Os desafios de Competitividade de um Porto Privado Osmari de Castilho Ribas.

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Os desafios de Competitividade de um Porto Privado Osmari de Castilho Ribas

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Os desafios de Competitividade de um Porto Privado

Osmari de Castilho Ribas

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COMPETITIVIDADE

Três fatores são responsáveis pela diferença de produtividade entre o Brasil e as economias de desenvolvimento econômico elevado:

Escolaridade da mão de obra; Oferta de infraestrutura física; Marco institucional jurídico e legal;

(Samuel Pessoa – economista )

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COMPETITIVIDADE – MÃO DE OBRA

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COMPETITIVIDADE – MÃO DE OBRA

1. - Modernização das relações capital – trabalho (TPA x vinculado);

2 - Processo de conteinerização, padronização das cargas, processos operacionais, rapidez na operação.

3 - O aumento da eficiência (técnicas, gestão e equipamentos modernos) na gestão portuária e a crescente competição exige uma maior qualificação do trabalhador.

4 - Gestão, estrutura organizacional, desempenho dos profissionais, avaliação de desempenho, comunicação empresarial e desenvolvimento gerencial;

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COMPETITIVIDADE – MÃO DE OBRA

5. Evolução da tecnologia e disponibilidade de informações;

6. Enfoque mais científico da atividade portuária e busca pela excelência na operação;

7. Aprendizado “on the job” x cursos específicos de gestão e operação portuária;

8. Necessidade de desenvolver novas soluções para os problemas portuários;

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INFRAESTRUTURA

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OFERTA DE INFRAESTRUTTURA FÍSICA

1. Infraestrutura de acesso: Canais / profundidade / restrições de manobra;

2. Integração Porto x Cidade - crescimento de cidades em torno de instalações portuárias acentuou a deficiência de infraestrutura e acessos.

3. Sustentabilidade: necessidade de conciliação entre desenvolvimento e meio ambiente;

4. Acessos rodoviários e ferroviários;

5. Equipamentos avançados, capazes de possibilitar ganhos de produtividade na operação: REPORTO (II – PIS – COFINS);

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OFERTA DE INFRAESTRUTTURA FÍSICA

6. Tecnologia da informação voltada para o gerenciamento da operação e segurança nos processos.

7. Necessidade de adaptação da infraestrutura portuária às novas exigências - transporte multimodal – novos modelos de navios a serem atendidos.

8. Disponibilizar serviços portuários (qualidade e quantidade) que acompanhem o crescimento da economia a custos adequados;

9. Oportunidade para inciativa privada. Modelo de concessões – autorizações;

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MARCO REGULATÓRIO

“O planejamento da atividade portuária independe de governo. É uma decisão do país. O governo precisa apenas construir o ambiente adequado”

(Helder Barbalho – Ministro dos PortosFolha de São paulo 27/11/15)

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MARCO REGULATÓRIO

1993

Lei 8.630

2001

Criação da ANTAQ

2005

Resolução ANTAQ 517

2008

Decreto 6620

2012

MP 595

2013

LEI 12.815

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MARCO INSTITUCIONAL JURÍDICO E LEGAL

“Crescimento é consequência natural de uma sociedade que consegue construir instituições corretas.”

(Adam Smith)

“...o mercado é imbatível na organização da economia. E nem o mais poderoso governante consegue superá-lo....

Em economia, boa parte do que será o futuro depende do que as pessoas esperam do futuro. Um governo que acredite na iniciativa privada pode criar condições para que os empresários e os investidores voltem a apostar no Brasil.”

(Exame, edição 1070)

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MARCO INSTITUCIONAL JURÍDICO E LEGAL

Regras claras e estáveis são essenciais para uma economia de mercado funcionar bem.

Risco associado à insegurança com os negócios no Brasil: investidor exige 1,7% a 2,7% mais do que na média dos países considerados mais seguros – prêmio de risco. (João Manoel Pinho de Mello/Vinicius Carrasco).

Quanto melhor a qualidade da regulação menor o retorno demandado.

Setor intensivo em capital – custos afundados – barreira de entrada alta.

Previsibilidade para se poder definir a lógica econômica dos investimentos portuários – recursos para financiamento – alternativa econômica;

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OBJETIVO DA LEI 12.815/13

Atrair os investimentos necessários ao setor:“Ampliar a concorrência foi a forma que o governo encontrou para induzir investimentos e, com isso, aumentar a capacidade e a eficiência dos portos com custos menores.” (Booz&Company)

“São necessários entre R$ 400 bilhões e R$ 600 bilhões para que o país recupere o atraso no setor logístico. Deveríamos estar investindo no mínimo 3% do PIB para recuperar a nossa malha. Estamos investindo um quarto disso” (Cláudio Frischtak, Presidente Consultoria Inter.B – Folha de São Paulo 27/11/2015)

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DESAFIOS

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DESAFIOS

1. Posicionamento com relação a concorrência – destacar vantagem competitiva - participação de mercado – cargas potenciais - zona de influência;

2. Planejamento da capacidade – antecipar-se à demanda – menor custo em valor presente – capacidade ociosa - equilíbrio;

3. Plena utilização dos ativos - operação 24 x 7 – atenção aos pontos de maior restrição - retorno e custos marginais;

4. Gestão de custos – preponderância de custos fixos –indicadores operacionais – ponto de equilíbrio - produtividade;

5. Alianças estratégicas;

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DESAFIOS

6. Cadeia logística - Integração de atividades complementares – transporte – consolidação – armazenagem - despachantes;

7. Busca para adquirir ganhos de escala - concentração global de armadores e fusões de companhias de navegação;

8. Órgãos intervenientes - adequação da estrutura, racionalizar e integrar processos.

9. Cabotagem – transbordo;

10. Conjuntura econômica mundial e a conjuntura econômica, política e comercial brasileira.

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PORTONAVE

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HISTÓRICO

Início das Operaçõe

s: 1º Terminal privado no Brasil

Out, 2007 Out,

2013

Prêmio: Lloyd´s

List Award

Recorde Sul-

Americano:

Produtivida-de por

Navio

Término da 2ª fase

de expansão

do Terminal

Out, 2014 Jul,

2015

EM 7 ANOS: + de 4.000 navios atracados.

+ de 4 milhões de TEUs movimentados.* Maior movimentador do Estado.

Início da construçã

o do Terminal

Out, 2005

Mai, 2001

Contrato de adesão com o Min.

dos Transporte

s

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MOVIMENTAÇÃO EM TEUs

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 42278

293,312

413,968

582,139545,158

620,026705,790 699,546

548,289

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PARTICIPAÇÃO DE MERCADOSANTA CATARINA

Fonte: Datamar – Jan a Set/2015 Importação e Exportação Cheios

42%

1% 23%3%

32%

NAVEGANTES IMBITUBA ITAJAÍ SAO FCO. SUL ITAPOÁ

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PARTICIPAÇÃO DE MERCADO COMPLEXO PORTUÁRIO

Fonte: Datamar: Jan a Set/2015

65%

35%

NAVEGANTES ITAJAÍ

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BACIA DE EVOLUÇÃO

• 1ª fase irá permitir atracar navios de até 336m (LOA)• 2ª fase permitirá navios com 366m (LOA)• A nova bacia de evolução terá 530 metros de diâmetro