Edição N° 1820 Quarta-feira • 28 de julho de 2021 Vitória ...
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p u b l i c a ç ã o e s p e c i a l u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
r e s g a t a n d o o p a s s a d o p a r a t r a n s f o r m a r o f u t u r o
í n d i c e u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 0 3
05
06
09
12
Editorial
Unimed Vitória: 30
anos de liderança
Nasce a Unimed
Vitória
A história dos 26
Os primeiros
clientes
Mas por que o
cooperativismo?
No Brasil e no
Espírito Santo
Um por todos,
todos por um
Cooperativismo
médico no Brasil
As federações
Unimed
Modelo para o
Brasil e o mundo
Da saúde pública
à assistência
suplementar
hi
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ór
ia
1617
182
12
22
32
4
o
s
pr
oc
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so
s
Em meio à crise
também se
cresce
Unimed
Diagnóstico
Unimed Fácil
Assistência
Domiciliar
Cias: um caso
de sucesso
Estrutura
completa
Produtos
para todos os
públicos
34
36
37
39
40
44
Modernização e
profissionalização:
um caminho
necessário
Planejar
estrategicamente
para crescer2
62
8
61
63
65
78
Rede credenciada
de qualidade
Com a palavra,
os credenciados
Gestão de pessoas
Melhores práticas
Qualidade: uma
busca constante
Cias: qualidade
atestada
Reconhecimento
internacional
Tecnologia da
Informação como
base de integração
e crescimento
Marcos dos
investimentos em
tecnologia
Tecnologia nos
recursos próprios
Responsabilidade
social: um dos pilares
da nossa marca
Projetos sociais
próprios
Eles são Unimed
Casa do cooperado
Benefícios
Para você, o que é
ser Unimed Vitória?
Fatos marcantes
48
50
52
54
59
60
68
72
66
80
84
82
os
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es
ul
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do
s
Marcada por
uma ótima
reputação
Uma marca
construída com
transparência
Construindo um
novo modelo
Credibilidade: o
que eles dizem
sobre a Unimed
Vitória
Organização
e estrutura
Estrutura
Organizacional
Unimed Vitória
93
96
92
98
101
Dr. Carlos Magno(médico cooperado)
Mara Freire Matos(colaboradora)
Dr. Paulo Paste(Vitória Apart Hospital)
14
45 88
102
e d i t o r i a l u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 0 5
Comemorar os 30 anos da Unimed Vitória tem
sido muito especial. Não apenas pelo fato da maior co-
operativa médica capixaba ter alcançado a maturidade,
mas porque lembrar a data de seu aniversário nos faz
recordar e reviver grandes e importantes momentos de
sua trajetória, cunhada por ideais, desafios, coragem e
muito trabalho.
Mais emocionante ainda é ter a real dimensão
de como a atitude de algumas poucas pessoas podem
transformar fatos, mudar uma história e impactar a vida
de toda uma sociedade.
Afinal de contas, a Unimed Vitória foi protago-
nista de um importante capítulo da medicina capixaba
no passado e continua fazendo história, ao conseguir re-
alizar, de forma peculiar, o gerenciamento dos ideais co-
operativistas com a profissionalização da saúde, gerando
resultados e promovendo transformações.
Do sonho à realidade, foram muitos os obstá-
culos. Mas hoje, congregando 2.200 cooperados, 1.550
colaboradores e mais de 250 mil vidas, a Unimed Vitória
se orgulha de ser uma marca de sucesso, com mais de
74% de satisfação de seus clientes e por poder colecio-
nar conquistas, prêmios e titulações.
A mais recente boa notícia foi a publicação do
ranking Melhores e Maiores Empresas do país, organizado
pela Revista Exame, onde a cooperativa figura na 671ª co-
locação entre as 1.000 Maiores Empresas em Vendas em
2008, contra a posição de número 768 do ano anterior.
Em menos de um ano a Unimed Vitória subiu 97 po-
sições, o que demonstra, de forma clara, a pujança de
uma empresa ágil, dinâmica, socialmente responsável, ci-
dadã e de vanguarda, que sabe prover saúde de ponta
e que se preocupa, acima de tudo, com promoção de
uma vida de qualidade para os capixabas.
Alexandre Augusto Ruschi Filho
Presidente da Unimed Vitória
1979
0 6 h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Unimed Vitória:30 anos de liderança
1980
Produção do Primeiro Guia
Médico da Unimed Vitória
19841982
A Unimed Vitória é
fundada por um grupo de 26 médicos cooperados
li
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em
po
1985 1991
1987
Fundada em 27 de agosto de 1979, a Unimed
Vitória é, hoje, referência entre os planos de saúde e
as demais Unimeds do país. São 30 anos de existên-
cia, marcados pela credibilidade e pelo reconhecimento
da sociedade capixaba. Tanto que, há mais de dez anos
consecutivos, é a assistência médica mais lembrada do
nosso Estado.
Posicionada em 27º lugar entre as 200 maio-
res empresas do Espírito Santo e primeira colocada em
seu segmento, a singular acumula hoje um patrimônio lí-
quido de quase R$ 83 milhões. Na base dessa história
de sucesso está o trabalho de mais de 2.200 médicos
cooperados e 1.550 colaboradores, que juntos garantem
a satisfação de 74% de seus mais de 250 mil clientes.
De um sonho à realização. A assistência
médica mais lembrada do Estado
chega à maturidade numa trajetória
de persistência, superação, desafios,
vanguarda e pioneirismo.
A Unimed Vitória aumenta
o número de médicos
cooperados de 26 para 103 e alcança a marca de cinco
mil clientes
Criação do departamento de comercialização
Início da divulgação da marca na mídia
(propaganda em TV, Rádio e
Outdoor)
A Unimed Vitória chega ao marco
de 14.521 usuários empresariais e
1.500 particulares
Vitória é sede da 15ª Convenção Nacional das
Unimeds, realizada entre os dias 15 e 18 de agosto, e que contou com 1.200
participantes
A Unimed Vitória alcança o total de
17.659 usuários empresariais e
8.250 particulares
Adoção da tabela da Associação
Médica Brasileira (AMB)
Compra do primeiro
computador
Revisão da estrutura
organizacional
Aprovada a criação de um plano de saúde
voltado para usuários de baixa renda, chamado de Plano Social
Alcance de 62.008 usuários
Instituído o Plano de Auxílio Familiar
(PAF) – seguro de vida para cooperados
Também estão os investimentos em gestão profissiona-
lizada, tecnologia da informação, equipamentos de pon-
ta e recursos próprios.
Pioneirismo nacional A Unimed Vitória faz parte de um grupo nacio-
nal que cobre quase 80% do território brasileiro, de re-
ferência internacional e que influenciou o surgimento de
iniciativas similares em vários pontos do planeta. Trata-se
do Sistema Unimed, a maior experiência cooperativista
na área de saúde do mundo, que teve sua primeira sin-
gular fundada na cidade de Santos (SP), em 1967.
Tudo isso contribui para que a Unimed seja,
pelo 15º ano consecutivo, a marca Top of Mind quan-
do o assunto é plano de saúde, de acordo com pesquisa
nacional do Instituto Datafolha. Outro destaque é o prê-
mio plano de saúde em que os brasileiros mais confiam,
recebido pela sétima vez consecutiva, na pesquisa Mar-
cas de Confiança.
Revista Nesta revista, nos propomos a compartilhar
com você um pouco da história da Unimed Vitória, con-
tada por pessoas que contribuíram e contribuem para a
criação e consolidação do maior plano de saúde do Es-
pírito Santo.
Tais experiências e lembranças nos permitem
lançar um novo olhar sobre essa história, pela lente da-
queles que ousaram sonhar e deram seu melhor para que
esse ideal se tornasse a realidade que hoje conhecemos.
h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 0 7
1979 - 1983
1983 - 1987 e 1987 - 1991
1991 - 1995
1995 - 1999 e 1999 - 2003
2003 - 2007 e 2007 até hoje
Paulo Eugênio Bringuente
Charles Carone Amoury
Dionísio Avanza Filho
Gerson Thomé Marino
Alexandre Augusto Ruschi Filho
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1994
Compra da primeira sede administrativa da Unimed Vitória, em Bento Ferreira
Criação do plano de saúde Unimédico
para os cooperados
Implantação do atendimento ao
cliente via central telefônica
Criação do Comitê Educativo
1995
A Unimed Vitória faz parceria
com hospitais para aumentar a capacidade de
atendimento aos clientes, além de expandir as
vagas de trabalho para os médicos
cooperados
Início do processo de implantação
do Planejamento Estratégico
Criação da Unimed Emergências
Médicas, unidade de pronto-
atendimento para clientes
Implementado o acesso a consultas médicas e exames complementares
gratuitos para cooperados e seus dependentes legais
Instituído o Serviço de Renda por Incapacidade Temporária (Serit) para cooperados que adoecessem ou fossem vítimas
de acidentes
1996
Início da automatização do atendimento com a implantação dos cartões indutivos e leitoras óticas
para identificação
de usuários em substituição às carteirinhas de
papel
Ampliação dos benefícios para médicos
cooperados, com plano de saúde a custo zero para
esses profissionais
Criação do Plano Odontológico, com
atendimento 24 horas
0 8 h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
1997 1998
Inauguração da Unimed Coração, o mais moderno
hospital de urgên-cias cardiológicas do Espírito Santo
Criada a Unimed Diagnóstico, um serviço qualifica-
do de diagnóstico com aparelhos de
última geração
Criação da far-mácia Usimed,
com medicamen-tos abaixo do pre-ço praticado pelo
mercado
Implantação da Unimed Assistên-cia Domiciliar, que assiste os usuários que necessitam de atendimento espe-cializado, mas não precisam ficar hos-
pitalizados
Ampliação da sin-gular, que passou a abranger as áreas de Domingos Mar-tins, Venda Nova
do Imigrante e Ma-rechal Floriano
Ampliação da Unimed
Emergência, com inclusão de serviços
de ortopedia e cardiologia 24
horas, além de uma UTI completa com
seis leitos, e um total de 42 leitos para internações
gerais
Início das primeiras ações para a
implantação de um Planejamento
Orçamentário
A Unimed Vitória é líder pela primeira vez do Recall de Marcas, realizado
pelo Instituto Futura no Espírito
Santo
Em uma decisão histórica, os mé-dicos cooperados aprovam a cons-
trução do primeiro hospital geral per-tencente a um pla-no de saúde no Es-
tadoli
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em
po
A Unimed Vitória estende benefícios a pais de coope-
rados, que podem desfrutar de plano
completo como de-pendentes, a valor bastante reduzido
Tem início a cons-trução do 4º andar da sede administra-tiva da Unimed Vi-tória, para ampliar
a área física para os colaboradores
Caminhada pelos 20 anos da
cooperativa, comemorados em 1999
Nasce a Unimed Vitória
Através desse edital, publicado em um jornal
de grande circulação da Grande Vitória, a população to-
mou conhecimento da criação daquele que seria, alguns
anos mais tarde, o plano de saúde mais lembrado pelos
capixabas nas pesquisas de Recall: a Unimed Vitória.
Mas esse nascimento não foi assim tão simples.
Até se chegar à primeira sede da Unimed, uma sala em-
prestada no 20º andar do edifício da Associação Médi-
ca do Espírito Santo (Ames), na Rua Alberto de Oliveira
Santos, na Capital, muitos desafios foram superados.
Medcap Quem narra os acontecimentos foi um dos
agentes dessa história, o médico João Luiz de Aquino
“Levamos ao conhecimento geral que esta
cooperativa, constituída em 27/08/79, foi
autorizada a funcionar pela divisão de
cooperativismo do Incra em 04/01/80, tendo
seus atos constitutivos arquivados na junta
comercial do Estado do Espírito Santo em
11/03/80 sob o número 3240001719”.
h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 0 9
Entra em funcio-namento o car-tão magnético, em substituição
ao cartão indutivo, trazendo mais agi-lidade e segurança ao usuário, ao sis-tema e aos coope-rados que passam a receber o paga-mento de parte de suas consultas an-
tecipadamente
1999
Unimed Vitó-ria chega aos 20 anos cercada de comemorações
Vitória sedia a 29ª Convenção Na-
cional Unimed, re-alizada entre 6 e 9 de outubro no
Centro de Conven-ções da Capital
A Unimed Coração inaugura seu cen-
tro cirúrgico
Lançamento da pedra fundamental das obras do Cias
2000
Consolidação do Planejamento Es-tratégico como ferramenta de
gestão
Realizada, na Uni-med Coração, a primeira cirur-
gia endovascular de aneurisma da aorta abdominal
no Estado
Criado o Centro de Especialida-
des Unimed Fácil na Avenida Lei-
tão da Silva
2001
A Unimed é eleita a Marca de Con-fiança, na cate-
goria Assistência Médica, em pes-quisa realizada
pelo Ibope para a Revista Seleções
1 0 h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
2002
O presidente da Unimed Vitória, Gerson Marino,
foi destaque em-presarial no prê-mio “O Equilibris-
ta”, promovido
2003
Inauguração do Centro Integra-
do de Atenção à Saúde (Cias)
2004
Realização de co-memorações e
sessão solene na Assembleia Legis-lativa em homena-gem ao aniversário de 25 anos da Uni-
med Vitória
2005
O Cias busca a Acreditação Hos-pitalar e recebe a primeira visita da
organização certifi-cadora Det Norske
Veritas (DNV)
O Jornal Mural Raio-X, destinado aos colaborado-
res, recebe prêmio da Associação Bra-sileira de Comuni-cação Empresarial
(Aberje)
Carneiro, então presidente da Ames. Em seu livro “Me-
mória que conta histórias: a trajetória de um médico”, ele
relata como a experiência de cooperativismo que come-
çou em Santos (SP) veio parar em portos capixabas.
“A Unimed surgiu exatamente como movimen-
to para dar aos médicos uma opção que não fosse a
medicina de grupo (...). Para fugir dessa medicina mer-
cantilista, Edmundo Castilho, em Santos, São Paulo, criou
a primeira cooperativa de trabalho médico, a Unimed.
A Associação Médica Brasileira, presidida então por Pe-
dro Kassab, teria clarividência de ver ali uma saída e en-
campou a ideia. Kassab e Castilho divulgaram, em con-
ferências e trabalhos publicados nas imprensas médicas
e leiga, os princípios do cooperativismo. Estimulados por
eles, fomos a Santos, em São Paulo, conhecer o movi-
mento, e foi assim que, em princípios de 1970, criou-se
em Vitória, com um pequeno grupo de médicos, a nos-
sa cooperativa, a Medcap – Medicina Capixaba – que en-
gatinhou, cresceu e mudou de nome, Unimed, e hoje aí
está: 250 mil segurados, 2.200 médicos e mais de R$
43 milhões de faturamento mensal”.
Desafios Todo começo tem seus desafios, e com a Uni-
med Vitória não foi diferente. Entre os principais estavam
a resistência dos médicos a se organizarem em coope-
rativa e a existência de várias entidades de medicina de
grupo, o que tornava “um tanto difícil a nossa penetra-
ção”, conforme grafado em um dos primeiros documen-
tos oficiais da singular, distribuído aos cooperados.
Assembleia de Constituição
De acordo com a Ata da Assembleia Geral de
Constituição da Unimed Vitória, realizada no dia
27 de agosto de 1979, no edifício Ames, os 26
primeiros cooperados subscreveram dez cotas-
partes do capital social, no valor de Cr$ 500,00
(cruzeiros) cada. A partir desse momento, foi de-
finitivamente constituída a Unimed Vitória.
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pelo Instituto Bra-sileiro dos Execu-tivos de Finanças
(Ibef)
Implantação do SOS Baby, para atendimento de emergência a re-
cém-nascidos
A revista Universo Médico, da singular Vitória, é premiada na categoria Gran-des Unimeds, no 1º Prêmio de Comuni-cação do Sistema
A Unimed Vitória recebe o 1º Selo
de Responsabilida-de Social Unimed
Unimed: o que é?
Esse era o título de uma das matérias publica-
das no Jornal da Ames, em outubro de 1980. De
acordo com a publicação, trata-se de “uma coo-
perativa que reúne médicos que lutam pela va-
lorização da classe e pelo alcance de um sistema
médico-hospitalar humanizado, voltado, verda-
deiramente, para os anseios da população”. Ao
final do texto, era feito um convite: “a Unimed
está aberta a todo médico que quer lutar pelo
cooperativismo”.
Nailson Pedro Tolentino: contador
Joildo Rodrigues dos Santos: auxiliar de Contabilidade
Anamery Loss: secretária
Nailza Silva Tolentino: auxiliar de contador
Glícia Marly Fornazier: emprego temporário
(estatísticas)
objeto
Máquina de Contabilidade,
Olivetti Tecne, elétrica
Máquina nova, Remington
Máquina usada, Remington
Máquina nova de calcular
elétrica, Burroughlys
Máquina nova de calcular,
eletrônica
Aparelho de ar refrigerado,
Springer Admiral
Geladeira, Springer Admiral
Cofre
Prateleira de aço e outros materiais
valor em Cruzeiros
217.000
75.000
45.000
35.000
125.000
165.000
55.000
35.000
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pr
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p r i m e i r o s c o l a b o r a d o r e s
h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 1 1
O Informenge pas-sa a ser o novo sis-tema de gestão da Unimed Vitória, in-tegrando todas as informações refe-rentes a clientes, cooperados, cola-boradores e pres-
tadores
Na pesquisa realizada pelo
Instituto Datafolha, a marca Unimed recebe, pela 12ª vez consecutiva, o prêmio Top of
São inaugurados os novos Centros de Especialida-
des Unimed Fácil de Guarapari e Vila
Velha
Mind. A marca também foi a que mais cresceu na lembrança dos
eleitores, em todos os segmentos, o que lhe rendeu o prêmio Top
Performance 2005
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br, com conteúdo e serviços volta-
dos especialmente para médicos e fa-
miliares
Readequação do Fácil de Campo
Grande e Laranjei-ras e ampliação do Fácil Leitão da Silva
Implantação do Baby Care, progra-ma de visitas do-
miciliares a recém-nascidos
Implantação no Unimed Fácil de projeto de
acompanhamento
multidisciplinar a pacientes
A Unimed Vitória realiza, em parce-
ria com a Emescam, especialização em Enfermagem Car-
diovascular, pós-gra-duação pioneira no
Estado
O Cias passa a con-tar com residência
médica, em parceria com a Ufes, em Me-dicina Intensiva e
Clínica Médica
Estratégias espe-ciais de controle
de infecção hospi-talar são implanta-das no Cias, como o controle de en-trada e dissemina-ção de bactérias multirresistentes, algo pioneiro no
Estado
Criação no Cias do projeto de
Acolhimento ao Paciente Cirúrgico, com a finalidade
2006
li
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em
po
A história dos 26
A criação da Unimed Vitória se deu nos termos
da Lei nº 5.764/71 e pelas normas do Conselho Nacional
de Cooperativismo. Tudo começou a partir do trabalho
de 26 médicos que saíram em busca de colegas e clien-
tes que acreditassem em um projeto que mal saíra do
papel, mas que representava um sonho: exercer a me-
“Quando se sonha sozinho é apenas um
sonho. Quando se sonha junto é o começo
da realidade”. (Cervantes)
dicina como profissão liberal, sem intermediadores, com
qualidade e ética.
Mas, a princípio, nem todos acreditaram nesse
ideal. João Luiz de Aquino Carneiro explica que, no co-
meço, o grupo era pequeno, “porque os próprios médi-
cos resistiam à ideia de adotar um sistema que concor-
resse com a medicina de consultório”.
Segundo Carneiro, a maior adesão de coopera-
dos se deu a partir do momento em que a Unimed fir-
mou convênio com grandes empresas e órgãos públi-
cos. Em 5 de novembro de 1980, um ofício em prestação
de contas ao cooperado registrava que, em seu primei-
ro ano, a Unimed Vitória conseguiu vencer obstáculos e
reunir “86 médicos cooperados, cobrindo praticamente
todas as especialidades médicas”.
1 2 h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
na categoria Rela-cionamento com
o Cooperado, com o projeto Cuidan-do da Saúde do
Doutor
O presidente da Unimed Vitória,
Alexandre Ruschi, é o vencedor do prêmio Líder Em-presarial 2006, na categoria “Plano
de Saúde”
O Cias recebe a Acreditação Hospi-talar (nível 2), pela
instituição Det Nor-ske Veritas (DNV),
junto à Organização Nacional de Acredi-
tação (ONA)
Realizado, em Vi-tória, o 1º Fórum Unimed de Res-
ponsabilidade So-cial, fruto de par-
ceria entre Unimed do Brasil, Fundação Unimed e Unimed
Vitória
2007
Inauguração do Fácil Camburi e
da Loja de Aten-dimento da Reta
da Penha Conquista do Prê-mio Internacio-nal Hall of Fame, tendo sido a úni-ca operadora de plano de saúde e a primeira empre-sa no segmento
de saúde da Amé-rica Latina a obter essa premiação no
mundo
Implementação do Autoriza Web, que
passa a estar dispo-nível no portal da
Unimed
Conquista das cer-tificações ISO
9001:2000 e RVA (Internacional) pelo Cias, em todos os
seus setores
de esclarecer ao paciente sobre o procedimento médico-cirúrgico
e a conduta hospitalar
Pelo segundo ano consecuti-
vo, a Unimed Vitó-ria vence o prêmio da Associação Bra-sileira de Comuni-cação Empresarial (Aberje), dessa vez
A Unimed Diagnóstico
recebe o Selo de Qualidade
em Ressonância Magnética, pelo Colégio Brasileiro
de Radiologia (CBR). Esse
foi o terceiro certificado,
sendo os outros dois referentes à Mamografia e
Tomografia
Ailton de Andrade
Álvaro Passos
Arykerne Chamon do Carmo
Carlos Cley Coelho
Carlos Pandolpho Teixeira Filho
Dermival Galvão Gonçalves
Edilson Coronel Alcântara
Floriano Schwanz
Francisco Almeida de Figueiredo Côrtes
Francisco José Prado Brandão
João Luiz de Aquino Carneiro
Josias Venturin
Luiz Alberto Queiroz
Marcos Amaral Simonetti
Maria Bernadete Bringuente
Nelson Bittencourt Costa
Paulo Eugênio Bringuente
Paulo Mendes Peçanha
Plínio Magno Feitosa
Rogério Guasti
Rogério Valadão Filgueiras
Romeu Roque Tomazelli
Romildo Rabbi
Sebastião Jaques da Costa Franklin
Sheila Mara Abikahir Nunes
Tasso de Câmara Pessoa
Até 1980, a singular firmou as seguintes parcerias:
Hospitais:
Evangélico
São José
Clínicas da Faculdade de Medicina da Ufes
Clínicas radiológicas:
Pasteur
São José
Manoel de Abreu
Laboratórios:
Biocenter
Climec
Fleming
Hemoclínica
Henrique Tommasi Neto
Joslin
Barbosa
Capixaba
Anat. Patológica e Citologia
Ouro Verde
Pretti
Quintão
Centros para exames com substâncias radioativas:
Laboratório de Radioisótopos Dr. Luiz C. França Cabral
Centro de Medicina Nuclear Limitada (CMEN)
Clínica de Eletroencefalografia (Clinel)
só
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h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 1 3
2008A Unimed Vitória conquista a Acre-ditação Hospita-lar em Excelência (nível 3) no Cias e a ISO 9001:2000
na Operadora (Sede e Reta da
Penha)
O Cias é desta-que na pesqui-
sa Hospitais Refe-rência, de renome
nacional
A Unimed Vitória realiza o I Fórum Mercado de Tra-balho e Remune-
ração Médica
O presidente da Unimed Vitória,
Alexandre Ruschi, é o vencedor do prêmio Líder Em-presarial 2008, na categoria “Plano
de Saúde”
2009A singular lança o Viver Unimed, pro-grama de medici-
na preventiva
Inauguração da Casa do Coopera-do, espaço voltado para atendimento exclusivo e perso-nalizado do coo-
perado
Início da residên-cia Médica em Cardiologia no
Cias em parceria com a Ufes
A Unimed Vitó-
ria avança 97 po-sições no ranking 2009 das Melho-res e Maiores Em-presas do país, or-
ganizado pela Revista Exame.
A singular saltou da 768ª posição para a 671ª en-
tre as 1.000 Maio-res Empresas em
Vendas
Vitória sedia a 39ª Convenção Nacio-nal Unimed, en-tres os dias 28 e 31 de outubro
A Unimed Vitória alcança o marco
de 2.200 médicos cooperados, 1.550
colaboradores e mais de 250 mil clientes em seus 30 anos de existência
comemorados no dia 27 de agosto
A Saúde Ocupa-cional da Unimed Vitória passa por mudanças e re-cebe uma nova denominação: Unimed Saúde Ocupacional
Memórias de um pioneiroDr. Paulo Bringuente
Em um baú, o médico Paulo Eugênio Bringuen-te guarda antigas recor-dações, que juntas recom-põem pedaços da história da Unimed Vitória. Outra
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ev
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Como foi a implantação da Unimed no Estado?
Tivemos um grande apoio do doutor João Luiz de Aquino Car-
neiro, que era presidente da Associação Médica do Espírito
Santo (Ames). Tínhamos tudo o que precisávamos na Ames,
que foi nossa primeira sede, mas também a obrigação de pa-
gar os funcionários. Os primeiros cooperados, um grupo de
26 médicos, contribuíam com uma quantia modesta por mês.
Com isso, começamos. Consegui a parceria do Hospital das Clí-
nicas, porque trabalhava lá; além do Hospital Evangélico e de
alguns laboratórios que eu conhecia.
Como se dava a captação de cooperados?
Por meio de muitos telefonemas. A maioria não queria parti-
cipar de jeito nenhum, pois achava que estávamos acabando
com a clínica particular. No entanto, essa já era uma tendência,
pois a medicina ao longo dos anos foi se tornando muito cara
e as pessoas precisavam dos planos.
parte dessa trajetória traz na memória. Afinal, ele foi o primeiro pre-sidente da cooperativa, e participou do início de toda uma história de sucesso. Capixaba, for-mado na Faculdade Na-cional de Medicina (RJ), em 1969, Bringuente também foi médico do Hospital das Clínicas, re-ceptor de residentes de Urologia da Ufes e ofi-cial-médico da PM-ES. Nas linhas abaixo, nos transmite um pouco dessa experiência que traz consigo.
Os primeiros clientesO primeiro cliente da Unimed Vitória foi a
própria Ames, que cedeu, além da sala, alguns
funcionários. Depois, a cooperativa vendeu
planos para empresas e órgãos públicos.
O primeiro cliente externo – excetuando-se a
Ames – foi o Banco de Crédito Real de Minas Gerais.
A parceria se deu a partir de contatos do então presi-
dente Paulo Bringuente, que era correntista e tinha um
bom relacionamento com o gerente. Em seguida, ele,
que também era médico da Polícia Militar, conseguiu fir-
mar acordo com o Exército e a Aeronáutica, garantindo
certa solidez à cooperativa. O total de usuários, até o fi-
nal de 1980, era de 475.
1 4 h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Em 1980, as seguintes organizações eram clientes da Unimed:
Aeronáutica
Agências Marítimas Maurit Lachman
Cobra Computadores e Sistemas Brasileiros
Companhia Brasileira de Dragagem
Enersul
Purina
Exacta
SOS do Brasil
Cobrapi
Banco de Crédito Real de Minas Gerais
Ames
Banco Lar Brasileiro
“No começo, marcávamos entrevistas com os donos das empresas”, lembra Carneiro. Para essas reuni-ões, era levado o primeiro catálogo médico da singular (foto da página anterior), que continha os nomes, as es-pecialidades e os contatos de todos os cooperados, além de informações sobre a correta utilização do sistema, por parte dos usuários. A divulgação também se dava a partir do jor-nal da Ames e de ofícios destinados aos públicos que a cooperativa desejava atingir. Assim, o ofício circular de número 02/80, datado de 6 de maio daquele ano, tra-zia o seguinte texto: “Temos a honra de comunicar a vossa senhoria a instalação, no Espírito Santo, da Uni-med, sociedade cooperativa que agrega médicos e ser-viços hospitalares em geral, visando a um atendimen-to de trabalhadores dos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Viana, Cariacica, Guarapari, Anchieta, Aracruz, Linha-res, Colatina e Cachoeiro de Itapemirim. Estamos aptos a firmar convênios com as empresas interessadas em ofe-recer aos seus empregados serviços médicos hospitala-res particulares (...). Caso seja de seu interesse obter mais informações, para o bem de seus recursos humanos, te-remos imensa satisfação em agendar uma visita a sua empresa”.
Pessoas físicas Um ofício publicado no final daquele ano in-
cl
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es
Quando se deu a maior adesão de cooperados?
De 1979 a 1983, aumentamos em cinco vezes o número de
médicos cooperados. Isso porque firmamos acordos com
clientes como o Exército e a Aeronáutica. A partir daí, come-
çou a haver maior interesse dos médicos.
Como conseguiram novos clientes?
Montamos um livreto com os nomes e contatos dos parcei-
ros e médicos cooperados e saímos para vender o plano. O
primeiro cliente foi a própria Ames, e o primeiro parceiro ex-
terno o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, onde eu era
correntista. Depois, conseguimos o Exército e a Aeronáutica,
já que eu era médico da Polícia Militar. Daí, gradativamente
o número de clientes foi aumentando.
E na época, eram quantos os funcionários?
Praticamente, nesses quatro anos, foram cinco ou seis fun-
cionários. No início, alguns nem recebiam da Unimed; eram
voluntários ou cedidos pela própria Ames. Em seguida, eles
foram sendo remunerados. Eu mesmo não tinha remunera-
ção, mas, quando saí, estabeleci o equivalente a cinco salá-
rios mínimos para meu sucessor.
O que mais marcou sua gestão?
Sem dúvidas, foi o aumento no número de cooperados.
Quais os principais marcos da Unimed Vitória, de lá para cá?
O que faz a diferença é a qualidade do atendimento. Co-
mo os médicos são os donos da cooperativa, a relação com
o cliente é diferenciada, procuram sorrir, conversar e atender
como se fosse um cliente particular. Outro ponto é o supor-
te técnico, através dos recursos próprios da Unimed e convê-
nios com bons hospitais e laboratórios. Além disso, o geren-
ciamento é profissional, e o atendimento ao cliente bem feito.
Não é à toa que no Recall está entre as marcas mais lembra-
das do Espírito Santo.
formava uma grande novidade para a época, que mu-
daria gradativamente a configuração da Unimed para a
que conhecemos hoje. Dizia assim: “Estamos em fase de
lançamento do plano individual a custo operacional. Para
que isso possa se tornar realidade, contamos com seu
esmerado atendimento aos nossos usuários, atendimen-
to esse que será a nossa melhor carta de apresentação
para futuros contratos”.
h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 1 5
moderno ocidental, especialmente do período pós-Re-
volução Industrial (séculos XVIII e XIX). Resultou, funda-
mentalmente, dos movimentos operários e de seus prin-
cípios ideológicos.
Esse momento foi marcado por um grande
progresso econômico e tecnológico, que não gerou,
contudo, distribuição de renda, mas exploração da mão
de obra de milhares de homens, mulheres e crianças.
Diante desse cenário, 28 trabalhadores – base-
ados nas ideias do pensador Robert Owen – se reuniram
em um movimento operário de proteção, o cooperati-
vismo, cuja primeira experiência se deu na Inglaterra, em
1844. Trata-se da Sociedade dos Probos Pioneiros de Ro-
chdale, cujos princípios se disseminaram por outros paí-
ses, direcionando a criação de cooperativas.
ACI O organismo internacional idealizado por esse
grupo pioneiro veio a se transformar, mais tarde, na Alian-
ça Cooperativa Internacional (ACI), criada para represen-
tar, congregar e defender o movimento, além de divul-
gar a doutrina e preservar seus valores e princípios.
Mas por que o cooperativismo?co.o.pe.rar: (lat cooperari) vti 1 Agir ou trabalhar
junto com outro ou outros para um fim comum;
colaborar. 2 Agir conjuntamente para produzir
um efeito; contribuir (dicionário Michaelis).
Cooperar tem sido, ao longo da história, uma es-
tratégia de sobrevivência para a humanidade. Cientistas so-
ciais reconhecem que os grupos humanos, desde os pri-
mórdios, não teriam subsistido sem a cooperação mútua.
Iniciativas rudimentares nesse sentido foram re-
latadas, indicando que a cooperação é uma prática an-
cestral da humanidade, cujos grupos – comunidade, civi-
lização, país, classe social, classe profissional – se reúnem
e somam esforços em torno de um objetivo comum.
No mundo moderno A identidade e o conceito de cooperativismo
que conhecemos e praticamos hoje é fruto do mundo
1 6 h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
O sucesso da Unimed está na
base do trabalho conjunto e da
união de seus cooperados
Egito: trabalhadores se alistavam em grêmios, para se protegerem das opressões dos Faraós.
Império Babilônico: existiam associa-ções cooperativas no comércio, na manufatu-ra e na agricultura.
Astecas: realizavam conjuntamente as ativi-dades agrícolas; os produtos resultantes eram divididos segundo a tarefa e a necessidade de cada um.
n o s p r i m ó r d i o sSociedade de Rochdale
Foi a primeira associação cooperativista do mundo,
fundada na Inglaterra, em 1844. Entre outras ações,
organizou um armazém que fornecia gêneros alimen-
tícios a seus membros e familiares. Também defendia
melhores condições de trabalho, legislação trabalhis-
ta e previdenciária e a criação de colônias autôno-
mas, onde as relações de trabalho e convivência fos-
sem igualitárias e fraternas.
No Brasil e no Espírito SantoA fase pré-cooperativista ocorreu durante as
Missões Jesuíticas, no sul do país, e, mais tarde,
nas associações de trabalhadores imigrantes
nas indústrias paulista e carioca. O movimento
adquiriu impulso real a partir de 1932, com a
edição do Decreto Federal nº 22.239.
A medida estimulou o movimento cooperati-
vista, que tomou novo fôlego quando o governo de Ge-
túlio Vargas (1930-1945) incentivou a formação de coo-
perativas agrícolas (trigo e soja). Nas décadas de 1960
e 1970, essas associações alcançaram o ápice, em fun-
ção das altas cotações da soja no mercado internacional
e das facilidades de crédito. O Brasil conta, atualmente,
com 13 ramos do cooperativismo, entre eles o agrope-
cuário, o de consumo, o de crédito e o de trabalho.
Em terras capixabas As primeiras cooperativas no Espírito Santo nas-
ceram no meio rural entre 1930 e 1940. Entre 1950 e 1958
foram criadas duas cooperativas de consumo e algumas
agrárias. Apenas mais tarde, surgiram em outros ramos,
como escolar, agropecuário, de crédito, habitacional e de
trabalho. A partir da década de 1960, o setor foi impulsio-
nado (principalmente na área rural) por diversos fatores: si-
tuação geográfica, imigração europeia, Igreja Católica, Ser-
viço de Extensão Rural, Associação de Crédito e Assistência
Rural do Espírito Santo (Acares), hoje chamada Incaper.
fonte: Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB/ES
h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 1 7
Um por todos, todos por um
Que tal conhecer os princípios que norteiam o
cooperativismo atual? Eles são baseados naqueles ela-
borados pelos Probos de Rochdale e em suas evoluções.
São eles: adesão voluntária livre; gestão democrática e li-
vre; participação econômica dos membros; autonomia e
independência; educação, formação e informação; inter-
cooperação e interesse pela comunidade.
O movimento está amparado, ainda, em valo-
res éticos, como honestidade, transparência, responsabi-
lidade social e preocupação pelo semelhante, além de
autonomia, independência e neutralidade política, reli-
giosa e social.
Cooperativa: associação autônoma de pessoas
que se unem, voluntariamente, para satisfazer as-
pirações e necessidades econômicas, sociais e
culturais comuns, por meio de uma empresa de
propriedade coletiva e democraticamente geri-
da. Tais associações estão firmadas em valores
de ajuda mútua, responsabilidade, democracia,
igualdade, equidade e solidariedade.
Vinte ou mais pessoas podem constituir uma
cooperativa, e qualquer uma delas pode ser membro,
desde que sua capacitação vá ao encontro dos objeti-
vos propostos no estatuto daquela sociedade.
Segundo a lei que rege o setor, a equipe de
gestão deve ser composta por uma diretoria e um con-
selho de administração, eleitos pelos associados em as-
sembleia geral. As decisões são tomadas em conjunto,
sendo que todos os sócios têm direito a voto, indepen-
dente do valor de sua participação financeira.
Educação Desde 1995, as cooperativas devem separar 5%
das sobras líquidas para investimentos na educação e
capacitação dos associados, de modo que estejam aptos
a tomarem decisões e participarem da administração.
Você sabia?
A moral do cooperativismo se vale do lema “Um
por todos, todos por um”, usado pelos personagens
do livro Os Três Mosqueteiros, do escritor francês
Alexandre Dumas, publicado em 1844.
1 8 h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Em sua linha de
frente, a Unimed
sempre contou com
médicos que dedicam
parte de seu tempo
para a condução da
cooperativa
A partir do congresso da ACI, ocorrido em Liège, na França, em 1923, adotou-se a figura do arco-íris, por re-presentar a busca pela felicidade.
Em 2001, durante uma reunião na Itália, o ícone foi subs-tituído por uma bandeira branca, com o logotipo da ACI impresso no centro, e um arco-íris, de onde saem pom-bas da paz, representando os membros da entidade.
O símbolo mais utilizado, espe-cialmente nas Américas, consis-te em um círculo em volta de dois pinheiros verdes, com fun-do amarelo.
Trabalho: colocam a mão de obra dos sócios no mer-
cado de maneira mais vantajosa. É esse o modelo no
qual a Unimed está inserida
Crédito: realizam empréstimos aos sócios, a juros
menores que os do mercado
Consumo: adquirem e distribuem produtos ou servi-
ços, buscando melhores condições, preços e qualidade
Habitacionais: existem aquelas que são para cons-
trução de casas em mutirão, as formadas por grupos
de profissionais da construção civil e as voltadas para
o financiamento da construção de casas
Produção: transformam bens e produtos a partir da
mão de obra de seus cooperados
Educacional: gerenciam e promovem a educação de
alunos.
fonte: http://www.ideario.org.br/
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Símbolo da Unimed
Você sabia que os pinheiros verdes, que simboli-
zam a Unimed, têm um significado especial? An-
tigamente o pinheiro era tido como um símbolo
da imortalidade e fecundidade, por sua sobrevi-
vência em terras menos férteis e pela facilidade
de multiplicação. Unidos, eles representam resis-
tência, força e capacidade de expansão.
Até a década de 1970 cada Unimed utilizava a
marca de maneiras diferentes. Com o fortaleci-
mento do sistema, a partir da criação da Confede-
ração Nacional em 1975, a marca manteve a força
do nome - União dos Médicos - e o pinheiro ga-
nhou linhas mais suaves. A partir de 1990, com o
aumento no número de singulares, a Unimed do
Brasil começou a se preocupar com a padroniza-
ção visual, o que culminou em 2001 com a cria-
ção do Plano de Gestão da Marca.
fonte: Projeto Memória Unimed 40 anos
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A Unimed Santos,
primeira do Brasil, abriu
portas para a criação de
outras singulares
Cooperativismo médico no BrasilNo final da década de 1960, a medicina
assistencial do país atravessava um momento
de grande perplexidade, devido a uma série de
transformações. As principais foram a unificação
dos Institutos de Aposentadorias e Pensões
(IAPs) no Instituto Nacional de Assistência
Médica de Previdência Social (INPS), que mais
tarde viria a se transformar no Instituto Nacional
de Assistência Médica da Previdência Social
(Inamps), extinto em 1990 para dar lugar ao
Sistema Único de Saúde (SUS).
As mudanças resultaram na queda do pa-
drão de atendimento e no consequente surgimento de
seguradoras de saúde que, por sua vez, geraram a mer-
cantilização da medicina e a proletarização do médico,
que ficava impossibilitado de exercer sua atividade liberal.
Foi em meio a esses acontecimentos que o gi-
necologista e obstetra Edmundo Castilho, junto a um pe-
queno grupo de médicos, fundou, em Santos (SP), em
1967, a primeira cooperativa de trabalho na área de me-
dicina do país, e também das Américas: a União dos Mé-
dicos – Unimed.
Os objetivos eram complementar o trabalho
do INPS, oferecer a mesma qualidade de assistência aos
diferentes níveis existentes nas empresas e evitar a in-
termediação dos empresários, respeitando a autonomia
dos profissionais e o atendimento em consultório.
Além da cidade santista, Cubatão, Guarujá, Mon-
gaguá, Peruíbe, Praia Grande e São Vicente estavam entre
os municípios que constituíam a base de ação da coope-
rativa, que depois passou a se chamar Unimed Santos.
Expansão O rápido sucesso da Unimed Santos estimulou
o surgimento de diversas cooperativas médicas, inicial-
mente no interior de São Paulo e, depois, em todo o país.
Edmundo Castilho e sua equipe organizaram visitas às ci-
dades interessadas em constituir suas unidades: realiza-
ram palestras, forneceram orientações e mobilizaram pro-
fissionais e associações médicas em torno da iniciativa.
As novas unidades enfrentavam algumas ad-
versidades, como pressão das empresas de medicina de
Nosso Estado abriga outras quatro singula-
res: a Unimed Sul Capixaba, criada em 13 de
março de 1990, e localizada em Cachoeiro de
Itapemirim; a Unimed Norte Capixaba, criada
em 9 de maio de 1990, em Linhares; a Uni-
med Noroeste Capixaba, criada em 30 de
março de 1993, em Colatina; e a Unimed Pi-
raqueaçu, criada em 15 de outubro de 1994,
em Aracruz.
grupo, inexperiência na operação de um novo sistema e
falta de apoio governamental e credibilidade de empre-
sários e usuários.
Superadas as dificuldades iniciais, o cooperati-
vismo médico ganhou força com a implantação de Uni-
meds em estados como Rio Grande do Sul, Minas Gerais,
Rio de Janeiro, Santa Catarina, Brasília e, finalmente, Espí-
rito Santo, entre outros.
Cooperativismo médico no Espírito Santo A Medcap, que mais tarde transformou-se em
Unimed Vitória, foi a primeira experiência de cooperativis-
mo médico no Espírito Santo. Essa história começou em
27 de agosto de 1979, quando um grupo de 26 médicos
reuniu-se na sede da Ames para fundar a cooperativa.
Assim como as demais singulares que surgiam
país afora, a capixaba se fundamentou nos sete princí-
pios que regem o cooperativismo. Primeiramente, teve
como foco a captação de clientes jurídicos, partindo
em seguida para os planos individuais que conhecemos
hoje. De 1979 a 1982, o número de médicos cooperados
subiu de 26 para 103. Em agosto de 1982, a cooperati-
va já prestava serviço para 34 empresas e contava com
aproximadamente cinco mil clientes.
h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 2 1
Para aliviar a situação, o INPS criou um con-
trato global, o Convênio Empresa, que consis-
tia na retenção de 10% do salário mínimo de
cada empregado e dependente inscrito. As or-
ganizações acrescentavam um valor à porcen-
tagem retida e terceirizavam o serviço de saú-
de para empresas especializadas. Assim, nascia
a medicina de grupo.
es
pír
ito
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As federações Unimed
O objetivo era padronizar procedimentos ope-
racionais, estimular a troca de experiências entre as coo-
perativas de um mesmo Estado e impulsionar a criação
da Confederação Nacional das Cooperativas Médicas -
Unimed do Brasil. Também chamadas cooperativas de
segundo grau, elas são formadas, ao menos, por três sin-
gulares. Em 28 de novembro de 1975, foi criada a Uni-
med do Brasil, entidade máxima do Sistema Unimed,
que congrega todas as federações e singulares.
Espírito Santo A federação mais nova da Região Sudeste é
a do Espírito Santo, formada em 1992. Hoje, conta com
cinco singulares e cerca de três mil médicos, tendo alto
índice de participação de cooperados nas reuniões e
mantendo-se líder entre os planos de saúde do Estado.
Ao mesmo tempo em que
estabeleciam suas singulares, vários
estados constituíram federações, que
surgiram ao longo da década de 1970.
2 2 h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
região
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
C. Oeste
li
de
ra
nç
a
Unimeds
16 (4%)
73 (19%)
178 (47%)
75 (20%)
35 (9%)
usuários
653.424 (4%)
1.433.302 (9%)
9.106.756 (59%)
3.413.998 (22%)
754.742 (5%)
distribuição das Unimeds no Brasil, por usuários(total Unimeds Brasil em março de 2009: 15.362.222 usuários)
acima de 100 mil usuários: 8.761.411 (57%)
20.001 a 100 mil usuários: 4.890.810 (32%)
até 20.000 usuários: 1.710.001 (11%)
total de usuários Unimeds: 15.362.222
Confederações: 4 / Central Nacional: 1 / Federações: 34
Singulares: 338 / Total: 377 Unimeds
O cooperativismo classifica sociedades coo-
perativas por grau e ramo de atividade. As co-
operativas de primeiro grau são conhecidas
como singulares, sendo seu quadro social for-
mado por pessoas físicas. É aqui que o traba-
lho em si é realizado. Normalmente, a singu-
lar tem autonomia administrativa e financeira,
fechando contratos e propiciando ao médico
o atendimento em consultório. É administra-
da por um Conselho ou uma Diretoria Execu-
tiva. As singulares associam-se para formar as
cooperativas de segundo grau, as federações,
que, por sua vez, formam a confederação, ou
cooperativa de terceiro grau, que representa,
integra e orienta a atuação das cooperativas
do sistema, defendendo, fortalecendo e con-
solidando a marca.
CentralNacional
Unimed Administração
e Serviços
UnimedSeguros
UnimedParticipações
Fundação Unimed
Unimed Corretora
Unicred
Usimed
Unimed do Brasil
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un
im
ed
Modelo para o Brasil e o mundo
O reconhecimento desse trabalho pioneiro se
deu, especialmente, a partir da década de 1980, quan-
do líderes do sistema passaram a explicar a constitui-
ção do modelo brasileiro mundo afora, a convite de
vários países.
Segundo a Organização Internacional das
Cooperativas de Saúde (International Health
Cooperative Organization – IHCO), a Unimed Brasil é
um exemplo a ser seguido por todas as cooperativas
que atuam nesse ramo, em todo o mundo.
Espanha, Portugal, Estados Unidos, República
Dominicana, Guatemala, Japão, Rússia, Letônia, Paraguai,
Colômbia e Argentina foram algumas das nações que se
interessaram em conhecer a história, o modelo, as vanta-
gens e os desafios do Sistema Unimed, e, a partir daí, im-
plantar iniciativas semelhantes.
Unimed Vitória Há anos a singular de Vitória é reconhecida por
sua excelência, que engloba o modelo de gestão, os re-
cursos próprios e o atendimento, entre outros. Por isso,
tem recebido várias visitas de Benchmarking de outras
unidades, que desejam conhecer e aplicar, em seus esta-
dos, as receitas de sucesso.
Diretor técnico do Cias e vice-presidente do Sindicato e da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Espírito Santo (OCB-ES), o ginecologista e obstetra Ary Célio de Oliveira é um grande entusiasta e conhecedor do cooperativismo. Abaixo, ele fala sobre o modelo e sua evolução, das origens aos dias atuais.
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o O modelo: “Trata-se de um associativismo de pessoas, e não de capital. O homem sempre buscou, ao longo da his-tória, uma organização em que as relações de capital e tra-balho fossem as melhores possíveis. Tivemos um capitalismo selvagem e um socialismo que, ao longo da história, foi se perdendo. Segundo Leonardo Boff e outros autores, o coo-perativismo surge, essencialmente, como uma mistura do ca-pitalismo com o socialismo, unificados em um único mode-lo alternativo”.
As origens: “O cooperativismo surgiu, desde 1844, em todo o mundo, motivado por um contexto político e econômi-co de exploração. Durante a Revolução Industrial, houve de-semprego e crise, e já existiam alguns inspiradores, que ti-nham questões conceituais sobre capitalismo e socialismo. O ambiente da época fez com que as pessoas se juntassem e criassem a sociedade de Rochdale, que existe até hoje, to-talizando 165 anos de cooperativismo”.
h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 2 3
No Brasil: “Esse modelo veio da Europa, e lá tem grande re-levância, representando 30% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto no Brasil ocupa de 6% a 8%. O cooperativismo na Europa, hoje, vem de pai para filho. E aqui no Brasil, onde o mo-delo tinha representante da comunidade europeia, que é o Rio Grande do Sul, o sistema ficou mais arraigado”.
No Espírito Santo: “Somos em 134 cooperativas. Temos algu-mas antigas, de 70 anos, como a Selita, e outras que surgiram agora. Tradicionalmente, o ramo agropecuário sempre foi pio-neiro e maior”.
Unimed Brasil: “Em 1967, a Unimed surgiu, em Santos, porque os médicos estavam sendo submetidos à exploração de mão de obra pelas medicinas de grupo e pelo setor público. Ainda havia um contexto conturbado, com transformações no siste-ma público de saúde. Isso propiciou que eles tomassem a ini-ciativa”.
Unimed Vitória: “A Unimed Vitória foi a 80º a ser criada e sua idealização também foi motivada pela busca de uma alternati-va ao modelo mercantilista e exploratório”.
Importância para a sociedade: “Cria a oportunidade de inclu-são de pessoas, sendo que a finalidade não é gerar lucro nem explorar mão de obra. Tem princípios, e um deles é a preocu-pação com a comunidade”.
Desafios para os dias de hoje: “Sensibilizar pessoas, porque o cooperativismo não é feito de capital e bens, mas de pesso-as. Essa doutrina depende de uma questão cultural, do legado de um para outro”.
Da saúde pública à assistência suplementar
A unificação do sistema previdenciário via INPS, ocorrida nesse período, foi a principal causa da turbulên-cia vivida na saúde pública nacional. Isso porque gerou um aumentou do número de contribuintes, obrigando o governo a conceder outros benefícios, além dos que já eram oferecidos aos aposentados e pensionistas. O panorama consta no livro sobre a história dos 50 anos do Conselho Regional de Medicina do Es-pírito Santo (CRM-ES): “Mais beneficiários demandavam mais leitos, médicos e hospitais, além do que a rede de saúde pública da época podia suportar. O caminho foi investir recursos públicos em instituições privadas, atra-vés de convênios e contratos com clínicas e hospitais particulares”. A baixa remuneração e as condições inadequa-das de trabalho de alguns médicos especialistas presta-dores de serviços ao governo do Estado – muitos contra-tados com salários abaixo do mercado e sem concurso público – geraram uma onda de paralisações e protes-tos, por parte da categoria. Em nosso Estado, a situação não era diferente, e os médicos passaram a reivindicar
Entre os anos de 1960 e 1980, novos desafios foram
impostos na área da saúde, que começou a entrar em
colapso com a falta de estrutura. Uma das saídas foi
a ampliação dos investimentos da rede privada e a
organização da saúde suplementar.
melhores salários e condições de trabalho, além de saú-de de qualidade para a população.
Desafios Com o processo de abertura política e a pro-mulgação da oitava Constituição do Brasil, na década de 1980, um grande clima de otimismo foi gerado na socie-dade, trazendo as políticas de saúde para o centro das atenções, já que o artigo 196 trata o tema como um di-reito de todos e um dever do Estado. Mas o tempo mostrou que a situação nacional e capixaba continuava desalentadora. Em 1994, seis anos após a aprovação dessa Constituição, o SUS ainda não havia sido implementado com sucesso no Espírito Santo. “A princípio, a proposta era municipalizar o atendimento básico e passar a responsabilidade de gerenciar ações e distribuir recursos para os municípios”, registram do-cumentos históricos do CRM-ES. Mas, “até 1995, a cidade de Vitória não tinha conseguido dar início à municipali-zação, mesmo já tendo sido homologado o seu pedido de habilitação pelo Ministério da Saúde”. Com o avanço da implantação do SUS nos anos subsequentes, a municipalização trouxe novas pro-blemáticas para a classe médica. Uma das principais é que o governo federal deixou de realizar concursos pú-blicos para médicos, que passaram a ser contratados como prestadores de serviços, sem garantias trabalhis-tas. O período também foi marcado por uma desmobili-zação das lutas trabalhistas que, embora fossem comuns da década de 1980 até meados de 1990, não aconte-ciam mais com tanta frequência.
Regulamentação Embora os planos de saúde já fizessem parte
2 4 h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
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em
po
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de
Criação do Depar-tamento Nacional de Saúde (DNS)
1808
Criação do Instituto Oswaldo Cruz, ór-
gão de investigação, pesquisa e produ-
ção de vacinas
1908
Criação do Ministé-rio da Saúde (MS)
1953
Surgimento do De-partamento Nacio-nal de Endemias Rurais, com o ob-
jetivo de organizar e executar serviços de investigação e combate a doen-ças como malária, leishmaniose, de
Chagas, febre ama-rela etc.
1956
Unificação dos ins-titutos: INPS, mar-cada por atenção
individualizada, es-pecializada, curati-va e cara, pelo su-
cateamento do setor público e pe-
las fraudes
1966
Com a implantação da Reforma Admi-nistrativa Federal, ficou estabeleci-
1967
Aprovação do novo Código Es-tadual de Saúde.
Com ele, a Secreta-ria de Saúde, ago-ra desvinculada da Assistência Social, se consagra como meio de estudo,
pesquisa, orienta-ção e coordenação de todas as ativi-dades relativas à saúde pública em
geral
1971
Uma reforma esta-belece que as se-cretarias de Saú-
de e de Assistência Médica fossem
unidas e engloba-das ao MS, passan-do a constituir a Secretaria Nacio-
nal de Saúde
1974
Criação da Secre-taria Estadual de
Saúde (Sesa)
1975
do que o Ministé-rio da Saúde seria o responsável pela formulação e co-ordenação da Po-lítica Nacional de
Saúde
Criação da pri-meira Unimed, de
Santos
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Em meio a novos panoramas na área da saúde, surgem as cooperativas de especiali-dades médicas, com algumas prerrogativas bá-sicas: representar o médico cooperado, estabe-lecendo negociações coletivas, e estipular preço mínimo da prestação de serviços. Atualmente, o serviço de emergência e urgência cirúrgica nos hospitais públicos do Es-tado é realizado por cooperativas, nas seguin-tes especialidades: cirurgia plástica, angiologia e cirurgia vascular, anestesiologia, cirurgia ge-ral, cirurgia pediátrica, medicina intensiva, oftal-mologia, ortopedia e traumatologia, imagem e neurocirurgia.
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A assistência médica suplementar está integrada por quatro modalidades principais: a medicina de grupo, o seguro-saúde, o seguro-saú-de e as cooperativas médicas, e os planos próprios das empresas, cada uma com suas diferentes for-mas de estruturação, clientela e financiamento. As empresas de medicina de grupo são aquelas que se dedicam à prestação de assistência médico-hospitalar mediante contraprestações pe-cuniárias – em regime de pré-pagamento -, com ou sem fins lucrativos. As seguradoras operam em conjunto com instituições financeiras e comercializam pla-nos unicamente pelo sistema de reembolso, ca-racterizando-se pela livre escolha exclusiva ou pela oferta adicional de uma rede credenciada para o atendimento. Nos modelos de autogestão, as empre-sas elaboram o desenho de seus planos de saúde e definem as regras de operacionalização, arcan-do com os riscos, e utilizando o regime de paga-mento por serviços prestados. As cooperativas são formalmente defini-das como sociedades que se constituem para pres-tar serviços a seus associados, com vistas ao inte-resse comum e sem o objetivo de lucro. Aquelas que comercializam planos de saúde são compostas por médicos cooperados responsáveis pelo aten-dimento aos usuários em consultórios particulares próprios ou em hospitais, laboratórios e clínicas cre-denciados. Em geral, operam em regime de pré-pa-gamento. Atualmente, a Unimed corresponde pra-ticamente à totalidade desse segmento no Brasil.
fonte: Unimed: história e características da cooperativa de
trabalho médico no Brasil
h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 2 5
da realidade de grande número de trabalhadores des-de os fins da década de 1960, foi após a implantação do SUS que a assistência à saúde transformava-se em um bem de consumo no âmbito do mercado de trabalho. Dentre as principais causas atribuídas a esse fe-nômeno estariam a escassez da oferta e a baixa qualida-de dos serviços oferecidos pelo sistema público. Aliado a isso houve crescimento da demanda de serviços médi-cos diferenciados, em especial pelos trabalhadores quali-ficados assalariados, executivos e profissionais liberais. Após décadas de atividade sem regulamenta-ção, o setor de saúde suplementar no Brasil teve que se adequar para cumprir os requisitos legais impostos a par-tir da Lei 9.656, criada em 1998. Nesse processo, destaca-se a criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no ano 2000 e sua iniciativa de estímulo às ope-radoras para que implantem ações de promoção de saú-de e prevenção de riscos e doenças para seus clientes.
Extinção da Fun-dação Hospita-
lar do Espírito San-to e criação do
Instituto Estadu-al de Saúde Públi-
ca (Iesp)
Criação da Unimed Vitória
1979
Estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS)
A Constituição Fe-deral muda o con-ceito de saúde, de-
terminando ser dever do Estado garanti-la a toda a população, sem
distinção
1988
Com a Constituição Estadual de 1989, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) co-meça a ser mode-lada como é hoje; assim, o Espírito
Santo é integrado ao SUS
1989
Regulamentação do SUS pelo Con-
1990
1998
Criação da Agência Nacional de Saúde (ANS) e regulamen-tação do setor de saúde suplementar
2000
2004
Criação da Lei nº 9.656, que dispõe sobre os planos e
seguros privados de assistência à saúde
A Lei Complemen-tar 317 reorgani-
za o funcionamen-to do Sistema de Saúde do Estado, transformando a
Sesa no órgão má-
Assinado o Pacto de Gestão, docu-
mento que estabe-lece as responsa-
bilidades sanitárias de cada ente fede-rado (União, esta-dos e municípios)
2006
gresso Nacional, com a aprova-
ção das Leis Or-gânicas da Saú-
de (n.º 8.080/90 e nº 8.142/90),
que detalham seu funcionamento
ximo na formu-lação e coorde-nação de uma
política estadual de saúde
Modernização e profissionalização:um caminho necessário
“Após quase quatro anos de trabalho junto às
empresas e aos médicos cooperados e, logicamente,
devido ao seu trabalho individual, a Unimed conseguiu
crescer e manter-se. Hoje, já somos procurados por em-
Em meio ao contexto histórico e social
da época, e devido ao seu próprio
crescimento, a Unimed Vitória avançou
em seu processo de modernização
e profissionalização, de modo a
acompanhar a complexidade cada vez
maior do cenário da saúde e de sua
própria estrutura.
2 6 h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
presas de grande porte que acreditam no nosso desem-
penho”.
Com essa declaração, Paulo Bringuente, primei-
ro presidente da Unimed Vitória, encerrou seu manda-
to (1979 a 1982). O período ficou marcado pelo aumen-
to do número de clientes e cooperados – que subiu de
26 para 103 – e pela consolidação da singular na socie-
dade capixaba.
No Relatório de Administração referente ao
ano de 1982, constam informações referentes ao saldo
financeiro da cooperativa ao longo dessa primeira ges-
tão – na ordem de Cr$ 745.221,49 (cruzeiros) –, e a prio-
ridade de investimento – destinado à compra de uma
sede social.
Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 24
de fevereiro de 1983, ele passa a presidência à nova di-
retoria. Em 1984, a Unimed cria pela primeira vez um de-
partamento de comercialização, voltado para a captação
de clientes por meio de ações de divulgação. Nesse pe-
ríodo, foram realizados os primeiros investimentos em
comunicação de massa, com propagandas em TV, Rádio
e Outdoor.
Convenção Nacional
Em 1985, a capital Vitória recebeu um evento
que marcou a história da singular capixaba: a
15ª Convenção Nacional das Unimeds. Durante
três dias, entre 15 e 18 de agosto, cerca de 1.200
pessoas, oriundas de várias partes do país, par-
ticiparam das atividades. Com recursos da Uni-
med Brasil, foi realizado um grande volume de
investimento em publicidade, colaborando para
a ampliação da marca localmente e a movimen-
tação da comunidade médica.
ga ainda em exercício na cooperativa. Acompanhou 20
dos 30 anos de vida que a singular completa e, nesse
meio tempo, foi testemunha dessa trajetória de suces-
so. Embora no momento trabalhe na Controladoria, já
passou por vários setores e também por diversas eta-
pas na empresa.
Começou na Recepção, e depois fez parte
das equipes de Cadastro, Faturamento e Contabilidade,
entre outras. Determinada a crescer junto com a Uni-
med, formou-se em Contabilidade e participou de ca-
pacitações oferecidas pela singular.
Hoje, ela percebe como seu desenvolvimen-
to esteve atrelado ao da Unimed: “Houve grande evo-
lução em termos de crescimento, atendimento e capa-
citação. Na época em que entrei na empresa, não havia
muito curso, a área de Recursos Humanos era pequena.
Na medida em que a empresa foi crescendo, começa-
ram a surgir mais capacitações. Agora, há cronogramas
mensais para que a gente escolha o curso que quer
participar: de gestão da qualidade à administração das
finanças ou do tempo”.
Na opinião dela, o maior marco histórico foi
a criação dos recursos próprios, e o principal diferen-
cial, a força da marca: “Quando se fala em saúde, o que
vem à cabeça do usuário é a Unimed. É a preferência
das pessoas”.
Testemunha de um sucessoMara Lúcia de Oliveira Rezende Canal
h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 2 7
Mara Lúcia de Oliveira Rezende Canal traba-
lha na Unimed desde 1989, e é a funcionária mais anti-
Planejar estrategicamente para crescerEm meados da década de 1990, a Unimed Vitória experimentava grandes avanços, que a levaram a
amadurecer e a assumir a configuração que conhecemos hoje. Quem nos conta essa história é o pediatra e
pneumologista infantil Gerson Thomé Marino, que esteve à frente da gestão da singular por dois mandatos
(de 1995 a 2003), tendo sido, também, Delegado do Conselho Regional de Medicina do Espírito Santo,
Presidente da Ames e da Federação das Unimeds do Estado.
2 8 h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Com uma única palavra, Gerson Marino resu-
me a forma como vê a marca Unimed hoje, em Vitória:
“Imbatível”. Mas, para chegar a esse status, a cooperativa
passou por alguns momentos decisivos, dentre os quais,
destaca o investimento em uma gestão participativa.
“Iniciamos esse processo com a implantação
do planejamento estratégico, entre 1995 e 1996, e inves-
timos continuamente em seu aprimoramento e na qua-
lidade. Para profissionalizar a gestão, investimos no Co-
mitê Educativo e abrimos cursos de especialização para
diretores, gestores e membros do conselho de adminis-
tração”.
E complementa: “Não foram administrações
específicas que nos levaram a ser a primeira empresa
de assistência médica do mundo a entrar para o Hall
of Fame no Gerenciamento da Estratégia, mas trabalhos
conjuntos, nos quais os colaboradores e os conselhos de
Administração e Técnicos têm importância capital. Isso é
fruto de um planejamento estratégico feito para ser apli-
cado e cobrado mensalmente”.
Verticalização De acordo com ele, outro grande marco foi o
início dos investimentos em recursos próprios, em 1995.
Isso porque os hospitais tinham parado de atender a
Unimed – havia um impasse com relação à tabela de va-
lores cobrados da cooperativa, e os hospitais resolveram
criar um plano de saúde próprio.
Ele conta que a verticalização, termo que exem-
plifica esse processo, começou com uma pequena clíni-
ca na Enseada, inaugurada em 19 de novembro daquele
ano. “Fomos sentindo, progressivamente, a necessidade
de ampliar. Lá, fazíamos atendimento 24 horas, interná-
vamos e tínhamos um centro cirúrgico. Era um peque-
no hospital para cobrir as necessidades de emergência.
Meses depois, já em 1996, convocamos uma assembleia,
e foi autorizada a compra de um terreno para a constru-
ção do Cias - Hospital da Unimed. Nesse ínterim, fizemos
a Unimed Coração, onde, após a inauguração do Cias
(em 2003), passou a ser a Unimed Diagnóstico”.
Em sua opinião, outro avanço veio com a im-
plantação de um projeto pioneiro entre as Unimeds, vol-
tado para a classe C, o Unimed Fácil. “Passamos um ano
e meio trabalhando no projeto, que começou na Leitão
da Silva (Vitória) e depois se expandiu para Vila Velha, La-
ranjeiras, Campo Grande e Guarapari”.
Para o ex-presidente, a receita do sucesso tam-
bém inclui ingredientes como: a credibilidade dos médi-
cos, o atendimento de primeira linha e um call center de
qualidade, para dar respostas imediatas aos clientes.
Números Gerson explica que a performance administrati-
va e os investimentos culminaram em um balanço con-
tábil e financeiro adequado para uma empresa desse
porte, e no aumento do valor das consultas e dos proce-
dimentos médicos. E não foi apenas isso. Também se as-
sistiu a um aumento significativo no número de clientes.
Dos 135 mil de 1995 passou-se a 215 mil, em 2003.
h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 2 9
Desafios
Embora necessária, essa evolução não ocorreu
de maneira tranquila e espontânea. Os desafios
estavam presentes a todo momento e era pre-
ciso organização, disciplina e muita profissiona-
lização para superá-los. “Pegamos uma gestão
atribulada. Os planos de saúde da Unimed Vi-
tória eram administrados contábil e financeira-
mente pela Federação das Unimeds do Espíri-
to Santo. Não sabíamos, no final do mês, com
quanto podíamos contar para pagar as despe-
sas. Era difícil planejar a contabilidade; trabalhá-
vamos como se fôssemos prestadores de servi-
ço para a federação; não tínhamos autonomia.
Nesse movimento de 1995, conseguimos pas-
sar os planos para a Unimed Vitória e adminis-
trá-los de fato. Esse foi um dos principais saltos
para o desenvolvimento. Saber quanto entra-
va na casa e quanto podia sair”, relembra Ger-
son Marino.
Alexandre Ruschi
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Quais os desafios enfrentados na época de implantação
da Unimed Vitória e nos dias de hoje?
A Unimed Vitória foi fundada 12 anos depois de constituída a
primeira Unimed do Brasil; nós somos a 80ª Unimed. Aquele
era um momento em que a questão da atividade mercantil da
medicina e a proliferação das medicinas de grupo eram mui-
to vigorosas. O surgimento da Unimed Vitória veio dentro do
contexto de seguir um movimento nacional, que começou em
Santos, veio ascendendo em todo o Brasil, e nos pegou aqui
em 1979. Esse grupo de médicos já começava a perceber que
havia a necessidade de buscar uma alternativa que nos desse
um conforto maior do ponto de vista da ética, da responsabi-
lidade e da relação com o cliente. Foi o modelo cooperativista
o escolhido.
Então o cooperativismo médico nasceu como uma reação
a esse modelo?
Sim, são duas coisas. Essa era a mais forte, porque o médico
sempre teve no exercício da atividade liberal um princípio. Tal-
vez seja a profissão mais liberal de todas e, naquele momento,
30 anos atrás, essa atividade era liberal mesmo. O movimen-
to mercantil assustou muito o médico, quando ele começou a
ter um empresário intermediando a atividade dele. E o que ele
tinha além disso era o Sistema Público de Saúde, que naque-
le momento se desordenou demais, modificando muito o per-
fil da relação do médico com a sociedade. Nesse momento,
o cooperativismo ocupou um espaço em que o médico po-
dia novamente se colocar como intermediador, mas através de
uma estrutura empresarial que dava a ele condições de com-
petitividade em relação a outras empresas. Isso obviamente foi
se aperfeiçoando na medida em que o modelo exigiu. Ultima-
mente, mais ainda, não somente pela questão da competitivi-
dade, mas da regulamentação do setor, que veio dar o incre-
mento final a essa atividade. As empresas mercantis sofreram
mais com isso que as cooperativas, e muitas desapareceram.
A partir daí, o movimento de regulação se tornou tão inten-
so que as cooperativas tiveram que aprimorar de forma defi-
nitiva seu sistema de gestão, no sentido de criar uma estrutura
empresarial que desse suporte à operação, com investimentos
em recursos próprios.
Quais os principais marcos na história da singular?
Duas coisas são relevantes. Uma foi a opção pela verticaliza-
ção e a segunda foi a profissionalização da gestão.
A Unimed Vitória é a primeira empresa de assistência médi-
ca do mundo a entrar para o Hall of Fame no Gerenciamen-
to da Estratégia. Como se chegou à excelência nessa área?
3 0 h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Nos últimos anos, a história da Unimed Vitória foi
marcada por grandes avanços, muitos deles lidera-
dos por Alexandre Augusto Ruschi Filho, presiden-
te da singular desde março de 2003. Atualmente em
seu segundo mandato, na entrevista abaixo ele traça
um panorama sobre o desenvolvimento da coopera-
tiva e os projetos para o futuro.
O início foi há 13 anos, quando entendemos que a empresa
precisava assumir uma postura de planejar para atingir seus
objetivos. Em 1996, a singular começou a conhecer o que
era planejamento estratégico e a discutir sobre isso. Num
determinado momento, entendemos que tínhamos alcan-
çado maturidade na gestão da estratégia, solidificada por
ferramentas bem contemporâneas de acompanhamento e
planejamento, que nos davam a oportunidade de sermos
testados. Foi aí que nos candidatamos a sermos examinados
pelos idealizadores do Balanced Scorecard (BSC), nos sub-
metemos a um procedimento de auditoria, e fomos con-
templados com a premiação. Realmente é um marco im-
portante porque nos inserimos num grupo seletíssimo de
empresas no mundo todo que conseguiram fazer com que
essa ferramenta, reconhecida mundialmente, se adaptasse
bem ao negócio.
A que atribuiu o crescimento da Unimed ao longo dos
últimos 30 anos?
Hoje, são mais de 250 mil clientes. Acho que ao reconheci-
mento da sociedade capixaba à proposta de modelo do ne-
gócio que a Unimed se propõe a fazer, adequada a atender
aos seus objetivos, e que caminha no sentido de acompa-
nhar os movimentos contemporâneos. Além disso, a estrutu-
ração da empresa agregou valor e trouxe um aumento cada
vez maior no número de clientes. O processo de regulamen-
tação foi outro marco relevante, que veio no sentido de ho-
mologar a decisão de que a empresa tem de estar focada
em uma estrutura sólida para se estabelecer, algo que já es-
tava sendo feito aqui dentro.
Em sua missão, a Unimed Vitória destaca a importância do
atendimento humanizado e da contribuição para o desen-
volvimento da sociedade. Como a empresa tem trabalha-
do para alcançar essas metas?
Nenhum outro ator desse negócio é capaz de entregar o
serviço da forma que nós entregamos, porque nossos cer-
ca de 2.200 médicos, que são os donos da cooperativa, se
relacionam com os clientes. Qualquer outra empresa desse
ramo sempre se coloca através de um intermediário. Já te-
mos um diferencial do ponto de vista da humanização que
ninguém consegue superar. O segundo: o modelo do coo-
perativismo tem como um dos seus princípios fundamentais
a questão da solidariedade, da relação com a comunidade.
A singular investe em atividades sociotransformadoras,
elegendo como prioridades três das oito Metas do Milênio
definidas pela Organização das Nações Unidas (ONU): Re-
dução da Mortalidade Infantil, Melhoria da Saúde Materna
e Qualidade de Vida e Respeito ao Meio Ambiente. Quan-
do a empresa começou a investir nessas ações e quais as
principais estratégias desenvolvidas?
Há uns oito anos, entendemos que a área de Responsabili-
dade Social precisava perder o caráter puramente filantrópi-
co e promocional para se tornar um setor que desenvolves-
se ações transformadoras junto à sociedade. Em outra etapa,
a empresa entendeu que essa área deveria estar diretamen-
te ligada à presidência da empresa, por conta de sua rele-
vância. Compreendemos também que o melhor caminho a
se seguir era adotar questões vistas como impactantes no
mundo inteiro, ou seja, as Metas do Milênio, buscando aque-
las que têm mais identidade com o perfil de nossa empre-
sa, de saúde. Procuramos desenvolver ações que impactam
o cotidiano na sociedade, e não apenas aquelas que ameni-
zam, num determinado momento, uma ansiedade.
A Unimed já estabeleceu metas para o futuro, dentre elas
a melhoria da satisfação da clientela e dos cooperados, a
fidelização dos antigos e a incorporação de novos clientes,
além da redução de custos, por meio da gestão eficiente.
Como a singular pretende chegar lá?
Hoje fazemos três pesquisas anuais, monitoradas pelo Insti-
tuto Futura, para analisar a satisfação dos nossos públicos –
internos e externos: cooperados, trabalhadores, clientes. Ano
a ano, os indicadores são bons, e não há tendência de que-
da. Trabalhar planos estratégicos que envolvem os quatro
anos da gestão e revisá-los anualmente é uma prática na
empresa. Para isso, utilizamos um diagnóstico que envolve
os cenários interno e externo. E essa questão do estabeleci-
mento de metas passa pelo modelo de gestão estratégica
adotado pela empresa.
A Unimed está investindo em uma nova política comercial,
focada na venda de Planos para Pequenas e Médias Em-
presas (PME). Como esses processos se davam antes e qual
a tendência buscada?
Isso mostra uma vertente da Unimed que fica um pouco
segregada, porque as pessoas acham que é um plano de
saúde inacessível às pequenas empresas. Nossa estratégia é
mostrar que o fato de não termos um intermediário torna
nosso plano mais barato, e nossa preocupação com uma re-
muneração ética, digna e transparente de nosso médico é
muito importante, pois de nada adianta vender algo barato
se quem vai prestar o serviço vai atender mal por estar rece-
bendo mal. Basta as empresas entenderem o nosso princípio,
que não é apenas vender, mas também entregar um bom
h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 3 1
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3 2 h i s t ó r i a u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
| Estado civil: Casado | Nacionalidade: Brasileiro
| Naturalidade: Vitória, ES | Data de nascimento:
23 de março de 1956 | Profissão e especialidade:
Médico; Cirurgião Geral e Coloproctologista |
Onde e quando se formou em medicina: Ufes, 1979
| Quando entrou na cooperativa: 1989
atividades atuais:
Membro do Conselho Gestor da Unimed
Participações Ltda (holding do Sistema Unimed;
desde março de 2005), Vice-presidente do Conselho
Estadual de Cooperativismo do Espírito Santo
(Conecop; desde julho de 2007), Presidente da
Unimed Vitória (desde março de 2003, atualmente
no segundo mandato), Presidente da Unimed
Federação do Espírito Santo (desde março de 2008),
Coloproctologista do Hospital Universitário Cassiano
Antônio de Moraes (Hucam), da Ufes
atividades desenvolvidas:
Diretor Geral do Hospital Dr. Dório Silva – Sesa –
Iesp (outubro de 1990 a setembro de 1993), Mestre
do Capítulo do Espírito Santo do Colégio Brasileiro
de Cirurgiões (janeiro de 1995 a janeiro de 1998),
Diretor de Usuários da Unimed Vitória (abril de
1995 a março de 1999), Diretor Administrativo da
Unimed Vitória (março de 1999 a março de 2003),
Membro do Conselho de Administração da Unimed
Seguradora S/A (agosto de 2001 a agosto de 2002),
Vice-presidente do Conselho de Administração da
Unimed Seguradora S/A (agosto de 2002 a agosto
de 2003), Presidente do Conselho de Administração
da Unimed Seguradora S/A (agosto de 2003 a maio
de 2005), Membro do Conselho de Administração
da Unimed Federação do Espírito Santo (março de
1996 a março de 2008), Diretor Técnico da Seguros
Unimed (desde 2009)
serviço, com qualidade, ética e responsabilidade. A singular,
inclusive, é pioneira em buscar atender o público C.
A que se deve o fato de a unidade Vitória se posicionar como uma das melhores e mais bem estruturadas singula-res do Sistema Unimed?Estamos na décima posição de qualidade entre as singulares, e isso é fruto da proposta de trabalho da cooperativa. De-ve-se à visão que ela teve, num momento muito precoce, de que esse mercado caminharia rapidamente para um nível de competitividade muito alto, com empresas fortes e capitali-zadas. Outro fator importante é que existe uma visão com-partilhada do negócio, com cada singular do Brasil contri-buindo para o crescimento das outras.
Em sua opinião, qual a importância do cooperativismo para o meio médico, a sociedade e o Estado?O cooperativismo é a grande alternativa que o país pode ter por uma divisão de renda mais igualitária, por uma dimi-nuição da desigualdade social e por uma acessibilidade ao trabalho de uma forma mais democrática e livre. Se há um modelo em que se pode diminuir as discrepâncias da con-centração de renda, é o cooperativismo. Mas alguns setores, inclusive o público, ainda não entendem o sistema. Pensam que é uma forma de burlar o sistema de trabalho que o país tem, mas não se perguntam se esse sistema oficial é viável. Abrir mão de Fundo de Garantia ou proteção do INSS em busca de um modelo de trabalho que lhe gere mais confor-to é uma opção pessoal e legal. Está previsto na Constituição Brasileira que o cidadão pode se associar em cooperativa.
Quais os principais desafios do modelo para os nossos dias? A falta de entendimento do poder público é o principal. O go-verno precisa regulamentar e incentivar essa forma de orga-nização, conforme previsto na Constituição. O entendimento equivocado gera falta de estímulo na sociedade em apoiar.
Como o senhor vê a marca Unimed hoje em Vitória? Nos últimos oito anos, a Unimed do Brasil colocou a gestão da marca como uma questão estratégica para o Brasil intei-ro. Isso veio solidificando-a como o instrumento de marke-ting mais relevante que a empresa pode ter. Passamos a ter uma identidade visual homogeneizada no Brasil todo, uma estratégia que se adequou às expectativas dos nossos clien-tes, quando paramos de falar que ter Unimed é ter tecno-logia e aparelho, e passamos a associar a marca à qualidade de vida. Isso, obviamente, encontrou uma repercussão muito melhor na sociedade, pois todos procuram ter uma vida sau-dável, alegre e feliz. Ter tecnologia é uma mesmice, o mais
importante é a forma de gerenciá-la.
3 4 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Em meio à crise também se cresce
A situação demandou a criação da Unimed Emergência – também conhecida como Clínica da Ense-ada –, em novembro de 1995, para garantir atendimento com qualidade e eficiência aos clientes da cooperativa. A iniciativa deu certo, caiu no gosto das pessoas e, nos anos seguintes, foram criadas a Unimed Coração, a Uni-med Diagnóstico, a Unimed Saúde Ocupacional e a Uni-med Assistência Domiciliar. Em 2003, mais um grande passo foi dado: a inauguração do Centro Integrado de Atenção à Saúde (Cias), seu hospital próprio, localizado na Avenida Leitão da Silva, em Vitória. Hoje, a singular se posiciona como uma das mais bem estruturadas unidades do Sistema Unimed, contando com o Cias – que integrou as áreas de Emer-gência, Coração, Saúde Ocupacional e Assistência Domi-ciliar –, o Unimed Fácil e a Unimed Diagnóstico.
A Unimed Vitória conquistou um de seus
maiores diferenciais – a implantação de
recursos próprios – justamente no momento
em que enfrentava uma das maiores crises de
sua história: a paralisação dos oito maiores
hospitais da capital no atendimento aos
clientes da cooperativa.
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 3 5
Benefícios para toda a população
“Com o advento da verticalização, que se traduziu no
processo de construção de seus recursos próprios, os
hospitais conveniados à Unimed Vitória tiveram que
melhorar seus serviços, para acompanhar o que era
feito. Com isso, toda a população do Estado ganhou,
pois os clientes não queriam mais ir para outros hos-
pitais, apenas ficar na estrutura da Unimed. Outra
consequência foi a vinda de outros ótimos hospitais
para a Grande Vitória, que enxergaram a existência de
um bom mercado”. Gerson Marino, ex-presidente
da Unimed Vitória
Unimed Diagnóstico
Com esse texto, a 16ª edição do Informativo
Unimed, jornal dos usuários da singular de Vitória, anun-
ciava a tão esperada inauguração da Unimed Diagnósti-
co, marcada para maio de 1998.
O tempo fez saber que os anseios estavam
corretos. Hoje, o cliente encontra, na unidade, excelentes
instalações físicas, equipamentos modernos e uma equi-
pe bem treinada, para chegar a diagnósticos precisos e
de qualidade.
São oferecidos exames de tomografia com-
putadorizada, ultrassonografia, mamografia, densitome-
tria óssea, raios-x simples e contrastados, e ressonância
magnética, com aparelhos de última geração.
O paciente também conta com a comodidade
“A Unimed Diagnóstico é um anseio da
cooperativa. O objetivo da diretoria da Unimed
Vitória é oferecer cada vez melhores serviços a
custos compatíveis com a capacidade de cada
usuário (...). Além disso, oferece mais conforto e
comodidade, ao colocar num mesmo local várias
especialidades de diagnóstico”.
de uma área para repouso, estacionamento próprio, re-
cepção central com setor de entregas de exame, e es-
paço direcionado para o atendimento ao público femi-
nino, com recepção própria.
Qualidade atestada Em março deste ano, a Unimed Diagnóstico re-
cebeu o Certificado de Qualidade em Ultrassonografia,
do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por
Imagem (CBR), da Associação Médica Brasileira. O certi-
ficado atesta que o serviço oferecido pela unidade en-
contra-se dentro dos padrões de qualidade exigidos
pela instituição.
Outros exames disponibilizados, como To-
mografia Computadorizada, Mamografia e Ressonância
Magnética, já possuem o certificado. O selo faz parte do
Programa de Certificação de Qualidade, criado em 1992
pelo CBR, e contribui para a evolução da especialidade,
funcionando com caráter de inclusão, sem características
punitivas.
O selo é válido até 2012 e transmite aos coo-
perados e clientes maior segurança nos resultados dos
exames realizados, além de ser um diferencial para os
serviços certificados. “Esse selo concretiza o nível de
qualidade atingido pela Unimed Diagnóstico e mostra
que estamos no caminho certo. Com essa certificação
é possível ter certeza de que estamos oferecendo servi-
ços de alta qualidade aos clientes”, conclui o coordena-
dor médico, Liborio Mule Junior.
3 6 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Unimed Fácil
A operação foi iniciada no dia 2 de janeiro de
2000, com a inauguração da Unidade Leitão da Silva,
mas, logo nos primeiros meses, foi sentida a necessida-
de de ampliar para outras regiões da Grande Vitória.
O Centro de Especialidades Unimed Fácil (CEUF)
é uma clínica totalmente informatizada, desde
o agendamento até o acompanhamento clínico,
destinada ao atendimento dos funcionários das
empresas conveniadas ao Plano Fácil, em todas
as especialidades.
Hoje, o Fácil conta com unidades em Vitória,
Vila Velha, Laranjeiras, Campo Grande e Guarapari, que
atendem a uma quantidade significativa de clientes, em
todas as especialidades (mais de 60) e muitas subes-
pecialidades médicas. As mais requisitadas são as de
Ginecologia (14%), Oftalmologia (9,91%) e Cardiologia
(8,55%).
O Fácil – que funciona de segunda a sexta, das
7h às 20h, e aos sábados, das 7h às 12h – também conta
com atendimentos em Psicologia, Fonoaudiologia e Nu-
trição. Outro carro-chefe é o projeto de prevenção vol-
tado para pacientes de alto risco, como diabéticos, hi-
pertensos e obesos, por meio de orientações, palestras e
encaminhamentos, entre outros.
em
pr
es
as
a
te
nd
id
as
Mais de 2 mil empresas
de grande, médio e pe-
queno portes são con-
veniadas ao Fácil, mui-
tas delas alocadas dentro
de grandes sindicatos. Al-
gumas são: Águia Branca,
Sindicomerciários, Sinco-
dives, Sesi, Dadalto, Cen-
tro do Comércio do Café,
Acapes e Garoto. nú
me
ro
s
do
f
ác
il equipe: 400 médicos . 100 colaboradores
média de atendimento mensal em cada unidadeCamburi
Campo Grande
Guarapari
Laranjeiras
Leitão da Silva
Vila Velha
Média total
9.600
1.812
670
1.602
4.357
1.405
19.450
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 3 7
Pioneirismo De acordo com o ginecologista e obstetra e
coordenador do Fácil, Henrique Zacarias, a criação do
projeto foi discutida no Conselho de Administração por
mais ou menos três anos, já que se tratava de algo pio-
neiro no Brasil. “As Unimeds não tinham nenhuma expe-
riência em atender a clientes em planos de baixo custo
para a classe C. Após esse tempo, o Conselho aprovou,
em junho de 1999, a criação do Unimed Fácil. Eu fui es-
colhido para ser coordenador e estou aqui até hoje”.
Desafios e marcos Henrique Zacarias explica que a parte mais
complexa da implantação foi esclarecer para a classe
médica a importância da existência de planos populares
na cooperativa. “Isso foi feito marcando-se em torno de
40 reuniões, com grupos divididos por especialidades, e
também com órgãos representativos da classe, como o
Sindicato e a Ames, além de cooperativas de especiali-
dades médicas”.
Superado esse desafio, o Fácil foi consolidado no
Estado, e tem servido de modelo para outras Unimeds e
planos de saúde do Brasil. Entre os marcos dessa história
de sucesso, destacam-se planejamento estratégico,
investimentos em TI, com entrada em operação do
sistema MV 2000; inauguração da Unidade de Camburi
e reforma da Unidade da Avenida Leitão da Silva. Mas um
marco igualmente fundamental tem sido a participação
ativa dos cooperados e colaboradores.
3 8 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
772
9.536
26.003
36.342
40.204 43.000
53.280
47.283
47.044
46.518
evolução de clientesmês base: janeiro
pe
sq
ui
sa
f
ut
ur
apesquisa Índice de satisfação: colaborador Unimed Fácil
Índice de satisfação: cliente Unimed Fácil
Comunicação com o médico
Ambiente de trabalho
Administração do Fácil
Processos de autorizações
Infraestrutura
2006 74,50%
72,64%
81,86%
78,92%
80,88%
75,00%
-
2007 75,00%
80,03%
67,92%
77,82%
72,61%
71,70%
75,47%
2008 73,75%
72,32%
71,67%
81,67%
77,08%
71,05%
75,42%
O próximo grande desafio, explica o médi-
co, “é ter uma estrutura hospitalar que atenda aos nos-
sos clientes de baixa e média complexidade a um cus-
to aceitável, sendo que a nossa estrutura está preparada
para receber mais 25 mil clientes sem necessidade de
ampliação da área física. Portanto, queremos que a nos-
sa carteira cresça até a marca de 70 mil”.
Assistência Domiciliar
Levar profissionais capacitados, equipamentos,
materiais e medicamentos em domicílio para pacientes
que necessitem de atenção especial. Esse é o objetivo
do serviço de Assistência Domiciliar (Aduvi), oferecido há
11 anos pela Unimed Vitória, sendo o primeiro nesse seg-
mento no Estado.
A Aduvi é formada por uma equipe multipro-
fissional, disponível 24 horas, de 165 colaboradores, entre
enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, fono-
audiólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, e 12 médicos
cooperados.
Atende a portadores de doenças crônicas,
como demências avançadas, diabetes, câncer, doen-
ça pulmonar obstrutiva crônica, hipertensão arterial, do-
enças cardíacas e acidente vascular cerebral. O acom-
panhamento em domicílio também é responsável pelo
monitoramento pediátrico e neonatal, cuidados paliati-
vos e intervenções específicas.
O serviço beneficia, mensalmente, a mais de
340 pacientes, divididos em três modalidades de aten-
dimento, conforme o grau de complexidade: Internação
Domiciliar, Assistência Domiciliar e Monitoramento de
Pacientes Crônicos. Desse total, aproximadamente 20%
têm alta por mês e menos de 3% retornam ao hospital
após o período de acompanhamento domiciliar.
Diferenciais A Assistência Domiciliar contribui ainda com a
redução em custo assistencial apresentado pela singular
capixaba. Um levantamento realizado pela Unimed Vi-
tória mostra uma economia de 40% quando o atendi-
mento é comparado à internação hospitalar.
Um dos diferenciais está na contínua orienta-
ção de cuidadores e familiares, pessoas que fazem parte
Essa é umas das iniciativas que reforçam o
compromisso da Unimed Vitória pela busca
contínua da qualidade para clientes, cooperados
e colaboradores. Sua estrutura permite compará-
la a um verdadeiro complexo hospitalar que, de
forma pioneira no Estado, ganhou as ruas, ou
melhor, a casa dos pacientes capixabas.
“Os bons resultados da Aduvi vêm da nossa
perspectiva em trabalhar de maneira comple-
mentar à internação hospitalar, com foco no
cuidado. Dessa forma, nossos clientes contam
com acompanhamento médico antes, duran-
te e depois do processo de internação. O cui-
dador não é apenas treinado sobre os pro-
cedimentos adotados, mas é preparado no
domicílio do paciente para que possa conhe-
cer a realidade do local e oferecer um aten-
dimento ainda melhor”. Karla Toríbio Pimenta,
médica coordenadora da Assistência Domiciliar
da Unimed Vitória
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 3 9
da rotina e influenciam diretamente a vida de cada pa-
ciente. Os profissionais passam por workshops com foco
técnico e comportamental, com o objetivo de capacitá-
los a realizar os atendimentos, além de serem treinados
em equipe e nas residências para conhecer a realidade
e adaptar-se aos diferentes ambientes.
Juntamente com os cuidadores, as famílias
aprendem sobre a importância dos cuidados com o pa-
ciente por meio da “Cartilha do Cuidador”. O material, re-
ferência para outras singulares do sistema Unimed, traz in-
formações que ajudam a evitar imprevistos, diminuem o
estresse e permitem uma rotina mais tranquila e segura.
Entre os assuntos abordados na cartilha estão
recomendações práticas, cuidados e orientações para ca-
sos de urgência e emergência, além de medidas para que
cuidadores e familiares preservem também a sua saúde.
Cias: um caso de sucessoComo uma proposta inovadora, nasceu o Cen-
tro Integrado de Atenção à Saúde (Cias), hos-
pital que reúne, em um só local, todas as eta-
pas do tratamento médico. O funcionamento
integrado se deve aos serviços SOS Emergên-
cias Médicas, Atendimento Hospitalar e Assis-
tência Domiciliar, que garantem agilidade e
conforto no atendimento ao paciente antes,
durante e depois de sua internação.
Aliando tecnologia de ponta à qualida-
de e humanização no atendimento, o Cias lançou um
conceito inovador no Espírito Santo. Com uma área
construída de 15 mil metros quadrados e uma infraestru-
tura moderna e completa, o hospital oferece prontos-so-
corros adulto, pediátrico e cardiológico, com recepções
próprias; centro de diagnósticos; UTIs Cardiológica, Pedi-
átrica e Adulto Geral independentes; mais de 150 leitos
e recursos tecnológicos de última geração.
Tudo isso faz do Cias um hospital de ponta,
preparado para atender casos da mais alta complexida-
de, que necessitem de aparelhos de última geração – al-
guns únicos no Espírito Santo –, equipe altamente trei-
4 0 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
nada e excelente suporte pós-operatório e de UTI. Tanto
que realizou cirurgias inéditas no Estado e, embora não
tenha maternidade, foi cenário do nascimento de qua-
drigêmeos, com sucesso, em 2005. O resultado é o re-
conhecimento – local, nacional e internacional – de sua
importância e qualidade.
Humanização O atendimento humanizado é outro aspecto
que caracteriza o Cias. Para o ginecologista e obstetra e
diretor técnico do Cias, Ary Célio de Oliveira, “a questão
da humanização vai muito além da estrutura física, ela
está presente no cuidado dispensado a cada paciente”.
Voltada para colaboradores, médicos e terceiri-
zados, a campanha “Humaniza Cias – por um Cias cada
vez mais humano”, que teve início em 2006, traz para
o foco a conscientização com relação a questões como
integração, cooperativismo, espírito de equipe, solidarie-
dade, cordialidade e outros fatores que envolvem o tra-
tamento e o convívio com o ser humano.
Em 2007 e 2008, o tema foi Hospitalidade. No
primeiro ano, o foco foi “Não é à toa que a palavra hospi-
tal está em hospitalidade. Pratique”. No segundo, foi “Sa-
ber cuidar das mãos é saber cuidar do outro”, que teve
como objetivo incentivar o acolhimento, a afetividade e o
respeito ao próximo por meio do cuidado com as mãos.
Dentre as principais ações nesse sentido, o hos-
pital mantém o programa de visita estendida nas UTIs,
que foi pioneiro no Estado; exposição de talentos, apre-
sentações de músicos, e o projeto “Cias da Alegria”.
Satisfação Tudo isso se reflete na satisfação. De acordo
com Ary Célio, o cliente vê a Unimed Vitória como uma
marca forte no mercado de plano de saúde, devido à
seriedade e qualidade no atendimento e nos serviços
prestados.
Para ele, os principais desafios hoje são “pres-
tar um atendimento de qualidade, com alta tecnologia e
foco na humanização, num mercado competitivo, man-
tendo a fidelização e a qualidade do atendimento pres-
tado, frente às exigências e demandas dos clientes”.
Os cuidados não se limitam apenas aos pacien-
tes. O hospital conta com uma política de valorização
de colaboradores e corpo clínico, incentivando a qualifi-
cação por meio de programas de capacitação e cursos
oferecidos dentro da própria unidade.
Quando tudo começou
O ano de 2003 mal começava e os clientes da co-
operativa recebiam uma ótima notícia: “A Unimed
Vitória sai na frente, mais uma vez, para atender
ainda com mais qualidade e tecnologia seus clien-
tes. A cooperativa recebe da Blokos Engenharia, no
dia 21 de fevereiro, mais uma Unidade de Recurso
Próprio: o Centro Integrado de Atenção à Saúde”
(Informativo Unimed de nº 45).
O investimento foi de R$ 15 milhões, e se deu após
uma série de discussões e planejamentos por parte
da singular. Ainda em janeiro de 1999, precisamen-
te no dia 7 daquele mês, o jornal Gazeta Mercantil
noticiava: “A decisão da Unimed Vitória de assumir
os serviços foi motivada, de acordo com (Gerson)
Marino (então presidente da singular), como uma
forma de a direção da cooperativa, integrada por
1.793 médicos, exercer um maior controle sobre os
custos e a qualidade”.
O nome “Centro Integrado de Atenção à Saúde”
foi escolhido exatamente por refletir de forma
fiel o conceito inovador que ele representa. Mui-
to mais que um hospital, o Cias foi concebido, e
hoje possui sua efetiva atuação, tendo como base
a prestação de um serviço completo ao pacien-
te, seja antes, durante ou mesmo após a alta do
atendimento hospitalar.
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 4 1
co
nh
eç
a
os
p
ro
je
to
s
do
c
ia
s
Projeto Tocar:trata-se de um trabalho de estimulação precoce vol-tado para bebês prematu-ros e crianças com necessi-dades especiais internadas na UTI. Por meio do toque e da música, há a estimu-lação dos aspectos afetivos, sensoriais e psicomotores, o que contribui para o de-senvolvimento saudável da criança.
Visita estendida: liberação da presença de familiares junto aos pacien-
tes internados nas UTIs por período de até 24 ho-ras, iniciativa pioneira no Estado.
Grupo Cias da Alegria:percorre os setores de in-ternação, UTIs e prontos-socorros duas vezes por semana, com atividades lúdicas, oficinas e visitas aos pacientes internados.
Reuniões prévias a cirurgias: o objetivo é promover o acolhimento do pacien-te, dando a ele orientação sobre a cirurgia e as nor-
mas internas do hospital, e apresentando a estrutura hospitalar.
Datas comemorativas:o Cias prepara decoração e programação especiais, com a realização de ofi-cinas envolvendo os in-ternos e distribuição de brindes, em várias datas comemorativas ao lon-go do ano, como aniver-sário dos pacientes, Na-tal, Carnaval, Dia dos Pais, Dia das Mães, Páscoa, Dia Internacional da Mulher e
4 2 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Dia das Crianças. Há tam-bém um calendário de vi-sitas religiosas para os in-teressados.
Tocando seu coração: insere melodia no am-biente hospitalar, através da presença de músicos voluntários.
Exposição de talen-tos: espaço na Recepção Central do Cias para expo-sição de habilidades e ta-lentos dos pacientes, fami-liares e acompanhantes.
Encontro de pacien-tes: reuniões que aconte-cem nas Unidades de In-ternação, com a presença de representantes de to-dos os serviços ofereci-dos, com o objetivo de abrir espaço para que os clientes relatem suas su-gestões, exponham seus elogios e críticas, partici-pando efetivamente da gestão de melhoria dos serviços prestados.
re
co
nh
ec
im
en
to O Cias é certificado pela Organização
Nacional de Acreditação (ONA), com Acreditação
com Excelência (Nível 3).
Recebeu da certificadora Det Norske
Veritas (DNV) o certificado ISO 9001:2000 e o
selo internacional RVA.
Foi eleito um dos cinco hospitais re-
ferência do Brasil, através de pesquisa realizada
pela IT Mídia, uma das mais conceituadas empre-
sas de comunicação de negócios do mercado.
“A inauguração do Cias foi um marco na medicina capixaba
por representar um hospital moderno, com informatização
completa e novos conceitos gerenciais e de atendimento
pós-hospitalar com a medicina domiciliar, motivo de justi-
ficado orgulho da cooperativa médica. Dirigi-lo foi uma ex-
periência fascinante, muito enriquecedora. Para o médico
é importante viver o lado da gestão pelos desafios de defi-
nir prioridades e entender que orçamento não é ilimitado.
Controlar custos na medicina moderna, relacionar impacto
de gastos com benefícios é hoje um desafio para o mundo
inteiro.” Lauro Ferreira da Silva Pinto Neto, cooperado e pri-
meiro diretor técnico do Cias (2003 e 2005)
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 4 3
indicadores
atendimentos no PS
internações
cirurgias
exames SADT
remoções
pacientes
(atendimento domiciliar)
total (2003 a 2009)
783.583
50.180
60.705
433.362
48.561
18.204
2004 2005 2006 2007 2008
82%
84%
86%
88%88,4%
indicador - ciassatisfação dos clientes internados
pesquisa: Futura
94%
87,3%
92%
94%
93%
2004 2005 2006 2007 2008
70%
72%
74%
indicador - ciassatisfação do cooperado
pesquisa: Futura
75%
71,22%
74,89%
72,44%
71,84%
2004 2005 2006 2007 2008
60%
65%
70%
80%
indicador - ciassatisfação do colaborador
pesquisa: Futura
63%
76,11%
74,20%
72,46%73%
71%
90%
92%
75%
Estrutura completa
Lojas Preparadas para auxiliar o cliente na solicita-
ção de autorizações, esclarecimento de dúvidas e outros
procedimentos. Hoje, a Unimed Vitória conta com três
lojas: Vitória, Guarapari e Central de Atendimento (por te-
lefone, 24 horas).
Vitória: Av. Nossa Senhora da Penha, 1.477telefone: (27) 3134-5078 Guarapari: Rua José Barcelos, 262º andar, Parque Areia Pretatelefones: (27) 3361-0073 / 3262-5147
A Unimed Vitória se moderniza cada vez
mais, sempre buscando facilitar a vida de
seus clientes. Além de recursos próprios,
conta com uma estrutura preparada para
prestar um atendimento eficiente onde
quer que o cliente esteja.
Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) Serviço personalizado aos clientes Unimed Vi-
tória que desejam procurar ajuda para analisar contra-
to de plano, carência, reativação de plano, solicitação de
reembolso, estudo financeiro para negociação de dívi-
da e qualquer outra informação de natureza contratual e
de regulamentação de planos de saúde. Funciona de se-
gunda a sexta, das 8h às 18h, na loja de Vitória, situada na
avenida Nossa Senhora da Penha, 1.477. Sua função é de-
tectar os problemas, as sugestões e as reclamações dos
clientes, e auxiliar para que eles sejam solucionados.
Fale conosco Canal de comunicação online, feito por meio
do site www.unimedvitoria.com.br, onde se pode fa-
zer solicitações gerais em relação ao plano e tirar dúvi-
das em tempo real. O horário de funcionamento do chat
é de 8h às 18h em dias úteis, sendo que para os porta-
dores de deficiências auditiva e de fala o serviço funcio-
na durante 24 horas.
4 4 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Produtos para todos os públicos
Para isso, a empresa realiza, sistematicamente,
pesquisas de mercado formais, sem esquecer-se das pes-
quisas informais, isto é, das informações obtidas através
dos públicos de seu relacionamento, como os usuários.
De acordo com o cirurgião e diretor de merca-
do Luiz Carlos Paier, o objetivo é acompanhar e anteci-
par-se a tendências de um mercado tão dinâmico como
a de saúde complementar. “Nesse processo, são avalia-
dos fatores macro - como a economia e a tecnologia -,
além das disposições do mercado em que a empresa
atua. Mais que isso: são analisados os anseios dos clien-
tes, foco constante da cooperativa”, ressalta.
Por essa razão, os produtos são divididos de
acordo com o tipo de público a que são destinados:
Na busca por manter-se como empresa de
vanguarda, a Unimed Vitória investe em planos
e produtos opcionais que atendam, de forma
integral, à saúde de seus clientes.
Pessoas Jurídicas, Pequenas e Médias Empresas e Pesso-
as Físicas, esse último englobando as mais variadas clas-
ses sociais.
Pioneirismo Paier destaca ainda que a atual estrutura da Di-
retoria de Mercado – dividida atualmente em uma Supe-
rintendência, uma Gerência de Relacionamento com o
Mercado, uma Gerência de Negócios e uma Coordena-
ção de Marketing – colabora para que o gerenciamento
de novos produtos se dê de forma completa e de acor-
do com as últimas tendências de mercado.
Prova disso foi o fato da Unimed Vitória ter sido
a pioneira, dentro do sistema Unimed do Brasil, na im-
plantação do produto Fácil Participativo, plano que ga-
rante aos empregados de médias e pequenas empresas
o acesso à saúde e à qualidade de vida, sendo também
clientes da maior cooperativa médica do mundo.
Atualmente, segundo Paier, o objetivo da em-
presa é ter uma abrangência maior nas classes C e D.
“Quando o assunto é pessoa jurídica, o foco é ampliar a
parceria com Pequenas e Médias Empresas, daí a cam-
panha publicitária lançada no final do ano, veiculada em
TV, outdoor, jornais, rádio e internet: ‘Sua empresa tam-
bém pode ter Unimed’”, ressalta.
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 4 5
be
ne
fí
ci
os
pl
an
os
Unimed VitóriaMedCom o VitóriaMed, o clien-
te tem proteção comple-
ta pagando apenas uma
mensalidade fixa. A área
de atendimento abrange
todo o território nacio-
nal, em todas as coope-
rativas médicas que inte-
gram o Sistema Nacional
Unimed.
Unimed Partici-pativo NacionalO Unimed Participativo
Unimed Participati-vo EstadualCom o Unimed Participati-
vo Estadual, o cliente tem
acesso à rede estadual da
Unimed Vitória com uma
mensalidade mais acessível
e descontos progressivos
para a família, participando
com determinado valor, de
acordo com sua utilização.
Essa participação é o va-
lor pago pela utilização dos
serviços referentes à cober-
tura ambulatorial e efeti-
vamente usados pelo titu-
lar e seus dependentes na
Rede Credenciada. A parti-
cipação corresponde a um
valor fixo definido por gru-
pos de procedimentos, sen-
do que o valor máximo é de
R$ 50,00. O Unimed Parti-
cipativo Estadual oferece a
segurança Unimed em todo
o Estado do Espírito Santo.
Fácil ParticipativoA Unimed Fácil ofere-
ce todas as especialida-
des médicas nos Centros
de Especialidades Uni-
med Vitória e sua Rede
Referenciada garantindo
condições especiais para
pequenas e médias em-
presas. O plano abrange
os municípios de Vitória,
Vila Velha, Cariacica, Ser-
ra e Guarapari.
se
gu
ro
s (
pe
ss
oa
ju
ríd
ica
)
Proteção FamiliarEm caso de perda de ren-da por desemprego de ti-tulares empregados pelo regime CLT ou afastamen-to por doença ou aciden-tes de profissionais liberais, será assegurada a quitação de até cinco mensalida-des do plano de saúde do grupo familiar. Em caso de morte acidental ou invali-dez total permanente por acidente do titular, será as-segurado o pagamento do valor relativo a 12 mensali-dades do grupo familiar.
O plano Empresarial da Unimed Vitória oferece um completo Pacote de Seguros Corporativos, voltado para empresas que possuem mais de 150 funcionários com até 65 anos de idade.
Clube de VantagensO Clube de Vantagens é um programa de re-
lacionamento da Unimed Vitória que oferece
descontos e benefícios por meio de convênios
com empresas parceiras em diversos segmen-
tos de atuação. As vantagens são válidas para
todos os clientes.
Assistência Domiciliar Unimed VitóriaA singular oferece a facilidade do atendimento
em casa, sem custo adicional para os pacientes
que estão com dificuldade de locomoção, aca-
mados ou com doença crônica, nos municípios
de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica, de acor-
do com a avaliação médica, e desde que possu-
am o serviço de remoção contratado.
4 6 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Nacional é uma forma eco-
nômica de ter um plano Uni-
med, em que o cliente paga
uma mensalidade acessível
e participa com pequeno
valor, de acordo com a uti-
lização. Essa participação é
o valor pago pelo uso dos
serviços referentes à cober-
tura ambulatorial e efetiva-
mente utilizados pelo titu-
lar e seus dependentes na
Rede Credenciada. A par-
ticipação corresponde a
50%, conforme tabela Uni-
med, sendo que o valor má-
ximo que se paga de parti-
cipação, por procedimento,
é de R$ 85,00. A assistên-
cia desse plano é garantida
em todo o Sistema Nacio-
nal Unimed, de acordo com
as condições contratuais. Todos os planos citados
oferecem descontos pro-
gressivos para a família.
pr
od
ut
os
o
pc
io
na
is
Plano de Benefícios de Medicamentos (PBM)A Unimed Vitóra, em par-ceria com a Rede Aveni-da de Farmácias, ofere-ce a seus clientes, com a adesão do PBM, des-contos de até 30% na compra, à vista, de me-dicamentos e remédios manipulados. Além dis-so, podem contar com 13 farmácias espalhadas pela Grande Vitória com serviço de entrega em domicílio das 8h às 22h, sendo quatro com aten-dimento 24 horas.
Plano OdontológicoEm parceria com a Odon-toprev, a Unimed Vitória oferece aos seus clientes uma rede credenciada com mais de 14 mil cirur-giões-dentistas no Espíri-to Santo, onde são rea-lizados os mais diversos procedimentos odonto-
lógicos, inclusive ortodon-tia. Com profissionais espe-cializados e atendimento de emergência 24 horas, esse serviço adicional pode ser acrescido ao plano me-diante assinatura de aditivo contratual.
lâncias – sendo três UTIs móveis, com modernos equipamentos –, serviço de remoção aérea nacio-nal e de orientação médica por telefone 24 horas, além de atendimento domiciliar. A equipe do SOS Emergên-cias Médicas é formada por pessoal de enfermagem, motoristas socorristas trei-nados em suporte básico de vida e médicos com cur-sos internacionais em su-porte avançado de vida. O objetivo é fazer com que o atendimento em domicí-lio ou durante o transporte seja rápido nas mais diver-sas situações: clínica, cirúr-gica, obstétrica ou pediá-trica.
MedicinaOcupacionalA Unimed Vitória disponi-biliza laboratórios e consul-tórios dedicados ao aten-dimento de empresas e realização de exames ocu-
pacionais, obedecendo a NR7. A Medicina Ocupacio-nal Unimed Vitória realiza exames clínico-ocupacio-nais, laboratoriais, espiro-metria, ECG e avaliação de visão, todos em sua sede própria. Porém outros exa-mes podem ser realizados nos recursos próprios ou na rede de cooperados, de acordo com a necessida-de. A cooperativa também oferece palestras educati-vas, ministradas com agen-damento prévio. Quando a empresa dispõe de estru-tura física, os exames clí-nico-ocupacionais e labo-ratoriais são realizados na própria empresa, sem ne-nhum custo adicional, evi-tando o deslocamento dos colaboradores. O corpo clí-nico dispõe de nove médi-cos do trabalho, técnicos de enfermagem do traba-lho e administrativos, para que os atendimentos sejam realizados com qualidade.
Unimed Garantia FuneralServiço 24 horas que oferece assistência fu-neral e reembolso com despesas de funeral, em caso de óbito dos usuários titulares, côn-juges e filhos (de até 24 anos) e translado em caso de falecimen-to fora do município de moradia em territó-rio nacional.
Unimed Assistência NacionalPara assistência em via-gens no Brasil, a singular oferece auxílio em situa-ções de perda ou roubo de documentos, transla-do de titular / acompa-nhante em diversas situa-ções e estadia. Tudo para deixar o segurado cober-to de segurança e tran-quilidade.
Portabilidade
Portabilidade é o direito que o cliente tem de colocar na
balança tudo o que cada operadora oferece, e escolher
o que é melhor, sem ter medo de perder o tempo de ca-
rência já cumprido. Há 30 anos, a Unimed Vitória relacio-
na-se com seus clientes de forma transparente, seguin-
do à risca a legislação do setor de saúde. E é por isso que
ela consegue se antecipar, pensando no bem-estar e na
comodidade de seus clientes e da população como um
todo. Assim, antes mesmo que entrasse em vigor a porta-
bilidade dos planos de saúde, o que aconteceu em 15 de
abril deste ano, a Unimed já conscientizava a sociedade
e garantia a ela o livre exercício de escolha, sem nenhu-
ma cobrança de custos ou taxas adicionais.
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 4 7
SOS Emergências Médicas Considerado o melhor e mais completo serviço de emergência médica do Es-tado, possui sete ambu-
Rede credenciada de qualidade
A Unimed preza pela qualidade, tanto de
seus recursos próprios como de sua rede
credenciada. Prova disso é que a cooperativa
conta com a parceria dos melhores
laboratórios, hospitais e clínicas do Estado, e
realiza, periodicamente, a qualificação dessa
rede parceiros, por meio de visitas e avaliações.
Pergunte para dez pessoas qual o plano de saú-
de com maior rede de credenciados de nosso Estado.
Certamente, a maioria delas responderá: Unimed. Atual-
mente, a singular conta com uma rede de 232 prestado-
res credenciados (entre hospitais, clínicas, laboratórios e
bancos de sangue) e mais de 2.200 médicos coopera-
dos (distribuídos em diversas especialidades médicas).
A preocupação da cooperativa, todavia, não é
apenas com a quantidade de prestadores à disposição
de seus clientes, mas com a qualidade dos serviços ofe-
recidos. Por isso, realiza periodicamente a qualificação de
sua rede credenciada. De acordo com o ginecologista e
obstetra e diretor de Provimento de Saúde, Márcio de
Oliveira Almeida, esse processo tem sido feito através
de visitas aos prestadores de serviços, e teve início nos
maiores hospitais da rede da Unimed Vitória. “Ainda este
ano, daremos início também à qualificação de clínicas de
fisioterapia e imagem e laboratórios”.
Novos parceiros Márcio explica que o método ocorre toda vez
que um novo parceiro entra para a rede ou sempre que
há reclamações de clientes. “Quando credenciamos um
novo prestador, realizamos extensões de credenciamen-
to ou recebemos alguma reclamação de nossos clien-
tes acerca dos prestadores de serviços, realizamos visitas
pontuais à rede através de nossa equipe de qualifica-
ção, a fim de assegurar e monitorar a qualidade do que
é oferecido”.
ConfiançaO relacionamento da singular com seus credenciados,
ao longo dos anos, tem sido marcado por transparên-
cia, segurança, bom conceito, responsabilidade e interes-
se recíproco. A construção de recursos próprios, como
o Cias, não gerou rompimento com os prestadores da
rede, o que abre um leque de possibilidades à disposi-
ção do cliente, que pode ser atendido na rede própria
ou conveniada.
4 8 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Entenda o processo de auditoria
e qualificação
1. Visitas são realizadas pela área de Gestão
da Rede Credenciada, com foco na qualida-
de, na infraestrutura e nos recursos tecnoló-
gicos oferecidos;
2. Avaliação de indicadores assistenciais, no
que tange à resolubilidade;
3. Auditoria de contas in loco e visitas a pa-
cientes internados, no tocante à gestão e de-
sospitalização do paciente.
n ú m e r o d e c r e d e n c i a d o s p o r á r e a
área
Banco de Sangue
Clínica de Diagnóstico por Imagem
Fisioterapia
Hospital
Laboratório de Análise Clínica
Outros
Total geral
nº de credenciados
4
55
53
21
31
68
232
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 4 9
Desde a sua
inauguração,
o Hospital
Metropolitano
integra a rede
credenciada da
Unimed Vitória
Ao todo, a Unimed
Vitória conta com 21
hospitais credenciados,
um deles é o Santa Rita
“Desde que entramos, no início da década de 1990, a par-ceria tem sido muito boa, gerando um desenvolvimento mútuo. Pegamos uma fase de crescimento grande da Uni-med Vitória, e ficamos felizes por termos participado des-se momento prolongado, já que ela vem se destacando como uma grande operadora. Atualmente, o nosso relacio-namento vem passando por aperfeiçoamentos e discus-sões dos papéis de cada uma da partes, no sentido de per-petuar e aprimorar a parceria”. Renato Pretti, proprietário do Laboratório Pretti
Com a palavra, os credenciados
“Nossa parceria com a Unimed Vitória se iniciou com a inauguração do hospital, em 30 de maio de 1996. E um dos marcos ao longo dessa história foi a ajuda que o pla-no deu ao hospital no momento de sua abertura, estabe-lecendo a parceria e adiantando receita. Hoje, os clientes Unimed correspondem a cerca de 25 a 30% dos nossos atendimentos e nossa relação historicamente tem sido de troca de experiências e busca de sustentabilidade mútua no mercado”. Remegildo Gava Milanez, diretor presidente do Hospital Metropolitano
5 0 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
“O contrato mais antigo é datado de 1996, mas o iní-cio da parceria com a Unimed Vitória foi anterior a 1995. Considero que, para qualquer hospital, prestar serviços à Unimed é sempre um privilégio e certe-za de estar qualificado para um atendimento ao rigor de qualidade exigido por ela. O relacionamento atual é excelente, próprio de parceiros sérios e competen-tes, que buscam a satisfação de seus clientes e a sus-tentabilidade de seus negócios”. Oscar Alvim de Sou-za, diretor geral do Hospital Santa Rita
“A parceria do Vitória Apart Hospital com a Unimed teve início há oito anos, desde a inauguração do hospital. Somos o maior parceiro da Unimed e vice-versa, tanto que os seus clientes representam 30% do total de atendimentos realizados por nós. Temos um relacionamento forte, profissional e muito pro-dutivo, com a proposta de oferecer sempre o que há de mais moderno e um serviço de excelência aos seus usuários”. Paulo Paste, presidente do Vitó-ria Apart Hospital
Gestão de Pessoas
5 2 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
O apoio ao
esporte, à cultura
e ao lazer, com o
desenvolvimento
de torneios e
ações internas
voltados para seus
colaboradores, é
uma das premissas
da Unimed Vitória
A singular dispõe de uma estrutura compos-
ta por quase 1.600 colaboradores, distribuídos entre
Sede, Lojas de Atendimento e Recursos Próprios – Cias,
Unimed Diagnóstico e Unidades Fácil. Todos eles são de-
terminantes para que a empresa atinja sua missão. Por
isso, como diretriz estratégica básica, a cooperativa bus-
ca a valorização do colaborador, favorecendo o aprendi-
zado e o desenvolvimento pessoal e profissional.
São, portanto, prerrogativas da Gerência de Re-
cursos Humanos o aprimoramento de competências e
o estímulo ao autodesenvolvimento. Tais ações aten-
dem aos anseios pessoais do empregado, ao crescimen-
to profissional, à segurança e à saúde no ambiente de
trabalho e ao alinhamento dessas expectativas dos cola-
boradores às diretrizes estratégicas da organização.
Pesquisas
A Unimed Vitória realiza, anualmente, pesqui-
sas de mercado (benchmarking) na área de Re-
cursos Humanos (RH), para manter-se atualizada
quanto às melhores práticas de gestão de RH. Já
a pesquisa de clima é feita a cada dois anos, in-
tercalada com a de satisfação. Também são re-
alizadas análises nas áreas de Remuneração e
Benefícios, para avaliar os patamares e a posi-
ção da empresa quanto ao mercado. Pesquisas
acadêmicas, por sua vez, são incentivadas pela
empresa, que está aberta ao desenvolvimento
de ensino em suas instalações, como forma de
apoio ao crescimento profissional e social.
Compromissos da Unimed Vitória:
Manter um ambiente de trabalho que estimule
o desenvolvimento dos colaboradores, permi-
tindo o crescimento pessoal e profissional, as-
sim como práticas adequadas na contratação e
no desligamento dos colaboradores.
Promover práticas de gestão que fortaleçam a
motivação, a satisfação e o comprometimento.
Oferecer condições para o desenvolvimento
pessoal e profissional dos colaboradores, para
sua segurança no trabalho. Observar as normas
e os cuidados para a prevenção de acidentes,
propiciando um ambiente sadio, com adequa-
da qualidade de vida.
Política de treinamento O Núcleo de Desenvolvimento Humano é o se-tor que sistematiza e implementa a estratégia de desen-volvimento, capacitação e treinamento dos colaboradores. O programa de educação desenvolvido pelo núcleo compreende ações de Treinamento e Desenvol-vimento (T&D), que visam à geração e transferência de conhecimentos e tecnologias e que são realizadas de di-versas formas, como palestras, cursos presenciais e onli-ne, congressos, entre outros. O planejamento dessas ações é realizado anu-almente a partir das necessidades levantadas junto às áreas, as quais são analisadas à luz das competências ne-cessárias para a execução da estratégia da empresa e o orçamento de verba para esse fim.
Benefícios Como estratégia de atração e retenção de ta-lentos, a Unimed Vitória busca as melhores práticas de remuneração global e disponibiliza os principais benefí-cios praticados no mercado, com foco em saúde, educa-ção e qualidade de vida. As vagas são oferecidas, prioritariamente, ao pú-blico interno. O objetivo é valorizar e dar oportunidades de crescimento aos funcionários. Esse tipo de iniciativa se dá através do Processo de Seleção Interna, chamado de Psiu.
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 5 3
Muito mais que equipamentos de última
geração e excelente estrutura, o segredo do
sucesso da Unimed Vitória está na sua equipe
de quase 1.600 colaboradores, que, com
dedicação e profissionalismo, conduzem a
cooperativa pelos trilhos do sucesso.
Historicamente, o maior crescimento no número de empregados da Unimed Vitória se deu após a abertura do Cias.
Melhores práticas
A Unimed Vitória tem em sua linha estratégi-
ca uma atuação voltada para o acompanhamento das
melhoras práticas de Recursos Humanos disponíveis. Há
anos, desde sua primeira reorganização em níveis admi-
nistrativos, realizado em 1987, a cooperativa busca acom-
panhar as tendências mais modernas e eficientes para a
organização e motivação de seus colaboradores.
Em 2007, implantou um sistema de gestão por
competência, que possibilita melhor direcionamento, ra-
cionalização e maximização dos investimentos em trei-
namento, em um plano de desenvolvimento específico
para cada colaborador. Por meio dele, é possível traçar
as competências requeridas e desejáveis para o melhor
desempenho dos cargos, identificar as habilidades atu-
ais dos colaboradores e seu nível de desenvolvimento, e
apontar lacunas.
Nessa linha, implantou também o Programa de
Seleção Interna Unimed, que visa a dar oportunidades de
crescimento aos colaboradores, proporcionando a moti-
vação, o despertar da busca pelo desenvolvimento e a
formação de vínculo e fidelidade à empresa. Em 1995
criou seu primeiro plano de cargos e salários, o qual, anos
mais tarde, após readequação da estrutura organizacional,
foi reformulado para um sistema mais moderno, baseado
no método Hay, mundialmente adotado, em especial por
grandes organizações, para pontuação de seus cargos.
5 4 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
A sala de leitura
da Unimed Vitória
proporciona ao
colaborador o acesso
à informação e ao
entretenimento
Programa Cuidando Bem dos seus FilhosEvento que busca favorecer
o desenvolvimento dos fi-
lhos dos colaboradores, es-
timulando suas competên-
cias técnicas e psicossociais,
além de possibilitar a inte-
gração familiar com ativida-
des culturais e lúdicas.
Projeto ErgonomiaVisa à adequação do local
de trabalho para o bom de-
sempenho e a saúde do tra-
balhador, através de estu-
dos detalhados de todas as
unidades da cooperativa.
Ginástica LaboralAtividade física realizada du-
rante a jornada de trabalho,
que oferece benefícios que
vão da reeducação postu-
ral ao alívio do estresse e à
prevenção de lesões.
Brigada de Incêndio Grupo de colaboradores do
Cias treinados para atuar com
rapidez e eficiência em casos
de princípio de incêndio.
Momento de SegurançaPrograma de orientação aos colaboradores quanto a normas, rotinas de segu-rança e práticas de preven-ção de acidentes e doenças ocupacionais.
CampanhaAcidente ZeroTem o objetivo de cons-cientizar os colaboradores quanto à prevenção de aci-dentes e consequente re-dução desse índice.
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)Define metodologias de ação para a preservação da saúde e integridade dos tra-balhadores face aos riscos existentes nos ambientes de trabalho.
Programas de Segurança e Medicina do TrabalhoAtualização periódica de documentos que envolvem a prevenção e a segurança no trabalho.
Programa de RadioproteçãoBusca garantir mais segu-
rança aos colaboradores
que realizam atividades nos
setores com exposição à ra-
diação ionizante.
Manual / Programa de Gerenciamento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) Estabelece diretrizes de es-
colha e uso de EPIs, assim
como a definição dos tipos
de equipamentos de prote-
ção de acordo com a ne-
cessidade de cada área.
Comissão Internade Prevenção de Acidente (Cipa)Visa à prevenção de aciden-
tes e doenças decorrentes
do trabalho, de modo a tor-
nar permanente os cuidados
com a preservação da vida e
a promoção da saúde.
Salas de Leitura/LazerLocalizada na Sede, ofere-ce livros, revistas, jornais e DVDs.
Acompanhamento Profissional e Apoio PsicológicoDisponibiliza orientação profissional e acompanha-mento psicológico, e orien-ta gestores em reuniões e entrevistas de feedback para melhoria das relações em equipe, entre outros.
Apoio e Incentivo ao Esporte, à Cultura e ao Lazer Promoção de torneios e gincanas, entre outras for-mas de favorecer a integra-ção entre equipes, colabo-radores e familiares.
Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat)Atividade obrigatória da Co-missão Interna de Preven-ção de Acidentes (Cipa), re-alizada anualmente com
foco em prevenção.
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 5 5
Antes de iniciar as atividades do dia, as equipes internas participam de sessões de ginástica laboral
Avanços e desafios do RH
en
tr
ev
is
ta
Comente acerca das ações e dos programas de participação nos resultados que estão sendo implantados na empresa. Existem dois. O Programa de Participação nos Resultados (PPR) é voltado para os co-laboradores, e foi aprovado pela diretoria no ano passado. Agora está em processo de homologação junto ao sindi-cato, para que possa ser, de fato, implementado. Já o Pro-grama de Participação Valori-
Simone Xavier Osório de Amorim, ex-superintendente de Desenvolvimento Organizacional da Unimed Vitória e atual assessora de Projetos Estratégicos, está na coo-perativa há 14 anos e acompanhou vários processos, en-tre eles, o desenvolvimento de pessoal. Abaixo, ela co-menta sobre os avanços e desafios na área de Recursos Humanos.
zada (PPV) é voltado para co-operados. Foi lançado no ano passado e já está em uso.
Em 2008, houve grande investimento em treinamentos voltados para desenvolvimento profissional/pessoal e educação continuada. Quando a singular começou a investir de forma mais intensa em capacitação e por quê?A educação continuada é voltada para os colaborado-
res, para a equipe de enfer-magem e também para os cooperados. No ano passa-do, batemos a meta de 2,18 horas de treinamento por colaborador/mês. À medi-da que a empresa fica mais complexa, e o mercado mais acirrado, esse é o tipo de ação que vem a reboque. O pilar da empresa vem através dos processos e das pesso-as, com a Tecnologia da In-formação sustentando esses processos.
Quais os principais marcos na história da cooperativa, quando o assunto é treinamento?Para mim, o principal marco com relação à sistematização de treinamento e capacita-ção de pessoal – como algo que faz parte de uma pau-ta estratégica – foi a regula-mentação do setor, em 1998, com criação da Lei 9.656 e, em 2000, com a criação da Agência Nacional de Saúde. Nesse período, o mercado de saúde complementar co-meçou a ser regulamentado, exigindo-se que as operado-ras oferecessem Planos Re-ferência com as mesmas ca-racterísticas para todas. Isso acirrou a competição, quan-do se começou a buscar di-ferenciais relativos à presta-ção de serviços, ao trabalho das pessoas, já que os pro-dutos tinham que ter pratica-mente o mesmo formato.
Como foi o processo de contratação de Pessoas com Deficiência (PcD), iniciado no ano passado?A Unimed nunca teve res-trições com relação a rece-ber pessoas com deficiência. Já tínhamos, inclusive, alguns em nosso quadro. Com a le-
gislação, tivemos que cum-prir cotas, e fizemos prepara-ção e parcerias com o Senac para dar treinamentos a toda as equipes. Hoje, estamos com cerca de 80 deficientes, o que equivale a 5% do qua-dro, conforme exigido pela lei vigente.
Tornar o ambiente de trabalho mais humano é uma das práticas da Unimed Vitória. Como isso é feito e desde quando?Nós somos uma empresa de prestação de serviços, na qual a matéria-prima do pro-duto vendido é o ser huma-no – o nosso colaborador, o nosso cooperado. Sendo as-sim, a preocupação com um ambiente de trabalho huma-nizado é uma constante para a Unimed Vitória. Não só no aspecto físico, mas tam-bém e principalmente no as-pecto das relações interpes-soais. Nosso negócio exige que atendamos as pesso-as nos momentos mais críti-cos de suas vidas. Para que isso ocorra da melhor forma possível, e dentro dos pa-drões de qualidade preten-didos pela empresa, investi-mos muito em treinamento de pessoal, adequação de estrutura física e equipamen-tos. Anualmente, revisamos nosso plano de treinamen-to e orçamento de investi-mentos para que possamos mantê-los sempre alinhado a esse propósito da cooperati-va. Assim, esperamos tornar o mais agradável e satisfatório possível o desenvolvimento do trabalho de cada um dos 1.550 colaboradores e 2.200 cooperados, levando mais re-solutividade ao atendimento do nosso cliente.
5 6 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
“O Centro de Diagnóstico começou pequenini-
nho, vem crescendo a cada ano, e os colaborado-
res crescem junto com a empresa. Entrei aqui como
estagiária, em 1998, e tudo o que consegui até hoje
- inclusive a educação dos meus filhos - foi atra-
vés da Unimed Vitória. É uma empresa que dá mui-
tas oportunidades aos empregados, como benefí-
cios, atividades de integração com colaboradores
e eventos direcionados às famílias”. Elizângela Alves
Braga, atendente da Unimed Diagnóstico
“Trabalho na Unimed Vitória desde outubro de
2008, e já pude perceber que se trata de uma
empresa que oferece oportunidades de desenvol-
vimento profissional aos seus colaboradores, num
ambiente de trabalho agradável. A cooperativa
conta, ainda, com profissionais capacitados, o que
resulta na melhoria contínua de todos os nossos
processos”. Wilian Freitas, analista administrativo de
Pessoal sênior
“Estou aqui desde 1997, acompanhei várias mudan-
ças e a criação dos recursos próprios. Na minha
opinião, a Unimed Vitória é uma empresa que va-
loriza o colaborador e investe naquele que acredi-
ta na instituição, dando oportunidades e permitin-
do que o colaborador cresça junto com a empresa.
Foi trabalhando na Unimed que todas as minhas
conquistas pessoais e financeiras foram alcança-
das”. Luciana Maria Ribeiro Graça, coordenadora de
Atendimento do Cias
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 5 7c
om
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r
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u
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me
d?
“Estou aqui há 12 anos e me sinto realizado. As
pessoas com quem trabalho são muito unidas, e
a empresa me proporciona muitas coisas boas.
Quando entrei, só existia a sede administrati-
va, e hoje já tem vários recursos próprios, com
hospital de referência e uma área de diagnósti-
cos completa, fora os planos para as classes C e
D, que deram oportunidades a quem antes não
podia ter plano de saúde”. Leandro Siqueira Be-
lumat, assistente de Atendimento ao Cooperado
5 8 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
“Gosto muito de trabalhar aqui. Entrei como
auxiliar, passei para assistente e hoje estou
como analista. Cresci bastante profissional-
mente, pois a empresa me deu boas oportu-
nidades”. Aderlania Kuster Dalarmelina, analista
do setor de Relacionamento com o Cliente
“Gosto do que eu faço, da equipe, da coordena-
ção. Acho tudo, em geral, muito bom, especial-
mente as oportunidades que tenho de me aper-
feiçoar e fazer cursos”. Sabrina Sodré, assistente
administrativo da Assistência Domiciliar do Cias
Qualidade: uma busca constante
A política tem como principais objetivos man-
ter procedimentos padronizados, sistematizados e con-
trolados; aumentar a eficácia do Sistema de Gestão da
Qualidade; capacitar colaboradores para atualização de
competências; criar e compartilhar conhecimento; fideli-
zar clientes e oferecer serviços diferenciados.
Início Embora essa conquista tenha se dado em
2008, o processo de implementação e consolidação da
qualidade data de períodos bem anteriores. É que, con-
forme explica a assessora de Projetos Estratégicos, Si-
mone Xavier Osório de Amorim, a Unimed não pensava
na qualidade no intuito de obter um certificado, mas de
melhorar os seus processos internos.
Segundo ela, em 1995 foram dados os primei-
ros passos para a implantação de um planejamento es-
tratégico, que culminou dez anos depois com mais um
avanço: o início do mapeamento e do levantamento dos
processos da operadora. “Recebemos a ajuda de uma
No ano passado, a Unimed Vitória deu um
importante passo rumo à excelência contínua
nos serviços prestados e à maior satisfação
do cliente. Certificou a Sede Administrativa
e a Unidade de Atendimento e Vendas na
norma ISO 9001:2000.
Na base dessa certificação está uma Política de
Qualidade que tem como diretriz oferecer soluções em
saúde, garantindo a melhoria contínua dos processos e
do sistema de gestão, através de profissionais capacita-
dos, visando à plena satisfação dos clientes.
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 5 9
consultoria, mas estávamos despretensiosos de uma cer-
tificação. O que queríamos era conhecer e registrar os
processos de uma forma oficial, e não deixá-los apenas
na cabeça das pessoas”, complementa Simone.
Em 2003, outro importante passo foi dado: a
implantação da ferramenta de gestão Balanced Score-
card (BSC).
Certificação Em 2006, uma nova consultoria foi contrata-
da, dessa vez para prestar auxílio na revisão e ampliação
do trabalho que já havia sido feito. Após esse período,
os gestores decidiram organizar o material, a documen-
tação e os processos mapeados até aquele momento e
colocar em prática um projeto de certificação.
“De abril a dezembro de 2008, fizemos todo o
ciclo de auditorias internas, e no final do ano chamamos
a certificadora. Graças ao esforço de todos, conseguimos
o certificado ISO”, relembra a superintendente.
Cias: qualidade atestadaO Cias é o único hospital do Espírito
Santo e o segundo do país a reunir,
conjuntamente, a Acreditação Nível
3 e o certificado ISO 9001:2000 em
todas as suas unidades.
Em 2007, o Centro Integrado de Atenção à
Saúde (Cias) tornou-se o único hospital no Espírito San-
to com a certificação ISO 9001:2000 em todos os seus
setores. O hospital foi indicado a receber o certificado
após visita de auditoria da organização Det Norske Veri-
tas (DNV).
No ano seguinte, conquistou a Acreditação
com Excelência (Nível 3), com recomendação feita tam-
bém pela DNV. Isso significa dizer que o Cias está com-
prometido e alinhado com a segurança, a organização
na prestação de serviços de saúde e a melhoria contínua
em todos os processos.
Vale lembrar que, com apenas três anos de
funcionamento, durante a gestão da ex-diretora técnica
Karla Toríbio, atingiu a Acreditação Hospitalar Plena
(Nível 2), e seis meses após abrir as portas, recebeu o
Prêmio Top Hospitalar 2003, como Hospital Destaque
Especial do Espírito Santo.
Simone explica que quando foi inaugurado, o
Cias já estava totalmente montado, planejado e pensado.
“O hospital já nasceu pronto, já que foi desenhado com
todos os processos escritos, equipamentos comprados
e pessoas treinadas. Isso foi uma oportunidade e tanto
para o hospital amadurecer seus processos, e deu muita
segurança para os colaboradores e gestores”.
6 0 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
A Acreditação Hospitalar é a aprovação de
um certificado de avaliação que expressa
a conformidade a um padrão de qualidade
previamente estabelecido pelo Manual Bra-
sileiro de Acreditação da Organização Na-
cional de Acreditação (ONA).
“Fui auditor líder de todos os processos de
certificação da Unimed Vitória - ONA Nível
3, ISO 9001-2000 no CIAS e na operadora
- representando a Det Norske Veritas
(DNV), e o que posso dizer é que tanto o
Cias como a Unimed Vitória conseguiram,
de uma forma muito inteligente, prática
e objetiva, implementar seus Sistemas de
Gestão da Qualidade (SGQ) de forma a unir
ferramentas de gestão com base em normas
universalmente consagradas, agregando valor
às atividades desenvolvidas em cada uma
delas. Esses sistemas de SGQ têm duas grandes
premissas básicas, que são foco no cliente e
no desenvolvimento contínuo de melhorias,
o que se traduz no reconhecimento dessa
qualidade por parte dos clientes. É importante
ressaltar que o pioneirismo da Unimed Vitória
faz dela um exemplo a ser seguido por outros
segmentos na área da saúde, não somente no
Espírito Santo, mas em todo o país. Com as
certificações, a singular passou a ser mais uma
das Unimeds que se tornam benchmarking,
entre todas as singulares do Brasil”. Luiz Carlos
Marzano, Coordenador Técnico da Área da
Saúde da DNV para a América do Sul
Reconhecimento internacionalO esforço em buscar
a excelência rendeu
reconhecimento
internacional à Unimed
Vitória, a primeira
operadora de planos
de assistência médica
do mundo e a primeira
empresa no segmento
de saúde da América
Latina a receber prêmio
de gestão estratégica.
Em 2007, a cooperativa recebeu o prêmio Hall
of Fame, concedido pela Balanced Scorecard Collabora-
tive (BSCol), e se juntou ao seleto grupo de empreendi-
mentos que melhor executam suas estratégias utilizan-
do o Balanced Scorecard (BSC), a maior ferramenta de
gestão da atualidade.
As metas estabelecidas e alcançadas pelo Pla-
nejamento Estratégico, que, além dos bons resultados fi-
nanceiros, apontavam para a satisfação dos clientes com
os serviços prestados, foram indicadores fundamentais
para que a cooperativa entrasse no Hall of Fame.
Resultados Da implantação do BSC, em 2003, até o final
de 2008, a Unimed Vitória mais que dobrou a sua recei-
ta operacional bruta, saltando de R$ 207 milhões para
R$ 530 milhões. Além disso, a cooperativa alcançou um
índice de satisfação dos clientes que chega aos 74%, re-
duziu despesas administrativas de 10,59% para 7,7%, e
consolidou sua liderança de mercado com uma partici-
pação de 34,7%.
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 6 1
A ferramenta – idealizada por Robert Kaplan
e David Norton, professores da Harvard Busi-
ness School e fundadores da empresa BSCol
– permite que o acompanhamento da execu-
ção da estratégia seja mais preciso, capaz de
conduzir com segurança o crescimento sus-
tentável da empresa.
BSC: da implantação ao prêmio
“Boa gestão não é algo fácil de encontrar. Pesquisas mostram que 90% das organizações não colocam em
prática sua estratégia e, assim, não alcançam os resultados esperados por seus acionistas. A Unimed Vitória é
uma exceção a essa regra; por ser um time de gestão que produz valor. Em 2007 foi uma das 150 empresas
a receber o prêmio Balanced Scorecard Hall of Fame for Executing Strategy, cujo um dos princípios de abor-
dagem é ‘fazer da estratégia o trabalho de cada um’. Os executivos da Unimed Vitória devem ser parabeniza-
dos por fazer isso, levando a estratégia do Conselho Executivo para o hospital e para os empregados em to-
dos os segmentos da organização. Os resultados foram fantásticos, mas os verdadeiros beneficiados são os
clientes que têm plano de saúde ainda melhor. A Unimed Vitória é inspiração para outros, por isso a cumpri-
mentamos pelo seu aniversário e a saudamos pelo seu sucesso” David P. Norton, um dos criadores da técni-
ca “The Balance Scorecard”, voltada para ajudar as organizações a tornar claras suas estratégias, convertê-las em
medidas e ligá-las ao sistema de gestão.
Política da qualidade
“Oferecer soluções em saúde, garantindo a melhoria contínua dos processos e do sistema de gestão da qua-lidade, através de profissionais capacitados, visando à plena satisfação dos clientes”.
6 2 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
• Plantando
a semente
• Construindo a cultura
de planejar de forma
estratégica
• Orçamento Empresarial -
primeiros passos
• Plano Diretor de
Informática
• Dando o exemplo - 27ª
Convenção Nacional
Unimed - BH
• Otimização das técnicas
de Orçamento Empresarial
• Customização
da metodologia
• Em busca do
envolvimento do
cooperado
• Plano Orçamentário
- Consolidação dos
centros de custos
• Consolidação da
ferramenta como diretriz
de trabalho
• Aperfeiçoando a
ferramenta
• Ampla análise dos
cenários externo/
interno
• Colhendo os frutos -
novos produtos
• Construção do Cias
• Criação da Assessoria de
Planejamento
• Adoção do BSC
• 1º Book da Estratégia
• Reuniões de
Acompanhamento
da Estratégia - APE’s
• Abertura do plano
estratégico para
Sede, Cias e Fácil
• Proposta de Valor
• Entrevista com as
lideranças
• Modelo de construção
dos mapas
• Integração da
Gestão Estratégica
com a Gestão de
Processos
• Hall of Fame 2007 -
Prêmio Internacional de
Gestão estratégica
1995 1996 1997 1998 1999
2004 2003 2002 2001 2000
2005 2006 2007 2008
Tecnologiada Informação como base de integração e crescimentoQuem acompanhou a Unimed ao longo dos úl-
timos anos familiarizou-se com a palavra cresci-
mento – no número de cooperados, de clientes,
da estrutura própria, além do amadurecimen-
to da gestão. As mudanças apontaram para a in-
formatização como um caminho natural a ser se-
guido, uma forma de suporte à complexidade
dos processos operacionais que surgiam
Suportar a gestão estratégica e tornar a vida
dos clientes internos e externos mais fácil. Esse é o ob-
jetivo da Tecnologia da Informação (TI) na singular, uma
área estratégica que permeia e integra todos os proces-
sos realizados na cooperativa, da adesão, identificação e
atendimento do cliente à liberação de exames e ao fatu-
ramento.
De acordo com o pediatra e diretor administra-
tivo Lincoln Bertholi Rohr, que responde pela área de
TI, poucos procedimentos são manuais na singular. “Pra-
ticamente todo processo que acontece na cooperativa
está controlado por um sistema de gestão, tanto na sede
como nos recursos próprios. Não significa só informati-
zar, mas ter sistemas integrados numa relação segura, es-
tável e disponível o tempo todo. Temos todas as unida-
des informatizadas e integradas”.
Atualização Lincoln explica que a necessidade de informati-
zação começou na década de 1990, quando a empresa já
possuía um sistema chamado Siamed, voltado para a ope-
ração da cooperativa. No entanto, devido ao crescimen-
to da Unimed desde então, foi necessário fazer com que
o sistema de informação acompanhasse o ritmo de cres-
cimento da organização. “Trocamos o Siamed por um sis-
tema mais moderno, o Informenge. Esse processo come-
çou em 2004 e terminou em 2005, e teve um período
de quase um ano de operação assistida, que gerou a atu-
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 6 3
al plataforma que temos hoje na sede administrativa”.
Ele ainda explica que outro estímulo aos inves-
timentos em TI surgiu a partir da regulamentação da
Agência Nacional de Saúde (ANS), que impõe essa ne-
cessidade por exigir das organizações dados organiza-
dos e sistematizados, além de atendimento de qualidade
e maior presteza, situações que a informatização é capaz
de oferecer.
Case Um padrão de troca de informações em saúde
suplementar definido pela ANS foi a TISS (Troca de In-
formação em Saúde Suplementar), que representou um
marco na estrutura de intercâmbio de informações entre
a rede credenciada e as operadoras. Além de cumprir a
exigência, a Unimed Vitória saiu na frente, transformando
a implantação do sistema na singular em case nacional.
“De acordo com as determinações legais, a
TISS poderia ser colocada em funcionamento em duas
etapas: primeiramente os prestadores (hospitais, clínicas
e laboratórios credenciados) deveriam se adequar até o
dia 31 maio de 2007; em seguida, os médicos (no caso,
cooperados) teriam até novembro de 2008 para fazer
a mudança em suas clínicas. A Unimed Vitória foi pionei-
ra nesse processo, e a adotou tanto para a rede creden-
6 4 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
ciada como para os cooperados no primeiro dia de de-
terminação da lei. Ninguém do Sistema Unimed, além
da Unimed Vitória, conseguiu colocar 100% dos coope-
rados e prestadores na TISS no dia 31 de maio”, ressalta
Lincoln.
Benchmarking A adequação a essa nova tecnologia gerou ou-
tras mudanças. Ainda em 2007, houve uma grande alte-
ração de infraestrutura, pois para implantá-la foi necessá-
rio que os cooperados deixassem de usar as máquinas
de POS – aquelas onde se passava o cartão magnético
para autorizações de consultas e exames – e começas-
sem a usar uma interface web desenvolvida pela própria
singular, o Autoriza Web. A novidade gerou repercussão, e
mais uma vez a cooperativa foi case de sucesso.
“Todo nosso processo é automatizado e inte-
grado, e esse é o nosso diferencial. É comum ter parte do
processo automatizado, mas não todo. Assim, consegui-
mos oferecer uma série de recursos para os cooperados
e os usuários. Somos benchmarking, e várias Unimeds
querem conhecer como nosso sistema está estruturado.
Também participamos de um fórum que reúne as TIs das
dez maiores Unimeds para discutir desafios, rumos tec-
nológicos e trocar conhecimentos”, conta Lincoln.
Reuniões de alinhamento foram realizadas
para o processo de implementação da
TISS. O resultado virou case nacional
Marcos dos investimentos em tecnologia
Para que isso se tornasse possível, primeiramen-
te, foi feita a substituição de todos os computadores e
equipamentos de TI da cooperativa, bem como a atuali-
zação constante de um parque de mais de mil compu-
tadores, renovados a cada três anos.
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 6 5
Os marcos são vários. A começar pela troca do
Sistema Siamed Minus para o Siamed Plus e, mais tarde,
para o Informenge, na operadora, e pelo MV 2000, nos
recursos próprios. Além de modernos, os novos sistemas
primam pela disponibilidade, isto é, funcionam 24 horas
por dia.
O sistema de gestão de planos de saúde, o Infor-
menge, cuida de toda a parte de gestão do plano,
como a venda, o atendimento, o faturamento, o pa-
gamento ao médico cooperado e à rede creden-
ciada, a cobrança ao cliente e a contabilização. Isso
se dá através de uma interface entre todos os siste-
mas que fazem esses processamentos.
A tecnologia é algo
que está sempre em
mudança e, quando
aplicada a empresas,
exige constante
atualização. Com a
Unimed Vitória não é
diferente. Para garantir
a qualidade de seus
processos, a cooperativa
tem investido
continuamente em TI,
e hoje se encontra em
estágio de vanguarda
nessa área
Virtualização de servidores Em segundo lugar, a disponibilidade integral exi-
ge que haja vários computadores que executem o papel
de servidores do sistema. Assim, no caso da indisponibili-
dade de um deles, o serviço não para. “Uma das estraté-
gias para garantir que o sistema funcione o tempo todo,
de forma segura e correta, é duplicar os equipamentos.
Já tínhamos 50 servidores; duplicar geraria muitos gas-
tos de recursos financeiros e naturais. Então, alinhados ao
conceito de TI sustentável, implantamos em setembro
de 2007 a virtualização de servidores, uma tecnologia
que permite que, numa máquina física, haja dez virtuais,
cumprindo esse papel”, explica Lincoln.
A medida gerou otimização dos recursos. “Con-
seguimos manter as máquinas funcionando o tempo
todo, num ambiente simples de ser administrado, eco-
nomizando energia, e tendo aquilo que é praticado de
mais moderno no mundo hoje em termos de virtualiza-
ção. Em 2008, essa tecnologia foi internacionalmente
considerada uma das dez mais promissoras, para os pró-
ximos cinco anos, e a Unimed Vitória já se antecipou em
sua implantação”.
Fibra ótica Outro marco recente foi a interligação da co-
municação das unidades, por meio de uma conexão se-
gura, de fibra ótica. O projeto de implantação do Anel de
Fibra Ótica, iniciado em setembro de 2008, e concluído
em abril deste ano, é inovador no Estado, e gerou um in-
cremento na velocidade de comunicação entre as áreas
da ordem de 500%, no pior caso. Além disso, foram re-
duzidos em 53% os custos de transferência de dados na
empresa, e garantida uma plataforma tecnológica mo-
derna para os próximos dez anos.
Os números também se traduzem na qualida-
de do atendimento ao cliente. “Aumentando o canal de
comunicação, garantimos que, se houver crescimento da
demanda ou de agilidade, temos estrutura para isso. A
rapidez na comunicação se reflete num atendimento fi-
nal mais ágil”, ressalta Lincoln.
Consultas A Unimed Vitória ainda prepara outras novida-
des para 2009, como a criação de um banco de exa-
mes centralizado. O propósito é oferecer aos clientes e
médicos o acesso a todos os laudos, independente do
local onde os exames foram realizados, seja na rede pró-
pria seja na credenciada.
Tecnologia nos recursos própriosO Cias é um hospital de alta
complexidade, que nasceu 100%
informatizado. O mesmo ocorreu com
o Unimed Fácil, uma clínica totalmente
informatizada, desde o agendamento
até o acompanhamento clínico.
O sistema que gerencia todo o complexo de
saúde da Unimed Vitória, passando pelo Cias e por to-
das as unidades do Fácil, é o MV 2000, que tem garan-
tido uma TI de qualidade e transparente.
“Estará tudo centralizado conosco e, desde que
o paciente dê autorização, qualquer médico poderá con-
sultar esse laudo. Isso evita que o usuário tenha que re-
petir exames desnecessariamente, ou que deixe de fazer
algum procedimento importante, achando que já foi rea-
lizado. Gera eficácia da consulta para o médico e para o
paciente”, explica.
Biometria digital Todo processo de automatização tem duas ver-
tentes: a confiabilidade e a diminuição de erros e frau-
des. O processo de substituição das carteirinhas de pa-
pel pelo cartão magnético foi uma evolução natural. A
biometria digital é a terceira geração desse processo.
Trata-se de um sistema em que o usuário será
identificado por meio de sua impressão digital. Esse pro-
jeto deve entrar em vigor ainda no segundo semestre
de 2009, e significará uma garantia contra fraudes, elimi-
nando eventuais utilizações indevidas e garantindo re-
dução de custos gerados por esse mau uso.
6 6 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Outra ação dentro dessa diretriz foi a implanta-
ção, em 2008, das ilhas de impressão na sede
e no prédio administrativo do Cias. A centrali-
zação das impressoras gerou racionalização no
uso do papel e da tinta.
Em 1996, a tradicional carteirinha
de papel foi substituída pelo
cartão magnético, com código
de barras.
Portal Médico
Em 2005, a singular estabeleceu novas fontes de informação, de forma sistematizada e focada, otimi-zando o tempo do médico e facilitando a comunicação. Desse modo, lançou, em março daquele ano, o Portal Médico (www.portalunimedvitoria.com.br). Com conteúdo e serviços online exclusivos para coo-perados e prestadores de serviço da rede credenciada, o portal tem o objetivo de dar maior agilidade e transparência às ações de comunicação com esse público.
Segundo Lincoln, a TI do Cias é tão madura
quanto o hospital, e sua implantação não gerou trans-
torno ao colaborador ou ao usuário, o que é uma exce-
lente característica. Da mesma forma ocorre no Unimed
Fácil, que foi planejado, ainda antes de sua criação, para
funcionar de forma totalmente automatizada.
Para Paulo Magnus, presidente da MV Siste-
mas, parceira responsável pelo MV 2000, a Unimed Vi-
tória possui uma gestão empreendedora e diferenciada.
“Foi o primeiro Hospital Unimed do Brasil a usar o pron-
tuário eletrônico em 100% das áreas e é referência na-
cional no uso de sistemas de informação e gestão, rece-
bendo visitas de hospitais de todos os estados do país”,
ressalta.
ca
rt
ei
ri
nh
as
Em 1998, mais um salto: surge
o cartão com tarja magnética,
mais moderno, que dispensava
o código de barras.
Em 2009, está sendo
implantado o sistema de
biometria digital, que promove
a identificação através da
impressão digital do cliente.
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 6 7
Responsabilidade Social: um dos pilares da nossa marca
Contribuir para que o crescimento da empresa
seja compatível à sustentabilidade do negócio
e do planeta. Esse é o objetivo que a Unimed
Vitória pretende atingir por meio de suas ações
na área de Responsabilidade Social
6 8 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Na visão da cooperativa, a responsabilidade so-
cial se fundamenta na relação ética e transparente com
todos os públicos com os quais ela se relaciona – co-
laboradores, cooperados, fornecedores, comunidade,
clientes, governo e sociedade. É a Política de Responsa-
bilidade Social que fundamenta e difunde os compro-
missos com todos esses grupos.
“A Responsabilidade Social está inserida na mis-
são da Unimed Vitória, sendo uma diretriz que deve per-
mear todas as atividades da empresa. Para a cooperativa,
responsabilidade social é a forma de gestão que se defi-
ne pela relação com todos os públicos com os quais ela
se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresa-
riais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da
sociedade, preservando recursos ambientais e culturais
para gerações futuras, respeitando a diversidade e pro-
movendo a redução das desigualdades sociais”, declara
o presidente da Unimed Vitória, Alexandre Augusto Rus-
chi Filho.
Para isso, a Unimed Vitória realiza parcerias com
a comunidade local, desenvolvendo e apoiando proje-
tos sociais e ambientais. Também promove treinamen-
tos voltados para o desenvolvimento profissional e reali-
za patrocínios. Além disso, compartilha valores e atitudes
com o Instituto Ethos e com a Organização das Nações
Unidas (ONU).
Outro destaque é a participação da Unimed Vi-
tória no Conselho de Responsabilidade Social da Federa-
ção das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e no Grupo
de Afiliados Ethos do Estado, que têm como objetivo for-
mar redes para disseminação da responsabilidade social
empresarial e estabelecer parcerias para contribuir com
a sustentabilidade e melhoria de indicadores sociais ca-
pixabas.
Transparência Com foco na transparência das ações, divul-
ga anualmente relatórios e balanços sociais, que são os
principais instrumentos de prestação de contas à socie-
dade, comunicando atividades e resultados alcançados.
O documento é distribuído aos cooperados,
aos parceiros sociais, às autoridades, aos fornecedores e
às demais Unimeds, sendo também disponibilizado nos
veículos de comunicação online e publicado no jornal
de maior circulação do Estado. Todas as informações do
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 6 9
Balanço Social e Ambiental são conferidas pela auditoria
Walter Heuer Auditores Independentes.
Estruturação Em 2004 foi criada a Assessoria de Comu-
nicação Empresarial, ligada à presidência. As ações de
responsabilidade social, que antes eram realizadas pelo
setor de marketing, passaram a fazer parte da Comuni-
cação. “Aos poucos a responsabilidade social foi mudan-
do a forma de apoio, com redução de assistencialismo e
patrocínios, e atuação voltada para realização de ações
transformadoras da sociedade”, ressalta Cynthia Molina,
atualmente respondendo pelo setor.
Em 2005, foi estruturada a área de Respon-
sabilidade Social, definida a política e o foco de atua-
ção, com a revisão do código de ética. “Na busca cons-
tante pelo progresso, após três anos do lançamento, em
2008, a Unimed Vitória relançou sua Política de Res-
ponsabilidade Social. Alinhada aos temas e indicado-
res sociais Ethos, novos compromissos foram incluídos e
outros atualizados, para consolidar a evolução dos con-
ceitos e do cenário socialmente responsável em que a
cooperativa se insere”, complementa Alexandre.
Políticas públicas A Unimed Vitória participa do Conselho Supe-
rior de Responsabilidade Social (Cores), fórum de deba-
te em torno da responsabilidade social, com integrantes
de empresas e entidades do terceiro setor.
O Cores tem o objetivo de criar uma rede de
relacionamento para troca de experiências, contribuindo
para a disseminação da responsabilidade social e bus-
cando influenciar políticas públicas.
Meio ambiente A cooperativa aderiu ao Projeto Consumo
Consciente da Unimed Brasil, e desde então realiza cam-
panhas e treinamentos de conscientização para seus co-
laboradores e cooperados. Todas as suas unidades reali-
zam a coleta seletiva, entre outras ações.
Entre seus apoios a projetos ambientais, desta-
ca-se a parceria com o Movimento Vida Nova Vila Velha
(Movive), que propõe o desenvolvimento sustentável
da comunidade, através de projetos como Verde Vida e
Lixo Cidadão.
Para acompanhamento e avaliação das práti-
cas de responsabilidade social, a Unimed Vitória
utiliza os Indicadores Ethos. Além disso, realiza
o acompanhamento das parceiras por meio da
análise de relatórios periódicos, enviados pelas
instituições, com número de beneficiados, ações
realizadas e transformação social obtida.
Diálogo
A Unimed Vitória vem intensificando o diálo-
go com seus públicos. São realizados encon-
tros periódicos com os parceiros sociais para
que se estabeleça uma rede de relacionamen-
to em que todos possam trocar ideias e expe-
riências. A partir desses encontros, foi criado o
Blog Unimed Vitória em Rede, cujo objetivo é
divulgar o trabalho das instituições parceiras e
os assuntos ligados à responsabilidade social
e à sustentabilidade, além de eventos nessas
áreas. “Estamos iniciando uma rede de relacio-
namento com os fornecedores para incentivá-
los à adoção de práticas socialmente respon-
sáveis. Estão previstos encontros, criação de
cartilhas e envio de material informativo”, ex-
plica Alexandre.
Nos contratos firmados com os fornecedores são
obrigatórias as cláusulas de responsabilidade so-
cial, focadas na proibição da adoção de mão de
obra infantil ou compulsória (análoga à escrava),
na manutenção de relações de trabalho adequa-
das, na promoção da equidade racial e de gênero
e nos padrões ambientais.
A cooperativa possui um orçamento para a prá-
tica de responsabilidade social, e prioriza ações
voltadas para promoção de saúde e prevenção
de doenças, com foco em três Metas do Milênio
definidas pela Organização das Nações Unidas
(ONU), para serem atingidas até 2015. De acordo
com o presidente da singular, Alexandre Augus-
to Ruschi Filho, a escolha deve-se ao fato dessas
questões serem vistas como relevantes no mun-
do inteiro. Confira:
di
re
tr
iz
es
fo
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ec
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or
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7 0 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Projetos sociais próprios
7 2 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Desde 1995, o Dr. Unimed na Praça leva
saúde, educação e lazer a moradores de
bairros da Grande Vitória
Desde 1995, o Dr. Unimed na Praça leva
saúde, educação e lazer a moradores de
bairros da Grande Vitória
Voluntariado Empresarial: Como forma de sensibilizar e
mobilizar colaboradores e cooperados a se engajarem em
ações sociais, a Unimed Vitória oferece o Curso de Capa-
citação de Voluntários. Depois de concluído, o participan-
te recebe um certificado e torna-se apto a colaborar com
projetos sociais da singular e da sociedade em geral.
A Turma do Dr. Unimed: É formada por colaboradores
voluntários, que realizam trabalho de terapia e humaniza-
ção em hospitais da Grande Vitória. Desde 2001, a Turma
leva a alegria como remédio para as crianças e os adultos
internados, por meio de atividades que envolvem mági-
ca, brincadeiras e oficinas. Em 2008 o projeto beneficiou
6.923 pessoas em 116 visitas, que envolveram a participa-
ção de 208 voluntários da cooperativa.
Dr. Unimed na Praça: Projeto social criado em 1995 para
oferecer atividades educativas, de prevenção e de entrete-
nimento para famílias de comunidades da Grande Vitória.
A proposta é melhorar a qualidade de vida, colaborando
na redução dos índices de diabetes, pressão alta, obesida-
de, mortalidade infantil e gravidez na adolescência. Esti-
ma-se que o projeto beneficiou mais de 4.500 pessoas en-
tre os anos de 2006 e 2009.
Campanhas de Saúde: A cooperativa promove ações,
como campanhas, palestras e atendimentos que visem à me-
lhoria da qualidade de vida, promoção da saúde e prevenção
de doenças. São voltadas tanto para o público interno (cola-
boradores e cooperados) quanto para a comunidade.
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 7 3
Programa de Capacitação de Organizações do Ter-ceiro Setor: Com o objetivo de contribuir para a susten-tabilidade das instituições do terceiro setor, a Unimed Vi-tória desenvolve, desde 2005, o Programa de Capacitação das Organizações do Terceiro Setor, que teve a participa-ção de nove instituições somente no ano passado. Teste do Olhinho: Em 2007, a Unimed Vitória foi a ideali-zadora de um projeto de lei sobre a obrigatoriedade da re-alização gratuita do Teste do Olhinho em todos os recém-nascidos capixabas. O objetivo era ajudar no diagnóstico precoce de doenças. A cooperativa fornece oftalmoscó-pios para todas as maternidades público-filantrópicas do Estado e oferece treinamento aos pediatras.
Dia do Voluntariado Unimed: Todo ano, a Unimed Vi-tória realiza no dia 5 de dezembro um encontro com os voluntários, como forma de agradecer a participação nos projetos sociais da cooperativa. Em 2008, foi realizado o encerramento da Gincana Eu Sou Social, que contou com a participação de vários voluntários que realizaram ações solidárias de agosto a novembro.
De Olho no Futuro: Desde 2003 médicos voluntários da cooperativa realizam exames oftalmológicos em alunos da rede municipal de Vitória. O objetivo é contribuir para a melhora no processo de aprendizagem através da preven-ção. O projeto foi desenvolvido pelo Comitê Educativo e conta com a parceria da Secretaria de Saúde de Vitória e o apoio da Sociedade Capixaba de Oftalmologia e de óticas, que fazem a doação de óculos.
Levar alegria aos pacientes internados
em hospitais da Grande Vitória é a
missão da Turma do Dr. Unimed
Selo Compromisso com a Criança: O Selo Com-
promisso com a Criança, que conta com a parce-
ria da Unimed Vitória, tem o objetivo de certificar
as organizações que são socialmente responsáveis
e colaboram com o tratamento das crianças assis-
tidas pela Associação Capixaba Contra o Câncer In-
fantil (Acacci). A Unimed Vitória é parceira da Acac-
ci através de uma contribuição mensal, além de
apoiar outras ações da instituição, tendo beneficia-
do, apenas em 2008, cerca de 63.760 pessoas.
“A Unimed Vitória é um parceiro muito importan-
te, com o qual a gente pode contar sempre. É tam-
bém uma porta aberta para outras parcerias”. Elisa
Maria Franchiani de Oliveira, presidente da Acacci,
apoiada pela Unimed desde 2001
Junior Achievement: A Unimed Vitória estimula
os colaboradores a ministrarem, nas escolas do en-
torno da cooperativa, os cursos do programa Ju-
nior Achievement. O objetivo é despertar nos jo-
vens o espírito empreendedor e proporcionar visão
clara do universo empresarial, facilitando o acesso
ao mundo dos negócios. Foram beneficiados, em
2008, cerca de 807 alunos.
Congo Mirim: Projeto coordenado pelo Centro Cultural
Caieiras (Cecaes), que divulga e promove atividades de for-
mação continuada para crianças em situação de risco so-
cial. São realizadas oficinas de música, artes plásticas, te-
atro e visitas culturais. Como resultado, foi criado o grupo
parafolclórico Congo Mirim. A Unimed Vitória oferece pla-
nos de saúde Unimed Fácil para os alunos do projeto.
“A parceria com a Unimed é de fundamental importância.
Inúmeros jovens foram beneficiados e muitos tiveram suas
vidas salvas graças a essa parceria, que nos permitiu fazer
também um trabalho preventivo, através de palestras sobre
sexualidade, alimentação e drogas. A Unimed vem se con-
solidando como uma referência em promoção de saúde
e compromisso social, exatamente por manter um diálogo
permanente e próximo aos seus parceiros, possibilitando
trocas de experiências que conduzam ao aprimoramento
das ações propostas e que nos levem a uma melhor quali-
dade de vida e uma sociedade mais harmônica e igualitá-
ria”. Alcione Oliveira Dias, diretora cultural do Cecaes
pa
rc
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s
so
ci
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7 4 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Em julho deste ano, Regielly Pereira Candido
acompanhou a trajetória do assessor jurídico da Unimed
Vitória, Luiz Antônio de Souza, dentro do programa
Empresário Sombra, promovido pelo Junior Achievement
As crianças do grupo
parafolclórico Congo Mirim são
assistidas pelos planos de saúde
da Unimed Vitória e participam
de um trabalho de prevenção
contínuo desenvolvido pela
cooperativa
o u t r a s a ç õ e s : Mutirão da Saúde; Mc Dia Feliz; Inclusão Digital; Projeto Consumo Consciente.
Banco de Leite: Parceria da Unimed Vitória com o Banco
de Leite do Hospital Dório Silva. A cooperativa disponibili-
za um veículo, duas vezes por semana, para recolher o lei-
te materno na Grande Vitória.
Banco Bem: Desde 2005, a Unimed Vitória mantém par-
ceria com a Associação de Artesãos Ateliê de Ideias (Arti-
deias), responsável pela manutenção do Banco Bem. Trata-
se de um banco comunitário que visa ao desenvolvimento
e à sustentabilidade de comunidades locais do município
de Vitória, por meio de um sistema integrado de crédito,
produção, comércio e consumo, e da circulação de uma
moeda local, a Moeda Bem, que promove a movimenta-
ção da riqueza nas comunidades atendidas. Até o mês de
junho de 2009, atendeu aproximadamente 9 mil pessoas,
sendo que 464 famílias já foram beneficiadas com a con-
cessão de créditos.
Ecos do Bem: Projeto ambiental criado e gerido pela co-
munidade, por meio do Fórum de Desenvolvimento Co-
munitário e em parceria com a Associação de Catadores
de Material Reciclável da Ilha de Vitória (Amariv), que tem
sua sede no bairro Itararé. Desenvolve ações de educação
ambiental com a comunidade e, em especial, com as es-
colas públicas.
Bem Morar: Projeto habitacional composto por assis-
tência técnica aos tomadores de crédito habitacional do
Banco Bem, construção de casas com tecnologias limpas,
como aquecedor solar de baixo custo, sistema de reuso de
águas cinzas, tijolos ecológicos e piso artesanal com mate-
rial reciclado da construção civil, e acompanhamento e as-
sessoria dos grupos produtivos da fábrica de tijolos e con-
fecção dos pisos.
“A parceria da Unimed Vitória com o Ateliê de Ideias se dá
através de uma contribuição mensal, proveniente da res-
ponsabilidade social da cooperativa, que reverte recursos
da cobrança do estacionamento do Cias. Tal postura de-
monstra para a comunidade que a Unimed tem envolvi-
mento com os projetos em prol da população do seu en-
torno. Além disso, mostra que a cooperativa reconhece os
resultados provenientes desse investimento ao perceber a
transformação social alcançada pelas ações desenvolvidas”.
Leonora Mol, diretora presidente da Associação Ateliê de
Ideias (Artideias) , entidade que coordena os projetos Ban-
co Bem, Ecos do Bem e Bem Morar.
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 7 5
A Unimed Vitória marca
presença em diversos eventos,
como as feiras promovidas
pelo projeto Ecos do Bem
1995 1998
1996
A Unimed Vitó-ria inicia o apoio ao projeto Sal-
va Mar, de prote-ção aos banhistas das praias de Vitó-ria, que contribuiu para a diminuição do número de afo-
gamentos
lin
ha
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ad
e s
oc
ial
2001A Unimed Vitória passa a apoiar fi-nanceiramente o projeto Especialis-tas do Riso, com-posto por pessoas que, fantasiadas
de palhaço, levam alegria aos setores de pediatria dos
hospitais da Gran-de Vitória
A Turma do Dr. Unimed passa a vi-sitar clientes Uni-med Vitória hos-pitalizados, além
de crianças e adul-tos internados em hospitais públicos e entidades caren-
tes da cidade
2003Os projetos Muti-rão Unimed e Dr. Unimed na Pra-ça foram citados
na Guia da Boa Ci-dadania da Revista Exame, junto com 749 trabalhos re-alizados em todo
o país
A Unimed Vitória participa, em par-ceria com a Prefei-
2004
Criação da Asses-soria de Comuni-cação Empresarial e do Núcleo de
Responsabilidade Social da Unimed
Vitória
construção e re-forma de salas e
setores da Pró-Ma-tre, da Santa Casa
e do Hucam
Lançamento, pela Unimed Vitória, do Imunivida, progra-ma de vacinação gratuita destina-do à terceira ida-de, contra gripe,
pneumonia, difte-ria e tétano
2002
Realizado, em Vi-tória, o 1º Fó-
rum Unimed de Responsabilida-de Social, fruto
da parceria entre Unimed do Brasil, Fundação Unimed e Unimed Vitória
en
tr
ev
is
ta
Quando e por que sentiram a necessidade de implantar a área de Responsabilidade Social na Unimed?Ao longo das duas últimas décadas, as empresas come-çaram a ter, nas suas estraté-gias, objetivos relacionados não apenas à sua performan-ce financeira e mercadológi-
ca, mas também ao seu de-sempenho social e ambiental. Esse fenômeno está ligado à maneira como esses atores sociais passaram a responder a um conjunto de mudan-ças extremamente impor-tantes. Estamos falando de três pontos: a perda da ca-pacidade do Estado em ser um mecanismo de coorde-nação social; o enorme salto dado pela sociedade civil na sua capacidade de se orga-nizar, como resultado de fe-nômenos como a urbaniza-ção, a ampliação dos níveis de alfabetização, a expansão do número de democracias e as importantes mudanças nas tecnologias de comuni-cação (internet); o fortaleci-mento de uma nova ideia de desenvolvimento, fundamen-tada não apenas no cresci-mento econômico, mas nos níveis de respeito e garan-
tia dos Direitos Humanos (ci-vis, políticos, sociais, culturais e ambientais), como ele-mentos indispensáveis para uma vida digna para todos. Essa mudança no compor-tamento das empresas, que já acontecia em vários luga-res do mundo não era algo pontual ou restrito ao velho mundo. Era um fenômeno mundial. Quando assumimos a Unimed do Brasil, entende-mos que aquele era o mo-mento de ecoar esse fenô-meno no Brasil.
E como cooperativa, a Unimed se encaixa perfeitamente no perfil de empresa socialmente responsável...Pensamos na época: a Uni-med é uma cooperativa, que tem no seu DNA o interesse pela comunidade (sete prin-cípios do cooperativismo). A
Ex-diretor de marketing da Unimed Brasil, Almir Gentil é especialista em gastroenterologia e endoscopia digestiva e destaca-se por sua atuação significativa no Sistema Unimed. Quando eleito presidente da
A Unimed Vitó-ria faz doação dos
equipamentos para a criação de um banco de leite no Hospital Dório Silva, para benefi-ciar filhos das mu-lheres vítimas do vírus da Aids, que não podem rece-ber leite da mãe
devido ao risco de infecção
A Unimed Vitó-ria realiza o lança-mento do Univida,
projeto de me-dicina preventi-
va voltado para os funcionários das empresas conve-
niadas
Participação da Unimed Vitória na
2005
Publicação da Po-lítica de Respon-sabilidade Social
da Unimed Vitória, alinhada aos indi-
cadores Ethos
7 6 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Unimed Florianópolis, em 1999, criou a Política de Responsabilidade Social. Também ocupou o cargo de presidente da Fundação Unimed, acumulando a função de executivo de responsabilidade social. Foi coordenador da política nacional de responsabilidade social e, desde março, assumiu a superintendência de marketing da Unimed Rio.
tura de Vitória, do Programa Crian-
ça Feliz. O Dr. Uni-med na Praça foi ao Bairro São Pe-
dro distribuin-do brindes para
crianças
A Unimed Vitória, em parceria com a Prefeitura Mu-nicipal de Vitória, deu início à rea-lização do proje-
to De Olho no Fu-turo: Um Projeto
de Atenção à Saú-de, por meio do qual crianças das escolas munici-
pais da capital são consultadas gra-tuitamente por cooperados of-
talmologistas no Unimed Fácil. As diagnosticadas
com algum proble-ma de visão rece-
bem gratuitamente óculos
Unimed é um dos grandes agentes sociais da cidade. A Unimed tem médicos, cola-boradores, clientes que po-dem ser envolvidos. Ou seja, podemos ter um grande im-pacto na sociedade com essa nova maneira de entender a atividade empresarial. Podería-mos, de fato, fazer a diferença. Tínhamos uma oportunidade de promover a transformação social e aumentar o vínculo da marca Unimed com seus públicos de interesse, uma vez que os próprios consumi-dores começavam a enten-der que o ato de consumir poderia ser um ato de cida-dania. Foi, então, a partir des-sa junção de fatores que de-mos início à política nacional de Responsabilidade Social do Sistema Unimed.
Como avalia a trajetória da Unimed Vitória no quesito
Responsabilidade Social?A Unimed Vitória é, sem som-bra de dúvidas, um grande exemplo a ser seguido den-tro e fora do sistema Unimed. Sua trajetória na construção de uma política estruturada de Responsabilidade Social mostra que é possível avan-çar rapidamente na cons-trução de uma sociedade mais justa e igualitária quan-do existe a compreensão por parte do alto escalão da em-presa que no mundo mo-derno uma corporação deve medir os seus resultados não somente do ponto de vista econômico-financeiro, mas sim econômico-financeiro, social e ambiental. Esse prin-cípio, e o entendimento de que não se pode construir uma verdade sem a partici-pação de muitos atores, fez com que um verdadeiro mu-tirão de conhecimento e tra-
Para despertar o espírito empre-endedor nos es-tudantes, volun-tários da Unimed
participam do projeto Junior
Achievement. Em dois anos o pro-grama contou
com 11 voluntários e beneficiou 288
alunos
A Unimed Vitó-ria firma parce-
ria com o Projeto Congo na Esco-la, realizado pelo Centro Cultural
Caieiras
Em parceria com a Ação Comuni-tária do Espíri-to Santo (Aces), a Unimed Vitó-
ria promove, para seus fornece-
Pessoas com Sín-drome de Down do Espírito San-
to (Vitória Down), com o objetivo de promover treina-
mentos para sensi-bilizar a classe mé-dica na divulgação de nascimentos de crianças que apre-sentam a doença
A cooperativa pro-move o curso de
Capacitação de Vo-luntários, realiza-
do no auditório da unidade de diag-
nóstico
Participação da Unimed Vitória no Mc Dia Feliz com A Turma do Dr. Uni-
med
A Unimed Vitória participa da Festa de Natal da Asso-
2008
A Unimed Vitória conquista o Selo de Responsabilidade Social pelo quarto ano consecutivo e é certificada no ní-vel 4 de Respon-sabilidade Social
da Unimed do Bra-sil, passando a ser exemplo para as demais singulares
2009
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 7 7
balho transformasse a Uni-med Vitória em referência na área de Responsabilidade So-cial no Sistema Unimed e no Estado do Espírito Santo, re-cebendo, com certeza, o res-peito do mundo acadêmico e empresarial nacional. Deve ser ressaltado o comprome-timento dos diretores, con-selheiros, colaboradores e o envolvimento com fornece-dores, clientes e sociedade. O marco no amadurecimen-to desse processo foi o en-contro nacional de RS, onde pude constatar o empenho pessoal do presidente Ale-xandre Ruschi e a presença do ex-presidente Gerson Ma-rino referendando e come-morando o avanço e o ama-durecimento da trajetória da Responsabilidade Social na Unimed. O DNA da Unimed Vitória traz informações pre-ciosas que podem contribuir
para o sonho de um mun-do melhor. Parabéns a todos que acreditaram que isso era possível, mesmo contrá-rios ao discurso fácil dos sem compromisso.
Como avalia o desempenho da área de Responsabilidade Social da Unimed hoje? Só para se ter uma ideia, o Sistema Unimed tinha, na época, 60 projetos. Hoje tem mais de mil, e um balanço so-cial consolidado em mais de R$ 700 milhões. A Unimed hoje pode se orgulhar de ser uma empresa transformado-ra, que ampliou seu papel no mundo. Uma cooperativa que acredita no desenvolvi-mento sustentável, no papel das instituições como agen-tes de transformação social. E isso é motivo de orgulho para todos nós.
dores, um grande workshop ao longo do ano. Compos-
to de uma palestra por mês, os encon-tros abordam diver-sos temas focados em responsabilida-
de social
Firmada parceria entre Unimed Vitó-ria e Associação de Combate ao Cân-cer Infantil (Acac-ci), a partir da qual a cooperativa con-tribuiu para a inau-guração das novas instalações da en-
tidade
ciação de Combate ao Câncer Infantil (Acacci) como pa-
trocinadora
A Unimed Vitória conquista o Prê-
mio Djalma Chas-tinet Contreiras, concedido pela Unimed do Bra-
sil, como destaque em Responsabili-dade Social pela evolução de sua
atuação social em apenas um ano de mudança de foco
Pelo terceiro ano consecutivo, a
Unimed Vitória é certificada pela
Unimed do Brasil, no estágio 3 da
Responsabilidade Social
2006
med do Brasil, no nível 4, pelo se-gundo ano se-
guido
A cooperativa con-tabiliza a entrega de sete oftalmos-cópios para hospi-tais e entidades da Grande Vitória para
a realização do teste do olhinho
A Unimed Vitória recebe o Prêmio
Top Socioambien-tal, realizado pela Associação dos Di-rigentes de Marke-ting (ADVB-ES) em reconhecimento aos melhores re-sultados de ação
social, cultural e ci-dadania
2007
A Unimed Vitó-ria firma contrato com a Associação de Pais, Amigos e
A Unimed Vitória conquista o Selo
de Responsabilida-de Social da Uni-
Eles são Unimed
7 8 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
O que é a Unimed Vitória? A
cooperativa é a união de todos os
seus cooperados. Cada um deles é
parte dessa empresa e dessa história
O que é a Unimed Vitória?
A cooperativa é a união de
todos os seus cooperados.
Cada um deles é parte dessa
empresa e dessa história
A Unimed Vitória tem uma política forte de va-
lorização de seus profissionais, a começar pela transpa-
rência e pela gestão participativa.
A comunicação com os cooperados é baseada
na permanência, consistência e priorização da informa-
ção para esse público, através de um sistema integrado
composto de veículos impressos e eletrônicos diversos,
programas de comunicação direta, campanhas, promo-
ções e eventos de integração.
A cooperativa também incentiva a participa-
ção dos médicos nas assembleias, através da divulgação
em veículos de comunicação próprios e nos jornais de
maior circulação do Estado. Em 2008, foram realizadas
três Assembleias Gerais Extraordinárias (AGEs) e uma As-
sembleia Geral Ordinária (AGO), com frequência média
de 11% dos cooperados.
Anualmente, antes da Assembléia Geral Ordiná-
ria, é enviado para o endereço de cada cooperado o Re-
latório Anual, que é o principal instrumento de comuni-
cação das ações e dos resultados da gestão.
Para Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto, pediatra,
cooperado e ex-diretor da Unimed Vitória, “a participa-
ção dos cooperados foi a base do crescimento da em-
presa e precisa ser sempre ampliada, devendo ser norte-
adora de vitórias futuras”.
Capacitação Outra preocupação constante da singular é a
capacitação de seus gestores e demais cooperados. Os
dirigentes recebem treinamento em gestão hospitalar e
questões relacionadas à cooperativa. Quando há troca
de gestão, o novo grupo participa de um workshop in-
tensivo de apresentação das áreas e dos processos da
cooperativa, permitindo maior interação e conhecimen-
to do negócio antes da atuação.
A Unimed Vitória também estimula e
promove a educação dos cooperados. Através do Comitê Educativo, localizado na Casa do Cooperado, e
do Centro de Ensino e Pesquisa, localizado no Cias, são
realizados eventos de educação médica voltados para as
mais diferentes especialidades.
“Desde o dia 1º de abril deste ano, o comitê
tornou-se mais atuante, sendo formado por 11 médicos,
e passou a funcionar dentro da Casa do Cooperado,
um ambiente voltado para esses profissionais e para
a resolução de qualquer problema relacionado à
cooperativa, como glosa, documentos para Imposto de
Renda, plano de saúde de dependentes etc”, informa
o oftalmologista e coordenador do Comitê Educativo,
Ubirajara Moulin de Moraes. Ele explica que as atividades realizadas pelo co-
mitê acabam por beneficiar não somente os cooperados,
mas toda a classe médica. “Ajudamos toda a sociedade
na realização de eventos na área médica. A Unimed Vi-
tória viabiliza a realização de cursos abertos a não coo-
perados e a estudantes que queiram participar”.
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 7 9
É um órgão consultivo, educacional e cultu-
ral, de assessoria à administração da cooperati-
va, que promove capacitação profissional e di-
fusão da cultura cooperativista. Seus integrantes
manifestam opiniões, pareceres, sugestões, an-
seios e pensamentos dos médicos cooperados.
Sua coordenação é integrada ao Centro de En-
sino e Pesquisa.
Casa do Cooperado
Estar ao lado do cooperado, oferecendo su-
porte, informação e apoio, sempre foi preocupação da
Unimed Vitória. Para tornar essa aproximação ainda mais
tangível e fácil de ser praticada, a singular inaugurou, em
2009, a Casa do Cooperado. Trata-se de um local onde
é possível obter atendimento personalizado, num am-
biente confortável e exclusivo.
“Criamos a Casa com objetivo de oferecer em um só lugar todos os serviços que o médico coopera-do precisa, com total comodidade. Assim, esperamos aproximá-lo ainda mais da cooperativa, fazendo com que ele se sinta realmente em casa”, ressalta o presi-
dente da Unimed Vitória, Alexandre Ruschi.
8 0 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Localizada no andar térreo da sede administrativa, a Casa
do Cooperado fica com suas portas abertas de segunda
Manutenção de benefícios
Inclusão e exclusão de plano de saúde;
Inclusão e exclusão de plano odontológico;
Inclusão e exclusão de opcionais: farmácia e SOS;
Inclusão e exclusão de seguro de vida em grupo;
Solicitação de carimbos;
Solicitação de receituários;
Solicitação de jalecos personalizados.
Manutenção de cadastro
Admissão e exclusão de cooperados;
Alteração de endereço;
Alteração de dados bancários;
Solicitação de afastamento;
Solicitação de extensão de credenciamento;
Solicitação de declaração GEFIP (para fins de
aposentadoria ou licença-maternidade);
Inclusão e exclusão de especialidade e área
de atuação.
Serviços exclusivos
Autorização de cirurgias, internações, OPMEs
para cooperados e dependentes diretos;
Atendimento a recurso de glosa;
Negociação de débitos (Plano de Saúde e Líqui-
do Insuficiente);
Informe de rendimentos;
Serviço de atendimento telefônico (Alô Coopera-
do: 3134-7422 ou [email protected]).
a sexta-feira, das 8h às 18h, com uma equipe própria e
disponível para prestar os seguintes serviços:
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 8 1
O comitê educativo realiza diversas ações de ca-
pacitação, como cursos de Informática Básica, In-
glês e Espanhol, além de palestras, simpósios e
pesquisas ligadas ao Núcleo de Pesquisa Clínica.
Pós-graduações em Enfermagem Cardiovascular,
Controle de Infecção Hospitalar, Psiquiatria e De-
pendência Química também são disponibiliza-
das. O comitê é responsável pela realização de
importantes encontros, como a Reunião Científi-
ca da Residência de Medicina Intensiva e reuni-
ões técnicas voltadas à atualização médica e di-
fusão do conhecimento. Entre os treinamentos,
destacam-se os de viodeocirurgias e os cursos
avançados – como ATLS, ACLS e Ressuscitação
Cardiopulmonar. Também organiza fóruns, como
o Fórum Mercado de Trabalho e Remuneração
Médica da Unimed Vitória e o Fórum Jurídico, Tri-
butário, Contábil e Financeiro da Unimed Vitória.
Para a Unimed Vitória ser transparente
é mais do que uma prerrogativa legal, é um com-
promisso permanente. A preocupação da empre-
sa nesse sentido vai muito além do que man-
ter seu cooperado informado, e já se transformou
num exercício constante no sentido de buscar
cada vez mais a aproximação e participação efe-
tiva de seus membros, principalmente na discus-
são e no entendimento econômico-financeiro da
cooperativa.
A promoção desses dois fóruns é um
exemplo da preocupação da singular em manter
bem informado seu cooperado. Neles, a discus-
são é focada em mostrar as regras e legislações
que regem o cooperativismo e, consequente-
mente, a Unimed Vitória trazendo à luz do deba-
te o porquê de cada ação financeira realizada.
cu
rs
os
8 2 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
fórum de remuneração médica
curso de medicina fetal
fórum jurídico
Todos os cooperados têm direito a plano de
assistência médico-hospitalar, integral e sem nenhum
custo, seguro de vida e de acidentes de trabalho, e ativi-
dade profissional.
Aquele que se mantiver na cooperativa por dez
anos ou mais, e tiver completado 65 anos, terá o direito
de permanecer, sem qualquer ônus, incluindo o cônjuge,
no plano de saúde, que será na modalidade de coparti-
cipação. Poderá, também, manter-se vinculado ao segu-
ro de vida e a outros benefícios dos cooperados, nesse
caso pagando com recursos próprios.
Essas vantagens são estendidas também aos
médicos afastados de suas atividades profissionais por
invalidez permanente e em condições de serem excluí-
dos por improdutividade.
A família do cooperado também é beneficia-
da, com descontos nos planos de saúde voltados para
filhos, esposa e pais.
BenefíciosComo forma de valorizar os associados,
a Unimed Vitória oferece benefícios
exclusivos para esse público.
Princípio e qualidade
Um dos princípios do cooperativismo é a adesão
voluntária e aberta, isto é, qualquer pessoa capaz
de utilizar seus serviços, que esteja disposta a acei-
tar as responsabilidades decorrentes da condição
de sócio, está apta a ingressar numa cooperativa.
Não há qualquer discriminação referente a sexo,
raça, política, religião ou condição social.
Para entender
A Unimed Vitória é uma cooperativa de tra-
balho médico e, como tal, é regida pela Lei das Coo-
perativas (nº 5.764 de 1971). No entanto, com a cria-
ção em 1998 da Lei nº 9.656, que dispõe sobre os
planos e seguros privados de assistência à saúde, e,
no ano 2000, da Agência Nacional de Saúde (ANS),
a cooperativa teve que se enquadrar também às re-
gras da área de saúde suplementar.
Nesse sentido, passou a ter que cumprir tri-
butações das quais até então era isenta, como Cofins,
ISS e ICMS e a fazer uma série de provisionamentos,
chamadas provisões técnicas e garantias financei-
ras, que vêm sendo cumpridas com regularidade pela
singular. “Esses resultados são frutos de um trabalho
de planejamento rígido e focado. Tal postura permi-
tiu à singular alcançar uma estrutura sólida, sanea-
da e bem administrada, o que tem garantido aprova-
ção sem restrições das auditorias externas, gerando
segurança ao sistema, ao cooperado, ao cliente, ao
colaborador, bem como para toda a rede de parcei-
ros”, completa Marcus Tanure, anestesista e diretor
Econômico-financeiro da cooperativa.
Vale ressaltar que, desde o início da regu-
lamentação, em 2000, cerca de 53% das operado-
ras de saúde já saíram do mercado, abrindo caminho
para a consolidação apenas de instituições robustas
e sérias, como a Unimed Vitória. Hoje, a singular pos-
sui um patrimônio líquido de mais de R$ 80 milhões,
acumulados ao longo de 30 anos com profissionalis-
mo, comprometimento e dedicação.
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 8 3
2002 2003 2004 2005 2006
40.000
80.000
evolução do patrimônio líquido2002 - 2009em milhares R$
20.000
60.000
2007 2008 2009
30.000
70.000
90.000
10.000
50.000
18.987
17.404
29.700
37.408
35.034
46.435
82.92483.000
Para você, o que é ser Unimed Vitória?
8 4 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
“Ser Unimed Vitória é acreditar no sistema que pre-
tende oferecer aos segurados uma assistência médi-
ca competente e humana, e aceitar como fato ine-
quívoco que a relação médico cliente particular não
voltará mais, e que em qualquer circunstância, o pa-
ciente não tem culpa das insatisfações do médico”.
João Luiz de Aquino Carneiro, médico, professor livre do-
cente de cirurgia e ex-presidente da Associação Médica
do Espírito Santo (Ames)
“Ser Unimed Vitória é viver Unimed”. Luiz Carlos
Paier, diretor de Mercado da Unimed Vitória
“Ser Unimed Vitória é ser um cidadão que respeita os
seus colegas, os seus clientes e a sociedade em que
vive”. Gerson Marino, ex-presidente da Unimed Vitória
“Ser Unimed é ter dedicação, comprometimento
com os valores da cooperativa, respeito ao cliente,
compromisso com a qualidade e acreditar no que
faz”. Karla Toríbio Pimenta, coordenadora da Assistência
Domiciliar da Unimed Vitória
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 8 5
“Ser Unimed Vitória é ter dedicação. Há 16 anos,
a Unimed é algo que divido com minha família,
e está incorporada a minha vida”. Alexandre Au-
gusto Ruschi Filho, presidente da Unimed Vitória
“Ser Unimed Vitória é ter esperança”. Jerônimo
Eduardo Vervloet, cooperado, ex-diretor Financeiro da
Unimed e ex-coordenador de Hemodinâmica/Cias
“Ser Unimed Vitória é ter qualidade, humaniza-
ção e ser uma empresa de médicos”. Márcio de
Oliveira Almeida, diretor de Provimento de Saúde
da Unimed Vitória
“Não tenho palavras para expressar a satisfação de
ser Unimed. Tenho muito orgulho. Este aniversário é
especial, particularmente, porque coincide com os
20 anos da minha atuação como médica”. Maristela
Santos Silva, pediatra e cooperada da Unimed Vitória
“Ser Unimed Vitória é se sentir bem prestando
serviço à comunidade. É ter um mercado de tra-
balho garantido”. Saulo Ribeiro do Val, cooperado
“Ser Unimed Vitória é ter o seu serviço valorizado,
segurança no trabalho, benefícios exclusivos e reco-
nhecimento por pertencer a uma cooperativa bem
profissionalizada”. Ubirajara Moulin de Moraes, coorde-
nador do Comitê Educativo da Unimed Vitória
8 6 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
“A Unimed é o melhor para médicos e usuários, pois
é um plano uniforme, constante e criterioso, do qual
sinto muito orgulho em fazer parte”. João Carvalho,
neurocirurgião e cooperado da Unimed Vitória
“Ser Unimed Vitória é abrir portas, novas oportu-
nidades e possibilidades”. Lincoln Bertholi Rohr, di-
retor Administrativo da Unimed Vitória
“A Unimed é um marco no trabalho médico do Es-
pírito Santo”. Claudia Terezinha Oliveira Rodrigues, co-
ordenadora de Auditoria Técnica da Unimed Vitória
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 8 7
“Ser Unimed é a única oportunidade que um mé-
dico tem hoje – frente ao mercado de trabalho e a
todo o contexto a que ele é submetido – de garan-
tir o livre exercício de sua atividade profissional, sem
intermediação de sua mão de obra. É a última trin-
cheira do médico na garantia do exercício de sua
atividade liberal”. Ary Célio de Oliveira, diretor do Cias
“Ser Unimed Vitória é ser dedicado e paciente,
ter grande interesse em atender as pessoas, re-
solver seus problemas e saber se relacionar com
todos: clientes, cooperados e colaboradores”.
Henrique Zacarias, coordenador do Unimed Fácil
“Ser Unimed Vitória é ser ao mesmo tempo médi-
co, dono, prestador e cooperado, oferecendo solu-
ções em saúde para plena satisfação dos clientes”.
Marcus Vinicius Azevedo Tanure, diretor Econômico-fi-
nanceiro da Unimed Vitória
Fatos marcantesNão apenas os números, os prêmios e as conquistas
fazem parte do relato sobre a história da Unimed
Vitória. Esse percurso tem sido escrito através da
vida de cada cliente que um dia passou por aqui.
Também por meio de situações muitas vezes
complexas, e outras tantas inusitadas.
de um acidente ocorrido na capital, no dia 6 de agosto
de 1998?
O atleta, que teve uma das pernas decepada,
foi levado para a Clínica da Enseada, como era chama-
da a clínica própria da Unimed Vitória, na época. Sofreu
duas paradas cardíacas e apresentou nidríase, uma espé-
cie de nuvem branca nos olhos, características típicas de
pessoas em estado grave.
Após uma cirurgia para religar os nervos e te-
cidos, o esportista foi transferido para a UTI, onde ficou
por cinco dias, respirando por aparelhos. Na primeira en-
Vidas que são salvas, transformadas, e que, ao
mesmo tempo, constroem a história de uma empresa.
Quem não se lembra do caso do iatista Lars Grael, vítima
8 8 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Após sofrer um acidente de moto,
Robson Pinheiro de Souza foi
encaminhado para o Cias: “tentaram
de toda maneira me deixar vivo”
trevista coletiva após sua recuperação, afirmou: “No auge
da crise, percebi que tinha que mudar de vida, porque o
maior desafio que eu poderia ter já foi superado”.
Cias De lá para cá foram inúmeros os casos de aten-
dimentos graves, alguns com repercussão na mídia, aten-
didos pela equipe da Unimed Vitória. Um deles, mais re-
cente, ocorreu no dia 22 de maio de 2008. Robson
Pinheiro de Souza sofreu um acidente de moto em Ca-
choeiro de Itapemirim e, devido à gravidade, foi transfe-
rido para o Cias, onde chegou às 3h.
“Corria risco de morte, pois havia perdido mui-
to sangue, e cheguei a ter que amputar uma perna e um
braço. O atendimento no Cias foi nota mil, tanto na UTI
quanto no quarto. Tentaram de toda maneira me deixar
vivo. Agora, estou fazendo tratamento para colocar pró-
teses e, sempre que vou à Vitória, visito a junta médica
do Cias, a qual sou grato”, conta Robson.
“O Cias hoje atende a cerca de 35% dos clientes
da Unimed, e tem um papel estratégico para a operadora.
O maior reconhecimento que a gente pode ter é aquele
de uma pessoa que entrou aqui quase morta e saiu viva.
O que gratifica é o cliente falar que entrou mau e saiu
bom”, declara Ary Célio Oliveira, diretor do hospital.
Álbum de família Além da qualidade da equipe, das instalações e
dos equipamentos, o êxito nos atendimentos se deve à
humanização. O ambiente acolhedor já motivou até fa-
tos inusitados, como a realização de um batismo e um-
casamento, em 2007.
“Um de nossos pacientes estava noivo e, ape-
sar de ter marcado a data do casamento algumas ve-
zes, tinha intercorrências de saúde com frequência, pre-
cisando se internar novamente e adiar o compromisso.
Um dia, procurou a assistente social do Cias e perguntou
se poderia realizar a cerimônia aqui. Nós não só permi-
timos como montamos um casamento de fato para ele:
com mesas, bolo, som, convidados. Antes de casá-lo, o
padre o batizou, aqui mesmo em nosso hospital”, relem-
bra a gerente de Relacionamento com o Cliente, Eliana
Lúcia Gomes Figueiredo.
O acontecimento entrou para o álbum de fa-
mília de Vanderlei Tinoco Ferreira, Rita de Cássia Ferrei-
ra e do filho Aurélio. “A equipe do Cias foi ótima com a
gente. Foi uma surpresa, achei que o padre realizaria a
cerimônia no quarto, que seria algo simples e, quando
cheguei, havia bolo, refrigerante, festa e convidados. Não
esperava por nada disso”, afirma Rita.
“Tenho o mesmo cardiologista há mais de 30 anos, e
isso é muito bom. Outra coisa boa é quando a gente
precisa de atendimento rápido e pode contar com a
rede própria. Também já fiz cirurgia e fui muito bem
atendida”. Nadir Ramos, cliente (dependente) desde 1986
9 0 o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
O Cias também protagoniza cenas de
alegria, como o casamento que ocorreu
em 2007 com direito a cerimônia,
comemoração e convidados
o s p r o c e s s o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 9 1
“O grupo Buaiz sempre foi parceiro da Unimed
Vitória e, ao longo do tempo, fomos estreitando
esse relacionamento, incluindo funcionários e de-
pendentes no plano. Hoje, temos mais de mil vidas
na Unimed Vitória, e o grupo só tem o que elogiar,
porque todos os nossos funcionários estão satis-
feitos. Para a gente, isso é o mais importante”. Edu-
arda Buaiz, diretora Administrativa, Financeira e de Re-
cursos Humanos da Buaiz S/A Indústria e Comércio,
grupo cliente da Unimed Vitória desde 1992
“O Crea tem uma parceria longa e duradoura com
a Unimed Vitória, que sempre foi pautada por mui-
to respeito e cordialidade. O acesso que nós temos
à empresa e a sua diretoria é muito bom. Nunca ti-
vemos nada pendente, os problemas sempre são
resolvidos dentro de um consenso”. Aluyr Carlos
Zon Junior, superintendente do Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Es-
pírito Santo (Crea-ES), instituição cliente desde 1993
“Por ser diabético, participo de um programa da
Unimed de controle da doença que me dá mais
qualidade de vida. De mês em mês, recebo em
casa a visita da enfermeira que me acompanha.
Sempre fui muito bem atendido, e esse atendi-
mento tem melhorado ao longo dos anos, com a
criação do hospital próprio. A Unimed Vitória con-
seguiu acompanhar a evolução da medicina e o
aumento da procura por leitos”. Elcio Almeida Ju-
nior, cliente desde 1987
9 2 o s r e s u l t a d o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Na avaliação foram comparados pontos
relacionados à reputação da Unimed em relação a seus
concorrentes e a outras grandes empresas do país. O
resultado é a posição da cooperativa em quarto lugar
no ranking geral de reputação, ao lado de corporações
como Banco do Brasil, Banco Santander, Coca-Cola, Pe-
trobras e Vale.
Para o diretor de Mercado, Luiz Carlos Paier,
hoje, a marca Unimed é líder de mercado. Em sua opi-
nião, ela caminha, cada vez mais, no sentido de “signifi-
car vida, saúde e responsabilidade socioambiental”.
Fortalecimento De acordo com Paier, um dos passos impor-
tantes para se chegar a esse patamar foi a unificação da
marca, o que favoreceu o fortalecimento da empresa,
dando a ela uma identidade facilmente reconhecida em
qualquer parte do Brasil.
“Nos últimos anos, a Unimed do Brasil traba-
lhou muito fortemente em torno da unificação e padro-
nização da marca, pois antes cada singular a usava da
maneira que julgasse melhor, não havendo orientações
para aplicação da cor, por exemplo”. Um ponto positivo
para a Unimed Vitória foi o fato dela sempre ter seguido
o padrão da Unimed do Brasil.
O início desse processo de unificação se deu
em 2001, durante a gestão do ex-diretor de Marketing
e Desenvolvimento da Unimed do Brasil, Almir Adir Gen-
til, e do presidente da Unimed do Brasil, Celso Corrêa de
Pesquisa realizada pelo Reputation
Institute, no segundo semestre de 2008,
demonstrou que a Unimed é a única
empresa do setor de saúde brasileiro
considerada de reputação forte e robusta
Marcada por uma ótima reputação
Barros, (2001 a 2009). “Almir comprou essa ideia da uni-
ficação e desenvolveu um trabalho de estudo da marca”,
conta.
Marketing com responsabilidade Usar localmente uma marca de reconhecimen-
to nacional envolve uma grande responsabilidade. Paier
explica que, como uma de suas diretrizes de marketing,
a singular participa somente de projetos que preencham
alguns requisitos, como a questão da responsabilidade
social, da saúde e da qualidade de vida.
Patrocínios Com o objetivo de dar ainda mais visibilidade à
marca, a Unimed Vitória investe em ações de patrocínio
em diferentes frentes – culturais, esportivas e empresa-
riais. Nesse sentido, apoia, dentre outros, grandes eventos
e projetos capixabas, como o Festival de Inverno de Do-
mingos Martins, o Projeto Salva Mar, a corrida 10 Milhas
Garoto, o Jesus Vida Verão, a Stone Fair e a Gran ExpoES.
Dentre os patrocínios esportivos estão dois ma-
ratonistas capixabas, Enício Pereira Maximiano e José Ro-
mário da Cruz; escolinhas de vôlei, beach soccer e fres-
cobol; e os clubes Rio Branco e Desportiva. A Unimed
também já apoiou o único atleta de Vitória que partici-
pou das paraolimpíadas, Daniel Mendes Silva.
Para este ano, em comemoração aos 30 anos, a
cooperativa, além de desenvolver ações pontuais, prepa-
rou o Circuito Unimed de Teatro, com a apresentação de
peças de renome nacional especialmente para os clien-
tes. Vale ressaltar que desde o início do ano, a Unimed
também vem usando em todas as suas publicações e
ações o selo de 30 anos, criado para marcar a data.
Os critérios averiguados foram: inovação,
ambiente de trabalho, governança, cidada-
nia, liderança, produtos e serviços, e desem-
penho financeiro.
Uma das estratégias para sustentar o crescimento
da marca é o Sistema de Comunicação Interna,
orientado pela permanência, consistência e coerência
das informações que circulam na empresa, a qual se
compromete em manter um fluxo sempre aberto e
contínuo. A Unimed Vitória conta com um Sistema de
Comunicação Interna integrado, centrado em quatro
frentes principais:
Uma marca construída com transparência
o s r e s u l t a d o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 9 3
comunicação externa
Segundo o diretor de Mercado, Luiz Carlos
Paier, “externamente são utilizadas todas as
ferramentas de comunicação e marketing pos-
síveis”. As campanhas da Unimed Vitória são
veiculadas em TV, revistas, jornais, outdoors e
internet. A empresa também conta com uma
assessoria de imprensa para fazer a ponte en-
tre a organização e os jornalistas.
Veículos de comunicação para colaboradores:
Unifatos, Raio X Unimed, Em Boas Cias, Intramed News, Intramed, Tela de Notícias (descanso de tela com lembretes) para cooperados:
Cooperando, Revista Universo Médico, Facilidades (para cooperados do Fácil), Portal Médico, Doutor Mu-ral, Uninforma (para secretárias dos cooperados), Tela de Notícias (descanso de tela com lembretes) para clientes:
Viva Melhor, Boas NotíCIAS, Plano de Negócios, Mu-ral Saiba Fácil, Site Unimed Vitória, Viva Melhor Onli-ne, Boletim Clube de Vantagens
Comunicação direta Programa Café com o Presidente: programa
de comunicação direta que visa a proporcionar o diálo-
go entre os colaboradores da Unimed Vitória e o presi-
dente da cooperativa.
Programa Via Gestor: busca a disseminação
das informações por meio de comunicação dos gesto-
res com suas respectivas equipes.
Campanhas internas: o objetivo é promover de
forma sistemática e contínua o processo de conscienti-
zação e orientação sobre as diretrizes da cooperativa.
Eventos internos: os eventos internos têm foco em
integração e aproximação de colaboradores.
qu
an
ti
ta
ti
vo
s
da
m
ar
ca
cooperativas
empresas contratantes
empregos diretos
cooperados
clientes
receita movimentada
por ano
recursos credenciados
hospitais credenciados
leitos próprios
hospitais próprios
ambulâncias próprias
consultas por ano
internações por ano
exames
complementares
por ano
377
73 mil
42 mil
107,3 mil
15 milhões
R$ 18,1
bilhões
20 mil
3.244
3.286
84
458
69 milhões
1,9 milhão
138 milhões
-
250 mil
1.550
2.200
250 mil
R$ 502
milhões
211
21
153
1
5
1,5 milhão
38 mil
3,7 milhões
Sistema Unimed
UnimedVitória
9 4 o s r e s u l t a d o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
o s r e s u l t a d o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 9 5
Sistema Unimed
15 anos consecutivos marca Top of Mind
em Plano de Saúde entre os brasileiros
(Instituto Datafolha)
19ª posição entre as operadoras de pla-
nos de saúde do Brasil (Valor Econômico
- 2006)
Ganhadora pela 22ª vez consecutiva do
Prêmio Mérito Lojista, como plano de saú-
de preferido dos sócios da Confederação
Nacional dos Dirigentes Lojistas
768º colocação no ranking geral das 500
Maiores e Melhores Empresas do Brasil
(Revista Exame 2008)
Conquista do prêmio Top of Mind Internet,
com 20% das lembranças dos internautas
brasileiros (2008)
Pela sétima vez consecutiva, a marca de
planos de saúde em que os brasileiros
mais confiam na Pesquisa Marcas de Con-
fiança (Revista Seleções/Instituto Marplan
no Brasil – 2008)
Pelo quarto ano consecutivo recebe o
certificado Superbrands, projeto que reú-
ne história e curiosidades das mais impor-
tantes marcas que atuam no país (Super-
brands Brasil)
Prêmio Top of Mind – Fornecedores de RH
na categoria convênio e assistência médi-
ca (2007)
q u a l i t a t i v o s d a m a r c a
Unimed Vitória
Por 14 anos consecutivos marca de saúde
mais lembrada entre os capixabas (Recall A
Gazeta / Instituto Futura)
Líder do mercado capixaba, com uma parti-
cipação em torno de 40% (Relatório Dirus
e site da ANS)
Vencedora do Prêmio Balanced Scorecard
Hall of Fame for Executing Strategy 2007
27ª colocação entre as 200 maiores em-
presas capixabas e 7ª colocação entre as
200 maiores empresas capixabas do seg-
mento de serviço (Pesquisa IEL-ES 2008)
Conquista do prêmio de destaque nacional
Djalma Chastinet Contreiras em Responsa-
bilidade Social, disputado entre as 377 Uni-
meds
Cias figura entre os cinco Hospitais Refe-
rência do país, segundo pesquisa da IT Mí-
dia e Grupo Deloitte
A Unimed Vitória, pelo segundo ano conse-
cutivo, recebe o selo de Responsabilidade
Social nível 4 pelo Sistema Unimed
Cias conquista a Acreditação com Ex-
celência (Nível 3) e a operadora, a ISO
9001:2000 (2008)
A Unimed Vitória avança 97 posições no
ranking 2009 das Melhores e Maiores Em-
presas do país, organizado pela Revista Exa-
me. A singular saltou da 768ª posição para
a 671ª posição entre as 1.000 Maiores Em-
presas em Vendas.
Construindo um novo modelo
9 6 o s r e s u l t a d o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Em mais uma iniciativa pioneira no Estado, sem-
pre pautada na busca das melhores soluções, a Unimed
Vitória vem desenvolvendo, ao longo dos últimos anos,
um programa de transição para um novo modelo de
atenção, com maior foco na prevenção e promoção da
saúde. A proposta é que, nos próximos anos, os novos e
atuais clientes Unimed sejam atendidos a partir de uma
proposta baseada no Modelo Cuidador, que pressupõe
um relacionamento de longo prazo com os pacientes a
partir da adoção de uma visão integral (promoção + pre-
venção + tratamento adequado + reabilitação) e com
processos e ações contínuas.
De acordo com a superintendente da área de
Provimento de Saúde, Irene Minikovski Hahn, a imple-
mentação do novo modelo já vem sendo gradativamen-
te incorporada pela cooperativa, com alguns programas
de acompanhamento já em andamento, embora sua in-
corporação total esteja prevista para ser concluída em
cinco anos.
“Há muito tempo a Unimed Vitória vem estu-
o s r e s u l t a d o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 9 7
Atualmente, a Unimed Vitória dispõe dos
seguintes comitês de especialidades:
Alergia e Imunologia
Angiologia e Cirurgia Vascular
Cardiologia
Cirurgia Geral
Cirurgia Plástica
Cirurgia Torácica
Endocrinologia
Ginecologia
Oftalmologia
Otorrinolaringologia
Patologia Clínica
Pediatria
Urologia
Ortopedia
Cirurgia de Mão
Pneumologia
dando e acompanhando os principais debates das me-
lhores formas de atenção à saúde. A escolha do Mode-
lo Cuidador veio após a constatação de seu sucesso em
alguns países de referência, principalmente na Europa e
também na Federação de Minas Gerais, com quem esta-
mos trocando informações. Já estamos em fase final da
elaboração do projeto e esperamos que no prazo máxi-
mo de cinco anos os cooperados, os usuários e a rede
credenciada já estejam fazendo parte dele”, completa.
Responsabilidade em saúde Outra medida adotada pela Unimed que indi-
ca que a cooperativa está alinhada com as propostas
de saúde mais modernas da atualidade é a implemen-
tação da Medicina Baseada em Evidências. Trata-se de
um conceito fundamentado na busca metodológica de
provas e artigos científicos para embasar a eficácia de
um determinado tipo de tratamento, terapêutica, cirur-
gia, medicamentos, instrumentos cirúrgicos ou qualquer
outro tipo de conduta médica. O objetivo é colaborar
no processo de decisão do médico na escolha de um
tipo de conduta em detrimento de outro.
A junta médica voltada especialmente para a
implementação da Medicina Baseada em Evidências da
Unimed Vitória funciona desde 2008. Seu trabalho con-
siste basicamente em fazer revisão periódica de literatura,
por meio de metodologia específica, para desenvolver os
pareceres às demandas dos cooperados, que, posterior-
mente, são disponibilizados num banco de dados.
“Outras singulares da Unimed também já estão
atuando com essa proposta, o que facilita ainda mais a
troca de informações e a criação de um banco de pare-
ceres compartilhado. Daqui a alguns anos, esse será um
diferencial particularmente interessante para todo o Sis-
tema, que contará com um conjunto de informações in-
vejável”, completa Irene.
Integração cooperativa Para dar suporte às ações não apenas da
Medicina Baseada em Evidências, mas à atuação
complexa e responsável na área de saúde propriamente
dita, a Unimed Vitória buscou os conceitos do próprio
cooperativismo para implementar outro avanço: os
comitês de especialidade. Norteada pelos princípios
da educação, formação e informação, a singular
implementou essa proposta há aproximadamente
um ano, oferecendo ao cooperado e ao usuário
mais uma ferramenta de segurança. Isso porque são
os comitês de especialidades que dão suporte e
validação às demandas médicas da Unimed, por
meio da discussão aprofundada de casos, e que,
em conjunto com a equipe da Medicina Baseada
em Evidências, aprimoram o conhecimento técnico-
científico.
Credibilidade:o que eles dizem sobre a Unimed Vitória
“A Unimed Vitória é uma das principais singulares do
Sistema Unimed hoje, e isso é fruto de um processo
de profissionalização e gestão muito bem realizado.
Vitória é uma das cidades com grandes perspectivas
de crescimento econômico, fruto de investimentos
em setores como o portuário e o siderúrgico. É fun-
damental ter uma singular como a Unimed Vitória,
preparada para suportar a expansão do mercado de
saúde suplementar local, uma tendência que deve
acompanhar o crescimento da região. A Unimed Vi-
tória segue o modelo proposto durante nossa ad-
ministração da Unimed do Brasil: foco na gestão de
saúde, preocupação com a satisfação de clientes e
cooperados, e envolvimento em projetos de respon-
sabilidade social. Isso faz da cooperativa uma orga-
nização moderna e envolvida no cotidiano de seus
clientes e de sua região. Vejo a Unimed Vitória num
caminho crescente de fortalecimento no mercado
de saúde suplementar”.
Celso Corrêa de Barros, presidente
da Unimed do Brasil de 2001 a 2009
“À Unimed Vitória e ao Dr. Ale-
xandre Ruschi meus sinceros
votos de que o sucesso que já
acontece, há alguns anos, sob
seu comando, continue aconte-
cendo. A Unimed Vitória sempre
foi importante para o Sistema
Unimed como um todo. Desta-
que para o hospital próprio, que
orgulha não apenas a singular,
mas todo o Sistema”.
Edmundo Castilho, fundador
da Unimed; esteve à frente da
presidência da Unimed do Brasil
de 1975 a 2000
9 8 o s r e s u l t a d o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
o s r e s u l t a d o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 9 9
“O cooperativismo brasileiro de saúde tem como
marcas o profissionalismo da gestão e o zelo cons-
tante pela excelência dos serviços prestados. O aten-
dimento de qualidade é prioridade para as coopera-
tivas que desse ramo fazem parte, no qual se destaca
o Sistema Unimed e suas singulares. Presente em
todo o país, reunindo 377 cooperativas e 107 mil as-
sociados, o sistema atende 15,4 milhões de usuários,
com participação de 34% no mercado brasileiro de
planos de saúde. Destaque também para a Unimed
Vitória, presidida hoje pelo médico Alexandre Augus-
to Ruschi Filho, atuante em nove municípios do Es-
tado, reunindo 250 mil clientes, 2.200 cooperados
e 1.550 colaboradores. Referência no Espírito Santo
pela qualidade no atendimento, pelo profissionalis-
mo e pela organização, a Unimed Vitória é reconhe-
cida também nacionalmente por uma história de 30
anos dedicados à promoção da saúde”.
Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das
Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de
Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop)
“O Sistema Unimed atua nacionalmente, hoje, por
meio de suas 377 cooperativas, com algo em torno
de 15 milhões de clientes. E, dentre elas, há as que se
destacam pelo seu perfil competitivo, pela sua ges-
tão profissionalizada, pelo seu diferencial de marca
em sua área de atuação, pela sua distribuição e gera-
ção de riqueza, pela sua política de responsabilidade
socioambiental, entre outros fatores. E a Unimed Vi-
tória se encaixa nesse perfil, estando entre as dez co-
operativas com o maior número de usuários e coo-
perados, além de ser uma unidade multipremiada e,
portanto, sempre reconhecida. Cumprimento a Uni-
med Vitória pelos 30 anos dedicados ao cooperati-
vismo médico na capital capixaba, na qual se tornou
referência no atendimento médico para a comunida-
de local. Faço votos para que ela se mantenha firme
no caminho do sucesso e continue a promover um
trabalho competente, qualificando ainda mais os va-
lores inerentes à marca Unimed: medicina para a fe-
licidade, respeito pela diversidade e união como filo-
sofia de vida”.
Eudes de Freitas Aquino, presidente da Unimed do Brasil
Assembleia GeralÉ o órgão supremo da cooperativa, tem poderes para tomar toda e qualquer decisão e suas deliberações vin-culam-se a todos.
Conselho de Administração Tem a missão de representar os interesses dos coopera-dos, contribuindo para a elaboração das estratégias e o monitoramento dos resultados.
Diretoria Executiva Responsável pela gestão da cooperativa, de acordo com as diretrizes traçadas pelo Conselho de Administração. Membros: Presidente: Dr. Alexandre Augusto Ruschi Filho Diretor Administrativo: Dr. Lincoln Bertholi Rohr Diretor de Provimento de Saúde: Dr. Márcio de Oliveira Almeida Diretor de Mercado: Dr. Luiz Carlos Paier Diretor Econômico-Financeiro: Dr. Marcus Vinicius Azevedo Tanure
Conselho VogalJunto com a Diretoria Executiva, forma o Conselho de Administração da cooperativa. Membros: Dr. Jesse Rangel Tabachi Dr. José Monteiro de Souza Neto Dra. Lucia Margareth Perini Borjaille Dr. Nilson Mesquita Filho Dr. Remegildo Gava Milanez Dr. Sebastião Leonardo da Silveira
Conselho TécnicoRealiza avaliação técnica da conduta dos cooperados. Membros: Dr. Antônio Chambô Filho Dr. Átyla Quintaes de Freitas Lima Dr. Carlos Magno Bortolini
Dra. Edelweiss Bussinguer Pereira Dr. Felipe José Granja Moyses Dr. Hudson Soares Leal Dr. Luiz Alberto Sobral Vieira Junior
Conselho FiscalFaz a fiscalização sobre operações, atividades e serviços da cooperativa.
Membros: Dra. Ana Maria RamosDr. Arnaldo Ferreira FilhoDr. Carlos Magno Pretti DalapicolaDr. Carlos Marconi PazoliniDr. Edgard de Barros NascimentoDr. Jailson Luiz Tótola
Missão: Oferecer soluções em saúde por meio de atendimento humanizado, contribuindo para o desen-volvimento da sociedade. Visão: Ser reconhecida como a melhor empresa de prestação de serviços de saúde do Brasil. Nossos Valores:
Para Cooperados: Seriedade e idoneidade / Zelo pela imagem da empresa / Postura empreendedora / Competência
Para Colaboradores: Honestidade / Valorização do indivíduo / Comprometimento
Para Clientes: Credibilidade / Ética / Humanização / Serviços de qualidade
Para Comunidades: Integrar-se e ser útil à comuni-dade / Postura de empresa cidadã / Responsabili-dade social
Organização e estruturaCom uma estrutura profissional de gestão baseada nas melhores práticas de Gestão
Corporativa, a Unimed Vitória está organizada da seguinte forma:
o s r e s u l t a d o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s 1 0 1
Estrutura Organizacional Unimed Vitória
1 0 2 o s r e s u l t a d o s u n i m e d v i t ó r i a 3 0 a n o s
Sup.
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Publicação Especial Unimed Vitória 30 anos
Unimed Vitória Cooperativa de Trabalho Médico
Av. César Hilal, 700, 3º e 4º Pavimento, Ed. Yung, Bento Ferreira, Vitória - Es
Cep: 29.050-922
Coordenação: Assessoria de Comunicação Empresarial da Unimed Vitória / Produção edi-
torial e revisão: Tríade Comunicação / Jornalista responsável: Ane Ramaldes / Textos e
pesquisa histórica: Ane Ramaldes e Karla Monteiro / Revisão: Denise Klein / Projeto gráfi-
co e Editoração: Laboratório Comunicação e Design / Fotos: Sagrilo, arquivo Unimed, ar-
quivo Ames, e arquivo pessoal de fontes e entrevistados / Impressão: Gráfica Grafitusa /
Tiragem: 3.500 exemplares
ex
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