumento das resoluções de contratos de seguro por falta de pagamento do prémio.

Iniciou-se o envio de SMS aos Tomadores dos Seguros, avisando da aproximação da data limite para pagamento do prémio

No conjunto das alterações introduzidas, realce-se a inovação que consistiu no envio de SMS para os telemóveis (ou telefones fixos) dos Tomadores de Seguros, avisando-os da aproximação da data limite de pagamento do prémio, e informando as diversas opções para a sua regularização. Este novo serviço mereceu elogios por parte das CCAM e pela generalidade dos Clientes, constituindo mais um passo seguro no sentido da prestação de um serviço com cada vez maior qualidade.

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As resoluções de contratos por falta de pagamento mantiveram-se a um nível reduzido

As CCAM continuaram a desempenhar um papel essencial no acompanhamento de cobranças, dando um contributo fundamental para a manutenção das resoluções de contratos de seguro, por falta de pagamento do prémio, a um nível reduzido. No contexto das alterações introduzidas, enquadradas no novo regime jurídico de pagamento de prémios, aumentaram significativamente as cobranças efectuadas em antecipação à data de início de risco. INDICADORES DE COBRANÇAS

Rubrica 2004 2005 2006

Prémios Brutos Emitidos 64.784 61.856 65.442 Prémios em Cobrança (líquidos) 5.411 5.495 111 Prémios por Cobrar 5.411 5.495 4.094 Cobranças Antecipadas 0 0 -3.983 Provisão Recibos por Cobrar 253 378 1.100

Prémios por Cobrar / PBE 8,4% 8,9% 6,3%

Prov. Rec. Cob. / Prémios Cobrar 4,7% 6,9% 26,9% Unidade: milhares de euros

Oferece-se o fraccionamento mensal, trimestral ou semestral do prémio, sem qualquer agravamento

A CA Seguros continua a oferecer aos seus Clientes a possibilidade de efectuarem o pagamento dos seus prémios de forma fraccionada, mensal, trimestral ou semestralmente, sem qualquer agravamento. Esta política está em vigor desde o início da actividade, em 1996, tendo a CA Seguros sido pioneira na introdução deste benefício.

A Provisão para Recibos por Cobrar foi reforçada em 722 mil euros

Em 2006, o Instituto de Seguros de Portugal introduziu alterações no método de cálculo da Provisão para Recibos por Cobrar, no contexto do novo regime jurídico de pagamento de prémios, que conduziram a condições bastante mais conservadoras. A CA Seguros implementou de forma integral o novo normativo legal, verificando-se um reforço desta provisão de 378 mil euros, em 2005, para 1.100 mil euros, em 2006.

A CA Seguros cobre os riscos a partir da data de assinatura de proposta de seguro, protegendo assim os seus Clientes

Por fim, é importante realçar que a CA Seguros tem privilegiado um princípio de boa fé no relacionamento com os seus Clientes, considerando que todos os contratos de seguros são válidos a partir do momento da assinatura da proposta do seguro e até à data limite convencionada para o pagamento do prémio.

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4.6. Sinistralidade e Gestão de Sinistros

A sinistralidade do Ramo Automóvel evoluiu de forma favorável em 2006, reflectindo o provisionamento cauteloso nos últimos anos.

O ano de 2006 marcou uma evolução muito positiva ao nível da sinistralidade do Ramo Automóvel, por força das novas políticas de subscrição e gestão de sinistros, o que permitiu um provisionamento mais conservador nos últimos anos, com efeitos visíveis nos resultados. O ligeiro aumento do número de sinistros registado relativamente ao ano anterior não prejudicou o investimento que tem vindo a ser realizado relativamente à velocidade de encerramento, bem como à diminuição do tempo médio de regularização dos processos de sinistro. Este indicador de qualidade tem sido um importante factor na melhoria constante da prestação de serviço que é disponibilizada não só ao Cliente da CA Seguros como também a terceiros sinistrados e a todos os prestadores e fornecedores. SEGURO AUTOMÓVEL – PROCESSOS DE SINISTRO

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

2002 2003 2004 2005 2006

Processos AbertosProcessos Encerrados

O número de processos encerrados voltou a exceder o número de processos abertos, pelo terceiro ano consecutivo

Em 2006 manteve-se a política de análise, calculo e rigorosa orçamentação e provisionamento de todos os sinistros o que permitiu pelo quarto ano consecutivo, confirmar a melhoria deste indicador assegurando com maior grau de fiabilidade o adequado provisionamento dos sinistros em curso.

Novos canais de comunicação entre a CA Seguros e sinistrados, incluindo Internet e SMS

A adopção de sistemas informáticos inovadores e o contínuo investimento em novas e modernas ferramentas tem sido também um dos principais motores de melhoria continua de qualidade. Exemplos importantes são o acesso à participação de sinistro através do site da CA Seguros (www.ca-seguros.pt) bem como a informação e actualização do estado do processo por SMS.

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SEGURO AUTOMÓVEL – TAXAS DE SINISTRALIDADE POR ANO

85%

69% 69%77% 80% 83%

74%75%

97% 94% 93% 90%

80% 83%

74%74%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Taxa Sinistralidade no final do ano de ocorrência, sem IBNR

Taxa Sinistralidade acumulada até 31 Dezembro 2006

O sistemático e rigoroso controlo de custos, a selecção criteriosa de fornecedores, a contínua formação de quadros, o desenvolvimento de sistemas informáticos, o investimento na luta contra a fraude e outras irregularidades, o investimento em métodos de orçamentação e provisionamento e o permanente sentido de qualidade de serviço, continuam a ser os princípios orientadores da Área Automóvel. No final de 2006, as Provisões para Sinistros no Seguro Automóvel ascendiam a 45,9 milhões de euros, o que representou um crescimento de 7% em relação às provisões constituídas no ano anterior, 43,0 milhões de euros. Este aumento de provisionamento é ainda mais significativo pelo facto de os sinistros pendentes de encerramento se terem reduzido 2% desde o final de 2005 até ao final de 2006.

As Provisões para Sinistros Automóvel foram reforçadas em 2006, mesmo tendo reduzido o número de sinistros pendentes

No Ramo Acidentes de Trabalho o ano foi marcado pela ocorrência de mais sinistros, e de maior gravidade, o que se traduziu num aumento do custo médio e da provisão média para os sinistros pendentes de encerramento. O volume de documentação recepcionada e trabalhada nos processos de sinistros aumentou de forma expressiva, assim como o volume de chamadas telefónicas recebidas e efectuadas pelo Serviço de Encaminhamento, Transporte e Acompanhamento de Sinistrados (SETAS), dado o crescimento da carteira de apólices. A taxa de sinistralidade em Acidentes de Trabalho aumentou em 2006, mas este agravamento incorpora o impacto de um reforço expressivo das Provisões para Sinistros, incluindo, para além das Provisões para Sinistros Não Declarados e para Custos de Gestão de Sinistros:

As Provisões para Sinistros de Acidentes de Trabalho foram fortemente reforçadas em 2006

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- o efeito da alteração da forma de cálculo das provisões matemáticas das pensões não obrigatoriamente remíveis, tendo-se passado a utilizar a tábua de mortalidade TV 88/90 e aumentado a taxa de encargos de gestão, o que implicou um aumento das provisões para sinistros em 512 mil euros;

- a constituição de provisões para assistência vitalícia e revisões de

IPP, no montante total de 851 mil euros; - a constituição de provisões para cobertura dos pagamentos a serem

efectuados anualmente ao Fundo de Acidentes de Trabalho, no montante de 647 mil euros.

Acidentes Pessoais com sinistralidade reduzida

Os Seguros de Acidentes Pessoais mantiveram taxas de sinistralidade controladas em 2006. No Seguro de Colheitas, a sinistralidade e o número de participações de sinistros teve um aumento relativamente ao ano anterior devido, sobretudo, à alteração das condições climáticas, mas a taxa de sinistralidade manteve-se inferior à média do mercado. TAXAS DE SINISTRALIDADE

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Automóvel Acidentes e Doença Patrimoniais eAgrícola

ResponsabilidadeCivil

Total da Companhia

200420052006

A sinistralidade nos Seguros Patrimoniais e Agrícolas foi negativamente afectada por factores climáticos, e por um sinistro de grande dimensão

A sinistralidade dos Seguros Patrimoniais e Agrícolas foi negativamente afectada em 2006 por sinistros relacionados com factores climáticos, e também por um sinistro de grande dimensão, o qual representou cerca de um terço dos custos com sinistros desta Área de Negócio. Nos Seguros de Responsabilidade Civil, o nível de sinistralidade voltou a reduzir-se de forma expressiva em 2006.

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4.7. Gestão do Risco e Resseguro

4.7.1. Gestão do Risco e Controlo Interno

Auditoria Interna inicia actividade regular

No ano de 2006, a auditoria interna iniciou a sua actividade regular, contribuindo para assegurar a conformidade das políticas e procedimentos instituídos, a eficiência dos controlos internos e o cumprimento de normas e regulamentos externos e internos da Companhia.

Iniciou-se o projecto de implementação de um Sistema de Gestão Integrada do Risco...

A CA Seguros iniciou, em colaboração com a Ernst & Young, um projecto para a implementação de um Sistema de Gestão Integrada do Risco, o qual conta com o patrocínio da Direcção e com a participação dos directores de topo e outros quadros-chave da Companhia. O projecto de Gestão Integrada do Risco integra as seguintes linhas de desenvolvimento:

... para promover cultura de risco e ambiente de controlo...

- concepção e implementação da Unidade de Gestão de Risco e da estrutura de Comités de Gestão do Risco;

- desenvolvimento de uma cultura interna de gestão de riscos e

promoção de um ambiente de controlo;

... a gestão dos riscos operacionais...

- implementação de um sistema de gestão dos riscos operacionais, incluindo o levantamento e documentação dos processos de negócio, a identificação e avaliação dos riscos de forma integrada com os processos, e a identificação e implementação de controlos, iniciativas de mitigação de riscos e testes aos controlos;

... enriquecer os sistemas de informação e bases de dados...

- revisão global da estrutura lógica e tecnológica das bases de dados da Companhia, implementação de um datawarehouse integrado e desenvolvimento de datamarts especializados para as diversas necessidade de gestão, informação e controlo do negócio, incluindo um datamart de riscos;

... implementar modelos avançados de medição e gestão do risco...

- desenvolvimento de modelos internos de medição e avaliação do risco específico de seguros, risco de mercado e risco de crédito, e implementação de modelos de capital económico;

... e assegurar o cumprimento de normas legais

- adaptação da Companhia às normas emitidas pela entidade de supervisão, nomeadamente à Norma 14/2005-R de 29 de Novembro, e acompanhamento dos desenvolvimentos no sector relacionados com o projecto Solvência II.

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A segunda fase do projecto de Gestão Integrada de Risco iniciou-se no quarto trimestre de 2006, e segue de acordo com o planeado, prevendo-se a sua conclusão até ao final de 2007. No âmbito da Gestão do Risco Operacional, a CA Seguros participou na implementação da primeira fase do Plano de Continuidade de Negócio do Grupo CA, no qual foi abrangido o sistema operacional de seguros Cogen, com uma instalação paralela no Centro de Ermesinde, actualizada em tempo real e permitindo a sua recuperação integral no caso de inoperacionalidade da instalação principal. Durante o ano de 2007, o Plano de Continuidade de Negócio será estendido aos restantes sistemas operacionais da Companhia.

4.7.2. Resseguro A CA Seguros considera a política de resseguro como uma componente estratégica do negócio, por um mecanismo eficaz de mitigação e transferência de riscos específicos de seguros, tendo consolidado ainda mais a parceria com as Resseguradoras com quem trabalha desde a sua fundação: Munich Re, Swiss Re, Mapfre Re, Partner Re, Secura Re e R+V Ruck, as quais mantiveram um rating mínimo de A (Standard & Poors), e com a corretora de resseguros PWS, sediada em Amesterdão. Em relação aos resultados de resseguro em 2006, merecem destaque os seguintes aspectos:

- considerando o significativo reforço da solidez financeira e dos níveis de solvência nos três últimos anos, a Companhia aumentou a sua retenção de riscos em 2006, o que se traduziu na redução da taxa de cedência de prémios, excluindo colheitas, de 13,6% em 2005 para 12,8% em 2006;

- não obstante terem sido negociadas com as Resseguradoras em

2006 condições claramente mais favoráveis para o cálculo das comissões de resseguro variáveis, as comissões de resseguro acabaram por registar uma redução este ano, reflectindo o impacto de um sinistro de elevada dimensão, que afectou os resultados dos tratados dos Ramos Patrimoniais;

O projecto deverá ficar concluído até ao final de 2007

A CA Seguros integrou a 1ª fase do Plano de Continuidade de Negócio do Grupo CA

A CA Seguros mantém parcerias com resseguradoras com rating igual ou superior a A (Standard & Poors)

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Em 2006 o custo de resseguro decresceu significativamente, devido a um grande sinistro, suportado pelo resseguro na sua quase totalidade

- registou-se uma redução muito significativa do custo líquido do resseguro, devido à ocorrência de um grande sinistro de incêndio, cujo impacto foi mitigado na sua quase totalidade pela elevada participação dos resseguradores na cobertura deste risco.

SALDO DE RESSEGURO (EXCLUINDO COLHEITAS)

Rubrica 2004 2005 2006

Prémios Cedidos 7.203 7.276 7.516 Comissões -1.448 -1.541 -1.026 Variação PPNA, resseguro 379 9 211 Custo com Sinistros, resseguro -2.145 -1.015 -4.412

Saldo Resseguro 3.989 4.729 2.289

Saldo Resseguro / PBE 7,7% 8,9% 3,9% Unidade: milhares de euros

O resseguro mitiga os riscos e estabiliza os resultados

Em 2006, ficou bem clara a enorme importância do resseguro na estabilização dos Capitais Próprios e dos Resultados da Companhia, permitindo a mitigação e transferência dos grandes riscos, e contribuindo desta forma para a protecção dos interesses dos Segurados, Accionistas e Parceiros.

4.8. Margem Técnica

A Margem Técnica cresceu 10,7% em 2006 ...

A Margem Técnica, calculada antes dos Custos por Natureza a Imputar e antes dos Rendimentos dos Investimentos Financeiros, registou um crescimento de 10,7%, reflectindo a melhoria global na Margem Após Sinistros, e nos Custos Comerciais. A Margem Técnica aumentou em 2006, representando agora 25,7% dos Prémios Adquiridos, enquanto em 2005 representava apenas 24,5%.

... apesar da ocorrência de um grande sinistro

Em 2006, a taxa de sinistralidade global aumentou de 56,6% para 59,5%, mas esta evolução ficou a dever-se exclusivamente à ocorrência de um grande sinistro, o qual foi repercutido sobre as resseguradoras, reduzindo-se o rácio saldo de resseguro/prémios adquiridos em 4,7 pontos percentuais.

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As comissões pagas às CCAM aumentaram 11% em 2006

O aumento dos custos comerciais em 2006 reflecte o aumento das comissões pagas às CCAM (+11,0%), mas é essencialmente determinada pelo aumento da Provisão para Recibos por Cobrar (+722 mil euros), o qual reflectiu o impacto da alteração do normativo legal pelo Instituto de Seguros de Portugal. MARGEM TÉCNICA (INCLUINDO COLHEITAS)

Rubricas 2005 2006 Var %

Valor % Valor % Prémios adquiridos 61.444 100,0% 64.673 100,0% 5,3%Custos com sinistros -34.747 -56,6% -38.464 -59,5% 10,7%Margem após sinistros 26.697 43,4% 26.209 40,5% -1,8%

Saldo de resseguro -5.854 -9,5% -3.101 -4,8% -47,0%Outros custos e prov. téc. -403 -0,7% -195 -0,3% -51,6%Custos comerciais -5.410 -8,8% -6.270 -9,7% 15,9%Margem Técnica 15.030 24,5% 16.643 25,7% 10,7%Unidade: milhares de euros Nota: A Margem técnica não inclui a imputação dos Custos por Natureza a Imputar, nem os rendimentos dos investimentos financeiros.

4.9. Investimentos Financeiros

Investimentos Financeiros crescem 27,9% em 2006

Os Investimentos Financeiros cresceram 27,9% em 2006, traduzindo o efeito do aumento da actividade, da carteira de seguros e das provisões técnicas. INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Títulos 2005 2006 Var %

Valor % Valor % Participações Sociais 1.912 2,8% 2.780 3,2% 45,4% UP Fundos Acções 16.442 24,0% 19.754 22,6% 20,1% UP Fundos Obrigações 6.447 9,4% 7.596 8,7% 17,8% Obrigações Tesouro 40.939 59,8% 48.480 55,4% 18,4% Depósitos bancários 2.710 4,0% 8.936 10,2% 229,7%

Total 68.450 100,0% 87.546 100,0% 27,9% Unidade: milhares de euros

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Estratégia de Investimentos Financeiros conservadora, privilegiando o médio e longo prazo

A CA Seguros manteve a parceria com a CA Gest para gestão dos seus Investimentos Financeiros, a qual tem vindo a ser executada de acordo com os princípios claramente definidos pela CA Seguros, evitando a especulação de curto prazo e privilegiando uma estratégia de buy-and-hold tendencialmente conservadora.

Diversificação de risco e potenciação de sinergias no Grupo CA, através dos Fundos de investimento geridos pela CA Gest

Neste contexto, as Obrigações do Tesouro continuam a ter um peso preponderante na carteira de investimentos, representando 55% do total em 31 de Dezembro de 2006. A exposição ao mercado accionista e a diversificação do risco de mercado é assegurada indirectamente através da detenção de unidades de participação nos Fundos geridos pela CA Gest, incluindo Raíz Europa, Raíz Global, Raíz Conservador, Raíz Rendimento e Raíz Tesouraria, criando-se desta forma sinergias entre as duas empresas.

A subida das taxas de juros afectou negativamente o valor de mercado das OT, mas essas menos-valias potenciais serão revertidas em anos futuros

Em 2006, o valor de mercado das Obrigações do Tesouro foi negativamente afectado pela subida das taxas de juro, tendo sido registadas menos-valias não realizadas de 1,4 milhões de euros. Tendo em conta que a política da Companhia é deter estes títulos até à sua maturidade, estas menos-valias potenciais serão revertidas nos exercícios futuros. Os resultados financeiros, excluindo as menos-valias não realizadas que afectam directamente os capitais próprios mas não têm impacto sobre o resultado do exercício, ascenderam a 3.064 mil euros, enquanto em 2005 haviam sido de 2.948 mil euros. RESULTADOS INVESTIMENTOS FINANCEIROS

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

2004 2005 2006

mil

euro

s

Rendimentos Mais-valias líquidas

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Os Resultados dos Investimentos Financeiros cresceram 4%, reflectindo uma redução das mais-valias dos Fundos em 2006

Os Resultados dos Investimentos Financeiros aumentaram 4,0% em 2006, incluindo um forte aumento dos rendimentos de juros das Obrigações do Tesouro (+53,8%) e uma redução das mais-valias realizadas líquidas (-43,0%), reflectindo esta última rubrica uma performance menos favorável das unidades de participação de Fundos, comparativamente a 2005.

4.10. Organização e Áreas de Apoio Efectuaram-se ajustamentos na estrutura organizacional da CA Seguros e na política de gestão dos Recursos Humanos e de Formação, e manteve-se um bom ritmo no desenvolvimento de aplicações informáticas de suporte do negócio, incluindo a Gestão Documental.

4.10.1. Estrutura Organizacional

Reforço da dinâmica comercial e especialização

No plano comercial estará presente o reforço da dinâmica que tem vindo a ser construída no sentido de se consolidar e especializar o universo de Colaboradores das CCAM intervenientes no processo de mediação de Seguros Não Vida.

Pretende-se atingir taxas de penetração equiparadas à da actividade bancária

Com o suporte do Plano e Acções de Marketing e o efeito positivo esperado pela implementação da nova legislação da mediação pretende-se incentivar as CCAM no sentido de se atingirem taxas de penetração equiparadas às da respectiva actividade bancária.

Gestão do Risco, Controlo Interno e níveis de segurança e qualidade

Com os projectos em curso e implementação na CA Seguros, nomeadamente, o da Gestão do Risco e Controlo Interno prevê-se um impacto com efeito estruturante na organização e na metodologia de processos e procedimentos, e o aumento dos níveis de segurança facilitando o percurso para a via da Qualidade e da Excelência. Apesar do actual reduzido número anual de reclamações será desenvolvido um sistema adequado à respectiva gestão e à aplicação de processos de avaliação periódica da qualidade do serviço prestado e do nível de satisfação de Clientes e Terceiros.

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Continuará a ser dado um apoio inequívoco à necessária colaboração com as Comissões Interfuncionais e aos Projectos do Grupo Crédito Agrícola pela importância que, directa e indirectamente, aportam para o desenvolvimento da Venda Cruzada e da Bancasseguros.

4.10.2. Recursos Humanos e Formação

Número de Colaboradores cresceu ligeiramente, em funções operacionais

O quadro de Colaboradores da CA Seguros aumentou de 106, em 2005, para 112, em 2006, evidenciando um equilíbrio entre as participações masculina e feminina, uma estrutura etária jovem (83% dos Colaboradores têm menos de 40 anos) e com elevadas habilitações, traduzida no facto de 62% dos Colaboradores terem, pelo menos, o grau de licenciatura.

Aposta na rotatividade e promoção interna dos Colaboradores

Implementação do projecto de Valorização do Capital Humano

A Companhia promove activamente o desenvolvimento interno dos Colaboradores, criando condições para a rotatividade interna e procurando, sempre que possível, preencher as novas funções através da promoção de Colaboradores. Em 2006 foi implementado um ambicioso projecto de Valorização do Capital Humano, em parceria com a SDO Consultoria, neste âmbito foi implementado um modelo de competências para a definição das funções, avaliação dos Colaboradores e identificação das pessoas-chave da organização. Todos os Colaboradores são submetidos anualmente a um processo de avaliação de desempenho pelas respectivas chefias, tendo em consideração o grau de cumprimento dos objectivos previamente definidos, e a avaliação de factores comportamentais e de atitude. O processo de avaliação suporta a identificação das necessidades de formação e de desenvolvimento dos Colaboradores.

Diversas actividades de formação...

Durante o ano de 2006, foram desenvolvidas diversas actividades de Formação:

- acções ao nível dos Balcões das CCAM na abordagem técnico-comercial, incluindo a formação no novo Produto CA Saúde;

- acções de formação técnico-operativas de seguros; - programas de integração de novos Colaboradores das CCAM com

formação em Bancasseguros (FORBASIC e SABERES+);

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- acções de integração / formação de novos Colaboradores ou com rotação de funções;

... no total, 6.162 horas de Formação

A CA Seguros proporcionou 2.310 horas de Formação aos Colaboradores da Companhia, e 3.852 horas aos Colaboradores das CCAM, totalizando 6.162 horas, o que representou um crescimento de 12% em relação a 2005.

4.10.3. Desenvolvimentos Informáticos

Implementação de diversos projectos em 2006, incluindo...

... desenvolvimento da Intranet...

Entre os projectos de maior relevância concretizados em 2006, quer pelo consumo de recursos, quer pelo carácter estrutural, salientam-se:

- a continuação da aposta no desenvolvimento da Intranet como infraestrutura preferencial para distribuição de aplicações e de informação à rede comercial e aos utilizadores; são exemplos deste esforço os desenvolvimentos de interfaces com benefícios para os utilizadores, que assim evitam a introdução de informação em duas aplicações e passam a utilizar uma plataforma amigável;

Integração de funcionalidades ... participação nos projectos do Grupo CA...

... novos produtos... - o desenvolvimento de novos produtos com destaque para o produto CA Saúde e para os produtos do Ramo de Acidentes Pessoais;

- a participação nos projectos do Grupo CA, que desenvolve

actualmente um grande esforço de actualização tecnológica, nomeadamente nos projectos PCN – Plano de Continuidade de Negócio, ELO - Cliente Grupo e SIGA - Sistema de Informação de Gestão e Alertas; de realçar o facto de, neste momento, o sistema informático Cogen ter já implementado um sistema de backup no Centro de Recuperação de Desastre de Ermesinde, que pode entrar em produção em menos de 1 hora.

... revisão do processo de cobranças ...

- a conclusão do projecto de revisão do processo de cobranças de prémios, para adaptação ao novo regime jurídico de pagamentos dos prémios, com a introdução de melhorias e automatização de procedimentos nas aplicações informáticas Cogen e SAP;

... nova solução informática para risco operacional e controlo interno...

- a aquisição e implementação da plataforma ARIS como solução informática de suporte à implementação da gestão do risco operacional e do sistema de controlo interno;

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- a implementação da nova denominação, marca e imagem da CA Seguros nas diversas aplicações informáticas;

... entre diversos outros projectos informáticos

- desenvolvimento de diversas novas funcionalidades no sistema SCQP, Sistema de Controlo da Qualidade da Produção para o produto Automóvel, com integração do sistema de digitalização e classificação de documentação com o sistema Cogen e com diversas outras aplicações;

- o desenvolvimento das alterações necessárias à implementação do

Decreto-Lei 83/2006 de Sinistros Automóvel, com destaque para o módulo de controlo de prazos, o envio de SMS para os sinistrados com informações várias e um módulo de impressão de registos CTT;

- a criação de uma infraestrutura de suporte de Internet (site

institucional e servidor de e-mail); - a implementação de sistemas de comunicação por SMS com

Tomadores de Seguros e Sinistrados, no âmbito do processo de cobranças e dos serviços de assistência e apoio a sinistrados.

A aplicação Cogen ficará integralmente amortizada em 2009, mas a sua vida útil prolongar-se-á para além desse ano

A CA Seguros reforçou em 20% os recursos humanos afectos ao desenvolvimento da solução informática operacional de seguros Cogen, permitindo a introdução contínua de melhorias e novas funcionalidades naquela aplicação informática. Realce-se o facto de que esta aplicação informática operacional de seguros ficará integralmente amortizada no ano de 2009, prevendo-se que a sua vida útil venha a prolongar-se para além desse prazo, tendo em conta o esforço continuado que tem vindo a ser efectuado na sua manutenção e desenvolvimento, e a sua capacidade para suportar carteiras e volumes de transacções várias vezes superiores aos actuais. De salientar a total colaboração obtida da Rural Informática no desenvolvimento e implementação de muitos dos projectos informáticos, e na gestão da infra-estrutura informática e de telecomunicações.

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4.10.4. Gestão Documental

Mais de 90% dos documentos recebidos são digitalizados e tratados em formato digital...

Em 2006, mais de 90% documentos entrados na CA Seguros foram tratados diariamente pela Núcleo de Gestão Documental, que os separa, digitaliza, classifica e envia em formato digital para tratamento nas áreas de destino, e prepara os documentos físicos para envio para arquivo nos armazéns de uma empresa especializada. Os faxes são recebidos num servidor de faxes, são classificados e enviados em formato digital para as áreas de destino, não chegando a ser impressos em papel.

... num total de 496 mil documentos, que representam 1,7 milhões de folhas de papel

Durante o ano de 2006 foram distribuídos digitalmente cerca de 496 mil documentos pelas várias áreas da Companhia que utilizam a Gestão Documental, incluindo as áreas de gestão da produção e administração de apólices e de gestão de sinistros. Este volume de documentos representou cerca de 1,7 milhões de folhas de papel que não circularam fisicamente, o que significa uma elevada racionalização de consumos e de redução de desperdícios.

Todos os documentos estão disponíveis para visualização nos postos de trabalho

Todos os documentos digitalizados estão disponíveis para visualização instantânea nos diversos postos de trabalho, de acordo com as autorizações previamente definidas, integrados em pastas virtuais identificadas pelo número de apólice e/ou número do processo de sinistro a que respeitam. Desta forma, não existe arquivo morto nos documentos digitalizados. A gestão documental na CA Seguros, que se pode considerar ao nível das soluções mais avançadas que se podem encontrar no mercado, contribui de forma decisiva para uma elevada produtividade, para uma redução dos prazos de tratamento dos documentos e para o aumento do nível global dos serviços prestados a Clientes e Sinistrados.

4.11. Custos Operacionais

Aumento de 13,5% nos Custos por Natureza a imputar, explicado pelo crescimento das despesas de Marketing e publicidade e trabalhos especializados de informática

Os Custos por Natureza a Imputar, excluindo as comissões de intermediação de seguros, registaram um aumento de 13,5% em 2006, o que se ficou a dever à evolução dos Custos com o Pessoal e dos Fornecimentos e Serviços Externos. O aumento nos Custos com o Pessoal em 2006 foi em grande medida determinado pela alteração de critérios contabilísticos na contabilização de prémios de desempenho, o que onerou os valores do corrente

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exercício comparativamente ao ano anterior. Os Fornecimentos e Serviços Externos incluem diversas despesas relacionadas com a alteração da denominação social da Companhia, de Rural Seguros para CA Seguros, e com a implementação da nova Marca e Imagem. O total de custos relacionados com a alteração da denominação social e da imagem ascenderam a cerca de 300 mil euros.

As despesas com actualização e desenvolvimento dos sistemas informáticos foram integralmente reconhecidas em custos do exercício

Outra rubrica com um valor expressivo em 2006 foi a de conservação e reparação de equipamento informático, os quais ascenderam a 1.976 mil euros, traduzindo uma forte aposta da CA Seguros na melhoria e actualização permanente dos sistemas informáticos, e o impacto da implementação da primeira fase do Plano de Continuidade do Negócio. Adoptando um critério contabilístico conservador, a CA Seguros preferiu reflectir integralmente em custos do exercício as despesas suportados com estes trabalhos especializados, em alternativa ao seu reconhecimento no activo, o que seria possível tendo em conta a expectativa de recolha de benefícios em exercícios futuros. CUSTOS POR NATUREZA A IMPUTAR

Rubricas 2005 2006 Var %

Valor % Valor % Custos com o pessoal 4.165 30,9% 4.827 31,6% 15,9%Forn. serviços externos 6.012 44,6% 7.031 46,0% 16,9%Impostos e taxas 789 5,9% 834 5,5% 5,7%Amortizações 2.395 17,8% 2.382 15,6% -0,5%Outros custos 121 0,9% 223 1,5% 84,3%

Total 13.482 100,0% 15.297 100,0% 13,5%Unidade: milhares de euros Por fim, refira-se também o forte crescimento das despesas de correio resultantes, por um lado, do crescimento da carteira de apólices da Companhia, mas também do aumento do número de comunicações escritas exigíveis ao abrigo do novo regime jurídico de pagamento de prémios e das alterações introduzidas pelo Decreto-Lei 83/2006, ao nível da gestão dos sinistros do Ramo Automóvel.

As Amortizações reduziram-se e a tendência manter-se-á nos próximos anos

O menor peso do imobilizado corpóreo e incorpóreo, explica a redução gradual no valor das Amortizações. Reflectindo os aspectos referidos, os Custos Operacionais, que incluem os Custos de Aquisição, os Custos Administrativos e os Custos imputados à Gestão de Sinistros e à Gestão de Investimentos, registaram um aumento

Os Custos operacionais representam 32% dos PBE...

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em 2006. O rácio de Custos Operacionais / Prémios Brutos Emitidos situou-se em 32,2% em 2006.

... mas esse rácio baixará de forma sustentada, com o aumento da actividade

Não obstante terem sido já obtidos resultados de exploração muito positivos, este rácio continua a ser elevado, tendo em conta os valores médios do mercado, situação que poderá ser facilmente ultrapassada se o número de apólices e o valor dos prémios emitidos continuar a crescer de forma sustentada, nos próximos anos.

4.12. Resultados

Resultados Antes de Impostos cresceram 18% em 2006 ...

... potenciado pela melhoria na exploração técnica.

Os Resultados Antes de Impostos situaram-se em 5,1 milhões euros, o que representa um crescimento de 17,7% relativamente ao ano anterior e constituiu o melhor resultado de sempre da CA Seguros. A evolução favorável da exploração em 2006 explica-se pela melhoria das Margens Técnicas, em particular, nas Áreas Automóvel e Responsabilidade Civil, cujas Margens Técnicas cresceram 158,1% e 66,4%, respectivamente. O Imposto sobre Lucros do Exercício, 1.319 mil euros, incorpora o efeito da revisão dos Activos por Impostos Diferidos à data de 31 de Dezembro de 2006, no qual foi adoptada uma elevada prudência.

EVOLUÇÃO DO RESULTADO LÍQUIDO A CA Seguros registou um Resultado Líquido de 3,7 milhões de euros

-8000

-6000

-4000

-2000

0

2000

4000

6000

2002 2003 2004 2005 2006

mil

eu

ros

O Resultado Líquido apurado em 2006 é de 3,7 milhões de euros, valor que excede o resultado do ano anterior em 13,6%.

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4.13. Situação Patrimonial

A situação patrimonial continuou a evoluir de forma muito positiva

A situação patrimonial da CA Seguros registou uma evolução favorável no ano de 2006, traduzida num continuado aumento dos Capitais Próprios e numa melhoria do nível do cumprimento das Garantias Financeiras.

4.13.1. Activo

Aumentou o peso dos Investimentos Financeiros

No Activo, os Investimentos Financeiros registaram um crescimento de 27,9% em 2006, aumentando o seu peso no total de 63,9% em 2005, para 70,1% em 2006. ACTIVO

Rubricas 2005 2006 Var %

Valor % Valor % Imobilizado fixo 7.684 7,2% 6.111 4,9% -20,5%Investimentos financeiros 68.450 63,9% 87.546 70,1% 27,9%Prov. Técnicas resseguro 4.649 4,3% 7.363 5,9% 58,4%Devedores 21.246 19,8% 19.794 15,8% -6,8%Acréscimos e diferimentos 5.074 4,7% 4.106 3,3% -19,1%

Total 107.103 100,0% 124.920 100,0% 16,6%Unidade: milhares de euros Na rubrica de Devedores, têm um peso significativo os créditos sobre o IFADAP, resultantes da comercialização do Seguro de Colheitas, e que aumentaram em 2006. O contínuo crescimento da dimensão e da solidez financeira da CA Seguros permitiu acomodar o impacto negativo resultante do aumento dos valores em dívida pelo IFADAP e do agravamento da antiguidade média desses saldos. O Imobilizado Fixo registou uma redução de 20,5% em 2006, traduzindo o facto de as amortizações efectuadas este ano à solução informática operacional de seguros terem sido claramente superiores aos investimentos efectuados em novas aplicações informáticas, o que traduz uma política prudente de contabilização directamente em custos do exercício das despesas suportadas em 2006 no desenvolvimento da arquitectura e soluções informáticas da Companhia.

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Os Acréscimos e Diferimentos incluem Activos por Impostos Diferidos, no montante de 2,7 milhões de euros.

4.13.2. Passivo

As Provisões Técnicas representam 81% do Passivo

No Passivo, o peso das Provisões Técnicas manteve-se em 81% do total do Passivo, apesar de terem aumentado 16,4% em 2006. A Companhia manteve uma política de elevada prudência ao nível do provisionamento, tendo em 2006 reforçado fortemente as provisões para sinistros não declarados no Ramo de Acidentes de Trabalho, considerando a existência de uma maior incerteza relativa ao impacto futuro de recentes alterações legislativas com impacto na gestão dos sinistros deste Ramo. Em 2006, as provisões matemáticas passaram a ser avaliadas com base na tábua de mortalidade TV 88/90, a qual conduz a responsabilidades mais elevadas do que a tábua de mortalidade TV 73/77 anteriormente utilizada. Globalmente, as Provisões para Sinistros aumentaram de 58,9 milhões de euros para 70,9 milhões de euros, o que representa um aumento de 20,3%.

As Provisões para Sinistros foram reforçadas em 10,6 milhões de euros

PASSIVO

Rubricas 2005 2006 Var %

Valor % Valor % Empréstimo Subordinado 4.000 4,4% 4.000 3,8% 0,0%Provisões Técnicas 73.663 80,9% 85.737 81,1% 16,4%Credores 10.931 12,0% 14.664 13,9% 34,2%Diversos 1.473 1,6% 237 0,2% -83,9%Acréscimos e diferimentos 1.043 1,1% 1.138 1,1% 9,1%

Total 91.110 100,0% 105.776 100,0% 16,1%Unidade: milhares de euros A Provisão para Riscos em Curso reduziu-se de 1,7 milhões de euros em 2005 para 1,2 milhões de euros, estando esta redução associada à melhoria da exploração no Ramo Automóvel, apesar de se ter mantido um elevado nível de prudência no provisionamento dos sinistros.

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A rubrica de Credores inclui verbas relacionadas com a actividade normal da Companhia, incluindo saldos a pagar a resseguradoras, co-seguradoras, CCAM, Estado, Fornecedores e Tomadores de Seguros. O aumento desta rubrica é integralmente explicado pelo valor das cobranças antecipadas de prémios efectuadas no final do ano, respeitante a períodos de risco que se iniciam em 2007, o que está relacionado com o novo regime jurídico de pagamento dos prémios. Os montantes a pagar às CCAM respeitam na sua quase totalidade às comissões apuradas para o segundo semestre de 2006, sendo estas verbas pagas durante o mês de Janeiro de 2007.

4.13.3. Capitais Próprios A CA Seguros fechou o exercício de 2006 com um montante de Capitais próprios de 19,1 milhões de euros, valor que excede o valor registado em 2005, de 16,0 milhões de euros. Esta evolução positiva é explicada pelo Resultado Líquido do Exercício, 3,7 milhões de euros, parcialmente compensado por uma redução de 0,6 milhões de euros na Reserva de Reavaliação, a qual reflecte o impacto de menos-valias não realizadas em investimentos financeiros. No final de 2006, os Capitais Próprios representavam já 106% do valor do Capital Social, quando no final de 2005 a taxa de cobertura era de apenas 89%. CAPITAIS PRÓPRIOS

Rubricas 2005 2006 Var %

Valor % Valor % Capital Social 18.000 100,0% 18.000 100,0% 0,0%Reservas 1.494 8,3% 882 4,9% -41,0%Resultados transitados -6.814 -37,9% -3.501 -19,5% -48,6%Resultado do exercício 3.313 18,4% 3.763 20,9% 13,6%

Total 15.993 88,9% 19.144 106,4% 19,7%Unidade: milhares de euros

Os Capitais Próprios aumentaram de 16,0 milhões de euros em 2005, para 19,1 milhões de euros em 2006

A rubrica de Credores aumentou em consequência de se terem efectuado cobranças antecipadas de cerca de 4 milhões de euros

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4.14. Garantias Financeiras e Solvência As responsabilidades relativas aos nossos Segurados encontram-se devidamente asseguradas em 31 de Dezembro de 2006, quer ao nível da representação das Provisões Técnicas, quer ao nível da Margem de Solvência, em que a taxa de cobertura aumentou de 168% em 2005, para 184,5% em 2006. Os Activos elegíveis para a representação das Provisões Técnicas asseguravam uma grau de cobertura destas de 118%. GARANTIAS FINANCEIRAS

Rubrica 2004 2005 2006

Provisões Técnicas 65.659 76.252 88.509

Activos Representativos Provisões Técnicas 76.698 91.897 104.515

Activos Repres. / Provisões Técnicas 117% 121% 118%

Margem Solvência Necessária 9.980 10.131 10.611

Margem Solvência Constituída 14.469 16.978 19.575

Excesso de Margem de Solvência 4.489 6.847 8.964Taxa Cobertura Margem de Solvência 145,0% 167,6% 184,5%Unidade: milhares de euros

4.15. Governo da Sociedade A Direcção da CA Seguros é constituída por três gestores executivos, profissionais de seguros com um mandato de três anos. A Direcção reúne com o Conselho Geral, constituído por quatro representantes de CCAM e um representante da Caixa Central, pelo menos uma vez por mês, para se discutirem e tomarem decisões estratégicas, e para acompanhamento dos diversos projectos, actividades operacionais e do controlo orçamental. São também mantidos contactos regulares com o Conselho Geral e Direcção da Caixa Central, e promovidas reuniões de carácter regional ou nacional com as CCAM, para informação sobre os resultados da Companhia, andamento de projectos, análise da produção e da sinistralidade, entre outras informações.

Cobertura total das Garantias Financeiras exigidas pelo ISP

A Direcção reúne mensalmente com o Conselho Geral

...e regularmente com a Caixa Central e com as CCAM

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Promovem-se mensalmente Reuniões de Quadros...

A Direcção promove mensalmente uma Reunião de Quadros com os quadros superiores responsáveis de todas as Áreas da Companhia, com o objectivo de promover a eficiência integrada e os conhecimentos da Companhia e do Grupo e das suas actividades, bem como dos resultados de exploração do mês anterior.

... e uma reunião geral anual com todos os Colaboradores

Foi efectuada uma reunião geral com todos os Colaboradores, onde a Direcção apresentou as actividades desenvolvidas, os resultados da Companhia e outras informações relevantes.

5. Proposta de Aplicação dos Resultados O Resultado Líquido do exercício é positivo em 3.763.414,15 euros, propondo-se a transferência de 3.501,491,61 euros para Resultados Transitados e 261.922,54 euros para Reserva Legal.

6. Perspectivas para o ano de 2007

Reforço da consolidação e especialização dos Colaboradores das CCAM

Aumentar a taxa de penetração

No plano comercial estará presente o reforço da dinâmica que tem vindo a ser construída no sentido de se consolidar e especializar o universo de Colaboradores das CCAM intervenientes no processo de mediação de Seguros Não Vida. Com o suporte do Plano e Acções de Marketing e o efeito positivo esperado pela implementação da nova legislação da mediação pretende-se incentivar as CCAM no sentido de se atingirem taxas de penetração equiparadas às da respectiva actividade bancária.

Promoção da Segurança, Qualidade e Excelência

Com os projectos em curso e implementação na CA Seguros, nomeadamente, o da Gestão do Risco e Controlo Interno prevê-se um impacto com efeito estruturante na organização e na metodologia de processos e procedimentos, aumento os níveis de segurança e facilitando o percurso para a via da Qualidade e da Excelência.

Avaliação de qualidade e níveis de satisfação de Clientes e Terceiros

Apesar do actual reduzido número anual de reclamações será desenvolvido um sistema adequado à respectiva gestão e à aplicação de processos de avaliação periódica da qualidade do serviço prestado e do nível de satisfação de Clientes e Terceiros.

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Continuará a ser dado um apoio inequívoco à necessária colaboração com as Comissões Interfuncionais e aos Projectos do Grupo Crédito Agrícola pela importância que, directa e indirectamente, aportam para o desenvolvimento da Venda Cruzada e da Bancasseguros.

7. Agradecimentos Antes de finalizar este Relatório, a Direcção apresenta o seu reconhecimento às Entidades e Pessoas que deram o seu importante contributo directo ou indirecto para os resultados obtidos no exercício, nomeadamente:

- O Instituto de Seguros de Portugal pela disponibilidade e pelo apoio recebidos nas respostas às questões específicas que se colocaram;

- À Associação Portuguesa de Seguradores pela colaboração

verificada;

- Aos Resseguradores e Corretores de Resseguro pelo apoio recebido;

- Aos Accionistas, à Caixa Central e às CCAM pela forma como sempre corresponderam às exigências decorrentes do exercício da actividade e à Confagri pelo estreitamento da cooperação mútua;

- Aos Clientes do Crédito Agrícola que também depositaram a sua

confiança na CA Seguros;

- Aos Órgãos Sociais, pela proximidade e disponibilidade como o Conselho Geral e o Revisor Oficial de Contas acompanharam de perto a actividade da Empresa;

- Aos Órgãos Sociais e Colaboradores da Caixa Central e Caixas

Agrícolas pelo envolvimento no desenvolvimento da actividade comercial;

- À FENACAM, Empresas do Grupo Crédito Agrícola, nomeadamente

Rural Informática, Sicamserv, CA Gest, CA Consult e aos Departamentos da Caixa Central, pela colaboração;

Apoio às Comissões Interfuncionais e Projectos do Grupo CA

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- Aos Colaboradores da CA Seguros pela forma directa da sua participação empenhada.

Lisboa, 2 de Março de 2007 A Direcção

António Manuel Varela Afonso (Presidente) Lino Duarte Viegas Afonso Eduardo Armando Jorge de Palhares Vieira

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Demonstrações Financeiras

2006

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BALANÇOS GERAIS 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em Euros)

2005

Activo Amortizações Activo Activo

Notas bruto e ajustamentos líquido líquido

Anexo 2 2 923 638 2 923 638 0 9 941

Investimentos em empresas do grupo e associadas:

Partes de capital em empresas associadas 46 e Anexo I 2 780 202 - 2 780 202 1 911 437

Outros investimentos financeiros:

Acções, outros títulos de rendimento variável e

unidades de participação em fundos de investimento 46 e Anexo I 27 350 334 - 27 350 334 22 889 614

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 46 e Anexo I 48 479 752 - 48 479 752 40 938 874

Depósitos em instituições de crédito 46 8 935 995 - 8 935 995 2 710 000

Total dos investimentos 44 87 546 283 - 87 546 283 68 449 924

Provisão para prémios não adquiridos 33 1 908 071 - 1 908 071 2 118 758

Provisão para sinistros 33 5 454 816 - 5 454 816 2 530 543

Total das provisões técnicas de resseguro cedido 7 362 887 - 7 362 887 4 649 301

Por operações de seguro directo

Outros devedores 26 e 47 6 761 565 1 100 466 5 661 098 7 166 794

Por operações de resseguro

Outros devedores - - - -

Por outras operações

Empresas participadas e participantes - - - -

Outros devedores 26 e 47 14 672 851 540 433 14 132 418 14 079 383

Subscritores de capital 14 - - - -

Total dos devedores 21 434 416 1 640 899 19 793 516 21 246 177

Imobilizações corpóreas e existências Anexo 2 28 702 242 22 592 179 6 110 063 7 673 383

Depósitos bancários e caixa 666 - 666 93

Total dos outros elementos do activo 28 702 907 22 592 179 6 110 729 7 673 476

Juros a receber 48 954 053 - 954 053 811 385

Outros acréscimos e diferimentos 48 3 152 362 - 3 152 362 4 262 459

Total dos acréscimos e diferimentos 4 106 415 - 4 106 415 5 073 844

Total do activo 152 076 546 27 156 716 124 919 830 107 102 663

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

PROVISÕES TÉCNICAS DE RESSEGURO CEDIDO

DEVEDORES

OUTROS ELEMENTOS DO ACTIVO

ACTIVO

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

INVESTIMENTOS

2006

O Anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2006.

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BALANÇOS GERAIS

31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em Euros)

PASSIVO Notas 2006 2005

Capital 14, 15 e 49 18 000 000 18 000 000

Reservas de reavaliação:

Reavaliação regulamentar 49 773 317 1 385 844

Reservas:

Reserva legal 49 30 675 30 675

Outras reservas 14 e 49 77 801 77 801

Resultados transitados 49 -3 501 492 -6 814 713

Resultado líquido do exercício 49 3 763 414 3 313 221

Total do capital próprio 19 143 715 15 992 827

Passivos subordinados 4 000 000 4 000 000

Provisão para prémios não adquiridos 33 13 396 640 12 810 913

Provisão para sinistros:

De acidentes de trabalho 33 18 125 612 13 130 941

De outros ramos 33 52 768 847 45 810 358

70 894 459 58 941 299

Provisão para desvios de sinistralidade 33 211 507 168 699

Outras provisões técnicas 33 1 234 081 1 742 314

Total das provisões técnicas 85 736 687 73 663 225

Outras provisões 26 237 422 241 422

Total das outras provisões 237 422 241 422

Depósitos recebidos de resseguradores 50 0 1 231 569

Por operações de seguro directo

Outros credores 51 5 054 682 2 340 352

Por operações de resseguro

Outros credores 1 110 039 570 969

Estado e outros entes públicos 51 3 483 016 3 292 023

Outros credores 51 5 016 554 4 727 486

Total dos credores 14 664 292 10 930 830

Acréscimos e diferimentos 48 1 137 715 1 042 790

Total do passivo 105 776 115 91 109 836

Total do capital próprio e do passivo 124 919 830 107 102 663

O Anexo faz parte integrante do balanço em 31 de Dezembro de 2006.

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DEMONSTRAÇÕES DE GANHOS E PERDAS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em Euros)

Notas

Prémios brutos emitidos 41 e 52 65 442 024 61 856 604

Prémios de resseguro cedido 52 ( 9 246 573) 56 195 452 ( 9 553 289) 52 303 315

Provisão para prémios não adquiridos (variação) 52 ( 768 770) ( 412 402)

Provisão para prémios não adquiridos, parte dos resseguradores (va 52 ( 210 687) ( 979 456) ( 8 870) ( 421 272)

55 215 995 51 882 043

Rendimentos de outros investimentos

Outros 2 197 660 1 428 112

Ganhos realizados em investimentos 909 001 3 106 660 1 524 069 2 952 181

46 1 260 815 1 943 500

130 985 121 427

Proveitos técnicos 59 714 455 56 899 152

Montantes pagos

Montantes brutos 53 ( 30 215 501) ( 27 024 686)

Parte dos resseguradores 53 2 031 838 ( 28 183 663) 1 599 645 ( 25 425 042)

Provisão para sinistros (variação)

Montante bruto 53 ( 11 502 499) ( 10 563 831)

Parte dos resseguradores 53 2 924 273 ( 8 578 226) 128 569 ( 10 435 262)

( 36 761 889) ( 35 860 304)

Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação) 508 233 452 774

Custos de aquisição 54 ( 11 525 491) ( 10 386 091)

Custos de aquisição diferidos (variação) 183 043 ( 109 744)

Custos administrativos 54 ( 6 144 742) ( 5 341 066)

Comissões e participação nos resultados de resseguro 1 400 261 ( 16 086 929) 1 979 597 ( 13 857 304)

Custos de gestão dos investimentos 54 ( 115 200) ( 67 327)

Perdas realizadas em investimentos 54 ( 42 233) ( 157 433) ( 4 520) ( 71 847)

46 ( 2 064 457) ( 1 292 899)

42 125 ( 152 283)

( 42 808) ( 36 920)

Custos técnicos ( 54 563 159) ( 50 818 783)

Resultado da conta técnica do seguro não vida 5 151 296 6 080 369

Prémios adquiridos líquidos de resseguro

CONTA TÉCNICA DO SEGURO NÃO VIDA 2006 2005

Proveitos dos investimentos

Mais-valias não realizadas de investimentos

Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro

Custos com sinistros, líquidos de resseguro

Menos-valias não realizadas de investimentos

Outros custos técnicos, líquidos de resseguro

Provisão para desvios de sinistralidade (variação)

Custos de exploração líquidos

Custos com investimentos

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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DEMONSTRAÇÕES DE GANHOS E PERDAS

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 (Montantes expressos em Euros)

Notas

5 151 296 6 080 369

Rendimentos de outros investimentos

Outros 853 853 617 617

46 - -

19 061 8 932

Proveitos não técnicos 19 913 9 550

Custos de gestão de investimentos 54 - ( 21 261)

46 - ( 6 018)

55 ( 1 234 681) ( 998 217)

Custos não técnicos ( 1 234 681) ( 1 025 497)

28 469 439 112 476

28 ( 126 241) 343 198 ( 214 159) ( 101 683)

Dotação ou utilização da reserva de reavaliação

regulamentar

( 1 319 103) ( 1 004 935)

Resultado líquido do exercício 3 763 414 3 313 221

CONTA NÃO TÉCNICA 2006 2005

Resultado da conta técnica do seguro não vid

a

Proveitos dos investimentos

Mais valias não realizadas de investimentos

Proveitos e ganhos extraordinários

Custos e perdas extraordinários

Outros proveitos

Custos com investimentos

Menos-valias não realizadas de investimentos

Outros custos, incluindo provisões

( 644 583)

Imposto sobre o rendimento do exercício

802 790 46 e 49

O Anexo faz parte integrante destas demonstrações.

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Anexo às Demonstrações

Financeiras 2006

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CONSTITUIÇÃO E ACTIVIDADE A Crédito Agrícola Seguros – Companhia de Seguros de Ramos Reais, S.A. (Companhia) foi constituída em 1995 e dedica-se ao exercício da actividade de seguros para todos os ramos técnicos “Não Vida” (com excepção dos ramos Crédito e Cauções), para a qual obteve as devidas autorizações por parte do Instituto de Seguros de Portugal. A actual designação social foi adoptada no ano de 2006, em substituição da anterior designação social, Rural Seguros – Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA, com o objectivo de reforçar a associação ao grupo financeiro Crédito Agrícola, a que a Companhia pertence. Tradicionalmente, os ramos técnicos mais importantes, em termos de volume de prémios, são os seguros de colheitas, automóvel e acidentes de trabalho, que representaram em 2006 aproximadamente 70% da produção da Companhia. A Companhia tem a sua sede em Lisboa, tendo como principal canal de distribuição os balcões das CCAM. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no “Plano de Contas para as Empresas de Seguros”, aprovado pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP). As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 1. BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras anexas foram preparadas com base nos livros e registos

contabilísticos da Companhia, mantidos de acordo com os princípios definidos no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, publicado no Diário da República n.º 127/94, IIº Suplemento, 3ª Série, de 1 de Junho de 1994, e com base na Norma n.º 14/95-R e outras normas específicas emanadas pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP).

3. PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras

são as seguintes: a) Princípio da especialização de exercícios Os proveitos e os custos são reconhecidos contabilisticamente em função do período em

que ocorrem as transacções que lhes estão subjacentes, independentemente do momento em que se efectuam as cobranças e os pagamentos.

Dado os prémios serem registados como proveitos no momento da emissão ou

renovação das respectivas apólices e os sinistros quando são participados pelos segurados, é necessário efectuar certas periodificações de proveitos e custos. Estas periodificações afectam, basicamente, as seguintes rubricas:

i) Provisão para prémios não adquiridos Reflecte a parte do prémio emitido antes do encerramento do exercício ainda não

incorrida à data do balanço, com o objectivo de compensar os encargos futuros decorrentes dos contratos de seguro. É determinada, para cada contrato em vigor,

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por aplicação do método “Pró-rata temporis” aos prémios brutos emitidos. Ao montante calculado são deduzidas as remunerações pela prestação de serviços de intermediação de seguros e outras despesas de aquisição diferidas. Em 31 de Dezembro de 2006, as despesas de aquisição diferidas representavam cerca de 17% dos prémios não adquiridos.

ii) Provisão para riscos em curso Destina-se a fazer face às situações em que os prémios processados não sejam

suficientes para pagar as indemnizações e despesas imputáveis aos respectivos ramos técnicos. Esta provisão é calculada para o seguro directo, com base nos rácios de sinistralidade, de cedência, e de despesas, e na rentabilidade dos investimentos, de acordo com o definido pelo ISP.

iii) Provisão para sinistros Reflecte a estimativa das responsabilidades da Companhia por sinistros pendentes

de liquidação à data do balanço, bem como das responsabilidades globais relativas aos sinistros já ocorridos e não declarados (IBNR) até à data das demonstrações financeiras. A provisão para IBNR do ramo automóvel registada em 31 de Dezembro de 2006 corresponde a 8,8% dos custos com sinistros declarados no exercício de 2006. Esta taxa foi determinada com base numa percentagem de 11,0% dos custos do exercício para a cobertura de responsabilidade civil e de 0% para as restantes coberturas. No que se refere aos outros ramos técnicos, com excepção do ramo acidentes de trabalho, foi utilizada uma percentagem de 4%.

No que se refere ao ramo acidentes de trabalho, a provisão para sinistros inclui as

seguintes provisões: - Provisão matemática Tem por objectivo registar as responsabilidades da Companhia por sinistros

ocorridos até à data das demonstrações financeiras, que envolvam pagamentos de pensões vitalícias, já homologadas pelo Tribunal do Trabalho ou com acordo de conciliação já realizado, e também a estimativa das responsabilidades por pensões relativas a incapacidades permanentes, referentes a sinistros já ocorridos e que se encontrem pendentes de acordo final ou sentença. Esta provisão é calculada sinistro a sinistro, mediante tabelas e fórmulas actuariais estabelecidas para o ramo pelo ISP.

Esta provisão destina-se também a fazer face às responsabilidades por pensões

relativas a potenciais incapacidades permanentes, de sinistrados que se encontravam hospitalizados à data das demonstrações financeiras ou que nessa data apresentavam incapacidades temporárias parciais.

A 31 de Dezembro de 2006, esta rubrica inclui ainda: (i) uma provisão de 600

000 Euros, destinada a fazer face a responsabilidades com provisões matemáticas relativas a sinistros já ocorridos, que ainda não se encontram registadas especificamente; (ii) uma provisão de 640 000 Euros, destinada a fazer face a eventuais aumentos de responsabilidades relacionadas com revisões futuras de incapacidades permanentes parciais; (iii) uma provisão de 211 081,34 Euros, destinada a fazer face a eventuais acréscimos de custos com assistências vitalícias.

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Relativamente às pensões não obrigatoriamente remíveis, que tinham como

base de cálculo a tábua de mortalidade TV 73/77, com uma taxa de juro de 3,75%, decidiu-se alterar a sua forma de cálculo, utilizando a tábua de mortalidade TV 88/90, com uma taxa de juro de 3,75%. Desta alteração, resultou um impacto de 512.345 Euros, que foram constituídos em provisão matemática.

De acordo com a legislação vigente, a responsabilidade inerente ao aumento anual das pensões é assumida pelo Fundo de Acidentes de Trabalho (FAT). A Companhia efectua o pagamento integral das pensões, sendo posteriormente reembolsada pela parcela correspondente ao FAT. A gestão do FAT é da responsabilidade do ISP, sendo as receitas deste fundo constituídas por contribuições efectuadas pelas seguradoras e pelos próprios segurados do ramo acidentes de trabalho. Neste contexto, foi também constituída uma provisão matemática no montante de 647.140 Euros, para cobertura das responsabilidades futuras da Companhia, relativamente às contribuições anuais a serem efectuadas ao FAT, em anos futuros.

- Provisão para outras prestações e custos Destina-se a fazer face aos encargos futuros a incorrer com indemnizações por

salários perdidos, assistência ambulatória e outras despesas hospitalares, referentes a sinistros do ramo acidentes de trabalho ocorridos no ano ou em anos anteriores.

- Provisão para sinistros ocorridos e não declarados (IBNR) Destina-se a fazer face a indemnizações por salários perdidos e encargos com

assistência ambulatória e hospitalar relativos a sinistros do ramo acidentes de trabalho ocorridos e não declarados. Em 31 de Dezembro de 2006, o saldo desta provisão, 1.320.773 Euros, adicionado ao saldo da provisão para outras prestações e custos, 3.090.673 Euros, corresponde a 31,7% dos prémios brutos do ramo acidentes de trabalho emitidos no exercício.

iv) Provisão para desvios de sinistralidade É calculada para o risco de fenómenos sísmicos, de acordo com o definido pelo

ISP. Esta provisão apenas poderá ser utilizada quando o valor dos custos com sinistros, líquidos de resseguro, seja superior a 1,13‰ do capital retido e desde que tenham decorrido dez anos desde o início da sua constituição.

v) Provisões técnicas de resseguro cedido São determinadas aplicando os critérios descritos acima para o seguro directo,

tendo em consideração as percentagens de cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor.

vi) Provisão para recibos por cobrar Tem por objectivo reduzir o montante dos recibos por cobrar ao seu valor estimado

de realização, sendo calculada sobre o valor total dos recibos emitidos e não cobrados em 31 de Dezembro de 2006, deduzidos dos correspondentes prémios de resseguro cedido, comissões, impostos e provisão para prémios não adquiridos

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associados, e tendo em conta um coeficiente médio de cobrabilidade determinado com base em dados históricos dos anos de 2004 e 2005. Os recibos emitidos e não cobrados à data das demonstrações financeiras estão reflectidos na rubrica "Recibos por cobrar" (Nota 47).

vii) Comissões Reflecte as comissões de mediação de seguros pagas às CCAM e as comissões

pagas a mediadores (Nota 54). b) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros compreendem os “Investimentos em empresas do grupo e

associadas” e os “Outros investimentos financeiros”, conforme Norma 23/2003-R, do ISP. (Nota 22A)

São consideradas empresas associadas aquelas sobre as quais a Caixa Central de

Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (CCCAM) detém o poder de domínio ou de controlo, ou exerce uma influência significativa sobre a sua gestão e política financeira.

Não foram preparadas demonstrações financeiras consolidadas, dado o efeito da

consolidação não ser significativo para as demonstrações financeiras da Companhia em 31 de Dezembro de 2006.

Os investimentos financeiros, incluindo os relativos a empresas associadas, registam-se

de acordo com os seguintes critérios: - Os títulos cotados são valorizadas ao mercado, de acordo com as cotações de uma

bolsa oficial de valores mobiliários à data do balanço, ou quando esta data não for dia de bolsa, do último dia de negociação em bolsa que a precede, desde que os títulos tenham obtido cotação nos últimos 90 dias.

- As unidades de participação em fundos de investimento são valorizadas ao

respectivo valor patrimonial à data do balanço. - As acções não cotadas são valorizadas de acordo com o valor que

proporcionalmente lhes corresponde nos capitais próprios da respectiva empresa, de acordo com o último balanço que se encontre disponível.

- As obrigações não cotadas são valorizadas ao custo de aquisição, se emitidas

durante o exercício, ou valor nominal, se emitidas em exercícios anteriores. As mais e menos-valias potenciais que resultem da aplicação dos critérios acima

referidos, são reflectidas na carteira de títulos por contrapartida das rubricas de ganhos e perdas “Mais-valias não realizadas de investimentos” e “Menos-valias não realizadas de investimentos”.

Simultaneamente as mais e menos-valias potenciais são transferidas de ganhos e

perdas para a rubrica de “Reservas de reavaliação – reavaliação regulamentar” do capital próprio, utilizando como contrapartida a rubrica “Dotação ou utilização da reserva de reavaliação regulamentar”.

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As “Reservas de reavaliação – reavaliação regulamentar” são utilizadas enquanto apresentarem saldo. A partir do momento em que este se esgote, as menos-valias não realizadas ficam reflectidas na demonstração de ganhos e perdas.

c) Imobilizações corpóreas O imobilizado corpóreo encontra-se registado ao custo de aquisição, deduzido das

correspondentes amortizações acumuladas. As amortizações são calculadas com base no método das quotas constantes, por

duodécimos, de acordo com taxas fiscalmente aceites como custo, as quais correspondem às seguintes vidas úteis estimadas:

Anos de vida útil Equipamento administrativo 8 Máquinas e ferramentas 5 - 8 Equipamento informático 4 Material de transporte 4 Instalações interiores 10 Software 3 - 10 Outro equipamento 8 d) Imobilizações incorpóreas A Companhia capitalizou nesta rubrica despesas com a sua constituição e instalação,

formação do pessoal dos balcões das CCAM, estudos de estratégia e benfeitorias em edifícios arrendados.

Estas despesas foram registadas ao custo de aquisição, sendo amortizadas pelo método

das quotas constantes, por duodécimos, num período de três anos. e) Estimativa para férias e subsídio de férias Os encargos com férias e subsídio de férias dos empregados são registados quando se

vence o direito aos mesmos. A respectiva estimativa encontra-se registada na rubrica "Acréscimos e diferimentos" do passivo (Nota 48).

f) Conversão de saldos e transacções em divisas Os activos e passivos em divisas são convertidos para Euros às taxas de câmbio

divulgadas pelo Banco de Portugal na data das demonstrações financeiras. Os proveitos e custos relativos a diferenças cambiais geradas pelas transacções em divisas registam-se no período em que ocorrem. As diferenças cambiais originadas pela actualização cambial dos activos e passivos expressos em moeda estrangeira, à data das demonstrações financeiras, são também reflectidas na demonstração de ganhos e perdas.

g) Pensões complementares de reforma Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho (CCT) vigente para o sector

segurador, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados

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admitidos no sector até 22 de Junho de 1995, data da entrada em vigor do novo CCT, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma.

A cobertura das responsabilidades com os complementos de pensões de reforma do

pessoal no activo, é assegurada por apólices de seguro Protecção Poupança Investimento (PPI), contratadas junto da Crédito Agrícola Vida, S.A., e de um Fundo Futuro Clássico da Futuro – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SGFP, cujo vencimento corresponde à data de reforma dos colaboradores abrangidos.

h) Impostos diferidos

Com a autorização do Instituto de Seguros de Portugal, e na condição de serem aplicados todos os ajustamentos decorrentes do normativo constante na Directriz Contabilística nº 28, a Companhia adoptou no exercício de 2004 a contabilização de impostos diferidos (Notas 29, 48, 49 e 57).

4. TRANSACÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA

Em 31 de Dezembro de 2006, a Companhia não tinha qualquer saldo expresso em moeda estrangeira.

6. PARTES DE CAPITAL EM EMPRESAS ASSOCIADAS

A composição desta rubrica é a seguinte:

2005

Percentagem de

participação

Capitais próprios

Resultado do Exercício

Custo de aquisição

Valor de balanço

Valor de balanço

Crédito Agrícola Vida, S.A. (Rua Castilho, 233/ 233 A)

10% 27 736 342 6 312 899 1 041 600 2 773 634 1 905 722

RuraBela – Consultores e Serviços, S.A ( Avª Duarte Pacheco, 19)

20% 32 837 5 334 9 986 6 567 5 715

27 769 179 6 318 233 1 051 586 2 780 201 1 911 437

2006

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7. NÚMERO MÉDIO DE TRABALHADORES

Durante os exercícios de 2006 e de 2005 a Companhia teve, em média, 112 e 106 trabalhadores ao seu serviço, respectivamente, distribuídos pelas seguintes categorias profissionais:

Categoria Profissional 2006 2005

Director Coordenador 2 2 Director de Serviços 5 5 Chefe de Serviços 6 7 Chefe de Secção 7 9 Sub-Chefe de Secção 17 15 Escriturários 41 37 Assistentes Comerciais 10 8 Programador Informática 1 1 Operador de Informática 2 2 Escriturário / Estagiário 12 11 Empregado de Serviços Gerais 1 1 Técnico de Grau I 1 2 Técnico Regularizador de Sinistros 7 6

112 106

8. CUSTOS COM PESSOAL

Nos exercícios de 2006 e de 2005, a composição dos custos com o pessoal é a seguinte:

2006 2005

Remunerações dos órgãos sociais 558 420 558 170

Remunerações do pessoal 3 235 233 2 652 376

Encargos sobre remunerações 757 251 686 399

Prémios e contribuições para pensões 133 553 112 962

Indemnizações contratuais 42 701 92 466

Outros 99 384 62 096

4 826 542 4 164 469 10. IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Ver informação apresentada no Anexo 2. Em 31 de Dezembro de 2006, as despesas de constituição e instalação encontram-se

totalmente amortizadas.

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14. ACÇÕES SUBSCRITAS NO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2006, o capital social encontra-se totalmente subscrito e realizado

pelos seus accionistas. 15. CARACTERÍSTICAS DAS ACÇÕES REPRESENTATIVAS DO CAPITAL

SOCIAL Em 31 de Dezembro de 2006, o capital social encontra-se representado por sete milhões e

duzentas mil acções nominativas, integralmente subscritas e realizadas, com o valor nominal de 2,5 Euros cada.

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, os accionistas da Companhia são os seguintes:

2006 2005

Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. 6 963 710 6 953 880

Confagri 187 500 187 500

Caixas de Crédito Agrícola Mútuo 48 790 58 620

7 200 000 7 200 000

Número de acções

17. PASSIVOS SUBORDINADOS O saldo desta rubrica corresponde a um empréstimo subordinado concedido em 23 de

Dezembro de 2002 pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L., no montante de 4.000.000 Euros, o qual vence juros à taxa Euribor a um ano, acrescida de 1,5 pontos percentuais e não tem prazo de reembolso definido. O reembolso deste empréstimo será efectuado de uma só vez, com pré-aviso de cinco anos por parte da Companhia à Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L., ou mediante acordo prévio do Instituto de Seguros de Portugal, sendo dispensado neste caso o pré-aviso acima referido.

19. OUTROS COMPROMISSOS FINANCEIROS De acordo com os estudos actuariais efectuados pela Actuarial – Consultadoria, Lda em

2006, as responsabilidades por serviços passados do pessoal no activo admitido até 22 de Junho de 1995 (data de entrada em vigor do novo contrato colectivo de trabalho), relativas a complementos de pensões de reforma, calculadas com referência a 31 de Dezembro de 2006, ascendiam a 759.307 Euros. Estas responsabilidades referem-se a 13 colaboradores.

No cálculo das responsabilidades acima referidas, foi considerado o tempo de serviço no

sector segurador prestado pelos trabalhadores anteriormente à sua admissão na Companhia, não obstante este ser atribuível aos anteriores empregadores, nos termos do Contrato Colectivo de Trabalho para o Sector Segurador.

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As responsabilidades foram calculadas com base no método Unit Credit Projectado, utilizando as seguintes hipóteses de cálculo:

2006 2005 - Tábua de mortalidade TV 88/90 TV 73/77 - Taxa de rendimento do Fundo 4,0% 4,0% - Taxa técnica de juro 3,0% 3,0% - Taxa de crescimento das pensões 2,5% 2,5% - Taxa de crescimento salarial 3,0% 3,0% Para fazer face a estas responsabilidades, a Companhia dispunha de apólices de seguro

Protecção Poupança Investimento (PPI), contratadas junto da Crédito Agrícola Vida, S.A., cujo valor em 31 de Dezembro de 2005 ascendia a 536.140 Euros e em 2006 a 679.640 Euros, e ainda de um fundo Futuro Clássico da Futuro – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SGFP no montante de 110.669 euros.

20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Os prejuízos fiscais apurados em 1997 e exercícios posteriores podem ser deduzidos aos

eventuais lucros fiscais que se verifiquem nos seis exercícios seguintes. Em 31 de Dezembro de 2006, os prejuízos fiscais reportáveis eram os seguintes:

Exercício fiscal de dedução Prejuízo Ano limite

2001 6 522 241 2007

2002 6 413 757 2008

2003 3 947 322 2009

16 883 320

O prejuízo fiscal estimado para os exercícios de 2002 e 2003, corresponde ao resultado

apresentado nas declarações fiscais entregues para esses exercícios, incorporando o efeito das correcções à matéria colectável decorrentes da verificação já efectuada pelas autoridades fiscais.

22. INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS Ver informação apresentada no Anexo 1. 22A. AVALIAÇÃO DE DETERMINADOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS

AO JUSTO VALOR A 31 de Dezembro de 2006, os investimentos financeiros, incluindo os relativos a empresas

associadas, registam-se de acordo com os critérios do ISP conforme disposto no capitulo III da Norma Regulamentar nº 23/2003-R de 26 de Dezembro:

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- Os títulos cotados são valorizadas ao mercado, de acordo com as cotações de uma bolsa oficial de valores mobiliários à data do balanço, ou quando esta data não for dia de bolsa, do último dia de negociação em bolsa que a precede, desde que os títulos tenham obtido cotação nos últimos 90 dias.

- As unidades de participação em fundos de investimento são valorizadas ao

respectivo valor patrimonial à data do balanço.

Tipo de Instrumento Financeiro Valor de Balanço

Justo Valor

Títulos de Rendimento Fixo

Obrigações do Tesouro 16/06/2014 5 110 400 5 110 400

Obrigações do Tesouro 15/07/2009 9 751 853 9 751 853

Obrigações do Tesouro 15/07/2008 11 836 595 11 836 595

Obrigações do Tesouro 15/06/2012 5 240 350 5 240 350

Obrigações do Tesouro 15/10/2015 2 513 048 2 513 048

Obrigações do Tesouro 15/04/2021 5 042 388 5 042 388

Obrigações do Tesouro 17/08/2007 6 791 580 6 791 580

Obrigações do Tesouro 15/04/2011 1 696 643 1 696 643

Greek Government Bonds 20/08/2011 496 895 496 895

48 479 752 48 479 752

Unidades de participação em fundos de Investimento Raiz Tesouraria 3 806 458 3 806 458

Raiz Europa 8 151 318 8 151 318

Raiz Global 7 713 408 7 713 408

Raiz Conservador 3 889 026 3 889 026

Raiz Rendimento 3 790 125 3 790 125

27 350 335 27 350 335

Total 75 830 087 75 830 087

As acções não cotadas são valorizadas de acordo com o valor que proporcionalmente lhes corresponde nos capitais próprios da respectiva empresa, de acordo com o último balanço que se encontre disponível.

23. INVESTIMENTOS, IMOBILIZADO CORPÓREO E INCORPÓREO

(Movimentos Ocorridos no Exercício) Ver informação apresentada no Anexo 2. Até 31 de Dezembro de 2006, as outras imobilizações corpóreas correspondem

essencialmente a custos com a aquisição e implementação do software utilizado pela Companhia, o qual estava a ser amortizado ao longo de um período de seis anos a partir da data de entrada em funcionamento de cada módulo.

No período findo em 31 de Dezembro de 2004, foi reavaliada a vida útil do software de

produção da Companhia ,tendo-se alongado o período de vida útil em 6 anos partindo de 1 de Janeiro de 2004 e utilizando o método das quotas constantes.

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As amortizações deste activo foram recalculadas a partir de 1 de Janeiro de 2004, utilizando-se o método das quotas constantes, o que resultou no reconhecimento de amortizações no valor de 1.471.851 Euros no período findo em 31 de Dezembro de 2006. Sem a alteração decorrente da revisão da vida útil do software de produção da Companhia, teriam sido reconhecidas amortizações adicionais, em 2006, no montante de 563.808 Euros.

24. REAVALIAÇÃO DO ACTIVO

Imobilizações Corpóreas Investimentos Total

Saldo em 31.12.2005 - 1 385 844 1 385 844

Aumentos - 3 575 860 3 575 860

Diminuições - 4 188 387 4 188 387

Saldo a 31.12.2006 - 773 317 773 317

Custos históricos - 77 938 009 77 938 009

Reavaliações - 672 277 672 277

Valores contabilisticos reavaliados - 78 610 286 78 610 286

Reserva de Reavaliação

25. RESERVA DE REAVALIAÇÃO Na rubrica Reserva de reavaliação são contabilizadas as reavaliações legais e regulamentares

da actividade seguradora. As mais e menos-valias fiscais a apurar aquando da venda dos investimentos, de acordo com

o artº 43 da CIRC, resultam da diferença entre o valor de aquisição e o valor de venda. As reavaliações regulamentares são efectuadas de acordo com os critérios valorimétricos dos

investimentos e do seu cálculo resultam mais e menos-valias potenciais não realizadas, contabilizadas em rubricas especificas do plano de contas, não constituindo os montantes apurados, matéria tributável em sede de IRC, conforme a alínea b) do art. 21 do CIRC.

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26. MOVIMENTO NAS CONTAS DE AJUSTAMENTOS E OUTRAS

PROVISÕES Durante os exercícios de 2006 e 2005, o movimento nas rubricas de provisões foi o seguinte:

Saldo Aumentos Reduções Saldo

inicial (Nota 55) (Nota 28) Utilizações final

Ajustamentos de recibos por cobrar 378 226 722 240 - - 1 100 466

Ajustamentos de créditos de cobrança

duvidosa 722 920 202 122 ( 384 609) - 540 433

Provisão para outros riscos e encargos 241 422 - ( 4 000) - 237 422

1 342 568 924 362 ( 388 609) - 1 878 321

Saldo Aumentos Reduções Saldo

inicial (Nota 55) (Nota 28) Utilizações final

Ajustamentos de recibos por cobrar 252 738 125 488 - - 378 226

Ajustamentos de créditos de cobrança

duvidosa 169 166 554 105 - ( 351) 722 920

Provisão para outros riscos e encargos 241 422 - - - 241 422

663 326 679 593 - ( 351) 1 342 568

2006

2005

Em 31 de Dezembro de 2006, os ajustamentos para outros riscos e encargos destinam-se a

fazer face a contingências decorrentes da actividade da Companhia, nomeadamente as resultantes de acções judiciais.

Na mesma data, os ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa respeitam a pedidos

de reembolsos de sinistros com antiguidade superior a 1 ano (373.809 Euros) e a saldos correntes de resseguro (166.623 Euros).

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28. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS Estas rubricas apresentam a seguinte composição:

2006 2005

Custos e perdas:

Dividas Incobráveis 106 87 570

Quotizações 53 1 781

Multas e penalidades 10 953 1 868

Correcções relativas a exercícios anteriores:

. Regularizações de remunerações das CCAMs 441 1 800

. Regularização de tratados de resseguro - -

. Facturas de fornecedores referentes a exercícios anteriores - 4 396

. Outras 22 475 28 143

Outros custos e perdas extraordinários

. Regularização de saldos de resseguro 50 914 39 158

. Regularização de saldos de fornecedores 34 266 7 121

. Outros 6 741 42 322

Outros 292 -

126 241 214 159

Resultados extraordinários 343 197 ( 101 683)

469 438 112 476

Proveitos e ganhos:

Correcções relativas a exercícios anteriores:

. Regularizações de saldos de resseguro - 609

. Outras regularizações 2 176 -

Redução de provisões 388 609 -

Ganhos em imobilizações corpóreas 30 746 21 820

Outros proveitos extraordinários:

. Anulação de cheques - 12 537

. Outros 47 907 77 510

469 438 112 476

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29. PROPORÇÃO EM QUE O IMPOSTO SOBRE OS LUCROS INCIDE SOBRE OS RESULTADOS CORRENTES E SOBRE OS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2006 foi apurado um valor estimado de imposto de 1.319.103 Euros. Foi também calculado um montante de imposto diferido no valor de 1.288.595 Euros, de acordo com o princípio contabilístico da consistência. Este valor reflecte a utilização de prejuízos fiscais apurados em exercícios anteriores e o imposto diferido apurado no exercício (Nota 57). O imposto sobre os lucros estimado para 2006, desagrega-se da seguinte forma:

Imposto do exercício 1 319 103

Imposto diferido ( 1 288 595)

Imposto sobre os lucros 30 508

33. PROVISÕES TÉCNICAS As provisões técnicas apresentam a seguinte composição:

2006 2005

Custos de

Montante aquisição Valor Valor

calculado diferidos líquido líquido

Provisão para prémios não adquiridos 16 168 947 ( 2 772 307) 13 396 640 12 810 913

Provisão para sinistros 70 894 459 - 70 894 459 58 941 299

Provisão para riscos em curso 1 234 081 - 1 234 081 1 742 314

Provisão para desvios de sinistralidade 211 507 - 211 507 168 699

88 508 994 ( 2 772 307) 85 736 687 73 663 225

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33.1 PROVISÃO PARA PRÉMIOS NÃO ADQUIRIDOS Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Ramos Técnicos

Prémios diferidos

Custos de aquisição diferidos

Valor líquidoResseguros

cedidosValor líquido

Automóvel 8 357 947 ( 1 329 663) 7 028 284 - 7 028 284

Incêndio e outros danos 4 190 839 ( 766 613) 3 424 226 ( 1 189 931) 2 234 294

Acidentes de trabalho 1 552 381 ( 283 887) 1 268 494 - 1 268 494

Acidentes pessoais e doença 936 950 ( 187 390) 749 560 - 749 560

Responsabilidade civil geral 460 837 ( 92 167) 368 669 ( 21 382) 347 288

Marítimo 30 685 ( 6 137) 24 548 ( 13 739) 10 809

Transportes 20 406 ( 3 570) 16 835 - 16 835

Diversos 618 902 ( 102 878) 516 023 ( 683 019) -166 996

16 168 947 ( 2 772 307) 13 396 640 ( 1 908 071) 11 488 569

Prémios diferidos

Custos de aquisição diferidos

Valor líquidoResseguros

cedidosValor líquido

Automóvel 8 189 404 ( 1 265 950) 6 923 454 - 6 923 454

Incêndio e outros danos 3 903 380 ( 715 749) 3 187 632 ( 1 504 018) 1 683 613

Acidentes de trabalho 1 496 976 ( 273 443) 1 223 533 - 1 223 533

Acidentes pessoais e doença 817 056 ( 158 275) 658 781 - 658 781

Responsabilidade civil geral 380 902 ( 76 180) 304 721 ( 20 490) 284 232

Marítimo 27 435 ( 5 487) 21 948 - 21 948

Transportes 19 004 ( 3 139) 15 865 - 15 865

Diversos 566 019 ( 91 041) 474 978 ( 594 250) -119 271

15 400 177 ( 2 589 264) 12 810 913 ( 2 118 758) 10 692 155

Seguros directos

2006

2005

Seguros directos

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33.2 PROVISÃO PARA SINISTROS Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Ramos Técnicos Seguros directosResseguros

cedidos Líquido

Acidentes de trabalho:

Provisão matemática 13 466 192 - 13 466 192

Provisão para outras prestações

e custos 3 090 673 - 3 090 673

Provisão para gestão de sinistros 247 974 - 247 974

Provisão para IBNR 1 320 773 - 1 320 773

18 125 612 - 18 125 612

Outros ramos:

Automóvel 43 424 381 ( 1 509 695) 41 914 687

Incêndio e outros danos 4 858 685 ( 3 427 983) 1 430 702

Acidentes pessoais e doença 714 832 - 714 832

Responsabilidade civil geral 183 593 ( 260) 183 333

Marítimo 474 839 ( 314 924) 159 915

Transportes 15 409 - 15 409

Diversos 5 - 5

49 671 744 ( 5 252 862) 44 418 883

Provisão para gestão de sinistros 995 169 - 995 169

Provisão para IBNR 2 101 933 ( 201 954) 1 899 979

52 768 847 ( 5 454 816) 47 314 031

70 894 459 ( 5 454 816) 65 439 643

Ramos Técnicos Seguros directosResseguros

cedidos Líquido

Acidentes de trabalho:

Provisão matemática 9 908 047 - 9 908 047

Provisão para outras prestações

e custos 2 437 628 - 2 437 628

Provisão para gestão de sinistros 279 045 - 279 045

Provisão para IBNR 506 221 - 506 221

13 130 941 - 13 130 941

Outros ramos:

Automóvel 38 936 595 ( 1 606 320) 37 330 275

Incêndio e outros danos 1 154 032 ( 508 272) 645 760

Acidentes pessoais e doença 382 819 - 382 819

Responsabilidade civil geral 262 690 - 262 690

Marítimo 449 477 ( 314 634) 134 843

Transportes 18 750 - 18 750

41 204 363 ( 2 429 226) 38 775 137

Provisão para gestão de sinistros 1 169 819 - 1 169 819

Provisão para IBNR 3 436 177 ( 101 316) 3 334 860

45 810 358 ( 2 530 543) 43 279 816

58 941 299 ( 2 530 543) 56 410 756

2006

2005

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A provisão matemática de seguros directos do ramo acidentes de trabalho inclui os

seguintes montantes: 2006 2005 - Respeitante a pensões já homologadas ou com acordo de conciliação já realizado 4.758.770 3.939.473 - Respeitante a processos já enviados a tribunal mas com desvalorização apenas determinada pela Companhia 2.894.853 2.395.360

- Provisão para potenciais pensões a atribuir a sinistrados com processos clínicos em curso 5.812.570 3.573.214

13.466.193 9.908.047

Em 31 de Dezembro de 2006, as provisões matemáticas foram calculadas de acordo com as bases técnicas previstas na norma regulamentar n.º 15/2000-R, de 23 de Novembro.

Em 2006, por se ter considerado que as provisões registadas especificamente para

potenciais pensões a atribuir a sinistrados com processos clínicos em curso, no montante de 3.573.214 Euros, poderiam estar insuficientes, a Companhia reforçou esta provisão no montante de 2.239.356 Euros, o qual foi determinado a partir da projecção de dados históricos. Desta forma, em 31 de Dezembro de 2006, a provisão total para potenciais pensões a atribuir a sinistrados com processos clínicos em curso ascendia a 5.812.570 Euros.

A provisão para sinistros de seguros directos do ramo automóvel (não incluindo as provisões

para sinistros não declarados e para custos de gestão de sinistros) tem a seguinte composição, por ano de ocorrência dos sinistros:

2006 2005

2006 11 979 411 -

2005 8 754 014 12 518 010

2004 9 332 159 10 492 528

2003 4 537 219 5 114 694

2002 3 562 175 4 431 525

2001 2 558 989 2 747 257

2000 2 247 262 2 928 076

1999 405 545 656 529

1998 47 605 47 605

1997 - 300

43 424 381 38 936 524

Relativamente ao ramo automóvel, em 31 de Dezembro de 2006, o limite mínimo obrigatório

para as coberturas de responsabilidade civil, ascende a 750.000 Euros.

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A provisão para IBNR dos “Outros ramos” apresenta a seguinte composição:

Ramos Técnicos Seguros directosResseguros

cedidos Líquido

Automóvel 1 646 344 - 1 646 344

Incêndio e outros danos 404 404 ( 201 729) 202 676

Acidentes Pessoais e doença 36 973 - 36 973

Responsabilidade civil geral 11 791 - 11 791

Marítimo 1 085 ( 47) 1 038

Transportes 1 153 - 1 153

Diversos 183 ( 178) 4

2 101 933 ( 201 954) 1 899 979

Ramos Técnicos Seguros directosResseguros

cedidos Líquido

Automóvel 3 074 270 - 3 074 270

Incêndio e outros danos 298 651 ( 101 316) 197 335

Acidentes Pessoais e doença 39 949 - 39 949

Responsabilidade civil geral 19 351 - 19 351

Marítimo 1 045 - 1 045

Transportes 2 910 - 2 910

3 436 177 ( 101 316) 3 334 860

2006

2005

Em conformidade com a Circular nº 28/2004, de 17 de Novembro, do Instituto de Seguros de Portugal foram constituídas explicitamente provisões para custos de gestão de sinistros, as quais apresentam a seguinte decomposição:

2006 2005

Ramos Técnicos Seguros directos Seguros directos

Acidentes de trabalho 247 974 279 045

Automóvel 836 390 988 928

Incêndio e outros danos 84 762 93 230

Acidentes pessoais e doença 51 009 58 722

Responsabilidade civil geral 21 163 28 094

Marítimo 1 194 211

Transportes 543 634

Diversos 109 -

1 243 143 1 448 864

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33.3 PROVISÃO PARA RISCOS EM CURSO

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, esta provisão apresenta a seguinte composição:

Ramos Técnicos 2006 2005

Automóvel 1 221 074 1 729 159

Acidentes pessoais e doença 13 007 13 155

1 234 081 1 742 314

34. PROVISÃO PARA SINISTROS (Relativa a Sinistros Ocorridos em

Exercícios Anteriores) Ver Anexo 5. 34.A DISCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS COM SINISTROS

Ver Anexo 7 e Nota 53. 36. INVESTIMENTOS - MÉTODOS VALORIMÉTRICOS Todos os investimentos estão valorizados de acordo com o princípio do valor actual,

conforme referido em maior detalhe nas Notas 3.b) e 22 A. Os rendimentos são especializados em função do período decorrido até 31 de Dezembro de

cada ano. 40. DISCRIMINAÇÃO DE ALGUNS VALORES RELATIVOS AO SEGURO

DIRECTO POR RAMOS Ver anexo 6.

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41. RELATO POR SEGMENTOS Nos exercícios de 2006 e 2005, os prémios brutos emitidos ascenderam a 65.442.024 Euros

e 61.856.604 Euros, respectivamente, e dizem respeito exclusivamente a contratos celebrados em Portugal.

Segundo a norma nº 4/2003-R do ISP, os segmentos de mercado relatáveis, são os que

representam no mínimo 10% dos prémios totais aí comercializados.

a) Os valores por segmentos, são:

Ramos não Vida

Acidentes de Trabalho Automóvel Colheitas Outros

Prémios brutos emitidos 65 442 024 14 130 457 26 272 139 6 813 412 18 226 017 Prémios de resseguro cedido ( 9 246 573) ( 450 003) ( 623 210) ( 1 730 230) ( 6 443 130) Prémios brutos adquiridos 64 673 258 14 075 052 26 103 595 6 813 412 17 681 199 Resultado dos Investimentos 2 146 437 456 724 861 359 404 833 423 520 Custos com sinistros brutos 41 718 000 12 518 177 17 818 059 3 053 282 8 328 482 Custos de exploração brutos 17 487 190 3 801 924 6 713 021 1 635 208 5 337 037 Resultado técnico 5 151 296 ( 1 392 616) 2 294 252 1 552 933 2 696 727

Activos afectos à representação das provisões 104 515 947 22 248 011 41 958 626 10 881 543 29 427 766 Provisões técnicas 85 736 686 19 394 106 54 156 473 326 324 11 859 782

Ramos não Vida

Acidentes de Trabalho Automóvel Colheitas Outros

Prémios brutos emitidos 61 856 604 11 532 692 25 896 931 8 694 002 15 732 979 Prémios de resseguro cedido ( 9 553 289) ( 595 025) ( 546 014) ( 2 335 760) ( 6 076 490) Prémios brutos adquiridos 61 444 202 11 717 576 26 209 404 8 704 427 14 812 795 Resultado dos Investimentos 3 530 935 537 016 1 205 883 404 833 1 383 203 Custos com sinistros brutos 37 588 518 6 936 949 23 637 772 3 068 803 3 944 993 Custos de exploração brutos 15 836 900 3 124 552 6 584 062 1 873 727 4 254 559 Resultado técnico 6 080 369 2 675 662 ( 2 558 716) 3 079 654 2 883 769

Activos afectos à representação das provisões é

91 897 547 16 442 532 64 438 163 430 699 10 586 154 Provisões técnicas 73 663 225 13 130 941 51 652 335 345 239 8 534 710

2006

2005

76

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b) Os valores segundo o segmento geográfico, são originados na sua totalidade pela actividade em Portugal:

2006

Portugal

Prémios brutos emitidos 65 442 024 Prémios de resseguro cedido ( 9 246 573) Prémios brutos adquiridos 64 673 258 Resultado dos Investimentos 2 146 437 Custos com sinistros brutos 41 718 000 Custos de exploração brutos 17 487 190 Resultado técnico 5 151 296

Activos afectos à representação das provisões 104 515 947 Provisões técnicas 85 736 686

2005

Portugal

Prémios brutos emitidos 61 856 604 Prémios de resseguro cedido ( 9 553 289) Prémios brutos adquiridos 61 444 202 Resultado dos Investimentos 3 530 935 Custos com sinistros brutos 37 588 518 Custos de exploração brutos 15 836 900 Resultado técnico 6 080 369

Activos afectos à representação das provisões 91 897 547 Provisões técnicas 73 663 225

43. COMISSÕES DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS As comissões de mediação de seguros processadas durante os exercícios de 2006 e 2005,

ascenderam a 5.730.448 Euros e 5.174.605 Euros, respectivamente (Nota 54).

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44. AFECTAÇÃO DOS INVESTIMENTOS Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, as rubricas de investimentos apresentavam a seguinte

composição de acordo com a respectiva afectação:

Rubricas (contas 22 e 241)Livres

(conta 23) Total

Investimentos em empresas do grupo e associadas 2 773 634 6 567 2 780 202

Outros investimentos financeiros 84 766 081 - 84 766 081

87 539 716 6 567 87 546 283

Rubricas (contas 22 e 241)Livres

(conta 23) Total

Investimentos em empresas do grupo e associadas 1 905 722 5 715 1 911 437

Outros investimentos financeiros 66 538 487 - 66 538 487

68 444 210 5 715 68 449 924

2006

Seguro não Vida

2005

Seguro não Vida

45. OUTRAS INFORMAÇÕES Com o objectivo de facilitar a leitura das demonstrações financeiras da Companhia em 31 de

Dezembro de 2006, foram preparadas notas adicionais às obrigatórias, as quais se encontram detalhadas abaixo (Notas 46 a 58).

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46. INVESTIMENTOS A composição desta rubrica é a seguinte:

Investimentos em empresas do grupo e associadas: 2006 2005

- Partes de capital em empresas associadas (Nota 6) 2 780 202 1 911 437

Outros investimentos financeiros:

- Unidades de participação do Fundo Raiz Tesouraria 3 806 458 3 225 065

- Unidades de participação do Fundo Raiz Rendimento 3 790 125 3 222 015

- Unidades de participação do Fundo Raiz Global 7 713 408 6 539 483

- Unidades de participação do Fundo Raiz Europa 8 151 318 6 630 093

- Unidades de participação do Fundo Raiz Conservador 3 889 026 3 272 955

- Obrigações do tesouro 48 479 752 40 938 872

75 830 087 63 828 483

Depósitos a prazo:

Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. 3 821 000 2 710 000

CA GEST, SA 5 114 995 -

8 935 995 2 710 000

87 546 283 68 449 920

O Fundo Raíz Tesouraria é um Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Tesouraria,

gerido pela CA Gest, S.A. (uma entidade do Grupo Crédito Agrícola). Os Fundos Raíz Rendimento, Raíz Conservador, Raíz Europa e Raíz Global são Fundos de

Investimento Mobiliário Abertos, geridos pela CA Gest, S.A. Em 31 de Dezembro de 2006, as Obrigações do Tesouro detidas pela Companhia obtiveram

rendimento à taxa média anual 3,97%. Os depósitos a prazo existentes em 31 de Dezembro de 2006 rendiam juros à taxa anual de

4,50% para 5.000.000 Euros, 3,61% para 114.994 Euros, 3,5% para 2.500.000 euros e 3,25% para 1.321.000 Euros e venciam-se durante o mês de Janeiro de 2006.

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As mais e menos-valias potenciais geradas nos exercícios de 2006 e 2005 e as correspondentes movimentações da “Reserva de reavaliação” foram as seguintes:

Valias não realizadas de investimentos Mais-valias Menos-valias Valor líquido

Conta técnica do seguro não vida 1 260 815 ( 2 064 457) ( 803 643)

Conta não técnica 853 - 853

1 261 667 ( 2 064 457) ( 802 790)

Dotação da reserva de reavaliação regulamentar 802 790

Valias não realizadas de investimentos Mais-valias Menos-valias Valor líquido

Conta técnica do seguro não vida 1 943 500 ( 1 292 899) 650 601

Conta não técnica - ( 6 018) ( 6 018)

1 943 500 ( 1 298 917) 644 583

Dotação da reserva de reavaliação regulamentar ( 644 583)

2006

2005

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47. DEVEDORES A composição desta rubrica é a seguinte:

2006 2005

Devedores por operações de seguro directo:

. Recibos por cobrar 4 094 197 5 494 547

. Reembolsos de sinistros a receber -

- Reembolsos não emitidos 1 375 372 898 377

- Reembolsos emitidos e não recebidos 1 291 996 1 152 097

2 667 368 2 050 474

6 761 565 7 545 020

Devedores por outras operações:

. Bonificações a receber do IFADAP 14 129 846 14 533 621

. Retenção de Imposto Rendimento de Capitais 439 623 196 691

. Outros 103 382 71 991

14 672 851 14 802 303

21 434 416 22 347 323

Provisão para recibos por cobrar ( 1 100 466) ( 378 226)

Provisão para créditos de cobrança duvidosa

- Reembolsos ( 373 810) ( 338 310)

- Outros ( 166 623) ( 384 609)

( 1 640 899) ( 1 101 146)

19 793 516 21 246 177

Em 31 de Dezembro de 2006, a rubrica “Recibos por cobrar”, no montante total de 4.094.197 euros, inclui:

2006

Prémios a cobrar em Co-seguro 832 158

Prémios cobrados em Janeiro de 2007 1 682 827

Outros Prémios devidos em 2007 56 365

Prémios do Seguro de Colheitas 627 069

Outros 895 778

4 094 197

Em 31 de Dezembro de 2006, o Ajustamento para recibos por cobrar ascende a 1.100.466 Euros, reflectindo o impacto das novas regras de cálculo, definidas através da Norma n.º 16/2006-R, de 28.12.2006, do Instituto de Seguros de Portugal.

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Em 31 de Dezembro de 2006, a antiguidade dos saldos da rubrica “Reembolsos emitidos e

não recebidos” era a seguinte:

Reembolsos2006 2005

Menos de 30 dias 100 147 13 198

Entre 31 e 90 dias 10 161 34 561

Entre 91 e 180 dias 19 521 42 309

Entre 181 e 365 dias 57 736 102 791

Mais de 365 dias 1 104 431 906 116

1 291 996 1 098 975 Exceptuando-se os movimentos com outras companhias, os reembolsos com antiguidade superior a 365 dias, encontram-se totalmente provisionados, na “Provisão para créditos de cobrança duvidosa”.

Em 31 de Dezembro de 2006, a rubrica “Bonificações a receber do IFADAP” corresponde às

bonificações processadas relativas à Campanha do ramo Colheitas dos anos de 2005 e 2006, e uma parte das relativas ao ano de 2004.

48. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS A composição destas rubricas é a seguinte:

Activo 2006 2005

Juros de Obrigações do Tesouro 954 053 811 385

Acertos de prémios do ramo Acidentes de Trabalho 200 000 45 000

Acertos de prémios do Ramo Doença 84 334 110 749

Rendas e alugueres 34 573 33 213

Activos por impostos diferidos 2 668 560 3 957 155

Outros custos diferidos 164 894 116 342

4 106 415 5 073 843

Passivo

Custos com a implementação de software - -

Estimativa para férias e subsídio de férias (Nota 3.e) 593 018 527 240

Passivos por impostos diferidos 50 888 241 151

Outros 493 809 274 399

1 137 715 1 042 790

A explicação do valor dos “Activos por impostos diferidos” e “Passivos por impostos diferidos” encontra-se detalhada na Nota 57.

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Os acertos de prémios respeitam à previsão dos prémios comerciais a emitir apenas em 2007, relativos ao ano de 2006.

49. MOVIMENTO NAS RUBRICAS DO CAPITAL PRÓPRIO

O movimento nas rubricas do capital próprio, durante os exercícios de 2006 e de 2005, foi o seguinte:

Capital Reavaliação Legal Livres Total

Saldos em 31 de Dezembro de 2004 18 000 000 982 412 30 675 77 801 ( 8 116 110) 1 301 397 12 276 175

Transferência do resultado de 2004 - - - - 1 301 397 ( 1 301 397) -

Cobertura de prejuízos - - - - - - -

Dotação da reserva de reavaliação - 403 432 - - - - 403 432

Activo para impostos diferidos - - - - - -

Resultado do exercício de 2005 - - - - - 3 313 221 3 313 221

Saldos em 31 de Dezembro de 2005 18 000 000 1 385 844 30 675 77 801 ( 6 814 713) 3 313 221 15 992 828

Transferência do resultado de 2005 - - - - 3 313 221 ( 3 313 221) -

Cobertura de prejuízos - - - - - - -

Dotação da reserva de reavaliação - ( 612 527) - - - - ( 612 527)

Activo para impostos diferidos - - - - - - -

Resultado do exercício de 2006 - - - - - 3 763 414 3 763 414

Saldos em 31 de Dezembro de 2006 18 000 000 773 317 30 675 77 801 ( 3 501 492) 3 763 414 19 143 715

Reservas Resultados transitados

Resultado do exercício

Os resultados transitados até 31 de Dezembro de 2006, ascendiam a 3.501.492 Euros. Em 31 de Dezembro de 2006, os capitais próprios adicionados do montante do empréstimo subordinado concedido pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, 4.000.000 Euros, ascendiam a 23.143.715. Euros, correspondendo a cerca de 128,6% do capital social. De acordo com a legislação em vigor, uma percentagem não inferior a 10% dos lucros líquidos de cada exercício deverá ser transferida para a reserva legal, até à concorrência do capital. Esta reserva só pode ser utilizada para aumentar o capital ou para cobertura de prejuízos.

50. DEPÓSITOS RECEBIDOS DE RESSEGURADORES A Companhia fez a entrega dos depósitos que detinha de resseguradores durante o exercício

de 2006, os quais por esse facto não geraram juros a favor destes sendo a composição desta rubrica a seguinte:

Ressegurador 2006 2005

Munchener - 307 892

Swiss Reassurance - 184 735

Partner Re - 184 735

Mapfre - 92 368

Converium - 123 157

ERC Frankona - 92 368

PWS - 246 314

Companhia Portuguesa de Resseguros - -

- 1 231 568

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51. CREDORES A composição desta rubrica é a seguinte:

2006 2005

Co-Seguradores 1 072 135 2 340 352

Recibos de prémios recebidos antecipadamente 3 982 547

5 054 682 2 340 352

Resseguradores:

. PWS International 678 814 195 296

. Mapfre 62 872 11 057

. Mondial Assistance 143 028 402 467

. ERC Frankona ( 19 890) 41 647

. Swiss Reinsurance 124 107 12 243

. Munchener 272 747 19 146

. Outros resseguradores ( 151 640) ( 110 888)

1 110 039 570 969

Estado e outros entes públicos:

. Imposto do selo 580 181 535 443

. Taxa para o Serviço Nacional de Bombeiros 1 350 749 1 222 759

. Taxa para o Instituto Nacional de Emergência Médica 62 913 59 193

. Taxa para o FAT 29 052 25 223

. Taxa para o ISP 76 033 79 893

. Taxa para o Fundo de Garantia Automóvel 530 254 523 738

. Contribuição para o Fundo de Calamidades 648 383 666 646

. Impostos retidos na fonte 126 875 106 586

. Contribuições para a Segurança Social 78 575 72 542

3 483 016 3 292 023

Credores diversos:

. Fornecedores - conta corrente 531 714 861 544

. Contas correntes das CCAM 2 958 409 2 780 010

. Outros credores 25 676 66 335

. Sinistros a pagar 343 055 480 726

. Saldo conta Depósito à Ordem (cheques em trânsito) 1 157 700 538 871

5 016 554 4 727 486

14 664 292 10 930 830

84

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52. PRÉMIOS ADQUIRIDOS A composição desta rubrica da demonstração de ganhos e perdas é a seguinte:

Ramo técnico Seguro directoResseguro

cedido Total

Acidentes de trabalho 14 130 457 ( 450 003) 13 680 454

Acidentes pessoais e doença 3 373 004 ( 57 524) 3 315 480

Automóvel 26 272 139 ( 623 210) 25 648 929

Colheitas 6 813 412 ( 1 730 230) 5 083 182

Incêndio e outros danos 11 494 066 ( 4 828 020) 6 666 046

Marítimo 65 321 - 65 321

Transportes 121 815 - 121 815

Responsabilidade Civil Geral 1 344 174 ( 145 000) 1 199 174

Diversos 1 827 637 ( 1 412 585) 415 051

65 442 024 ( 9 246 573) 56 195 452

Provisão para prémios não adquiridos ( 768 770) ( 210 687) ( 979 456)

64 673 255 ( 9 457 259) 55 215 995

Ramo técnico Seguro directoResseguro

cedido Total

Acidentes de trabalho 11 532 692 ( 595 025) 10 937 667

Acidentes pessoais e doença 2 629 984 ( 48 218) 2 581 766

Automóvel 25 896 931 ( 546 014) 25 350 917

Colheitas 8 694 002 ( 2 335 760) 6 358 242

Incêndio e outros danos 10 172 024 ( 4 643 704) 5 528 320

Marítimo 67 437 382 67 819

Transportes 128 172 - 128 172

Responsabilidade Civil Geral 1 096 814 ( 132 178) 964 636

Diversos 1 638 547 ( 1 252 772) 385 776

61 856 604 ( 9 553 289) 52 303 315

Provisão para prémios não adquiridos ( 412 402) ( 8 870) ( 421 272)

61 444 202 ( 9 562 159) 51 882 043

2006

2005

85

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53. CUSTOS COM SINISTROS A composição desta rubrica da demonstração de ganhos e perdas é a seguinte (ver Nota 34A

e Anexo 7):

Ramo técnicoSeguros directos

Resseguros cedidos Líquido

Montantes pagos:

. Acidentes de trabalho 6 467 215 - 6 467 215

. Acidentes pessoais e doença 594 364 - 594 364

. Automóvel 13 136 468 ( 2 632) 13 133 836

. Colheitas 2 565 962 ( 546 892) 2 019 070

. Incêndio e outros danos 3 762 813 ( 1 476 172) 2 286 641

. Marítimo 23 726 ( 767) 22 958

. Transportes 41 489 - 41 489

. Responsabilidade Civil Geral 364 731 ( 917) 363 814

. Diversos 4 558 ( 4 458) 100

26 961 325 ( 2 031 838) 24 929 488

Custos de gestão imputados (Nota 54) 3 254 176 - 3 254 176

30 215 501 ( 2 031 838) 28 183 663

Variação da provisão para sinistros:

. Acidentes de trabalho 4 522 128 - 4 522 128

. Acidentes pessoais e doença 320 575 - 320 575

. Automóvel 2 928 004 96 626 3 024 630

. Colheitas 22 384 3 831 26 215

. Incêndio e outros danos 3 781 054 ( 3 023 954) 757 100

. Marítimo 26 384 ( 290) 26 094

. Transportes ( 5 189) - ( 5 189)

. Responsabilidade Civil Geral ( 93 137) ( 307) ( 93 444)

. Diversos 296 ( 178) 118

11 502 499 ( 2 924 273) 8 578 226

41 718 000 ( 4 956 110) 36 761 890

2006

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Ramo técnicoSeguros directos

Resseguros cedidos Líquido

Montantes pagos:

. Acidentes de trabalho 5 346 760 - 5 346 760

. Acidentes pessoais e doença 545 817 - 545 817

. Automóvel 13 194 756 ( 17 368) 13 177 389

. Colheitas 2 579 292 ( 636 280) 1 943 013

. Incêndio e outros danos 2 167 904 ( 942 175) 1 225 729

. Marítimo 22 849 ( 3 801) 19 048

. Transportes 64 634 ( 21) 64 613

. Responsabilidade Civil Geral 261 169 - 261 169

24 183 183 ( 1 599 645) 22 583 538

Custos de gestão imputados (Nota 54) 2 841 504 - 2 841 504

27 024 686 ( 1 599 645) 25 425 042

Variação da provisão para sinistros:

. Acidentes de trabalho 1 142 754 - 1 142 754

. Acidentes pessoais e doença 252 480 473 252 953

. Automóvel 8 778 024 ( 89 634) 8 688 391

. Colheitas 124 153 ( 75 702) 48 451

. Incêndio e outros danos 124 345 23 197 147 542

. Marítimo 18 276 13 097 31 373

. Transportes 9 281 - 9 281

. Responsabilidade Civil Geral 114 517 - 114 517

10 563 831 ( 128 570) 10 435 262

37 588 518 ( 1 728 214) 35 860 303

2005

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54. CUSTOS IMPUTADOS A composição desta rubrica da demonstração de ganhos e perdas é a seguinte:

2006 2005

Custos com o pessoal (Nota 8) 4 826 543 4 164 469

Fornecimentos e serviços externos:

Trabalhos especializados 2 100 451 1 979 719

Rendas e alugueres:

Aluguer de edifícios 409 352 345 877

Rendas de ALD - 830

Aluguer de circuitos telefónicos 112 455 104 283

Outras rendas e alugueres 13 387 9 903

Comunicações 513 880 346 964

Conservação e reparação 2 210 634 1 498 602

Publicidade e propaganda 583 444 513 968

Deslocações, estadas e despesas de representação 44 484 152 553

Custos com trabalho independente - 30 313

Material de escritório 56 482 70 741

Quotizações 57 437 58 715

Seguros 153 086 260 531

Contencioso e notariado 210 161 299 651

Outros 577 918 339 568

7 043 169 6 012 218

Impostos e taxas 834 415 789 416

Amortizações do exercício:

Imobilizações incorpóreas (Anexo 2) 9 941 57 104

Imobilizações corpóreas (Anexo 2) 2 371 700 2 338 064

2 381 641 2 395 168

Comissões de Mediação (Nota 43) 5 730 448 5 174 605

Juros suportados:

Juros de depósitos de Resseguradores - 20 588

Comissões de administração de valores 223 394 100 784

5 953 842 5 295 977

21 039 609 18 657 248

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No final do exercício, estes custos foram imputados da seguinte forma:

2005

Conta técnicaConta não

técnica Total Total

Custos de aquisição 11 525 491 - 11 525 491 10 386 091

Custos administrativos 6 144 742 - 6 144 742 5 341 066

Custos gestão dos investimentos 115 200 - 115 200 88 589

Custos com sinistros (Nota 53) 3 254 176 - 3 254 176 2 841 503

21 039 609 - 21 039 609 18 657 248

2006

55. OUTROS CUSTOS, INCLUINDO PROVISÕES A composição desta rubrica da demonstração de ganhos e perdas é a seguinte:

2006 2005

Dotação da provisão para recibos por cobrar 722 240 125 488

Dotação da provisão para créditos de cobrança duvidosa 202 122 554 105

Juros suportados 219 965 187 469

Serviços bancários 90 352 131 156

Outros

1 234 681 998 217

56. SITUAÇÃO LEGAL De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício

económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representem certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos. De acordo com a legislação vigente, as seguradoras que tenham uma insuficiência de margem de solvência devem submeter às autoridades competentes um plano de recuperação tendo em vista restabelecer a sua situação financeira, existindo sanções em caso de incumprimento destes dispositivos.

À data de 31 de Dezembro de 2006, os elementos constitutivos da margem de Solvência da

Companhia cumpriam a legislação vigente sobre esta matéria, verificando-se um excesso de cobertura da margem de Solvência de 8.963.706 Euros, o que corresponde a uma taxa de cobertura da margem de solvência a constituir, de 184,5%.

89

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57. IMPOSTOS A Companhia está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas

Colectivas (IRC) e correspondente Derrama, o que corresponde a uma taxa agregada de imposto de 27.5%.

Os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais podem ser objecto de revisão e

correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos, ou pelo período de reporte dos prejuízos fiscais. As declarações fiscais dos anos de 2005 e 2006 poderão ainda vir a ser sujeitas a revisão.

A Direcção entende que as eventuais correcções resultantes de revisões e inspecções por

parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras da Companhia em 31 de Dezembro de 2006.

De acordo com o referido na Nota 29, foi reconhecido no exercício um encargo relativo à

reversão de imposto diferido activo no valor de 1.288.595 Euros. O montante apurado em imposto diferido, bem como do activo reconhecido no exercício,

apresenta-se nos seguintes quadros: a) Reconciliação do Imposto do Exercício e do imposto corrente:

TotalOperações na

D.R.Reavaliação Outras

2006 2006 2006 2006

I - Imposto do Exercício 1 319 103 1 319 103 - -

II - Gastos (proveitos) de impostos do exercício reconhecidos neste exercício e anteriormente reconhecidos como impostos diferidos provenientes de: - - - -

III - Gastos (proveitos) de impostos não reconhecidos anteriormente como impostos diferidos:

Reporte de prejuízos ( 1 324 154) ( 1 550 458) - -

Impostos diferidos com origem em diferenças temporárias 35 559 35 559 ( 50 888) -

Total III ( 1 288 595) ( 1 514 899) - -

IV - Imposto diferido ( II +/- III ) ( 1 288 595) ( 1 514 899) - -

V - Imposto corrente ( I +/- IV ) 30 508 ( 195 796) - -

Movimentações noutras rubricas do Capital Próprio

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b) Decomposição dos Activos e Passivos por impostos diferidos:

2006

I Activos por impostos diferidos

Prejuízos fiscais 9 957 392

Provisões e ajustamentos não aceites fiscalmente 134 184

Provisões e ajustamentos não aceites fiscalmente de anos anteriores 522 374

Total I 10 091 576

Activos por impostos diferidos de prejuízos Fiscais ( x 25%) 2 489 348

Activos por impostos diferidos de provisões e ajustamentos não aceites fiscalmente ( x 26,5%) 35 559

Activos por impostos diferidos de provisões e ajustamentos não aceites fiscalmente de anos anteriores ( x 27,5%) 143 653

Total 2 668 560

II Passivos por impostos diferidos

Diferimento de tributação das Mais Valias Financeiras ( 192 030)

Total II ( 192 030)

Passivos por impostos diferidos (total II x 26.5%) ( 50 888)

c) Decomposição dos impostos relativos a resultados líquidos do exercício, reservas livres e resultados transitados

ResultadosResultados Transitados

Movimentos noutras

rubricas dos capitais próprios

Totais

Resultados, reservas livres e resultados transitados antes de impostos (contabilistico) 5 082 517 - - 5 082 517

Diferenças definitivas ( 127 645) - - ( 127 645)

Resultados, reservas livres e resultados transitados antes de impostos (fiscais) 4 954 872 - - 4 954 872

Resultados, reservas livres e resultados transitados líquidos de impostos (contabilistico) 3 763 414 - - 3 763 414

Imposto do exercício 1 319 103 - - 1 319 103

Impostos diferidos 1 288 595 - - 1 288 595

Imposto corrente 30 508 - - 30 508

91

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58. CONTINGÊNCIAS Encontra-se pendente de decisão judicial uma acção contra a Companhia, interposta por um

ex–membro do Conselho de Administração, na qual é pedida uma indemnização no montante de 1.311.519 Euros. A decisão do Tribunal na 1ª Instancia e na Relação foi favorável à Companhia.

O processo encontra-se em fase de recurso no Supremo Tribunal, sendo opinião do corpo

jurídico da Companhia, não só que não há bases, de facto ou de direito, que permitam fazer neste momento uma estimativa das responsabilidades finais, mas também que a acção deve ser julgada totalmente improcedente.

92

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ANEXO 1

INVENTÁRIO DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS A 31.12.2006

(Montantes expressos em Euros)

DESIGNAÇÃO QuantidadeMontante do valor nominal

% do valor nominal

Preço médio de aquisição

Valor total de aquisição unitário Total

1 - TÍTULOS DE EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS

1.1 - Nacionais

1.1.4 - Partes de capital em empresas associadas

Rurabela, S.A. 2 000 5.00 20.00 4.99 9 986 3.28 6 567

Crédito Agrícola Vida, SA 210 000 5.00 10.00 4.96 1 041 600 13.21 2 773 634

sub-total 212 000 1 051 586 2 780 201

total 212 000 1 051 586 2 780 201

2 - OUTROS TÍTULOS

2.1 - Nacionais

2.1.1 - Títulos de rendimento fixo

2.1.1.1 - De dívida pública

Bilhetes do Tesouro

Obrigações do Tesouro 16/06/2014 5 000 000 5 000 000 100.00 103.33% 5 166 285 102.21% 5 110 400

Obrigações do Tesouro 15/07/2009 9 750 000 9 750 000 100.00 102.22% 9 966 850 100.02% 9 751 853

Obrigações do Tesouro 15/07/2008 11 950 000 11 950 000 100.00 100.23% 11 977 557 99.05% 11 836 595

Obrigações do Tesouro 15/06/2012 5 000 000 5 000 000 100.00 109.64% 5 481 800 104.81% 5 240 350

Obrigações do Tesouro 15/10/2015 2 650 000 2 650 000 100.00 100.05% 2 651 357 94.83% 2 513 048

Obrigações do Tesouro 15/04/2021 5 200 000 5 200 000 100.00 99.75% 5 187 083 96.97% 5 042 388

Obrigações do Tesouro 17/08/2007 6 750 000 6 750 000 100.00 102.93% 6 947 660 100.62% 6 791 580

Obrigações do Tesouro 15/04/2011 1 750 000 1 750 000 100.00 97.13% 1 699 775 96.95% 1 696 643

sub-total 48 050 000 48 050 000 49 078 367 47 982 856

2.2 - Estrangeiros

2.1.1 - Títulos de rendimento fixo

2.1.1.1 - De dívida pública

Bilhetes do Tesouro

Greek Government Bonds20/08/2011 500 000 500 000 100 99.93% 499 646 99.38% 496 895

sub-total 500 000 500 000 499 646 496 895

2.1.2.3 - Unidades de participação em fundos de investimento

Raíz de Tesouraria 514 664 7.39 3 804 862 7.40 3 806 458

Raíz Europa 1 724 271 4.72 8 145 283 4.73 8 151 318

Raíz Global 1 550 403 4.96 7 694 803 4.98 7 713 408

Raíz Conservador 709 301 5.47 3 883 351 5.48 3 889 026

Raíz Rendimento 641 948 5.89 3 780 111 5.90 3 790 125

sub-total 5 140 587 27 308 410 27 350 334

total 53 690 587 76 886 423 75 830 085

3 - TOTAL GERAL 53 902 587 77 938 009 78 610 286

Valor de balanço

93

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ANEXO 2

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS E IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS a 31.12.2006

(Montantes expressos em Euros)

Saldo Inicial Aumentos Amortizações do exercício

RUBRICAS Valor Bruto Amortizações Aquisições

Transferências e abates Alienações Reforço Regularizações

Saldo Final (valor líquido)

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS

Despesas de constituição e instalação 2 524 659 2 524 659 0

Despesas de investigação e desenvolvimento 85 697 85 697 0

Despesas em edifícios arrendados 313 282 303 341 9 941 0

Trespasses 0

Outras imobilizações incorpóreas 0

Imobilizações em curso 0

Adiantamentos por conta 0

sub-total 2 923 638 2 913 697 0 0 0 9 941 0 0

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS

Equipamento administrativo 329 704 256 505 56 357 26 748 102 808

Máquinas e ferramentas 128 202 118 654 6 534 8 067 8 015

Equipamento informático 1 706 971 1 486 703 388 244 146 642 461 870

Instalações interiores 48 661 16 081 4 869 27 711

Material de transporte 799 098 351 489 186 285 163 488 113 919 213 803 370 523

Equipamento hospitalar 0

Outras imobilizações corpóreas 24 909 060 18 104 966 288 465 1 971 571 5 120 987

Imobilizações em curso 86 086 32 517 100 453 18 150

Adiantamentos por conta

sub-total 28 007 781 20 334 398 958 401 263 941 113 919 2 371 700 0 6 110 063

Total 30 931 419 23 248 094 958 401 263 941 113 919 2 381 641 0 6 110 063

94

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ANEXO 5

DESENVOLVIMENTO DA PROVISÃO PARA SINISTROS RELATIVA

A SINISTROS OCORRIDOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES E DOS SEUS REAJUSTAMENTOS (CORRECÇÕES)

(Montantes expressos em Euros)

RAMOS/GRUPOS DE RAMOS

Provisão para sinistros em 31/12/N-1

Custos com sinistros *

montantes pagos no exercício

Provisão para sinistros * em

31/12/NReajustamentos

(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)

VIDA 0

NÃO VIDA

ACIDENTES E DOENÇA 13 612 502 3 748 526 11 519 316 1 655 340

INCÊNDIO E OUTROS DANOS 1 545 913 817 916 245 266 -482 731

AUTOMÓVEL

-RESPONSABILIDADE CIVIL 41 840 158 5 467 528 32 667 892 -3 704 738

-OUTRAS COBERTURAS 1 159 564 435 059 347 226 -377 279

MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 473 028 21 604 424 440 -26 984

RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 310 134 137 831 129 969 -42 334

CRÉDITO E CAUÇÃO 0

PROTECÇÃO JURÍDICA 0

ASSISTÊNCIA 0

DIVERSOS 0

TOTAL 58 941 299 10 628 464 45 334 109 -2 978 726

TOTAL GERAL 58 941 299 10 628 464 45 334 109 -2 978 726

* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores

95

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ANEXO 6

DISCRIMINAÇÃO DE ALGUNS VALORES POR RAMOS

(Montantes expressos em Euros)

RAMOS/GRUPOS DE RAMOS

Prémios brutos

emitidos

Prémios brutos

adquiridos

Custos com sinistros brutos*

Custos de exploração

brutos*Saldo de resseguro

SEGURO DIRECTO

ACIDENTES E DOENÇA 17 503 460 17 328 161 12 518 177 4 802 940 507 527

INCÊNDIO E OUTROS DANOS 18 307 478 18 020 020 10 950 724 5 066 728 432 426

AUTOMÓVEL

- RESPONSABILIDADE CIVIL 19 540 730 19 453 215 14 700 407 5 019 309 562 972

- OUTRAS COBERTURAS 6 731 408 6 650 380 3 117 651 1 693 712 154 233

MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 187 136 182 484 92 579 56 509 -14 796

RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 1 344 174 1 264 239 332 098 393 244 142 884

CRÉDITO E CAUÇÃO 0 0 0 0 0

PROTECÇÃO JURÍDICA 173 741 166 288 119 42 053 126 773

ASSISTÊNCIA 1 630 771 1 585 465 1 358 405 393 1 179 133

DIVERSOS 23 124 23 001 4 887 7 303 9 736

TOTAL 65 442 024 64 673 255 41 718 000 17 487 190 3 100 889

RESSEGURO ACEITE 0 0 0 0 0

TOTAL GERAL 65 442 024 64 673 255 41 718 000 17 487 190 3 100 889

* Sem dedução da parte dos resseguradores

96

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ANEXO 7

DISCRIMINAÇÃO DE CUSTOS COM SINISTROS

(Montantes expressos em Euros)

RAMOS/GRUPOS DE RAMOS

Montantes pagos -

prestações

Montantes pagos - custos de gestão de

sinistros imputados

Variação da provisão para

sinistros

Custos com sinistros

(1) (2) (3) (4)=(1)+(2)+(3

SEGURO DIRECTO

ACIDENTES E DOENÇA 7 061 579 613 895 4 842 703 12 518 177

INCÊNDIO E OUTROS DANOS 6 328 775 818 511 3 803 438 10 950 724

AUTOMÓVEL

- RESPONSABILIDADE CIVIL 10 410 764 1 306 417 2 983 226 14 700 407

- OUTRAS COBERTURAS 2 725 704 447 170 ( 55 222) 3 117 651

MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 65 214 6 170 21 195 92 579

RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 364 731 60 503 ( 93 137) 332 098

CRÉDITO E CAUÇÃO - - - -

PROTECÇÃO JURÍDICA - 119 - 119

ASSISTÊNCIA - 1 244 114 1 358

DIVERSOS 4 558 147 182 4 887

TOTAL 26 961 325 3 254 176 11 502 499 41 718 000

RESSEGURO ACEITE - - - -

TOTAL GERAL 26 961 325 3 254 176 11 502 499 41 718 000

97

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Certificação Legal

das Contas

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Relatório de Auditoria

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