Painel 6 (XI ENEE) - Ações do Governo Federal para o desenvolvimento da Indústria de Defesa do...
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Política e fomento de C,T&I
para a Defesa
Luiz Antonio Elias
Secretário Executivo - MCTI
XI Encontro Nacional de Estudos Estratégicos “Indústria de Defesa brasileira: políticas e perspectivas”
Rio de Janeiro, 18.11.2011
1
Recursos humanos: desafios e soluções
para a indústria nacional de defesa
Guilherme Sales Melo (UnB)
Diretor de Engenharias, Ciências Exatas, Sociais e Humanas –
CNPq
XI Encontro Nacional de Estudos Estratégicos
“Indústria de Defesa brasileira: políticas e perspectivas” – 17/11/11
e Inovação
1 – O Livro Branco e a Base Industrial de Defesa no Brasil
2 – Ind. nacional de produtos de defesa: repercussões para o desenv.
econômico, social e tecnológico do Brasil
3 – Ind. defesa / contexto internacional: Transferência de tecnologias;
Integração na América do Sul / mercados externos
4 – Índice nacion. produtos de defesa: tecnologias estratégicas;
tecnologias críticas e prop. intelectual; e estímulo à inovação
5 – RH: desafios e soluções para a indústria nacional de defesa
6 – Ações Governo Federal / Desenv. Indús. de Defesa do Brasil
PAINEL 6 – Ações do Gov. Fed. p/ o desenv. da Ind. Defesa do Brasil
Este painel terá um foco mais direto nas ações de governo.
O objetivo é que representantes dos Ministérios da 1) Defesa (MD);
2) Fazenda (MF); 3) Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
(MDIC); 4) Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI);
Discutam formas de reorganizar as ações de defesa em prol de um
grande programa de estímulo da base industrial de defesa.
• Fonte: WEO/IMF – Setembro 2011
Desaceleração econômica e deterioração das expectativas
Países 2011 Mundo 4,0
Economias Maduras 1,6 Estados Unidos 1,5 Zona do Euro 1,6
Japão -0,5 Reino Unido 1,1
Economias Emergentes 6,4 Brasil 3,8 Índia 7,8 China 9,5
Revisão do crescimento mundial
5
Síntese da Formulação Estruturalista
Superação das restrições históricas 6
PINTEC 2008 Pesquisa de Inovação Tecnológica
Importância de atividades de
inovação
78,1%
Aquisição de máquinas e
equipamentos
Dispêndio nas atividades inovativas como percentual da receita líquida de vendas, segundo atividades
selecionadas da Indústria – Brasil – 2003-2005-2008
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial de Inovação Tecnológica 2003, Pesquisa de Inovação Tecnológica 2005 e 2008.
2,54%
1,25%
0,05%
0,23%
0,62%
0,15%
0,14%
0,10%
2,77%
1,34%
0,05%
0,36%
0,57%
0,19%
0,19%
0,08%
2,46%
1,22%
0,05%
0,35%
0,53%
0,15%
0,08%
0,07%
0,00% 1,00% 2,00% 3,00%
Total
Aquisição de máquinas e equipamentos
Treinamento
Projeto industrial e outras preparações técnicas
Atividades internas de P&D
Introdução das inovações tecnológicas no mercado
Aquisição de outros conhecimentos externos
Aquisição externa de P&D
2003 2005 2008
7
PINTEC 2008 Qualificação do pessoal envolvido em P&D
2000: 41% graduados
7% pós-graduados
2000 a 2008: mais pessoal qualificado nas empresas
2008: 52% graduados
9% pós-graduados
8
Total de Empresas
Empresas Inovadoras
0 20000 40000 60000 80000 100000 120000
2001-2003
1998-2000
2003-2005
2005-2008
31,5%
33,3%
33,4%
38,1%
PINTEC 2008 - Taxa de Inovação nas empresas industriais brasileiras
9
O presente confirma sua relevância
A crise de 2008 não afetou o ritmo e a intensidade de geração de inovações
Inovação: arma para manter ou expandir mercados em um ambiente de acirrada concorrência entre empresas e países
Qual a prioridade dada à inovação na estratégia da sua empresa?
25
39
26
10
26
45
23
6
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Principal prioridade
Três principais prioridades
Dez principais prioridades
Não é uma prioridade
2009
2010
2009
2010
Fonte: BCG 2010 Senior Executive Innovation Survey
Empresas líderes mundiais (2010)
71% mantém inovação como prioridade estratégica.
61% pretendem aumentar dispêndios com inovação.
11
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
PACTI 2007-2010: 4 prioridades estratégicas,
expressas em 21 Linhas de Ação e 87 Programas
IV. C,T&I para o Desenvolvimento Social Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP)
Semana Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
Centros Vocacionais Tecnológicos
II. Promoção da Inovação Tecnológica nas Empresas Leis de inovação estaduais, Lei do Bem: incentivos fiscais,
Lei de Inovação: subvenção econômica para P, D e I
Operações de crédito da FINEP, projetos cooperativos
SIBRATEC
I. Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I Articulação com os estados, cooperação internacional
Bolsas CNPq e CAPES, Institutos Nacionais, Pronex, Proinfra, RNP
III. P,D&I em Áreas Estratégicas Biotecnologia, Nanotecnologia
Tecnologias da Informação e de Comunicação,
Biodiversidade e Recursos Naturais, Amazônia
Meteorologia e Mudanças Climáticas
Programa Nuclear
Defesa
12
Política de Estado: importância da articulação Gestão Compartilhada: MCTI, MDIC, MEC, MS, MD, MAPA, MF, MP
Foco dos investimentos: modernização; P,D&I e ampliação da capacidade
Políticas em 2 níveis com atenção à dimensão regional: estrutural e sistêmico
Plano de Desenvolvimento
da Educação PDE
Política Nacional de Saúde
Mais Saúde
Plano de Desenvolvimento da Agropecuária
PAC Plano de Aceleração
do Crescimento Infraestrutura
Política Nacional de
Defesa
Plano Brasil Maior PBM
Plano de Ação em Ciência, Tecnologia
e Inovação
PACTI
MEI Mobilização
Empresarial pela Inovação
Academia ABC, SBPC, ANDIFES,
ABRUEM etc. CONSECTI Secretários
Estaduais de C&T
CONFAP Fundações Estaduais
de Amparo à Pesquisa
Forte articulação da política de C,T&I com a política industrial:
• Desafios científico-tecnológicos a serem enfrentados, visando à construção de competitividade;
• Uso articulado de instrumentos de incentivos (fiscal-financeiro), regulação, poder de compra;
• Recursos disponíveis para todas as etapas do ciclo de inovação;
• Metas compartilhadas com o setor científico-tecnológico e o setor privado.
PACTI 2007-2010
PDP
MCT/FINEP MDIC/BNDES
inovação
Políticas de Estado
Meta conjunta 2010: aumentar investimento empresarial em P&D para 0,65% PIB
14
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
ESTRATÉGIA NACIONAL
ENCTI
16
ENCTI Marco Estratégico
C,T&Icomo eixos
estruturantes do desenvolvimento
sustentável
Redução da defasagem científico-
tecnológica
Expansão e consolidação da liderança brasileira na economia do
conhecimento natural
Fomento à sustentabilidade ambiental e uma
economia de baixo carbono
Superação da pobreza e
redução das desigualdades
sociais
Melhoria da inserção
internacional do Brasil
17
ENCTI
• Ciência, tecnologia e inovação como eixos estruturantes do desenvolvimento do Brasil
• Tendências internacionais das políticas de C,T&I
• Desafios • redução da defasagem científico-tecnológica que separa o Brasil das nações mais desenvolvidas; • expansão e consolidação da liderança brasileira na economia do conhecimento natural; • ampliação das bases para a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono; • melhoria da inserção internacional do Brasil; • superação da pobreza e redução das desigualdades sociais e regionais.
• Eixos de sustentação da ENCTI • promoção da inovação • novo padrão de financiamento do desenvolvimento científico e tecnológico • fortalecimento da pesquisa e da infraestrutura científica e tecnológica •formação e capacitação de recursos humanos
• Programas prioritários
Marco Estratégico
18
ENCTI
• TICs – Tecnologias da Informação e Comunicação • Fármacos e Complexo Industrial da Saúde • Indústria Química • Minerais Estratégicos • Energia • Energia Nuclear • Petróleo, Gás e Carvão Mineral • Bens de Capital • Complexo Industrial da Defesa • Aeroespacial • Produção Agrícola Sustentável
• Biotecnologia • Nanotecnologia e Novos Materiais • Mudanças Climáticas • Biodiversidade • Habitação Popular e Saneamento Básico • Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 • Popularização da C,T&I e Melhoria do Ensino de Ciências • Inclusão Produtiva e Tecnologia Social
Programas Estratégicos
Setores - Plano Brasil Maior
19
2. Elevar dispêndio empresarial em P&D (compartilhada com o PBM)
P&D empresarial/PIB
Meta 2014: 0,90%
Posição esperada 2010: 0,59%
1. Elevar dispêndio nacional em P&D
P&D nacional/PIB
Meta 2014: 1,80%
Posição esperada 2010: 1,20%
3. Aumentar a taxa de inovação
Meta 2014: 48,6%
Posição 2008: 38,6 % (PINTEC)
4. Aumentar o número de empresas que fazem P&D contínuo
Meta 2014: 5.000 empresas
Posição 2008: 3.425 empresas (PINTEC, excluindo as instituições governamentais de P&D)
5. Dobrar o número de empresas inovadoras que fazem uso da Lei do Bem
Meta 2014: 1.260 empresas
Posição 2009-2010: 630 empresas
6. Aumentar o percentual de empresas inovadoras que utilizam ao menos um dos
diferentes instrumentos de apoio governamental à Inovação
Meta 2014: 30%
Posição 2008: 22,3% (PINTEC)
Principais Metas 2014 ENCTI
20
Áreas Prioritárias • Engenharias e demais áreas
tecnológicas;
• Ciências Exatas e da Terra: Física, Química, Geociências
• Biologia, Ciências Biomédicas e da Saúde
• Computação e tecnologias da informação;
• Tecnologia Aeroespacial;
• Fármacos;
• Produção Agrícola Sustentável;
• Petróleo, Gás e Carvão Mineral;
• Energias Renováveis;
• Tecnologia Mineral;
• Tecnologia Nuclear;
• Biotecnologia;
• Nanotecnologia e Novos materiais;
• Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais;
• Tecnologias de transição para a economia verde;
• Biodiversidade e Bioprospecção;
• Ciências do Mar;
• Indústria criativa;
• Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva
• Formação de Tecnólogos.
Programa Ciência Sem Fronteiras
21
1. Atender a demandas das empresas 2. Foco na fase pré-competitiva do processo inovativo: escalonamento, prova de conceito, planta demonstração
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA E INOVAÇÃO INDUSTRIAL
EMBRAPII (projeto piloto)
22
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Resultados
PACTI 2007 - 2010
23
19
INCT – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia
forte interação com o sistema produtivo e com a sociedade
122
R$ 607 milhões
9
AM 10,4
MG 36,0
PA 8,0
PI 1,5 RJ
35,8 RN 2,1
SC 7,5
SP 113,4
CNPq 112,8
FNDCT 199,5
MS 16,0
CAPES 30,0
Petrobras 21,0
BNDES 12,9
FAPs: R$ 214,7 milhões
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
24
35 INCTs relacionados à Defesa e Segurança
Ciências Políticas, Políticas Públicas e de Segurança
INCT – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia
11 INCTs
Indústria Bélica, de Defesa ou de Segurança
Ocupação de Espaços e de Fronteiras
Inteligência e Informação
Aeroespacial R$ 165 milhões
14 INCTs
2 INCTs
7 INCTs
1 INCT
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
25
SIBRATEC – Sistema Brasileiro de Tecnologia
Serviços Tecnológicos (20 redes temáticas)
484 participações laboratoriais nas 20 redes temáticas
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
13.12.2010
gravimetria, orientação magnética,
compatibilidade eletromagnética 13
produtos para a saúde 46
insumos farmacêuticos, medicamentos e cosméticos 17
sangue e hemoderivados 9
análises físico-químicas e microbiológicas para alimentação 54
saneamento e abastecimento de água 40
radioproteção e dosimetria 24
equipamentos de proteção individual 15
produtos e dispositivos eletrônicos 21
TIC aplicáveis às novas mídias 9
geração, transmissão e distribuição de energia 27
componentes/produtos da área de defesa e de segurança 12
biocombustíveis 20
produtos de manufatura mecânica 39 produtos de setores tradicionais: têxtil, couro, calçados, madeira e móveis 27
instalações prediais e iluminação pública 25
monitoramento ambiental 16
transformados plásticos 29
biotecnologia 10
resíduos e contaminantes
em alimentos 31
26
Objetivos da parceria:
• dominar tecnologias que atendam às necessidades da Defesa Nacional
• implementar redes de laboratórios e aprimorar a infraestrutura de C&T de apoio a programas e projetos de interesse da Defesa Nacional
• estimular a substituição de tecnologias e de produtos importados de interesse da Defesa Nacional por correspondentes nacionais competitivos, assim contribuindo para o fortalecimento da indústria nacional
• integrar as iniciativas de C,T&I de interesse da Defesa Nacional por meio de parcerias com universidades, centros de excelência e a indústria, para o desenvolvimento de novos produtos, tecnologias e serviços
• elevar o nível de capacitação de recursos humanos
Portaria Interministerial MCT/MD nº 750, de 20.11.2007
Institui parceria entre os dois Ministérios com o objetivos de viabilizar soluções científico-tecnológicas e inovações para o atendimento das necessidades do País atinentes à defesa e ao desenvolvimento nacionais
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
27
Ações com Recursos dos Fundos Setorias (FNDCT) para a Área de Defesa
2004 – Organização , sistematização e priorização das demandas das diferentes forças, centralizadas no DEPCT do Ministério da Defesa e na SEXEC do Ministério da e Ciência e Tecnologia
2005 – Inclusão de ações da área de Defesa nas Ações Transversais dos Fundos Setoriais de ações para a área de defesa
2006 – Consultas ao MD para os temas prioritários para os editais de subvenção (visando empresas do segmento da defesa)
Síntese histórica
28
Ações com Recursos dos Fundos Setorias (FNDCT) para a Área de Defesa
2007 – Portaria Interministerial MCT – MD 750/07
(Fórum de discussão de prioridades e avaliação de
resultado de projetos)
Inclusão das Ações de Defesa no PACTI (2007/2011)
2008 – Aviso Ministerial instituindo Grupo de Trabalho da PDP (Política de Desenvolvimento Produtivo) na área de Defesa
2009 – Discussões, no âmbito da PDP, de ações/projetos com potencial de fabricação em série,priorização de projetos para apoio,
visando financiamento do BNDES e FINEP (em curso).
2010 – Apoio financeiro aos projetos priorizados na PDP
Síntese histórica
29
Exemplos de Projetos com Resultados Significativos
Radar SABER – 60 – Protótipos disponíveis e já testados
Sistemas inerciais – Girômetros já testados em vôo experimental – veículo VSB 30
Turbina aeronáutica de pequena potência – Protótipo concluído pronto e testado
VBTP-MR – Viatura Blindada de Transporte de Pessoal: primeiro protótipo já contratado.
VANT – Veículo Aéreo Não Tripulado: diversos testes de vôo já efetuados
30
Inclusão do Complexo Industrial de Defesa como um dos programas mobilizadores em áreas estratégicas
Projeto Instituto EnvolvidoEmpresas
Envolvidas
Míssil ar-ar A-Darter Departamento de Ciência e
Tecnologia Aeroespacial
Avibrás, Mectron e
Opto Eletrônica
Desenvolvimento de fibra precursora
(PAN) para produção de fibra de
carbono.
Centro Tecnológico da
Marinha em São Paulo
Radicifibras
Medida de impedância em estruturas
eletromagnéticas – Laboratório de
Microondas de Potência
Centro Tecnológico da
Marinha em São Paulo
Sem empresa
Família de Radares de Vigilância Centro Tecnológico do
Exército
Orbisat
Viatura Blindada de Transporte de
Pessoal -Média de Rodas (VBTP-MR).
Centro Tecnológico do
Exército
Iveco
PROJETOS PRIORIZADOS
PDP – Política de Desenvolvimento Produtivo
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
31
Investimento MCT (R$ milhões)
* recursos disponíveis para Defesa Nacional
33,1 63,1 65,6 141,1 90,0
106,8 57,8 167,5 156,4 115,0
2006 2007 2008 2009 2010
Subvenção Econômica
Outros investimentos FNDCT
*
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
C,T&I para a Defesa Nacional
32
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Subvenção Econômica para a
Inovação Tecnológica
Edital MCT/FINEP 2010
R$ 500 milhões disponíveis
Resultado análise conclusiva
R$ 245 milhões aprovados 103 projetos
Defesa: 13 projetos
Valor do edital: R$ 300 milhões
Demanda: 1.100 projetos, R$ 1,9 bilhões
Resultado: 145 propostas aprovadas,
R$ 272,5 milhões
2006
2007
Valor do edital : R$ 450 milhões
Demanda: 2.567 projetos, R$ 4,9 bilhões
Resultado: 174 propostas aprovadas,
R$ 313,8 milhões
2008
Valor do edital: R$ 450 milhões
Demanda: 2.665 projetos, R$ 6,0 bilhões
Resultado: 245 propostas aprovadas,
R$ 514,6 milhões
Valor do edital: R$ 450 milhões
Demanda: 2.558 projetos, R$ 5,2 bilhões
Resultado: 261 propostas aprovadas,
R$ 466 milhões
2009
Distribuição % dos recursos por temas
da análise conclusiva 2010
20,2%
19,4%
12,9% 12,5%
17,0%
18,0%
saúde
TICs biotecnologia
desenvolvimento social
defesa energia
33
0
50
100
150
200
250
300350
400
450
500
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Bo
lsas
-an
o
Bolsas do CNPq para Instituições Relacionadas com a Defesa
2001-2010
Centro Tecnológico da Marinha em S. Paulo
Centro Tecnológico do Exército
Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial
Instituto de Estudos do Mar Alm. Paulo Moreira
Instituto Militar de Engenharia
Instituto Tecnológico de Aeronáutica Total
57 7
373 33
539 906
1.915
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Fonte: CNPq/AEI; (1) - CTM/SP, CTEX, DCTA, DCT/MIX, IBQN, IAE, IEAv, IEAPM, IME, ITA. 34
0
50
100
150
200
250
300
350
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Ministério da Ciência e Tecnologia Agência Espacial Brasileira - AEB
Indústria Nucleares do Brasil S/A - INB FNDCT/Fundos Setoriais
Subvenção Econômica
Investimentos MCTI em P&D na Área de Defesa
R$ 1,065 bilhão no total
R$ milhões
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Elaboração: Coordenação-Geral de Indicadores - ASCAV/SEXEC 35
Fonte FINEP
Defesa: ações apoiadas pela Finep
Resultados 2004 a fevereiro de 2011
R$ 1.021,20
milhões no total
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
Reembolsável Subvenção Cooperativos
(projetos do FNDCT
em parceira com
empresas)
Outros (projetos do
FNDCT sem
parceria com
empresas)
ICTs militares
Va
lor
em
R$
milh
õe
s
Tipo de projeto Nº de projetosRecursos da FINEP
(R$ milhões)
Reembolsável 8 93
Subvenção 107 303
Cooperativos (projetos do FNDCT em parceira com empresas) 34 103
Outros (projetos do FNDCT sem parceria com empresas) 24 67,8
ICTs militares 72 454,4
36
14. Recursos do Mar e Antártica
Navio Hidroceanográfico Cruzeiro do Sul
• destinado ao Laboratório Nacional Embarcado (LNE)
• incorporado à Marinha do Brasil em 28.02.2009
• realizará pesquisas em meteorologia, batimetria e oceanografia física, química e biológica
• proporcionará 80 dias de mar por ano à comunidade acadêmico-científica, para atividades e projetos de pesquisa afins
65,7 m de comprimento 16 pesquisadores
FNDCT contribuiu com R$ 95 milhões para aquisição e adaptação dos navios
Navio Polar Almirante Maximiano
• adquirido em 2008
• incorporado à Marinha do Brasil em 03.02.2009
• passou por alterações estruturais
• foi adaptado e equipado para apoiar o
Programa Antártico Brasileiro – PROANTAR
Entrou em operação em outubro/2009, participando
de sua primeira campanha ao Oceano Austral
93,4 m de comprimento 35 pesquisadores
5 laboratórios
80 milhões
15 milhões
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
37
18. Programa Nuclear
38
conversão mineração • iniciadas atividades
para aumento da
produção de urânio
em Caetité, BA
(lavra subterrânea)
• iniciada exploração
da jazida de Santa
Quitéria,CE, em
parceria com a
iniciativa privada
• concluída a
instalação da
2ª das 10 cascatas
previstas na planta
de enriquecimento
de urânio na
fábrica da INB
• iniciada montagem
das instalações da
planta para
produção de UF6
no Centro Tecno-
lógico da Marinha,
Aramar, SP
enriquecimento
18.2. Ciclo do Combustível
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
39
Cronograma: domínio do ciclo do combustível
enriquecimento
2009 2010 2011 2012 2013 2014
Santa Quitéria
no CTMSP:
desenvolvimento do projeto e contratação da obra
aquisições, construção e comissionamento
entrada em operação
na INB (4 módulos):
conclusão do Módulo I
instalação do Módulo II
instalação do Módulo III
instalação do Módulo IV
Implantação da Unidade de Enriquecimento de Urânio
Implantação da lavra subterrânea de Caetité
Instalação da planta para exploração da jazida de
Instalação da planta industrial para produção de UF6
18. Programa Nuclear
18.2. Ciclo do Combustível
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
19.1 C,T&I para a Defesa Nacional
Principais projetos apoiados
Comando da Marinha
1. Fibra precursora(PAN) para produção de fibra de carbono;
2. Medida de impedância de interação em estruturas eletromagnéticas de
ondas lentas para válvulas (TWT).
3. Amplificador de microondas de potência do tipo TWT;
4. Materiais resistentes ao impacto balístico – MARIMBA;
5. Desenvolvimento de motores com imâs permanentes para propulsão;
6. Sistema de navegação de veículos submarinos autônomos-SINVSA;
7. Sistema de detecção, acompanhamento e classificação de contatos
submersos – SDAC-SUB;
8. Plataforma giro estabilizada para câmeras de vídeo – PGE.
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
40
19.1 C,T&I para a Defesa Nacional
Principais projetos apoiados
Comando do Exército
9. Radares de Vigilância Aérea e Terrestre: SABER M60, SABER M200 e
SENTIR M20;
10. Viatura Blindada de Transporte de Pessoal – VBTP-MR;
11. Sistema de Armas Míssil superfície-superfície Anti-carro – (MSS 1.2
AC);
12. Arma Leve Anti-carro;
13. Monóculos de Imagem Térmica;
14. Materiais resistentes ao impacto balístico;
15. Sistema de Armas Míssil Anti-aéreo de Baixa Altura – (MAS 3.1 Aé);
16. Reparo Estabilizado para Metralhadora (REMAX).
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
41
19.1 C,T&I para a Defesa Nacional
Principais projetos apoiados
Comando da Aeronáutica
17. Míssil Ar-Ar A-Darter;
18. Veículo Aéreo Não-Tripulado – VANT;
19. Sistemas Inerciais para Aplicações Aeroespaciais;
20. Turboélice de 1000 shp ( cont. Turbo reator de 3500 N);
21. Turbina Aeronáutica de Pequena Potência;
22. “Chip” optoeletrônico para giroscópios e acelerômetros à fibra ótica;
23. Radar Secundário com Capacidade IFF Modo 4 ( Família de Radares
Brasileiros);
24. Envelopes dos motores Foguetes em Fibra de Carbono de 1 metro de
diâmetro (VS-40 Carbono);
25. Receptor de Alerta Radar (RWR); 1ªfase para desenvolvimento do
sistema de Auto-defesa.
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
42
19.1 C,T&I para a Defesa Nacional
Principais projetos apoiados
Projeto A-Darter
míssil de quinta geração, de guia infra-
vermelho, desenvolvido em parceria com a
África do Sul
estará totalmente operacional no ano 2015
Projeto VANT - Veículo Aéreo Não-Tripulado
desenvolvimento em parceria:
CTA – Centro Técnico Aeroespacial
CTEx Centro Tecnológico do Exército
IPqM – Instituto de Pesquisas da Marinha
Avibrás – empresa parceira industrial no projeto
Objetivo:
domínio de tecnologias sensíveis utilizadas em veículos
aéreos não tripulados, através do desenvolvimento do
Sistema de Navegação e Controle (SNC)
Míssil A-Darter
VANT “Acauã 3”
R$ 180 milhões
R$ 9 milhões
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
43
19.1 C,T&I para a Defesa Nacional
Principais projetos apoiados
Projeto VBTP-MR (2008 – 2011)
• envolve desde o desenvolvimento da blindagem até a fabricação do lote piloto
• representa significativa demanda do exército (400 a 1000 viaturas),
• colabora na formação de cadeias fornecedoras na promoção de inovações tecnológicas e
• envolve tecnologias duais
Radar Saber (2006-2009)
• envolve diferentes modalidades: Saber X60, Saber M60 e Saber M200, desenvolvidos em três já fases iniciadas
• envolve defesa aérea de baixa e média altura, defesa de áreas críticas, vigilância aérea em fronteiras e controle de tráfego aéreo (ex. Bacia de Campos) Radar Saber
R$ 10 milhões
R$ 45,8 milhões
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
44
19.1 C,T&I para a Defesa Nacional
45
Turbina Aeronáutica de Pequena Potência
- TAPP
Desenvolvimento e fabricação de um protótipo
não certificado de uma turbina a gás com
tração até 5kN, para utilização em aeronaves
não-tripuladas.
Aplicações: mísseis táticos e VANT
Vigência: dez/05 a dez/08
Participantes: FINEP/ITA/IAE/TGM/FCMF FINEP: R$ 7,9 milhões
Sistemas Inerciais Para Aplicação Aeroespacial (SIA)
Objetivo(s): Desenvolver e integrar protótipos de
sistemas de navegação inercial para aplicação
aeroespacial com participação da indústria nacional
Aplicações: VLS, satélites, plataformas sub-orbitais,
aeronaves, etc.
Recursos FINEP: R$ 40,64 milhões
Vigência: 4 anos (término em 28/06/2010)
Principais projetos apoiados
Plano de Ação 2007-2010
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional
Estabelecimento da Estratégia Nacional de Defesa (END)
Princípios de Soberania
Especificidades Brasileiras (Amazônia, Mar Territorial)
Busca de Independência Tecnológica
Crescente Cerceamento Tecnológico
Estabelecimento de uma Indústria Nacional de Defesa
Exportação de Material de Defesa
Motivações para os Investimentos em P,D&I para Área de Defesa
46
Algumas metas
Complexo Industrial da Defesa
ENCTI 2011 - 2015
ENCTI
47
• desenvolver a fabricação e o emprego dos materiais resistentes ao impacto balístico e sua aplicação em viaturas, navios e aeronaves militares, bem como aqueles destinados a proteção individual;
• contribuir para o desenvolvimento e a fabricação de propelentes e explosivos de alto desempenho;
• contribuir para o estabelecimento de um Centro de Computação de Alto Desempenho para a Defesa, incluindo a BID;
• fomentar ao desenvolvimento de tecnologias de Sistemas de Armas e aumentar a capacidade de produção e emprego de armas não letais;
• desenvolver programa de pesquisa em defesa cibernética, para geração de tecnologias e inovações, baseadas no princípio da comunicação e transmissão seguras, destinadas ao mais amplo espectro de uso industrial, educativo e militar.
Metas – Defesa ENCTI
48
• Parceria MCTI, Marinha do Brasil, Petrobras e Vale
• 2 navios:
1. Lançar primeiro navio na RIO + 20
2. Compra novo navio para pesquisa contratado nos estaleiros
brasileiros
• Atender pesquisas nas áreas da Oceanografia
(Física, Biológica e Geológica) e
da pesquisa de Pesca
Projeto de pesquisa na plataforma continental
49
A forte recuperação da economia em 2010 refletiu os acertos da política econômica anti-cíclica e das ações da PDP focadas no
investimento agregado (PSI, ampliação do Funding do BNDES e desonerações tributárias)
A crise internacional interrompeu o processo de transbordamento de investimento agregado sobre a eficiência produtiva da economia (difusão de inovações tecnológicas e
organizacionais setoriais)
A retomada da economia evidenciou os limites do crescimento: pressões inflacionárias, perda de competitividade e déficit em
transações correntes
Retomada de uma estratégia de desenvolvimento
L. A. Elias, Secretário Executivo, MCTI, 2011 50
O fortalecimento do sistema nacional de inovação é um dos objetivos
principais de uma política de competitividade sistêmica. Tanto o setor público como as empresas privadas desempenham papel
chave no fortalecimento do sistema de inovação. As empresas produtoras de bens e serviços devem necessariamente
aprofundar seu compromisso com o desenvolvimento de novas tecnologias, financiando e realizando P&D posteriores à pesquisa básica e aplicada.
O setor público deve assegurar níveis adequados de pesquisa básica.
Os esforços do setor público devem ser vistos como complementares e como contribuição à geração de externalidades para as tarefas de pesquisa que, paralelamente, devem ser realizadas pelo setor privado.
Fonte: CEPAL
Conclusões
51
O Estado deve promover, orientar e articular as atividades inovadoras
e os vínculos entre o aparato universitário de ciência e tecnologia, as agências de fomento, os laboratórios públicos e privados de P&D e e setor produtivo.
A política pública deve incluir medidas e programas, formulados em
associação com o setor privado, para resolver as falhas de mercado no âmbito do financiamento de longo prazo de projetos inovadores, de acumulação de capacidade tecnológica, do acesso a conhecimentos tecnológicos e de gestão empresarial e de formação de recursos humanos qualificados.
Assim mesmo, a política pública deve arbitrar os meios para induzir o
desenvolvimento de instituições, sinergias e complementaridades estratégicas no seio do sistema produtivo.
Conclusões
Fonte: CEPAL 52
Obrigado
Luiz Antonio Elias Secretário Executivo
53