Óticas Carol PPI

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INSTITUTO SUMARÉ DE ENSINO SUPERIOR – ISES FACULDADE SUMARE Cristian Ramirez Coariti Luciana Machado Mailson Xavier de Castro Marcos Henrique Vital Tiago Pedro Sobrinho Walam Junior Pereira Teorias Organizacionais, Sustentabilidade e Economia nas Organizações.

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INSTITUTO SUMARÉ DE ENSINO SUPERIOR – ISESFACULDADE SUMARE

Cristian Ramirez CoaritiLuciana Machado

Mailson Xavier de CastroMarcos Henrique VitalTiago Pedro SobrinhoWalam Junior Pereira

Teorias Organizacionais, Sustentabilidade e Economia nas Organizações.

São Paulo

2015

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INSTITUTO SUMARÉ DE ENSINO SUPERIOR – ISESFACULDADE SUMARE

Teorias Organizacionais, Sustentabilidade e Economia nas Organizações.

Cristian Ramirez Coariti RA 1423162 Luciana Macha RA 1420163

Mailson Xavier de Castro RA 1323820Marcos Henrique Vital RA 1420872Tiago Pedro Sobrinho RA 1420188Walam Junior Pereira RA 1422679

São Paulo

2015

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Sumário

RESUMO....................................................................................................................................1

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................2

HISTÓRICO...............................................................................................................................3

MISSÃO.....................................................................................................................................4

TEORIA ORGANIZACIONAL.................................................................................................5

SUSTENTABILIDADE.............................................................................................................6

FILANTROPIA..........................................................................................................................7

RESPONSABILIDADE SOCIAL..............................................................................................9

CONTABILIDADE..................................................................................................................10

BALANÇO PATRIMONIAL...................................................................................................10

DRE...........................................................................................................................................11

ECONOMIA.............................................................................................................................12

IMPORTÂNCIA DA ECONOMIA ........................................................................................12

IMPACTOS DA CRISE ECONÔMICA..................................................................................13

BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................14

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Agradecimentos

Luciana

Agradeço primeiramente a Deus, minha família que tem sido meu alicerce em todo momento, aos Professores em especial a professora Monica, que sempre nos auxiliou, aos meus colegas de grupo, que sem eles nada disso seria possível.

Marcos

Agradeço a todos os meus colegas, pois nesse grupo aprendi o verdadeiro significado de união e a oportunidade de obter mais conhecimento.

Mailson

Agradeço a Deus, meus familiares pelo apoio, aos meus amigos de grupo pela paciência e dedicação ao excelente trabalho desenvolvido.

Walam

Agradeço ao conhecimento que tive, a cada membro do meu grupo, e a Professora com toda sua paciência para com nosso grupo.

Cristian

Agradeço a Deus e todos que colaboraram com o grupo.

Tiago

Agradeço a Deus a minha família e a todos que me apoiaram nessa etapa da minha vida.

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Resumo

O trabalho teve por objetivo, apresentar a empresa seu histórico sua missão, analisar qual Teoria Organizacional se aplica nas Óticas Carol, um estudo feito desde a fundação da empresa e seus objetivos, sua forma de trabalho e de seus colaboradores. O estudo da Sustentabilidade, Filantropia e Responsabilidade Social aplicado à empresa. A importância da Economia dentro da empresa, o impacto da crise econômica, como a empresa reage a essa situação. Apresentação do Balanço Patrimonial, e DRE. Foram utilizados como procedimentos metodológicos a pesquisa bibliográfica e o estudo de caso. Espera-se que os dados apresentados nesta pesquisa contribuam para a reflexão e aprendizado dos alunos que tenham a oportunidade de compartilhar desse estudo, trazendo conhecimento e oportunidade da troca de informações.

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Introdução

Esse trabalho vai estudar as Teorias Organizacionais, Sustentabilidade e Economia nas Organizações.

Hoje as organizações estão inseridas em um ambiente que sofre com a transformação constante, que tem por consequência as modificações nas empresas e no trabalho. No mundo globalizado e competitivo que vivemos, todos necessitam de informações a todo tempo, se necessário novas formas de gerenciar o negócio e as pessoas. Assim, as empresas para sobreviverem a essas transformações, para aumentarem sua competitividade e se consolidarem no mercado tem a necessidade de adaptar-se à “nova era” e ter capacidade de prover produtos e serviços inovadores e de qualidade superior. O ambiente empresarial, diante dessa realidade e sofre um abalo profundo pelo processo de crescimento da globalização e pela revolução provocada pelas novas tecnologias, exige cada vez mais, mudanças nas suas estruturas buscando a qualidade, produtividade, lucratividade e novas estratégias de conquista e retenção de clientes.

Será abordado, em qual Teoria Organizacional as Óticas Carol se enquadra, analisando e estudando como se aplica a Sustentabilidade e a Economia sua situação financeira e seu crescimento na indústria ótica.

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Histórico

A história das Óticas Carol começou a ser contada em 1997, quando o empresário Odilon Santana Neto inaugurou duas lojas em Sorocaba, interior do Estado de São Paulo. A escolha do nome Carol, ao contrário do que muitos pensam, não é uma homenagem a ninguém da família Santana, mas foi por ser um nome próprio, que poderia ser pronunciando por todos e fácil de ser lembrado, nessa época existiam duas unidades.Sua estratégia de crescimento tiveram dois fatores relevantes: entender e implantar o processo de franquias, mesmo ainda pouco conhecido em 2000, principalmente no segmento óptico. O segundo foi alinhar a mídia televisiva com a região por antenas da Rede Globo tornando-se de extrema importância para que o grupo crescesse cada vez mais.

Em 2006, já existia cerca de 60 lojas, uma grande parte franqueada, o Grupo Tecnol adquiriu 50% das Óticas Carol. Com capital e um projeto de expansão a rede passou a ter mais de 170 lojas, mas somente no Estado de São Paulo, em parceria com a empresa NK e Lorrane que produzia as marcas exclusivas da empresa.

Passados dois anos, em 2008, o empresário Marcos Amaro do Grupo Amaro Participações, comprou as Óticas Carol, numa fusão entre a família Santana que contribuiu com a saída do Grupo Tecnol. Amaro passou ser sócio majoritário da empresa. O ano de 2008 foi um ano de ajustes operacionais e aportou capital para permitir seu crescimento.

Em abril de 2010, as Óticas Carol inaugurou em Barueri (SP), um Laboratório Digital, que além de lentes convencionais, é capaz de produzir lentes de altíssima qualidade com tecnologia digital. Se tornando a única empresa no segmento óptico com seu próprio laboratório digital. A rede atinge 650 lojas e torna-se a maior rede ótica no Brasil e com presença em todos os estados da federação.

Com um forte projeto de expansão iniciado em 2013, as Óticas Carol quer atingir o número de 1000 unidades, tornando-se assim a líder mundial de rede de franquias ópticas.

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Missão

O Grupo Ótica Carol tem como missão proporcionar a melhor plataforma de negócios sustentável para nossos parceiros, motivar nossos colaboradores, reconhecer seus resultados e encantar nossos clientes com excelência em serviços e produtos ópticos.

A empresa Ótica Carol visa estabelecer um relacionamento baseado em respeito, transparência e comprometimento mútuo com seus parceiros, e acredita que o crescimento pessoal e profissional depende da capacidade que cada um tem em conduzir seu próprio desenvolvimento.

Com este pensamento, foi desenvolvido o Sistema de Franquias Óticas Carol, que possibilitou uma rápida expansão de suas lojas, onde através de um canal direto com seus parceiros é possível passar todo seu know-how. Por consequência dos bons resultados apresentados em todas as cidades onde estão presentes, as Óticas Carol estão em constante expansão, buscando novos parceiros que queiram uma oportunidade de realizar um ótimo investimento através de novas lojas.

Com mais de 16 anos de experiência no setor, a Óticas Carol se destaca por suas arrojadas ações de marketing, investimento pesado em mídia televisiva, principalmente na Rede Globo, e em campanhas inovadoras junto aos fornecedores. Ainda, oferece ao consumidor produtos de qualidade, das mais variadas marcas e grifes de sucesso no mundo óptico, com preços acessíveis e planos de parcelamento que atendem as necessidades dos clientes.

Hoje, o principal objetivo da Ótica Carol é tornar-se o maior e mais eficiente grupo óptico do Brasil, admirado por seus colaboradores, parceiros, clientes e pela comunidade.

O compromisso é estar sempre próximo a você, oferecendo a preço  justo as mais variadas grifes e as mais modernas lentes. Acreditamos que óculos além de proporcionar uma melhor visão, na Carol, também poderá torná-lo mais bonito e atual. Hoje usar óculos é bacana e queremos  difundir cada vez mais esse conceito.

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Teoria Organizacional

Entende-se que a teoria organizacional da empresa Ótica Carol em sua maior parte se assemelha com a teoria por objetivos (APO), devido ter focos e metas como principal objetivo da empresa a fim de conquistar novos mercados e se tornar o maior fraqueado de Óticas a nível mundial, sendo reconhecido por sua qualidade nos produtos, qualidade em manutenção na área, qualidade no atendimento e ser a principal referência dos clientes em relação a este segmento.

Esta teoria tem como principais características:

Interação entre o superior e subordinada; Superior e subordinado negociam entre si, e fixam objetivos e alcançam. Superior e subordinado determinam critérios de avaliação e do desempenham Ênfase no presente e no futuro Ênfase nos resultados e não nos meios Retroação frequente e continua Redefinição periódicas de objetivos Redefinição periódica de critérios de avaliação de desempenho Objetivos relacionados com o trabalho atual e com a carreira futura do

subordinado Ênfase na mensuração e no controle, (Quiavenato, 2011).

Chegou-se a está conclusão devido aos estudos que se teve da (APO), onde Peter F. Drucker que foi o “pai” da Teoria por Objetivos, nos mostra o desenvolvimento de uma abordagem com foco principal e primordial em objetivos, desenvolvendo estratégias para a organização e táticas como um todo. Na Ótica Carol podemos ver que desde seu inicio os objetivos foram lançados, no início eram duas lojas e com o passar do tempo foi se expandindo através das estratégias e táticas que foram implantadas em suas unidades franquiadas.

Devido aos dados coletados afirma se que a Ótica Carol se enquadra no modelo de Administração por Objetivos.

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Sustentabilidade

É tratado nas Óticas Carol, sustentabilidade como plataforma de negócio. O Objetivo é construir um negócio sustentável para que exista uma relação sólida entre franqueadora e franqueado. Dentro do conceito de sustentabilidade voltado ao meio ambiente, existe uma grande preocupação com a produção de resíduos no laboratório, não somente para cumprir as leis ou regras de vigilância da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas para que tudo ocorra corretamente. Em todas as lojas, a uma coleta de armações, que possivelmente seriam descartadas em lixo comum, muitas vezes indevidamente, essa recuperação é feita junto à indústria, aonde é separado tudo aquilo que é possível reciclar.

A responsabilidade social das empresas, segundo uma ótica da Administração e do Marketing, “é a ideia de que uma organização deveria olhar além de seus próprios interesses e dar uma contribuição para a sociedade” (NICHELS e WOODS, 1999, p. 11).

A preocupação com o meio ambiente vai ao encontro com o autor NICHELS E WOODS mencionado acima. O projeto realizado no inverno de 2012, as Óticas Carol em parceria com a TNG, lançaram uma edição limitada de 50 óculos, desenvolvidos em acetato eco-friendly com sobras de garrafa PET reciclada, uma grande iniciativa, mostrando que é possível unir moda com sustentabilidade, ser moderno e ao mesmo tempo preservar o meio ambiente.

Os programas de sustentabilidade das Óticas Carol, como a coleta de armações, produção de resíduos no laboratório e iniciativa do uso de material reciclável na confecção de óculos, são de grande valia para o meio ambiente.

“Criamos uma economia que não pode sustentar o progresso econômico, uma economia que não pode nos conduzir ao destino desejado” (BROWN, 2003, p.6). Justamente por isso se faz necessário à sustentabilidade, para que tenhamos ordem no mundo atual, não somente de responsabilidade das organizações e sociedade, mas também dos governantes, para que seja estabelecida uma sociedade mais justa e sustentável.

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Filantropia

Filantropia é uma ação de caridade dirigida à comunidade, não está ligado ao planejamento estratégico da empresa. Para MAIA (2002), o conceito de filantropia é diferente de responsabilidade social, pois filantropia é uma ação social, seja colocada isoladamente ou sistematicamente, e nada diz sobre a visão da empresa e sobre o planejamento estratégico de sua atuação social. MAIA descreve o que não é responsabilidade social: ações que são feitas às vezes, doações e outras formas de caridade que não estão ligadas à estratégia empresarial. Não sendo divulgada, pois filantropia busca não associar a imagem da empresa com ações sociais. Quando se fala de responsabilidade existe um compromisso e transparência da empresa, para que essa ação se repita sempre a iniciativa social. (MOROSINI;ARAUJO, 2002) Segundo GRAJEW (2001), o conceito de responsabilidade social está se ampliando, passa de filantropia, para uma relação da empresa com a comunidade, para abranger todas as relações da empresa com seus funcionários, clientes, fornecedores, acionistas, concorrentes, meio ambiente e organizações públicas e estatais. Seguindo a mesma linha de raciocínio, ASHLEY (2002) acredita que responsabilidade social é algo que ainda está em construção. O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social (2002a), uma importante instituição, Brasileira que se dedica à divulgação da prática da responsabilidade social dentro das empresas, explicando a diferença entre responsabilidade social e filantropia: “A filantropia trata basicamente da ação social externa da empresa, tendo como beneficiário principal a comunidade em suas diversas formas (conselhos comunitários, organizações não governamentais, associações comunitárias etc.)”. Referente à responsabilidade social, esta faz parte do planejamento estratégico da organização, é uma ferramenta da gestão: “A responsabilidade social foca a cadeia de negócios da empresa e engloba preocupações com o público maior (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente), cujas demandas e necessidades a empresa deve buscar entender e incorporar em seu negócio. Assim, a responsabilidade social trata diretamente dos negócios da empresa e como ela os conduz”. Segundo DUBRIN (1998), está surgindo uma nova concepção de empresa, uma empresa socialmente responsável, que seu objetivo seja atender uma demanda da sociedade, e a forte atuação social das organizações torna-se o elemento que alavanca o desenvolvimento sustentável da nação. Segundo o autor, a responsabilidade social é algo mais amplo, que vai muito além da ética e se refere a todo o impacto que a atuação da empresa tem sobre a sociedade e o meio ambiente. O conceito de Desenvolvimento Sustentável ganha força e inicia uma caminhada rumo a uma nova proposta desenvolvimento para a sociedade. O documento publicado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, mais conhecida como Comissão Brundtland, foi que definiu o Desenvolvimento Sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer gerações futuras, tornando possível atender a suas próprias necessidades. (COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1991).“Criamos uma economia que não pode sustentar o progresso econômico, uma economia”. Que não pode nos conduzir ao destino desejado” (BROWN, 2003, p.6). Por isso a mudança para o novo conceito da sustentabilidade propõe uma nova dinâmica e ordem para o mundo atual, esta relacionada à interação e apoio entre governos, empresas e sociedade civil organizada na construção de uma sociedade mais justa e sustentável. O desenvolvimento e eficácia das teorias e práticas de desenvolvimento sustentável

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incluem, necessariamente, a participação de todos os fatores sociais, dentre eles, as empresas. Tornando cada vez mais frequente e urgente a necessidade da consciência do empresariado sobre o seu papel no desenvolvimento de nossa sociedade. Diante do cenário vivido nos últimos séculos, o papel do empresariado quando se fala da revolução industrial, científica e tecnológica passou a ser, então, questionado, na medida em que o interesse pelo lucro foi e tem sido uma das mais lembradas características do setor empresarial, o que, tem interferido negativamente em sua reputação, impedindo que as empresas tenham novas maneiras de pensar e agir. Almeida (2002, p.53). Se tornando cada vez mais fundamental, buscar novas formas que contribuam não somente para os negócios, mas também, tornando a sociedade sustentável. Quando se investe em sustentabilidade empresarial, é bem mais que um comportamento ético, é uma maneira de, contribuir indiretamente para a continuidade dos negócios, trazendo benefícios para atividade empresarial. Nos dias de hoje, nota-se que o envolvimento com práticas empresariais sustentáveis é uma realidade cada vez mais vista e possível estando ao alcance de todos. Sugere-se que nas Óticas Carol seja feito um trabalho voltado para comunidade carente, oferecendo exame de vista gratuito e armações de óculos com um preço reduzido, para que o público de baixa renda tenha acesso a produtos de qualidade. Não são somente o crescimento dos franqueados ou até mesmo o crescimento econômico das óticas Carol, que faz a empresa ser líder no mercado, as iniciativas sustentáveis da empresa estão sendo de grande valia, mas com a consciência que não para por ai, novas iniciativas são de fundamental importância, e o trabalho em favor da comunidade, mostra que os franqueados valorizam seu público, quer seja ele classe A, B ou C.

Responsabilidade Social

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“Várias foram os conceitos que, no decorrer do tempo, atribuiu-se a expressão ‘Responsabilidade Social’. Uma das consequências mais negativas desta pluralidade de conceitos foi à distorção e a manipulação voluntária, por parte de alguns grupos de interesse, do significado do termo, em sua essência. Outro problema, decorrente da amplitude com que esta temática se defrontou, e ainda se defronta, foi e continua sendo à dúvida criada em torno da questão: Com relação a quem, exatamente, a empresa tem responsabilidades sociais? A sociedade, como um todo, é formada por muitos grupos, cada qual com interesses particulares, muitas vezes conflitantes entre si. De que forma a empresa pode atender verdadeiramente ao interesse público, sem que perca sua característica de unidade econômica? Estas questões são levantadas toda vez que se procura entender a empresa como organização socialmente responsável”.A empresa não deve deixar de lado o lucro, porém nós dias de hoje se faz necessário o envolvimento das organizações, com projetos ambientais e sociais. O desenvolvimento caminha junto com a preocupação com as gerações futuras, chegara a um determinado momento, que as organizações serão obrigadas a cumprir seu papel como cuidadora e colaboradora do meio ambiente, junto com a sociedade, colaboradores e governantes, para que o futuro esteja garantido para as próximas gerações.

Contabilidade

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ÓTICAS CAROL LTDA CNPJ: 02.133.263/0001-02DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

BALANÇO PATRIMONIAL

Ativo 2014 2013 Passivo 2014 2013Circulante 15.205 5.457 Circulante 5.243 3.844

Caixa e equivalentes de caixa 5.518 391 Fornecedores 877 769Clientes 7.823 4.732 Salários, férias e encargos sociais. 2.739 2.515Clientes partes relacionadas 1.169 - Obrigações Tributárias 1.572 371Despesas Antecipadas 188 39 Outras contas a pagar 55 189Outros Créditos 507 195

Não Circulante 25.210 23.175 Não circulante 826 1.518Clientes 508 1.267 Obrigações Tributárias 42 140Investimentos 23.323 20.511 Débitos com partes relacionadas 14 11Imobilizado 1.324 1.314 Contingências 771 1.367Intangível 55 83

Patrimônio Liquido 34.346 23.270Capital Social 114.614 114.614Prejuízos acumulados (80.268) (91.344)

TOTAL ATIVO 40.415 28.632 TOTAL PASSIVO 40.415 28.632Fonte: A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA, www.imprensaoficial.com.br

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO (DRE)

DRE 2014 2013

RECEITA LÍQUIDA 35.858 17.475LUCRO BRUTO 35.858 17.475

Despesas com vendas (8.485) (7.291)Despesas administrativas (11.863) (14.970)Resultado de equivalência patrimonial (400) 5.508Outros resultados operacionais 43 (60)

LUCRO (PREJUIZO) OPERACIONAL 15.154 662Resultado Financeiro 468 (506)

LUCRO ANTES DO IR E DA CSLL 15.623 156Imposto de Renda e Contribuição Social (4.546) -

PREJUIZO DO EXERCÍCIO 11.077 156

Demonstrações das Mutações do P. L. Capital Social Lucros/Prejuízos Acumulados TotalEm 31 de Dezembro de 2013 114.614 (91.344) 23.270Lucro do exercício 11.077 11.077Em 31 de Dezembro de 2014 114.614 (80.267) 34.347

Fonte: A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA, www.imprensaoficial.com.br

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Economia

Importância da economia

A economia é fundamental para uma organização. Se a economia está ruim para o mercado alvo da organização, com certeza a organização acabara acompanhando. Um exemplo simples suponha-se que o dólar está baixo, e o EUA compra uma quantidade grande de grãos. Para o fornecedor de grãos, o mercado passa não ser favorável, já que o dólar já esteve com o valor mais alto. 

Não importa a situação sendo boa ou ruim, não se administra uma organização sem compreender as partes econômicas que são envolvidas no negócio: concorrentes, consumidores, fornecedores, trabalhadores, investidores etc. Só assim pode ser medidas e acompanhadas pelo movimento podem ser da oferta e da demanda, as pressões dos fornecedores em busca de preço e condições, o modo que se comportam dos concorrentes, os controles governamentais, entre outros fatores. 

A própria organização determina aonde irá atuar, ela determina a qual publico quer alcançar, aonde será vendido, se vai expandir o seu mercado em outras cidades, estado e até mesmo países, com a sua estratégia particular. O espaço geográfico é grande, podendo alcançar diversos compradores e produtos. Dentro do mundo globalizado o conhecimento de bens e serviços que são negociados cresce a uma velocidade incrível.

Nos dias atuais, com a evolução da tecnologia, os mercados não necessitam de um espaço físico, com a era da informática é possível criar uma plataforma onde se pratica a comercialização (compra e venda), tornando-se um mercado local, partilhando a troca de bens por uma unidade monetária ou por outros bens. A tendência dos mercados é de equilibrar-se pala lei de oferta e demanda.

As vantagens competitivas refletem na sustentação da estratégia adotada pela empresa para alcançar suas metas e vencer a concorrência, enfrentando com sucesso os demais fatores das estruturas da indústria e do mercado (fornecedores, clientes, produtos substitutos). 

Pudera a economia global ser feita apenas de tempos fartos, onde a palavra crise não exista. Palavras como: lucro, sustentabilidade e emprego, estariam entre as mais utilizadas. Porém, esse patamar é surrealista. A economia é feita de ciclos e – querendo ou não – as crises são necessárias. E durante essas crises, algumas perguntas costumam ser repentinas. O que fazer para sair da crise? Cortar custos? Reduzir investimentos? Diminuir o quadro de funcionários? Perguntas, estas, que devem ser respondidas, preferencialmente, por cientistas econômicos. Numa tomada de decisão, é imprescindível a ajuda de um economista, tanto para calcular e planejar quanto para analisar e agir.

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Impactos da crise econômica

Sabe – se que as crises sempre existirão. Não adianta tentar fugir ou postergá-la. Uma hora ela há de adentrar em sua empresa. E, nesses momentos, aqueles que outrora foram chamados, segundo o economista e consultor empresarial de alta gestão Humberto Dalsasso, em artigo publicado no dia 04 de Dezembro de 2008 no site do Cofecon*, de “catastrofistas com elevado pessimismo” são os mais recorridos. “O Economista tem o passado no arquivo e os pés no presente, mas mantém os olhos e a mente no futuro. Ou seja, pratica forte visualização”, segundo o mesmo. Igualmente, percebe-se o porquê da procura por economistas aumentar em tempos de crise.Uma escolha errada ou um ato desprovido, e a sorte está lançada. Em tempos de vacas macérrimas – neologismo este, criado em referência à maior crise das últimas décadas –, um tiro errado pode ser o golpe final da empresa. Não obstante, nada melhor do que prevenir. Consultar um economista, estudar as possibilidades, entender as conjunturas macro e microeconômicas, antes de qualquer decisão, tornaram-se cruciais à sobrevivência da empresa. O Economista, como já dito, que tem essa forte visualização do todo, do ambiente em qual habita a empresa, ajudará na criação de variadas estratégias para promover a ascensão da empresa novamente. Redução de custos, agregação de valor, programas de demissões voluntárias etc. devem ser estudadas pormenorizadamente, para que as estratégias se adequem à realidade vivida pela empresa.Apesar de crises não serem boas a ninguém, a aprendizagem pode ser tirada dela e levada à frente. Discorrendo-a corretamente, erros praticados no passado não ressurgirão – pelo menos é o que se espera. E, se as estratégias forem montadas e postas em ação com exatidão, a empresa há de renascer mais forte e amadurecida. E os Economistas ouvirão um belo e sonoro: “bem que você há tempo já falou isso. Graças a você deixamos de perder muito ou ganhamos muito”, diz Dalsasso.

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Bibliografia

ALMEIDA, Fernando. O bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.

ASHLEY, P. A. (Coord.). Ética e responsabilidade social nos negócios.

BROWN, Lester R. Eco economia: construindo uma economia para a terra. Salvador: UMA, 2003.

BRUNO PAGOTTO ZAMBON, ADRIANA SARTORI RICCO. Artigo cientifica Sustentabilidade Empresarial: Uma oportunidade para novos negócios, 19/011/2009.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

Disponível: http://www.oticascarol.com.br/?gclid=CNur_czGsMQCFfRj7Aod0AIAAg Acesso em: 18/03/2015.

DUBRIN, A. J. Princípios da administração. 4. ed., Rio de Janeiro: LTC, 1998

GRAJEW, O. Por um mundo mais seguro: a crise mundial coloca em evidência a responsabilidade das empresas na busca e na construção de uma sociedade mais justa. GUIA EXAME DE BOA CIDADANIA CORPORATIVA, São Paulo, v. 35, n. 24, p. 20-21, nov. 2001.

MAIA, R. [Palestra proferida na Fundação Getúlio Vargas]. São Paulo, 23 abr.2002.

MOROSINI, L.; ARAUJO, E. Um paralelo entre filantropia e compromisso social. Boletim da Pesquisa Ação Social das Empresas, Brasília, maio. 2002.n.20, p. 18-27, jul./dez. 2003.

NICKELS, William G.; WOOD, Marian Burk. Marketing: relacionamento, qualidade, valor. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

ROBERTO FONSECA VIEIRA, RP EM REVISTA ANO 5 – N.22 – Salvador/BA – mai., 2007.

SANARA. REVISTA TÉCNICA DA SANEPAR, Curitiba, v.20,São Paulo: Saraiva, 2002. 205 p.

O ECONOMISTA. http://www.oeconomista.com.br/a-importancia-do-economista-numa-empresa-em-tempos-de-crise/. Acesso em: 29/05/2015 ás 17h40min. 

Fonte: A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO SA, www.imprensaoficial.com.br

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