OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · A leitura é um fenômeno cuja definição...
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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO - SUED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
NEILI DE FÁTIMA SMAGARS
O GÊNERO POESIA COMO RECURSO DIDÁTICO AO ENSINO DE LEITURA
PONTA GROSSA 2014
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NEILI DE FÁTIMA SMAGARS
O GÊNERO POESIA COMO RECURSO DIDÁTICO AO ENSINO DE LEITURA
Unidade Didática apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, Universidade Estadual de Ponta Grossa. Orientadora: Prof.ª Drª. Marly Catarina Soares
PONTA GROSSA 2014
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SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................ 3
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 5
OFICINA I ................................................................................................................... 7
OFICINA II ................................................................................................................ 11
OFICINA III .............................................................................................................. 16
OFICINA IV .............................................................................................................. 19
OFICINA V ................................................................................................................ 23
OFICINA VI ............................................................................................................... 25
OFICINA VII .............................................................................................................. 27
OFICINA VIII ............................................................................................................. 29
REFERENCIAS ......................................................................................................... 37
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Governo do
Estado do
Paraná
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SEED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS
EDUCACIONAIS – DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL -
PDE
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2014
Título O gênero poesia como recurso didático ao ensino de leitura
Autor Neili de Fátima Smagars
Disciplina da área Língua Portuguesa
NRE Wenceslau Braz
Escola de implementação Colégio Estadual Maria Isabel
Guimarães – EFM
IES Universidade Estadual de Ponta Gross
Professor orientador Profª Drª Marly Catarina Soares
Relação disciplinar
Resumo
Hoje em dia, existem gêneros literários diversificados que podem ser trabalhados com a criança no processo de ensino aprendizagem da leitura e na produção de textos. Todavia, entende-se que nenhum deles possibilitará as apresentadas pela poesia. Pois, a poesia é um gênero composto por menos palavras, sendo assim, mais conciso e intenso. Se for um poema narrativo, melhor ainda, pois existe uma possibilidade maior de entendimento e
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de interpretação pela criança, divergindo das narrativas comuns, que trazem textos em prosa, oferecendo uma diversidade maior de elementos. O poema narrativo traz, além da riqueza rítmica e sonora, toda a atração e estímulo do enredo, com seus conflitos, personagens, narrador, ponto de vista, etc. Assim, a utilização de poesia nas aulas de Língua Portuguesa, no nono ano do Ensino Fundamental, facilitaria o processo de ensino aprendizagem da leitura? A falta de hábito de leitura é apontada como uma das causas do fracasso escolar do aluno e, em consequência, do seu fracasso enquanto cidadão. Nesse contexto é que se propõe trabalhar a poesia narrativa nas aulas de Língua Portuguesa, para a aprendizagem da leitura. Por isso, o professor precisa explorar a poesia narrativa como uma abordagem para o processo de aprendizagem da leitura na escola e suas possibilidades para que o educando aprenda a ler de modo efetivo, não apenas a linguagem do seu cotidiano, mas também, a linguagem do mundo que o cerca, mostrando-lhe, que a poesia é um gênero literário rico em possibilidades, que favorecem de modo significativo, a aprendizagem da leitura.
Palavras-chave Leitura; Poesia; Aprendizagem.
Formato Unidade Didático Pedagógica
Público alvo Alunos do 9° ano do Ensino
Fundamental
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APRESENTAÇÃO
A leitura é um fenômeno cuja definição torna-se difícil na
medida em que, envolve um leitor e um texto, abrange uma
multiplicidade de respostas por parte do leitor, respostas
que dependem de uma multiplicidade de características do
estímulo texto.
De acordo com as Diretrizes Curriculares para o ensino da Língua Portuguesa,
“compreende-se a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, que envolve demandas
sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de determinado
momento. Ao ler, o indivíduo busca as suas experiências, os seus conhecimentos
prévios, a sua formação familiar, religiosa, cultural, enfim, as várias vozes que o
constituem” (PARANÁ, 2008, p. 56).
Teorizando sobre o Ato de Ler, Freire (1984, p. 6), afirma “ A leitura da palavra
é sempre precedida da leitura do mundo. ” E aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se
é, antes de mais nada, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não
numa manipulação mecânica de palavras mas numa relação dinâmica que vincula
linguagem e realidade.
A poesia consiste no trabalho com a palavra que envolve a articulação entre a
criação de imagens, sons e sentidos, que inauguram um modo distinto de pensar e
sentir o mundo.
Hoje em dia, existem gêneros textuais diversificados que podem ser
trabalhados com a criança no processo de ensino aprendizagem da leitura e na
produção de textos. Todavia, entende-se que nenhum deles possibilitará as
apresentadas pela poesia.
Pois, a poesia é um gênero composto por menos palavras, sendo assim, mais
conciso e intenso. Se for um poema narrativo, melhor ainda, pois existe uma
possibilidade maior de entendimento e de interpretação pela criança, divergindo das
narrativas comuns, que trazem textos em prosa, oferecendo uma diversidade maior
de elementos. O poema narrativo traz, além da riqueza rítmica e sonora, toda a
atração e estímulo do enredo, com seus conflitos, personagens, narrador, ponto de
vista, etc.
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Se a criança estiver se iniciando no mundo da leitura, as condições de
interesse e aprendizagem serão maiores com a utilização de poemas, pois quando o
educador propicia um momento para a leitura inserindo o texto poético, e não apenas
leituras isoladas para cumprir o currículo, ele oferece oportunidades únicas ao leitor
iniciante, como a de experimentar a leitura como uma experiência de fruição, de jogo
e diversão.
A falta de espaço e tempo para a leitura na escola- parte significativa do
conjunto maior de precariedades que fazem as condições reais de leitura nesta
instituição – traduzida concretamente na inexistência de bibliotecas e bibliotecários,
na maneira dos professores conceberem os objetivos do seu trabalho, no
estabelecimento de determinadas propriedades a nível de programa (tudo isso em
sintonia com mecanismos outros que se estabeleceram em nossa sociedade ), acaba
por patrocinar um determinado tipo de encontro do livro com o leitor, cuja qualidade
vem sendo insistentemente questionada. Questionada porque neutraliza a prática da
leitura como geradora de uma experiência de reflexão, domínio de linguagem e
organização do real no processo ensino – aprendizagem.
Neste ponto vale acrescentar a hipótese a ser comprovada: seria o gênero
poesia uma abordagem de Ensino favorável à aprendizagem da leitura?
A poesia é um gênero literário rico em possibilidades, que favorecem de modo
significativo, a aprendizagem da leitura.
Nesse contexto, a unidade didática ora apresentada contempla sugestões de
atividades a serem desenvolvidas com alunos de 9ª. Séries do Ensino Fundamental,
visto que, a maioria dos autores escolhidos para nortear tais atividades, tem suas
produções voltadas especialmente ao público infanto-juvenil. Para tanto, constitui-se
como uma ferramenta que poderá ser incorporada ao dia a dia escolar, contribuindo
para ampliação e domínio da leitura e escrita.
As sugestões elencadas estão apresentadas no formato de oficinas,
organizadas em forma de sequência didática, no entanto poderão sofrer adaptações
de acordo com as necessidades, oportunidades e especificidades que surgirem no
transcorrer da implementação do projeto.
Tais oficinas estão programadas para serem desenvolvidas durante
aproximadamente 32 (trinta e duas) horas/aulas, sujeitas a alterações para mais, caso
seja necessário.
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Nessa perspectiva, esta unidade didática apresenta estratégias para o
despertar dos alunos para a leitura e a produção de textos poéticos como forma lúdica
de construção do conhecimento.
OFICINA I
RECONHECENDO A POESIA
Esta oficina apresenta conceitos sobre o gênero literário poesia, sua
composição e estilos.
Objetivos
Valorizar a leitura poética como aprendizado da leitura;
Compartilhar impressões sobre as obras;
Identificar elementos do estilo do autor;
Estimular o gosto pela leitura;
Desenvolver a competência leitora;
Desenvolver a sensibilidade estética, a imaginação, a criatividade e o senso
crítico;
Estabelecer relações entre o lido / vivido ou conhecido (conhecimento de
mundo);
Duração: 4horas aula
Mas afinal, o que é poesia? de ela surgiu?
Vamos descobrir juntos?
A origem da poesia remonta aos primórdios da civilização.
No mundo Greco- romano, o estilo poético era muito valorizado e
difundido, principalmente no campo educativo. Isso ocorria porque o gênero
constituía uma das principais e mais nobres manifestações da linguagem verbal e
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era necessário conhecê-la e saber utilizá-la, o que justificava a importância do
ensino de poesia nas escolas.
A poesia, com todas as suas estruturas e elementos, possibilita entradas para
o que é diferente, para o mundo mágico e ao mesmo tempo real. É um gênero que
desencadeia emoções, mexe com a imaginação da criança e a faz perceber a
realidade em suas muitas dimensões, tornando tudo mais agradável e prazeroso.
A poesia, com todas as suas estruturas e elementos, possibilita entradas para
o que é diferente, para o mundo mágico e ao mesmo tempo real. É um gênero que
desencadeia emoções, mexe com a imaginação da criança e a faz-se perceber a
realidade em suas muitas dimensões, tornando tudo mais agradável e prazeroso.
A poesia é um gênero textual que, em alguns momentos da história,
apresentava em sua essência apenas um padrão rígido de escrita, uma forma
predefinida e rígida, bem como certa gama de temas, o que foi mudando perceber a
realidade em suas muitas dimensões, tornando tudo mais agradável e prazeroso.
A poesia é um gênero textual que, em alguns momentos da história,
apresentava em sua essência apenas um padrão rígido de escrita, uma forma
predefinida e rígida, bem como certa gama de temas, o que foi mudando no decorrer
do tempo.
A poesia também organiza os pensamentos da criança, pois na leitura
produzida, seja individual em conjunto, cria-se uma maneira de produzir efeitos
também sonoros e musicais, recursos esses que não obedece ao sistema rígido como
eram feitos os poemas no passado, e nessa “liberdade” de expressão conseguiu-se
inventar o novo e reinventar o velho.
Em poesia, as palavras tomam um sentido mais amplo, atingindo muitos
significados. Tanto o poeta como o bom leitor de poesia têm de sentir toda a carga de
emotividade e de sentido que as palavras trazem.
Como um gênero abrangente, a poesia por si só tem muitos recursos
especiais, como, por exemplo, as diferenças de sentido em cada palavra, as surpresas
descobertas em cada verso e estrofe, a estrutura, enfim, a própria maneira como ela
é lida, é um diferencial e pode, por meio da ludicidade e da melodia, transformar as
palavras. Poesia, canto e música integram a Arte e são caminhos excelentes para
iniciar a leitura com os educandos.
A poesia tem um diferencial em relação a outros gêneros textuais: como a
musicalidade, o ritmo, a criatividade, o trabalho de linguagem e o estímulo à
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imaginação. Por esse motivo e outros, o educador deve ressaltar em seus trabalhos
a riqueza e a diversidade que os textos poéticos apresentam e, gradativamente, ir
inserindo a criança nesse espaço, quase que em forma de brincadeira, só que uma
brincadeira com palavras.
Assim, o trabalho com a poesia, nos leva a criar um mundo carregado de
valores morais que nos comtemplam a imaginação.
ATIVIDADE 1
APRENDENDO SOBRE POESIA
Formar um grande circulo com os alunos e debater as seguintes questões:
O que é poesia?
O que move alguém a fazer um poema? Vocês já escreveram poemas?
Poesia e Poema querem dizer a mesma coisa?
Para aprender a diferença entre poesia e poema, leia o texto retirado do site:
http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/diferenca-entre-poema-poesia-e-verso/
Mas afinal, qual a diferença entre poema e poesia? O que é o verso? E
estrofe?
— Poema – obra (texto) em verso, poema é a organização, estrutura das
palavras. Existe por si mesmo, independente de quem o lê.
— Poesia – qualidade poética de um texto ou obra de arte ou situação. Pode
haver poesia num por de sol, por exemplo. A poesia está em quem a sente.
Filosoficamente, não existe independentemente de alguém que a sinta.
— Verso – cada linha de um poema.
— Estrofe - cada uma das seções que constituem um poema.
Isto é, cada agrupamento de versos, separadas por uma linha em
branco.
Para esclarecer melhor o conceito utilizamos como base dois
poemas. Um de José Paulo Paes, "Convite", no qual o autor explica o que é poesia,
e outro de Mario Quintana, Os poemas, que também fala sobre o mesmo tema.
LYRA,1986. Disponível em http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/diferenca-
entre-poema-poesia-e-verso/.
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AGORA É COM VOCÊ
Nas folhas distribuídas escreva dois versos, uma estrofe, ilustre seu desenho,
pinte e pendure no varal poético ao fundo da sala.
ATIVIDADE 2
POEMAS E POESIAS
LEITURA DAS POESIAS ABAIXO
CONVITE Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. [...] PAES, 1996 “OS POEMAS” Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. [...] MÁRIO QUINTANA
AGORA É SUA VEZ
Essa atividade os alunos devem fazer em dupla, pois duas cabeças pensam
melhor que uma só. Concordam?
Sim?
Não?
Por que?
Qual o tema do poema Convite de José Paulo Paes? E o tema do poema de
Mario Quintana?
Em sua opinião, qual dos poemas é mais bonito?
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Não se acanhem, pode ou não, não gostar de um, ou dos dois, pois gosto é
pessoal.
Por que para o poeta poesia é brincar com as palavras como se brinca de
bola, papagaio, pião?
Por que brincar de bola, papagaio, pião é diferente de brincar com as
palavras?
Você já brincou de poesia? Já usou as palavras para fazer poesia?
Você saberia dizer por que o poema se chama CONVITE?
Por que Mário Quintana chama as palavras de pássaros? Não sabem?
Nunca ouviram dizer que as palavras voam?
Utilize a folha distribuída para responder as perguntas, e depois de pronto,
cole no varal poético no fundo da sala.
ATIVIDADE 3
REESCRITA DE POEMAS
Vamos embolar? Que tal, misturar versos dos dois poemas e criar um
novo?!!!!!
Pense, tente, invente, faça uma poesia diferente!
Utilize a folha de sulfite distribuída para escrever sua poesia. Depois, é só
recortar e pendurar no varal poético no fundo da sala.
OFICINA II
RIMAS E OS JOGOS SONOROS
Nesta oficina vamos trabalhar com rimas, um recurso poético bem gostoso de
ouvir.
Objetivos
— Chamar a atenção do aluno para dois aspectos da rima: a construção do
ritmo de leitura e o jogo de palavras.
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—Colocar o aluno em uma situação concreta de produção e de intepretação da
rima.
— Compreender o papel das rimas e jogos de palavras na construção dos
sentidos do poema.
— Interpretar poemas, levando em consideração os efeitos gerados pelas
palavras.
Duração: 4 horas aula
ATIVIDADE 1
RIMAS, REPETIÇÕES E ALITERAÇÕES
Leia a poesia abaixo, distribuída para todos.
NAS RUAS DA CIDADE Lá na rua 21, O pipoqueiro solta um pum. Lá na rua 22, O português diz: pois-pois. Lá na rua 23, João namora a bela Inês. [...] ELIAS JOSÉ
...] Não devemos confundir a rima com a simples
identidade de sons entre sílabas finais das palavras localizadas nos finais dos versos.
Tampouco devemos imaginá-la como necessária à poesia. Nem todos os poemas utilizam
esse recurso. A rima não está restrita nem à igualdade das letras (não é um fenômeno
ortográfico), nem à posição final dos versos. Numa perspectiva mais ampla, ela faz parte do
conjunto possível de jogos sonoros do poema, sendo entendida como a semelhança ou
parentesco de sons entre palavras, podendo se apresentar em posições diversas dentro de
um poema.
Autor: CUNHA, 2012, p.13.
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Agora, pegue a outra folha e complete o pontilhado com uma rima criada por
você. Depois de pronta, pendure-a no varal poético no fundo da sala.
Lá na rua 21, O pipoqueiro solta um pum.
Lá na rua 21 .............
Lá na rua 22,
O português diz: pois-pois.
Lá na rua 22.................
Lá na rua 23,
João namora a bela Inês. .......................................... Lá na rua 23........................
ATIVIDADE 2
VAMOS PESCAR POESIA?
ROSA DE HIROSHIMA “Pensem nas crianças Mudas telepáticas Pensem nas meninas Cegas inexatas [...] Vinicius de Moraes
Dividir a turma em grupos de 4 ou 5 alunos, receberá uma rede para uma pesca
diferente. Cada grupo terá que pescar um “pacotinho poético” que estarão dispostos
em uma piscina de brincadeira. No saquinho terá a poesia “ROSA DE HIROSHIMA”
de Vinicius de Moraes, recortada em palavras e pontuações.
Mãos à obra! Cada grupo tem sua vez!
Quanto mais poesias pescar, mais pontos vai ganhar.
Regras da brincadeira
Regra1:
A cada pacotinho pescado, o grupo faz 5 pontos.
Ganhará o grupo que pescar mais.
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Regra 2: Cada grupo tem cinco minutos para fazer sua pesca e colocar os
versos em ordem.
Siga o modelo e pesque todos os versos da poesia.Onde? Na página
seguinte.
“Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas
SUGESTÃO
Esta poesia, como foi dito acima, pode ser trabalhada numa aula de história,
que o professor, através dos versos, pode explicar todo o conteúdo desse
aterrorizante acontecimento. Pode explicar, por exemplo, por que o poema se chama
A Rosa de Hiroxima, como também explicar que os escritores modernistas
transplantavam o momento vivido para as poesias, como é o caso de Vinícius.
ATIVIDADE 3
VAMOS DESENHAR A ROSA DE HIROSHIMA?
Use a estrela abaixo para desenhar. Depois de pronto, recorte e
pendure no varal poético. Pensem nas meninas….
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RIMA COM RIMA
Se eu rimar rima com rima É tangerino tangerina Pirapora Petrolina Se eu rimar rima com rima [...] Alceu Valença
ATIVIDADE 4
CRIANDO RIMAS
Use sua imaginação e crie rimas sobre temas que mais lhe agradar.
Siga o modelo e complete a tabela. Depois que concluir, recorte e coloque
no varal poético
SOL ANZOL
OLHO PIOLHO
VÉU CEU
AMOR CONDOR
FELIZ CONDIZ
ALÉM ACEM
VITÓRIA GLÓRIA
CEBOLA FOLHA
NARIZ ANIZ
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OFICINA III
POESIA LUDICA
Esta oficina apresenta o lúdico na poesia infanto juvenil.
Objetivo: demonstrar o lúdico na brincadeira com as palavras
Duração:4 horas aulas
ATIVIDADE 1
VAMOS BRINCAR COM AS PALAVRAS
Passarinho fofoqueiro Um passarinho me contou que a ostra é muito fechada, que a cobra é muito enrolada, que a arara é uma cabeça oca, [...] José Paulo Paes
Será que o passarinho é mesmo fofoqueiro?
Quem, acha que sim, levanta a mão direita, quem acha que não, levanta a
mão esquerda.
É bonito ser fofoqueiro?
Tudo bem! Cada um tem sua opinião. Mas agora vocês irão escrever um
verso sobre um outro animal que consideram fofoqueiro. Não! Não é o dedo duro do
bem-te-vi, é um fofoqueiro!
Vamos lá!
Use a folha de sulfite que recebeu para escrever seu verso.
Depois de pronto, recorte e coloque no varal poético.
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Acidente Atirei um pau no gato, mas o gato não morreu, [...] José Paulo Paes
Ah!!!!!!!!!Que maldade com o bichano!
ATIVIDADE 2
No poema, como um todo, percebemos logo de início
algumas das principais características a expressão menos desagradável.
Formem um círculo, podem sentar no chão sobre o tapete estendido.
Agora conversem sobre os maltratos sofridos pelos animais. Concordam com
isso?
Não?
Sim?
Por que?
Escrevam suas opiniões em seus cadernos, e depois leiam-nas para o
grupo. Assim, todos tomarão conhecimento sobre a opinião de da cada
um. Após a leitura, coloque a folha no varal poético. Aproveitando,
desenhe o animal que mais gosta. Você gosta de um? Ou não? Não
tem problema não gostar, o que não pode é maltratar. Quando terminar
a atividade cole no varal poético.
ATIVIDADE 3
A BONECA Deixando a bola e a peteca, Com que inda há pouco brincavam, Por causa de uma boneca, Duas meninas brigavam. [...] OLAVO BILAC
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Fazer a leitura da poesia a boneca de Olavo Bilac, para depois dramatizar seus
versos.
Cada um vai representar um.
Então, mãos à obra!
ATIVIDADE 4
VAMOS LER E DECLAMAR EM GRUPO A POESIA A CASA DE VINICIUS
DE MORAES.
A CASA Era uma casa Muito engraçada Não tinha teto Não tinha nada [...] VINICIUS DE MORAES
Mas que tal, um jogral? Oba!!!!!!! Vamos dividir a turma em filas como em um
coral e cada fila de alunos recita uma estrofe.
Vamos lá pessoal!!!!
Era uma casa muito engraçada.............................
ATIVIDADE 5
DESENHAR POESIA
Use sua criatividade e transforme a poesia a casa em desenho. Use a
folha de sulfite distribuída para desenhar. Depois de pronto, é pendurar no varal
poético.
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ATIVIDADE 6
VOZES E ECOS: O ENCANTAMENTO DA POESIA.
O ECO O menino pergunta ao eco onde é que ele se esconde. Mas o eco só responde: “Onde? Onde? CECILIA MEIRELES
AGORA É COM VOCÊS
Na folha distribuída, escreva sobre o eco, pode
desenhar esse tal eco. Só não deixe ele te ouvir. Depois de
pronto, cole no varal poético.
OFICINA IV
O RITMO NA POESIA
Esta unidade demonstra a presença do ritmo na poesia infanto juvenil.
Objetivo: Noções de sonoridade na poesia.
Duração:4 horas aulas
O ritmo é considerado por muitos como a alma da poesia.
Há quem afirme que a poesia está mais próxima da música do que da literatura. Na poesia, a
combinação das palavras nos levam em conta apenas seus significados, mas, também, e
especialmente, seus apelos sonoros e visuais. Por isso, não devemos apenas ler um poema
apenas com os olhos. Precisamos afinar os ouvidos e ficar atentos aos seus aspectos fônicos.
Muitos dos sentidos de um poema são possibilitados ou mesmo ampliados pelos seus jogos
sonoros.
Autor: CUNHA, 2012, p.12
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ATIVIDADE 1
VAMOS CANTAR E DANÇAR POESIA?
A BAILARINA “Esta menina tão pequenina quer ser bailarina. [...] Cecília Meireles
SUGESTÃO
Antes de ensaiar a dança, a professora pode passar o vídeo A Ballarira de
Cecília Meireles.Disponível em www.youtube.com/watch?v=XZKZ12k8nEA/ .
A dança vai ser representada pela poesia “A Bailarina”, de Cecília Meireles.
Para isso, os alunos podem formar um grupo de dança, todos vestidos de bailarinos,
para interpretar corporalmente a poesia, que será recitada por outro aluno.
Os meninos e as meninas irão se movimentar ao compasso do som da poesia
que a professora vai declamar. Tudo bem?
Então mãos à obra!
ATIVIDADE2
POEISA MOVIMENTO
Trem de Ferro Café com pão Café com pão Café com pão Virge Maria que foi isso maquinista? Manuel Bandeira
Vamos formar uma fila só, cada um segura na cintura do colega para formar os
vagões e vamos viajar!
Todos juntos
Café com pão, café com pão.........
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Que eu preciso muita força, muita força, muita força................
Agora sim, café com pão, café com pão, bota fogo na fornalha…que
preciso muita força, muita força...................piuuuuuuuuuuuuuuu
ATIVIDADE 3
CONFECCIONANDO POESIA
Agora vamos montar um trem com as caixas vazias de leite e em cada um dos
vagões vamos escrever uma estrofe do poema “ trem de ferro” e uma do poema
viagem.
Mãos à obra!
Poetizar é viver, reciclar é proteger a vida.
Use a seta para avisar que o trem vai passar.
Tchucu-tchucu... tchucu-tchucu..................Piuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Depois que confeccionarem o trem de ferro com as caixas, escrevam os versos
das poesias no papel distribuído e coloque seu trem na mesa ao fundo da sala.
SUGESTÃO
Para ler mais poesias infantis de Manuel Bandeira visite a
página http://www.antoniomiranda.com.br/poesia- infantil/manuel-bandeira.html
Cuidado!
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Curiosidade: o músico Tom Jobim musicou o poema Trem de Ferro em 1986.
Autor: YAMAMOTO,2011. Disponível em:
portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html? aula=38908
Também pode assistir os vídeos disponíveis nos endereços abaixo:
https://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=-7LOU1eJcqY
http://www.youtube.com/watch?v=YylaXbvEGJs/
https://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=GsKAn2N8UN0
http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=nkKA5EbsVt8 >.
http://www.youtube.com/watch?v=qUuzQqKFwAE
http://letras.terra.com.br/tom-jobim/86202.
Vamos conhecer um pouco sobre a História do trem?
Inicialmente, é interessante saber que no período em que o poema que
acabamos de ler foi escrito, o trem de ferro era um meio de transporte (e
também comunicação) muito utilizado e essencial para a economia agrícola
do país. Além disso, na época, as pessoas costumavam se aglomerar para
ver a chegada do trem. Como as mudanças importantes de uma sociedade se
manifestam em sua literatura, era de se esperar que o trem viesse a ser mote de obras
literárias.
Manuel Bandeira, no poema em questão, cria imagens acústicas que remetem
aos sons produzidos por um trem em movimento: a musicalidade criada pela métrica
livre, que não atende às regras tradicionais, dá liberdade a uma reprodução alegórica
da cadência do trem em diferentes velocidades. Os três primeiros versos (Café com
pão) são tetrassílabos, e pressupõem uma velocidade linear, e correspondente ao
início de uma viagem. Os três sons oclusivos explosivos representados pelas letras c
(que aparece duas vezes) e p, alternados com o fonema representado pela letra f
simbolizam a cadência do trem. Além disso, o fato de café e pão serem alimentos
geralmente consumidos no café da manhã pode ser um indicativo de que o autor alude
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ao início do dia e da viagem – afinal, era pelo amanhecer que muitos trens iniciavam
suas jornadas.
OFICINA V
POESIA NARRATIVA
Esta unidade apresenta o sentido literal e figurado da poesia.
Objetivo: Reconhecer a diferença entre sentido literal e figurado na poesia
Duração:4 horas aulas
ATIVIDADE1
POESIA CIVICA E EDUCATIVA
CANÇÃO DO EXÍLIO Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. [...] GONÇALVES DIAS
CURIOSIDADES
Você sabia que o poema Canção do Exílio de Gonçalves Dias, que
enaltece o Brasil e os indígenas da nossa pátria, serviu de inspiração para releituras
dessa poesia?
Poesia narrativa é uma forma de poesia que conta uma
história[1] , geralmente fazendo uso de vozes de um narrador bem como de personagens;
sendo toda escrita em verso. Os poemas que constituem esse gênero podem ser longos
ou curtos, em diversos metros. Inclue poesia épica, idílio, balada e poesia lírica.
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Poesia-narrativa/Acessado em 30 de outubro de 2014.
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Leia alguns dessas releituras abaixo:
UMA CANÇÃO Minha terra não tem palmeiras... E em vez de um mero sabiá, Cantam aves invisíveis Nas palmeiras que não há. [...] José Paulo Paes CANÇÃO DO EXÍLIO II Eu nasci além dos mares: Os meus lares, Meus amores ficam lá! — Onde canta nos retiros Seus suspiros, Suspiros o sabiá! [...] CASIMIRO DE ABREU
ATIVIDADE 1
RELEITURA DE POEISAS
Leia as poesias Canção do Exílio de Gonçalves Dias, Canção do Exílio II, de
Casemiro de Abreu e uma canção de José Paulo Paes.
A seguir, pegue os versos que mais gostou, coloque-os em forma de poesia,
escreva-os em uma folha de sulfite distribuída e cole no varal de poesias. Não se
esqueça de por a fonte de tua inspiração... Isto é: os três autores.
Depois de pronto cole a folha no varal poético.
ATIVIDADE 2
POESIA DESENHO
Aproveitando a obra de Gonçalves dias, cada aluno irá elaborar um desenho
sobre a poesia, mas pode misturar os elementos das outras duas poesias
apresentadas. Depois de elaborar, coloque sua poesia no varal poético.
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ATIVIDADE3
LEITURA POÉTICA
Leia com atenção as poesias de Castro Alves, escolha a que
considera mais bonita. Memorize para declamá-la na sala de aula.
OFICINA VI
O LIRISMO NAS POESIAS DE CASTRO ALVES E FERNANDO PESSOA
Esta unidade apresenta o lirismo na poesia de alguns autores
Objetivos:
Perceber algumas relações entre contexto histórico e produção poética;
Identificar relações entre forma e conteúdo no texto literário;
Duração: 4 horas aula.
ATIVIDADE 1
O EU LÍRICO
AUTOPSICOGRAFIA O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor
Você sabe o que é eu lírico? Existem outras
denominações, como eu poético e sujeito lírico, mas o termo mais conhecido
e divulgado é este: eu lírico. Esse termo designa uma espécie de narrador do
poema, e assim seria chamado se não estivéssemos falando dos textos
literários, sobretudo do gênero lírico. Quando você lê um poema e percebe a
manifestação de um “eu literário”, aquela voz, aquela personagem presente
nos versos, não é necessariamente o autor real do poema.
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A dor que deveras sente. [...] Fernando Pessoa
E você, o que sente? É também um fingidor, ou a dor finge?
Vamos lá coloque seu coração no papel. Exprima suas emoções e depois
de pronto coloque no varal poético.
ATIVIDADE 2
SONHAR POESIA
AS DUAS FLORES São duas flores unidas São duas rosas nascidas Talvez do mesmo arrebol, Vivendo, no mesmo galho, Da mesma gota de orvalho, Do mesmo raio de sol. [...] Castro Alves Durante um temporal VAI FUNDA a tempestade no infinito, Ruge o ciclone túmido e feroz... Uiva a jaula dos tigres da procela — Eu sonho tua voz — [...] Castro Alves Fados contrários DIZ À FLOR a borboleta: "Vamos, irmã, tudo é luz! Há muito prisma doirado Que pelos ares transluz.. [...]. Castro Alves LAÇO DE FITA Não sabes, criança? ’Stou louco de amores... Prendi meus afetos, formosa Pepita. Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?! Não rias, prendi-me Num laço de fita. [...] CASTRO ALVES
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AGORA É COM VOCÊ.
Em voz baixa, leia as poesias de Castro Alves e depois, escolha uma para
ler para o grupo. Aproveite e escreva uma outra poesia com os versos escritos por
este autor.
Vamos lá!
A arte engajada com a causa abolicionista de Castro
Alves deu origem a alcunha que lhe foi atribuída de “poeta dos escravos”. Mas, apesar
do vigor, do entusiasmo, da paixão e da veemência com que notabilizou o seu discurso
poético de índole social, é preciso que seja, também, valorizada a sua peculiaríssima
poesia lírico-amorosa, especialmente por sua qualidade de estilo e pela expressão
límpida de uma sensualidade sem malícia que, ainda hoje, seduzem os leitores dos
seus versos. O poeta baiano faleceu, solteiro, aos 24 anos de idade, deixando apenas
um livro publicado - Espumas Flutuantes.
Autor:: CUNHA, s/d. Disponível em vialactealiteratura.blogspot.com/.../o-lirismo-
erotico-de-castro-alves-laco
OFICINA VII
HAIKAI
Esta unidade apresenta atividades sobre haicais.
Objetivos
• entender o significado e mensagem contida nos haicais.
•Conhecer o lado humorístico do haicai
Duração: 4 horas aula.
Mas o que são haicais?
Vamos descobrir juntos?
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ATIVIDADE 1
Leiam os haicais de José Paulo Paes, Helena Kolodi e Paulo Leminski,
vejam qual gostam mais, depois, escreva dois haicais e coloque no varal poético, ao
fundo da sala.
a estrela cadente me caiu ainda quente na palma da mão Paulo Leminski POESIA MÍNIMA Pintou estrelas no muro e teve o céu ao alcance das mãos.
(Helena Kolody, in Poesia Mínima, 1986).
Acima de qualquer suspeita a poesia está morta mas juro que não fui eu eu até que tentei fazer o melhor que podia para salvá-la.
(Helena Kolody, in Poesia Mínima, 1986)
Composição poética originária do Japão, no Brasil
assumiu a forma clássica de três versos, apresentando o primeiro e o terceiro cinco
sílabas poéticas e o segundo sete sílabas. Podemos defini-lo como a expressão
altamente condensada e objetiva de sensações cotidianas e pessoais capturadas
por meio de elementos da realidade, sem abstrações teóricas e rasgos de
sentimentalismo.
Autor: CUNHA, 2012, p.12
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Lisboa: aventuras tomei um expresso cheguei de foguete subi num bonde desci de um elétrico [...] José Paulo Paes
UNIDADE VIII
BIOGRAFIA DOS AUTORES
ESTA UNIDADE PARESENTA UMA SINTESE DA VIDA E OBRA DOS AUTORES
TRABALHADOS
Objetivo: conhecer alguns aspectos da vida e obra dos autores trabalhados na
unidade.
Duração: 4 horas aula.
Você sabia que quando se escreve a vida e obra de um autor, a mesma se
chama Biografia?
Não? Então vamos conhecer a biografia dos autores estudados nesta unidade
didática.
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JOSÉ PAULO PAES O poeta nasceu em Taquaritinga - SP, em 22 de julho de 1926. Neto de um livreiro e filho de um caixeiro-viajante, José Paulo Paes, como não conseguiu ingressar no curso de Química Industrial do Mackenzie, veio para Curitiba, onde formou-se no curso pretendido, onde começou na Literatura e onde juntou-se a artistas e escritores que frequentavam o Café Belas-Artes (um bar paranista que ficava em frente à livraria Ghignone). José Paulo Paes morreu em 1998. Disponível em :http://intervox.nce.ufrj.br/~clodo/jose_paulo_paes.htm/Acessado em 213 de setembro de 2014.
Biografia é a história escrita da vida de uma determinada pessoa. A palavra tem origem etimológica nos termos gregos bios, que significa "vida" e graphein, que significa "escrever". Como gênero literário, a biografia é uma narração da história de vida de uma pessoa ou de uma personagem, geralmente na terceira pessoa. Já a autobiografia é quando o autor expõe a sua própria história na primeira pessoa. Disponível em www.significados.com.br/biografia/Acessado em 13 de agosto de 2014.
ALCEU VALENÇA
Alceu Paiva Valença (São Bento do Una, 1 de julho de 1946) é um cantor e compositor
brasileiro. O envolvimento de Alceu com a música começa na infância, através dos
cantadores de feira da sua cidade natal. Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Marinês, três
dos principais irradiadores da cultura musical nordestina, foram captados por ele pelos
nostálgicos serviços de alto-falante da cidade. Em casa, a formação ficou por conta do avô,
Orestes Alves Valença, que era poeta e violeiro. Aos 10 anos vai para Recife, onde mantém
contato com a cultura urbana, e ouve a música de Orlando Silva e Dalva de Oliveira,
alternando com o emergente e rebelde ritmo de Little Richard, Ray Charles e outros ícones
da chamada primeira geração do rock’n’roll. Em Recife, a profusão de folguedos vindos de
todas as regiões do estado, notadamente no carnaval, onde até hoje os grupos se
confraternizam, seria decisiva na solidificação de uma das mais febris personalidades da
música brasileira. Inerente a sua obra, o sentido cosmopolita de fazer arte, de forma direta
e que refletisse a sua vivência e bagagem cultural de homem nordestino, sua história, seu
povo e as novidades da música. A partir daí, o mago de Pernambuco amadurece a idéia de
colocar a guitarra e o teclado nessas vertentes da música da sua região.
Disponível em : pt.wikipedia.org/wiki/Alceu_Valença.Acessado. em 23 de agosto de 2014.
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OLAVO BILAC Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865 — 28 de dezembro de 1918) foi um jornalista e poeta brasileiro, membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Criou a cadeira 15 da instituição, cujo patrono é Gonçalves Dias. Conhecido por sua atenção à literatura infantil e, principalmente, pela participação cívica, Bilac era um ativo republicano e nacionalista, também defensor do serviço militar obrigatório[1] em um período em que o exército usufruía de amplas faculdades políticas em virtude do golpe militar de 1889. O poeta foi o responsável pela criação da letra do Hino à Bandeira, inicialmente criado para circulação na capital federal da época (o Rio de Janeiro), e mais tarde sendo adotado em todo o Brasil. Também ficou famoso pelas fortes convicções políticas, sobressaindo-se a ferrenha oposição ao governo militar do marechal Floriano Peixoto. Em 1907 foi eleito "príncipe dos poetas brasileiros", pela revista Fon-Fon. Bilac, autor de alguns dos mais populares poemas brasileiros, é considerado o mais importante de nossos poetas parnasianos.
1. Disponível em pt.wikipedia.org/wiki/Olavo_Bilac/Acessado em 10 de novenbro de 2014.
VINICIUS DE MORAES
Marcus Vinicius de Melo Moraes nasceu no Rio de Janeiro, em 19 de outubro de 1913. Já
compunha versos ao cursar os estudos secundários em sua cidade natal. Em 1930, ingressou na
Faculdade Nacional de Direito, onde conheceu e se ligou a nomes que se destacariam no
panorama intelectual e político brasileiro, como Otávio de Faria, San Thiago Dantas e Plínio
Doyle. Formou-se em 1933, mesmo ano em que lançou seu primeiro livro de poemas, "O
Caminho para a Distância”. Não se dedicou muito tempo à advocacia, ingressando no Ministério
da Educação para exercer o cargo de censor cinematográfico. Em 1938, porém, recebeu uma
bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesa na Universidade de Oxford.
Passou longa temporada em São Paulo e, voltando ao Rio de Janeiro, começou a colaborar na
imprensa. Nessa época, já era reconhecido como poeta e desenvolvera amizade com vários
nomes importantes de nossas letras, como Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel
Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles. Morreu aos 67, em 9 de julho de
1980, de edema pulmonar, em sua casa, na companhia de Toquinho e da última mulher, Gilda
Queirós Mattoso.
Disponível em : www.dominiopublico.gov.br/d./Acessado em 30 de setembro de 2014
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MANUEL BANDEIRA
Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho (Recife, 19 de abril de 1886
— Rio de Janeiro, 13 de outubro de 1968) foi um poeta, crítico literário e
de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro. Considera-se que
Bandeira faça parte da geração de 1922 da literatura moderna brasileira,
sendo seu poema Os Sapos o abre-alas da Semana de Arte Moderna
de 1922 Em sua obra de estreia (e de curtíssima tiragem) estão
composições poéticas rígidas, sonetos em rimas ricas e métrica perfeita,
na mesma linha onde, em seus textos posteriores, encontramos
composições como o rondó e trovas.
Disponível em pt.wikipedia.org/wiki/Manuel Bandeira/ Acessado em 24
de setembro de 2014.
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ELIAS JOSÉ Elias José nasceu em Santa Cruz da Prata, distrito do município de Guaranésia, Minas Gerais, em 25 de agosto de 1936. Além de escritor, Elias José é professor aposentado de Literatura Brasileira e de Teoria da Literatura na Faculdade de Filosofia de Guaxupé (FAFIG), tendo atuado também como vice-diretor, diretor e coordenador do Departamento de Letras e como professor de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira na Escola Estadual Dr. Benedito Leite Ribeiro. Elias José tem contos e poemas traduzidos e publicados em revistas literárias e antologias de autores brasileiros no México, Argentina, Estados Unidos, Itália, Polônia, Nicarágua e Canadá. Já foi várias vezes selecionado pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) para representar o Brasil em feiras de livros internacionais. Jurado de vários concursos literários, ministra cursos, oficinas e palestras, tendo participado de vários congressos de educação, linguística e literatura. Morreu em 02/08/2008 e foi enterrado na cidade de Guaxupé (MG). Disponível em http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm? Acessado em 13 de julho de 2014.
MARIO QUINTANA Conhecido pela genial simplicidade de seus textos, Mario de Miranda Quintana é considerado um dos maiores poetas brasileiros do século 20, pertencente à segunda geração do Movimento Modernista. Filho do farmacêutico Celso de Oliveira Quintana e da dona de casa Virgínia de Miranda Quintana, o poeta e escritor nasceu no dia 30 de julho de 1906, em Alegrete, cidade do Rio Grande do Sul. Durante a Revolução de 30, alistou-se como voluntário no Batalhão dos Caçadores, uma das tropas civis que foi a pé até o Rio de Janeiro para conduzir Getúlio Vargas ao poder. Na então capital do país, morou por seis meses e depois retornou a Porto Alegre onde permaneceu até sua morte. Disponível em educacao.uol.com.br/biografias/mario-quintana.jhtm/Acessado em 15 de julho de 2014.
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GONÇALVES DIAS (1823-1864) Foi poeta e teatrólogo brasileiro. É lembrado como o grande poeta indianista da geração romântica. Deu romantismo ao tema índio e uma feição nacional à sua literatura. É lembrado como um dos melhores poetas líricos da literatura brasileira. É Patrono da cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Letras. Gonçalves Dias (1823-1864) nasceu nos arredores de Caxias, no Maranhão, no dia 10 de agosto de 1823. Gonçalves Dias publica em 1851 o livro "Últimos Cantos". Regressa ao Maranhão, e conhece Ana Amélia Ferreira do Vale, por quem se apaixona. Por ele ser mestiço, a família dela proíbe o casamento. Mais tarde casa-se com Olímpia da Costa. Gonçalves Dias exerceu o cargo de oficial da Secretaria de Negócios Estrangeiros, foi várias vezes à Europa e em 1854, em Portugal, encontra-se com Ana Amélia, já casada. Esse encontro inspira o poeta a escrever o poema "Ainda Uma Vez — Adeus!". Em 1862, Antônio Gonçalves Dias vai à Europa para tratamento de saúde. Sem resultados embarca de volta no dia 10 de setembro de 1864. No dia 3 de novembro o navio francês Ville de Boulogne em que estava, naufraga perto do Farol de Itacolomi, na costa do Maranhão, onde o poeta falece Disponível em Httpwww.dominiopúblico.pr.gov.br/Acessado em 13 de outubro de 2014. Disponível em Http www.e-biografias.net/goncalves_dias.a Acessado em 13 de outubro de 2014.
CECÍLIA MEIRELES
Filha de Carlos Alberto de Carvalho Meireles, funcionário do Banco do Brasil, e de D.
Matilde Benevides Meireles, professora municipal, Cecília Benevides de Carvalho
Meireles foi a única sobrevivente dos quatros filhos do casal. Concluiu o curso primário
em 1910, na Escola Estácio de Sá, ocasião em que recebeu de Olavo Bilac, Inspetor
Escolar do Rio de Janeiro, medalha de ouro por ter feito todo o curso com "distinção e
louvor". Diplomou-se no Curso Normal, em 1917, passou a exercer o magistério
primário em escolas oficiais do antigo Distrito Federal..
O Prêmio de Poesia Olavo Bilac, que recebeu da Academia Brasileira de Letras, pelo
seu livro "Viagem", em 1939, foi o primeiro reconhecimento da alta qualidade de sua
obra poética.
Sua poesia foi traduzida para o espanhol, francês, italiano, inglês, alemão, húngaro,
hindi e urdu, e musicada por Alceu Bocchino, Luís Cosme, Letícia Figueiredo, Ênio
Freitas, Camargo Guarnieri, Francisco Mingnone, Lamartine Babo, Bacharat, Norman
Frazer, Ernest Widma e Fagner.:
1. Disponível em www.releituras.com/cmeireles_bio.asp
/Acessado em 13 de outubro de 2014
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HELENA KOLODY Nasceu em 1912, em Cruz Machado, Paraná no dia 12 de outubro. Filha de Miguel e Vitória Kolody. Seus pais foram imigrantes ucranianos que se conheceram no Brasil. Helena Kolody passou parte da infância na cidade de Três Barras onde fez o curso primário. Estudou piano, pintura e aos 12 anos, fez seus primeiros versos. Seu primeiro poema publicado foi A Lágrima, aos 16 de idade, e a divulgação de seus trabalhos, na época, era através da revista Marinha de Paranaguá. Mas infelizmente morreu no dia 15 de fevereiro de 2004 aos 91 anos. É a primeira brasileira da família. Passou a infância no cenário catarinense de uma pequena Vila. Trabalhou por 23 anos no Instituto da Educação.
Disponível em curitibacidadetur.blogspot.com/2014/01/helena-kolody.html/ Acessado em 12 novrembro de 2014.
FERNANDO PESSOA Fernando Pessoa (1888-1935) nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 13 de junho de 1888. Ficou órfão de pai aos 5 anos de idade. Seu padastro era o comandante João Miguel Rosa. Foi nomeado cônsul de Portugal em Durban, na África do Sul. Em 1901 escreveu seus primeiros poemas em inglês. Em 1902 a família volta para Lisboa. Em 1903 Fernando volta sozinho para a África do Sul, onde submete-se a uma seleção para a Universidade do Cabo da Boa Esperança. Em 1905 de volta à Lisboa, matricula-se na Faculdade de Letras, onde cursou Filosofia. Em 1907 abandona o curso. Em 1912 estreou como crítico literário. Fernando Pessoa foi vários poetas ao mesmo tempo. Tendo sido "plural" como se definiu, criou vários poetas, que conviviam nele. Cada um tem sua biografia e traços diferentes de personalidade. Os poetas não são pseudônimos e sim heterônimos, isto é indivíduos diferentes, cada qual com seu mundo próprio, representando o que angustiava ou encantava seu autor. Criou entre outros heterônimos, Alberto Caeiro da Silva, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo Soares. Caeiro é considerado naturalista e cético; Reis é um classicista, enquanto Campos tem um estilo associado ao do poeta norte-americano Walt Whitman. Em 1915, liderou um grupo de intelectuais, entre eles Mário de Sá Carneiro e Almada Negreiros. Fundou a revista Orfeu, onde publicou poemas que escandalizaram a sociedade conservadora da época. Os poemas "Ode Triunfal" e "Opiário", escritos por Álvaro de Campos, causaram reações violentas contra a revista. Fernando Pessoa foi chamado de louco. Fernando Pessoa mostrou muito pouco de seu trabalho em vida. Em 1934 candidatou-se com a obra "Mensagem", um dos poucos livros publicados em vida, ao prêmio de poesia do Secretariado Nacional de Informações de Lisboa. Ficou em segundo lugar. Fernando António Nogueira Pessoa morreu em Lisboa, no dia 30 de novembro de 1935
1. Disponível em: www.suapesquisa.com/biografias/fernando_pessoa.htm / Acessado em 12 de julho de 2014.
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ATIVIDADE 1
PESQUISA, LEITURA, DESENHO E ESCRITA DE BIOGRAFIAS E POESIAS
Após fazer a leitura das biografias apresentadas, pesquise mais dados sobre
os mesmos, no laboratório de informática.
A seguir vamos escolher o poeta que mais gostaram, desenhar suas
caricaturas, escolher uma poesia de sua autoria, escrever na mesma folha do desenho
e colar no varal poético.
ATIVIDADE 2
ENCERRAMENTO
Esta é a última atividade de implementação do projeto.
Assim, vamos expor todas as atividades desenvolvidas nas oficinas em uma
mostra no refeitório da escola, para a qual serão convidados os componentes da
comunidade escolar, ou seja, alunos, família, educadores e segmentos sociais.
PAULO LEMINSKI Paulo Leminski nasceu em Curitiba, em 1944. Poeta de vanguarda, letrista de música popular, escritor, tradutor, professor e, pode parecer inusitado, mas ele também era faixa-preta de judô. Mestiço de pai polaco com mãe negra, sempre chamou a atenção por sua intelectualidade, cultura e genialidade. Estava sempre à beira de uma explosão e assim produziu muito: é dono de uma extensa e relevante obra. Sua estreia como escritor foi na Revista Invenção, do grupo concretista de São Paulo em 1964, aos 18 anos de idade. Mas durante as décadas de 60, 70 e 80, ele reuniu em sua volta várias gerações de poetas, escritores e artistas. Sua casa, no bairro do Pilarzinho, virou um local de reuniões informais e até de "peregrinações". Muita gente queria ver Leminski, desde desconhecidos a famosos como Caetano Veloso. Leminski tinha uma grande preocupação com o conteúdo de sua obra. Por uma questão de temperamento e de busca, Leminski se aventurou na poesia de vanguarda, e alguns tipos de poesia que não têm uma raiz brasileira, como os hai-kais. o professor de judô, viveu em Curitiba com a poeta Alice Ruiz com a qual teve 2 filhos. Paulo Leminski morreu no dia 7 de junho de 1989.
Disponível em: www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo/Acessado
em 3 de novembro de 2014.
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Além da mostra, serão apresentadas as poesias trabalhadas em forma de
jogral, coral, dramatizações e recitais.
No encerramento do projeto, será ofertado um coquetel, onde os
participantes poderão se esbaldar.
Para animar a festança, a mesma irá contratar o palhaço Siricutico e o
mágico Mancil.
Oba!!!
REFERÊNCIAS
BANDEIRA, Manuel. Berimbau e outros poemas. Seleção de Elias José. Ilustrações Graça Lima. São Paulo: Global, 2013. SP. ilus. col. 16x23 cm. Col. Bibl. Antonio Miranda. Disponível em www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/manuel_bandeira.html/ Acessado em 23 de setembro de 2014. BERALDO, Alda. “Trabalhando com poesia”. São Paulo, Ática, v. 1,1996 BORDINI, M. G. Poesia infantil. 2 ed. São Paulo: Ática, 1991. BOSI, Alfredo. História da Literatura Brasileira. 3a edição. São Paulo : Cultrix, 1994. COELHO, Nelly Novaes. Literatura e Linguagem: a obra literária e a expressão linguística, introdução aos cursos de Letras e de Ciências Humanas, Rio de Janeiro, Livraria José Olympio, 1974 CUNHA, Léo. Poesia para crianças: conceitos, tendências e práticas. Curitiba, Piá, 2012. CUNHA, Zenóbia Collares Moreira. o-lirismo-erotico-de-castro-alves-lac/s/d. Disponível em vialactealiteratura.blogspot.com/ Acessado em 20 de outubro de 2014. FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. São Paulo, Cortez, 1984. HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1971. JOSÉ, Elias. A poesia pede passagem: um guia para levar a poesia às escolas. LYRA, Pedro. Conceito de Poesia. São Paulo: Ática, 1986. (Adaptado com correções da Wikipedia). Disponível em http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/diferenca-entre-poema-poesia-e-verso//Acessado em 23 de agosto d e2014.
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MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo & inéditos. São Paulo, Melhoramentos/MEC, 1972. PAES, José Paulo. Poesia para crianças. São Paulo: Giordano, 1996. PAES, José Paulo. Quem, eu? São Paulo: Atual, 1996 PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008. PINHEIRO, Helder; BANBERGER, Richard. Poesia na sala de aula. 2ª ed., João Pessoa: Ideia, 2002. QUINTANA, Mario. Mario Quintana: Poesia completa. Organização Tania Franco Carvalhal. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006. VALENÇA, Alceu. Rima Com Rima. Disponível em www.vagalume.com.br › MPB › A › Alceu Valença. Acessado em 16 de outubro de 2014. ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola. São Paulo: Global, 1981. _______, Sociedade e Democratização da Cultura. In Revista Leitura: Teoria & Prática. Abr, 1982, p. 43-56. _______, (org). Leitura em Crise na Escola (As Alternativas do Professor). Porto Alegre: Mercado Aberto, 1985 www.releituras.com www.caravanapoetica.com.br www.dominiopublico.gov.br www.templodemizzi.com.br www.jornaldecronicas.com.br www.poesiamineira.kit.net www.todas.com.br www.secrel.com.br www.instituto-camoes.pt www.casafernandopessoa.com www.opoema.libnet.com.br www.fundacaojorgeamado.com.br www.alati.org/matrislingua (sobre acalantos) www.viniciusdemoraes.com.br www.paubrasil.com.br/paes www.xadrezeduca.com.br www.algumapoesia.com.br www.caracol.imaginario.com/autografos/index.html www.kakinet.com/caqui/kolody.php?t=7 www.significados.com.br/biografia/ www..wikipedia.org/wiki/Olavo_Bilac curitibacidadetur.blogspot.com/2014/01/helena-kolody.html
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www.suapesquisa.com/biografias/fernando_pessoa.htm www.mood.com.br/ /www.dec.ufcg.edu.br/biografias/BIOGVINC.htm www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo www.tokdfesta.com350 imagembalões pt.dreamstime.com400 imagempalhaçomágico revistadesafios.blogspot.com382