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O CONCEITO DE TEXTO Por José Fernandes da Silva (adaptado)

Etimologicamente, o conceito de texto é o de um tecido (segundo o

Dicionário Aurélio, derivado do termo têxtil). Na verdade, a sua essência é a de uma espécie de tecido. Porém, nessa espécie de tecido, o que realmente se tece (entrecruza-se), para constituí-lo como tal, não são exatamente fios, como nos panos propriamente ditos, mas sequências informativas e representativas. Nesse

caso, a sua analogia é antes como alinhavo da pele (inclusive em termos intraorgânicos) que com o tecido no sentido comum do termo, porque é o tecido da pele que é capaz de, como o texto, registrar o que vem de fora, conservá-lo por determinado tempo e, em seguida, transmiti-lo ao cérebro (ou, no caso de um organismo como o da célula, ao mecanismo

que, em seu interior, funciona como uma espécie de processador de dados).

A popularização desta perspectiva do texto como tecido, da escrita como um tecer, e do escritor como bricoleur (trabalhador manual/artesão), deve-se inicialmente ao francês Roland Barthes, num célebre artigo da Encyclopaedia Universalis, Vol. 15, intitulado "Texte (Théorie du)", Paris, 1977, p. 1013-1017.

Acessado em: <http://www.scribd.com/doc/12329845/O-CONCEITO-DE-TEXTO> Disponível em 20/06/2011. Foto: Birros da Renda nordestina, construídos com caroços de macaíbas.

Com base no texto anterior, responda as questões 1 e 2:

1ª) Conforme os tipos existentes das Funções de Linguagem, a que predomina no texto acima é a:

a) Emotiva d) Fática b) Poética e) Metalinguística c) Apelativa

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2ª) De acordo com o texto em foco, parafraseado a partir das ideias iniciais do autor Barthes, podemos também compreender que:

a) Quem escreve, produz linhas à base de agulhas e birros b) Quem costura, produz textura como um escritor c) O ato de produzir texto é similar ao emaranhado de sentidos cruzados d) Não se pode(m) produzir textos sem o conhecimento prévio das técnicas

fabris e de renda e) A imprensa e a tipografia surgiram com a produção em série dos tecidos

e estampas

Leiamos a seguir a letra da música “Mulher Rendeira”, de Zé do Norte (18/12/1908-02/10/1979), compositor nascido em Cajazeiras-PB. Esta canção foi o destaque da trilha sonora do filme O Cangaceiro (1953), destaque no Festival de Cannes. Este longa-metragem foi a primeira produção brasileira a conquistar o mundo cinematográfico, sendo apresentado em mais de 80 países.

Olê mulé rendêra, Olê mulé rendá, Tu me ensina a fazer renda Qu’eu te ensino a namorá... Lampião desceu a serra Deu um baile em Cajazeira Botou as moça donzela Pra cantá muié rendeira As moça de Vila Bela Não têm mais ocupação Só qué ficá na janela Vend’o Prinspe Lampião.

Fonte: MARCONDES, Marcos Antônio (org.). Enciclopédia da música brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo-SP: Art Moderna, 1998. p. 884. Foto: Mulher Rendeira. Com base na letra da música anterior, responda as questões 3 e 4:

3ª) A Variação Lingüística que na letra da música ocorre, em nível de LÍNGUA ESCRITA, deve-se predominantemente ao fator:

a) Sintático d) Estilístico b) Morfológico e) Fonético c) Semântico

Refrão

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4ª) A Variação Lingüística que na letra da música ocorre, em nível de LÍNGUA FALADA, deve-se predominantemente ao fator:

a) Sintático d) Estilístico b) Morfológico e) Fonético c) Semântico

*5ª) Na década de 1980, o poeta paraibano Edvaldo Perico (foto), após tomar um cafezinho matinal na Praça da Bandeira, em Campina Grande-PB, foi interrompido por um campinense que, de quando em quando, pedia-lhe o meio-cigarro que o poeta fumava. Depois de rápida reflexão, o vate Perico perguntou ao pedinte:

– Você traga?

O intrometido respondeu negativamente, argumentando que o ato de tragar não era saudável. Não faria bem ao pulmão. Então Edvaldo retrucou aconselhando-o:

– Da próxima vez, traga!

De acordo com o diálogo acima estabelecido, é “coerente” interpretar que:

a) O pedinte teria que tragar o cigarro, mesmo sabendo que não lhe era salubre (sadio)

b) As duas formas verbais homônimas grifadas advêm do verbo trazer c) As duas formas verbais homógrafas grifadas advêm do verbo tragar d) Ambas as formas verbais em negrito estão na terceira pessoa do singular

do Presente do Indicativo e) O pedinte teria que trazer o cigarro na oportunidade seguinte, evitando

interromper o ato de fumar do poeta Edvaldo

Leiamos a letra do Hino da Escola Técnica Redentorista – ETER, canção escrita e musicalizada no ano 2000:

CANTO I

Sobre o solo da Borborema Brotou firme em meio ao planalto O liceu da lição cujo lema Atinge na vida o seu ponto mais alto!

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Luz que vinda dos Redentoristas, Ilumina qual brilho cristal Os discentes que buscam as pistas Que levam decerto à vitória final...

REFRÃO

Junto d’Ele, copiosa é a Redenção Que nos faz acreditar Em um lema que pulsa em função Do “Educar é Libertar”.

CANTO II

Ó semente da nobre ciência, Fértil fonte da grã liberdade, Onde a fé gera por sapiência O motivo do qual se constrói a verdade.

Teu ensino é matéria-prima, Substância da força motriz, Alimento sagrado que anima O impulso veloz do juízo aprendiz.

(Autor: Maestro Roniere Leite Soares) A partir do hino lido, responda as perguntas 6 e 7:

6ª) Em relação ao conceito bipolar Coesão/Coerência, está certa a seguinte afirmativa:

a) O conteúdo textual é Coerente, mas não é Coeso b) O conteúdo textual é Coeso, mas não é Coerente c) O conteúdo textual não é Coerente, tão pouco Coeso d) O conteúdo textual é Coerente, tão quanto Coeso e) O conteúdo textual não é Coeso, tão pouco Coerente

7ª) Qual a Função de Linguagem mais presente no texto em pauta:

a) Expressiva d) Referencial b) Poética e) Paradidática c) Conativa

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Leia o texto abaixo atentamente e responda em seguida as indagações 8, 9, 10 e 11:

ESPETÁCULO NA PONTUAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA

Um homem rico passava muito mal, agonizando-se. Pediu papel e caneta e escreveu assim: “Doo meus bens a minha irma nao ao meu sobrinho jamais sera paga a conta do padeiro nada dou aos pobres”. Ele faleceu antes de fazer pontuação e a acentuação. Para quem o ricaço deixava a fortuna? Eram quatro os concorrentes. Vejamo-los:

I) A irmã fez as seguintes pontuação e acentuação intencionais:

“Doo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”

II) O sobrinho chegou em seguida. Pretensioso que é, pontuou e acentuou assim o escrito:

“Doo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”

III) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a sardinha para ele:

“Doo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”

IV) Depois chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:

“Doo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.”

8ª) Quanto ao emprego da CRASE feito nas quatro alternativas de herança anteriormente descritas, podemos afirmar corretamente que:

a) Não se justifica por causa da ocorrência subsequente de um pronome possessivo b) Justifica-se por causa da ocorrência ulterior de um pronome possessivo c) Justifica-se somente porque há a ocorrência posterior de um substantivo feminino d) Justifica-se pelo fato único de que quem doa, doa a alguém/outrem e) Justifica-se exclusivamente em virtude da junção do artigo feminino com a

preposição “a”

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 43 ed. São Paulo-SP: Companhia Editora Nacional, 2000. p. 258.

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9ª) É possível afirmar coerentemente que:

a) A forma conjugal “Dou” está incorretamente grafada b) A forma conjugal “Doo” é oriunda do verbo doer c) As formas conjugais “Doo” e “Dou” emanam de verbos distintos d) A forma conjugal “Dou” deriva do verbo doar e) A forma conjugal “Doo” decorre do verbo dar

10ª) No fragmento objetivo indireto (...) “a meu sobrinho” (...), escrito pelo ricaço moribundo e repetido pelos quatro herdeiros, há uma ausência de um elemento identificador de gênero:

a) Crase b) Artigo c) Preposição d) Interjeição e) Conjunção

11ª) Em qual das quatro interpretações há erro estrito no emprego dos sinais de Pontuação?

a) Em nenhuma d) Apenas na segunda b) Apenas na quarta e) Apenas na primeira c) Apenas na terceira

12ª) Qual das frases abaixo NÃO se trata de Frase Nominal:

a) Todo louco com sua mania b) Dia de muito, véspera de nada c) Cada macaco no seu galho d) A união faz a força e) Casa de ferreiro, espeto de pau

*13ª) Entre as Orações Subordinadas Substantivas abaixo (em itálico), qual delas tem a função de SUJEITO:

a) É preciso que digamos a verdade b) Peço-te que digas a verdade c) Tudo depende de que digas a verdade d) Tenho certeza de que ele dirá a verdade e) O melhor é que digas a verdade

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*14ª) Segundo Bechara (2004, p. 500), a supressão de elementos mórficos provoca alterações na estrutura gráfica de uma determinada palavra a fim de evitar duplicações de sílabas iguais ou semelhantes. Esse processo de geração de novas palavras é chamado de Braquilogia ou Haplologia. Algumas palavras nas quais incide este processo se modificam através do tempo pelo uso contínuo e depois de muitas décadas são aceitas formalmente pela Norma Gramatical Brasileira, na forma escrita do idioma em uso. Outras sofrem estas alterações naturais e permanecem na informalidade linguística através da língua falada. Todavia, há palavras que têm sílabas repetitivas e não sofrem alteração haplológica como em cacareco, xaxado et cetera. Em qual das alternativas abaixo negritadas não houve Braquilogia:

a) Caridade+oso (Caridadoso) => Caridoso b) Trágico+cômico (Tragicocômico) => Tragicômico c) (Próstata) => Prosta d) (Paralelepípedo) => Paralepípedo e) Filo+logia (Filologia) => Filogia

BECHARA, Evanildo. Gramática Escolar da Língua Portuguesa (com exercícios). Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. 716 p.

15ª) Indique em qual das frases oracionais a seguir há um emprego incorreto na partícula em destaque:

a) Já sabemos os porquês de sua vinda ao Redentorista. b) Não fui ao Parque do Povo porque tive que estudar para a prova. c) A ETER deve ter um porque para fazer este teste seletivo. d) Por que a Holanda ainda não foi campeã mundial de futebol? e) Ela não me telefonou por quê?

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16ª) Com a tragédia de Tacunhaém (uma tragédia na qual índios mataram todos os moradores de um engenho) em 1534, o rei de Portugal desmembrou a Capitania de Itamaracá, dando formação à Capitania do Rio Paraíba, passando a existir uma grande preocupação por parte dos lusitanos em ocupar e colonizar à Paraíba.

Assinale a única alternativa incorreta sobre o processo de ocupação e colonização da Paraíba:

a) A fundação da Paraíba ocorreu com o Ouvidor Martim Leitão trazendo pedreiros, carpinteiros e engenheiros para edificar a cidade de Nossa Senhora das Neves e indo até a Baía da Traição, expulsar os franceses que relutavam em permanecer na Paraíba.

b) Felipéia de Nossa Senhora das Neves, atual João Pessoa, surgiu do cultivo da cana de açúcar. Na Zona da Mata, os canaviais dependiam da mão de obra escrava e atraíam o interesse dos holandeses no século XVII.

c) Nas Missões de Catequese, os missionários pregavam o cristianismo, alfabetizavam e ensinavam ofícios aos índios e construíam colégios. Foram eles que encontraram um planalto com uma campina verde e clima agradável, que tinham um aldeamento dos índios cariris, e deram-lhe, então, o nome de Campina Grande.

d) Não existia no século XVI, preocupação alguma por parte dos portugueses em conquistar a capitania que atualmente é a Paraíba, pois o grande progresso da capitania pernambucana, já rendia à Coroa virtuosas somas.

e) A colonização de Campina Grande teve início com a formação de um povoado e, em volta deste, uma feira por onde passavam camponeses. Já então se percebem as características de uma cidade que, historicamente nasceu vocacionada para as atividades comerciais.

17ª) “Embora resistissem, sob a liderança dos caciques Pao Seco e Zorobabé, os índios terminaram esmagados (...) Privados de liberdade e apartados da natureza, também perderam a identidade cultural nas mãos de missionários religiosos. Hoje os potiguaras que foram os senhores da Paraíba, reduziram-se à estreita faixa de terra, nas proximidades do município de Baía da Traição, onde praticam agricultura rudimentar e conservam algumas das primitivas danças, como o Toré.” (Fonte: Otávio, José. História da Paraíba: Lutas e Resistências. 2 ed, João Pessoa: Editora Universitária, 1995. PP. 37-38)

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Com base no texto, a Conquista da Paraíba teve como característica marcante:

a) O convencimento religioso por parte dos colonizadores, resguardando-se as culturas potiguaras e tabajaras.

b) A resistência dos potiguaras, que foram vencidos pela aliança dos tabajaras com os portugueses, detentores de um maior poderio bélico.

c) A resistência dos potiguaras, que lutaram pela colonização portuguesa de cunho católico, não aceitando o domínio francês.

d) A aliança dos tabajaras com os potiguaras, detendo o inimigo francês numa limitada faixa de terra e possibilitando a fácil vitória portuguesa.

e) A traição e os conflitos, surgindo daí o nome “Baía da Traição”, pois os portugueses abandonaram os franceses e se aliaram aos portugueses.

18ª) As nações Tupis e Cariris habitaram a Paraíba na época da colonização. Sobre o contexto histórico dos primitivos habitantes da Paraíba, assinale a alternativa incorreta:

a) Os tabajaras chegaram na Paraíba um pouco antes de sua fundação. b) Os potiguaras formaram muitas aldeias próximas à Baía da Traição. c) A maior parte dos selvagens estava entre o período paleolítico e a idade

dos metais. d) Os cariris eram divididos em várias tribos. e) Na Confederação dos Cariris os índios cariris enfrentaram os

bandeirantes.

19ª) A crise da Paraíba, de longa duração, remota a 1654, com a expulsão dos holandeses, projetando-se até meados do século XVIII. A subordinação comercial da Paraíba a Pernambuco tem conotação econômicas e políticas, tais como:

I. A desorganização da economia do açúcar na Paraíba, na segunda metade do século XVIII, contribuiu para a perda do seu porto.

II. A guerra contra os holandeses desgastou demais as forças da Província da Paraíba, que ainda teve de socorrer a Província de Pernambuco.

III. Além das dificuldades de ordem maior, a Paraíba ainda enfrentou os interesses dos oficiais da câmara, aliados aos dos comerciantes de Pernambuco.

IV. D. João V, acolhendo a representação do capitão mor de Pernambuco, resolve abrir o porto da Paraíba à exportação do açúcar.

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São verdadeiras:

a) Todas d) somente II e III. b) somente I, II e III. e) somente III e IV. c) somente I e II.

20ª) No início do século XIX, a lavoura assumiu maior importância, face ao considerável avanço da demanda, com a abertura dos mercados proporcionada pela guerra civil Americana. A partir de então os algodoais se expandem pelo agreste e brejo, ocupando até mesmo áreas de domínio dos canaviais.

De acordo com o texto acima, pode-se afirmar que:

a) O nosso maior comprador era a Inglaterra, e que, mesmo assim, esse “Boom Algodoeiro” não conseguiu alavancar a economia do nosso estado.

b) Nessas áreas citadas acima, o algodão facilmente expandiu-se às expensas do trabalho dos escravos, onde a ascensão social foi castrada e não houve a presença dos chamados meeiros e pequenos sitiantes.

c) O maior comprador de algodão paraibano era o estado de Pernambuco, e esse por sua vez, o mandava para os EUA.

d) O algodão não proporcionou o advento das ferrovias nem tão pouco o desenvolvimento urbano comercial, acarretando o desenvolvimento apenas no campo.

e) A partir do ano de 1919, com a criação do IFOCS (Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas) por Epitácio Pessoa, o algodão não sofreu desgastes naturais, principalmente pelo apoio que Artur Bernardes presidente do Brasil deu à cultura do mesmo.

*21ª) O Sertão da Paraíba onde grupos indígenas se relacionavam historicamente com a natureza primitiva, tiveram seu modo de vida modificado com a chegada do homem branco, de escravos e agregados. O contato com estas novas pessoas trouxe como conseqüência para o habitat indígena:

a) Um processo pacífico de aculturação, ou seja, uma fácil assimilação dos valores e atitudes étnico culturais dos colonizadores.

b) Um aumento da produção agrária nas terras dos índios, devido à utilização de novas técnicas trazidas pelos colonizadores.

c) Um enriquecimento cultural para a nação indígena, em razão de seu contato com grupos humanos civilizados.

d) Um processo de decadência da civilização indígena, resultando num quase extermínio de seu grupo étnico, surgindo assim, novas formas de utilização do solo.

e) Um processo negativo para os índios, que foram confinados às margens dos rios.

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22ª) Ao longo do século XIX, verifica-se um declínio na população escrava da Paraíba, contribuindo para isso, entre outros fatores, o (a):

a) Endividamento dos senhores de engenhos e a elevação nos preços dos escravos.

b) Destruição dos navios negreiros pelos ingleses. c) Proibição do tráfico internacional e o deslocamento dos negros para a

lavoura cafeeira no Centro Sul. d) Elevação dos preços de negros no mercado africano. e) Notável crescimento urbano no agreste paraibano, devido ao intenso

desenvolvimento do comércio e das feiras.

23ª) “Durante perto de cem anos, espaço que mediou da definitiva colonização da Paraíba até a conquista do sertão, a industria criadora não existia ainda, pois os poucos currais que existiam das margens do rio Parahyba a do Mamanguape, a uma dezena de léguas do litoral, eram antes dependência dos engenhos ou logradouros dos seus gados, do que verdadeiras fazendas de criação”.

O texto refere-se à (ao):

I. Desorganização da economia paraibana, provocada pela invasão holandesa e pela luta para sua expulsão.

II. Caráter monocultor de produção canavieira na Paraíba. III. Caráter complementar da pecuária instalada no litoral da Paraíba, para

atender as necessidades de subsistência e força motriz para os engenhos.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

a) I c) I e II e) I e III b) II e III d) II

24ª) Sobre a figura do Coronel na Paraíba durante a República Velha (1889 – 1930 ), é correto afirmar: a) Que o Coronel, como chefe político não era um militar de carreira. Ele

devia esse título à sua nomeação para o posto mais alto da Guarda Nacional, geralmente ele era um senhor de terras ou um grande comerciante, que recebia esse título.

b) Que a denominação Coronel está ligada intimamente ao fato de ser um elemento da política dos governadores, decidindo sobre os assuntos mais importantes, no tocante as questões nacionais.

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c) Que essa figura política possibilitava a existência de concursos públicos, havendo uma carreira digna no serviço público.

d) Que do ponto de vista eleitoral, o Coronel representava a vontade da grande maioria da população, sendo contra o nepotismo e o clientelismo que assolavam as cidades interioranas.

e) Que os Coronéis eram ligados diretamente ao poder central, desprezando os deputados estaduais e federais, pois só assim era possível controlar os benefícios que serviam para construir hospitais, escolas e estradas, sendo uma das formas de manipular os votos de toda a população.

25ª) O povo paraibano, às vésperas da Revolução Pernambucana de 1817, percebia a roubalheira da camarilha de corruptos insaciáveis e cantava quadras de protestos como:

Quem furta pouco é ladrão Quem furta muito é barão Quem mais furta e esconde Passa de Barão a Visconde

I. No ano de 1816, a Paraíba foi assolada por uma grande seca, que afetou a agricultura de subsistência e provocou a queda da produção de algodão e açúcar.

II. O prejuízo dos grandes proprietários ligados à exportação foi imenso. Mas, os mais prejudicados foram as massas trabalhadoras.

III. O aumento de impostos e a criação de novos impostos para sustento da Corte sediada no Rio de Janeiro, contribuíram para tornar ainda menor a qualidade de vida da população, à medida que o preço dos gêneros de primeira necessidade aumentava, dificultando assim o consumo por parte dos pobres.

A respeito das asserções I, II e III sobre a Revolução Pernambucana de 1817, deve-se afirmar que:

a) Apenas I está correta. d) Todas estão incorretas. b) Apenas I e II estão corretas. e) Todas estão corretas. c) Apenas I e III estão corretas.

*26ª) O documentário “Cabra Marcado para Morrer” conta a história:

a) Do líder estudantil João Roberto Borges de Souza, preso, torturado e assassinado na década de 1970.

b) Das Ligas Camponesas no Estado e em destaque o assassinato do líder camponês João Pedro Teixeira.

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c) Do suicídio do Deputado Raimundo Asfora. d) Do ataque do bando dos cangaceiros, chefiados por Lampião à Guarabira. e) Do assassinato do vereador Félix Araújo.

27ª) Movimento social que desde o século XIX e nas primeiras décadas do século XX, conseguiu se desenvolver num recorte regional rotulado de Nordeste. Foi fruto da grande propriedade rural, da miséria no campo e da seca. Atingiu várias cidades na Paraíba: Sousa, Piancó, Pilar e Guarabira entre outras.

A afirmação acima nos leva a assinalar corretamente esse movimento que ficou conhecido como:

a) A Coluna Prestes. d) O Messianismo. b) O Ronco da Abelha. e) O Cangaço. c) O Quebra Quilo.

28ª) Quanto à produção industrial paraibana, na atualidade, é correto afirmar:

a) Está concentrada exclusivamente nos municípios de Campina Grande e João Pessoa.

b) Tem como principal produto a fabricação de redes e calçados. c) Campina Grande se destaca na produção de cimento e do mobiliário. d) Os ramos industriais, Têxtil e de produtos alimentares preponderam no

conjunto das demais atividades. e) As destilarias de álcool estão concentradas no Planalto da Borborema.

29ª) O IDEME (Instituto de Desenvolvimento Municipal), órgão da Secretaria do Planejamento da Paraíba, informa que este é o estado com maior percentual de idosos do país (pessoas com mais de 60 anos), ou seja, 12%. Tal fato deve-se a:

a) Imigração da população do Estado. b) Emigração da população do Estado. c) Redução da taxa de fecundidade das mulheres e migração de pessoas

entre 20 e 40 anos. d) Alto nível sócio econômico do estado. e) O “inchaço” do setor terciário.

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*30ª) A perfuração de um poço artesiano levou a provável descoberta de petróleo no município de Sousa. Fato que pode ser confirmado por se tratar de uma área de terrenos:

a) Sedimentares do grupo Barreiras. b) Sedimentares da Bacia do Rio do Peixe. c) Cristalinos do Periplano Sertanejo. d) Sedimentares da Restinga. e) Cristalinos dissecados em mares de morros do Piemonte da Borborema.

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TEXTO

Superstition has been described as "the incorrect establishment of cause and effect" or a false conception of causation Religion is more complex and includes social institutions and morality. But religions may include superstitions or make use of magical thinking. Members of one religion often think other religions as superstition|superstitious. Some atheists, agnostics, deists, and skeptics regard religious belief as superstition. Religious practices are likely to be labeled "superstitious" when they include belief in miracles or extraordinary events, supernatural interventions, apparitions, charms, omens, incantations, an afterlife or the efficacy of prayer.

Greek and Roman pagans, who saw their relations with the gods in political and social terms, scorned the man who constantly trembled with fear at the thought of the gods (deisidaimonia), as a slave might fear a cruel and capricious master. The Romans called such fear of the gods superstitio Early Christianity was outlawed as a superstitio Iudaica, a "Jewish superstition", by Domitian in the 80s AD. In AD 425, when Rome had become Christian, Theodosius II outlawed pagan traditions as superstitious.

The Roman Catholic Church considers superstition to be sinful in the sense that it denotes a lack of trust in the divine providence of God and, as such, is a violation of the first of the Ten Commandments. The Catechism of the Catholic Church states that superstition "in some sense represents a perverse excess of religion". Superstition," it says, "is a deviation of religious feeling and of the practices this feeling imposes. It can even affect the worship we offer the true God, e.g., when one attributes an importance in some way magical to certain practices otherwise lawful or necessary. To attribute the efficacy of prayers or of sacramental signs to their mere external performance, apart from the interior dispositions that they demand is to fall into superstition. Cf. Matthew 23:16-22". Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Religion#Religion_and_philosophy. Acesso 02/07/2011

31ª) Qual o titulo mais apropriado para o texto acima?

a) Religião e Superstição b) Igreja Católica Romana c) Religião e Ateísmo d) Cristianismo e) Religião e mito

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*32ª) Qual é a tradução mais adequada para a seguinte frase: “The Roman Catholic Church considers superstition to be sinful in the sense that it denotes a lack of trust in the divine providence of God.”

a) A Igreja considera a superstição um pecado para os olhos de Deus. b) A Igreja Romana diz que superstição é considerada um pecado e uma

falta de providencia de Deus. c) A Igreja Católica Romana não ver a superstição como uma contravenção

segundo os ensinamentos de Deus. d) A Igreja Católica Romana considera a superstição uma falta de bom

senso que denota providencia de Deus e) A Igreja Católica Romana considera a superstição um pecado no sentido

em que ela denota uma falta de confiança nas providencias de Deus.

33ª) O verbo may na sentença acima no primeiro parágrafo indica:

a) Permissão d) Interjeição b) Restrição e) Nenhuma das respostas c) Poder

34ª) A forma infinitiva do verbo SAW na sentença acima no segundo parágrafo é:

a) to sell c) to seem e) to shake b) to send d) to see

35ª) Nesta frase ”Superstition has been described as "the incorrect establishment of cause and effect" or a false conception…” nos mostra que o tempo verbal é:

a) Simple present d) Present continuous tense b) Present perfect tense e) Past continuous tense c) Simple past tense

36ª) Nicholas is ………… soccer player and his sisters are …… students.

a) a, an c) a, - e) -, a b) an, a d) -, an

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37ª) Nick is ……… best child in town.

a) an d) of b) the e) nenhuma das alternativas c) a

38ª) Pam:………….. is that man? Terry: that’s my daddy.

a) who c) where e) when b) what d) how

39ª) My son is ……….. kid over there and his cousin is ………. girl here.

a) that, these d) that, this b) those, this e) those, these c) this, that

40ª) Nancy is …………….. ………………… ………….. her sister.

a) beautiful, more, than d) -, more beautiful b) more, than, beautiful e) more, beautiful, than c) beautiful, than, more

41ª) Peter…………….. is ………………. late for school where as Jim …….……….. gets …………………. In time.

a) -, always, usually, - d) always, usually, -, - b) always, - , -, usually e) -, -, always, usually c) always, - , usually, -

42ª) Cristine: Where are Sam and Linda, Paul? Paul: Sam is ……….. the car and Linda is there …….. the bus.

a) in, to c) on, in e) for, to b) in, on d) to, for

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*43ª) I ……………. two brothers and a sister. My brothers are Dan and Sam, and my sister is Julie. Dan……………….. to study a lot while Sam …………… to study, but Julie………….. to work.

a) has, don`t like, love, doesn`t prefers b) didn’t had, liked not, loves, prefers c) have, doesn`t like, loves, prefers d) had, like. Loved, prefer e) have, likes, love, prefer

*44ª) Tom: …………………………. To The States? Liz: Yes, I …………………… Tom: When was It ? Tom: ………………………………. Last year.

a) did you traveled, I didn´t, it were b) have ever traveled, I traveled, it is c) You travels, I have, It was d) Have you ever traveled. I have, it was e) You traveled ever, have I, was it

45ª) Can you stop ………………. during the class?

a) to talk c) talks e) talking b) talk d) to talking