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Ano XII - Nº 147 Setembro de 2016 Colecionador promove resgate histórico de Quadrinhos Pág. 15 Bienal Internacional do Livro no Calendário de Eventos da Cidade O evento teve 1300 horas de programação em 13 diferentes espaços, com 388 autores, e entrou para o calendário oficial de eventos paulistanos.

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Ano XII - Nº 147Setembro de 2016

Colecionador promove resgate

histórico de Quadrinhos

Pág. 15

Bienal Internacional do Livro no Calendário de Eventos da Cidade

O evento teve 1300 horas de programação em 13 diferentes espaços, com 388 autores, e entrou para o calendário oficial de eventos paulistanos.

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2 SP - Setembro de 2016

Vd. Nove de Julho, 160 - 5º , Cj. 57 - CEP 01050-060 - Tels.: (11) 3255-1568 / www.jornalcentroemfoco.com.br e-mail: [email protected] - Edição: Carlos Moura - DTR/MS 006 - Colaboração: Cecília Queiroz - Edição de Arte: Binho Moreira

Tiragem: 20 mil exemplares - Distribuição Gratuita. O Centro em Foco é publicado pela CM Edições Jornalísticas - ME

As matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente o pensamento do jornal.

Expediente

LINHAS CENTRAISDireito e Justiça

Helena Amazonas

Acidente de trabalho e estabilidade

Como se sabe, há enorme número de iniciativas cul-

turais de alta qualidade no centro de São Paulo. Para ficarmos apenas em algumas, citamos a ótima programação da Bibliote-ca Mario de Andrade, a Matilha Cultural, o Ca-tavento, CCBB, a Galeria Olido, Casa do Povo, Cai-xa, Casa Plana, Galeria Sé, os muitos grupos de teatro, os saraus (como o do Jornal) e esforços de muitos coletivos que procuram tornar a cida-de mais interessante e diversa, menos bruta e desigual. A cultura nos engrandece.

Frequentando essa cena, e um pouco tam-bém na Tapera, temos notado a satisfação de pessoas que deixam es-paços privados, muitos deles acessíveis apenas a quem pode pagar, a fim de participarem de ativi-dades culturais abertas no centro histórico. Para algumas, que vêm de ou-tras áreas ou mesmo de fora de São Paulo, pare-ce que a alegria é maior,

Normalmente, o tra-balhador acidentado tem direito a doze

meses de estabilidade após a alta médica. Esta estabilida-de é assegurada para aque-les que sofreram acidente no exercício de suas funções ou no percurso de ida e vol-ta ao trabalho. Para ter esse direito, o acidentado deve ter sido afastado por prazo superior a 15 dias e ter re-cebido o auxílio-doença aci-dentário.

Não se exige este requi-sito nos casos em que o tra-balhador constata a existên-cia de doença profissional após a dispensa da empresa. Doenças profissionais são

aquelas que foram adquiri-das em razão do trabalho e, portanto, estas também são consideradas como acidente de trabalho. Entretanto, sendo constatadas apenas após a saí-da da empresa, evidentemen-te não se pode exigir como requisito para concessão da estabilidade o afastamento do trabalhador por prazo superior a 15 dias e percepção de auxí-lio-acidente. Este trabalhador com doença profissional veri-ficada após sua dispensa terá direito à percepção dos valo-res correspondentes aos doze meses de estabilidade.

Voltando à questão ante-rior, no que diz respeito à es-tabilidade em razão de aciden-te de trabalho, o trabalhador contratado por prazo determi-nado tem os mesmos direitos de um trabalhador contratado por prazo indeterminado.

Digamos que um traba-lhador foi contratado para prestar serviços por seis me-ses, mas no terceiro mês sofre um acidente de trabalho. Ele poderá se beneficiar dos doze meses de estabilidade, ainda

que ultrapassado o período para o qual foi contratado. O mesmo se aplica aos que es-tão no período de experiên-cia. Este tem sido o entendi-mento de nossos tribunais.

Ao retornar de seu afas-tamento, sendo portador de redução definitiva ou tempo-rária da capacidade de traba-lhar, seu empregador deve colocá-lo em função com-patível com as limitações causadas pelo acidente até a cessação da incapacidade.

O que se tem em mente é a proteção ao trabalhador. Esse indivíduo que sofreu le-sões, ainda que temporárias, no exercício de suas fun-ções, deve ter ao menos a garantia de permanecer em seu emprego por mais doze meses após a alta médica. E deve permanecer em função adequada às limitações im-postas pelo acidente.

Helena AmazonasAdvogada Cível e TrabalhistaRua Dom José de Barros, 17, conj. 24.Tel.: 3258-0409

como se redescobrissem um vínculo afetivo mais intenso com o passado comum encerrado em nossa região. Vamos se-guir nessa toada.

O acervo e as ami-zades da Tapera vêm crescendo em paralelo às atividades que se mul-tiplicam. Em setembro, chamamos a atenção de vocês para eventos que dialogarão com as elei-ções municipais que ora se iniciam. Nas manhãs dos sábados, faremos debates com jovens can-didaturas a vereador(a) e abordaremos regiões e alguns temas paulista-nos. Os debates serão plurais, com candidatos de diferentes partidos, e procuram aproximar al-ternativas, movimentos e novas gerações do pú-blico local, estimulando uma renovação politica que todos parecem de-sejar.

Teremos também fil-mes e documentários que atravessam tempos do cinema nacional no recém criado Cineclu-be Metrópole; meneios

com Shakespeare e Po-lanksi; diálogos sobre Roberto Piva e sua rica biblioteca; prosopopeias paulistanas com Mat-thew Shirts e Reinaldo Moraes; lançamentos de livros sobre filosofia, politica e amizade; con-versas, cafés, uma brisa sobre o antigo beco da São Luiz.

São dias difíceis no Bra-sil, dias de incerteza. Alguns projetam mais turbulências adiante. Um governo não eleito, antipático e envelhe-cido, que assume sob contes-tação policial, jurídica e polí-tica, deseja tocar programa de reformas não aprovadas pelo voto popular. Isso é pro-blemático, abre precedentes. Atiça os ânimos.

Estamos atentos, é o que podemos dizer por enquan-to. Parece ter sido Voltaire a observar que devemos julgar as pessoas mais por suas per-guntas do que pelas respos-tas. Vamos aguardar.

Antonio de FreitasGestor da Tapera Taperá[email protected]

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O que acontece com o trabalhador que se acidenta durante seu contrato de experiência ou no curso de um contrato por prazo

determinado?

“Ler um livro é para o bom leitor conhecer a pessoa e o modo de pensar de alguém que lhe é estranho. É procurar compreendê-lo e, sempre que possível, fazer dele um amigo.” (Herman Hesse)

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3SP - Setembro de 2016 EMPREENDIMENTOS CENTRAIS

Aos 70 anos de exis-tência a Câmara Bra-sileira do Livro (CBL)

encerrou a Bienal Interna-cional do Livro de São Paulo, consolidando-a, em sua 24ª edição, como um dos maio-res e mais relevantes even-tos do mercado editorial do país: recebeu 684 mil visi-tantes ao longo de 10 dias. Este ano, a Bienal passou a fazer parte do calendário ofi-cial de eventos da cidade de São Paulo, por meio de de-creto do prefeito Fernando Haddad, anunciado na ceri-mônia de abertura.

Com o tema “Histórias em Todos os Sentidos”, a Bienal Internacional do Li-vro propôs ao público viven-ciar as diferentes histórias que acontecem dentro do evento, além de conferir as principais editoras, livrarias, distribuidoras, bate-papos e sessões de autógrafos. O grande homenageado deste ano foi Ignácio de Loyola Brandão, com 80 anos, um dos maiores escritores bra-sileiros de todos os tempos, vencedor várias vezes do

A 24ª Bienal do Livro integra o calendáriode eventos oficiais da cidade

Maior encontro literário do país e um dos mais importantes da América Latina, a Bienal abrigou treze espaços culturais, com 1300 horas de programação e 388 autores nacionais e internacionais em 10 dias de evento

Prêmio Jabuti e que rece-beu recentemente o prêmio Machado de Assis da Acade-mia Brasileira de Letras.

O evento ofereceu aos vi-sitantes, escritores, editoras e livreiros 13 espaços multi-culturais ultrapassando 1300 horas de programação, com a presença de 388 autores na-cionais e internacionais. Os participantes puderam viven-ciar palestras e debates com grandes nomes da literatura e personalidades, além de apre-sentações musicais, teatrais e de danças.

De acordo com Luis An-tônio Torelli, presidente da Câmara Brasileira do Livro, os objetivos traçados para esta edição do evento foram cumpridos. “Priorizamos a melhoria da experiência do visitante, realizando uma Bienal mais confortável, por exemplo, com retira-da de senhas online para as sessões de autógrafos, ruas mais largas e aumento das praças de alimentação. Trouxemos também uma extensa programação mul-ticultural que agradou aos

diferentes tipos de leitores. Para os nossos expositores e patrocinadores, mostramos novamente a importância do evento como vitrine para suas marcas e produtos, atingindo diretamente o consumidor final”.

O Sesc São Paulo, par-ceiro da CBL já de longa data, na Bienal do Livro, contribuiu com a progra-mação cultural por meio da curadoria do Salão de Ideias, do Auditório Edições Sesc e dos Espaços Biblio-Sesc. Gerente das Edições Sesc, Marcos Lepíscopo, de-clarou: “conseguimos levar um pouco do que o Sesc já faz nas suas unidades para os visitantes da Bienal do Livro e o público respondeu muito bem à programação. Esses dez dias foram muito satisfatórios em termos de visitantes e do ponto de vis-ta de venda de nossos pro-dutos editoriais”.

Para Eduardo Saron, di-retor do Itáu Cultural - tam-bém curador do Salão de Ideias e apoiador cultural - a Bienal do Livro consegue

juntar negócios e Cultura em um mesmo lugar. “O projeto da Bienal do Livro se reafirma como uma das ações mais estratégicas da arte e da cultura no Brasil. Na medida em que conse-gue unir as atividades ar-tísticas, por meio de várias atrações, com a economia da cultura, ao trazer o que há de mais potente no mercado editorial brasileiro. Nesse sentido, o Itaú e o Itaú Cul-tural se sentem orgulhosos com essa parceria”.

Além da Bienal Interna-cional do Livro de São Pau-lo, a CBL promove outras iniciativas para difundir, estimular o hábito da leitu-ra e desenvolver e ampliar o mercado editorial, como: Prêmio Jabuti, Congresso do Livro Digital, Escola do Livro e Brazilian Publishers.

- Investimento de R$ 34 mi-lhões, mesmo valor de 2014- 1300 horas de programação- Expositores: 280, sendo 650 selos e 35 com países representados: Alemanha, China, Portugal, Japão e Itália.- 28 editores/escritores independentes na Travessa Literária388 atrações: 370 autores nacionais e 18 autores inter-nacionais

Treze espaços culturais:. Cozinhando com Palavras: 49 apresentações e 53con-vidados. Arena Cultural: 30 mesas e 49 convidados

BALANÇO A Bienal em Números:

. Salão de Ideias: 39 mesas e 97 convidados. Estande da Comissão para a Promoção de Conteúdo em Língua Portuguesa - o espaço de 120m² apresentou uma amostra da exposição Menas - o certo do errado e o errado do certo, do Museu da Língua Portuguesa, de 2010. BiblioSesc (Praça da Palavra e Praça da História): Cer-ca de 86 apresentações e 272 convidados. Auditório Edições Sesc São Paulo: 21 atividades e 52 convidados. Espaço Oficial Infantil – Mau-ricio de Sousa BIC: 500 m² com diversas atrações durante todo o período do evento

. Espaço Ignácio de Loyola Brandão: 6 mesas e 16 con-vidados. Espaço Cordel e Repen-te: 85 atrações e 40 convi-dados. Arena de Autógra-fos: 42 atrações. Espaço de Autógrafos 1 – Sergio Machado - 24 atra-ções. Espaço de Autógrafos 2 – Jair Canizela - 14 atrações

Área total: 75 mil m²- Transporte: 40 ônibus gratuitos dos terminais Portuguesa-Tietê e Palmeiras--Barra FundaVisitação escolar: 118 mil alunos, 1710 mil escolas

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4 SP - Setembro de 2016COMUNIDADE

Bancários de todo o país param a partir do dia 06 de setembro, por

tempo indeterminado. A ca-tegoria entregou pauta com as reivindicações no dia 09 de agosto e, após cinco ro-dadas de negociação com a federação dos bancos (Fena-ban), não houve acordo para o índice de reajuste.

Os bancários reivindicam índice de 14,78% (aumento real de 5%) e bancos pro-põem 6,5% (o que representa perda real de 2,8%, de acor-do com a inflação de 9,57%), além de abono de R$3.000. Diante do impasse, assem-bleias em todo o Brasil, feitas no dia 01 de 02 de setembro, definiram greve por tempo indeterminado.

“O setor mais lucrativo do país negou as principais reivindicações da categoria, com o argumento que a eco-nomia está incerta, mas só no primeiro semestre os bancos tiveram um resultado de R$ 107,2 bilhões com títulos, muito influenciados pelo ele-vado patamar da taxa Selic no país. Enquanto todos perdem os bancos seguem ganhan-do”, disse Juvandia Morei-ra, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. “A categoria esta unida e vamos fazer uma greve forte por melhores condições de traba-lho e melhores salários”.

Durante esse período, os caixas de autoatendimento vão continuar funcionando para atender à população. O direito de greve está previsto na Constituição Federal e es-tabelece algumas exigências, como a publicação de aviso de greve em jornal de grande circulação. O Comando Na-

Greve dos bancários começa em setembroSão 3.079 agências bancárias na base do Sindicato e 23.573 no Brasil

cional dos Bancários também encaminhou às instituições financeiras o calendário até a deflagração da greve (por lei, a greve deve ser aprovada em assembleia dos trabalhadores e, após isso, comunicada ao empregador com antecedên-cia de 72 horas): assembleia nos dias 01 e 05, com pa-ralisação a partir do dia 06. Essas determinações da lei foram rigorosamente segui-das pelo Sindicato. Para o empregador, a Lei de Greve proíbe a dispensa de traba-lhadores ou a contratação de funcionários substitutos durante a greve.

Emprego e lucro - En-quanto há 512 mil bancários no Brasil, há 49,6 milhões de vínculos formais de emprego. Desta maneira os 6.785 pos-tos de trabalho fechados nos bancos no primeiro semestre do ano tem um peso grande, já que representam 1,2% do total de postos de trabalho extintos na economia. Em outras pala-vras o peso do setor bancário no fechamento de postos de trabalho é maior do que o peso do setor no estoque de empre-

gos na economia. O cenário é muito pior se pegarmos um prazo mais longo.

Não há crise para o setor bancário. O lucro líquido dos cinco maiores bancos atuan-tes no Brasil (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú-Unibanco e Santander), nos três primei-ros meses do ano, atingiu a marca de R$ 13,131 bilhões. Dos 25 setores com empre-sas de capital aberto avalia-dos pela Consultoria Econo-matica o setor bancário foi o de maior lucratividade no primeiro trimestre deste ano. As receitas com prestação de serviços e tarifas bancarias cresceram 6,2% atingindo o valor de R$ 26,582 bilhões

Agências digitais - De acordo com dados da Fena-ban, em 2015 as transações por meio de internet ou smartphones representaram 54% do total, enquanto os canais tradicionais (agências, ATMs e call center) foram responsáveis por 30% das transações. As transações em smartphones cresceram mais de 100 vezes desde 2011 e

o número de contas corrente com mobile banking passou de 400 mil em 2009 para 33 milhões em 2015.

Na Campanha Nacional Unificada 2016 reivindica-mos a inclusão de uma clau-sula na minuta para garantir melhores condições de tra-balho nas agencias digitais, incluindo garantias em ter-mos de emprego e jornada, fim da sobrecarga de traba-lho e maior remuneração. Saúde - Os bancos se en-quadram entre as empresas com maior risco de acidente de trabalho ou doença ocu-pacional no Brasil. Os dados do INSS revelam também que, entre 2009 e 2014,

houve um crescimento de 70,5% nos transtornos men-tais e comportamentais na categoria. No mesmo perí-odo, nas outras categorias, o crescimento foi de 19%. Dados da Categoria - Os bancários são uma das pou-cas categorias no país que possuem Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com va-lidade nacional. Os direitos conquistados têm legitimida-de em todo o país. São cerca de 512 mil bancários no Bra-sil, sendo 142 mil na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o maior do país. Representa trabalhadores dos bancos pú-blicos e privados que atuam

nos seguintes municípios: São Paulo, Osasco, Carapicu-íba, Barueri, Caucaia do Alto, Cotia, Embu, Embu Guaçu, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Pirapora do Bom Jesus, Santana do Parnaíba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Var-gem Grande Paulista.

Nos últimos doze anos, a categoria conseguiu au-mento real acumulado entre 2004 e 2015 de 20,85% e 42,1% no piso.

PRINCIPAIS

REIVINDICAÇÕES CAMPANHA NACIONAL

UNIFICADA 2016:

• Reajuste Salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, com inflação de 9,31%

• PLR – três salários mais R$ 8.297,61

• Piso – Salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24)

• Vales Alimentação, Refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá – Salário Mínimo Nacional (R$ 880)

• 14º salário;• Fim das metas abusivas

e assédio moral – A categoria é submetida a uma pressão abusiva por cumprimento de metas, que tem provocado alto índice de adoecimento dos bancários;

• Emprego – Fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e precarização das condições de trabalho

• Melhores condições de trabalho nas agências digitais

• Mais segurança nas agências bancárias

• Auxílio-educação

Fotos: SEEB/SP

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5SP - Setembro de 2016 EMPREENDIMENTOS CENTRAIS

BodiHeat é uma almofada térmica adesiva fabrica-da no Japão há mais de

sessenta anos e da qual a Cor-pus Comercial Distribuidora é representante exclusiva no Brasil. Seu lançamento no país foi feito em Campos do Jor-dão, em Julho de 2004. Hoje, devido a grande procura, ela pode ser encontrada em diver-sas farmácias e drogarias e ou-tros estabelecimentos comer-ciais do Brasil (locais de venda no site www.bodiheat.com.br)

Por ser um produto 100% natural, sem medicamento, sem cheiro, não provocar efeitos colaterais e não ter contra-indicação, BodiHeat pode ser usado por pessoas de qualquer gênero, idade ou classe social, ainda que es-portistas e idosos geralmente apresentem, em maior nú-

Bolsa de água quente é passado, agora existe BodiHeat!mero, os problemas para os quais ele é recomendado. É inclusive usado em animais.

Objetiva ajudar as pessoas a minimizarem ou acabarem com suas dores e processos inflamatórios localizados e/ou a combaterem friagem e hipotermia, sem causar qual-quer tipo de prejuízo a seu corpo. Isto porque fornece um calor relativamente baixo (40ºC de média) e prolongado (no mínimo 12 horas de ca-lor), conhecido pelos america-nos como “terapia do calor”. Não é emplastro!

Por ser adesivo, pe-queno (9,5 x 13cm) e fino (3mm), não impede as ati-vidades diárias do usuário, ou seja, pode-se sair à rua, trabalhar, fazer ginástica en-tre outras coisas, enquanto estiver com ele.

Como usar: Abra a embalagem, remo-

va o papel protetor da parte adesiva e aplique a almofada sobre o local da dor. Ela deve ser “colada” em uma roupa bem justa no corpo - como meia, calcinha, cueca, camise-ta etc -, pelo lado de dentro ou de fora da mesma (no caso do usuário ter a pele muito sensível ao calor ou estiver, circunstancialmente, com a pele nessa condição).

BodiHeat deve ser “cola-do” em roupa, faixa ou similar porque, quando se gruda algo do gênero na pele, impede-se a oxigenação das células, o que, depois de algum tempo, pode danificar a mesma, como acontece às vezes no caso de alguns produtos ditos “simila-res”. Caso a dor seja em local geralmente não coberto por

roupa- como por exemplo a mão ou joelho - deve-se colo-car sobre este local, faixa ou similar e colar o produto sobre ou sob ela. Quando BodiHeat esfriar completamente e “em-pedrar”, destaque-o com cui-dado e jogue-o fora; apesar de forte, o adesivo da almofada térmica não danifica a roupa.

Observações importan-tes - Em caso de bebês, crian-ças pequenas, pessoas muito idosas e deficientes físicos, o produto deve ser colocado sob supervisão. Usado durante o sono, dará mais de 12 horas de calor. Como anti-inflamató-rio, deve ser colocado sobre o local da dor, uma vez por dia até esfriar completamente, pelo mesmo tempo que se tomaria um medicamento alo-pático.Por Fabrício Bini

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6 SP - Setembro de 2016COMUNIDADE

A União Nacional dos Estudantes mais uma vez marca o seu

lado na história, ao lado da democracia, contra esta conspiração, este golpe po-lítico-institucional que en-gendrou uma fratura ao es-tado democrático de direito.

Afirmamos com todas as letras, o Brasil sofreu um golpe!

Mesmo fazendo essa denúncia recorrente junto com os movimentos sociais nas ruas e nas universidades de todo o país o Congresso Nacional brasileiro, este que

O governo Temer anunciou a suspen-são do Programa

Nacional de Combate ao Analfabetismo, que fazia parte do Sistema Brasil Alfa-betizado desde 2003. Trata--se de um ato de lesa-pátria de um governo ilegítimo, que assaltou o poder por meio de um golpe parla-mentar para impor um pro-grama derrotado nas urnas.

O Sistema Brasil Alfabe-tizado tem reconhecimento internacional e apresenta números muito elogiáveis na redução do analfabetis-mo abordado na educação de jovens e adultos.

Na verdade, é um corte orçamentário de pequenís-simo impacto na reorgani-zação dos gastos governa-mentais, mas de profundas e negativas consequências no âmbito da promoção da cidadania e garantia dos di-reitos humanos a todos os cidadãos.

O Sistema Brasil Alfa-betizado tem inspiração histórica nos centros de

Não nos calaremos! Fora Temer! UNE reforça em nota sua posição ao lado da democracia; estudantes querem um

plebiscito para consultar a população acerca da realização de novas eleições

deveria nos representar, cas-sou Dilma Rousseff.

O processo de afasta-mento da presidenta eleita por 54 milhões de votos teve início de forma ilegíti-ma desde o início: por meio de uma chantagem de Edu-ardo Cunha, este sim com-provadamente criminoso e injustamente não cassado, apoiado por setores con-servadores, entranhados na grande mídia, no judiciário e na elite econômica do país.

Portanto, esse impeach-ment se consolidou ignoran-do os elementos jurídicos

e constitucionais, por meio de um julgamento substan-cialmente político de uma presidenta da República que comprovadamente não co-meteu crime de responsabi-lidade fiscal.

Esse golpe deu posse a um governo ilegítimo que impõe agora uma agenda retrógrada e privatista que não foi eleita nas urnas e tem alvo certo: estudantes, trabalhadores, mulheres, negros, e LGBTs.

Para a UNE é um golpe contra a nova cara da univer-sidade colorida e plural, con-

quistada com anos de avan-ços em políticas inclusivas. É um golpe contra o ProUni, o Enem, o Fies, o PNAES, con-tra os 75% dos royalties e de 50% do Fundo Social do pré--sal e os 10% do PIB brasilei-ro para a educação.

Agora frente a esse cená-rio de instabilidade precisa-mos planejar o contra-ataque para recuperar o que foi to-mado do país, nossa demo-cracia. A UNE apoia a pro-posta de um plebiscito para consultar a população acerca da realização de novas elei-ções por que acredita que

este é um instrumento legí-timo, constitucional e demo-crático que apela à soberania maior de uma democracia: o voto popular.

O Pré-Sal está sendo entregue aos interesses estrangeiros junto com campos da Petrobrás sob o comando do senador José Serra. Nessa jogada estão impossibilitando a princi-pal fonte de financiamento da educação aprovada com muita luta do movimento estudantil. Querem nos im-pedir de sonhar!

Já o golpe de 1964,

sob a máscara de ‘revolu-ção’, veio a ser reconheci-do como um dos atos mais arbitrários da nossa história apenas anos depois. Na épo-ca mesmo o STF o referen-dou sob uma pretensa lega-lidade. Mas a UNE soube desde o primeiro dia quan-do teve sua sede incendiada o que queriam os crimino-sos que tomavam o poder.

Não nos acovardamos naquela época, não nos ca-laremos hoje! Fora Temer! União Nacional dos Estudantes 31 de Agosto de 2016.

Ato de lesa-pátriacultura popular, os CPCs, que no início da década de 1960 aproximaram educadores das realidades mais necessitadas de intervenção educacional.

Foi no combate ao anal-fabetismo que o Brasil abriu espaço a intelectuais do porte de Álvaro Vieira Pinto e Paulo Freire, que se tornaram refe-rências mundiais e, mais do que intelectuais prodigiosos, são verdadeiras bandeiras da educação popular.

Com esse gesto os usurpa-dores do poder se incumbem de agredir e desconsiderar um dos estratos mais frágeis de nossa população. Trata-se de uma parcela de brasileiros para a qual ou a política pública está presente, ou as condições de vida rapidamente declinam para níveis deploráveis.

É oportuno lembrar que, na década de 1990, quando os desastrosos ajustes neoli-berais foram feitos, um dos argumentos que se apresenta-va nas universidades era o de que o “homem competitivo” projetado superficialmente naquelas políticas não tinha

similar na maior parte da po-pulação brasileira.

Em políticas com esse perfil, o que são as pessoas consideradas rústicas, pobres, analfabetas? A insensibilidade calculista dos que empreen-diam aqueles ajustes, ontem e hoje, confirma que estas pessoas não contam, ou são, como comentou Leonardo Boff, “zeros econômicos”, subconsumidores com os quais o Estado não precisa se relacionar.

Infelizmente, com a consolidação do golpe par-lamentar que resultou no impeachment da presidente Dilma Rousseff, é de se es-perar outras iniciativas de corte antipopular como esta. Portanto, os setores democrá-ticos devem estar preparados para resistir à tentativa de desmonte das conquistas dos últimos anos.

Por Gilberto Alvarez Giusepone Jr. Presidente da Fundação PoliSaber e diretor do Cursinho da Poli

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7SP - Setembro de 2016SP - Setembro de 2016 7

Convidada pelo poeta Benedito Bergamo, a participar do Sarau

de Achados e Perdidos, re-alizado em 17 de agosto no Bar La Barca, de pronto acei-tei, grata, embora nem de longe seja poeta. Pressenti ali a chance de apresentar a prática de Tai Chi Pai Lin como poesia corporal, ímpar, motivadora de nossa sensibi-lidade.

Em momento único, abrimos o Sarau dançando Tai Chi. Começamos com a ‘preparação’: movimento interno de esvaziar, soltar as tensões e centrar a energia, serenando e recolhendo. Tal ato propicia o despertar de talentos e potencialidades recônditas, apropriado para o momento poético.

Logo passamos aos Ba-lanços - um dos movimentos básicos da prática Tai Chi Pai Lin, por interagir as forças Yang e Yin em um movimen-to constante e cíclico, como uma ‘Dança no Ar’. Com ombros relaxados e coto-velos soltos, balançamos o corpo suavemente no ‘indo e vindo’ dos braços, que de-senhavam e pintavam traços no ar. Balançando, a energia é direcionada rumo aos me-

“Dançando Tai Chi...”“Dance, quando você se sentir machucado. Dance, quando você tirar o curativo. Dance enquanto luta. Dance em seu sangue. Dance enquanto se liberta.” (RUMI)

ridianos e a parte superior do corpo é interligada à par-te inferior, com movimentos de expansão e recolhimento. Como reza o Tratado do Tai Chi Chuan, “a raiz está nos pés, é dirigida através das pernas, controlada na cintu-ra e expressada nas mãos”. Foi ‘ bonito de se ver’. To-dos com expressão de leveza no olhar, ‘taichizando’, re-descobrindo o ritmo próprio do corpo, puxando a energia da terra e intuitivamente entrando em sintonia com o Universo.

Por fim, após leves ba-tidas estimulantes nos cen-tros de energia, para ativar

a criatividade, quedamos se-renos no deleite da quietude advinda do movimento. E o Sarau perpetuou-se na noi-te... com uma profusão de talentos ativados pela prática taoista.

Por ser uma prática de corpo e mente, o Tai Chi Pai Lin é um treinamento completo. Aborda múltiplos aspectos, integrando e equi-librando elementos físicos, psíquicos, emocionais e até espirituais, face sua intensa circulação da energia.

Concluindo, com os versos do também eterno mestre e também poeta Liu Pai Lin: “Viver é se renovar.

É fazer circular de forma permanente e incessante a energia, tal como a nature-za faz.”

Venha praticar conos-co: às 2ªs feiras, às 7h na Pça Roosevelt, com Regina Marques, e às 9h na UBS República (Praça Bandeira, 15), com Creusa Maria da Silva. E em setembro, tão somente nos dias 21 e 28, às 7h30 na Pça. Roosevelt.

Lenny Blue de OliveiraMonitora de Tai Chi Pai [email protected] Lenny Blue de Oliveira

É a força que faz com que o sangue circule pelas artérias e chegue

a todos os tecidos. Essa força é o resultado da ação do co-ração que exerce o papel de bomba e da resistência que as artérias colocam contra a passagem do sangue (como uma bomba de água conecta-da a uma mangueira).

É um erro comum pen-sar que a pressão arterial é sempre 12x8. No nosso dia a dia também apertamos e afrouxamos o nosso ritmo, de acordo com as necessi-dades que surgem. Se en-frentamos um situação es-tressante ou tomamos um banho frio, a pressão sobe. Quando descansamos, dor-mimos ou tomamos banho quente, ela abaixa.

Quando a pressão au-menta... as paredes das artérias que diminuem seu calibre e aumentam a resis-tência obrigando o coração a fazer uma força extra para bombear todo o sangue de que o organismo necessita.

A reação do “lute ou fuja” própria do stress (de-

O que é pressão arterial?vemos diferenciar o stress fisiológico do mau stress) faz com que a nossa pressão arterial suba por momentos, para preparar o nosso orga-nismo para lutar ou fugir em uma situação de perigo

Os fatores familiares contribuem muito para o desencadeamento dos qua-dros de hipertensão. Filhos de pais hipertensos têm que se cuidar em dobro e desde cedo para prevenir a hipertensão.

Sabemos que conforme a idade avança os riscos de desenvolver hipertensão au-mentam. Com o passar do tempo os depósitos de gor-dura dentro das nossas arté-rias vão aumentando e uma série de outras alterações vão acontecendo no nosso orga-nismo, favorecendo o apare-cimento da hipertensão.

Dra. Maria Tereza Carneiro PiresMédica Do TrabalhoCRM 44737http://carneiropires.wordpress.com/www.carneiropires.com.br

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DUO CAFÉ & COMIDINHAS

Uma das novidades da casa é o Café Lavazza, de grife italiana, acompan-hado de deliciosos bolos, lanche natural e na chapa.

No almoço, tem prato especial todos os dias. Como sugestões do chef: fílé mignon ao molho de mostarda, às segundas e o filé de Saint Peter (peixe) ao molho de três cogumelos, com purê de mandioquinha e arroz de amêndo-

as, às sextas - um dos “carros-chefes” da casa. As sugestões de sobremesa são: bolos - banana caramelada, cenoura com

chocolate, entre outros, e doces feitos pelo chef Bruno, de maneira arte-sanal, com matéria prima de excelente qualidade.

Avenida São Luis, 187 - Loja 09. Tel.: 3151-3902. Aberto de segunda à sexta, das 7h30 às 18h. www.duocafe.com.br

TACO KING Comida Mexicana

No conceito “faça seu próprio lanche”, surge o Taco King, fast-food de comi-da Mexicana, com várias opções de recheios, incluindo vegano e vegetariano.

Um lugar aconchegante, onde a comida não é apimentada - a pimenta é servida à parte. Você vai gostar de conhecer!

Cartão fidelidade - 8 almoços (ganhe 1 quesadilla ou burrito grande) Horários de atendimento: Seg a quarta, 11h30 às 18h30; quinta, 11h30 às

19h30; sexta, 11h30 às 21h; sábado, 12h às 18h - Happy Hour, às quintas e sextas-feiras.

Na compra de um combo, apresente este anúncio, até o dia 30/10/16, e ganhe uma quesadilla doce.

Avenida São Luís, 187 - Centro (sobrelojas 01 e 02). Reserva para aniversários: (11) 3259-5696.

SABOR Y AMOR RESTAURANTE

Pratos à la carte com preços a partir de R$ 19,00.Sugestão do chef: Filé à Parmeggiana (carne ou frango) - serve bem até

3 pessoas apenas R$ 55,00. Cardápio da semana: Segunda-feira - Virado à Paulista e Strogonoff / Terça-feira - Carne Assada e Costela / Quarta-feira -

Feijoada / Quinta-feira - Massas / Sexta-feira - Filé de Peixe e Costela.Horário de atendimento: de segunda à quinta, das 11h às 18h e sexta,

das 11h às 22h.Pça. Dom José Gaspar, 134

Tel.: (11) 3151-2346.

MISS CHOI

Comida por kilo de excelente qualidade e ótimo preço.Mix de comida oriental e da culinária brasileira

Principais opções de pratos: Yakissoba; Frango Xadrez; Fran-go Agridoce, Arroz Chinês; Lasanha; Feijoada Magra, entre

outras delícias.Variedade de sobremesas também no sistema por kilo.

Ótima localização na Praca de Alimentação, com ambientes agradáveis e equipe especializada no atendimento personal-

izado.Aberto para almoço de segunda à sexta, das 11h às 15h.

Avenida Sao Luis, 187 lojas 11 e 12 Telefone (11) 3255-7327.

COMUNIDADEARTES E CULTURA8 SP - Setembro de 2016Cheiros e Sabores SP - Setembro de 2016 9

Gastronomia no Centro

Praça de Alimentação para todos os paladaresConheça um dos lugares mais frequentados do centro da cidade, que oferece diariamente diversas opções de pratos nos restaurantes: Espaço Mineiro, Alecrim, Sossego Mineiro, Miss Choi, Duo Café & Comidinhas , Sabor y Amor, Feijão do Norte e Taco King Comida Mexicana. (Por Fabrício Bini)

Escolha onde você vai almoçar hoje2o Piso 1o Piso

Piso Térreo

Piso Subsolo

RESTAURANTE ALECRIM

Bolo de Morango com

Chocolate

FEIJÃO DO NORTE Gastronomia Brasileira

Um dos mais tradicionais restaurantes de culinária nordestina no cen-tro de São Paulo, o Feijão do Norte oferece um mix de pratos nordestinos,

mineiros, paulistas entre outras opções de petiscos. Alguns destaques do cardápio: Dadinho de Tapioca, Baião de Dois, Joel-

ho de Porco e Escondidinho de Carne Seca.Horário de atendimento: Segunda à sexta, das 12h às 22h; Sábados, das

11h30 às 17h. Happy Hour todos os dias. Avenida São Luis, 187 - 2ª sobre-loja 35.Tel.: 3129-9000.

Alimentação saudável em opções à la carte e self service por apenas R$ 30,70 o kilo.

Serve grande variedade de alimentos frescos e cozidos no vapor: carnes, peixes, frango e massas.

Localizado em frente ao jardim de inverno, arejado e com iluminação natural.

Horário de atendimento: das 11h às 15h. Avenida Sao Luís, 187 loja 05 - Telefone (11) 3214-4177

GALERIA METRÓPOLE

RESTAURANTE SOSSEGO MINEIRO O verdadeiro sabor da cozinha mineira

Bufê por kiloOpções no cardápio da semana: Segunda-feira: Virado à Paulista e Vaca

Atolada / Terça-feira: Bife à Role e Carne Assada / Quarta-feira: Feijoada e Es-calope / Quinta-feira: Conchilione 4 Queijos, Lasanha e Rondeli de Espinafre /

Sexta-feira: Bacalhau ao Zé do Pipo, Paella, Salmão Grelhado e Rabada.Toda última sexta-feira do mês tem Casquinha de Siri e

Espeto de Peixe com queijo.Ambiente agradável e ótimo atendimento.

Horário de segunda à sexta, das 11h às 15h30. Convênio com empresas. Av. São Luís, 187 Loja 145 E 16 - Tel.: 3151-5533 - Facebook e Instagram:

sossego-mineiro-restaurante

ESPAÇO MINEIRO Comida por kilo da Culinária Mineira

Bufê rico em saladas e pratos quentes diariamente, com destaque para os principais pratos da semana: Tutu à Minei-ra; Feijão Tropeiro; Torresmo; Lasanha de Beringela; Bacal-

hau Gratinado; Bobó de Camarão na Moranga, entre outros. Vale destacar também a variedade de sobremesas no sistema

por kilo. Ambiente aconchegante e equipe sempre pronta a atender.

Aberto para almoço de segunda à sexta, das 11h às 15h30.

Avenida Sao Luís, 187 lojas 02 e 03 Telefone (11) 3237-0321.

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10 SP - Setembro de 2016EMPREENDIMENTOS CENTRAIS

Sob a direção da empre-sária, manicure e pedi-cure Roberta Arakaki,

Mania de Cores Esmalteria Bar já é um dos salões de beleza e estética mais fre-quentado do centro da ci-dade. Localizado no Edifício Louvre, que fica na Avenida São Luis, o salão passou a ser referência quando se fala em manter as unhas, pele e cabelos bem cuidados.

Isso deve-se ao fato de a própria Roberta e sua equi-pe atenderem as clientes de forma personalizada. “Aqui nós trabalhamos como uma família, por isso a maioria das clientes retorna sempre que possível”, conta satisfei-ta a proprietária.

Ela revela que iniciou na profissão na cidade de Tau-baté, estado de São Paulo, fazendo as unhas das ami-gas, para complementar a renda da família. “Assim fui ganhando clientes ao longo do tempo”, lembra.

Formada pelo Instituto Embeleze, como manicure e pedicure e hoje mãe de cinco filhos, tornou-se em-presária de sucesso. “Nosso público são as mulheres, os homens e crianças a partir de 5 anos de idade de todas as classes sociais, pois temos preço adequado para todos”, explica.

Alguns serviços ofere-cidos: Cuticulagem comple-ta com esmaltação nacional, importada em gel (com du-ração de 15 dias); serviços especializados em química, tratamentos e análises ca-pilares, mega hair, prótese capilar etc. Todas as técnicas de depilação, massagens re-laxantes e modeladoras, dre-nagens e reflexologia. Profis-sionais atuantes nas várias

Mania de Cores, beleza e estética para homens e mulheres.

técnicas de sobrancelhas e micropigmentação; além de alongamento, tintura e per-manente de cílios.

Promoções: Segunda a quarta-feira - Serviços de pé e mão femininos, apenas R$ 40. A cada hidratação a cliente ganha uma escova modeladora.

Segundo Roberta, nes-te mês de setembro Mania de Cores realiza cursos de alongamento de unhas e três grandes novidades no salão: a depilação com anestésico de chocolate, o serviço de mega hair com técnicas dife-

renciadas e reconstrução de unhas roídas.Por Fabrício Bini

Serviço:Mania de Cores Esmalteria BarAvenida São Luis, 192 Loja 14 - RepúblicaTel.: 3256-5691 / 94025-8104 Atendimento: 2ª feira e 6ª das 9h às 19hAgendamento online pelo facebookou no site www.maniadecores.com

A despeito da alardeada crise, os empreende-dores Ana Maria de

Freitas - presidente da Ação Local Av. São Luís - e Dé-cio Sunaguawa, continuam investindo na atividade de compartilhamento de espa-ços com sucesso. Empreendi-mentos de diferentes áreas e profissionais de diversas áre-as vêm buscando o serviço da WeCoWork, com modera-ção, mas, constantemente.

Como diz Sunagawa, “uma empresa vive de ne-gócios, mas, essencialmen-te, existe a partir da inter--relação das pessoas, e um dos aspectos para medir o seu potencial é a satisfação que ela pode proporcionar e a vibração positiva dos que torcem pelo seu suces-so”. Além da otimização de recursos econômicos, ma-teriais e de espaço, outra característica interessante do “coworking” é a possibi-lidade de aproximação entre empreendedores ou profis-sionais que atuam em espa-ços compartilhados, muitas vezes potencializando negó-cios entre si. E isto consiste em motivação para o investi-mento nessa atividade.

Embora ainda jovem a WeCoWork já concorre, na região central, como “gente grande”, oferecendo espaços instalados numa área nobre do Centro - seu endereço é a destacada Av. São Luís, o que possibilita aos seus clientes deslocamentos fáceis e rápi-dos, dada a proximidade com as estações metroviárias Re-

WeCoWork compartilha espaços no Ed. Louvre

pública e Anhangabau. O ambiente nas instala-ções é versátil e de bom gosto, agradando empre-sas, profissionais liberais e autônomos, indepen-dente de suas áreas de atuação. Sua clientela e seu público-alvo são, exatamente, advogados, microempresários, con-sultores e treinadores, palestrantes e gestores de carreira.

vativa”, de acordo com a ne-cessidade e conveniências do cliente, que dispõe de servi-ços de secretaria, linha telefô-nica fixa e privativa, endereço comercial e recebimento de correspondência. A empresa conta, ainda, com parceiros para serviços de apoio, como: Cafés e Restaurantes, Buffet e Eventos, Facilitação gráfi-ca, Som e DJ, Assessoria de Imprensa, Serviços gráficos, Arquitetura, Tradução, Fotos e Vídeos.

Serviço:Compartilhamento de espaçoWeCoWorkAv. São Luís, 192 - Sobreloja, sala 27 bFone: 11 3151-2758www.wecowork.com.br

Empresas e profissionais que estiveram em sua inaugu-ração, se mantém “coworkers” na “empresa da Ana e do Dé-cio” - como são chamados os dois sócios -, caso do jornal Centro em Foco, da C.A.L.A - Câmara de Arbitragem Lati-no Americana, GREEN SP e Idearia Comun. e Criação de Conteúdo e Apfel Restaurante Vegetariano. Algumas outras empresas e profissionais que, atualmente, movimentam a WeCoWork são: OD Training: Empresa de Coaching, Trei-namentos e Consultoria, Dra. Bailly: Serviço de Secretaria Remota e Ghaya Imóveis.

A utilização dos espaços da WeCoWork pode ser con-tratada por Hora, Período, Dia ou Mês, nas modalidades “es-tação de trabalho” e “sala pri-

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11SP - Setembro de 2016 ARTES E CULTURA

/NabilBonduki | Nabil_Bonduki | SPnabil

Diretor e elenco come-moram os 10 anos do sucesso que arre-

batou público e crítica com texto de humor ácido, que critica a cultura pop de mas-sa e o consumismo.

A Festa de Abigaiu es-treou em 2007 no 11º Fes-tival da Cultura Inglesa e venceu a competição, na categoria teatro adulto. Com grandes atores, mas sem nomes conhecidos no elenco, e sendo a primeiro trabalho no teatro de um di-retor originário do cinema, o espetáculo surpreendeu ao conquistar, de forma espon-tânea, a crítica e o público.

“Esta montagem foi o trabalho mais radical que eu fiz como diretor, jun-to com a peça Êxtase, sem concessões ao teatro “con-vencional “ ou comercial e, paradoxalmente, A Festa de Abigaiu foi um sucesso enor-me de público, sem patro-cínio, sem atores famosos, o que prova que, em geral, somos nós da classe artística que subestimamos o público brasileiro”, explica o diretor Mauro Baptista Vedia sobre o trabalho.

De 2007 a 2010, A Fes-

A Festa de Abigaiu no palco Teatro Jaraguá

ta de Abigaiu cumpriu tem-porada nos teatros Cultura Inglesa, Procópio Ferreira, Augusta, União Cultural e Teatro MuBE, sempre com sessões lotadas.

Comemorando os 10 anos do início desta premia-da produção, A Festa de Abi-gaiu está de volta em cartaz desde o dia 6 de agosto, no Teatro Jaraguá, com o mes-mo diretor. Volta a cena tam-bém o elenco principal: Ana Andreatta, Eduardo Estrela, Ester Laccava, Fernanda Couto e Kiko Vianello. Lac-cava foi indicada ao Prêmio Shell 2007 de melhor atriz pelo papel de Beverly. Este Projeto foi viabilizado atra-

vés do Programa de Ação Cultural - ProAC-ICMS , lei de incentivo estadual. O pa-trocínio desta temporada é do Aché Laboratórios Far-macêuticos e conta com o Apoio da Vivara, Madis e Branco Peres.

“Abigaiu é um ponto feliz da história deste grupo de atores que se conhece-ram nas aulas da EAD (USP) no início dos anos 90 e que continua vivendo e acredi-tando no teatro”, fala Fer-nanda Couto, que assina esta produção ao lado de Laccava, Carlos Mamberti e Kiko Vianello.

A Festa de Abigaiu é um texto, de 1977, do inglês

Mike Leigh, criado como as outras obras do cineas-ta, num longo processo de ensaios. Leigh é autor de peças como “Vera Drake” e “Segredos e Mentiras”. Com toques de humor ácido, a peça critica a cultura pop de massa e o consumismo. O espetáculo segue a linha de dramaturgia realista e popu-lar, optando pelos pequenos dramas do cotidiano de pes-soas comuns.

O jogo da interação en-tre os atores está no texto, interpretação e na direção, que utilizou uma abordagem polifónica com diversos re-gistros de interpretação. “Os silêncios, as pausas e o rit-

mo geral são tão importantes quanto o texto. Um elenco de atores que se comple-tam instintivamente em cena, certamente contribuiu para o sucesso da monta-gem” conta Ester Laccava, que também traduziu o tex-to, ao lado de Élcio Hardt.

A Festa de Abigaiu se passa em Londres, em 1977. O casal Beverly (Ester Laccava) e Lawrence (Eduar-do Estrela) recebem a visita de Angela (Ana Andreatta), Tony (Kiko Vianello) e Susan (Fernanda Couto). Enquanto tomam um drinque, os cinco adultos revelam angústias e conflitos da classe média bri-tânica. Com toques de hu-

mor negro, a peça combina reflexão com diversão ao fa-zer uma observação sobre hábitos e cos-tumes da sociedade contemporânea.

A reestreia da peça marca um re-torno de antigas par-cerias muito frutí-feras no teatro e no cinema. O processo de ensaios e a es-treia foram filmados pelo diretor, num

novo projeto de longa docu-mentário.

Serviço:Temporada: 06/08 a 27/11Espetáculos: Sexta às 21h30, sab. às 21he dom., às 19hDuração: 1h40Recomendação: 14 anosTeatro JaraguáRua Martins Fontes, 71- Bela VistaLotação: 265 lugares(Acesso para portadores de necessidades especiais)Mais informações: (11) 3255.4380 / 2802.7075 Ingressos: R$ 50 e R$ 25 (meia)

Fotos: João Caldas

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12 SP - Setembro de 2016COMUNIDADE

A histórica reabertura do cinema Belas Artes em São Paulo só foi

possível com a mobilização, a persistência e a capacida-de de diálogo do Movimento Cine Belas Artes (MBA). Na época muitos acreditavam que a batalha estava perdida, que os cinemas de rua esta-vam morrendo.

O MBA conseguiu impe-dir que o prédio da Rua da Consolação se transformasse em um estabelecimento co-mercial. Isso foi fundamen-tal para que a Prefeitura de São Paulo, na gestão de Fer-nando Haddad, viabilizasse a reabertura do cinema em julho de 2014.

Sob a coordenação das secretarias municipais de Cultura e de Desenvolvi-mento Econômico, buscou--se solução que não gerasse custos para a prefeitura, garantisse um cinema com programação e processo de gestão diferenciados e

Mais Cultura para a cidade de São Paulo

contribuísse para uma nova etapa do audiovisual em São Paulo.

A reabertura do Belas Ar-tes foi uma referência para o avanço na criação de meca-nismos de proteção para os espaços culturais da cidade. Nesse contexto, foi ama-durecida a tese de que São Paulo precisaria se proteger da supervalorização imobiliá-

ria, preservando lugares sig-nificativos inscritos como pa-trimônio imaterial e espaços de acesso público relevantes como teatros, cinema, bares e restaurantes.

No atual Plano Diretor Estratégico, do qual o verea-dor Nabil Bonduki foi o rela-tor na Câmara Municipal de São Paulo, foram incorpora-das propostas sugeridas pelo

Movimento Cine Belas Artes e outros grupos no processo participativo promovido pelo Legislativo para proteger lu-gares representativos na ci-dade e a criação dos territó-rios de interesse da Cultura e da paisagem, como entre a Avenida Paulista e o centro histórico.

Os mecanismos inclu-ídos no PDE ampliaram o

apoio do Poder Público na manutenção e expansão dos espaços culturais, como a Lei Municipal nº 13.712, de autoria de Bonduki, que dá incentivos fiscais aos cine-mas de rua, articulados a um programa de ampliação do acesso ao audiovisual, prio-rizando jovens e idosos de baixa renda.

“Embora possa parecer um evento na contramão da história, a reabertura de um cinema de rua simbolizou a reversão de um processo de abandono do espaço públi-co na cidade. Está coerente com a proposta do novo Pla-no Diretor, que valoriza os serviços e comércio de rua. Por isso, o novo Belas Artes não é um evento isolado, mas uma pedra importante na construção de uma cida-de mais humana”, explica Nabil Bonduki.

Em 2015, como secre-tário municipal de cultura, Nabil Bonduki promoveu

a ocupação desses espaços com artistas de rua, o Cir-cuito Municipal de Cultura e o Carnaval de Rua, além de ampliar o acesso à cultu-ra com a descentralização da Virada Cultural e a implan-tação de 20 salas de cinema pela cidade com programa-ção gratuita.

Atualmente, de volta à Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Nabil Bon-duki trabalha na aprovação de projetos de lei que garan-tem a apropriação do espaço público por cidadãos e cole-tivos culturais, como o “Ruas Abertas”, que prevê o fecha-mento de vias públicas aos carros e a abertura para o la-zer da população durante 24 horas nos finais de semana, a exemplo da Avenida Pau-lista, e o projeto que institui o Circuito Municipal de Cul-tura de São Paulo como polí-tica oficial da cidade e asse-gura programação cultural o ano todo em toda a cidade.

Em poucos dias teremos eleições para vereador e prefeito. Como sem-

pre, a atenção é maior para os candidatos a prefeito e muito pequena para verea-dores. E o centro da cidade merece muito mais atenção, primeiro porque milhões de pessoas aqui convivem diaria-mente por causa do trabalho e outros tantos aqui residem e saem em busca de seguran-ça, moradia, trabalho, escola, hospitais, transporte, lazer, cultura e diversão.

Embora o Centro tenha mudado muito e hoje está muito mais seguro, ainda prevalecem os furtos de celu-lares, os ataques de saidinha de banco, batidas de carteiras e, da mesma forma como o

Centro da cidade merece mais atenção

policiamento melhorou com a Guarda Civil Metropolita-na, ainda é necessário am-pliar a segurança comunitária e para isso é preciso investir para ampliar o efetivo policial e seus equipamentos, geran-do polícia comunitária para

os vários bairros do centro e os diferentes tipos de mora-dores e trabalhadores.

Programas que deem as-sistência médica e social a todos os tipos de pessoas em situação de rua já compro-varam a eficácia e é o único

caminho para resolver esses problemas, pois outras tentativas como repressão policial ou hi-gienização não resolvem.

A questão da moradia po-pular envolve centenas de milhares de pessoas com ocupações per-

investir em centros unifica-dos de educação propiciando também lazer e recreação para todas as faixas etárias. Mais creches com ampliação do horário de atendimento, para o noturno, como defen-de Luiz Claudio Marcolino, candidato a vereador, é aplau-dida por mães que residem na região.

A amplitude do Centro é similar às médias cidades bra-sileiras, o que também coloca em discussão o sistema de transporte e a necessidade da operação de metro e ônibus também na madrugada. Áreas como a região da 25 de Mar-ço, Santa Efigênia e Brás pre-cisam de atenção constante para resolver desde os proble-mas de lixo até a mobilidade.

Muito se fala em tor-nar o centro da cidade um espaço vivo e revitalizado para que sua população e os turistas brasileiros e es-trangeiros vivam melhor. Muitos estudos e projetos foram desenvolvidos, mas poucos conseguiram dar re-sultados permanentes e, o que é pior, mudam a cada eleição. O centro da cidade merece ser um local gos-toso para trabalhar, morar e passear. É preciso antes de tudo de muita vontade política para agir de forma combinada com assistência social, equipamentos, recur-sos humanos e conhecimen-to, seguindo o caminho de muitas grandes cidades pelo mundo afora.

manentes de espaços e edi-fícios sem uso. Muitos can-didatos a prefeito tratam o Centro como invisível e não formulam propostas, a po-pulação cobra por educação também, colocando em foco a necessidade de a prefeitura

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13SP - Setembro de 2016 ARTES E CULTURA

Para homenagear Mário Andrade, cuja morte completou 70 anos o

ano passado, o poeta cor-delista Josué Gonçalves de Araújo adaptou para o cordel a obra “Macunaíma - o herói sem nenhum caráter”, uma das mais conhecidas obras do também autor de “Pauli-ceia Desvairada”, e um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna, de 1922. Josué o fez a propósito de atender o convite da pro-fessora Sueli Gonçalves - da Rede Municipal de Ensino -, criadora da APL - Academia Estudantil de Letras, que atua dentro da Academia Paulista de Letras.

A obra de Mário de Andrade vertida para o cor-del no ano passado, e que foi publicada pela Editora Areia Dourada, terá lança-mento oficial na Oficina Cultural Casa de Mário de Andrade, em 1º de ou-tubro, com palestra sobre Cordelismo e apresenta-ções musicais. Entre a pa-lestra e a sessão de autó-grafos haverá um momento de declamação e música, com a participação dos

Macunaíma - o herói sem nenhum caráter, em Cordel.

poetas Varneci Nascimen-to, Cleusa Santo e Carlos Moura.

Na apresentação da obra de Josué Araújo, o escritor e sociólogo Nando Poeta lem-bra que em suas viagens Bra-sil afora, para melhor conhe-cer a cultura de nosso povo, Mário de Andrade esteve no nordeste e se encantou com a vida simples e com o que se produzia artisticamente na região. Ali encantou-se com o cordel, a cantoria e, mesmo, com o cangaceiris-mo.

“De imediato,a cabeça do idealizador da Pauliceia Desvairada, interagiu com aquela realidade. E ele se

dispôs a abrir a sua cria-ção literária deixando-a se influenciar pela produção artística que expressava de forma singular a realidade do povo, as raízes da cul-tura nordestina”, depreen-de Nando Poeta do cordel de Josué, que incumbiu-se apresentar:

Nos versos do Futurista,Poeta Mário de Andrade:“Ver arte contando história,”“São glórias desta cidade.”Quando um povo não tem glória,Arte é celebridade!

As obras falam por si:Moda: “Viola quebrada”

Livro: “Lira Paulistana”

Sua obra consagrada,

“Macuna í -ma, o herói,

Nas telas foi projetada.

Era ainda os anos 1920 e nos ciclos eruditos o cordel era visto como uma lite-ratura de pouco valor, por não

Defende o apresentante de Macunaíma em cordel, que Mário de Andrade ins-pirou-se em um dos folhetos clássicos do cordel brasilei-ro, de autoria do paraibano Leandro Gomes de Barros, um dos pioneiros desse gê-nero. “O cordel satírico A Vida de Cancão de Fogo e o seu Testamento foi a fon-te em que Mário de Andra-de bebeu para construir o protagonista de seu clássico Macunaíma” assegura o es-critor apresentante.

O nome Macunaíma,Ima - “grande”, maku -

“mau”,Bom e mau, covarde e

bravo...Um elemento dual:Sendo incapaz e capaz,Faz o bem e faz o mal.

Sobre o autorNasceu em 16/11/1950

na cidade de Marabá Paulis-ta - “Pontal do Paranapane-ma” (SP) -, mas viveu toda a infância e a juventude na cidade vizinha: Mirante do Paranapanema. Aos 18 anos migrou para São Paulo. Foi bancário e atualmente, além de escritor, é diagramador de textos para a Editora Lu-

zeiro e Magazine Gibi. A Editora Luzeiro publicou vá-rios livros de cordel de sua autoria:

O coronel avarento ou o homem que a terra recusou, O mistério da pele da novi-lha, O gato de botas, Os dez mandamentos, Apagando as pegadas em Cordel, O car-roceiro e o burro, o burro esperto e o cavalo burro, As cabaças do Akpalô, e O país Kastoriano contra o império da terra do fogo.

O autor foi premiado no concurso nacional “Mais literatura de Cordel edição 2010” - Patativa do Assaré, do Ministério da Cultura, com a recriação em cordel da obra:

Os três fios de cabelo de ouro do diabo em Cordel”.

Serviço:Lançamento de livro e palestraOficina Cultural Casa Mário de AndradeRua Lopes Chaves, 546 - Barra Funda(próximo do metrô Mal Deodoro)01/10/16, das 15 às 17h

A exposição de arte urbana acontece na “Passagem Literária

da Consolação” até 30 de setembro, com abertura no sábado, dia 03.

A mostra apresenta o trabalho de quatro artistas plásticos que, de diferentes formas, meios e materiais expressam sua percepção de mundo, evidenciando o cotidiano da cidade: a violência, a solidão, as difi-culdades de convívio social na cidade. Escapando um pouco do padrão associado a esta forma de expressão, Arte Urbana ou Street Art, que em geral se apropria

Coletivo: o mundo é você

da cidade como suporte para sua intervenção crítica e social, esses artistas ele-gem a “Passagem Literária da Consolação” para mos-trar suas obras. São eles:

exposição, nos finais de se-mana haverá momentos de música e poesia, levados por artistas e poetas inde-pendentes, amigos dos ex-positores. Período de visitação:

03/09 a 30.09.2016Horário: de 2ª a 6ª feira, das 10h às 20h / Sáb., das 10h às 22hdomingo, das 15h às 20h.Local: Rua da Consolação, ao lado do Cine Belas Artes

Cláudio Assis - Mr. Colorê, José Adriano Lopes, Sueli Finoto e Walter G. Carva-lho.

No coração under-ground da cidade de São

Paulo, a “Pas-sagem Literária da Consolação” carrega em suas paredes a essência con-ceitual e vis-ceral do que é Arte Urbana, oferecendo -se a este grito ur-bano silencioso proposto pelos artistas para

impactar os espectadores, convidando-os à reflexão sobre os tantos dilemas so-ciais desta “Paulicéia Des-vairada”.

Durante o período da

agregar o lírico, mas Mário a enxergou diferente. “Para ele foi uma verdadeira des-coberta.

Viu no cordel, um gêne-ro literário e passou a beber nessa fonte. Na sua obra O Baile das Quatro Artes publi-cou um capítulo ‘Romancei-ro de Lampião’ retratando o período do cangaceirismo e, o que foi mais sublime, re-produziu trechos da poesia de cordel, que ele retirou dos folhetos coletados du-rante a viagem, explicando aquele fenômeno histórico, tão desconhecido da maioria da população brasileira”, as-sim continua Nando Poeta, na apresentação.

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14 SP - Setembro de 2016ARTES E CULTURA

01/09O Rio de Janeiro, na cidade de São Paulo.

Uma experiência olímpica, com Sérgio Paz,

turismólogoe professor de engenharia

eletrônica.

08/09Associação Comercial de

SP/Distrital Centro. As antigas máquinas da

PROGRAMAÇÃO DE SETEMBRO

imprensa na cidade, com o diretor

superintendente Luiz Alberto Pereira da Silva.

15/09Aniversário do CVV - uma

instituição notável.

22/09Edifício Louvre, do

arquiteto Artacho Jurado.Com visita à Exposição

“Museu do Louvre pau-brazil”.

Especial do mês da Cultura independente.

29/09Teatro Luz do Faroeste, a

região da Luz.Ciclo de leituras

dramáticas, com texto de Paulo Farias.

Especial do mês da Cultura Independente.

Em curta temporada, a peça fica em cartaz ape-nas durante setembro,

com espetáculo toda quinta--feira, para o público a partir de 12 anos.

Texto do diretor Genes Holder, Comendo Brecht é uma ode ao dramaturgo ale-mão Bertolt Brecht (1898-1956), representante de um teatro alternadamente denomi-nado épico, crítico, dialético ou socialista, e de uma técnica de atuação que favorecem a atividade do espectador, gra-ças principalmente ao caráter demonstrativo do jogo do ator.

Genes Holder, que tam-bém está em cartaz com a peça “Meu Filho é Lady Gaga” (autor e diretor), pro-põe a composição de um Tea-tro de Repertório, com mon-tagens e pesquisas de textos teatrais de autores nacionais e estrangeiros, buscando o aper-feiçoamento físico e mental, de forma que repercuta de forma positiva e crítica no pú-blico.

O pano de fundo do “sis-tema” brechtiano, segundo

Comendo Brecht, no Teatro do Ator.

o diretor, “é fazer do es-pectador um observador crítico, despertar sua ati-vidade, obrigá-lo a tomar decisões, mostrar que o homem é um ser que pode e deve ser mutável. Para Brecht, o que impor-ta não é aliviar o homem de suas paixões, mas des-pertar sua atividade como ser social.

Seja pela insistência de um aspecto antidra-mático (épico), realista

ou dialético (onde se jun-tam princípios contrários, como identificação e dis-tância), Brecht é sempre atual, pois sua estrutura contextual permite a montagem de peças de acordo com as exigências de cada época e dentro do contexto ideológico pertinente. Assim, “não é imperioso imitar, mas sim, refletir”, lembra Genes.

O discurso brechtia-no incita a reorganização

da consciência, leva a se ter uma visão abrangen-te de mundo, ao mes-mo tempo em que pede distanciamento, indica que não se pode deixar enganar por seu caráter trágico, dramático ou simplesmente ilusionis-ta. O efeito desse distan-ciamento consiste, sim-plesmente, em pontuar quaisquer recursos cêni-cos por meio dos quais o espetáculo ou ator possa

fazer com que o público vença sua passividade e assuma uma postura crítica do mundo, atra-vés daquilo que ele está assistindo. O espectador “distancia” a representa-ção teatral, mas também sua própria realidade re-ferencial.

A peça dialoga com diversas fases, épocas e contextos da sociedade brasileira e da comuni-dade global, tendo como base a historicização in-troduzida pelo próprio Brecht, ou seja, mostra um acontecimento ou uma personagem à sua luz social, histórica, relativa, transformável e efême-ro, “levando a considerar um determinado sistema social do ponto de vista de outro sistema social. A evolução da sociedade for-nece os pontos de vista”.

A entidade que repre-senta a peça “Comendo Brecht” é a Sappo Surdo Companhia de Teatro, fundada por Genes Hol-

der, composta por um grupo de profissionais altamente engajados e comprometidos em pro-porcionar emoções e sen-timentos diferentes do lu-gar comum. Seu propósito é fazer pensar, refletir e levar o cidadão a sentir-se diferente, enquanto cida-dão ativo e pensante.

Compõem o elenco: Leilaine Saburi, Gilmar Carvalho, Bianca Almeida, Gustavo Galhego, Pedro Lopes, Rodrigo Menezes, Bianca Alves, Carol Mo-tagnana, Veronica Trinda-de e Marina Honda.

Serviço:Teatro do AtorPraça Roosevelt, 172 – ConsolaçãoFone: 3257-3207Temporada: Mês de setembroEspetáculos: Às quintas-feiras dias 1, 8,15, 22 e 29, às 21hIngressos: R$ 40 e R$ 20 (meia)Classificação etária: 12 anos

As Celebrações Eucarísticas, que envolvem o Novenário, com o tema geral Vocação Universal à Santidade na Igreja (LG Vati-

cano II), terão início às 18h30 de 13 de setem-bro, seguindo até o dia 21, com atividade todos os dias.

A outra parte da festa é cultural, materiali-zada nas Noites Culturais, que acontecerão no período do dia 08 a 22, com a seguinte progra-mação: 08 - Quermesse com música ao vivo, Caravana Além da Fama e Marlene Di Mattos / 15 - Quermesse com música ao vivo e animação com Hilton José / 16 - Quermesse com música ao vivo e animação com Breno Rocha. Uma das 12 atrações do dia 20 será o “Palhaçinho da Ale-gria” - o artista Lino Soares.

FESTIVIDADE DE SANTA EFIGÊNIA - 22/09Celebração Eucarística - 12h30, com benção do bolo de Santa Ifigênia e das chaves / Pro-

cissão da Imagem de Santa Efigênia - 18h00 / Celebração Eucarística - 18h30.

Festa da Padroeira 2016Basílica Menor Imaculada Conceição de Sta. Efigênia

Divulgação

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15SP - Setembro de 2016 ARTES E CULTURA

O engenheiro quí-mico e colecio-nador paulistano

Daniel Saks, residente em Curitiba, relançou as revis-tas em quadrinhos “Calafrio” e “Mestres do Terror” pela editora paranaense Cultura e Quadrinhos. Os dois títulos fizeram História nos quadri-nhos nacionais por serem as duas séries em quadrinhos de horror mais longevas, ge-nuinamente nacionais - todo seu conteúdo foi produzido no Brasil.

Esses títulos foram lan-çados no Brasil em 1981 e publicados até 1993, pelo artista argentino, radicado no Brasil, Rodolfo Zalla, atra-vés da sua editora D-Arte. Zalla, que faleceu no último dia 18 de junho, ainda lan-çou a revista “Calafrio”, no

Colecionador promove resgate histórico de Quadrinhos

começo dos anos 2010, com edições de luxo e baixa tira-gem. Mas, o preço de capa era muito caro e a coleção durou apenas doze edições.

Em junho de 2015, no centro de São Paulo, Daniel procurou Zalla para pedir um autógrafo e iniciou tra-tativas que culminaram com o relançamento das duas

séries, em novembro. Zalla dispunha de cerca de 700 páginas inéditas, fato que despertou no colecionador o antigo sonho de um dia par-ticipar do mercado editorial de quadrinhos, indo além da condição de leitor.

O novo editor mantém a mesma proposta e estru-tura que as revistas tinham

na sua fase clássica. Há matérias sobre quadrinhos, publicação de material - so-mente nacional - de artistas veteranos, artistas atuais, revelação de novos talen-tos, além da seção de cor-respondência, que 30 anos atrás era uma das principais atrações da revista Calafrio, produzida pelo emblemáti-co editor Reinaldo de Oli-veira. Algumas inovações também foram realizadas, como mudança de papel e novas colunas.

Por sugestão do próprio Zalla, as séries foram relan-çadas com numeração que dá sequência às edições que encerraram a fase original. “O mestre Zalla me deu li-berdade para o relançamen-to das séries a partir do nú-mero 1, mas, destacou sua

preferência pela continuida-de”, conta Daniel.

O editor, que assina ma-térias, editorial e seção de correspondências, não es-conde a empolgação: “Além de uma honra, é uma res-ponsabilidade muito grande que caiu sobre mim; não imaginava o que seria assu-mir essas revistas. Espero fazer jus à expectativa dos fãs e ao legado de Zalla”. Ele acrescenta: “Escrever as matérias é um prazer, mas a edição toda dá muito traba-lho, tenho um colaborador que me ajuda no trabalho de diagramação artística; perco horas de sono, faço muita conta, corro atrás de orçamentos gráficos, posto material pelo correio e pro-curo pontos de venda que aceitem trabalhar fora do es-

quema de consignação.”Na fase atual, Daniel

Saks está subsidiando a pro-dução das séries, mas acre-dita que mudará a situação a médio prazo. “Apenas uma das primeiras edições se pa-gou até agora. Assim que eu conseguir alcançar um público maior, vou oferecer espaço de publicidade nas páginas das revistas e poder pagar melhor a colaboração de artistas. O projeto não tem fins lucrativos, mas terá que se sustentar. Faço este esforço, pois creio que nin-guém mais fará.”

Os interessados em conferir o material podem procurar lojas especializadas em quadrinhos, eventos diri-gidos a esse tipo de mídia e através do e-mail [email protected].

Arquivo pessoal

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