ORIENTAÇÕES SONDAGEM 2º BIMESTRE 2014 - … · constatar todo conhecimento construído ao longo...
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PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO AVALIAÇÃO
ORIENTAÇÕES
SONDAGEM 2º BIMESTRE – 2014
INFANTIL IV
ENSINO FUDAMENTAL – 1º AO 5º ANO
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“Na concepção de aprendizagem que se tem chamado de construtivista –
na qual o conhecimento é visto como produto da ação e reflexão do
aprendiz – esse aprendiz é compreendido como alguém que sabe algumas
coisas e que, diante de novas informações que para ele fazem algum
sentido, realiza um esforço para assimilá-las. Ao se deparar com questões
que a ele se colocam como problemas, depara-se também com a
necessidade de superação. E o conhecimento novo aparece como
resultado de um processo de ampliação, diversificação e aprofundamento
do conhecimento anterior que ele já detém. Assim sendo, é inerente a
própria concepção de aprendizagem que se vá buscar o conhecimento
prévio que o aprendiz tem sobre qualquer conteúdo.”
Telma Weisz
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SUMÁRIO
Orientações Gerais........................................................................................................... .........
04
Orientações Específicas.............................................................................................................
05
Ditado de palavras do mesmo campo semântico Infantil IV e 1º ano do Ensino Fundamental Ciclo I.....................................................................
05
Escrita de texto de memória Alunos do 2º e 3º ano do Ensino Fundamental Ciclo I................................................................
07
Reescrita de textos narrativos...................................................................................................
09
Alunos do 4º ano do Ensino Fundamental Ciclo I.......................................................................
11
Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental Ciclo I.......................................................................
14
Bibliografia...............................................................................................................................
17
Apêndice - Mapa de Sondagem.................................................................................................
18
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ORIENTAÇÕES GERAIS
Caro Gestor e Professor,
Finalizamos o segundo bimestre do ano letivo de 2014 e, logo em seguida, gozamos de
um breve período de férias e recesso escolar. Agora – momento de retorno às aulas – precisamos
constatar todo conhecimento construído ao longo do 2º bimestre por nossos alunos acerca da
leitura e da escrita. Como é do conhecimento de todos, o instrumento utilizado para tal ação é a
Sondagem das Hipóteses de Escrita e a Produção Textual, previsto para acontecer de 15 a 31 de
julho de 2014, conforme “Cronograma – Sondagem 2014”. Esse é um instrumento que auxilia na
identificação dos saberes não saberes de nossas crianças e nos aponta um caminho a seguir, haja
vista que toda e qualquer avaliação – nesse caso a Sondagem, mais especificamente – só faz
sentido se obtiver finalidade de buscar caminhos para melhorar aprendizagem. Nesse sentido,
avaliar nossos alunos por meio de um instrumento como esse é, pressupor um modelo de
avaliação formativa, pois as escritas dos alunos mostram aquilo que já construíram acerca da
escrita alfabética e auxilia o docente a buscar estratégias e situações didáticas para garantir a
evolução de todos os alunos, diferente daquilo que acontecia com a avaliação somativa, onde o
aluno recebia certificação de suas atividades, uma espécie de validação final obtida simplesmente
por uma média, sem levar em consideração todo processo e avanço por parte das crianças.
Nesse processo, enfatizamos o aprender. O professor é um parceiro mais experiente
dos pequenos e os auxilia na elaboração construção do conhecimento.
A Sondagem não tem como pressuposto a punição ou premiação. Ela prevê que os
estudantes possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes. Por isso, o professor
diversifica as formas de agrupamento da turma, o nível de dificuldade de cada uma das atividades
planejadas... uma vez que suas características permitem conhecer os alunos de forma muito mais
próxima.
Estimamos um excelente retorno nesse segundo semestre! Boa aplicação da
Sondagem!
Equipe de Avaliação
Departamento Pedagógico
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ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS
1. DITADO DE PALAVRAS DO MESMO CAMPO SEMÂNTICO
Alunos do Infantil IV e 1º ano do Ensino Fundamental Ciclo I (ou para aqueles
alunos que não alcançaram a base alfabética)
1.1. Objetivo
Escrever uma lista de palavras e uma frase, ditadas pelo professor, colocando em jogo
todos os conhecimentos disponíveis. O aluno deverá escrever segundo suas hipóteses no
momento da aplicação da Sondagem.
1.2. Orientações
Utilize uma folha de papel sulfite sem pauta – NÃO UTILIZE DESENHOS. A atividade
deve ser feita individualmente. Chame um aluno por vez e explique que ele deve escrever algumas
palavras e uma frase que você irá ditar. Para esse tipo de atividade as palavras devem ser do
mesmo campo semântico, como por exemplo, lista de animais do zoológico.
O ditado deve ser iniciado por uma palavra polissílaba, seguida de uma trissílaba, de
uma dissílaba e, por último, de uma monossílaba. Ao ditar, evite escandir as palavras, ou seja,
NÃO marque a separação das sílabas, pronunciando normalmente as palavras. Após a lista, é
preciso ditar uma frase que envolva pelo menos uma das palavras já mencionadas. Tal
procedimento é necessário para observar se o aluno volta a escrevê-la de forma semelhante; se a
escrita da palavra permanece estável, num contexto diferente. Quando terminar, peça para que a
criança leia aquilo que escreveu. Anote como ela faz essa leitura, fazendo um registro da relação
entre a leitura e a escrita, como no exemplo:
K B O
ÁR VO RE
Pode acontecer que, para ÁRVORE, o aluno registre BNTAGYTUIOAMU (ou seja, muitas
e variadas letras, sem que seu critério de escolha dessas letras tenha alguma relação com a
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palavra falada). Nesse caso, se ele ler sem se deter em cada uma das letras, anote o sentido que
ele usou nessa leitura. Por exemplo:
BNTAGYTUIOAMU
Registre os resultados obtidos na Sondagem na planilha de hipóteses de escrita da
rede.
1.3. Comanda – Inf. IV e 1º ano
Alimentar-se bem é fundamental para o nosso desenvolvimento e bem-estar. O café
da manhã é uma etapa da alimentação essencial para a saúde, a manutenção do peso ideal e,
principalmente, para o equilíbrio de tudo o que se fará e se comerá durante o dia. Hoje,
escreveremos o nome de alguns itens alimentícios que podemos consumir durante essa
refeição.
TORRADINHAS
MANTEIGA
CAFÉ
CHÁ
O CAFÉ ESTÁ QUENTINHO!
Leia a comanda, as palavras e a frase. Em seguida, dite uma de cada vez, dando
tempo para o aluno escrever.
Professor,
- para os alunos alfabéticos deverá
ser aplicado o TEXTO DE MEMÓRIA.
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2. ESCRITA DE TEXTO DE MEMÓRIA
Alunos do 2º e 3º ano do Ensino Fundamental Ciclo I (ou para aqueles alunos que
alcançaram recentemente a base alfabética)
2.1. Objetivo
Escrever um texto cujo conteúdo o aluno saiba de cor (de memória), segundo seus
conhecimentos sobre a língua.
2.2. Orientações
Como se trata de alunos que já alcançaram a base alfabética e estão habituados com o
uso de diferentes suportes para a escrita, fica a critério do docente a utilização de sulfite ou
qualquer outro tipo de folha com pauta, desde que haja espaço suficiente para que aconteça o
registro do texto de memória.
Garanta que o aluno conheça o texto de cor, lance mão de atividades lúdicas e
interativas ou apenas recite o texto junto às crianças.
Nesse momento os alunos possuem autonomia suficiente para registrar sua escrita
individualmente (sem a presença constante do professor), uma vez que são alfabéticos. Contudo é
necessário que o docente circule pela sala para fazer intervenções com aqueles alunos que não se
lembrarem de um dos trechos que vão escrever e ou disserem que não sabem como escrever.
Professor, - para os alunos não alfabéticos deverá ser aplicada a LISTA DE PALAVRAS; - para aqueles que já dominam com maior proficiência a leitura e a escrita, poderá ser realizada a REESCRITA DO FINAL DO CONTO (condição avaliada pelo professor); - os alunos que produzem autonomamente apenas
textos de memória NÃO poderão ser considerados alfabetizados.
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2.3. Comanda – 2º e 3º ano
TEXTO DE MEMÓRIA: UM DOIS, FEIJÃO COM ARROZ
UM DOIS, FEIJÃO COM ARROZ
TRÊS QUATRO, FEIJÃO NO PRATO
CINCO SEIS, COM MOLHO INGLÊS
SETE OITO, COMER BISCOITOS
NOVE E DEZ, COMER PASTÉIS!
Após garantir que os alunos conheçam o texto de memória, solicite que
escrevam o texto.
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3. REESCRITA DE TEXTOS NARRATIVOS
Alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental Ciclo I (ou para aqueles alunos que
dominam com mais proficiência a linguagem escrita)
3.1. Objetivo
Liberar os alunos da responsabilidade de criação do conteúdo temático para que
possam se preocupar com a linguagem escrita que utilizarão para redigir a narrativa conhecida.
3.2. Orientações
Professor, a Sondagem pretende avaliar se os alunos sabem reescrever uma história.
Reescrever uma história é uma situação de produção textual com apoio: reescreve-se
uma narrativa cujas informações principais são conhecidas, pois estão presentes no texto-fonte.
Então a referência para a produção é um texto escrito. Quando os alunos aprendem o enredo de
uma determinada história (conto, crônica, fábula, lenda...), também costumam aprender algo da
forma, da linguagem que se usa para escrever, diferente da que se usa para falar. E se utilizam
dessa linguagem na reescrita colocando-se como escritores.
Para tanto garanta que os alunos: ouçam o texto em leituras diferentes, tais como a
feita em voz alta pelo professor, em leituras compartilhadas e façam uso do reconto, definido por
Bräkling assim:
[...] o reconto oral, na perspectiva de ensino colocada, é um recurso para ensino da linguagem escrita, e não oral: reconta-se, de tal “tal como está escrito no livro”, “como se estivesse lendo”, ou seja, o foco é a linguagem escrita (apropriação do léxico empregado no texto, conhecimento e apropriação de articuladores que estabelecem relações entre as partes do enunciado etc.). Reconta-se também para recuperar os episódios da história ouvida e para discutir a ordem em que se apresentam na história: ou seja, para tematizar aspectos da organização do discurso escrito;
No momento da Sondagem oriente os pequenos que ocorrerá a leitura do texto na
íntegra e logo em seguida farão a reescrita.
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Professor, - para os alunos não alfabéticos deverá ser aplicada a LISTA DE PALAVRAS;
- para os alunos que acabaram de se alfabetizar deverá ser aplicado o TEXTO DE MEMÓRIA; - os alunos que produzem autonomamente apenas textos de memória NÃO poderão ser considerados alfabetizados.
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3.3. Comanda – 4º ano
João e Maria
Às margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de
troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhinhos,
nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.
A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas haviam
piorado ainda mais: não havia comida para todos.
— Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de necessidade. E
as crianças serão as primeiras.
— Há uma solução! – disse a madrasta, que era muito malvada. Amanhã daremos a
João e Maria um pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.
O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a mulher, esperta e
insistente, conseguiu convencê-lo.
No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a
chorar.
— Não chore, tranquilizou-a o irmão. Tenho uma ideia.
Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um punhado de
pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da lua e as escondeu no bolso. Depois voltou para a
cama.
No dia seguinte, ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças.
As crianças foram com o pai e a madrasta cortar lenha na floresta e lá foram
abandonadas.
João havia marcado o caminho com as pedrinhas e, ao anoitecer, conseguiram voltar
para casa.
O pai ficou contente, mas a madrasta, não. Mandou-os dormir e trancou a porta do
quarto. Como era malvada, ela planejou levá-los ainda mais longe no dia seguinte. João ouviu a
Os alunos farão a REESCRITA DO FINAL do conto “João e Maria”. Leia toda a
história para as crianças, depois leia novamente, pare na EXPRESSÃO INICIAL do 35º
parágrafo “A bruxa...” e peça para reescreverem o final da história.
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madrasta novamente convencendo o pai a abandoná-los, mas desta vez não conseguiu sair do
quarto para apanhar as pedrinhas, pois sua madrasta havia trancado a porta. Maria desesperada
só chorava. João pediu-lhe para ficar calma e ter fé em Deus.
Antes de saírem para o passeio, receberam para comer um pedaço de pão velho. João,
em vez de comer o pão, guardou-o.
Ao caminhar para a floresta, João jogava as migalhas de pão no chão, para marcar o
caminho da volta.
Chegando a uma clareira, a madrasta ordenou que esperassem até que ela colhesse
algumas frutas, por ali. Mas eles esperaram em vão. Ela os tinha abandonado mesmo!
— Não chore Maria, disse João. Agora, só temos é que seguir a trilha que eu fiz até
aqui e ela está toda marcada com as migalhas do pão.
Só que os passarinhos tinham comido todas as migalhas de pão deixadas no caminho.
As crianças andaram muito até que chegaram a uma casinha toda feita com chocolate,
biscoitos e doces.
Famintos, correram e começaram a comer.
De repente, apareceu uma velhinha, dizendo: — Entrem, entrem, entrem, que lá
dentro tem muito mais para vocês.
Mas a velhinha era uma bruxa que os deixou comer bastante até cair no sono em
confortáveis caminhas.
Quando as crianças acordaram, achavam que estavam no céu, parecia tudo perfeito.
Porém a velhinha era uma bruxa malvada que e aprisionou João numa jaula para que
ele engordasse. Ela queria devorá-lo bem gordo. E fez da pobre e indefesa Maria, sua escrava.
Todos os dias João tinha que mostrar o dedo para que ela sentisse se ele estava
engordando. O menino, muito esperto, percebendo que a bruxa enxergava pouco, mostrava-lhe
um ossinho de galinha. E ela ficava furiosa, reclamava com Maria:
— Esse menino, não há meio de engordar. Dê mais comida para ele!
Passaram-se alguns dias até que numa manhã assim que a bruxa acordou, cansada de
tanto esperar, foi logo gritando:
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— Hoje eu vou fazer uma festança. Maria ponha um caldeirão bem grande, com água
até a boca para ferver e dê bastante comida paro seu o irmão, pois é hoje que eu vou comê-lo
ensopado.
Assustada, Maria começou a chorar.
— Acenderei o forno também, pois farei um pão para acompanhar o ensopado, a
bruxa falou.
Ela empurrou Maria para perto do forno e disse:
— Entre e veja se o forno está bem quente para que eu possa colocar o pão.
A bruxa pretendia fechar o forno quando Maria estivesse lá dentro, para assá-la e
comê-la também, mas Maria percebeu a intenção da bruxa e disse:
— Ih! Como posso entrar no forno, não sei como fazer?
— Menina boba! - disse a bruxa. Há espaço suficiente, até eu poderia passar por ela.
(PROFESSOR, PARE AQUI NA SEGUNDA LEITURA)
A bruxa se aproximou e colocou a cabeça dentro do forno. Maria, então, deu-lhe um
empurrão e ela caiu lá dentro. A menina, então, rapidamente trancou a porta do forno deixando
que a bruxa morresse queimada. Maria foi direto libertar seu irmão.
Estavam muito felizes e tiveram a ideia de pegarem o tesouro que a bruxa guardava e
ainda algumas guloseimas.
Encheram seus bolsos com tudo que conseguiram e partiram rumo a floresta.
Depois de muito andarem atravessaram um grande lago com a ajuda de um cisne.
Andaram mais um pouco e começaram a reconhecer o caminho e viram ao longe a
pequena cabana do pai.
Ao chegarem na cabana encontraram o pai triste e arrependido. A madrasta havia
morrido de fome e o pai estava desesperado com o que fez com os filhos.
Quando os viu, o pai ficou muito feliz e foi correndo abraçá-los. Joãozinho e Maria
mostraram-lhe toda a fortuna que traziam nos seus bolsos, agora não haveria mais preocupação
com dinheiro e comida e assim foram felizes para sempre.
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3.4. Comando – 5º ano
João e Maria
Às margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de
troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhinhos,
nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.
A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas haviam
piorado ainda mais: não havia comida para todos.
— Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de necessidade. E
as crianças serão as primeiras.
— Há uma solução! – disse a madrasta, que era muito malvada. Amanhã daremos a
João e Maria um pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.
O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a mulher, esperta e
insistente, conseguiu convencê-lo.
No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a
chorar.
— Não chore, tranquilizou-a o irmão. Tenho uma ideia.
Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um punhado de
pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da lua e as escondeu no bolso. Depois voltou para a
cama.
No dia seguinte, ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças.
As crianças foram com o pai e a madrasta cortar lenha na floresta e lá foram
abandonadas.
João havia marcado o caminho com as pedrinhas e, ao anoitecer, conseguiram voltar
para casa.
O pai ficou contente, mas a madrasta, não. Mandou-os dormir e trancou a porta do
quarto. Como era malvada, ela planejou levá-los ainda mais longe no dia seguinte. João ouviu a
madrasta novamente convencendo o pai a abandoná-los, mas desta vez não conseguiu sair do
Os alunos farão a REESCRITA NA ÍNTEGRA do conto “João e Maria”.
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quarto para apanhar as pedrinhas, pois sua madrasta havia trancado a porta. Maria desesperada
só chorava. João pediu-lhe para ficar calma e ter fé em Deus.
Antes de saírem para o passeio, receberam para comer um pedaço de pão velho. João,
em vez de comer o pão, guardou-o.
Ao caminhar para a floresta, João jogava as migalhas de pão no chão, para marcar o
caminho da volta.
Chegando a uma clareira, a madrasta ordenou que esperassem até que ela colhesse
algumas frutas, por ali. Mas eles esperaram em vão. Ela os tinha abandonado mesmo!
— Não chore Maria, disse João. Agora, só temos é que seguir a trilha que eu fiz até
aqui e ela está toda marcada com as migalhas do pão.
Só que os passarinhos tinham comido todas as migalhas de pão deixadas no caminho.
As crianças andaram muito até que chegaram a uma casinha toda feita com chocolate,
biscoitos e doces.
Famintos, correram e começaram a comer.
De repente, apareceu uma velhinha, dizendo: — Entrem, entrem, entrem, que lá
dentro tem muito mais para vocês.
Mas a velhinha era uma bruxa que os deixou comer bastante até cair no sono em
confortáveis caminhas.
Quando as crianças acordaram, achavam que estavam no céu, parecia tudo perfeito.
Porém a velhinha era uma bruxa malvada que e aprisionou João numa jaula para que
ele engordasse. Ela queria devorá-lo bem gordo. E fez da pobre e indefesa Maria, sua escrava.
Todos os dias João tinha que mostrar o dedo para que ela sentisse se ele estava
engordando. O menino, muito esperto, percebendo que a bruxa enxergava pouco, mostrava-lhe
um ossinho de galinha. E ela ficava furiosa, reclamava com Maria:
— Esse menino, não há meio de engordar. Dê mais comida para ele!
Passaram-se alguns dias até que numa manhã assim que a bruxa acordou, cansada de
tanto esperar, foi logo gritando:
— Hoje eu vou fazer uma festança. Maria ponha um caldeirão bem grande, com água
até a boca para ferver e dê bastante comida paro seu o irmão, pois é hoje que eu vou comê-lo
ensopado.
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Assustada, Maria começou a chorar.
— Acenderei o forno também, pois farei um pão para acompanhar o ensopado, a
bruxa falou.
Ela empurrou Maria para perto do forno e disse:
— Entre e veja se o forno está bem quente para que eu possa colocar o pão.
A bruxa pretendia fechar o forno quando Maria estivesse lá dentro, para assá-la e
comê-la também, mas Maria percebeu a intenção da bruxa e disse:
— Ih! Como posso entrar no forno, não sei como fazer?
— Menina boba! - disse a bruxa. Há espaço suficiente, até eu poderia passar por ela.
A bruxa se aproximou e colocou a cabeça dentro do forno. Maria, então, deu-lhe um
empurrão e ela caiu lá dentro. A menina, então, rapidamente trancou a porta do forno deixando
que a bruxa morresse queimada. Maria foi direto libertar seu irmão.
Estavam muito felizes e tiveram a ideia de pegarem o tesouro que a bruxa guardava e
ainda algumas guloseimas.
Encheram seus bolsos com tudo que conseguiram e partiram rumo a floresta.
Depois de muito andarem atravessaram um grande lago com a ajuda de um cisne.
Andaram mais um pouco e começaram a reconhecer o caminho e viram ao longe a
pequena cabana do pai.
Ao chegarem na cabana encontraram o pai triste e arrependido. A madrasta havia
morrido de fome e o pai estava desesperado com o que fez com os filhos.
Quando os viu, o pai ficou muito feliz e foi correndo abraçá-los. Joãozinho e Maria mostraram-lhe
toda a fortuna que traziam nos seus bolsos, agora não haveria mais preocupação com dinheiro e
comida e assim foram felizes para sempre.
Professor, - para os alunos não alfabéticos deverá ser aplicada a LISTA DE PALAVRAS; - para os alunos que acabaram de se alfabetizar deverá ser aplicado o TEXTO DE MEMÓRIA;
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BIBLIOGRAFIA Célia Sant’Anna, Eliana Mamede, Patrícia Escarabel, Sandra Tomaz, formadores da equipe do
PROFA. Reescrita: um caminho para a produção autônoma de textos. Mogi Guaçu, em abril de
2008.
FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização / Emilia Ferreiro: Tradução Horácio Gonzales (et.
al.), 24. ed. Atualizada – São Paulo: Cortez, 2001 – (Coleção Questões da Nossa Época; v. 14).
Kátia Lomba Bräkling, supervisora de Língua Portuguesa no Programa Ler e Escrever – SEE SP.
Trecho do documento de Orientações Didáticas para as Expectativas de Aprendizagem. São Paulo,
em abril de 2013 (mimeo).
Pot Pourri De Parlendas: Um Dois, Feijão Com Arroz. In PERES, Sandra; TATIT, Paulo. Cantigas de
Roda: Canções Folclóricas do Brasil (CD). Cultura, 1998.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Ler e Escrever: livro de textos do aluno Fundação
para o Desenvolvimento da Educação; seleção de textos, Cláudia Rosenberg Aratangy. 7. ed. São
Paulo: FDE, 2013.
Irmãos Grimm. João e Maria (Hansel e Gretel). Disponível em:
<http: www.grimmstories.com pt grimm_contos index>. Acesso em: 17 jun. 2014.
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18 | P á g i n a
Aluno Idade Data: Data: Data: Data: Data: N° de
Faltas % de Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
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28
29
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Aluno Idade Data: Data: Data: Data: Data: N° de
Faltas % de Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
Hipóteses Legenda Quantidade de alunos por sondagem
1ª Sond. 2ª Sond. 3ª Sond. 4ª Sond. 5ª Sond.
Pré-silábica Vermelho
Silábica sem valor sonoro convencional Roxo
Silábica com valor sonoro convencional Laranja
Silábica alfabética Azul
Alfabética Amarelo
Alfabetizado Verde
Total de alunos por Sondagem
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