Oxe! - Junho de 2012

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Nesta edição especial em comemoração a mais um aniversário do Informativo Ôxe! e Teatro Girandolá, você confere um balanço de como está sendo a caminhada dessas duas iniciativas culturais moratenses, além do encarte especial com a programação da nossa comemoração, o Oxandolá [In]Festa 2012. Além disso, sabia mais sobre o Núcleo de Experimentações Teatrais de Franco da Rocha e o Franco Mostra Teatro no bate-papo com seu fundador e idealizador, André Arruda; além de conferir os ótimos textos de Franklin Falcão, Danilo Góes, Marco Nogueira, Messias Silva (apresentando Tião Simpatia), a resposta da Superintendência de Esportes de Francisco Morato, a charge de Betto Souza e a belíssima e poética estreia de Remisson Aniceto. Tem também Na Faixa, Registro, trabalho infantil, pensamentos de muitos anos de vida e o povo invisível na contracapa.

Transcript of Oxe! - Junho de 2012

Page 1: Oxe! - Junho de 2012

Realização:

ANO IV − Numero 375.000 ExemplaresFrancisco Morato - São Paulo

Brasil

CCoommppoorrttaammeennttooSSoocciieeddaaddeeCCuull ttuurraaee aalleeggrriiaa

Junho / 201 2 Distribuição Gratuita - Venda proibida

imagem:stock.xchng-www.sxc.hu

EEDDIIÇÇÃÃOO EESSPPEECCIIAALL DDEE AANNIIVVEERRSSÁÁRRIIOOEEmm ccoommeemmoorraaççããoo aaooss ttrrêêss aannooss ddee IInnffoorrmmaattiivvoo ÔÔxxee!! ee cciinnccoo aannooss ddoo TTeeaattrroo GGii rraannddoolláá,,ccoonnffii rraa nneessttaa eeddiiççããoo ccoommoo eessttáá sseennddoo aa ccaammiinnhhaaddaa ddeessssaass dduuaass iinniicciiaattiivvaass ccuull ttuurraaiiss

mmoorraatteennssee ee oo eennccaarrttee eessppeecciiaall ccoomm nnoossssaa pprrooggrraammaaççããoo ddee aanniivveerrssáárriioo..

CCoonnhheeççaa uumm ppoouuccoo ddoo qquuee éé ooNNúúcclleeoo ddee EExxppeerriimmeennttaaççõõeess TTeeaattrraaiiss

ddee FFrraannccoo ddaa RRoocchhaa ee sseeuuiiddeeaall ii zzaaddoorr ee ffuunnddaaddoorr AAnnddrréé AArrrruuddaa

A poética estreia deRemisson Aniceto com poesia

sobre... a poesia

VVeejjaa aa rreessppoossttaa ddooDDeeppaarrttaammeennttoo ddee EEssppoorrtteess

ssoobbrree tteexxttoo ddoo mmêêss ppaassssaaddoo

ee mmuuii ttoo mmaaiiss!!

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11 Junho / 201 2

ProgramasUbuntu 10.10 (ubuntu.com)BrOffice.org 3.2.1 (broffice.org)Gimp 2.6.10 (gimp.org)Scribus 1.3.3.13 (scribus.net)InkScape 0.48 (inkscape.org)Mozilla Firefox 3.6.13 (br.mozdev.org)Banshee 1.8.0 (banshee-project.org)

::. O que a gente usou nessa edição

::. Colaboraram nesta edição:

André Arruda(poesiasearrudeios.blogspot.com.br)Betto Souza(subjetividadeematividade.blogspot.com.br)Danilo Góes([email protected])Franklin Falcãovia cartaMarcelo Lima([email protected])Marco Nogueira([email protected])Messias Silva([email protected])Paula Silva([email protected])Remisson Aniceto(www.nossomundo.bligoo.com.br)

O informativo Ôxe! é uma iniciativada Ôxe! Produtora Comunitária quevisa propiciar à população de FranciscoMorato e região, um veículo de jornalis-mo cidadão e produção, difusão e divul-gação de ideias e informações na áreacultural. Todas as informações, ilustra-ções e imagens são de responsabilidadede seus respectivos autores e obedecema licença Creative Commons 2.5 Bra-sil Atribuição-Uso Não-Comercial-Compartilhamento pela mesma Li-cença (acesse o blog para maioresdetalhes), salvo indicações do(a) au-tor(a) em contrário. Para ver uma cópiadesta licença, visite http://creativecom-mons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/br/ ouenvie uma carta para Creative Com-mons, 171 Second Street, Suite 300,San Francisco, California 94105, USA.

A Equipe Ôxe! é: Fabia Pierangeli, Georgede Paula, Gilberto Araújo, Mari Moura eRoger Neves ([email protected])

Ôxe!: Para quem não conhece, quem éAndré Arruda?

André: Um pouco difícil, pra mim, res-ponder isso. Acho que, acima de tudo, umcurioso. Alguém com sede de aprender,que gosta de ler, ver coisas, ouvir músicas,fazer amizades, conhecer lugares, mas que,ao mesmo tempo, adora ficar em casa, depreferência, sozinho.

Ôxe!: Você, na nossa região, é um dosmaiores semeadores do fazer teatral. Emrelação ao teatro, como você vê sua impor-tância e como ele é tratado?

André: Dos meus 17 aos meus 27 anosmorei fora de Franco da Rocha, em muitoslugares; sete anos e meio só no Nordeste.Essa fase da minha vida foi, provavelmente,minha maior escola. Foi aí que realmenteme descobri e de onde tirei a resposta dapergunta anterior. Foi um tempo em quefiz muita coisa ao mesmo tempo, mas nadaligado diretamente à Arte, embora tivessecontato com muitos artistas. Só quando jáestava com meus 27 anos, morando na cida-de de Recife é que, convidado por uma ami-ga, me matriculei num curso de Teatro. Aofinal do curso, depois de seis meses, tinhacerteza do que queria fazer da minha vida.Perguntei, então, ao professor o que deviafazer, se quisesse viver de Teatro. Ele medisse que o melhor seria me mudar para oRio de Janeiro ou São Paulo. Como minhafamília já era toda daqui, voltei pra Franco,pra estudar Teatro. Isso em 1992, finalzi-nho do ano. No princípio de 1993 comeceia frequentar aulas de Teatro no Centro Cul-tural Isaura Neves, em Caieiras, com o pro-fessor, e hoje amigo, João Justino. Emjaneiro de 1994, passei num concurso públi-co e comecei a trabalhar na Prefeitura deFranco da Rocha como Auxiliar Adminis-trativo, o que me possibilitou os estudos noTeatro Escola Macunaíma, no qual me for-mei em 1997. Desde então, venho traba-lhando em grupos de Teatro, com os quaiscontinuo estudando e pesquisando formasteatrais; e também dando aulas. Descobrique é disso que gosto, participar de pesqui-sas com meus amigos dos grupos que parti-cipo e dar aulas. Isso eu sei que éimportante demais pra mim, se é tambémpara a Cidade e/ou Região, melhor ainda.Com relação ao Teatro em si, percebo quehoje ele é tratado, senão como deveria, commuito mais respeito que há dez anos, porexemplo. Posso dizer que hoje Franco daRocha tem um público para o Teatro. Quevai ao Teatro porque gosta, porque tem ne-cessidade de ver Teatro. E que sabe reveren-ciar o Teatro de boa qualidade. E que nanossa Região, bairrismo à parte, é o melhorpúblico de Teatro.

Ôxe!:O Núcleo de Experimentações Tea-

trais completará dez anos, como surgiu es-sa ideia?

André: No princípio do ano 2000, fuiconvidado, por dona Maria Regina DellDébbio, então, Diretora de Educação deFranco da Rocha, para coordenar a Divisãode Cultura do Município. Como sempre,dei muita sorte, pois, muitos amigos come-çaram a surgir e se aproximar para colabo-rar com meu trabalho: Pedro Quintanilha eÂndrea Chernioglo entre outros das ArtesPlásticas; Ranulfo Faria, Edu Nunes e ou-tros da Música, enfim, de todas as áreas.Do Teatro quem mais chegou dando forçasfoi a Fabia Pierangeli. Juntos elaboramosuma Oficina para adolescentes, a princípio,depois uma outra turma para maiores de 18anos, que acontecia, como ainda hoje, noperíodo noturno. Mais recentemente, há cer-ca de quatro anos, instigados pelo Diretorde Cultura, Paulo Braga, abrimos tambémuma turma infantil. A ideia primeira, eradar as noções básicas para aqueles que sepredispunham a enveredar pelas artes tea-trais. É claro que à medida que íamos perce-bendo o perfil de cada turma, podíamos ounão nos aprofundar em determinados pon-tos. Acredito que essa primeira ideia preva-leça até hoje, com a grande diferença, queos anos de experiência nos foi dando, deque a análise do perfil de cada turma se dáem bem menor tempo.

Ôxe!:Como a prefeitura de Franco da Ro-cha colabora com esse projeto?

André: Cedendo o material solicitado eespaço físico para as aulas. Cedendo trans-porte, alimentação, divulgação, enfim, todoapoio logístico para as apresentações dasturmas e dos grupos que participam, entreoutros, do projeto Franco Mostra Teatro,que é uma iniciativa do Núcleo.

Ôxe!:Qual a importância do Núcleo deExperimentações Teatrais para a região?

André: Tem muita gente que já passoupor ele e depois foi correr atrás de fazer fa-culdade ou formar e participar de gruposde Teatro independentes. Mas, a maioria,acredito que passa pelo Núcleo não com aintenção de seguir carreira profissional noTeatro. Mas mesmo assim leva dele algumensinamento pra vida, que é um ensinamen-to não do Núcleo em si, mas, do fazer tea-

tral, da Arte que, seja qual for, deixa marcanas vidas das pessoas que tem o privilégiode experimentá-las. Para a nossa Regiãonão sei dizer se o Núcleo de Experimenta-ções Teatrais tem alguma importância. Seele tiver, gostaria que as pessoas que dele jáfizeram ou fazem parte nos falassem.

Ôxe!:E o “Franco Mostra Teatro”, comosurgiu e qual o objetivo?

André: Em 2001 , eu acho, pensamos emrealizar um Festival Municipal de TeatroEscolar, o FEMUTES. Ele realmente acon-teceu por dois anos, com a participação dealgumas Escolas, jurados e Noite de Entre-ga de Premiação para Melhor Espetáculo,Diretor, Ator, Atriz etc. Só que, nesses doisanos, 2001 e 2002, ao final da premiação,aconteceram tantas confusões, inclusive, senão estou enganado, com tapas e pontapés.Pensamos, então, que a partir do próximodeveríamos fazer apenas uma Mostra deTeatro, assim ganharíamos todos duas ve-zes, pois, passaríamos a mostrar que o Tea-tro, como toda Arte, não é competição etambém teríamos a possibilidade de convi-dar grupos de outras cidades para se apre-sentar aqui. Isso foi em 2003. Desde então,o "Franco Mostra Teatro", vem acontecen-do todos os anos, sempre dentro das festi-vidades de aniversário do Município. Jáparticiparam dele grupos amadores e pro-fissionais de Franco da Rocha, FranciscoMorato, Caieiras, Cajamar, São Paulo, Ta-boão da Serra, Cotia, Mogi das Cruzes,Osasco, Carapicuíba, São João da Boa Vis-ta e, eu acho que outras que não me lem-bro agora. Este ano o "Franco MostraTeatro" completa dez anos e promete ser omelhor de todos até então.

Ôxe!:André, conte para os interessadoscomo fazer para participar do Núcleo deExperimentações Teatrais:

André: Todos os anos, durante os mesesde janeiro e fevereiro, as inscrições sãoabertas. Os interessados devem procurar oCentro Cultural Newton Gomes de Sá ou oCine Teatro Marajá, para fazer suas inscri-ções. Fazem, então, uma provinha e, geral-mente, no princípio de março começam asaulas. Aqueles que perdem essas fases dainscrição e da prova tem de esperar o pró-ximo ano para poder participar. .::

Be Linux, Be Free!Na confecção destematerial

gráfico foramutilizados

apenas softwares que atendem

a licençaGNU/GPL.

Saiba: blogduoxe.blogspot.comSiga: @informativo_oxeCurta: Produtora Ôxe!

::. Diga, Ôxe!

André ArrudadoTeatro Girandolá, Teatro em Carne & Ossoe Núcleo de Experimentações Teatrais deFranco da Rocha

imagem:MariMoura

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22Junho / 201 2

O Registro desse mês está bombando, tem dança com o Projeto Ágora em Franco, teatrocom o Girandolá Recebe "Macabéa – Um prólogo" e a estreia do novo espetáculo doGirandolá, Ara Pyau – Liturgia para o povo invisível, visitas na Exposição Axé du Ôxe!, noCentro Cultural de Franco e o Música e Atitude em Transpiração na Quilombaque. Confere aí!

::. Oficina de vídeo em CaieirasEstão abertas as inscrições para a oficina de captação

de imagem e direção de arte, com o cineasta Pieere Cor-tes que acontecerá de 18 à 22 de junho, das 14 às 17h,na AMIC - Associação de Mídia Comunitária de Caiei-ras, sede da Rádio Onda Fm (Rua Guadalaraja, 255,Centro, Caieiras, SP).

A oficina será promovida pelo Ponto de CulturaACDC – Associação Cultural de Caieiras em parceriacom a AMIC e será grtatuita, para interessados em ge-ral, maiores de 12 anos.

Informações e inscrições: [email protected] ou4442-0499, a partir das 14h.

::. Oxandolá [In] Festa 201 2 – Uma coisa leva àoutra

Já começou o Oxandolá 2012, Festival de Arte realiza-do pela Confraria Poética Marginal, InformativoÔxe! e Teatro Girandolá. São 16 atrações gratuitas e li-vres para todas as idades que acontecerão na cidade deFrancisco Mora-to durante todo omês de junho.Vire a página econfira a progra-mação completano suplemento,encartado bemno meio do Ôxe!

Programe-se e venha comemorar conosco!! !

Acompanhe o registro dos eventos pelo: www.bloduo-xe.blogspot.com.br e www.teatrogirandola.com.br eaproveite para curtir e seguir as duas iniciativa pelas re-des sociais Facebook e Twitter!

::. A cultura está nos morrosDia 15/07 a partir das 10h acontece mais uma edição

da manifestação "A cultura está nos morros", promovi-da pela Associação Cultural do Véio em parceria coma Diretoria de Cultura de Franco da Rocha. Destavez, a festa acontece no Centro Cultural Newton Gomesde Sá (Av. Sete de Setembro, s/n - Centro - Franco daRocha). Muita capoeira, Hip-Hop e Rock com diversasatrações. Não Perca! ENTRADA FRANCA

::. Programação Quilombaque

Sarau D'QuiloAcontece quinzenalmente e é um refúgio artístico ur-

bano, que agrega diversas intervenções artísticas. Tragasua arte e tudo aquilo que tiver vontade. Tome parte nes-se banquete antropofágico. Dias:01/06, 15/06 - especial dia dos na-morados e 29/06, com o grupo Im-pulso Coletivo, sempre às 20h.ENTRADA FRANCA.

Samba do PeruTodo segundo sábado do mês,

com a tradicional roda de samba

com grupos da região e convidados, sempre às 15h.GRATUITO.

3° Tributo à Raul SeixasA Comunidade Quilombaque junto com a “OMUR”

realiza o 3º Tributo a Raul Seixas, com diversas ban-das tocando RAUL para comemorar o 67 anos de nasci-mento do inesquecível Maluco Beleza. Dia 23, sábado,a partir das 15h.

Jameika Dub RaggaFesta dedicada aos ritmos Jamaicanos e suas verten-

tes, regada de energias positivas, que nessa edição recebeSolano Jacob e Lei Di Dai e na Selecta Vinnieman.Dia 16, sábado, às 22h.

Entrada R$ 7,00, com direito a brinde.

Estação ReggaeUm happy hour dedicado às bandas de reggae da re-

gião para divulgação de trabalho, com participação dasbandas INDAIZ e Na sombra do Cogumelo. Dia24/06, domingo, às 15h. GRÁTIS!

Todas as atividades acontecem naComunidade Cultural Quilombaque -Travessa Cambaratiba, portão 05, Becoda Cultura ao lado da estação de tremPerus. Mais informações: 3917-3012,[email protected] e comuni-dadequilombaque.blogspot.com .::

::. Na Faixa Por: Fabia Pierangeli

"O homem quemais tem vividonão é aquele queconta mais anos,mas, sim, aqueleque mais temsentido a vida."

Jean-JacquesRousseau

Diversas atrações de diversas linguagensestarão presentes no Oxandolá [In]Festa 2012

Sarau D'Quilo - atividade é alternativa para alivre expressão e experimentação em Perus.

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33 Junho / 201 2

&

Junho é o mês donosso aniversário e como

sempre, aproveitamos esse momento pracomemorar mas também pra fazermos um

balanço do que aconteceu. Acreditamos que assim,podemos corrigir o que não deu muito certo e

potencializar o que está por vir. Esse ano resolvemos ir umpouco além dos nossos 3 anos de existência, pra refletir e

compartilhar sobre o início e o futuro disso tudo.

No ano de 2007, quatro jovens artistas cidadãos moratenses resolveramse juntar, a princípio despretensiosamente, pra

estudar teatro. Nos encontros semanais, queaconteceram por algum tempo na E. E. Prof.Rogério Levorin, além de estudar e praticar

teatro, esses jovens compartilhavam sonhos,angústias, desejos e inquietações... Desse

compartilhar, surgiram questionamentos eesses questionamentos os impeliram aações.

Esses quatro jovens queriam entendera aridez cultural que dominava FranciscoMorato, queriam saber se aquiloincomodava só a eles ou se tambémincomodava outras pessoas e foi assimque juntos organizaram um Fórum deCultura, há exatos 5 anos, no CIC –Francisco Morato.

Desse Fórum de Cultura, que reuniucerca de 60 pessoas pra discutir a realidadecultural de Francisco Morato e região, numatarde chuvosa e fria do mês de junho,nasceram a Ciranda Cultural (Festival de Artesrealizado no ano de 2007 por: Carlos Gomiero,

Diogo Libana, Eduardo Bartolomeu, Fabia Pierangeli,Gilberto Araújo, Roger Neves e Roseli Garcia), o Teatro Girandolá, o 1º Conselho

de Cultura de Francisco Morato e uma série de encontros que fizeram germinare florescer outras iniciativas e ações, que se ainda não transformaram nossa

região no jardim com que sonhamos, ao menos nos dá a certeza de quesim, é possível transformar a nossa realidade com Arte e Cultura.

2007 e 2008 foram anos bastante intensos e fecundos, de muitadiscussão, articulação e mobilização. Foram anos

imprescindíveis, onde tivemos a oportunidade decrescer e amadurecer, construindo um fortealicerce que hoje suporta o que aos poucos

vamos construindo.

Dois anos depois, em 2009, também nomês de junho, inauguramos o Espaço

Girandolá e rodamos a 1ª edição doInformativo Ôxe! . Essas duas açõesforam importantíssimas para a conquistada nossa independência. Numa mesmatacada conquistamos um espaço físico quenos abrigava (hoje o Espaço Girandoláabriga os ensaios e atividades do TeatroGirandolá, do Teatro em Carne & Osso eo escritório de produção coletiva da Ôxe!Produtora Comunitária) e um suporteque ampliaria significativamente nossacomunicação com a população moratensee onde poderíamos divulgar, darvisibilidade e fortalecer as ações culturaisdesenvolvidas em nossa região.

O Informativo Ôxe! rapidamente setransformou numa iniciativa aglutinadora

de pessoas e ideias, num espaço de expressão,encontros e trocas, num suporte que além dedar voz à população, uma vez que é umveículo de jornalismo cidadão e publica

essencialmente textos produzidos porela mesma, firmou importantes

parcerias que faz da gente umainiciativa muito maior do que

quando começou.

O Ôxe! chegoue aí, o

Girandolá já nãoera mais só Girandolá,era Ôxe! também e as duasiniciativas foram seguindo emfrente, assim mesmo, meio que tudojunto e misturado, dividindo o mesmoespaço, os mesmos equipamentos, osmesmos sonhos e até as mesmas frustrações... eoutras pessoas e iniciativas foram também seaproximando, outros grupos de teatro, músicos,

poetas, artistas plásticos, artistas circenses e aí oÔxe! e o Girandolá ja não eram mais só Ôxe! e

Girandolá, eram também Quilombaque,Teatro em Carne & Osso, Grupo Pandorade Teatro, Núcleo Teatral Água Fria,Núcleo de Experimentação Teatral,Mandruvá, Esttaca Zero, PedroQuintanilha, Fabio Campanhola, DouglasScotti, Marcos Pamplona, Naldão e asNovas Mídias, Sarau na Brasa, DaniloGóes, Messias Aparecido, Betto Souza,Ranulfo Farias, Mario Pacanaro, ErineideOliveira, João Neri, Diogo Libana, PauloBraga, Dona Sonia, Dona Regina e tantosoutros que formam essa rede de parceirosda qual temos tanto orgulho e tambémgratidão por fazer parte.

E é essa rede, essa verdadeira ciranda,que nos impele a continuarmos de mãos

dadas realizando ações culturais nessasterras que à primeira vista parecem secas,

sem possibilidades de florescer. É essa redeque nos legitima e nos dá forças pracontinuarmos nessa caminhada, nessa batalhatravada diariamente, à despeito de todo o descaso com que opoder público trata Arte e Cultura (Saúde, Educação, SaneamentoBásico, Moradia, Esporte, Lazer, etc, etc e etc) em Francisco Morato.Mas por hora, deixemos isso um pouco de lado... Junho é mês de festa epelo menos nesse momento, não vamos usar esse espaço pra falar das mazelase fiascos dos que se dizem administradores de nossa cidade, vamos usar esseespaço pra comemorar, pra celebrar!

Comemoremos os 5 anos de Teatro Girandoláe os 3 anos de Informativo Ôxe! e de Espaço

Girandolá. Celebremos fazendo aquilo quea gente mais gosta de

fazer: produzir e fomentar Arte e Cultura. Foi por isso queidealizamos o “Oxandolá [In] Festa”, um Festival de Arte quereúne nossos parceiros e traz à população moratense aoportunidade de alimentar e fortalecer a alma com a beleza e apoesia que só a Arte é capaz de propiciar.

Esse ano o “Oxandolá [In] Festa” é financiado pelo ProAC –Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura eestá sendo realizado no CIC Francisco Morato, local onde tudo isso

começou e certamente o local maisapropriado em Francisco Morato prareceber essa nossa comemoração,uma vez que se trata de um Centrode Integração da Cidadania.

Acreditamos que ter contato com Arte eCultura é um direito de todo ser humano, esse

direito inclusive está expresso na Constituição Federal,portanto, esse Festival é também uma ação de cidadania, como todos os outrosprojetos que realizamos: o Informativo Ôxe!, nossos espetáculos teatrais, oConcurso de Poesias, nossas páginas na internet, o Girandolá Recebe..., asoficinas culturais, o Projeto Axé!.

E isso é só o começo...

Venha comemorar conosco. Acompanhe nossaprogramação e aproveite!!!

ii mmaaggeemm::DDii vvuull ggaaççããoo

+1ANO,+1VITÓRIA

Por:

Fabia

Pierangeli

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Page 6: Oxe! - Junho de 2012

ProgramasUbuntu 10.10 (ubuntu.com)BrOffice.org 3.2.1 (broffice.org)Gimp 2.6.10 (gimp.org)Scribus 1.3.3.13 (scribus.net)InkScape 0.48 (inkscape.org)Mozilla Firefox 3.6.13 (br.mozdev.org)Banshee 1.8.0 (banshee-project.org)

CIC Francisco MoratoAvenida Tabatinguera, 45 – Centro– Francisco Morato – SP

Centro Cultural NewtonGomes de SáAvenida Sete de Setembro, s/n –Centro – Franco da Rocha – SP

Espaço GirandoláAvenida São Paulo, 965 –Francisco Morato – SP

QUE RAIO É ISSO?Um novo ritmo musical, nome de

algum orixá?

NÃO...

É só a junção do Ôxe com oGirandolá (Ôxe + Girandolá =Oxandolá), que juntos resolveramcomemorar seus aniversários!

O Oxandolá [In] Festa nasceu em2010, quando o Informativo Ôxe! e oTeatro Girandolá decidiram se unirpara juntos celebrarem mais um anode existência e resistência nas terrasdo Barão de Mauá e como nãopoderia deixar de ser, escolhemoscomemorar esses aniversáriosfazendo Arte.

Assim, logo na primeira ediçãofizemos uma espécie de “festinhaamericana”, sabe? Daquelas ondecada convidado leva um pratinho...Convidamos nossos parceiros, prajuntos comemorarmos, realizandoum festival, que logo virou umbanquete com iguarias para todos ospaladares. E não é que a brincadeiradeu certo!

Este ano caminhamos para aterceira edição do Oxandolá [In]Festa em comemoração aos 3 anosdo Informativo Ôxe! e aos 5 anos doTeatro Girandolá e mais uma vezcontamos com nossos parceiros pararealizar essa empreitada, que além dacomemoração, tem como objetivofomentar a cultura local e colocar apopulação de Francisco Morato eregião em contato com expressões eatividades artístico-culturais variadase produzidas de forma independente.Dessa vez o festival trará 16 atrações,em 13 dias de evento, distribuídos

durante todo o mês de junho. Todasas atividades serão gratuitas e livrespara todas as idades. Programe-se edeleite-se!

O Teatro Girandolá nasceu em 2007, na cidade de Francisco Morato-SP, do en-contro de quatro artistas que desejavam consolidar um grupo de estudos sobre alinguagem teatral.

O universo infantil e a cultura popular brasileira, ao lado da poesia de MarioQuintana alicerçaram a primeira empreitada do grupo, a criação do espetáculo“Conto de todas as cores” que estreou em março de 2008. Dessa estreia, outrasvontades surgiram e paralelamente as apresentações do espetáculo, o Teatro Gi-randolá encampou outras ações:

A construção, inauguração e manutenção do “Espaço Girandolá”, sala de ensai-os e atividades, sede do grupo;

A criação de um espetáculo teatral voltado ao público adulto - “Aruê!” - que es-treou em dezembro de 2010 e também bebeu na cultura popular brasileira, se ins-pirando no universo mítico das Pombagiras, para celebrar o feminino selvagem;

A produção do “Informativo Girandolá” que é veiculado mensalmente no sitedo grupo e divulga as ações culturais que acontecem na região onde atua;

O projeto “Girandolá Recebe.. .” que mensalmente traz à Francisco Morato eregião apresentações artístico culturais que são oferecidas à população gratuita-mente ou a preços populares;

O projeto “Rodopiar – a casa aberta pra brincar” que oferece oficinas gratuitasde brincadeiras e de teatro para as crianças da Vila Suíça, bairro onde está situadaa sede do grupo;

A criação do espetáculo recém estreado “Ara Pyau – Liturgia para o povo invi-sível”, a partir da convivência com a comunidade Guarani Mbya das aldeias Te-koa Pyau e Tekoa Ytu, fruto do projeto “Arapyau – contando histórias, trocandosaberes” contemplado pelo ProAC – Produção de Espetáculos Inéditos no Estadode São Paulo, da Secretaria de Estado da Cultura, no ano de 2011 .

Para saber mais acesse:www.teatrogirandola.com.br

O Informativo Ôxe! é um informe cultural mensal, produzido desde 2009 e distribuí-do gratuitamente em Francisco Morato, Franco da Rocha e região. Esta iniciativa trásem seu bojo diferentes ferramentas, atividades, propostas e soluções assentadas na firmecrença do poder transformador da Cultura e que esta é a porta de entrada para as trans-formações necessárias para a construção de uma realidade melhor que desejamos paranós e as gerações futuras. O Informativo Ôxe! nasceu da proposta de simplesmenteabrir espaço e dar voz à população, mas vem se transformando em um catalisador eaglutinador de diferentes ideias, propostas, agentes e grupos culturais, de diferentes vi-sões de mundo, de diferentes pessoas que encontraram nele o suporte e o veículo parase fazer valer de um de seus direitos fundamentais: o de livre expressão.

O Informativo Ôxe! é um veículo independente, de jornalismo cidadão (ideia de jor-nalismo na qual o conteúdo é produzido por cidadãos sem formação jornalística, em co-laboração com jornalistas profissionais), assim como de produção, difusão e divulgaçãode ideias e informações relevantes a respeito dos acontecimentos culturais em nossa re-gião.

Adepto de ideais como liberdade de expressão e produção, responsabilidade socioam-biental e transformação social, além de propiciar a população do município de Francis-co Morato e região um espaço para sua livre expressão, dá suporte à artistas, militantes erealizadores culturais, através do apoio e da divulgação de eventos culturais a preços po-pulares ou gratuitos, assim como a promoção do cidadão comum que, com suas iniciati-vas individuais, colabora para transformar a realidade local.

Cada edição, desde a primeira publicação, vem sendo marcada pelo debate da realida-de sócio-cultural do município e região, com a veiculação de conteúdos de caráter artís-tico (desde textos e poesias até imagens e ilustrações), divulgação de eventos emanifestações populares e textos opinativos produzidos pela própria população.

Abarcando três aspectos da vida em comunidade (comportamento, sociedade e cultu-ra), hoje o Informativo Ôxe! representa para Francisco Morato e região liberdade de ex-pressão e produção, cultura, incentivo à leitura e escrita, inclusão digital e exercício dacidadania.

Para saber mais acesse:www.blogduoxe.blogspot.com.br

Há três anos na pista!

Cinco anos de luta

::. O que a gente usou nesse programa

Depois das montagens dos espetá-culos Revolução na América do Sul,de Augusto Boal e Cordel do amorsem fim, de Claudia Sampaio Bar-ral, com os quais teve participaçõese vitórias nas duas edições do MapaCultural Paulista, o Teatro em Car-ne & Osso, que há alguns mesesvem investindo numa pesquisa deseu primeiro espetáculo autoral, farádois Ensaios Abertos dentro da pro-gramação do Oxandolá [In]Festa2012.

Nesse trabalho, que vemsendo edi-ficado de forma colaborativa, a com-panhia parte de um conto surgido nopróprio processo que narra a históriade três mulheres que, vivendo numvilarejozinho, encontram-se cercadaspor suas angústias, segredos, medose as esperanças pelo retorno da paz ealegria de viver.

Contando com um elenco forma-do pelas atrizesMarianaMoura, Mei-re Ramos e Stephanie D’Agnes, porGeorge de Paula que assina tambéma dramaturgia e direção de AndréArruda, o Teatro em Carne & Ossopretende nesses Ensaios Abertosmostrar cenas desse novo trabalho,ainda sem um título definido, para,logo após, abrir um bate-papo comos espectadores para que estes pos-sam colocar suas impressões sobre

aquilo que virem. Comentrada franca, esses ensai-os acontecerão nas seguintesdatas e respectivos locais:

30 de junho, sábado, apartir das 20 horas, no Espa-ço Girandolá, avenida sãoPaulo, 965 – Vila Suíça,para um público de, nomáximo, 20 pessoas.

01 de julho, domingo, apartir das 20 horas, no CentroCultural Newton Gomes de Sá,na avenida Sete de Setembro,s/nº - Centro de Franco da Ro-cha, para um público de, no má-ximo, 80 pessoas.

Os ingressos deverão ser reti-rados nos locais a partir de umahora antes do início.

Poder contar com parceiroscomo o Teatro em Carne &Osso para festejar conosco osaniversários do InformativoÔxe! e do Teatro Girandolá,nada mais é do que a celebra-ção da nossa resistência e danossa luta pela Arte e Culturaem nossa Região.

Saiba mais em:www.teatroemcarneeosso.blogspot.com.br

Abertura de ProcessoMais um ano vai passando e mais um

ano é mais uma vitória. Em um lugaronde as condições não favorecem as ini-ciativas culturais, existir e resistir pormais um ano é realmente uma vitória. Eo Informativo Ôxe! certamente deve is-so em grande parte a todos aqueles queacreditam, colaboram, apoiam, lêem,curtem e comentam suas páginas pela ci-dade. E sendo um espaço democrático eaberto a toda população, nada mais lógi-co que permitir que as pessoas possamopinar sobre que rumos esse veículo dejornalismo cidadão deve tomar.

E como todo ano,vamos realizar maisuma edição do PautaAberta, reunião emque procuramos juntara equipe de produçãodo informativo e todasas pessoas que curteme se interessam por ele.Se você aparecer por lá, no dia 29/06(sexta-feira) às 19h, assim como em ou-tros anos, poderá saber dos avanços, con-quistas e problemas que enfrentamosneste ano em um balanço mais detalha-do, assim como poderá opinar e decidirsobre quais os assuntos que o Ôxe! deveabordar durante o próximo ano, sugerirprojetos e dar ideias para o desenvolvi-mento da iniciativa, bem como saberáde nossas expectativas, planos e desejos

para o futuro próximo.

Na pauta desse ano, além de outrosassuntos pertinentes, teremos o balançodos projetos de 2012, o balanço do Mí-dia Livre, novas perspectivas dentro docoletivo, novas ideias para a sustentabili-dade da iniciativa, a atuação do infor-mativo nas eleições municipais desseano e os novos projetos para 2013.Além disso tudo, teremos mais uma no-vidade: todos que marcarem presençano Pauta Aberta ganharão um adesivo“Tô de olho” do Ôxe! para as eleiçõesdesse ano.

Então se você curtee acompanha o Infor-mativo Ôxe! e quer co-laborar, conhecer maisa fundo ou se envolvercom sua produção,apareça! Venha ao Es-paço Girandolá (Av.São Paulo, 965 – Vl.

Suiça) e traga suas ideias, sugestões, re-clamações, mas principalmente suavontade de colaborar. Esta é uma ótimaoportunidade de conhecer, se fazer co-nhecer e aumentar ainda mais a interati-vidade e colaboração dessa iniciativa.

Nos vemos lá!

Para sabermais, acesse:www.blogduoxe.blogspot.com.br

COM A PAUTA ABERTA

::. Onde acontecerá:

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OOXXAANNDDOOLLÁÁ 22001100~~22001111

Be Linux, Be Free!Na confecção destematerial

gráfico foramutilizados

apenas softwares que atendem

a licençaGNU/GPL.

DIAS 30/06 E 01 /07 ÀS 20HDIA 29/06 ÀS 1 9H

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Apresentação de teatro no PPA dentro dascomemorações do Oxandolá [In]Festa 2011

Garotada se diverte na contação de histórias noOxandolá [In]Festa 2011

Pauta aberta no Oxandolá [In]Festa 2011

Page 7: Oxe! - Junho de 2012

O Buraco D'Oráculo, grupo de teatro que atuadesde 2002 na região de São Miguel Paulista, bairroperiférico da zona leste da cidade de São Paulo; des-de sua fundação, em 1998, busca desenvolver seustrabalhos de forma descentralizada, democratizandoo acesso ao fazer teatral. Em sua trajetória, por diver-sas comunidades periféricas, ouviu muitas histórias edurante muito tempo acalentou o desejo de construirum espetáculo alicerçado nessas narrativas.

Em 2008, com 10 anos de existência e contempla-dos pela segunda vez pelo Programa de Fomento aoTeatro para a Cidade de SãoPaulo, puderam desenvolveruma pesquisa que resultou noespetáculo “Ser Tão Ser –Narrativas da outra margem”.O espetáculo tem como fiocondutor a questão da moradiae discute o processo de ex-pansão da periferia paulistana,trazendo à cena os moradoresda zona leste, através de histó-rias de vida coletadas de mi-

grantes brasileiros, em sua maioria nordestinos, paraa cidade de São Paulo e revela o quanto estes, quesaem da sua terra natal em busca de melhores con-dições na cidade grande, são vítimas de um de siste-ma social excludente.

Sabendo que o espetáculo dialoga diretamentecom a realidade dos moradores de Francisco Moratoe região, depois de quase três anos, o Teatro Giran-dolá e o Informativo Ôxe! trazem novamente paraas terras moratenses o Buraco D'Oráculo, que teve oteatro de rua desde o começo como sua opção de

trabalho, para lembrar a todosaqueles que também já se sen-tiram desterritorializados emarginalizados pela sociedade,que "Se o povo soubesse o va-lor que ele tem, não aguentavadesaforo de ninguém".

Trazer grupos como o Bura-co D’Oráculo é a nossa formade festejar os nossos aniversá-rios, o que nada mais é, do que

a comemoração da nossa resistência, e da nossa brasilidade.Nós esperamos você no dia 9 de junho em frente ao CIC, às20h. Pode trazer a família e os amigos, que a rua é nossa! Va-mos ver teatro, meu povo!

Para sabermais sobre o Buraco D'Oráculo, acesse:www.buracodoraculo.com.br

FICHA TÉCNICADireção: Adailton AlvesTexto: criação coletiva do grupoElenco: Adailton Alves, Edson Paulo, Johnny John, LuCoelho e Selma PavanelliPreparação corporal: Paulo de MoraesPreparação musical: Celso NascimentoPreparação vocal: Melissa MaranhãoPreparação circense: Selma PavanelliTreinamento de Yoga: Lu CoelhoTreinamento de Clown: Bete DorgamGênero: Teatro de RuaIndicação etária: livreDuração: 50 minutos

A poesia é um poço infinito para desper-tar o amor pela línguamaterna. As potencia-lidades da língua escrita por meio da rima,do ritmo e da sonoridade, permitem ir muitoalém da janela aberta. Brincar com os sons,descobrir novas ressonâncias, ouvir e ler pe-quenas histórias em verso, memorizar os po-emas preferidos, desvendar imagens esentimentos contidos na palavra. Só assimpode-se saber se está com a chave e prontopara a batalha.

Esta batalha é contra a besta fera da pala-vra e acontecerá no dia 10 de Junho a par-tir das 17h, na premiação do 2º Concurso dePoesias “Profº Aparecido Roberto Tonellot-ti” em um grande sarau conduzido pelo cole-tivo LiteraturAndante – uma trupelitero-musical, que atua na zona norte da ci-dade de São Paulo e esparrama verso no as-falto, pedindo licença poética pra semearsorrisos e arteiragens nas porteiras, lages evendas desse mundaréu, resultante da uniãodos coletivos Elo daCorrente e Sarau naBra-

sa. E lá saberemos quem serão os grandesvencedores desta batalha nas categorias in-fantil, infanto-juvenil e adulto.

A segunda edição do concurso de poesia,que celebra a vertente mais popular da poe-sia do nordeste brasileiro: a literatura decordel, e seus poetas cantadores de impro-viso, é uma iniciativa da Ôxe! ProdutoraComunitária em parceria com o TeatroGirandolá e os poetas André Arruda, Di-ogo Libana e Gilberto Araújo e sua pre-miação acontecerá no Oxandolá [In]Festa2012 - Uma coisa leva à outra, Festival deArtes que comemora o aniversário do Infor-mativo Ôxe! e do Teatro Girandolá.

Se você gosta de poesia, de música ou sefaz versos, de improviso ou a custo de mui-tas folhas, venha curtir com a gente o que sefaz e tem sido feito dessa arte em nossa re-gião. O Sarau estará com sua arena abertapara quem tiver poesia e coragem de en-frentar o duelo da besta fera da palavra. Dia10/06 às 17h no CIC - Francisco Morato.

A Exposição Axé do Ôxe! é fruto do traba-lho de inúmeras pessoas envolvidas com a Artee que valorizam o fazer artístico em nossa re-gião. Teve como pontapé inicial o ProjetoAxé!, que foi idealizado como alternativa paraminimizar duas das maiores carências na áreadas artes plásticas em nossa região: primeiro ga-rantir espaço para que os artistas plásticos pu-dessem expor seus trabalhos, ainda que de umamaneira não convencional e, segundo, colocar apopulação da região em contato com obras ar-tísticas, em particular daquelas produzidas porartistas de nossa região.

A primeira etapa da primeira edição do proje-to priorizou as pinturas e, desde janeiro de 2011até março de 2012 veiculou através do Informa-tivo Ôxe! 14 obras de 14 artistas diferentes. Nasegunda etapa, o público tem contato com asobras originais através da Exposição Axé!, umaexposição coletiva com todos os artistas que parti-ciparam da primeira etapa do projeto. Cada artis-ta expõe a obra que foi veiculada no InformativoÔxe! e outras relevantes de sua trajetória.

Durante todo o mês de maio a Ex-posição Axé du Ôxe! ficou instala-da no Centro Cultural NewtonGomes de Sá em

Franco da Rocha e pôde ser vista por centenasde pessoas que por ali passaram. Muitas delasforam lá especialmente para conferir a exposi-ção, apreciando assim o trabalho de seus com-panheiros munícipes e outras tantas forampresenteadas ao chegar e se deparar com traba-lhos maravilhosos e produzidos aqui mesmo.

Com o intuito de propiciar a um númeromaior de pessoas a oportunidade de apreciar asobras da Exposição Axé do Ôxe!, resolvemoscolocá-la dentro da programação do Oxandolá[In]Festa 2012, pois acreditamos que é neces-sário oferecer à população a oportunidade decontato com as mais diversas formas da Arte.Então aproveite!

A abertura da Exposição Axé do Ôxe! seráno dia 8 de junho às 20h e ficará no CIC até odia 22 do mesmo mês, contando sempre com apresença de um mediador, que também fará vi-sitas monitoradas para grupos e escolas.

Saiba mais em: blogduoxe.blogspot.com.br

Sábado, dia 23 é dia de balada. Pra comemorar es-ses anos de trabalho do Girandolá e do Ôxe!, os meni-nos da Phone Raps irão agitar a noite com váriasmixagens pra animar a galera na Festa do Oxandolá.

A Phone Raps originou-se em 1998 com uma gale-ra que andava de skate, curtia muito Hip Hop, maraca-tu, jazz, rock e outros estilos de músicas. Quando nãoestavam na pista de skate se reuniam na casa do Cle-bio (Dede), pra discutir e ouvir música. O nome Pho-ne Raps surgiu de uma música do grupo de hip hop“A Tribe Called Quest” dos anos 80, de Nova York,

que mistura nas suas músicas elementos do jazz, blu-es, funk e Soul. Num dos discos do grupo tem umafaixa de nome Phone Raps que a galera sempre ouviae quando o pessoal combinava de sair, já falavam:“vamos nos encontrar na Phone Raps”ou “me esperalá na Phone Raps”, assim pegou o nome. Em 2007 oClebio, o Cleiton e a Tamara trouxeram outras atra-ções pro coletivo, a percussão, o maracatu e outrascoisas da cultura popular, e aí a galera foi aumentan-do, aumentando, então eles resolveram mudar o no-me do coletivo para Quilombaque, que tinha mais a

ver com as atividades desenvolvidas.

Com o passar do tempo, aquela garagemque era usada pra fazer eventos e oficinascomeçou a ficar pequena, aí a Quilomba-que mudou-se para a Travessa Cambarati-ba, que virou o Beco da Cultura e ondecontinua sua jornada. Já o pessoal mais liga-do à cultura de rua, Hip Hop e Skate, ficouna antiga garagem e voltou a usar o nomede Phone Raps.

Em 2008, a Phone Raps foi contempladapelo VAI, pra realizar o projeto “Oficina deDJ PHONE RAPS”, na escola BrigadeiroGavião Peixoto. A oficina ensinava aos alu-nos técnicas de Dj e um pouco da históriados vinis (discos) e dos estilos musicais.Nessa época realizoumuitos eventos emou-tros bairros de São Paulo, tambémworkshops em escolas e na Fundação Casae o Dj Pow se consagrou campeão do HipHop Dj. Alguns integrantes do coletivo tive-

ram que sair e hoje em dia, fazem parte daPhone Raps os Djs Pow, Clevinho e oJoão, que continuam a acreditar muito notrabalho desenvolvido.

Ficou com vontade de conhecer a rapa-ziada? Cola lá na frente do CIC, a partirdas 21h do dia 23 e guarde muita energiaporque a noite será longa! Venha come-morar com a gente, sua presença será mui-to importante. Até lá!

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pe-la cor de sua pele, por sua origem ou ain-da por sua religião. Para odiar, as pessoasprecisam aprender, e se podem aprender aodiar, podem ser ensinadas a amar."

NelsonMandela

A Cia de Teatro Educando com Artenasceu em 2006, em Itupeva, fruto do pro-jeto de oficinas culturais desenvolvido pe-la prefeitura do município. Assim queacabou o curso, os jovens artistas decidi-ram que queriam continuar “teatrando”por aí e de lá pra cá, não pararam. Sãomais de 30 espetáculos produzidos e apre-sentados tanto em Itupeva como em ou-tras cidades do estado de São Paulo. Ogrupo hoje, representa sua cidade na áreateatral e exerce um papel importante naformação de público para o teatro.

“Navio Negreiro” é um dos espetáculosdo grupo e foi montado em 2009, para serapresentado na Semana da ConsciênciaNegra, em toda rede escolar de Itupeva.Teve como fonte de pesquisa o poema deCastro Alves e a partir daí o texto e ima-gens de cena foram surgindo, aliados àpesquisa musical.

O espetáculo foi apresentado, teve boarepercussão e a Cia resolveu intensificar apesquisa, fazendo uma analogia entre oshorrores vividos nos navios negreiros e assituações, prisões e violências a que esta-mos sujeitos nos dias de hoje. Contempla-do pelo ProAC nº 12/2011, o espetáculoatualmente circula pelas cidades atravessa-das pela linha 7 – Rubi da CPTM e estaráem Francisco Morato no dia 24/06 às 17hem frente ao CIC.

SinopseO que faz um homem subjugar outro ho-

mem? O poder pode abrir um portal ondeos piores sentimentos de um ser humano éliberado? Talvez isso tenha acontecido comos marinheiros que ao desembarcarem naÁfrica encontraram pessoas tão diferentes eque, por desconhecerem a sua cultura pareci-am inferiores e, esse súbito sentimento depoder fez com que o sequestro de um povotranspusesse os limites e acarretasse a diver-são onde o mais forte subjuga o mais fraco,fazendo-o viver as piores humilhações quese pode imaginar. Atualmente, em maior oumenor grau, convivemos com esses aconteci-mentos e, de certa forma, eles fazem parteda nossa vida e pertencem à uma esfera ne-bulosa que coexiste num mundo paralelo.Estamos livres! Puro engano, estamos mer-gulhados nesse mar opressor e a qualquermomento podemos sofrer ou, quem sabe,causar sofrimento.

Ficha técnicaTexto: Adaptação de Priscila Modanesi

para o poema de Castro Alves “O Navio Ne-greiro”. Bertolt Brecht e Nelson Mandela.Direção e Sonoplastia: Priscila Modanesi.Iluminação e Pesquisa em Dança

Afro: Alexandre CarvalhoDireção Musical: Herberth VitalAdereços e figurinos: Cia Teatro Edu-

cando com ArteElenco: Alexandre Carvalho, Bia Molog-

noni, Geam Marcello Campos, HerberthVital, Jeferson dos Santos, João RobsonMarques, José Yslan dos Santos, LeonardoRodrigues, Lysandra dos Santos, Marcelodos Santos, Nicolas Marchi, Rodrigo More-no, Tábata Grisotto e Tatá Nascimento.Indicação Etária: acima de 12 anosDuração: 45 minutos

Saiba mais em: www.teatroitupeva.multiply.com

DIA 09/06 ÀS 20H

A PARTIR DE 08/06 - 20H

Dj Pow eDj Abade

Lá da outramargem“A coisa não está nem na partida, nem

na chegada. Está na travessia.”Guimarães Rosa

DIA 1 0/06 ÀS 1 7H

PPRROONNTTOO PPRRAA BBAATTAALLHHAA??

CCoolleettiivvoo LLiitteerraattuurrAAnnddaannttee lleevvaa ppooeessiiaa eeppeerrffoorrmmaannccee ppeellaass rruuaass ddee SSããoo PPaauulloo..

APROPRIAR-SE DE ARTE

FFEESSTTAA DDOOOOXXAANNDDOOLLÁÁDj Clevinho

com

Alunos das escolas de Franco da Rocha em visita monitorada daExposição Axé du Ôxe! no Centro Cultural Newton Gomes de Sá

DIA 23/06 ÀS 21 H

EEDDUUCCAANNDDOO CCOOMM AARRTTEEDIA 24/06 ÀS 1 7H

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Page 8: Oxe! - Junho de 2012

"A brilhante organização de sons esilêncio". Esta é uma definição paraMúsica, corrente em meados do sécu-lo XIX em diante, quando se come-çou a analisar a relação entre som epercepção; a combinação perfeita deritmo, harmonia e melodia. Podemostambém definir a música como a arteou forma de produzir ou transmitir oque é belo. É uma forma de expressãoque utiliza os sons como matéria pri-ma, assim como a linguagem conven-cional utiliza palavras.

Ou ainda, uma forma de linguagemque se utiliza da voz e/ou instrumen-tos musicais e outros artifícios, paraexpressar algo à alguém. O que seriauma definição mais simplista daMúsi-ca. O que não podemos negar é queela é uma das presenças mais constan-tes em nossas vidas. Em cadamomen-to, alegre ou triste, de formavoluntária ou involuntária ela está aí,nos acompanhando durante, pratica-mente, todo nosso tempo.

Portanto, sendo o Oxandolá[In]Festa um Festival de Artes e sen-do ela, a Música, uma das suas princi-pais representantes, não poderia ficarde fora de toda esta festança. Por isso,para sexta-feira, 15 de junho, a pro-gramação do Oxandolá [In]Festa2012, foi reservada uma grande Noiteda Música Popular Brasileira, para aqual, convidamos quatro grupos dig-nos representantes, entre os diversos

por aí espalhados, da Música de Fran-cisco Morato e Região:

Para abrir a noite já com chave deouro, a partir das 20 horas, a sensibi-lidade e a voz maviosa de ShallanaRodrigues, acompanhada pelo violãomarcante e competente de RafaelCardoso, interpretando obras degrandes nomes do nosso cancioneiro.Em seguida, a partir das 21 horas, atrupe show de bola do Arnaldo e asNovas Mídias, com seu repertóriocarregado de experimentalismo sobremúsicas próprias e de diversos outrosautores, imprimindo ao trabalho dogrupo um quê de ousadia e originali-dade. Logo depois, às 22 horas, paranão deixar o ânimo da galera esfriar,o groove fervoroso de Anderson Fu-bá e banda, interpretando composi-ções próprias e de parceiros seus,sucessos há tempos conhecidos nasrodas de boa música que se reúnempor Francisco Morato e Região. E fi-nalmente, pra terminar a noite emgrande estilo, uma deliciosa seleçãode rock nacional com a moçada dabanda Esttaca Zero, que promete to-car de Barão Vermelho, até os vovôsRita Lee e Raulzito. Ou seja, músicapara todos os bons gostos!

Acontecerá na avenida Tabatingue-ra – Centro de Francisco Morato.Bem em frente ao CIC – Centro deIntegração da Cidadania, um dosapoiadores do projeto.

O Grupo Pandora de Teatro começou a trabalhar com teatroem julho de 2004, a partir do “Projeto Teatro Vocacional”, umprograma da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e foifundado pelos atores Filipe Dias, Lucas Vitorino, Rodolfo LuisVetore e Valmir Santana, jovens do Bairro de Perus - SP. A pri-meira montagem do grupo foi o texto de Bertolt Brecht “O Se-nhor Puntilla e seu Criado Matti” (2004), depois veio a peça "AIgreja do Diabo" (2005), adaptação do conto homônimo de Ma-chado de Assis. No ano de 2006, eles iniciaram o processo demontagem de "Tietê, Tietê", de Alcides Nogueira que circulou eparticipou do projeto Vocacional Apresenta. Em 2007 montaram“Jesus-Homem”, de Plínio Marcos, que fez temporada no CEU Pe-rus.

O grupo foi contemplado duas vezes pelo Programa para a Va-lorização de Iniciativas Culturais (VAI): em 2006 para circular

com o espetáculo “A Igreja do Diabo”e em 2009, com o Projeto:“Em Busca de um Teatro Popular”, que resultou no espetáculo "ARevolta dos Perus", primeira criação coletiva do grupo, que teveo apoio da Cia. São Jorge de Variedades e circulou por praças,parques, COHAB’s, CEU’s, sedes de grupos de teatro e pólosculturais da Zona Norte e Oeste de São Paulo.

A partir de 2011, o grupo escolheu desenvolver um trabalhode criação em processo colaborativo para uma nova montagem,investigando o que torna o ser humano destrutivo ao planeta.Desse projeto, realizado com o apoio do Programa de Ação Cul-tural – 2011, da Secretaria de Estado da Cultura, nasce o espetá-culo: Canibais Vegetarianos Devoram Planta Carnívora, queestreou em fevereiro desse ano e estará por aqui no dia 16/06 às20h no CIC - Francisco Morato.

SinopseDesejo versus necessidade. Saciar a fome ou

encantar o paladar? Consumir ou amar?Personagens enfrentam a fome por uma vida

melhor, enquanto sobrevivem com as migalhasde um sistema que aos poucos vai devorando-lhes os sonhos e a alma.A partir de um paralelo com a lógica de pro-

dução capitalista, o espetáculo caminha de for-ma cômica e crítica sobre o questionamento denossas necessidades & meio de vida.

Ficha TécnicaDireção: Lucas VitorinoDramaturgia: Paulo ViníciusElenco: AngélicaMuller, Fagundes Emanuel,LuciaMachado, Meire Ramos e Rodolfo Ve-tore.Produção: Thalita Duarte

Saibamais em:www.grupopandora.blogspot.com.br

O Teatro Girandolá e o Informativo Ôxe!, tem mui-ta alegria em realizar o “Oxandolá [In] Festa”, rece-bendo muitos grupos e artistas talentosos emFrancisco Morato. Entre esses talentos, está a BravaCompanhia, que irá nos presentear com seu espetá-culo de rua: “Este lado para cima – isto não é um es-petáculo”, que foi criado em 2010.

É a segunda vez que o grupo marca presença poressas bandas; em Novembro de 2010, tivemos o pra-zer de assistir “A Brava”, espetáculo inspirado nahistória de Joana D'Arc.

O grupo iniciou sua caminhada em 1998 (na épo-ca com outro nome) e tudo começou na zona sul, re-gião de origem da maioria dos seus integrantes, em2007 adotaram o nome de Brava Companhia. É umgrupo que possui uma linguagem marcante e pro-cura fazer um teatro que chegue a todos e principal-mente a quem não possui acesso a essa linguagem,portanto os “Bravos” circulam com seus espetácu-los por regiões periféricas, deixando sua marca eseu jeito único e direto de falar sobre a realidade.

Além de apresenta-ções por diversos bairros e cida-des de São Paulo, o grupo realiza oficinasteatrais, organiza encontros e Mostras de Teatro, pa-ra incentivar a criação de novos grupos e realizatrocas com outros coletivos que desenvolvem umapesquisa teatral.

Desde quando começou, a Companhia produziudez espetáculos, circulando por diversos bairros dacidade de São Paulo, mostras e festivais do país, etambém pelo exterior.

Além dos espetáculos citados acima, a compa-nhia também vai começar a circular com seu novoespetáculo, “Corinthians, meu amor – segundo Bra-va Companhia – uma homenagem ao TUOV”, queestreou esse ano.

Já anote na sua agenda e não perca a segundavez da Brava Companhia em Francisco Morato, nodia 22/06 às 20h, em frente ao CIC.

Não perca, venha festejar com a gente!!!

SINOPSE

A ordem e o progresso fundamentam o surgi-mento de mais uma cidade e os seus habitan-tes vivem em razão do trabalho e sonhandocom um futuro de felicidade. Até que uma crise,causada pelos seus próprios dirigentes, se aba-te sobre essa metrópole, ameaçando a ordem es-tabelecida e obrigando a criação do “maisavançado artefato da tecnologia humana”: A Bo-lha – que do céu vigiará tudo e todos, para man-ter as coisas como sempre foram.

O poder do Mercado e o controle das relaçõeshumanas exercido por ele são discutidos comum humor anárquico neste trabalho da BravaCompanhia, construído para apresentação emrua ou espaços alternativos.

FICHA TÉCNICA

Criação: Brava CompanhiaDireção: Fábio Resende e Ademir de AlmeidaDramaturgia: Fábio Resende e Ademir de AlmeidaAtores: Cris Lima, Débora Torres, Henrique Alonso, Joel Carozzi, Lu-

ciana Gabriel, Marcio Rodrigues, Rafaela Carneiro e Sérgio CarozziReserva: Maxwell RaimundoCenários, adereços e figurinos: Cris Lima, Débora Torres, Joel Ca-

rozzi, Marcio Rodrigues, Rafaela Carneiro e Sérgio CarozziConcepção Sonora: Brava CompanhiaProgramação Visual: Ademir de AlmeidaProdução: Kátia AlvesAssistente de Produção: Luciana Gabriel e Max RaimundoDuração do espetáculo: 90 minutosIndicação: público adultoSaiba mais em: www.blogdabrava.blogspot.com.br

“Ara Pyau – Liturgia para o povo invi-sível” é o novo espetáculo do Teatro Giran-dolá, fruto da convivência do grupo com opovo Guarani Mbya que vive nas aldeiasTekoa Pyau e Tekoa Ytu, que ficam nobairro do Jaraguá – SP.

A montagem do espetáculo foi a últimaação desenvolvida dentro do projeto “AraPyau – contando histórias, trocando sabe-res”, realizado através do ProAC 2011, daSecretaria de Estado da Cultura, com apoioda Cooperativa Paulista de Teatro e Con-fraria Poética Marginal; e estreou no dia 29de maio, dentro da Opy (Casa de Reza), es-paço sagrado dentro de uma Tekoa (aldeia),para os moradores da comunidade, que ins-piraram todo o processo de criação do es-petáculo, marcando assim o fechamento deuma etapa para o início de um novo ciclo:a abertura do processo para novas trocas desaberes, através de apresentações, paracompartilhar e semear no coração e mentedos homens esta semente milenar de cultu-ra cultivada pelo Povo Guarani, através deséculos e séculos de história e resistência.

Não perca a oportunidade de vivenciaresse (re)encontro!Dia 17 de junhoàs 17h no CIC.

SinopseUm jovem, à procura de suas origens, de-

para-se com um lugar habitado por um povoque vive camuflado com a Natureza. AraPyau - Liturgia para o povo invisível, é umanarrativa que celebra o encontro do TeatroGirandolá com uma cultura milenar, a culturaGuarani.

Ficha TécnicaDireção: Kika AntunesAssistência de Direção: Fabia PierangeliDramaturgia: José Geraldo RochaColaboração Dramatúrgica: Teatro GirandoláPreparação Vocal e Orientação Musi-

cal: Gleiziani PinheiroElenco: André Arruda, Gilberto Araújo,

Mariana Moura, Meire Ramos e Roseli GarciaProjeto Gráfico: Roger NevesFotos e Produção Executiva: Fabia PierangeliIluminação: Clébio FerreiraFigurinos: Teatro GirandoláCenografia e Adereços: Teatro Girando-

lá, Fabio Campanhola e Pedro QuintanilhaAssessoria na Pesquisa: Andréa AmorimColaboração na Pesquisa: Comunidade Gua-

rani Mbya das aldeias Tekoa Pyau e Tekoa YtuIndicação Etária: Livre

Duração: 45 min

SOBRE UM POVO INVISÍVEL

Saiba mais em: www.teatrogirandola.com.br

O simpático agitador cultural Sérgio Vaz é autor dos livros "Subindo a ladeira mora anoite", "A margem do vento", "Pensamentos vadios" e "A poesia dos deuses inferiores";todos eles publicados independentemente, com o apoio da Cooperifa e da Faculdade Ta-boão da Serra. Ele é também o inventor da própria Cooperifa - Cooperativa Culturalda Periferia, quando transformou um bar em um centro cultural, e mais que isso, emum local onde as pessoas sabiam que podiam abrir a boca para se expressar sem seremboicotadas, sem serem caladas.

Há dez anos o movimento cultural realiza saraus de poesia com os moradores da co-munidade da zona sul de São Paulo, e tem percebido o quanto o povo tem se apropriadodo lugar e da poesia, o quanto a arte muda a vida do indivíduo que se aproxima dela.

Hoje, inspirados na cooperifa, há cerca de 50 saraus acontecendo nas periferias paulis-tanas, provando pra meio mundo que nós temos muito o que falar!

Você que também tem o que dizer, precisa compa-recer no dia 21 de junho às 19h , no CIC em Fran-cisco Morato, para bater um papo com o cara.

E com a palavra o poeta Sérgio Vaz:

“O que eu faço é literatura periféricasim, e eu não me incomodo com esserótulo. Esses dias me perguntaram: Oque é literatura periférica? Eeu respondi:O que é literatura grega? Éaquela feita pe-los Gregos. Logo, literatura periférica é a queé feita pela periferia”.

Vai perder essa?

Saibamais em:www.cooperifa.blogspot.com.br

CULTURA NA/DA PERIFERIA

DIA 1 5/06 ÀS 20H

SSOOMM NNAACCAAIIXXAA,,""VVÉÉII""!!

De cima para baixo:Arnaldo e as Novas Mídias,

Anderson Fubá e, lá embaixo,Shallana Rodrigues e Rafael

Cardoso.

A banda Esttaca Zero iráencerrar a noite com seleçãode clássicos do rocknacional.

FFOOMMEE DDEE TTUUDDOODIA 1 6/06 ÀS 20H

DIA 22/06 ÀS 20H

DIA 1 7/06 ÀS 1 7H DIA 21 /06 ÀS 1 9H

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Page 9: Oxe! - Junho de 2012

"A brilhante organização de sons esilêncio". Esta é uma definição paraMúsica, corrente em meados do sécu-lo XIX em diante, quando se come-çou a analisar a relação entre som epercepção; a combinação perfeita deritmo, harmonia e melodia. Podemostambém definir a música como a arteou forma de produzir ou transmitir oque é belo. É uma forma de expressãoque utiliza os sons como matéria pri-ma, assim como a linguagem conven-cional utiliza palavras.

Ou ainda, uma forma de linguagemque se utiliza da voz e/ou instrumen-tos musicais e outros artifícios, paraexpressar algo à alguém. O que seriauma definição mais simplista daMúsi-ca. O que não podemos negar é queela é uma das presenças mais constan-tes em nossas vidas. Em cadamomen-to, alegre ou triste, de formavoluntária ou involuntária ela está aí,nos acompanhando durante, pratica-mente, todo nosso tempo.

Portanto, sendo o Oxandolá[In]Festa um Festival de Artes e sen-do ela, a Música, uma das suas princi-pais representantes, não poderia ficarde fora de toda esta festança. Por isso,para sexta-feira, 15 de junho, a pro-gramação do Oxandolá [In]Festa2012, foi reservada uma grande Noiteda Música Popular Brasileira, para aqual, convidamos quatro grupos dig-nos representantes, entre os diversos

por aí espalhados, da Música de Fran-cisco Morato e Região:

Para abrir a noite já com chave deouro, a partir das 20 horas, a sensibi-lidade e a voz maviosa de ShallanaRodrigues, acompanhada pelo violãomarcante e competente de RafaelCardoso, interpretando obras degrandes nomes do nosso cancioneiro.Em seguida, a partir das 21 horas, atrupe show de bola do Arnaldo e asNovas Mídias, com seu repertóriocarregado de experimentalismo sobremúsicas próprias e de diversos outrosautores, imprimindo ao trabalho dogrupo um quê de ousadia e originali-dade. Logo depois, às 22 horas, paranão deixar o ânimo da galera esfriar,o groove fervoroso de Anderson Fu-bá e banda, interpretando composi-ções próprias e de parceiros seus,sucessos há tempos conhecidos nasrodas de boa música que se reúnempor Francisco Morato e Região. E fi-nalmente, pra terminar a noite emgrande estilo, uma deliciosa seleçãode rock nacional com a moçada dabanda Esttaca Zero, que promete to-car de Barão Vermelho, até os vovôsRita Lee e Raulzito. Ou seja, músicapara todos os bons gostos!

Acontecerá na avenida Tabatingue-ra – Centro de Francisco Morato.Bem em frente ao CIC – Centro deIntegração da Cidadania, um dosapoiadores do projeto.

O Grupo Pandora de Teatro começou a trabalhar com teatroem julho de 2004, a partir do “Projeto Teatro Vocacional”, umprograma da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e foifundado pelos atores Filipe Dias, Lucas Vitorino, Rodolfo LuisVetore e Valmir Santana, jovens do Bairro de Perus - SP. A pri-meira montagem do grupo foi o texto de Bertolt Brecht “O Se-nhor Puntilla e seu Criado Matti” (2004), depois veio a peça "AIgreja do Diabo" (2005), adaptação do conto homônimo de Ma-chado de Assis. No ano de 2006, eles iniciaram o processo demontagem de "Tietê, Tietê", de Alcides Nogueira que circulou eparticipou do projeto Vocacional Apresenta. Em 2007 montaram“Jesus-Homem”, de Plínio Marcos, que fez temporada no CEU Pe-rus.

O grupo foi contemplado duas vezes pelo Programa para a Va-lorização de Iniciativas Culturais (VAI): em 2006 para circular

com o espetáculo “A Igreja do Diabo”e em 2009, com o Projeto:“Em Busca de um Teatro Popular”, que resultou no espetáculo "ARevolta dos Perus", primeira criação coletiva do grupo, que teveo apoio da Cia. São Jorge de Variedades e circulou por praças,parques, COHAB’s, CEU’s, sedes de grupos de teatro e pólosculturais da Zona Norte e Oeste de São Paulo.

A partir de 2011, o grupo escolheu desenvolver um trabalhode criação em processo colaborativo para uma nova montagem,investigando o que torna o ser humano destrutivo ao planeta.Desse projeto, realizado com o apoio do Programa de Ação Cul-tural – 2011, da Secretaria de Estado da Cultura, nasce o espetá-culo: Canibais Vegetarianos Devoram Planta Carnívora, queestreou em fevereiro desse ano e estará por aqui no dia 16/06 às20h no CIC - Francisco Morato.

SinopseDesejo versus necessidade. Saciar a fome ou

encantar o paladar? Consumir ou amar?Personagens enfrentam a fome por uma vida

melhor, enquanto sobrevivem com as migalhasde um sistema que aos poucos vai devorando-lhes os sonhos e a alma.A partir de um paralelo com a lógica de pro-

dução capitalista, o espetáculo caminha de for-ma cômica e crítica sobre o questionamento denossas necessidades & meio de vida.

Ficha TécnicaDireção: Lucas VitorinoDramaturgia: Paulo ViníciusElenco: AngélicaMuller, Fagundes Emanuel,LuciaMachado, Meire Ramos e Rodolfo Ve-tore.Produção: Thalita Duarte

Saibamais em:www.grupopandora.blogspot.com.br

O Teatro Girandolá e o Informativo Ôxe!, tem mui-ta alegria em realizar o “Oxandolá [In] Festa”, rece-bendo muitos grupos e artistas talentosos emFrancisco Morato. Entre esses talentos, está a BravaCompanhia, que irá nos presentear com seu espetá-culo de rua: “Este lado para cima – isto não é um es-petáculo”, que foi criado em 2010.

É a segunda vez que o grupo marca presença poressas bandas; em Novembro de 2010, tivemos o pra-zer de assistir “A Brava”, espetáculo inspirado nahistória de Joana D'Arc.

O grupo iniciou sua caminhada em 1998 (na épo-ca com outro nome) e tudo começou na zona sul, re-gião de origem da maioria dos seus integrantes, em2007 adotaram o nome de Brava Companhia. É umgrupo que possui uma linguagem marcante e pro-cura fazer um teatro que chegue a todos e principal-mente a quem não possui acesso a essa linguagem,portanto os “Bravos” circulam com seus espetácu-los por regiões periféricas, deixando sua marca eseu jeito único e direto de falar sobre a realidade.

Além de apresenta-ções por diversos bairros e cida-des de São Paulo, o grupo realiza oficinasteatrais, organiza encontros e Mostras de Teatro, pa-ra incentivar a criação de novos grupos e realizatrocas com outros coletivos que desenvolvem umapesquisa teatral.

Desde quando começou, a Companhia produziudez espetáculos, circulando por diversos bairros dacidade de São Paulo, mostras e festivais do país, etambém pelo exterior.

Além dos espetáculos citados acima, a compa-nhia também vai começar a circular com seu novoespetáculo, “Corinthians, meu amor – segundo Bra-va Companhia – uma homenagem ao TUOV”, queestreou esse ano.

Já anote na sua agenda e não perca a segundavez da Brava Companhia em Francisco Morato, nodia 22/06 às 20h, em frente ao CIC.

Não perca, venha festejar com a gente!!!

SINOPSE

A ordem e o progresso fundamentam o surgi-mento de mais uma cidade e os seus habitan-tes vivem em razão do trabalho e sonhandocom um futuro de felicidade. Até que uma crise,causada pelos seus próprios dirigentes, se aba-te sobre essa metrópole, ameaçando a ordem es-tabelecida e obrigando a criação do “maisavançado artefato da tecnologia humana”: A Bo-lha – que do céu vigiará tudo e todos, para man-ter as coisas como sempre foram.

O poder do Mercado e o controle das relaçõeshumanas exercido por ele são discutidos comum humor anárquico neste trabalho da BravaCompanhia, construído para apresentação emrua ou espaços alternativos.

FICHA TÉCNICA

Criação: Brava CompanhiaDireção: Fábio Resende e Ademir de AlmeidaDramaturgia: Fábio Resende e Ademir de AlmeidaAtores: Cris Lima, Débora Torres, Henrique Alonso, Joel Carozzi, Lu-

ciana Gabriel, Marcio Rodrigues, Rafaela Carneiro e Sérgio CarozziReserva: Maxwell RaimundoCenários, adereços e figurinos: Cris Lima, Débora Torres, Joel Ca-

rozzi, Marcio Rodrigues, Rafaela Carneiro e Sérgio CarozziConcepção Sonora: Brava CompanhiaProgramação Visual: Ademir de AlmeidaProdução: Kátia AlvesAssistente de Produção: Luciana Gabriel e Max RaimundoDuração do espetáculo: 90 minutosIndicação: público adultoSaiba mais em: www.blogdabrava.blogspot.com.br

“Ara Pyau – Liturgia para o povo invi-sível” é o novo espetáculo do Teatro Giran-dolá, fruto da convivência do grupo com opovo Guarani Mbya que vive nas aldeiasTekoa Pyau e Tekoa Ytu, que ficam nobairro do Jaraguá – SP.

A montagem do espetáculo foi a últimaação desenvolvida dentro do projeto “AraPyau – contando histórias, trocando sabe-res”, realizado através do ProAC 2011, daSecretaria de Estado da Cultura, com apoioda Cooperativa Paulista de Teatro e Con-fraria Poética Marginal; e estreou no dia 29de maio, dentro da Opy (Casa de Reza), es-paço sagrado dentro de uma Tekoa (aldeia),para os moradores da comunidade, que ins-piraram todo o processo de criação do es-petáculo, marcando assim o fechamento deuma etapa para o início de um novo ciclo:a abertura do processo para novas trocas desaberes, através de apresentações, paracompartilhar e semear no coração e mentedos homens esta semente milenar de cultu-ra cultivada pelo Povo Guarani, através deséculos e séculos de história e resistência.

Não perca a oportunidade de vivenciaresse (re)encontro!Dia 17 de junhoàs 17h no CIC.

SinopseUm jovem, à procura de suas origens, de-

para-se com um lugar habitado por um povoque vive camuflado com a Natureza. AraPyau - Liturgia para o povo invisível, é umanarrativa que celebra o encontro do TeatroGirandolá com uma cultura milenar, a culturaGuarani.

Ficha TécnicaDireção: Kika AntunesAssistência de Direção: Fabia PierangeliDramaturgia: José Geraldo RochaColaboração Dramatúrgica: Teatro GirandoláPreparação Vocal e Orientação Musi-

cal: Gleiziani PinheiroElenco: André Arruda, Gilberto Araújo,

Mariana Moura, Meire Ramos e Roseli GarciaProjeto Gráfico: Roger NevesFotos e Produção Executiva: Fabia PierangeliIluminação: Clébio FerreiraFigurinos: Teatro GirandoláCenografia e Adereços: Teatro Girando-

lá, Fabio Campanhola e Pedro QuintanilhaAssessoria na Pesquisa: Andréa AmorimColaboração na Pesquisa: Comunidade Gua-

rani Mbya das aldeias Tekoa Pyau e Tekoa YtuIndicação Etária: Livre

Duração: 45 min

SOBRE UM POVO INVISÍVEL

Saiba mais em: www.teatrogirandola.com.br

O simpático agitador cultural Sérgio Vaz é autor dos livros "Subindo a ladeira mora anoite", "A margem do vento", "Pensamentos vadios" e "A poesia dos deuses inferiores";todos eles publicados independentemente, com o apoio da Cooperifa e da Faculdade Ta-boão da Serra. Ele é também o inventor da própria Cooperifa - Cooperativa Culturalda Periferia, quando transformou um bar em um centro cultural, e mais que isso, emum local onde as pessoas sabiam que podiam abrir a boca para se expressar sem seremboicotadas, sem serem caladas.

Há dez anos o movimento cultural realiza saraus de poesia com os moradores da co-munidade da zona sul de São Paulo, e tem percebido o quanto o povo tem se apropriadodo lugar e da poesia, o quanto a arte muda a vida do indivíduo que se aproxima dela.

Hoje, inspirados na cooperifa, há cerca de 50 saraus acontecendo nas periferias paulis-tanas, provando pra meio mundo que nós temos muito o que falar!

Você que também tem o que dizer, precisa compa-recer no dia 21 de junho às 19h , no CIC em Fran-cisco Morato, para bater um papo com o cara.

E com a palavra o poeta Sérgio Vaz:

“O que eu faço é literatura periféricasim, e eu não me incomodo com esserótulo. Esses dias me perguntaram: Oque é literatura periférica? Eeu respondi:O que é literatura grega? Éaquela feita pe-los Gregos. Logo, literatura periférica é a queé feita pela periferia”.

Vai perder essa?

Saibamais em:www.cooperifa.blogspot.com.br

CULTURA NA/DA PERIFERIA

DIA 1 5/06 ÀS 20H

SSOOMM NNAACCAAIIXXAA,,""VVÉÉII""!!

De cima para baixo:Arnaldo e as Novas Mídias,

Anderson Fubá e, lá embaixo,Shallana Rodrigues e Rafael

Cardoso.

A banda Esttaca Zero iráencerrar a noite com seleçãode clássicos do rocknacional.

FFOOMMEE DDEE TTUUDDOODIA 1 6/06 ÀS 20H

DIA 22/06 ÀS 20H

DIA 1 7/06 ÀS 1 7H DIA 21 /06 ÀS 1 9H

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Page 10: Oxe! - Junho de 2012

O Buraco D'Oráculo, grupo de teatro que atuadesde 2002 na região de São Miguel Paulista, bairroperiférico da zona leste da cidade de São Paulo; des-de sua fundação, em 1998, busca desenvolver seustrabalhos de forma descentralizada, democratizandoo acesso ao fazer teatral. Em sua trajetória, por diver-sas comunidades periféricas, ouviu muitas histórias edurante muito tempo acalentou o desejo de construirum espetáculo alicerçado nessas narrativas.

Em 2008, com 10 anos de existência e contempla-dos pela segunda vez pelo Programa de Fomento aoTeatro para a Cidade de SãoPaulo, puderam desenvolveruma pesquisa que resultou noespetáculo “Ser Tão Ser –Narrativas da outra margem”.O espetáculo tem como fiocondutor a questão da moradiae discute o processo de ex-pansão da periferia paulistana,trazendo à cena os moradoresda zona leste, através de histó-rias de vida coletadas de mi-

grantes brasileiros, em sua maioria nordestinos, paraa cidade de São Paulo e revela o quanto estes, quesaem da sua terra natal em busca de melhores con-dições na cidade grande, são vítimas de um de siste-ma social excludente.

Sabendo que o espetáculo dialoga diretamentecom a realidade dos moradores de Francisco Moratoe região, depois de quase três anos, o Teatro Giran-dolá e o Informativo Ôxe! trazem novamente paraas terras moratenses o Buraco D'Oráculo, que teve oteatro de rua desde o começo como sua opção de

trabalho, para lembrar a todosaqueles que também já se sen-tiram desterritorializados emarginalizados pela sociedade,que "Se o povo soubesse o va-lor que ele tem, não aguentavadesaforo de ninguém".

Trazer grupos como o Bura-co D’Oráculo é a nossa formade festejar os nossos aniversá-rios, o que nada mais é, do que

a comemoração da nossa resistência, e da nossa brasilidade.Nós esperamos você no dia 9 de junho em frente ao CIC, às20h. Pode trazer a família e os amigos, que a rua é nossa! Va-mos ver teatro, meu povo!

Para sabermais sobre o Buraco D'Oráculo, acesse:www.buracodoraculo.com.br

FICHA TÉCNICADireção: Adailton AlvesTexto: criação coletiva do grupoElenco: Adailton Alves, Edson Paulo, Johnny John, LuCoelho e Selma PavanelliPreparação corporal: Paulo de MoraesPreparação musical: Celso NascimentoPreparação vocal: Melissa MaranhãoPreparação circense: Selma PavanelliTreinamento de Yoga: Lu CoelhoTreinamento de Clown: Bete DorgamGênero: Teatro de RuaIndicação etária: livreDuração: 50 minutos

A poesia é um poço infinito para desper-tar o amor pela línguamaterna. As potencia-lidades da língua escrita por meio da rima,do ritmo e da sonoridade, permitem ir muitoalém da janela aberta. Brincar com os sons,descobrir novas ressonâncias, ouvir e ler pe-quenas histórias em verso, memorizar os po-emas preferidos, desvendar imagens esentimentos contidos na palavra. Só assimpode-se saber se está com a chave e prontopara a batalha.

Esta batalha é contra a besta fera da pala-vra e acontecerá no dia 10 de Junho a par-tir das 17h, na premiação do 2º Concurso dePoesias “Profº Aparecido Roberto Tonellot-ti” em um grande sarau conduzido pelo cole-tivo LiteraturAndante – uma trupelitero-musical, que atua na zona norte da ci-dade de São Paulo e esparrama verso no as-falto, pedindo licença poética pra semearsorrisos e arteiragens nas porteiras, lages evendas desse mundaréu, resultante da uniãodos coletivos Elo daCorrente e Sarau naBra-

sa. E lá saberemos quem serão os grandesvencedores desta batalha nas categorias in-fantil, infanto-juvenil e adulto.

A segunda edição do concurso de poesia,que celebra a vertente mais popular da poe-sia do nordeste brasileiro: a literatura decordel, e seus poetas cantadores de impro-viso, é uma iniciativa da Ôxe! ProdutoraComunitária em parceria com o TeatroGirandolá e os poetas André Arruda, Di-ogo Libana e Gilberto Araújo e sua pre-miação acontecerá no Oxandolá [In]Festa2012 - Uma coisa leva à outra, Festival deArtes que comemora o aniversário do Infor-mativo Ôxe! e do Teatro Girandolá.

Se você gosta de poesia, de música ou sefaz versos, de improviso ou a custo de mui-tas folhas, venha curtir com a gente o que sefaz e tem sido feito dessa arte em nossa re-gião. O Sarau estará com sua arena abertapara quem tiver poesia e coragem de en-frentar o duelo da besta fera da palavra. Dia10/06 às 17h no CIC - Francisco Morato.

A Exposição Axé do Ôxe! é fruto do traba-lho de inúmeras pessoas envolvidas com a Artee que valorizam o fazer artístico em nossa re-gião. Teve como pontapé inicial o ProjetoAxé!, que foi idealizado como alternativa paraminimizar duas das maiores carências na áreadas artes plásticas em nossa região: primeiro ga-rantir espaço para que os artistas plásticos pu-dessem expor seus trabalhos, ainda que de umamaneira não convencional e, segundo, colocar apopulação da região em contato com obras ar-tísticas, em particular daquelas produzidas porartistas de nossa região.

A primeira etapa da primeira edição do proje-to priorizou as pinturas e, desde janeiro de 2011até março de 2012 veiculou através do Informa-tivo Ôxe! 14 obras de 14 artistas diferentes. Nasegunda etapa, o público tem contato com asobras originais através da Exposição Axé!, umaexposição coletiva com todos os artistas que parti-ciparam da primeira etapa do projeto. Cada artis-ta expõe a obra que foi veiculada no InformativoÔxe! e outras relevantes de sua trajetória.

Durante todo o mês de maio a Ex-posição Axé du Ôxe! ficou instala-da no Centro Cultural NewtonGomes de Sá em

Franco da Rocha e pôde ser vista por centenasde pessoas que por ali passaram. Muitas delasforam lá especialmente para conferir a exposi-ção, apreciando assim o trabalho de seus com-panheiros munícipes e outras tantas forampresenteadas ao chegar e se deparar com traba-lhos maravilhosos e produzidos aqui mesmo.

Com o intuito de propiciar a um númeromaior de pessoas a oportunidade de apreciar asobras da Exposição Axé do Ôxe!, resolvemoscolocá-la dentro da programação do Oxandolá[In]Festa 2012, pois acreditamos que é neces-sário oferecer à população a oportunidade decontato com as mais diversas formas da Arte.Então aproveite!

A abertura da Exposição Axé do Ôxe! seráno dia 8 de junho às 20h e ficará no CIC até odia 22 do mesmo mês, contando sempre com apresença de um mediador, que também fará vi-sitas monitoradas para grupos e escolas.

Saiba mais em: blogduoxe.blogspot.com.br

Sábado, dia 23 é dia de balada. Pra comemorar es-ses anos de trabalho do Girandolá e do Ôxe!, os meni-nos da Phone Raps irão agitar a noite com váriasmixagens pra animar a galera na Festa do Oxandolá.

A Phone Raps originou-se em 1998 com uma gale-ra que andava de skate, curtia muito Hip Hop, maraca-tu, jazz, rock e outros estilos de músicas. Quando nãoestavam na pista de skate se reuniam na casa do Cle-bio (Dede), pra discutir e ouvir música. O nome Pho-ne Raps surgiu de uma música do grupo de hip hop“A Tribe Called Quest” dos anos 80, de Nova York,

que mistura nas suas músicas elementos do jazz, blu-es, funk e Soul. Num dos discos do grupo tem umafaixa de nome Phone Raps que a galera sempre ouviae quando o pessoal combinava de sair, já falavam:“vamos nos encontrar na Phone Raps”ou “me esperalá na Phone Raps”, assim pegou o nome. Em 2007 oClebio, o Cleiton e a Tamara trouxeram outras atra-ções pro coletivo, a percussão, o maracatu e outrascoisas da cultura popular, e aí a galera foi aumentan-do, aumentando, então eles resolveram mudar o no-me do coletivo para Quilombaque, que tinha mais a

ver com as atividades desenvolvidas.

Com o passar do tempo, aquela garagemque era usada pra fazer eventos e oficinascomeçou a ficar pequena, aí a Quilomba-que mudou-se para a Travessa Cambarati-ba, que virou o Beco da Cultura e ondecontinua sua jornada. Já o pessoal mais liga-do à cultura de rua, Hip Hop e Skate, ficouna antiga garagem e voltou a usar o nomede Phone Raps.

Em 2008, a Phone Raps foi contempladapelo VAI, pra realizar o projeto “Oficina deDJ PHONE RAPS”, na escola BrigadeiroGavião Peixoto. A oficina ensinava aos alu-nos técnicas de Dj e um pouco da históriados vinis (discos) e dos estilos musicais.Nessa época realizoumuitos eventos emou-tros bairros de São Paulo, tambémworkshops em escolas e na Fundação Casae o Dj Pow se consagrou campeão do HipHop Dj. Alguns integrantes do coletivo tive-

ram que sair e hoje em dia, fazem parte daPhone Raps os Djs Pow, Clevinho e oJoão, que continuam a acreditar muito notrabalho desenvolvido.

Ficou com vontade de conhecer a rapa-ziada? Cola lá na frente do CIC, a partirdas 21h do dia 23 e guarde muita energiaporque a noite será longa! Venha come-morar com a gente, sua presença será mui-to importante. Até lá!

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pe-la cor de sua pele, por sua origem ou ain-da por sua religião. Para odiar, as pessoasprecisam aprender, e se podem aprender aodiar, podem ser ensinadas a amar."

NelsonMandela

A Cia de Teatro Educando com Artenasceu em 2006, em Itupeva, fruto do pro-jeto de oficinas culturais desenvolvido pe-la prefeitura do município. Assim queacabou o curso, os jovens artistas decidi-ram que queriam continuar “teatrando”por aí e de lá pra cá, não pararam. Sãomais de 30 espetáculos produzidos e apre-sentados tanto em Itupeva como em ou-tras cidades do estado de São Paulo. Ogrupo hoje, representa sua cidade na áreateatral e exerce um papel importante naformação de público para o teatro.

“Navio Negreiro” é um dos espetáculosdo grupo e foi montado em 2009, para serapresentado na Semana da ConsciênciaNegra, em toda rede escolar de Itupeva.Teve como fonte de pesquisa o poema deCastro Alves e a partir daí o texto e ima-gens de cena foram surgindo, aliados àpesquisa musical.

O espetáculo foi apresentado, teve boarepercussão e a Cia resolveu intensificar apesquisa, fazendo uma analogia entre oshorrores vividos nos navios negreiros e assituações, prisões e violências a que esta-mos sujeitos nos dias de hoje. Contempla-do pelo ProAC nº 12/2011, o espetáculoatualmente circula pelas cidades atravessa-das pela linha 7 – Rubi da CPTM e estaráem Francisco Morato no dia 24/06 às 17hem frente ao CIC.

SinopseO que faz um homem subjugar outro ho-

mem? O poder pode abrir um portal ondeos piores sentimentos de um ser humano éliberado? Talvez isso tenha acontecido comos marinheiros que ao desembarcarem naÁfrica encontraram pessoas tão diferentes eque, por desconhecerem a sua cultura pareci-am inferiores e, esse súbito sentimento depoder fez com que o sequestro de um povotranspusesse os limites e acarretasse a diver-são onde o mais forte subjuga o mais fraco,fazendo-o viver as piores humilhações quese pode imaginar. Atualmente, em maior oumenor grau, convivemos com esses aconteci-mentos e, de certa forma, eles fazem parteda nossa vida e pertencem à uma esfera ne-bulosa que coexiste num mundo paralelo.Estamos livres! Puro engano, estamos mer-gulhados nesse mar opressor e a qualquermomento podemos sofrer ou, quem sabe,causar sofrimento.

Ficha técnicaTexto: Adaptação de Priscila Modanesi

para o poema de Castro Alves “O Navio Ne-greiro”. Bertolt Brecht e Nelson Mandela.Direção e Sonoplastia: Priscila Modanesi.Iluminação e Pesquisa em Dança

Afro: Alexandre CarvalhoDireção Musical: Herberth VitalAdereços e figurinos: Cia Teatro Edu-

cando com ArteElenco: Alexandre Carvalho, Bia Molog-

noni, Geam Marcello Campos, HerberthVital, Jeferson dos Santos, João RobsonMarques, José Yslan dos Santos, LeonardoRodrigues, Lysandra dos Santos, Marcelodos Santos, Nicolas Marchi, Rodrigo More-no, Tábata Grisotto e Tatá Nascimento.Indicação Etária: acima de 12 anosDuração: 45 minutos

Saiba mais em: www.teatroitupeva.multiply.com

DIA 09/06 ÀS 20H

A PARTIR DE 08/06 - 20H

Dj Pow eDj Abade

Lá da outramargem“A coisa não está nem na partida, nem

na chegada. Está na travessia.”Guimarães Rosa

DIA 1 0/06 ÀS 1 7H

PPRROONNTTOO PPRRAA BBAATTAALLHHAA??

CCoolleettiivvoo LLiitteerraattuurrAAnnddaannttee lleevvaa ppooeessiiaa eeppeerrffoorrmmaannccee ppeellaass rruuaass ddee SSããoo PPaauulloo..

APROPRIAR-SE DE ARTE

FFEESSTTAA DDOOOOXXAANNDDOOLLÁÁDj Clevinho

com

Alunos das escolas de Franco da Rocha em visita monitorada daExposição Axé du Ôxe! no Centro Cultural Newton Gomes de Sá

DIA 23/06 ÀS 21 H

EEDDUUCCAANNDDOO CCOOMM AARRTTEEDIA 24/06 ÀS 1 7H

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Page 11: Oxe! - Junho de 2012

ProgramasUbuntu 10.10 (ubuntu.com)BrOffice.org 3.2.1 (broffice.org)Gimp 2.6.10 (gimp.org)Scribus 1.3.3.13 (scribus.net)InkScape 0.48 (inkscape.org)Mozilla Firefox 3.6.13 (br.mozdev.org)Banshee 1.8.0 (banshee-project.org)

CIC Francisco MoratoAvenida Tabatinguera, 45 – Centro– Francisco Morato – SP

Centro Cultural NewtonGomes de SáAvenida Sete de Setembro, s/n –Centro – Franco da Rocha – SP

Espaço GirandoláAvenida São Paulo, 965 –Francisco Morato – SP

QUE RAIO É ISSO?Um novo ritmo musical, nome de

algum orixá?

NÃO...

É só a junção do Ôxe com oGirandolá (Ôxe + Girandolá =Oxandolá), que juntos resolveramcomemorar seus aniversários!

O Oxandolá [In] Festa nasceu em2010, quando o Informativo Ôxe! e oTeatro Girandolá decidiram se unirpara juntos celebrarem mais um anode existência e resistência nas terrasdo Barão de Mauá e como nãopoderia deixar de ser, escolhemoscomemorar esses aniversáriosfazendo Arte.

Assim, logo na primeira ediçãofizemos uma espécie de “festinhaamericana”, sabe? Daquelas ondecada convidado leva um pratinho...Convidamos nossos parceiros, prajuntos comemorarmos, realizandoum festival, que logo virou umbanquete com iguarias para todos ospaladares. E não é que a brincadeiradeu certo!

Este ano caminhamos para aterceira edição do Oxandolá [In]Festa em comemoração aos 3 anosdo Informativo Ôxe! e aos 5 anos doTeatro Girandolá e mais uma vezcontamos com nossos parceiros pararealizar essa empreitada, que além dacomemoração, tem como objetivofomentar a cultura local e colocar apopulação de Francisco Morato eregião em contato com expressões eatividades artístico-culturais variadase produzidas de forma independente.Dessa vez o festival trará 16 atrações,em 13 dias de evento, distribuídos

durante todo o mês de junho. Todasas atividades serão gratuitas e livrespara todas as idades. Programe-se edeleite-se!

O Teatro Girandolá nasceu em 2007, na cidade de Francisco Morato-SP, do en-contro de quatro artistas que desejavam consolidar um grupo de estudos sobre alinguagem teatral.

O universo infantil e a cultura popular brasileira, ao lado da poesia de MarioQuintana alicerçaram a primeira empreitada do grupo, a criação do espetáculo“Conto de todas as cores” que estreou em março de 2008. Dessa estreia, outrasvontades surgiram e paralelamente as apresentações do espetáculo, o Teatro Gi-randolá encampou outras ações:

A construção, inauguração e manutenção do “Espaço Girandolá”, sala de ensai-os e atividades, sede do grupo;

A criação de um espetáculo teatral voltado ao público adulto - “Aruê!” - que es-treou em dezembro de 2010 e também bebeu na cultura popular brasileira, se ins-pirando no universo mítico das Pombagiras, para celebrar o feminino selvagem;

A produção do “Informativo Girandolá” que é veiculado mensalmente no sitedo grupo e divulga as ações culturais que acontecem na região onde atua;

O projeto “Girandolá Recebe.. .” que mensalmente traz à Francisco Morato eregião apresentações artístico culturais que são oferecidas à população gratuita-mente ou a preços populares;

O projeto “Rodopiar – a casa aberta pra brincar” que oferece oficinas gratuitasde brincadeiras e de teatro para as crianças da Vila Suíça, bairro onde está situadaa sede do grupo;

A criação do espetáculo recém estreado “Ara Pyau – Liturgia para o povo invi-sível”, a partir da convivência com a comunidade Guarani Mbya das aldeias Te-koa Pyau e Tekoa Ytu, fruto do projeto “Arapyau – contando histórias, trocandosaberes” contemplado pelo ProAC – Produção de Espetáculos Inéditos no Estadode São Paulo, da Secretaria de Estado da Cultura, no ano de 2011 .

Para saber mais acesse:www.teatrogirandola.com.br

O Informativo Ôxe! é um informe cultural mensal, produzido desde 2009 e distribuí-do gratuitamente em Francisco Morato, Franco da Rocha e região. Esta iniciativa trásem seu bojo diferentes ferramentas, atividades, propostas e soluções assentadas na firmecrença do poder transformador da Cultura e que esta é a porta de entrada para as trans-formações necessárias para a construção de uma realidade melhor que desejamos paranós e as gerações futuras. O Informativo Ôxe! nasceu da proposta de simplesmenteabrir espaço e dar voz à população, mas vem se transformando em um catalisador eaglutinador de diferentes ideias, propostas, agentes e grupos culturais, de diferentes vi-sões de mundo, de diferentes pessoas que encontraram nele o suporte e o veículo parase fazer valer de um de seus direitos fundamentais: o de livre expressão.

O Informativo Ôxe! é um veículo independente, de jornalismo cidadão (ideia de jor-nalismo na qual o conteúdo é produzido por cidadãos sem formação jornalística, em co-laboração com jornalistas profissionais), assim como de produção, difusão e divulgaçãode ideias e informações relevantes a respeito dos acontecimentos culturais em nossa re-gião.

Adepto de ideais como liberdade de expressão e produção, responsabilidade socioam-biental e transformação social, além de propiciar a população do município de Francis-co Morato e região um espaço para sua livre expressão, dá suporte à artistas, militantes erealizadores culturais, através do apoio e da divulgação de eventos culturais a preços po-pulares ou gratuitos, assim como a promoção do cidadão comum que, com suas iniciati-vas individuais, colabora para transformar a realidade local.

Cada edição, desde a primeira publicação, vem sendo marcada pelo debate da realida-de sócio-cultural do município e região, com a veiculação de conteúdos de caráter artís-tico (desde textos e poesias até imagens e ilustrações), divulgação de eventos emanifestações populares e textos opinativos produzidos pela própria população.

Abarcando três aspectos da vida em comunidade (comportamento, sociedade e cultu-ra), hoje o Informativo Ôxe! representa para Francisco Morato e região liberdade de ex-pressão e produção, cultura, incentivo à leitura e escrita, inclusão digital e exercício dacidadania.

Para saber mais acesse:www.blogduoxe.blogspot.com.br

Há três anos na pista!

Cinco anos de luta

::. O que a gente usou nesse programa

Depois das montagens dos espetá-culos Revolução na América do Sul,de Augusto Boal e Cordel do amorsem fim, de Claudia Sampaio Bar-ral, com os quais teve participaçõese vitórias nas duas edições do MapaCultural Paulista, o Teatro em Car-ne & Osso, que há alguns mesesvem investindo numa pesquisa deseu primeiro espetáculo autoral, farádois Ensaios Abertos dentro da pro-gramação do Oxandolá [In]Festa2012.

Nesse trabalho, que vemsendo edi-ficado de forma colaborativa, a com-panhia parte de um conto surgido nopróprio processo que narra a históriade três mulheres que, vivendo numvilarejozinho, encontram-se cercadaspor suas angústias, segredos, medose as esperanças pelo retorno da paz ealegria de viver.

Contando com um elenco forma-do pelas atrizesMarianaMoura, Mei-re Ramos e Stephanie D’Agnes, porGeorge de Paula que assina tambéma dramaturgia e direção de AndréArruda, o Teatro em Carne & Ossopretende nesses Ensaios Abertosmostrar cenas desse novo trabalho,ainda sem um título definido, para,logo após, abrir um bate-papo comos espectadores para que estes pos-sam colocar suas impressões sobre

aquilo que virem. Comentrada franca, esses ensai-os acontecerão nas seguintesdatas e respectivos locais:

30 de junho, sábado, apartir das 20 horas, no Espa-ço Girandolá, avenida sãoPaulo, 965 – Vila Suíça,para um público de, nomáximo, 20 pessoas.

01 de julho, domingo, apartir das 20 horas, no CentroCultural Newton Gomes de Sá,na avenida Sete de Setembro,s/nº - Centro de Franco da Ro-cha, para um público de, no má-ximo, 80 pessoas.

Os ingressos deverão ser reti-rados nos locais a partir de umahora antes do início.

Poder contar com parceiroscomo o Teatro em Carne &Osso para festejar conosco osaniversários do InformativoÔxe! e do Teatro Girandolá,nada mais é do que a celebra-ção da nossa resistência e danossa luta pela Arte e Culturaem nossa Região.

Saiba mais em:www.teatroemcarneeosso.blogspot.com.br

Abertura de ProcessoMais um ano vai passando e mais um

ano é mais uma vitória. Em um lugaronde as condições não favorecem as ini-ciativas culturais, existir e resistir pormais um ano é realmente uma vitória. Eo Informativo Ôxe! certamente deve is-so em grande parte a todos aqueles queacreditam, colaboram, apoiam, lêem,curtem e comentam suas páginas pela ci-dade. E sendo um espaço democrático eaberto a toda população, nada mais lógi-co que permitir que as pessoas possamopinar sobre que rumos esse veículo dejornalismo cidadão deve tomar.

E como todo ano,vamos realizar maisuma edição do PautaAberta, reunião emque procuramos juntara equipe de produçãodo informativo e todasas pessoas que curteme se interessam por ele.Se você aparecer por lá, no dia 29/06(sexta-feira) às 19h, assim como em ou-tros anos, poderá saber dos avanços, con-quistas e problemas que enfrentamosneste ano em um balanço mais detalha-do, assim como poderá opinar e decidirsobre quais os assuntos que o Ôxe! deveabordar durante o próximo ano, sugerirprojetos e dar ideias para o desenvolvi-mento da iniciativa, bem como saberáde nossas expectativas, planos e desejos

para o futuro próximo.

Na pauta desse ano, além de outrosassuntos pertinentes, teremos o balançodos projetos de 2012, o balanço do Mí-dia Livre, novas perspectivas dentro docoletivo, novas ideias para a sustentabili-dade da iniciativa, a atuação do infor-mativo nas eleições municipais desseano e os novos projetos para 2013.Além disso tudo, teremos mais uma no-vidade: todos que marcarem presençano Pauta Aberta ganharão um adesivo“Tô de olho” do Ôxe! para as eleiçõesdesse ano.

Então se você curtee acompanha o Infor-mativo Ôxe! e quer co-laborar, conhecer maisa fundo ou se envolvercom sua produção,apareça! Venha ao Es-paço Girandolá (Av.São Paulo, 965 – Vl.

Suiça) e traga suas ideias, sugestões, re-clamações, mas principalmente suavontade de colaborar. Esta é uma ótimaoportunidade de conhecer, se fazer co-nhecer e aumentar ainda mais a interati-vidade e colaboração dessa iniciativa.

Nos vemos lá!

Para sabermais, acesse:www.blogduoxe.blogspot.com.br

COM A PAUTA ABERTA

::. Onde acontecerá:

EE iissssoo ffooii ssóó oo ccoommeeççoo.. .. ..

OOXXAANNDDOOLLÁÁ 22001100~~22001111

Be Linux, Be Free!Na confecção destematerial

gráfico foramutilizados

apenas softwares que atendem

a licençaGNU/GPL.

DIAS 30/06 E 01 /07 ÀS 20HDIA 29/06 ÀS 1 9H

imagens:Fa

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imagens:Fa

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imagens:MariM

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Apresentação de teatro no PPA dentro dascomemorações do Oxandolá [In]Festa 2011

Garotada se diverte na contação de histórias noOxandolá [In]Festa 2011

Pauta aberta no Oxandolá [In]Festa 2011

Page 12: Oxe! - Junho de 2012
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44Junho / 201 2

Eu ficava só olhando, no começonão me aproximei, devido a família e ainfância que dificultava as ideias com-plexas. Na adolescência me aproximeie até que um fato fatídico me fez seuconselheiro. Deixe-me contar a historiade como me aproximei de Mesaque.

Mesaque tinha um irmão mais novo,Sadaque, que sofria de crise asmática,diferença de idade de um ano, filhos depais evangélicos, creio que essa doutri-na religiosa me afastava dele, mas de-pois foi o estopim para me aproximar.

Os únicos que chamavam o Sadaquepelo próprio nome eram seus pais, poistodos chamavamde Sacolinha, eles ven-diam sacolas na feira. Calça social e chi-nelo havaianas era a vestimenta dosdois, tanto na escola como na feira. Usa-vam sapato social em dias de muitofrio e para irem à igreja. A família pas-sava por momentos difíceis, se é que te-ve um momento bom. Um certo diaapareci e fiz Mesaque começar a questi-onar aquela situação com seu irmão:“por que quando é um macumbeiroque está passando necessidade é casti-go. E quando é um evangélico é umaprovação divina?” Seu irmão só ouvia,sempre foi mais calado. Já Mesaquenão, questionador, brigão.

Para Mesaque não tinha mais sentidoargumentos como “Deus quis assim”,estava intimo dele nessa época. Eu ha-via incentivado ele a furar a orelha e fa-zer um topete, motivos da surra do paie que foi o motivo para deixar de ven-der sacolas.

Sacolinha só observava, ficava sozi-

nho vendendo na feira. Moleque deboa, nunca levou uma com ninguém,de poucos amigos, mesmo com a cons-tante agonia por falta ar, sofria bastantecom isso, nunca blasfemou e continua-va a ir à igreja sem a presença do ir-mão. Mesaque, à principio, sem minhainterferência, queria viver o “mundão”– só não roubou, mas de resto... E an-tes da maioridade, já era pai.

Já Sacolinha, chegou à maioridadevendendo sacola, seu pior crime foi semasturbar, o que rendeu para si váriasnoites sem dormir, pensando que iriapara o inferno. Parou de vender sacolaspor que conseguiu um trabalho na far-mácia. Estava se aproximando de umacolega de trabalho, balconista evangéli-ca, se tudo desse certo seria a primeirarelação amorosa.

Sacolinha em crise, bombinha nãotava adiantando... Corre-corre, Mesa-que mesmo sem habilitação pega ocarro do tio, aflição, “não poderia aca-bar assim, não com o Sacolinha” grita-va loucamente pulando lombada emalta velocidade, estava fora da sua com-preensão, sentido Santa Casa. Sua mãeno banco traseiro desesperada “acordafilho”. Nem uma lei faz sentido, é acontradição da vida, a morte se atira namultidão, e atinge sem olhar a quem.

Mesaque buscava uma verdade e averdade não poderia ser esse desfecho,palavras de conforto não ajudavam, acrença de que ele encontraria a felici-dade em outro plano soava como pala-vras ofensivas em seus ouvidos. Eu, aDescrença, estava apoiando Mesaque,o único apoio nesse momento. .::

TTrriissttee ii rroonniiaa ddaa vviiddaa

"Um dia você aprendeque maturidade tem maisa ver com os tipos deexperiência que se teve eo que você aprendeu comelas, do que com quantosaniversários vocêcelebrou."

William Shakespeare

PPoorr:: DDaanniilloo GGóóeess

- Conheci um novo Mc.- Sim, caro “camarada”, o Mc Chico Buarque!- Ah eu também... Mc Geraldo Vandré, um

novo Mc Renato Russo, Mc Jackson do Pandeiro,nossa, entre outros nesta caixa... Mas“companheiro”, podemos falar destes tais.

- Será que aquela força, que não podemostocar, acusar, questionar... Nos deixará ouvir tais,“lutadores”, de momentos que devem servalorizados?

- Momentos que estudantes faziam passeatascom livros nas mãos, expulsos do próprio país!

- “Camarada”, escuta essa, “Os jovens”,repressores de antes.

- Isso repressores, de retirantes, nordestinos,sertanejos, etc. Hoje tem netos, “sertanejosuniversitários”.

- Mas “camarada”, e aqueles “sertanejos”, quenem alfabetizados são? Serão o “SertanejoAnalfabeto”!

- Mas “companheiro”, não devemos nos calar?Pois em 1979 o Mc Chico Buarque “mandou”essa “rima”:

“. . . Se tu fala palavras sutisE gostas de senhas, sussurros, ardisA lei tem ouvidos pra te delatarNas pedras do teu próprio lar. . .”(KurtWeill/B. Brecht - Adapt. Chico Buarque)

- “Camarada”, as passeatas de hoje são com

caixas de som tocando as “rimas” dos crimes.Seria isso os gritos da periferia?

- Não, “camarada”, não é!! Pois hoje, tem-sebibliotecas, sebos, internets, colunas nos jornais,simples trocas de ideias nas esquinas, rádios semcensuras de horário ou sintonia...

… Hoje nem pontuação no português seprecisa mais...

- “Companheiro”, a onda é esquecer quem umdia fez algo por algum ideal...

- Olga Benário: Para lutar, por ser mulher;- Che Guevara: Por camponeses e cubanos;- Zumbi: Por liberdade;- Gandhi: Por união pacificadora.- Anônimos dizendo não à repressão- O trabalhador de cada dia de trens e trens,

ônibus e ônibus;- O “miserável” por léguas e léguas,

caminhadas por água;- É “camarada”, como disse o Mc Cazuza:

“Ideologia, eu quero uma pra viver...”- Caro “camarada”, esses que falamos, e outros

que nem lembramos... “Eram proibidos de tocar,hoje os proibidões podem tocar”.

- Oh, “camarada”, escuta esse Mc:“. . . E, alcapone, vê, se, TV, te 'emenda', já

sabem do teu furo no imposto de renda. . .”- Caramba, caramba!- Tchê, tchêrêrê, tchê, tchê!

10/04/2012

Por: Franklin Falcão

Saiba: blogduoxe.blogspot.comSiga: @informativo_oxeCurta: Produtora Ôxe!

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Page 14: Oxe! - Junho de 2012

55 Junho / 201 2

Por: Messias SilvaAutoria: Tião Simpatia

Retornando ao caso do nosso aspirante àvereador, totalmente desonesto, que roubabilhete premiado de freguês, venho hoje fa-lar sobre suas estratégias políticas; como jácomentei antes, era provável e esperadoque pra se passar por honesto, voltasse naépoca da campanha, às suas origens de can-didato pobre, e é exatamente o que está fa-zendo com sua tremenda cara de pau; járeformou seu velho carro ano 78, afinal fa-zer campanha com carro novo, não comoveo povo, não dá pra usar a velha estorinha:sou como vocês, conheço sua estória, va-mos lutar juntos, nos unir, votem em mim,sou candidato do povo, então é melhor vol-tar às origens por alguns meses e quem cairna sua lábia, ou melhor, na rede, é peixe.

Outra estratégia sua, muito bem bolada,foi passar todos os seus bens pra uma pes-soa de sua família, não tem mais nada emseu nome, portanto quando, e se for averi-guada sua conta bancária, vai ser constata-

do que o pobre continua pobre, mas o seudinheiro, fruto de roubo, está em nome deuma "laranjinha" que ele tem em casa.

É, meu povo, nossa política é cruel! SóDeus mesmo por nós; nossa esperança éque essa figura tome vergonha na cara e seausente de nosso meio político, desista!

Quanto a nós, está em nossas mãos lim-par o nosso município desses tipos, alémde tudo, a figura é vista por aí caindo aochão de bêbado!

Se não tomarmos cuidado, vamos estarcriando em nosso meio nosso próprio Car-linhos Cachoeira, porque com as falcatruasque ele apronta e com a assessoria que temem casa, se dermos chance à ele daqui al-guns anos vamos ter algo tão grande quan-to. Portanto amigos eleitores, procuremsaber exatamente em quem vão depositarsua confiança pra não chorar as mágoas eos bilhetes roubados depois!.::

Por: Marco Nogueira

A Lei Maria da Penha(Parte 3)

(. . . ) A 5ª categoria

é violência moral

são os crimes contra ahonra

está no código penal

injuria, difamação;

calúnia, etc e tal.

Segundo o artigo quinto

esses tipos de violência

dão-se em diversosâmbitos

porém é na residência

que a violência doméstica

tem sua maior incidência.

Quem pode serenquadrado

como agente agressor?

marido ou companheiro

namorado ou ex-amor

no caso de umadoméstica

pode ser o empregador.

Se por acaso o irmão

agredir a sua irmã

o filho, agredir a mãe;

seja nova ou anciã

é violência doméstica

são membros do mesmoclã.

E se acaso for o homem,

que da mulher apanhar?

é violência doméstica?

você pode me explicar?

tudo pode acontecer

no âmbito familiar.

Nesse caso é diferente

a lei é bastante clara

por ser uma questão degênero

somente a mulher ampara

se a mulher for valente

o homem que livre a cara.

E procure seus direitos

de forma que lheconvenha

se o sujeito aprontou

e a mulher desceu-lhe alenha

recorra ao código penal

não à Lei Maria daPenha.

Agora,num caso lésbico;

se no qual a companheira

oferecer qualquer risco

à vida de sua parceira

agressora é punida;

pois a lei não dá bobeira.

Para que os seus direitos

estejam assegurados

a Lei Maria da Penha

também cria osjuizados

de violência doméstica

para todos os Estados.

Aí, cabe aos governantes

de cada federação

destinarem os recursos

para implementação

da Lei Maria da Penha

em prol da população.

Espero ter sido útil

neste cordel que criei

para informar o povo

sobre a importância dalei

quem agride uma rainha

não merece ser rei.

Dizia o velho ditado

que “ninguém mete acolher”

em briga de namorados

ou de “marido e mulher”

não metia. . .

agora, mete!

pois isso agora reflete

no mundo que a gentequer. . ::

EESSTTRRAATTÉÉGGIIAASS

Em 201 2 estamos novamente oferecendo o que háde melhor para você que deseja adquirir sua

habilitação. Venha conhecer nossas instalações econferir nossos preços!

A Dona Maria da Penha cujahistória inspirou a criação da leique leva seu nome.

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Page 15: Oxe! - Junho de 2012

66Junho / 201 2

A Superintendência Municipalde Esporte, Lazer e Turismo vêmtrabalhando para melhorar cada vezmais a qualidade de vida dos muní-cipes através de diversas práticas es-portiva e do lazer. Hoje é referênciano esporte da região destacando-see ficando a frente de cidades commaior estruturanas competições ofi-ciais. Além de encaminhar atletaspara clubes e a vida profissional noesporte. Nossa infraestrutura contacom: Quadra poliesportiva ondesão realizadas as escolinhas de bas-quete, futsal, handebol, vôlei, cam-peonatos e jogos da comunidade;Sala de lutas para as aulas de capo-eira, karatê, judô; Academia de bo-xe; Piscina onde realizamos nossasaulas de natação, natação terapêuti-ca e hidroginástica; No Pátio as au-las de Kung fú, ginástica localizadae ensaio da Fanfarra. O campo defutebol é utilizado para realizaçãode nossos torneios (vôlei de areia,atletismo adaptado), além de ser li-vre para utilização diária da comuni-dade. No Teatro são realizados osgrandes eventos do município (for-maturas, peças teatrais, cerimôniade premiação, congressos). Pista deskate disponível 24horas para a co-munidade.

O atendimento se estende a 8bairros periféricos através do pro-grama Segundo Tempo, que integracrianças à sociedade através da prá-tica esportiva e de atividades com-

plementares no turno oposto aodas aulas da escola.

E a oportunidade no esporte nãoé só da criançada, o Programa SouMais Feliz, reabilita cerca de 750hipertensos e diabéticos, com aulasde ginástica localizada e hidrogi-nástica. A paixão nacional tambémtem vez, a superintendência organi-za um dos maiores campeonatosde futebol amador da região com42 equipes. Além da opção de la-zer nos eventos que já são de gran-de tradição e movimenta omunicípio, com a participação deatletas de toda região, e espectado-res que prestigiam assiduamente.São eles: JOMI (Jogos da MelhorIdade), Corrida de Pedestres, Cam-peonato Municipal de FutebolAmador, Copa União Don Paco,Séries Ouro, prata e bronze, CopaVerão e Copa dos Campeões defutsal, Torneio de vôlei de areia e oTorneio de atletismo adaptado(parceria com a APAE). Ao totalsão realizados aproximadamente6299 atendimentos diretos sema-nais. Enfim, aqui todo mundo tema sua vez. Venha conhecer nossoespaço e nossas atividades que sãototalmente GRATUITAS. Estãoabertas as inscrições para: Atletis-mo; Basquete; Boxe; Dama e Xa-drez; Judô; Karatê; Kung fú;Capoeira; Tae-kwon-do; Futsal;Futebol; Handebol; Vôlei; Tênis demesa e Ginástica Rítmica. .::

PPoorr:: PPaauullaa SSiillvvaaSuperintendência de Esportes de FranciscoMorato

AAQQUUII OO EESSPPOORRTTEE ÉÉ LLEEVVAADDOO AA SSÉÉRRIIOO**

* - Texto em resposta ao artigo "Diversão (de quê?)"publicado naedição 36 do Informativo Ôxe!, no mês passado

Por: Betto Souza

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O poeta ao falar de si fala dos outros,que cada um tem um quê do outro.Tudo é como se fosse um amarrio de cordasseguidas, compassadas, continuadas.O poeta ao falar dos outros fala de si,que cada um outro tem um quê de nós,cada um vive a vida alheia sem sabere morre na morte do outro.Cada poema é impessoal, é de todos,ainda que impregnado de evidências da mão.O meu seu poema dele não existe.

Poema furtivoPor: Remisson Aniceto

Page 16: Oxe! - Junho de 2012