Os Mtodos da Geografia Pierre GeorgePg 07

Introducao Geografia: Cincia dotada de mltiplas vias de acesso

1. Mobiliza mtodos e resultados de outras cincias

2. Expresso de valores de modo contnuo no conjunto do espao.

3. Cincia sensvel conjuntura conhecimentos globais (utilitria e circunstancial)

I Uma Cincia de Sntese na Encruzilhada dos Mtodos de Diferentes Cincias

Pg 7 e 8

- Descrio Explicao:

1. Observao analtica

2. Deteco de correlaes

3. Relaes de causalidade

Atitude esttica (balancetes e atitude dinmica (perspectivas)

Metodologicamente heterognea por natureza (cincias da natureza e cincias humanas)

Pg 8 e 9

Unidade no pode ser metodolgica

Pg 10, 11, 12 Problema da fragmentao/especializao na geografia (10) Tratamento de mltiplos dados simultaneamente modelos indicativos (11) Formao Humanista Unidade da geografia em uma geografia Humana (12)II A Geografia o Estudo de um Espao Contnuo (12) Projeo dos conhecimentos sobre as relaes entre dados e foras sobre um espao finito e contnuo.

O MAPA Cartografia Linguagem. Cartografia X Geografia.Pg 13

Continuidade espacial espaos homogneos e limites

1. Fatos geogrficos que se aplicam a superfcies.

2. Fatos geogrficos que se projetam sobre as superfcies.

III Uma Cincia Voltada para a Ao e Orientada pela Conjuntura

Globalidade sinttica da geografia.

Pg 15

***O objeto da geografia o estudo das relaes de fatos e de movimentos cujo conhecimento especfico da alada de uma outra cincia. Para poder reivindicar um objeto prprio, a geografia dever colocar no centro dessas relaes a preocupao com a existncia dos homens.****** Hoje: introspeco do Estado e desenvolvimento desigual (18)Pg 19

1 Parte Fontes e Documentos

Captulo I A Natureza dos Documentos

1. Observao

2. Avaliao quantitativa

Pg 20, 21, 221 O visvel e o invisvel (20) ...a geografia una por seu objeto porm diversa por suas formas de conhecimento... (21) O gegrafo aplica mtodos por ele elaborados durante a observao do visvel e utiliza outros setores de pesquisa para analisar o invisvel e reassume sua prpria condio de geografo para construir uma imagem global do espao, feita de visvel e de invisvel. (22) (IMAGEM GEOGRAFICA)2 Os Documentos de Observao A Imagem (22)

1. Direta Mecnica ou construda

2. Derivada Categorias, global ou setorial

3. Coordenao Interdisciplinar momento do trabalho com o invisvel. (29)Pg 30

3 Os Meios Explicativos. As Anlises de Estrutura

1. Dados estruturais

2. Dados histricos

A convergncia (de disciplinas e dados) interessa aos administradores e aos polticos, e o gegrafo se sente perigosamente atrado para o terreno dos utilizadores, para o terreno da aplicao, que requer atitudes muito mais pragmticas que cientficas. (35) O gegrafo propenso a criticar a tendncia abstrao demonstrada pelos especialistas, os quais retrucam criticando os gegrafos por se contentarem com aproximaes elementares. (35) Maneira de classificar e utilizar dados externos geografia (39)Pg 40

4 Os meios de medio. O recurso estatstica.

No se mede o que no oferece interesse imediato para a gesto dos negcios pblicos ou privados (42)Pg 47

Captulo II A Coleta dos Documentos e sua Interpretao Geogrfica

1. Documentos j pertencentes geografia

2. Documentos setoriais

I A coleta: requer Plano de Classificao e Codificao de Dados (BANCOS??)

Pg 54

II Apresentao e Interpretao Geogrfica dos Documentos

Snteses bsicas MAPA ATLAS

Pg 59

2 Parte Os Campos e os Problemas da Pesquisa Geogrfica

Captulo I A Pesquisa em Geografia Fsica

Fragmentao setorial da pesquisa (geomorfologia, climatologia, hidrografia, biogeo., etc..)

Pg 60I Geomorfologia

Geomorfologia dinmica aplicada (diagnostico) (63)

Estudo dos solos e geomorfologia (rocha, clima, vegetao) (64)

Pg 66

II Climatologia

Anlise com objetivos prticos do meio concreto da vida cotidiana (68)

Pg 70

III Hidrologia

Continental e marinha

Pg 73IV Biogeografia

Pg 76

Captulo II A Pesquisa em Geografia Humana

I Geografia da Populao

Espao concebido no plano urbanstico e econmico (77)

Relacionamento entre os efetivos humanos e o sustentculo fsico da populao.Pg 80

II Geografia Agrria

Ocupao do solo posse e explorao.

Regies agrcolas homogneas (economia, tcnica e sociedade) (82)

1. Produo bruta.

2. Rendimento em relao superfcie explorada.

3. Produtividade do trabalho e renda individual

Pg 86

III Geografia Industrial

Setorial relaes espaciais da indstria.

Dimenso e Estrutura (espacial e anespacial) Problemas da localizao do poder de comando (88)Pg 90

IV Geografia dos Transportes e do Comrcio (geo da comunicao)

1. Equipamentos (linhas e redes/pontos de trnsito)

2. Trfegos e fluxos (funo do sistema de transporte)

Geografia Comercial (92)

Pg 93

V A Geografia Econmica (agrcola, industrial, transportes e comrcio)

Espao, circulao e estruturas (94)

Em compensao, os gegrafos esto desobrigados de intervir nos estudos de teoria econmica, perspectiva e de planificao, a no ser que o faam independentemente de seus trabalhos geogrficos especficos ???????? (95)1. Estruturas organizao do espao (96)2. Estruturas em nvel regional (96)Pg 96

VI Geografia Urbana

Sntese do conjunto de estudos da Geografia Humana

Introduo Geografia Regional

1. Funes de nvel nacional/internacional (97)2. Funes de nvel regional (97)3. Funes de nvel da populao urbana (97) Renovao do velho centro X desfalecimento em sistemas plurinucleares

Viso dinmica das funes noo de Rede Urbana (prximo dos urbanistas) (100)Pg 102

Captulo III Os Problemas e a Evoluo da Geografia Regional

nica forma de geografia global ??? A questo do MAPA/ATLAS Regional Complexo e seletivo (snteses parciais) (103) Delimitar uma regio de estudo (105) Escola francesa Regio Natural Artificialidade dos limites (107) Determinao de um complexo de foras de ao (fluxos e tenses, no superfcies delimitada)

Pontos de convergncia e difluncia, centros de impulso e comando. (107)1. Espao polarizado (107 e 108)2. Modelos de harmonizao e ativao do espao. (107 e 108) Forma voluntarista de ocupao; cidade como centro de comando

Gegrafo: Imagem global da realidade (108) ***** Christaller Teoria dos modelos geomtricos (109) Geografia: ...integrar em toda viso terica e elaborada que leve a uma utilizao optima de um espao reduzido a um numero determinado de componentes todas as rugosidades suscetveis de comprometer o modelo, assim como a variedade do meio natural tanto no espao como no tempo em escala inter-regional, e todo o efeito esttico e dinmico, de qualquer sentido, proveniente do legado de geraes precedentes, tanto na rea do equipamento concreto como na das aes irreversveis e na das mentalidades (110) Ao interpretar a organizao de um territrio, o gegrafo, tal como o historiador, estar sendo inconscientemente dirigido por uma atitude centralizadora: a do poder e da administrao. (110)Pg 114

Concluso Geografia Ativa. Geografia Aplicada?

Por esse motivo no haveria ela (a geografia) de tirar proveito da lio que lhe demonstrou que a pesquisa cientifica s tem valor quando livre de filiao doutrinal com toda e qualquer tese de dominao ou de organizao do espao? [...] O gegrafo pretende ser til. Sente dentro de si arder uma vocao filantrpica e ao mesmo tempo um anseio de participar do poder. Um sentimento justifica o outro. (115)

Mas a geografia s pode ser til quando no aplicada. Aplicada, passa a integrar numa poltica. Perde suas possibilidades de crtica, permanece a quo da deciso. Quando ativa, o quadro muda de figura: estabelece o balano tanto dos desastres como dos xitos e das potencialidades; mantm-se distante das posies doutrinais e fornece elementos para que se possa aquilatar as doutrinas em ao. Conserva o olhar apaixonado. No poupa nem sistemas nem fraquezas. temvel, perigosa para si mesma e para todos aqueles que se deixam levar por uma complacncia que entraria em cena para justificar a realidade de suas hipteses construtivas includos os riscos calculados e os no calculados. (116)