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Jornal Edição Especial - Dezembro/2016 Parabéns, Estiva! 68 anos!

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Jornal

Edição Especial - Dezembro/2016

Parabéns, Estiva!68 anos!

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ESTIVA – PASSADO – PRESENTE E FUTURO“ . . . O LUGAR QUE OS SUPLICANTES DESTINAM PARA A SÉDE DA SUPRA DITA CAPELA OFERECE BASTANTE PROPORÇÕES PARA

UMA LINDA POVOAÇÃO PARA O FUTURO . . . “. (Auto de Ereção da Capela de Nossa Senhora Aparecida do bairro da Estiva da Freguesia de Pouso Alegre – em 08/11/1841 – Maço 88 – CMPA).

Em nenhum outro lugar dessa região que hoje conhecemos como Sul de Minas, onde uma capela, em-bora pequena e rústica, foi levantada e, no seu entorno, cresceu um povoado que mais tarde progrediu para a condição de cidade, se vê um sonho tão grande, tão bonito, tão futurista, carregando em si um de-sejo tão esperançoso que só aqueles suplicantes tinham em mente naquele momento, naquele longínquo novembrode 1841.

Coube a nós, seus herdeiros, a ventura de não só podermos, nos dias hoje, contemplar a linda povoação por eles sonhada, como podermos desfrutar não só das lindas paisagens que a cercam como,também, desfru-tar das riquezas que seu rico solo produz em abundância gerandocrescimento econômico, social e cultural.

Se a primeira capela era um desejo movido e inspirado nos sentimentos da fé alimentada pelos ensina-mentos da religião católica apostólica romana que professavam, a linda povoação era um sonho, um sonho que sabiam que não se realizaria no seu tempo, mas para o futuro, para os seus herdeiros que somos todos nós.

Esse fato, a fundação da primeira capela, se deu há 175 anos. Historicamente falando, é um aconte-cimento importantíssimo na vida de uma comunidade. Na vida humana, tudo começa com o nascimento do qual é lavrado um assento de nascimento, cujos dados são levados pelo seu portador pela vida afora, garantindo-lhe em qualquer lugar seu direito à cidadania.

Por que o nascimento de uma cidade não tem o mesmo valor, o mesmo peso na vida dos seus morado-res? Deveria ter. A�inal, os homens criam tantos motivos para suas festas, por que o nascimento da cidade é considerado menor do que outro fato que veio bem depois, se são fatos correlatos, interdependentes? O segundo, considerado maior, cairia no vazio, caso o primeiro não tivesse acontecido. Isso é incontestável.

No entanto, aqui em Estiva, o 8 de novembro, dia do seu nascimento, embora registrado pelo “ Auto de Ereção “, não goza de nenhum prestígio no seu calendário de comemorações festivas, cuja existência, inegavelmente se deve àquele desejo que não foi desejado só. Pois, não tivesse existido a primeira capela, o desejo não teria passado só de um desejo. Sua conquista, contudo, nos demonstra que o desejo foi dese-jado em conjunto e, que só por isso, tornou-se realidade.

Paralelo ao fato do nascimento de Estiva, dado com a fundação da sua primeira capela em data já mencionada, um outro fato, motivo considerado maior para estas mal traçadas linhas, aconteceu há 68 anos, gestado no seio da comunidade, lá pelos idos de 1940.

Desde 1810, data da criação da Freguesia de Pouso Alegre, que o bairro da Estiva pertencia a essa Freguesia. Como simples bairro e depois como distrito municipal, Estiva, pode se dizer com absoluta �irmeza, que apesar de carrear para a sua sede os impostos aqui gerados, pouco ou quase nenhum bene-�ício recebia em troca. Em 1841, um dos motivos para os moradores rogarem por uma capela no lugar,

era os caminhos ruins, tanto entre a Freguesia de Pouso Alegre como entre a Freguesia de Cambuí, além da distância. Em 1884, Bernardo Saturnino da Veiga, relata 43 anos depois da construção da primeira capela, no segundo volume do seu “ Almanak Sul Mineiro “ que esta capela ainda servia de Matriz, para a qual ogoverno nãoconcorreu sequercom um centavo de réis para a sua construção, em que pesasse ser a religião católica a religião o�icial do Estado. Nos �ins de 1800, começo de 1900, as notícias daqui en-viadas para publicação em jornal de Pouso Alegre, davam conta do péssimo estado de conservação das ruas e da inexistência de estradas que pudessem ligar outros bairros da mesma freguesia. Isto sem fa-lar da carência educacional.

Como já foi dito, o dia 27 de dezembro é comemorado como a data mais importante do município de Esti-va. Contudo, Estiva emancipada não signi�ica uma realidade separada, isolada vivendo de si por si. A�inal, sua emancipação não a torna uma ilha.

Para concluir, tomamos a liberdade de transpor para esse pequeno e modesto trabalho as palavras do grande historiador mineiro, João Camilo de Oliveira Torres, por achar que elas se encaixam perfeitamente nesse particular momento da história de Estiva, quando comemora mais uma aniversário de sua emancipa-ção, vislumbrando um futuro melhor lá frente. O grande historiador, em sua grande obra – História de Minas Gerais - nos ensina que “ Se pretendemos um futuro construído segundo nossas esperanças, importa conhe-cer o passado, e por meio deste conhecimento, deslindar o que é bom e o que é mau em nossa natureza. Saber-mos o que somos para saber o que poderemos ser “.

Parafraseando um comentarista de TV, dizemos: Avança Estiva, avança!

*Mauro Pio de Almeida, natural de Estiva-MG, onde nasceu aos 07/09/1941. Filho de Miguel Pio de Almeida e de Conceição Maria de Jesus. Casado.

Cursou o primário na antiga Escola Estadual “Eduardo Amaral“, de Estiva; Cursou a antiga Admissão no “Instituto Missionário Monsenhor Dutra”, da cidade Paraisópo-

lis-MG; Cursou o ginasial no “Instituto Missionário São Miguel”, da cidade de Antônio Carlos-MG; Fez o Curso Clássico no “Colégio Arnaldo”, de Belo Horizonte-MG;

Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Sul de Minas – Turma de 1975.

Vida pro�issional: Lecionou no antigo Ginásio Estadual de Estiva de l966 a l969; - Lecionouna antiga “Escola Pró-Cultura de Estiva”. Ex-funcionário da antiga Minas Caixa, tendoali

trabalhado durante 21 anos, passando pelas agências de Estiva, Poço Fundo e Pouso Alegre.; Ex-funcionário da Secretaria de Estado da Fazendo do Estado de Minas Gerais, onde se aposentou em 1997.

por Mauro Pio*

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O PRODUTOR RURAL

Você sabia que em torno de 70% do nosso alimen-to é proveniente da agricultura familiar?Isso mesmo, não são as grandes fazendas que nos alimentam, são pequenos grupos familiares com pequenas áreas de terra que levam a comida para o nosso prato.

Em quaisquer condições de clima eles estarão lá no campo produzindo para nós sem qualquer garan-tia de preço e sem a certeza de ter uma colheita far-ta.Nossa alimentação vem toda do meio rural, desde o café da manhã até a noite na última refeição do dia.

Infelizmente o produtor rural não é valoriza-do e muito menos reconhecido pela sociedade, um exemplo disso são as datas comemorativas, você sabe em quais datas se comemoram:

• O dia do produtor rural;• Dia do agricultor;• Dia do engenheiro agrônomo ????Temos certeza que não sabem pois não há

festa ou atrações nestes dias para nos lembrar.Será que você já parou para pensar na di�iculdade que

o produtor enfrenta todos os dias para produzir o ali-mento até que ele chegue a sua mesa? Arrendamentos ca-ríssimos de terra, estradas ruins, chuva, insumos a pre-ços exorbitantes...

O produtor rural não tem acesso ao crédito imo-biliário, não consegue �inanciar terras nem mesmo a casa própria no meio rural. Na roça ele não tem segu-rança, creche para os �ilhos, estrada boa, direitos es-ses que o cidadão da cidade tem.

O descaso para com o produtor é tanto que com o passar dos anos ele desiste da roça e migra para a cida-de na busca de melhoria de vida para sua família.Com essa migração começam os transtornos pois ocorre um crescimento desordenado dos centros urbanos levando a problemas como falta de saneamento, aumento da cri-minalidade, desemprego, hospitais cheios, etc., proble-mas que vemos hoje em todo o canto do brasil.

Empresas como EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), EPAMIG( Empresade Pesqui-sas agropecuárias de Minas Gerais), Universidades e

outros órgãos são responsáveis pelo melhora-mento genético tanto da agricultura quanto da agropecuária em nosso pais e contribuem imen-samente para o aumento da produtividade das lavouras e criações, mas nem eles são valoriza-dos.

A sociedade precisa tomar conhecimento da grande importância da agropecuária para o nosso Brasil, pois a esse segmento foi dada a di�ícil mis-são de produzir cada dia mais alimentos para uma população cada vez mais faminta e crescente.

Se os poderes públicos não tomarem uma provi-dência em levar mais bene�ícios para o produtor rural no campo tais como: ampliação da assistência técnica gratuita ao produtor, �inanciamento da casa e terrenos próprios a juros acessíveis com processos desburo-cratizados, garantia de preços mínimos dos produtos agropecuários,�inanciamentos de custeio e investi-mentos também desburocratizados e com juros bai-

xos, redução dos preços dos insumos e implementos agrí-colas, rondas policiais rotineiras na área rural ou mesmo monitoramentos por câmeras, abrir creches para as famí-lias poderem deixar seus �ilhos enquanto trabalham, pro-porcionar cursos de aperfeiçoamento na área agrícola, pecuária e ambiental para que o produtor acompanhe as novas tecnologias etc., o campo �icara vazio, a cidade cheia e os alimentos escassos e muito mais caros.

Para �inalizar usaremos a seguinte frase:“Se o homem do campo não roça, a cidade não almo-

ça; se o homem do campo não planta, a cidade não janta”.

Antonio A. de A. CarvalhoEngenheiro Agrônomo da EMATER-MG de Estiva

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Entrevista com Vagner Abílio Belizário, Presidente da Santa Casa de Estiva

ACE - Qual foi o principal motivo do hospital ter sido fechado em 2015?Vágner Abílio - As despesas mensais da Santa Casa são maiores do que o valor repassado pelo governo e

pelo SUS para que se possa manter o nível de atendimento que a Santa Casa presta para a população. Como não se buscou novas alternativas de arrecadação e maneiras de diminuir as despesas, as dívidas se acumula-ram, fazendo com que a direção responsável naquele momento decidisse antecipar os valores do repasse da verba com a prefeitura, com isso em Agosto de 2015 já havia se esgotado o repasse previsto para o ano todo, sem recursos para honrar os compromissos com funcionários e fornecedores foi obrigado a encerrar o aten-dimento.

ACE - Corre o risco de fechar novamente?Vágner Abílio - Sim. Se a Santa Casa não quitar as dívidas atrasadas com Impostos, funcionários e plan-

tão médico. Corre o risco de fechar e seus bens irem a leilão.

ACE - Como se pode resolver o problema da dívida da Santa Casa?Vágner Abílio - Para receber o repasse da prefeitura é preciso que se pague os impostos em atraso e as

dívidas trabalhistas. A única alternativa no momento para resolver este caso seria o desmembramento de 2 lotes do terreno da Santa Casa, vendê-los e pagar essas urgências.

ACE - Quais foram as medidas tomadas para que conseguisse reabrir a Santa Casa?Vágner Abílio - Recadastramento do CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde) junto ao

SUS, a realização da festa de Nossa Senhora de Fátima que arrecadou por volta de R$ 48.000,00 que foi es-sencial para que se conseguisse quitar algumas pendencias e renegociar o parcelamento das dívidas e a cria-ção da arrecadação na conta de luz que conta com a doação da população honrar com as despesas mensais.

ACE - O que a população de Estiva pode esperar da Santa Casa para 2017?Vágner Abílio - Que iremos continuar nos esforçando para oferecer um atendimento de qualidade para a

população e que a atual diretoria não medirá esforços para resolver o problema das dívidas que se acumula-ram ao longo dos anos. Esperamos contar com a compreensão e o apoio da população.

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Alguns GargalosPor Renan Andrade Pereira*

A água é elemento essencial à vida.Sabe-se, que na sua falta, vidas humanas e biodi-versidade são afetadas.

Segundo o Instituto Internacional de Pesquisa de Política Alimentar, até 2050, um to-tal de 4,8 bilhões de pessoas estarão em estado de estresse hídrico, o que signi�ica, mais disputas por territórios e alimentos.

Cada brasileiro produz em média, 1 kg de “lixo” por dia, onde mais de 70% deste “lixo”, poderia ser reciclado, o que não acontece no país, que segue numa média de 3% de reciclagem dos seus resíduos.

Sabe-se que restam apenas em torno de 8,5% de mata atlântica no país, o bioma foi destruído para dar lugar às cidades e lavouras, e as cidades contam com pouquíssimos exemplares em suas ruas.

O que Estiva tem haver com isso?Estes são alguns gargalos que a maioria das cidades sul mineiras terão de enfrentar,

para que de fato se desenvolvam respeitando o tripé da sustentabilidade.Estiva, por suas peculiaridades, pode-se tornar uma das cidades mais “bem vistas”

do país. Com alternativas agriculturáveis, rentáveis e sustentáveis, adotando o ECOTU-RISMO como forma de desenvolvimento e alternativa de renda, transformando o seu “lixo” em renda e em estruturas para habitação por exemplo, e ainda, com um plano de arborização urbana e produção de água, que dialogue com as obras e intervenções rea-lizadas no município.

Este é o desa�io do poder público e dos cidadãos: Criar formas dediálogos a �im de in-centivar e exigir posturas adequadas,construindo estruturas ambientais, sociais e eco-nômicas, capazes de transformar nossa infeliz realidade socioambiental. As ferramentas pra isso existem, são diversas, basta sabermos usá-las.

*É membro do Coletivo Cultural Carapuça, Gestor Ambiental e Campaigner da Coalização Não Fracking Brasil.

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Entrevista com o Prefeito eleito Dr. AgenícioACE - Qual o principal desa�io que o pre-

feito acredita que irá enfrentar nos próxi-mos anos?

Dr. Agenício - O principal desa�io é o �inan-ceiro, pois devido à crise econômicado país não sabemos como serão os próximos 4 anos, mas esperamos, que mesmo com di�iculdades, possamos fazer um bom trabalho.

ACE - Quais as prioridades do seu go-verno?

Dr. Agenício - As prioridades no meu go-verno são na área da saúde, educação e trans-porte.

ACE - Como resolver a situação das estra-das rurais?

Dr. Agenício - O início será trabalhoso, pois as estradas rurais estão muito ruins, porém

se for feito um bom trabalho inicial o restante do tempo é só dar manutenção. Já foram solicitados o conserto de2 caminhões e 1 máquina, para que possamos trabalhar já no início do ano que é o pe-

ríodo mais crítico devido as chuvas.

ACE - Quais medidas serão tomadas para a melhoria da saúde no município?Dr. Agenício - Na área da saúde pretendemos reformar todos os postos de atendimento médico que estão fechados, pois

�ica mais barato que construir novos e pretendemos colocar novamente em funcionamento o projeto médico odontológico móvel, projeto que já existia mas está inativo devido a ordens judiciais.

- Manteremos nosso convênio com a Santa Casa, repassando a verba para manutenção do pronto atendimento, conforme a lei.

ACE - E na segurança pública?Dr. Agenício - Na área de segurança pública, tendo disponibilidade de recursos �inanceiros, nosso projeto é a implanta-

ção de câmeras de segurança, o aumento do efetivo policial e a contratação de vigilantes.

ACE - Sobre as indústrias que devem se instalar no município, qual é a sua expectativa e plano de ação para recebê-las?Dr. Agenício - O que sabemos por enquanto é que a empresa Biolab deve iniciar suas obras em 2017 e começar a operar

como industria no �inal de 2018, porém somente depois que assumirmos saberemos mais detalhes sobre esse assunto.

ACE - Quais as propostas do seu governo que são voltadas para o produtor rural?Dr. Agenício - A melhoria nas estradas que é essencial para o escoamento da produção,temos intenção também de tra-

balhar junto a uma Associação Rural, com pessoas interessadas, para aplicarmos projetos de novos plantios, outras cultu-ras além do morango e futuramente até montar uma indústria de polpas em nossa cidade.

ACE - O que a população deve esperar nos próximos 04 anos sobre o governo de Agenício e Lero?Dr. Agenício - A população deve esperar por muita seriedade no que diz respeito a preservação do patrimônio público e

ter a certeza que a nossa administração será séria e voltada para a coletividade, nunca para o individualismo.

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Estiva conquista registro inédito para o morango

O município de Estiva obteve uma grande conquista neste ano de 2016. Hoje ela está no cenário nacional com o registro da cultivar PRA Estiva no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento - MAPA.

A cultivar PRA foi obtida através do cruzamento natural de outras culti-vares de morango, destes cruzamentos foram selecionadas as sementes que mais tarde foram plantadas e de onde surgiram as mudas. Estas mudas fo-ram plantadas por vários anos e delas foram selecionadas as melhores, mais produtivas e com boa adaptação ao clima e com frutos de bom sabor e boa aceitação no mercado.

O registro aconteceu no MAPA no mês de outubro deste ano de 2016, depois de cumprir todas as normas exigidas pelo órgão para registro desta cultivar.

O processo de seleção para obtenção da variedade PRA foi realizado pelo Senhor Pedro Ribeiro Pereira “Juca”, no seu sitio de nome São Pedro, que �ica no Bairro Córrego dos Mulatos, município de Estiva/MG.

O processo de registro no MAPA foi realizado pelo coordenador regio-nal de culturas da EMATER-MG, o Engenheiro Agrônomo Raul Maria Cassia, pelo Engenheiro Agrônomo da Emater-MG de Estiva, Antônio Augusto de Al-varenga Carvalho, com a colaboração da Secretária da EMATER-MG de Esti-va, Débora Aparecida Moreira.

A cultivar ganhou o nome fantasia de PR (Pedro Ribeiro), mas no registro nacional de cultivares ela leva o nome de PRA Estiva.

Esta conquista é muito importante para o nosso município, pois são pou-cas as cultivares registradas no país por pequenos produtores, a maioria é registrada por empresas, instituições de pesquisa e escolas.

Mais informações e fotos da lavoura podem ser obtidas no face-book do Produtor Pedro Ribeiro Pereira: https://www.facebook.com/sitiosaopedromorangos/?fref=ts.

Ou dados sobre registros na página do Ministério da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento: http://www.agricultura.gov.br/vegetal/registros-au-torizacoes/registro/registro-nacional-cultivares.

Antonio A. de A. CarvalhoEngenheiro Agrônomo da EMATER-MG de Estiva

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Bolo Rocambole com Mousse de MaracujáBolo6 ovos1 ½ xícara de farinha de trigo1 ½ xícara de açúcar1 xícara de maisena¾ de xícara de leite morno1 colher de fermento em pó

Modo de preparo:Bata as claras em neve, junte as gemas e bata por 5 minutos.Fora da batedeira junte a farinha, o açúcar o leite e o fermento.Assar em forno a 180° até dourar.

Recheio2 caixas de gelatina sem sabor, preparadas com 3 copos de água e geladas em

ponto de clara de ovo.Bater a gelatina com 1 lata de leite condensado, 1 lata de creme de leite, a

mesma medida de suco de maracujá concentrado, levar a geladeira por 15 mi-nutos.

Rocambole6 ovos2 colheres de água1 xícara de açúcar re�inado1 xícara de farinha de trigo½ xícara de maisena½ colher de chá de fermento1 colher de chá de baunilha

Modo de preparo:

Bata as claras em neve e junte as gemas penei-radas, aos poucos junte o açúcar e bata por mais 5 minutos.

Fora da bate-deira junte o res-tante dos ingre-dientes.

Assar em for-ma untada e for-rada com papel manteiga ou alu-mínio em forno a 180°.

Depois de morno enrolar com recheio de goiabada derreti-da, aproximada-mente 300g.

Modo de montar o boloForrar o fundo e as laterais de uma forma com papel manteiga ou �ilme, fatiar o ro-

cambole em fatias �inas, forrando o fundo e as laterais com as fatias bem juntinhas, colo-car metade do mousse, cortar o bolo ao meio, tirar um pedaço �ino em volta para encaixá--lo em cima do mousse, colocar o restante do mousse e a outra metade do bolo, também sem o pedaço em volta para caber, cobrir com papel �ilme e levar a geladeira por 4 horas.

por Marina Clemente

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Colheita SocialDesde o Brasil colônia até os dias atuais, a agricultura sempre teve uma relação intima com a economia nacional, tendo uma participação signi�i-cativa no PIB, o Produto Interno Bruto. Outrossim, a agricultura também é de suma importância no aspecto social, principalmente em municípios e comunidades pequenas, como é o caso de Estiva, localizada no extremo sul de Minas Gerais.

A produção de morango sempre teve participação na economia local, e entender o motivo não exige esforço, uma vez que todos os bairros resguar-dam lavouras e produtores.

A ascensão social e econômica da maior parte da população estivense se deve à agricultura, que serve tanto para o comércio local quanto para ex-portação para outras cidades e estados do Brasil.

Não só na economia, a agricultura também tem um papel cultural na ci-dade, sendo uma forma de trabalho geralmente passada de pais para �ilhos.

Tendo em vista a importância econômica, social e cultural que agricul-tura tem, seu valor precisa melhorar, uma vez que agricultores são desva-lorizados atualmente. A base de todo país são eles, que colocam alimento na mesa de todos.

Nossa HistóriaA ACE realizou, em parceria com a Escola Estadual Cônego Francisco Stella um concurso de redação, onde o ganhador receberá o prêmio de R$ 500,00, no dia 27 de dezembro, junto com o sorteio de prêmios de �inal de ano. Con�ira abaixo o texto vencedor:

Alex Expedito CustódioBairro Barreiro

3º B

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Dizer obrigado, às vezes, não é su�iciente para agradecer.A ajuda e apoio de todos foram, para nós, de grande importância neste

ano de 2016.Quem tem amigos como vocês tem a certeza da alegria e da sincerida-

de do coração.Agradecemos a todos vocês, pais e amigos dos excepcionais de Estiva.

Polícia Militar Orgulho de proteger Minas Gerais!Parabéns, Estiva, pelos 68 anos!

APAE - Estiva

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Expediente

Jornal da Associação Comercial e Empresarial de Estiva – ACEEndereço: Avenida Prefeito Gabriel Rosa, 216, Centro.

Contatos: (35) 3462-1290/ Facebook: Ace Estiva/ e-mail: [email protected] Executiva do Biênio 2015/2017

Presidente: Josileni Fernanda PereiraVice-Presidente: Ramires Ribeiro Pereira

Secretárias: Luciana Aparecida Nascimento e Romilda Mota RibeiroTesoureiros: Ana Luzia da Silva Pereira e Christian Douglas Pereira Delazeri

Conselheiro Fiscal Efetivo: Ana Maria dos Santos, Silvia de Moura Leite e Ronaldo Veloso Braga.

Diagramação: Jornal Gazeta do Vale - Cambuí/MG - (35) 3431-3047Jornalista Responsável: Luís César Fonseca - Mtb 09485 JPMG

Tiragem: 4.000 exemplares

*Mais informações aqui na ACE