Patologias gastrointestinais e intervenções clínicas
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Patologias gastrointestinais e intervenções clínicas
Refluxo gastroesofágico
Refluxo gastroesofágicoDoença crônica, decorrente do fluxo retrógrado do conteúdo gastroduodenal, associados ou não a lesões teciduais.
Esofagite de refluxo
Alterações histopatológicas da mucosa esofágica
22,5% - pirose uma vez por semana
43% - 1 x mês
5 - 10% - 1 x dia
CausasRelaxamento transitório do esfíncter
CausasHérnia hiatal
SintomasPirose (azia)
Dor torácica não cardíaca
Tosse crônica
Pigarro
Rouquidão
Halitose
Metaplasia e neoplasia esofagiana
Motivo: Regurgitação ácida
Intervenções - assist. EnfermagemProcedimento cirúrgico – hérnia hiatal
Intervenções - assist. EnfermagemMedicamentoso e comportamental
Aliviar sintomas
Cicatrizar lesões
Prevenção
Comportamento e Medicamentos
Elevação da cabeceira da cama
Não deitar nas 2 horas posteriores a grandes refeições
Restrições dietéticas: chocolates, gorduras, cítricos, café, álcool)
MedicamentosAgentes pró-cinéticos
Visam o aumento da motilidade gastrointestinal
1- Domperidona e Metoclopramida
Antagonista dopaminérgico
Pressão do esfíncter
Esvaziamento gástrico
Hiperprolactinemia – ef.adverso
Medicamentos2 – Bromoprida - acetilcolina
3 – Omeprazol, pantoprazol
4 – Ranitidina, cimetidina
Úlcera Péptica
DefiniçãoLesão na mucosa gástrica
Causada por desequilíbrio entre fatores agressores e defensivos
Bicarbonato HCL
Regulação da liberação do HCl
Helicobacter pylori
Intervenções
1 – Erradicação do microrganismo
2 – Redução do HCl para cicatrização tecidual
Intervenções1 - Erradicação do microrganismo
Antimicrobianos
Amoxicilina
Claritromicina
Metronidazol
Tetraciclina
Intervenções2 – Antagonista H2
Cimetidina, famotidina, ranitidina, nizatidina
Inibidores da Bomba de Prótons
Omeprazol, Pantoprazol, Rabeprazol, Lansoprazol
Análogo da Prostaglandina
Misoprostol
FIM
Tratamento do vômito
Mecanismo do vômito
CausasAlteração no aparelho vestibular – cinetose
Medicamentos – opióides, anticoncepcionais, anestésicos, quimioterápicos,etc.
Fatores físicos
ConsequênciasSe não controlado provoca:
1 – desidratação
2 – alcalose
3 – pneumonia aspirativa
4 - hipocloremia
IntervençãoNem sempre o vômito requer terapia, pode ser autolimitante
IntervençãoMinimizar estímulos desencadeantes de náuseas e vômitos
Ambiente confortável, livre de odores, com distrações: TV, música, etc.
Utilizar chicletes e balas que mascarem o gosto de quimioterápicos
Intervenção medicamentosaEm pré-operatório – uso profilático em cirurgias de cabeça e pescoço.
1 – Anticolinérgicos
Atropina, escopolamina
2 – Anti-histamínicos
Dimenidrinato, prometazina, hidroxizina, difenidramina
Intervenção medicamentosa3 – Antidopaminérgicos
Metoclopramida, domperidona, droperidol
4 – Anti-serotonérgicos
Ondansetrona, dolasetrona
Estes são utilizados em êmese da quimioterapia, geralmente associados a corticóides
5 – Canabinóides
Nabilona, dronabinol
No pós-operatório......
Ondansetron – melhores resultado
Metoclopramida
Droperidol
Na gravidez.....50 – 90% - terão náuseas
25 – 55% - terão vômitos
Mais comum em: primíparas, jovens, obesas, não-fumantes, menor grau de instrução
Clorpromazina
Anti-histamínicos
Vit. B12
Na cinetose.....
Escopolamina > anti-histamínico
O uso profilático 1 a 2 horas antes é o ideal
FIM