Parte 2 - Conceitos Basicos de Modelagem de Processos de Negócio

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Profa. Dra. Célia Ghedini Ralha ([email protected] ) Albert Frederico de Menezes Il Pak ([email protected]) Departamento de Ciência da Computação - CIC Universidade de Brasília - UnB 22 de Maio de 2009 Parte 2 – Conceitos Básicos de Modelagem de Processos de Negócio

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Profa. Dra. Célia Ghedini Ralha ([email protected])Albert Frederico de Menezes Il Pak ([email protected])

Departamento de Ciência da Computação - CICUniversidade de Brasília - UnB

22 de Maio de 2009

Parte 2 – Conceitos Básicos de Modelagem de Processos de Negócio

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Introdução a Modelagem de Processos de Negócio: Teoria e Prática – 22/05/09

Sumário

� Organização - Visão Sistêmica� Abordagem por Processos – Conceitos Gerais

� Cadeia de Valor� Processos de Negócio e Hierarquia� Gestão por Processos ou Business Process Management - BPM

� Reengenharia de Processos de Negócio ou Business Process Reengineering - BPR

� Notação de Modelagem de Processos de Negócio ou Business Process Modeling Notation – BPMN

� Linguagem de Execução de Processos de Negócio ou Business Process Execution Language - BPEL

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Visão Sistêmica das Organizações

� As organizações são constituídas por uma complexa combinação de recursos interdependentes e interrelacionados, que devem perseguir os mesmos objetivos, e cujo desempenho podem afetar positiva ou negativamente a organização em seu conjunto.

Fonte: Critérios de Excelência Prêmio Nacional de Qualidade 2003.

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Organização Vista como um Sistema

Fonte: Associates in Process Improvement/USA, Set 2003.

Gestão por Processos demanda um Sistema Integrado de Recursos.

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Sistema Integrado - ISO 9001

Fonte: ISO 9001/2000. As informações entre parênteses não se aplicam à NBR ISO 9001.

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Visão Sistêmica da Organização

Fonte: Critérios de Excelência Prêmio Nacional da Qualidade - PNQ 2003.

Gestão por Processos

Sistema Integrado

Modelo de Excelência

do PNQ 2003

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Organização Tradicional

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Organização: Foco em Processos

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Sumário

� Organização - Visão Sistêmica� Abordagem por Processos – Conceitos Gerais

� Cadeia de Valor� Processos de Negócio e Hierarquia� Gestão por Processos ou Business Process Management - BPM

� Reengenharia de Processos de Negócio ou Business Process Reengineering - BPR

� Notação de Modelagem de Processos de Negócio ou Business Process Modeling Notation – BPMN

� Linguagem de Execução de Processos de Negócio ou Business Process Execution Language - BPEL

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Abordagem por Processos

“A humanidade sempre trabalhou com o intuito de aprimorar os processos”

� Arqueólogos classificam as fases iniciais da humanidade de acordo com técnicas e processos de olaria:

� gradualmente os processos de olaria foram sendo aprimorados criando produtos de melhor qualidade com redução do tempo e custo de produção, e.g. porcelana.

� A partir da revolução industrial (sec XVIII) o foco foi dado no aprimoramento dos processos de manufatura:

� e.g. Henry Ford (1903) criou um novo processo que revolucionou a indústria automobilística e fundou a Ford Motor Company (1911).

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Processos X Gestão

� Frederick Winslow Taylor capturou a essência das idéias de aprimoramento de processos para semear os princípios da administração científica (livro: “Principles of Scientific management”, 1911):

� idéias chave: simplificação, estudo do tempo, experimentação sistemática das tarefas, sistemas de controle e recompensa através de medidas de resultado

� A partir de então gerentes em todo o mundo buscam maneiras sistemáticas de aprimorar processos:

� novas tecnologias surgiram (i.e. trem, telefone, computador, Web) e todas levaram a uma melhoria nos processos de negócio.

� Duas teorias administrativas importantes para o aprimoramento dos processos:

� popularização dos sistemas de raciocínio e � formalização da cadeia de valor.

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Cadeia de Valor

� A base para a compreensão dos processos de negócio está no conceito de cadeia de valor� livro Michael E. Porter “Competitive Advantage: Creating and Sustaining Superior

Performance”,1985 - apesar do autor ser mais conhecido pelo seu livro anterior “Competitive Strategy”,1980.

� Cadeia de Valor(Value Chain) representa um conjunto de atividades ou tarefas executadas para:� projetar, � produzir, � comercializar, � distribuir e � dar suporte aos produtos.

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Cadeia de Valor de Michael Porter [Harmon, 2002]

Cadeia de Valor de Michael Porter Cadeia de Valor de Michael Porter [Harmon, 2002][Harmon, 2002]

Inbound

Inbound

Logistics

Logistics

Operatio

ns

Operatio

ns

Outb

ound

Outb

ound

Logistics

Logistics

Marketin

g

Marketin

g

& S

ales

& S

ales

Service

Service

ProcurementProcurement

Human Resource ManagementHuman Resource Management

Technology DevelopmentTechnology Development

ProcurementProcurement

SUPPORT

SS

UU

PP

PP

OO

RR

TT

ACTIVITIES

AA

CC

TT

II

VV

II

TT

II

EE

SS

Primary ActivitiesPrimary ActivitiesPrimary ActivitiesFigure 3Figure 3

Marg

in

Marg

inM

argin

Marg

inO foco deste diagrama é representar o que ocorre entre a requisição e a distribuição do produto.

Segundo Porter apenas através da análise de todas as atividades envolvidas no processoprodutivo de um produto é que uma organização pode determinar o exato custo de

produzí-lo: activity-based costing.

Requisição Requisição do do

ProdutoProdutoDistribuição

doProduto

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Sumário

� Organização - Visão Sistêmica� Abordagem por Processos – Conceitos Gerais

� Cadeia de Valor� Processos de Negócio e Hierarquia� Gestão por Processos ou Business Process Management - BPM

� Reengenharia de Processos de Negócio ou Business Process Reengineering - BPR

� Notação de Modelagem de Processos de Negócio ou Business Process Modeling Notation – BPMN

� Linguagem de Execução de Processos de Negócio ou Business Process Execution Language - BPEL

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Conceitos de Processo de Negócio

� Segundo (Hammer & Champy, 1993) “conjunto de atividades que representam os métodos de execução

de um trabalho necessário para alcançar um objetivo empresarial”.

� Segundo (Michael Hammer, 1996)

“um conjunto fim-a-fim completo de atividades que juntas criam valor para o cliente”.

� Segundo (Omar A. El Sawy, 2001) “seqüência lógica e coordenada de um conjunto de atividades

com recursos associados para produzir algo de valor para o cliente de uma organização”.

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Cadeia de Processos

Fonte: GAV/UFSC.

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Organização, Sistema e Processos

� Exemplos� Banco do Brasil

� Sistema de Gestão de TI� Visão do Cliente de TI (desde a requisição até obter serviço)

� Processo de Produção de Sistemas� Processo de Recuperação de Incidentes...

� UnB� Sistema Federal de Ensino Superior

� Ciclo de formação do aluno (desde a aprovação no Vestibular até a conclusão do curso)� Processo de matrícula (pré-matricula, matrícula e ajuste)� Processo de monitoria acadêmica...

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Processos de Negócio[Harmon, 2002]

� O conceito de cadeia de valor de Porter aplicado aos processos de negócio: diagrama da organização de Geary Rummler, 1984.

� Verifica-se um processo de negócio, seus sub-processos e atividades que atravessam diversos departamentos na organização e extrapolam asfronteiras organizacionais: Cross-Functional Process Map

� intra e inter-funcional e inter-organizacional.

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Hierarquia dos Processos

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Hierarquia Genérica de Processos [Harmon,

2002]

Cadeia de Valor

Processo de Negócio Processo de Negócio Processo de Negócio

Processo Processo Processo

Sub-processo Sub-processo Sub-processo

Sub-processo ou Tarefa

Atividade Atividade

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Elementos Chave de um Modelo de Processo

Tarefa- representa o menor nível de atividade que ocorre dentro de um

processo. Cada tarefa no modelo de processo executa uma atividade, uma

função ou uma ação real.Características essenciais de uma tarefa:

• custo,

• duração,

• recursos (pessoa, software,equipamentos),

• exemplos: Cadastra RE, Analisa Contrato de Câmbio.

Processo- representa uma cadeia produtiva ou conjunto de atividades ou

sub-processos agregados que estão em um nível de abstração bem

definido (do ponto de vista dos donos do processo), e que consomem e

produzem itens de negócio de valor (do ponto de vista dos donos do

processo) para a cadeia produtiva.

Processo

Sub-processo

Tarefa

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Cadeia de Valor e Processos de Negócio

� Administração� Silo thinking (visão de processos de negócio como um silo)

� Antes da formalização da cadeia de valor Michael E. Porter (1980)� Diagrama da organização de Geary Rummler (1984) - Cross-Functional

Process Map

� Restrição dos processos à departamentos específicos, os quais gerenciavam as atividades correspondentes com padrões próprios de produção perdendo a visão do processo como um todo.

� Computação� Sistemas automatizados dos departamentos

� tratamento de dados locais, num esforço para aumentar a eficiência departamental perdendo a visão da organização global (exceção sistemas corporativos de folha de pagamento e contabilidade)

� A revolução� ênfase da cadeia de valor (visão global ou holística) � Gestão por Processos ou Business Process Management - BPM� Reengenharia de Processos de Negócio ou Business Process

Reengineering – BPR (1990s)

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Aplicativos de Processos

� A partir de 1990:� organizações utilizam aplicativos para otimizar os processos de negócio,

e.g. workflow systems

� originalmente possibilitavam o controle do fluxo de doctos entre os funcionários.

� As empresas de software começaram a comercializar aplicativos para tratamento de processos de negócios:� e.g. Oracle, People Soft, SAP ofereceram sistemas denominados:

Enterprise Resource Planning (ERP)

� sistemas nos quais os gerentes definam processos para mover e controlar informação entre módulos de software, automatizando processos de negócio entre funções organizacionais.

� Estes sistemas desenvolvidos com ferramentas de workflow e sistemas ERP são denominados sistemas de Business Process Management(BPM).

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Sumário

� Organização - Visão Sistêmica� Abordagem por Processos – Conceitos Gerais

� Cadeia de Valor� Processos de Negócio e Hierarquia� Gestão por Processos ou Business Process Management - BPM

� Reengenharia de Processos de Negócio ou Business Process Reengineering - BPR

� Notação de Modelagem de Processos de Negócio ou Business Process Modeling Notation – BPMN

� Linguagem de Execução de Processos de Negócio ou Business Process Execution Language - BPEL

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Gestão por Processos ou Business Process Management - BPM

A abordagem por processos implica em que:� A excelência do desempenho e o sucesso no

negócio requerem que todas as atividades inter-relacionadas sejam compreendidas e gerenciadas segundo uma visão de processos.

� É fundamental que sejam conhecidos os clientes desses processos, seus requisitos e o que cada atividade adiciona de valor na busca do atendimento a esses requisitos.

Fonte: Critérios de Excelência Prêmio Nacional da Qualidade - PNQ 2003.

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BPM: Definição

� Enfoque administrativo aplicado por uma organização que busca a otimização e melhoria da cadeia de seus processos, desenvolvida para atender necessidades e expectativas das partes interessadas, assegurando o melhor desempenho possível do sistema integrado a partir da mínima utilização de recursos e do máximo índice de acerto.

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Gestão por Processos

Fonte: GAV/UFSC(www.lgti.ufsc.br/posgraduacao/legenda/gpa/GP_basico_cochabamba.pdf)

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Elementos da Gestão de Processos de Negócio - BPM

Fonte: ProcessMind Gestão e Automação de Processos de Negócio, SP, Copyright © 2002-2006 ProcessMind.com.br.

O BPM representa

práticas que

possibilitam desde a

definição até a

melhoria contínua

dos processos.

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Metodologia de Gestão por Processos

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Metodologia de Gestão por Processos

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BPM Metodologia

Fonte: IBM Redbooks-Continuous Business Process Management with Holosofx BPM Suitand IBM MQSeries Workflow-May 2002 (SG24-6590-00).

Foco da Modelagem

de Processos de

Negócio

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Sumário

� Organização - Visão Sistêmica� Abordagem por Processos – Conceitos Gerais

� Cadeia de Valor� Processos de Negócio e Hierarquia� Gestão por Processos ou Business Process Management - BPM

� Reengenharia de Processos de Negócio ou Business Process Reengineering - BPR

� Notação de Modelagem de Processos de Negócio ou Business Process Modeling Notation – BPMN

� Linguagem de Execução de Processos de Negócio ou Business Process Execution Language - BPEL

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BPR: Mudanças Organizacionais

� Baseadas em processos de negócio, tem origem nos movimentos de BPR:� Michael Hammer, Reengineering Work: Don´t Automate, Obliterate. Harvard Business

Review, July/August 1990. � Thomas Davenport and James Short, The New Industrial Engineering: Information

Technology and Business Process Redesign, Sloan Management Review, Summer 1990.� Thomas Davenport, Process Innovation: Reengineering Work Through Information

Technology, 1993.� Michael Hammer and James Champy, Reengineering the Corporation: A Manifesto for

Business Revolution, 1993.

Information

Technology

use

Requisite

people

skills

Business

ProcessesOrganizational

form

Leavit Diamond: estrutura

conceitual intuitiva que mostra

como equilibrar a transformação

empresarial através da TI.

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Processos e seus Elementos[Sawy, 2001]

• diagrama de Ishikawa, fishbone ou cause-and-effect•representa os elementos/variáveis envolvidos em um processo.

• conceitualmente alterar elementos do processo -> alterar resultado do processo

• qualquer melhoria em um dos elementos do processo trará consequentemente um impacto nos demais elementos do processo.

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BPR: Conceituação

• BPR é na sua essência uma filosofia de melhoria de performance empresarial através do redesenho ou reestudo dos processos envolvidos na empresa (El Sawy, 2001).

• BPR é uma revisão dos fundamentos e redesenho radical dos processosde negócio para alcançar melhorias dramáticas nas medidas críticas de produção, tais como custo, qualidade, serviço e velocidade (Hammer & Champy, 1993).

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BPR: Redefinição do Processo

Fonte: Thomas Davenport, Redefinindo o Processo.

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Sumário

� Organização - Visão Sistêmica� Abordagem por Processos – Conceitos Gerais

� Cadeia de Valor� Processos de Negócio e Hierarquia� Gestão por Processos ou Business Process Management - BPM

� Reengenharia de Processos de Negócio ou Business Process Reengineering - BPR

� Notação de Modelagem de Processos de Negócio ou Business Process Modeling Notation – BPMN

� Linguagem de Execução de Processos de Negócio ou Business Process Execution Language - BPEL

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BPMN: Motivação

� Cenário recente da Modelagem de Negócio:� Crescimento da importância da modelagem de

processos

� Inserido no crescimento da Gestão de Processo de Negócio ou Business Process Management - BPM

� Falta de padronização de uma notação para modelagem de negócio

� Perfil RUP para UML, perfil Eriksson-Penker, fluxogramas, diagramas IDEF, ...

� Existência de um gap entre as notações de modelagem e as linguagens de execução

� Linguagens utilizadas por ferramentas de automação de processos

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BPMN: Definição e Histórico

� Trata- se de uma notação padrão de Modelagem de Processos de Negócio ou Business Process ModelingNotation - BPMN� Desenvolvida pelo Business Process Management Initiative -

BPMI (www.bpmi.org)

� Histórico:� Maio 2004: o BPMI lança a versão 1.0� Junho 2005: união do BPMI ao Object Management Group -

OMG

� Fevereiro 2006: a OMG adotou oficialmente a notação e publicou a sua versão 1.0

� Fevereiro 2008: a OMG lançou a versão 1.1 do BPMN� Fevereiro 2009: a notação encontra-se na versão 1.2 � Está aberto um Request for Proposals para versão 2.0 do BPMN � Todas as versões e diversas outras publicações estão

disponíveis no site da OMG/BPMI (www.bpmn.org)

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BPMN: Cenário Atual� Em Fevereiro 2009 existem 54 implementações de BPMN em diferentes empresas, algumas delas são:

� BizAgi (www.bizagi.com)� BOC Information Systems: ADONIS® (www.boc-eu.com)� Intalio: n³ Designer™ (www.intalio.com)� IDS-Scheer: Aris™ (www.ids-scheer.com) � SAP: SAP NetWeaver Composition Environment (CE), component SAP

NetWeaver Business Process Management (BPM) (www.sap.com/platform/netweaver/components/sapnetweaverbpm)

� Fujitsu: Interstage Business Process Manager 7.1 (www.fujitsu.com/global/services/software/interstage/products/bpm/)

� Corel: iGrafx™ (www.igrafx.com)� Borland® Together® Products: Together Architect® 2006 and Together

Designer® 2006 (www.borland.com)

� Além de 4 implementações planejadas:� IBM: WBI Modeler™ (www.ibm.com) � Hyland: OnBase™ (www.onbase.com)� webMethods: Fabric (www.webmethods.com)� Staffware: Process Suite™ (www.staffware.com)

� Livro: Stephen A. White - IBM and Derek Miers - BPM Focus, September 2008(Price: $39.95 )Obs. Veja lista completa em (http://www.bpmn.org/BPMN_Supporters.htm#current)

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BPMN: Objetivos

� Padronização da modelagem de processos de negócio

� Ampliação dos recursos de modelagem

� Mapeamento formal entre a modelagem em alto nível e as linguagens de execução

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BPMN: Escopo

� Dentro do contexto da modelagem de negócio, a notação BPMN limita-se à modelagem dos aspectos de processo

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BPMN: Organização da Notação

� Os elementos de modelagem são apresentados de duas formas diferentes:� Conjunto básico (Core Element Set):

� Define a “cara” da notação BPMN

� Permite uma notação simples e clara dos processos

� Modela a maior parte dos processos tipicamente encontrados

� Conjunto avançado (Complete Element Set):� Contém a lista completa dos elementos

� Adiciona recursos mais sofisticados de modelagem

� Trata do mapeamento para linguagens de execução

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BPMN: Elementos Básicos

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BPMN: Elementos BásicosPartições ou Swinlanes

� As Partições permitem representar:

� Organizações ou papéis diferentes (Participantes) que interagem durante a execução do Processo de Negócio

� Subdivisões de um Participante (Raias)

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BPMN: Elementos BásicosAtividades ou Activities

� Uma atividade representa um trabalho que é realizado em um processo de negócio

� Pode ser de dois tipos:� Tarefa (Task)

� Menor unidade de trabalho

� Não pode ser subdividida em outras atividades

� Sub-Processo (Sub-Process)

� Pode ser subdividido em outras atividades (Tarefas e/ou outros Sub-Processos)

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BPMN: Elementos Básicos Atividades ou Activities

� Sub-Processo na forma compacta:

� Sub-Processo na forma expandida:

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BPMN: Elementos Básicos Eventos ou Events

� Um Evento representa algo que ocorre durante a execução de um processo, afetando o seu fluxo

� Podem ser de três tipos:

� Exemplo:

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BPMN: Elementos Básicos Passagens ou Gateways

� Passagens são utilizadas para coordenar os Fluxos de Seqüência em situações de divergência e convergência de fluxos

� Há diferentes tipos de Passagens:

� Exemplo de Passagem Exclusiva:

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BPMN: Elementos Básicos Passagens ou Gateways

•Passagem Paralela (AND)

•Passagem Inclusiva (OR)

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BPMN: Elementos Básicos Objetos de conexão ou ConnectingObjects� Fluxos de seqüência: Mostram a ordem em que as

Atividades são executadas em um Processo

� Fluxos de mensagem: Mostram a troca de mensagens entre Participantes

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BPMN: Elementos Básicos Artefatos ou Artifacts

� Permitem complementar o modelo com informações adicionais sobre o Processo

� Que não estejam diretamente relacionadas ao seu Fluxo de Seqüência ou de Mensagem

� Podem ser de três tipos:

� A especificação BPMN permite que outros tipos sejam criados e adicionados à notação padrão

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BPMN: Elementos Básicos Artefatos ou Artifacts

� Objeto de Dado (Data Object)

� Representa um documento, dado ou algum outro objeto utilizado, produzido ou alterado no Processo.

� Os estados do Objeto de Dado também podem ser exibidos

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BPMN: Notação Completa

� Adiciona recursos mais sofisticados de modelagem� Transações� Exceções� Atividades de compensação� Decisões orientadas a eventos� Iterações em atividades ...

� Refina os elementos para permitir o mapeamento para notações: � Business Process Execution Language for Web Services

(BPEL or BPEL4WS), � Web Services Business Process Execution Language

(WSBPEL).

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Sumário

� Organização - Visão Sistêmica� Abordagem por Processos – Conceitos Gerais

� Cadeia de Valor� Processos de Negócio e Hierarquia� Gestão por Processos ou Business Process Management - BPM

� Reengenharia de Processos de Negócio ou Business Process Reengineering - BPR

� Notação de Modelagem de Processos de Negócio ou Business Process Modeling Notation – BPMN

� Linguagem de Execução de Processos de Negócio ou Business Process Execution Language - BPEL

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BPEL: Motivação

� Tipicamente os processos de negócio necessitam integrar diferentes códigos

� A arquitetura orientada a serviços ou Service Oriented Architecture(SOA) provê a tecnologia adequada para esta integração:� Padrões arquiteturais de TI para

aplicações de requisição e resposta (request/reply applications)

� As funções das aplicações são modularizadas e apresentadas como serviços (services)

� Os serviços são fracamente acoplados – os serviços de interface são independentes de implementação (loosely coupled)

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SOA & EDA: Benefícios

� Benefícios da Service Oriented Architecture (SOA):� Reuso - construção de novas funcionalidades dos clientes sob

negócios já existentes � Interfaces bem definidas – mudanças podem ser feitas sem afetar

os clientes� Facilidade de manutenção – mudanças ou versionamentos não são

baseados no tudo ou nada (all-or-nothing)� Maior flexibilidade

� Benefícios da Event Driven Architecture (EDA):� Manipula aplicações assíncrona e em lote (asynchronous+batch) � Dados podem ser facilmente: filtrados, agregados e

correlacionados� SOA & EDA são tecnologias complementares – cobrem o espectro

completo de requisitos das aplicações

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Anatomia dos Serviços

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Web Service: Modelo

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Processos de Negócio e Web Service

•Processos definem um fluxograma de “coversação”•Conversação consiste na descrição de troca de mensagens WSDL

•WSDL: conjunto de operações desordenadas >> Necessita de regras para ordenar•Sistema de execução pode suportar múltiplos conversações concorrentes.

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Necessidade de Web Service⌧ Aplicações de negócio têm que interoperar e integrar⌧ A resposta moderna para o desafio de integração, é a arquitetura

SOA e a tecnologia orientada à serviço⌧ Diferentes aplicações de negócio expondo suas funcionalidades

através de Web Services⌧ Desenvolver os serviços web (Web Services) e expor as

funcionalidades não é suficiente. ⌧ Necessita-se um meio de compor estas funcionalidade na ordem

correta (Business Process).

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BPEL: Definição

� Business Process Execution Language (BPEL), Business ProcessExecution Language for Web Services (BPEL4WS) e Web ServicesBusiness Process Execution Language (WSBPEL) - linguagens baseadas em XML e utilizadas para definição e execução de processos de negócio com uso da tecnologia de Web Services(SOAP, WSDL, UDDI, WS-Reliable Messaging, WS-Addressing, WS-Coordination, and WS-Transaction).

� BPEL permite a concretização da arquitetura SOA através da composição, orquestração e coordenação de Web Services de forma direta e fácil através do uso de processos de negócio (business processes).

� BPEL diferem de Business Process Modeling Language (BPML) e outras linguagens de processos de negócio (Intalio et al.) por proverem duas visões: um nível de abstração e um baixo nível.� Nível de abstração é utilizado para definição de parâmetros gerais e

restrições, enquanto o� Baixo nível define os processos executáveis.

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BPEL: Histórico� BPEL representa a convergência de 2 outras linguagens de workflow e provê um vocabulário rico para descrição de

processos de negócio: � Maio 2000 - XLang, linguagem estruturada por blocos (Microsoft) e � Maio 2001 - Web Services Flow Language – WSFL, linguagem baseada no conceito de grafos dirigidos (IBM).

� Agosto 2002 - primeira versão de BPEL, BPEL4WS 1.0 (IBM, Microsoft)

� Março 2003 – BPEL 1.1 pela Oracle� Abril 2003 – BPEL4WS 1.1 padronização pelo Organization for the Advancement of Structured Information Standards

(OASIS) e criação do Web Services Business Process Execution Language Technical Committee (WSBPEL TC). � Após padronização pelo OASIS se tornou consenso de indústria (IBM, Microsoft, Oracle, Sun, BEA, SAP, Siebel)� Nas empresas BPEL é utilizado como um padrão de integração entre as aplicações, até mesmo para integrar

sistemas legados, � BPEL tem permitido melhor integração entre diferentes empresas e seus processos de negócio possibilitando a

otimização, reengenharia e seleção de processos como tecnologia de incentivo ao uso de Web Services.� Dezembro 2004 – requisitos Web Services Choreography Description Language (WS-CDL) pela W3, linguagem

para descrição de colaboração P2P

� Junho 2006 - primer do WS-CDL pela W3C (First Public Working Draft - http://www.w3.org/TR/2006/WD-ws-cdl-10-primer-20060619/)

� Abril 2007 – aprovada BPEL versão 2.0 (http://bpel.xml.org/about-bpel)

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BPEL: Características• BPEL é uma linguagem orientada a gráficos • A natureza baseada em XML permite que a lógica dos processos seja editada

por ferramentas visuais.• Gráfico direto acíclico (Directed acyclic graph)

• Parecido com Java• Nós Atividades (Activity Nodes)

• Representa a troca de mensagens, operações internas, pontos de decisão• Arcos (Arcs)

• Ordem de execução• Restrições em processos concorrentes

• Separa erros e manipulação de compensação

Fonte: Collaxa BPEL Designer

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BPEL: Orquestração

� Web Services operam com várias aplicações e SI � A combinação de vários Web Services envolve a integração destas aplicações e suas

funcionalidades� Web Services podem ser combinados de 2 formas:

� Orquestração (Orchestration) e � Coreografia (Choreography).

� Orquestração� É um processo de negócio executável descrevendo um fluxo do ponto de vista de controle

(Workflow) � BPEL manipula Orquestração

Figura 1: Composição de Web Services com orquestração

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BPEL: Coreografia

� Coreografia (Choreography)� A troca de mensagem pública e observável em processos de

negócio� Regras de interação� Agregação entre dois ou mais processos de negócio� WSDL manipula coreografia.� Choreography Description Language for Web Services -

CDL4WS

Figura 2: Composição de Web Services com coreografia

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Exemplo de Composição de Serviço orquestrada por BPEL

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BPEL: Topo Web Services Stack

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BPEL: Estruturas da Linguagem

� Processos (process)� Links de Parceiros (partner links)� Tratamento de Dados (data handling)� Propriedades e Correlação (properties +

correlation)� Atividades Básicas e Estruturadas (basic +

structured activities)� Escopo (scopes)

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BPEL X WSDL: Processos

� Processos BPEL são expostos como serviços WSDL � Troca de mensagens mapeia operações WSDL� WSDL podem ser derivadas de definições de parceiros e dos papéis

executados no processo de interação com estes parceiros

� Processos BPEL interagem com serviços WSDL expostos pelos parceiros de negócio

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BPEL: Links de Parceiros

� Links de parceiros (partner link) são instâncias de tipos de conectores� O tipo do link de parceiro especifica requisição provida

pelos portTypes� É o canal entre uma conversação peer-to-peer entre os

parceiros

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BPEL: Tratamento de Dados-Modelo de Dados e Variáveis

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BPEL: Propriedades e Correlação

� Mensagens em conversações são correlacionadas à instância correta do processo� Porpriedades tipadas definidas em WSDL são nomeadas e

mapeadas (aliased) as várias partes da mensagem WSDL usadas pelo processo

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BPEL: Atividades Básicas

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BPEL: Atividades Estruturadas

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BPEL: Escopo

� Escopo (scope) � conjunto de atividades básicas ou

estruturadas (basic or structured)� Variáveis locais (local variables)� Conjunto local de correlações (local

correlation sets)

� Links de parceiros locais (local partnerlinks)

� Manipuladores (handlers)� Manipuladores de evento (event

handlers)

� Evento de mensagem ou de tempo (deadline or duration)

� Manipuladores de erro (fault handlers)

� Rotina de tratamento de exceção (internal faults)

� Variáveis de manipulação de compensação (compensation handler)

� Desfazer efeitos já persistidos por outras atividades já conclusas

� Manipuladores de término (terminationhandler)

� Rotinas de tratamento de término forçado (external faults)

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BPEL: Ciclo de Vida do Processo

� O processo de negócio definido em BPEL representa declarações de estados de Web Services

� Quando um processo é iniciado uma nova instância é criada

� A criação e destruição de uma instância de processo BPEL é feita de forma implícita pelo seu desenho

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BPEL: Exemplo de Autoria

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BPEL: Exemplo de Código

<sequence>

<receive partnerLink=“customer” portType=“lns:purchaseOrderPT"

operation=“sendPurchaseOrder” variable=“PO”

createInstance="yes" />

<flow>

<invoke partnerLink=“inventoryChecker” portType=“lns:inventoryPT”

operation="checkINV" inputVariable="inventoryRequest"

outputVariable="inventoryResponse" />

<invoke partnerLink="creditChecker" portType=“lns:creditPT"

operation="checkCRED" inputVariable="creditRequest"

outputVariable="creditResponse" />

</flow>

...

<reply partnerLink=“customer” portType=“lns:purchaseOrderPT”

operation=“sendPurchaseOrder” variable=“invoice"/>

</sequence>

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BPEL: Exemplo de Manipuladores de Erro + Compensação

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BPEL: Exemplo de atribuição de Link de Parceiros

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BPEL: Visão de Processos Executávies

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WSBPEL 2.0

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WSBPEL: Status

� Linguagem portável e interoperável para modelagem de processos de negócio de grande porte

� Integração flexível com Web Services� Interfaces abstratas de WSDL são utilizadas para definir

composição� Permite 2 níveis de comportamento adaptativo

� Parceiros abstratos podem ser interligados a serviços ativos em tempo de execução

� O processo pode escolher um protocolo de comunicação para o serviço em tempo de execução

� Serviços os quais os dados definidos não casam podem ser recompostos � As transformações de dados podem ser inseridas ou

codificadas nas próprias definições dos processos

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WSPEL: Produtos

� Active Endpoints ActiveWebflow Server � ActiveBPEL Engine (open source)� bexee BPEL Execution Engine (open source) � Cape Clear Orchestrator� FiveSight PXE � IBM WebSphere Business Integration –Server Foundation 5.1� IBM WebSphere Process Server 6.0� OpenLink Virtuoso Universal Server � OpenStorm ChoreoServer� Oracle BPEL Process Manager� Parasoft BPEL Maestro � SeeBeyond eInsight BPM � Twister (open source)

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