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1 OS 4 PILARES DA EVANGELIZAÇÃO DA JUVENTUDE”: Nova versão corrigida e atualizada 4-01-2014 Jorge Boran cssp

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“OS 4 PILARES DA EVANGELIZAÇÃO DA JUVENTUDE”:

Nova versão corrigida e atualizada 4-01-2014 Jorge Boran cssp

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I. OBSERVAÇÕES INICIAIS

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IMPORTÂNCIA DOS JOVENS Há um perigo de encarar a juventude apenas como

problema e não perceber, também, que tem potencialidades para encontrar soluções, para renovar a sociedade e a Igreja.

A juventude é a fase da vida onde se juntam os maiores problemas e desafios, mas é, também, a fase de maior energia, generosidade e potencial para o engajamento.

No Brasil, são 47 milhões de pessoas entre 15 a 29 anos – 25% da população – momento único.

Estamos vivendo um ano privilegiado em que investir na juventude se tornou preocupação central da Igreja: doc. 85 CNBB, CF, JMJ.

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COMO SE SITUA A JUVENTUDE

DENTRO DA IGREJA DO BRASIL HOJE?

ESTAMOS PRESENCIANDO

UM ESFORÇO ÚNICO DA IGREJA DE SE

APROXIMAR DOS JOVENS

O DESAFIO É DE APROVEITAR OS VENTOS

FAVORÁVEIS E NÃO DEIXAR A PETECA CAIR

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1. Doc. 85 da CNBB, “Evangelização da juventude,

desafios e perspectivas pastorais”. Abre um horizonte comum para

todas as forças vivas que evangelizam a juventude.

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Comissão

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2. A CF 2013 FAZ COM QUE TODOS OS SETORES DA IGREJA DEEM ATENÇÃO

À JUVENTUDE

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3. A JMJ – maior evento católico mundial – abre portas que possamos

aproveitar para avançar

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4- O JMJ – maior evento católico mundial – abre portas que podemos aproveitar para avançar

IMPORTÂNCIA DA SEMANA MISSIONÁRIA ANTES: Acolhida pelo povo, eixo da fé, eixo da solidaridade e eixo cultural.

Experiência de fraternidade universal: Alemães, Irlandeses e Brasileiros.

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4. O DESAFIO DE TRABALHAR NUM NOVO CONTEXTO DE PLURALISMO PASTORAL SEM PERDER A IDENTIDADE

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II. 4 PILARES QUE SUSTENTAM

O PROCESSO DE EVANGELIZAÇÃO DA

JUVENTUDE

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O SEGREDO DE UMA EVANGELIZAÇÃO DA JUVENTUDE QUE LEVE À

CONVERSÃO E AO COMPROMISSO É QUE ELA SEJA FINCADA EM

4 PILARES.

SÃO COMO OS 4 PÉS DE UMA ESCADA DE EMERGÊNCIA OU GUINDASTE.

TODOS OS PÉS SÃO IMPORTANTES. SE FALTAR UM PÉ O EDIFÍCIO CAI.

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POR QUE 4 PILARES? EXEMPLOS TIRADOS DA VIDA DIÁRIA: •  ESCADA DE EMERGÊNCIA

•  GUINDASTE TODOS OS 4 PÉS SÃO IMPORTANTES. O PESO PRECISA SER DISTRIBUÍDO IGUALMENTE ENTRE OS QUATRO PÉS PARA

SUSTENTAREM O TODO.

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Cada pé tem um alicerce que

envolve brocha, sapata,

componentes de ferro, cimento, areia, pedra e

água para sustentar o peso.

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UM GUINDASTE TAMBEM É

SUSTENTADO POR 4 PILARES E

POR ISSO TEM TODO ESSA

FORÇA

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O ESTRAGO CAUSADO NO ESTADO DE

ITAQUERA EM SÀO PAULO,O QUANDO O

GUINDASTE NÃO AGUENTOU O PESO. O estádio estava sendo preparado para receberá o

jogo inaugural da Copa do Mundo

de 2014.

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O SEGREDO DE UMA EVANGELIZAÇÃO DA JUVENTUDE QUE LEVE À CONVERSÃO E AO

COMPROMISSO É QUE ELA SEJA FINCADA EM 4 PILARES. TODOS OS PILARES SÃO IMPORTANTES.

Precisam ser quatro. Não basta dar atenção a um pilar ou dois pilares ou três pilares. Têm que ser quatro e o peso deve ser distribuído igualmente entre todos. Se faltar um pilar, cai todo o processo de evangelização dos jovens – como caiu o guindaste no Itaquerão – o maior do país com capacidade de levantar 500 toneladas.

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Jesus ressaltou a importância do alicerce:

“É semelhante a um homem que construiu uma casa: cavou fundo e

colocou o alicerce sobre a rocha. Veio a enchente, a enxurrada bateu contra a casa, mas não conseguiu derrubá-la, porque está bem construída.” (Lc 6:47-49). Caso contrário, construímos

em cima da areia.

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OS 4 PILARES QUE SUSTENTAM O PROCESSO DE EVANGELIZAÇÃO DOS JOVENS

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OS 4 PILARES QUE SUSTENTAM O PROCESSO DE EVANGELIZAÇÃO DOS JOVENS

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Dificuldades

DIFICULDADES GERAIS

§ Quando evangelizados, com testemunho e metodologia, os jovens se empolgam com a pessoa e o projeto de Jesus Cristo. Por que, contudo, frente à Igreja muitos mostram resistência? Muitos jovens têm dificuldade para entender que eles são Igreja. Constatamos que a imagem que muitos deles têm da Igreja é de algo ultrapassado, burocrático e que fala uma linguagem que não se conecta com sua vida. Frequentemente compreendem-na apenas como instituição e não como a comunidade dos seguidores de Jesus (Doc. 85, 61).

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Dificuldades

DIFICULDADES GERAIS § Na pós-modernidade há uma volta ao sagrado, mas ao mesmo tempo há uma rejeição das instituições.

§ Dificuldade de dialogar com o mundo moderno. O avanço da secularização nas grandes cidades e no meio da juventude faz com que os jovens (e adultos) mais críticos e inteligentes exijam uma Igreja que tenha credibilidade e relevância hoje. Caso contrário se afastam e perdemos os futuros formadores de opinião pública. A Igreja tem dificuldade para dialogar com o mundo moderno, de modo especial, sobre questões como: sexualidade, o papel da mulher, seleção de bispos, protagonismo dos leigos etc.

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Dificuldades

DIFICULDADES ESPECÍFICAS § Uma Pastoral espiritualista tem tendência de formar uma igreja paralela.

§ Uma Pastoral ou Movimento que engaja na política (como manda o Papa Francisco), às vezes, tem dificuldade de trabalhar a especificidade e autonomia da Pastoral frente ao partido político ou outros organismos intermediários da sociedade civil. Assim corre o perigo de perd a eclesialidade. A Igreja pode ser uma jaqueta que a gente usa quando está caminhando e quando começa a correr se joga fora porque incomoda. Às vezes preparamos a noiva e outro casa com ela.

§ O processo de evangelização precisa trabalhar estas questões.

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EMPASSE ECLESIOLÓGICO

DIFERENTES MODELOS DA IGREJA INFLUEM

MUITO NO TRABALHO PASTORAL COM JOVENS

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PADRES

DEUS

JESUS CRISTO

PAPA

BISPOS

LEIGOS

ECCLESIA DOCENS

CLERO

ECCLESIA DISCENS

PADRES

PAPA BISPOS

IRMÃS

IRMÃOS MINISTÉRIOS

LEIGOS

MINISTÉRIOS

LEIGOS

MINISTÉRIOS

LEIGOS

MINISTÉRIOS

LEIGOS

MINISTÉRIOS

LEIGOS

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COMO TRABALHAR A RESISTÊNCIA DOS JOVENS MAIS CRÍTICOS?

§  TER CONSCIÊNCIA QUE O MEU COMPROMISSO DE FÉ NÃO ESTÁ, EM PRIMEIRO LUGAR, COM UM PADRE OU BISPO MAS COM JESUS CRISTO E SUA MENSAGEM.

§  TER EXPERIÊNCIA DE UM MODELO COMUNITÁRIO/MINISTERIAL DA IGREJA

§  O ENVOLVIMENTO DOS JOVENS NÃO PODE SE LIMITAR À MISSA DOMINICAL

§  ASSESSORES RELIGIOSOS QUE SÃO AMIGOS E SERVEM COMO PONTES SÃO FUNDAMENTAIS

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§  ENTENDER QUE O CONFLITO ENTRE DIFERENTES VISÕES ESTÁ TAMBÉM PRESENTE NA SOCIEDADE. É ALGO DO SER HUMANO. TEM QUE CONVIVER COM ISSO.

§  IMPORTÂNCIA DE UMA COMPREENSÃO TEOLOGICAL DA IGREJA. É mais do que um partido político. Há o mistério da presença do Espírito.

§  NEM A PJ E NEM OS MOVIMENTOS TÊM MONÓPOLIO DO PROJETO PASTORAL. HÁ CONCORRÊNCIA. ESTE É UM DADO POSITIVO – TÊM QUE SER COMPETENTES.

§  A PREOCUPAÇÃO COM A UNIDADE É JUSTA. Qualquer organização, como dizia Jesus, que está dividida vai ser facilmente vencida pelo inimigo. A questão é que tipo de unidade? Não precisa ser uniformidade. Joao XXIII dizia: Unidade nas coisas essenciais, divergência nas coisas secundárias e sobre tudo a caridade.

§  AJUDAR OS JOVENS A ENTENDEREM QUE A INSTITUIÇÃO É NECESSÁRIA. SEM ESTRUTURAS ORGANIZATIVAS NÃO HÁ CONTINUIDADE ATRAVÉS DOS TEMPOS. A MENSAGEM MORRE.

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CRÍTICA CONSTRUTIVA / CRÍTICA SOMENTE NEGATIVA

§  A C R Í T I C A S O M E N T E N E G AT I VA , P O R É M , A C A B A EMPURRANDO OS JOVENS PARA FORA DA IGREJA.

Leonardo Boff TEM UMA IMPORTANTE CONSIDERAÇÃO: “Não queremos que cristãos cultivem este sentimento de descaso e de indiferença. Por piores que tenham sido seus erros e equívocos históricos, a instituição-Igreja guarda a memória sagrada de Jesus e a gramática dos evangelhos. Ela prega libertação, sabendo que geralmente são outros que libertam e não ela. Mesmo assim vale estar dentro dela, como estavam São Francisco, dom Helder Câmara, João XXIII e os notáveis teólogos que ajudaram a fazer o Concílio Vaticano II e que antes haviam sido todos condenados pela ex-inquisição, como De Lubac, Chenu, Congar, Rahner e outros. Cumpre ajuda-la a sair deste embaraço, alimentando-nos mais do sonho de Jesus de um Reino de justiça, de paz e de reconciliação com Deus e do seguimento de sua causa... A indignação pode cair facilmente no farisaísmo e no moralismo.”

§  Portanto, o desafio é como alimentar a esperança e evitar um negativismo paralisante frente a Instituição da Igreja?

§ 

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2. Comunidade missionária

3. Missão Continental

1. Missão aos corações

4. Missão ad gentes: juventude, mundo urbano...

5. Missão Universal: (ad gentes)

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EM POUCO TEMPO O PAPA FRANCISCO ACUMULA UMA GRANDE CREDIBILIDADE

DENTRO E FORA DA IGREJA

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O NOVO PAPA

§  Em poucos meses o Papa Francisco acumulou uma grande credibilidade dentro e fora da Igreja. Começou com gestos que tiveram repercussão mundial.

§  Na JMJ no Rio conquistou os jovens pela sua humanidade, pela sua linguagem muito direita e pelos desafios que lançou para eles. Deixou claro que conta com os jovens para realizar as reformas necessárias na Igreja para que possamos mudar de uma igreja clerical, auto referencial, para uma Igreja missionária, a serviço da construção de um novo mundo.

§  Fala que os padres e bispos não podem ter psicologia de príncipe, devem se aproximar ao povo. Fala contra o clericalismo. Frente aos escândalos financeiros, sexuais e de carisma na igreja, organiza uma equipe de cardiais para iniciar a reforma da Cúria Romana. Orienta os Núncios apostólicos nos diferentes países para encaminhar como candidatos a futuros bispos, padres que são pastoralistas. Fala de colegialidade e descentralização na Igreja.

§  Fala para os jovens que devem sair às ruas, que devem ser revolucionários.

§  Fala de uma Igreja para os pobres.

§  Fala de promover as mulheres na Igreja e que devem ter mais participação nas decisões na Igreja.

§  Fala que a Igreja não pode ser autorreferencial; existe para a missão.

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2. OS PILARES QUE SUSTENTAM O PROCESSO DE EVANGELIZAÇÃO DOS JOVENS

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O SEGUIMENTO DE JESUS CRISTO

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O seguimento de Jesus Cristo A busca juvenil de “modelos” e “referências” é uma porta que se abre para o processo de evangelização. Aqui está a grande oportunidade da ação evangelizadora de colocar os jovens em contato com modelos autênticos. Trata-se de uma oportunidade de apresentar, de modo especial, Jesus Cristo como o grande modelo de sua vida, para que se possa dizer como São Paulo: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).

Papa Francisco: “Não trago nem ouro, nem prata, trago somente Jesus Cristo”.

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O jovem, assim como todo o cristão, é convidado por Jesus a ser discípulo. O convite é pessoal: “Vem e segue-me” (Lc 18,22). Ele sempre chama os seus pelo nome (cf. Jo 10,4). O entusiasmo provocado pelo convite é revelado por André que corre em busca do seu irmão Simão e lhe anuncia jubiloso: “Encontramos o Messias!” (Jo 1,41). O seguimento e o testemunho até dar a vida, são dois aspectos essenciais da resposta do discípulo. O relacionamento entre o Mestre e o discípulo significa uma vinculação pessoal com ele: “Vós sois meus amigos” (Jo 15,14).

A questão é como apresentar o Jesus histórico de dois mil anos atrás para o jovem hoje, de maneira que provoque a conversão?

-  Não basta aprofundar a dimensão teológica da fé, há necessidade também de aprofundar a dimensão teologal, ter experiência de Deus, o que chamamos de espiritualidade.

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Os Discípulos no caminho para Emaús Jesus não chega dando bronca, impondo. Ele começa com a

realidade de cada um. “Porque estão tristes?” Ele caminha junto no caminho da vida, escuta, dialoga, depois ajuda a entender a Palavra de Deus e depois provoca a saída em missão, porque “nossos corações estavam ardendo quando escutamos sua palavra”. Usava a metodologia pastoral de Ver, Julgar, Agir, antes de ser codificado pelo Cardeal Cardijn.

Aqui é o fator central em termos de compromisso e continuidade. A videira e os ramos: se desligar ou cortar um ramo, se torna uma ramo seco e serve para ser jogado na fogueira.

Importância da oração pessoal e das celebrações bem preparadas, não só estudo ou catequese.

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3. OS PILARES QUE SUSTENTAM O PROCESSO DE EVANGELIZAÇÃO DOS JOVENS

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Construção de uma sociedade solidária A evangelização dos jovens não pode visar

somente suas relações mais próximas, como o grupo de amigos, a família, a amizade, a fraternidade, a afetividade, o carinho, as pequenas lutas do dia-a-dia. A ação evangelizadora deve também motivar o envolvimento com as grandes questões que afetam toda a sociedade, como a economia, a política e todos os desafios sociais de nosso tempo. Há necessidade de formar o jovem para o exercício da cidadania, como uma dimensão importante do discipulado. A dimensão política e social da fé, contudo, deve ser apresentada aos jovens de maneira que não se reduza a uma ideologia (Doc. 85, 77).

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A justiça social é um elemento constitutivo da evangelização

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Hoje tomamos consciência de que estamos expandindo o corpo de Cristo para incluir não somente todos os seres humanos, mas também a totalidade da criação.

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O JOVEM PRECISA VIVER SUA FÉ EM DOIS ESPAÇOS: RELAÇÕES ENTRE O MICRO E O MACRO NÍVEIS

Micro nível: Relações pessoais

(auto-conhecimento, auto-realização,

amizade...)

Macro Nível: Relações com a sociedade mais ampla (política,

econômica, social…)

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TENTAÇÃO DOS REDUCIONISMOS – IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO INTEGRAL

O conceito de formação integral é importante para considerar o jovem como um todo, evitando assim

reducionismos que distorcem a proposta de educação na fé, reduzindo-a

- a uma proposta psicologizante,

- a uma proposta espiritualista ou

- a uma proposta politizante.

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DESAFIO DE EVITAR OS REDUCIONISMOS E A NECESSIDADE DE ORGANIZAR A FORMAÇÃO INTEGRAL

(Qual o sentido da minha vida?)

(Quem sou eu?) (Quem é o outro?)

(Qual é a minha relação com a sociedade?)

COM A AÇÃO Dim. Capacitação Técnica (Habilidades de Liderança)

(Como ser agente de mudança?)

CONSIGO MESMO Dim. Psico-afetiva PERSONALIZAÇÃO

COM O OUTRO Dim. Psico-social SOCIALIZAÇÃO

COM DEUS Dim. Mística

TEOLÓGICA-ESPIRITUAL

RELAÇÃO

CONSIGO E A SOCIEDADE Dim. Política/Social

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4. OS PILARES QUE SUSTENTAM O PROCESSO DE EVANGELIZAÇÃO DOS JOVENS

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4.   CAPACITAÇÃO TÉCNICA

i. Aspectos importantes da capacitação técnica

NAS PASTORAIS E MOVIMENTOS TRABALHAMOS COM A EDUCAÇÃO NÃO-

FORMAL. OS JOVENS PARTICIPAM NA MEDIDA EM QUE CONSIGAMOS MOTIVÁ-

LOS. NA EDUCAÇÃO FORMAL, DE ESCOLA, PARTICIPAM PORQUE SEM ELA

NAO CONSEGUEM IMPREGO.

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PORTANTO O DESAFIO É: ¢  Como encantar os jovens? ¢  Estamos com a geração mais conectada da história. O desafio de

canalizar o potencial de conscientização e mobilização das tecnologias modernas de comunicação, como a Internet e telefone celular.

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A JUVENTUDE PRECISA SENTIR QUE FAZ PARTE DE ALGO QUE ESTÁ CRESCENDO, QUE ESTÁ NA MODA, E NÃO

SENTIR QUE ESTÁ NUM TITANIC QUE ESTÁ AFUNDANDO

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Falta capacitação técnica para a atual geração, para acompanhar processos pessoais e grupais de

educação na fé. A geração anterior não passou, deixou cair o bastão.

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HÁ NECESSIDADE DE UM MÍNIMO DE PROFISSIONALISMO SEM A CAPACITAÇÃO TÉCNICA NÃO SE FAZ GOL

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CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NAS PARÓQUIAIS E DIOCESES QUE PROMOVAM O PROTAGONISMO DOS JOVENS SÃO IMPORTANTES

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ORGANIZAÇÃO

COORDENADOR

GRUPOS DE BASE

EVENTOS DE MASSA

ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO

ASSEMBLÉIA DE AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO

ACOMPANHAMENTO

COMUNICAÇÃO

HÁ NECESSIDADE DE INVESTIR NAS ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO

COMUNICAÇÃO

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HÁ O DESAFIO DE TRABALHAR A ELITIZAÇÃO DAS COORDENAÇÕES DIOCESANAS EM ALGUNS LUGARES

EQUIPE DE COORDENAÇÃO COORD. JOVEM

Não há contato dos coordenadores com os jovens na base

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HÁ O DESAFIO DE FORTALECER A PASTORAL ORGÂNICA. SEM ELA NÃO SE AVANÇA

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O Planejamento é uma Ferramenta Indispensável

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4.  CAPACITAÇÃO TÉCNICA

I. Elementos importantes da capacitação técnica II. Trabalhar juntos: Pastoral de Eventos

Massivos e a Pastoral como Processo

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TRABAJO DE EQUIPO

I.  PASTORAL DE EVENTOS MASSIVOS

i. Preparação a longo, médio e curto prazo

• Equipe de Marketing: divulgação do evento • Equipe de Animação: animar a caminhada • Equipe de Liturgia: preparar a Celebração Eucarística • Equipe de Infra-estrutura: viabilizar o evento

iii. Envolver os pequenos grupos na fase anterior e na fase posterior ao evento

ii. Uma boa organização envolve a formação de:

PASTORAL DE EVENTOS MASSIVOS E PASTORAL COMO PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO SISTEMÁTICO

2. Pastoral como acompanhamento sistemático de grupos e pessoas em que nasce um itinerário com etapas que ampliam os horizontes dos iniciantes.

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“Vós que me escolhestes; fui eu que vos

escolhi” (Jo 15,16). Do encontro pessoal com Jesus Cristo, nasce o discípulo e do discipulado nasce o missionário. O encontro pessoal é a primeira etapa. Em seguida, nasce um itinerário, em cujas etapas vai amadurecendo pouco a pouco o compromisso com a pessoa e o projeto de Jesus Cristo, à luz do mistério pascal. Cada etapa abre horizontes ao jovem para definir seu projeto de vida.

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O jovem aprende a escutar o chamado de Cristo; a buscar uma vida interior de valores evangélicos; a sair do individualismo para pensar, trabalhar com os outros,; a participar de uma comunidade eclesial concreta; a se sensibilizar como o bom samaritano com o sofrimento alheio; a participar de uma pastoral orgânica com os outros; a entender que a luta pela justiça é um elemento constitutivo da evangelização; e a se comprometer de maneira decisiva com a missão. Estas etapas devem levar a uma opção vocacional, entendida como vocação de leigo ou vocação de especial consagração, como presbítero ou religioso(a). O que sustenta a caminhada é a graça de Deus (Doc. 85, 88, CNBB).

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2. Pastoral como acompanhamento sistemático de grupos e pessoas em que nasce um itinerário com etapas que ampliam os horizontes dos iniciantes TRABAJO DE EQUIPO

TRABALHO DE EQUIPE

PERTENCA A IGREJA

ATITUDE DE SERVIÇO

A FORÇA DA ORGANIZAÇCÃO

A JUSTIÇA SOCIAL

O COMPROMISSO

I.  PASTORAL DE EVENTOS MASSIVOS i. Preparação a longo, médio e curto prazo

iii. Envolver os pequenos grupos na fase anterior e na fase posterior ao evento

ii. Uma boa organização envolve a formação de:

I.  PASTORAL DE EVENTOS MASSIVOS x PASTORAL COMO PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO SISTEMÁTICO

• Equipe de Marketing: divulgação do evento • Equipe de Animação: animar a caminhada • Equipe de Liturgia: preparar a Celebração Eucarística • Equipe de Infra-estrutura: viabilizar o evento

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Não há solução mágica. O Processo de evangelização dos jovens é lento.

Precisamos de coordenadores jovens e assessores adultos que estejam dispostos a trabalhar o

conceito pedagógico de

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4.  CAPACITAÇÃO TÉCNICA

I. A importância da capacitação técnica

II. Trabalhar juntos: Pastoral de Eventos Massivos e a Pastoral como Processo

III. Priorizar a conquista e capacitação de assessores adultos

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3. O PAPEL DO ASSESSOR ADULTO NA EVANGELIZAÇÃO DOS JOVENS

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Chama atenção a ausência de padres que abracem um trabalho de acompanhamento sistemático dos jovens. Os religiosos e leigos também estão muito distantes. Existem muitos jovens adultos que podem cumprir este papel de acompanhamento. Há, no entanto, necessidade de resgatar no coração de todos a paixão pela juventude.

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No processo de acompanhamento no caminho da fé o assessor é o acompanhante principal que ajuda o jovem a definir o seu projeto de vida, segundo o projeto de Jesus Cristo. Trata-se, portanto, de uma pessoa que já clareou seu projeto de vida, passou pelo processo de discernimento vocacional e procura integrar fé e vida vivendo uma espiritualidade encarnada nesta realidade. Celebra e partilha sua fé e seu trabalho junto com outros assessores e junto com os jovens.

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!O Assessor é um tipo de técnico de equipe de futebol:!

-  Não entra em campo para jogar, mas sem ele não se ganha um campeonato.!

-  Pesquisa científica aponta que o adulto exerce papel fundamental na formação dos jovens.!

-  Acompanha e Promove o jovem como protagonista.!

-  Significa, também, fazer crítica construtiva para que o jovem possa aprender com seus erros.!

!O ideal é formar uma equipe de assessores onde há padres, irmãs, irmãos, leigos adultos e assessores jovens.!

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4.  CAPACITAÇÃO TÉCNICA I. A importância da capacitação técnica

II. Trabalhar juntos: Pastoral de Eventos Massivos e a Pastoral como Processo

III. Priorizar a conquista e capacitação de assessores adultos

IV. Priorizar a formação de líderes jovens

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PRECISAMOS TREINAR LÍDERES QUE SEJAM MULTIPLICADORES DE MULTIPLICADORES. PRECISAMOS TREINAR TREINADORES. PRECISAMOS FORMAR JOVENS QUE SEJAM MISSIONÁRIOS AD GENTES PARA O NOVO CAMPO DE MISSÃO: A JUVENTUDE HOJE.

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4.  CAPACITAÇÃO TÉCNICA

I. A importância da capacitação técnica II. Trabalhar juntos: a Pastoral de Eventos

Massivos e a Pastoral como Processo III. Priorizar a conquista e a capacitação de

assessores adultos IV. Priorizar a formação de líderes jovens V. Voltar às Bases: A formação e o

acompanhamento de grupos de jovens como células vivas do processo de evangelização. Aqui a nova Tecnologia da Informática pode ser um aliado importante.

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Se ficarmos somente no nível de organização de eventos, não há continuidade e não há profundidade. “As estruturas de coordenação facilitam a organização de uma rede de grupos através da qual é possível deslanchar processos e não mais atividades isoladas. Agora é possível para o assessor e o coordenador jovem acompanhar processos grupais de educação na fé. Os processos são sustentados por diferentes instrumentos pedagógicos: comissões de coordenação em diferentes níveis, acompanhamento sistemático de pessoas, grupos e coordenações, processo de planejamento participativo e avaliações periódicas. As promoções (cursos, retiros, celebrações, palestras, ações, atividades de lazer) são agora integradas e fortalecem um processo de crescimento” (Doc. 85, 150). A verdadeira conversão e espiritualidade amadurece no processo de interação com os outros jovens.

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Dificuldades e estratégias para formar e acompanhar grupos de jovens

Estratégia de

nucleação

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Nucleação

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Estratégias para não deixar o grupo morrer

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CONCLUSÃO

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HÁ NECESSIDADE DE TER CLAREZA SOBRE: - OS DIFERENTES AGRUPAMENTOS DE JOVENS QUE ATINGIMOS - OS AGRUPAMENTOS QUE ESTAMOS PERDENDO Podemos estar perdendo os jovens mais dinâmicas e mais profeticos, os futuros formadores de opinião publica que ajudam a Igreja a dialogar com o mundo moderrno e mais secularizado no futuro.

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5. Missão Universal: (ad gentes)

O futuro da Igreja depende de uma batalha a ser travada em quatro frentes: 1. Uma frente onde estamos lutando para construir um modelo de Igreja que tenha credibilidade e revelância, em um mundo que, nas palavras de Bonhoeffer, já se tornou adulto.

2. Trabalhamos uma espiritualidade baseada na opção pessoal por Jesus Cristo e sua mensagem, que encontramos no estudo e refexão sobre a Palavra de Deus.

3. Uma frente onde as pessoas vêem que estamos lutando pela dignidade e direitos dos setores marginalizados da sociedade: a opção evangélica pelos pobres.

4. Uma frente em que priorizamos o acompanhamento sistemático de processos grupais e de pessoas.

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Talvez a Igreja do futuro tenha menos pessoas. Porém é importante que tenha relevância – que seja o fermento na massa – que evangeliza, não através de uma posição de poder, mas através do testemunho e dinamismo dos seus membros, de modo especial os jovens. De acordo com a espiritualidade bíblica, quando somos fracos temos mais força. A metodologia da educação não formal exercerá um papel central nesta batalha.

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