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Plano de Actividades 2014| FENACAM, FCRL Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo

Índice

Introdução .......................................................................... 2

Actividade dos Serviços da Federação ............................... 5

Serviço de Apoio Técnico (SATA) .................................................. 5

Serviço de Auditoria (SAUD) ......................................................... 8

Serviço de Produção Documental e Aprovisionamento (SPDA) . 10

Serviço Administrativo e Financeiro (SAF).................................. 12

Orçamento ....................................................................... 13

Rendimentos ......................................................................... 14

Gastos ................................................................................... 16

Parecer do Conselho Fiscal .............................................. 20

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INTRODUÇÃO

A Direcção submete, nos termos dos artigos 28º e 26º dos Estatutos da FENACAM, à apreciação e votação da Assembleia geral da Federação, o Plano de Actividades e o Orçamento para o exercício de 2014.

Em 2014 inicia-se um novo mandato, agora de quatro anos (2014-2017), resultante da revisão estatutária, aprovada em Dezembro de 2012.

A Direcção, atendendo às circunstâncias de 2014 ser o primeiro ano de um novo mandato, considera que deve apresentar um Plano de Actividades e um Orçamento consentâneo com esta circunstância.

A) METAS E OBJECTIVOS

Atendendo à grave crise que continua a assolar o país, condicionando fortemente a actividade económica por um lado e, por outro, o processo de construção da União Bancária em curso, com reflexos reais nas actividades das nossas associadas e na Federação, definimos para 2014 as seguintes metas-objectivos:

1. Objectivos Institucionais Conclusão da revisão do Regime Jurídico do CAM, em preparação no Banco de Portugal.

2. Objectivos de Gestão

a) Serviço de Apoio Técnico (SATA) Procura da auto-sustentabilidade financeira do Serviço, tirando partido das várias actividades desenvolvidas, nomeadamente das avaliações e das peritagens, potenciando os protocolos estabelecidos.

b) Serviço de Auditoria (SAUD) Continuaremos a desenvolver a melhoria tecnológica do serviço, com o objectivo de, a curto/médio prazo, se conseguir a realização de uma auditoria anual às Caixas Agrícolas que utilizam o serviço da Federação.

Às Caixas Agrícolas não associadas será cobrado o valor efectivo do custo de auditoria, serviço que será individualmente contratualizado e que tenha sido solicitado pelo Fundo de Garantia do CAM, Caixa Central, qualquer outra entidade ou pela própria Caixa.

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c) Serviço de Produção Documental e Aprovisionamento (SPDA) Procurar-se-á manter a qualidade dos serviços prestados.

Com a negociação e renegociação dos novos contratos e protocolos desenvolvidos nos últimos tempos pela Direcção, foram criadas condições para que, a partir de Janeiro, se possa proceder a uma revisão em baixa do preçário, com significativos ganhos para as Caixas Agrícolas e empresas do Grupo.

3. Quotização

Manter-se-á o modelo de quotização previsto no artigo 33º dos Estatutos da Federação, com uma redução da quotização variável de 10% em relação à contribuição de 2013.

B) NOVOS PROJECTOS Será dada continuidade a um conjunto de iniciativas em curso, nomeadamente:

1. Central de Grandes Compras Após os estudos técnicos e de viabilidade económico financeira realizados pela CA Consult, espera-se que, em breve, se constitua e entre em funcionamento esta estrutura em parceria com a Caixa Central.

2. Formação profissional

Serão desenvolvidas acções de formação para os membros dos órgãos sociais, procurando, por antecipação, criar condições e dar capacitação para melhor enfrentar os desafios decorrentes da regulamentação da União Bancária em construção.

3. Nova geração de Fundos Comunitários

A Federação manterá informadas, de forma permanente e actualizada, as Caixas Agrícolas associadas da evolução do Quadro Estratégico Nacional – “Portugal 2020” e da operacionalização dos novos sistemas de incentivos para as diferentes actividades económicas.

4. Política de comunicação

Em 2014 será dada continuidade à política de informação que vem sendo seguida e que mantém, com periodicidade regular, todos os membros dos corpos sociais das associadas informados das actividades da Federação, sendo, em particular, desenvolvidas iniciativas a nível de: − Newsletter “Linha Directa” – Com reformulação do grafismo e apresentação de

conteúdos; − Site da Federação – será introduzida uma nova dinâmica nos seus conteúdos e

serão especializadas certas áreas de informação com maior interesse para as Caixas Agrícolas associadas.

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5. Participação e representação institucional Serão mantidas as participações económicas existentes.

Quanto às representações institucionais e atendendo às reformas em curso do sistema financeiro na zona euro, com implicações importantes nas Caixas Agrícolas, será dada especial atenção à nossa participação na Associação Europeia de Bancos Cooperativos.

No que se refere às outras representações institucionais, será mantida a nossa tradicional e empenhada participação.

Com esta activa e participada actividade reformista, estão criadas as condições para que em 2014 seja dada continuidade ao cumprimento dos objectivos que estatutariamente estão atribuídos à Federação.

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ACTIVIDADE DOS SERVIÇOS DA FEDERAÇÃO

SERVIÇO DE APOIO TÉCNICO (SATA)

A proposta de Plano de Actividades tem inerente, entre outros, atingir os seguintes objectivos:

Promover a consistência e actualização das ferramentas informáticas referentes às avaliações imobiliárias;

Desenvolver condições para incrementar a actividade das peritagens de sinistros, em colaboração com a CA Seguros.

A crise financeira nacional e internacional trouxe consigo um conjunto de novas exigências por parte das instituições financeiras no que concerne aos procedimentos utilizados na avaliação de bens imóveis garantes de hipotecas. Actualmente, espera-se das entidades responsáveis pelos processos de avaliação uma abordagem mais transparente, mais objectiva e independente para a estimativa do valor dos bens imóveis. Deve existir uma uniformização de procedimentos de avaliação, de modo que todos possam ter conhecimento dos métodos a utilizar. As estimativas e pressupostos da avaliação imobiliária deve deste modo, reflectir o contexto económico actual, incorporando uma visão realista do futuro esperado para os mercados.

Assim, em 2014 estará concluído o projecto, em curso, de “Reformulação do Normativo Interno dos Processos de Avaliação Imobiliária no Crédito Agrícola” que consiste na alteração do normativo interno dos processos de avaliação, considerando a estrutura dos relatórios de avaliação, a orientação metodológica de avaliação dos diferentes tipos de bens imóveis, os requisitos dos

AFIRMAÇÃO DO SERVIÇO NO ACTUAL CONTEXTO; ALARGAMENTO DO SERVIÇO A NOVAS

VALÊNCIAS; INCREMENTO DA ACTIVIDADE PERICIAL; CRIAÇÃO DE GABINETE PARA NOVO CICLO DE

FUNDOS COMUNITÁRIOS.

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avaliadores e a interligação dos processos de avaliação com o Sistema de Gestão de Avaliações (SGA) existente.

A reestruturação dos procedimentos de avaliação irá considerar as directivas do Banco de Portugal e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, bem como as orientações e normas definidas pelas entidades internacionais, nomeadamente o Royal Institute of Chartered Surveyors, o International Valuation Standards e o Banco Central Europeu.

O SGA, em produção desde 2004, gere toda a actividade inerente às avaliações de imóveis. Face às novas tecnologias disponíveis e decorrente do projecto de reformulação do normativo interno dos processos de avaliação imobiliária, pretendemos em 2014, iniciar a sua actualização em termos de operacionalidade, que, para além das funcionalidades actuais, irá contemplar várias valências - SGA 2.0.

Relativamente á actividade de peritagens de sinistros, no próximo ano estará concluída a plataforma informática, Sistema de Gestão de Peritagens (SIGEP), sistema de informação de suporte à actividade de gestão de peritagens, que permitirá a integração com o sistema de gestão de sinistros da CA Seguros.

A actividade de realização de peritagens de sinistros, do ramo patrimonial, com inicio em 2013 no SATA, apresenta uma forte dependência na gestão e controle dos pedidos solicitados bem como na capacidade dos seus recursos efectuarem um planeamento adequado das suas actividades, pelo que, com a entrada em produção do SIGEP, estão criadas as condições para que o ano de 2014 seja caracterizado por um acréscimo desta actividade.

A manutenção e reforço da colaboração com a Caixa Central, no âmbito das avaliações imobiliárias, bem como nos trabalhos referentes ao programa de acompanhamento do sector financeiro, pelas autoridades de supervisão bancária, mantêm-se como objectivo a prosseguir em 2014.

No próximo ano será, igualmente, prestada assistência técnica, actividade direccionada para o sector agrícola, efectuada através de apoio técnico presencial às Caixas Agrícolas, ou por via indirecta, para esclarecimento e informação aos associados e clientes.

Quanto ao apoio aos projectos de investimento no sector Agrícola, em 2014, com o início do novo quadro comunitário de apoio (2014-2020), a definição concreta, nomeadamente, do tipo de financiamento (fundo perdido ou linhas de crédito), dos modelos de candidaturas, bem como a procura de elaboração de projectos, por parte dos associados/clientes do CA, poderão implicar uma reestruturação do modo de funcionamento da actividade, tendo presente, os recursos que, actualmente, se encontram adstritos a esta área.

Criação de um Gabinete de Apoio às Caixas Agrícolas, no âmbito do novo ciclo de Fundos Comunitários, seus sistemas de incentivos e divulgação dos mesmos.

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A “Ficha Informativa”, documento com periodicidade quinzenal, para o Grupo Crédito Agrícola, com informação relativa às diferentes políticas e legislação aplicáveis a matérias nomeadamente, no âmbito do Sector Agrícola, desenvolvida como complemento da assistência técnica, continuará a ser divulgada no “CAIS” e através de correio electrónico para os “subscritores”.

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ACTIVIDADE DOS SERVIÇOS DA FEDERAÇÃO

SERVIÇO DE AUDITORIA (SAUD)

No âmbito das suas competências legais, constantes do Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo, o Serviço de Auditoria verificará e apreciará os registos contabilísticos e as demonstrações de natureza financeira e patrimonial das Caixas Agrícolas, comprovando, de uma forma geral, o cumprimento das normas legais e regulamentares que disciplinam a sua actividade, nomeadamente os elementos de reporte prudencial e contabilístico exigidos pelo Banco de Portugal e pelas orientações da Caixa Central.

Nos termos do art.º 120º do RGICSF procederá à avaliação e informação, relativamente a cada CCAM, do seu grau de liquidez e solvabilidade, riscos e nível de exposição em que incorrem, práticas de gestão e controlo dos riscos, metodologias adoptadas na avaliação dos seus activos, organização administrativa e a eficácia dos seus controlos internos.

As dificuldades actuais no contexto da economia real e financeira com as acrescidas necessidades de supervisão no plano regulamentar e prudencial, determinam uma cada vez maior complexidade e responsabilidade no levantamento, análise e avaliação dos principais activos de risco das CCAM. Assim será dada especial atenção ao crédito a clientes e aos activos não correntes detidos para venda; na carteira de crédito pretende-se apurar e identificar com rigor os riscos de crédito, liquidez e taxa de juro e operacional de cada CCAM, tendo como objectivos, para além das exigências legais, contribuir para a melhoria de identificação, gestão e controlo dos

QUALIDADE E INDEPENDÊNCIA DO SERVIÇO; MELHORIA TECNOLÓGICA; CAMINHAR PARA A REALIZAÇÃO DE AUDITORIA

ANUAL/CAIXA AGRÍCOLA.

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riscos. As restantes classes de activos, os passivos e os capitais próprios continuarão a ser devidamente verificados e avaliados.

As auditorias continuarão a ser programadas com base no tempo decorrido desde a última auditoria efectuada e serão reportadas às contas trimestrais, ou seja o último trimestre encerrado à data do início dos trabalhos; será dada prioridade às auditorias que possam vir a ser solicitadas pela Caixa Central. De entre as Caixas Agrícolas a auditar em 2014 farão parte as que venham a constar da lista a apresentar pelo FGCAM para este ano.

No início de 2014, depois de conhecido o pedido do Fundo de Garantia, comunicar-se-á ao Banco de Portugal, como é exigido, quais as Caixas que se prevê auditar ao longo do ano.

Aos eventuais trabalhos de averiguação específica de natureza pontual, a pedido das próprias CCAM ou da Caixa Central, continuaremos a dar resposta prioritária.

Prosseguir, tão aprofundadamente quanto possível, na utilização dos instrumentos operacionais de gestão e reporte prudencial preparados pela estrutura de fiscalização, orientação e acompanhamento da Caixa Central (DFOA), nomeadamente através da ferramenta DFOA On Line.

No que respeita ao processo de automatização do levantamento e utilização da informação residente no sistema informático necessária ao desenvolvimento específico do trabalho de auditoria, estão previstos, no essencial, a execução de novos desenvolvimentos da ferramenta "AuditKIT", através da introdução de mais dados disponibilizados no referido sistema.

Manter a colaboração com a Caixa Central (DFOA) na verificação do cumprimento das estratégias e orientações por esta delineadas relacionadas com o reforço da liquidez e solvabilidade das CCAM e do SICAM em geral.

Sendo a FENACAM uma Federação de Cooperativas cuja função primordial, estatutariamente consagrada, é representar e prestar serviços às suas associadas, os custos da sua estrutura são suportados, essencialmente, pelas receitas próprias geradas pela Federação, mas também em larga medida pelas quotizações das associadas.

Desta forma, torna-se injustificável que a FENACAM continue a realizar auditorias, designadamente, em cumprimento de determinações do Fundo de Garantia do CAM e da Caixa Central, em idênticas condições às Caixas Agrícolas associadas e não associadas da Federação.

Assim, e a partir de 1 de Janeiro de 2014, as auditorias que venham a ser solicitadas à FENACAM para ser realizadas pelo seu Serviço de Auditoria a Caixas de Crédito Agrícola Mútuo não associadas da Federação, serão objecto de um contrato de prestação de serviços, reduzido a escrito, no qual será estipulado um valor que reflicta, pelo menos, o custo efectivo do serviço que a FENACAM preste.

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ACTIVIDADE DOS SERVIÇOS DA FEDERAÇÃO

SERVIÇO DE PRODUÇÃO DOCUMENTAL E APROVISIONAMENTO (SPDA)

Para o próximo ano perspectivamos que a actividade do SPDA se desenvolva tendo por base as suas três vertentes de actuação:

Aprovisionamento

Nesta área continuaremos a servir da melhor forma possível o Grupo Crédito Agrícola, procurando satisfazer todas as necessidades que possam surgir através das Caixas Agrícolas e Empresas do Grupo e prestando todo o apoio necessário com o objectivo de facilitar a sua actividade diária, nomeadamente pelo fornecimento de:

Impressos; Consumíveis de papelaria e informáticos; Equipamentos de escritório, de segurança e para tratamento de dinheiro.

Estabelecimento de protocolos, disponibilizando serviços de apoio (ex: destruição confidencial de documentos, assistência técnica a equipamentos).

Brindes Institucionais.

Esta área continuará a merecer o nosso acompanhamento, especialmente no sentido de melhorar o fornecimento de bens e serviços às Caixas Agrícolas e Empresas do Grupo.

Centro de Produção Documental

A vertente de Produção Documental tem vindo a disponibilizar um conjunto de soluções tecnológicas e serviços ajustados às necessidades do Grupo CA.

POTENCIAR A CAPACIDADE INSTALADA; DIVERSIFICAÇÃO DO LEQUE DE CLIENTES; REDUÇÃO DOS PREÇÁRIOS, REFLECTINDO OS

RESULTADOS RECENTES DAS NEGOCIAÇÕES COM FORNECEDORES (CERCA DE €700.000 EUROS EM 2014).

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Em virtude da capacidade instalada, assente em tecnologia moderna aplicada à Gestão e Produção Documental, e através da reconhecida competência e profissionalismo com que temos vindo a pautar a nossa actuação, continuaremos a tentar o alargamento da prestação deste tipo de serviços a entidades externas ao Crédito Agrícola, para o qual contaremos com o necessário contributo das Caixas Agrícolas.

Continuaremos a prestar atenção às tendências de mercado, de forma a haver uma preparação constante deste serviço para eventuais situações a que seja necessário dar a competente resposta/solução.

Gestão de Cheques

Na gestão de fornecimento de cheques para o Crédito Agrícola, sendo esta assegurada pela FENACAM, continuará a ser concedida especial atenção para o cumprimento dos requisitos de segurança a verificar na produção dos cheques para o Crédito Agrícola.

Nestas três áreas de actuação referidas anteriormente, apostaremos em fornecer o máximo de informação organizada, quer seja através de circulares, quer através de catálogos de produtos ou folhetos de divulgação dos serviços, utilizando a intranet e internet, para colocação de toda a informação residente e disponível para as Caixas Agrícolas e Empresas do Grupo.

Recursos Humanos do SPDA

A equipa do SPDA é constituída por 19 Colaboradores.

Em virtude de passarmos a assegurar a gestão contratual e de apoio às Caixas Agrícolas em termos da instalação dos equipamentos Multifuncionais/Impressoras, e perspectivando o alargamento deste serviço a outras entidades relacionadas com o Crédito Agrícola, a estrutura do quadro de pessoal poderá ter de ser ajustada.

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ACTIVIDADE DOS SERVIÇOS DA FEDERAÇÃO

SERVIÇO ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO (SAF)

O SAF é o departamento de apoio a toda a actividade

administrativa e financeira da Federação, funcionando

como suporte aos restantes serviços nas áreas que lhe

estão confiadas.

As suas áreas de actuação, entre outras, passam pela Contabilidade, Análise Financeira, Reporte, Tesouraria, Processamento de Vencimentos e apoio logístico à actividade da FENACAM.

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ORÇAMENTO PARA 2014

Os valores estimados para 2014, tiveram por base as contas de Agosto, extrapoladas para Dezembro, efectuando-se os ajustamentos necessários, de acordo com as informações existentes a esta data.

Para a obtenção do orçamento de 2014 foram considerados os seguintes pressupostos:

ORÇAMENTO 2014 Euros

2012 2013 2013 2014

Realizado Orçamentado Previsto Orçamentado

RENDIMENTOS E GASTOS

Vendas 2.526.805 2.595.000 2.720.000 2.475.000 Prestações de Serviços 4.414.793 4.336.500 4.497.000 3.803.500 Subsídios à Exploração 250.000 250.000 250.000 250.000 Ganhos e Perdas imputadas a subsidiárias

16.263 16.263 20.329 20.329

CMVMC (2.097.516) (2.280.000) (2.256.262) (1.910.000) FSE (2.041.736) (1.992.550) (2.371.780) (1.920.400) Gastos com o Pessoal (3.180.070) (3.330.000) (3.227.761) (3.260.000) Provisões 6.039 - - - Imparidades (547) - (255) - Outros Rendimentos e Ganhos

1.088.610 948.547 1.016.826 906.346

Outros Gastos e Perdas (126.012) (24.500) (25.757) (23.700) Resultado Antes de Depreciações, Gastos de Financiamento e Impostos

856.628 519.260 622.340 341.075

Gastos de Depreciação e de Amortização

(271.673) (215.000) (254.958) (230.000)

Resultado Operacional 584.955 304.260 367.383 111.075 Juros e Rendimentos Similares Obtidos

14.970 10.000 14.166 20.000

Juros e Gastos Similares Obtidos

(3.008) (2.000) (1.499) (1.400)

Resultado Antes de Impostos

596.917 312.260 380.049 129.675

Imposto Rendimento Período

(207.280) (109.291) (133.017) (45.386)

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO

389.637 202.969 247.032 84.289

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RENDIMENTOS

Vendas de Mercadorias

Nesta rubrica, são registadas as Vendas da área de Aprovisionamento às CCAM e Empresas do Grupo, a evolução esperada é a que se pode observar pelo quadro seguinte:

Vendas de Cheques

Neste quadro, apresenta-se a facturação da venda de cheques às CCAM:

Prestações de Serviços

A evolução esperada para as Prestações de Serviços é a seguinte:

2012 2013 2013 2014

Realizado Orçamentado Previsto Orçamentado

SATA 910.303 906.500 922.000 1.023.000

Avaliações Imobiliárias 891.220 900.000 900.000 900.000

Assistência Técnica CCAM, Projectos, Peritagens e Outros 19.083 6.500 22.000 123.000

SPDA 3.496.990 3.430.000 3.575.000 2.780.500

Protocolos SPDA 237.733 255.000 300.000 205.000

CPD 3.259.257 3.175.000 3.275.000 2.575.500

Serviço Auditoria 7.500 0 0 0

Auditorias 7.500 0 0 0

TOTAL 4.414.793 4.336.500 4.497.000 3.803.500

Os pressupostos utilizados na sua orçamentação, foram de acordo com as estimativas dos respectivos serviços.

2012 2013 2013 2014

Realizado Orçamentado Previsto Orçamentado

VENDAS 2.035.534 2.100.000 2.310.000 2.100.000

2012 2013 2013 2014

Realizado Orçamentado Previsto Orçamentado

VENDAS DE CHEQUES 491.271 495.000 410.000 375.000

Euros

Euros

Euros

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Subsídios à Exploração

Nesta rubrica é reconhecida a contribuição do Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (FGCAM), bem como o número de auditorias solicitadas por este organismo.

Mantém-se assim a tendência dos últimos quatro anos, não se alterando o número de auditorias solicitadas, esperando-se para o ano de 2014 uma comparticipação de 250.000,00 euros.

Outros Rendimentos e Ganhos

QUOTIZAÇÃO ESTATUTÁRIA

Esta conta reflecte o valor estimado para a Quotização de 2014, a pagar pelas CCAM associadas, de acordo com o previsto nos Estatutos e que corresponde a:

− Parte Fixa – 2.500 euros;

− Parte Variável – percentagem sobre o activo líquido das CCAM associadas (últimas contas aprovadas disponíveis – ano 2012), com uma redução de 10%, em relação ao exercício anterior.

Evolução da Quotização Estatutária

2012 Realizado

2013 Orçamentado

2013 Previsto

2014 Orçamentado

Quotização Fixa (*1)

Nº Associadas 79 79 78 77

Valor 195.157 195.000 193.452 190.000

Quotização Caixa Central (*2) 125.000 125.000 125.000 125.000

Quotização Variável

% Activo Líquido 0,007575% 0,0068175% 0,0068175% 0,0061358%

Valor 704.003 628.547 628.547 591.346

TOTAL 1.024.160 948.547 946.999 906.346

(*1) O valor da quota fixa é anualmente afectado negativamente pelas fusões, proporcionalmente, conforme data de escritura.

(*2) O valor da quotização da Caixa Central foi estimado com base no valor de 2013.

Ganhos imputados a subsidiárias

Para 2014 orçamentaram-se os seguintes valores:

− Estimou-se que o valor a receber em dividendos seria igual ao recebido em 2013.

Juros, Dividendos e Outros Rendimentos Similares

Para 2014 orçamentaram-se os seguintes valores:

Euros

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− Foi considerado um valor aproximado de 20.000 euros em juros de aplicações financeiras.

GASTOS

Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas (CMVMC)

Esta conta reflecte o gasto directo com as mercadorias vendidas e matérias consumidas no SPDA com a seguinte evolução:

Evolução do CMVMC

2012 2013 2013 2014

Realizado Orçamentado Previsto Orçamentado

Consumo de Mercadorias

Aprovisionamento 1.593.933 1.750.000 1.882.192 1.600.000

Cheques 259.182 260.000 181.037 165.000

Consumo de Matérias

CPD – Centro Produção Documental 244.401 270.000 193.033 145.000

TOTAL 2.097.516 2.280.000 2.256.262 1.910.000

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Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) Evolução dos Fornecimentos e Serviços Externos

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Realizado 2013

Orçamentado 2013

Previsto 2014

Orçamentado

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS

Trabalhos Especializados 1.284.483 1.230.000 1.565.442 1.200.000

Publicidade e Propaganda 3.838 4.000 3.531 3.500

Vigilância e Segurança 2.662 2.700 3.786 3.000

Honorários 21.635 20.000 20.931 20.000

Conservação e Reparação 127.594 115.000 115.294 105.000

MATERIAIS

Livros e Doc.Técnica 834 850 878 900

Material de Escritório 20.387 21.000 18.156 20.000

Artigos p/Oferta 24.396 30.000 26.105 20.000

Material de Embalagem 3.029 3.000 2.761 3.000

ENERGIA E FLUIDOS

Electricidade 44.398 50.000 53.540 55.000

Combustíveis 63.849 75.000 60.837 60.000

Água 2.601 3.000 1.629 2.000

DESLOCAÇÕES, ESTADAS E TRANSPORTES

Deslocações e Estadas 207.666 205.000 216.012 215.000

Transporte de Mercadorias 46.591 50.000 45.790 45.000

SERVIÇOS DIVERSOS

Comunicação 79.186 70.000 66.825 65.000

Seguros 24.394 25.000 25.216 25.000

Contencioso e Notariado 36 0 560 0

Despesas de Representação 21.967 25.000 20.987 15.000

Limpeza, Higiene e Conforto 23.963 23.000 22.826 23.000

Outros Serviços 38.228 40.000 100.673 40.000

TOTAL 2.041.736 1.992.550 2.371.780 1.920.400

Para a previsão destes gastos, foram seguidas as seguintes premissas:

− Evolução esperada da actividade da Federação;

− Informação à data relativa a compromissos a assumir em 2014;

− Inflação prevista no Boletim de Verão do Banco de Portugal;

− Prudência face à conjuntura económica.

Consequentemente os principais impactos nas rubricas com maior peso são os seguintes:

− Trabalhos Especializados – esta rubrica, representa cerca de 62% da totalidade dos FSE. A sua composição maioritária diz respeito aos Gastos com a Produção Documental, estando

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ao abrigo de acordo contratual como o fornecedor, logo de carácter mais previsível e controlável.

− Conservação e Reparação – aqui encontram-se cerca de 5% dos FSE, também grande parte relacionado com a conservação das máquinas da Produção Documental.

Os restantes FSE, maioritariamente, dizem respeito a Gastos com o funcionamento normal da Federação, como por exemplo: limpezas, material de escritório, comunicações, seguros, entre outros.

Gastos com o Pessoal

Foi considerado, que para o valor dos Gastos com Pessoal, existiria um ligeiro acréscimo, devido a um aumento da contribuição obrigatória para a Segurança Social, que passará de 21,80% para 22,30%.

Gastos de Depreciação e de Amortização

Esta rubrica foi calculada às taxas máximas fiscalmente aceites, de acordo com o Decreto Regulamentar nº 25/2009 de 14 de Setembro, excepto para as viaturas, para as quais se utilizou uma taxa coerente com o número de anos de utilização actualmente praticado na Federação (5 anos).

Outros Gastos e Perdas

Impostos

Para esta rubrica foi estimado um valor de 1.600 euros, dentro do previsto para o realizado em 2013.

Quotizações

Esta conta contempla as quotizações relativas às entidades nacionais e internacionais a que a Federação se encontra associada, nomeadamente CONFAGRI – Confederação Nacional de Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, CICA – Confederação Internacional do Crédito Agrícola, AEBC – Associação Europeia de Bancos Cooperativos, IRU – União Internacional de Raiffeisen, prevendo-se um valor de cerca de 20.000 euros dentro das estimativas de anos anteriores.

Gastos e Perdas de Financiamento

Estão reflectidos nesta rubrica os gastos financeiros com:

− Juros de contratos de locação financeira de viaturas e de equipamentos existentes;

− Comissões bancárias.

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Prior Velho, 24 de Outubro de 2013

A DIRECÇÃO

Presidente FRANCISCO JOÃO BERNARDINO DA SILVA Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Azambuja

Vice-Presidente ARNALDO FILIPE RODRIGUES DOS SANTOS Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Ribatejo Norte

Secretário ANTÓNIO GERMANO FERNANDES DE SÁ E ABREU Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave

Tesoureiro CÉSAR DA SILVA FERREIRA Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Vagos

Vogal JOÃO BATISTA MOREIRA PERES Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Bairrada e Aguieira

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PARECER DO CONSELHO FISCAL

Ao abrigo do disposto na alínea d) do artigo 34º dos Estatutos, o Conselho Fiscal analisou o Plano de Actividades e Orçamento para o ano de dois mil e catorze, apresentado pela Direcção da Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, Federação Cooperativa de Responsabilidade Limitada.

O orçamento apresentado pela FENACAM para o exercício de 2014, foi elaborado tendo por base a situação económica projetada para o próximo ano, de acordo com as orientações definidas pelo governo, bem como as previsões económicas emitidas pelo boletim de verão do Banco de Portugal para 2014.

As condições de exploração da atividade económica em geral e da atividade bancária em particular continuarão nos próximos anos, a ser seriamente marcadas e condicionadas pelos fracos níveis de crescimento económico. Neste contexto, não é espectável que o cenário macro económico dos próximos anos seja potenciador de criação de negócio, nem atrativo para o aparecimento novos e relevantes investimentos quer nacionais quer estrangeiros.

Face a estes constrangimentos, é fundamental e inadiável a cooperação inter grupo, de todos os agentes ativos do Crédito Agrícola, no sentido de melhor aproveitarmos as oportunidades, que o novo Quadro Comunitário de Apoio potenciará para todos os setores da nossa economia. A abordagem a este tema, tem que ser obrigatoriamente de uma visão universal, ou não pretendêssemos nós, com toda a propriedade que nos assiste, ser um Banco Universal.

No entanto e porque não nos podemos nunca esquecer, das nossas verdadeiras raízes, é imperioso que reconquistemos rapidamente o nosso espaço, as nossas gentes, as nossas terras e as nossas regiões. A proximidade e relação é um valor que tem que voltar a fazer a diferença, mas isso está nas nossas mãos ou seja nas mãos dos nossos dirigentes.

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Registamos as principais metas e objetivos definidos para as várias áreas de atuação, tais como:

1) Objetivos Institucionais

i) Conclusão da revisão do Regime Jurídico do CAM, em preparação no Banco de Portugal.

2) Objetivos de Gestão

a) Serviço de Apoio Técnico (SATA)

i) Procura da auto sustentabilidade financeira do Serviço, potenciando os protocolos estabelecidos.

b) Serviço de Auditoria (SAUD)

i) Melhoria tecnológica do serviço, tendente à realização de uma auditoria anual a cada Caixa;

ii) Implementação da diferenciação positiva, em benefício das associadas.

c) Serviço de Produção Documental e Aprovisionamento (SPDA)

i) Preservar a qualidade dos serviços prestados;

ii) Criar condições sustentáveis, para a revisão em baixa do preçário.

3) Quotização

a) Manutenção do modelo de quotização previsto no artigo 33º dos Estatutos da Federação, com redução da quotização variável de 10% em relação à contribuição de 2013.

Novos Projetos

1) Dar continuidade a um conjunto de iniciativas em curso, nomeadamente:

a) Central de Grandes Compras (em parceria com a Caixa Central).

2) Formação profissional

a) Ações de formação para os membros dos órgãos sociais.

3) Nova geração de Fundos Comunitários

a) Manter informadas, de forma permanente e actualizada, as Caixas Agrícolas associadas da evolução do Quadro Estratégico Nacional – “Portugal 2020” em termos dos novos sistemas de incentivos para as diferentes actividades económicas.

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4) Política de comunicação

a) Renovação da Newsletter “Linha Directa”;

b) Modernização e atualização do Site da Federação.

5) Participação e representação institucional

i) Manter as participações económicas existentes;

ii) Maior enfoque à nossa participação na Associação Europeia de Bancos Cooperativos;

iii) Manter as tradicionais representações institucionais.

O resultado antes de impostos previsto para 2014 no valor de 84.289 euros, representa um decréscimo de 66% quando comparado com o resultado previsto para o final do ano económico de 2013. Este resultado deve-se fundamentalmente à redução da quotização variável em 10 pontos percentuais, que no entanto só produz um impacto de 6% no valor absoluto daquela quotização, fruto de um crescimento dos valores de balanço na ordem dos 4,5%, quando comparados com os valores tidos em conta nos cálculos de 2013, combinada com a previsão de ajustamento em baixa do preçário para 2014.

Registe-se que na sequência do compromisso assumido anteriormente, a Direção da FENACAM mantem para 2014 a redução progressiva da quotização variável, projetando-se para o próximo ano a manutenção desta redução na ordem dos 10% sobre os valores calculados em 2013.

Embora o nível do resultado seja relativamente reduzindo, mantem-se contudo o equilíbrio da estrutura de custos operacionais, face à dimensão da atividade. Refira-se no entanto, que a política adotada de maximização da transferência de valor para as Caixas, quer através da redução da quotização variável, quer através da revisão em baixa do preçário, irão exigir da Federação um apertado rigor no controlo da operação, uma vez que não há margem para desvios.

A previsão de redução dos Gastos de Depreciações e Amortizações na ordem dos 9,8%, representa também uma importante contribuição para o nível de Resultados Líquidos previsto para o ano de 2014.

A quotização fixa, continuará tendencialmente a sua redução, por força do processo contínuo de fusões.

A implementação das ferramentas organizacionais que viabilizem a abertura do SATA e do SPDA a outros mercados institucionais fora do Grupo Crédito Agrícola, deve ser intensificada, de forma a diversificar as contribuições para uma cada vez maior sustentabilidade económica da Federação. Quanto maior for o apoio das Caixas Agrícolas, Empresas Associadas e Caixa Central,

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na divulgação dos novos serviços e angariação de novos clientes, maior sustentabilidade financeira ganhará a Federação e mais valor será transferido para as Caixas Agrícolas.

O Conselho Fiscal agradece a total disponibilidade manifestada pelo Serviço Administrativo e Financeiro, pelo Serviço de Secretariado e pelo Revisor Oficial de Contas da Federação. À Direção da Federação não só na pessoa do seu Presidente, mas também dos demais Diretores, um agradecimento especial pelo apoio prestado a este órgão, disponibilizando toda a informação e prestando todos os esclarecimentos solicitados.

O Conselho Fiscal da FENACAM – Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, Federação Cooperativa de Responsabilidade Limitada, dá assim o seu parecer favorável ao Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2014, apresentado pela Direcção desta Federação, propondo a sua aprovação pela Assembleia Geral.

Lisboa, 01 de Novembro de 2014,

O CONSELHO FISCAL

Presidente JOÃO MANUEL CORREIA DA SAÚDE Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albufeira

Relator MANUEL ANTÓNIO CHAVEIRO DE SOUSA SOARES Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Cadaval

Secretário FRANCISCO EDUARDO DAS NEVES REBELO Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Vale do Távora e Douro

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