Parte 0 - Índice - perse.com.br fileMinha sacada é o local no ... elevadores, ou se quer uma alma...
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Parte 0 - Índice
Parte 1 - A torre abandonada... 5
Parte 2 - Volta da viagem... 8
Parte 3 - Alojamento... 12
Parte 4 - A festa... 16
Parte 5 - Confusão... 19
Parte 6 - Correria na redação... 22
Parte 7 - Produtos químicos... 24
Parte 8 - Desaparecimentos... 28
Parte 9 - Dona Tilde morre... 38
Parte 10 - Indícios... 41
Parte 11 - Sumiço do vigia da rua... 44
Parte 12 - Aumento das contas do condomínio... 46
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Parte 13 - Grito no prédio abandonado... 48
Parte 14 - Indústria de detergente... 50
Parte 15 - Calandra vai ao prédio abandonado... 58
Parte 16 - Calandra desaparece... 62
Parte 17 - Tristeza e reflexão... 65
... 67
... 69
... 72
... 76
... 81
... 86
Parte 18 - Susto no posto
Parte 19 - Embarque para o interior
Parte 20 - O colar
Parte 21 - O segredo do prédio abandonado
Parte 22 - O laboratório
Parte 23 - Restos na maca
Parte 24 - Fatos... 88
Parte 25 - A câmara... 90
Parte 26 - Cólera... 94
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Parte 27 - Agonia de Dr. Jorge... 96
Parte 28 - Surpresa revelada... 99
Parte Final - Confusa decisão... 107
Parte 1 - A torre abandonada
Sempre olho um prédio inacabado do outro lado da
avenida! Há anos a obra está parada! Sem sinais de
que um dia irá acabar! Minha sacada é o local no
qual me inspiro pra imaginar coisas tórridas!
Principalmente de que escutava gemidos vindos
daquele prédio abandonado! Depois que a corretora
detentora da construção faliu o mesmo também
ficou as margens do abandono! Fui abastecer o
carro no posto em frente a construção! Como de
costume! As coisas pareciam estar como sempre
estiveram, silêncio! O silêncio nada mais! Em pleno
silêncio! Dia a dia quando olho da sacada fico mais
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encanado, e aguçado pela minha curiosidade!
- Será que se subir aquela construção, mesmo sem
elevadores, ou se quer uma alma qualquer, me
depararei com algo? - Há é coisa da minha cabeça!
Normalmente lendo as noticias na hora do almoço,
me deparo com algo inusitado! Um policial
desaparece numa obra abandonada! Querendo logo
saber e curioso, me deparo com uma foto da rua e
aquele prédio! Não pensei duas vezes! Coloquei na
minha cabeça que precisaria subir lá! Algo se
escondia lá dentro! - Como um policial some assim
do nada? - Muito estranho! No dia seguinte carros,
ambulâncias, camburões e repórteres, pessoas e
mais pessoas, rodeavam aquela torre misteriosa!
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Esperavam, falavam, tinham alguma esperança de
encontrar vestígios daquele pobre policial, quando
o comandante acena para todos com cara e ar de
frustração! Toda sua equipe esvazia o lugar, toda
aquela euforia massa de surpresas se esvai, de uma
hora para outra, deixando o prédio como sempre
foi, um deserto sem dono!
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Parte 2 - Volta da viagem
Um mês em Minas na casa de meus familiares,
veraneio! Serra mineira, cheia de rochas, campos
abertos e uma manada de vacas leiteiras, enfeitam
o cenário! Chuva, sol, não há tempo para discórdia!
nem para lamentações, é um ótimo lugar pra passar
férias! Leitura no quintal é o que mais gosto de
fazer, ler e reler clássicos como a balsa de Stephen
King ou o caso dos dez negrinhos de Agatha
Christie, deixam me a vontade pra despertar ainda
mais aqueles pensamentos noturnos, beira a dormir!
Não paro de pensar naquele caso! - Um policial,
profissional, preparado, como assim sumir? Sabe
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quando vem aquele sentimento de que há alguma
coisa estranha em tudo aquilo, ou tudo isso, é o que
penso! - Deixa como tá, não quero me meter em
confusão, não quero mexer onde não tá mexido,
às vezes e melhor deixar a coberta desarmada do
que esticá-la! Ou colocar a mão no buraco, pode
ser picado! Há milhares de formigas em baixo da
terra louquinhas pra morder mãos curiosas! Deito
me e apago a luz! Na cabeceira! - Amanhã tenho
que ajudar a vó na horta! - Depois de amanhã
volto pra cidade! Cedo eu e vó no quintal,
conversando, perfurando a terra, plantando mudas
de flores coloridas! Num sol escaldante! Que
maravilha de lugar! Sem barulho, sem carro, sem
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casas, sem prédios! - Parece que tudo que faço gira
em torno daquele prédio, será que é medo? - Deixa
pra lá, obsessão! Vó pergunta o por que estar
pensativo, finjo que não é nada e volto aos
afazeres! Afinal minhas férias acabam amanhã!
terei que acordar cedo e pegar o ônibus de volta!
Na rodoviária, sentado, esperando meu ônibus,
num daquele refletores de noticias gigantes que
passam programação de televisão e informes,
mostram imagens, de famílias tentando invadir um
lugar, pessoas desabrigadas, tentando invadir uma
porta, crianças, papelões, policiais apartando-as!
Porém aquilo me chamou atenção, o lugar do
acorrido parece a mim bem familiar! Noto um