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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Artigos

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VIOLÊNCIA E INDISCIPLINA ESCOLAR

Professora PDE: Isabel Cristina Da Silveira Prandini 1

Orientadora: Prof.ª Drª Nerli Nonato Ribeiro Mori 22

Resumo. Esse artigo é resultado da pesquisa desenvolvida no Programa de DesenvolvimentoEducacional, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (PDE/PR). As ações foramimplementadas junto a professores e pedagogos do Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de SouzaEFM.NP do Município de Marialva – Paraná, tendo como objetivo analisar a questão da violência e aindisciplina na escola e em sala de aula, por ocasionar preocupação constante e constituirseríssimo problema nos últimos anos, entre educadores, direção e especialistas em educação, poisnão constitui um fato isolado, mas estão intimamente relacionados a valores sociais, morais,econômicos e familiares. O presente trabalho foi desenvolvido no período de fevereiro a junho de2014, perfazendo um total de 32 horas. Para o desenvolvimento da implementação pedagógica,foram utilizados encaminhamentos metodológicos diferenciados, envolvendo experiências teóricase práticas c o m diferentes estratégias articuladas, recursos audiovisuais, textos, documentários,vídeos e imagens; pesquisas na internet, debates, produções escritas tanto individuais como emgrupos para compreensão da problemática da indisciplina no contexto escolar, como também umestudo sobre as principais ocorrências registradas na Coordenação Sócio Educacional e PolíticasPúblicas do N.R.E. de Maringá. Após estudos realizados, constatou-se ser de fato a prevenção omelhor caminho para que crianças e adolescentes tenham o direito de permanecer na escola eter acesso a uma educação de qualidade. Que professores, pedagogos e direção unidospodem contribuir para transformar a cultura da indisciplina, convidando os alunos a discuti-la,buscando soluções sempre que possível.

Palavras-chave: Indisciplina Escolar. Professores. Equipe Pedagógica.

1. Introdução

Esse artigo é resultado da pesquisa desenvolvida no Programa de

Desenvolvimento Educacional, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná

(PDE/PR). As ações apresentadas foram desenvolvidas junto a professores e

pedagogas do Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza EFM.NP, do

Município de Marialva-PR, sob a forma de curso de extensão. Vinculado à

Universidade Estadual de Maringá-PR, o curso teve a duração de 32 horas e o, tema

foi Violência e Indisciplina na Escola.

O objetivo geral foi entender como se caracteriza a violência na escola e os

diversos tipos de violência, buscando, ainda verificar as estratégias de prevenção

que podem ser utilizadas para prevenir a violência e a indisciplina, bem como as

queixas mais frequentes registradas e identificar as causas características das

ocorrências registradas. 1 Pedagoga de Escola Pública - [email protected] 2 Professora do Departamento de Teoria e Prática da Educação e do Programa de Pós-Graduação emEducação da Universidade Estadual de Maringá - UEM – [email protected]

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Nos dias atuais a violência e a indisciplina estão mais presentes no cotidiano

de alunos e professores, e se constituem tanto física quanto verbal, principalmente

dentro do âmbito escolar.

As queixas de educadores sobre violência e indisciplina têm sido constantes

e apresentam certos desafios, tais como em saber identificar o que é indisciplina e o

que é violência e quais as formas como elas se apresentam e quais atitudes tomar

para o enfrentamento do problema.

A obediência às normas deve ser relacionada a ideais democráticos de

justiça e igualdade. A falta de respeito entre alunos e alunos e professores ocasiona

nas escolas situações que levam à violência e à indisciplina. Por isso foi de

fundamental relevância que professores e pedagogo realizassem um estudo

pertinente ao tema com a finalidade de não só de contribuir para resolver problemas

surgidos em sala de aula, mas também como forma de auxiliá-los a desenvolver em

seus alunos valores como: autoestima, dignidade, confiança, respeito. O

desenvolvimento desses valores favorece a autonomia e, consequentemente, ajuda

a formação de atitudes mais educadas.

Tornou-se necessário uma reflexão sobre os aspectos sociais causadores da

violência e da indisciplina, fazendo-se necessário que cada qual desempenhe o seu

papel, no sentido de transformar e melhorar o seu ambiente de trabalho, exercendo,

para tal, sua função social com ações, cuja finalidade será formar alunos capazes

de analisar, agir e refletir sobre seus atos, de maneira consciente.

Espera-se que os trabalhos realizados possam trazer uma visão diferente, e

sirva para contribuir com uma aprendizagem de qualidade, na qual se faz

necessário buscar novos caminhos para que os alunos assumam seu verdadeiro

papel de cidadão consciente de seus deveres e responsabilidades.

2. Considerações sobre violência e indisciplina

Segundo Schilling (2005), desde a década de 90 vem aumentando o nível de

violência e indisciplina na escola acarretando angústia e cansaço emocional nos

professores e provocando desinteresse em relação aos conteúdos.

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Este problema é enfrentado pela maioria das escolas brasileiras podendo ser

causado por fatores sociais, escolares, familiares e outros.

Para Magalhães (1989), a indisciplina não se define por si; ela está

relacionada com a negação de norma ou padrões socialmente estabelecidos ou

impostos. O aluno se opõe às normas sociais que estão presentes no seu meio e

demonstra atitudes de desrespeito que acarretam prejuízos à qualidade de seu

desenvolvimento.

Segundo Vasconcellos (1995, p. 22)

A escola atualmente tem a função de educar e necessita de apoio de todosos envolvidos, na qual existem muitas famílias desestruturadas, com valorese conceitos diferentes em relação à escola, transferindo responsabilidadespara a escola como estabelecer limites, desenvolver hábitos básicos.

Santos (2002) explica que manter a disciplina e controlar a violência na escola

tem se tornado um grande desafio, dificultando o trabalho dos professores e meio

social. A indisciplina pode ser definida como falta de normas e limites, pelos alunos.

Entendemos como ato indisciplinado aquele que não corresponde às normas e leis

estabelecidas pela sociedade.

Na escola a violência e a indisciplina são caracterizadas como um

comportamento considerado errado, inadequado, que não respeita os limites e as

regras estabelecidas.

Guimarães (1996) coloca uma visão abrangente, com diferentes fatores que

atuam na formação do comportamento e desenvolvimento individual, e que a escola

tem papel fundamental sobre o comportamento e o desenvolvimento do aluno, pois

ensina a agir de forma consciente.

Desta forma, a transformação dos alunos dentro da escola, da sociedade e da

família fará com que o problema da violência e da indisciplina seja visto sob uma

perspectiva diferente.

.A falta de valores ocasiona nas escolas situações que levam à violência e à

indisciplina, por isso é de fundamental relevância que a escola e os professores

auxiliem os alunos a desenvolverem os seus valores e, assim, agirem de acordo

com eles, favorecendo para que adquiram autonomia.

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Conforme Aquino (1996) a desigualdade econômica, a diversidade da

população, a formação dos professores e a escolarização obrigatória geram

problemas sociais que refletem no ambiente escolar. Fator este que exige uma

constante mudança na postura da profissão docente e em atitudes que possam

contribuir para a prevenção e diminuição da violência e da indisciplina nas relações

inerentes ao professor, aluno, família e escola.

Quando falamos em violência e indisciplina pensamos somente em desordem,

desrespeito, quando se desfaz uma conduta que não é esperada pela sociedade.

Conforme Guimarães (1996) a indisciplina é um conjunto de valores que apresenta

diferentes sentidos no decorrer dos tempos, e depende da vivência individual de

cada um e do contexto atual do qual faz parte.

Segundo Viana (2002) entender a violência exige conhecimento de suas

causas, torna-se imprescindível, no campo da educação, fazer o levantamento da

situação atual de forma a contribuir com o corpo gestor escolar, em particular, e com

a sociedade em geral, na verificação dos problemas relacionados com a violência e

na viabilidade de possíveis soluções.

A falta de afeto e de valores está relacionada com a frequente ausência dos

pais, que, em busca da sobrevivência diária para a família, deixam seus filhos com

irmãos mais velhos ou babás, o que reduz cada vez mais o tempo de convívio

familiar entre pais e filhos. Para Araújo (2002). Assim, dentre os mais variados

motivos que podem causar violências rotineiras dentro das escolas, pode-se

destacar a degradação ou desestrutura familiar.

As transformações aconteceram na sociedade, nas famílias e na escola ao

longo da história e apresentam diferentes sentidos que dependem da vivência de

cada um e do contexto em que se encontram inseridos. Dentre as causas da

indisciplina Tiba (1996, p. 156-157) destaca:

- Sociais: constantes transformações, necessidades econômicas e asrelações mal estabelecidas, conflitos quanto às responsabilidadeseducativas.

- Escolares: o aluno não se adapta às condições da escola, a escola é vistasem atrativos e sem um objetivo claro e específico.

- Profissionais: professores insatisfeitos, aulas sem motivação, fora darealidade do aluno, desrespeito com as limitações individuais de cada um.

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- Estudantis: pode haver muitos motivos como: distúrbios psicossociais,neurológicos, de personalidade, problemas de relacionamento familiar,incompatibilidade às normas.

A questão da violência e indisciplina é muito complexa, e influencia o

processo ensino-aprendizagem, porém mesmo com essa complexidade e com

disciplina é possível realizar um trabalho pedagógico significativo.

Segundo Aquino, (1998, p. 27) há alguns princípios éticos do trabalho do

professor, que são básicos, a saber:

- o conhecimento, que é o objeto exclusivo da ação do professor. O âmbitode atuação do professor é o essencialmente pedagógico. Portanto, ater-seao seu campo de conhecimento e suas regras particulares defuncionamento, nunca à moralização dos hábitos, é uma medidafundamental.

- a relação professor-aluno, que é o núcleo do trabalho pedagógico, mas éfundamental que seja preservada a distinção entre os papéis de aluno e deprofessor. É dever do professor, ensinar, como é direito do aluno aprender.

- a sala de aula é o lugar onde a educação escolar acontece de fato. É látambém que os conflitos têm de ser administrados, gerenciados. Portanto,mandar o aluno para fora de sala e, ou para fora da escola, é uma práticaque precisa ser abolida urgentemente das práticas escolares brasileiras.

- o contrato pedagógico é a proposta de regras de convivência, muitasvezes implícitas, que orientam o funcionamento da sala de aula. Precisamser explicitadas para todos os envolvidos, conhecidas e compartilhadas portodos os inseridos no jogo escolar. Relembrá-las sempre que preciso. umcódigo de regras comuns que deve ter parceria e solidariedade de todos osenvolvidos. O contrato pedagógico é mais que necessário, é uma exigência.

Para que essa ação educativa tenha efeito, a escola tem que direcionar sua

função social, onde todos são responsáveis para resgatar aos valores voltados para

a educação. O desenvolvimento da indisciplina corresponde ao surgimento de um

controle interno, que provoca a assimilação de regras, criação de limites e

desenvolvimento do sentimento de respeito mútuo que vem a ser a capacidade de

respeitar o próximo e ser respeitado.

Fernández (2005, p.74) sugere adotar algumas alternativas, como:

Tratar os problemas de convivência de forma preventiva e recuperativa dasações antissociais até onde seja possível, evitando as sanções a todo custo;iniciar uma proposta dos professores e dos alunos sobre um modusoperandi; isolar o problema e tentar sancionar os alunos de má conduta deforma consistente; prestar a menor atenção possível aos casos de disciplina

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e tentar fazer com que cada professor o resolva isoladamente com seuspróprios alunos.

A proposta de intervenção sugerida por Fernández contempla cinco partes:

conscientização, aproximação curricular, atenção individualizada, participação e

organização que podem ser também classificadas como âmbitos de atuação que

podem ser trabalhadas de forma total (considerada como nível ideal), parcial ou de

forma isolada.

De acordo com Souza (2008) vítima da violência a criança, além de reproduzi-

la, pode reagir através de uma mudança brusca de comportamento. Falta de

atenção, baixa autoestima, variação de humor e agressividade. Estes são sinais aos

quais pais e educadores devem estar sempre atentos. Geralmente, esta violência é

gerada por fatores externos, como famílias desestruturadas, narcóticos, conflitos

sociais, apesar de ocorrer dentro das escolas.

3. Metodologia

Diante da problemática apresentada e considerando os fatores violência e

indisciplina na escola e na sala de aula, tendo o professor como referência, no

interior da escola, foi que sentiu a necessidade de elaborar e implementar atividades

que foram desenvolvidas em (8) oito encontros de 4 horas cada, no período noturno,

entre os meses de fevereiro a junho de 2014.Vinculou-se as atividades implementadas a um Curso de Extensão certificado

pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), com carga horária de 32 horas.Para o desenvolvimento da implementação pedagógica foram utilizados

encaminhamentos metodológicos diferenciados, envolvendo um conjunto de

vivências e experiências teóricas e práticas a partir de diferentes estratégias

articuladas, envolvendo exposição teórica, recursos audiovisuais, textos,

documentários, vídeos, debates, produções escritas, tanto individuais como em

grupos para a compreensão da problemática sobre indisciplina e violência no

contexto escolar.Ao final de cada atividade, realizou-se uma avaliação, buscando a melhoria

do processo ensino e aprendizagem, utilizando a auto avaliação e a avaliação dos

pares envolvidos no processo tanto individualmente, como em grupos.As reflexões com o Grupo de Estudo em Rede (GTR), do estado do Paraná,

foram fundamentais para o aprofundamento nas questões relativas ao estudo

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proposto, contribuindo para a implementação da proposta na escola e na elaboração

deste artigo.Para ampliar conceitos referentes à violência e indisciplina na escola e na

sala de aula, no final das atividades desenvolvidas, sugeriu-se a leitura de textos

disponíveis através de links que foram especificados.Espera-se que o trabalho desenvolvido possa contribuir para que os

participantes pensem a realidade da escola em que atuam e as relações a serem

estabelecidas com o mundo contemporâneo. Que sirvam para refletir sobre as

causas da violência e da indisciplina e a possibilidade de práticas educativas

formadoras de pessoas que sejam mais acolhedoras do outro, que contemplem a

diversidade e modos de pensar, agir e manifestar.Um contexto escolar formado nessa perspectiva será essencial para que a

escola possa realizar sua atividade principal, que é a de propiciar o acesso ao

conhecimento.

4. Implementação do Projeto

O desenvolvimento do tema Violência e Indisciplina na Escola foi embasado

em estudos referenciados e diante da problemática apresentada, considerando os

fatores violência e indisciplina na escola e na sala de aula, tendo o professor como

referência no interior da escola, foi que sentiu a necessidade de apresentar

atividades que viessem em auxílio da dinâmica a ser desenvolvida no âmbito

escolar, com o objetivo de compreender e prevenir o fenômeno da violência, bem

como conhecer estratégias de prevenção, contribuindo para que se tenha um

ambiente saudável, minimizando os problemas ocorridos, para que a escola, junto à

direção, equipe pedagógica e professores, cumpra de fato a sua função social.A implementação do projeto teve como objetivos específicos verificar quais as

queixas mais frequentes registradas e identificar os motivos mais relevantes das

ocorrências caracterizadas como violência, buscando refletir sobre algumas

alternativas para a prevenção da violência e a indisciplina junto a profissionais da

educação, como gestores, pedagogos e professores, com a intenção de

compreender melhor o assunto, e com a finalidade de que a violência e a indisciplina

escolar não venham contribuir com fatores relacionados à repetência, baixo

rendimento nos estudos e em consequência, a evasão escolar.

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Foi proposto como Atividade de Implementação Pedagógica um Curso de

Extensão certificado Pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), com carga

horária de 32 horas, distribuídas em 8 encontros de 4 horas cada, entre os meses de

fevereiro a junho de 2014. Esse curso foi ofertado à Equipe Pedagógica e aos

professores do Colégio Estadual Pedro Parigot de Souza – EFM.NP do Município de

Marialva.A Implementação do projeto foi desenvolvida em oito encontros, com 4 horas

cada, com atividades diversificadas e dinâmicas para aquecer os participantes e

ocorrer maior entrosamento entre os mesmos.No primeiro encontro a dinâmica utilizada foi uma entrevista. A seguir realizou-

se a apresentação da produção didático-pedagógica que iria ser desenvolvida, como

também a apresentação da coleta de dados colhidos junto à Coordenação Sócio

Educacional e Políticas Públicas do N.R.E. de Maringá. Depois de tomada de

conhecimento e troca de experiências, os participantes responderam dois

questionários, relacionados aos dados colhidos. Foram alguns dos comentários:

As atitudes adotadas pelos alunos quanto aos atos de violência eindisciplina, não passam de ouvir conselhos e assinar termo decompromisso em seguir as regras disciplinares, o que nem sempreacontece, pois voltam a cometer as mesmas infrações (P1).

As leis escolares estão fracas, empobrecidas pela SEED e não contamoscom a Patrulha Escolar. As políticas públicas só ficam no papel. Nos casosde indisciplina o N.R.E, se faz omisso. Somente afirmam que é direito doaluno continuar no colégio (P3).

Na maioria dos casos ocorridos com alunos indisciplinados, os pais sãochamados, mas nem sempre comparecem no colégio. Geralmente sãoomissos ou alegam não saber o que fazer, pois o filho não obedece (P5).

Em relação a alunos que evadem, são tomadas providências para queretornem ao colégio, mas continuam sendo indisciplinados, voltaram porqueos pais obrigaram, mas acabam evadindo novamente (P6).

No segundo encontro foi utilizada a dinâmica “Eu sou você” e o grupo foi bem

participativo e achou interessante a atividade. A seguir assistiram ao Vídeo:

“Disciplina e indisciplina na sala de aula” de Celso Antunes. Após diálogo entre os

participantes, responderam ao questionário nº 3, do qual surgiram vários

comentários. São alguns:

Os principais motivos que levam à violência ou indisciplina são:relacionamento professor/aluno; aluno/aluno; problemas familiares eprofissionais despreparados (P2).

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Indisciplina é todo ato que vai contra as regras da Instituição de ensino;violência é a ação que causa danos físicos ou psicológicos a outros, taiscomo: bullyng; acusações, humilhação perante os colegas (P4).

Dando continuidade, fizeram a leitura do Texto: “A Disciplina em sala de aula”,

do mesmo autor. Após considerações e troca de experiências, responderam ao

Questionário nº 4. Após reflexões, colocaram:

Muitas vezes o aluno se caracteriza da mesma forma como é tratado emcasa, ou seja, é reflexo das atitudes de seus pais (P9)

Atos indisciplinares muitas vezes são desencadeados dependendo docontexto em sala de aula, ou seja, do entrosamento do professor com aturma, na maneira de se dirigir aos alunos (P10).

No terceiro encontro, em um primeiro momento, foi realizada a Dinâmica:

“Minha outra metade está em você”. Foi uma atividade muito interessante e bastante

participativa. A seguir foi realizada a leitura e comentários do Texto “As cinco regras

éticas do trabalho docente” do autor Julio Groppa Aquino. Após a leitura trocaram

ideias sobre o texto, e o acharam muito importante, principalmente no

direcionamento das aulas. Uma colocação interessante e que lhes chamou a

atenção foi o fato com relação ao aluno problema ser porta-voz em sala de aula: “O

bom professor deve dar oportunidade a todos”.

Reforçando, que o contrato pedagógico, além de importante, deve ser

seguido à risca, comentaram: caso contrário, como pode o professor cobrar dos

alunos? Com relação à profissão, os participantes disseram ser de fato a profissão

que escolheram e que se sentem realizados.

A seguir, responderam ao Questionário nº 5, relacionado ao texto trabalhado,

do qual surgiram colocações importantes, tais como:

O fato de um mesmo conteúdo ser recebido com reações diferentes é umdesafio que me instiga e para mim é esse o tempero (P13).

Tentar entender o aluno problema é também entender as situações que nossão postas no dia a dia, é o de buscar respostas para novos desafios,métodos e recursos para melhorar a qualidade de nossas aulas (P12).

O que torna difícil o relacionamento do professor com os alunos, é saberlidar com as diversidades que temos dentro da escola e na sala de aula,como também o nível de conhecimento que o aluno possui (P7).

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No quarto encontro foi desenvolvida a Dinâmica “Abrindo janelas”, com a

participação de todos e animados como sempre, o que trouxe bastante energia para

o desenvolvimento das atividades propostas. A seguir assistiram ao Vídeo:

Indisciplina: o professor e a ética de Terezinha Azeredo Rios, cuja participação do

grupo foi muito proveitosa.

Consideraram ser muito importante o professor ter ética para solucionar

problemas sobre indisciplina na sala de aula, sem perder o controle com a finalidade

de contornar a situação conflitosa em sala de aula.

Após o vídeo fizeram a leitura do texto de Márcio Ferrari intitulado: “Violência

é assunto da escola, sim!”, o qual proporcionou um bom debate entre os

participantes, surgindo sugestões, tais como: “Desenvolver trabalhos que envolvam

temas sobre violência e indisciplina na sala de aula proporcionando conhecimentos

de ambos os lados” (P2); “Através do diálogo é possível fazer entender que uma

sociedade só poderá desenvolver quando as pessoas lutarem por uma melhor

instrução, pois cidadania é pensar no bem comum de todos” (P5); “Elaborar trabalho

que leve o aluno a entender melhor o processo educacional como uma alavanca

diretiva para o bem comum de todos, principalmente o direito de obter

conhecimento” (P8).

Além do vídeo e comentários, foi entregue para os participantes um material

impresso contendo fatos relatados sobre atos de violência, como também sugestões

de como atuar em casos que necessitem de soluções urgentes, tais como: aluno

armado na escola; ameaça ao professor; agressão; arrombamento e furtos; suspeita

de abuso em casa e consumo de drogas.

Finalizando, ficou como alerta: Fechar os olhos para assuntos incômodos que

afetam toda a sociedade só dificulta as relações entre professores e alunos e traz

reflexos negativos à aprendizagem.

No quinto encontro, após a dinâmica: Relâmpago, os professores assistiram

ao vídeo de João Jardim Tambelini: “Pro dia nascer feliz” – “Um olhar crítico”, que

mostrou detalhadamente as grandes diferenças existentes entre as escolas públicas

e particulares do Brasil, causando muita inquietação nos professores e pedagogos,

dado ao fato que direcionou aos mesmos vivenciar e relacionar as ocorrências com

as quais se deparam no dia a dia, tais como: má qualidade e falta de interesse

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político pelas escolas públicas; evidências da violência; ausência de profissionais

habilitados; pais descompromissados; problemas familiares que acabam

comprometendo a aprendizagem; ensino fora da realidade e do interesse do aluno.

Enfim, o filme coloca em foco as diferenças e semelhanças das classes

sociais e promove um desabafo de alunos e professores insatisfeitos com a má

qualidade e a falta de preocupação para com o ensino brasileiro. Ressalta a

importância de total atenção para uma melhoria no método de ensino e na

qualificação dos professores. Para finalizar, ouviram e cantaram compartilhando com

o pensamento de Cazuza que diz: “Estamos meu bem por um triz pro dia nascer

feliz. O mundo inteiro acordar e a gente dormir... dormir, pro dia nascer feliz”.

No sexto encontro a dinâmica “costa com costa” deu início às atividades,

cujos participantes, como sempre estavam animados, propiciando bom ambiente

para a leitura do texto de Isabel Fernandes: “Modelo de intervenção”, dividido em

duas partes, sendo a primeira “Conscientização” e a segunda, “Aproximação

curricular”.

Com relação à Conscientização, o grupo, após dialogar, concluiu que o 1º

passo seria conscientizar que “se tem um problema”; o 2º seria “como abordá-lo”, ou

seja, como definir os objetivos; e o 3º passo chegar ao conceito “a convivência é um

dever comum”, o que envolveria: mudança de atitude dos educadores e dos

educandos; atenção à diversidade com tarefas variadas dentro dos grupos e

negociação dos procedimentos; organização de um novo método; promover a

motivação e um bom clima de trabalho, tudo isto partindo dos questionamentos: a

partir de que ótica queremos começar; a partir de uma ideia fixa de como a escola

deveria ser; ou do que temos ou de como podemos atuar? Estratégias: grupo de

estudo, seminário, projetos de formação em horários complementares, estudo para

redirecionar o regulamento escolar.

A partir destes questionamentos foi elaborado um projeto intitulado: “Pensar

Juntos”, com problema definido; objetivos; metodologia; normas e sanção.

Problema: Falta de interesse, de motivação; Objetivos: Incentivar o educando

à aprendizagem; Encaminhar o aluno a compreender a importância do estudo;

conscientizar os educandos quanto ao bem viver, para resgatar os valores humanos.

Metodologia: Elevar a autoestima, através do elogia; Usar as redes sociais para

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recados do bem querer; Realização de grupos de estudo, seminários, mesa redonda

com ex-alunos para testemunho de vida; Elaboração de normas que devem ser

seguidas. Normas: os alunos deverão elaborar e/ou definir regras a serem seguidas

pela turma, sem ter que descumprir aquilo que foi elaborado em comum, tais como:

(ajudar os companheiros, não ofender o próximo, ter disciplina na sala de aula e no

recreio, etc.). Sanção: caso o aluno tenha desrespeitado alguma das normas

estabelecidas pelo grupo, por ex: trazer conteúdo em forma de trabalho, seminário,

ajuda no pátio escolar em horário contrário, etc.

Com relação à segunda parte Aproximação curricular: introduzir nos

programas curriculares a convivência, a disciplina, as relações interpessoais e as

normas do estabelecimento de ensino, envolvendo as áreas de trabalho: educação

em valores; habilidades sociais e solução de conflitos, metodologia cooperativa e

corpo docente a ser envolvido.

O sétimo encontro iniciou com a realização da dinâmica “O feitiço caiu em

mim”. A seguir, dando continuidade no trabalho sobre “Modelo de Intervenção”,

abordou-se a parte sobre: Atenção Individualizada. Após leitura, debate e

comentários concluíram que na sala de aula sempre existem alunos que necessitam

de mais atenção com relação à recuperação de conteúdos atrasados, aulas de apoio

aos que apresentam maiores dificuldades na aprendizagem.

Em seguida, com relação à Participação, discutiu-se que as atividades de

classe nem sempre são suficientes para uma boa aprendizagem, e que o ideal seria

haver cooperação entre os colegas de classe, ou seja, os melhores, em termos de

conhecimento, auxiliar os colegas com dificuldades de aprendizagem, pois participar

favoreceria o intercâmbio e melhor convivência entre os colegas de classe.

O ideal para o desenvolvimento das atividades seria ter um mediador, cujo

trabalho seria incentivar a comunicação e ajudar a esclarecer a situação por meio de

perguntas abertas, organização dos temas e os sentimentos envolvidos, e, desta

maneira, promover a busca de acordos entre os participantes.

No oitavo encontro, após a dinâmica “Papel amassado”, deu-se continuidade

no trabalho “Modelo de Intervenção”. Trabalhou-se sobre o tema Organização. Ficou

claro que sem organização, nenhum dos aspectos já trabalhados teria sustentação,

onde se colocou as dificuldades para o desenvolvimento do projeto, pelo fato de

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alguns estabelecimentos de ensino não proporcionarem condições, principalmente

material, e o progresso de tal proposta se resumiria em diferentes âmbitos, tais

como: “querer fazer”, “saber fazer” e “ter condições de fazer”.

Os resultados estariam em constante revisão e mudanças, sendo preciso

cuidar do processo de trabalho, da valorização das contribuições e a importância do

envolvimento dos membros da comunidade escolar. Ter consciência de que um

clima positivo e com baixo índice de problemas de disciplina, só terá resultado com a

participação e o envolvimento de toda a comunidade escolar, dado ao fato da

necessidade de abordar o currículo e a sua instrução, a organização escolar e as

relações sociais existentes dentro da escola.

A seguir foram realizados comentários finais e a avaliação do trabalho

realizado. Destacamos algumas das colocações dos participantes:

“Todo material estudado foi relevante, de fácil compreensão, facilitando

debates entre os participantes. Foi muito bem encaminhado e relacionado com a

realidade que convivemos. Os objetivos foram bem elaborados e alcançados” (P6).

“A professora dominou muito bem os conteúdos trabalhados e fez uso de

recursos tecnológicos. As dinâmicas foram bem selecionadas e de acordo com os

conteúdos trabalhados” (P5).

“Os conteúdos desenvolvidos nos conscientizou que a violência e a

indisciplina estão muito além da sala de aula e as propostas apresentadas são

realmente relevantes e viáveis, desde que os envolvidos nessa problemática

estejam dispostos a construir uma nova realidade” (P10).

“Precisamos estudar mais as leis que existem para nos proteger e saber que

atitudes tomar em relação a atos de violência e indisciplina ocorridas no âmbito

escolar, sendo para tal necessário o envolvimento de todos os segmentos

responsáveis pelo bom encaminhamento das atividades” (P9).

“As atividades trabalhadas apresentaram ideias aplicáveis, pois partiram de

uma pesquisa e de estudo coerente com a nossa realidade, no entanto será

necessário que todos os envolvidos nessa problemática estejam dispostos a

construir uma nova realidade” (P2).

“As atividades desenvolvidas nos levou a conscientizar que jovens e crianças

apresentam comportamentos, que vão desde a rebeldia à agressividade; outros,

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pelo contrário, são quietos e silenciosos, chegando até chamar a atenção. Tais

comportamentos são formas de dizer que não estão bem, precisam de ajuda, de

amigos, de alguém que perceba seus conflitos internos” (P12).

Considerações Finais

A indisciplina escolar é entendida como resultante das faltas cometidas pelo

aluno, ou a falta de autoridade do professor, sem considerar a escola como

instituição capaz de proporcionar alegria, satisfação e aprendizagem consistente,

correspondendo, assim, às reais necessidades do aluno.

A disciplina constitui-se num processo essencial para a manutenção e

normatização de forma respeitosa, sendo necessária a observação aos princípios e

valores que necessitam ser construídos coletivamente, viabilizando, assim, o bem

comum e a validade da lei para todos, reconhecendo no outro, aspectos cognitivos,

afetivos, psicomotores e sociais.

Dado à necessidade de buscar respostas que pudessem auxiliar e indicar

alternativas de como trabalhar com o problema da violência e indisciplina na escola,

foi que se desenvolveu o trabalho relativo à questão, objetivando mediante leitura e

estudo de autores conceituados no assunto, encontrar caminhos que indicassem

estratégias e metodologias concernentes ao assunto.

Durante o processo de intervenção pedagógica, percebeu-se a preocupação

e a inquietação dos professores, à medida que as atividades iam se desenvolvendo,

principalmente, provocando questionamentos, debates, respondendo questionários,

assistindo vídeos, pois tudo que foi trabalhado instigava trocas de experiências e

muitas preocupações com os relacionamentos com os educandos.

A prática de intervenção permitiu que os professores avançassem no

conhecimento sobre o fenômeno da violência e da indisciplina, e estiveram atentos

às causas e efeitos negativos que causam no âmbito escolar, tendo uma visão mais

aprofundada a respeito do tema, chegando a inquirir que a atuação docente

inadequada em sala de aula constitui uma possível causa de indisciplina.

Concluiu-se, também, que a autoridade do professor perante a classe só é

conquistada quando ele domina o conteúdo e sabe lançar mão de estratégias

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eficientes para ensinar, caso contrário, o aluno perde o interesse pela aula e busca

algo mais interessante para fazer, o que é confundido com indisciplina.

Os professores demonstraram reconhecer o poder que têm no combate à

indisciplina, pois o autoritarismo não contribui para diminuir a indisciplina e a

violência, muitas vezes, só faz aumentar, advindo daí, a importância de atuar com

ações educativas que envolvam a paz, a solidariedade, a tolerância, o respeito às

diferenças, a justiça, os direitos e deveres dos alunos, a cooperação, a amizade e o

entendimento de que o preconceito leva à discriminação, à exclusão e à violência.

Ao professor cabe o papel de contribuir para a construção do saber

elaborado, desvinculado de qualquer valor que vise à reprodução de preconceitos,

discriminação e subordinação. Planejar aulas diferenciadas que possam prender a

atenção dos alunos, trabalhar com temas modernos, assuntos que despertem os o

interesse dos alunos.

Considerou-se também o fato de a família falhar no sentido de

acompanhamento escolar dos filhos, e que a falta de carinho, amor e atenção gera

insatisfação, muitas vezes são demonstradas por meio de atitudes indevidas no

âmbito escolar. Falta um olhar firme pela família, pois ela tem um papel de grande

valor na educação do filho junto à escola. Quando a criança compreende e respeita

limites em casa, o fará em qualquer outro ambiente, caso contrário não conseguirá

obedecer às regras impostas em outros lugares, refletindo também e principalmente

no âmbito escolar.

Os problemas de indisciplina ocorrem com frequência nas escolas, sendo um

dos maiores obstáculos pedagógicos, ocasionando o desinteresse, baixo rendimento

escolar, evasão, desmotivação para os estudos, falta de limites, chegando à

agressividade por parte dos educandos, no entanto, sendo um objeto de

preocupação crescente no meio educacional, é um tema ainda pouco debatido de

forma efetiva na busca de minimização/solução do problema.

É essencial discutir o tema nas escolas e na sociedade. É preciso rever as

aulas, pesquisar e conhecer melhor a vida do aluno com sua família. Conhecer a

realidade do aluno e traçar estratégias que levem em conta o seu mundo, seus

valores, conhecimentos e interesses, contribui para construir a possibilidade de

promover mudanças nas suas atitudes e comportamentos.

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REFERÊNCIAS

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ANTUNES, Celso. Vídeo: Disciplina e indisciplina na sala de aula. Disponível emhttp://www.youtude.com/watch?v=Gfa3xIA7mUI. Acesso em 09/10/13.

ANTUNES, Celso. A disciplina em sala de aula. Disponível emhttp://www.celsoantunes.com.br/textos_exibir.php? tipo=TEXTOS8.id=18. Acesso em16/10/13.

AQUINO, Julio Groppa. Indisciplina na escola: Alternativas teorias e práticas. SãoPaulo: Summus, 1996.

AQUINO, Júlio Groppa. A indisciplina e a escola atual. Revista da Faculdade deEducação. Vol. 24 n. 2 São Paulo, 1998, páginas 67; 68; 69.

ARAÚJO, Carla. A violência desce para a escola: suas manifestações no ambienteescolar e a construção da identidade dos jovens. Belo Horizonte: Autêntica, 2002,páginas 37; 38.

FERRARI, Márcio. Violência é assunto da escola, sim! Nova escola: nº 197, nov.Abril, 2006, páginas: 27; 28.

FERNÁNDEZ, Isabel. Prevenção da violência e solução de conflitos: o climaescolar como fator de qualidade. São Paulo: Madras, 2005.

GUIMARÃES, Áurea Maria. Indisciplina e violência: ambiguidade dos conflitos naescola. In: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1996.

MILITÃO, Albigenor. S.O.S.: dinâmica de grupo/albigenor & MILITÃO, Rose. Rio deJaneiro: Qualitymark, 2012.

RIOS, Terezinha Azeredo. Vídeo: Indisciplina: o professor e a ética. Disponível em http:www.youtube.com/watch?v=tnJ4jB2yn-c. Acesso em 23/10/13.

SANTOS, Branca. Gestão da sala de aula para prevenção da indisciplina: aimportância da formação inicial. Indisciplina e violência na escola. XI Colóquio naAFIRSE, 2002.

SCHILLING, Flávia. Sociedade da insegurança e violência na escola. São Paulo:moderna, 2005.

SOUZA, Mirian Rodrigues. Violência nas escolas: causas e consequências.Caderno Discente do Instituto Superior de Educação – Ano 2, n. 2 - Aparecida deGoiânia, 2008.

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TIBA, Içami. Disciplina: o limite na medida certa. São Paulo: Gente. 1996.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina: construção da disciplinaconsciente e interativa em sala de aula e na escola. São Paulo: Libertad, 1995.

VIANA, Pedro N. Ética, indisciplina e violência nas escolas. Petrópolis, Rio deJaneiro: Vozes, 2004.

Sugestões de Textos

Para ampliar conceitos referentes à violência e indisciplina na escola e na

sala de aula, ler textos disponíveis nos seguinte links:

A indisciplina e o processo ensino aprendizagem. Disponível em http:wwwescuta.com.br/leitura.asp? texto ID=11866. Acesso em: 08/10/13.

Disciplina é um conteúdo como qualquer outro – Autor: Lino de Macedo.Disponível em http:wwwrevistaescola.abril.co.br/criança-e-adolescente/comportamento/disciplina-conteúdo-como-qualquer-outro-431413-ahtml. Acesso em: 10/10/13.

Gestão escolar: 5 ações para aumentar a segurança nas escolas. Disponível emhttp://www.gestaoescolr.abril.com.br./comunidade/cinco-açoes-aumentar-segurança-escolas-600512-shtml. Acesso em: 14/10/13.

Indisciplina em sala de aula. Disponível em http://www.eaprender.com.br/tiki-smartpages_view.php?pageid=1103. Acesso em 16/10/13.

Indisciplina, bullying e violência escolar. Disponível em http://wwwrevistaescola.abril.com.br/indisciplina-bullying-violencia-escolar. Acessoem: 16/10/13.

Mapa conceitual relativo à indisciplina. Disponível em http://revistaescola.abril.com.br/swf/animação/indisciplina-mapa-conceitoswf. Acessoem 22/10/13.

Sugestão de Curso por e-mail: Gerenciamento da sala de aulaInscrição: Disponível em www.sosprofessor.com.br. Acesso em: 23/10/13.