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    1 INTRODUO

    Dada a relevncia e nfase da temtica motivao em tempos atuais, em um mundo

    globalizado com informaes instantneas e mutveis, com o mercado em constanteevoluo, as empresas tem atentado para a administrao de pessoas como fator

    principal, sendo explorada como estratgia a eficincia mxima, que favorece a

    produtividade, como tambm, a corresponsabilidade do lder nesse processo.

    Diante do exposto, esse trabalho um estudo sobre a importncia e a influncia que

    o lder exerce ao gerir sua equipe e quais recursos podem ser utilizados para que se

    mantenha esta equipe motivada para um bom desempenho da organizao.

    O papel do lder muito vem sendo discutido e destacado nos ltimos anos, pois com

    a globalizao dos negcios, reestruturao das organizaes, evoluo da

    tecnologia a valorizao das pessoas tem mudado a concepo (ainda que

    lentamente) a forma de gerenciar as equipe.

    Nesse ambiente que se modifica a cada dia tem se destacado, no entanto, a

    indagao de como fazer para agregar pessoas e mant-las motivadas. Para

    descrever ser pesquisado o tema liderana e motivao, e para realizar o estudo,

    haver a verificao conforme vrios autores que abordam o assunto como

    Chiavenato (2010), Vergara (2011), Knapic (2010) entre outros.

    O enfoque desse trabalho ser sobre as habilidades que os gestores precisam para

    desenvolver na equipe, para estimular a motivao, de acordo com Knapic (2010,

    p.72), considerando no somente as competncias tcnicas, mas tambm os

    aspectos comportamentais. As habilidades de um gerenciador de conflitos, em

    transformar as dificuldades de trabalho em equipe, em oportunidade de maior

    integrao nas relaes.

    Provocando maior amadurecimento da equipe, proporcionando um bom clima

    organizacional, deste modo alcanando a produtividade e consequentemente os

    objetivos traados pela empresa. Aliando satisfao na execuo do trabalho,

    reforando a integrao em equipe provocando e estimulando a motivao pessoal,

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    objetivando tornar agradvel o ambiente de trabalho visando realizao do

    trabalho com comprometimento.

    Portanto, a questo que norteia essa pesquisa : Qual o papel do lder namotivao de equipe para o alcance de metas organizacionais?

    O objetivo geral identificar o perfil de liderana necessrio para motivar e manter

    equipes funcionais, visando o cumprimento de metas.

    De forma especfica explicar o estilo de liderana que asseguram desempenho e

    motivao de equipes; destacar quais estratgias o gestor pode utilizar para o

    desempenho com sucesso no fator motivacional dentro da equipe e comparar asprticas de liderana e motivao de equipes com os tericos da pesquisa.

    A identificao com tema surgiu enquanto estudava Gesto de Pessoas, e para

    corroborar o tema se deu o interesse de pesquisar sobre o desempenho do lder

    quanto a agente motivador de equipe. No perodo de estudo, foi possvel comparar a

    matria com o trabalho realizado enquanto gerenciava em uma empresa

    multinacional sem conhecimentos cientficos utilizando apenas habilidades por

    competncias.

    A experincia profissional suscitou diversas inquietaes como tambm alguns

    questionamentos quanto ao poder de influncia do lder em motivar equipes, tendo

    por ora a oportunidade de investigar e pesquisar sobre o tema, entre as quais a

    teoria apreendida auxiliar no processo de respostas que outrora no havia

    conhecimento tcnico para tal.

    Para o estudo dessa temtica faz-se necessrio uma abordagem ainda que

    sinteticamente sobre Gesto de Pessoas, pois afirma Chiavenato ( 2010, p. 8),

    extremamente contingencial e situacional, pois depende de vrios aspectos, como a

    cultura em cada organizao, da estrutura organizacional adotada das

    caractersticas do contexto ambienta [...]. Demonstrando que esse tema

    extremamente complexo, pois para gerir pessoas com sucesso depende do

    ambiente em que a empresa est inserida, do comportamento de mercado e das

    habilidades de uma liderana eficaz.

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    Na ltima dcada Gesto de Pessoas tem sido pesquisado e modificado medida

    que o mundo globalizado evolui e grandes transformaes tecnolgicas acontecem

    a cada instante, surge tambm necessidade de adequao do lder ao novo

    mundo de trabalho, nesse ambiente volvel torna-se necessrio o estudo e ateno

    do comportamento de mercado, as interferncias externas organizao sendo

    primordial que esteja atento a um elemento fundamental para o sucesso da

    organizao: as pessoas.

    A escolha do tema visa ento a contribuir para a obteno de informaes para os

    estudantes acadmicos e lderes envolvidos no papel de gerir pessoas nesse novo

    ambiente de trabalho. Estudos nessa rea favorecero a atuao do profissional nomercado, bem como poder servir a consultas posteriores, como tambm nortear

    estudantes da rea.

    Assim na pesquisa justificada para compreendermos o papel fundamental do lder

    no sucesso das organizaes, pois atravs dele que os resultados so alcanados

    em funo da motivao de seus comandados. Este estudo contribuir para

    demonstrar a importncia do lder em influenciar e estimular a motivao, apontando

    caractersticas relevantes para os lderes das organizaes.

    Esta pesquisa classificada como descritiva tendo como finalidade identificar

    possveis relaes entre variveis... So pesquisas que tem por objetivo coletar

    opinies... ou que visam descobrir a associao entre variveis, Gil (2010, p.27).

    Pretende-se relacionar as opinies dos entrevistados com as teorias estudadas

    atravs de estudo bibliogrfico.

    Para o autor Cervo et al (2007, p.60,61), a pesquisa descritiva [...] procuradescobrir, com maior preciso possvel, a frequncia com que um fenmeno ocorre,

    sua relao e conexo com outros, sua natureza e suas caractersticas. Atravs da

    comparao dos dados coletados, foi possvel identificar a relao entre os

    diferentes aspectos comportamentais do individuo no ambiente em que atua. O

    mesmo autor descreve a relevncia de [...] conhecer as diversas situaes e

    relaes que ocorrem na vida social, poltica, econmica e demais aspectos do

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    comportamento humano, tanto do indivduo tomado isoladamente como de grupos e

    comunidades mais complexas.,

    O mtodo contemplou um estudo de caso realizado na empresa Alfa, assimdenominado para preservar sua identidade. Para Gil (2010, p.37) o estudo de caso

    denomina-se como o aprofundamento exaustivo [...] de um ou poucos objetos, de

    maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente

    impossvel mediante outros delineamentos j considerados. Esse mtodo

    considerado o delineamento mais adequado para investigao de um fenmeno e o

    contexto no so claramente percebidos. Foram entrevistados o gestor do

    departamento e dez funcionrios da empresa Alpha. A coleta de dados foi realizadaatravs de anlise estrutural, por meio de estudo de caso em uma empresa

    utilizando-se de entrevista com o gestor e questionrio com perguntas fechadas e

    abertas com os funcionrios. Essa tcnica importante como um dos procedimentos

    utilizados para se obter informaes na fala dos atores sociais sobre determinado

    tema, atravs dela podemos alcanar dados objetivos e subjetivos.

    O questionrio, nas palavras de Cervoet al(2007, p.53), [...] refere-se a um meio

    de obter respostas s questes por uma frmula que o prprio informantepreenche... Ele contm um conjunto de questes, todas logicamente relacionadas

    com um problema central. Possui ainda a vantagem de ter natureza impessoal

    para assegurar uniformidade na avaliao de uma situao para outra. Portanto, foi

    possvel sondar a opinio por meio das respostas coletadas no questionrio,

    servindo de base para a formao das ideias relacionadas temtica estudada.

    Aps os dados coletados, as respostas foram analisadas de forma qualitativa e

    expostas em grficos.

    2 REFERENCIAL TERICO

    2.1 LIDERANA

    O papel que o lder desenvolve dentro da organizao requer uma srie de

    habilidades, atento com a viso ampliada com um elemento que trar o sucesso e

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    ou fracasso se no houver a devida ateno, que so as pessoas, com o mercado

    em constante transformao. O despertar do gestor a esse elemento considerado

    como primordial para o fator de sucesso se torna um diferencial, quando o lder tem

    a viso de motivar em manter motivados seus funcionrios, pois como afirma

    Robbins (2005, p.3), Quando os executivos motivam os funcionrios, dirigem as

    atividades dos outros, escolhem os canais mais eficientes de comunicao ou

    resolvem conflitos entre as pessoas, eles esto exercendo sua liderana.

    Segundo Robbins, (2005, p. 258) liderana a capacidade de influenciar o grupo

    para alcance de metas. A influncia pode ser formal ou no, formal aquela que

    conferida por um alto cargo na organizao, liderana informal aquela que conferida por um alto cargo na organizao, a liderana informal denominada no

    sancional, pode ser definida como aquela que exerce a liderana no grupo na

    organizao sem o cargo formal. A administrao consiste na implementao da

    viso e da estratgia oferecidos pelos lderes, coordenando a organizao e

    fornecendo-lhes recursos humanos bem como tratando problemas do dia-a-dia. Ao

    lder necessrio que desenvolva uma relao de confiana com os liderados. Com

    a instabilidade do mercado que afetam as organizaes os laos de confiana

    substituram as regras burocrticas na definio dos relacionamentos e da

    expectativa.

    A inteligncia emocional uma caracterstica que diferencia o lder e o torna eficaz

    em liderar, pode-se acrescentar que so necessrias as habilidades: como a

    pacincia para compartilhar informaes, confiana, saber ouvir, abrir mo da

    autoridade e compreender o momento certo para intervir, demonstrando a

    inteligncia emocional que o momento exige.

    O lder se caracteriza por uma forte queda para a responsabilidade econcluso das tarefas, vigor e persistncia na consecuo dos objetivos,esprito empreendedor... Capacidade para influenciar o comportamento deoutras pessoas e capacidade para estruturar sistemas de interao socialpara finalidades objetivas ( HAMPTON, 1990, p.210).

    Na abordagem de Hampton, (1990, p.32), Mintzberg utiliza o conceito de

    empreendedor em administrao diferentemente dos conceitos usados, ele faz

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    referncia que o lder seja empreendedor no sentido que esforos gerenciais

    conduzidos para o bom funcionamento e resultados da organizao.

    Um lder eficaz aquele que facilita, aconselha, lida com conflitos disciplinares, sabebarganhar, faz a avaliao de desempenho coletivo e individual, trabalha o

    treinamento periodicamente e tem uma boa comunicao.

    Enfim a viso do sistema capitalista est em mudana, pois se a viso era que o

    parceiro mais importante dentro da organizao dentre o proprietrio, acionistas,

    investidores e fornecedores, no desconsiderando a importncia desses parceiros,

    mas observando a valorizao do capital intelectual, tendo como objetivo inovar em

    recursos que possam agregar e manter mo de obra qualificada, atentando para a

    constante evoluo do mercado.

    Na era industrial, era o capitalista - o proprietrio, acionista ou investidor donegcio. At hoje esse parceiro no perdeu a importncia. Mas perdeupontos na comparao com outros parceiros... Na era da informaoprevalece o capital intelectual... e no mais o capital financeiro (CHIAVENATO2010, p.8-10)

    Observa-se que esses parceiros no perderam seu valor, mas h uma integrao

    total de todos os parceiros na empresa, e crescente valorizao e ateno

    satisfao do funcionrio, sendo esse considerado na era da informao, o parceiro

    que opera dentro dela atuando eficientemente, contribuindo pra o retorno de todos.

    2.1.1 Lderes motivados

    Para motivar essencial que esteja motivado e o autor Maximiano (2006, p.285)destaca que alguns lderes ocupam essa funo [...] no por causa de suas

    habilidades, mas porque gostam de liderar [...], o que McClelland define como

    necessidade de poder conceituado como a alta preocupao em influenciar

    pessoas.

    Analisando Vroon (1997, p.126), define que [...] o trabalho gerencial exige mais

    pessoas com capacidade de influenciar outras que desempenhem suas tarefas

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    sozinhas. Em termos motivacionais a necessidade do gerente bem sucedido seja

    maior que sua necessidade de realizao [...].

    Outro fator que motiva os lderes classificado como necessidade de realizao, odesejo de fazer algo melhor ou de forma mais eficiente do que j foi feita. O que

    efetivamente no far do lder um bom gerente, considerando que um lder com

    essa caracterstica faria as tarefas sozinho, sem delegar tarefas, buscando feedback

    instantneo do desempenho pessoal, no atentando para os objetivos da

    organizao.

    O lder que almeja despertar a motivao dos liderados para manter-se motivado,

    precisa estar em constante mudana, se auto conhecer e desenvolver aprimorando

    suas habilidades e competncias necessriase para isso dispe devrios recursos

    como: cursos, workshops, rodzio de responsabilidades e programas de mentores.

    Buscando estar informado, atualizado, utilizando de criatividade, ousadia tendo

    iniciativa de inovar, mudar se for preciso.

    Conforme descreve Maximiano (2006), o gerente que tem funo de destaque na

    empresa deve ter como caracterstica uma alta necessidade de poder, desde que

    essa necessidade esteja sob controle e atenda com eficcia os resultados da

    organizao e no para satisfazer o ego do lder, de acordo com Wagner, (2009, p.

    243), [...] o uso de influncia deve ser fundamental em qualquer definio de

    liderana.. Convm comentar que a necessidade de poder do lder dever ser maior

    que a necessidade de cativar a afeio das pessoas.

    2.1.2Estilos de liderana

    Baseado nos estilos de liderana de acordo Maximiano (2006), so divididos em

    quatro modelos: o estilo de liderana autocrtico, que concentra maior poder de

    deciso no lder, o democrtico caracterizado por maior influencia dos liderados no

    poder de deciso, o demagogo que busca a popularidade e o tirano que abusa da

    autoridade em nome do poder.

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    O estilo democrtico faz referncia orientao para as pessoas, importa-se em

    ouvir as pessoas, so sensveis ao sentimento das pessoas, tem a percepo de

    que o indivduo merece toda ateno dirigindo-o para os objetivos da empresa.

    Com o decorrer do tempo foram criados dois termos de liderana conforme teoria de

    Blake e Mouton baseados no estilo de liderana autocrtico que o estilo

    centralizador de decises, caraterizado por um estilo de liderana orientada para as

    tarefas, com caractersticas: restritivo, socialmente distante, diretivo, e estruturalista,

    Hampton (1990), com nfase nas tarefas preocupando-se com a produtividade

    ignorando as pessoas no processo.

    Entendia-se a princpio que o estilo de liderana orientada para a tarefa e orientada

    para as pessoas ocupavam plos diferente um em cada extremo, no entanto

    medida que os estudos avanaram foi analisado que esses dois estilos de liderana

    podem ser combinados no comportamento do lder, que concilia os estilos

    dependendo da situao.

    2.1.4. Liderana transacional e transformacional

    o estilo de liderana que conduz ou motiva seus liderados na direo das metas

    estabelecidas por meio das definies de papis e das exigncias das tarefas. Outro

    tipo de liderana que despertam em seus seguidores ou transcender de seus

    prprios interesses para o bem da organizao, causando grande efeito sobre seus

    liderados.

    De acordo com Hittet al (2007, p.240), [...] os seguidores cumprem as vontades

    dos lderes para conquistarem as recompensas desejadas. Essa troca conhecida

    como liderana transacional. Os lderes desse estilo tm uma viso clara e

    transmitem com segurana suas estratgias, demonstram confiana quando traam

    uma meta abrangente estabelecendo metas ambiciosas individuais ou em grupo.

    Esto dispostos a oferecer recompensas pelo trabalho realizado com eficincia.

    Estimulam os liderados para que realizem mais do que o esperado, permitindo o

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    contnuo desenvolvimento aumentando a autoconfiana dos liderado em um

    processo de conscientizao quanto s necessidades da empresa.

    De acordo com Hitt et al (2007, p.241), o lder transformacional tem comocaracterstica uma viso clara, comunicao fcil, do autonomia aos liderados,

    restringem a burocracia desnecessrias, proporcionam treinamento, permite uma

    participao dos funcionrios nas decises, estimula a cooperao em equipe,

    sintetizam as polticas da empresa, visando atingir as metas empresariais.

    2.1.5. Liderana carismtica

    Liderana carismtica, de acordo com Robbins (2005), aquela que consegue a

    adeso dos liderados, tem um poder de articulao que convence mesmo quando o

    ambiente e desfavorvel, reconhecido muitas vezes como heri, representa uma

    figura de poder, confiana e dinamismo incomum. Utilizam de metforas, analogias

    correlacionadas a fatos reais para persuadir para reforar a mensagem que

    transmite.

    Na abordagem de Wagner (2009), atraem seus seguidores para os objetivos da

    empresa, de tal forma que transcendam seus interesses pessoais. So

    extremamente sensveis s necessidades dos liderados e fazem com que tenham

    essa percepo atravs de demonstraes emotivas, s vezes.

    Tem como caractersticas sensibilidade ao ambiente so capazes de fazer

    avaliaes realistas das limitaes ambientais e dos recursos necessrios para a

    realizao da mudana. Sensibilidade para as necessidades dos liderados so

    perceptveis em relao s capacidades dos outros e sensveis as suas

    necessidades e sentimentos. Pesquisas provam que h uma forte relao entre a

    liderana carismtica, e o alto desempenho dos funcionrios. Os componentes de

    equipe que trabalham com este estilo de liderana e se sentem motivados a

    desempenharem suas funes fazendo um esforo maior, e numa relao de

    reciprocidade com a liderana, realizam o trabalho com maior satisfao.

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    Sem generalizaes, pois a eficcia neste estilo pode ser situacional, pois com as

    recentes mudanas na empresa onde ocorrem s vezes situaes adversas, como,

    por exemplo, em mudana de lderes, no atende a expectativa da organizao, pois

    ele concentra a ateno em si, e no na empresa.

    De acordo com Robbins (2005), nem sempre a liderana carismtica consegue

    eficincia na equipe quando possui uma ideologia ou quando o ambiente envolve um

    grau de incerteza ou tenso. Exemplo: polticos em tempos de guerra, empresas em

    crise. Outro ponto a ser observado que s vezes esse tipo de liderana se

    preocupa mais com sua imagem do que com os interesses da organizao.

    2.1.6.Liderana situacional

    Liderana situacional significa que no existe um estilo ideal de liderana, mas em

    cada situao haver um estilo que ser mais eficaz, considerando as

    caractersticas existentes, do lder, dos liderados e do sistema social mais amplo.

    Maximiano (2006, p.292), aborda que para ser eficaz, o estilo tem que se adaptar

    situao.

    2.2 MOTIVAO

    Como define Robbins (2005) motivao a concentrao de esforos para atingir a

    meta definida que incluem as caractersticas de persistncia, intensidade, e direo.

    Como o individuo reage determinada situao pode variar em um individuo ou emvrios indivduos.

    Conforme aborda Chiavenato o ciclo motivacional se d aps uma necessidade em

    que a pessoa se sentir em situao de tenso alterando o sistema psicolgico

    exigindo uma reao diante de um imprevisto ou um acontecimento desagradvel.

    Se ele obtiver satisfao em sua atitude de reao o sistema funcional do corpo

    volta ao estado anterior frustao.

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    No ciclo motivacional..., a necessidade satisfeita. medida que o ciclo serepete, com a aprendizagem e a repetio (reforo), os comportamentostornam-se gradativamente mais eficazes na satisfao de certasnecessidades. Uma vez satisfeita, a necessidade deixa de ser motivadorade comportamento, j que no causa tenso ou desconforto.

    (CHIAVENATO,1985, p. 45)

    Discorrendo sobre o ciclo motivacional Chiavenato (1985, p. 47) comenta que [...] a

    satisfao de algumas necessidades temporal, ou seja, a motivao humana

    cclica; o comportamento quase um processo contnuo de resoluo de problemas

    e de satisfao de necessidades. Para que o individuo se mantenha motivado vai

    depender da intensidade com que emprega seus esforos e a direo que percorre

    para alcanar seus objetivos, a persistncia o nvel de tempo que conseguir

    manter seu esforo. O individuo se sente motivado dentro da organizao quando

    ele percebe que seu desempenho alcana o objetivo desejado, e as recompensas

    satisfazerem as suas necessidades e seus objetivos pessoais.

    2.2.1. Teorias de motivao

    Definido por Robbins (2005) algumas teorias foram desenvolvidas buscando aexplicao sobre os fatores motivacionais: como a hierarquia das necessidades e

    teoria dos dois fatores. Como define Maximiano (2006), uma necessidade de

    satisfao conduz o indivduo a movimentar-se levando a mudana de

    comportamento para satisfaz-la, de modo que, essa motivao para essa tarefa

    extingue-se. Certas necessidades so de curto prazo como, por exemplo, a

    necessidade de alimento e outras de longo prazo com, por exemplo, a necessidade

    de poder.

    2.2.2Teoria da hierarquia das necessidades

    Na abordagem de Maslow os indivduos possuem cinco tipos de necessidades

    divididas em duas categorias, secundrias e primrias. Necessidades secundrias

    que ficam no topo da cadeia: necessidade de auto realizao, que engloba as

    necessidades de auto desenvolvimento, desenvolver seu potencial; necessidade de

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    estima que podem ser intrnsecas quando o individuo tem necessidade de se

    valorizar; extrnsecas necessidades que o indivduo tem de se sentirem valorizados

    pelos outros; necessidades sociais necessidades de pertencer a algum grupo;

    necessidades primrias: de segurana, necessidades de proteo fsicas e

    psicolgicas; necessidades bsicas, necessidades orgnicas do ser humano, como:

    alimentao, ar, sexo.

    De acordo com esse conceito o indivduo quando supre uma dessas necessidades,

    buscar satisfao em outras necessidades, perdendo o interesse pela anterior.

    Defende que as pessoas quando esto satisfeitas em suas necessidades primrias,

    que so as fisiolgicas, buscam motivao nas necessidades secundrias. Robbins(2005) e a hierarquia das necessidades descritas por Maslow exposta em pirmide

    como figura baixo:

    Figura 1: Hierarquia das necessidades de MaslowFonte: Robbins (2005).

    2.2.3. Teoria dos Dois Fatores

    Teoria dos dois fatores como aborda Robbins (2005), descrita por Frederick

    Herzberg, expe que a relao da pessoa com o trabalho bsica e sua atitude

    pode determinar seu fracasso ou sucesso. De acordo com as informaes coletadas

    atravs de pesquisa apurou que quando as pessoas estavam satisfeitas com o

    trabalho e sentiam se bem atribuam a si, que foi denominado por Herzberg, como

    fatores motivadores intrnsecos.

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    Conforme Hitt et al(2007, p.169). So fatores, que quando aumentados acarretaro

    nveis mais elevados satisfao [...] e incluem entre eles: realizao,

    reconhecimento, responsabilidade, oportunidade de progresso ou promoo, o

    prprio trabalho e potencial para crescimento pessoal. Relata que quando os

    fatores relacionados satisfao so aumentados, ocasionam maior nvel de

    satisfao. Esses fatores podem ser considerados essenciais, pela importncia no

    desenvolvimento do trabalho. Em contrapartida os insatisfeitos indicaram referncia

    aos elementos externos ao indivduo como, por exemplo, a superviso, a

    renumerao, as polticas da empresa e as condies de trabalho ,o que foi

    denominado com os fatores de higiene ou extrnsecos,

    A insatisfao no cargo funo do contato do contedo ou atividadesdesafiadoras e estimulantes do cargo: so os chamados fatoresmotivadores. A insatisfao no cargo funo do ambiente, da superviso,dos colegas e do contexto geral do cargo; so os chamados fatoreshiginicos (CHIAVENATO, 1985, p. 51).

    2.2.4.Teoria de McClelland

    Na abordagem de Vergara (2009), a Teoria de McClelland Identificou trsnecessidades: poder, afiliao e realizao conforme essa abordagem as pessoas

    no nascem com essas necessidades, so adquiridas de acordo com o ambiente

    social.

    Segundo Hittet al(2007) as necessidades de realizao, podem ser definidas como:

    a busca da excelncia, em obter melhor desempenho do que outros j alcanaram,

    de maneira mais eficaz, e de forma que se desafiam dentro dos objetivos traado,

    buscando o auto desenvolvimento.

    De acordo com Robbins (2005), a necessidade de poder: cativar as pessoas para

    que se comportem de modo excepcional, conforme o que foi determinado de forma

    implcita. Necessidade afiliao: as pessoas com essa necessidade apresentam

    uma forte necessidade de afeto e desejo de se sentirem queridas.

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    MJ

    2.2.5. Teoria da expectativa

    Conforme Hitt et al (2007) Teoria descrita por Victor Vroom, faz referncia a

    desempenho com recompensa, defende que as pessoas se sentem motivadasquando fazem o trabalho alcanando s metas da organizao sero avaliadas e

    recompensadas satisfazendo seus anseios pessoais.

    2.2.6.Teoria da equidade

    Nessa abordagem conforme descreve Maximiano (2006) as pessoas fazem a

    comparao de seu rendimento uns com os outros, e sentiro motivadas medida

    que tem a percepo de justia, sem a sensao de predileo.

    2.2.7.Teoria ERG

    Segundo Robbins (2005, p. 136) baseado na hierarquia da necessidade de Maslow,

    Aldefer desenvolveu a teoria ERG, esta desenvolve a ideia de que h trs grupos denecessidades essenciais: (E) Existncia, (R) Relacionamento e (G) Crescimento.

    Existncia refere-se aos requisitos materiais bsicos, que inclui necessidades

    fisiolgicas e de segurana.Corresponde aos dois primeiros nveis da pirmide.

    Relacionamento o desejo de manter importantes relaes interpessoais,

    comparado necessidade social de Maslow e aos elementos externos classificados

    como estima. comparado ao terceiro e quarto nvel da pirmide de Maslow. O

    crescimento que o desejo intrnseco de desenvolvimento pessoal, em

    conformidade com Maslow so os componentes intrnsecos da categoria estima

    como tambm da necessidade de auto realizao, corresponde ao quinto nvel,

    (topo da pirmide).

    Descrito por Robbins (2005, p.137) essa teoria [...] mais coerente com nosso

    conhecimento das diferenas entre os indivduos. Sendo assim cada cultura, famlia

    e educao possuem variveis e valores diferenciados e os indivduos classificaro

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    suas necessidades identificando-se conforme sua cultura. A abordagem de Aldefer

    crtica teoria de Maslow referindo que uma necessidade no precisa obedecer a

    uma escala rgida na hierarquia das necessidades, pois de acordo com a teoria

    ERG, nem sempre existir uma s necessidade.

    2.3ESTRATGIAS DE MOTIVAO

    Utilizando de recursos variados os gestores podem aplic-los aos liderados,

    conforme afirma Robbins (2005) o Programa de Reconhecimento dos Funcionrios

    pode ser elogio, em agradecimento em pblico ou particular at programas formaiscomo premiaes, em que o reconhecimento relacionado com a teoria do reforo,

    que recompensa um comportamento com o reconhecimento, logo aps sua

    ocorrncia, o mesmo que estimular a sua repetio.

    O reconhecimento se d de vrias formas: um cumprimento, e-mail, elogiando o

    desempenho, para reforo da coeso e motivao em equipes, a celebrao ou

    festa torna visvel o sucesso do grupo. Lembrando que este recurso no gera nus

    organizao.

    Dispondo de autonomia e recurso especfico o lder pode proporcionar benefcios

    flexveis, como por exemplo, aps determinado de servio o funcionrio ganha uma

    viagem ou outro benefcio conforme necessidade do funcionrio, compreendendo os

    diferentes interesses, pois o que motiva uma pessoa no motiva outra.

    Faz-se necessrio, visualizar as diferenas individuais esclarecendo as metas

    especficas retornando quanto ao desempenho obtido. Quando os funcionrios tm

    a percepo de envolvimento h uma melhor satisfao e motivao, ressaltando

    que ao permitir a participao nas decises da empresa, os liderados se

    responsabilizam comprometendo-se com as metas.

    O treinamento e capacitao em cursos que estimulam a motivao fator

    primordial de sucesso, conforme descreve Chiavenato (2010 p.366), [...] para serem

    bem sucedidas, as organizaes precisam de pessoas espertas, geis

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    ML

    empreendedoras e dispostas a assumir risco. Portanto, so as pessoas que fazem

    as coisas acontecer. Considerando ser essencial o treinamento e o desenvolvimento

    das pessoas.

    A motivao conforme descrita neste estudo algo intrnseco, no entanto, o lder

    pode provoc-la atravs de estmulo que compensem o desempenho obtido.

    Segundo Vergara, (2009), um lder pode influenciar na motivao utilizando diversos

    estmulos, tais como: desafiando as pessoas, pois todos possuem potencial;

    comunicando os padres da empresa; comunicando-se; estimulando o

    desenvolvimento; levando-o a se orgulhar da execuo que lhe pertinente;

    elogiando, incentivando, confiando nas pessoas; sendo solidrios; permitindo que aspessoas expressem seus sentimentos.

    A maioria das pessoas no consegue ouvir bem e precisa se reeducar paracorrigir esse comportamento. Elas ficam to absorvidas com suas prpriasagendas e pontos de vista que no se mantm abertas para ouvir os dosoutro... E se as pessoas ouvem o que preferiram ignorar, podem entrar emum estado to emocional que a audio fica obstruda (QUICK, 1995, p. 55-56)

    Reconhecendo o trabalho realizado; expressando as recompensas individuais e

    grupais da empresa; reconhecendo o esforo dispensado; respeitando os limites decada indivduo; sendo solidrio e atento ao sentimento alheio, reconhecendo-o como

    ser humano; educando pelo exemplo; no constranger as pessoas; comportando-se

    em conformidade com seu discurso.

    3 ANLISE DE DADOS

    3.1 ENTREVISTA COM FUNCIONRIOS

    Para aprofundarmos os aspectos relacionados ao entendimento sobre motivao, foi

    perguntado se ela interna ou externa ou os dois fatores a resposta foi 60% os

    dois fatores, esse dado concorda parcialmente com as teorias estudadas, conforme

    aborda Robbins (2005, p.134), a Teoria dos dois fatores [...] expe que a relao da

    pessoa com o trabalho bsica e sua atitude pode determinar seu fracasso ou

    sucesso. No entanto, 40% atribuem motivao interna, pois como define

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    Maximiano (2006, p. 261), [...] uma necessidade de satisfao conduz o individuo a

    movimentar-se.

    Quando questionados [...]de que forma as pessoas so motivadas de acordo comsuas necessidades e desejos A resposta em relao a esta pergunta foi de 100%

    positivo, o que demonstra que o indivduo est mais consciente de satisfazer suas

    necessidades primrias e secundrias, indo ao encontro da teoria de Maslow,

    conforme descrito por Robbins (2005).

    Outro aspecto analisado foi somente o salrio motiva, 100% responderam que no,

    relacionando totalmente com Robbins (2005), que afirme que alm do salrio, h

    necessidade de ter o programa de reconhecimento dos funcionrios como estratgia

    motivacional.

    Ao serem perguntados se recomendariam a empresa em que trabalha para outras

    pessoas, houve afirmativas que se relacionavam entre 80% sim e 20% sempre.

    Sendo perceptvel o nvel alcanado pela empresa em satisfazer as necessidades,

    revelando o grau de satisfao dos entrevistados.

    Interrogados sobre a de quais caractersticas define seu lder, houve um consenso

    de 40% definiram a capacidade de ouvir e 40% boa comunicao como

    caractersticas principais percebidas como essenciais de lderes. Todas as respostas

    vo de encontro ao pensamento de Wagner (2009), Quick (1995) e Hitt et al(2007),

    que apontam ser essas as caractersticas importantes do lder.

    Em resposta a como se define o lder de sua organizao 80% responderam que a

    liderana democrtica e 20% que autocrtico, de acordo com Maximiano (2006),

    a liderana democrtica caracterizada por permitir a participao dos funcionrios

    nas decises.

    Com relao ao entendimento qual o comportamento do lder de sua organizao

    diante de um conflito os entrevistados apontaram que em 90% das situaes as

    decises so adotadas em equipe. Conforme a abordagem de Wagner (2009, p.

    243), neste estudo o uso da influncia deve ser fundamental em qualquer definio

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    MI

    de liderana, apresentando que h relao entre o estilo de liderana e a

    participao e envolvimento do funcionrio.

    Ao serem questionados sobre como voc reage quando o seu lder lhe pede pararealizar uma tarefa que em sua opinio est errada, houve unanimidade de 100%

    em dar uma sugesto de realizar uma tarefa de outro modo, como aborda Robbins,

    (2005, p.162), [...] quando os funcionrios tem a percepo de envolvimento h uma

    melhor satisfao e motivao, [...], os liderados se responsabilizam

    comprometendo-se com as metas.

    O entendimento dos entrevistados sobre a pergunta em sua opinio a empresa

    trabalha para aumentar a motivao dos colaboradores na organizao Em

    resposta a esta pergunta 80% afirmaram que sim. A compreenso que a empresa

    investe para estimular o potencial de seus funcionrios.

    Questionados voc se sente realizado no cargo que ocupa 50% afirmaram estar

    satisfeitos, e 50% insatisfeitos no cargo ocupado. Essa resposta relaciona-se com a

    Teoria ERG, em que o individuo tem a necessidade de crescimento, que o desejo

    intrnseco e de desenvolvimento pessoal. Hittet al

    (2007) comenta que quando osfatores relacionados satisfao so aumentados, ocasionam maior nvel de

    satisfao.

    Para aprofundarmos o entendimento foi perguntado quais fatores que influenciam

    na motivao, plano de carreira e relacionamento, foram mencionados como os

    principais fatores, seguido de ambiente e incentivo, e por ltimo, cultura da empresa,

    identificando-se as respostas com a afirmativa de Robbins (2005, p.134) [...] os

    fatores motivadores incluem realizao, reconhecimento, o trabalho em si,

    responsabilidade e desenvolvimento.

    Ao responder a questo em sua opinio importante participar de cursos de

    atualizao em sua rea e de palestras motivacionais?, 100% afirmaram sim. O que

    vai de encontro com Chiavenato (2010, p. 366), [...] para serem bem sucedidas, as

    organizaes precisam de pessoas espertas, geis empreendedoras e dispostas a

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    assumir risco. Portanto, so as pessoas que fazem as coisas acontecer.

    Considerando ser essencial o treinamento e o desenvolvimento das pessoas.

    Em relao comunicao entre o lder e a equipe 100%, afirmaram sereminformados sobre as metas a serem alcanadas. Demonstrando caracterstica do

    lder transformacional, descrito por Hitt et al(2007).

    Outro aspecto revelado pelo estudo refere-se qual habilidade o gestor deve ter

    para administrar uma equipe com sucesso, 60% dos entrevistados apontaram que

    o lder que se ajusta conforme a situao, adaptando-se ao momento.

    Segundo Maximiano (2006), este estilo se identifica com a liderana situacional poispara ser eficaz, o estilo tem que se adaptar a situao. Contudo, 40% dos

    entrevistados apontaram o estilo de liderana carismtico/boa comunicao. Para

    Wagner (2009), este estilo de liderana atraem seus seguidores para os objetivos

    da empresa de tal forma que transcendem seus interesses pessoais.

    Em resposta a questo como so tomadas as decises em sua empresa 60% dos

    entrevistados assinalou que so tomadas em nvel em nvel gerencial e 40% em

    operacional. Este estudo revelou que o estilo de liderana adotado o autocrtico,

    ou seja, estilo centralizador de decises, caracterizado por um estilo de liderana

    com nfase para as tarefas, tendo como particularidades: restritivo, socialmente

    distante, diretivo e estruturalista, Hampton (1990).

    3.2 ENTREVISTA COM O GESTOR

    Ao responder a questo em sua opinio qual estilo de liderana eficaz em

    comandar e motivar equipes? O gestor marcou a opo liderana transformacional e

    transacional. De acordo com este estudo na liderana transformacional os lderes

    tem uma viso clara e transmitem com segurana suas estratgias, demonstram

    confiana quando traam uma meta abrangente estabelecendo metas ambiciosas

    individuais ou em grupo. Estimulam os liderados para que realizem mais do que o

    esperado, permitindo o contnuo desenvolvimento aumentando a autoconfiana dos

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    liderados em processo de conscientizao quanto s necessidades da empresa, Hitt

    et al(2007).

    Perguntado se voc reconhece que precisa conhecer individualmente seusfuncionrios, saber o que o motiva e o que o desmotiva? Cada indivduo possui um

    ideal e uma meta, por isso a necessidade de conhec-lo fundamental para o

    sucesso e o bom desempenho.

    Sendo, esta justificativa identificada como, um aspecto da liderana carismtica, pois

    em suas caractersticas apresentam sensibilidade ao ambiente, so capazes de

    fazer avaliaes realistas das limitaes ambientais e dos recursos necessrios para

    a realizao da mudana. Sensibilidade para as necessidades dos liderados sendo

    perceptveis em relao s capacidades dos outros e sensveis as suas

    necessidades e sentimentos.

    Em resposta a pergunta voc concorda que somente o aumento de salrio motiva?

    Existem outros fatores que motivam? No, sim. A motivao vem de dentro para

    fora, ou seja, parte diretamente do individuo, independente do que a empresa

    oferece, precisamos analisar se sentiremos motivados a continuar nela ou no.

    Conforme a Teoria da hierarquia das necessidades, os indivduos possuem cinco

    tipos de necessidades divididas em duas categorias, secundrias e primrias. De

    acordo com esse conceito o indivduo quando supre uma dessas necessidades,

    buscar satisfao em outras necessidades, perdendo o interesse pela anterior.

    Em sua opinio quais habilidades um lder deve possuir para motivar e manter a

    equipe motivada? Conhecimento tcnico, capacidade de relacionamento,

    capacidade de influenciar, marcou todas as opes. O lder lidera pelo exemplo e

    testemunho. Ele o espelho da equipe, por isso, o bom relacionamento,

    flexibilidade, saber ouvir e organizar, so ferramentas fundamentais, para motivar e

    manter a equipe motivada. Conforme aborda CHIAVENATO (2010, p.10) Na era da

    informao prevalece o capital intelectual [...] e no mais o capital financeiro.

    Qual das alternativas voc afirma que acrescenta vantagem competitiva

    organizao? Capital humano A empresa pode ter grande capital e avanadas

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    tecnologias, porm, se no houver interveno humana, pessoa qualificada de nada

    adianta.

    Esta resposta relaciona-se com o estilo de liderana transformacional, pois buscaproporcionar treinamento, permite uma participao dos funcionrios nas decises,

    estimula a cooperao em equipe, sintetizam as polticas da empresa, visando

    atingir as metas empresariais. Investindo na valorizao de recursos humanos, a fim

    de alcanar os objetivos propostos, Hittet al(2007, p.241).

    4 CONSIDERAES FINAIS

    Segundo Vergara (2009), quando h reconhecimento, d-se o contrrio do vazio: a

    plenitude. Ocorrendo a plenitude desperta no indivduo a liberao de potencial,

    talentos, caractersticas pessoais, talvez talentos e aptides desconhecidas at o

    momento. O reconhecimento pode ser percebido por diversos meios, como: prmio,

    novo cargo, uma palavra, um gesto, um olhar.

    O problema e o objetivo definidos para esta pesquisa foram alcanados, pois foipossvel entender o papel do lder para a motivao de pessoal e consequentemente

    o cumprimento das metas organizacionais. De acordo com os aspectos

    apresentados existem diferentes formas de estimular a motivao lembrando que o

    indivduo motivado conforme sua subjetividade conforme suas necessidades.

    Compreendendo que ao lder compete utilizar-se de diferentes recursos e

    ferramentas disponveis reconhecendo a capacidade de cada um, de modo que

    desenvolva suas habilidades e valorize seu desempenho, visando os objetivos da

    empresa e suas metas pessoais. O papel da liderana na motivao fundamental,

    porm h uma relevncia inegvel da motivao individual. Sendo a motivao

    intrnseca necessita, porm, de estmulos do ambiente, das polticas da empresa.

    Estabelecendo uma cultura de prticas em gesto de pessoas que capacitaro o

    indivduo satisfazendo-o pessoalmente e profissionalmente.

    De acordo com a anlise dos dados foi possvel identificar que a empresa investe

    em recursos motivacionais, e conforme respostas dos colaboradores veem isso

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    como fator importante, em seu desenvolvimento. Um fato que chamou a ateno na

    pesquisa foi quando foi perguntado aos funcionrios se sentiam realizados no cargo

    que ocupavam 50% afirmou que sim e 50% afirmou que no. Essa resposta

    apresenta um dilema, pois os funcionrios reconhecem os esforos da empresa e da

    chefia, que consideram autocrtica e que de certa forma acabam interferindo na

    motivao. Por outro lado, na viso do gestor os lderes tem papel fundamental na

    motivao dos funcionrios atravs dos relacionamentos do cotidiano. Ele deve ter

    conhecimento tcnico para estimular e influenciar continuamente a sua equipe para

    alcanarem as metas definidas com satisfao.

    Este estudo revelou que h longo caminho a ser percorrido para alcanar asatisfao dos funcionrios em sua totalidade, mas h muitos mtodos que podem

    ser utilizados para objetivando o que refletir em um maior retorno para todos em

    que todos saem ganhando: a empresa e colaboradores. Assim sugere-se para

    outras pesquisas que seja investigado a questo do conflito de interesses dentro dos

    atores nas organizaes.

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