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FLORIPA - SÃO JOSÉ - PALHOÇA - BIGUAÇU - SANTO AMARO DA IMPERATRIZ JULHO DE 2015 - ANO II - Nº 18 EXEMPLAR GRÁTIS PREFEITURAS ENFORCADAS PÁGINAS 3, 4 e 5 1.361 DEMITIDOS EM JUNHO O VELHO MERCADO ABRE AS PORTAS GRANDE FPOLIS PÁGINAS 8, 10 e 11 PREFEITURA ASSUME COMANDO DO JARDIM BOTÂNICO PÁGINA 18 CONTRA-CAPA DEPOIS DE 33 ANOS , UM CARRO NA PONTE HERCÍLIO L UZ PÁGINA 17 7 ANOS DEPOIS FLORIANÓPOLIS SÃO JOSÉ • Receita já caiu R$ 50 milhões • Déficit pode chegar a R$ 100 milhões • Programa para reduzir custos e economizar R$ 120 milhões • Prefeito fala em “tsunami econômico” • Plano B é demitir • Arrecadação cai R$ 4 milhões/mês • Só FPM caiu 30,7% em julho e deve cair mais 28% em agosto • Apesar da crise, RBS recebeu R$ 1 milhão em propaganda. • Se contas ficarem no vermelho haverá demissões • Prefeita aposta tudo no Refis Dia 5 de agosto Florianópolis se reencontra com o seu grande patrimônio Jurandir Camargo/BD Jurandir Camargo/BD

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FLORIPA - SÃO JOSÉ - PALHOÇA - BIGUAÇU - SANTO AMARO DA IMPERATRIZJULHO DE 2015 - ANO II - Nº 18

EXEMPLARGRÁTIS

PREFEITURASENFORCADAS

PÁGINAS 3, 4 e 5

1.361DEMITIDOSEM JUNHO

O VELHO MERCADO ABRE AS PORTAS

GRANDE FPOLIS

PÁGINAS 8, 10 e 11

PREFEITURAASSUME COMANDO

DO JARDIMBOTÂNICO

PÁGINA 18

CONTRA-CAPA

DEPOIS DE 33 ANOS,UM CARRO NA

PONTE HERCÍLIO LUZPÁGINA 17

7 ANOS DEPOIS

FLORIANÓPOLIS SÃO JOSÉ

• Receita já caiuR$ 50 milhões

• Déficit podechegar a R$ 100milhões

• Programa parareduzir custos eeconomizarR$ 120 milhões

• Prefeito falaem “tsunamieconômico”

• Plano B édemitir

• Arrecadação caiR$ 4 milhões/mês

• Só FPM caiu 30,7%em julho e deve cairmais 28% em agosto

• Apesar da crise,RBS recebeu

R$ 1 milhão empropaganda.

• Se contas ficaremno vermelho

haverá demissões

• Prefeita apostatudo no Refis

Dia 5 de agosto Florianópolis se reencontra com o seu grande patrimônio

Jurandir Camargo/BD

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2Florianópolis, julho de 2015

EDITORJurandir Camargo

COMERCIALFernando Damásio

DESIGN GRÁFICORonaldo Ferro

DIRETORESFernando Damásio e Jurandir Camargo

CIRCULAÇÃO: Florianópolis, São José, Biguaçu,Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz

ENDEREÇOS: Avenida Josué Di Bernardi, 185 - Sala 27Campinas, São José, Santa Catarina - CEP 88101-200Rua João Motta Espezim, 1.107 - Saco dos LimõesFlorianópolis, Santa Catarina - CEP 88045-400

[email protected] / [email protected] / [email protected]

Fone (48) 3209-2057 / 8477-1499www.bomdiafloripa.com.br

Tiragem desta edição: 6 mil exemplares

COLABORADORESAgatha Roldan e Fernanda Félix

Isso só na prefeitura de SãoJosé. A arrecadação está emqueda, mas no 1º semestre foi

empenhado quase R$ 4 milhõespara as duas empresas

Em seis meses, de janeiro ajunho de 2015, a prefeitura de SãoJosé empenhou quase R$ 4milhões de gastos com propaganda(foram R$ 3.685.025,00 paraveículos identificados e a agência;em alguns casos, a Razão Socialnão permitiu identificar o credor).

Desse total, já foram pagosmais de R$ 2,5 milhões, segundodados do site da prefeitura. Só oGrupo RBS e a agência Neovoxreceberam mais de 50% do valorpago, quase R$ 1,300 milhão. Aosveículos da RBS foi pago R$735.021,00 e, para a agência, R$556.574,00. Isto até o dia 26 dejunho.

As duas empresas ainda têm areceber mais R$ 449.943,00(Neovox) e R$ 276.499,00 (RBSParticipações, RBS Zero HoraEmpresa Jornalística e DiárioCatarinense Zero Hora EmpresaJornalística Ltda.).

Somando tudo, até o dia 26 de

junho, entre recursos empenhados,liquidados e pagos o ganho dasduas empresas somava R$2.008.037,00 este ano. Desse bolo,R$ 1.001.520,00 coube à RBS e R$1.006.517,00 à Neovox, uma médiade R$ 170 mil por mês cada uma.Somando o que as duas empresasfaturaram por mês (média de R$340 mil) dá quase 70% do que aprefeita anunciou que quereconomizar com cortes noconsumo de gasolina, xerox ehoras extras: R$ 500 mil.

O jornal Bom Dia, em 6 meses,até ser excluído da grade de mídiada prefeitura, recebeu R$16.000,00 em publicidade, umamédia de R$ 2.666,66 por mês.

Os chamados “pequenos”veículos receberam entre R$ 16 mil(média de R$ 2,6 mil/mês) a R$ 59mil (média de R$ 9,8 mil/mês) deverba propaganda em 2015. Oschamados “pequenos” veículosreceberam entre R$ 16 mil (médiade R$ 2,6 mil/mês) a R$ 59 mil(média de R$ 9,8 mil/mês) deverba propaganda em 2015.

BARÕES DA MÍDIAficam com metade da verba de propaganda

A prefeita Adeliana DalPont, que deu coletiva deimprensa em julho, justificou-se: “Nunca prometi grandesobras”. O projeto de suaadministração é o chamado“varejinho”.

O jornal Bom Dia não foiconvidado para fazer perguntas(o secretário de Comunicação,Fabiano Marques, veta nossapresença). Aproveita agorapara fazê-las: A sede da USJ,prometida com toda pompa nacampanha eleitoral, vai sair?

Outras questões semresposta: qual o motivo dotodo poderoso ex-secretárioGuarany Pacheco, que ocupavaampla sala ao lado do gabinete

da prefeita e decidia tudo,deixar São José discretamente eassumir um cargo de adjuntono Governo do Estado?

E mais uma perguntaintrigante, que ouve-se peloscorredores da prefeitura: o quea Verinha fez na garagem?

Perguntas sem respostas

O jornal Bom Dia não foi convidado para a coletiva da prefeita AdelianaDal Pont, que teve salgadinho e suco de laranja. Se foi porque o lanchinhoera pouco, bastava avisar que levaríamos de casa

Daniel Pereira/Secom/PMSJ/Divulgação/BD

• Cada morador de rua custa emtorno de R$ 5 mil para a prefeiturade São José. E cada preso daPenitenciária de São Pedro deAlcântara custa mais de R$ 3,5 milpara o Estado. Nesses temposbicudos, já tem gente pensado se émelhor morar na rua ou ir pracadeia.

• Florianópolis teve uma receita deR$ 1,3 bilhões em 2014, para umadespesa de R$ 1,2 bilhões. Neste

ano, com a crise, as contas nãoestão fechando.

• O gasto com a construção daPoliclínica de Forquilhinhas puloude R$ 8 milhões para R$ 18milhões.

• Desembarcando da canoa do PPde São José o ex-deputado federalGervásio Silva, o ex-presidente dodiretório municipal Paulo Salomone Sérgio Wildenes, o Manjuva.

Veja quanto os chamados “grandes” veículos receberam deverba de propaganda da prefeitura de São José,de janeiro a 26 de junho de 2015:

Veículos Empenhado Liquidado PagoGrupo RBS(*) 1.101.089,42 976.108,18 735.021,57TV O Estado (**) 381.655,00 381.655,82 294.473,28Rádio Regional 224.437,58 164.019,51 131.023,42Notícias do Dia 197.367,22 137.933,99 128.293,82Guararema 167.373,58 123.519,04 86.296,64TV Lages 134.723,11 134.723,11 114.593,37TV Cultura 110.069,86 110.069,86 81.789,52Diário da Manhã 105.227,57 59.262,35 29.793,28Barriga Verde 69.236,36 51.490,91 29.090,91

(*) Soma de todos os veículos da RBS (**) RIC

LEITURA RÁPIDA

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3Florianópolis, julho de 2015

Omunicípio de São José viveuma grave crise financeira.A arrecadação vem caindo

cerca de R$ 4 milhões por mês e aprefeita Adeliana Dal Pont pode terque demitir servidorescomissionados (eles são mais de500 e seu custo para a prefeitura éde R$ 2 milhões/mês) se não quiserfechar as contas da prefeitura novermelho, no final de 2015.

Adeliana já mandou suspenderuma verdadeira avalanche de horasextras e, também, mandoueconomizar xerox e combustível.Até a luz ela pediu para o pessoalusar com parcimônia. Mas esseesforço pode ser insuficiente. Parajulho, a previsão é sombria: aarrecadação do FPM (Fundo deParticipação dos Municípios),segunda maior receita do município,deve cair 30,7%. Em agosto, estáprevisto outra queda de 28%; ehaverá mais um repique de 5% emsetembro. E a arrecadação comICMS (Imposto de Circulação deMercadorias e Serviços), a primeiramaior receita da prefeitura, tambémcaiu 5%.

E esse é apenas um pedaço doenrosco que a crise econômica estáprovocando nas contas daprefeitura de São José, porquetambém caiu o ingresso de recursosdo ISQN, IPTU e IPVA (em SantaCatarina, 40% dos veículos nãopagaram o imposto). Sem cortar nacarne - reduzir o custo da folha e opeso da máquina pública – pode

faltar dinheiro para fechar as contasde 2015.

“A crise está chegando a SãoJosé”, diz o secretário da Fazenda,Antonio Carlos Vieira, o Vieirão,um experiente profissional do setorfinanceiro, que foi diretor do Besc,da Celesc e da Codesc e já pilotou aSecretaria da Fazenda do Estado e ada prefeitura de Florianópolis.

Ele diz que falta controle degasto na prefeitura, e isso, juntocom a queda da arrecadação, éveneno puro. “São José gosta degastar, investir, aplicar”, e omomento exige justamente ocontrário: corte de gasto.

Mais da metade daarrecadação parapagar salários

Em 12 meses (de julho de 2014 ajunho de 2015), a prefeituraarrecadou R$ 469 milhões e gastouR$ 240 milhões só com pessoal. Foi

51,30% da receita para pagarsalários, extrapolando o limiteprudencial exigido pela Lei deResponsabilidade Fiscal.

São José tem mais de 5.100funcionários, 500 deles em cargoscomissionados. Em outrasadministrações prefeitospreencheram só metade dessasvagas, mesmo porque, além defonte de gasto os cargos, quepodem ser preenchidos semnecessidade de concurso, são umagrande dor de cabeça política.

A administração da prefeitaAdeliana Dal Pont zarpou com abarca dos comissionados cheia,uma espécie assim de “Arca deNoé” que agregou gente de váriospartidos e compromissos e queagora navega no limite de peso,

com a borda na linha d’água. Noterceiro ano de mandato e longe dapraia, a saída para a barca nãoafundar nas ondas da recessão éjogar gente no mar.

As alternativas da prefeita sãopoucas, já quem nem o Governo doEstado nem o Governo Federaltêm condições de jogar boias parasalvar os municípios em crise.

A dor de cabeça é maior porquea folha de pagamento cresce deforma vegetativa. No mês de maiopara junho, por exemplo, o reajustede 8,14% concedido ao servidorrepresentou 11% de acréscimo nafolha; em junho o aumento foi de3%. Mas tanto a prefeita comosecretário da Fazenda garantem quepagar o salário do servidor éprioridade.

PREFEITURAS ENFORCADAS

ADELIANA PODE DEMITIR para não estourar contasSe não reduzir o custo da folha e os gastos da máquina, pode faltardinheiro para a prefeitura fechar as contas de 2015.

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4Florianópolis, julho de 2015

Neste semestre, o Grupo RBS ea agência de propaganda Neovox jálevaram quase R$ 2 milhões emverba de propaganda (ver pág. 2).Isso equivale ao valor de quatromeses de esforço no ajuste decontas que a prefeita de São José vaicolocar em prática.

14 secretarias e4 fundações

Sem reduzir o tamanho damáquina pública, vai ser muitodifícil a prefeita Adeliana Dal Pontatravessar o longo período de criseeconômica que se prevê pela frente.O município tem mais de 5.100funcionários, 500 delescomissionados, mas o tamanho daadministração também épaquidérmico e consome recursos.

A prefeitura de São José tem 14secretarias, quatro fundações, umaautarquia, 2 chefias de controle,além de estruturas de gabinete.Tudo isso tem custo, e quem paga éo contribuinte.

As administrações modernas econscientes, têm estruturacompacta, integradas porsimilaridades. Na áreafinanceiro/econômica, porexemplo, São José tem trêssecretarias: Finanças, Receita, ePlanejamento e GestãoOrçamentária. Saúde e AssistênciaSocial também fecham arcos deobjetivos. E há secretarias como ade Desenvolvimento Econômico,Ciência e Tecnologia que não seexplicam: o que o órgão já fez naárea da Ciência, por exemplo? E nassuas duas outras finalidades? Omesmo perfil tem a Secretaria deProjetos Especiais. Qual o grandeprojeto especial desenvolvido nosdois anos e meio deste governo?

E a Secretaria de Segurança,Defesa Social e Trânsito? Segurançaé atribuição do Governo do Estado.Controle de trânsito com meiadúzia de Guardas Municipaisdisponíveis? Colocar placas e pintarfaixas pode ser uma atribuição daSecretaria de Infraestrutura. E a

Secretaria de Governo, qual o seupapel e sua importância na estruturaadministrativa?

E a Secretaria de ComunicaçãoSocial, qual o objetivo de manter apasta? Para concentrar verba depublicidade no Grupo RBS e vetarjornais, como o Bom Dia, um chefiaé mais que suficiente. Mas a prefeitanão vai mudar nada nesta estrutura.

Quem vai perderrecursos

Entre as medidas para cortargastos, a prefeita Adeliana Dal Pontjá assinou decreto cancelando novosempenhos. Também vai reduzirgastos na sua área preferencial, aSaúde, e na Educação. De janeiro ajunho, o município investiu 19% doorçamento em Saúde, e deve reduzirpara o limite obrigatório, que é15%). No primeiro semestre,também aplicou 26,11% emEducação, e também deve baixarpara o limite, que é 25%.

Obras prometidas serãopostergadas.

PREFEITURAS ENFORCADAS

PREFEITA ARROCHAmas gasta R$ 2 milhões só com RBS e Neovox O arrocho nos gastos anunciado pela prefeita (corte de horas-extras, gasolina e xerox), e quepoderá trazer, segundo previsão dela, uma economia de R$ 500 mil mês, não é nadaperto do que o município gasta em publicidade só com duas empresas.

Com a queda de receita e o cofredo município esvaziando, a prefeitaAdeliana Dal Pont age comoqualquer cidadão que gasta mais doque ganha: vai pedir dinheiroemprestado.

A Câmara aprovou em regimede urgência projeto para omunicípio fazer empréstimo de R$10 milhões no Badesc Cidades, paraobras de pavimentação asfáltica. Omunicípio aposta na rapidez daburocracia do banco de fomentopara que o dinheiro seja liberadoaté o final do ano. Mas não há datapara o dinheiro cair na conta.

Esse empréstimo no Badesc vaiser juntado a mais 14 operações decrédito em execução. Nocronograma de pagamento dasdívidas contratadas e a contratar, aprefeitura de São José tem umespeto de R$ 50,963 milhões até2032, ano bem distante da gestãoda prefeita Adeliana. Desse valor,R$ 36,262 milhões é comamortizações e R$ 14,701 milhõescom os encargos da dívida.

Por esse perfil, o cidadãojosefense que nascer hoje só ficarálivre da dívida municipal quandotiver 17 anos.

Empréstimo deR$ 10 milhões no Badesc

A margem de manobra daprefeita Adeliana Dal Pont parasalvar o ano é tentar cobrar umpedaço da dívida ativa da prefeitura,que está em R$ 350 milhões. ACâmara aprovou, no início e julho,o Programa de Parcelamento comBenefícios – PPB Refis, projeto doExecutivo que deve ser posto emprática já em setembro. Aexpectativa da prefeita é levantar R$30 milhões até o final do ano comesse acerto de contas.

“Se conseguirmos levantar 7% a8% (dessa dívida) podemoslevantar as mãos para cima e tentarfechar o ano”, suspira o secretárioda Fazenda, Antonio Carlos Vieira.

Esses percentuaiscorrespondem a R$ 24,5 milhões eR$ 28 milhões do valor da dívida,que inclui débitos de contribuintescom o ISS Imposto Sobre Serviços;IPTU Imposto Predial e TerritorialUrbano; e ITBI Imposto sobreTransmissão de Bem Imóvel.

Única saída énegociar dívidas

Arrecadação caiu eprefeita pode ter quedesocupar cadeiras doPaço Municipal, paraevitar que prefeiturafique no vermelho

Divulgação/BD

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5Florianópolis, julho de 2015

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FLORIPA - SÃO JOSÉ - PALHOÇA - BIGUAÇU - SANTO AMARO DA IMPERATRIZOUTUBRO DE 2014 - ANO I - Nº 10

PÁGINA 3

AMPLIAÇÃO DA VIA EXPRESSA,O PRIMEIRO PEDIDO À DILMA

LAGOA PEQUENA PEDE SOCORRO

CONVERSA DE ESQUINA

PPÁÁGGIINNAASS 44 ee 55

Com Fernando Damásio

OLHO MÁGICO

PPÁÁGGIINNAASS 1166 ee 1177

Um catarinenseque virou gaúcho econquistou o Brasil

PEDRO RAIMUNDO

PPÁÁGGIINNAASS 2222 ee 2233

Lagoinha do Campeche está abandonada e virou depósito de lixoPÁGINAS 10 e 11

A BELA e solitária Ninféia resiste ao descaso com a Lagoa Pequena, que já recebe contaminação por coliformes

OUTONO E INVERNO é a exposição de cinco fotógrafosque mostram cores e luzes da praia do Campeche

Jurandir Camargo/BD

Milton Ostetto/Divulgação/BD

CONTESTADO: A GUERRADESCONHECIDA

Documentário catarinense vira “MemóriaInapagável” dos 30 anos do Vídeobrasil

PPÁÁGGIINNAASS 44 ee 55

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FLORIPA - SÃO JOSÉ - PALHOÇA - BIGUAÇU - SANTO AMARO DA IMPERATRIZJUNHO DE 2014 - ANO I - Nº 6

Fica em São José. Tem sede, estufa de plantas, anfiteatro ao ar livre e 160 mil m deMata Atlântica. Mas a prefeitura ainda não decidiu o que vai fazer com o projeto. PÁGINAS 8 e 9

UM JARDIM BOTÂNICO FANTASMA

PPÁÁGGIINNAASS 66 ee 77

PRÉDIO, CONSTRUÍDO pela J.A. Desenvolvimento Urbano, tem 600 m2 e já pertence ao município. Mas está vazio

2

Floripasem

MercadoPúblico

ALA SUL fechada para reforma ALA NORTE aberta mas de portas fechadas

Cidade está sem asua alma gêmea.As duas alas dovelho mercado

estão vazias

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6Florianópolis, julho de 2015

PREFEITURAS ENFORCADAS

FLORIANÓPOLIS pode perder R$ 100 milhões de receitaCom a crise, Capital já perdeu R$ 50 milhões de arrecadação eprevisão do prefeito é que queda chegue a R$ 100 milhões

Oprefeito de Florianópolis,César Souza Junior, nãodourou a pílula. A crise,

segundo ele, já entrou pela portada frente da prefeitura e estáfazendo estragos: houve queda dereceita de 0,22% no ISS (ImpostoSobre Serviços); 7,78% no ICMS(Imposto de Circulação deMercadorias); 5,71% no IPVA(Imposto Propriedade de VeículosAutomotores); 2,54% no Impostode Renda; 5,10% no FPM (Fundode Participação dos Municípios); e7,5% na arrecadação da dívidaativa, de parcelamentos não pagos.

Somando tudo, o município deFlorianópolis já teve uma queda dereceitas no valor de R$ 50 milhões,e César Junior prevê que, nosegundo semestre, esse valor possadobrar, abrindo nas contaspúblicas um estrago de R$ 100milhões.

“O cenário de crise nacional seagrava. A crise é econômica,política, institucional e moral. Asituação é de dificuldades, e em

Brasília ainda não foi encontrado ofundo do poço”, disse.

Para enfrentar esse “tsunamieconômico”, conforme o prefeitoclassificou, ele lançou (27/7) oprograma “Florianópolisenfrentando a crise”, que teráações para reduzir o custeio(gastos) modernizar aadministração e incentivos para aatração de investimentos.

A meta do programa é reduziros custos da máquina públicamunicipal em 12%, para conseguiruma economia de R$ 120 milhõesem 12 meses.

César Junior disse queFlorianópolis nunca enfrentou umsemestre tão difícil nos últimos 15anos, e que já está cortando gastoscom hora-extra e gratificações,reduziu custos com o controle dafrota, extinguiu 60 cargos nogabinete e, agora, vai fazer umarevisão para baixo em todos oscontratos com fornecedores.

Por enquanto não haverádemissões, mas o prefeito admite

que é elas são o plano B, caso asmedidas adotadas para reduzircustos não forem suficientes paraevitar um estouro nas contas.

No caso da folha de pagamento,que tem crescimento vegetativo, ovalor já bate no limite prudencial.Os gastos com salário tiveram umaumento de 13,72%, pois aprefeitura contratou 500educadores e mais uma centena detrabalhadores para a Saúde.

O plano para reduzir custos– “Florianópolis enfrentando acrise, foi apresentado na Fiesc.Terá um programa permanente deparcelamento da dívida ativa, quepassará de 24 para 96 meses. Aprefeitura também vai aplicartecnologia para aumentar aeficiência tributária, e implantarum novo sistema que aumente asegurança e ajude a combater asonegação (1 mil casos foramnotificados este ano). Será feito,ainda, atualização cadastralmobiliária e imobiliária.

César Junior pretende combatera crise incentivando investimentos.Algumas medidas anunciadas:reduzir o tempo para a abertura deempresas; mutirão para análise deprocessos (hoje em torno de 4mil); desburocratizar o trâmite delicenciamento de obras; investir emparques urbanos.

Marina da Beira-mar

No pacote de incentivo aosinvestimentos, o prefeito inclui oprojeto da Marina da Beira-mar. Aslicenças ambientais e de impactoviário serão viabilizadas pelaprefeitura, e o espaço entregue àiniciativa privada para investimento

e operação, através de concessão.O projeto da marina e de umparque urbano prevê uma área de200mil mts2, com 400 vagas paraveículos e 400 vagas molhadas,sendo 60 destas destinadas ao usopúblico. A expectativa é gerar1.600 empregos diretos e 3.200indiretos com as vagas molhadas,movimentando a economia eimpulsionando novos negócios emFlorianópolis.

Fatma e a Secretaria doPatrimônio da União devemreceber imediatamente o projetopara o licenciamento ambiental. ABeira-mar foi local escolhidoporque necessita de menosdragagem e detonação e rochas.

Sapiens Miramar

Outro projeto anunciado foi oSapiens Miramar. A idéia érevitalizar toda a região próxima aoTerminal Cidade de Florianópolis,isentando o IPTU para as startapus– pequenas empresas detecnologia, transformando a regiãonum pólo de inovação, voltadopara o turismo, gastronomia, artes,design e tecnologia. Já foi definidaparceria com a Celesc para aimplantação do cabeamentosubterrâneo. Marina da Beira-mar

Prefeito César Junior: programade cortes de gastos e incentivo ainvestimento para enfrentar a crise

Reprodução/Divulgação/BD

Divulgação/BD

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7Florianópolis, julho de 2015

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8Florianópolis, julho de 2015

GRANDE FLORIANÓPOLIS

DESEMPREGO cresce e leva mais 1.361 vagas em junhoSão José não tinha sentido a crise e agora fechou quase 300empregos. Palhoça também foi atingida: -205 vagas

Odesemprego aumentou nas principaiscidades da Grande Florianópolis. Emjunho, o saldo do emprego formal, com

carteira assinada, foi negativo em Florianópolis, SãoJosé, Palhoça e Biguaçu, segundo o Caged (CadastroGeral de Empregados e Desempregados doMinistério do Trabalho). Esse quadro indica umatendência de que a situação pode se agravar nospróximos meses.

Florianópolis foi a cidade que teve maisdemissões. A Capital fechou 783 postos de trabalhoem junho (em maio já havia perdido 732 vagas); SãoJosé demitiu 292 trabalhadores (em maio foram 4);Palhoça perdeu 205 vagas (em maio, 121); e Biguaçuteve um saldo negativo de 81 postos de trabalho(110 em maio).

Na comparação do saldo do emprego nos quatromunicípios em maio (967 demissões) com o mês dejunho (1.361), houve uma redução de quase 400(394) vagas em 30 dias.

O resultado negativo já afeta o saldo do empregoem 2015 (janeiro a junho). Em Florianópolis, porexemplo, já há uma perda de 1.049 empregos no

primeiro semestre; Biguaçu, no mesmo período,fechou 333 vagas; e Palhoça perdeu 58 vagas.Apenas São José mantém saldo positivo na geraçãode emprego, com 1.354 vagas de janeiro a junho.

Setores

A queda no nível de emprego nos quatromaiores municípios da Grande Florianópolis temrazões diversas. No caso de Biguaçu, a drásticaredução nas atividades da construção civil, quedemitiu 450 trabalhadores de janeiro a junho, afetouo resultado do emprego na cidade no primeirosemestre.

Em São José e Florianópolis foi o comércio quereduziu o desempenho do mercado de trabalho dejaneiro a junho: foram demitidos 160 trabalhadoresdo setor em São José e 1.571 em Florianópolis.

Em Palhoça, a queda no nível de emprego noprimeiro semestre teve como principais causas ofechamento de 131 vagas na indústria detransformação e mais 84 no setor de serviços.

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10Florianópolis, julho de 2015

Câmara Municipal de São José

Câmara Municipal de São José

Câmara Municipal de São José

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CNPJ: 83.708.248/0001-39 Fone: (48) 3029-1321Praça Arnoldo de Souza, 38, CEP: 88.103-005 - Centro - São José/ SC

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ESPECIFICAÇÃ

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daDespesa realizada: Empenha

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ORDENADOR DA DESPESAPRESIDENTE DO LEGISLATIVOORVINO COELHO DE ÁVILA

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nculadosviores vale s veituítuíveirestitos Depósiastemporáriicações e aplInvestimentos

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nculadosviores vale s veituítuíveirestitos Depósiprocessadosnão pagar a restos ção de Inscri

processadospagar a restos ção de Inscri

ORDENADOR DA DESPESAPRESIDENTE DO LEGISLATIVOORVINO COELHO DE ÁVILA

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nculados

618.447,85erior (IV) 85447,618.

nculados 1.038.363,41processados 1.900.320,31

processados 6.134,04

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de entes valequixa e aiCldo em espécie parSa

e restituíveis Depósitos a restos de Pagamento a restos de Pagamento

DIRETOR FINANCEIROCUSTÓDIO HORÁCIO DA SILVEIRA

TOTAL (X) = (VI + VII + VIII + IX) 480.136,13.

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caixade 5.005.472,79a o exercício seguinte (IX)ldo em espécie par 5.005.

adosculores vinvale ão processadospagar n

pagar processados

DIRETOR FINANCEIROCUSTÓDIO HORÁCIO DA SILVEIRA

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0,005.005.472,790,00472,795.005.0,00911.304,900,00570.480,370,0013.669,32

Maior cidade do Estado,Joinville registra o piorresultado no mercado de

empregos em 2015. Em junho, omunicípio perdeu 1.629 vagas. Nasoma do primeiro semestre,fechou 1.101 postos de trabalho.Esse saldo negativo entreadmissões e demissões foiconsequência da perda de 2.157vagas na indústria detransformação e 398 no setor decomércio.

Blumenau, segunda maiorcidade de Santa Catarina, fechou802 postos de trabalho em junho,mas o saldo do primeiro semestreé positivo: 2.749 empregosgerados. No ano, o maior volumede demissões foi no comércio:fechou 243 vagas.

Itajaí fechou 277 vagas emjunho, mas ainda tem um saldopositivo de 306 empregos dejaneiro a junho. O que reduziu odesempenho do mercado detrabalho na cidade portuária foi o

comércio, que fechou 448 postosde trabalho no primeiro semestre.

Balneário Camboriu, que vivedo turismo, fechou 307 vagas emjunho e elevou seu saldo negativopara -923 empregos de janeiro ajunho. O setor que mais demitiunos seis primeiros meses do anofoi o comércio, com o fechamentode 448 postos de trabalho.

Chapecó, no Oeste, teve saldode -90 empregos em junho, mas oresultado do ano ainda é positivo:568 vagas. O segmento maisafetado pelo desemprego nomunicípio foi o comercial, quefechou 371 vagas de janeiro ajunho.

Em Criciuma o quadro doemprego continua estável. Omunicípio teve um saldo positivode 65 empregos em junho e, noresultado do semestre, gerou 469postos de trabalho, apesar de terperdido 317 vagas no comércio dejaneiro a junho.

SC perde 7.921 vagasSanta Catarina, que já tinha

eliminado 6.717 postos de trabalhoem maio (foi a pior geração deempregos num mês de maio desde2003), eliminou 7.921 empregosceletistas em junho, o querepresentou uma redução de0,39% no nível de emprego emrelação ao estoque de assalariadoscom carteira assinada do mêsanterior. Esse saldo negativo foiresultado do fechamento de vagasna indústria de transformação (-4.174 postos de trabalho), serviços(-1.774) e comércio (-1.431).

No ranking dos 41 municípioscatarinenses com mais de 30 milhabitantes relacionados no Caged,apenas 10 abriram vagas em junho,somando 516 empregos. Umresultado bem distante dos outros31 municípios, que fecharam 6.907postos de trabalho, número querepresenta cerca de 85% do totalde empregos perdidos em todo oEstado em junho.

Nesse grupo de 41 cidades, asque mais geraram empregos foramXanxerê (143), Campos Novos(101), e Concórdia (92). As quemais perderam vagas em junhoforam Joinville (1.629), Blumenau(802) e Florianópolis (783).

Em 1 ano, Brasilperdeu 601 milempregos

Segundo dados do Caged, emjunho de 2015 foram eliminados111.199 empregos celetistas nopaís, o que significa uma retraçãode 0,27% no estoque deassalariados com carteira assinadado mês anterior.

Na chamada série ajustada, queincorpora as informaçõesdeclaradas fora do prazo, os dadosmostram um decréscimo de345.417 empregos (-0,84%) noacumulado do ano (janeiro ajunho); e uma perda de 601.924postos de trabalho nos últimos 12meses.

Joinville, a maior cidade, lidera desemprego

Publicação Legal

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11Florianópolis, julho de 2015

Aempresária SandraMolinaro, presidente daAssociação Comercial e

Industrial de Biguaçu (Acigib)defende que o melhor caminhopara o trabalhador enfrentar esseperíodo de crise e desemprego é aqualificação profissional. Ela, quefez palestra na 1ª Feira do Empregono município (25/7), com o tema“Empregabilidade em tempos decrise”, diz que, nesse período decrise econômica os empresários

passam a avaliar “qual o custo-benefício que o empregado tráspara a empresa” e, por isso, os quebuscam qualificação têm maisoportunidade de permanecer eevoluir no mercado de trabalho.

”A pessoa que está empregadatem que perceber que só vai ficar nomercado quem for qualificado, tivercomprometimento com a empresae for proativo”, diz.

A Acibig apoiou a realização da1ª Feira do Emprego de Biguaçu,

realizada em espaçona Unisul. SandraMolinaro foiprocurada pelaempresa promotoraOGW Brasil, quelevou o projeto dafeira. Imediatamentedeu apoioinstitucional daAcibig. A prefeituratambém foi parceira.O prefeito de

Biguaçu, Ramon Wollinger, diz queapoia todas as iniciativas que criemoportunidades de emprego egeração de renda. “Esta feira é umexemplo de empreendedorismoprivado, que uniu poder público eentidades empresariais em favor dageração de oportunidades detrabalho”, disse.

A Feira foi um sucesso, segundoos organizadores. Empresas de RHreceberam currículos e muitostrabalhadores negociaramdiretamente com empresários a suacontratação. O diretoradministrativo da OGW Brasil,Jonata Martins, disse quesurpreendeu-se com a quantidadede pessoas procurando emprego eaté trabalhadores já em atividadeem busca de novas oportunidades ede conhecer as empresas que estãocontratando. “As oportunidades deconseguir emprego aqui são muitomelhores pois temos váriasempresas que estão contratando

para o município e até para outrascidades e estados do país. O públicoaderiu essa ideia e temos pessoasque chegaram até muito cedo, pudever que a população aqui buscaoportunidades e busca de fato algopara mudança”.

O Secretário deDesenvolvimento Econômico, JoãoMotter explicou que a prefeituraparticipou ativamente da Feiraatravés do Programa Pró-Emprego,“que tem contribuído de formainovadora para facilitar a seleção decurrículos junto as empresascadastradas, favorecendo aempregabilidade”.

Sandra Molinaro, presidente da Acibig:quem tem qualificação tem maisoportunidade

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL,o caminho para enfrentar o desemprego

Pró-Emprego

Pedro

Costa/SEC

OM

/Divulgação/BD

BD

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13Florianópolis, julho de 2015

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14Florianópolis, julho de 2015

O presidente daCâmara de São José,vereador Orvino Coelhode Ávila, consideroupositivo os resultados doprimeiro semestre da atualLegislatura, sob seucomando. A Câmaratrabalhou bastante. Osvereadores analisaram 13projetos de lei ordináriado Executivo eaprovaram 10, e mais doisprojetos de leicomplementar, tambémaprovados. O vereadorOrvino de Ávila destacaos projetos do Refis (osrefinanciamentos dedívidas com a prefeitura jácomeçam em setembro), o Plano Municipal deEducação e o autorização para a prefeituracontrair um empréstimo de R$ 10 milhões noBadesc, para investimento em pavimentação deruas.

Em agosto, na volta do recesso, a Câmara vaivotar o Código de Obras. Orvino diz que

foram apresentadas 70emendas, todas elas comparecer da Comissão deJustiça. O atual código é de1948 e 1966, e não atendemais as necessidades domunicípio, agora com maisde 214 mil habitantes. Outradiscussão fundamental quea Câmara vai fazer a partirde agosto é o Plano Diretor.

Projetos do Legislativo -Foram apresentados ainda49 projetos de lei ordináriade origem parlamentar, eaprovados sete, além de umprojeto de leicomplementar, emtramitação. A MesaDiretora apresentou três

projetos de lei, todos aprovados; dois projetosde resolução ainda estão em trâmite.

Os 13 vereadores de São José aindadiscutiram e votaram o envio de 43requerimentos (24 foram para o Executivo esecretarias; 22 foram respondidos, outros doiscumprem prazo).

Câmara teve semestrede trabalho intenso

Presidente da Câmara, vereadorOrvino Coelho de Ávila

Bat cavernaFlorianópolis ainda está no tempo das

cavernas. Fiscais ambientais da Floram(Fundação Municipal do Meio Ambiente),descobriram uma delas sendo usada comohabitação, na Praia Brava, no Norte da Ilha. Nãohavia ninguém no local durante a fiscalização,mas a caverna-moradia tinha até plaquinha tipolar-doce-lar. Na entrada de uma grande pedra, omorador fez uma parede de madeira etransformou o espaço em casa. E ainda colocouum caprichado entalhe com a inscrição:“Caverna do Rei”.

A Floram ainda não sabe quem é o homem(ou homens, ou mulheres) da caverna.

Divulgação/Jorge Pires/BD

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16Florianópolis, julho de 2015

Elisandro Lotin (*)

Orecuo da AssembleiaLegislativa sobre aredução do duodécimo

constitucional ao Judiciário,Legislativo, Ministério Público eTribunal de Contas, expõe oâmago da crise que vivemos: faltade compromisso de gestores eservidores públicos, localizadosnas “castas superiores”principalmente, com os princípiosrepublicanos definidos pelaConstituição de 1988.

Estes princípios, pilares doEstado Democrático de Direitofundado por esta Constituição,impuseram a fixação dosduodécimos em seu texto,justamente para que cada um dosPoderes trabalhe e empenherecursos humanos e materiais paragarantir os direitos fundamentais,coletivos e individuais. O queinclui remuneração digna aos

servidores sejam magistrados,procuradores ou conselheiros.

Desde 2003, quando o subsídiodos ministros do STF virou tetosalarial do serviço público,Tribunais e Ministérios Públicosvem dando um jeitinho deengordar o contracheque, comrepercussão nos Legislativos eTCEs. O teto atual é de R$33.763.00. Mas, a soma dospenduricalhos auto concedidos,livres de IR, geram valores de atéR$ 300 mil por mês. Há auxíliosmoradia (R$ 3.939 no TJ e R$4.377 no MP, Alesc e TCE),alimentação (em média, R$ 1 mil),transporte, mudança (R$ 30 mil noTJ!), saúde, incentivo paramestrado, doutorado,especializações; mais dois mesesde férias por ano, com osadicionais, recesso de 14 a 30 dias,licenças prêmio de até 90 dias,pagas em dinheiro a cada cincoanos.

Há ainda, um ranchão no finaldo ano, intitulado abono natalinoe que se estende aos servidoresdestes órgãos. No ano passado,foram R$ 4 mil para cada,inclusive inativos, totalizando R$46,5 milhões em gastos. Já noExecutivo, os servidores da basesão acusados de deter privilégios,enquanto buscam fazer seutrabalho a despeito dasdificuldades estruturais, de gestãoe de tratamento.

Como a sociedade podeacreditar que não há dinheiro paracontratar policiais concursados?Como a Justiça nega o pagamentode horas extras aos policiais com oargumento de grave lesão àeconomia pública e de que osubsídio não admitependuricalhos?

Só com os valores de auxíliomoradia, poderíamos ter cerca demil policiais nas ruas, reduzindo agrave deficiência de efetivo e

respeitando a jornada de trabalhoconstitucional dos agentes dasegurança que, com a anuência doTJ, estão sob regime escravo.

(*) Elisandro Lotin é cabo da PolíciaMilitar, presidente das Associações dePraças Nacional e de Santa Catarina.

Estanislau Emilio Bresolin (*)

Não bastassem osinúmeros problemasque o país enfrenta,

sem respostas claras da classepolítica, percebe-se ummovimento para enfraqueceros sindicatos, principalmenteos patronais, cuja força só sefaz sentir quando os mesmossão representativos e comampla participação de seusintegrantes. É lamentável queaté mesmo parlamentares da base aliada doGoverno Federal, como o deputado federalRogério Peninha Mendonça (PMDB/SC),venham a público se manifestar contra acontribuição sindical, instituída por lei,sendo que uma parte cabe ao governo (20%- Conta Especial Emprego e Salário –CEES), conforme artigo publicado noDiário Catarinense no último dia 7 de maio.

É óbvia a obrigatoriedade dacontribuição sindical, pois, sem receita, taisentidades não têm como defender osinteresses de seus representados. Esclareçoque as lutas dos sindicatos resultam embenefícios ou obrigações para todos osenvolvidos nas atividades correspondentes,não apenas aos filiados, já que a associação élivre. Porém, as conquistas são divididas por

todos. Logo, é lógica acontribuição mínima para amanutenção de toda a estruturaenvolvida. A Federação deHotéis, Restaurantes, Bares eSimilares de Santa Catarina(Fhoresc) se interessa peloâmbito dos sindicatospatronais, criticados pelodeputado por arbitrarem osvalores a serem recolhidos. Oproblema é que ele esqueceu demencionar que a iniciativa

preenche uma lacuna deixada pelo governoque ele mesmo integra e que ainda nãocorrigiu tal distorção.

Infelizmente o índice de inadimplêncianos sindicatos patronais é grande e essadeveria ser a reflexão do parlamentar. Este éo principal motivo pelo qual muitas vezes asentidades se tornam fracas e malrepresentadas. Lembro que, ao recolher acontribuição sindical, as empresasaumentam sua capacidade de defesa epodem fazer uso dos diversos serviçosoferecidos. Por fim, cabe a pergunta: aquem interessa uma empresa semrepresentatividade para defendê-la?

(*) Estanislau Emilio Bresolin é presidente da Feder-ação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares deSC (Fhoresc).

ARTIGOS

PRINCÍPIOS REPUBLICANOS X PRIVILÉGIOS

Fortalecimento dos sindicatos

Como a sociedade pode acreditar que não há dinheiro para contratar policiais concursados? Divulgação/BD

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17Florianópolis, julho de 2015

Depois de R$ 10 milhõesde investimento e mais dedois anos fechada, a ala

Sul do Mercado Público deFlorianópolis abre as portas comseus cheiros tradicionais, nopróximo dia 5 de agosto, umaquarta-feira. Será um reencontroda cidade com a sua alma-gêmea,com tudo o que os frequentadorestêm direito para matar a saudade:chope, peixarias, petiscos e,também, rampas móveis, pisostáteis e completamente nivelados.A restauração do Mercado Públicode Florianópolis deixou aconstrução com mais uma marca:a acessibilidade. Dia 28/7, oMinistério Público fez umavistoria na ala Sul, a pedido daprefeitura. O prefeito Cesar SouzaJunior acompanhou o trabalho erecebeu o OK do MP.

“Vamos inaugurar arevitalização de um bem tombadocompletamente dentro dasnormas, com os boxesapresentando todos os alvarás

necessários e com totalacessibilidade. É um momentoinédito na cidade e um orgulhopara nós conseguir atingir maiseste grande desafio”, disse oprefeito.

Foram avaliados aspectos comoo tipo e nivelamento do piso e asinalização para deficientes visuais.Na ala Norte, o acesso pelaConselheiro Mafra será realizadopor rampas móveis. Já na ala Sul,todas as entradas foramreformadas e niveladas para odeslocamento de cadeirantes.

O Mercado também receberámapas táteis que conterão todas asinformações necessárias sobre oespaço, os boxes e os serviços

disponíveis. Para o acesso à sala deatos, que fica na parte superior daAla Norte, há um elevadorfacilitando a entrada decadeirantes. O promotor DanielPaladino reconheceu que oMercado Público de Florianópolis

será um modelo em acessibilidade.A ala Sul terá 39 boxes, com um

mix de bares, peixarias,restaurantes, açougues, hortifrútise empório de alimentos embutidosmais diversificado, segundo aprefeitura.

A VOLTA DO velho Mercado Público, novinho em folhaMercado tem um nova marca: acessibilidade para cadeirantes e sinalização para deficientes visuais

Petra Mafalda/Divulgação/PMF/BD

Ministério Público,acompanhado do prefeitoCésar Junior, fez a últimavistoria antes do Mercado

começar a receber osvelhos fregueses

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18Florianópolis, julho de 2015

No próximo dia 12 de agosto aprefeitura deve assumirdefinitivamente a administração doJardim Botânico de São José. Aempresa J.A. Urbanismo, queinvestiu cerca de R$ 6 milhões nainfraestrutura do Jardim (sede,anfiteatro, estufa, áreas decaminhada, estacionamento) vairealizar uma cerimônia para marcara data. A empresa levou quasesetes anos para consolidar esseprojeto. A Fundação Municipal doMeio Ambiente vai transferir aestrutura administrativa para oJardim Botânico, onde deve ficartambém a Guarda Ambiental.

O momento é importanteporque a prefeitura assume ocomando do primeiro JardimBotânico de Santa Catarinareconhecido oficialmente. Agorano final de julho, a instituiçãorecebeu o registro definitivo nacategoria C.

Um das exigências para oregistro definitivo era odesenvolvimento de pesquisacientífica. São José enviou osdocumentos comprovando queestá em andamento uma linha depesquisa sobre espécies nativas,com um lote de 12 ítens. Afinalidade principal do JardimBotânico é justamente odesenvolvimento de pesquisacientífica.

Parceria - O empreendimento,que nasceu de uma ParceiraPúblico-Privado (PPP) entre a J.A.

Urbanismo e a prefeitura de SãoJosé, foi apresentado agora emjulho (15) à Comissão de Turismoe Meio Ambiente da AssembleiaLegislativa, que considerou oprojeto do Jardim Botânico umexemplo para outros município deSanta Catarina.

O empresário Davi Correa deSouza, sócio-proprietário da J.A.Urbanismo lembrou que o projetodo Jardim Botânico foi iniciado háaproximadamente sete anos. Aempresa doou uma área de 16hectares, em Potecas, para ainstalação do Jardim. Foramconstruídos uma sede em estiloaçoriano, com quase 700 metrosquadrados, estufa de plantas,anfiteatro ao ar livre, e outrasinstalações. Com o terreno e asbenfeitorias, o investimento chegaa R$ 6 milhões.

“A construção desse JardimBotânico foi um desafio quelançamos há sete anos e depois devencer muita burocracia edesconfiança, estamos prestes aver esse sonho virar realidade”,lembrou.

Correa disse que a ideia deconstruir e doar um JardimBotânico para São José nasceu daobservação em outros países, ondeé comum empresas fazerem umreconhecimento à terra onde estãoinstaladas e “deixar um benefício àsociedade, doar um patrimônio”para a comunidade. Ele reconheceque foi uma ação difícil: “No Brasilé complicado. Há uma

desconfiança infundada. É danatureza humana. As pessoas nãoestão acostumadas com isso”.

Mas Davi Correa acreditou queera fundamental essa “mudança deconceito de sustentabilidadeeconômica-social-ambiental, umdiferencial para se chegar a umlugar melhor”. Levou 7 anosenfrentando a burocracia.

O superintendente da FundaçãoMunicipal de Meio Ambiente deSão José, Moacir da Silva, quetambém participou da audiência naAssembleia Legislativa reconheceque o Jardim botânico seráimportante para São José e a regiãonão apenas pela preservação deespécies da flora, mas pelooferecimento de um espaçodiferenciado de lazer, que preservao meio ambiente. “Tudo que se fazem prol do meio ambiente temreflexos positivos em várias áreas”.

Moacir destacou a importânciade São José ser o primeiromunicípio no estado a ter umainstituição que integra oficialmenteo Sistema Nacional de Registros deJardins Botânicos (SNRJB),reconhecido pelo Ministério doMeio Ambiente. Em todo o país,existem apenas outros 24 jardinscom esse credenciamento..

O biólogo da Fundação, Sérgio

Stähelin, que é uma espécie dememória do projeto e pode serindicado como diretor do JardimBotânico, fez uma apresentaçãodetalhada do processo deimplantação. Ele também éresponsável pelas pesquisascientíficas que garantiram oregistro da instituição.

O presidente da Comissão deTurismo e Meio Ambiente,deputado Gean Loureiro (PMDB),afirmou que o empreendimento deSão José deve servir de exemplopara todo o estado. “O objetivo danossa comissão é mostrar essebom exemplo de PPA, que podeser repetido em outras cidades quequerem criar seus jardinsbotânicos, como é o caso deFlorianópolis”.

João Neves de Toledo,presidente da Rede Brasileira deJardins Botânicos tambémdestacou o papel que o JardimBotânico terá para a conservação,educação ambiental e pesquisacientífica.

Além de Gean Loureiro,participaram da reunião osdeputados Mário Marcondes (PR),Neodi Saretta (PT) e MaurícioEskudlark (PSD), que elogiaram ainiciativa.

PREFEITURA assume Jardim Botânico de São JoséInstituição ganhou registro definitivo. Comissão de Meio Ambiente da Assembleiadiz que empreendimento é exemplo para Santa Catarina

Sede do Jardim Botânico de São José

Reunião da Comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia,presidida pelo deputado Gean Loureiro

Solon Soares/Agência AL/Divulgação/BD

Divulgação/BD

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19Florianópolis, julho de 2015

SÁBADO NO PARQUEUm grupo de moradores do

Campeche fez uma caminhada(25/7) pela área da antigo campo depouso, desapropriada pelaprefeitura para a implantação doPacuca (Parque Cultural doCampeche). O que se constatou,conforme já havia mostrado ojornal Bom Dia na edição de junho,é que a área de 120 mil m2

transforma-se rapidamente em umimenso depósito de lixo, apesar deficar a apenas 150 metros daIntendência do bairro.

O antigo campo de pouso tem

valor histórico e cultural para oCampeche, para Florianópolis epara a história da aviação. Tambémé um tradicional espaço de lazer.

A partir de 1927, foi escala dacompanhia francesa GénèraleAéropostale na rota de correioaéreo entre Europa, África e oAtlântico Sul. Por isso, foi tombadopelo prefeito César Junior comoPatrimônio Histórico, Paisagístico eCultural do Município.

Audiência - Depois dacaminhada pelo campo de pouso,

houve uma reunião no parquinhoem frente a Avenida PequenoPríncipe. Ficou acertado que acomissão do Pacuca vai pediraudiência com o prefeito paraconhecer o projeto da prefeitura e,ao mesmo tempo, apresentar oprojeto da comunidade. “Nossaintenção é conversar, trabalharjunto. O parque é um sonhoacalentado há muitos anos portodos nós e temos tudo desenhado,todas as propostas. O quequeremos é, no diálogo, construir

uma proposta que seja o maispróximo possível do projeto dacomunidade”, diz Telma Piacentini,uma das integrantes da comissão.

Outra reivindicação é a urgentelimpeza da área. Não é admissívelque um parque histórico e culturalseja transformado em um imensolixão.

Caso contrário, a solução é irmorar na propaganda da prefeituraou na do governo do Estado ondetudo é perfeito, “o melhor lugar doPaís para se viver”.

Mesmo com o lamaçal deixado pela última chuva forte, moradores foram caminharna área do futuro Pacuca. A comunidade quer que o prefeito resolva o problema dolixão e implante o parque

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20

[email protected] Ágatha

Florianópolis, julho de 2015

MUITOS

CLICKS

Mesmo com esse

clima frio, Tainã

Goulartaproveitou

um

tempinho de folga

para posar em

lindas fotos

tiradas em Santo

Antonio de

Lisboa.

HOMENAGEMLuiz Carlos Morfim e Chaiany Farias, no último showdo cantor Cristiano Araújo em Florianópolis.

MATRIMÔNIO

Contagemregressiva para ocasamento dessecasal supercarismático, ElisRegina Iuncks eDiego Stopassoli.Faltam menos de100 dias.

PURA ALEGRIAFamília Euzébio reunida, comemorando os 85 anos da matriarca Ema Euzébio.

TURMAANIMADA

Equipe da agência deeventos Caslumiprestigia uma das

festas no Café De LaMusique, em Jurerê

Internacional.

INAUGURAÇÃOColegas de profissão, amigos e parceiros marcaram presença nanoite de abertura da casa noturna Original Place.

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22Florianópolis, julho de 2015

Fernando Damásio

e-mail: [email protected](48) 8477-1499

Centro SocialContas do Centro Social Urbano do Saco dos

limões podem parar na Justiça. Um grupo demoradores do bairro, inconformado com certasmedidas e atitudes da atual direção pediuexplicações, mas não obteve resposta.Decidiram levar a questão para o MinistérioPúblico. Vem bomba por aí.

Cadê a Casan?

As calçadas em frente a Igreja MatrizNossa Senhora da Boa Viagem, noSaco dos Limões, foram esburacadaspara receber a tubulação do sistema deesgoto há 3 anos, e até agoracontinuam em estado lastimável,criando problemas e risco para aspessoas. Aliás, está difícil caminharpelas calçadas da região toda.Lideranças do bairro criticam que oSaco dos Limões foi esquecido pelaCasan, pela prefeitura e, principalmente,pelos dois vereadores daqui. Poucagente conhece eles.

Japonês da IlhaO engenheiro eletrônico Nobuhiko Iwashita

conquistou toda a comunidade depois queinstalou sua loja de produtos eletrônicos naAvenida Waldemar Vieira. Moradores e clientesque frequentam o estanbelecimento dizem que aeducação, a simplicidade, a gentileza e o bomatendimento parecem coisa de outro mundo.Ou do outro lado do mundo.

Ai tem coisaDeputado Mário Marcondes e o

superintendente da Fundação do MeioAmbiente de São José, Moacir da Silva,conversavam animadamente em Florianópolis,na Assembleia Legislativa, mas o assunto eraexclusivamente sobre São José.

Apoio ao JornalVereadores, deputados, empresários,

funcionários da Câmara e da prefeitura emuitas leitores do Bom Dia fizerammanifestações de apoio ao jornal erepudiaram a atitude da prefeita AdelianaDal Pont de mandar recolher osexemplares do saguão da prefeitura. Osecretário de Comunicação de São José,jornalista Fabiano Marques, ex-RBS, dizque quem manda na área é ele. E que sócoloca jornal na prefeitura quem ele quiser.Isso porque o cidadão é jornalista.

A noivaO vice-prefeito e secretário da Infraestrutura

de São José, José Natal Pereira, está sendocomparado na política como “uma bela noivapra se casar”. É cortejado por vários partidos,que pretendem trocar alianças nas eleições de2016. O homem trabalha sério e o resultado éreconhecido por todos . Exemplo disso foiconstatado nas recentes chuvas que atingiram aregião. A Secretaria de Infraestrutura fez umtrabalho preventivo de limpeza de rios e, porisso, não houve graves consequências. São Joséteve o mior volume de chuva, com mais de 150milímetros.É por esse tipo de ação que José Natal já foiconvidado para ir o DEM, PMDB e PR. Porenquanto, o vice-prefeito - que é do PSDB -,está quieto. Passarinho na muda, não canta.

É ele?Cresce o comentário de que o secretário da

Susp e vereador Michel Schlemper, será oungido como candidato do PMDB à prefeiturade São José. O papa do partido, senador DárioBeger, já estaria preparando o caminho.

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Jardim Botânico Já começa a repercutir positivamente o

registro do Jardim Botânico de São José na RedeNacional de Jardins Botânicos. A Comissão deMeio ambiente da Alesc convidou a Prefeiturade São José e o empresário Davi Aleixo, da J.A.Urbanismo, idealizador do projeto, paraapresentação aos deputados. Quando se fazprojetos sérios, com responsabilidade,imediatamente o município se destaca.

Jardim Botânico (1)Empresário Davi Aleixo, da J.A.,

acompanhado dos assessores Rafael(engenheiro) e Daniel Martins, foirecepcionado pelos deputados GeanLoureiro, Neodi Sareta, MárioMarcondes, Maurício Eskudlark, e JoãoAmin. Vai receber uma moção de aplausoà inciativa de doar ao município de SãoJosé as instalações do Jardim Botânico.Também aplaudimos a atitude.

Queixas

Muitas lideranças e filiados do PR de SãoJosé estão questionando porquê o ex-vereadorEdilson Vieira foi reconduzido à presidência dacomissão provisória do partido no município, jáque foi o coordenador da campanha docandidato a deputado Círio Vandresen , do PT, etrabalhou abertamente contra o PR. O vereadorAdriano de Brito não tem essa resposta. Seráque o presidente estadual do partido, odeputado federal Jorginho Melo tem?

Ele é o caraDeputado Natalino Lazare (PR), que vem se destacando como um dos

bons parlamentares desta legislatura, é admirado pelos funcionários daAssembleia Legislativa. Todo este carinho vem desde o tempo em Natalinoera o Chefe de Gabinete da Presidência, quando atendia a todos comsimpatia, simplicidade, atenção, lealdade. Desenvolvia suas funções semempinar o nariz, era um colega de trabalho. Eleito deputado, o homemmudou. Para melhor. Sua dedicação agora é dobrada. É por isso queNatalino é o cara.

Linda lojaEste colunista foi recebido pelos funcionários e o diretor

da Escritolândia, Ivan Nascimento, da Avenida PresidenteKennedy, em São José. Com um café amigo no loungemontado dentro da loja, a conversa foi em clima de alegria esaudades, pois este colunista e o pai do diretor, já eram amigosà época que empresa abriu as portas. Hoje, é uma rede comlojas em todo o Estado, e das melhores. Vale a pena conferir.

Uma liderançaO jornal Bom Dia fez uma

visita de cortesia na Acibig(Associação Comercial eIndustrial de Biguaçu), ondefoi recebido pela presidente, aempresária Sandra Molinaro,acompanhada pelo executivoda instituição e da CDL,Hermes de Azevedo. Conversafranca e agradável com umalíder classista que se destacapela capacidade de trabalho evisão sobre o papel da Acibigna representação e defesa dosinteresses empresariais e,também, na luta pelodesenvolvimento econômicode Biguaçu. Uma mulher quese destaca como liderança.

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Foto by Jurandir CamargoFoto by Jurandir Camargo