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Carta da PresidenteP. 5

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P. 94

P. 87

Um ano de consolidação

Destaques do ano

Parcerias

Auditoria Financeira

Fundo Vale em números

Um olhar para o futuro

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5

4

3

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Sumário

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4 Relatório de Atividades 2012

O ano de 2012 foi marcado por importan-tes acontecimentos no campo do desen-volvimento sustentável.

No Brasil, a legislação ambiental passou por mudanças estruturantes. Para além das alterações na legislação florestal, fundamentais para que se tenha um marco regulatório adequado à realidade do País, o debate contribuiu para amadu-recer o entendimento sobre o tema. Trouxe imensos desafios, mas também abriu um leque de oportunidades, como a exigên-cia do Cadastro Ambiental Rural (CAR), ferramenta já incorporada ao Programa de Municípios Verdes do Fundo Vale.

Tivemos também a oportunidade de rece-ber a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, um evento que mostrou quão complexo é o estabelecimento de um pacto global que busque a melhoria da governança ambiental e a transição para uma nova economia.

Carta da Presidente

Haroldo Castro/ FRM Projeto Florestabilidade

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6 Relatório de Atividades 2012 7Relatório de Atividades 2012

Para o Fundo Vale, foi um ano de inten-so trabalho e muitas transformações. Consolidar a maturidade da iniciativa e ao mesmo tempo ser ágil para se adaptar à realidade do mundo socioambiental nos levou a profundas reflexões. Como resultado, fortalecemos a maneira como a instituição atua e se relaciona em rede, promovendo o diálogo e a comunicação com os elos destas relações.

Como parte dessa construção, investimos tempo e dedicação para repactuar nossa missão e visão. Nesse processo, também nos preocupamos em formalizar nossa forma de trabalhar, tornando claros os valores do Fundo Vale.

No âmbito das parcerias, encerra-mos 2012 com mais de R$ 70 milhões comprometidos com o desenvolvi-mento sustentável da Amazônia, e vínculos com mais de 20 instituições. Estruturamos novos arranjos institucio-nais, exercitando na prática a constante construção colaborativa.

Para a Vale, é um grande privilégio ter um mecanismo tão inovador na articu-lação de pessoas e organizações, capaz de buscar e apoiar soluções que ajudem

Divulgação/Vale

Foto

a caminhar em direção ao desenvolvi-mento sustentável.

Aos leitores deste relatório, recomen-do uma reflexão sobre o potencial de transformação quando induzimos, conec-tamos e multiplicamos soluções para o bem comum.

Vania Somavilla Diretora Presidente do Fundo Vale

Diretora Executiva de Recursos Humanos, Saúde e Segurança, Sustentabilidade e Energia da Vale

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8 Relatório de Atividades 2012

Um ano de consolidaçãoRefletir e avançar

Agir no presente com os olhos no futuro foi, desde o começo, premissa básica da operação do Fundo Vale. O objetivo sempre foi promover a conservação ambiental e, simultaneamente, estimular uma nova economia, que resulte na melhoria das condições de vida das populações locais.

Em 2012, o Fundo Vale consolidou sua forma de atuar. Promoveu uma revisão de sua missão e visão e descreveu os valo-res que pautam sua operação, buscando alinhar os múltiplos papéis que assumiu desde sua criação. Articular, empreender, agir, provocar, conectar, construir e apoiar eram verbos já incorporados na rotina da organização, e agora marcam um papel que vai muito além daquele desempenha-do por um financiador tradicional.

O modelo de operação, baseado na cons-trução colaborativa, foi reforçado por meio de uma nova forma de relacionamento e atuação: as parcerias institucionais. Estruturadas para complementar sua

Nova economia

Também chamada de “economia verde” ou “economia sustentável”, é o modelo que propõe melhoria do bem-estar humano e igualdade social, ao mesmo tempo que reduz significa-tivamente os riscos ambientais e a escassez ecológica. Tem três características básicas: é pouco intensiva em carbono, eficiente no uso de recursos naturais e socialmente inclusiva. (Pnuma, Green Economy Initiative)

Arquivo ICV Projeto Cotriguaçu Sempre Verde

Foto

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10 Relatório de Atividades 2012 11Relatório de Atividades 2012

atuação em campo, com os projetos, essas parcerias são a aposta do Fundo em um modelo direcionado para construir conhe-cimento mais abrangente sobre os temas que permeiam seu campo de trabalho.

O foco de atuação na Amazônia se mante-ve. Afinal, trata-se do bioma de maior biodiversidade no planeta, que representa um terço das florestas tropicais do mundo e com uma população estimada em 20 milhões de pessoas. Suas dimensões são tão grandes (53% do território brasileiro) quanto o desafio de atuar de forma susten-tável e com respeito às culturas locais.

O território é o mesmo, mas o olhar do Fundo Vale sobre ele amadureceu. O Fundo avançou na construção de uma abordagem com foco no desenvolvimento local e na gestão territorial. Em 2012, com a colaboração de seus parceiros, iniciou o desenho do Sistema de Gestão Integra-da de Informação e Conhecimento, que vai estabelecer indicadores para uma gestão por impacto.

A experiência dos anos iniciais, os desdo-bramentos dos primeiros projetos apoia-dos e o incremento nas modalidades de parcerias mostraram que a fronteira entre os três programas – Monitoramen-

to Estratégico, Municípios Verdes e Áreas Protegidas e Biodiversidade – passou a ser cada vez mais tênue, e a divisão dos projetos, mais complexa. Mesmo assim, a estratégia de consolidar a atuação nesses três programas, aproveitando as sinergias entre eles, permaneceu.

Coube ao Fundo o desafio de alinhar todas essas premissas e aprimorar sua operação. Para contribuir nesse esforço, também em 2012, o Fundo avançou no fortalecimento de seu modelo de governança. Aprovou a criação de dois Comitês – um Consul-tivo, para aconselhamento técnico com formadores de opinião; e outro de Parcei-ros, para ampliar o alcance dessa rede colaborativa na discussão de modelos de gestão e novas oportunidades de ação. Além disso, construiu regimento interno e definiu planejamento estratégico para os próximos cinco anos.

Os Comitês serão formados em 2013 para que contribuam com as próximas etapas do Fundo Vale e representem a construção de uma efetiva relação de parceria pela sustentabilidade na Amazônia.

Olhar territorial

Para o Fundo Vale, o olhar territorial significa ir além do projeto, enten-der quais são as deman-das de um determinado território dentro de uma visão de sustentabilida-de. Quem são os atores importantes em dada região, quais são as ações desenvolvidas e que sinergias podem ter com as ações propostas em cada projeto. Significa ampliar o conhecimen-to sobre a realidade, as vocações e desejos locais. Compreender a econo-mia da região e como governo e sociedade civil estão organizados, para pensar em um plano de ação que atenda pelo menos parte das necessi-dades, sem uma defini-ção geográfica rígida.

Para ampliar o grau de colaboração em suas ações, o Fundo Vale criou dois novos fóruns em sua governança: o Comitê Consultivo e o Comitê de Parceiros

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12 Relatório de Atividades 2012 13Relatório de Atividades 2012

Pan-Amazônia

No início de 2012, o Fundo Vale começou a estu-dar as possibilidades de expandir sua atuação para a Pan-Amazônia, compreendendo que a conservação do bioma exige um olhar integrado, que ultrapasse as fronteiras políticas.

A necessidade de entender os principais desafios da Pan-Amazônia e identificar os atores relevan-tes no bioma levou a uma aproximação natural com a Fundação Avina e com a Articulação Regio-nal Amazônica (ARA), concretizada por meio de parcerias institucionais com estas organizações. Derivou também no apoio a um projeto-piloto com o Grupo Faro, junto com a Avina, visando fortalecer a tomada de decisão da sociedade local para a gestão sustentável das florestas e do território, no Equador, a partir das informações geradas pelo monitoramento via satélite.

Juan Carlos Izurieta/Grupo Faro

Rio Napo, Equador.

Foto

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14 Relatório de Atividades 2012 15Relatório de Atividades 2012

2.1 Nossa história

O Fundo Vale foi criado pela Vale S.A., em 2009, como parte das ações da Política de Desenvolvimento Sustentável da empresa lançada naquele ano. Baseada em três pilares – ser um operador sustentável, ser catalisador de desenvolvimento local e ser agente global de sustentabilidade –, a política definiu a responsabilidade social, econômica e ambiental da empresa.

Com a iniciativa, a Vale se posicionou como um agente global de sustentabi-lidade e definiu ser necessário ir além das ações socioambientais diretamente relacionadas ao seu negócio, sejam elas as obrigações legais ou as ações voluntárias no entorno de suas operações.

O objetivo foi criar um mecanismo com autonomia na estratégia, na gestão de projetos e na execução financeira, que se tornasse um dos principais veículos de entrega na área socioambiental do Grupo Vale e atendesse a demanda por soluções para questões-chave de susten-tabilidade no planeta.

Por si só ambiciosa, a iniciativa assumiu um papel ainda mais de vanguarda ao buscar

conciliar a cultura de gestão herdada da Vale com o modelo colaborativo caracterís-tico das estruturas do terceiro setor. Tudo isso na Amazônia, um território quase do tamanho da Austrália.

O título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), adquirido em 2011, conferiu ao Fundo Vale legitimidade. Fortaleceu o valor da transparência e deu maior assertividade ao investimento ao submeter o Fundo a um marco legal já bastante consolidado, além de permitir que seus mantenedores e financia-dores deduzam de seu Imposto de Renda devido ao valor doado.

O crescimento foi acelerado. Primeiro no Pará, depois no Amazonas, Mato Grosso, Acre, Rondônia e Amapá, até chegar ao Equador, onde um projeto testa os desafios – estratégicos, operacionais e burocráticos – da atuação internacional de uma orga-nização brasileira. O Fundo passou de oito projetos apoiados no início de sua operação em 2009 a vinte e oito em dezembro de 2012. Compondo seu grupo de parceiros, fechou o ano com 15 instituições com atua-ção em campo, além de cinco parceiros institucionais, que trabalham na constru-ção de uma agenda mais ampla.

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16 Relatório de Atividades 2012 17Relatório de Atividades 2012

Para fortalecer seu olhar territorial e sua atuação em rede, em 2012 o Fundo Vale consolidou ao tema Áreas Protegidas o ambiente das Terras Indígenas, dada a percepção de que seus povos cumprem importante papel na conservação das florestas. As TIs, hoje, funcionam como relevantes barreiras contra o avanço da degradação ambiental. Além disso, seus povos têm grande potencial para articular as economias locais, ao trazerem alter-nativas de geração de renda por meio de cadeias de valor mais sustentáveis.

Marcelo Lacerda/Imaflora

São Félix do Xingu (PA)

Foto

› Encontros de Parceiros

do Fundo Vale (Marajó

- PA; Manaus - AM;

e Linhares - ES).

› Reconhecimento

do Fundo Vale como

Oscip.

› Dois Fóruns Fundo

Vale: Educação para o

Manejo Florestal, em

Belém (PA); e Pecuária

de Menor Impacto, em

Paragominas (PA).

› Encontro de Parceiros

sobre Comunicação,

em Alter do Chão (PA).

› Prêmio Benchmarking

Ambiental Brasileiro.

› Aprovação de 13 novos

projetos e encerra-

mento de 3 projetos.

2011 › Evento de

lançamento do

Fundo Vale

durante o primeiro

Fórum Fundo Vale,

em São Paulo,

sobre

desmatamento

na Amazônia.

› Encontros de

Parceiros do Fundo

Vale, todos no Pará

(em Mosqueiro,

Parauapebas e

Belém).

› Primeiro ciclo

de avaliação

externa dos

projetos (técnica

e financeira).

› Aprovação de mais

um novo projeto.

2010 › Criação da Política

de Desenvolvi-

mento Sustentável

da Vale S.A.

› Primeiros

workshops com

potenciais parcei-

ros de projetos

para modelagem

do Fundo Vale.

2008

› Criação formal

do Fundo Vale.

› Aprovação e apoio

aos primeiros sete

projetos.

› Primeiro Encontro

de Parceiros do

Fundo Vale, no

Rio de Janeiro.

2009

Linha do tempo: o Fundo Vale até 2012

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18 Relatório de Atividades 2012 19Relatório de Atividades 2012

› Aprovação de sete novos projetos e encerramento de 5 projetos.

2012 › Encontros de Parceiros

em Rio Branco, no Acre, e em Brasília.

› Fórum Fundo Vale: Conjuntura e perspectivas para o

investimento ambiental no Brasil,

em São Paulo.

› Encontro de Parceiros do Fundo Vale

sobre Comunicação, em Itaipava (RJ).

› Lançamento de duas publicações: Municípios Verdes e Áreas Protegidas.

› Conquista de prêmios:Prêmio Brasil de Ação Ambiental,

do Jornal do Brasil; 8º Prêmio Brasil

Ambiental, da Amcham; Green

Projects Awards Brasil.

› Participação no CBUC – VII Congresso

Brasileiro de Unidades de Conservação e

lançamento da publicação Áreas Protegidas.

› Mudança na Governança: Criação de dois comitês com participação da sociedade.

› Revisão da missão

e definição de visão e valores.

› Lançamento do estudo Cartografia da Pan-Amazônia

› Aprovação de sete novos projetos e encerramento de cinco projetos

e quatro parcerias institucionais.

› Diversos eventos na Rio+20: encontro com investidores, programa de

treinamento de jornalistas, evento paralelo

oficial, assinatura da Iniciativa Amapá.

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20 Relatório de Atividades 2012 21Relatório de Atividades 2012

Missão: Promover o desenvolvimento sustentável ao induzir, conectar ou multi-plicar soluções transformadoras para as sociedades, mercados e meio ambiente.

Visão: Ser reconhecido por construir colaborativamente meios para a aceleração do desenvolvimento sustentável nos territórios onde atua.

2.2 Nova Governança e planejamento estratégico

Durante o ano de 2012, o Fundo Vale reali-zou o planejamento estratégico para os próximos três anos e adequou sua Gover-nança para que esteja alinhada à nova missão do Fundo Vale:

O foco da atuação do Fundo Vale no curto prazo, para os próximos três anos, será

consolidar sua atuação no bioma Amazônia

Diego Brandão/Idesam Projeto Semeando Sustentabilidade em Apuí (AM)

Foto

Além de revisitar sua missão, o Fundo defi-niu sua Visão para os próximos cinco anos:

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22 Relatório de Atividades 2012 23Relatório de Atividades 2012

COmItê DE PARCEIROS

É um instrumento de consulta

externa e tem por objetivo reunir

os parceiros de projetos e institu-

cionais do Fundo Vale para debate

sobre diretrizes, modelo de gestão,

novas oportunidades de projetos.

COmItê CONSultIVO

É um instrumento de aconse-

lhamento técnico e formador de

opinião para o Fundo Vale, zelando

e auxiliando-o na execução de seus

objetivos, sem que tenha respon-

sabilidade social na gestão e admi-

nistração do Fundo Vale.

As formas de atuação e de relacionamento com seus parceiros foram consolidadas em valores institucionais:

Cuidar

A vida em primeiro lugar.

Colaborar

Atuação em rede para o bem comum.

Estar presente

Estar em campo é o melhor aprendizado.

Inovar

Boas ideias fazem a diferença.

Transparência

Diálogo e comunicação como elo das relações.

Transformar

Valorizar compromissos duradouros.

Realizar

Fazer acontecer.

Governança do Fundo Vale

DIREtORIA

CONSElhO GEStOR

Em ImPlANtAÇÃO

INStÂNCIA DECISÓRIA

INStÂNCIA OPERACIONAl

INStÂNCIA CONSultIVA

ASSEmblEIA GERAl

CONSElhO FISCAl

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24 Relatório de Atividades 2012 25Relatório de Atividades 2012

Ainda no âmbito da Governança, os prin-cípios que norteiam o trabalho do Fundo Vale, bem como suas diretrizes de atuação, também foram reafirmados em 2012, como uma referência para os próximos anos:

Desenvolvimento Sustentável

Adotar a dimensão ambiental como foco principal dos projetos e investimentos de transformação para sustentabilidade, sem deixar de considerar a relevância das dimensões social, cultural e econômica. A atuação local será a principal forma de operação e gestão de projetos, sempre com um olhar territorial, integrado. E a inovação será sempre vista como impor-tante vetor de transformação.

Colaboração

Somar competências e recursos para atin-gir mais resultados para o bem comum. Conectar e construir mecanismos de participação de atores locais, pactuan-do metas, ferramentas e planos de ação para os territórios. Fomentar a produção e disseminação de conhecimento, seja por meio de plataformas, tecnologias ou outros mecanismos de comunicação.

Legado positivo para a sociedade

Adotar como premissa a transformação efetiva, mensurável e em escala, para investimentos, projetos e relações, com visão de longo prazo, compartilhando os resultados alcançados. Operar com efici-ência gerencial, inspirando-se e compar-tilhando as melhores práticas.

Transparência

Respeitar as particularidades e legitimida-des das instituições envolvidas especial-mente as locais. Usar as melhores práticas de governança e gestão, com a participação dos atores envolvidos. Comunicar conteú-dos e mensagens de forma contextualiza-da e promover relacionamentos abertos e transparentes, que alimentem a confiança.

Princípios e Diretrizes

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26 Relatório de Atividades 2012

Como uma organização que busca faci-litar e ampliar as conexões de quem atua na Amazônia, o Fundo Vale, em 2012, desenvolveu ações para aumentar o nível de colaboração e conhecimen-to entre esses atores. Com este objetivo, promoveu e participou de eventos, siste-matizou conceitos e boas práticas por meio de publicações, realizou um estudo para entender melhor o potencial de cola-boração e sinergia no bioma e iniciou o processo de construção de seu Sistema de Gestão de Informação e Conhecimento.

Fórum Fundo Vale sobre investimento ambiental

Medir impactos e alcançar eficiência nos resultados são as principais exigências das instituições que financiam projetos de desenvolvimento sustentável. Essa foi a principal constatação dos participan-tes do IV Fórum Fundo Vale - Conjun-tura e Perspectivas para o Investimento Ambiental no Brasil, realizado em maio, em São Paulo. Na pauta: soluções capazes de pagar a conta da transição para um

Destaques do anoSem perder o ritmo na operação

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Haroldo Castro/ FRM Projeto Florestabilidade

Foto

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28 Relatório de Atividades 2012 29Relatório de Atividades 2012

Eduardo Pestana / Fundo Vale Fórum Fundo Vale, em São Paulo

Foto

modelo mais sustentável de desenvol-vimento. Entre os palestrantes, o even-to contou com a participação do Fundo Amazônia (BNDES), Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, Instituto de Pesquisas Ecológicas e Pragma.

Entre os destaques do engajamento do Fundo no evento está a assinatura do memorando de entendimento da Inicia-tiva Amapá. O acordo selou a parceria com o Governo do Amapá e a Conserva-ção Internacional em prol do desenvol-vimento de iniciativas socioeconômicas e ambientais que promovam a economia verde no Estado.

Também em paralelo à Rio+20, um café da manhã, promovido pelo Fundo na Mari-na da Glória, reuniu organizações que investem em projetos socioambientais para compartilhar com elas suas novas diretrizes estratégicas, além de promover uma aproximação e identificar sinergias de atuação, especialmente na Amazônia.

Rio+20

O Fundo Vale marcou presença na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, evento que reuniu, de 13 a 22 de junho, representantes de 193 países para debater a governan-ça ambiental global e a transição para a economia verde. O Fundo reuniu parcei-ros, organizou e participou de debates que abordaram temas como as cadeias de valor e a conservação ambiental na Amazônia.

Arquivo Fundo Vale

Encontro com investidores

Foto

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30 Relatório de Atividades 2012 31Relatório de Atividades 2012

Além disso, o Fundo Vale proporcionou, para um grupo de 20 jornalistas de 18 países, a possibilidade de acompanhar as negociações da Rio+20. Um projeto desenvolvido em parceria com o portal O Eco e a ONG Internews ofereceu aos profissionais um programa de amplia-ção de conhecimento sobre os principais temas da conferência internacional e contato com fontes de governo, socie-dade civil e organismos multilaterais.

VII Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC)

O Fundo Vale participou do mais impor-tante evento sobre áreas protegidas reali-zado no Brasil, o VII Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), que aconteceu de 24 a 27 de setembro, em Natal (RN). Organizado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, o VII CBUC reuniu mais de mil pesquisadores e especialistas de organizações sociais, gover-namentais e de universidades em cerca de 200 atividades, que tiveram como eixo central os debates sobre “Áreas Protegidas: Um Oceano de Riquezas e Possibilidades”.

O estande, montado pelo Fundo Vale com o tema “Amazônia Protegida”, foi base

também para a participação das organiza-ções parceiras no evento e acabou se tornan-do ponto de encontro de muitos congressis-tas. O espaço foi desenvolvido para destacar projetos e iniciativas dos parceiros apoiados pelo Fundo Vale e se transformou num rico ambiente de integração.

O Fundo participou ainda de um debate sobre investimento social privado e lançou durante o evento a segunda publicação da série “Integração, Transformação Desenvol-vimento”, com o tema “Áreas Protegidas”.

Moraes Neto Espaço Amazônia

Protegida, no VII CBUC, em Natal (RN)

Foto

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32 Relatório de Atividades 2012 33Relatório de Atividades 2012

Disseminação de conceitos e experiências

Em 2012, o Fundo Vale lançou os dois primeiros volumes da série “Integração, Transformação & Desenvolvimento”. O objetivo das publicações é divulgar conceitos, projetos, ações e metodologias focados no desenvolvimento econômico e social aliado à conservação ambiental, com potencial de replicação e que promo-vam soluções em escala.

Os temas abordados relacionam-se às áreas de atuação do Fundo Vale, trazendo conceitos vinculados ao desenvolvimento sustentável, métodos de trabalho e casos bem-sucedidos, de forma a oferecer uma

rica fonte de consulta e informação para técnicos, pesquisadores, gestores públicos e outros interessados.

O primeiro volume foi lançado no dia 10 de julho, em Brasília, e traz o tema “Muni-cípios Verdes”. O livro relata a experiência de municípios que já adotaram o progra-ma apoiado pelo Fundo e perspectivas de futuro para essas iniciativas.

Para conceituar seu trabalho no tema “Áreas Protegidas” e disseminar experi-ências realizadas na Amazônia, o Fundo Vale lançou o segundo volume da série, no dia 26 de setembro, durante o VII CBUC. Esta edição traz reflexões atualizadas e mostra experiências desenvolvidas em áreas protegidas na Amazônia, por meio de uma coletânea de artigos de 39 conceitu-ados especialistas e profissionais do setor.

As publicações da série são construções coletivas, que contam com o auxílio de parceiros e especialistas. As duas estão disponíveis para download no site do Fundo Vale: www.fundovale.org.

Lançamento da publicação “Integração, Transforma-ção & Desenvolvimento” no VII CBUC

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34 Relatório de Atividades 2012 35Relatório de Atividades 2012

Estudo Cartografia da Pan-Amazônia

Compreender melhor os processos cola-borativos e fortalecer a atuação em rede na Amazônia era o objetivo do Fundo Vale quando iniciou a pesquisa Cartografia da Pan-Amazônia: estudo sobre o potencial de sinergia e de colaboração no bioma, com o apoio da empresa Enzima. No levantamen-to, ouviu diversas organizações atuantes no bioma e realizou uma reflexão baseada nos conceitos de inteligência de redes, com análise semântica e de dados. O resultado foi uma cartografia dinâmica que mostra os perfis de colaboração, além das compe-tências e onde atua cada instituição citada pelos participantes.

A pesquisa mostrou que existe baixa conec-tividade dentro da rede, o que é inversa-mente proporcional ao potencial colabora-tivo entre os agentes que atuam na região. Esse cenário se mostra altamente restritivo para uma cultura de inovação, na medida em que conhecimento e informação são controlados e tratados de forma restriti-va. O diagnóstico ressalta a importância de incentivar ações coletivas e com focos pontuais para a produção e disseminação de conhecimentos, e também o fortaleci-mento das redes já existentes.

A análise semântica também trouxe à tona alguns temas que compõem o imagi-nário de quem atua na região quando a pergunta é “qual será o futuro da Amazô-nia”. Surgem com grande relevância termos como empreendedorismo de base florestal, convergência de ações, econo-mia da biodiversidade, visão integrada e fortalecimento do capital social.

Em redes colaborativas, pessoas estão conectadas não apenas em torno de uma ideia ou ideal, mas de um objetivo comum

utilização do conceito de inteligência de

redes como referência

Distribuição de questionários nas redes

da Fundação Avina, Ashoka e lead

Obtenção de 350 respostas

Realização de 29 entrevistas telefônicas

mais aprofundadas

Análise semântica das respostas abertas

Análise dos websites das organizações

que participaram

Base e metodologia do estudo

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36 Relatório de Atividades 2012 37Relatório de Atividades 2012

Estrutura da Rede

Quantas redes você enxerga nessa figura? Observe não apenas as pequenas redes desconectadas na periferia, como também os subgrupos menores que existem dentro dos clusters maiores e mais densos.

No cluster maior há uma aglomeração que se aproxima muito de um padrão mais centralizado, e que se descentraliza conforme se aproxima da periferia da rede. Abaixo desse grande cluster mais denso, há outra rede que tem características ainda mais puras de descentralização.

Densidade

A densidade de uma rede é a relação entre o total de vínculos presentes com a quantidade de vínculos possíveis. No caso desse estudo, por se tratar de um ambiente disperso e não reconhecido formalmente, localizado em uma zona territorial muito grande, a densidade não diz muita coisa. Porém, apenas como constatação, temos 708 pessoas, com 806 links.

Distância

Número mínimo de links necessários para conectar dois indivíduos. A distância média detectada nesse estudo foi de 8,2, um número bastante alto que indica baixa conectividade, inversamente proporcional ao potencial colaborativo da rede.

Localização de um nó na rede | Centralidade

A localização de uma pessoa na rede é determinada por dois fatores principais: a quantidade de links que a ligam a outros nós e também a quem está conectada. Se um nó é pouco conectado, ou seja, se na pesquisa menciona poucas pessoas ou é pouco mencionado, o natural é que seja posicionado de forma mais periférica. Se essas poucas conexões existentes, porém, se derem com outras pessoas altamente conectadas e que exerçam um grau elevado de influência na rede, a tendência é a de que sejam puxadas para dentro. A localização é importante para a determinação de clusters ou sub-redes, mas o fato de uma pessoa ser mais ou menos central não significa que ela seja mais ou menos influente.

Análise de Redes Sociais

A análise realizada com base na teoria de redes permite mapear fluxos de informação entre pessoas e identificar pontos de confluência, gargalos e, principalmente, padrões de liderança. Os nós (pontos) representam os indivíduos dentro da rede e os links (linhas), as relações entre eles. Os softwares que geram esses gráficos possuem também uma série de ferramentas de medição e interpretação que permitem identificar: distribuição, dinâmicas de influência, centralidade de atores, densidade da rede, distância, entre outros.

Por meio da análise de redes, é possível enxergar o capital social do grupo e seus pontos de acupuntura.

O resultado completo do estudo pode ser acessado em: www.sinergiapanamazonia.org.br

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38 Relatório de Atividades 2012

Gestão com foco no impacto

O Fundo Vale iniciou, em 2012, o desen-volvimento do Sistema de Gestão de Informação e Conhecimento que permiti-rá realizar três tipos complementares de avaliação: nível institucional, de portfólio de projetos e de desenvolvimento local. A ideia é ter uma ferramenta que sirva de auxílio para o Fundo em seu processo de tomada de decisão.

Mais do que medir resultado, o sistema busca entender o impacto gerado, saber quão transformadoras foram as ações apoiadas. A ideia é que sua estrutura permita identificar com maior facilidade como os conteúdos dos projetos contri-buem para a melhoria dos indicadores ambientais e para a melhoria da quali-dade de vida local e regional.

O sistema deve começar a rodar a partir de 2014 e está sendo desenhado de forma colaborativa, com o engajamento de vários parceiros do Fundo Vale, por meio de seminários presenciais. Assim, o Fundo Vale garante a consistência da ferramenta, que, no futuro, também poderá ser usada pelos parceiros.

Parcerias

Ao longo de seus três anos de operação, o Fundo Vale acumulou muita experiên-cia e conhecimento sobre as reais neces-sidades e demandas da sustentabilidade na Amazônia. Desenvolveu um relacio-namento próximo com as principais organizações da sociedade civil atuan-tes na região e compreendeu que, para endereçar de forma eficaz os desafios a serem enfrentados, deveria ampliar seu modelo de atuação e diversificar seu formato de operação.

4

PaRCERias instituCionais

PaRCERias DE PRojEtos

DEsEnVoLViMEntoPRojEtos tRansfoRMação

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40 Relatório de Atividades 2012 41Relatório de Atividades 2012

Nessa lógica, em 2012, o Fundo Vale reorganizou internamente sua política de parcerias. Decidiu complementar sua atuação com uma abordagem que contri-buísse para os avanços dos temas trans-versais da sustentabilidade e da agenda socioambiental brasileira. Assim, surgiu o conceito das parcerias institucionais como uma nova frente de atuação do Fundo Vale, de forma complementar aos projetos em campo.

Para o Fundo Vale, a atuação colaborativa é o caminho mais eficiente para se aten-der as necessidades reais do território Amazônia e da população que lá vive. No dia a dia, o desenvolvimento de parcerias é o que torna esse modelo de rede eficaz e transformador.

DImENSõES PARCERIA DE PROjEtO PARCERIA INStItuCIONAl

Objetivo da parceria

Identificado pelo parceiro de campo e demandado pela comunidade. Submetido, negociado e ajustado com o Fundo Vale.

Definido conjuntamente pelas partes (Fundo Vale e parceiro), a partir de mútuos interesses.

Escopo Gerar iniciativas e ações locais de desenvolvimento sustentável ou que sirvam de instrumento para esse fim.

Construir conhecimento e desenvolver mecanismos e articulações para a sustentabilidade.

Para quem? Em benefício do público-alvo descrito no projeto.

Em benefício do setor socioambiental e/ou de todos os parceiros do Fundo Vale.

Abrangência Nível local e/ou territorial, com escopo mínimo de município.

Nível regional, nacional ou com recorte temático.

Papel do Fundo Vale

Financiador de recursos para o projeto e gestão de desempenho.

Articulador e multiplicador de iniciativas.

Responsabilidade Do executor do projeto. Compartilhada.

Diferença entre parcerias de projeto e institucional

Parceria não é competir, mas ampliar o leque de opções de atuação e de

financiamento. Facilitar é dar acesso a recursos – financeiros ou não –

que antes não estavam disponíveis para os parceiros

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42 Relatório de Atividades 2012 43Relatório de Atividades 2012

4.1 Parcerias institucionais

Parceiros em um novo modelo

Em 2012, o Fundo Vale estabeleceu parce-rias institucionais com organizações de reconhecida atuação na Amazônia: Avina, Unesco, Forest Trends, Articulação Regional Amazônica (ARA) e Conserva-ção Internacional, além do Governo do Estado do Amapá. Trata-se de um modelo para a influência em políticas públicas, o fortalecimento institucional e a articula-ção estratégica com os diversos públicos.

O Fundo Vale pode firmar parcerias insti-tucionais com qualquer tipo de organiza-ção, sejam empresas, fundações e insti-tutos, organizações da sociedade civil, governos, órgãos públicos ou organismos multilaterais. Para o Fundo, o que deter-mina se uma instituição pode ser parceira institucional é sua reputação, o comparti-lhamento de valores e visões sobre susten-tabilidade, a afinidade de interesses e sua capacidade e vontade de colaborar.

Iniciativa Amapá

Lançada em 2012, durante a Rio+20, a Iniciativa Amapá pretende fomentar o desenvolvimento de iniciativas socioeco-nômicas e ambientais que promovam a transição de uma economia convencional para uma economia verde. É resultado de uma parceria entre o estado do Amapá, a Conservação Internacional e o Fundo Vale.

O objetivo é desenvolver um progra-ma dinâmico e de longo prazo, voltado para a valorização do capital natural e o desenvolvimento sustentável no estado. As ações estão organizadas em quatro eixos temáticos: pagamentos por serviços ambientais; áreas protegidas; ordena-mento territorial; e cadeias produtivas da sociobiodiversidade.

A implementação das ações terá como foco estratégico os temas fortalecimento social; informação estratégica para toma-da de decisão; políticas públicas; gover-nança e instituições; arranjos econômicos; e monitoramento dos resultados.

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Articulação Regional Amazônica

A Articulação Regional Amazônica (ARA) é uma rede Pan-Amazônica, formada por 51 reconhecidas instituições, de sete países da Amazônia continental, e seus aliados. Seu objetivo é a conservação e o uso sustentável dos ecossistemas amazônicos, sua diversidade ecológica e cultural, bem como a promoção do bem estar de seus habitantes.

A ARA foi criada em 2007 orienta-da para a redução do desmatamento, como mecanismo para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e os impactos na biodiversidade. Trabalha nas dimen-sões sociais, ambiental e cultural, tendo como principais pilares: transparência florestal, nova economia da floresta e valorização cultural.

A parceria com o Fundo Vale, novo aliado desta rede, tem como objetivo aumentar a capacidade de influência da ARA na Pan-Amazônia, por meio da produção e difusão de informação estratégica, da promoção de ações articuladas entre seus membros e da formação de alianças com atores-chave da região.

Fundação Avina

A Fundação Avina é uma organização da sociedade civil que tem como missão impactar o desenvolvimento sustentá-vel a partir da América Latina, criando condições favoráveis para que atores diversos possam contribuir juntos para o bem comum. A parceria com o Fundo Vale tem por objetivo o estabelecimento de um vínculo de cooperação que vise à ampliação e consolidação da governança socioambiental no bioma Amazônia.

Seus três eixos de cooperação são:

O desenvolvimento de um espaço de obser-vação e diálogo pan-amazônico, incluindo o compartilhamento de conhecimento, análises, abordagens, e envolvendo atores relevantes da região nas áreas de monito-ramento estratégico; gestão sustentável de territórios; e atuação em rede.

Estruturação de atuação mediante apoios coordenados, propondo ações conjuntas, complementares e/ou de uma organização para endereçar questões relevantes para o fortalecimento da abordagem pan-amazônica.

Soma de esforços na operacionalização de ações com compartilhamento de infraes-trutura e know-how de atuação local.

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46 Relatório de Atividades 2012 47Relatório de Atividades 2012

Agenda marinho-costeira

Segundo o Panorama Global da Biodiversidade, editado pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) da ONU, os ecossistemas costeiros e marinhos continuam tendo sua extensão reduzida, o que ameaça serviços ecossistêmicos altamente valiosos e imprescindíveis, como, por exemplo, a absorção de dióxido de carbono da atmosfera. Para se ter ideia da urgên-cia de conservação da biodiversidade nas zonas costeiras e marinhas, das mais de cinco mil áreas protegidas existentes no mundo, correspon-dentes a aproximadamente 11% da superfície da Terra, apenas 1,3 mil incluem componentes marinhos e costeiros. Ou seja, menos de 1% dos oceanos estão em regime de proteção. O Brasil mantém somente 1,5% das zonas econômicas exclusivas nacionais destinadas às Áreas de Proteção Ambiental (APAs) Marinhas e tem como meta aumentar para 5% esta cobertura até 2017. (MMA,2010)

Unesco

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) foi criada por 37 países, em 1945. No Brasil, conta desde 1964 com um escritório que cuida de sua atuação na América Latina. Seu principal objetivo é auxiliar a formulação e operacionalização de políticas públicas que estejam em sintonia com as estratégias acor-dadas entre os Estados-membros da Unesco.

Uma das áreas temáticas da Organização é Ciências Naturais, com foco de traba-lho nos temas Recursos Hídricos, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente. Dentre os inúmeros projetos e iniciativas no âmbito do tema ambiental estão as Reservas da Biosfera, ponto de sinergia que provocou esta aproximação inicial com o Fundo Vale, ainda em 2011, e gerou a iniciativa “Buscan-do a sustentabilidade de áreas protegidas e reserva da biosfera”.

A parceria com a Unesco avançou em 2012 no sentido de contribuir para a constru-ção de soluções e instrumentos de gestão e fomento à consolidação de áreas protegidas. Além disso, o planejamento das águas terri-toriais, incluindo a agenda marinho-costeira passou a ser considerado neste contexto.

Forest Trends

Fundada em 1999 e baseada em Washing-ton DC (EUA), a Forest Trends trabalha

Arquivo IEB São Félix

do Xingu (PA)

Foto

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Forest Trends

Fundada em 1999 e baseada em Washington DC (EUA), a Forest Trends trabalha para expandir o valor das florestas para a socie-dade, promover o manejo e a conservação florestal sustentável por meio da cria-ção e captação de recursos de mercado para serviços ambientais. A organiza-ção também apoia projetos inovadores e empresas que desenvolvem esses novos mercados, além de atuar para melhorar os meios de vida das comunidades que vivem nas florestas e no seu entorno.

A parceria com o Fundo Vale surgiu em 2012 e tem como finalidade construir um plano estratégico para incentivo e avanço do conceito de serviços ambientais no Brasil e em outras regiões estratégicas na América Latina. Por meio da geração de conhecimento, espera-se contribuir para o desenvolvimento de políticas e a cola-boração com o ecossistema nos mercados do carbono, água e biodiversidade.

Uma das ações principais é a Matriz PSA - Brasil, que tem como objetivo mapear e entender a situação atual do mercado de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) no Brasil. Com duração de três anos, a inicia-tiva visa oferecer conhecimento necessário

para alavancar oportunidades, catalisar conexões estratégicas e fortalecer o quadro institucional das ações de PSA no País.

A parceria também desenvolverá iniciativas que testem instrumentos e incentivos para que os mercados do ecossistema possam ser experimentados em parceria com as comunidades locais e outros atores-chave, promovendo conexões e alianças, coope-rando com investidores, doadores e outras partes interessadas no desenvolvimento sustentável da região Amazônica.

Arquivo Fundo Vale Reserva Extrativista

Chico Mendes (AC)

Foto

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52 Relatório de Atividades 2012 53Relatório de Atividades 2012

4.2 Parcerias de Projetos

Novas parcerias e desdobramentos

As decisões de aporte do Fundo em 2012 fortaleceram parcerias já existentes, incre-mentaram iniciativas regionais e também beneficiaram novos parceiros em novas frentes de trabalho. Sete projetos foram aprovados no ano, ampliando o portfólio do Fundo Vale para um total de 28 iniciativas apoiadas desde sua criação.

No período, o Fundo iniciou sua atuação em novos territórios, ampliando sua ação na Amazônia: em Rondônia, na região de Cacoal, com o grupo indígena Suruí; no Amazonas, na região do Baixo Rio Negro; no Pará, no entorno da BR-163; e no Equador, nas áreas de influência dos Parques Yasuní e Sumaco, como primeira experiência na Pan-Amazônia. A atuação passou a abranger seis estados brasileiros do bioma Amazônia.

Entre os parceiros de projetos, alguns antigos como Idesam, ICV e IEB tive-ram novos projetos selecionados. Ecam, Ipê e Grupo Faro ingressaram no grupo este ano, trazendo suas expertises e conhecimento local.

Modelo de gestão

O Fundo Vale acredita em um modelo de gestão baseado no diálogo colaborativo com seus parceiros, desde a negociação inicial dos projetos. Outro diferencial é a aposta no fortalecimento institucional das organizações, a partir do entendi-mento de que este investimento é de alta relevância para o sucesso das ações socioambientais na Amazônia. Além disso, o Fundo busca acompanhar de perto o desenvolvimento das ações, com foco em resultados de qualidade.

Maria Emília / IEB Projeto Sul do Amazonas

Foto p. 50-51 Arquivo Fundo Vale

Encontro de Parceiros (DF)

Foto

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Parceiros de projetos do Fundo Vale

Amigos da Terra – Amazônia Brasileira

Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam)

Fundação Roberto Marinho (FRM)

Grupo Faro

Instituto Centro de Vida (ICV)

Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam)

Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora)

Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê)

Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon)

Instituto Floresta Tropical (IFT)

Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB)

Instituto Peabiru

Instituto Socioambiental (ISA)

Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas (SPRP)

The Nature Conservancy (TNC)

Monitoramento Estratégico

A linha programática de Monitoramento Estratégico tem por objetivo desenvolver modelos que possibilitem identificar áreas sob pressão de desmatamento ou risco de degradação ambiental, nas quais a inter-venção pública pode fazer diferença para evitar danos a curto, médio e longo prazo.

O projeto em parceria com o Grupo Faro, iniciado no Equador com apoio da Funda-ção Avina, é um dos destaques do ano neste tema. A ideia é testar as tecnologias de monitoramento via satélite já usadas na Amazônia brasileira nesta região, com a assessoria técnica do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e da Universidade San Francisco, de Quito. As informações geradas pelo monitoramento via satélite do desmata-mento abrangem as áreas de influência dos parques Yasuní e Sumaco, localizados em Napo y Orellana, uma área de apro-ximadamente 160 mil hectares. A expec-tativa é fortalecer a tomada de decisões de diversos atores da sociedade a partir do acesso a essas informações, de forma a viabilizar uma gestão sustentável das florestas e do território equatoriano.

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56 Relatório de Atividades 2012 57Relatório de Atividades 2012

Outro destaque de 2012 foi a finalização e os desdobramentos de uma das primeiras parcerias do Fundo Vale em projetos: a iniciativa com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) para aprimorar o sistema de monitora-mento do desmatamento na Amazônia brasileira, que incluiu o investimento em novas tecnologias para geração e dissemi-nação de dados.

os resultados alcançados neste Programa incluem:

Consolidação de uma ferramen-ta de monitoramento anual do desmatamento de 41 milhões de hectares, representando 100% da Amazônia brasileira.

Geração de informações para tomada de decisão sobre políticas públicas e ações de campo para contenção da exploração ilegal da floresta.

transferência de tecnologia e exper-tise brasileira em monitoramento para o Equador.

Haroldo Castro/FRM Reserva Extrativista

Verde para Sempre (PA)

Foto

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58 Relatório de Atividades 2012 59Relatório de Atividades 2012

PROjEtO ObjEtIVOS RESultADOS Em 2012

Amazônia Sustentável: monitoramento da Amazônia, Apoio à Consolidação das unidades de Conservação Estaduais da Calha Norte do Pará e à Iniciativa Paragominas município Verde

Parceiro: Imazon

Período: 2009/2012

Local: Pará, mato Grosso, Amazonas e Rondônia

› Fortalecer e aperfeiçoar os mecanismos independentes de monitoramento do desmatamento e da degradação florestal na Amazônia legal, bem como o monitoramento dos planos de manejo florestal no estado do Pará.

› Contribuir para o planejamento do setor florestal no estado e fortalecer iniciativas municipais de promoção ao desenvolvimento sustentável e combate ao desmatamento.

Projeto encerrado em 2012. Destacam-se como resultados:

› Implantação de mecanismo eficiente de geração e uso de informações estratégicas e modelo de risco sobre o desmatamento em toda a Amazônia.

› Fortalecimento do Programa Estadual de municípios Verdes do Pará.

› Publicações de referência em temas como: Compensação Ambiental; Desmatamento e Degradação Florestal; uso da terra na Amazônia.

› Plano de manejo das Florestas Estaduais (Flotas) de Faro, trombetas e Paru, no Pará, e relatório “Calha Norte Sustentável”.

› Disseminação de nova tecnologia para Cadastro Ambiental Rural (CAR) a partir de piloto em Paragominas, no Pará.

Fortalecimento da tomada de decisão para a gestão sustentável de florestas e territórios a partir do monitoramento remoto do uso do solo

Parceiro: Grupo Faro/ Fundação Avina

Período: 2012/2013

Local: Equador, região de Napo y Orellana

› transferir e testar tecnologia brasileira de monitoramento estratégico para a Amazônia equatoriana.

› Influenciar políticas públicas para a governança ambiental através da criação de espaços de discussão intersetorial com base nos dados gerados pelo monitoramento.

Projeto novo, iniciado em dezembro de 2012.

Projetos apoiados – Monitoramento Estratégico

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60 Relatório de Atividades 2012 61Relatório de Atividades 2012

Municípios Verdes

O Programa Municípios Verdes do Fundo Vale busca promover ações em prol do desenvolvimento sustentável em nível municipal. Os projetos incluem inicia-tivas de engajamento dos atores locais, com ações de melhoria e fortalecimento da gestão ambiental dos municípios e promoção de nova economia.

Uma das principais ferramentas desta linha programática, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) foi incorporado à nova legis-lação ambiental brasileira. Para o Fundo Vale, trata-se de um exemplo de como as

Jaime Souza/SPRP Projeto Pecuária Verde, em Paragominas - PA

Foto

tecnologias sociais e ambientais desenvol-vidas nos projetos podem oferecer subsí-dios para a formulação de políticas públi-cas para o desenvolvimento sustentável.

Princípios, não um modelo

O Fundo Vale aposta em diferentes abordagens nos municípios onde atua, e busca promover a troca de conhecimento entre diferentes atores e regiões como forma de conectar ações potencialmente sinérgicas.

Por isso, o Programa municípios Verdes não tem a proposta de ser um modelo a ser replicado em diferentes municípios da Amazônia. Seu princí-pio é apoiar experiências que tenham um olhar territorial e que incluam o engajamento dos diferentes públicos, o fortalecimento dos governos locais, o empoderamento da sociedade, o estancamento do desmatamento ilegal e o desenvolvimento social e econômico local.

Page 32: P. 5 1 · Carta da Presidente Haroldo Castro/ FRM Projeto Florestabilidade Foto p. 4 1. 6 Relatório de Atividades 2012 Relatório de Atividades 2012 7 Para o Fundo Vale, foi um ano

MANAUS

MACAPÁ

NOVOPROGRESSO

LARANJAL DO JARI

TRAIRÃO

COTRIGUAÇU

LÁBREA

MANICORÉ

CANUTAMA

PARAGOMINASURUARÁ

SANTARÉM

ALENQUER

ÓBIDOS

ITAITUBA

AVEIROS

SÃO FELIXDO XINGU

MONTEALEGRE

BOA VISTA

PORTO VELHO

HUMAITÁ APUÍ

ALTA FLORESTA

CANARANA

QUERÊNCIA

RIO BRANCO

BOCA DO ACRE

CUIABÁ

PALMAS

SÃO LUIS

BELÉM

PLACAS

ALTAMIRA

PORTODE MOZ

ALMEIRIM

ANAPU

RURÓPOLIS

limite Amazônia legal

limite bioma Amazônia

Desmatamento até 2012

limite estadual

Capital estadual

municípios Verdes

baseado em informações de mapa fornecido pelo CGI/Imazon.

Áreas e atuação do Fundo Vale em seu programa Municípios Verdes

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64 Relatório de Atividades 2012 65Relatório de Atividades 2012

Conheça outros resultados dessa linha programática:

Inclusão no CAR de 91% da área cadastrável do município de Paragominas (correspondendo a 1,7 milhão de hectares), 75% do território de São Félix do Xingu (3,1 milhões de hectares), 50% da área de Novo Progresso (correspondente a 517 mil hectares) e 40% de Altamira (correspondentes a 891 mil hectares).

Ampliação das premissas de municípios Verdes a 28 municípios em quatro estados, representando 16,8% de toda a Amazônia legal.

Assinatura do Pacto para o Fim do Desmatamento em São Félix do Xingu.

Implementação do Plano de Gestão municipal participativo em sete municípios no Sul do Amazonas.

Desenvolvimento de piloto de mecanismos de mercado para promoção da Pecuária Verde em Paragominas (PA), Alta Floresta (mt), Cotriguaçu (mt) e Apuí (Am).

Jaime Souza/SPRP Projeto Pecuária

Verde, em Paragominas - PA

Foto

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66 Relatório de Atividades 2012 67Relatório de Atividades 2012

Projetos apoiados - Municípios Verdes

PROjEtO ObjEtIVOS RESultADOS Em 2012

Fundamentos econômicos para uma pecuária mais sustentável no Pará

Parceiro: Imazon

Período: 2011/2014

Local: Pará

› Contribuir para que os investimentos em pecuária sustentável no Pará sejam guiados por sólidos fundamentos técnicos e econômicos, considerando o potencial produtivo de cada região.

› Criação de linha de base para transição do modelo tradicional de produção para o sustentável, incluindo investimentos nas propriedades, melhoria nas práticas e na produtividade.

› Disseminação do conhecimento em fóruns do setor e publicação de estudo com primeiros resultados, mostrando potencial produtivo da Amazônia em bases sustentáveis

› Publicação do estudo Como desenvolver a economia rural sem desmatar a Amazônia?

Produção e mercado de Cacau com Responsabilidade Socioambiental

Parceiro: Imaflora

Período: 2011/2014

Local: São Félix do Xingu (PA)

› Disseminar práticas inovadoras na produção de cacau e apoiar a adequa-ção socioambiental de produtores familiares em São Félix do Xingu.

› melhoria das técnicas produtivas por meio de capacitações. melhoria da qualidade das amêndoas por meio do fornecimento de estruturas mais adequadas e treinamentos.

› Desenvolvimento de diagnósticos participativos para gestão socioambiental de propriedades na região, preparando os produtores para acessar certificações da produção.

› Ações de intercâmbio entre produtores da região e do sul da bahia, boca do Acre e transamazônica.

› Realização de eventos reunindo empresas e produtores de destaque na cadeia produtiva para discutir a sustentabilidade no setor.

municípios Verdes na Amazônia: o Cadastro Ambiental Rural, como suporte à governança e ao controle do desmatamento

Parceiro: tNC

Período: 2009/2012

Local: Altamira, Novo Progresso,Paragominas e São Félix do Xingu (PA)

› Fortalecer a governança ambiental, de forma que resulte no controle e monitoramento do desmatamento.

› Implementar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para a regularização das atividades agropecuárias, como base dos planos de desenvolvimento rural sustentável nos municípios propostos.

Projeto encerrado em 2012. Entre os resultados principais destacam-se:

› Cadastro Ambiental Rural entre os municípios do Pará – Paragominas, São Félix do Xingu, Novo Progresso e Altamira somando 6,2 milhões de hectares.

› Estudo Analítico da Cadeia da Pecuária e das Cadeias da madeira na microrregião de São Félix do Xingu.

› Consolidação de modelo de enriquecimento de reserva legal e restauração de APP em Paragominas, refletido em um manual com o objetivo de influenciar a regulamentação de políticas públicas.

› Elaboração de base cartográfica e mapas de uso do solo nos municípios de Paragominas, São Félix e Novo Progresso.

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68 Relatório de Atividades 2012 69Relatório de Atividades 2012

PROjEtO ObjEtIVOS RESultADOS Em 2012

Cotriguaçu Sempre Verde

Parceiro: ICV

Período: 2011/2014

Local: Cotriguaçu (mt)

› Apoiar a estruturação da gestão ambiental municipal.

› Implantar programas setoriais que promovam boas práticas no manejo florestal e na pecuária de corte e leite.

› Fortalecer a governança ambiental nos assentamentos de reforma agrária e terra indígena presentes no município.

› Formação do Conselho municipal de meio Ambiente com ciclo de reuniões ativo.

› Fortalecimento da relação de confiança com os multiatores locais e criação do primeiro Plano de Ação com as associações Indígenas da etnia Rikbaktsa.

Pecuária Integrada de baixo Carbono em Alta Floresta

Parceiro: ICV

Período: 2012/2015

Local: Alta Floresta (mt)

› Contribuir para implementar a agenda de município Verde e economia de baixo carbono no município de Alta Floresta, norte de mato Grosso, por meio da implantação de um programa-piloto de boas Práticas Agropecuárias.

› Realização do I Seminário de Pecuária Integrada “Rumo às boas Práticas Agropecuárias”.

› Consolidação do grupo de 10 produtores parceiros do projeto, em cujas proprieda-des serão implantadas as boas práticas.

› Estabelecimento de parceria com a Embrapa Agrossilvipastoril visando fomentar um programa de boas Práticas Agropecuárias no estado de mato Grosso, sendo Alta Floresta o município piloto.

Semeando a Sustentabilidade em Apuí

Parceiro: Idesam

Período: 2011/2013

Local: Apuí (Am)

› Estruturar um programa modelo de desenvolvimento sustentável, com base em uma economia de base florestal e de baixo carbono, para o município de Apuí.

› Sensibilização e trabalho com pecuaristas para a conversão da pecuária tradicional em pecuária verde, quadruplicando a produtividade animal por hectare.

› Elaboração do Plano de Desenvolvimento local Sustentável com a participação ativa nos Conselhos municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CmDRS) e de meio Ambiente (CONSEmmA).

› Estruturação e legalização de viveiro de sementes e mudas nativas, com ganho de mercado, e apoio ao reflorestamento de áreas degradadas.

Café em Agrofloresta para o Fortaleci-mento da Economia de baixo Carbono em Apuí

Parceiro: Idesam

Período: 2012/2015

Local: Apuí (Am)

› Promover inovação em tecnologia sustentável da cadeia produtiva do café em agrofloresta até sua certificação, com recuperação de áreas degradadas, fortalecimento de associações e novas medidas de comércio ecológico para duas espécies de café.

› Iniciado em 2012, já mobilizou 30 produtores que estão sendo capacitados para melhorar gradativamente a organização produtiva, a produtividade e a qualidade dos grãos com práticas agroecológicas. Firmou convênio com a Embrapa para testar novo cultivar de café no Amazonas.

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70 Relatório de Atividades 2012 71Relatório de Atividades 2012

PROjEtO ObjEtIVOS RESultADOS Em 2012

Desenvolvimento local Sustentável no Sul do Amazonas

Parceiro: IEb

Período: 2011/2014

Local: lábrea, boca do Acre, humaitá, manicoré, Canutama, no Sul do Amazo-nas (Am) e Novo Aripuanã

› Fortalecer as capacidades dos poderes públicos municipais e das organizações da sociedade civil visando a implementa-ção de ações, políticas públicas, progra-mas e projetos de apoio ao Desenvolvi-mento local Sustentável (DlS).

› Avanço de ações de regularização fundiária e resolução de conflitos.

› Articulação institucional para o fomento de ações produtivas (Arranjos Produtivos locais).

› mapeamento consolidado das políticas públicas disponíveis e desenho de estratégias de acesso dos municípios

Xingu Ambiente Sustentável - Fortale-cimento Institucional como Suporte à Governança Socioambiental e ao Desen-volvimento Sustentável em São Félix do Xingu, Pará – Fase 2

Parceiro: IEb

Período: 2011/2014

Local: São Félix do Xingu (PA)

› Fomentar uma reflexão regional sobre sustentabilidade, com foco no pacto entre os atores locais para a diminuição do desmatamento. Consolidar alternati-vas econômicas sustentáveis experi-mentadas pelos agricultores familiares.

› Fortalecimento da articulação institucional para incorporar ações de políticas públi-cas na agenda pós-pacto para redução do desmatamento.

› Grupos de agricultores familiares experimentando práticas produtivas sustentáveis, a partir da assessoria técnica, capacitação e apoio ao planejamento das atividades.

Fortalecimento da Governança Florestal na bR-163-Pará

Parceiro: IEb

Período: 2012/2015

Local: municípios de Anapu, Aveiros, Itaituba, Novo Progresso, Placas, Ruró-polis, trairão, Santarém, e uruará (PA) e 14 assentamentos no entorno de áreas protegidas da região

› Fortalecer os processos de combate ao desmatamento, capacitação e sensibi-lização para o manejo florestal familiar comunitário (assentamentos, entorno e unidades de conservação), em áreas de pressão por obra de infraestrutura (bR-163).

Iniciado em 2012, há menos de 6 meses em 31/12/2012 , já apresenta os seguintes resultados:

› Apoio à formação técnica em manejo florestal comunitário e familiar para 12 alunos do curso técnico em florestas do IFPA.

› Realização de diagnóstico que identifica os dispositivos de governança florestal na região da bR-163, sendo os principais: certificação florestal, concessão florestal e acordos entre empresas e comunidades para o manejo florestal.

› Realização de reuniões e oficinas de articulação para a construção de uma Política Estadual para o manejo Florestal Comunitário e Familiar.

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72 Relatório de Atividades 2012 73Relatório de Atividades 2012

PROjEtO ObjEtIVOS RESultADOS Em 2012

Almeirim Sustentável: um Novo Paradig-ma de município Verde Fase 2

Parceiro: IFt e Peabiru

Período: 2011/2014

Local: Almeirim e municípios vizinhos (PA)

› Desenvolver em Almeirim (PA) e muni-cípios circundantes um novo paradig-ma de município Verde por meio do fortalecimento de cadeias produtivas de base florestal e agroflorestal, aumento da segurança alimentar e do bem-estar social, e desenvolvimento de atividades econômicas rurais complementares.

› Fortalecimento da gestão ambiental municipal de Almeirim.

› maior empoderamento e integração do tecido social rural nas discussões socioam-bientais de Almeirim.

› Assinatura do Pacto para o Desenvolvimento Sustentável em Almeirim (PmV).

› Assistência técnica e Extensão Florestal nas comunidades rurais de Almeirim e Porto de moz.

› Diagnóstico do potencial Ecoturístico e desenvolvimento de capacidades de turis-mo de base comunitária.

› Fortalecimento das condições gerais ligadas à saúde das famílias.

› Estudo de aptidão agrícola em comunidades rurais de Almeirim.

› Assistência e monitoramento agrícola para o desenvolvimento da agricultura fami-liar, visando a segurança alimentar das comunidades rurais.

Paragominas, modelo de Agropecuária Verde - Adequação socioambiental e produtiva

Parceiro: SPRP*

Período: 2011/2014

Local: Paragominas - PA

› Apoiar a adoção de melhores práticas em seis fazendas da região leste do Pará que sirvam de modelo sustentável para a atividade pecuária.

› Disseminar amplamente os resultados.

› mudança na vida dos colaboradores do projeto (vaqueiros, produtores e outros técnicos ligados ao projeto).

› treinamentos, cursos e intercâmbios nos temas relacionados, para disseminação e teste da metodologia, visando uma pecuária de menor impacto.

› Controle econômico, ambiental e zootécnico das fazendas envolvidas no projeto.

Fomentar a Adoção de boas Práticas para a Pecuária bovina Sustentável no Acre e em mato Grosso

Parceiro: Amigos da terra – Amazônia brasileira

Período: 2011/2012

Local: Vale do Rio Acre (AC) e um municí-pio do norte do mato Grosso (mt)

› Contribuir para frear, no médio prazo, a pressão exercida pela pecuária bovina sobre a floresta na Amazônia legal, com um projeto-piloto no Vale do Rio Acre e em pelo menos um município do norte do mato Grosso.

› Promover uma redução significativa da taxa de desmatamento e, consequente-mente, das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) resultantes desta atividade, que respondeu, entre 2003 e 2008, por cerca de metade das emissões brasileiras.

Projeto encerrado em 2012. Destaque para os resultados iniciais do primeiro ano:

› Articulações para a introdução das boas Práticas Agropecuárias (bPA), baseada em metodologia da Embrapa, no Acre.

› Aprofundamento de estudos sobre investimentos financeiros, fiscais e comerciais para a sustentabilidade da pecuária.

* O projeto conta com o apoio técnico da Esalq/uSP e unesp/jaboticabal nos temas de manejo e bem-estar na fazenda e recuperação e manejo de pastagens. A contrapartida financeira é da Dow AgroScience.

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74 Relatório de Atividades 2012 75Relatório de Atividades 2012

Áreas Protegidas e Biodiversidade

O programa Áreas Protegidas e Biodiver-sidade tem como objetivo desenvolver estratégias para a sustentabilidade de áreas protegidas e suas populações tradi-cionais. Para o Fundo Vale, a conservação e o equilíbrio ambiental dependem do empoderamento de seus povos e do forta-lecimento de cadeias de valor de produtos da floresta. Nesses primeiros anos, Progra-ma focou nas unidades de conservação de uso sustentável e em terras indígenas.

Os resultados alcançados no Programa indicam o potencial que o fortalecimen-to e o empoderamento das populações locais têm, no médio e longo prazo, para a consolidação de áreas protegidas.

Nas áreas protegidas estão as dinâmicas mais ricas dos ecossistemas, como

conservação de solo, polinização, ciclo de chuvas e equilíbrio climático. É preciso

incentivar a integração da sociedade local em busca da transformação da realidade

Entre os destaques do ano, estão:

Apoio a instituições que atuam em 63% das áreas protegidas no estado do Pará e em13,5% no estado do Amazonas, contribuindo com a governança local na implantação de políticas públicas para inclusão social.

Promoção de nova economia do manejo comunitário com base em produtos florestais não madeireiros para quatro cadeias produtivas, agregando valor de até 300% sobre os produtos extrativistas provenientes de reservas.

Formação de gestores indígenas, promovendo um modelo de gestão territorial diferenciado em terras Indígenas.

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76 Relatório de Atividades 2012 77Relatório de Atividades 2012

Projetos apoiados – Áreas Protegidas

PROjEtO ObjEtIVOS RESultADOS Em 2012

Apoio Estratégico para a Calha Norte Paraense

Parceiro: Imazon

Período: 2011/2014

Local: Calha Norte Paraense (PA)

› Implementar os Planos de manejo (Planos de Gestão) de 12,8 milhões de hectares de unidades de Conservação (uCs) Estaduais da Calha Norte e fortalecer as comunidades locais.

› Pactos com o poder público para regularização fundiária em monte Alegre e Oriximiná.

› Atualização da base cartográfica fundiária e diagnósticos socioeconômico e ambiental dos municípios da Calha Norte.

› microzoneamento (uso para moradia e extrativismo) de 300 mil hectares de áreas de uso comunitário nas Flotas do Paru e Faro.

› Plano de comunicação para as Flotas da Calha Norte e atividades de educação ambiental com professores da rede municipal.

Apoio à Consolidação do mosaico das unidades de Conservação da terra do meio, com ênfase em três reservas extrativistas

Parceiro: ISA

Período: 2009/2012

Local: Quatro áreas protegidas e mais 15 Núcleos Regionais na terra do meio (PA)

› Desenvolver um conjunto integrado de ações voltadas a contribuir com a consolidação do mosaico de unidades de Conservação da terra do meio, situado no Pará.

Projeto encerrado em 2012. Destacam-se os resultados:

› Atração de políticas públicas por meio da implantação de dois polos de desenvolvimento e inclusão social.

› Parcerias comerciais diferenciadas para produtos da Floresta.

› Fortalecimento da gestão das unidades de Conservação do mosaico da terra do meio (PA), integrando a bacia do Xingu, com formação de lideranças para cinco polos regionais em gestão territorial e capacitação técnica, financeira e de gestão das associações das Reservas Extrativistas.

Apoio à Consolidação do mosaico das unidades de Conservação da terra do meio

Parceiro: ISA

Período: 2012/2013

Local: Quatro áreas protegidas e mais 15 Núcleos Regionais na terra do meio (PA)

› Complementar o projeto anterior na região, focado no avanço das ações de consolidação do mosaico de uCs da terra do meio (PA).

Iniciado em 2012, há menos de seis meses em 31/12/2012.

Corredor Xingu de Sociobiodiversidade, um desafio de sustentabilidade para o brasil

Parceiro: ISA

Período: 2011/2014

Local: Parque Indígena do Xingu e entorno (mt)

› Apoiar novas iniciativas e fortalecer processos que promovam a susten-tabilidade socioambiental e cultural das áreas protegidas, com foco na região das cabeceiras do Xingu e no Parque Indígena do Xingu.

› Atuação junto a jovens lideranças xinguanas para reconhecimento e valorização dos serviços socioambientais em seu território.

› Elaboração do plano de negócios da Rede de Sementes do Xingu e constituição de suas bases legais, visando sua autonomia, contribuindo para a restauração ambiental da região e para a oferta de alternativas de trabalho e renda.

› Fortalecimento da Rede, envolvendo 300 famílias, de 19 municípios, e sete aldeias indígenas.

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78 Relatório de Atividades 2012 79Relatório de Atividades 2012

PROjEtO ObjEtIVOS RESultADOS Em 2012

Capacitação dos conselhos das Florestas Estaduais e das comunidades locais para contribuírem com a proteção do mosaico de uCs da Calha Norte

Parceiro: Imaflora

Período: 2009/2012

Local: Calha Norte Parense (PA)

› Envolver a população no monitoramento das uCs.

› Proporcionar mais oportunidades às comunidades do interior e da zona de amortecimento das Flotas de participar das atividades econômicas que se desenvolvem no interior dessas uCs.

› Estimular a adoção de práticas agrícolas e florestais menos impactantes ao meio ambiente.

Projeto encerrado em 2012. Destacam-se os seguintes resultados:

› Início de parcerias comerciais diferenciadas e acesso a políticas públicas.

› Disseminação da questão ambiental na Calha Norte.

› Disseminação de boas práticas agrícolas.

› Fortalecimento e criação de conselhos consultivos.

› Aproximação entre sociedade civil e gestores ambientais governamentais.

› Pactos e acordos com o poder público para a melhoria da gestão do território.

Desenvolvimento de uma Ferramenta de “Certificação de Origem” para Valorização de uma Região e da Produção Extrativista, como Instrumento de Consolidação de Áreas Protegidas.

Parceiro: Imaflora

Período: 2012/2013

Local: terra do meio (PA)

› Identificar mecanismos inovadores de diferenciação no mercado da produção extrativista regional, baseada na valorização da sociobiodiversidade do Corredor Xingu, através da criação de um mecanismo para “Certificação de Origem”.

Iniciado em 2012, já se destacam os seguintes resultados:

› Realização de diagnóstico sobre sistemas de certificações existentes e aplicação para a região do Xingu.

› Pesquisa de mercado sobre a aceitação e valor da “marca Xingu” junto ao setor empresarial (setor de cosméticos e alimentício).

› mapeamento das principais instituições que atuam no corredor do Xingu com o tema.

› Implantação de Fundo Rotativo (capital de giro) nas Reservas de Reflorestamento para viabilizar a comercialização de produtos extrativistas.

Florestabilidade - Educação Para manejo Florestal

Parceiro: FRm

Período: 2011/2013

Local: Pará, Amazonas, Acre e Amapá

› Contribuir com o desafio de difundir, em larga escala, a importância, as vantagens e as técnicas do manejo florestal, bem como a promoção do desenvolvimento sustentável por meio do acesso das comunidades ao conhecimento, formação de profissionais qualificados e incentivo ao uso de boas práticas para a produção florestal.

› Assinatura de Acordo de Cooperação técnica com o Serviço Florestal brasileiro.

› lançamento do projeto na Rio+20 e em belém do Pará

› lançamento dos canais de comunicação do projeto: www.florestabilidade.org.br e www.facebook.com/florestabilidade

› Estreia da série Florestabilidade no Canal Futura.

› Formação de 131 extensionistas da Emater (PA) e técnicos da SEmA (PA), Ideflor e Serviço Florestal brasileiro para uso do Florestabilidade junto às comunidades que atendem.

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80 Relatório de Atividades 2012 81Relatório de Atividades 2012

PROjEtO ObjEtIVOS RESultADOS Em 2012

Programa Viva marajó: apoio à implementação e sustentabilidade da Reserva da biosfera Amazônia–marajó

Parceiro: Instituto Peabiru

Período: 2011/2012

Local: 16 municípios da mesorregião do marajó (PA)

› Contribuir para a implementação e consolidação de áreas protegidas do marajó, para a melhoria da qualidade de vida, da conservação da biodiversidade e da cultura e da promoção da sustentabilidade.

Projeto concluído em 2012. Destacam-se os seguintes resultados:

› Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental (Escuta do marajó) com análises, recomendações e feedback para a sociedade local.

› Fortalecimento de colegiados e articulação junto ao poder público para priorização do marajó.

› mobilização da comunidade local frentes aos desafios do ordenamento territorial do marajó.

› Realização de oficinas de fortalecimento da capacidade da sociedade civil, como as capacitações voltadas para a cadeia de valor da mandioca;

› Criação do Dia do marajó, em belém, promovendo o debate da cultura marajoara e aproximando o arquipélago da Capital.

› Diálogo entre sociedade civil e poder público para criação de unidades de conservação.

Ecopolos Amazônia XXI - Fortalecimento das Cadeias Produtivas Sustentáveis para a Amazônia

Parceiro: IPê

Período: 2012/2015

Local: baixo Rio Negro (Am)

› Desenvolver cadeias produtivas sustentáveis para a Amazônia, com o desenvolvimento local comuni-tário, diminuindo a pressão sobre os recursos naturais na região.

Iniciado em 2012, há menos de seis meses. Destacam-se os seguintes resultados:

› Reforma do barco regional junto com os comunitários, importante ferramenta de trabalho para o desenvolvimento do projeto.

› levantamento e mapeamento geral dos principais produtos, serviços e o saber/fazer da sociobiodiversidade local, com potencial para formação de cadeias produtivas, realizado nas 28 comunidades da margem esquerda do baixo Rio Negro.

Fortalecimento da Agenda de Sustentabilidade do Povo Suruí

Parceiro: ECAm

Período: 2012/2015

Local: terra Indígena Sete de Setembro, Cacoal (RO)

› Reduzir a pressão do desmatamento na terra Indígena (tI) e entorno,.

› Ampliar a participação econômica de cadeias de valor alternativas à madei-ra, dentro do escopo do 1º plano de longo prazo em tI no mundo: Plano de 50 anos do Povo Suruí.

Iniciado em 2012, há menos de seis meses. Destacam-se os seguintes resultados:

› Reforma e reinauguração do Centro de Formação Cultural Paiter Suruí, um centro regional de treinamento para a sociedade.

› Primeira venda organizada de 20 mil quilos de produção de castanha Suruí, como primeiro passo para a organização da coleta e negociação coletiva do produto.

› Parcerias para a revenda do artesanato das mulheres artesãs nas grandes capitais do sudeste (inicialmente no Rio de janeiro) e para a criação da marca “Paiter Suruí”

› Organização de intercâmbio com o povo jiahui, do noroeste de mato Grosso, para troca de experiências em manejo de castanha, seringa, artesanato e serviços ambientais.

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82 Relatório de Atividades 2012 83Relatório de Atividades 2012

Fundo Vale em númerosCrescimento planejado

Crescer de forma planejada e estratégica. Esta tem sido a diretriz do Fundo Vale ao decidir sobre seus aportes a projetos ou em outras atividades, nas parcerias que estabelece. Entre 2009 e 2012, o Fundo teve um crescimento médio de 56% ao ano em termos de recursos financeiros. Fechou o ano de 2012 com aproximadamente R$ 72 milhões comprometidos para projetos, sendo R$ 50,7 já efetivamente aportados.

Paulo Amorim/IFT Casa de farinha Projeto Almeirim Sustentável (PA)

Foto

Projetos apoiados por ano x Recursos aportados(em R$ milhões)

7

5,2

1,5

8

7,0

0,2

21

17,5

9,4

25

21

13,2

50,7

24,3

2009 2010 2011 2012 total

PROJETOS

APORTESA PROJETOS

CONTRAPARTIDAS / RECURSOS DE TERCEIROS

5

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84 Relatório de Atividades 2012 85Relatório de Atividades 2012

Números de destaque em 2012

20 parceiros, de projetos e institucionais

28 projetos já apoiados desde 2009

28 municípios da Amazônia atendidos no Programa municípios Verdes

41 áreas protegidas beneficiadas na Amazônia

90profissionais, aproximadamente, envolvidos pelas parcerias com permanente presença em campo

72 milhões de reais comprometidos com projetos e iniciativas

Mantenedores do Fundo Vale

10% Florestas Rio Doce

90% Vale S.A.

Parceiros

2009 2010 2011 2012

2009 2010 2011 2012

IEb IFt

ImAFlORA ImAzON

ISA tNC

IEb IFt

ImAFlORA ImAzON

ISA tNC

PEAbIRu

IEb IFt

ImAFlORA ImAzON

ISA tNC

PEAbIRu FRm

AmIGOS DA tERRA – AmAzôNIA bRASIlEIRA

ICVIDESAm

SPRP ECAm

IPê GRuPO FARO

AVINAARA

FORESt tRENDSCI

GOVERNO DO AmAPÁ

IEb IFt

ImAFlORA ImAzON

ISA tNC

PEAbIRu FRm

AmIGOS DA tERRA – AmAzôNIA bRASIlEIRA

ICVIDESAm

SPRPuNESCO

Abrangência de atuação por Estados

PARÁ PARÁ PARÁ

mAtO GROSSO

AmAzONAS

ACRE

RONDôNIA

AmAPÁ

PARÁ

mAtO GROSSO

AmAzONAS

ACRE

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86 Relatório de Atividades 2012

Demonstrações contábeis da Associação Vale para o Desenvolvimento Sustentável (Fundo Vale), para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 e Relatório dos Auditores Independentes realizado pela empresa Premium Audi-tores Associados.

Auditoria Financeira6

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis

Ilmos. Srs. Diretores e Conselheiros da Associação Vale Para o Desenvolvimento Sustentável Rio de Janeiro – RJ

1. Examinamos as demonstrações contábeis da Associação Vale para o Desenvolvimento Sustentável, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respec-tivas demonstrações do superávit, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Arquivo Fundo Vale Cacau em São Félix do Xingu (PA)

Foto

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88 Relatório de Atividades 2012 89Relatório de Atividades 2012

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis

2. A Administração da Associação é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acor-do com as práticas contábeis adotadas no Brasil para pequenas e médias empresas – Pronunciamento Técnico CPC PME – Contabili-dade para Pequenas e Médias Empresas, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, inde-pendentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos Auditores Independentes

3. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacio-nais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção rele-vante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do audi-tor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião

sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresen-tação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião sem ressalva

4. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Associação Vale para o Desenvolvimento Sustentável em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis para pequenas e médias empresas.

Rio de Janeiro, 11 de abril de 2013.

Premium Auditores AssociadosCRC- RJ 004216/8

Luis Aurênio BarrettoContador CRC-RJ 076875/0

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90 Relatório de Atividades 2012 91Relatório de Atividades 2012

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 (Valores expressos em milhares de reais)

2012 2011

Ativo

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 13.240 11.904

Recursos repassados 2.583 11.716

Outros 416 14

total 16.239 23.634

não circulante

Intangível - softwares 140 12

total 140 12

total do ativo 16.379 23.646

Passivo e patrimônio líquido

Circulante

Recursos de projetos 7.469 23.609

Fornecedores 292

Outros 10 37

total 7.771 23.646

não circulante

Recursos de projetos 8.000

Patrimônio líquido

Superávit acumulado 607

total 607

total do passivo e patrimônio líquido 16.379 23.646

Demonstração do resultado para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 (Valores expressos em milhares de reais)

2012 2011

Operações continuadas

Receitas operacionais

Receitas de doações 32.590 9.058

Recustos aplicados em projetos (30.372) (7.569)

superávit bruto 2.218 1.489

Receitas (despesas)

Gerais e administrativas (1.844) (1.401)

Outras (13) (87)

total (1.857) (1.488)

superávit antes do resultado financeiro 361 1

Receita financeira 253 1

Despesa financeira (7) (2)

total 246 (1)

suPERÁVit Do EXERCÍCio 607

A íntegra da auditoria financeira encontra-se disponível em: www.fundovale.org

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92 Relatório de Atividades 2012 93Relatório de Atividades 2012

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95Relatório de Atividades 2012

7 Um olhar para o futuro

Conectar e induzir soluções para o desen-volvimento sustentável é, sem dúvida, o grande desafio do Fundo Vale para o futuro. É um caminho bastante promissor, mas ainda há muito a avançar.

Energia e vontade não faltam ao time que leva o projeto adiante, no dia a dia. Sempre em busca dos caminhos assertivos, que tragam resultados concretos, ela caminha para consolidar a Amazônia como grande território de atuação da organização.

O fortalecimento das organizações que atuam na Amazônia, para dar escala às ações, é outro desafio. Neste caminho, acre-ditando no potencial de colaboração destas instituições, o Fundo busca ampliar a troca de conhecimento sobre os territórios, com foco no impacto e nos melhores arranjos para entregar sua missão, evitando resul-tados pontuais, isolados.

Esse olhar territorial foi alvo de muitas reflexões em 2012, e continuará sendo construído. Identificar novos parceiros que compartilhem interesses e fortalecer os vínculos com os que já fazem parte do time

Arquivo Fundo Vale Rio Tapajós (PA)

Foto p. 92-93

é essencial para viabilizar ações que tragam desenvolvimento local integrado para a Amazônia, com sustentabilidade.

O Fundo está ciente da complexidade da tarefa. Acredita , porém, que há espaço para gerar valor e ser um agente de transformação, seja via apoio a projetos, na operação de fundos, na troca colaborativa de conhecimento, na atuação em rede ou no estabelecimento de parcerias institucionais em torno de temas comuns,

A aposta do Fundo é servir de inspiração para aqueles que compartilham suas ideias.

Gleuza Jesué Diretora Executiva do Fundo Vale Diretora de Meio Ambiente da Vale

Vantoen Pereira Jr./ Agência Vale

Foto

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96 Relatório de Atividades 2012

Parintins (AM)

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ConsELHo GEstoR

luiz Eduardo lopes (presidente)

Regina bronstein

Rodrigo Dutra Amaral

suplentes

Renata Araujo

Alberto Ninio

Carlos Anísio Figueiredo

ConsELHo fisCaL

Dioni brasil

marcelo habibe

juliana Rubim

suplentes

Kécia Andrade

Robson Aguiar

Silvia zagury

DiREtoRia

Diretora Presidente: Vania Somavilla

Diretora Executiva: Gleuza jesué

Diretora de operações: mirela Sandrini

EQuiPE

Gestão de Parcerias: Carina Pimenta, Erika Queiroz, juliana junqueira, maria Isabel Kossmann Gestão administrativo-financeira: Cintia Andrade e Danielle Quintão

Gestão da informação: márcia Soares e Carolina Pinto

Redação: Envolverde e FSb Comunicações

Revisão: Diogo henriques

Edição: márcia Soares

Projeto gráfico, diagramação e produção gráfica: FSb Comunicações

Versões em inglês e Espanhol: traducta

impressão: Gráfica Stamppa

EXPEDiEntE

fundo Vale

Avenida Graça Aranha, 26 – 3º andar, Centro, Rio de janeiro (Rj) | CEP 20030 900

tel: (21) 3814 5194 | E-mail: [email protected] | www.fundovale.org

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