Para Começar: Queremos ver Jesus · 2015-05-22 · ... no juízo último ... virá o dia em que...

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Dehonianos ........................................ 1 |||| Abrindo Espaços e criando Laços! Para Começar: Queremos ver Jesus “Queremos Ver Jesus: Caminho, Verdade e Vida” foi o moto do Projeto Nacional de Evangelização 2004 – 2007. No próximo Domingo o Evangelho (cf. Jo 12,20-33) outra vez nos confronta com este desejo profundo da pessoa humana, bem expresso no anseio dos peregrinos gregos (prosélitos?), em Jerusalém. O que nos poderia levar a Jesus: o acaso, a curiosidade, a distração, a procura de uma bênção, o milagre, a busca da salvação, o querer permanecer com Ele?... O que impressiona é a reação de Jesus. Como o estudante ante prova final, como o grão de trigo que precisa morrer, como o enfermo diante da cirurgia de risco, como a mãe prestes a dar à luz... assim reage Jesus. No contexto da Paixão/Ressurreição há pelo menos três episódios do gênero com os quais Jesus tem a fazer as contas. O deste Domingo é o primeiro dos episódios. Quando os gregos, representantes dos gentios, que também seriam salvos por Jesus se lhe aproximam, ele sente aproximar-se a Hora suprema. De um lado, experimenta a dor atroz que se aproxima, naturalmente quer dela se subtrair, mas acaba por confiar-se plenamente ao Pai. “Minha alma está conturbada. Que direi? Pai, salva-me desta hora? Mas foi precisamente para esta hora que eu vim. Pai, glorifica o teu nome. Veio, então, a voz do céu: ‘eu o glorifiquei e o glorificarei novamente’!” (Jo 12,27-28). O segundo episódio acontece no Getsêmani (Mc 14,32-42). Outra vez Jesus sente o peso da solidão: pelo Pai provado e pelos discípulos ignorado (“Minha alma está triste até a morte”: v. 34”). De novo a dupla sensação. De um lado, o terror do sacrifício supremo e o peso da solidão: “Abba (Pai)! Tudo é possível para ti: afasta de mim este cálice” (v. 36a); “Simão, dormes? Não foste capaz de vigiar uma hora?” (v. 37). Por outro lado, a serena conformidade: “Porém, não o que eu quero mas o que tu queres” (v. 36b); “durmam agora e repousem” (v. 41a). Encontramos o terceiro episódio na iminência da morte de cruz. Jesus partilha a sensação de todos quantos se sentem “malditos”, por Deus abandonados: “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?” (Mc 15,34). No entanto, reencontra a confiança que tudo alcança: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46). P. Mariano,scj. ANO II | Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus - Província BSP | 86 a Edição - 20/03/15 |||| Abrindo Espaços e criando Laços!

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Para Começar: Queremos ver Jesus

“Queremos Ver Jesus: Caminho, Verdade e Vida” foi o moto do Projeto Nacional de Evangelização 2004 – 2007. No próximo Domingo o Evangelho (cf. Jo 12,20-33) outra vez nos confronta com este desejo profundo da pessoa humana, bem expresso no anseio dos peregrinos gregos (prosélitos?), em Jerusalém. O que nos poderia levar a Jesus: o acaso, a curiosidade, a distração, a procura de uma bênção, o milagre, a busca da salvação, o querer permanecer com Ele?...

O que impressiona é a reação de Jesus. Como o estudante ante prova final, como o grão de trigo que precisa morrer, como o enfermo diante da cirurgia de risco, como a mãe prestes a dar à luz... assim reage Jesus. No contexto da Paixão/Ressurreição há pelo menos três episódios do gênero com os quais Jesus tem a fazer as contas.

O deste Domingo é o primeiro dos episódios. Quando os gregos, representantes dos gentios, que também seriam salvos por Jesus se lhe aproximam, ele sente aproximar-se a Hora suprema. De um lado, experimenta a dor atroz que se aproxima, naturalmente quer dela se subtrair, mas acaba por confiar-se plenamente ao Pai. “Minha alma está conturbada. Que direi? Pai, salva-me desta hora? Mas foi precisamente para esta hora que eu vim. Pai, glorifica o teu nome. Veio, então, a voz do céu: ‘eu o glorifiquei e o glorificarei novamente’!” (Jo 12,27-28).

O segundo episódio acontece no Getsêmani (Mc 14,32-42). Outra vez Jesus sente o peso da solidão: pelo Pai provado e pelos discípulos ignorado (“Minha alma está triste até a morte”: v. 34”). De novo a dupla sensação. De um lado, o terror do sacrifício supremo e o peso da solidão: “Abba (Pai)! Tudo é possível para ti: afasta de mim este cálice” (v. 36a); “Simão, dormes? Não foste capaz de vigiar uma hora?” (v. 37). Por outro lado, a serena conformidade: “Porém, não o que eu quero mas o que tu queres” (v. 36b); “durmam agora e repousem” (v. 41a).

Encontramos o terceiro episódio na iminência da morte de cruz. Jesus partilha a sensação de todos quantos se sentem “malditos”, por Deus abandonados: “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?” (Mc 15,34). No entanto, reencontra a confiança que tudo alcança: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46).

P. Mariano,scj.

ANO II | Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus - Província BSP | 86a Edição - 20/03/15

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Igreja e Congregação

Posse do novo governo provincial da Província BRM 6

Palavras de Padre Dehon 4Palavras de Padre Dehon

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Província BSP e Distrito BSL

Saberes e Sabores 10

Ano da Comunidade: logo, camisetas, sugestões... 7

P. Zezinho: teologia e devoção feitas poesia e canção 9

Comunidade Padre Mauro Jungklaus, Provincialado 8

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Palavra de Padre Dehon23ª Meditação – O Coração Sacerdotal de Jesus anima a sua oração e o seu zelo

Amor de benevolência para com Deus, zelo pela sua glória, amor pela salvação das almas, são termos que exprimem quase o mesmo pensamento. Porque, ter por Deus benevolência, noutros termos, desejar-lhe bem, não pode significar senão o desejo da sua glória exterior, que pedimos, quando dizemos: “Que o vosso nome seja santificado, que venha o vosso reino, que a vossa vontade seja feita na terra como no céu” (Mt 6,10) e esta prece atendida, isso é a salvação das almas. Ora esta oração não é a do Coração de Jesus? Não é o pensamento dominante deste Coração sacerdotal?

1. Amor de benevolênciaÉ verdade que Deus tira a sua glória, não só da salvação dos justos,

mas da perda voluntária dos pecadores .1 A sua glória consistirá, no juízo último e por toda a eternidade, no triunfo da sua justiça sobre eles; mas Ele teria querido (era o seu desígnio misericordioso, o plano do seu coração de Pai), teria

querido não encontrar a sua glória senão na fidelidade das suas criaturas primeiro, e depois na sua salvação eterna.

É doce pensar que tudo o que nós podemos desejar a Deus de bem, de honra, de triunfo neste mundo e no outro, se confunde com a salvação das almas. As almas são como a matéria da sua glória. Não retirará de modo nenhum a glória que tinha em vista, ao criar o mundo, se as almas perecem. Aí está precisamente a caridade real do nosso Deus (regium Dei opus), que não quer ter, no tempo, outros interesses senão os interesses dos seus filhos (Clemente de Alexandria, Pedagogo I, 12).

2. Zelo pelas almasOra, Jesus sabe-o. O nosso divino Padre veio a este mundo para a glória do seu Pai, pelo seu reino,

pelo estabelecimento e dilatação do seu império; mas porque tudo isto não pode realizar-se senão conquistando-lhe almas, não há no seu Coração de padre senão um mesmo amor: o amor do triunfo do seu Pai e o amor da salvação das almas. Toda a sua vida tende para este fim. Reza, sofre, trabalha, oferece-se como vítima pela glória de seu Pai e pela salvação das almas. Exclama: “Vim lançar fogo à terra e que desejo eu, senão que a terra se abrase?” (Lc 12,49-50). É o fogo do amor de benevolência, são os ardores do seu zelo pela honra do seu Pai, é a ardente caridade que o consome pelas almas. É preciso absolutamente que o seu Pai triunfe e que as almas sejam resgatadas e salvas: está tudo aí. Os trinta e três anos da sua vida foram todos preenchidos desta paixão interior, que se manifesta particularmente nos dias da sua vida pública.

Com que terna afeição fala de seu Pai e dos direitos que tem à nossa fidelidade! Como quer ganhar almas para o seu serviço! Como se apaga a si mesmo, para que todos se voltem para este Pai bem-amado! “Não faleis da minha bondade, diz, só Deus é bom” (Lc 18,19).

Morre para satisfazer ao seu Pai reparando a sua glória, e para salvar as nossas almas arrancando-as ao seu inimigo.

Enfim, virá o dia em que este doce triunfador, que será vencedor, porque é vítima como nos ensinou Santo Agostinho, Victor quia victima, se submeter todas as almas que devem compor o seu corpo místico. “Então virá o fim, diz São Paulo; o Filho entregará a sua conquista a Deus e ao Pai, e o Filho se submeterá Ele mesmo (na sua Humanidade e na qualidade de padre e de Hóstia eterna) Àquele que lhe terá tudo submetido, de modo que Deus seja tudo em todos” (1Cor 15,24).

É o temo da missão do Filho. Como se vê, este Filho encarnado, este Padre consagrado ao Altíssimo, não separa nunca no seu Coração, nas suas obras, na sua imolação, no seu triunfo, o seu Pai, cuja glória é o fim de tudo, e as almas, cuja salvação é a matéria desta glória.1 Para entender esta frase um tanto complexa, é preciso considerar que Deus é glorificado pela sua infinita justiça no seu julgamento, pelo respeito à liberdade da criatura humana e, pelo amor infinito com que essa criatura foi criada, sem jamais retirar esse amor. Pois os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis. Porque tudo é dele, por ele e para ele. A ele a glória pelos séculos (cf. Rm 11, 29.36).

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Palavra de Padre Dehon3. O zelo é o fruto do amor

Aqui está uma grande lição que devem meditar muitas vezes os homens apostólicos. O zelo é o fruto do amor divino. Será tanto mais atuante e fecundo quanto o amor de benevolência para com Deus for mais ardente, mais profundo, mais habitual num coração sacerdotal.

“É esta divina paixão, o amor de benevolência, diz São Francisco de Sales, que produz tantas pregações, que faz ultrapassar tantos perigos esta multidão de religiosos e de padres das Índias, no Japão, em Marrocos... É esta paixão santa que faz escrever tantos livros de piedade, fundar tantas igrejas, altares, casas piedosas e, em suma, que faz passar vigílias, trabalhar e morrer tantos servos de Deus nas chamas do zelo que os consome e devora” (Amor de Deus, liv. V, c. XI).

O Coração sacerdotal de Jesus é o nosso modelo. Ele não vê as almas senão no seu Pai. Diz expressamente: “Conheço o meu Pai e dou a minha vida pelas minhas ovelhas”. Dá a sua vida pouco a pouco e com alegria. Todos os sacrifícios são-lhe caros.

Como dará um dia o seu sangue, dá a sua palavra, os seus conselhos, os seus encorajamentos, multiplica as suas belas e tocantes parábolas.

“Eu sou, diz, o bom Pastor. Conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-me. Como o meu Pai me conhece, eu conheço o meu Pai (conheço os seus desígnios, as suas visões misericordiosas sobre a salvação das almas), e é por isso que Eu dou a minha vida pelas minhas ovelhas que não estão neste aprisco. É preciso que Eu as conduza, e elas escutarão a minha voz, e não haverá senão um só rebanho e um só Pastor. Eis porque o meu Pai me ama: é porque Eu sacrifico a minha vida para de novo a retomar” (Jo 10).

“Tenho outras ovelhas, é preciso que Eu as conduza...” (Jo 10,16). É o fim da sua missão, é a vontade do seu Pai. É também a necessidade do seu amor. Era o fim da sua Encarnação. Será o fruto do seu sacrifício. Será também a preocupação do seu triunfo. “Vou preparar-vos um lugar, a fim de que vós estejais onde Eu estiver” (Jo 14,3). Foi por isso que Ele nos deu a sua Mãe, que fundou a sua Igreja e instituiu os sacramentos. É para isso que Ele está todos os dias conosco até ao fim dos séculos, na sua presença eucarística e na ação do Espírito Santo.

Oh! Como é belo e digno de louvores e de ação de graças, o amor de benevolência do Coração sacerdotal de Jesus!

Era este amor que fazia bater o coração do Menino de Belém, do Adolescente de Nazaré, do bom Pastor correndo atrás dos pecadores e do Cordeiro vítima do Calvário. Mergulhemos os nossos corações nesta fornalha de amor, para que eles se acendam do mesmo fogo.

(Padre Dehon, O Coração Sacerdotal de Jesus).

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Posse do novo governo provincial da Província BRM

Na manhã de 14 de março, sábado, a linda casa do “Seminário de Corupá” vestiu-se de festa discreta e júbilo contido. Pelas 09:30 os arredores da casa fizeram-se saudações e

sorrisos. Pontualmente às 10:00 iniciou a Missa de Posse do novo governo provincial da Província Brasil Região Meridional, assim composto: P. Gilberto Bonato, superior provincial; P. Cláudio Piontkewicz, P. Sildo Costa, P. Adalto Luiz Chitolina e P. Diomar Romaniv, conselheiros provinciais. Foi confirmado a secretário

provincial P. Nilson Hellmann, ao passo que P. Cícero Murara continua no ofício de tesoureiro da Província.

Por conta de agressivo câncer, P. Donizeti, provincial sainte, não pode presidir a Eucaristia. Fê-lo P. Claudinho. Enfatizou a data dehoniana que celebrávamos, partilhou a situação da Província BRM,

agradeceu aos confrades, homenageou o desempenho de P. Donizeti e augurou êxito ao novo provincial. Tudo transcorreu em clima de beleza, serenidade e singeleza. Ao final, com voz firme e conteúdo determinado, P. Gilberto fez o discurso de abertura de sua gestão provincial.

Numerosos confrades e considerável grupo de leigos participaram da efeméride. De São Paulo marcaram presença P. Carlos Alberto Rodrigues (presidente da ADBM) e P. Mariano Weizenmann (provincial da BSP). O evento foi concluído com almoço festivo no restaurante do Seminário.

Redação de E&L.

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Ano da Comunidade: logo, camisetas, sugestões...

Ontem o Marco Sete me enviou a proposta do Logo do Ano da Comunidade Religiosa, de acordo com o que foi pedido na reunião das Lideranças. Aqui está o desenho para ser divulgado aos nossos confrades, se possível

no Espaços e Laços. Peço que inclua meu e-mail pessoal para sugestões ou reclamações: [email protected]. Não será possível atender a todos, mas é importante que nós ouçamos algumas ideias dos confrades.

Sobre os materiais:1. A nossa sugestão (irmão

Valdemar e eu) é que façamos uma camiseta com o Logo, e essa deverá ser feita em um único lugar por causa da qualidade. Ainda não pensamos como enviar depois para as casas, mas uma proposta é cobrarmos o preço da camiseta incluído o valor do frete.

2. Não é viável fazer o banner em um lugar só, pois seria dispendioso o transporte do mesmo via correio: cada paróquia ou casa de formação deverá procurar uma gráfica e providenciar a impressão.

3. Os folders e/ou marca-páginas com uma Oração do Ano da Comunidade Religiosa poderão ser feitos em uma única gráfica (temos uma oração oficial?).

Ficam as perguntas: cada casa há de arcar com as despesas? A Província pagará os folders e as camisetas ou só os folders? Não discutimos isso na reunião, mas precisamos saber com certa urgência, pois se queremos ter esse material para a Festa do Coração de Jesus, precisamos correr!!!

Abençoada Quaresma e Santa Páscoa para todos!

P. Ronaldo Neri,scj.

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Comunidade Padre Mauro Jungklaus, Provincialado

Mais um ano se inicia, com algumas mudanças no decorrer da vida

de nossa província e também de alguns confrades por suas transferências. Neste ano que celebramos a Vida Consagrada, como também o ano da Comunidade Religiosa Dehoniana, apresentarei os religiosos da Comunidade Padre Mauro Jungklaus do Provincialado.

A comunidade atualmente e formada por oito religiosos, sendo estes padres Rudy Mildner, Lotívio, Carlos Jorge, Mariano, Renato, Carlos Alberto, Robson, Júlio Ferreira, e eu Fr. Wellynthon. Quando aqui cheguei no dia 22 de janeiro o time ainda não estava todo formado, encontravam-se alguns padres Mariano, Renato, Lotívio e Carlos Alberto. Depois, já parti a Taubaté para o retiro e renovação dos votos.

Por sua vez, padre Carlos Jorge ou como todos o conhecem padre Carlinhos que aqui chegara no dia 29 de janeiro, do seu jeito expansivo e divertido já estava andando pelos corredores do provincialado. Arrumou seu quarto e colocou o poderoso brasão do Vasco da Gama em seu quarto e se instalou na ala esquerda do andar superior do Provincialado, tendo como ilustríssimo vizinho de frente pe. Zezinho, que quando aqui chegou e o viu perguntou: você está usando o sapato que te dei. Dissera que o iria guardar como relíquia, pois, foi doação do padre Zezinho.

Ao retornar deparei-me como meu companheiro de missão para Alemanha padre Júlio Ferreira que se instalara na ala direita. Padre Júlio chegou aqui no provincialado no dia 01 de fevereiro, depois de suas férias da cidade mineira de Ouro Branco. Pe. Rudi aqui chegou mas foi rapidinho, só deixou suas coisas e já saiu de férias. Mas, quando aqui chegou se instalou também na ala esquerda do andar superior dos famosos, pois, ala onde está instalado o pe. Zezinho. Sendo também vizinho do padre Carlinhos. Opa! Já estava quase completa a Comunidade do Povincialado. Pe. Rudi ajuda no serviço pastoral no Hospital Dante Pazzanese. Pe. Robson também se encontrava no provincialado depois, de passar suas férias em Cianorte-PR, e de ajudar na pastoral na paróquia de Vila Maria.

E como toda chegada se festeja foi comemorada pela comunidade com uma deliciosa rodada de pizza. Foi um momento de muita descontração, partilhas e acolhida daqueles que aqui chegavam aos poucos. No dia seguinte iniciamos as atividades normais com nossas orações comunitárias: Laudes, Santa Missa e a tarde Adoração com Vésperas. Sem contar padre Júlio e eu no Curso de Alemão.

A comunidade é bem diversificada com uma boa convivência sem dizer que nos momentos de nossas refeições temos um reforço na língua alemã. Consequentemente cada um ajuda-nos com sua maneira.

Bis bald!

Bruder Wellyngthon Messias Mendes,scj.

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P. Zezinho: teologia e devoção feitas poesia e cançãoCom as solenidades de São José e da Anunciação do Senhor a Maria, convém reencontrar os dois (ambos relativos e referentes a Jesus) na canção de P. Zezinho...

História de Maria (e de José)

http://letras.mus.br/padre-zezinho/879690/

Vou lhe contar uma históriade uma jovem chamada Maria,em Nazaré da Galileiaoutra igual eu não sei se existia.Não sei se eram verdes seus olhos, se tinha cabelos morenos,só sei que Maria de Nazaré,resolveu se casar com José.Vou começar minha históriarelembrando as garotas de então,em Nazaré da Galileiao assunto era libertação.Não sei se eram verdes seus olhosse tinha cabelos morenos,só sei que Maria de Nazaré,resolveu assumir sua fé.Vou prosseguir minha história,relembrando as idéias que havia,em Nazaré da Galileiaa mulher muito pouco valia.Não sei se eram verdes seus olhos, se tinha cabelos morenos, só sei que Maria de Nazaré,foi a santa mulher de José.Vou recordar nesta históriaas batalhas que o mundo hoje trava,em Nazaré da Galileialá também já se massificava.Não sei se eram verdes seus olhos, se tinha cabelos morenos, só sei que Maria de Nazaré,inda não conhecera José.A jovem senhora um diarecebeu um recado divino,

por ela o amor nasceriaa verdade seria um menino.Não sei se eram verdes seus olhos,se tinha cabelos morenos,só sei que Maria de Nazaré,aceitou, mas não disse a José.Vou lhe falar da agonia,que nos dois corações se criou,pois ela explicar não podiae o marido, julgar não ousou.Não sei se eram verdes seus olhos,se tinha cabelos morenos,só sei que Maria de Nazaré,mereceu o amor de José.Para Belém noite e dia,caminharam pro recenseamento,ninguém deu abrigo a Maria,não havia mais alojamento.Não sei se eram verdes seus olhos,se tinha cabelos morenos,só sei que no ventre daquela flor,rejeitaram o libertador.Vou terminar minha história,recordando os casais de hoje em dia,em Nazaré da Galileiao divórcio também existia.Não sei se eram verdes seus olhos,não sei se foi loira ou morena,só sei que Maria de Nazaré,foi fiel a seu Deus e a José.

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Saberes e sabores de devoção

Meu bom José

Olha o que foi meu bom JoséSe apaixonar, pela donzelaDentre todas a mais belaDe toda sua galileia.Casar com Débora ou com SaraMeu bom José, você podiaE nada disso aconteciaMas você foi amar Maria.Você podia simplesmenteSer carpinteiro e trabalharSem nunca ter que se exilarDe se esconder, com Maria.Meu bom José você podiaTer muitos filhos com MariaE teu ofício ensinarComo o teu pai sempre fazia.

Por que será, meu bom JoséQue esse teu pobre, filho um diaAndou com estranhas idéiasQue fizeram, chorar Maria?Me lembro as vezes de vocêMeu bom José, meu pobre amigoQue desta vida só queriaSer feliz com sua Maria.

Rita Lee (cf. http://letras.mus.br/rita-lee/meu-bom-jose/).