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Página 54 de 106 Foto 06 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Foto da parte posterior do lote evidenciando a situação de ambiência da Igreja. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008 Foto 07 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Foto da praça ao lado do lote da igreja. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008

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Foto 06 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Foto da parte posterior do lote evidenciando a situação de ambiência da Igreja. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008�

Foto 07 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Foto da praça ao lado do lote da igreja. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008�

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Foto 08 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Colégio Ressurreição Nossa Senhora com igreja de nossa senhora das dores ao fundo. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008�

Foto 09 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Porta principal de acesso a da igreja. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008

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Foto 10 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, vista para o altar. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008

Foto 11 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, vista para o coro e dormitório. Uberlândia; Sede Foto: Cinara Pinheiro, Gabriela Lima e Maria Laura Data: Junho de 2008

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Foto 12 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, detalhe dos vitrais. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008

Foto 13 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, detalhe da porta pára-vento. Uberlândia; Sede Foto: Cinara Pinheiro, Gabriela Lima e Maria Laura Data: Junho de 2008

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Foto 14 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, detalhe dos pilares octogonais com parte inferior revestido em granilite e piso em granito. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008

Foto 15 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, detalhe da arcada na lateral direita. Uberlândia; Sede Foto: Cinara Pinheiro, Gabriela Lima e Maria Laura Data: Junho de 2008

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Foto 16 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, detalhe da porta de acesso ao pátio do colégio, na lateral direita. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008

Foto 17 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Detalhe do óculo. Uberlândia; Sede Foto: Cinara Pinheiro, Gabriela Lima e Maria Laura Data: Junho de 2008

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Foto 18 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, porta de acesso à residência das freiras. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008

Foto 19 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, detalhe da grade que separa a nave principal da capela mor Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008

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Foto 20 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, Capela mor. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008

Foto 21 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, detalhe das janelas dos antigos dormitórios das freiras. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008

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Foto 22 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, detalhe da Imagem do Cristo Redentor na nave lateral. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008

Foto 23 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, detalhe da decoração interna da igreja com via-sacra, colunas e vitrais. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008

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Foto 24 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, detalhe da porta de acesso a sacristia. Uberlândia; Sede Foto: Cinara Pinheiro, Gabriela Lima e Maria Laura Data: Junho de 2008

Foto 25 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, detalhe do coro. Uberlândia; Sede Foto: Cinara Pinheiro, Gabriela Lima e Maria Laura Data: Junho de 2008

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Foto 26 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, escada de acesso ao dormitório das freiras Uberlândia; Sede Foto: Cinara Pinheiro, Gabriela Lima e Maria Laura Data: Junho de 2008

Foto 27 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, sacada acima do coro onde as freiras assistem as celebrações Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008

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Foto 28 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, interior do quarto da freira. Uberlândia; Sede Foto: Cinara Pinheiro, Gabriela Lima e Maria Laura Data: Junho de 2008

Foto 29 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, acesso ao sanitário àa

esquerda) e ao quarto (a direita). Uberlândia; Sede Foto: Cinara Pinheiro, Gabriela Lima e Maria Laura Data: Junho de 2008

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Foto 30 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, cozinha que servia as freiras.. Uberlândia; Sede Foto: Cinara Pinheiro, Gabriela Lima e Maria Laura Data: Junho de 2008

Foto 31 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Interior da igreja, vista do banheiro. Uberlândia; Sede Foto: Cinara Pinheiro, Gabriela Lima e Maria Laura Data: Junho de 20088

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Mapa 1 - Lotes que compõem o Bairro Fundinho: 1354 lotes, incluindo18 praças. Localização da Igreja de Nossa Senhora das Dores

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Mapa 2 – Composição do Bairro Fundinho por 82 quadras, incluindo as praças existentes na área do projeto. Localização da Igreja de Nossa Senhora das Dores�

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Mapa 3 - Mapa Temático do bairro – Lotes por época de Construção �

Final do Século XIX

Início do Século XX

Década de 20

Década de 30

Década de 40

Década de 50/60

Década de 70/80

Década de 90

Outras Épocas

Praças

Lotes Vagos ou sem Informação

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Foto aérea - localização da igreja em relação a outros bens do Município. 1 – Igreja de Nossa Senhora das Dores

2 – Casa de Cultura 3 – Praça Coronel Carneiro

4 – Prédio da Biblioteca Municipal Juscelino Kubistchek de Oliveira 5 – Praça Cícero Macedo�

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Compreende P1 o ponto inicial da poligonal de fechamento do bem tombado – Paróquia

Nossa Senhora das Dores, localizada a Rua Dom Barreto n0 60.

O ponto P1 é definido no vértice de encontro da fachada frontal com a fachada lateral

direita da edificação. De P1 segue faceando a fachada frontal da edificação em questão,

em sentido horário, percorrendo uma distância de 14,90 metros até encontrar o ponto

P2.

O ponto P2 é definido no vértice de encontro da fachada frontal com a fachada lateral

esquerda. De P2 segue faceando a fachada lateral esquerda no sentido horário,

perpendicularmente a fachada frontal, percorrendo uma distância de 33,95 metros até

encontrar o ponto P3.

O ponto P3 é definido no vértice de encontro da fachada lateral esquerda da edificação

com a fachada posterior. De P3 segue faceando a fachada posterior em sentido horário

percorrendo uma distância de. 14,90 metros até encontrar o ponto P4.

O ponto P4 é definido no vértice de encontro da fachada posterior com a fachada lateral

direita. De P4 segue faceando a fachada lateral direita no sentido horário

perpendicularmente à fachada posterior percorrendo uma distância de 33,95 metros até

encontrar o ponto P5 que coincide com o ponto P1 fechando assim o perímetro de

tombamento.

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PERÍMETRO DE TOMBAMENTO DO BEM

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O bem tombado em questão está localizado na Rua Dom Barreto N° 60 - área

que corresponde ao núcleo de formação do município de Uberlândia, conhecido como

Fundinho. Configura-se como uma importante edificação do Município uma vez que

remonta ao desenvolvimento religioso local e, sobretudo educacional, uma vez que a

origem da mesma está ligada ao Colégio Nossa Senhora da Lágrima.

A definição do Perímetro de Tombamento da Igreja levou em consideração

apenas o terreno, no qual o bem está implantado, não levando em consideração as áreas

referentes à implantação do Colégio.

Consideramos toda a edificação que nele se insere, uma vez que o lote se

configurou, na época da construção da referida edificação, em parâmetro definidor do

espaço e das relações da construção e seu meio. Sua alteração implicará em mudança da

leitura da edificação e sua implantação na malha urbana.

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A poligonal que delimita o perímetro de entorno do bem tombado, compreende o ponto

P1 que é definido pela confluência do prolongamento dos eixos das ruas Tiradentes com

a Rua Felisberto Carrijo.

Partindo de P1, seguindo em sentido horário pelo prolongamento do eixo da Rua

Felisberto Carrijo, perpendicularmente a Rua Tiradentes, encontra-se o ponto P2. O

ponto P2 é definido na confluência dos eixos das ruas Felisberto Carrijo com o eixo da

Rua Coronel Severiano.

Partindo de P2, em sentido horário pelo eixo da Rua Coronel Severiano,

perpendicularmente a Rua Felisberto Carrijo, segue até encontrar o ponto P3. O ponto

P3 é definido na confluência dos eixos das ruas Coronel Severiano com a Rua Silva

Jardim.

Partindo de P3, em sentido horário pelo eixo da Rua Silva Jardim, perpendicularmente a

Rua Coronel Severiano, segue até encontrar o ponto P4. O ponto P4 é definido pela

confluência do prolongamento do eixo da Rua Silva Jardim com a Rua Tiradentes.

Partindo de P4, em sentido horário pelo eixo da Rua Tiradentes, perpendicularmente a

Rua Silva Jardim, segue até encontrar o ponto P5 que coincide com o ponto P1

fechando assim o perímetro de entorno do bem tombado.

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P1=P5

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IGREJA DE NOSSA SENHORA DAS

DORES

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PERÍMETRO DE ENTORNO

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O entorno aqui delimitado como a zona de ambiência do bem tombado foi

definido levando em consideração o contexto no qual a Igreja de Nossa Senhora das

Dores está inserida. A região é cercada por edificações e vegetação de grande porte,

além de estar integrada ao conjunto arquitetônico do Colégio Ressurreição Nossa

Senhora que ocupa todo o quarteirão prejudicando a visibilidade do bem em questão.

O bem em questão está inserido em uma área de grande importância histórica e,

recentemente, tendo este reconhecimento por parte dos governantes foi contemplado

com uma lei de restrições urbanísticas para a construção de prédios no local.

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Em relação ao imóvel tombado, a sua proteção inclui todo o volume das edificações,

que ocupa parte do lote urbano, bem como seus elementos decorativos integrados e bens

móveis, revestimentos, esquadrias, cobertura, agenciamentos internos originais,

alvenarias originais, etc. A edificação não poderá ser demolida e deverá ter suas

características originais preservadas seja em nível arquitetônico, urbano ou artístico,

obedecendo aos seguintes critérios:

Todas as propostas de intervenções deverão ser primeiro apresentadas em forma

de projeto com justificativa teóricas baseadas na legislação de proteção ao

patrimônio edificado, ao Conselho Municipal do Patrimônio Histórico,

Arqueológico, Artístico e Cultural de Uberlândia (COMPHAC), responsável

pela aprovação, adequação ou recusa. O projeto deve ser acompanhado de laudo

com diagnóstico do estado de conservação e levantamento fotográfico;

A proposta/projeto de intervenção deve ser elaborada por arquiteto com

experiência e formação comprovadas na área de Conservação e Restauração de

Bens Culturais Imóveis. Esta documentação deverá ser apresentada ao Conselho

Municipal do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Cultural de

Uberlândia (COMPHAC),

Os bens tombados não poderão ser restaurados, reparados ou pintados sem

previa e expressa autorização especial do Conselho Municipal do Patrimônio

Histórico, Arqueológico, Artístico e Cultural de Uberlândia (COMPHAC);

Os diagramas e a declividade das coberturas não poderão sofrer alterações; as

telhas, em caso de necessidade, deverão ser substituídas por similares, com

iguais dimensões e características às atuais;

Os vãos originais em sua quantidade, proporção, alinhamento e distribuição no

plano de fachada bem como suas esquadrias originais não poderão ser alterados

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uma vez que descaracterizariam a construção original. Não serão permitidas as

aberturas de novos vãos que venham a alterar a composição original;

As janelas e portas, quando necessário, por degradação irreversível de seus

materiais, poderão ser substituídas apenas por outras do tamanho dos vãos

originais e seguindo o mesmo desenho, características e detalhes construtivos e

em nenhuma hipótese, poderão ser pintadas com cores que rompam a harmonia

das fachadas.

Em caso de uma restauração do imóvel, deverá ser considerada a possibilidade

de restauração dos vãos originais do pavimento térreo que, necessariamente,

deverá ser pautado nos procedimentos teóricos e metodológicos aceitos

internacionalmente.

A técnica construtiva em estrutura autônoma de concreto armado com paredes

de vedação em tijolos maciços deverá ser mantida, mesmo quando houver

necessidade de intervenções que visam a estabilidade da estrutura existente;

As cores a serem adotadas em projetos de intervenções e/ou restauração deverão

ser consideradas a partir da realização de prospecção estratigráfica para

identificação das cores originais.

Todas as intervenções deverão ser documentadas através de material fotográfico

e memorial descritivo que deverá ser arquivado na sede do Conselho Municipal

do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Cultural de Uberlândia

(COMPHAC).

DIRETRIZES DA ÁREA DO ENTORNO

Como diretriz para a área de entorno serão mantidas todas as determinações constantes

na Lei n° 245/00.

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ELEMENTOS DE COMUNICAÇÃO VISUAL

A colocação de placas de identificação e histórico do bem tombado deverão seguir as

normas propostas pelo manual de sinalização do IPHAN e ser aprovadas pelo Conselho

Municipal do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Cultural de Uberlândia

(COMPHAC).

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1. Município: Uberlândia. 2. Distrito: Sede. 3. Designação: Igreja de Nossa Senhora das Dores – BEM IMÓVEL - BI �

5. Propriedade/Situação de Propriedade: Colégio Ressurreição Nossa Senhora 4. Endereço: Rua Dom Barreto nº60,

Fundinho.

6. Responsáveis: Pároco: Pe. Edvaldo Pereira de Sousa Vigário: Pe. Sérgio de Siqueira Camargo Diácono Permanente: Jerônimo Gomes Ferreira

7. Situação de Ocupação: Ocupada 8. Análise do entorno – situação e ambiência:

A edificação está implantada no Bairro Fundinho, centralizada em um lote que ocupa uma quadra inteira e acima do nível da rua, área que deu origem à cidade de Uberlândia. Esta região conserva, parcialmente, o arruamento original com ruas e calçadas estreitas. Na paisagem urbana predomina o uso residencial, com poucos exemplares de uso comercial e de serviço, porém, nota-se uma tendência à substituição por comércio e serviços.

Está localizado na Rua Dom Barreto, asfaltada e em bom estado de conservação, com dimensão duas faixas sendo uma destinada a estacionamento e outra para o tráfego de veículos. Os carros são estacionados paralelamente à rua.. O tráfego de veículos é leve e os passeios são estreitos e em cimento sem arborização. Nas praças percebe-se maior quantidade de árvores.

As edificações adjacentes encontram-se implantadas na testada dos lotes, com poucos pavimentos, com tendência de substituição dos usos, percebe-se também tendência de verticalização o que já vem acontecendo a algum tempo no bairro, mas que hoje não ocorre mais devido a lei criada pelo plano diretor do município de Uberlândia, onde proibi a construção de edifícios no bairro.

O bairro é servido de toda infra-estrutura básica, como esgoto, água, telefone, coleta de lixo e iluminação pública. A arborização do entorno se concentra no interior das praças e nos quintais de fundo das residências da região, com espécies de médio a grande porte.

9. Documentação Fotográfica: Fotógrafo(a): Kleumanery de Melo Barboza Fotografia: Fotografia em imagem digital. Imagens gravadas em CD disponível no arquivo fotográfico da Paginar Ltda. (ICMS 2009 \ Uberlândia \ IPACs\ MG) e na Prefeitura de Uberlândia.

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Foto 01 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Fachada Principal, vista pela esquerda. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008

Foto 02 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Fachada Principal, vista pela direita. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008

Foto 03 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Fachada lateral esquerda parcialmente encoberta pela edificação do colégio Ressurreição Nossa Senhora. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008�

Foto 04 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Fachada frontal, detalhe da parte superior evidenciando a “passarela” que interliga as torres. Uberlândia; Sede Data: 28 de outubro de 2008�

10. Histórico: Os fatos que antecederam à construção dessa capela tiveram início em 1931, quando o vigário da paróquia local, Pe. Albino Figueiredo Martins comunicou à diocese, na época sediada em Uberaba, o anseio dos paroquianos na instalação de uma escola dirigida por uma congregação cristã. Sem demora, o Revmo. Frei Luiz Maria de Santana, bispo da paróquia, convidou as missionárias de Jesus Crucificado, de Campinas-SP, para instalarem aqui a referida escola. Ao final deste mesmo ano, três delas vieram a título de

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conhecer a cidade e no dia 11 de fevereiro do ano seguinte, já era fundado o Colégio Nossa Senhora, pela Madre Maria do Calvário, e logo começaram as aulas. Na concretização de seus planos, as irmãs missionárias adquiriram o palacete de João Severiano Rodrigues da Cunha, na Praça Independência nº.11, onde instalaram residência e estabelecimento de ensino, no dia 15 de junho de 1932. Em julho de 1936, foi lançada a pedra fundamental da Capela do Colégio e em outubro do mesmo ano foram demarcados os alicerces e, a partir daí, foram intensos os trabalhos e esforços das irmãs para a construção da Capela, que só foi concluída em 1953. Em 6 de abril de 1969, a Capela foi elevada à condição de Paróquia de Nossa Senhora das Dores por decreto de Dom Almir Marques Ferreira, Bispo Diocesano de Uberlândia. Após sua elevação à Paróquia, a Igreja foi confiada aos Missionários Oblatos de Maria Imaculada. Atualmente a igreja é coordenada pelo Padre Edvaldo Pereira de Souza, pelo vigário Pe. Sérgio de Siqueira Camargo e o diácono permanente Jerônimo Gomes Ferreira. As atividades religiosas acontecem diariamente com a realização de missas. Além da festa de Nossa Senhora das Dores, comemorada no período de 01 a 15 de setembro quando são realizadas procissões, novenas e quermesses, envolvendo toda comunidade católica. O ponto alto das festividades é a coroação de Nossa Senhora que acontece no dia 15 após celebração solene da missa. 11. Uso Atual: Ocupada

12. Descrição: A edificação é um exemplar de arquitetura eclética onde podem ser observadas

características marcantes da arquitetura românica, paleocristã-carolíngia, e românica. Construída, em 1936, meados do século XX, apresenta partido arquitetônico retangular com três volumes.

A Igreja está implantada no meio do quarteirão integrado ao complexo arquitetônico do Colégio Ressurreição Nossa Senhora. A partir da rua chega-se a porta principal da Igreja, com um pequeno afastamento frontal. A Igreja possui ainda um acesso do lado direito, interligando a igreja ao pátio do colégio e outro pelo lado esquerdo interligando as instalações anexas ao imóvel.

A fachada frontal é simétrica e composta por dois planos, sendo o primeiro formado por frontão triangular com cimalha e encimado por uma cruz, que esconde o telhado da nave principal em duas águas e uma tacaniça com entelhamento do tipo francês.

No centro do frontão um óculo vedado com vidros. Logo abaixo do óculo localizam-se quatro pares de janelas, reunidas duas a duas de acordo com sua altura, em bífora, tipo seteira (basculante), todas as vergas são em arco pleno, localizadas no nível do dormitório das freiras.

Abaixo das janelas, separado das mesmas por uma cimalha em argamassa, um balcão na altura do coro, com peitoril em tubo metálico e apoiado sobre mísulas de concreto. O fechamento do balcão é realizado por uma janela do tipo basculante com verga em arco pleno.

Na parte inferior da fachada localiza-se a porta de acesso principal recuada em relação à fachada. Apresenta verga em arco pleno e porta em madeira almofadada com duas folhas e bandeira em arco pleno. Ladeando a porta de entrada e marcando horizontalmente a fachada, uma arcada cega, elemento característico da arquitetura românica.

As duas torres recuadas possuem seção quadrada e são integradas ao corpo da nave. Apresentam janelas vitrais em bífora, tipo seteira (basculante) com vergas em arco pleno, no nível da nave, óculo na altura do coro e basculantes na altura do dormitório das freiras. O arremate superior das torres é formado por “dentículos” e são encimadas, por duas esculturas de coroamento, sendo, na direita uma imagem do Sagrado Coração de Jesus, e na esquerda, a imagem do Sagrado Coração de Maria. As torres são interligadas por uma passarela localizada no coroamento das mesmas.

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A edificação apresenta estrutura autônoma em concreto armado e lajes planas no mesmo material e vedações internas em alvenaria de tijolos. A estrutura possui fundação profunda para suportar os três pavimentos da Igreja.

Internamente a igreja possui três pavimentos com utilização distinta: no primeiro localizam-se as naves definidas pelas arcadas, capela-mor e sacristia. No “mezanino”, localiza-se o coro e no segundo pavimento o dormitório das freiras com banheiros e cozinha e um balcão com arcada localizado sobre o coro de onde as freiras assistem a missa reunidas.

Na nave lateral direita encontra-se uma escada helicoidal com acesso ao coro. Aos fundos do altar mor, localiza-se a sacristia. No lado direito da sacristia possui uma escada que dá acesso ao pavimento superior que possui uma cozinha e dois banheiros.

13. Proteção Legal Existente: não tem 14. Proteção Legal Proposta: Tombamento Municipal.

15. Estado de Conservação: Excelente Bom Regular Péssimo

16. Análise do Estado de Conservação:��A edificação se encontra em bom estado de conservação. Não foram detectados problemas estruturais que comprometem sua estabilidade. Foi verificada a existência de infiltrações nas áreas internas necessitando de uma intervenção para repará-las. É necessária também a revisão dos beirais e junções entre calha metálica e condutores de águas pluviais em PVC, a fim de evitar vazamentos. Os pisos internos estão bem cuidados, apresentando bom estado de conservação. A cobertura foi recentemente reformada e não apresenta problemas. As fachadas encontram-se em bom estado de conservação sem manchas ou desprendimento de reboco. Sujidades foram verificadas apenas na cruz e na cimalha do frontão. Portas e janelas e vedações também apresentam bom estado tendo verificado apenas problemas de fechamento em algumas delas e quebra de parte de um dos vidros da rosácea.� 17. Fatores de Degradação: Os principais fatores de degradação do imóvel relacionam-se à ação de intempéries, e ao desgaste natural dos materiais ao longo do tempo devido ao uso constante.

18. Medidas de Conservação: Revisão das instalações hidráulicas; impermeabilização da laje de teto; ajustes da junção entre calhas e condutores de águas pluviais; retirada da fiação telefônica que passa externamente pela fachada lateral direita e a realização de manutenções constantes na edificação a fim de evitar a sua degradação.

19. Intervenções: Foi realizada uma pintura geral no imóvel no mês de setembro. Foram colocadas grades nas duas janelas inferiores das torres na fachada frontal.

20. Referências Bibliográficas: Entrevistas com pessoas da comunidade, realizada em 28 de outubro de 2008. Visita ao imóvel e tomada fotográfica, em 28 de outubro de 2008.

21. Informações Complementares: Não tem

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22. Ficha Técnica: Levantamento:

Equipe técnica da Paginar Ltda. Kleumanery de Melo Barboza – Especialista em Conservação/Restauração. Conceição Linda de França – Especialista em Conservação/Restauração.

Data: /11/2008

Elaboração: Equipe técnica da Paginar Ltda. Kleumanery de Melo Barboza – Especialista em Conservação/Restauração. Conceição Linda de França – Especialista em Conservação/Restauração.

Data: 20/11/2008

Revisão: Gisele Pinto de Vasconcelos Costa – arquiteta - CREA/MG:51.887/D

Marina Moreira de Azevedo – arquiteta - CREA/MG:82115/D

Data: 27/11/2008

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RESPONSÁVEL PELO LAUDO TÉCNICO: Gisele Pinto de Vasconcelos Costa IDENTIDADE: CREA/MG: 51.887/D ESPECIALIZAÇÃO EM: Arquitetura NOME DO BEM TOMBADO: Igreja de Nossa Senhora das Dores LOCALIZAÇÃO: Rua Dom Barreto, n° 60 - Centro DATA DO LAUDO: 28 de Outubro de 2008 DOSSIÊ ENVIADO AO IEPHA EM: Dossiê enviado ao IEPHA/MG em abril de 2009, para o exercício de 2010. HÁ OBRA DE RESTAURAÇÃO EM ANDAMENTO? Não. HÁ PROJETO APROVADO POR LEI DE INCENTIVO À CULTURA? Não. EM CASO POSITIVO: Lei Federal Lei Estadual Outra

ESTADO DE CONSERVAÇÃO ESTRUTURA

BOM REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO

ESTRUTURA AUTÔNOMA EM CONCRETO ARMADO 100% --- ----

DANOS VERIFICADOS A estrutura em concreto se apresenta em bom estado de conservação não se verificando danos na mesma

ESTADO DE CONSERVAÇÃO COBERTURA

BOM REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO

ESTRUTURA DO TELHADO (ENGRADAMENTO DE MADEIRA)

100% --- ---

TELHADO (CAPA E CANAL) 100% --- --- LAJE PLANA 85% --- 15% CALHAS / RUFOS / CONDUTORES 90% --- 10% OUTROS (BEIRAL) 90% --- 10%

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DANOS VERIFICADOS A estrutura em madeira se apresenta sem danos ou ataques de insetos. As telhas são novas demonstrando que foram recentemente trocadas. A laje de teto do pavimento da clausura das freiras apresenta manchas de umidade descendente provenientes de infiltração. Há também a proliferação de fungos no local. A junção entre as calhas metálicas e tubos condutores de águas pluviais em PVC é realizada de forma improvisada favorecendo a ocorrência de vazamentos e possíveis desencaixes das peças. O beiral apresenta pequenas perdas, deslocamento e início de apodrecimento das peças. Além disto, em alguns locais foram realizados furos para passagem de eletrodutos.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO ALVENARIAS

BOM REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO

TIJOLO 100% --- --- ADOBE --- --- ---

DANOS VERIFICADOS Não há danos na alvenaria.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO REVESTIMENTO

BOM REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO

REBOCO 95% 5% --- CAIAÇÃO --- --- --- PINTURA 95% --- 5% CERÂMICA --- --- --- PEDRA (MÁRMORE, GRANITO ETC.) 100% --- --- ELEMENTOS ARTÍSTICOS APLICADOS

100% --- ---

DANOS VERIFICADOS O reboco apresenta pequenas perdas localizadas nas bordas da marquise e manchas de umidade na lateral direita da igreja, proveniente de vazamento da tubulação de água. A pintura está em bom estado, apresenta apenas algumas manchas causadas pelas infiltrações na parte interna da igreja. Os elementos artísticos não apresentam danos.

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ESTADO DE CONSERVAÇÃO VÃOS E VEDAÇÕES

BOM REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO

PORTAS 100% --- --- JANELAS 90% --- 10% ENQUADRAMENTOS (MADEIRA) 100% --- --- FERRAGENS 100% --- --- OUTROS (VITRAIS) 95% --- 5% ELEMENTOS ARTÍSTICOS APLICADOS

--- --- ---

DANOS VERIFICADOS Algumas básculas das janelas localizadas na fachada, na altura do 2º Piso, não fecham totalmente. Outro problema verificado é a quebra de alguns vidros da rosácea. A pintura das janelas e portas está em bom estado de conservação.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO PISOS

BOM REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO

PEDRA (GRANITO) 100% --- --- CIMENTADO 100% --- --- MADEIRA (TACO) 100% --- --- CERÂMICA 95% --- 5% GRANITINA 100% LADRILHO HIDRÁULICO --- --- --- ELEMENTOS ARTÍSTICOS APLICADOS

--- --- ---

DANOS VERIFICADOS A cerâmica apresenta pequenas quebras ou perdas.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO FORROS

BOM REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO

ESTEIRA --- --- --- MADEIRA --- --- --- GESSO --- --- --- LAJE PLANA 85% --- 15% OUTROS --- --- --- ELEMENTOS ARTÍSTICOS APLICADOS

100% --- ---

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DANOS VERIFICADOS A laje de teto do pavimento da clausura das freiras apresenta manchas de umidade descendente provenientes de infiltração. Há também a proliferação de fungos no local.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO ELEMENTOS INTEGRADOS EXTERNOS

BOM REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO

BALCÃO/ SACADA 98% 2% --- VARANDA/ ALPENDRE/ TERRAÇO ---- ---- ---- ESCADA 100% ---- ---- TORRE 100% ---- ---- CERCADURA / FECHAMENTO DO LOTE / GRADIL / MURO

100% ---- ----

PORTADA --- ---- ---- AGENCIAMENTO EXTERNO (QUINTAL)

100% ---- ----

OUTROS ---- ---- ---- ELEMENTOS ARTÍSTICOS APLICADOS

85% ---- 15%

DANOS VERIFICADOS O balcão da sacada apresenta pequenas perdas em sua extremidade. A imagem de Cristo localizada no topo da torre direita apresenta perda da mão direita.

ESTADO DE CONSERVAÇÃO AGENCIAMENTO EXTERNO

BOM REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO

MURO 100% ---- ---- GRADIL 100% ---- ---- JARDIM 100% ---- ---- QUINTAL ---- ---- ---- FONTE/CHAFARIZ ---- ---- ---- PÁTIO 100% ---- ---- OUTROS ---- ---- ----

DANOS VERIFICADOS Todos os elementos estão em bom estado uma vez que passaram por manutenção recente.

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ESTADO DE CONSERVAÇÃO INSTALAÇÕES

BOM REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO

INSTALAÇÃO ELÉTRICA 100% ---- --- INSTALAÇÃO HIDRÁULICA 70% --- 30% OUTROS ---- ---- ----

DANOS VERIFICADOS A junção entre as calhas metálicas e condutores em PVC é realizada de forma improvisada favorecendo a ocorrência de vazamentos e possíveis desencaixes das peças. A instalação hidráulica apresenta vazamentos que estão atingindo as paredes internas da igreja

ESTADO DE CONSERVAÇÃO EXISTÊNCIA DE INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA

BOM REGULAR RUIM, NECESSITANDO INTERVENÇÃO

INSTALAÇÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO X SIM NÃO

100% --- ---

SISTEMA DE SEGURANÇA X SIM NÃO

--- --- ---

USOS: DESCREVER: Uso religioso com missas que acontecem diariamente, sendo aberta à comunidade.

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FOTOGRAFIAS

Foto 01 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Fachada Principal, vista pela esquerda Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008

Foto 02 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Fachada Principal, vista pela direita Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008

Foto 03 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Fachada lateral esquerda parcialmente encoberta pela edificação do colégio Ressurreição Nossa Senhora. Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008�

Foto 04 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Fachada frontal, detalhe da parte superior evidenciando a “passarela” que interliga as torres. Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008�

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Foto 05 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Fachada frontal, foto evidenciando a situação de entorno da igreja . Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008�

Foto 06 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Cruzamento da rua Dom Barreto com a rua Coronel Severiano. Visibilidade do bem prejudicada pela vegetação de grande porte. Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008

Foto 07 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Pilar em concreto armado em bom estado. Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008�

Foto 08 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Detalhe da cobertura recém-reformada Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008�

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Foto 09 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Detalhe das perdas no beiral. Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008�

Foto 10 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Detalhe da junção improvisada entre calha metálica e tubo condutor de águas pluviais em PVC . Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008

Foto 11 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Detalhe do beiral com furo para passagem de eletroduto . Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008�

Foto 12 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Manchas de umidade descendente provenientes de infiltração na laje do teto da clausura com proliferação de fungos no local.. Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008

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Foto 13 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Manchas de umidade provenientes de vazamento na tubulação de água. Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008�

Foto 14 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Elementos decorativos do teto em bom estado de conservação. Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008�

Foto 15 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Detalhe da balaustrada e piso em granito. Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008�

Foto 16 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Detalhe da escultura do Cristo com mão direita quebrada. Uberlândia; Centro Foto: Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008�

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Foto 17 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Detalhe do gradil. Uberlândia; Centro. Foto: Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008�

Foto 18 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Detalhe das perdas localizadas nas extremidades da sacada. Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008�

Foto 19 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Detalhe da quebra localizada na rosácea. Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008�

Foto 20 – Igreja de Nossa Senhora das Dores. Detalhe das sujidades aderidas na cruz e cimalha da igreja. Uberlândia; Centro Foto:Kleumanery Melo Data: 28 de outubro de 2008�

CONCLUSÃO

ESTADO DE CONSERVAÇÃO

BEM CULTURAL BOM REGULAR

RUIM (Necessita de intervenção)

90% --- 10%

A edificação se encontra em bom estado de conservação. Não foram detectados problemas estruturais que comprometem sua estabilidade. Foi verificada a existência de infiltrações nas áreas internas necessitando de uma intervenção para repará-las. É necessária também a revisão dos beirais e junções entre calha metálica e condutores de águas pluviais em PVC, a fim de evitar vazamentos. Os pisos internos estão bem cuidados, apresentando bom estado de conservação.

A cobertura foi recentemente reformada e não apresenta problemas. As fachadas encontram-se em bom estado de conservação sem manchas ou desprendimento de reboco. Sujidades foram verificadas apenas na cruz e na cimalha do frontão. Portas e janelas e vedações também apresentam bom estado tendo verificado apenas problemas de fechamento em algumas delas e quebra de parte de um dos vidros do óculo.��

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Levantamento / Data: 28 de outubro de 2008

Equipe técnica da Prefeitura Municipal de Uberlândia Mônica Debz Diniz - Secretaria Municipal de Cultura

Anderson Henrique Ferreira – Historiador - Divisão do Patrimônio Cultural Valéria Maria Q. Cavalcante Lopes– Historiadora - Divisão do Patrimônio Cultural

Denise Carvalho – Bibliotecária –Biblioteca Municipal Juscelino Kubitschek

Equipe técnica da Paginar Ltda. Conceição Linda de França – Especialista em Conservação/Restauração

Kleumanery de Melo Barboza – Especialista em Conservação/Restauração Gisele Pinto de Vasconcelos Costa - arquiteta – CREA/MG 82.115/D

Colaboração das estudantes de arquitetura do Centro Universitário do Triângulo -

UNITRI: Cinara Pinheiro Gabriela Lima Maria Laura

Elaboração / Data: Novembro de 2008

Equipe técnica da Paginar Ltda. Conceição Linda de França – Especialista em Conservação/Restauração

Kleumanery de Melo Barboza – Especialista em Conservação/Restauração Gisele Pinto de Vasconcelos Costa - arquiteta – CREA/MG 82.115/D

Revisão / Data: Março de 2009

Equipe técnica da Prefeitura Municipal de Uberlândia Valéria Maria Q. Cavalcante Lopes– Historiadora - Divisão do Patrimônio Cultural

Equipe técnica da Paginar Ltda.

Gisele Pinto de Vasconcelos Costa - arquiteta – CREA/MG 82.115/D

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ARANTES, Jerônimo. Memórias históricas de Uberlândia: formação da cidade. Uberlândia: Zardo, 1982. ASOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE UBERLÂNDIA. 50 Anos trabalhando com amor. Uberlândia, ACIUB, s;d. BOSI, Antônio de Pádua. "História e historiografia da formação econômica de São Pedro de Uberabinha nos anos de 1912 a 1922". Tempo de Ciência. n. 24, 2° Sem., 20 CAPRI, Roberto. Paraguassu Minas. POCAI & Comp. São Paulo: 1918 CRESCENTINI, Maria Rita. Um pouco da nossa história. São Paulo: edição da Congregação das Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado, 1980. CUNHA, Antonio Afonso. Nossos pais nos contaram- História da Igreja em Uberlândia 1818 – 1989. Universidade Federal de Uberlândia, 1989. PEZZUTI, Pedro. Município de Uberabinha: História, administração, finanças e economia. Uberabinha: Livraria Kosmos, 1922. PINHEIRO, Cínara; LIMA, Gabriela; LAURA, Maria. Dossiê de Tombamento da igreja de Nossa Senhora das Dores. Trabalho apresentado a disciplina Técnicas retrospectivas. Centro Universitário do Triângulo, 2008. RAMOS, Lucélia Carlos; FILHO, Geraldo Inácio. A atuação da igreja católica na educação Uberlandense: O colégio Nossa Senhora das Lágrimas. Cadernos de História da Educação. V.1, N°1, 2002. TEIXEIRA, Tito. Bandeirantes e Pioneiros do Brasil Central: História da criação do município de Uberlândia. Uberlândia: Uberlândia Gráfica, 1970.

SITES

www.ibge.gov.br.cidades

http://www.pnud.org.br/

http://www.ambientebrasil. com.br/estadual/hidrografia/hmg.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Uberl%C3%A2ndia#cite_note-0

http://www3.uberlandia.mg.gov.br/cidade _cidade.php?id=4

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A Igreja de Nossa Senhora das Dores, localizada na Rua Dom Barreto nº 60,

Centro, é um importante bem de valor religioso do município de Uberlândia e, se

apresenta como referência no contexto urbano e social, através de sua presença

marcante, e de sua importância histórica.

É um elemento exemplar e representativo da arquitetura eclética, configurando-

se como uma das únicas edificações religiosas onde podem ser observadas

características das arquiteturas românica e paleocristã-carolíngia em Uberlândia. A

edificação ainda preserva as características originais de sua construção, bem como a

técnica e o material empregado na mesma tendo passado por poucas intervenções de

caráter conservativo.

Diante da representatividade do bem para o município e de sua exemplaridade,

uma vez que este se apresenta como documento vivo do processo evolutivo do local e,

da importância do mesmo para a comunidade, faz-se necessário a o tombamento do

mesmo com a finalidade de assegurar a preservação da identidade histórica, cultural e

religiosa de Uberlândia.

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