PACTUAÇÃO INTERFEDERATIVA 2017 - 2021 CADERNO DE...

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE 1 PACTUAÇÃO INTERFEDERATIVA 2017 - 2021 CADERNO DE DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E INDICADORES 1. APRESENTAÇÃO Conforme decisão tomada na reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite em 24 de novembro de 2016 e publicada no Diário Oficial da União, em 12 de dezembro de 2016, por meio da Resolução n° 8, que dispõe sobre os indicadores para o processo nacional de pactuação interfederativa, relativo ao ano de 2017 a 2021, que tem por objetivo orientar os entes federados no processo nacional de pactuação de metas, ao apresentar as fichas de qualificação dos 23 indicadores estabelecidos para quinquênio. Destes, o Indicador 22: Incidência Parasitária Anual (IPA) de malária, embora seja monitorado pelo DF, não é pactuado, em razão da realidade epidemiológica dessa região de saúde. 2. INDICADORES Os indicadores são essenciais nos processos de monitoramento e avaliação, pois permitem acompanhar o alcance das metas. Toda meta está diretamente relacionada a um indicador que expressa a maneira como a meta será avaliada. Os indicadores não são simplesmente números, são atribuições de valor a objetivos, acontecimentos ou situações, de acordo com os marcadores para se chegar ao resultado final pretendido. Os indicadores servem para: embasar a análise crítica dos resultados obtidos e do processo de tomada de decisão; contribuir para a melhoria contínua dos processos organizacionais; analisar comparativamente o desempenho. Todo indicador terá um método de cálculo que descreve como mensurar, de forma precisa e prática, seguindo um padrão universal. Os indicadores, relacionados a diretrizes nacionais, são compostos por 20 indicadores universais, ou seja, de pactuação comum e obrigatória e 03 indicadores

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  • GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

    1

    PACTUAÇÃO INTERFEDERATIVA 2017 - 2021 CADERNO DE DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E INDICADORES

    1. APRESENTAÇÃO

    Conforme decisão tomada na reunião ordinária da Comissão Intergestores

    Tripartite em 24 de novembro de 2016 e publicada no Diário Oficial da União, em 12

    de dezembro de 2016, por meio da Resolução n° 8, que dispõe sobre os indicadores

    para o processo nacional de pactuação interfederativa, relativo ao ano de 2017 a 2021,

    que tem por objetivo orientar os entes federados no processo nacional de pactuação

    de metas, ao apresentar as fichas de qualificação dos 23 indicadores estabelecidos

    para quinquênio. Destes, o Indicador 22: Incidência Parasitária Anual (IPA) de malária,

    embora seja monitorado pelo DF, não é pactuado, em razão da realidade

    epidemiológica dessa região de saúde.

    2. INDICADORES

    Os indicadores são essenciais nos processos de monitoramento e

    avaliação, pois permitem acompanhar o alcance das metas.

    Toda meta está diretamente relacionada a um indicador que expressa a

    maneira como a meta será avaliada.

    Os indicadores não são simplesmente números, são atribuições de valor a

    objetivos, acontecimentos ou situações, de acordo com os marcadores para se chegar

    ao resultado final pretendido. Os indicadores servem para:

    embasar a análise crítica dos resultados obtidos e do processo de

    tomada de decisão;

    contribuir para a melhoria contínua dos processos organizacionais;

    analisar comparativamente o desempenho.

    Todo indicador terá um método de cálculo que descreve como mensurar,

    de forma precisa e prática, seguindo um padrão universal.

    Os indicadores, relacionados a diretrizes nacionais, são compostos por 20

    indicadores universais, ou seja, de pactuação comum e obrigatória e 03 indicadores

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    específicos, de pactuação obrigatória quando forem observadas as especificidades

    no território, conforme orientações nas fichas.

    a. Indicadores Universais

    Expressam o acesso e a qualidade da organização em redes, além de

    considerar os indicadores epidemiológicos de abrangência nacional e desempenho

    do sistema (IDSUS), sendo de pactuação comum e obrigatória nacionalmente;

    b. Indicadores Específicos

    Expressam as características epidemiológicas locais e de organização do

    sistema e de desempenho do sistema (IDSUS), sendo de pactuação obrigatória

    quando forem observadas as especificidades no território.

    Os indicadores, relacionados às diretrizes e objetivos nacionais, são com-

    postos por 20 indicadores universais, ou seja, de pactuação comum e obrigatória e

    3 indicadores específicos, de pactuação obrigatória quando forem observadas as

    especificidades no território.

    As fichas de qualificação dos indicadores estão padronizadas e elaboradas

    para cada um dos indicadores. Apresentam-se, ainda, orientações sobre como

    processar alguns dados de indicadores, utilizando o Tabwin.

    3. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

    Todos os indicadores pactuados serão apurados e avaliados anualmente e

    seus resultados comporão o Relatório Anual de Gestão, a ser enviado ao Conselho

    de Saúde até 30 de março do ano subsequente ao da execução financeira, conforme

    artigo 36, § 1º da Lei Complementar nº 141/2012.

    Os seus resultados estarão disponíveis no Sistema de Apoio a Elaboração

    do Relatório Anual de Gestão - RAG (SargSUS): ,

    visando auxiliar os gestores no atendimento ao disposto no art. 36 da Lei

    Complementar nº 141/2012, quando da elaboração do Relatório Detalhado do

    Quadrimestre - RAQ.

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    FICHA DE INDICADORES E METAS - GLOSSÁRIO

    Nome do Indicador Descreve o nome do indicador

    Diretriz Descreve a diretriz do Plano Nacional de Saúde 2017-2021

    Objetivo Descreve o objetivo no Plano Nacional de Saúde 2017-2021

    Tipo de Indicador Universal ou Específico

    Polaridade / Sentido Maior-melhor; Menor-melhor; igual-melhor

    Unidade de Medida Padrão escolhido para mensuração da relação adotada como indicador; (ex: %, m², litros, horas, entre outros...)

    Descrição do Indicador Descreve o Indicador de forma completa, inclusive esclarecendo os conceitos de forma que estabeleça uma perfeita comunicação com todos os interlocutores.

    Método de Cálculo

    Para porcentagem:

    Numerador:

    Denominador:

    Para número absoluto:

    X número de ...

    Série Histórica

    Descreve o desempenho do indicador nos anos anteriores

    ANO ANO ANO ANO ANO

    Parâmetro Nacional de Referência

    Descreve o parâmetro nacional estabelecido.

    Meta SES-DF

    Descreve a meta a ser pactuada durante o período, vinculada ao objetivo e à diretriz.

    ANO ANO ANO ANO ANO

    Resultado

    Justificativas das Metas Propostas

    Descreve as justificativas das metas por ocasião da Pactuação.

    Justificativas dos Resultados Alcançados

    Descreve as justificativas dos resultados alcançados pelo indicador por ocasião do fechamento quadrimestral e anual, quando for o caso.

    Fonte de Informação Descreve as fontes de informações.

    Periodicidade Monitoramento: quadrimestral

    Avaliação: anual

    Outras informações relevantes

    Descreve outras informações complementares para o melhor entendimento da meta ou indicador.

    Ações necessárias para o alcance da meta

    Área responsável na Assistência (qd for o caso)

    Área responsável na Vigilância (qd for o caso)

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    Descreve as ações conjuntas ou não que deverão ser desempenhadas pela Assistência e Vigilância, quando for o caso

    Condições necessárias para o alcance das metas

    Descreve as condições necessárias conjuntas ou não que deverão ser desempenhadas pela Assistência e Vigilância, quando for o caso do indicador.

    Responsável pelo Monitoramento no Ministério da Saúde

    Descreve qual a área do Ministério da Saúde fará o monitoramento do indicador

    Responsável pelo Monitoramento e Análise do Indicador

    Descreve qual a área da Secretaria de Estado de Saúde fará o monitoramento e análise da meta alcançada pelo indicador.

    Responsável pela Avaliação Final

    Descreve qual a área da Secretaria de Estado de Saúde que fará a avaliação da meta alcançada pelo indicador.

    4. REGISTRO DAS DIRETRIZES, OBJETIVOS, METAS E INDICADORES DE 2017 a 2021, NO APLICATIVO SISPACTO

    O pacto interfederativo dos indicadores conforme determinação da Resolução

    nº 08, de 24 de novembro de 2016, dispõe sobre o processo de pactuação interfede-

    rativa de indicadores para o período 2017-2021, relacionados a prioridades nacionais

    em saúde.

    A pactuação tem a finalidade de reforçar as responsabilidades, de cada gestor

    com as necessidades de saúde da população no território, reconhecidas de forma

    tripartite além de fortalecer a integração dos instrumentos de planejamento no Sistema

    Único de Saúde (SUS).

    Os instrumentos de planejamento referidos são o plano de saúde, a programa-

    ção anual de saúde e o relatório de gestão, nos termos da Portaria GM/MS nº 2.135,

    de 25 de setembro de 2013.

    Os indicadores que compõem este rol devem ser considerados nos instrumen-

    tos de planejamento de cada ente federado.

    PACTUAÇÃO INTERFEDERATIVA DO DISTRITO FEDERAL (2017-2021)

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    SUMÁRIO

    NÚMERO DO INDICADOR

    INDICADOR TIPO

    1 Taxa de mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) pelo conjunto das quatro principais doenças crônicas não transmissíveis (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crô-nicas)

    U

    2 Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) in-vestigados

    E

    3 Proporção de registro de óbitos com causa básica definida U

    4 Proporção de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Va-cinação para crianças menores de dois anos de idade - Pentava-lente (3ª dose), Pneumocócica 10-valente (2ª dose), Poliomielite (3ª dose) e Tríplice viral (1ª dose) - com cobertura vacinal preconizada

    U

    5 Proporção de casos de doenças de notificação compulsória imedi-ata (DNCI) encerrados em até 60 dias após notificação

    U

    6 Proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes

    U

    7 Número de casos autóctones de malária (não pactuado pelo DF) E

    8 Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade

    U

    9 Número de casos novos de aids em menores de 5 anos U

    10 Proporção de análises realizadas em amostras de água para con-sumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro resi-dual livre e turbidez

    U

    11 Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos na população residente de determinado local e a po-pulação da mesma faixa etária

    U

    12 Razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos na população residente de determinado local e população da mesma faixa etária

    U

    13 Proporção de parto normal no SUS e na saúde suplementar U

    14 Proporção de gravidez na adolescência entre as faixas etárias de 10 a 19 anos

    U

    15 Taxa de mortalidade infantil U

    16 Número de óbitos maternos em determinado período e local de re-sidência

    U

    17 Cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica U

    18 Cobertura de acompanhamento das condicionalidades de Saúde do Programa Bolsa Família (PBF)

    U

    19 Cobertura populacional estimada de saúde bucal na Atenção Básica U

    20 Percentual de municípios que realizam no mínimo seis grupos de ações de Vigilância Sanitária consideradas necessárias a todos os municípios no ano

    U

    21 Ações de Matriciamento realizadas por CAPS com equipes de Aten-ção Básica

    E

    22 Número de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveis visitados para controle vetorial da dengue

    U

    23 Proporção de preenchimento do campo “ocupação” nas notificações de agravos relacionados ao trabalho

    U

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    PACTUAÇÃO INTERFEDERATIVA (2017-2021)

    INDICADOR 1

    Taxa de mortalidade prematura (de 30 a 69 anos) pelo conjunto das quatro principais doenças crônicas não transmissíveis (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas).

    Diretriz Nacional

    Reduzir e prevenir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na promoção do envelhecimento saudável.

    Objetivo

    Contribuir para o monitoramento da mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que representam a maior causa de óbitos em todo o país. Além de ser um importante parâmetro para planejamento e pactuação de serviços de saúde, em todos os níveis de atenção, voltados aos portadores de doenças crônicas.

    Tipo de Indicador

    Universal

    Polaridade / Sentido

    Menor-melhor

    Unidade de Medida

    % / 100.000

    Descrição do Indicador

    Contribui para o monitoramento do impacto das políticas públicas na prevenção e no controle das DCNTs e em seus fatores de risco.

    Método de Cálculo

    Para taxa: fator multiplicador 100.000

    Numerador: número de óbitos (de 30 a 69 anos) por DCNT registrados nos códigos CID- 10: I00-I99; C00-C97; J30-J98; E10 - E14, em determinado ano e local.

    Denominador: população residente (de 30 a 69 anos), em determinado ano e local.

    Série Histórica DF

    2016 2015 2014 2013 2012

    205,10* *dados parciais

    219,20 230,20 229,53 249,90

    Parâmetro Nacional de Referência

    Redução de 2% ao ano.

    Meta SES-DF

    2017 2018 2019 2020 2021

    210,40 206,10 201,90 197,80 193,80

    Resultado

    Justificativas das Metas Propostas

    A meta proposta é para redução de 2% ao ano, condizente com a meta nacional, adotada a partir de 2016, tendo em vista a variação média observada no DF no período de 2011 a 2015 (-2, 3%). Ressalta-se que o coeficiente de mortalidade de 2016 (dados provisórios) foi de 205,1/100.000 habitantes. Este valor representa uma redução de 6,4% para o período (2015-2016) e é menor do que a meta proposta para 2017. Uma vez que os dados do DF apresentam uma tendência de queda, porém com grande flutuação. As metas propostas deverão ser revisadas tomando como base o período de revisão dos instrumentos de planejamento. A revisão da meta visa manter e ampliar as ações e políticas públicas que estão sendo desenvolvidas para redução da mortalidade prematura por DCNT com o estabelecimento de uma meta adequada aos dados mais atuais.

    Justificativas dos Resultados Alcançados

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    Fonte de Informação

    Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)

    Periodicidade Monitoramento: quadrimestral

    Avaliação: anual

    Outras informações relevantes

    Observações e Limitações: Recomenda-se que os municípios alimentem regularmente a base de dados nacional, de acordo com as normativas vigentes, e que também utilizem seus dados locais, de forma a dar melhor visibilidade à dinâmica de seu quadro epidemiológico, em tempo oportuno, propiciando, quando necessária, a implementação de medidas de intervenção adequadas. Para estudos acadêmicos, sugere-se que o cálculo do indicador seja aper-feiçoado, utilizando dados de mortalidade corrigidos. A população adotada para o cál-culo do indicador é referente à distribuição populacional por sexo e faixa etária para o ano de 2012 e encontra-se disponível no site da SVS e do IBGE. A meta nacional de redução da mortalidade prematura por DCNT em 2% ao ano encontra-se no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil (2011 a 2022), baseado no documento da Organização Mundial da Saúde - Preventing chronic diseases: a vital investment: WHO global report, publicado em 2005. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/43314/1/9241563001_eng.pdf Limitações: Por se trabalhar com unidades diferentes (número absoluto de óbitos e taxa por 100 mil habitantes, em função do porte populacional dos municípios, a comparabilidade entre os municípios fica comprometida. Há uma diferença de 14 meses entre a disponibilidade dos dados da base nacional e o período ao qual eles se referem.

    Ações necessárias para o alcance das metas

    Área responsável na Assistência

    Área responsável na Vigilância

    Ações pactuadas na Programação Anual de Saúde referentes às Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) e Promoção da Saúde e no Plano para o Enfrentamento das DCNT do DF. Ressalta-se que o Plano para o Enfrentamento das DCNT do DF apresenta detalhadamente as estratégias e ações necessárias, bem como os setores envolvidos e responsáveis. Este foi pactuado entre setores, e entre SES-DF e Ministério da Saúde (MS). Seu monitoramento é realizado anualmente.

    COAPS, CATES, CORIS (DISAM, DIASE, DIRORGS, DIURE, DIAM, DIASF, DAEAP e Superintendências de Regiões da Saúde).

    DIVEP (GEDANT,GIASS)

    Condições necessárias para o alcance das metas

    Integração entre as áreas técnicas responsáveis e encontros de monitoramento semestrais.

    Responsável pelo Monitoramento no Ministério da Saúde

    Coordenação-Geral de Informação e Análise Epidemiológica. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde (DANTPS). Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). E-mail: [email protected] Telefone: 3315-6115

    Responsável pelo Monitoramento e Análise do Indicador

    Gerência de Doenças e Agravos não Transmissíveis (GEDANT) /DIVEP/SVS/SES-DF

    Responsável pela Avaliação Final

    GEMOAS/DIPLAN/COPLAN/SUPLANS/SES-DF

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    INDICADOR 2 Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) investigados

    Diretriz Nacional

    Aprimorar as redes de atenção e promover o cuidado integral às pessoas nos vários ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adulto e idoso), considerando as questões de gênero e das populações em situação de vulnerabilidade social, na atenção básica, nas redes temáticas e nas redes de atenção nas regiões de saúde.

    Objetivo

    Permite detectar casos de óbitos maternos não declarados ou descartar, após investigação, a possibilidade de os óbitos dessas mulheres terem sido maternos, independente da causa declarada no registro original. Possibilita, também, identificar fatores determinantes que originaram o óbito materno, com o objetivo de apoiar aos gestores locais na adoção de medidas direcionadas a resolver o problema, que possam evitar a ocorrência de eventos similares.

    Tipo de Indicador Específico

    Polaridade / Sentido Menor-melhor

    Unidade de Medida % de óbito MIF

    Descrição do Indicador

    Número de óbitos de mulheres de 10 a 49 anos e óbitos maternos fora da faixa etária de 10 a 49 anos investigados e notificados no módulo do SIM, por 100, no total de óbitos de mulheres de 10 a 49 anos e óbitos maternos fora da faixa etária de 10 a 49 anos residentes em determinado espaço geográfico, no ano considerado, este indicador está de acordo com a Portaria nº 1.119, de 05/06/2008, óbitos maternos e os óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos de idade), independentemente da causa declarada, são considerados eventos de investigação obrigatória. Ou seja, detectar casos de óbitos maternos não declarados, ou descartar, após investigação, a possibilidade dos óbitos destas mulheres terem sido maternos, independente da causa declarada no registro original. Além disso, levantar fatores determinantes e subsidiar a adoção de medidas que possam evitar a ocorrência de eventos semelhantes. Trata-se, portanto, de um indicador direto da qualidade da vigilância epidemiológica do óbito materno nas estruturas responsáveis por esta ação, além de ser um indicador indireto da qualidade dos dados de mortalidade materna. A vigilância de óbitos se enquadra no conceito de vigilância epidemiológica que compreende o conhecimento dos determinantes dos óbitos maternos, infantis, fetais e com causa mal definida e a proposição de medidas de prevenção e controle. Para incorporar o uso da informação na adoção de medidas de prevenção dos óbitos evitáveis, por meio da melhoria da assistência as ações de vigilância devem ser implementadas da seguinte forma: identificar, investigar, analisar e monitorar os óbitos.

    Método de Cálculo

    Para porcentagem: fator multiplicador = 100

    Numerador: Total de óbitos de MIF investigados, no módulo de investigação do SIM.

    Denominador: Total de óbitos de MIF no módulo de investigação do SIM.

    Série Histórica DF

    Descreve o desempenho do indicador nos anos anteriores

    2016 2015 2014 2013 2012

    95,73 * (parcial) 97,51% 95,43% 94,56% 94,59%

    Parâmetro Nacional de Referência

    2012 = 84%; 2013 = 87%; 2014 = 88%; 2015 = 81%; 2017 = 90%; 2018 = 90%; 2019 = 90%.

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    Meta SES-DF 2017 2018 2019 2020 2021

    93 94 95 95 95

    Resultado

    Justificativas das Metas Propostas

    A investigação dos óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) está limitada as informações contidas na declaração de óbito e no sistema da Secretaria de Saúde do DF. O Comitê de investigação, queixa-se da dificuldade de acesso aos nos casos de óbitos domiciliares, homicídios, acidentes ou outras questões que não tenham tido prévia internação, somado aos dados dos endereços constantes, tanto na declaração de óbito quanto no sistema SES que nem sempre são reais, visto que, muitas mulheres vêm de outras localidades e informam endereços do DF por receio de não serem atendidas.

    Justificativas dos Resultados Alcançados

    Não Preencher

    Fonte de Informação Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM): módulo de investigação

    Periodicidade Monitoramento: quadrimestral

    Avaliação: anual

    Outras informações relevantes

    Observações: Recomenda-se que os municípios alimentem regularmente a base de dados nacional, de acordo com as normativas vigentes, e que também utilizem seus dados locais, de forma a dar melhor visibilidade à dinâmica de seu quadro epidemiológico, em tempo oportuno, propiciando, quando necessária, a imple-mentação de medidas de intervenção adequadas. Limitações: O percentual de investigação, entre os meses, pode variar em função da entrada tardia de regis-tros e de investigações no SIM. É importante frisar que o SIM é um sistema em constante atualização e os percentuais de investigação podem ser alterados.

    Ações necessárias para o alcance das metas Área responsável na Assistência

    Área responsável na Vigilância

    Recomposição do Comitê Central de Prevenção e Investigação dos Óbitos Maternos.

    Recomposição dos Comitês de investigação e prevenção de óbitos maternos nas Regiões de Saúde.

    Respeito aos prazos para investigação – 120 dias a contar da data do óbito, pelos responsáveis.

    Articulação entre o IML e a Coordenação Central de Óbitos para acesso aos laudos cadavéricos.

    Superintendências de Saúde GCV/DAEAP/COAPS

    DIVEP/SVS

    Condições necessárias para o alcance das metas

    Comitê regional estruturado, atuante e com apoio dos gestores maiores para desenvolvimento do trabalho.

    Comitê Central atuante e fortalecido.

    Reuniões periódicas entre os comitês regionais e o comitê central para discussão dos casos de óbitos maternos e proposição de ações no âmbito da SES DF.

    Profissionais com disponibilidade de carga horária para participação no comitê e logística de apoio para realização das visitas domiciliares necessárias ao fechamento dos casos.

    As Equipes de Saúde precisam estar ciente de que são responsáveis pela investigação dos casos de óbitos de mulheres de idade fértil ocorridos em sua área de abrangência.

    Respeito aos prazos estabelecidos para as investigações, visto que, o tempo para a busca de informações é diretamente proporcional ao risco de se perder o contato com os familiares por motivos diversos, como mudança de endereço entre outros.

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    10

    Responsável pelo Monitoramento no Ministério da Saúde

    Coordenação Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE). Departamento de Vigilância e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde (Dvantps). Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). E-mail: [email protected] Telefone: 61-3315-7708

    Responsável pelo Monitoramento e Análise do Indicador

    GCV/DAEAP/COAPS GIASS/DIVEP/SVS E-mail: E-mail: [email protected] [email protected]

    Responsável pela Avaliação Final

    GEMOAS/DIPLAN/COPLAN/SUPLANS/SES-DF

    INDICADOR 3 Proporção de registro de óbitos com causa básica definida

    Diretriz

    Aprimorar as redes de atenção e promover o cuidado integral às pessoas nos vários ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adulto e idoso), considerando as questões de gênero e das populações em situação de vulnerabilidade social, na atenção básica, nas redes temáticas e nas redes de atenção nas regiões de saúde.

    Objetivo Possibilita a inferência sobre a qualidade das informações relativas às causas de mortalidade, pela aferição da participação proporcional dos óbitos com causa definida no total de óbitos não fetais notificados

    Tipo de Indicador Universal

    Polaridade / Sentido Maior-melhor

    Unidade de Medida %

    Descrição do Indicador Mede a qualidade das informações sobre causa de mortalidade, a partir da aferição da participação dos óbitos com causa definida no total de óbitos não fetais notificados.

    Método de Cálculo

    Para porcentagem: fator multiplicador = 100

    Numerador: Total de óbitos não fetais com causa básica definida* * (óbito com causa básica distinta do capítulo XVIII da CID-10)

    Denominador: Total de óbitos não fetais.

    Série Histórica DF

    Descreve o desempenho do indicador nos anos anteriores

    2016 2015 2014 2013 2012

    95,58%* *parciais

    98,73% 98,40% 99,63% 98,60%

    Parâmetro Nacional de Referência

    2012 = 94%; 2013 = 94%; 2014 = 94%; 2017 = 95%; 2018 = 95%; 2019 = 95%.

    Meta SES-DF 2017 2018 2019 2020 2021

    95 95 99 99 99

    Resultado

    Justificativas das Metas Propostas

    Os indicadores dependem da qualidade e agilidade na atualização do SIM. Para incorporar o uso da informação na adoção de medidas de prevenção dos óbitos evitáveis, por meio da melhoria da assistência, as ações de vigilância (identificar, investigar, analisar e monitorar os óbitos) devem ser implementadas.

    mailto:[email protected]

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    Justificativas dos Resultados Alcançados

    Não Preencher

    Fonte de Informação

    Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM): módulo de investigação. O monitoramento deve ser realizado pelo Painel de Monitoramento da Mortali-dade CID-10, que apresenta os dados mais recentes notificados pelos entes no SIM, disponível em: http://svs.aids.gov.br/dashboard/mortalidade/cid10.show.mtw

    Periodicidade

    Monitoramento: Quadrimestral. Conforme determinado na Portaria nº 116/GM/MS, de 11 de fevereiro 2009, em relação a prazos e periodicidade de envio das informações sobre óbitos para o SIM, o monitoramento ocorre da seguinte forma: o 1º quadrimestre do ano é avaliado na primeira semana do mês de julho; o 2º, na primeira semana de novembro; e o 3º, na primeira se-mana do mês de março do ano subsequente.

    Avaliação: Anual.

    Outras informações relevantes

    Observações: Recomenda-se que os municípios alimentem regularmente a base de dados nacional, de acordo com as normativas vigentes, e que também utilizem seus dados locais, de forma a dar melhor visibilidade à dinâmica de seu quadro epidemiológico, em tempo oportuno, propiciando, quando neces-sária, a implementação de medidas de intervenção adequadas. Limitações: O percentual, entre os meses, pode variar em função da entrada tardia de resultados de investigações de óbitos com causa mal definida pelas equipes de vigilância ou dos serviços de verificação do óbito, atualizados no SIM.

    Ações necessárias para o alcance das metas Área responsável na Assistência

    Área responsável na Vigilância

    Implementação do Serviço de Verificação de Óbitos no DF, a fim de garantir a qualidade das investigações, para os próximos dois anos teremos uma possível queda do percentual ao qual o DF teve historicamente mantido.

    SAIS - Serviço de Verificação de Óbito.

    GIASS/DIVEP responsável por consolidar as informações.

    Condições necessárias para o alcance das metas

    Recursos humanos capacitados e em número suficiente para execução das atividades de investigação das causas de óbito;

    Melhor preenchimento pelos médicos legistas e médicos da rede pública da declaração de óbito.

    Responsável pelo Monitoramento no Ministério da Saúde

    Coordenação Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE). Departamento de Vigilância e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Sa-úde (Dvantps). Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). E-mail: [email protected] Telefone: 61-3315-7708

    Responsável pelo Monitoramento e Análise do Indicador

    GIASS/DIVEP/SVS/SES/DF Email: [email protected]

    Responsável pela Avaliação Final

    GEMOAS/DIPLAN/COPLAN/SUPLANS/SES-DF

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    12

    INDICADOR 4

    Proporção de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Vacinação para crianças menores de dois anos de idade - Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica 10-valente (2ª dose), Poliomielite (3ª dose) e Tríplice viral (1ª dose) - com cobertura vacinal preconizada.

    Diretriz

    Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na promoção do envelhecimento saudável

    Objetivo

    As vacinas selecionadas estão voltadas para o controle de doenças de significativa importância, sendo fundamental a manutenção de elevadas e homogêneas coberturas vacinais como estratégia para manter e ou avançar em relação à situação atual: • a vacina Pentavalente, que previne a difteria, tétano, coqueluche e infecções por Haemophilus influenzae tipo B e hepatite B; • a vacina Pneumocócica 10-valente, que previne as infecções causadas pelo pneumococo, responsável por doenças com elevadas cargas de mortalidade e morbidade na população infantil; • a vacina poliomielite, para a prevenção da doença do mesmo nome, em fase de erradicação global; e, • a vacina tríplice viral, para a prevenção do sarampo e rubéola, doenças com compromisso de eliminação na região das Américas.

    Tipo de Indicador Universal

    Polaridade / Sentido Maior-melhor

    Unidade de Medida %

    Descrição do Indicador Evidencia se as vacinas que integram o Calendário Básico de Vacinação da Criança possuem cobertura de acordo com o preconizado pelo PNI.

    Método de Cálculo

    Fator multiplicador = 100

    Numerador: Total das vacinas selecionadas que alcançaram a cobertura vacinal preconizada

    Denominador: 4 vacinas selecionadas - Pentavalente, Pneumocócica 10-valente, Poliomielite e Tríplice viral.

    Série Histórica DF

    Descreve o desempenho do indicador nos anos anteriores

    2016 2015 2014 2013 2012

    66,66% 33,30% 88,88% 33,30% 46,67%

    A série histórica apresentada até 2016 refere-se ao conj. 9 vacinas. A partir de

    2017 passou a ser 4 vacinas.

    Parâmetro Nacional de Referência

    75% em 2015.

    Meta SES-DF 2017 2018 2019 2020 2021

    75% 100% 100% 100% 100%

    Resultado

    Justificativas das Metas Propostas

    Considerando que de 2014 a 2016, o DF apresentou problemas na homogeneidade das coberturas e que houve mudanças nas vacinas pactuadas para monitoramento. A proposta da área técnica é de que em 2017 alcancem um aumento substancial nas coberturas a serem avaliadas (de 11,10% em 2016 para 75% em 2017) e que, nos próximos anos, aumentem a meta para 100%.

    Justificativas dos Resultados Alcançados

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    13

    Não Preencher

    Fonte de Informação Numerador: Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI). Denominador: Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC).

    Periodicidade Monitoramento: quadrimestral

    Avaliação: anual

    Outras informações relevantes

    Observações: Recomenda-se que os municípios alimentem regularmente a base de dados nacional, de acordo com as normativas vigentes, e que também utilizem seus dados locais, de forma a dar melhor visibilidade à dinâmica de seu quadro epidemiológico, em tempo oportuno, propiciando, quando necessária, a implementação de medidas de intervenção adequadas. A idade adequada para aplicação de cada vacina selecionada obedecerá ao Calendário Nacional de Vacinação atualizado e publicado pelo Ministério da Saúde nos termos da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, regulamentada pelo Decreto nº 78.231, de 12 de agosto de 1976.

    Ações necessárias para o alcance das metas Área responsável na Assistência

    Área responsável na Vigilância

    Qualificar a oferta de vacinas para a população.

    COAPS/SAIS GEVEI/DIVEP/SVS

    Melhorar o acesso da população, em especial dos mais vulneráveis e que vivem em locais isolados, às vacinas.

    COAPS/SAIS GEVEI/DIVEP/SVS

    Capacitar profissionais de saúde para que atuem em salas de vacinas.

    COAPS/SAIS GEVEI/DIVEP/SVS

    Aumentar o número de salas de vacinas abertas no DF. COAPS/SAIS GEVEI/DIVEP/SVS

    Condições necessárias para o alcance das metas

    Ações de Educação para profissionais de saúde da atenção primária do Distrito Federal.

    Manutenção da distribuição e oferta de imunobiológicos e insumos.

    Responsável pelo Monitoramento no Ministério da Saúde

    Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações Departamento: DEVIT Secretaria: SVS E-mail: [email protected] Telefone: 3213-8296

    Responsável pelo Monitoramento e Análise do Indicador

    GEVEI/DIVEP/SVS

    Responsável pela Avaliação Final

    GEMOAS/DIPLAN/COPLAN/SUPLANS/SES-DF

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    14

    INDICADOR 5 Proporção de casos de doenças de notificação compulsória imediata (DNCI) encerrados em até 60 dias após notificação.

    Diretriz

    Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na promoção do envelhecimento saudável

    Objetivo

    Este indicador representa a capacidade de detecção de eventos de saúde pública e qualifica a informação, sendo relevante, pois envolve todos as doenças e agravos que são de notificação compulsória imediata, cujas medidas de prevenção e controle estão previstas. Permite avaliar e monitorar a capacidade de resolução das investigações de casos registrados e a atualização do Sinan.

    Tipo de Indicador Universal

    Polaridade / Sentido Maior-melhor

    Unidade de Medida %

    Descrição do Indicador

    Percentual de casos de DNCI notificados cuja investigação foi encerrada oportunamente, ou seja, notificações com o diagnóstico final e a data do encerramento preenchido dentro do prazo estabelecido para cada doença/agravo. O encerramento da investigação dos casos notificados deverá ser efetuado dentro de um prazo de tempo estabelecido por normas técnicas, que varia de acordo com a doença/agravo notificado.

    Método de Cálculo

    Para porcentagem: fator multiplicador = 100

    Numerador: Total de registros de DNCI, por unidade de residência, encerrados dentro de 60 dias a partir da data de notificação

    Denominador: Total de registros de DNCI, por unidade de residência, notificados no período da avaliação.

    Série Histórica DF 2016 2015 2014 2013 2012

    89,35% 89,94% 89,88% 93,80% 85,81%

    Parâmetro Nacional de Referência

    2015: Numerador = 46.757 casos de DNCI notificados em 2015 encerrados oportunamente; Denominador = 84.697 casos de DNCI notificados; percentual de casos encer-rados = 55,2%.

    Meta SES-DF 2017 2018 2019 2020 2021

    85% 85% 85% 85% 85%

    Resultado

    Justificativas das Metas Propostas

    O cumprimento da meta depende das ações desenvolvidas pelas equipes de Vigilância Epidemiológica das Superintendências de Saúde, com supervisão técnica da Divep, além da necessidade de uma rede informatizada para a inserção dos dados no Sistema Nacional de Agravos e Eventos de Notificação.

    Justificativas dos Resultados Alcançados

    Não Preencher

    Fonte de Informação Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

    Periodicidade Monitoramento: semana epidemiológica, mensal, trimestral, semestral.

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    15

    Avaliação: anual

    Outras informações relevantes

    Observações: Para este indicador, foram definidas, em virtude de sua magni-tude e relevância, os seguintes eventos e doenças de notificação imediata na-cional: Antraz pneumônico, Arenavírus, Botulismo, Cólera, Dengue (óbitos), Ebola, Febre amarela, Febre do Nilo ocidental e outras arboviroses de impor-tância em saúde pública, Febre maculosa e outras riquetisioses, Febre purpú-rica brasileira, Hantavirose, Influenza humana produzida por novo subtipo viral, Lassa, Malária na região extra Amazônica, Marburg, Poliomielite por poliovírus selvagem, Peste, Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika, Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya, Raiva humana, Rubéola, Sarampo, Sín-drome de paralisia flácida aguda, Síndrome da rubéola congênita, Síndrome respiratória aguda grave associada a coronavírus, Tularemia, Varíola e outras emergências de saúde pública. As doenças listadas (DNCI) devem ser notificadas em 24 horas e registradas no Sinan no prazo de 7 dias. No caso de epidemias de Dengue, Zika e Chinkungunya, a prioridade é investigar os óbitos, que são de notificação imediata. Recomenda-se que os municípios alimentem regularmente a base de dados nacional, de acordo com as normativas vigentes, e que também utilizem seus dados locais, de forma a dar melhor visibilidade à dinâmica de seu quadro epidemiológico, em tempo oportuno, propiciando, quando necessária, a implementação de medidas de intervenção adequadas.

    Ações necessárias para o alcance das metas Área responsável na Assistência

    Área responsável na Vigilância

    Descentralização total do programa de notificação para todas as unidades de saúde.

    Atenção primária, SAIS

    GIASS/DIVEP responsável por consolidar as informações.

    Condições necessárias para o alcance das metas

    Liberação de rede intranet e internet para todas as unidades de saúde.

    Responsável pelo Monitoramento no Ministério da Saúde

    Coordenação Geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pú-blica Departamento: DEVIT Secretaria: SVS E-mail: [email protected] Telefone: 3315-3791

    Responsável pelo Monitoramento e Análise do Indicador

    GIASS/DIVEP/SES/DF Email: [email protected]

    Responsável pela Avaliação Final

    GEMOAS/DIPLAN/COPLAN/SUPLANS/SES-DF

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    16

    INDICADOR 6 Proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes

    Diretriz

    Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na promoção do envelhecimento saudável

    Objetivo

    Possibilita a inferência sobre a qualidade do atendimento dos serviços de saúde à pessoa acometida pela hanseníase, expressando a efetividade desses serviços em assegurar a adesão ao tratamento até a alta. É de grande relevância, uma vez que a cura se refletirá na redução dos focos de contágio da doença e contribuirá para prevenção das incapacidades físicas. Nesse contexto, chama-se atenção para o custo elevado dos programas de reabilitação, que oneram a gestão, restringindo o investimento em ações preventivas.

    Tipo de Indicador Universal

    Polaridade / Sentido Maior-melhor

    Unidade de Medida %

    Descrição do Indicador Proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes.

    Método de Cálculo

    Para porcentagem: fator multiplicador = 100

    Numerador: Número de casos novos de hanseníase residentes e diagnosticados nos anos das coortes (PB diagnosticados no ano anterior ao ano de avaliação e MB diagnosticados dois anos antes ao ano de avaliação) e curados até 31/12 do ano de avaliação.

    Denominador: Denominador: Total de casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes e residentes no mesmo local. Processar os dados no TABWIN, de acordo com os passos estabelecidos na p. 13 - Ficha de Indicadores do MS).

    Série Histórica DF

    2016 2015 2014 2013 2012

    73,30* *dados parciais.

    84,80 86,80 92,20 77,73

    Parâmetro Nacional de Referência

    Parâmetro nacional de referência: 2015 = > 88%.

    Meta SES-DF 2017 2018 2019 2020 2021

    85% 88% 89% 90% 90%

    Resultado

    Justificativas das Metas Propostas

    Incrementar a cura depende do fortalecimento das atividades de controle da hanseníase como um todo, e em particular, no correto preenchimento da ficha de notificação compulsória e dos boletins de acompanhamento dos casos registrados. Acreditamos ser possível alcançar já em 2018 o parâmetro nacional de referência, tendo em vista, que em 2016 quatro regiões de saúde receberam cursos sobre hanseníase com apoio da GEDCAT. Para 2017 acreditamos que as Regiões Centro-Norte, Leste e Oeste também desenvolvam tais capacitações. Além das capacitações, desenvolve-se na GEDCAT um rigoroso controle nas novas fichas de hanseníase no SINAN, como também, busca-se analisar o registro ativo dos casos de hanseníase, solucionar inconsistências e complementar os dados junto às unidades de saúde.

    Justificativas dos Resultados Alcançados

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    17

    Não Preencher

    Fonte de Informação Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

    Periodicidade Monitoramento: quadrimestral

    Avaliação: anual

    Outras informações relevantes

    Observações: Recomenda-se que os municípios alimentem regularmente a base de dados nacional, de acordo com as normativas vigentes, e que também utilizem seus dados locais, de forma a dar melhor visibilidade à dinâmica de seu quadro epidemiológico, em tempo oportuno, propiciando, quando neces-sária, a implementação de medidas de intervenção adequadas.

    Ações necessárias para o alcance das metas Área responsável na Assistência

    Área responsável na Vigilância

    Cursos de Capacitação nas Ações de Controle da Hansení-ase.

    Controle na qualidade do preenchimento das Fichas de Notificação Compulsória da Hanseníase.

    SAIS e VE- DIRAPS

    GEDCAT

    Condições necessárias para o alcance das metas

    Visando maior agilidade aos contatos realizados hoje por e-mail, solicitamos que uma linha telefônica esteja à disposição da equipe.

    Responsável pelo Monitoramento no Ministério da Saúde

    Coordenação-Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação (CGHDE). De-partamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis (DEVIT). Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) E-mail: [email protected]

    Responsável pelo Monitoramento e Análise do Indicador

    GEDCAT/DIVEP/SVS/SES-DF

    Responsável pela Avaliação Final

    GEMOAS/DIPLAN/COPLAN/SUPLANS/SES-DF

    Indicador 7: Número de casos autóctones de malária (Não pactuado pelo DF)

    INDICADOR 8 Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade.

    Diretriz

    Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na promoção do envelhecimento saudável.

    Objetivo

    O indicador objetivo mensurar e monitorar os novos casos de sífilis congênita em menores de um ano de idade e expressa a qualidade do pré-natal, uma vez que a sífilis pode ser diagnosticada e tratada em duas oportunidades: durante a gestação e durante o parto. O tratamento da gestante reduz a probabilidade de transmissão vertical da sífilis e, consequentemente, a sífilis congênita.

    Tipo de Indicador Universal

    Polaridade / Sentido Menor-melhor

  • GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

    18

    Unidade de Medida Número absoluto

    Descrição do Indicador

    Mensurar e monitorar os novos casos de sífilis congênita em menores de um ano de idade.

    Método de Cálculo Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade, em um determinado ano de diagnóstico e local de residência.

    Série Histórica DF

    2016 2015 2014 2013 2012

    220 188 171 145 124 Parâmetro Nacional de Referência

    Casos: 2010 = 6.944; 2011 = 9.484; 2012 = 11.630; 2013 = 13.967; 2014 = 16.161; 2015 = 19.228.

    Meta SES-DF 2017 2018 2019 2020 2021

    206 175 140 105 73

    Resultado

    Justificativas das Metas Propostas

    Observa-se curva de crescimento médio de mais de 12% ao ano, recomendando a necessidade de rever os valores previstos nas pactuações anteriores. Torna-se realista apresentar metas que possibilitem conter o crescimento e criar condições para redução consistente (em taxas de redução crescentes de 5 a 30%) dos resultados dos indicadores, com a implantação das medidas de melhoria da assistência no pré-natal, e da vigilância e prevenção da sífilis na atenção primária.

    Justificativas dos Resultados Alcançados

    Não Preencher

    Fonte de Informação Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

    Periodicidade Monitoramento: quadrimestral

    Avaliação: anual

    Outras informações relevantes

    Observações: Recomenda-se que as UF alimentem regularmente a base de dados nacional, de acordo com as normativas vigentes, e que também utilizem seus dados locais, de forma a dar melhor visibilidade à dinâmica de seu quadro epidemiológico, em tempo oportuno, propiciando, quando necessária, a imple-mentação de medidas de intervenção adequadas. Limitações: Considera as dificuldades de diagnóstico da sífilis congênita, casos oligossintomáticos podem ser sub-representados. A qualidade dos dados de-pende das condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemio-lógica, em cada área geográfica, para detectar, notificar, investigar e realizar testes laboratoriais específicos para a confirmação diagnóstica da sífilis em gestantes e recém-nascidos.

    Ações necessárias para o alcance das metas Área responsável na Assistência

    Área responsável na Vigilância

  • GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

    19

    Plano de ação integrado entre as diversas áreas e subsecretarias da SES/DF visando:

    Ampliar o diagnóstico da gestante e de parceiro sexual com sífilis no pré-natal e realizar tratamento oportuno;

    Aprimorar a Vigilância Epidemiológica da sífilis em gestante e con-gênita nas regiões de saúde, ampliando a investigação dos casos notificados com busca ativa, oferta de tratamento de parceiro e acompanhamento das crianças com sífilis até os 18 meses;

    Ampliar as ações de comunicação voltadas aos profissionais de saúde e usuários para estímulo e importância da realização de 03 testes, conforme protocolo, para as gestantes, e da importância do atendimento do homem durante o pré-natal.

    COAPS/NUSM DIVEP/GEDST

    Condições necessárias para o alcance das metas

    Equipes capacitadas para realização da testagem rápida da sífilis e manejo clínico;

    Rede logística de insumos organizada para ampliação da oferta de testagem;

    Registro da produção de testagem para sífilis no SIA-SUS;

    Medicamentos disponíveis para tratamento da gestante, parceiro e recém-nascido exposto;

    Fluxos e protocolos estabelecidos e implementados nas unidades/regiões;

    Profissionais de saúde da atenção primária capacitados para realizar a vigilância epidemiológica;

    Comitês regionais para investigação e monitoramento dos casos de sífilis congênita e em gestante estabelecidos e em funcionamento, em consonância com o preconizado pela Rede Cegonha.

    Agenda de ações e produção de materiais de comunicação estabelecida pela SES/DF.

    Responsável pelo Monitoramento no Ministério da Saúde

    Coordenação de Informações Estratégicas (CIE) Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV) Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) Telefone: (61) 3315-7004

    Responsável pelo Monitoramento e Análise do Indicador

    SAIS (NUSM) e SVS (GEDST/DIVEP)

    Responsável pela Avaliação Final

    GEMOAS/DIPLAN/COPLAN/SUPLANS/SES-DF

    INDICADOR 9 Número de casos novos de aids em menores de 5 anos.

    Diretriz

    Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na promoção do envelhecimento saudável.

    Objetivo Expressa o número de casos novos de aids na população de menores de 5 anos de idade, residente em determinado local, no ano considerado, medindo o risco de ocorrência de casos novos de aids nessa população.

    Tipo de Indicador Universal

    Polaridade / Sentido Menor-melhor

    Unidade de Medida Número absoluto

    Descrição do Indicador

    Número de casos novos de aids em menores de 5 anos de idade em determinado ano de diagnóstico e local de residência.

  • GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

    20

    Método de Cálculo Número absoluto de casos

    Série Histórica DF 2016 2015 2014 2013 2012

    1* (parcial) 0 1 3 0

    Parâmetro Nacional de Referência

    Casos: 2010 = 517; 2011 = 453; 2012 = 474; 2013 = 438; 2014 = 389.

    Meta SES-DF 2017 2018 2019 2020 2021

    1 1 1 1 1

    Resultado

    Justificativas das Metas Propostas

    A efetividade das medidas de controle da transmissão vertical do HIV é observada nos últimos anos com a redução no número de casos e sua manutenção em patamar mínimo. Portanto deve-se manter as metas previstas.

    Justificativas dos Resultados Alcançados

    Não Preencher

    Fonte de Informação

    Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Sistema de Informa-ção sobre Mortalidade (SIM). Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom) do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departa-mento de DST, Aids e Hepatites Virais. Sistema de Controle de Exames Labo-ratoriais (Siscel) do Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.

    Periodicidade Monitoramento: quadrimestral

    Avaliação: anual

    Outras informações relevantes

    Observações: Recomenda-se que os municípios alimentem regularmente a base de dados nacional, de acordo com as normativas vigentes, e que também utilizem seus dados locais, de forma a dar melhor visibilidade à dinâmica de seu quadro epidemiológico, em tempo oportuno, propiciando, quando necessá-ria, a implementação de medidas de intervenção adequadas. Limitações: Esse indicador sofre a influência da capacidade de detecção e notificação de casos pelos serviços e da cobertura da utilização do Siscel e Siclom. Mudanças nos critérios de definição de casos de aids com fins de vigilância epidemiológica podem influenciar a evolução temporal da taxa de incidência.

    Ações necessárias para o alcance das metas Área responsável na Assistência

    Área responsável na Vigilância

    Realizar oferta de diagnóstico à gestante e parceiro, conforme preconizado pela Rede Cegonha;

    Tratamento da gestante e recém-nascido com medicamento ARV no pré-natal, parto e puerpério;

    Disponibilizar formula infantil para crianças expostas ao HIV até o 18° mês.

    Realizar seguimento das crianças expostas durante 18 meses ou até confirmar o controle da transmissão vertical.

    NUSM/COAPS GEDST/DIVEL

    Condições necessárias para o alcance das metas

    Equipes qualificadas para diagnóstico e manejo da gestante e criança no pré-natal, parto e puerpério;

    Insumos disponíveis para controle da transmissão vertical (medicamentos, testes, fórmula infantil)

    Vigilância epidemiológica implantada para investigação e monitoramento das crianças expostas ao HIV até 18 meses.

  • GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

    21

    Responsável pelo Monitoramento no Ministério da Saúde

    Coordenação de Informações Estratégicas (CIE). Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (DDAHV). Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). Telefone: (61) 3315-7004

    Responsável pelo Monitoramento e Análise do Indicador

    GEDST/DIVEP/SVS

    Responsável pela Avaliação Final

    GEMOAS/DIPLAN/COPLAN/SUPLANS/SES-DF

    INDICADOR 10 Proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez

    Diretriz

    Reduzir e prevenir os riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, acidentes e violências, no controle das doenças transmissíveis e na promoção do envelhecimento saudável.

    Objetivo

    Avaliar a proporção de amostras de água analisadas conforme determinado pela Diretriz Nacional do Plano de Amostragem da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano, inferindo na qualidade da água consumida pela população.

    Tipo de Indicador Universal

    Polaridade / Sentido Maior-melhor

    Unidade de Medida %

    Descrição do Indicador

    Avalia a proporção de amostras de água analisadas conforme determinado pela Diretriz Nacional do Plano de Amostragem da Vigilância da Qualidade da água para consumo humano, inferindo a qualidade da água consumida pela população.

    Método de Cálculo

    Passo1 - Calcular a proporção de análises realizadas para o parâmetro coliformes totais (PCT):

    Numerador: Número de amostras de água examinadas para o parâmetro coliformes totais, realizadas pela vigilância

    Denominador: Total de amostras obrigatórias para o parâmetro coliformes totais

    Passo 2 - Calcular a proporção de análises realizadas do parâmetro turbidez (PT):

    Numerador: Número de amostras de água examinadas para o parâmetro turbidez, realizadas pela vigilância

    Denominador: Total de amostras obrigatórias para o parâmetro turbidez

    Passo 3 - Calcular a proporção de análises realizadas do parâmetro de cloro residual livre (PCRL):

    Numerador: Número de amostras de água examinadas para o parâmetro cloro residual livre, realizadas pela vigilância

    Denominador: Total de amostras obrigatórias para o parâmetro de cloro residual livre

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    22

    Passo 4 - Calcular a proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez:

    Atenção: O método de cálculo utilizado para avaliar o atendimento do indicador considera a média aritmética ponderada dos percentuais de análises realizadas para os parâmetros coliformes totais, turbidez e cloro residual livre. Os pesos foram estabelecidos de acordo com a importância sanitária dos parâmetros de avaliação da qualidade da água para consumo humano. Estabeleceu-se o maior peso (1,2) para o Percentual de Análises realizadas para o parâmetro coliformes totais (PCT), uma vez que sua presença pode ser interpretada como ausência de cloro residual livre e presença de organismos patogênicos que indicam a fa-lha ou insuficiência do tratamento da água e potenciais riscos à saúde pública.

    Série Histórica 2016 2015 2014 2013 2012

    65% 95,37% 30,08% 107,80% 87,50% Parâmetro Nacional de Referência

    Ampliar em 10% pontos percentuais, a proporção de análises

    Meta SES-DF 2017 2018 2019 2020 2021

    40% 44% 48,39% 53,25% 58,56%

    Resultado

    Justificativas das Metas Propostas

    De acordo como as Diretrizes Nacionais de Vigilância Ambiental em Saúde, os Municípios com mais de 100 mil habitantes devem realizar no mínimo 40 coletas/análises mensais de amostra de água para consumo humano. Desta forma o DF, considerando que possui um único Município, Brasília, deveria realizar um mínimo de 480 coletas/análises de água para consumo humano ao ano. Atualmente o LACEN-DF possui capacidade instalada para analisar no máximo 40 amostras por semana, e levando-se em consideração as limitações de recursos humanos, materiais e equipamentos da DIVAL para a realização das coletas de amostra de água para consumo humano, estima-se que a capacidade de realização das coletas/análises é de 1.440/ ano, o que corresponde a 40%. Este indicador encontra-se em negociação para adequação da realidade do DF e foi acordado a manutenção da fórmula e parâmetro em 2017 do MS, porém já com a meta da capacidade instalada do DF, deverá ser submetido ao CONASS e CIT. A SES-DF por meio do Ofício 1.133-ARINS/GAB-SES, de 23/05/2017 enviou Nota Técnica das áreas que estão com necessidade de adequação dos indicadores à realidade do DF, pedindo apreciação do CONASS para posterior envio e aprovação da CIT.

    Justificativas dos Resultados Alcançados

    Não Preencher

    Fonte de Informação

    Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Hu-mano (Sisagua). Observação: Os dados necessários para esses cálculos estão disponíveis em <

    Periodicidade Monitoramento: quadrimestral

    Avaliação: anual

    Outras informações relevantes

    Observações: Recomenda-se que os municípios alimentem regularmente a base de dados nacional, de acordo com as normativas vigentes, e que também utilizem seus dados locais, de forma a dar melhor visibilidade à dinâmica de seu quadro epidemiológico, em tempo oportuno, propiciando, quando necessária, a implementação de medidas de intervenção adequadas.

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    Ações necessárias para o alcance das metas Área responsável na Assistência

    Área responsável na Vigilância

    Dival realizar 1.440 coletas de amostras e Lacen fazer análises das amostras em tempo oportuno considerando sua capacidade instalada.

    Condições necessárias para o alcance das metas

    Manutenção dos profissionais existentes para coleta e análise das amostras.

    Responsável pelo Monitoramento no Ministério da Saúde

    Coordenação-Geral de Vigilância Ambiental (CGVS). Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (DSAST). Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS). E-mail: [email protected] e [email protected] Telefone: 3213-8081/8082

    Responsável pelo Monitoramento e Análise do Indicador

    Dival/SVS/SES

    Responsável pela Avaliação Final

    GEMOAS/DIPLAN/COPLAN/SUPLANS/SES-DF

    INDICADOR 11 Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos na população residente de determinado local e a população da mesma faixa etária.

    Diretriz

    Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde de qualidade, em tempo adequado, com ênfase na humanização, equidade e no atendimento das necessidades de saúde, aprimorando a política de atenção básica, especializada, ambulatorial e hospitalar, e garantindo o acesso a medicamentos no âmbito do SUS.

    Objetivo

    Análise de variações geográficas e temporais no acesso a exames preventivos para câncer do colo do útero da população feminina na faixa etária de 25 a 64 anos, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos. O principal método e o mais amplamente utilizado para rastreamento de câncer do colo do útero é o teste de Papanicolau (exame citopatológico do colo do útero) para detecção das lesões precursoras. Com uma cobertura da população alvo de no mínimo 80% e a garantia de diagnóstico e tratamento adequados dos casos alterados, é possível reduzir em média 60% a 90% da incidência de câncer invasivo de cérvix na população (WHO, 2002). A rotina preconizada no rastreamento brasileiro, assim como nos países desenvol-vidos, é a repetição do exame de Papanicolau a cada três anos, após dois exa-mes normais consecutivos no intervalo de um ano, em mulheres de 25 a 64 anos.

    Tipo de Indicador Universal

    Polaridade / Sentido Maior-melhor

    Unidade de Medida Razão (Procedimento (Exame citopatológico) por mulher na faixa etária)

    Descrição do Indicador

    Razão entre o número de exames citopatológicos do colo do útero realizados e pagos pelo SUS em mulheres de 25 a 64 anos e a população feminina na mesma faixa etária, em três anos, na mesma região. Expressa a produção de exames

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    realizados a partir da capacidade instalada de oferecer exames citopatológicos para a população alvo (população feminina de 25 a 64 anos).

    Método de Cálculo

    Numerador: Soma da frequência do número de exames citopatológicos do colo do útero (procedimentos 02.03.01.001-9 Exame citopatológico cervico-vagi-nal/microflora e 02.03.01.008-6 Exame citopatológico cervico vaginal/microflora-rastreamento) realizados em mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos, por mu-nicípio de residência e ano de atendimento. Denominador: População feminina na faixa etária de 25 a 64 anos, no mesmo local e ano / 3

    Série Histórica 2016 2015 2014 2013 2012

    0,18 0,27 0,31 0,41 0,36

    Parâmetro Nacional de Referência

    Série histórica: 2010: 0,54; 2011: 0,54; 2012: 0,51; 2013: 0,48; 2014: 0,45; e 2015: 0,42

    Meta SES-DF 2017 2018 2019 2020 2021

    0,32 0,50 0,70 0,70 0,70

    Resultado

    Justificativas das Metas Propostas

    Ampliar a razão de exames de citopatológicos em mulheres de 25 a 64 anos gradativamente na Rede SES/DF. Propõe-se uma taxa de cobertura de 70% da população na faixa de risco no último ano do quadriênio. A meta pactuada leva em consideração a reformulação dos processos de trabalho na Central de Citopatologia do HMIB e a capacidade de produção desta Central de executar cerca de 8.400 exames/mês, podendo executar cerca de 9.300 exames/mês.

    Justificativas dos Resultados Alcançados

    Não Preencher

    Fonte de Informação Sistema Nacional Informatizado: Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

    Periodicidade Monitoramento: quadrimestral

    Avaliação: anual

    Outras informações relevantes

    Limitações: As secretarias estaduais e municipais de saúde têm um prazo de até 90 dias para apresentar a produção. Portanto os dados não podem ser obtidos em tempo real (Regramento do SIA). Exemplo: quando os dados são extraídos no mês de janeiro de 2015 obtêm-se dados de 2014 somente até o mês de se-tembro.

    Ações necessárias para o alcance das metas Área responsável na Assistência

    Projeto de reorganização da APS. Ampliação do acesso a coleta na APS.

    DIASE/CATES/SAIS e COAPS/SAIS

    Recomposição do quadro administrativo do Núcleo Central de Citopatologia.

    SUGEP/SES-DF

    Criação dos Serviços de Diagnóstico de Colo (SDC), pelo menos um em cada Superintendência.

    Superintendências e SAIS

    Condições necessárias para o alcance das metas

    Maior envolvimento das equipes de atenção primária para ampliação das coletas da citologia;

    Abastecimento regular de insumos, para coleta e para a central de citologia do HMIB para ampliar e garantir sua produção conforme a capacidade máxima.

    Que o MS define o mais rápido possível onde a produção será registrada, se no siscolo, ou migrar para o e-SUS.

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    Responsável pelo Monitoramento no Ministério da Saúde

    Coordenação-Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas Departamento de Atenção Secretaria de Atenção à Saúde E-mail: [email protected] Telefone: (61) 3315-9052 / 9042

    Responsável pelo Monitoramento e Análise do Indicador

    Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde - SAIS/SES; Gerência de Cuidados ao Câncer - GECAN/DIASE/SAIS; Gerência de Atenção à Saúde nos Ciclos de Vida - GCV/DAEAP; GAD/DIASE/SAIS

    Responsável pela Avaliação Final

    GEMOAS/DIPLAN/COPLAN/SUPLANS/SES-DF

    INDICADOR 12 Razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos na população residente de determinado local e população da mesma faixa etária.

    Diretriz

    Ampliar e qualificar o acesso aos serviços de saúde de qualidade, em tempo ade-quado, com ênfase na humanização, equidade e no atendimento das necessidades de saúde, aprimorando a política de atenção básica, especializada, ambulatorial e hospitalar, e garantindo o acesso a medicamentos no âmbito do SUS.

    Objetivo

    Medir o acesso e a realização de exames de rastreamento de câncer de mama pelas mulheres de 50 a 69 anos. Estima-se que cerca de 25% a 30% das mortes por cân-cer de mama na população entre 50 e 69 anos podem ser evitadas com estratégias de rastreamento populacional que garantam alta cobertura da população-alvo, qua-lidade dos exames e tratamento adequado (WHO, 2008). A mamografia e o exame clínico das mamas (ECM) são os métodos preconizados para o rastreamento de câncer de mama na rotina de atenção integral à saúde da mulher. Preconiza-se a realização da mamografia em mulheres de 50 a 69 anos de 02 em 02 anos.

    Tipo de Indicador Universal

    Polaridade / Sentido

    Maior-melhor

    Unidade de Medida

    Razão

    Descrição do Indicador

    Número de mamografias para rastreamento realizadas nas mulheres de 50 a 69 anos e a população feminina nesta faixa etária, em dois anos, no Distrito Federal.

    Método de Cálculo

    Numerador: Soma da frequência do número de mamografias (procedimento 0204030188 - Mamografia Bilateral para Rastreamento) realizadas em mulheres re-sidentes na faixa etária de 50 a 69 anos por ano de atendimento. Denominador: População feminina na faixa etária de 50 a 69 anos, no mesmo local e ano / 2

    Série Histórica 2016 2015 2014 2013 2012

    0,03 0,04 0,22 0,24 0,12

    Parâmetro Nacional de Referência

    Série histórica: 2010: 0,20; 2011: 0,23; 2012: 0,27; 2013: 0,30; 2014: 0,32 e 2015: 0,31.

    Meta SES-DF 2017 2018 2019 2020 2021

    0,10 0,25 0,35 0,60 0,70

    Resultado

    Justificativas das Metas Propostas

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    26

    A meta proposta pelo MS é de 70%, entretanto, historicamente, o DF tem apresentado baixas taxas de cobertura. Em 2016, 75% dos mamógrafos encontravam-se inoperantes por falta de manutenção. Em dezembro de 2016, ocorreu a conclusão do Projeto de Digitalização dos Mamógrafos, recompondo a operação de 9 equipamentos. Há a expectativa de que os serviços de diagnóstico de mama passem a ser estruturados com a lotação de radiologistas e técnicos de radiologia para a ampliação do quantitativo de exames realizados.

    Justificativas dos Resultados Alcançados

    Não Preencher

    Fonte de Informação

    Sistema nacional informatizado: Sistema de Informação Ambulatorial (SIA). Sis-tema de Informação do Câncer de Mama (SISMAMA). Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE)

    Periodicidade Monitoramento: quadrimestral

    Avaliação: anual

    Outras informações relevantes

    Limitações: As secretarias estaduais e municipais de saúde têm um prazo de até 90 dias para apresentar a produção. Portanto os dados não podem ser obtidos em tempo real (Regramento do SIA). Exemplo: quando os dados são extraídos no mês de janeiro de 2015 obtêm-se dados de 2014 somente até o mês de setembro.

    Ações necessárias para o alcance das metas Área responsável na Assistência

    Criação dos Serviços de Diagnóstico de Mama (SDM), pelo menos um em cada Superintendência.

    Superintendências, SAIS e SUGEP

    G

    Condições necessárias para o alcance das metas

    Manter os mamógrafos em funcionamento adequado e dentro de sua capacidade instalada.

    Melhorar a estrutura física, garantir capital humano e ofertar continuamente os insumos para a realização dos exames.

    Melhorar os registro dos dados no Sistema de Informação do SUS (SAI/SUS ou SISMAMA/SISCAN), pelas Unidades de Saúde e Prestadores de Saúde.

    Reposição de servidores para atuação em radiologia e técnicos de radiologia dedicados à mamografia e demais exames de mama.

    Comunicar à Central de Regulação, Gerência de Apoio Diagnóstico e Gerência de Cuidados ao Câncer, no sentido de uniformizar as condutas na rede, conforme as recomendações do Instituto Nacional do Câncer quanto aos exames de rastreamento e com finalidade diagnóstica.

    Responsável pelo Monitoramento no Ministério da Saúde

    Coordenação-Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas Departamento de Atenção Secretaria de Atenção à Saúde E-mail: [email protected] Telefone: (61) 3315-9052 / 9042

    Responsável pelo Monitoramento e Análise do Indicador

    Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde - SAIS/SES; Gerência de Cuidados ao Câncer - GECAN/DIASE; Gerência de Atenção à Saúde nos Ciclos de Vida - GCV/DAEAP

    Responsável pela Avaliação Final

    GEMOAS/DIPLAN/COPLAN/SUPLANS/SES-DF

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    27

    INDICADOR 13 PROPORÇÃO DE PARTO NORMAL NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E NA SAÚDE SUPLEMENTAR

    Diretriz

    Aprimorar as redes de atenção e promover o cuidado integral às pessoas nos vários ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adulto e idoso), considerando as questões de gênero e das populações em situação de vulnerabilidade social, na atenção básica, nas redes temáticas e nas redes de atenção nas regiões de saúde.

    Objetivo

    Avaliar o acesso e a qualidade da assistência pré-natal e ao parto, supondo que uma boa assistência aumente o percentual de partos normais. Analisa varia-ções geográficas e temporais da proporção de partos normais, identificando si-tuações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos espe-cíficos. Contribui na análise da qualidade da assistência ao parto e das condi-ções de acesso aos serviços de saúde, no contexto do modelo assistencial ado-tado. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde voltadas para a atenção à saúde da mulher e da criança. Des-tacar a necessidade de articulação de estratégias para redução do parto cesá-reo entre os gestores do SUS e gestores dos planos privados de saúde, medi-ada pela regulação da Agencia Nacional de Saúde Suplementar.

    Tipo de Indicador Universal

    Polaridade / Sentido Maior-melhor

    Unidade de Medida %

    Descrição do Indicador Percentual de parto normal SUS e suplementar

    Método de Cálculo

    Para porcentagem: Fator de Multiplicação: 100 Numerador: número de nascidos vivos por parto normal ocorridos, de mães re-sidentes em determinado local e ano Denominador: número de nascidos vivos de todos os partos, de mães residentes no mesmo local e ano

    Série Histórica

    2016 2015 2014 2013 2012

    60,63 63,57 61,50 61,31 56,60

    Série histórica até 2016 refere-se ao alcance da meta dos hospitais da Rede SES.

    Parâmetro Nacional de Referência

    70% de partos normais, admitindo-se até 30% de partos cesáreos. Segundo os parâmetros internacionais, a necessidade de cesarianas é de 15 a 25% dos partos (Fonte: OMS, 1996).

    Meta SES-DF 2017 2018 2019 2020 2021

    67,50 70 72 72,50 73

    Resultado

    Justificativas das Metas Propostas

    Diminuir o percentual de cesarianas por meio das Boas Práticas de Atenção Obstétrica. A proposta da meta levou em consideração a Resolução nº 368-ANS, de 06/01/2015 que dispõe sobre o direito de acesso à informação das beneficiárias aos percentuais de cirurgias cesáreas e de partos normais, por operadora, por estabelecimento de saúde e por médico e sobre a utilização do partograma, do cartão da gestante e da carta de informação à gestante no âmbito da saúde suplementar.

    Justificativas dos Resultados Alcançados

    Não Preencher

    Fonte de Informação Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC)

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    28

    Periodicidade Monitoramento: quadrimestral

    Avaliação: anual

    Outras informações relevantes

    Limitações: tempo de fechamento do SINASC: 18 meses

    Ações necessárias para o alcance das metas Área responsável na Assistência

    Criação da Carreira de Enfermeiro Obstetra no SUS/DF SAIS e SUGEP

    Inserção do Enfermeiro Obstetra no cenário do parto Superintendências e DIENF

    Obrigatoriedade do preenchimento do Partograma Diretorias hospitalares e Núcleo de Segurança do Paciente

    Condições necessárias para o alcance das metas

    Ambiência das unidades de saúde que atendem ao parto; Construção do CPN do HMIB e HRSAM; Inserção do enfermeiro obstetra no cenário do parto de risco habitual.

    Responsável pelo Monitoramento no Ministério da Saúde

    Coordenação-Geral de Saúde das Mulheres Departamento de Ações Programáticas Estratégicas Secretaria de Atenção à Saúde E-mail: [email protected] Telefone: 3315-9101

    Responsável pelo Monitoramento e Análise do Indicador

    Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde – SAIS/SES; Coordenação de Re-des e Integração de Serviços – CORIS/SAIS; Coordenação de Ginecologia - GRME/DIASE; Núcleo de Saúde da Mulher – NUSM/DAEAP/GCV; Grupo Con-dutor Central da Rede Cegonha DF - GCCRCDF

    Responsável pela Avaliação Final

    GEMOAS/DIPLAN/COPLAN/SUPLANS/SES-DF

    INDICADOR 15 Taxa de mortalidade infantil

    Diretriz

    Aprimorar as redes de atenção e promover o cuidado integral às pessoas nos vários ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adultos e idoso), considerando as questões de gênero e das populações em situação de vulnerabilidade social, na atenção básica, nas redes temáticas e nas redes de atenção nas regiões de saúde.

    Objetivo

    Monitorar a assistência pré-natal, a vinculação da gestante ao local de ocor-rência do parto evitando a sua peregrinação e as boas práticas durante o aten-dimento ao parto e nascimento e a qualidade da atenção hospitalar ofertada a crianças menores de 1 ano. É importante acompanhar a Taxa de Mortalidade Infantil e seus componentes pois, a taxa de mortalidade neonatal vem caindo em menor velocidade comparado a mortalidade infantil pós-neonatal, especial-mente nos estados das regiões norte e nordeste. A mortalidade neonatal pre-coce representa de 60 a 70% da mortalidade infantil, sendo que 25% destas mortes ocorrem no primeiro dia de vida. No período neonatal concentram-se riscos biológicos, ambientais, socioeconômicos e culturais, havendo necessi-dade de cuidados especiais; com atuação oportuna, integral e qualificada de proteção social e de saúde, direitos esses reconhecidos pelo Estatuto da Cri-ança e do Adolescente (ECA) e pela Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC).

    Tipo de Indicador Universal

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    29

    Polaridade / Sentido Menor-melhor

    Unidade de Medida 0 00⁄

    Descrição do Indicador

    Avaliar a assistência pré-natal, a vinculação da gestante ao local de ocorrência do parto evitando a sua peregrinação e as boas práticas durante o atendimento ao parto e nascimento. Avalia ainda acesso das crianças menores de 1 ano ao acompanhamento de puericultura nos serviços de Saúde e a atenção hospitalar de qualidade quando necessário.

    Método de Cálculo

    Análise de monitoramento e avaliação dos componentes separadamente: Pri-meiras 24 horas, neonatal precoce (0 a 6 dias), Neonatal Tardio (7 a 27 dias), Pós-neonatal (28 a 364 dias), menor de 1 ano. Taxa de Mortalidade Infantil = (número de óbitos de residentes com menos de 1 ano de idade / número de nascidos vivos de mães residentes) * 1.000. Taxa de Mortalidade Neonatal Precoce = (número de óbitos de residentes de 0 a 6 dias de idade / número de nascidos vivos de mães residentes) * 1.000. Taxa de Mortalidade Neonatal Tardia = (número de óbitos de residentes de 7 a 27 dias de idade / número de nascidos vivos de mães residentes) * 1.000. Taxa de Mortalidade Pós-Neonatal = (número de óbitos de residentes de 28 a 364 dias de idade / número de nascidos vivos de mães residentes) * 1.000. OBS. Para municípios com população menor que 100 mil habitantes não será calculada taxa. O indicador será representado pelo número absoluto de óbitos de crianças nas primeiras 24 horas, Neonatal precoce (0 a 6 dias), Neonatal Tardio (7 a 27 dias), Pós-neonatal (28 a 364 dias), menor de 1 ano.

    Fator multiplicador = 1.000

    Numerador: Número de óbitos em menores de 1 ano de idade em um determinado local de residência e ano Denominador: Número de nascidos vivos residentes nesse mesmo local e ano

    Série Histórica

    Descreve o desempenho do indicador nos anos anteriores

    2016 2015 2014 2013 2012

    11,22/1000 (dados parciais) 11,04/1000 11,95/1000 12,60/1000 11,64/1000

    Parâmetro Nacional de Referência

    O índice considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 10 mortes para cada mil nascimentos. Série histórica: 1990: 47,1%; 1991: 44,4%; 1992: 41,8%; 1993: 39,5%; 1994: 37,2%; 1995: 35,1%; 1996: 33,1; 1997: 31,2%; 1998: 29,4%; 1999: 27,7%; 2000: 26,1%; 2001: 24,9%; 2002: 23,4%; 2003: 22,5%; 2004: 21,5%; 2005: 20,4%; 2006: 19,6%; 2007: 18,6%; 2008: 17,7%; 2009: 16,8%; 2010: 16%; 2011: 15,3%; 2012: 14,9%; 2013: 14,4%.

    Meta SES-DF 2017 2018 2019 2020 2021

    10,90/1.000 10,60/1.000 10,30/1.000 10/1.000 9,80/1.000

    Resultado

    Justificativas das Metas Propostas

    As causas de morte em crianças menores de 1 ano são na sua maioria evitáveis e são conhecidas através da investigação do óbito infantil. As ações serão, dessa forma, direcionadas para essas causas o que torna possível uma proposta de meta decrescente para os próximos anos.

    Justificativas dos Resultados Alcançados

  • GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

    30

    Não Preencher

    Fonte de Informação Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).

    Periodicidade

    Mês de fechamento do banco de dados da base nacional: fevereiro – os dados fechados não se referem ao ano imediatamente anterior, mas sim aquele que o antecede. Isto e, em fevereiro de 2016, os dados fechados foram relativos ao ano de 2014.

    Monitoramento: quadrimestral

    Avaliação: anual

    Outras informações relevantes

    Limitações: Requer correção da subnotificação de óbitos e de nascidos vivos (está em menor escala), para o cálculo direto da taxa a partir de dados de sis-temas de registro contínuo, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Es-sas circunstâncias impõem o uso de cálculos indiretos, baseados na mortali-dade proporcional por idade, em relação à taxa de mortalidade infantil estimada por métodos demográficos específicos. Com relação às estimativas da morta-lidade infantil, envolve dificuldades metodológicas e imprecisões inerentes às técnicas utilizadas, cujos pressupostos podem não se cumprir, por mudanças na dinâmica demográfica. A imprecisão é maior no caso de pequenas popula-ções.

    Ações necessárias para o alcance das metas

    Área responsável na Assistência

    Área responsável na Vigilância

    Implantação em 100% das unidades do Protocolo de Atenção à Saúde da Criança;

    Aumento da cobertura da Estratégia Saúde da Família;

    Melhora da qualidade do pré-natal (implantação do Protocolo de Atenção ao Pré-natal, puerpério e cuidado ao recém-nascido);

    Melhora na assistência ao parto e puerpério;

    Melhora na qualidade da investigação dos óbitos visando ações baseadas nessa investigação;

    Investimento nas campanhas/capacitações de aleitamento materno e alimentação complementar saudável;

    Manutenção do protocolo do Palivizumabe e do Programa de Triagem Neonatal e

    Atualização constante dos profissionais que assistem a criança menor de 1 ano nas doenças de maior impacto na TMI.

    SAIS/SES SVS/SES

    Condições necessárias para o alcance das metas

    Capacitação dos profissionais envolvidos na assistência ao menor de 1 ano, para todas as ações propostas acima;

    Parceria com a assistência hospitalar nas medidas de melhoria da qualidade de assistência ao parto;

    Presença na rede assistencial dos exames e medicamentos preconizados no pré-natal, parto e puerpério para garantia da qualidade da assistência;

    Número de leitos de UTI neonatal em quantidade adequada ao número de partos do Distrito Federal;

    Comprometimento maior dos comitês de mortalidade infantis com ações locais de prevenção do óbito infantil, estruturadas a partir da identificação das fragilidades locais.

    Responsável pelo Monitoramento no Ministério da Saúde

    Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno Departamento de Ações Estratégicas Secretaria de Atenção à Saúde E-mail: [email protected] Telefone: (61) 3315-9070 / 3315-9072

  • GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

    31

    Responsável pelo Monitoramento e Análise do Indicador

    SAIS/SVS

    Responsável pela Avaliação Final

    GEMOAS/DIPLAN/COPLAN/SUPLANS/SES-DF

    INDICADOR 16 Número de óbitos maternos em determinado período e local de residência

    Diretriz

    Aprimorar as redes de atenção e promover o cuidado integral às pessoas nos vários ciclos de vida (criança, adolescente, jovem, adulto e idoso), considerando as questões de gênero e das populações em situação de vulnerabilidade social, na atenção básica, nas redes temáticas e nas redes de atenção nas regiões de saúde.

    Objetivo

    Avaliar o acesso e a qualidade da assistência ao pré-natal e ao parto, supondo que uma boa assistência pautada nas boas práticas de atenção ao parto e nas-cimento reduzam as mortes maternas evitáveis. Considerando que as principais causas de mortes são hipertensão, hemorragia e infecções perinatais. Analisar variações geográficas e temporais do número de óbitos maternos, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos espe-cíficos. Contribuir na análise da qualidade da assistência ao parto e das condi-ções de acesso aos serviços de saúde, no contexto do modelo assistencial ado-tado. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde voltadas para a atenção à saúde da mulher. Destacar a neces-sidade de articulação de estratégias para redução do número de óbitos mater-nos entre os gestores do SUS e gestores dos planos privados de saúde, medi-ada pela regulação da Agencia Nacional de Saúde Suplementar.

    Tipo de Indicador Universal

    Polaridade / Sentido Menor-melhor

    Unidade de Medida Número absoluto

    Descrição do Indicador

    Permite aprimorar a causa do óbito materno e identificar fatores determinantes que a originaram, com o objetivo de apoiar aos gestores locais na adoção de medidas direcionadas a resolver o problema que possam evitar a ocorrência de eventos similares.

    Método de Cálculo Número de óbitos maternos (ocorridos após o término da gravidez referente a causas ligadas ao parto, puerpério e a gravidez) em determinado período e local de residência.

    Série Histórica 2016 2015 2014 2013 2012

    22 13 17 21 18

    Parâmetro Nacional de Referência

    Série histórica: 2000: 1.677; 2001: 1.577; 2002: 1.655; 2003: 1.584; 2004: 1.641; 2005: 1.620; 2006: 1.623; 2007: 1.590; 2008: 1.681; 2009: 1.872; 2010: 1.719; 2011: 1.610; 2012: 1.583; 2013: 1.686; 2014: 1.739; 2015: 1.570

    Meta SES-DF

    Descreve a meta a ser pactuada durante o período, vinculada ao objetivo e à diretriz.

    2017 2018 2019 2020 2021

    15 14 13 12 12

    Resultado

    Justificativas das Metas Propostas

  • GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE

    32

    O comitê de investigação de óbitos materno, ainda não repassou as principais causas dos óbitos maternos. Embora os óbitos maternos, assim como os óbitos de mulheres relacionando a maternidade, em idade fértil, serão investigados independentemente da causa declarada, conforme a Portaria MS-GM nº 1.119/2008, que regulamenta a vigilância do óbito materno para todos os eventos, confirmados ou não, independentemente do local de ocorrência. A investigação deve ser realizada por profissionais de saúde, designados pelas autoridades de vigilância em saúde das esferas federal, estadual, municipal e