OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · perceba as diversas etapas da ação...
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
PARANÁ
GOVERNO
DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS -
DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
TRANSFORMANDO A TABELA PERIÓDICA EM UMA
ATIVIDADE INVESTIGATIVA PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL
PROFESSOR: CLAUDIO CAMPOS
ORIENTADORA: PROFª. DRA. MARCIA BORIN DA CUNHA.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
1 - FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICA - PEDAGÓGICA PROFESSORA PDE
1.1 - Professor PDE- Claudio Campos
1.2 - Disciplina: Ciências
1.3 - Município: Toledo
1.4 - Estado: Paraná
1.5 - Núcleo Regional de Educação: Toledo
1.6 - Conteúdo Estruturante: Matéria
1.7 - Instituições de Ensino Superior – Universidade Estadual do Oeste do Paraná -
UNIOESTE - Campus de Toledo
1.8 - Orientadora: Profª Drª Marcia Borin da Cunha
1.9 - Escola de Implementação: Colégio Estadual Esperança Favaretto Covatti
1.10 - Público Objeto de Intervenção: Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental
1.11 - Título da Produção Didático – Unidades Didáticas
1.12 - Caderno Pedagógico: Material composto por textos de fundamentação sobre o
objeto de estudo do professor PDE e por sugestões de atividades a serem
desenvolvidas.
2 - APRESENTAÇÃO
Criar alternativas de ensino é um desafio muito grande dentro do Ensino
Fundamental. No entanto qualquer novidade que venha a incentivar o trabalho do
professor diante do aluno vai auxiliar no desenvolvimento intelectual e, desta forma,
fazer com que as habilidades novas de ensino facilitem o aprendizado dos conceitos
científicos, não ficando assim o conteúdo tão distante e abstrato para o educando.
Na disciplina de Ciências, no Ensino Fundamental do Paraná-Brasil, é
abordado os seguintes Conteúdos Estruturantes: "Astronomia, Matéria, Sistemas
Biológicos, Energia e Biodiversidade1". A transformação dos conteúdos acontece de
forma sistêmica1" e hoje é regido pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica de
2008, as DCEs.
Este trabalho vai enfocar o Conteúdo Estruturante a 'Matéria' principalmente os
elementos químicos que estão dispostos em forma da tabela periódica bem como a sua
organização, inserido no percurso do 9º ano do Ensino Fundamental. Pensando na
abstração do ensino da tabela periódica, cada vez mais procura-se uma forma mais
espontânea e interessante de desenvolver este conteúdo para o educando. Este
trabalho será executado na forma de Unidades Didáticas de modo a possibilitar o
entendimento do mundo do aluno e suas interações com o dia a dia.
Os conteúdos foram organizados para 32 horas aulas divididas em 8 unidades
didáticas de 4 horas aulas sendo para cada aula 50 minutos. Inclui-se nas atividades
aulas práticas para que o aluno compreenda os conceitos científicos ministrados no
conteúdo a 'Matéria'.
3 - DESENVOLVIMENTO
O estudo da tabela periódica vai seguir a metodologia investigativa valorizando os
conhecimentos prévios do educando, possibilitando assim a compreensão mais ampla do
tema estudado.
As atividades serão desenvolvidas por meio de Unidades Didáticas (UD)
vinculadas ao conteúdo fornecidos nesta produção pedagógica (CADERNO). As Unidades
Didáticas fornecem atividades dinâmicas e eficazes, as quais o educando deve buscar a
pesquisa científica por meio da interpretação de textos que os vão trazer a resposta
esperada ao exercício proposto.
Neste trabalho será apresentado formas ou modelos diferentes de ensinar aos
alunos o conteúdo da tabela periódica de forma mais interessante e espontânea para o
educando relacionando o conteúdo com a prática.
As aulas práticas acontecerão em sala de aula e laboratório de informática, não
havendo necessidade de ir ao laboratório de ciências.
Na execução das aulas práticas, o professor deve ter o cuidado para que o aluno
perceba as diversas etapas da ação relacionando a prática com a teoria.
Assim tem-se como proposta desenvolver atividades sobre o conteúdo
estruturante 'Matéria' e, a partir deste, explorar os elementos químicos e sua organização
na tabela periódica, seguindo as etapas por Unidades Didática (UD) descritas abaixo.
4 - DESENVOLVIMENTO DAS UNIDADES DIDÁTICAS (UD)
1° UNIDADE DIDÁTICA (4 HORAS/AULAS DE 50 MINUTOS):
Nessa Unidade Didática será abordado os seguintes conteúdos (itens):
- Atividade 1: Meteorito como exemplo de matéria e energia: 1 hora/aula
- Atividade 2: Sintetizando o Conceito de Matéria - 1 hora/aula
- Atividade 3: Debatendo e relatando os conhecimentos prévios dos estudantes
sobre as questões da atividade 1 - 1 hora/aula
- Atividade 4: Identificando utensílios manuseados diariamente - 1 hora/aula
Atividade 1: Meteorito como exemplo de matéria e energia: 1 hora/aula
Utilizando a TV Pendrive passar o vídeo 'A explosão do meteoro na Rússia em 15
de fevereiro de 2013, disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=M7S6L_dyWZE.
Este vídeo aborda sobre meteoritos que se desintegram ao entrarem na atmosfera, bem
como a sua velocidade, a sua composição química e sua e energia. Após assistirem o
vídeo, solicitar aos educandos que respondam as seguintes questões:
1) A matéria pode se desintegrar na atmosfera?
2) O que é um meteorito?
3) De que elemento químico um meteorito é composto?
Utilizando a TV Pendrive passar o vídeo sobre propriedades específicas e gerais da
matéria (versão da música) http://www.youtube.com/watch?v=LfodRytpU9s que aborda a
matéria. Solicitar aos estudantes que respondam as seguintes questões:
1) O que é matéria e quais são as suas propriedades?
2) Para que serve as propriedades da matéria?
3) Quais são os estados físicos da matéria?
4) Liste 5 objetos que estão ao seu redor e diga de que estes objetos são formadas?
5) Por meio de debate em grupo produzir texto relacionando o vídeo 1 ao vídeo 2.
Atividade 2: Sintetizando o Conceito de Matéria - 1 hora/aula
O que é matéria?
"Tudo que esta a nossa volta é exemplo de matéria. Cientificamente matéria é
tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço2". Massa e volume são propriedades
gerais de matéria3.
Desde a antiguidade, o homem vem aperfeiçoando o uso da matéria: primeiro usou pedras para cortar ou para caçar (Idade da Pedra Lascada e Idade da Pedra Polida); depois descobriu o fogo e foi aprimorando cada vez mais seu uso – aprendeu a cozinhar seus alimentos, mais tarde, como conservá-los por mais tempo; ainda aos poucos a roda foi sendo utilizada para diminuir o atrito e facilitar o transporte de alguns materiais e outros tantos recursos foram ajudando a melhorar a vida humana na Terra
4.
Então tudo o que nos cerca é formado por matéria: o ar, a água, os vegetais, os
seres vivos, tudo enfim é matéria. Porém, nem todos os materiais tem o mesmo aspecto,
a mesma cor, a mesma consistência, etc. assim podemos verificar que eles têm algumas
características que são próprias ou comuns a todos os demais, ou seja, propriedades
diferentes.
Atividade 3: Debatendo e relatando os conhecimentos prévios dos estudantes
sobre as questões da atividade 1 - 1 hora/aula
Em nosso dia a dia é frequente encontrarmos indicações de substâncias químicas
impressa nas embalagens. Solicitar que os estudantes tragam para sala de aula materiais
usados no dia a dia como: embalagens de refrigerantes, utensílios, rótulos alimentos
(doces, salgadinhos) e rótulos de produtos de limpeza.
Com os materiais trazidos pelos estudantes discutir o que é Química e solicitar que
eles elaborem (em grupos com até 3 alunos) uma relação de materiais utilizados em casa
e na própria alimentação diária identificando assim possíveis indícios de elementos
químicos.
Além das ideias prévias, o estudante poderá consultar sites da internet para
verificar a composição dos materiais.
Esta aula será realizada na sala de informática.
Sites para a realização da pesquisa:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/200
9_uel_quimica_md_maria_de_lourdes_santana.pdf
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/200
9_uel_quimica_artigo_vilma_cavalaro.pdf
Atividade 4: Identificando utensílios manuseados diariamente - 1 hora/aula
"O homem tem utilizado as reações químicas para melhorar suas condições de
vida. Com a descoberta do fogo as civilizações primitivas começaram a transformar seus
alimentos, a obter metais e fabricar utensílios mais resistentes. Hoje a indústria utiliza as
reações químicas para obter novos materiais, conservar alimentos, obter energia,
combater doenças. Vários processos industriais utilizam as reações químicas para gerar
seus produtos5".
É importante que os alunos entendam que vários processos de seu cotidiano são
realizados através das reações químicas, como a formação da ferrugem, o cozimento dos
alimentos, o apodrecimento dos alimentos, a digestão dos alimentos, o azedamento do
leite, amadurecimento dos frutos, queima dos combustíveis, entre outros. Através do
manuseio de materiais e realização de atividades práticas podemos levar o aluno à
compreensão desses fenômenos e a observação da ocorrência de alguns deles no seu
cotidiano. A observação de gravuras, o relato do professor ou a leitura de texto sobre o
fenômeno são necessários para a compreensão teórica, mas quando o aluno pode
experimentar, observar, manusear, formular hipóteses, usar sua imaginação, a
aprendizagem pode ser bem mais significativa, pois facilita a interação com seu
conhecimento anterior e fornece base para fazer a ligação com o seu cotidiano5.
Portanto, a Química é a ciência que estuda os materiais e sua utilização obtidos da
natureza bem como a sua energia.
Atividade: Identificando a composição da matéria.
Com os utensílios trazidos pelos educandos, eles devem pesquisar (laboratório de
informática) e preencher a tabela abaixo, relatando a composição e os elementos
químicos relacionados a cada objeto. A tabela pode ser aumentada conforme o utensílio
que o aluno tiver em mãos.
Exemplos de Materiais Composição Elementos químicos
Lata
Panela
Plástico
Papel
Semi-joias
Outros
Depois de cada aluno preencher a tabela fazer a mesma tabela no quadro, porém
com todos os materiais dos alunos e pedir para estes anotarem a tabela no caderno.
Cada aluno pode dirigir-se a lousa e preencher a tabela com um dos materiais do grupo.
Vai acontecer uma variedade de materiais e a descrição dos elementos químicos.
2° UNIDADE DIDÁTICA (4 HORAS/AULAS DE 50 MINUTOS)
Nessa Unidade Didática será abordado os seguintes conteúdos (itens):
- Identificando elementos químicos e a sua quantidade relatada nas bulas de
remédios e rótulos de alimentos: 1 hora/aula
- Elaboração de fichário para os elementos químicos: 2 hora/aula
- Organização das fichas dos elementos químicos e sua ordem na tabela periódica: 1
hora/aula
Atividade 1: Identificando elementos químicos e a sua quantidade relatada nas
bulas de remédios e rótulos de alimentos - 1 hora/aula
A partir de rótulos de medicamentos organizados pelo professor, os estudantes
deverão completar a tabela abaixo:
Medicamento Composição Elementos químicos
Leite de Magnésio
Sonrisal
Tintura de Iodo
Aspirina
Sulfato Ferroso
Fixacal
Manteiga de cacau
Minancura
Pomada Hipoglós
Como avaliação pedir que elaborem um texto de uma página da aula prática
questionando se existe como viver sem a química no mundo contemporâneo e a
importância dos elementos químicos para a saúde humana.
Atividade 2: Elaboração de fichário para os elementos químicos - 2 hora/aula
A partir das tabelas construídas pelos estudantes nas atividades da (UD1) e da
(UD2), estes deverão elaborar fichas com os elementos químicos encontrados em cada
material. Exemplos: Fe (ferro), Al (alumínio), O (oxigênio), H (hidrogênio), etc.
Atividade 3: Organização das fichas dos elementos químicos e sua ordem na tabela
periódica - 1 hora/aula
Discutir com os estudantes a organização da tabela periódica, questionando-os
quanto a existência de uma organização para os elementos que eles tem em suas
fichas.
Registrar no quadro as opiniões dos estudantes e as formas de
organização sugeridas pelos alunos. Pedir para que anotem.
Levar o aluno a pensar que existe um critério para organização da tabela periódica
como: será que o elemento químico pode encontrar-se nos estados físicos da matéria
como líquido, sólido ou gasoso? Ou os elementos poderiam ser classificados por sua
dureza, maleabilidade ou cor? São bons condutores de energia?
3° UNIDADE DIDÁTICA (4 HORAS/AULAS DE 50 MINUTOS)
Nessa Unidade Didática será abordado os seguintes conteúdos (itens):
- Atividade 1: Completando as fichas dos elementos químicos no seu verso: 2
hora/aula
- Atividade 2: Definição de critérios: 1 hora/aula
- Atividade 3: Início da montagem da tabela periódica - 1 hora/aula
Atividade 1: Completando as fichas dos elementos químicos no seu verso - 2
hora/aula
Os estudantes deverão pesquisar as propriedades dos elementos encontrados nas
atividades anteriores selecionadas e anotar no verso da ficha as propriedades, por
exemplo: metal, não metal, gases nobres, ponto de fusão, solidificação, liquido, sólido,
cor, dureza, maleabilidade. Estas aulas devem ser realizadas no laboratório de
informática.
Atividade 2: Definição de critérios: 1 hora/aula
Escolher uma sugestão para investigar junto com os alunos o que representa a
organização dos elementos químicos na tabela periódica.
Atividade 3: Início da montagem da tabela periódica - 1 hora/aula
Solicitar que eles elaborem (em grupos com até 3 alunos) a montagem da tabela
com as fichas disponíveis tendo como critério de organização as propriedades
semelhantes dos elementos.
Após a organização por semelhança escrever em uma cartolina a proposta de
organização dos elementos químicos encontrados.
4° UNIDADE DIDÁTICA (4 HORAS/AULAS DE 50 MINUTOS)
Nessa Unidade Didática será abordado os seguintes conteúdos (itens):
Atividade 1: Observando a tabela periódica - 1 hora/aula
Atividade 2: Responder as questões propostas - 1 hora/aula
Atividade 3: Tabela periódica construída por Dimitri Mendeleev - 2 hora/aula
Atividade 1: Observando a tabela periódica - 1 hora/aula
Debater sobre a tabela organizada pelos grupos comparando as propostas de
todos os grupos.
Debater sobre a tabela organizada pelos grupos comparando as propostas de
todos os grupos.
Como avaliação montar um relatório, pelo grupo, das observações e conclusões
da montagem da tabela periódica.
História da construção da tabela periódica pelos cientistas:
Questionar os estudantes sobre a organização da Tabela periódica. Existem ou
existiram outros organizadores?
Um pouco da História:
"Em 1817 o cientista alemão Johann W. Döbereiner classifica os elementos em -
Lei das Tríades, observando que muitos elementos podiam ser agrupados três a três
(tríades) de acordo a certas semelhanças com as massas atômicas6":
[ ] Proximidade
Fe = 56u
Co = 59u
Ni = 58u
Como se pode perceber, o Ferro, o Cobalto e o Níquel possuem massas atômicas muito
próximas.
Diferença comum
Li = 7u
Na = 23u
K = 39u
Observe que, a diferença entre as massas dos elementos consecutivos na ordem
crescente é igual a 16. De fato: 23 - 7 = 16; 39 - 23 = 16.
Média aritmética
Ca = 40u
Sr = 88u
Ba = 137u
Efetuando-se a média aritmética entre as massas do Cálcio e do Bário obtém-se a massa
atômica aproximada do Estrôncio: 137+40 = 177; 177/2 = 88,5 [ ].
Classificação de Chancourtois - Parafuso Telúrico (1862)
Alexander Béguyer de Chancourtois (1820-1886), químico inglês, organizou os
elementos da seguinte forma:
Inicialmente, dividiu a superfície de um cilindro em 16 colunas e inúmeras horizontais; atribuiu ao oxigênio a massa 16u; traçou uma linha helicoidal que começava pelo oxigênio (ponto 0) e terminava no décimo sexto elemento mais pesado, até onde a linha alcançava. Repetiu esse procedimento até que todos os elementos fossem alocados nas linhas divisórias
6.
FIGURA 1: Classificação de Chancourtois - Parafuso Telúrico (1862)
Fonte: Infoescola (2013)
"Considera-se elementos semelhantes aqueles que se encontram na mesma
vertical, como o Carbono e o Silício; Nitrogênio e Fósforo6".
E a história da organização dos elementos químicos contínua através de outros
estudos como de John Newlands, que veremos a seguir.
Classificação de Newlands - Lei das Oitavas (1864)
John A. R. Newlands (1838-1898), professor de química e industrial inglês, [...]
idealizou a classificação dos elementos pela ordem crescente de massa atômica, em
grupos de 7 e dispostos lado a lado. Logo percebeu que as propriedades químicas eram
semelhantes ao primeiro e oitavo elementos – a contar da esquerda para a direita" 6 - o
que chama a atenção é a um fato que julgava bastante intrigante e de enorme relevância:
"o oitavo elemento, a partir de um primeiro qualquer, seria uma espécie de repetição por
suas semelhanças, o que lembraria a escala musical, onde a oitava nota lembra a
primeira dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó, ré, mi, fá7 [...]. Esta foi outra tentativa de ordenação
para os elementos químicos, a qual mostrava uma certa periodicidade.
Figura 2: Classificação de Newlands - Lei das Oitavas (1864)
Fonte: Infoescola (2013)
Assim, [... os elementos que seguem a mesma linha vertical possuem as mesmas
características químicas, como o , o Sódio e o Potássio; o Lítioe o Cálcio ...]7.
Atividade 2: Responder as questões propostas - 1 hora/aula
1) Em que ano Johann W. Döbereiner classifica os elementos químicos e qual é o critério
adotado por ele?
2) Explique como Alexander Béguyer de Chancourtois classificou os elementos químicos
em 1862 e como ele denominou o método da sua classificação?
3) Em 1864 é relatado a Lei das Oitavas. Comente detalhadamente como é esta Lei e
quem a descreveu?
4) A tentativa de organizar a tabela periódica é antiga ou contemporânea? Justifique a sua
resposta.
Atividade 3: Tabela periódica construída por Dimitri Mendeleev - 2 hora/aula
Durante muito tempo os químicos estudaram os compostos e elementos químicos
no sentido de descobrir suas propriedades e características. À medida que os elementos
químicos iam sendo descobertos, caracterizados e identificados, notava-se que alguns
possuíam propriedades semelhantes, e podia-se observar também que uma repetição
periódica de certas propriedades específicas aconteciam, como por exemplo: a
densidade, o ponto de fusão, o raio e o volume do átomo. Muitas foram as tentativas de
classificação de alguma maneira de acordo com as propriedades comuns. Naquele tempo
ainda não existia o conceito de número atômico. O primeiro a conseguir classificar em
uma tabela foi o russo DIMITRI MENDELEEV em 1869, ele recebeu o premio Nobel em
1906 por ter conseguido apresentar a primeira tabela periódica. A tabela de Mendeleiev foi
organizada de acordo com a massa atômica dos elementos7.
Atividade:
Assistir o vídeo do Globo Ciência 'Dimitri Mendeleev e a Tabela Periódica dos
Elementos Químicos' disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=zcONtQeNfm0 ou
http://tecciencia.ufba.br/tabela-periodica.
Após assistirem o vídeo 'Dimitri Mendeleev e a Tabela Periódica dos Elementos
Químicos' responder as questões abaixo:
1) De que é feito as coisas?
2) Os elementos químicos estão presentes em tudo?
3) É possível hoje vivermos sem a química? E como era a vida antes de tanta tecnologia?
4) Que critério Dimitri Mendeleev adotou para elaborar a tabela periódica?
5) De que é feito o plástico (PVC)?
6) Quantos as industrias químicas faturam por ano no Brasil?
Atividade:
Assistir na TV Pendrive o vídeo: 'Grandes questões: o sonho de Mendeleev'
disponível em: <http://tecciencia.ufba.br/tabela-periodica> e discutir o tema e os assuntos
apresentado no vídeo.
5° UNIDADE DIDÁTICA (4 HORA/AULA DE 50 MINUTOS)
Nessa Unidade Didática será abordado os seguintes conteúdos (itens):
Atividade 1: Comparativo das tabelas periódicas - 1 hora/aula
Atividade 2: Metais, não metais e gases nobres - 1 hora/aula
Atividade 3: O símbolo dos elementos químicos - 1 hora/aula
Atividade 4: Preenchendo a tabela periódica - 1 hora/aula
Atividade 1: Comparativo das tabelas periódicas - 1 hora/aula
Interpretação em grupo:
Iniciar a aula dividindo a turma em grupos de três alunos.
Depois que os alunos se organizarem, entregar para cada um dos grupos a tabela
periódica dos elementos proposta por Mendeleev em 1869. Perguntar aos alunos se eles
já viram a tabela periódica utilizada atualmente. Muitos alunos poderão responder: é a
primeira vez que veem essa tabela periódica. Explicar aos alunos que essa tabela foi
proposta inicialmente pelo químico siberiano Dimitri Ivanovich Mendeleev em 1869,
conforme a apresentada na reprodução (fotocópia projetor).
Os estudantes deverão observar as semelhanças e as diferenças entre ambas,
salientando a organização por massas atômicas, o número de elementos presentes na
época, modelo da tabela.
Figura 3
Fonte: http://spiff.rit.edu/classes/phys314/lectures/period/mendeleev_box.gif apud9
Os alunos deverão comparar as duas tabelas, para verificar que na tabela periódica
de Mendeleev está presente o número de massa dos elementos. Explicar que Mendeleev
classificou os elementos conhecidos na época em função do número de massa. Pedir
para que os alunos observem as posições de número 68 e 70. Explicar que essa tabela
previa a existência de elementos ainda não descobertos na época, e ocupariam essas
posições. Explicar aos alunos que a tabela periódica atual é organizada em função do
número atômico dos elementos, e por isso, existe diferença na disposição dos elementos
nas duas tabelas.
Atividade:
Entregar duas folhas brancas para cada grupo. Pedir para que eles completem a
tabela periódica de Mendeleev com os elementos que estão faltando (pelo menos 5
elementos). Em outra folha, eles deverão organizar os elementos da tabela em função do
seu número atômico, e comparar com a tabela periódica atual.
Discussão: será que foi fácil perceber as relações existentes entre os elementos
químicos de forma a organizá-los na tabela periódica anteriores com a que temos hoje?
De lá pra cá, a tabela de Mendeleiev foi modificada algumas vezes na medida em
que se obteve maior conhecimento sobre os elementos. Além do que também vários
elementos foram acrescentados, pois naquela época ainda eram desconhecidos.
Somente em 1914 é que Henry Moseley definiu e pôde determinar com precisão o
número atômico dos elementos, e assim a disposição dos elementos na tabela periódica
ficou com um parâmetro mais adequado, que persiste até hoje.
Figura 4
Fonte:<https://www.google.com.br/search?q=figura+de+henry+moseley+e+a+tabela+periodica&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=UpKOUvDmB5LRkQe_zIGYDg&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1366&bih=666#facrc=_&imgdii=_&imgrc=U0T2WpZNh7q16M%3A%3BayDPH6i
BSGVF2M%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.culturamix.com%252Fwp-content%252Fuploads%252F2009%252F05%252Felementos.jpg%3Bhttp%253A%252F%
252Fwww.culturamix.com%252Fcultura%252Ftabela-periodica%3B300%3B221>
Baseado nos estudos científicos de Mendeleev o qual classificou os elementos
químicos de acordo com a sua massa e tendo em vista que Mousely mais tarde
classificou-se os elementos químicos de acordo com o seu número atômico. Hoje nós
temos o resultado da tabela abaixo.
Figura 5: Tabela Periódica dos Elementos
Fonte: TEC CIÊNCIA9
Atividade 2: Metais, não metais, metais de transição e gases nobres - 1 hora/aula
Os metais, caracterizam-se por: formar substâncias simples que conduzem bem a
corrente elétrica e o calor; possuir brilho; transformar-se facilmente, em lâminas
(maleabilidade); transformar-se facilmente em fios (ductilidade); são sólidas nas
condições ambientes, a 250 C de temperatura e pressão atmosférica do nível do mar, com
exceção do mercúrio, representado pelo símbolo Hg, que é líquido.
Outro grupo é dos elementos denominados não metais, que ao contrário dos
metais, caracterizam-se por: não conduzirem bem o calor nem a corrente elétrica (com
exceção do carbono - “C”, na forma da substância grafite); não serem facilmente
transformados em fios ou em lâminas, alguns são gasosos em temperatura ambiente:
como hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, flúor, cloro e gases nobres. O bromo é líquido. Os
demais elementos químicos são sólidos.
Os Metais de Transição ocupam o bloco B da tabela periódica (grupo 3 ao 12). São
duros e possuem alto ponto de fusão e ebulição. São metais, portanto, conduzem bem o
calor e a eletricidade. Podem formar ligas entre si. Apresentam estados de oxidação
variados e normalmente formam compostos de coordenação com diferentes índices. O
número de elétrons nos subníveis d é variável e incompleto, além disso, possuem
potenciais negativos, ainda que muitos se tornem positivos. São muito empregados como
catalisadores.
Os gases nobres apresentam grande estabilidade química, isto é, não se
combinam nem entre si e nem com outros elementos químicos. Estão todos livres ou
isolados na atmosfera. Sua aplicabilidade é bastante interessante, o hélio, por exemplo, é
usado em balões e dirigíveis. O argônio é usado para preencher bulbo de lâmpadas
elétricas incandescentes comuns e o neônio é usado para iluminação ou para fabricação
de lâmpadas de luz ultravioleta.
Atividade:
Após explanar aos educandos a diferença entre metais, não metais, metais de
transição e gases nobres, pedir para responderem as seguintes questões:
1) O que são metais e não metais? De exemplos e indique 3 utilidades.
2) Explique sucintamente sobre os gases nobres e de exemplos de seus usos diários.
3) Cite exemplos de elementos químicos no estado gasoso e um exemplo no estado
líquido.
Atividade 3: O símbolo dos elementos químicos - 2 horas/aulas
Pesquise na tabela periódica atual os nomes dos elementos químicos e complete a
abaixo:
Símbolo Nome Propriedades Símbolo Nome Propriedades
H Ba
He I
Li Cu
Be Cs
B Ni
C Co
N Fe
O Mn
F Cr
Ne V
Na Ca
Mg K
Al Ar
Si Hg
P Xe
S Pt
Cl Hf
Ar Ta
V Pt
Cr Au
6° UNIDADE DIDÁTICA (4 HORA/AULA AULA DE 50 MINUTOS)
Nessa Unidade Didática será abordado os seguintes conteúdos (itens):
Atividade 1: Características e utilidades dos elementos químicos - 1 hora/aula
Atividade 2: Apresentação dos grupos - 1 hora/aula
Atividade 3: Número atômico - 1 hora/aula
Atividade 4: Massa atômica - 1 hora/aula
Atividade 1: Características e utilidades dos elementos químicos - 1 hora/aula
Formar grupos com até 3 alunos e com base na pesquisa realizada na atividade
três, preencher a tabela considerando os agrupamentos de elementos químicos por
semelhança.
Cada grupo deve apresentar os alementos químicos pesquisados e sua tabela
organizada.
Figura 6 Fonte: Disponível em: http://www.tabelaperiodica.org/wp-content/uploads/2010/12/tabela-preencher-
miniatura.jpg. Acesso em: 20 mai 2013.
Atividade 2: Apresentação dos grupos - 1 hora/aula
Cada grupo deve apresentar os elementos químicos pesquisados.
Atividade 3: Número atômico - 1 hora/aula
Com o auxílio do livro didático e quadro de giz explicar aos educandos o que é
número atômico, como ele é representado e perguntar se eles perceberam qual é o seu
lugar na tabela periódica. Espera-se que eles saibam qual a posição que o número
atômico ocupa.
Atividade 4: Massa atômica - 1 hora/aula
Neste momento os educandos ja perceberam que o número atômico tem uma
representação assim explanar que também existe a massa atômica.
Pedir que os estudantes pesquisem qual é a representação do número atômico e massa
atômica na tabela periódica.
Observar a posição da representação das informações na tabela periódica de
modo a chegar a notação abaixo.
Z
símbolo
A
Solicitar aos alunos que identifiquem Z e A nos seguintes elementos:
Z
Na
A
Z
Cl
A
Sucessivamente.
7° UNIDADE DIDÁTICA (4 HORA/AULA DE 50 MINUTOS)
Nessa Unidade Didática será abordado os seguintes conteúdos (itens):
Atividade 1: Prótons e elétrons - 1 hora/aula
Atividade 2: Nêutrons - 1 hora/aula
Atividade 3: Prótons, elétrons, nêutrons e massa atômica - 2 hora/aula
Atividade 1: Prótons e elétrons - 1 hora/aula
Explicar aos estudantes que os prótons encontram-se no núcleo do átomo e os
elétrons na eletrosfera do átomo com o objetivo que eles percebam que prótons e elétrons
é igual ao número atômico, ou seja, p=e=Z. Átomo é a menor partícula da matéria e é
eletricamente neutro. A palavra átomo vem do grego que significa indivisível. O número de
prótons é igual ao número de elétrons. Assim p=e que é representado por Z. Demonstrar
aos estudantes os modelos atômicos e suas representações.
Representações dos modelos atômicos no decorrer do tempo:
Os atomistas na Grécia antiga:
Por volta de 400 anos a.C. filósofo grego Demócrito sugeriu que a matéria não é
contínua, isto é, ela é feita de minúsculas partículas indivisíveis. Essas partículas foram
chamadas de átomos Demócrito postulou que todas as variedades de matéria resultam da
combinação de átomos de quatro elementos: terra, ar, fogo e água.
Demócrito baseou seu modelo na intuição e na lógica. No entanto foi rejeitado por
um dos maiores lógicos de todos os tempos, o filosofo Aristóteles. Este reviveu e
fortaleceu o modelo de matéria contínua, ou seja, a matéria como "um inteiro".
Os argumentos de Aristóteles permaneceram até a Renascença.
Modelo atômico de Dalton:
Em 1808, o cientista John Dalton propôs a ideia de que as propriedades da matéria
podem ser explicadas em termos de comportamento de partículas finitas, unitárias. Dalton
acreditou que o átomo seria a partícula elementar, a menor unidade de matéria, surgindo
a Teoria de Dalton. Alguns pontos da teoria de Dalton: átomos vistos como esferas
minúsculas, rígidas, indestrutíveis, todos os átomos de um elemento são idênticos, todas
as substâncias são formadas por átomos.
Modelo atômico de Thompson:
Em 1897, o físico inglês Josepy John Thomson demonstrou que os raios
catódicos poderiam ser interpretados como um feixe de partículas carregadas que
foram chamadas de elétrons. A atribuição de carga negativa aos elétrons foi
arbitrária. Thomson concluiu que o elétron deveria ser um componente de toda
matéria, pois observou que a relação q/m para os raios catódicos tinha o mesmo
valor, qualquer que fosse o gás colocado na ampola de vidro.
Em 1898, Thomson apresentou o seu modelo atômico: uma esfera de carga
positiva na qual os elétrons, de carga negativa, estão distribuídos mais ou menos
uniformemente. A carga positiva está distribuída, homogeneamente, por toda a esfera.
Figura 7: Átomo de Thompson
Fonte: Portal São Francisco10
Modelo atômico de Rutherford:
Em 1911, Lord Rutherford e os colaboradores Geiger e Marsden bombardearam
uma lâmina metálica delgada com um feixe de partículas alfa atravessava a lâmina
metálica sem sofrer desvio na sua trajetória (para cada 10.000 partículas alfa que
atravessam sem desviar, uma era desviada). Para explicar a experiência Rutherford
concluiu que o átomo não era uma bolinha maciça. Admitiu uma parte central positiva
muito pequena, mas de grande massa: o núcleo e uma parte envolvente negativa e
relativamente enorme: a eletrosfera.
O modelo de Rutherford é o modelo planetário do átomo, no qual os elétrons
descrevem um movimento circular ao redor do núcleo, assim como os planetas se movem
ao redor do sol.
Figura 8: Modelo atômico de Rutherford
Fonte: Brasil ESCOLA11
O modelo atômico de Niels Bohr:
Tudo começou com Bohr admitindo que um gás emitia luz quando uma corrente
elétrica passava nele. Isso se explica pelo fato de que os elétrons, em seus átomos,
absorvem energia elétrica e depois a liberam na forma de luz. Com isso, ele deduziu que
um átomo tem um conjunto de energia disponível para seus elétrons, isto é, a energia de
um elétron em um átomo é quantizada. Esse conjunto de energias quantizadas mais tarde
foi chamado de níveis de energia. Mas se um átomo absorve energia de uma descarga
elétrica, alguns de seus elétrons ganham energia e passam para um nível de energia
maior, nesse caso o átomo está em estado excitado.
Com essas constatações Bohr aperfeiçoou o modelo atômico de Rutherford e
chegou ao modelo do átomo como sistema planetário, onde os elétrons se organizam na
eletrosfera na forma de camadas designadas pelas letras: K, L, M, N, O, P e Q. À medida
que as camadas se afastam do núcleo aumenta a energia dos elétrons nelas localizados.
Os níveis de energia e a as camadas podem ser observados na Figura 10.
Atividade:
1) Elaborar uma síntese sobre os modelos atômicos de Daltom, Thompson. Rutherford e
Bohr.
Atividade 2: Nêutrons - 1 hora/aula
Explicar aos estudantes o que são os nêutrons (n) e fazer eles perceberem que na
tabela periódica não consta os nêutrons. Pedir para eles pesquisarem no livro didático
sobre nêutrons e espera-se que eles cheguem a fórmula A=p+n.
Explicar como vai encontrar os nêutrons. Mostrar de deve mexer com todos os
integrantes da fórmula mudando-os de lugares p+n=A. Agora isola-se o n deixando-o
aonde esta e coloca-se o p para o lado direito da igualdade alterando o seu sinal ficando
assim: n=A-p. Agora ensinar com um exemplo no quadro como calcular os nêutrons.
Mostrar para quem ainda não percebeu que p=Z. Passar atividades para fixar a
explicação.
Atividade:
1) Com ênfase nos exemplos do professor calcule a quantidade de nêutrons dos
seguintes elementos químicos com a fórmula n=A-p, a partir do número da massa da
tabela periódica:
a) Mg
b) S
sucessivamente.
Atividade 3: Prótons, elétrons, nêutrons e massa atômica - 2 hora/aula
Pedir aos estudantes para que eles preencham a tabela abaixo:
Elemento
Químico
Prótons
Elétrons
Nêutrons
Número atômico
Au
O
Ne
Ag
Al
N
Br
He
S
Fe
I
B
K
Mg
8º UNIDADE DIDÁTICA (4 HORA/AULA DE 50 MINUTOS)
Neste Unidade Didática será abordado os seguintes conteúdos (itens):
Atividade 1: Avaliação: Mapa Conceitual - 1 hora/aula
Atividade 2: Configuração eletrônica - 2 hora/aula
Atividade 3: Avaliação - 1 hora/aula
Atividade 1: Avaliação: Mapa Conceitual - 1 hora/aula
Apresentar aos estudantes as palavras chaves e a partir destas eles deverão
organizar um Mapa Conceitual respeitando a hierarquia dos conceitos.
Palavras chaves: Matéria, elemento químico, prótons, elétrons, nêutrons, núcleo,
eletrofera, tabela periódica, Cientista Johann W. Döbereiner, ano: 1817, Cientista
Chancourtois, Parafuso Telúrico, ano 1862, Cientista Newlands - Lei das Oitavas, ano:
1864, Mousely.
Atividade 2: Configuração eletrônica - 2 hora/aula
Diagrama de Linus Pauling:
Figura 9: Regras de distribuição eletrônica.
Fonte: Alves (2013)12
Regras:
1 - Utilizando o diagrama de Pauling, comece a distribuir os elétrons de cima para
baixo, levando em consideração a ordem crescente de energia.
2 - Preencha os subníveis com o nível máximo de elétrons. Se um determinado
subnível só comporta 6 elétrons, não ultrapasse essa quantia.
3 - Confira o número de elétrons fazendo a soma dos mesmos em cada subnível11.
Atividade:
1) Apresentar e organizar junto com os estudantes o diagrama de Linus Pauling.
Distribuição eletrônica dos elementos químicos:
Os cientistas notaram que o número de prótons determina as propriedades
químicas de um átomo. O número de prótons de um átomo permanece constante em
qualquer situação, até mesmo quando ocorre uma transformação química.
Os prótons e nêutrons formam a parte central do átomo, chamada núcleo. Ao redor
do núcleo giram os elétrons, que constituem a eletrosfera. Os elétrons da eletrosfera
distribuem-se em sete camadas eletrônicas e são determinadas pelas seguintes letras
alfabéticas: K, L, M, N, O, P, Q descritas na figura abaixo:
Figura 10
Fonte: Disponível em:
<https://www.google.com.br/search?q=CONFIGURA%C3%87%C3%83O+ELETRONICA+do+aluminio&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=dcOPUt-
BE8LekQfixoCoDA&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1366&bih=666>.
Acesso em: 21 nov. 2013. Figura editada.
O número máximo de elétrons que cabe em cada camada ou nível de energia é
dado através da tabela:
Camadas eletrônicas Nº máximo de elétrons
K 2
L 8
M 18
N 32
O 32
P 18
Q 2
Assim para distribuir os 13 elétrons do elemento químico Al (alumínio) deve-se
respeitar o número máximo de elétrons nas suas camadas, ou seja: na primeira
denominada K camada vai somente 2, na segunda camada denominada L vai ser
distribuido 8 elétrons e na terceira camada denominada M vai ter somente 3 elétrons, pois
somando as três camadas vai-se obter 13 elétrons que é a quantidade do alumínio. Esta
distribuição dos 13 elétrons do alumínio pode ser feito assim:
Camadas Elétrons
K (1º camada) 2
L (2º camada) 8
M (3º camada) 3
ou em forma de camadas eletrônicas como segue o exemplo abaixo:
Figura 11
Fonte: Disponível em: <
https://www.google.com.br/search?q=configura%C3%A7%C3%A3o+eletronica+do+alumin
io&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=i7-PUo-
FMqbJsQTCoYLoBg&sqi=2&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1366&bih=666#q=distribui%C3%
A7%C3%A3o+eletronica+do+aluminio&tbm=isch>.
Acesso em: 21 nov. 2013. Figura editada.
Atividade:
2) Fazer a distribuição dos elétrons em forma de tabela dos seguintes elementos
químicos:
a) Na
b) K
c) Po
d) Au
e) Xe
f) Cs
3) Defina átomos e diga como eles são formados?
4) Mostre como os elétrons se distribuem em camadas eletrônicas bem como a
quantidade de elétrons que possuem.
5) Distribuir os elétrons dos elementos químicos abaixo nas camadas eletrônicas.
a) O b) Ag c) Pb
Atividade 3: Avaliação - 1 hora/aula
Trabalho Avaliativo: fornecer uma tabela para o aluno preencher. Nesta tabela, o
aluno deve preencher a classificação (metais, metais de transição e gases nobres), o
número atômico (Z), a quantidade de prótons (p) e elétrons (e) e nêutrons (n), a família
e o período que este elemento químico pertence.
Elemento
Químico
Símbolo Classificação
(exemplo: metal)
Período Configuração
eletrônica
p
e
n
z
Ouro
Oxigênio
Neônio
Prata
Alumínio
Nitrogênio
Cobre
Hélio
Enxofre
Enxofre
Iodo
Cobalto
Boro
Potássio
Magnésio
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
1 PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes da Educação Básica. Ciências. 2008. p. 12.
2 PERUZZO, F. M.; CANTO, E. L. Química na Abordagem do cotidiano. São Paulo: Moderna, 2003. 3 BOTELHO, L. A. O terrário como instrumento organizador da aprendizagem em ciências da 8ª série (9º ano). In: PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. O professor PDE e os desafios da Escola Pública Paranaense. Produção Didático-Pedagógico. 2008. Curitiba: SEED/PR., 2011 V. 2. (Cadernos PDE). Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2008_utfpr_cien_md_lazara_aparecida_botelho.pdf>. Acesso em: 4 nov. 2013. ISBN 978-85-8015-040-7. 4 BARBOZA, R. A. M. De que são feitas as coisas? Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/folhas/frm_detalharFolhas.php?codInscr=4187&PHPSESSID=2013111819065446>. Acesso em: 18 nov. 2013. 5 ARAUJO, I. A. G. Caderno Pedagógico: Estratégias De Ensino Em Ciências: Atividades Práticas E Experimentais Para A Formação De Conceitos Químicos Potencialmente Significativos. In: PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. O professor PDE e os desafios da Escola Pública Paranaense. Produção Didático-Pedagógico. 2008. Curitiba: SEED/PR., 2011 V. 2. (Cadernos PDE). Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2008_uenp_cien_md_ivanise_aparecida_goulart_araujo.pdf>. Acesso em: 11 nov. 2013. ISBN 978-85-8015-040-7.
6 INFOESCOLA. História da tabela periódica. Disponível em: <http://www.infoescola.com/quimica/historia-da-tabela-periodica/>. Acesso em: 13 nov. 2013a. 7 INFOESCOLA. Lei das Oitavas de Newlands. Disponível em: <http://www.infoescola.com/quimica/lei-das-oitavas-de-newlands/ >. Acesso em: 13 nov. 2013b.
8 TEC CIÊNCIA: Educação, Ciência e Tecnologia. TABELA periódica. Disponível em: <http://tecciencia.ufba.br/tabela-periodica>. Acesso em: 15 nov. 2013.
9 SILVA, W. P.; BURLAMAQUI, M. G. B. Evolução da tabela periódica. BRASIL. Portal do Professor. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=15215>. Acesso em: 16 nov. 2013.
10 Portal São Francisco. Modelo atômico de Thompson. Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/modelo-atomico-de-thomson/modelo-atomico-de-thomson.php>. Acesso em: 06 dez. 2013. 11 Brasil ESCOLA. O átomo de Rutherford. Disponível em : <http://www.brasilescola.com/quimica/o-atomo-rutherford.htm>. Acesso em: 07 dez. 2013.
12 ALVES, L. Regras de distribuição eletrônica. Brasil Escola. 2013, s/p.