PANORAMA DE AÇÕES EDUCATIVAS - ufmg.br · Difundir as informações e conteúdos sobre o...

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CURADORIA Joanna Guimarães e Virgínia Cândida PANORAMA DE AÇÕES EDUCATIVAS REDE INFORMAL DE MUSEUS E CENTROS CULTURAIS DE BELO HORIZONTE E REGIÃO METROPOLITANA – RIMC MUSEU DAS TELECOMUNICAÇÕES OI FUTURO COMUNICAÇÃO VISUAL FOTOS Najla Mouchrek Raquel Carneiro - CCBH Antônio Gilberto Costa e Márcia Maria Santos - CRCH Frederico Haikal - Museu dos Brinquedos

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CURADORIA Joanna Guimarães e Virgínia Cândida

PANORAMA DE AÇÕES EDUCATIVASREDE INFORMAL DE MUSEUS E CENTROS CULTURAIS DE BELO HORIZONTE E REGIÃO METROPOLITANA – RIMC

MUSEU DAS TELECOMUNICAÇÕES OI FUTURO

COMUNICAÇÃO VISUAL

FOTOS

Najla Mouchrek

Raquel Carneiro - CCBHAntônio Gilberto Costa e Márcia Maria Santos - CRCHFrederico Haikal - Museu dos Brinquedos

DESCRIÇÃOA Casa do Baile oferece visitas monitoradas para público com deficiência visual: cegueira e baixa visão. Através de texto em braile, material educativo específico em relevo, maquetes, visita guiada pelo salão e jardim é estimula-da a percepção do espaço, das formas arquitetônicas, dos diferentes mate-riais, dos sentidos e toda a história que a Pampulha tem para contar.

Garantir o acesso ao conteúdo cultural da Casa do Baile às pessoas com deficiência visual, fomentando ações de acessibilidade e inclusão.

Inicialmente há uma breve explanação sobre o Conjunto Arquitetônico da Pampulha e a Casa do Baile, fornecendo um contexto geral. São utilizados folder em braile e peças em relevo: desenho da lagoa da Pampulha com a localização dos pontos do conjunto arquitetônico; planta da Casa do Baile e do padrão do azulejo e maquetes de edificações de Belo Horizonte e Pampulha. Em seguida é realizada uma visita pelo espaço, na qual são explo-radas sensações, o toque e a ambiência, no intuito de fornecer elementos capazes de criar uma leitura e significação da arquitetura.

Faz-se necessário o fomento de ações que tragam e acolham as pessoas com deficiência visual para os espaços culturais e museológicos da cidade, não tidos naturalmente como lugares a serem frequentados por pessoas que não “veem”, ou restringindo a acessibilidade aos aspectos relacionados ao deslocamento físico.

OBJETIVOS

METODOLOGIA

AVALIAÇÃO

VISITAS MEDIADAS PARA DEFICIENTES VISUAIS

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Rede Informal de Museus e Centros Culturaisde Belo Horizonte e Região Metropolitana

DESCRIÇÃO

OBJETIVOS

METODOLOGIA

AVALIAÇÃO

A cada exposição, a Casa Fiat de Cultura desenvolve programa educativo para atender crianças, jovens, adultos, estudantes das redes pública e privada, associações, ONGs, entre outros seto-res da sociedade. Com concepção de Rachel de Sousa Vianna, o Programa Educativo de Giorgio de Chirico contou com equipe fortemente interdisciplinar, formada por 20 profissionais das áreas de artes plásticas, arte educação, história, arquitetura, comunicação, ciências sociais e filosofia.

O Programa Educativo buscou ajudar o visitante a estabelecer conexões entre as obras da expo-sição e seus conhecimentos pessoais. A mediação estruturou-se em torno de dois eixos temáti-cos, que pretendiam situar as obras não só em relação ao contexto de produção, mas dentro de uma tradição histórica.

Norteador do Programa Educativo, o conceito de mediação envolveu embate entre duas ten-dências opostas: por um lado, valorizou-se o direito de o visitante construir significado para as obras com base em sua história de vida, em seus conhecimentos e experiências. Por outro, de modo a ampliar a experiência estética, estimulou-se o acesso a conhecimentos especializados. O desafio era alternar as tendências, para integrar elementos rituais e lúdicos à visita e propor-cionar experiências de descoberta e aprendizado. Em função dos públicos diversos, o Programa Educativo desenvolveu atividades como visitas orientadas para grupos agendados e público espontâneo, oficina de perspectiva, assessoria ao professor e ciclo de palestras.

Formulário sucinto e de fácil preenchimento, a Ficha de Avaliação foi o instrumento de verifica-ção do Programa Educativo e suas atividades. Por meio dele, os responsáveis pelos grupos agen-dados identificavam o nível de satisfação com os serviços oferecidos (agendamento, recepção, visita orientada, acessibilidade etc.) e verificavam se as diretrizes para o trabalho de mediação estavam sendo seguidas. No verso das fichas – regularmente examinadas pela coordenação –, o mediador também poderia refletir sobre sua atuação.

PROGRAMA EDUCATIVO DA EXPOSIÇÃO DE CHIRICO: O SENTIMENTO DA ARQUI-

TETURA NA CASA FIAT DE CULTURA

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DESCRIÇÃO

OBJETIVOS

METODOLOGIA

AVALIAÇÃO

A oficina “Forma e Contra-forma” ocorre após a visita ao Centro de Arte Popular – CEMIG e consiste em promover a produção de contra-formas e dese-nhos que se relacionem com as obras observadas durante a visita.

Estimular a atenção dos visitantes ao longo da visita e promover a socialização e a criação durante a oficina, buscando quebrar o bloqueio que muitos visitantes sentem em relação ao ato de desenhar.

No primeiro contato com os grupos, os mediadores do Programa Educativo instigam os visitantes a dedicarem especial atenção às formas e escolherem uma ou duas peças do acervo. Após a visita, na sala de oficinas, um grande papel pardo é estendido no chão, podendo acolher até 40 participantes. Páginas de revistas são distribuídas com tesouras e pedaços de palha de aço. Os participan-tes são convidados a recortar as formas escolhidas no papel de revista e a passar a palha de aço sobre as mesmas de dentro para fora, criando assim, as contra-formas. Após este primeiro momento, com giz de cera e outros materiais os participantes finalizam o trabalho desenhando e criando um grande painel cole-tivo.

A ação instiga a curiosidade dos visitantes durante a visita, promove a integração entre os grupos, estimula a criação o trabalho em equipe. O grupo que aparece nas imagens, participantes do Projeto Criança Esperança, envolveram-se bas-tante, tanto na visita quanto no momento da oficina, o que também foi eviden-ciado pelas avaliações dos responsáveis pela visita e dos próprios participantes.

OFICINA “FORMA E CONTRA-FORMA”

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AVALIAÇÃO

Direcionada a alunos da rede pública e privada, universitários, turistas e grupos em geral. Durante a visita, os mediadores abordam a história quase centenária do edifício que abriga o Centro de Cultura Belo Horizonte. No roteiro está ainda a passagem pelas exposições que estiverem em cartaz no CCBH e a exibi-ção de filmes em curta metragem.

Difundir as informações e conteúdos sobre o patrimônio cultural de Belo Horizonte e estimular sua preservação;Desenvolver o olhar sobre a cidade, sua história e memória;Garantir o acesso a um bem público cultural tombado.

Duração: cerca de 01 hora. Etapas da Visita Mediada: Acolhimento e fala a respeito do edifício histórico que abriga o CCBH; Explanação a respeito do Centro de Cultura Belo Horizonte, suas principais ações e projetos;Visita aos espaços do CCBH e às exposições que estiverem em cartaz;Exibição de filmes em curta-metragem;Encerramento.

Avalia-se que o projeto é relevante na medida em que cumpre o seu objetivo de apresentar à população este edifício histórico, bem como estimular reflexões sobre sua importância histórica e cultural. A visita aos espaços do CCBH e às exposições em cartaz enriquece a experiência, de forma que o visitante tem a possibilidade de fruição de diferentes formas de arte.

VISITA MEDIADAC

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DESCRIÇÃO

OBJETIVOS

METODOLOGIA

AVALIAÇÃO

Realizada desde 2003, a Oficina Cinepop (Cineclubismo e Produção Audiovisual) é uma parceria desenvolvida entre o CRAV e o CREAS POP – Centro de Referência Especializado da Assistência Social para a População de Rua Adulta, que promove sessões de vídeo comentado no próprio CREAS POP, uma vez por semana. O debate realizado após as sessões proporciona aos participantes uma reflexão sobre os temas tratados, assim como uma introdução aos conceitos básicos da linguagem cinematográfica. Os momentos de discussão fizeram surgir no público da oficina o desejo de que eles também realizassem suas próprias obras audiovisuais. A partir disso, já foram produzidos 6 filmes, que trazem consigo um pouco do pensamento, inquietações e vivências da pessoa em situação de rua na cidade de Belo Horizonte.

As exibições consistem em difundir a concepção do Audiovisual como importante supor-te da memória da cidade, ultrapassando o mero entretenimento e contribuindo com a linguagem cinematográfica à formação crítica e cidadã dos usuários do CREAS POP.

Semanalmente é realizada a exibição de um longa-metragem (ficção ou documentário), no espaço do Centro de Referência Especializado da Assistência Social para a População de Rua Adulta. Para atender a este projeto o CRAV tem disponibilizado fitas e DVDs refe-rentes ao seu acervo de difusão. Ao final das sessões, as equipes do CRAV e do CREAS POP estimulam o debate, e é aberto o espaço para comentários sobre as obras exibidas e o universo de temas que as envolvem.

A importância das exibições consiste em provocar uma reflexão crítica sobre o audiovi-sual, não só no cinema, mas também na TV e na internet. Os participantes da oficina rela-cionam os temas abordados nos vídeos com o mundo que os envolve e também com suas próprias vidas, exteriorizando suas reflexões nas obras audiovisuais realizadas dentro da oficina.

OFICINA CINEPOP – CINECLUBISMO E PRODUÇÃO AUDIOVISUAL

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OBJETIVOS

METODOLOGIA

AVALIAÇÃO

O arquipélago de Fernando de Noronha tem sido objeto de estudos e de visitação desde fins do século XV e o início do XVI, o que resultou na produção de um grande número de mapas e outras iconografias que, atualmente, fazem parte de acervos de vários museus e arquivos brasileiros e estrangeiros.

Visando divulgar conhecimentos sobre a cartografia histórica, de modo geral, e sobre a do terri-tório em questão, foram desenvolvidas, no âmbito da expedição a Fernando de Noronha, realiza-da entre os dias 03 e 08 de junho de 2012, atividades que reuniram docentes e discentes do Instituto de Geociências e do Centro de Referência em Cartografia Histórica, da UFMG, e da Escola Arquipélago Fernando de Noronha, do Estado de Pernambuco, de ensino fundamental e médio, bem como turistas.

Consonante aos objetivos e as metodologias do programa de ações educativas que o CRCH man-tém, duas das atividades realizadas consistiram em palestras intituladas “Cartografia Histórica: definindo referências cartográficas a partir das estrelas” e “A ilha de Fernando de Noronha nos documentos cartográficos antigos”, direcionadas aos discentes das instituições envolvidas e aber-tas aos turistas interessados, proferidas por docentes e/ou pesquisadores do IGC e CRCH.Duas outras atividades, destinadas aos estudantes de ensino médio, mas apoiadas pelos discentes de graduação do IGC, referidas como “Trilhas de Cartografia História”, fundaram-se em cami-nhadas, segundo roteiros que incluíram fortalezas e outros pontos notáveis da ilha. Em uma des-sas caminhadas, os participantes foram orientados a realizar análises e interpretações de docu-mentos antigos que destacavam trechos e elementos das trilhas percorridas; em outra, a constru-ir um mapa do percurso. Nesses trabalhos, aspectos marcantes presentes ao longo das trilhas e conceitos relacionados à orientação topológica e aos pontos cardeais foram tomados como refe-rências.

A avaliação realizada sobre as atividades foi muito positiva e reafirmou o interesse no segmento itinerante das ações educativas do CRCH.

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G EXPEDIÇÃO GEOLÓGICA E CARTOGRÁFICA ANTIGA À ILHA DE FERNANDO DE NORONHA

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DESCRIÇÃO

OBJETIVOS

METODOLOGIA

AVALIAÇÃO

O programa é desenvolvido pelas equipes de Arte e Educação e Educação Ambiental do Inhotim, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte. O atendimento das escolas se dá através de visita de alunos, formação com professores envolvendo semanalmente cerca de 900 alunos, professores e agentes culturais.

O programa estabelece junto à comunidade escolar uma parceria que assume a arte contemporânea e o jardim botânico como ponto de partida para a troca de experiência entre sujeitos, potencializando as relações entre museu, acervos, escola e comunidade.

O Módulo I, visita com os alunos, propõe uma imersão coletiva nos acer-vos através da mediação, envolvendo a todos em um processo de desco-bertas. O Módulo II, formação com professores, propões perceber coleti-vamente as possíveis estratégias de apropriação do espaço como uma plataforma de encontros e troca. Estes estímulos trabalhados em sala de aula podem gerar projetos de retorno ao museu para realização de ações no Módulo III.

É feita através de ferramentas baseadas na escrita ou na oralidade que estimulam o registro de estratégias educativas desenvolvidas em campo pelas equipes. As análises destes materiais permitem novas possibilidades de atuação.

ESCOLA INTEGRADA INHOTIMIN

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DESCRIÇÃO

OBJETIVOS

METODOLOGIA:

AVALIAÇÃO

Fruto de parceria entre o Educativo Oi Futuro e a E.M. Vila Pinho, a ação

teve como objeto as dimensões da memória. Foram realizadas atividades

no Museu das Telecomunicações, na Escola, no Museu de História

Natural da PUC/MG, no Museu de Artes e Ofícios, no Museu das Minas e

do Metal e no Palácio das Artes, além de viagem aTiradentes e São João

Del Rei.

Refletir sobre o papel da memória na construção da identidade, obser-

vando a importância da comunicação e da tecnologia.Aproximar os alunos de equipamentos públicos construtores de memó-

ria, conectando pessoas, lugares e instituições.

Durante um ano, foram realizadas conversas, ações criativas, visitas a

exposições e viagem às cidades históricas. As discussões relacionaram

memória à identidade, à sensorialidade, à diferença e à expressão. As

instituições e cidades visitadas forneceram os estímulos à comunicação

dos alunos.

Foi uma rica experiência de compartilhamento e de sociabilidade, na qual

o vínculo com os jovens traduziu- se na expressão de cada um durante as

atividades. Os jovens nos deram a ver a sua própria linguagem, reverbe-

rada na vontade de se tornarem também produtores de cultura.

PROGRAMA CONTINUADO COM A ESCOLA MUNICIPAL DA VILA PINHO

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AVALIAÇÃO

É planejada para acontecer durante dois anos, em encontros semanais destina-dos à realização de pesquisas e debates. Prevê o planejamento e criação, coleti-va, de todas as ações educativas.

Realizar projeto pedagógico consistente, estimulando o diálogo entre os media-dores sobre as propostas de arte e educação contemporâneas. Construir conhecimento, incentivando a pesquisa, a reflexão crítica e a produção acadêmi-ca e criativa do mediador.

PESQUISAS E SEMINÁRIOS: orientação à pesquisa , seleção, leitura e debate de textos, mostra de filmes, encontros com convidados e estabelecimento de parcerias com outras instituições museais; PRODUÇÃO DE TEXTOS: construção da memória do educativo por meio de relatórios reflexivos, avaliação e apresentação do processo de pesquisa e conclusão da mesma ao fim de dois anos; CRIAÇÃO e desenvolvimento de materiais educativos para as exposições, do material de apoio ao professor, de estratégias de mediação, de atividades e oficinas.

Estatísticas avaliam constantemente a pertinência da ação pedagógica, ainda em fase de experimentação, e os resultados alcançados até agora apontam para o exercício de autonomia do mediador, na medida em que é ele próprio o respon-sável por delinear sua formação, incluindo aí suas preferências e desejos enquan-to pesquisador. E é no depoimento dos mediadores e na qualidade de suas refle-xões e escrita, que encontramos a certeza do caminho percorrido.

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P FORMAÇÃO CONTINUADADE MEDIADORES

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DESCRIÇÃO

OBJETIVOS

METODOLOGIA

AVALIAÇÃO

Esta iniciativa estende as ações educativas para além do Museu, apresentan-do a temática que o envolve diretamente em salas de aula para alunos e pro-fessores de instituições públicas e privadas de ensino. São realizadas visitas da equipe do Setor Educativo às escolas, nas quais são apresentadas peças do acervo, materiais informativos e didáticos, sendo promovidas, posterior-mente, visitas mediadas destes alunos e educadores ao MAO.

Busca-se estreitar as relações entre o Museu e as escolas, sensibilizar novos públicos e estimular a visitação, qualificando-a, divulgando programas ofere-cidos pelo MAO, e contribuindo para a formação continuada dos educado-res.

O trabalho educativo se dá na interação entre os sujeitos envolvidos e o material a ser explorado. Sociointeracionismo é o referencial teórico que possibilita o estabelecimento de vínculos significativos entre o conteúdo, o público e o educador do Museu.

Em desenvolvimento desde junho de 2012 os resultados apresentados foram extremamente positivos. A visita ao Museu ganha maior vitalidade e o envolvimento de alunos e professores é evidente. Percebemos que as ativi-dades desenvolvidas dentro das escolas foram incrementadas a partir do projeto.

AULA DE MUSEUM

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DESCRIÇÃO

OBJETIVOS

METODOLOGIA

AVALIAÇÃO

Encontro de formação entre professores e agentes multiplicadores. Discute

questões referentes à Educação para o Patrimônio, enfatiza as diversas possibi-

lidades de trabalho a serem desenvolvidas a partir da visita, utilizando-se de

recursos audiovisuais.

Contribuir com a formação dos participantes, construindo novos conhecimen-

tos sobre a história de Belo Horizonte e o Museu, difundir o objeto museológi-

co como fonte de aprendizagem; auxiliar os participantes na organização e rea-

lização das visitas mediadas ao MHAB.

A partir da investigação e da pesquisa, as ações resultam em uma experiência

cultural significativa, estimulando os professores a assumirem uma postura críti-

ca diante do patrimônio, ao ressignificarem o papel dos museus nas escolas. Os

educadores do museu e das escolas propõem desafios aos alunos para explora-

ção e interpretação dos bens culturais, desenvolvendo o olhar investigativo. O

“Encontro” possui carga horária de 4h.

Criada em 1999, a atividade já passou por diversas mudanças, a partir da análise

de formulários, e depoimentos, sempre abordando o tema das exposições e

sua linguagem museográfica. O projeto tem recebido uma avaliação positiva,

tanto por parte da equipe técnica do MHAB, quanto dos participantes. A inicia-

tiva de ampliar o diálogo com as escolas e demais grupos é percebida com gran-

de interesse. Durante as visitas, observa-se que o professor bem preparado

torna-se um grande aliado dos mediadores.

ENCONTRO COM O MUSEUM

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DESCRIÇÃO

OBJETIVOS

METODOLOGIA

AVALIAÇÃO

O Museu realiza dois tipos de mediação com o público escolar: a excursão

monitorada e a visita educativa. A primeira é mais abrangente, sendo apenas

uma visita geral às exposições.

Proporcionar a aprendizagem significativa dos alunos, por meio do desen-

volvimento de roteiros educativos temáticos.

No agendamento é definido o objetivo da visita. Caso seja voltado para a

aprendizagem dos alunos, os professores são convidados a participar do

Espaço do Educador (encontro entre a educação formal e não formal) cujo

objetivo final é a construção do roteiro da visita pelos educadores do Museu

e das Escolas. Neste momento são escolhidas complementares como ofici-

nas e trilha ecológica. Os temas das visitas educativas são amparados no

conhecimento prévio dos alunos e em seu nível de desenvolvimento. Para

tanto, são utilizados referenciais da psicologia da aprendizagem, como Jean

Piaget e David Ausubel.

Regularmente são aplicadas técnicas de avaliação qualitativas e quantitativas

aos educadores das escolas, do Museu e aos alunos. As estratégias utilizadas

são: observação, anotação em caderno de campo, coleta de depoimentos

por meio de filmagens, aplicação de questionários e construção de Personal

Meaning Mapping (FALK E STORKSDIECK, 2005).

VISITAS INTEGRADASM

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COLÔNIA DE FÉRIAS NO VERÃO E NO INVERNO DO MHNJB-UFMG

DESCRIÇÃO

METODOLOGIA

AVALIAÇÃO

O Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG tem organizado, a partir de janeiro de 2011, colônias de férias, destinadas a crianças de 06 a 12 anos, como uma de suas atividades de verão e de inverno. Por meio dessas ações, a instituição procura oferecer mais uma oportunidade, ao público da faixa etária citado, oriundo, de modo geral, da população de Belo Horizonte e em particular, da comunidade discente, técnico- administrativa e docente da UFMG, de participar de atividades recreativas e de entretenimento, com com-ponentes artísticos e culturais e de divulgação científica.

Tendo em vista essa perspectiva a programação dos eventos possibilita a per-cepção e a interpretação ambiental, da flora e da fauna locais da Mata Atlântica que se preserva na área do Museu, o conhecimento de artefatos culturais de povos pré-históricos e históricos, de fósseis e reconstituições da megafauna pré-histórica, e de manifestações artísticas populares, dentre outros, presentes nos seus acervos museológicos. Aborda-se esses ricos temas a partir de uma orientação mais lúdica do que a que orienta as atividades de acolhimento de visitantes no dia a dia do Museu, sempre trabalhando com vistas à interação dialógica com o público alvo.

A propósito ainda dessa programação, destaca-se que tem sido enriquecida com a parceria estabelecida entre o MHNJB e o Museu dos Brinquedos, do Instituto Cultural Luiza Azevedo Meyer. Essa feliz associação permite que os eventos constituam também oportunidade para a promoção do conhecimento, da preservação e da difusão do patrimônio cultural lúdico da infância.

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AÇÃO EDUCATIVA PARA CRIANÇAS MENORES DE 4 ANOS

DESCRIÇÃO

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AVALIAÇÃO

Conhecer, preservar e difundir o patrimônio cultural lúdico da infância no Brasil. Sensibilizar as crianças quanto à importância de brincar usando seu corpo, a imaginação e elementos simples e baratos; demonstrando que para brincar não é necessário ter brinquedos caros. Contribuir com a formação de crianças críti-cas, criativas e autônomas, capazes de agir no seu meio e transformá-lo.

MOMENTO 1: Dinâmica - Mala de Brinquedos: é realizada através da narrati-va e do convite feito às crianças a descobrirem sobre o desenvolvimento e história do brinquedo. As crianças abrem a Mala e encontram brinquedos construídos de material reciclado. “Os brinquedos surgiram com o próprio desenvolvimento da gente, desde quando o homem existiu há muito tempo atrás. Sempre nos contam o que as pessoas pensavam e o que elas entendiam da natureza. Por isso, os primeiros brinquedos eram feitos com objetos encontrados no nosso entorno, como as pedrinhas, gravetos, aros de madei-ras, pedaços de pau, que na imaginação das crianças de antigamente viravam bolas, cavalos, casinha e etc”. Exemplos são mostrados: Boneca de palha, Cinco Marias de Pedra, Bola de meia, Boneca de colher de pau, Microfone de controle remoto, Cavalinho de pau de vassoura)

MOMENTO 2: Oficina de Construção de Barquinho de Papel.

MOMENTO 3: Piquenique – Lanche.

MOMENTO 4: Resgate de brincadeiras tradicionais: Barquinho no mar, Coelhinho sai da toca, Elefantinho Colorido, Maria Viola, Corre Cutia, Morto Vivo.

MOMENTO 5: Despedida e fechamento

Aplicação de uma pesquisa de qualidade.

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AVALIAÇÃO

Atividade inspirada no ditado de palavras, método utilizado nas séries iniciais do Ensino Fundamental para aferir a habilidade de crianças na associação entre sons e grafia, o Ditado Gráfico, por outro lado, possui objetivos muito distintos.

Aguçar a curiosidade e provocar a imaginação dos visitantes, estimulando-os a recriar uma obra de arte a partir da escuta de sua descrição.

Para executar o Ditado Gráfico é necessário cobrir totalmente uma tela ou peça com TNT preto, distribuir lápis, pranchetas e papéis e, em seguida, ditar as características que compõe a pintura, escultura ou objeto escolhido.Na experiência realizada com estudantes do Ensino Médio da E. E. Augusto de Lima, cobriu-se o quadro “Natureza Morta” de Nello Nuno e ditaram-se as figuras da compo-sição na seguinte ordem:

retas paralelas inclinadas na vertical no lado direito;jogo de dama no lado inferior esquerdo;vaso de flor ao lado das retas paralelas;auto-retrato no centro da imagem (importante, porque os visitantes puderam se representar na tela);auto-retrato segura uma flor do vaso nas mãos;auto-retrato tem asas de anjo;carta de baralho do lado esquerdo superior;carta de baralho com um buraco negro no centro.

Vale ressaltar o envolvimento de todos os visitantes. Deitaram-se na Pinacoteca para desenhar, divertiram-se durante o exercício e, antes disso, ficaram muito curiosos e incomodados por entrarem numa sala de exposição e encontrarem uma peça coberta. Os responsáveis pela visita comentaram sobre o envolvimento e o entusiasmo dos estu-dantes durante a visita e a oficina, o que ficou claro também na leitura das avaliações.

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DESCRIÇÃO

OBJETIVOS

METODOLOGIA

AVALIAÇÃO

Esse encontro, que tem como público alvo professores e estudantes de licen-ciatura, é um momento de intensa reflexão, no qual são analisados, a partir da prática, os materiais e as atividades desenvolvidos para a mediação. Como forma de potencializar a análise desses materiais e atividades, convidamos um pesquisador, ou quando possível, o próprio artista, para discutir coletivamente sobre o conceito da exposição.

Criar vínculos efetivos entre os professores e o SESC Palladium. Desenvolver uma análise crítica dos materiais e atividades do Programa Educativo. Ativar o debate sobre o eixo conceitual de uma exposição de arte. Propor análises das possíveis relações entre Centros Culturais/Museus e Escolas.

No primeiro momento desse encontro, oferecemos aos professores a vivência do que iremos desenvolver com os alunos durante as visitas. Quais as principais idéias que permeiam o universo teórico da exposição? Como as atividades, executadas dentro e fora da galeria, podem contribuir para potencializar os temas que dialogam diretamente ou indiretamente com as obras? Já num segun-do momento, o artista ou o pesquisador irá com os professores para a galeria, estimulando discussões a partir dessas vivências anteriores.

Solicitamos aos professores uma avaliação de todas as atividades no final do encontro. E, para finalizar, os educadores do Programa Educativo se auto ava-liam, considerando as pontuações dos professores. Gera- se com isso, um rela-tório crítico descritivo do encontro.

A EXPOSIÇÃO EM EVIDÊNCIA – POSSÍVEIS DESDOBRAMENTOS

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