Palavra Amiga, março de 2009

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“Lembremo-nos de que há serviço divino dentro de nós e fora de nós. A favor de nossa própria redenção, é justo indagar se estamos cooperando com o espírito inferior que nos dominava até ontem ou se já nos afeiçoamos ao espírito renovador do Eterno Pai.” (Emannuel - Livro: Vinha de Luz - Psicografia de: Francisco C. Xavier) P A L A V R A A M I G A Rua Palermo, 1.595 - Bandeirantes, Pampulha - Tel: (31) 3441-2636 [email protected] www.fundapbh.com.br F UNDAP - CASA IRMÃ SCHEILLA - B OLETIM I NFORMATIVO - Nº 4 - MARÇO/09 Na conquista de nossa consciência espi- ritual é preciso que sai- bamos que o nosso cam- po de atividade se en- contra exatamente no lugar em que estamos atualmente. Mesmo que esteja- mos nos projetando por grandes visões e planos, onde esperamos ser feli- zes e mais úteis à vida, a própria realização des- se anseio tem seu come- ço, seu momento inicial no ponto em que nos encontramos nesse mo- mento: no nosso pensa- mento. É conveniente compreendermos que a escada da nossa consci- ência, que nos levará aos ideais celestes, de- verá estar firmemente apoiada na terra. A terra é a porta. Seria vantajoso que nos compenetrássemos no fato de que subire- mos por essa escada, não simplesmente pen- sando que estamos no ponto mais alto, mas, começando a subir o primeiro degrau e cami- nhando até chegarmos ao último. Jacó foi quem teve a visão da escada de consciência que da terra subia ao céu. Jesus, tempos depois, realizou a visão de Jacó na per- feição divina e mostrou aos discípulos, no mon- te da transfiguração, “o filho do homem em seu reino”, onde seu corpo irradiante nos foi reve- lado como “resultado” da altura celeste a que sua consciência havia atingido. Estamos ainda bem adormecidos sobre a “pedra” da materialida- de e o nosso objetivo é sermos “a imagem e semelhança de Deus”, para a qual fomos cria- dos. No começo de seu ministério, Jesus apre- sentou-nos a lei do de- senvolvimento – a lei simples dos lírios. “Considerai os lírios do campo como crescem”, disse Ele. Enraizados na terra, desenvolvendo-se para a luz, vencendo, assim, a terra e libertan- do a cada dia, em cada esforço ascensional, o ideal contido na semen- te, até que a flor, a cor- da ideal de toda ex- pressão, seja atingida. Toda ascensão é realizada com a raiz na terra, enquanto o cora- ção da semente se ele- va e se abre em seu amor pelo sol. O que residia no coração da semente como ideal se expressou na formação da flor. O nosso íntimo se expressa por meio da terra, para o “exterior”. Jesus nos afirmou que o reino de Deus virá quando o ex- terior for como o interi- or. Jesus foi a demons- tração da operação da Lei, que nos trouxe des- de o momento em que Maria o concebeu até o dia da sua ressurreição e ascensão. No caso do lírio, ele começou sua expres- são enterrado na escuri- dão da terra. Depois de uma longa experiência vitoriosa, a condição ideal foi alcançada: a perfeição física. O caminho é o do autoconhecimento e da sua expressão exterior – receptividade à luz e ao desenvolvimento dela. O lírio procura o sol e abre cada uma de suas pétalas a ele. Jesus orou ao Pai e, por meio de seu minis- tério físico, deu-nos tu- do o que recebeu, mani- festando em seu próprio corpo a iluminação que recebera, apresentando- o luminoso. Como alma que somos, partimos do Sol Central de existência, na nossa viagem de evolu- ção e desenvolvimento, sendo um raio de luz branca, pura e perfeita. Nunca deixaremos de ser a perfeição que fo- mos “no começo”, po- rém, a nossa consciên- cia em evolução se tor- nará cada vez mais co- nhecedora dessa perfei- ção, e assim, por ela expressaremos nossa própria perfeição. Essa luz é o raio crístico – a “luz que ilumina todo homem que vem a este mundo” –, é Cristo em nós, a esperança de gló- ria... (Por Elci Aires – presidente da Fundap) Editorial

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Boletim da Fundap - Casa Irmã Scheilla, do mês de março de 2009

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Page 1: Palavra Amiga, março de 2009

“Lembremo-nos de que há serviço divino dentro de nós e fora de nós. A favor de nossa própria redenção, é justo indagar se estamos cooperando com o espírito inferior que nos dominava até ontem ou se já nos afeiçoamos ao

espírito renovador do Eterno Pai.”

(Emannuel - Livro: Vinha de Luz - Psicografia de: Francisco C. Xavier)

P A L A V R A A M I G A

Rua Palermo, 1.595 - Bandeirantes, Pampulha - Tel: (31) 3441-2636 [email protected] www.fundapbh.com.br

FUNDAP - CASA IRMÃ SCHEILLA - BOLETIM INFORMATIVO - Nº 4 - MARÇO/09

Na conquista de

nossa consciência espi-ritual é preciso que sai-bamos que o nosso cam-po de atividade se en-contra exatamente no lugar em que estamos atualmente.

Mesmo que esteja-mos nos projetando por grandes visões e planos, onde esperamos ser feli-zes e mais úteis à vida, a própria realização des-se anseio tem seu come-ço, seu momento inicial no ponto em que nos encontramos nesse mo-mento: no nosso pensa-mento.

É conveniente compreendermos que a escada da nossa consci-ência, que nos levará aos ideais celestes, de-verá estar firmemente apoiada na terra. A terra é a porta.

Seria vantajoso que nos compenetrássemos no fato de que subire-mos por essa escada, não simplesmente pen-sando que estamos no ponto mais alto, mas, começando a subir o primeiro degrau e cami-nhando até chegarmos ao último.

Jacó foi quem teve a visão da escada de

consciência que da terra subia ao céu. Jesus, tempos depois, realizou a visão de Jacó na per-feição divina e mostrou aos discípulos, no mon-te da transfiguração, “o filho do homem em seu

reino”, onde seu corpo irradiante nos foi reve-lado como “resultado” da altura celeste a que sua consciência havia atingido.

Estamos ainda bem adormecidos sobre a “pedra” da materialida-de e o nosso objetivo é sermos “a imagem e semelhança de Deus”, para a qual fomos cria-dos.

No começo de seu ministério, Jesus apre-sentou-nos a lei do de-senvolvimento – a lei simples dos lírios. “Considerai os lírios do campo como crescem”,

disse Ele. Enraizados na terra, desenvolvendo-se para a luz, vencendo, assim, a terra e libertan-do a cada dia, em cada esforço ascensional, o ideal contido na semen-te, até que a flor, a cor-da ideal de toda ex-pressão, seja atingida.

Toda ascensão é realizada com a raiz na terra, enquanto o cora-ção da semente se ele-va e se abre em seu amor pelo sol. O que residia no coração da semente como ideal se expressou na formação da flor. O nosso íntimo se expressa por meio

da terra, para o “exterior”. Jesus nos afirmou que o reino de Deus virá quando o ex-terior for como o interi-or.

Jesus foi a demons-tração da operação da Lei, que nos trouxe des-de o momento em que Maria o concebeu até o dia da sua ressurreição e ascensão.

No caso do lírio, ele começou sua expres-são enterrado na escuri-dão da terra. Depois de uma longa experiência vitoriosa, a condição ideal foi alcançada: a perfeição física.

O caminho é o do autoconhecimento e da sua expressão exterior – receptividade à luz e ao desenvolvimento dela. O lírio procura o sol e abre cada uma de suas pétalas a ele.

Jesus orou ao Pai e, por meio de seu minis-tério físico, deu-nos tu-do o que recebeu, mani-festando em seu próprio corpo a iluminação que recebera, apresentando-o luminoso.

Como alma que somos, partimos do Sol Central de existência, na nossa viagem de evolu-ção e desenvolvimento, sendo um raio de luz branca, pura e perfeita. Nunca deixaremos de ser a perfeição que fo-mos “no começo”, po-rém, a nossa consciên-cia em evolução se tor-nará cada vez mais co-nhecedora dessa perfei-ção, e assim, por ela expressaremos nossa própria perfeição. Essa luz é o raio crístico – a “luz que ilumina todo homem que vem a este mundo” –, é Cristo em nós, a esperança de gló-ria... (Por Elci Aires – presidente da Fundap)

Editorial

Page 2: Palavra Amiga, março de 2009

Mágoa e Raiva são os maiores problemas dos seres humanos encarnados e de-sencarnados. Devemos ten-tar dizer o que sentimos sem cobrança.

Eu sinto... Na meditação devemos levar

o nosso Espírito para um lugar de paz, de tranqüilidade. Um lugar que seja só nosso.

Devemos nos colocar em posição o mais confortável possí-vel.

Devemos tentar controlar a nossa respiração, ou seja, Respi-rar inspirando e expirar.

O silêncio deve ser observa-do, pois facilitará a concentração.

A música poderá ser usada, mas não no começo do trei-

namento, para não ficarmos viciados nela e só conseguirmos a meditação através dela. Nem sempre temos músicas disponíveis para meditar-mos.

Desenvolvimento da Intuição

Faz-se mister, em vossos tempos, que busqueis de-senvolver todas as vossas energias espirituais - forças ocultas que aguardam o vosso desejo para que desabro-chem plenamente. O homem necessita das suas faculda-des intuitivas, através de sucessivos exercícios da mente, a qual, por sua vez, deverá vibrar ao ritmo dos ideais generosos.

Cada individualidade deve alargar o círculo das suas capacidades espirituais, porquanto, poderá como recom-pensa à sua perseverança e esforço, certificar-se das su-blimes verdades do mundo invisível, sem o concurso de quaisquer intermediários. O que se lhe faz, porém, alta-mente necessário é o amor, o devotamento, a aspiração pura e a fé inabalável, concentrados nessa luz que o cora-ção almeja fervorosamente: esse estado espiritual aumen-tará o poder vibratório da mente e o homem terá então nascido para uma vida melhor.

Por: Emmanuel em “Dissertações Mediúni-

cas” (Enviado por Miriam Aleixo - continua na próxima edição)

MEDITAÇÃO (1ª PARTE)

20 SERVIÇOS QUE O ESPIRITISMO FAZ POR VOCÊ

PÁGINA 2 P A L A V R A A M I G A

Perdoar = Demihere - desli-gar

1. Integra você no conheci-mento de sua posição de cria-tura eterna e responsável, dian-te da vida. 2. Expõe o sentido real das lições do CRISTO e de todos os outros mentores Espirituais da humanidade, nas diversas regiões do planeta. 3. Suprime-lhe as preocupa-ções originárias do medo da morte, Provando que "ela" não existe! 4. Revela-lhe o princípio da reencarnação, determinando o porquê da dor e das aparentes desigualdades sociais. 5. Confere-lhe forças para su-portar as maiores vicissitudes do corpo, mostrando a você

que o instrumento físico nos reflete as condições ou necessi-dades do espírito. 6. Tranquiliza você com res-peito aos desajustes da parente-la, esclarecendo que o lar rece-be não somente afetos, mas também os desafetos de exis-tências passadas, para a neces-sária regeneração. 7. Demonstra-lhe que o seu principal templo para o culto da presença Divina é a consci-ência. 8. Liberta-lhe a mente de todos os tabus em matéria de crença religiosa. 9. Elimina a maior parte das preocupações acerca do futuro além da "morte".

10. Dá-lhe o conforto do inter-câmbio com os entes queridos, depois de desencarnados. 11. Entrega-lhe o conhecimen-to da Mediunidade. 12. Traça-lhe providência para o combate ou para a cura da obsessão. 13. Concede-lhe o direito à fé raciocinada. 14. Destaca-lhe o imperativo da caridade por dever. 15. Auxilia você a revisar e revalorizar os seus conceitos de trabalho e tempo. 16. concede-lhe a certeza natu-ral de que se beneficiamos ou prejudicamos alguém, estamos beneficiando ou prejudicando a

nós próprios. 17. Garante-lhe serenidade e paz diante das calúnias ou das críticas. 18. Ensina você a considerar adversários por instrutores. 19. Explica-lhe que, por maio-res que sejam as dificuldades exteriores, intimamente você é livre para melhorar ou agravar a própria situação. 20. Patenteia-lhe que a fé ilu-mina o caminho, mas ninguém fugirá da lei que manda atribuir a cada qual segundo suas obras pessoais.

Por André Luiz (Enviado por Antônio Carlos Santos)

“(...) De modo idêntico, sem a idéia espírita, ainda mesmo disfarçada sob conceitos diferentes, não alcançare-mos a luz da fé raciocinada, capaz de descerrar-nos caminho à verdade que nos fará livres; entretanto, somos

forçados a reconhecer que não vale a escola do bem, sem a vivência no bem, como em nada adianta planejar sem fazer.”

(Albino Teixeira - Livro: Caminho Espírita Psicografia de: Francisco C. Xavier - Autores Diversos)

Page 3: Palavra Amiga, março de 2009

O Livro dos Espíritos expressa, claramente, a po-sição da Doutrina Espírita quanto à importância do embasamento científico, em detrimento do fanatismo e obscurecimento:

“Os povos hão formado

idéias muito divergentes acerca da Criação, de acor-do com as luzes que possuí-am. Apoiada na Ciência, a razão reconheceu a inveros-similhança de algumas des-sas teorias. A que os Espíri-tos apresentam, confirma a opinião de há muito parti-lhada pelos homens mais esclarecidos.

A objeção que se lhe pode fazer é a de estar em contradição com o texto dos livros sagrados. Mas, um exame sério mostrará que essa contradição é mais apa-rente do que real e que de-corre da interpretação dada ao que muitas vezes só tinha sentido alegórico.

(...) Diz também a Bíblia que o mundo foi criado em seis dias e põe a época da sua criação há quatro mil anos, mais ou menos, antes da era cristã. Anteriormente, a Terra não existia; foi tira-da do nada: o texto é for-

mal. Eis, porém, que a ciên-cia positiva, a inexorável ciência, prova o contrário.

A história da formação do globo terráqueo está es-crita em caracteres irrecusá-veis no mundo fóssil, a-chando-se provado que os seis dias da criação indicam outros tantos períodos, cada um de, talvez, muitas cente-nas de milhares de anos. Isto não é um sistema, uma doutrina, uma opinião insu-lada; é um fato tão certo como o do movimento da Terra e que a Teologia não pode negar-se a admitir, o que demonstra evidente-mente o erro em que se está sujeito a cair, tomando ao pé da letra expressões de uma linguagem freqüente-mente figurada.

Dever-se-á daí concluir que a Bíblia é um erro? Não; a conclusão a tirar-se é que os homens se equivoca-ram ao interpretá-la.

(...) As idéias religiosas, longe de perderem alguma coisa, se engrandecem, ca-minhando de par com a Ci-ência. Esse o meio único de não apresentarem lado vul-nerável ao cepticismo.

(...) A Química nos mos-tra as moléculas dos corpos

inorgânicos unindo-se para formarem cristais de uma regularidade constante, con-forme cada espécie, desde que se encontrem nas condi-ções precisas. A menor per-turbação nestas condições basta para impedir a reunião dos elementos, ou, pelo me-nos, para obstar à disposi-ção regular que constitui o cristal.

Por que não se daria o mesmo com os elementos orgânicos? (...) O que diari-amente ocorre debaixo das nossas vistas, por que não pode ter ocorrido desde a origem do globo terráqueo?

A formação dos seres vivos, saindo eles do caos pela força mesma da Natu-reza, diminui de alguma coisa a grandeza de Deus? Longe disso: corresponde melhor à idéia que fazemos do seu poder a se exercer sobre a infinidade dos mun-dos por meio de leis eternas.

Esta teoria não resolve, é verdade, a questão da ori-gem dos elementos vitais; mas, Deus tem seus misté-rios e pôs limites às nossas investigações.”

(Livro dos Espíritos – Cap.

III – “Da Criação”, págs. 91,

92, 96 a 100)

A Darwin o que é de Darwin ...

“As ideias revolucionárias do naturalista inglês, que nasceu há 200 anos, são os pilares

da biologia e da genética e estão

presentes em muitas áreas da

ciência moderna. O mistério é por que tanta gente ainda reluta em aceitar que o homem é o

resultado da evolução.”

(Revista Veja - 02/2009)

PÁGINA 3 FUNDAP - CASA IRMÃ SCHEILLA

(...) Em A Origem das Espécies, num raciocínio que cabe em poucas linhas mas expressa ideias

de alcance gigantesco, Darwin produziu uma revolução que alteraria para sempre os rumos

da ciência. Ele mostrou que todas as espécies descendem de um ancestral comum, uma forma

de vida simples e primitiva. Darwin demonstrou também que, pelo processo que batizou de

seleção natural, as espécies evoluem ao longo das eras, sofrendo mutações aleatórias que são

transmitidas a seus descendentes. (Revista Veja – 11/02/2009)

“Se a ciência descobre explosivos, esclarece o amor quanto à utilização deles na abertura de estradas que liguem os povos; se a primeira confecciona um livro, ensina o segundo como gravar a verdade consoladora.

A ciência pode concretizar muitas obras úteis, mas só o amor institui as obras mais altas. Não duvidamos de que a primeira, bem interpretada, possa dotar o homem de um coração corajoso; entretanto, somente o se-

gundo pode dar um coração iluminado.” (Emmanuel - Livro: Caminho, Verdade e Vida - Psicografia de: Francisco C. Xavier )

Page 4: Palavra Amiga, março de 2009

- ENCONTROS DE RECICLAGEM

“Sei que sou espírito imperfeito e muito endividado, com necessidade constante de aprender, trabalhar, dominar-

me, burilar-me, perante as leis de Deus.” Chico Xavier

A Casa Irmã Scheilla inicia, no mês de abril, seus

primeiros “Encontros de Reciclagem”. Eles vão até o mês de setembro. Ten-

do como tema inicial “O Passe”, os encontros serão realizados duas vezes ao

mês, nas quintas-feiras (de 19h às 20h).

Todos estão convidados a participar: trabalhadores e colaboradores da Casa,

amigos de outras Casas Espíritas e Comunidade em geral. Serão distribuídas

apostilas. Em Abril, esta é a programação:

16/04 - “Introdução e Conceito de Passe” – 30/04 - “Tipos de

Passe”.

deira crise, é a crise da incompetência. O incon-veniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis.

Sem crise não há desa-fios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é pro-movê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformis-mo. Em vez disso, traba-lhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.”

Albert Einstein

“Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mes-mo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz pro-gressos.

A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobri-mentos e as grandes es-tratégias. Quem supera a crise, supera-se a si mes-mo sem ficar ´superado`.

Quem atribui à crise os seus fracassos e penú-rias, violenta o seu pró-prio talento e respeita mais os problemas do que as soluções. A verda-

A CRISE

Fundap - Casa Irmã Scheilla Fundação de Amparo à Doença e à

Pobreza

Abriga homens e mulheres excluídos socialmente, por motivo de pobreza e/ou vício. Nesta Casa, eles recebem ves-tuário, alimentação, remédio e apoio espiritual. Não contamos com ajuda

governamental, sobrevivemos por meio de doações e trabalhos voluntários. Vo-

cê pode nos ajudar. Para saber mais, visite nosso site:

www.fundapbh.com.br.

A palavra do Cristo está sempre fundamentada no espí-rito de serviço, a fim de que os discípulos não se enganem no capítulo da tranqüilidade.

De maneira geral, os a-prendizes do Evangelho aguar-dam a paz, onde a calma rei-nante nada significa além de estacionamento por vezes deli-tuoso. No conceito da maioria, a segurança reside em garantia financeira, em relações presti-giosas no mundo, em salários astronômicos. Isso, no entanto, é secundário. Tempestades da noite costumam sanear a at-mosfera do dia, angústias da morte renovam a visão falsa da experiência terrestre.

Vale mais permanecer em dia com a luta que guardar-se alguém no descanso provisório e encontrá-la, amanhã, com a dolorosa surpresa de quem vive defrontado por fantasmas.

A Terra é escola de traba-lho incessante.

Obstáculos e sofrimentos são orientadores da criatura.

É indispensável, portanto, renovar-se a concepção da paz,

na mente do homem, para a-justá-lo à missão que foi cha-mado a cumprir na obra divi-na, em favor de si mesmo.

Conservar a paz, em Cristo, não é deter a paz do mundo. É encontrar o tesouro eterno de bênçãos nas obrigações de cada dia. Não é fugir ao serviço; é aceitá-lo onde, como e quando determine a vontade dAquele que prossegue em ação redento-ra, junto de nós, em toda a Terra.

Muitos homens costumam buscar a tranqüilidade dos cadáveres, mas o discípulo fiel sabe que possui deveres a cum-prir em todos os instantes da existência. Alcançando seme-lhante zona de compreensão, conhece o segredo da paz em Jesus, com o máximo de lutas na Terra. Para ele continuam batalhas, atritos, trabalho e testemunhos no Planeta, entre-tanto, nenhuma situação exter-na lhe modifica a serenidade interior, porque atingiu o lu-minoso caminho da tranqüili-dade fundamental.

Emmanuel

Expediente:

Fundap - Casa Irmã Scheilla

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(31) 3441-2636

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