Parte Experimental[1]

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Bioquimica 1

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IntroduoOs lipdios, tambm chamados de gorduras, so biomolculas orgnicas compostas, principalmente, por molculas de hidrognio, oxignio, carbono. Fazem parte ainda da composio dos lipdios outros elementos como, por exemplo, o fsforo. Os lipdios possuem a caracterstica de serem insolveis na gua. Porm, so solveis nos solventes orgnicos (lcool, ter, benzina, etc). Os lipdios possuem quatro funes bsicas nos organismos: fornecimento de energia para as clulas. Porm, estas preferem utilizar primeiramente a energia fornecida pelos glicdios. Alguns tipos de lipdios participam da composio das membranas celulares. Nos animais endodrmicos, atuam como isolantes trmicos. (http://www.todabiologia.com/dicionario/lipidios.htm 04.05.15)Objectivos:Geral:1. Preparar e analisar qualitativamente sabo;Especficos:1. Sintetizar sabo por saponificao de uma gordura;2. Fazer hidrlise de uma soluo alcolica de sabo;3. Fazer dissoluo de sabo em gua;4. Fazer sintese de cidos gordos livres a partir de sabo;5. Fazer tesete de insaturao dos cidos gordos;6. Formao de sabes de magnsio insolveis em gua;7. Fazer dissoluo de sabes de magnsio em cido actico ou cido clordrico;8. Sintetizar sabo de cobre e testar a sua solubilidade em gua;9. Testar a solubilidade de sabo de cobre em benzeno.

Reviso BibliogrficaSegundo VOET, D.(2006), os lipdios (do grego:lipos, gordura) so substncias de origem biolgica, solveis em solventes orgnicos (ter, clorofrmio, benzeno) e insolveis ou pouco solveis em gua. As principais classes de lipdios biolgicos so: cidos graxos, triacilgliceris, glicerofosfolipdios, esfingolipdios e esterides. cidos graxos:so cidos carboxlicos com grupos laterais de hidrocarbonetos de cadeia longa (com cadeias carbnicas variando entre 4 e 36 carbonos). Eles normalmente ocorrem na forma esterificada, como os principais componentes de triacilgliceris, glicerofosfolipdios, esfingolipdios e colesterol. cido butrico: H3C-CH2-CH2-COOH cido palmtico: H3C-(CH2)14-COOH cido esterico: H3C-(CH2)16-COOH cido oleico: H3C-(CH2)7-CH=CH-(CH2)7-COOH cido ricinoleico: H3C-(CH2)5-HC(OH)-CH2-CH=CH-(CH2)7-COOH cido linoleico: H3C-CH2-CH=CH-CH2-CH=CH-CH2-CH=CH-(CH2)7-COOHSaponificaoSaponificao o processo de fabricao desabo.Consiste nahidrlisebsica delpideos, mais precisamentetriglicerdeos(leosvegetais ougorduras) mediante a adio de umabaseforte e facilitado com aquecimento. Cada molcula de triglicerdeo se quebra em uma molcula deglicerinae em seus trscidos graxoscorrespondentes. Osaboresultante um sal decido carboxlicoe por possuir uma longa cadeia carbnica em sua estrutura molecular, capaz de se solubilizar tanto em meios polares quanto em meios apolares. Alm disso, o sabo um tensoativo, reduz a tenso superficial da gua fazendo com que ela "molhe melhor" as superfcies. A reao bsica de saponificao pode ser representada pela seguinte equao:

Figura 1: esquema geral de reao de saponificao com NaOH ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Saponifica%C3%A7%C3%A3o).

Parte experimentalMateriais, equipamentos, reagentesMatria, equipamentosTubos de ensaioManta elctricaConta- gotas Copo Becker

Vidro de relgioEsguicho com guaCondensador de refluxogua destilada

Balo de fundo redondo de 250mLgua quenteBalana

Aparelho de destilao

Reagentes qumicosNaOHcido actico, 2NMgCl2, 5%leo vegetal

Sabo Fenoftaleina, soluo saturadaHCl, 5%Br2, soluo diluda

Etanol CuSO4 , 0,02NH2SO4

Procedimento ExperimentalExperincia 1.Saponificao de uma gordura. Obteno de saboColocou-se 5g de leo vegetal (girassol), 40mL de etanol e 3g de hidrxido de sdio, em balo de fundo redondo de 250mL, ligou-se um condensador de refluxo e ferveu-se durante 20 minutos. Para determinar o fim do processo, tirou-se algumas gotas de lquido do balo de fundo redondo e misturou-se com um pouco de gua, e a reaco foi positiva (no houve formao de glbulos de leo). Para recuperar o lcool, destilou-se a mistura reaccional e dissolveu-se o resduo em 75mL de gua quente.Fez-se as observaes.Experincia 2.Hidrlise de soluo alcolica de saboNum tubo de ensaio, colocou-se asparas de sabo e adicionou-se 1 gota de soluo alcolica de fenoftaleina. Em seguida, juntou-se ao tubo de ensaio 5 a 10 gotas de gua destilada. Por adio de gua ocorre hidrlise de sabo e aparece uma colorao rosa, que se refora gradualmente.Fez-se as observaes.Experincia 3.Dissoluo de sabo em guaDissolveu-se um pedacinho de sabo (cerca de 20-30mg) em 3mL de gua. Aqueceu-se o tubo de ensaio na manta de aquecimento. Os sabes de sdio, potssio e amnio so bem solveis em gua, e conservou-se a soluo de sabo para outras experincias. Fez-se as observaes.Experincia 4.Obteno de cidos gordos livres a partir do saboColocou-se num tubo de ensaio 5 gotas de soluo na experincia 3 e adicionou-se 1 gota de cido sulfrico 2N. Forma-se imediatamente um precipitado de cidos gordos livres que foi guardada para experincia 5.Fez-se as observaes.Experincia 5.Teste de insaturao dos cidos gordosNum tubo de ensaio juntou-se 2-4 gotas da soluo diluda de bromo com cidos gordos isolados. Fez-se as observaes.Experincia 6.Formao de sabes de magnsio insolveis em guaNum tubo de ensaio, colocou-se 5 gotas da soluo de sabo (experincia 3) e juntou-se 1 gota da soluo cloreto de magnsio. Agitou-se energeticamente. Fez-se as observaes e conservou-se a mistura para a experincia seguinte. Fez-se as observaes.Experincia 7.Dissoluo de sabes de magnsio em cido actico ou cido clordricoJuntou-se 2-3 gotas de cido actico 2N ao precipitado branco obtido na experincia 6 e o precipitado branco dissolveu-se e libertou cidos gordos que se conservaram na forma de leo a superfcie do lquido. Fez-se as observaes. Experincia 8.Formao de sabo de cobre insolvel em guaEm um tubo de ensaio, juntou-se 2 gotas da soluo de sabo (experincia 3) e adicionou-se 5 gotas de CuSO4a 0,02N. Forma-se imediatamente um precipitado azul-branco de sabo de cobre superfcie da fase aquosa na forma de um anel de cor amarelada-verde. Fez-se as observaes.Experincia 9.Solubilidade de sabo de cobre emJuntou-se ao tubo de ensaio com sabo de cobre (experincia 8) 4-5 gota de e agitou-se energeticamente. Fez-se as observaes.Resultados e DiscussoResultadosExperincia 1Observao: a soluo resultante tomou uma colorao amarela, e quando se realizou o teste das gotas de lquido e misturou-se com um pouco de gua no houve formao de globulos de leo.Experincia 2Observao: observou-se uma cor rosa que aumentava a sua intensidade gradualmente.Experincia 3Observao: a soluo ficou solvel.Experincia 4Observao:observou-se a formao de um precipitado branco.Experincia 5Observao: observou-se a formao de duas fases uma solvel e outra insolvel.Experincia 6Observao: observou-se a formao de um precipitado branco insoluvel.Experincia 7Observao: a soluo passou a ser mais transparente e verificou-se partes insolveis que ficava suspenso na soluo.Experincia 8Observao: observou-se a formao de um precipitado azul branco.Discusso de resultadosExperincia 1A ausncia de globulos de leo no teste com agua da soluo que continha leo vegeta, etanol e NaOH mostra o teste positivo da ocorrncia da reaco de saponificao que procedeu com o seguinte mecanismo:

Experincia 2Observao:observou-se uma cor rosa que aumentava a sua intensidade gradualmente.Experincia 3Observao:a soluo ficou solvel.Experincia 4Observao:observou-se a formao de um precipitado branco.Experincia 5Observao:observou-se a formao de duas fases uma solvel e outra insolvel.Experincia 6Observao:observou-se a formao de um precipitado branco insoluvel.Experincia 7Observao:a soluo passou a ser mais transparente e verificou-se partes insolveis que ficava suspenso na soluo.Experincia 8Observao:observou-se a formao de um precipitado azul branco.

BibliografiaVOET, D.(2006), JUDITH G.:Bioqumica.3 Ed. Artmed: Porto Alegre.pg. 7