PB Kids n° 11
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Outubro 2011 Plano Brasília Kids 1
04
w w w. p l a n o b r a s i l i a . c o m . b r
PlanoBRASÍLIA
OutubrO de 2011A n o 8 · e d i ç ã o 1 1 · r $ 5 , 0 0
KidsCRIANÇAS DA ERA
Como entendê-las e como dar limite com relação ao
uso da tecnologia?
11
PONTO .COM
2 Plano Brasília Kids Outubro 2011
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 3
4 Plano Brasília Kids Outubro 2011
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8 Plano Brasília Kids Outubro 2011
96 Descobrindo Talentos
12 Cartas
98 Convites e Lembranças
26 Tempo Para Brincar
100 Alimentação Saudável
30 Sapatilhas
102 Anota Aí
34 Tradição
106 Bacana do Japão
48 Garimpo
108 Pintando o Sete
50 Filhos Especiais
110 Scrap Festa
54 Beleza
112 Drink Mania
124 Ler, Ouvir e Ver74 Música
56 Etiqueta
114 Festas
126 Frases
122 Fé
130 Agenda Cultural
78 Educação
58 Moda
86 Robótica
70 Baú de Brinquedos
88 Saúde
72 Jóias
90 Viagens
94 Cofrinho
sumário40 Meninas
e cavalos
14 Capa
52 Oi Boneca
Comportamento84
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 9
10 Plano Brasília Kids Outubro 2011
Diante da nova geração de crianças antenadas nas novas tecnologias e na
preservação do meio ambiente, conseguimos compreender que elas vivem hoje
em um mundo diferente do que conhecemos. Isso não quer dizer que um seja
melhor que o outro, eles são apenas diferentes. Pensando nisso, fizemos aqui
um balanço. É possível aliar as necessidades do mundo moderno á fantástica
época de nossas vidas, quando podemos ser apenas crianças, cheia de sonhos
e de fantasias diante de um mundo real e de outro digital? É sim, garantem os
profissionais que entrevistamos. Descobrimos ainda, que os adultos querem, re-
almente, é que seus filhos continuem brincando e sonhando, porque se divertir
também faz parte da sabedoria, que transcende qualquer época!
Assim, estamos aqui novamente para ajudar os pais a compreender um
pouco mais o universo infantil, além de oferecer novidades sobre educação,
esporte, saúde, cultura, entretenimento, comportamento, arte e moda. Nossa
intenção é ter uma revista recheada de informações importantes que todo pai
gostaria de ter, ler e guardar para sempre.
Confessamos que as crianças são o nosso tema, mas são os pais, nossos
leitores, o centro das nossas atenções porque sabemos que não é tarefa nada
fácil educar. Então, podemos dizer que somos uma revista temática, em Brasí-
lia, focada no dia-a-dia da família moderna.
Desta forma, entregamos para você leitor um resultado que nos agrada
porque ele tem conteúdo e foi feito com o carinho que a infância merece. O
fato é que a vontade de acertar é tanta, que estimula a dedicação da nossa
equipe de profissionais como os diretores, jornalistas, diagramadores, fotógra-
fos, motoristas e secretárias que contribuíram cada um a sua maneira, para
transformar a nossa revista KIDS em mais um produto fruto da grande família
da editora Plano Brasilia.
expediente carta ao leitorDIRETOR EXECUTIVO Edson Crisóstomo
DIRETORA DE PROJETOS ESPECIAIS Nubia [email protected]
DIRETOR ADMINISTRATIVO Alex [email protected]
CHEFIA DE REDAÇÃO Liana Alagemovits e Afrânio Pedreira
DIRETOR DE ARTE Eward Bonasser Jr.
DESIGN GRÁFICO Camila Soares, Joana Nóbrega e Werley Krohling
ESTÁGIÁRIA DE CRIAÇÃO Paula Alvim
FOTOGRAFIA Estúdio Dephot, Fábio Pinheiro e Victor Hugo Bonfim
EQUIPE DE REPORTAGEM Michel Aleixo, Tássia Navarro e Verônica Soares
ESTÁGIÁRIAS Ana Paula Resende, Fernanda Azevedo, Railde Nascimento, Tatiane Barbosa e Wellington Beltrão
COLABORADORES Abiezer Fernandes
CAPA Foto: MonumentaProdução da casa na árvore: Suzana Cadaval
(31) 3288.0000 - www.suzanacadaval.com.br - [email protected] -
IMPRESSÃO Prol Editora Gráfica
TIRAGEM 60.000 exemplares
REDAÇÃO Comentários sobre o conteúdo editorial, sugestões e críticas às maté[email protected]
AVISO AO LEITOR Acesse o site da editora Plano Brasília para conferir na íntegra o conteúdo de todas as revistas da
editora www.planobrasilia.com.br
PLANO BRASÍLIA EDITORA LTDA.SCLN 413 Bl. D Sl. 201
CEP: 70876-540, Brasília-DFComercial: 61 3041.3313 | 3034.0011
Redação: 61 3039.4003Administração: 61 [email protected]
Não é permitida a reprodução parcial ou total das matérias sem a prévia autorização dos editores. A Plano Brasília Editora não se responsabiliza
pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.
PlanoBRASÍLIA
Kids
Nubia Paula Liana Alagemovits
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fale conoscoPrezada Editora, achei super instrutiva a materia sobre as cadeiri-nhas para carros. Por mais que a gente saiba que é lei us-a-las é sempre bom saber como usá-las. Eu mesma nem sabia que havia tanta diferença entre os modelos. Obrigada pela dica de segurança.
Antonia Medeiros
Oi, meu nome é Andrea e estou feliz se saber que os escoteiros estao super ativos aqui em Brasilia. Onde nasci, Rondônia, participei desse grupo. Só tenho boas recordações. Vou querer que meus filhos participem porque os escoteiros ensinam coisas marivilhosas para crianças como o amor a pátria, ao próximo e a família. Adorei saber que vou podor viver tudo isso novamente
Andrea Fantuch
Eu nunca fui na Disney.Quando vi a matéria de capa sobre o mundo encanta-do, fiquei na maior vontade de ir. E vou. Não quero que os meus filhos, gêmeos de 11 anos, passem a infância como eu sonhando com a Disney. Foi um estímulo ler e quando eu voltar das minhas próximas férias, em feverei-ro, escrevo novamente, para contar sobre minha viagem de volta a infância.
Sanielle Albuquerque
cartas
Cartas e e-mails para a re-dação da Plano Brasília de-vem ser endereçadas para:SCLN 413 Bl D Sala 201, CEP 70876-540 - Brasília-DFFones: (61) 3202-1357 / 3202-1257 / [email protected]
As cartas devem ser en-caminhadas com assiantura, identificação, endereço e telefone do remetente. A Plano Brasília reserva o direito de seleciona-las e resumi-las para publicação.
Mensagens pela internet sem identificação completa serão desconsideradas.
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 13112 Norte | Bloco D | Loja 14 3349.0439
112 Norte | Bloco D | Loja 14 3349.0439
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POWER
STARTHOMESELECT
3D
OFF
capaPOR LIANA ALAGEMOVITS FOtOS FÁBIO PINHEIRO E DIVULGAÇÃO ILuStRAçãO EWARD BONASSER JR.
da EraCrianCa
PontoCom
do
14 Plano Brasília Kids Outubro 2011
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POWER
STARTHOMESELECT
3D
OFF
As crianças de hoje em dia são real-mente muito diferentes. Os adultos, costumam dizer que a geração do
“ponto.com” não sabe mais curtir a vida, a natureza e fazer amigos de verdade, como aqueles que se leva para a vida inteira. Mui-tos apostam que elas perderam a capacida-de de sonhar e não sabem o que é brincar como fazia a geração de antigamente que confeccionava os próprios brinquedos. Será que os pequenos de hoje não sabem mais, simplesmente, perambular pelas quadras da cidade para brincar com a turminha de pique esconde, soltar pipa e jogar bola na rua? E a infância despretensiosa, livre e cheia de ousadia? Ela ainda existe nesse mundo tecnológico?
Talvez as crianças não façam mais nada disso, até porque Brasília já não é mais aquele lugar seguro e tranqüilo de antes. Ela é hoje uma cidade grande, infelizmente, cheia de mazelas inconvenientes.
A verdade é que Brasília se tornou uma metrópole distante daqueles tempos quando todos chegava em 15 minutos em qualquer lugar, sem o estresse do trânsito. Hoje, os meios de comunicação também atolam a todos com informações. Queren-do ou não, tem-se que admitir que a vida mudou. Atualmente, quase ninguém janta com os filhos, não assiste o telejornal ou novelas juntos, nem que seja para falar de futilidades. Isso porque a oportunidade de diversão dentro de casa é infinita com tanta tecnologia disponível. Hoje, cada um tem uma em seu quarto, dispersando o tempo em que as pessoas poderiam ficar juntas. Isso, sem contar com os tablets, iPhones, DSs, Laptops, iPods e celulares “faz-tudo”, entre outras máquinas que podem ser leva-dos aonde se quer.
Além disso, hoje, as crianças costumam chegar em casa cheias de tantas ativida-des, como o inglês que virou uma imposi-ção diante da tão falada e real globalização. Cansadas e cobradas ao extremo, como seus pais, e cheias de deveres de casa, as crian-ças ficam sedentas por um tempo para rela-xar. Por isso, literalmente, grudam em seus computadores. Entram em chats, ouvem suas músicas preferidas em seus iPods e as-sistem a seus programas favoritos nos pró-prios computadores.
Então, brincar com as próprias gerin-gonças e conversar com amigos distantes pode até não ser tão ruim assim! Distrai... Por outro lado, diante desse contexto das grandes cidades, os pais têm que rever até a importância dos itens que consomem. As-sim, por exemplo, mais que um brinquedo, hoje um celular se transformou em um item de segurança, que permite a qualquer um localizar seus filhos com facilidade.
Outro ponto é que, com certeza, as crian-ças de hoje são diferentes, porque elas são inundadas de informação e, exatamente por isso, são mais questionadoras e intrigantes para os adultos. Elas vivem e crescem em uma verdadeira revolução tecnológica que coloca a todos, diante de um grande desafio que é o de se incorporar a uma cultura di-gital, que exige adaptação no que se refere a valores, modos de ver, ler, pensar e até de como aprender.
Cabe aos pais, compreender essas mu-danças no sentido de oferecer e de estimular o uso de tecnologias. Professores e educado-res afirmam que não há nenhum problema no uso moderado dos computadores, porque eles também estimulam a criatividade, inde-pendência, diversão e podem até reforçar la-ços familiares. Além de propiciar momentos preciosos e até um bom abraço. Mas, a su-pervisão é importante, já que há distorções quanto aos serviços que o mundo tecnoló-gico oferece. O uso do MSN, por exemplo, pode gerar vários vícios na escrita, como as abreviaturas errôneas de palavras em outras línguas e em português.
Isso tudo, para os especialistas, faz pen-sar como pais e escolas precisam enfrentar a reorganização do mundo. A brasiliense Fernanda Zottmann, 9 anos, que estuda em uma escola bilíngüe é um bom exemplo dis-so. Seus irmãos Hugo, Jacqueline e Vitor, todos maiores de idade, usavam computa-dores apenas para brincar.
Já Fernanda, tem outra relação com a tec-nologia. Até seus deveres de casa são feitos via internet. Ela utiliza também o iPod, o MP3 e o computador para interagir com amigos.
Os pais Carlos e Carla Zottmann reco-nhecem que é difícil pensar na vida sem os benefícios da tecnologia. Para eles, o mais importante é que por causa deles, podem ter contato direto com parentes distantes e
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conseguir programar mais facilmente as suas férias.
Com relação ao uso de computador, eles garantem que não fazem restrições de horários, porque Fernanda é bem equi-librada com relação às atividades dela em casa. Carlos, que trabalha como coorde-nador de infraestrutura em informática, diz que procura utilizar a Internet tam-bém para apoiar os estudos da filha, uti-lizando sites como o Khan Academy. “Eu adoro Orkut, Club Penguin, Facebook, YouTube e AQW”, destaca Fernanda.
Mas por conhecer a fundo a área, Zot-tmann usa dispositivos de segurança para garantir que não haja uso de sites indese-jáveis. Os pais sempre conversam sobre os perigos da rede como sites perigosos, pes-soas mal intencionadas, vírus e outras for-mas de lixo eletrônico, além de lembrar à filha de nunca dar seu endereço ou núme-ro de telefone para quem não conhece. A menina também não tem autorização para ter amigos que sejam apenas virtuais, salvo os parentes, amigos pessoais e coleguinhas da escola. “Somos muito presentes na vida dela como um todo. Incluindo na hora do uso da internet”, ressaltam os Zottmann.
Alguns especialistas alertam no entanto, para o excesso de exposição que a cultura do consumismo submete as crianças. Eles garantem que não deixar o computador no quarto dos pequenos já é uma boa táti-ca para afastá-los da obsessão por checar, a todo o momento, e-mails, games e sites de relacionamento como o Orkut, que oferece aplicativos interessantes.
Eles pedem que os responsáveis tam-bém estipulem um horário para que a criança fique na frente do computador. Mas para isso, os pais devem se esforçar porque terão que mostrar aos filhos ou-tras possibilidades de diversão. Isso toma tempo e tira a comodidade que muitos adultos almejam, principalmente nos fi-nais de semana ou quando chegam de noite em casa cansados.
Por outro lado, hoje as escolas aderiram à tecnologia para dar suporte aos estudos de seus alunos, cada vez mais exigentes. Os traba-lhos, que eram feitos de forma manual, estão sendo, aos poucos, substituídos pelos impres-sos, com a ajuda de corretores ortográficos.
Isso mostra, claramente, que se deve reconhecer que as escolas e famílias tem que se adaptarem à nova geração dessas crianças da “era do ponto com”.
O empresário Claudio Moraes, pai de Pedro de 2 anos e meio, sabe bem disso. Para ele, qualquer criança aceita a tec-nologia como algo normal e age como se sempre tivesse feito parte de sua vida. “Eles não se esforçam para apreender nada. Tudo é natural”, diz ao lembrar que seu celular, de ultima geração, é dia-riamente confiscado por seu pequeno. Pedro, transformou o aparelho em objeto de interação e já aprendeu a lidar com di-versos aplicativos do aparelho. “Ele con-segue fazer coisas que nem eu consigo, principalmente no joguinho de memória. É algo impressionante!”, afirma.
É fato que ninguém quer que os filhos percam a magia do imaginário infantil e o lado lúdico da vida, que é deixado de lado quando se cresce e se é obrigado a lidar com as exigências profissionais, que necessariamente passam pela utilização de tudo o que o mundo moderno impõe na vida adulta.
Moraes sabe que não existe idade pré--estabelecida para o início do namoro com os aparatos eletrônicos e tecnológi-cos. Para Claudio, a sociedade não fun-ciona mais sem eles. O que deve existir é uma atenção redobrada dos pais com relação ao “como” as crianças estão usan-do esses equipamentos e se estão mesmo deixando de lado outros tipos de brinca-deiras sadias, que são necessárias para o seu desenvolvimento. “Essa nova geração “ponto com” precisa ter um crescimento intelectual combinado com a parte física e emocional, ou seja, temos que oferecer o equilíbrio”, analisa. Por isso, empresá-rio faz ainda uma ressalva para TV, que é uma via de mão única, sem interatividade e reconhece que fica receoso que seu filho cresça e se torne um adulto sedentário.
Na verdade, Pedro e as outras crianças de sua geração não temem a tecnologia porque ela é tambem um brinquedo interessante. As brin-cadeiras virtuais transportam emoções e reme-tem para situações reais. Exatamente por isso, temos que ter todo cuidado com jogos violen-tos que banalizam a vida e gera agressividade.
Caian brinca com os amigos mas também curte navegar
Piscina de Bolinhas | Cama Elástica | Pula-PulaFutebol de Sabão | Tobogã | Touro Mecânico Air Game | Carrocinhas | Guerra de Cotonetes
A mais divertida opção para sua festa !
Aluguel de:
Clsw 104 Bl. B Sala 140 - Sudoeste [email protected] | 3344-9151 | 8401-4723
Mas, se o zelo é necessário, é bom lem-brar que, por outro lado, a máquina desafia a imaginação, a curiosidade e as potencia-lidades de comunicação com outros indi-víduos de cultura, raça, religião, situação econômica ou até de países diferentes. Isso também é enriquecedor porque, definiti-vamente, já não existem mais fronteiras no mundo que, de repente, se tornou tão pe-queno que está ao alcance de qualquer mão, ou melhor, dos teclados.
Laura Teles Figueiredo, 11 anos, irmã de Victor,17 e de Vinicius, 15, faz parte des-sa geração que está bem perto de tudo e de todos. Sempre abraçada ao seu iPod, ela diz que, com ajuda de seus pais, consegue equi-librar bem o tempo em que passa brincando com as amiguinhas, que também são extre-mamente high tech. O pai Jimi Figueiredo, cineasta e funcionário público, gosta das pos-sibilidades interativas dos chats, do Facebook e dos buscadores que facilitam o acesso às in-formações. “Só não quero que ela fique vicia-da”, destaca categoricamente o cineasta que também é um apaixonado por tecnologia.
Para ele, os diversos aplicativos e inovações facilita, e muito, a vida dos artistas, além de democratizar a própria arte.
Laura, no entanto, garante que não vai fi-car “bitolada”, mas que adora seu celular, seu computador e o I-Pod, que acabou de ganhar durante uma viagem à Disney. Sempre de olho nas novidades oferecidas no mercado, a menina confidenciou que já está pensando em trocá-lo por um modelo mais novo.
Por outro lado, especialistas defendem a tecnologia de forma moderada e mesclada com opções que possibilitem a interação físi-ca do usuário. Pensando nisso, fabricantes de brinquedos já começaram a apostar em novi-dades para agregar às novas tecnologias por-táteis e à era da internet, porque só assim, podem chegar perto do universo de crianças “antenadas”, como a pequena Laura.
Antigamente uma boneca ou um carri-nho que não possuisse nenhum recurso “ex-tra” estimulava, naturalmente, a imaginação. Hoje, a situação é bem diferente. As bonecas e os pequenos robôs devem falar, chorar, sor-rir, comer e até se locomover. eles represen-
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Piscina de Bolinhas | Cama Elástica | Pula-PulaFutebol de Sabão | Tobogã | Touro Mecânico Air Game | Carrocinhas | Guerra de Cotonetes
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tam importantes evoluções tecnológicas com relação à interatividade. Se não for assim, os clientes mirins não estão interessados!
O alerta é de que é preciso ter cuidado. Brinquedos avançados demais, se usados em exagero e como único recurso, se tornam des-cartáveis. Pedagogos afirmam que ele enges-sam a capacidade de criar e recriar realidades. O ideal é que a tecnologia seja usada nesses momentos, aliada ao cunho intelectual, para que as crianças possam aprender sobre assun-tos de interesse pessoal, como Laura.
“Não conheço ninguem da minha idade que não goste de ficar conversando na net. A gente sempre usou e gostamos de navegar para aprender sobre um monte de coisas”, ressalta a pequena Laura, que chega da escola e faz logo seus deveres para ter mais tempo para pesquisar assuntos de seu interesse como teorias científicas, leis do universo e monu-mentos interessantes. Para isso, ela usa alguns buscadores, principalmente o Google. Ela também não resiste em bater um bom papo sobre essas coisas com os colegas via Skype, Orkut, Facebook, em chats ou no MSN.
O passatempo preferido da estudante também fica por conta da tecnologia. Fre-quentemente ela acessa a Mini Fazenda, o Mega-City, o City Ville e o Clube Pingüim, que já foi uma febre entre a garotada. “Todo
mundo da minha sala de aula tem o seu pró-prio computador”, destaca Laura que está na 5ª série.
Fã de carteirinha dos aparatos da nova geração, a menina reconhece também que prefere digitar do que escrever, porque se-gundo ela, dá bem menos trabalho. Isso vem a reboque das escolas do estado de Indiana (EUA), que aboliram a exigência da escrita cursiva. Segundo as autoridades, é preciso estimular outras habilidades que serão ne-cessárias de agora em diante. Na hora de pedir uma pizza ou um sanduíches, o com-putador é a principal ferramenta de Laura. “Basta acessar o site com a ajuda dos meus irmãos”, arremata.
Certamente o universo virtual sempre fez parte do mundo da estudante. Desde o maternal, ela teve aulas de computação. No recreio as crianças podem também acessar a internet sem fio na sua escola.
Estudos recentes, realizado em São Paulo pela UNESCO, braço das Nações Unidas para a educação, o avanço do desempenho de alu-nos que tiveram acesso à tecnologia nas salas de aula foi de duas até sete vezes maior com rela-ção a outros alunos, submetidos às técnicas tra-dicionais, não digitais. Por causa de resultados surpreendentes como este, cerca de 97% das es-colas que fazem parte da rede pública america-
Laura brinca, mas também se tornou
uma especialista em comunicação digital
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na já oferece um computador para cada aluno. Desde 2001, a Alemanha conta com mais de 30 mil escolas totalmente equipadas.
Mas é bom observar que esse sucesso de-pende também de como a tecnologia é usa-da. Em 2007, uma pesquisa do Ministério
da Educação do Brasil constatou que alunos que estudaram, por três anos, em escolas com computador estavam, pelo menos, seis meses atrasados no aprendizado em rela-ção a outros estudantes. Isso porque, infe-lizmente, a tecnologia estava dispersando
o aprendizado e facilitando a diversão no ambiente escolar. Desta forma, o tiro acabou saindo pela culatra.
Para os especialistas, é preciso saber que para se usar a tecnologia, deve-se ainda aliar o conteúdo pedagógico. Alguns sof-twares específicos como de matemática e de gramática podem, facilmente, auxiliar o sis-tema de educação tradicional, mas é preciso saber usar com parcimônia.
Com isso, os educadores podem redi-mensionar a dinâmica das aulas, favore-cendo lideranças e trabalhos em equipes. E consequentemente, a relação professor e aluno também muda, assim como a necessi-dade de formar e treinar educadores para atender essas novas pessoas da “era mídia”, o que vai gerar uma reformulação da cultura nas escolas, tanto da rede pública, quanto da privada.
Sabendo disso, e ao aprovar o uso de tec-nologia na escola de sua filha, Jimi se diz preocupado apenas com os perigos que a in-ternet oferece, mas afirma que tanto a mãe da menina, como ele mesmo, procuram es-tar atentos e de olho nas telinhas que estão pela casa. Laura garante que obedece sem-pre aos seus pais e que já aprendeu que na-vegar tem lá seus perigos... “Quando pedem solicitação, só aceito meus amigos”, garante.
Infelizmente, Laura já sabe muito bem so-bre as diversidades digitais, porque ela mesma se choca com algumas informações que che-gam até às suas mãos. Ela conta, com os olhos cheios de lágrimas, sobre um vídeo postado no YouTube em que um cachorrinho é tortu-rado e queimado vivo. “Tem muita maldade por aí e é muito triste saber que tem gente tão má!”, reclama. A garota ficou tão revoltada com o que assistiu que tratou logo de procurar amigos para dividir sua angústia. Seu irmão Vitor se juntou a ela e formaram uma comu-nidade contra os maus tratos de animais. “Va-mos lutar por isso”, avisou com coragem. Esse é um bom exemplo do lado bom da tecnolo-gia que foi e será essencial para que denúncias possam chegar rapidamente a todos. Mas as coisas divertidas e engraçadas também estão a disposição dos navegantes. “Jogo e vejo mui-tos vídeos engraçados”, garante Laura.
Satisfeito, o pai diz que a menina é li-gada a tecnologia mas que também é super próxima aos seus irmãos mais velhos. Jimi
Fernanda se sente à vontade com as novas tecnologias
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lembra que Victor, é fascinado com os vídeos games mas que também adora skate, o que lhe garante estar sempre com a turminha das manobras radicais. Já Laura, reconhece que para ela o tempo voa quando está com seus colegas no Orkut ou no Facebook onde, contabiliza, tem cerca de 100 amigos. “Às vezes, saio até com dor de cabeça, quando passo muito tempo navegando. Por isso te-nho que dar um tempo”, afirma a menina.
Na verdade, hoje é muito comum que crianças e adolescentes passem horas a fio na frente das telinhas e que mantenham ou que façam amigos de maneira virtual. Certamen-te, esse fato diferencia a dinâmica das relações que os pais estavam acostumados. Laura admi-te que conhece adultos que não traçam limites. Ela cita o caso de uma amiguinha exagerada que, mesmo em sua casa, com a mãe, não larga de jeito nenhum o seu celular “faz-tudo”. Por isso, mãe e filha trocam mensagens o tempo todo, chegando ao cúmulo de uma avisar a ou-tra quando o jantar está na mesa.
Diante disso e do assédio sobre o públi-co infantil, educadores e pedagogos se pre-ocupam com os pais que, definitivamente, não devem isolar seus filhos da tecnologia. Isso faria com que eles estivessem fora do contexto real. Mas eles também não podem, desprezar o contato pessoal, que é a base de qualquer ser humano.
Aí, podemos ficar saudosos, pensando em coisas que as crianças de outrora ti-nham acesso. Muitos se lembram dos ultra-modernos toca-fitas, do lento videocassete, do Atari, da máquina fotográfica instantâ-nea, da famosa polaróide e dos disquetes,
que tanto se usou para guardar arquivos. Mas, sem dúvida nenhuma, tudo isso ago-ra, parece um pouco pré-histórico ao lado de iPads, celulares touch screen, notebooks finos, aparelhos de Blue Ray, MP3 players e do interativo Wii, que além de proporcio-nar avanços na coordenação dos pequenos, vem sendo também usado como uma arma eficaz contra o sedentarismo nas empresas e nas clínicas de recuperação de idosos. Simplesmente fantástico!
Divertidos e diversificados, esses aparatos tecnológicos devem ser usados ao nosso fa-vor e podem até se transformar em mais uma ferramenta pedagógica, pois coloca à dispo-sição do aluno, um universo de possibilida-des intangíveis para quem se educou diante da tradicional dupla: “giz e quadro-negro”.
A psicóloga Josiane Pelles, mãe de Caian, 10 anos, recomenda o bom senso no uso das tecnologias. Formada desde 1989, Pelles tra-balhou em São Paulo ao lado do Dr. Roberto Shinyashiki e em Brasília como psicotera-peuta. Interessada na complexidade de seus pacientes, começou a estudar Bioenergética, Leitura Corporal, Renascimento e Constela-ção Familiar para conseguir entender a nova dinâmica da interação das pessoas inclusive com o advento da era digital.
Para ela, os grandes problemas se apresen-tam no exagero. A criança passa horas vidrada no vídeo game. “Uso essa expressão porque muitas vezes esquecem até de piscar os olhos, provocando ressecamento na retina”, analisa ao afirmar que esse excesso pode ainda provo-car outros problemas. “Até a postura na cadei-ra pode causar dores nas costas”, avisa.
Pai e filho se divertem juntos
com a tecnologia. “O Pedro faz coisas que não sei fazer”, reconhece Moraes.
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Para ela, as brincadeiras como pular cor-da e jogar futebol continuam existindo. A di-ferença é que isso já não pode mais acontecer nas ruas que hoje são perigosas e por isso, es-
sas atividades foram transportadas para as escolas, colônia de férias e grupos como o dos escoteiros, que utilizam grandes áreas, possibilitando o contato com a natureza.
Exatamente por isso, Josiane faz ques-tão que seu filho tenha a oportunidade de vivenciar suas emoções de maneira diver-
sa. Assim, ele pratica esporte, toca gui-tarra e adora uma aventura em cachoeiras e em trilhas. Mesmo assim, como uma criança dessa nova geração, ele não dispensa seu X-Box, iPhone, NoteBook e o seu computador, que só
podem ser usados após os de-veres de casa. “Tenho vários ami-gos na internet. Gosto muito e eu até queria brincar com minha avó, mas ela não entende nadinha de computadores”, lamenta.
Conforme Josiane, a quanti-dade de informações, e as sinap-ses nervosas das crianças são hoje
muito mais rápidas. Conse-qüentemente, elas de-senvolveram a habi-
lidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo.
Elas conseguem, por exem-plo, ler, assistir TV e respon-der a uma mensagem no ce-lular, Twiter ou Facebock de uma vez só!
Ao reconhecer que essas crianças possuem mais consci-ência sobre o mundo em que vivemos, a psicóloga lembra ainda que é preciso passar valores aos filhos. “Essa tare-fa é só nossa.”, avalia. Então, cabem aos pais e mães enten-
der cada momento dos seus filhos. Sabe-se que na fase pré-escolar – que acontece dos 3 aos 5 anos – as crian-ças precisam de inte-rações e de aprender
a manipular objetos, de preferên-
cia coloridos que ativem suas percepções. Nesta fase, é necessário brincar para viven-ciar situações. Nesse momento as crianças definem sua personalidade, assim, é impor-tante evitar os eletrônicos.
Já a criança que está na fase escolar, dos 6 aos 14 anos, busca conhecimento para en-tender as regras sociais. Essa é uma excelente época para que possam conhecer joguinhos de computador e softwares educativos, desde que possam compartilhar. É a partir dos 4 anos que a criança desenvolve a capacidade psicomotora e por isso, precisa andar de bicicleta, jogar fu-tebol e praticar esporte ao ar livre.
Então, a lição final é: é preciso equi-librar o acesso às tecnologias, as fases do crescimento. Isso porque não podemos ne-gar que a tecnologia chegou para ficar e que ela faz parte definitivamente da vida das crianças e dos adolescentes. Além dis-so, por sua própria característica intrín-seca, as tecnologias estão em permanente mudança, o que é a sua sedução. É exata-mente por isso, que ela se torna interessan-te e é utilizada constantemente pela nova geração (crianças com até 16 anos) para se comunicar, para se divertir, para aprender e, no futuro, para trabalhar.
Mas, apesar das deslumbrantes possibili-dades, ainda precisamos avaliar nosso papel na “era do ponto.com”. A partir de agora, tudo poderá ser feito, quem sabe, por apa-ratos tecnológicos ultra-pequenos e moder-nos. Então é preciso, mais que nunca, tomar cuidado com relação ao modismo, aos exces-sos, à capacidade individual do ser humano, a interação pessoal e a competição. “O sta-tus de se ter um aparelho pode estar ligado à estima das crianças e isso pode ser muito ruim”, alertam os especialistas. A necessida-de de inclusão social através dos itens que podemos adquirir é algo perigoso.
Então, nessa nova realidade virtual a dica é para que pais, educadores e profes-sores não deixem de se ligar à rede Wi-Fi, para conseguir navegar a todo momento e sobreviver neste mundo desconhecido e intangível que está e estará em constante transformação nas nuvens de Steve Jobs. Ele gera desafios infinitos a todos, inclusive aos “filhos da era mídia”, que também necessi-tam, mais do que tudo, de respeito, atenção e carinho da vida real!
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 25
educaçãoPOR ANNA PAULA FALCÃO FOtOS GUSTAVO LIMA
P raticar atividade física como nadar, correr, pular e jogar bola faz muito bem para a saúde da criança. Entre outros benefícios, a
prática esportiva ajuda a crescer, fortalece os os-sos, aumenta o poder de concentração e enrije-ce a musculatura, além de garantir ótimas noi-tes de sono. Em busca de mais atividades físicas
para melhorar a qualidade de
vida dos filhos, os pais estão cada vez mais an-tenados nas tendências das modalidades espor-tivas que são oferecidas. Uma das práticas que hoje está fazendo a cabeça da criançada nos úl-timos anos é o tênis.
O professor Edivan Serpa, 37 anos, é instru-tor de tênis para crianças com idade entre 6 e 14 anos, no Brasília Country Club. Segundo ele, o esporte é uma das atividades físicas mais com-plexas pois exige muita dedicação e disciplina. Para facilitar o trabalho com os pequenos, as aulas são dadas de acordo com a idade dos alunos. “Com as crianças mais novas (6 e 7 anos) não podemos exigir muita disciplina.
Uma tendência divertida para a garotada
tempo para brincarPOR VERONICA SOARES FOtOS FÁBIO PINHEIRO E ESTúDIO DEPHOT
inFantiLTêNIS
a pequena Gabriela Haru, 5 anos
O professor Edivan Serpa, do Country Club
26 Plano Brasília Kids Outubro 2011
De pai para Filho. andré Peres e o filho Rodrigo
ServiçoBaBy têniS: CLuB niPO BRaSiLEiRO Setor de Clubes Sul, trecho 1, conj 1, parte a(61) 3443.1279
BRaSíLia COutRy CLuB SaiS - ao lado do PHn Catetinho (61) 3338.8563
tn tEnniSCls 403 Bl C s/n Lj. 28 Brasília(61) 3322.4761
Os pequenos, nessa faixa etária querem é brincar. Já a partir dos 12, podemos cobrar desses pequenos atletas exercícios específicos e téc-nicas de jogo”, salienta. Conforme Edivan, para essa mo-dalidade esportiva, geralmente é o pai quem faz a inscrição. “Ele que ver o filho fazendo uma atividade física de qualidade”, conta.
Os benefícios da prática são muitos. Para o professor Antônio Lindoso da “BABY TÊNNIS”, esse esporte deve e tem que ser le-vado a sério. Para incentivar as crianças, a escola trouxe para Brasí-lia um método que faz com que os pequenos adquiram gosto pelo esporte. A grande novidade do projeto Baby Tênis, desenvolvido pela Federação Internacional de Tênis (ITF) é o material usado durante as aulas. Bolas, raquetes e redes são planejadas de acordo com o tamanho, peso e características físicas dos atletinhas. Dife-rente das bolas usadas por adultos, as das crianças são adaptadas para três velocidades diferentes: são 25%, 50 % e 75 %, os mais lentas. Outra novidade são as raquetes leves e mais curtas. Sem o equipamento apropriado, as crianças têm dificuldades no manuseio e, assim, comprometem o desempenho dentro de quadra. “Com o passar dos tempos, aumenta-se o tamanho da raquete, a velocidade da bola e a altura da rede”, conta. “O programa é desenvolvido para que a criança tenha um primeiro contato com o mundo do tênis e comece a gostar do esporte”, explica.
Apesar de ser um esporte para todos, os meninos ainda são a maioria. Com o tênis, as crianças aprendem ainda a lidar com os fatores “perda e a vitória”, equilíbrio emocional, trabalho sob pressão e respeito às re-gras, além de desenvolverem a capacidade de organização. “O tênis é um esporte que traz muita independência, criatividade e superação dos limites”, finaliza o professor.
As aulas são sempre orientadas por um treinador capacitado no ensino do método e devidamente registrado no Con-selho Regional de Educação Física. Isso é uma segurança para os pais que in-vestem na carreira dos pequenos que podem se tornar tenistas de grande sucesso no futuro.
Bruna: Raquetes e vestido rosa Babolat, boné adidas. Bianca: vestido azul Wool Line e viseira nike, da tn tennis
Bruna: Conjuntinho de saia e blusa nike. Bianca: vestido e raquetes Babolat, da tn tennis
28 Plano Brasília Kids Outubro 2011
P ara as gêmeas Júlia e Luisa Cruvinel, 10 anos, o nado sincronizado é uma verdadeira pai-xão. Apesar da disciplina que o esporte exi-
ge, os treinos parecem mais uma leve brincadeira na água. O nado também ajuda a aumentar a fle-xibilidade, melhorar a noção espacial e corporal e a coordenação motora das crianças. O esforço da dupla mirim já rendeu recompensas: as meninas ganharam duas medalhas de ouro em 2010, du-rante o campeonato nacional da modalidade. A sorridente Luisa fala com firmeza aonde preten-de chegar com a prática do esporte. “Eu quero ser profissional. Acho o esporte lindo”, confidencia.
As duas campeãs são treinadas pela professora Fabíola Goulart, 38 anos, no Centro Interescolar de Educação Física (CIEF). A treinadora explica que para praticar com desenvoltura as coreogra-fias na água é preciso seguir alguns requisitos. “A modalidade exige atenção. É preciso ainda já saber nadar e ter mais de sete anos”, explica. Além disso,
Fabíola destaca que a prática do nado sincronizado desenvolve importantes habilidades nas atletas.
O nado sincronizado se resume a um con-junto de exercícios interligados que formam uma série. O equipamento exigido no espor-te é apenas o nose clip. Trata-se de um arame coberto de plástico que impede a entrada de água no nariz das atletas enquanto elas fazem acrobacias submersas. Esses movimentos de-vem ser, literalmente, executados em sincronia, atendendo especificações técnicas e artísticas que são submetidas a julgamento. As apre-sentações podem ser feitas em duplas ou em grupos de oito integrantes. Vence quem con-seguir somar mais pontos. As provas de nado sincronizado são realizadas em um quadrado de 12m x 12m com 3m de profundidade, ins-talado dentro de uma piscina com dimensões maiores, normalmente olímpicas, com 50m de comprimento. É um verdadeiro balé!
SinCROnizaDO
NADO...
Esporte exclusivamente feminino que exige concentração e disciplina
ServiçoCiEF - CEntRO intERESCOLaR DE EDuCaçãO FíSiCaSGaS 907/908 Sul, Módulos 25/26 – asa Sul(61) 3901.2625www.cief.org.br
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Passo para cá, 1, 2,3. Passo para lá, 1, 2, 3 e, de repente, um salto. Tudo no ritmo frenético do hip hop, ao som dos astros e divas que estão na boca e
no pensamento de boa parte da juventude do mundo inteiro. Crianças e adolescentes praticamente vibram de euforia. Elas dançam, cantam e pulam ouvindo “Single Ladies”, de Beyonce, uma das cantoras mais famosas do mundo pop. A música, e a coreografia, já ganharam várias imitações. Além de inspirar muitos artistas e dançarinos elas constróem modismo. O pú-blico mirim não está de fora dessa onda. Eles estão sempre querendo andar e se vestir como seus ídolos. E por que não dançar também?
As jovens, Rafaela da Silveira Giavani e Jade Car-valho Rodrigues de 12 e 11 anos, respectivamente, fa-zem parte desse grupo. Entre tantas modalidades de danças, como o balé e o jazz, elas preferiram o Hip Hop. O motivo da escolha, segundo elas, foi a liberda-de. “No Street dance, você pode se soltar mais, fazer o que quiser e criar seu próprio estilo”, diz Rafaela que, junto com Jade, garante que esse é a dança mais descolada do momento.
Embora seja levada muito a sério por alunos e pro-fessores ela tem várias regras a serem cumpridas, no hip hop a liberdade de criação é o elemento que mais conta nas coreografias. É exatamente isso que combina bem com a fase adolescente das descobertas. O espírito de irreverência e da rebeldia. As meninas de hoje dizem que ele é bem melhor que outra dança. “Nunca pensei em fazer balé. Não é muito meu estilo essas coisas deli-cadas”, conta Jade.
Embora pareça uma dança tipicamente para jovens, devido à flexibilização dos movimentos,
Ao invés dos passinhos tradicionais do balé, crianças estão preferindo danças mais modernas
NO RITMO DO
sapatilhasPOR FERNANDA AzEVEDO ILuStRAçãO JOANA NOBREGA FOtOS VICTOR HUGO BONFIM E DANIEL zUKKO
turma de hip-hop do instituto de dança Juliana Castro
O bailarino Caio Henrique em apresentação de dança
O professor israel Paixão
em apresentação de hip-hop
1 – Da esquerda para a direita: anoushka, Maria Luiza, Sofia Veloso, Valentina Crisóstomo, Maria Clara, Belinda, naoni, Beatriz Carramilo, alice Cerdeira, Eduarda Crisóstomo, Marilia, Olivia, Sophia Cerdeira e isadora. 2 – amigas e colegas de sala em momento de descontração. 3 – Barrinhas de chocolate personalizadas da Projetos inventivos.
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 311 – Da esquerda para a direita: anoushka, Maria Luiza, Sofia Veloso, Valentina Crisóstomo, Maria Clara, Belinda, naoni, Beatriz Carramilo, alice Cerdeira, Eduarda Crisóstomo, Marilia, Olivia, Sophia Cerdeira e isadora. 2 – amigas e colegas de sala em momento de descontração. 3 – Barrinhas de chocolate personalizadas da Projetos inventivos.
ServiçoinStitutO DE Dan-çaS JuLiana CaStRO SCRS 508, Bloco B, Loja 13/14 – asa Sul (61) 3244-4142 - 3244-4142 www.julianacastro.com.br aLinE SaLiHa EStú-DiO DE DançaSHIS QI 13 BL E Lj 08 – Lago SuL (61) 3248-1831
engana-se quem pensa que o Hip Hop não seja capaz de agradar aos adultos. Rachel Mendonça de Brito, 35 anos, que o diga. Em meio a tantas modalidades, ela escolheu também o hip hop. “É um estilo mais solto e as músicas mais ale-gres”, explica. Depois que começou fazer a dança, Rachel assegura que ficou mui-to mais feliz, solta e confiante.
Para Israel Paixão, professor de Hip Hop do Instituto de Dança Juliana Cas-tro, as crianças preferem o Hip Hop por causa da descontração e da casualidade que a modalidade imprime. “Mas é cla-ro que, dançar e ouvir as músicas que gostam, sem todo aquele rigor e disci-plina, são fatores que pesam na hora da escolha”, aponta.
Talvez por ser uma dança de rua, o Hip Hop, enfrenta ainda preconceitos. “Eu procuro, constantemente, mostrar o pra-zer de levar a vida curtindo o corpo como objeto de expressão”, categoriza.
Outro que está sempre encarando o preconceito de frente é o dançarino da
Companhia tribo das Artes, Rafael Portela Aguiar . Para ele, o segredo está em pro-curar mostrar o seu trabalho dignamente e as metas para o sucesso que pretende conseguir na carreira. Aguiar começou a dançar o Hip Hop de rua, que ele chama de grafite. “Para mim a dança começou nas rodinhas de amigos. Ir para um es-túdio foi um grande passo que aconteceu naturalmente”. Hoje, Rafael sonha em ser um grande bailarino.
O bailarino Caio Henrique Abalem Flexa também tem o mesmo sonho. Fa-zer carreira. Ele começou no Hip Hop aos 8 anos e desde então, nunca mais pa-rou. Caio é professor de “Street Dance” no Studio de Dança Aline Saliha. Como aluno talentoso e dedicado, foi convida-do para substituir uma professora que estava deixando o estúdio. Mesmo com várias apresentações em Brasília, o alu-no que se tornou professor não esquece os tempos de criança, quando começou a dançar. “É uma paixão”, garante ele.
O HiP HOP:
O “street dance” surgiu nos Estados unidos, no final da década de 60. Na época, o objetivo era levar a paz entre as gangues dos guetos e, depois, virou diversão. Somente nos anos 80, o Hip Hop apareceu com força no cenário brasileiro, tendo São Paulo como ber-ço. De lá pra cá, a dança vem ganhan-do adeptos.
Jade Carvalho: aluna de hip-hop do instituto de dança Juliana castro
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tradiçãoPOR MICHEL ALEIXO FOtOS DIVULGAÇÃO E FÁBIO PINHEIRO
Amanda, Fernanda e Flávia Labecca são três irmãs que, conduzem juntas, a em-presa especializada em doces e bolos sob
medida que está fazendo a diferença no mer-cado de Brasília. Criada em 2006, a Flávia La-becca Design em Açúcar se destaca por primar pela qualidade de ingredientes nobres em suas massas e requintes artísticos no que se refere a apresentação dos doces e bolos. “Com apenas 18 anos, minha irmã Flávia foi estudar culinária nos Estados Unidos”, conta Amanda Labecca, responsável pela seleção dos cardápios e pela administração do negócio. “Quando ela voltou pra cá, começou a fazer bolos para os amigos. Os resultados foram tão bons que começamos o ne-gócio. Foi um processo natural”, explica.
Inicialmente, atendendo a festas infantis, Flávia se destacou no mercado pela qualidade e riqueza de detalhes na reprodução dos per-sonagens infantis nos bolos. Hoje, a empresa também faz casamentos e outras comemora-
ções. Amanda explica que atender a demanda não é fácil, porque é preciso caprichar sempre para que os bolos se tornem inesquecíveis. “Não temos uma equipe de funcionários como outras empresas. Minha irmã se dedica pessoalmente a cada bolo e doce. Não conseguimos fazer mais de duas festas por semana”, justifica.
A empresária avisa que outra marca regis-trada dos bolos da Flávia Labecca é o chocolate 100% belga, utilizado em todas as receitas. “Não tem comparação com nenhuma marca de choco-late tradicional”, garante. Para as irmãs Labecc-ca, foram toques assim, infalíveis, que levaram à expansão dos negócios. E foi assim, que há um ano, foi inaugurado no Shopping Iguatemi, o Flávia Labecca Café. A loja oferece bolos, doces e salgados. “Foi a maneira que encontramos de apresentar nossos produtos às pessoas que vão a festas e querem mais. Além de atender a quem ouviu falar, de nós a pessoa pode vir conferir o nosso sabor”, garante a empresária.
EM AÇúCARDoces e saborosos resultados
DESiGn
FLÁVia LaBECCa DESiGn EM açúCaRSHiS Qi 13, Bl. F, Loja 10(61) [email protected]
Flávia Labecca CaféShopping iguatemi
Serviço
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PAPER “Transformando sonhos em realidade”
DOtDesde a infância, a empresária Fabiani
Christinee demonstrou paixão pelas ar-tes. “Nas viagens de família, enquanto
meus irmãos se interessavam por brinquedos e bonecas, eu corria para as papelarias”, recorda. A maioria dos artistas tem história similar, ou seja, desenvolvem uma clara tendência por seu talento, desde os primeiros anos de vida. No caso de Fabiani, a atração pelas canetinhas e lá-pis de cor resultou em uma das empresas mais criativas no ramo dos papéis, convites e cartões, a Dot Paper Papelaria Personalizada.
“Desde 1998 eu fazia convites e lembran-cinhas informalmente para os amigos, sem cobrar nada. Mas aí, depois de tantos pedidos e elogios, criei a loja virtual em 2003. E agora aqui estou”, conta Fabiani. A Dot Paper é es-pecializada na criação de cartões personaliza-dos, papéis, convites, caixas de presente e um infinito de produtos exclusivos além de servi-ços originais. “O negócio foi crescendo. Fui aceitando encomendas de todo o país. Che-gou num momento em que tive que sair do
virtual para o real. Por isso hoje temos nossa loja”, comemora a empresária.
Atualmente, a empresa oferece um pacote criativo completo, em que o cliente pode en-comendar toda a identidade visual da festa. “A pessoa sai daqui não só com o convite, mas com um projeto visual definido. Uma planta onde vai ficar a mesa do bolo e doces, o cartão de agrade-cimento, cardápio e fichários”, garante Fabiani.
Festas infantis são a especialidade da casa. Bati-zados, chás de bebê e aniversários de todas as idades são trabalhados também com atenção e originalida-de. A empresária lembra que em uma festa na hí-pica, ela criou uma temática onde o pai da criança era um cavaleiro. Neste sentido, seguindo seu estilo inovador, a Dot Paper criou também algo especial para uma festa no aeroclube onde um comandante recepcionava os convidados e as garçonetes se apre-sentavam vestidas de aeromoças. “Toda criança tem o direito de ter uma festa mágica, senão a comemo-ração passará em branco”, pontua a empresária que prefere resumir seu trabalho em uma única frase: “Transformamos sonhos em realidade”.
DOt PaPERSHiS/Sul Qi 5, Bl. a, Sobreloja 17Gilberto Salomão(61) 3364.3012
Serviço
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Não é raro ver em frente a vitrine da Dreamland, loja especializada em fan-tasias, crianças com as cabeças coladas
ao vidro imaginando-se vestidas de heróis, fadas e princesas. Realizar esses sonhos é exa-tamente o que motivou a empresária Mônica Perotto a abrir a sua loja há 18 anos atrás. “A fantasia faz parte do mundo infantil. É um so-nho que se repete a cada geração, só mudam os personagens ”, explica a empresária.
A Dreamland é pioneira no mercado de aces-sórios, sapatos e fantasias de grandes heróis da Disney e dos desenhos animados, além de vestidos de damas de honra e de outros eventos. A loja não trabalha com aluguel de fantasias, apenas venda. “A criança não quer usar apenas uma vez, ao con-trário, elas usam tantas vezes que criamos também versões das fantasias em forma de camisolas e rou-pas de dormir”, lembra Mônica.
A empresária explica que as gerações mudam, mas as roupas de princesas ainda
são as mais procuradas pelas crianças. A pe-quena Ana Clara Ferreira, 11 anos, está es-colhendo sua quinta fantasia comprada na loja, já pensando na próxima. “Agora vou querer uma da Hanna Montana”, afirmou a menina provando que os personagens se atualizam, mas a vontade de viver o sonho nunca muda. Para sua mãe, a servidora pú-blica Larissa Ferreira, é maravilhoso ver a filha ter esse tipo de sonho. “É a prova de que os sonhos da infância sobrevivem à tec-nologia”, enfatiza.
Mônica explica ainda que não é raro o choro das mães quando vêem seus filhos sain-do dos provadores fantasiados como fadas e princesas. “Enquanto tiver crianças nascendo e sonhos pra serem realizados essa loja vai continuar em plena atividade”, resume a em-presária que tem a Bela e a Fera como tema favorito e o ensinamento do mestre Walt Dis-ney: “O amor sempre vence”.
LAND Prazer em realizar sonhos
DREaM
DREaMLanDSCLSW 301. Bl. C. Lj. 24 (61) 3344.5121
Serviço
Fábi
o Pi
nhei
ro
Fábi
o Pi
nhei
ro
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zuPa LuPaSiG Qd, 08(61) 3344.4044
Serviço
Com um dos maiores espaços físicos com-parando a todas as casas de festa de Brasí-lia, a Zupa Lupa é uma das melhores op-
ções para festas de crianças, batizados, 15 anos e outras comemorações em que chamamos muitos amigos. Em dois ambientes distintos, simulado-res de corrida, pistas de dança, mini quadra de futebol e até mesmo um labirinto para uma ba-talha de lasers, fazem parte das atrações da casa.
Um time de sócios Há 4 anos juntos comanda todo esse arsenal. Karla Barcellos, João Antônio Neto e Marcela Torres já profissionais do ramo, resolveram contratar os serviços do arquiteto Maurício Azevedo para projetar um ambiente que faz toda a diferença quando se organiza uma festa. Convencido do potencial do negócio, Mau-rício e sua esposa Cristina de Mello ampliaram o local transformando-o num espaço especial, que é comandado pessoalmente. de serviço quando fazemos eventos na Zupa Lupa, pelo menos um de nós está presente na casa para resolver qual-quer tipo de emergência”, explica Maurício, um dos sócios.
A casa permite um conforto maior aos pais durante as comemorações. “Eles podem ficar relaxados com amigos e familiares, enquanto a equipe de monitores cuida das crianças nos brin-quedos”, garante Marcela Torres.
A Zupa Lupa também deve ser motivo de aplausos por causa de sua veia filantrópica. Pelo menos uma vez por mês, os sócios promo-vem uma festa beneficente onde uma creche da cidade é convidada a trazer as crianças para se divertir e lanchar. “É uma verdadeira festa. É muito gratificante para nós, ver o sorriso estampado no rosto das crianças”, conta Mau-rício. “Às vezes, não conseguimos creches por-que as pessoas simplesmente não sabem que fazemos isso. A Revista KIDS vai nos ajudar a divulgar”, celebra Marcela.
As opções de pacotes na Zupa Lupa incluem ainda buffet completo, festas matutinas com direito a almoço e até mesmo festas adultas à noite, onde os brinquedos podem ser fechados para que o espaço se transforme em uma gran-de boate. E aí a diversão é garantida!
LUPAUma casa de festa completa
zuPa
Fábi
o Pi
nhei
ro
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Qualidade, comprometimento e respon-sabilidade com o cliente. Receita que pode ser empregada em praticamente
qualquer ramo de negócios bem sucedido. E é seguindo esses parâmetros que, há dez anos, a Planet Balloon, empresa especializada em bu-ffets, enfeites e decoração se mantém firme no mercado das festas infantis. O casal Fábio Car-valho e Bianca Boselli assumiu a Planet em 2001 com a premissa de não focar o sucesso da em-presa apenas nos números e lucratividade, mas sim, valorizando o lado humano da relação com os clientes e a sensibilidade na hora de criar os enfeites e decorações.
A receita tem dado certo. Em um mercado com tantos temas, heróis, filmes e desenhos que podem ou não conquistar as crianças e pais na hora de escolher a temática de suas festas, o mé-todo escolhido pelo casal para criar as novas me-sas e enfeites tem funcionado. “Nosso segredo é dar atenção à criança que ainda existe dentro de nós”, explica Fábio. Frequentemente, o casal reúne filhos e sobrinhos para assistirem lança-mentos de filmes infantis no cinema. Seguindo a intuição, a reação das crianças funciona como termômetro. Algumas cenas viram novidades da loja e costumam cair no agrado da clientela.
“Hoje em dia são tantos desenhos, que nem to-dos conquistam as crianças a ponto de virarem tema de festa”, observa Bianca. “Mas para nós, a fórmula tem dado certo. Não cansamos de ino-var”, completa.
Entre as inovações da Planet está o Kit Esco-la. Modelo simplificado de decoração para pais que desejam uma festa montada rapidamente na escola dos filhos. “É um dos serviços que mais faz sucesso na loja”, destaca Bianca.
A servidora pública Ana Cristina Molina aponta o tratamento especial que recebe na empresa como justificativa de uma fidelidade na utilização do serviço há seis anos. “Já fui em algumas casas de festas e recebi um tratamento seco. Na Planet, começamos a planejar a festa dos meus filhos com seis meses de antecedência e tenho a liberdade de mudar qualquer coisa a qualquer momento. Essa atenção especial me faz voltar sempre”, ressalta.
Fábio Carvalho acredita que a comemoração do aniversário é um momento que a família es-pera com ansiedade por um ano. Para ele, são quatro ou cinco horas de festa onde tudo o que os pais querem é que tudo saia perfeito. “Trabalha-mos com o sonho do cliente. E realizá-lo da me-lhor forma é a nossa responsabilidade”, define.
Sucesso baseado no compromisso com o clientePLANET
PLanEt BaLLOOnCLSW 303 Bl. a Loja 08(61) 3344.4661
Serviço
BaLLOOn
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aMazOnaSPEQUENAS
As garotas estão dominando o hipismo
meninas e cavalosPOR MICHEL ALEIXO FOtOS FÁBIO PINHEIRO ILuStRAçãO EWARD BONASSER JR.
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Tarde de sol no Country Club de Brasília. Um dia tranqüilo onde a área externa do clube está pratica-
mente deserta. A única exceção é a pista de treino do Centro Hípico, onde cerca de 10 meninas, com idades entre 4 e 13 anos, esperavam por mais uma aula de adestramento e salto. Enquanto o treina-mento não era liberado pelos instrutores Luciano Pereira e Enoqui Rangel, elas aproveitavam para dar voltas no cercado com seus cavalos preferidos. Júlia Araújo é uma delas. A garota de 13 anos, há 4 anos dedica seu tempo livre aos treinos. A cada volta, recomendações dos instru-tores são emitidas: “Melhore a saída do obstáculo e atenção às passadas do ani-mal”. Atenta às instruções, a pequena amazona mantém os olhos focados. Sua atitude parece fazer jus às palavras que disse minutos antes de montar. “É minha maior paixão”.
O hipismo é um esporte de montaria. Ele compreende todas as práticas despor-tivas que envolvem os cavalos. Provas de saltos, corridas e até o pólo. Presente nas Olimpíadas desde os Jogos de Estocolmo em 1912, as competições com mulheres só foram permitidas 40 anos depois. O hipis-mo é uma das modalidades que mais trou-xe medalhas ao Brasil. Mas seus praticantes acreditam que o esporte é mais do que uma atividade física. Ele é uma filosofia de vida. Uma terapia onde o controle sobre um ani-mal imponente, como o cavalo, cria sensa-ções de confiança, coordenação e vitória. “É um esporte que desenvolve a disciplina e coordenação motora de seus praticantes”, explica o instrutor Luciano Pereira. Ho-mens e mulheres disputam com o mesmo nível técnico de pista. E pessoas com mais experiência também podem competir com os mais jovens em condições de igualdade”, explica o instrutor.
CAVALO COR DE ROSAHá uma curiosidade na escola de hi-
pismo do Country Club de Brasília. Den-tre os de 60 alunos inscritos, quase dois terços deles são do sexo feminino. “Nós estamos dominando o pódio”, comemora Júlia. Os professores e instrutores estão sendo obrigados a concordar. Para o dire-
1 – Família araújo unida no hipismo
2 – Beatirz Monteriso, grande promessa do esporte
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tor da Hípica do Country, Cícero Cruvinel, o carinho nato das meninas por animais parece despertar interesse para o esporte. “Meninas de 6 anos já se dedicam plenamente aos treinos. É um tipo de comprometimento importante para competir e até para comprar cavalos. Abrimos re-centemente uma turma noturna em razão do crescente número de alunos”, informa o instrutor.
Durante os treinos, o toque feminino transforma tam-bém a sede da hípica em um ponto de encontro das mães, funcionários e das pequenas atletas. Silvana Araujo, mãe de Júlia e de Maria Clara, que também adora o esporte, ressalta a importância desses momentos de interação. “Aos poucos vamos nos tornando uma grande família com uma paixão em comum, o hipismo”. Enquanto as filhas treinam, as mães preparam lanches e celebram as vitórias das peque-nas amazonas. Silvana se diz feliz em ver as filhas amarem o esporte justamente porque acha especial esse tipo de inte-ração. “Para mim isso significa muito na criação das minhas meninas porque elas terão contato com animais. O hipismo também ensina a lidar com situações adversas e a ter uma postura valiosa perante a vida”, finaliza.
A auxiliar administrativa da hípica, Janete Alves é a madrinha do esporte. Ela mantém as coisas funcionando. Responsável pela alimentação, medicamentos e outras atri-buições relacionadas aos animais, Janete diz que o trabalho é recompensado por pequenas situações de imenso valor sentimental. “O caso mais curioso que tivemos aqui foi de uma menina de 4 anos que só queria montar se fosse em um cavalo cor de rosa. Então, lá fui eu atrás de uma tinta que não agredisse o animal para satisfazer o desejo dela. Com papel crepom pintamos o rabo do cavalo e então ela se convenceu e foi para a pista toda feliz”, lembra.
PODER FEMININOUma das aplicações mais significativas do hipismo é a
equoterapia. Trata-se de uma equitação terapêutica que bene-ficia pessoas com necessidades especiais e que tem seus movi-mentos psicomotores prejudicados. A ação de se manter equi-librado sobre o cavalo e os movimentos do galope do animal são a chave do tratamento. Foi acompanhando o irmão que pratica equoterapia há oito anos, que a amazona Beatriz Mon-
alunas da escola do Country Club
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CATEGORIAS DO HIPISMO PARA JOVENS E CRIANÇAS
Mini-Mirim
Pré-Mirim
Mirim
Pré-Júnior
Júnior
Jovem Cavaleiro
A partir do início do ano em que completar 8 anos até o fim do ano em que atingir a idade de 11 anos. Nas provas, a altura mínima dos obstáculos é de 1m e a máxima é de 1,05m
A partir do início do ano em que completar 11 anos até o fim do ano em que atingir a idade de 13 anos. Nas provas, a altura mínima dos obstáculos é de 1m e a máxima é de 1,15m
A partir do início do ano em que completar 12 anos até o fim do ano em que atingir a idade de 14 anos. Nas provas, a altura mínima dos obstáculos é de 1m e a máxima é de 1,25m
A partir do início do ano em que completar 14 anos até o fim do ano em que atingir a idade de 16 anos. Nas provas, a altura mínima dos obstáculos é de 1,10m e a máxima é de 1,35m
A partir do início do ano em que completar 14 anos até o fim do ano em que atingir a idade de 18 anos. Nas provas, a altura mínima dos obstáculos é de 1,20m e a máxima é de 1,45m
Dividido em quatro subcategorias: JC top, JC, JC A e JC B. Que variam dos 17 aos 12 anos. Com alturas de obstáculos que variam de 1m a 1,45m. A diferença é que atletas que disputam essas categorias não podem disputar ao mesmo tempo as mencionadas anteriormente
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teriso, 15 anos, se apaixonou pelo esporte. Hoje, ela é um dos nomes mais promissores do clube. “Foi amor à primeira vista. Já estou há 5 anos competindo pela Confederação Brasileira e não pretendo mais parar”, conta a estudante.
Na sua carreira ela já conquistou o 1º lugar no ranking brasi-leiro de salto em 2009 e 2º lugar no ano seguinte. No Distrito Fe-deral ela está nos primeiros lugares dos campeonatos locais, nos últimos três anos. Sua mãe, Isabel Monteriso se sente orgulhosa de Beatriz e reconhece os benefícios que a equoterapia trouxe ao seu filho Bruno. Para ela, existe uma magia inexplicável na relação entre o cavalo e o ser humano. “Disseram que meu filho nunca iria ler e escrever. Hoje ele faz tudo isso”, afirma. Bea-
1 – aluna e cavalo devem ter sincronia para realizar os saltos
2 – Enoqui Rangel e Luciano Pereira, instrutores do Country Club
3 – Janete alves, auxiliar administrativa da hípica
4 – Cícero Cruvinel, diretor da hípica
5 – Lilian Freitas, ludoterapeuta
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triz também ajuda a preparar os cavalos que auxiliam o irmão em seu tratamento, dando um exemplo de solidariedade que o hipismo pode trazer.
Sensibilidade foi a palavra mais utiliza-da pelos professores, mães e atletas para justificar a combinação: mulheres e hipis-mo. Seria essa então a resposta certa? A psicóloga e ludoterapeuta Lilian Freitas concorda e vai além. Para ela, essa questão se reflete no papel das mulheres no mundo atual. “Se você observar as lojas de brin-quedos, vai ver que enquanto os brinque-
dos de meninos são carrinhos, aviões e bo-necos de ação, os de meninas são bonecas Barbie na versão veterinária, enfermeira, e de amazonas. Isso significa que as meninas buscam desafios reais e não somente fanta-sia”, compara.
As meninas concordam. Julia não es-conde a satisfação ao vencer os meninos nas competições. “No hipismo não existe discriminação. Competimos de igual para igual e isso é o máximo”. Por outro lado, sua irmã mais nova, Maria Clara faz uma ressalva: “Ganhar é consequência. Cavalga-
Outra aplicação do hipis-mo é a equoterapia.
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Outubro 2011 Plano Brasília Kids 47
Quepe de veludo e seda por dentro
Casaca importada
Camisa feminina, modelo oficial de prova
Luva para montaria
Cinto nacional
Chicote pequena de mãozinha
Bota de couro com zíper
Culote importado
mos pelo prazer. As vitórias dependem do dia, de diversos fatores e do cavalo. O que vale é aprender a lidar com as dificuldades e contorná-las”, afirma com uma consci-ência que impressiona qualquer adulto no alto de seus 9 anos. No século XXI, as mu-lheres já estão no poder e a teoria da psicó-loga Lilian Freitas é exatamente essa. “Elas estão buscando o comando e, aos poucos, estão conquistando. Hoje são mais agres-
sivas em comparação à geração de suas mães”, conclui.
Talvez a soma de todos esses fatores re-sulte em uma explicação lógica que se refle-te na atitude das atletas. Amor pelo espor-te. Basta observar o empenho e dedicação das pequenas amazonas nos seus treinos. Júlia tem um mantra escrito em seu cader-no: “Meu verbo é saltar; meu lugar é a pis-ta; minha vida é o hipismo”, memoriza.
ENTENDENDO O MODELITO
ServiçoBRaSíLia COuntRy CLuBSaiS ao lado do PHn Catetinho - SMPW(61) 3338.8563
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Espora básica
48 Plano Brasília Kids Outubro 2011
garimpoPOR MICHEL ALEIXO FOtO FÁBIO PINHEIRO ILuStRAçãO JOANA NOBREGA
CRESCEuTem que trocar a caminha
SEU FILHO
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 49
Pode-se dizer que o crescimento das crianças é uma sequência de passos pequenos, mas de enorme significado.
Primeiro é o adeus às fraldas, depois tchau-zinho à mamadeira e assim por diante. Tro-car o berço pela cama também é uma dessas etapas. Geralmente, a partir dos três anos as mães devem começar a pensar neste assun-to. Nessa época, as crianças começam a que-rer parecer mais com os adultos ou irmãos mais velhos e por isso querem mais espaço. Mas a dúvida é: Qual tipo de cama é a me-lhor opção para crianças pequenas?
“Hoje em dia, as camas boxes são as mais procuradas”, afirma Paulo Roberto, proprie-tário da Innovare Colchões e Complemen-tos. Para ele, elas têm a vantagem de ser confortáveis e discretas. Outra vantagem é que os pais podem investir em algo que dure vários anos e que também, possam aprovei-
tar para mudar “a cara” do quarto, ao se trocar as cores do lençóis, forros e colchas. “Hoje não existem muitas linhas de cama especificas para crianças. Mas uma boa op-ção é adquirir um modelo com cama auxiliar embutida, para receber o amiguinho que, vá dormir”, sugere.
Outra dica importante na hora de com-prar é estar atento às opções de molejo das molas. As Bonnell, de custo menor, propor-cionam maior durabilidade e estabilidade de molejo, fazendo com que o colchão sem-pre retorne à sua altura original. As molas são ensacadas ou pocket, neste caso, indi-vidualmente e são costuradas de forma a adaptar-se melhor às curvas do corpo. Elas são mais macias, confortáveis e oferecem menor vibração. “Elas são indicadas para crianças agitadas”, justifica Paulo que sabe muito bem que criança precisa sonhar.
ServiçoinnOVaRE COLCHõES E COMPLEMEntOSSHC/SuL 307, Bl - C, Lj 23.(61) 3242.8401(61) 3244.8263
50 Plano Brasília Kids Outubro 2011
filhos especiaisPOR ANA PAULA RESENDE FOtOS VICTOR HUGO BONFIM
FiLHOS ESPECiaiS. Superar sempre!
MÃES AINDA MAIS
Mariana, feliz com a mãe isabel Veiga
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 51Dezembro 2010 Plano Brasília Kids 51
MÃES AINDA MAIS
O nascimento de um filho é sempre uma alegria. O crescimento é sempre motivo de comemo-ração. Pais e filhos caminham juntos. Ambos
aprendem e ensinam. Entretanto, há crianças que vieram ao mundo para trazer lições a mais e são, exa-tamente por isso, chamadas de especiais.
A publicitária Clemoar Contreira Falleiros, 39 anos, é mãe de meninos. Para ela, os dois são pra lá de especiais. De uma maneira bastante natural, ela encara o fato de um dos gêmeos ser portador de uma deficiência cognitiva. “Até os cinco meses, os bebês levavam uma vida normal. Então, Lucas teve sua primeira convulsão e o diagnóstico demorou a sair. “Foi um período cansativo. Ele tinha re-petidas convulsões e os médicos não sabiam o que era”, lembra Cleomar. Na verdade o que ele tem é uma sín-drome metabólica tão rara que não possui denominação.
De acordo com a laudoterapeuta infantil Lílian Frei-tas, a avaliação psicodiagnóstica é a primeira coisa que deve ser feita. “É ela quem vai determinar o tipo de tratamento que deve ser feito ou se há necessidade de alguma cirurgia”, informa. Lílian assegura ainda que os riscos de processos lentos ou errôneos no diagnóstico prejudicam muito os pacientes. “Tive um caso em que a criança havia sido diagnosticada como autista. Após três paradas cardíacas, refiz o laudo e descobri que o que ela tinha, na verdade, era um erro metabólico”, recorda.
Conforme a especialista, a maioria das mães que pas-sam por situações como a de Cleomar têm uma primei-ra reação característica natural, a de negação. Quando a publicitária soube que seu filho seria para sempre uma pessoa diferente, ela teve outra atitude. “No primeiro mo-mento eu chorei de medo do desconhecido. Não tive mui-to tempo para lamentar, pois logo percebi que o melhor ambiente para meu filho e para minha família, dependia muito de mim”, conta. Para ela, não se tratava de uma desgraça ou de um castigo, mas da vida como ela é. “Nun-ca me perguntei do ‘por que eu’? Eu me perguntava ‘por que não eu’?. Eu precisava encarar a diversidade e agir em benefício do Lucas. Ele dependia de mim. Claro que às vezes vem um pesar, mas eu não alimento a fera”, relata.
Nascido numa família grande e super unida, Lucas Con-treira Falleiros tem o apoio de todos. “Como sabia que o Lucas demandaria cuidados especiais, envolvi todos os pa-rentes”, diz a mãe. Cleomar reconhece que a sua postura de encarar com naturalidade a situação assustava. “Tento buscar a normalidade para ele. Só quero que sejamos felizes. Quan-do diminuí meu nível de expectativa, o Lucas até começou a mostrar mais avanços do que antes”, relata com carinho.
Há ainda quem diga que as crianças especiais podem fazer tudo e que precisam apenas do estímulo adequado. A Dra. Lílian esclarece que há ressalvas. “Estimular é essen-cial, mas é preciso ter cuidado. O ideal é que tanto a criança especial quanto os pais tenham acompanhamento psicoló-gico”, adverte. Para ela, há pacientes que, uma vez estimu-lados demais, correm até risco de estresse ou convulsões.
Hoje, Lucas com 10 anos, estuda em uma escola da rede pública, numa turma de inclusão social. Sua sala tem menos alunos, embora o conteúdo disciplinar seja o mes-mo. O sonho de sua mãe é que ele aprenda a ler. “Quero para Lucas um ritmo, um equilíbrio, dentro da realida-de dele”, diz. Ela conta também que os colegas da escola não têm preconceito nenhum com relação ao seu filho, mas reconhece que infelizmente não é sempre assim. “O mundo não está preparado para o diferente, por isso é que muitas vezes existe o preconceito. Na escola do Lucas isto não é ensinado. É vivido. Afinal, mente de criança é um terreno fértil. O que plantar a gente colhe”, assegura.
FELICIDADE PARA VENCERMariana Veiga Esteves Lima tem 12 anos. É extrover-
tida e adora pular corda e jogar videogame. Sua melhor amiga é a babá Iaiá, que a conhece desde os nove meses de idade. Na escola ela está aprendendo a ler. Faz ballet, natação e quer ser secretária quando crescer. Tem uma irmã 2 anos mais velha, amigos e avós para mimá-la. Ser feliz nunca foi difícil para ela, que traz consigo um de-safio, descoberto em seu nascimento e que irá acompa-nhá-la pelo resto da vida: a Síndrome de Down.
“Mariana precisa tomar medicamentos e necessita de alguns cuidados. Mas é tão ativa e tão sociável que, no tem-po dela, faz tudo o que toda criança faz”, garante a mãe, Isabel Veiga, 42 anos. “Alguns pais surtam com criar um fi-lho especial. Nós damos o suporte que a Mari precisa e não deixamos de viver nossas vidas para viver a dela”, ressalta.
Isabel lembra que fez todo o acompanhamento pré--natal durante a gravidez de Mariana e que a síndrome só foi detectada quando ela deu a luz. Com naturalidade sua outra filha, Carolina, hoje com 14 anos, percebeu algo di-ferente em Mari. “Ela me perguntou por que a irmã não andava. Expliquei que ela era diferente das outras pessoas. e que ela iria ser criança por mais tempo”, recorda Isabel.
A Síndrome de Down provoca predisposição para alguns problemas de saúde. Entre os mais comuns es-tão os problemas no coração. Mas também provoca muita aleria para os que estão convivendo com esses anjos para lá de especiais!.
Os irmãos Contreira Falleiros com a mãe Cleomar
oi, bonecaPOR FERNANDA AzEVEDO FOtOS DIVULGAÇÃO
A mais célebre boneca de todos os tempos e sua família
BarBie BarBie
Barbie. Só o nome já evoca lembranças da infância para as meninas e recordações de muitas brincadeiras, sejam solitárias ou
entre amigas. A Barbie é uma boneca que já fez ou faz parte da vida de inúmeras gerações. As meninas sonham tomar chá com a boneca, levar o cachorrinho da Barbie ao medico, expe-rimentar alguns beijinhos no Ken, ou simples-mente ir às compras no shopping para escolher
novas roupinhas. Tudo se estabeleceu no mundo da imaginação da Barbie
e das mocinhas. A boneca foi criada em 1959,
pela americana Ruth Handler, co-fundadora da fábrica de brin-quedos Mattel. A criadora perce-
beu que sua filha Bárbara, cujo apelido era Barbie, gos-
tava de brincar com bonecas de papel, que trocavam de roupa. Até en-tão, todas as bo-
necas tinham aparência de bebês sendo que as de pa-pel eram uma
das únicas que
tinha feição mais próxima de uma adolescente. Quando foi lançada, a bonequinha se estabeleceu como a “modelo teenager, vestida na últi-ma moda”. Hoje a Barbie é um dos brinquedos mais famosos de todos os tempos e ainda é ícone fashion mundial. A bo-neca, de formas perfeitas, modelitos avançados e de look fashion inspirou modelos de verdade. Ela também conseguiu a proeza de fazer sucesso sem-pre, permanecendo eternamente jovem e amada por várias gerações e gente do mundo inteiro, principalmente as crianças.
A partir dos anos 90, estilistas famosos como Christian Dior, Chanel, Versace, Givenchy, Ca-rolina Herrera, Donna Karan, Giorgio Armani e Alexandre Herchcovitch, vestiram a boneca em várias ocasiões com muito glamour.
Clássicos do cinema, teatro e TV também ganharam bonecas Barbie caracterizadas com seus personagens mais famosos. Entre eles Romeu e Julieta, O Mágico de Oz e Star Trek, além de musas como Marilyn Monroe, Audrey Hepburn, Elizabeth Taylor e Vivien Leigh. Assim, por cinco décadas, a boneca tem inspirado garotas de todas as idades a so-nhar, viajar e descobrir que, brincando, elas podem ser o que quiserem. O estilo de vida da boneca, que já virou personalidade, sem-
O MUNDO DA
1959 Barbie - Primeiro exemplar da boneca mais famosa da mundo.
ServiçoSitE Da BaRBiEwww.barbie.com.br
DaySE aRtESanatOS EM MaDEiRa3380.2525
pre fez com que ela fosse po-pular. Em 50 anos, ela já teve mais de 100 profissões. Todas
retratando aspectos da cultura e da sociedade de suas épocas.
Alguns exemplos emblemáticos são a Barbie astronauta (1965); Barbie mé-dica cirurgiã (1973); e Barbie presidente dos EUA (1992).
Devido ao grande sucesso da boneca, ela logo ganhou uma família, formada pelas irmãs Skipper, Stacie e Chelsea e pelos animais de estimação, a égua Taffy e a cadelinha Tawny. Mas, o co-prota-gonista mais famoso do mundo de Barbie é o Ken, que de namorado, já foi seu noivo e marido. Bob, um boneco de sucesso que também fez par com a boneca, também é um charme”.
Para as crianças que gostam mesmo da bo-neca, a fantasia não para por ai. A Barbie tem também carro; casa, móveis e locais de traba-lho. Enfim, a Barbie tem tudo que uma pessoa famosa pode ter e tudo para fazer de um “faz de conta”, uma realidade.
Pensando na garotada mais moderninha, a Mattel criou o site da Barbie, onde a criança pode brincar de trocar as roupas da boneca virtualmente; ver vídeos da boneca; conhecer os personagens; acessórios; a boneca e suas profissões e até mesmo brincar de cabeleireiro de um modo que não seja irreversível. É só acessar! http://br.barbie.com/sisters-and--pets/#/MeetTheFam/
Barbie Quero Ser arquiteta - lançamento mais recente
alguns modelos de Barbies e acessórios em exclusiva caixa de bo-necas feitas pela Dayse artesanatos e madeiras
Barbie Quero Ser Âncora de telejornal - Carreira lançada em 2010, que teve como homenageada a jornalista ana Paula Padrão. Ela foi a primeira brasileira a ganhar uma versão customizada da boneca.
54 Plano Brasília Kids Outubro 2011
belezaPOR FERNANDA AzEVEDO FOtOS FABIO PINHEIRO
O salão infantil Happy Hair agora está atendendo também aos papais. A novidade traz comodidade para
papais e mamães na hora de levar o filho para fazer aquele look especial. Assim, to-dos podem mudar de visual e garantir, a aprovação familiar na mesma hora.
A proprietária Giana Maria Gagno, dis-se que a idéia de estender o atendimento aos pais surgiu por causa de vários pedidos. “As mães precisavam se arrumar para um even-to e ficavam preocupadas em deixar os filhos sozinhos, para facilitar as coisas, resolvemos atender todo mundo”, diz a feliz proprietária.
A artesã Cristiany Travaglia e a filha Hana de 8 anos adoraram a novidade. Hana é clien-te do Happy Hair há algum tempo e Cristiany sempre quis acompanhar a filha. Ao saber da novidade, ela se tornou uma das primeiras a solicitar o serviço. A menina adora as unhas co-loridas, enquanto a mãe fica toda entusiasmada para arrumar os cabelos. As duas são hoje clien-tes fieis. “Fiquei muito feliz em ser atendida no mesmo local que minha filha. Adorei a ideia”, comemora. Cristiany ainda elogia o serviço do Happy Hair: “é excelente”, finaliza.
O Happy Hair era um salão de bele-za exclusivo para crianças. Agora o salão
PaiS
VEz
TAMBÉMTêM
a artesã Cristiany e a filha Hana utilizam juntas os serviços do Happy Hair.
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 55
oferece serviço de corte e penteados, manicure e pedicure. Ainda há pacotes para as crianças como o “Dia da prince-sa”, para produzir as meninas da cabeça aos pés. Os pais também podem montar kits de beleza. Além disso, eventos tam-bém merecem atenção especial do Ha-ppy Hair.
Desde sua inauguração em dezembro do ano passado, o salão recebe muitos elogios, por seu espaço lúdico e pelo profissionalismo de seus funcionários. Entre eles podemos des-tacar Edilene Neves (cabelo e maquiagem), os cabeleireiros tio Pedro e tia Sandra e a mani-cure Juliana Mendes. O Happy Hair está sem-pre de portas abertas a todos os clientes.
ServiçoHaPPy HaiR SHiS Qi 5 BL. B Lj. 24Gilberto Salomão(61) 3248.6349/ [email protected]
a proprietária Giana Maria Gagno e sua equipe de beleza
56 Plano Brasília Kids Outubro 2011
etiquetaPOR ANA PAULA RESENDE FOtOS VICTOR HUGO BONFIM
Criatividade, inovação, planejamento e exe-cução. Quem diria que crianças de 10 anos já são capazes de agir como profissionais?
Cursos de desenho de moda ajudam a garotada a se desenvolver não só fisicamente, mas principal-mente interna, social e psicologicamente.
Com o intuito de passar os bons costumes adiante, além dos seus conhecimentos sobre o as-sunto, Anna Paula Ramalho, 22 anos, teve a ideia de criar um curso de estilismo para crianças e ado-lescentes. Desde então, o Fashion Teen, em parce-ria com o Instituto Milan Fashion Campus (MFC), de Milão, Itália, visa desenvolver as habilidades das meninas, transformando-as em formadoras de opinião com estilo e personalidade. “O curso é voltado para o público teen e é uma coisa nova. Os diretores do instituto confiaram em mim e me con-cederam essa representação”, afirma a empresária.
A pré-adolescência e a adolescência são perío-dos da vida muitas vezes complicados. Causadores de variadas preocupações entre os pais. Ana Pau-la conta que percebe que as alunas vivem muitos conflitos e por isso ela se esforça para fazer com que elas entendam a importância de conversar e saber se comportar diante de tudo o que se passa. “Meus alunos, na maioria meninas, estão em fase de descobertas. Aqui elas aprendem a confiar em si mesmas”, ressalta.
No Fashion Teen, as irmãs Gabriela, Ana Te-resa e Maria Clara Ribeiro Siqueira, 9, 10 e 12 anos, respectivamente, aprendem noções de de-senho de moda, criação, customização e maquia-gem, entre outras. Ana Teresa, quer ser estilista quando crescer e fazer faculdade de moda na Itá-lia. Animada, ela até já fez um blog de moda, que está sempre atualizando. “Dou dicas sobre como se vestir bem, novos looks e outras coisas como
1 – a fashionista teen nicole Brixi exibe sua criação
1
música, livros que também me interessam muito”, diz a fashionista teen.
De acordo com a professora Anna Paula, a moda pode despertar ainda valores como educa-ção, respeito, bom comportamento, autoestima e liderança. “Embora até o momento o curso seja mais interessante para as garotas, os meninos tam-bém são bem vindos”, ressalta a professora. No cur-so, os valores base são: aprender a ser; aprender a conviver, aprender a aprender e aprender a fazer.
Durante as atividades nas aulas de desenho, a professora conta que certa vez pediu para que as alunas tirassem uma fotografia de seus guarda--roupas. Orientadas, elas reorganizaram suas coisas com capricho e ainda fotografaram para mostrar os resultados. “Não se trata apenas de or-ganizar um armário, mas de organizar a cabeça, para chegar num objetivo final. Tudo vai toman-do o seu lugar”, explica.
O Fashion Teen aceita alunos, a partir dos 10 anos, e também oferece turmas para adultos. O curso foi organizado em cinco módulos. O primei-ro é o de desenho de moda e criação. O segundo aborda a história, estilos e tendências. Já o terceiro é voltado ao aluno, seu estilo e etiqueta. O quarto
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 57
módulo ensina o desenvolvimento de uma coleção e o quinto é o projeto final. O cur-so tem a duração de dois anos, com aulas de 3h, uma vez por semana. Além de moda, o Fashion Teen atua com eventos.
A Casa das Artes também promove ofici-nas de moda, voltada para pessoas acima de 15 anos. No currículo estão modelagem indus-trial feminina plena, modelagem tridimensio-nal (moulage), modelagem computadorizada, costura industrial, desenho de moda, planeja-mento de coleção, iniciação em design de es-tampa e noções de como se vestir consciente. Outra opção é o curso de iniciação ao desenho de figurino e moda do Ateliê Daniela Jorge. Lá, jovens, a partir de 12 anos e adultos apren-dem como aplicar os seus desenhos.
PORtAR-SE BEM É IMPORtANtEO Fashoin Teen também oferece aulas de
etiqueta para crianças, a partir de 10 anos, e adultos. Apesar do curso de moda incluir al-gumas aulas de etiqueta, a modalidade é mi-nistrada paralelamente, com oficinas esporá-dicas, palestras e atividades práticas.
Para a professora Sílvia Seabra, 66 anos, etiqueta é essencial para a vida de qualquer pessoa. Independente de idade, sexo, classe social ou interesses pessoais. “Em todas as ocasiões da vida é preciso saber se portar”, adverte a professora.
Quando se fala em etiqueta, muita gente associa a palavra a jantares chiques, cheios de talheres ou eventos de gala. Entretanto, a etiqueta é algo bem mais abrangente. “Não se trata de formalidades e sim de educação. A etiqueta ensina boas maneiras até na cor-reria do dia a dia”, esclarece Sílvia.
Outra atividade proposta, que faz o maior sucesso, é a aula das princesas. “Nesse dia, além de estarem bem vestidas e bonitas, elas devem ter uma responsabilidade cultural re-gional em relação ao país”, explica a profes-sora. De forma divertida, as garotas entram em contato com o mundo do gosto e da eti-queta. “É possível ser moderno dentro da elegância”, assegura Sílvia. Para ela, as aulas para o público infanto-juvenil são um prazer. “No fundo, eu me envolvo tanto, que me sin-to teen também”, se diverte a empresária.
2 – Grupo de profissionais mirins da moda3 – as irmãs Gabriela, ana tereza e Maria Clara Siqueira sonham com a moda 4 – a professora de etiqueta Silvia Seabra e anna Paula Ramalho
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3 4
ServiçoFaSHiOn tEEn SHiS CL Qi 13 - Bl. E Sala 17, Lago Sul (61) 3366.2277
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58 Plano Brasília Kids Outubro 2011
blusinha e shortinho para meninas
Conjunto para meninas
Vestido com rendas preto
Conjunto azul para os meninos moderninhos que precisam da leveza do material para correr e pular bastante
moda
A nova coleção da tweens está fresquinha. Por causa do calor ela traz peças com temas náuticos, estampas e le-veza para o verão que se aproxima. A marca aposta
em babados para dar charme para as meninas e no azul para colorir os meninos.
tWEEnSPOR CAMILA PENHA SOARES FOtOS FÁBIO PINHEIRO
Sapato bonequinha branco com bolinhas
O conforto do tênis azul
À espera do sol
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 59
Vestido azul pintado com laço
Conjunto com pintas para meninas
A elegâncoia do conjunto para meninos com colete
Chapéu como charme especial
Vestidinho
Conjunto bebê azul pintado
Sapato bonequinha preto com lacinho
tênis leve para meninos
Sapato bonequinha com pintas e laço rosa
60 Plano Brasília Kids Outubro 2011
Para conter as franjinhas, tiara dourada
Vestido branco com detalhes em azul
Conjunto para meninas Hippie Chic
Conjunto todo azul para o good boy
Charme e descon-tração, conjunto para meninos
O prático macaquinho amarelo
Deslumbre Sapato bonequinha dourado
Sandália para meninos
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 61
A leveza do sapato bonequinha branco
tiara rosa
O delicado sapato bonequinha rosa com laço
Conjunto para meninas com saia rendada que está em alta para todas as idades
Sapato bonequinha branco
ServiçotWEEnS112 norte, Bl. D Lj. 14(61) 3349.0439
Conjunto para meninas
Blusinha que vai bem com tudo
Vestido florido com laço, um charme!
Vestido preto de alcinha para ocasiões especiais
62 Plano Brasília Kids Outubro 2011
Bolsa circo alegria de
usar
Camisa manga comprida para festas especiais
Saia Xadrez estilo colegial
Divertido macacão cowgirl
Macacão azul alegria total
Camiseta avião para meninos sonhadores
Conjunto de babador tapa fralda de bolinhas coloridas
Carrinho de madeira futurista
moda
A Boo nos impressiona trazendo o imaginário in-fantil para o vestuário e acessórios, tornando o dia-a-dia sempre mais divertido. As estampas ex-
clusivas são fofas e possuem um toque retrô muito mais charmoso. Os brinquedos vendidos na loja também se-guem essa linha vintage e personalizados. A nossa úni-ca recomendação é para você dedicar bastante tempo quando passar por lá, afinal, vai ser difícil escolher o que levar entre tantas opções de babar...
MODAPOR CAMILA PENHA FOtOS ESTúDIO DEPHOT
LúDiCOSE
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 63
Macacão listrado para o bebê
Conjunto de babador e tapa fralda de bichinho
Macaqui-nho para compor
Boneca de pano para abraçar o tempo todo
Casaco radical
Linha exclusiva Boo
Blusa com manga estilo princesa
Lata Sock Monkey Casaco estampado
Conjunto orelha de bicho e tapa fraldas
Ovelha
ServiçoBOO MODa E LúDiCOSCLSW 101 bl. a, lj. 32 ed. Multicenter - Sudoeste(61) 3442.1050
64 Plano Brasília Kids Outubro 2011
Vestido com jaqueta
Bolsa de renda preta com lacinho
Vestido florido com blusa manga comprida
Vestido florido
Casaquinho azul
Super chique bolsa dourada
moda
Existe uma coisa mais divertida do que aprovei-tarmos nossas pequenas meninas para brincar de boneca? Abusar de tantas peças apaixonantes
e vesti-las como se fossem verdadeiras princesas. Na loja Amitiê, essa vontade fica ainda mais ao seu al-cance. Lá você encontra vestidos, sapatinhos, laçaro-tes, cada uma mais bonito que o outro, para enfeitar com muito bom gosto as futuras it-girls de Brasília.
A CHIQUEaMitiêPOR CAMILA PENHA FOtOS ESTúDIO DEPHOT
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 65
tiara e presilha de ursinho
Sapato vermelho
Vestido com lacinho rosa expressam suavidade
Delicadeza: presilha de flor
Presilha em forma de laço ideal para festas
O luxo do sapato com lacinho preto
Vestido balonê
Vestido rosê
Vestido festa
Sapato branco
ServiçoaMitiêav. Castanheiras Lt. 980Ed. acqua - Águas Claras(61) 3436.1283
66 Plano Brasília Kids Outubro 2011
Vestido bordado Bebê Básico
Casaco rosa Bebê Básico
Sapatinho bonequinha Bebê Básico
Bota VermelhaAgiafatto
Corujinhas divertidasFábula
Camiseta azul descolada Agiafatto
moda
O colorido está em alta. Ser criança é ser colori-do. Por isso, no dia das crianças nada melhor do que comprar presentes para deixar os bai-
xinhos mais fofos. São roupas, sapatos e brinquedos que vão agradar a todos os pequenos. Os presentes estilosos das lojas Agiafatto Kids, Bebê básico, Bon-point, Fábula e Deglingos estão super alegres e con-fortáveis. Vista o seu filhote com o que tem de melhor.
PARA O DIA DASMODaCRiançaS
POR TÁSSIA NAVARRO FOtOS ESTúDIO DEPHOT E DIVULGAÇÃO
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 67
Pretinho básicoAgiafatto
Os cobiçados Deglingos, que fizeram a cabeça das crianças hollywoodianasVila Objeto
Vestido coloridoFábula
DeglingosVila Objeto
Jeans claro para todos os momentos - Bonpoint
Camisa xadrez em alta para os meninos - Bonpoint
Vestido vermelho com laço Bonpoint
Bata bordada - Fábula
ServiçoaGiaFattO KiDSSHiS Qi 5, Bl. D, Lj. 16 a – Lago Sul(61) 3248.3142
BEBê BÁSiCOiguatemi Shopping, térreo, Lj. 3(61) 3577.5770
BOnPOintiguatemi Shopping, Piso 1, Lj. 157(61) 3577.5277
FÁBuLaiguatemi Shopping, Piso 1, Lj. 116(61) 3577. 5302
ViLa OBJEtOCLS 308, Bl. C, lj. 30(61) 3442.1076http://www.vilaobjeto.com.br
68 Plano Brasília Kids Outubro 2011
Conjunto para meminos
Macacão de bebê rosa
Enxoval vermelho e branco
Enxoval azul com bolinhas
Enxoval delicado unissex
moda
Os pais que procuram qualidade, beleza e con-forto na hora de preparar o enxoval do bebê tão esperado, podem dar uma voltinha na loja
9 meses. Os enxovais são feitos sob medida são perfei-tos para este momento tão especial. A loja também tem uma variada linha de produtos para crianças, desde rou-pas até decoração.
9 MESESPOR CAMILA PENHA SOARES FOtOS FÁBIO PINHEIRO
Serviço9 MESEStravessa Epaminondas Roriz, Lj. 125, Centro - Luziânia(61) 3622.0033
Variada linha de enxovais. Pais que não abrem mão da qualidade na espera do presente mais querido
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 69
70 Plano Brasília Kids Outubro 2011
Edição da série onde o jogador se junta à Sackboy e um elenco de per-sonagens animados, utilizando o ‘Play Create Share’ que permite criar, jogar e compartilhar tudo que fizer dentro do jogo. Sackboy é recrutado para a Allian-ce, e o jogador deve viajar para vários locais repletos de desafios, aprender a controlar novas ferramentas, e descobrir uma maneira totalmente nova de jogar. um conjunto de ferramentas poderosas amplia as possibilidades e dão o poder para criar jogos inteiros.
A partir de 8 anos
baú de brinquedosPOR VERôNICA SOARES FOtOS FÁBIO PINHEIRO E DIVULGAÇÃO
E aPREnDERPARA BRINCAR
Para se divertir aprendendo
Há 15 anos, a criançada não tinham blackberry, iphone, Wii e nem Play. Muito menos Xbox. A brincadeira
predileta deles era esconde-esconde; pega--pega; corre cutia; pipa e outras que, de certa forma, atraiam a molecada para a rua. Naquele tempo, também, as mães não con-trolavam a vida dos filhos pelo celular. Ape-nas davam o famoso grito: Pra dentro agora! A garotada logo obedecia.
Mas os tempos mudaram. Embalados pela nova era, as crianças, cada vez mais, deixam de lado as brincadeiras tradicionais para fi-carem antenados nas inovações tecnológicas. É claro que os jogos em computadores, video games e os brinquedos manuaus aindam fas-cinam o universo infantil. Pensando nisso, a equipe da Revista Kids pesquisou alguns jo-gos de computador e brinquedos legais que estimulam a criatividade da criançada.
LITTLE BIG PLANET 2 ECO SCIENCE TOyS
PIRATAS DO CARIBE: O VIDEOGAME
Edição da série onde o jogador se junta à Sackboy e um elenco de personagens animados, utilizando o ‘Play Create Share’ que permite criar, jogar e compartilhar tudo que fizer dentro do jogo. Sackboy é recrutado para a Alliance, e o jogador deve viajar para vários locais repletos de desafios, aprender a controlar novas ferramentas, e descobrir uma maneira totalmente nova de jogar. um conjunto de ferra-mentas poderosas amplia as possibilidades e dão o poder para criar jogos inteiros.
Brinquedos inteligentes que estimulam, divertem e educam. Proporcionam desenvolvimento de habilidades manuais e conhecimen-tos básicos de robótica e utiliza produtos recicláveis.
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 71
Tatu Brazilis a partir de 6 anos
A partir de 2 anos
A partir de 1 ano e meio
Jarmo a partir de 8 anos
A partir de 3 anos
ServiçoEStaçãO Da CRiança Brasília Shopping, 1º piso (ao lado da loja das Havaianas)(61) 3326.0233
DOMINó DE DRAGÃOBONECAS DE PANO
JOGO DE TABULEIRO 2 EM 1
BICHICLO
ôNIBUS DE MADEIRA
Bicicleta em madeira sem pedais. Desenvolve a coordenação motora e o equilíbrio, também leva a criança ao primeiro conta-to com o brinquedo em duas rodas.
Com o brinquedo os pequenos passam a desen-volver as habilidades mo-toras e coordenação.
Jogos clássicos ilustrados com a turminha do Zeki são ideais para brincar junto com a criançada. Nes-te jogo, os participantes terão que montar o dominó com 28 peças de MDF ilustradas e coloridas. O número de participantes se resume em duas ou quatro pessoas.
um dos brinquedos mais antigos e populares, traz vivência de realidades sociais diversas e estimula a criatividade.
Eles desenvolvem o es-pírito lúdico e educativo por meio do respeito às regras. O conjunto vem com os jogos tatu Brazilis e Jarmo.
Escapulário do Evangelho em ouro amarelo
joiasPOR TÁSSIA NAVARRO FOtOS FÁBIO PINHEIRO
Para a criançada mais vaidosa, a coleção de Benigna Venâncio agra-da príncipes e princesas. As peças de extrema beleza, em ouro 18 kilates, são verdadeiras obras de arte. São também delicadas e
meigas e simbolizam paz, fé e até mesmo um esporte preferido.
xx xxxxxxOuRO
O QUE RELUz É
Colar de cavalinho: Peça em ouro 18k. Homenagem aos amantes da equitação
72 Plano Brasília Kids Outubro 2011
Colar com pingente de trevo
Pingente de anjinho
Pingente raquete de tênis com bolinha no centro em ouro, home-nagem aos amantes do tênis
Pingente Bailarina
ServiçoBEniGna VEnÂnCiOSQS 302/3, bl. a, lj. 137, Fashion Mall asa Sul(61) 3223.3244www.benignavenan-cio.com.br
Colar com pingente de laço e detalhes em diamante
Colar com detalhe em diamante
Pingente de cavalo
Pingente Jesus
74 Plano Brasília Kids Outubro 2011
música
Música. Considerada a mais uni-versal das práticas humanas, nada mais é que a arte de com-
binar sons. Quem não aprecia? Para se ter uma ideia de sua relevância, histo-
riadores desconhecem qualquer civilização que não teve a música como uma expressiva forma de manifestação. Mais
especiais são aqueles que praticam essa arte: músicos, musicistas e canto-
res. “Estudos já revelaram que músicos são pessoas menos violentas e mais dis-
ciplinadas”, explica o professor e maestro Bohumil Med, da Universidade de Brasília
(UnB). “Os antigos já sabiam da importância da música no desenvolvimento do intelecto. O racio-cínio de quem estuda música é diferente”, garante.
E quanto à prática da música para as crianças? Os benefícios são ainda maiores. Algumas já nas-cem prodígios, caso do maestro alemão Mozart, que já compunha peças sinfônicas aos cinco anos de idade. Mas não precisa se encaixar no perfil de um gênio para tocar um instrumento e canalizar sensibilidade e sentimentos através dessa arte.
Hoje, a precocidade das crianças para desenvolver tais habilidades é atestada em diversos vídeos dispo-níveis na internet, onde pais orgu-lhosos divulgam filmagens em que crianças de várias idades mostram talento em vários instrumentos e estilos musicais.
COM QuAL INStRuMENtO COMEçARSe a vontade existe, com qual instru-
mento começar? O maestro Bohumil Med que também é proprietário de uma loja de instrumentos musicais, a Musimed, diz que aos quatro anos de idade já é possível introduzir a criança na música. “Existem instrumentos lúdicos como sinos que soam nos tons das diferentes notas musicais. Sem falar no interessante método “Carl Orff ”, que ensina partituras para instrumentos de percussão para crianças”. É importante atentar que, crianças jovens demais – com idades entre três e quatros anos – raramen-te têm disciplina necessária para se dedica-rem a exercícios de aprendizado de instru-mentos de cordas ou até mesmo de piano. Por isso, os instrumentos percussivos como
A ESCOLHA DOPRiMEiRO
INSTRUMENTO
MuSiCaL
POR MICHEL ALEIXO FOtOS VICTOR BONFIM
a aprendiz de violino, alice Cerdeira 9 anos
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 75
baterias e pandeiros são uma ótima opção para essa garotada.
Mesmo assim, especialistas afirmam não exis-tir regra para determinar o instrumento específi-co para cada idade. “Todo instrumento tem seu desafio”, pondera o professor de piano Serge Fra-sunkiewicz, da Escola Affinity Arts. Segundo ele, de certa forma, o piano traz vantagem, já que só se precisa tocar numa tecla para se ouvir um dó, por exemplo. “Em outros instrumentos, como o violão, extrair uma nota audível é mais compli-cado”, diz. Por outro lado, existe a sensação de vitória à medida que a criança vence as etapas de aprendizado de instrumentos mais difíceis como a guitarra e o violino.
Ted Falcon, músico e professor de violi-no da Affinity Arts concorda que
o instrumento é um dos mais desafiadores para ser apren-dido. “No violino, fora a coor-denação da mão esquerda, que marca as notas no braço, ainda é necessário treinar a mão direita, pois é preciso um delicado mo-vimento para produzir o som”, explica. Existem ainda métodos lúdicos que facilitam o processo de aprendizagem. O adotado por Ted consiste em colar adesivos no braço do instrumento para que o aluno saiba exatamente onde posicionar os dedos. “O violino representa a sofis-
ticação da música clássica. Dá orgulho tocar. Seu som se assemelha à voz huma-
na. É a ferramenta principal da orquestra”, justifica o professor.
A estudante Alice Cerdeira, com apenas nove anos faz jus à palavra do professor. Desde os qua-tro pratica o violino. Seu aprendizado começou
influenciado pelos amigos de escola que também tocam. Rapidamente, a pequena musicista se encantou pelo instrumento. “Acho o violino fasci-nante porque uma única corda é capaz de emitir várias notas”, explica ela, que sonha um dia inte-grar uma orquestra. Desde que começou com as aulas, seu pai, o autônomo Bruno Cerdeira per-cebeu vários avanços no intelecto da filha. “Ape-sar de no momento o instrumento ser apenas um hobby, Alice é uma das primeiras violinistas da pe-quena orquestra da Affinity Arts”, orgulha-se. Para o pai de Alice, a melhoria no desempenho da filha em sala de aula foi nítida e ele atribui o fato às aulas de violino.
O violino apresenta, ainda, outra peculiarida-de interessante. Bohumil Med ressalta que o ins-trumento, mesmo sendo de difícil execução, deve começar a ser aprendido bem cedo, para que as crianças possam desenvolver maior flexibilidade nos braços antes que os músculos comecem a en-rijecer com o crescimento físico. “Seis anos é uma idade adequada. Para jovens de 15 anos é muito di-fícil tocar violino de forma satisfatória. Com 18, eu diria que é quase impossível”, explica o professor.
Dos instrumentos da música popular como guitarra, violão e percussão, aos da mú-sica clássica como violino, violoncelo e piano, são muitas as opções. Então cabe à criança a palavra final. É ela quem deve chegar à loja de instrumentos e escolher seu favorito. Seja ele qual for certo é que o aprendizado da mú-sica só vai acrescentar ao desenvolvimento da criança. Serge Frasunkiewicz ressalta que a música ensina matemática, trabalha o raciocí-nio intuitivo e o lógico. “Isto é, o lado esquer-do e o direito do cérebro ao mesmo tempo. Antigamente, aprender música era uma ma-téria básica na escola. Essa obrigatoriedade deveria voltar”, enfatiza.
ServiçoLiVRaRia MuSiMEDSCRS Qd. 505 - Bl. a, Loja 65 - asa Sul(61) 3244.9799
aFFinity aRtSSHiS Qi 9, Cj. 16, Casa 7 – Lago Sul(61) 3364.0678
Maestro Bohumil Med ted Falcon, professor de violino Serge Frasunkiewicz, professor de piano
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signosPOR DIMITRI CAMILOTO ILuStRAçãO EWARD BONASSER JR.
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 77
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educaçãoPOR ANA PAULA RESENDE FOtOS FÁBIO PINHEIRO
Pessoas autoconfiantes, disciplinadas, capazes de enfrentar desafios e conquistar metas. Esse é o perfil de quem estuda utilizando o método Kumon. Sabe-se que Matemática, Português e Inglês são
disciplinas imprescindíveis na atualidade e que tais conteúdos curricu-lares estão presentes desde o pré-escolar até a universidade. Isso sem contar com a importância desse conhecimento na vida de qualquer profissional, hoje em dia. Assim, no Kumon o aluno aprende a domi-nar tais disciplinas e ainda tem a oportunidade de aprender o Japonês.
Quem pensa que se trata apenas de reforço escolar, engana-se. O méto-do foi criado pelo japonês Toru Kumon, com o objetivo de formar alunos autodidatas, através de uma rotina de estudos individualizados, que propor-cionam maior aproveitamento. Segundo Márcia Giacomazzo, orientadora educacional da filial da QI 9 do Lago Sul, apesar dos professores do Kumon não trabalharem o material da escola do aluno que tem dificuldade, os exer-cícios propostos pelo curso ajudam na prevenção de problemas de apren-dizagem. “O Kumon existe justamente para não haver dificuldade na assi-
xx xxxxxx
KuMOnUma base sólida de estudos para
seu filho
a orientadora educacional Márcia Giacomazzo
a aluna Fernandinha super concentrada
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ServiçoKuMOnSCLn 311, Bl. a, Sala 101 – asa norte(61) 3328.2266
SHiS Qi 09, Bl. B, Sala 102/103 – Lago Sul(61) 3248.4617
O MÉTODO KUMONO método existe há mais de 50 anos e tem franquia no mundo inteiro. Os objetivos do Kumon em cada discipli-na são:- Matemática: estudar os conteúdos do ensino médio com facilidade;- Português: desenvolver a capacida-de de leitura e interpretação;- Inglês e japonês: desenvolver a capacidade de leitura e compreensão de textos.
milação de qualquer conteúdo. Ele é feito para todos, a qualquer mo-mento. Não importa a idade não importa a série”, enfatiza.
Ao ingressar no Kumon, o estudante é submetido a uma en-trevista e a um teste de diagnós-tico para que, através do grau de domínio do conteúdo seja defini-
do um ponto de partida. Márcia esclarece ainda que os exercícios sempre começam fáceis, para que a base seja trabalhada. “As vezes, a dificuldade está no começo do processo”, alerta. Assim, o aluno começa a frequentar aulas duas vezes por semana e entra numa rotina de exercícios diários – inclu-sive aos sábados e domingo – por meio dos quais são estimulados o raciocínio lógico, concentração, compreensão, interpretação de
textos, agilidade e cálculo mental, conforme a disciplina estudada.
O material exclusivo do curso é atualizado sempre que necessário, dentro das premissas do método Kumon. Por meio dele, são traba-lhados não só o conteúdo, mas as habilidades de cada um. Durante as aulas é feita a checa-gem oral do conteúdo, além de leituras, pro-dução de textos, tabuada e exercícios de todas as disciplinas oferecidas.
80 Plano Brasília Kids Outubro 2011
Em um mundo onde a tecnologia possui pa-pel fundamental na troca de experiências e conteúdos, pensar hoje em uma escola
não informatizada é praticamente impossível. Por isso, aliar o universo da informação à educa-ção, é hoje uma necessidade. Como forma natu-ral, até mesmo para acompanhar costumes das crianças, as escolas vem agregando aos métodos didáticos, diversas formas tecnológicas. Na pré--escola Affinity Arts, os pequeninos desde os 5 anos, começam a ser estimulados por meio de equipamentos eletrônicos.
Utilizando a educação sensorial, que trabalha os sentidos da criança, a Affinity Arts lança mão de aparelhos de som, TV’s e computadores que estimulam o tato, visão e audição da criança fazen-do com que ela queira aprender mais. Segundo Jason Frasunkiewicz, diretor e professor de inglês da escola, a idéia é, cada dia mais, fazer com que a tecnologia seja parceira do ensino.
Em momentos de descontração como na hora do lanche, a escola também utiliza música. As aulas por sua vez são diferentes. Os conte-údos são ministrados em um grande monitor para incentivar visão e audição dos alunos. Além disso, a escola conta com uma sala de multimí-dia, onde os pequenos podem usar a internet e assistir vídeos educativos. “Estamos sempre uti-lizando equipamentos eletrônicos de ponta para trabalharmos o ensino sensorial”, completa o diretor.
Por isso, a tela interativa se tornou uma ferramenta tecnológica já bastante utilizada por algu-mas escolas. Como um elemento a mais
para o dia-a-dia do professor, ela entrou nas salas de aula para aproximar conceitos e conteúdos programáticos com maior eficiência. Dinâmica, a novidade agrega às aulas, cor e movimento. Por meio dela, é possível utilizar por exemplo, materiais da internet em tempo real, como tabe-las e ilustrações sobre o corpo humano.
No colégio INEI do Lago Sul, a tela interati-va já faz parte da vida dos alunos há cerca de três anos. Segundo a diretora, Gicelene Rodrigues, a escola precisa caminhar ao lado dos avanços tec-nológicos. “Nossos alunos são o que chamamos de nativos digitais. Eles têm um domínio muito bom da tecnologia e acabaram ajudando os pro-fessores a mexer nos equipamentos”, confessa.
A melhoria constante da qualidade de en-sino é fator de relevância para o INEI. “Hoje é tudo muito dinâmico. O quadro é um recurso muito antigo. A tela interativa veio ajudar a dar mais movimento e eficiência ao ensino”, escla-rece Gicelene.
Para a professora de ciências, Anne Karine Elleres, o avanço ajuda muito aos alunos e torna o apren-dizado mais eficaz. Com 15 anos de sala de aula, a professora é categórica ao afirmar que, quando
educaçãoPOR TÁSSIA NAVARRO FOtOS FÁBIO PINHEIRO E VICTOR HUGO BONFIM
MODERnaSA tecnologia como parceira
ESCOLAS
aluna da affinity arts praticando percussão
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 81
os estudantes interagem com tecnologia e com o conteúdo, o interesse em aprender é bem maior. “Eles se sentem mais estimulados, o que traz um resul-tado positivo”, afirma Anne.
Para os alunos do 6º ano da escola, a tela é, com certeza, a grande atração da aula. Ana Julia Sodré, 11 anos, assegura que a participação de seus colegas é bem maior quando a ferramenta é usada. Já Matheus Felipe Brum, 11 anos, ressalta que, com o uso da tela interativa, é mais fácil apren-der. “A gente tem mais exemplos da matéria. Aparece tudo na tela”, conta.
Além de melhorar o aprendizado e ajudar no conteúdo estudado, a tecnologia também pode ser empregada para garantir a segurança pessoal dos alunos. Foi com esta intenção que os professores Martha Pfeffer e Ale-xandre Godói, do Núcleo de Tecnologia da Diretoria Regional de Ensino (DRE) do Guará, desenvolveram um programa que coleta a digital dos alunos na entrada e na saída. Além disso, via celular, a escola pode avisar aos pais que seus filhos já se encontram no estabelecimento.
Ainda em fase de aprimoramento, o sistema, que demorou dois me-ses para ficar pronto, utiliza um leitor de digital ligado a um computa-dor central. Ao entrar na escola, o aluno pode ainda ser identificado por leitura ótica da digital. Na tela do monitor aparecem foto, nome e horário de chegada no local. Segundo Martha Pfeffer, uma das idealiza-doras do invento, o Centro Educacional n° 2 do Guará (o GG) foi esco-lhido para ter o sistema porque abriga o Núcleo de Tecnologia da DRE. “Muitas outras escolas já estão solicitando o benefício”, conta Martha.
O sistema de identificação e registro de entrada de alunos também ajuda estudantes portadores de necessidades especiais como Pedro Hen-rique Cruz, 16 anos, que tem deficiência visual. Ao colocar seu dedo no leitor de digitais, o programa emite uma voz que diz seu nome e horário
de entrada na escola. “A implantação do sistema foi um avanço muito gran-de“, comenta o aluno.
Essa tecnologia também agra-dou aos pais dos estudantes. Para eles, a invenção tem ajudado os fi-lho. A professora Martha conta que muitos pais foram até à escola con-ferir de perto a novidade e atesta-ram a validade elogiando a inven-ção. “É uma forma que eles têm de ficar mais seguros enquanto estão no trabalho”, assegura.
1 – Sala interativa da affinity arts
2 – O diretor da affinity arts, Jason Fra-sunkiewics
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2
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Outro benefício do programa interessante para a logística escolar é o controle de pre-sença. Escolas que adotam a chamada tradi-cional, geralmente perdem de cinco a dez minutos para concluir a chamada em sala de aula. Com o novo sistema, professores e alu-nos ganham com essa tecnologia.
Martha conta ainda que um dos objetivos do sistema é disponibilizar listas de frequências dos alunos no “Programa Fácil” do GDF, para facili-tar a verificação da assiduidade do estudante na hora de aquisição do passe livre. “A comprova-ção é emitida pela internet, sem nenhuma bu-rocracia”, explica.
Além das novidades tecnológicas, no INEI, a informática é trabalhada de maneira integrada aos componentes curriculares. O computador é mais uma ferramenta educa-cional que tem sido utilizada para aprimorar as estratégias de ensino. É possível habilitar os alunos em softtwares, como Word, Power Point, Paint Brush, Movie Maker e Publisher, entre outros.
As aulas de informática são ministradas por uma professora especializada o que es-timula ainda mais os alunos. Assim, com o uso do computador, os conteúdos trabalha-dos em sala podem ser mais dinamizados e otimizados, provocando uma aprendizagem mais consistente. Além disso, cada segmento de ensino possui um blog que é alimenta-do pelos educadores com sugestões de sites para pesquisa, atividades, notícias, ilustra-ções de eventos e receitas. Isso sem contar com os blogs que foram criados pelas pró-prias turmas.
No Portal Educacional do INEI, alunos e professores podem ainda navegar em busca de informações diversas e procurar projetos educa-cionais e culturais de interesse pedagógicos de maneira segura.
Por outro lado, o momento de relax na esco-la são as aulas de yoga, oferecidas aos estudantes do período integral. A prática do relaxamento oriental é ministrada nas tardes das segundas e quartas-feiras e tem a duração de uma hora.
1 – anne Karine Elleres, professora de ciências do inEi
2 – alunos do 6° ano do inEi utilizando a tela interativa
3 – Sistema de controle de entrada dos alunos do CED n° 2 do Guará
4 – Coletor de digitais do sistema de controle de entrada
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1 2
ServiçoaFFinity aRtSSHiS Qi 9, Cj. 16, Casa 7 – Lago Sul(61) 3364.0678
inEi - LaGO SuLSHiS Qi 7, Cj. 17, Lt. F(61) 3248.2450
CED 02 DO GuaRÁQE 7, S/n, aE F – Guará i(61) 3901.3693
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comportamentoPOR AFRâNIO PEDREIRA FOtO FáBIO PINHEIRO ILuStRAçãO JOANA NOBREGA
O bullying acontece quando uma criança sofre preconceito por parte de outros colegas. Pode ser na forma de xingamentos, brigas ou piadas
de mau gosto. No nosso país, grandes dicionaristas di-zem que o termo “bullying”, equivale a “mexer com, to-car, causar incômodo ou apoquentar, produzir apreensão em, fazer caçoada, zombar e falar sobre”. Assim, é correto o uso de palavras derivadas. “Bulir” significa a própria ação e “bulidor”, os autores da ação. O termo tem origem inglesa e é usado para descrever atos de violência físi-ca ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados com o propósito de intimidar ou agredir alguém que não tem poder de defesa.
Os bullies, em português chamados de “valentões ou brigões”, sempre existiram. Eles costumam ser hostis, intolerantes e usam a força para resolver todos os seus problemas.Utilizam uma combinação de inti-midação e humilhação para atormentar os outros. O ambiente escolar é o cenário perfeito para isso. Tanto ontem quanto hoje, situações constrangedores per-sistem e acontecem em toda e qualquer esfera e nível social. Embora mais comum na infância e adolescên-cia, há registros de bullying em adultos.
Para os especialistas, a forma mais comum de “bullying direto”, ou físico, está relacionada aos ho-mens. E a maior incidência do “indireto” (agressão social) é entre mulheres e crianças pequenas, que cos-tumam forçar as vítimas a completos isolamentos so-ciais. As técnicas utilizadas são as de colocar apelidos ou espalhar comentários maldosos contra as vítimas.
Pesquisas apontam ainda que adolescentes agres-sores costumam ter personalidades autoritárias, com necessidade de dominação. Eles são controladores, não possuem problema de autoestima e são altamente agressivos facilmente. Já os bulinados costumam ser tímidos, retraídos, envergonhados, inseguros e pos-
suem, geralmente, baixa autoestima. Para a psicológa, especialista no assunto, Josiane Peles afirma que, no caso da violência, o apoio da família é de suma im-portância. Se houver omissão, a especialista diz que a vítima pode ser tornar de uma pessoa insegura, e até entrar para a delinquência.
O casal de empresários, Bruno e Elizabeth Cerdei-ra sentiram na carne o verdadeiro significado da pala-vra “bullying”. Uma de suas filhas, até o ano passado, enfrentou o problema com algumas amigas de escola. No transporte escolar, a garota começou a ser apelida-da de “Mônica, dentuça e gorducha”. Não gostando das provocações, a menina tocou no assunto com os pais que, considerando a amizade de muitos anos com os pais dos colegas da filha, não conseguiram mensu-rar a gravidade. As gozações persistiram e a criança foi aconselhada pela mãe a ignorar os comentários. Dian-te do recorrente fato, a menina, que sempre adorou a escola, passou a não mais querer ir às aulas e muito menos a tomar a van para não ter que enfrentar a si-tuação. Para solucionar o problema, a mãe Elizabeth teve que ir até a escola para conversar com o diretor, a coordenadora e a professora da filha para contar o que estava se passando. “Eles ficaram horrorizados. No mesmo dia, o planejamento da aula foi alterado e toda a tarde foi dedicada a conversas sobre bullying”, lem-bra a mãe. Assunto resolvido
LEgISLAçãONo Brasil, casos de bullying podem perfeitamente
levar jovens infratores à aplicação de medidas sócio--educativas. Conforme o Código Penal Brasileiro, a negligência com um crime pode ser tida como uma coautoria. Na área cível, os pais desses infratores po-dem ser obrigados a pagar indenizações e responde-rem processos por danos morais.
BuLLyinGViolência gratuita não
ServiçoDRa. JOSianE PELLESSHS QD. 715, ED. OFFiCE CEntER, BL. C, SaLa 106 – aSa SuL(61) 9988.5675
SINAIS DE BULLyING:
COMO AJUDAR SEU FILHO NO CASO DE BULLyING
Demonstrar falta de vontade de ir à escola. Pedir para trocar de escola. Pedir sempre para ser levado à escola. Mudar freqüentemente o trajeto entre a casa e a escola. Apresentar baixo rendimento escolar. Voltar da escola, repetidamente, com roupas ou li-
vros rasgados. Chegar muitas vezes em casa com machucados
inexplicáveis. Apresentar manifestações de baixa autoestima. ter pesadelos freqüentes, chegando a gritar “socorro”
ou “me deixa” durante o sono. “Perder”, repetidas vezes, seus pertences, seu dinheiro. Pedir sempre mais dinheiro ou começar a tirar dinheiro
da família. tentar ou cometer suicídio.
Não diga para “deixar para lá” – ou ele pode não mais contar seus problemas; Converse com a direção da escola; Se não resolver, faça boletim de ocorrência em
delegacia de polícia; Se a ofensa for pela Internet, imprima a página
e leve ao Ministério Público;
Para a Dr. Josiane Pelles, o apoio da família é fundamental
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robótica
Uma cena muito comum em praticamente todos os lares atuais é encontrar algum objeto fora do lugar ou um ambiente
que sempre necessita de arrumações. Situação ainda mais comum são lares habitados por jo-vens da famosa geração Y. Sem necessidade de profundas pesquisas acadêmicas é fácil identi-ficar que o ambiente com maior incidência de desordem em uma casa é o quarto de um ado-lescente. Local por definição, onde a bagunça é generalizada e cuidadosamente mantida.
Associado a esse cenário, sempre existe alguém reclamando da necessidade de colo-car ordem no ambiente. Brigas e discussões frequentes são resultados dessa situação. Conscientizar, educar ou pagar para obter a organização desejada, torna-se impossível. Deslocar alguém para essa função é consu-mir tempo e dinheiro com algo que não tem jeito. Uma das alternativas atuais, é resultado de muita pesquisa nos grandes Institutos de Pesquisas americanos, alemães, sul-coreanos e brasileiros, é a utilização de robôs domésti-cos que possuem dentre outras funções a mis-são de organizar um ambiente de acordo com a vontade do seu dono. Sem reclamar, sem criar confusões e enquanto o “habitante” vai ao banho, o robô é capaz de organizar o tão bagunçado quarto citado acima. Enfim, uma solução à vista. Se pararmos para pensar um
pouco mais, exigir desta máquina a execução de aspiração de pó, colocar peças de roupa na máquina de lavar, aquecer um lanche no mi-croondas, além de pegar o controle de games, são tarefas que ele pode desenvolver com a maior precisão e sem reclamar de nada.
Ainda faltam algumas coisas adicionais que já estão em fase de testes, como a tare-fa de se comunicar com o dono, reconhecer palavras na língua do país, vigiar ambien-tes, realizar tarefas programadas para o dia ou para a semana seguinte. O trabalho é duro, mas a turma está nos ajustes finais. Para os cinquentões e sessentões que assis-tiram desenhos animados em sua infância não poderão deixar de lembrar os Jetsons, tão antigos, mas que contêm conceitos atu-ais e tão próximos do que estamos viven-ciando. O nosso cotidiano tende a mudar rapidamente, no sentido de começar a in-serir em nossas vidas esses robôs que vão nos auxiliar nas tarefas triviais e em situa-ções adversas como, por exemplo, a ocor-rência de limitações físicas, fruto talvez de um braço ou uma perna quebrada em algum esporte radical. Eles poderão aju-dar sem reclamar. Sem dormir em serviço e cumprindo o que se quer sempre. Anote em seu caderninho, robô doméstico,você vai adquirir um em breve.
uM ROBôEM SUA CASA
*abiezer a. Fernandes Mestre e doutorando em engenharia elétrica. autor de vários artigos na área de automação e controle e Coor-denador e professor do curso de Engenharia da Computa-ção no uniCEuB.
Divu
lgaç
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Informe Publicitário
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O que A palavra Fonoaudiologia pode até parecer um pouquinho complicada, mas a dificuldade surge mesmo quando não
detectamos, principalmente nos nossos filhos, situações em que profissionais dessa área deve-riam ser procurados imediatamente. Uma pro-va disso é o caso do Rei George V da Inglaterra, protagonizado como um personagem histórico e aflito no filme “The King’s Speech - O Discurso do Rei”. A temática do filme de superação nunca foi tão verbal como neste clássico de Tom Hoo-per. O drama, ambientado durante o começo da Segunda Guerra Mundial, trata da dificuldade de um líder em executar uma de suas necessida-des fundamentais: falar em público.
Esse é um exemplo notório de que pais, pro-fessores e até mesmo os familiares devem estar sempre atentos ao desenvolvimento e as etapas pelas quais uma criança passa durante a fase de crescimento. Diversas mães, às vezes, se deses-peram tentando fazer com que seus filhos sejam aptos a aprender rápido e passem de ano com notas exemplares ou que possam se socializar melhor e se destacar nas atividades paralelas,
como música ou qualquer tipo de esporte. Al-guns pais, sem compreender a extensão de problemas que nem sempre são aparen-
tes ou óbvios, chegam a se irritar
com os pequenos, que na verdade, nada podem
fazer, sem a ajuda de psicólogos, médicos ou fonoaudiólogos.
Geralmente um fonoau-diólogo é procurado quando
surgem dúvidas com relação ao desen-volvimento da linguagem oral ou da es-crita das crianças como gagueira, rouqui-dão, ou ainda dificuldade na audição, na mastigação, na respiração pela boca ou na articulação.
Todos estes aspectos, que podem so-frer distúrbios que ocasionam graves con-seqüências, são super importantes para o desenvolvimento pleno do ser humano. Quem nunca teve aquele amigo na sala de aula que era super tímido, que ficava sempre fora das brincadeiras da turma? E quem nunca conheceu um sujeito que não consegue se concentrar ou parar em ne-nhum emprego, acreditando que não con-
CEntRaLPROCESSAMENTO AUDITIVO
Pedacinho do corpo humano que desregulado causa problemas
saúdePOR LIANA ALAGEMOVITS E FERNANDA AzEVEDO FOtOS FABIO PINHEIRO ILuStRAçãO EWARD BONASSER JR.
LISTA DE PROBLEMAS AUDITI-VOS DE FISHER (1976) :
SINAIS E SINtOMAS OBSERVADOS NA CRIANçA COM ALtERAçãO DE PROCESSAMENtO AuDItIVO
“ã, como, o quê” pelo menos 5x ao dia;
Dificuldades com fonemas;
Esquece rapidamente o que foi dito;
Desatenção;
Dificuldades escolares;
Dificuldades em seguir instruções verbais;
Inversões na leitura e na escrita;
Hipo ou hiperativo;
Pede sempre para repetir o que foi dito;
Dificuldades de coordenação motora simples
ter vida ao ar livre e praticar esportes.
a fonoaudióloga isabella Monteiro alerta para possíveis problemas de perda auditiva na infância
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 89
segue fazer nada direito? Pois é, traumas desta natureza podem ser evitados, afastando sofrimentos.
Por isso, a fonoaudiologia traz benefícios a adultos e ao desenvolvi-mento infantil, porque engloba o desenvolvimento motor, oral, cogni-tivo e lingüístico que podem ser estimula-do em cada idade.
A fonoaudióloga Isabella Monteiro de Cas-tro Silva que trabalha em Brasília desde 2000, tem dado atenção especial aos distúrbios in-fantis. “Como as crianças estão em processo de desenvolvimento físico, cognitivo e educacio-nal, os seus problemas podem passar desper-cebidos para os leigos”, adverte a profissional.
Vale lembrar ainda que hoje em dia há um grande número de atividades que ajudam a desenvolver habilidades de processamento visual e manual como computador, games e DVDs. Mas por ser uma ferramenta visual, o computador estimula atenção, memória e habilidades visuais, porém faz pouco para o sistema auditivo. Assim, como qualquer instrumento inovador e extraordinário, ele também deve ser visto e utilizado com cautela. É fato que as crianças não brincam mais com cantigas de rodas ou escutam histórias sem o enfoque visual. Exatamente por isso, o seu processamento auditivo não é tão bem estimulado, podendo levar a dé-ficits de habilidades relacionadas à audição, atenção e memória auditiva. Além disso, ficar o dia todo diante da máquina diminui também o tempo para brincadeiras e atividades interpes-soais. Na verdade, o equilíbrio é a chave de tudo. A máquina não pode subestimar nossa capacidade, assim como ela também não pode substituir a intera-ção entre os seres humanos. “Por isso também temos que tomar cuidado com o uso das tecnologias porque o mundo mudou, e certamente, temos que nos adaptar, sem perdermos nossas habilidades, pelo contrário, temos que desenvolvê-las sempre!”, finaliza Isabella.
Serviço auDiOLOGia BRaSíLiaSRtVS 701 Cj. D bl. a sl. 810 – Centro Empre-sarial Brasília(61) 3225.1027/ 9977.0521
viagensPOR AFRâNIO PEDREIRA FOtOS DIVULGAÇÃO ILuStRAçãO EWARD BONASSER JR.
ExótiCaSVIAGENS
Estudiosos asseguram que sair da rotina é salu-tar porque gera expectativas e povoa as mentes com verdadeiros vôos que podem nos levar a
uma selva, a um mundo encantado pleno, a paisa-gens deslumbrantes, a oceanos nunca antes nave-gados e quem sabe até mesmo até paraísos terrenos em que o inusitado costuma nos surpreender. Além disso, nas viagens, podemos aproveitar para conhe-cer detalhes e cantinhos especiais do nosso país.
Mas para quem está sempre disposto a pe-gar a estrada e se aventurar em lugares exóti-
cos, para ter contato o real e com culturas e há-bitos locais, listamos roteiros bem brasileiros. São trilhas inusitadas que desvendam destinos pouco convencionais. São passeios solitários, para a família toda ou até mesmo para daque-les grupos de amigos. Então, basta selecionar uma dessas opções e quem sabe sair por aí com seu filho ou reunir uma turma que tenha muita disposição para descobrir novas emoções, rela-tadas especialmente para você aqui na Plano Brasília KIDS.
SãO PAuLO E MINAS gERAISDeixar o seu pequeno viajar com os amigos da
escola, requer confiança. Mas, além disso, é preciso saber se nesta aventura ele poderá ter, ao mesmo tempo, diversão e cultura, de preferência a brasilei-ra. Pensando nisso, a Relp Turismo oferece dois des-tinos maravilhosos na região sudeste do país: Sam-pa Cultural e Cidades Históricas de Minas Gerais.
São Paulo, conta com o Sampa Cultural, onde a primeira parada programada é a cida-de de Batatais. Lá, o turista pode conhece o rico
Acervo de Cândido Portinari, que embeleza as paredes da Igreja Matriz da cidade. As pinturas retratam as 14 etapas da Via Sacra nas capelas la-terais e na nova matriz, além de trazer para o ob-servador, cinco cenas bíblicas e quatro imagens de Nossa Senhora Aparecida.
No roteiro, não faltam também atrações cultu-rais e científicas como a visita à Estação Ciência, que promove a ciência de forma lúdica e prazero-sa. Já o Museu de Arte de São Paulo, o Masp, é um lugar de extrema sofisticação cultural, com suas
a Relp garante várias atrações pelas cidades históricas de São Paulo e Minas Gerais
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EM BRASíLIAParaíso da Terra - Se a escolha é
passar uns dias longe de poluição visu-al e sonora, o lugar é o ideal. Próximo a Brazlândia, o local tem cachoeiras que se transformam em verdadeiras piscinas naturais, com nascente de rio e vegeta-ção característica do cerrado. Nesse lugar é possível ouvir os pássaros cantar e até cruzar com alguns animais silvestres, de vez em quando. O Paraíso da Terra fica dentro da Área de Proteção Ambiental – APA do Cafuringa e possui uma boa es-trutura arquitetônica, além de um pai-sagismo deslumbrante que é um convite à integração e harmonia. O local dispõe ainda de um restaurante vegetariano e de um templo ecumênico.
Rancho Canabrava - Uma trilha a 370 metros longe do solo? Essa é a propos-ta do Rancho Canabrava, localizado a 25 quilômetros de Brasília. Para proporcio-nar momentos de pura adrenalina para os que gostam mesmo de esportes radicais, foi montada a maior pista de arvorismo do Centro Oeste no local. Mas para quem prefere caminhos irados, a opção ideal é a
animada trilha, que chega aos 15 metros, e uma tirolesa de 100 metros de compri-mento que completa o percurso. Para os pequenos, a altura da trilha é de apenas quatro metros e 60 de extensão. Somente crianças a partir dos 5 anos podem curtir esse passeio. Mas para visitar esse local é preciso um agendamento prévio e formar grupo de até 15 pessoas. O valor é de R$ 40 por pessoa, de segunda a sábado, e de R$ 50 aos domingos e feriados.
Chapada Imperial – Ponto mais alto de Brasília, com 1.342 metros de altura, o lugar é muito procurado para a prática de esportes radicais, banhos de cachoeiras e trilhas ecológicas. Certamente é uma re-gião ideal para estar pertinho da nature-za. O local, a cinco quilômetros da região central de Brasília, é um verdadeiro san-tuário. Ele protege animais ameaçados de extinção como o lobo-guará, o tamanduá bandeira e o tatu canastra. Na Chapada Imperial há pacotes diários, para escolas e para acampamentos, que incluem almo-ço, transporte interno, guias, arvorismo, tirolesa, redários e piscinas naturais.
quase oito mil peças que podem ser apreciadas. O Catavento Espaço Cultural da Ciência também é um local interessante para adolescentes e crian-ças que querem aprender sempre um pouco mais. Para estes, o Museu Paulista e o do Futebol também devem estar nos planos da garotada.
Já o bairro do Bexiga é bem histórico. Ele foi povoado por imigrantes italianos e hoje é conheci-do como reduto de intelectuais, artistas e amantes da gastronomia. E para os que gostam de adre-nalina rolando, o Sampa Cultural também oferece visitas aos parques temáticos como o Hopi Hari de Campinas e o Wet´n Wild, que fica na Rodovia dos Bandeirantes, e é conhecido por sua piscina de on-das, o rio artificial e os toboáguas radicais.
Minas Gerais é um estado que nos remete ao passado, com seus passeios a Ouro Preto, Tiraden-tes, Congonhas e Mariana. Famosa pelo romantis-mo, por sua arquitetura e construções coloniais, Ouro Preto convida a uma viagem pelo tempo. A cidade, famosa pela sua arte barroca, conta com igrejas e museus preciosos. Tombada como Patri-mônio Histórico Mundial, Ouro Preto se orgulha do seu Museu de Mineralogia; a Casa dos Contos,
a Igreja Nossa Senhora do Pi-lar, o Museu da Inconfidência e a Igreja de São Francisco de Assis, que preserva as obras do gênio Aleijadinho. Já a pequena e encantadora cidade de Tiradentes, cheia de ladeiras, ficou famosa por seus simpáticos habitantes, por sua enorme diversidade cultural e por sua gastronômica, que deixa qualquer um com água na boca.
Mas lembre-se que é em Congonhas, onde estão localizadas as famosas estátuas dos profetas bíblicos, esculpidos em pedra sabão, pelo mestre Aleijadinho. A cidade de Mariana também tem um charme todo especial, que é a Catedral da Sé, um dos mais belos monumentos religiosos do Brasil colônia. Sua construção em arte barroca foi inicia-da em 1709 e foi concluída por volta de 1750.
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ServiçoRELP tuRiSMOSCRn 702/703, bloco H, lj. 01 - asa norte(61)3242.0108www.relp.com.br
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PORtO DE gALINHA (PE)Projeto Hippocampus - Biologia, cultivo
e preservação de cavalos-marinhos brasilei-ros começou em 1995 em Porto Alegre (RS). Nessa época poucos sabiam sobre dados re-ferentes às espécies brasileiras. Em 2001, a convite da Prefeitura Municipal do Ipojuca, a sede do Projeto foi transferida para Porto de Galinhas (PE). Pioneiro no estudo de ca-valos-marinhos no Brasil, o Projeto Hippo-campus atua na proteção e regulamentação de leis específicas sobre a pesca e preserva-ção do cavalo-marinho, além de desenvolver trabalhos de educação ambiental junto às comunidades locais e de turistas. Localizada no município de Ipojuca, a 70 quilômetros de Recife, Porto de Galinhas possui diversas piscinas naturais de águas mornas e trans-parentes. Suas praias de ondas fortes con-vidam surfistas a ficarem por ali. No local, os esportes náuticos como o esqui aquático,
o wakeboard e o jet-ski também ganharam, cada vez mais, adeptos na região.
Apesar da vida pacata em Porto, a cida-de ferve no verão recebendo turistas de todas as partes do Brasil e estrangeiros do todo o mundo todo. Na verdade, são pessoas que querem tranqüilidade e que são atraídos pe-las belezas naturais da região. Por isso, a sim-plicidade impera na vila onde andar a pé é a melhor pedida para os que querem conferir o artesanato local. São peças de cerâmica, bor-dados, redes e mantas maravilhosas. A gastro-nomia também é uma delícia. Os pratos são feitos à base de frutos do mar e com carne de sol. Os bares e restaurantes também são animados pelos famosos forrós e pelos axés nordestinos. Já os passeios costumam ser fei-tos de “buggy”, para quem quer conhecer as praias. As melancólicas jangadas também le-vam às piscinas naturais inacreditáveis.
CAMPOS DO JORDãO (SP)Acampamento dos Pumas é bem conhe-
cido pela garotada e é uma das primeiras e mais tradicionais colônias de férias do Brasil. Fundado em 1960, ele está localiza-do na cidade de Campos do Jordão, numa linda fazenda ao pé da Serra da Manti-queira, a 150 quilômetros da cidade de São Paulo. O local oferece uma sede que tem capacidade para 210 jovens e 30 mo-nitores. O acampamento é misto, sendo que os participantes devem ter entre 5 a 17 anos de idade.
A programação do acampamento en-globa atividades educativas, sociais e es-portivas, entre elas o deck tênis; o espiro-bol; o baseball, o campismo a cavalo e em caverna; descida de rios em canoas cana-denses; o arvorismo; o hipismo; cavalga-das noturnas; jogo do pato; o paintball; as trilhas de Jeep; patinação no gelo e mui-tos mais. Para os pequenos, os passeios na Maria Fumaça ao longo da Serra da Manti-queira e no Sítio do Pica-Pau Amarelo, são inesquecíveis. Enfim, atividades, aventuras e sonhos não faltam.
Muitas atividades e lo-cais a conhecer esperam pelos acampantes no acampamento dos Pumas
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cofrinho
A mesada ainda é uma escolha e um dilema das famílias que querem começar a ensinar noções de educação financeira para seus fi-
lhos. Como determinar o valor, a idade certa e o que o seu filho precisa comprar? Essas são dúvidas freqüentes de todos os pais. Até mesmo para aque-les que não são os de primeira viagem.
Segundo a psicóloga Cláudia Ranaldi, a ques-tão da mesada depende do orçamento familiar e da comunicação entre pais e filhos. “A família tem que ter o hábito de mostrar o valor das coi-sas, sem consumismo exacerbado, explicando as necessidades e o que a criança precisa ou não comprar”, salienta.
Pra começar a psicóloga recomenda a inser-ção de uma semanada, pois a criança pode se or-ganizar melhor. Existe a possibilidade dela errar na hora de gastar sua mesada sem conseqüências drásticas e aprender com a experiência.
E para aqueles que os filhos já nasceram com certo ar de liberdade e independência, uma ótima saída é ensiná-los a adquirir seu próprio dinheiri-nho. Um exemplo disso é Rafael França Neves, 12 anos. Esperto e responsável, o menino aprendeu com os pais comerciantes a comprar suas próprias coisas desde pequeno.
Incentivado pela família, o garoto economiza até conseguir a quantia necessária para comprar o
que quer. Por causa de sua disciplina e determina-ção Rafael já adquiriu um saxofone, máquina fo-tográfica, mesa de pingue-pongue, jogos de vídeo game, roupas e várias outras coisas.
Rafael lembra ainda que tudo começou aos cinco anos de idade, quando começou a juntar dinheiro para comprar figurinhas. Foi criando esse espírito de economista que resolveu vender as figurinhas e algumas tatuagens descartáveis. “Eu contratei até funcionários. Como muita gente começou a comprar, alguns amigos quiseram me ajudar a vender”, lembrou.
Já um pouco mais crescido, Rafael começou a ajudar seus pais na loja. Arrumava as roupas e ganhava em troca dinheiro que ia juntando para sua próxima conquista. Mas o garoto não pensa só em comprar coisas divertidas. Ele adora tam-bém dar presentes para quem gosta e aprendeu logo a pesquisar preços e qualidade.
No aniversário de 15 anos da irmã chegou a gastar cerca de R$ 300,00 para comprar um presente especial. Além de independente, Rafael também pensa alto. Sua próxima meta é economi-zar para comprar um apartamento! Ele conta que seus amigos o admiram muito e que alguns até co-meçaram a ter a mesma iniciativa. “Eu sinto como se fosse uma conquista quando consigo comprar o que eu quero com meu esforço”, diz com orgulho.
FinanCEiRaEDUCAÇÃO
POR TÁSSIA NAVARRO FOtOS FÁBIO PINHEIRO
a psicóloga Cláudia Ranaldi apoia a semanada
Rafael desde pequeno compra suas coisas Quando é a hora adequada e como inserir a
mesada na vida da criança
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Mozart compôs sua primeira sinfonia aos 5 anos de idade. Aos 14, Gisele Bündchen deu início à sua carreira
de modelo. Os irmãos Sandy e Júnior não ti-nham nem 8 anos quando lançaram seu pri-meiro CD. Com apenas um mês de vida, a atriz Dulcina de Moraes já estava em cena. Histórias de sucesso de artistas como estas, que começa-ram cedo, não faltam para inspirar a menina Letícia Bezerra, que apenas com 7 anos, já apresentou três peças de teatro. Como ela, mi-lhões de outras crianças costumam sonhar com a fama, enquanto os pais entram na luta pelo reconhecimento do talento dos filhos.
Letícia quer fazer novelas e se tornar uma grande atriz. “Minha mãe diz que eu já sou”, ressalta ela, bem humorada. Em busca de no-vas oportunidades para a sua atriz mirim, a mãe Maria Cristina Bezerra, resolveu agenciar Letícia na Magneto Elenco. “Penso que na agência ela terá mais chances. Mas foi complicado encontrar uma empresa séria”, opina a comerciante.
No mercado há dois anos e meio, a Mag-neto Elenco traz um novo conceito em agên-cias. Em primeiro lugar, ela não está em busca apenas de modelos. Atores, músicos, dança-rinos, dubladores e performistas também são bem vindos, assim como repórteres, recep-cionistas, atletas, sósias, mágicos, dublês e palhaços. “A Magneto procura por todos os perfis. Precisamos dar opções para os clien-tes, por isso buscamos pessoas de todos os
jeitos, manequins, sexos e idades”, asse-gura Anelise Pinto, uma das sócias. Se-
gundo ela, não existe idade mínima nem máxima para começar. É
comum que muitos pais que levam os filhos para se
cadastrarem acabem sendo agenciando
também e, muitas vezes, trabalham até mais que as crianças.
Outro diferencial da empresa é que outras agências exigem book fotográfico para cadastro, o que acaba dificultando para quem quer parti-cipar ou tentar uma nova carreira. Na Magne-to Elenco é diferente. A pessoa pode começar sem pagar nada. “Só quando receber o cachê do primeiro trabalho é que o agenciado paga o percentual de cadastro. Do segundo em diante, é descontado apenas o percentual da agência”, informa Anelise. Segundo a empresária, após o cadastro, o artista recebe ainda uma página de perfil que fica disponível na internet para sua vi-sibilidade. Nessa página estão detalhadas carac-terísticas físicas e várias aptidões do agenciado. “Alguns consideram chato ficar respondendo todas as perguntas, mas elas são de extrema im-portância para se ter um perfil completo. Quan-to mais detalhado o perfil, maior a chance de o cliente escolher aquela pessoa num casting”, as-segura Anelise.
Para análise mais concisa dos clientes, além de informações pessoais, 15 fotos com poses e closes variadas são disponibilizadas, além de um vídeo.
Mas, procurar simplesmente uma agência não é o único meio de se correr atrás do sonho artís-tico. É preciso se capacitar, fazer cursos e praticar. Pessoas do meio asseguram que, sem treino, ne-nhum talento sobrevive. Essa é uma das coisas que o Teatro Mapati busca ao ensinar os que querem se capacitar. Lá, as crianças matriculadas, tanto nas colônias de férias quanto nos cursos de teatro, estão em constante observação. “Algumas delas ssão até escolhidas para integrar os espetáculos da Companhia Teatral Mapati, nós também recebe-mos ligações de agências, para indicar os alunos para testes de comerciais e filmes”, conta Mara Lima, monitora da colônia de férias do teatro.
taLEntOSMIRINS
A veia artística fala alto
descobrindo talentosPOR ANA PAULA RESENDE FOtOS VICTOR BONFIM
igor teixeira, apaixonado pelo teatro
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Para Igor Oliveira Teixeira, 9 anos, a paixão pelo teatro foi descoberta exatamente durante as atividades da colônia de férias. “Me divirto muito no teatro. Quando vou me apresentar fico nervoso, mas já aprendi a trabalhar minha ver-gonha”, garante. Conforme a professora Mara, o menino se destaca diante das outras crianças pela sua desenvoltura em cena. Para ela, as crianças
aprendem muito rápido, assim o quanto antes elas começarem a fazer teatro, mais cedo vão se desenvolver artisticamente. Além disso, o estímu-lo criativo também proporciona à criança uma série de outros valores, como decisão, coragem e disciplina, que são de grande importância na vida pessoal e profissional de qualquer um, inde-pendente da profissão que escolher.
Serviço MaGnEtO ELEnCOSHin Ca 02, Bl. a, Lj. 01 – Lago norte(61) 3202.7266
tEatRO MaPati707 norte, Bl. K, Casa 05 – asa norte(61) 3347.3920
1 – a atriz mirim Le-tícia Bezerra e a mãe Maria Cristina
2 – anelise Pinto, sócia da Magneto
3 – Grupo de atores mirins da Magneto
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convites e lembrançasPOR MICHEL ALEIXO FOtOS VICTOR HUGO BONFIM
Como web designer, Taís Lovati sempre inovou na criação de seus sites. A cada novo trabalho, a profissional prima pela originalidade. Fã de carteirinha de sua arte, há 4
anos, sua irmã Isis Lovati, proprietária da loja de decoração de eventos Balloonática resolveu lançar-lhe um desafio: Transpor seu talento para confecção de convites de festas e casamentos. Nascia aí a Paper Chic, uma das empresas de convites mais cria-tivas da cidade. “Sempre gostei de mexer com papel. Sou da-quelas pessoas que fazem um estrago em uma papelaria, mas confesso que nunca me passou pela cabeça entrar nesse ramo: no entanto, topei a proposta e adorei”, conta a empresária.
A Paper Chic confecciona convites de casamentos, festas in-fantis, batizados, bodas, 15 anos, que são verdadeiros presentes. Seu grande diferencial está na personalização e originalidade de cada trabalho. Lembrancinhas também são sucesso na em-presa. “Nossos bolinhos de toalhas e sabonetes de torneira sem-pre agradam”, garante. Mas, como todo artista, ela tem as suas preferências. Tais não esconde que os trabalhos das festas de de-butantes são os seus favoritos. “É uma área sempre ávida por no-vidades”, ressalta. As adolescentes chegam aqui com um tema para a festa e querem um convite totalmente di-ferente do das amigas. Eu adoro isto!”, diz. Para Taís, quem trabalha no ramo de festas tem que se sentir como um “gênio da garrafa”, sempre a postos para realizar os desejos da clientela. “Não existe nada melhor do que quando o cliente diz que amou”, se emociona.
PaPER CHiCIdeias originais que fazem a diferença
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100 Plano Brasília Kids Outubro 2011
cardápio saudávelPOR FERNANDA AzEVEDO ILuStRAçãO EWARD BONASSER JR.
Conseguir com que os filhos tenham uma alimentação saudável sem ter de empurrar determinados alimentos “goela a baixo” é
o sonho de muitos pais. Essas opções saudáveis são facilmente trocados por “comidinhas” gor-durosas e açucaradas que tanto agrada a garota-da. Mas o que os pais querem mesmo é que seus “pimpolhos” cresçam saudáveis sem grandes conflitos diários sobre preferências no cardápio. Embora seja uma raridade, certamente existem famílias em que alguns pais não têm essa preo-cupação. Os filhos optam por uma comida mais saudável de forma natural.
De acordo com a nutricionista Betânia Ve-nâncio de Oliveira, as crianças que tem uma educação alimentar de qualidade nos primeiros anos de vida, desenvolvem preferências mais saudáveis posteriormente. “Entre os cinco e seis anos, os pequenos já começam a formar seus hábitos alimentares e isso está baseado na influ-ência familiar”, diz ela. Para a especialista, é per-feitamente natural que as crianças imitem os há-bitos dos adultos. “Se, por exemplo, os pais não comem verduras, o filho vai estranhar e pensar o porquê que o prato deles tem determinados alimentos sendo que o dele precisa sempre estar cheio de coisas verdes. Então é muito provável que a criança passe a evitar as verduras”, conclui.
As crianças pequenas, segundo Betânia, geralmente demonstram preferência por ali-mentos de fácil e rápido consumo. “Mas a no-tícia não é tão desesperadora assim”, ressalta a especialista. Segundo ela, existe uma série de orientações que podem ser trabalhadas para estabelecer rotinas, escolhas e horários defini-dos. Evitar os líquidos durante a refeição para que não ocupe o lugar do alimento, também
é muito importante. Colocar no prato a quan-tidade exata de comida, de acordo com a fai-xa etária da criança, e servir em temperaturas agradáveis também são boas dicas.
Muitos pais não gostam quando os filhos se lambuzam ou aprontam bagunça na hora da refeição, no entanto, para a nutricionista, essa atitude pode ajudar as crianças a conhecerem o alimento e se sentirem confortáveis com ele. Para isso, é importante que a criança esteja des-cansada e a vontade no horário das refeições. Assim, elas vão sentir prazer.
Ao contrário do que muitos adultos pensam, a criança pode sim brincar com a comida. Vale apos-tar em preparações mais atrativas, como pratos co-loridos e fazer carinhas bonitinhas nos pratos dos pequenos. Para a nutricionista, é importante que a criança se concentre na atividade para sentir o sa-bor dos alimentos e para que possa entender a sen-sação de fome e de saciedade. Ela diz que não vale mais a velha e antiga brincadeira do aviãozinho, já que é somente uma maneira de enganar e distrair a criança. Outra recomendação da especialista é evitar distrações como a TV na hora das refeições, pois qualquer pessoa, nesses casos, costuma comer mais do que o suficiente. “E importante que os pais imponham limites aos filhos”, avisa.
Um dos truques para tornar a criança mais receptiva aos novos alimentos é apresentá-los aos poucos. Um de cada vez e em pequenas porções. “Inicialmente, eles podem vir “mascarados” ou escondidos na comida na forma de suflê, farofa colorida ou misturados no arroz e feijão”. É pre-ciso dar um tempo para que as crianças aceitem o alimento. Agir de maneira agressiva ou radical gera repulsa”, afirma. Para a nutricionista, só é possível dizer que uma criança não gosta real-
HÁBITOS ALIMENTARES
Boas opções que podem vir do berço
BOLINHO DE ARROz COzIDO
Ingredientes 2 xícaras (chá) de arroz cozido1 colher (sopa) de cebola picada2 colheres (sopa) salsinha ou coentro4 colheres de óleo de canola ou de coco1 xícara (chá) de farinha de trigo1 pitada de sal
Modo de preparo Misture todos os ingredientes até formar uma pasta. Enrole os bolinhos, unte uma forma e asse em forno mé-dio por 30 minutos.
SauDÁVEiS
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mente de algo se ele rejeitar a refeição por pelo menos 10 vezes.
Quanto às famosas vitaminas e estimulantes, a nutricionista não acha que seja uma boa ideia. Para ela, esses suplementos alimentares só de-vem ser receitados por médicos, pois eles podem mascarar problemas sérios e não resolvem pro-blemas de má alimentação. Segundo Betânia, eles não vai recuperar o apetite. Para a especia-lista, os alimentos já contêm todas as vitaminas e minerais que uma criança necessita. “Se ela não engorda, em muitos casos, pode ser devido ao bi-ótipo”, tranquiliza.
ServiçoBEtÂnia VEnÂnCiOSHiS Qi 5 bl. D lj.01 Lago Sul (61)7811.3068 [email protected]
Na infância, é permitido às crianças comerem praticamente tudo, com apenas algumas restrições. Carta branca para frutas e vege-tais, carnes, ovos, leite, cereais, leguminosas (feijões). É preciso, ape-nas, ficar de olho no açúcar e na gordura. Aí vão algumas dicas da nutricionista Betânia.
CARNES: magras, aves sem pele e peixes. Moderar as carnes com gordura aparente, fígado e coração.
EMBUTIDOS: moderar com presunto, mortadela, salame, sal-sicha e salgadinhos fritos. Dar preferência a aves normal e light.
LANCHES: moderar com salgadinhos fritos. Preferir assados.
DOCES: evitar doces cremosos e pastas de chocolate. Preferir os doces na forma de frutas, gelatina e doces de frutas.
LEITE E IOGURTES: desnatados e semi-desnatados e mo-derar o integral.
GORDURAS: Preferir margarina, requeijão e maionese light, óleos e azeite. Evitar gordura animal, bacon, pasta de amendoim, manteiga, requeijão, maionese e chantilly.
QUEIJO: opte por ricotas e queijos brancos.
SORVETE: de frutas sem leite. Moderação com os cremosos com leite e gordura.
BISCOITOS: preferir os caseiros, sem muita gordura. Moderar com os recheados e amanteigados.
PÃES: escolha os pães francês, americano, italiano, integral e bisnagas. Modere os croissants recheados, com queijo e acio-nados de gorduras.
BOLOS: preferir os simples e evitar os recheados e com coberturas cremosas.
Divu
lgaç
ão
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anota aíPOR AFRâNIO PEDREIRA FOtOS DIVULGAÇÃO
A grande novidade é que agora a Petele-co é também Park. Ela é a única e mais completa casa de festas do Guará. O local
conta com um amplo e espaçoso salão, com capa-cidade para 60 pessoas, e oito tipos de diversão e entretenimento infantil, além de buffet comple-to e balanceado, sob supervisão de nutricionista. Primando por excelência e qualidade dos seus serviços, a equipe da Peteleco faz questão de que o anfitrião se sinta um convidado na sua festa.
Faça uma visita à Peteleco Brinquedos e Festas e celebre um excelente negócio com preços para ninguém reclamar.
A psicóloga e ex-sócia da conceituada loja de Porto Alegre (RS), Refú-gio Urbano, decidiu montar a “Projetos Inventivos” na capital federal, buscando inspiração na maternidade. Seus dois filhos são as suas gran-
des fontes de intuição para criar e dar novo sentido aos objetos e ambientes que ela própria faz questão de montar com o que ela chama de DNA próprio. Apaixonada pelo universo infantil, Anete Carrard desfila muito bem quando a passarela permite que ela use e abuse da criatividade e associe o seu bom gosto aos seus cenários festivos infantis ou adultos, que são sucesso absoluto.
Das festinhas de antigamente aos chás de boneca de hoje, as mesinhas, mó-veis e as louças em miniatura para todo tipo de comemoração estão ambienta-dos de forma que a imaginação e a fantasia sejam os protagonistas. Os convites e lembranças diferenciados, sempre em sintonia com o tema também são marca da artista. O grande diferencial no entanto é que todos esses ambientes também podem ser criados em residências, escolas ou em qualquer outro espaço.
Uma escola que funciona há 13 anos com o propósito de ofe-recer às pessoas oportunidade de vivências através da arte. Corpo docente com formação na área e as turmas tem núme-
ro reduzido de alunos para que o atendimento seja individualizado para melhor atender às necessidades de cada um. Do bebê ao vovô todos são sempre bem vindos nesssa escola. É um lugar perfeito para quem quer fazer arte. É uma verdadeira oportunidade para aqueles que querem descobrir seu talento seja pintar, desenhar, fazer origamis, cerâmica, música, teatro ou apenas para participar de uma colônia de férias artística.
Com metodologia de ensino própria para as crianças, baseada em “vivências significativas”, os projetos são elaborados e inspirados em temas atuais e de interesse geral. Os conteúdos são de-senvolvidos por meio de atividades individuais e coletivas, com o auxílio de pesquisa, respeitando o desenvolvimento cognitivo e psicomotor de cada aluno dentro do grupo.
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Serviço
Serviço
Serviço
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bacana do japãoPOR ANA PAULA RESENDE ILuStRAçãO EWARD BONASSER JR.
Especialistas garantem que a infância é a melhor fase da vida para se aprender, de preferência coisas que possam acrescen-
tar ao lado emocional de cada um. Para isso, o contato com outras culturas é de inteira importância para o crescimento pessoal e até profissional da garotada. Por estar no oriente, o Japão realmente fascina a todos nós, filhos de um paraíso tropical. Com essa aproxima-ção podemos então perceber que a arte japo-nesa ao harmonizar corpo, mente e espírito, repassam os princípios importantes. É o que acontece com a maioria das artes japonesas. Elas têm a finalização dô, que significa cami-nho. Assim, conhecemos o Shodô que é o ca-minho da escrita, kadô que é o caminho das flores ou a ikebana , o butsudô, o caminho dos ensinamentos budistas, sadô é o cami-nho do chá, o kendô, o caminho da espada, o judô, o caminho da luta suave, e o karatê--dô, que é caminho da arte marcial de mãos vazias. Todos eles nos trazem lições preciosas,
como o Bushidö Samurai, que é o cami-
nho do guerreiro e que nos mostra caminhos com relação às atitudes e a conduta humana.
Já o Aikidô busca a perfeição do corpo e da mente, procurando combater o stress e man-ter a saúde em sintonia com as leis naturais. O Ukiyo-e, passa uma bela mensagem, mas utiliza estampas ou gravuras para expressar o efêmero onde as imagens flutuam no tempo e no espaço. Mangá também conquistou o oci-dente, principalmente os jovens por seus de-senhos atípicos de pessoas e por suas histórias em quadrinhos, que nos fazem sonhar.
A arte samurai, com certeza encanta e um exemplo disso é o Instituto Niten que oferece aulas, pelo método IR, de 12 estilos de lutas, entre elas o Kenjutsu, o Iaijutsu e o Jojutsu. Criado pelo sansei Jorge Kishitawa, o método pretende trazer ao dia a dia da vida moder-na, os ensinamentos do Bushido, que agrega valores passados há séculos pelos mestres sa-murais aos seus discípulos. O Instituto tam-bém oferece turmas para adultos na Associa-ção Abadá Capoeira, em Taguatinga; Colégio
xx xxxxxx
JapãoCONEXÃO
Fábi
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Inei, da Asa Norte e Clube do Exército, no Setor Militar Urbano.
O delicado Origami também chegou ao ocidente com toda a força porque também pode ser praticado por todas as idades. Ele é a fusão dos termos ori (dobrar) e kami (pa-pel). Essa arte inspira beleza e leveza das criações feitas com paciência e dedicação. Hoje, vimos que essa técnica conquistou todo o mundo principalmente porque encanta e pode ser praticada por pessoas de qualquer idade, em busca do equilíbrio emocional e do exercício da mente criativa. De um simples passatempo, a experiência com o Origami pode se tornar um poderoso instrumento de comunicação e um excelente recurso pedagó-gico. É o que garante a psicóloga e professo-ra de Origami Ludmila Melo Magalhães, que dá aulas no templo Budista em Brasília nas manhãs dos sábado para adultos e crianças, a partir dos seis anos.
Então, ao se praticar essa arte, as pessoas também vivenciam um processo de assimila-ção da filosofia oriental. Certamente, esse foi
um dos benefícios sentido por Roberto Ala-gemovits, nove anos, que se apaixonou pela arte oriental. Ele não perde nenhuma opor-tunidade para replicar seus animais preferi-dos, que para ele devem ser protegidos. Até mesmo no carro, enquanto está com seus pais em engarrafamentos infindáveis de Brasília, Roberto se delicia às figuras que vão criando formas a partir de suas ágeis mãozinhas. Sua paixão não para aí. Ele acabou disseminando sua paixão em sua escola e no ambiente fami-liar. “No natal dei de presente para as pessoas especiais como o meu avô Sérgio e minha tia Sônia, uma mestre de ThiCum, que mora no Rio de Janeiro”, lembra o menino.
Certamente, educadores, psicólogos, mé-dicos e fisioterapeutas sabem que o Origami é mesmo uma maneira especial de estimular o cérebro e de também exercitar as mãos com muita arte e equilíbrio emocional. Mas o que todos afirmam é que atrelar conteúdos esco-lares com atividades criativas e prazerosas é sempre a melhor forma de crescer!
108 Plano Brasília Kids Outubro 2011
pintando o setePOR ANA PAULA RESENDE FOtOS VICTOR HUGO BONFIM
Sete é o número de dias da semana. Sete são as maravilhas do mundo antigo. São sete as notas musicais. Sete artes e sete
cores no arco-íris. Sete também é a idade de Bianca Garcia Dantas, que faz aula de arte desde os 3 anos.Desde então, ela já desenvol-veu diversos trabalhos de pintura como o seu auto retrato. “Pintei o fundo de azul, porque é uma cor que gosto muito”, conta Bianca, ao explicar que utilizou técnicas de colagem
para retratar coisas com as quais se identifi-ca. “Colei imagens de brigadeiro, princesas, animais de estimação e lugares que quero conhecer. Como a Torre Eiffel, no canto do quadro”, enfatiza.
A professora de artes plásticas Daniela Jorge trabalha com crianças como a pequena Bianca há 8 anos e explica que o auto retra-to é uma forma dos alunos se conhecerem melhor. “Na obra, cada um vai mostrar um pouco de si, sua personalidade, como vive e o que divide com a família.” Além disso, os artistas mirins aplicam técnicas aprendidas nas aulas. “É um desafio trazer o conheci-mento para uma criança de uma maneira in-teressante e divertida”, admite Daniela que, embora seja uma artista autodidata é tam-bém formada em administração.
Para o pediatra Otacílio Lazarini, 58 anos, a associação de imagens com a vida é benéfica para a evolução intelectual, criatividade e raciocínio da criança. “Ativi-dades lúdicas são essenciais para a mente em desenvolvimento”, informa. O pedia-
CRiaçãOAPRONTANDOTUDOCOM
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Outubro 2011 Plano Brasília Kids 109
ServiçoatELiê DaniELa JORGESCLn 212, bl. B lj. 13asa norte(61) 3033.7050
CCSW 1 Lote 4 Bl. a Lj. 1 - Sudoeste
CaSa DaS aRtESSCLn 102, bl. C 1° e 2° Subsolo(61) 3031.6600 / 3034.6203www.acasadasartes.com.br
tra informa, ainda, que aulas de arte na in-fância trazem também progressos físicos e neurológicos. Conforme ele, trabalhos com argila, por exemplo, em que a criança ma-nuseia o material, desenvolve os tendões e a musculatura, comandadas por nervos. “O estímulo físico e mental proporciona o que chamamos de melhora psicomotora, princi-palmente quando o paciente tem problemas de movimentação”, garante.
No Ateliê Daniela Jorge, as crianças têm aulas uma vez por semana, com carga horária que varia entre uma e duas horas, dependen-do da idade. “A proposta é deixá-las à vontade para criar. As tarefas são adequadas conforme a faixa etária”, informa Daniela.
As atividades pedagógicas desenvolvidas são estabelecidas semestralmente. Agora o tema de estudo é “Realidade X Virtualidade”. “Não temos como fugir do assunto. Precisamos nos inserir no mundo tecnológico dos garotos e garotas de hoje”, ressalta a artista. Para ela, de-ve-se aproveitar o fato de que para as crianças não existem barreiras e nem preconceitos para trabalhar o imaginário. “A arte é um facilitador
para tratar a informação com a garotada”, diz. Ela ressalta ainda, que é comum que alunos de arte se tornam mais espertos e questionadores. “Mesmo que não sejam artistas no futuro, com certeza serão profissionais mais antenados. A criatividade dá decisão, origina boas sacadas e soluções inteligentes”, assegura.
O irmão de Bianca, Lucas Garcia Dantas, 11 anos, até já confeccionou uma luminária para os seus orgulhosos pais. Ele lembra que a sua criação ganhou lugar de destaque no corredor de sua casa. “Está lá enfeitando”, afirma feliz. Para o experien-te Dr. Lazarini, os pais de Bianca e Lucas tomaram uma decisão acertada ao inscrever os filhos no cur-so de arte que, só oferece benefícios como o desen-volvimento da coordenação motora final, criativi-dade e o descobrimento de outras potencialidades.
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1 – a professora Daniela exibe orgulhosa os trabalhos de seus alunos
2 – Os irmãos Lucas e Bianca Grecia entendem a importância de criar
3 – trabalhos manuais em argila expressam personalidades
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scrap festasPOR LIANA ALAGEMOVITS FOtOS VICTOR HUGO BONFIM
Você cola, recorta, escolhe, combina e se lembra de momentos que quer recordar em sua totalidade, sejam em relação a
cores, canções e até mesmo à aromas que nos remetem a um passado que se quer trazer per-tinho do coração. A intenção é de recriar o que se passou como se fosse um sonho bom. Então, essa é a idéia do Scrapbooking, expressão que em português pode ser traduzido como o livro de retalhos.
A própria confecção de projetos dessa natu-reza, já é uma verdadeira viagem ao passado que se pode mostrar a um amigo ou parente. Isso tudo faz com que as pessoas revivam suas vidas. E isso é uma delícia porque a atmosfera criada acaba falando por si só.
O Scrapbooking começou na Era Vitoriana, tempo em que era preciso preservar situações até por questões históricas. Curiosamente, o ex--presidente americano Thomas Jefferson criou uma série de álbuns cheios de recortes de jornal produzindo assim instrumentos históricos dota-dos de uma visão especial que falavam sobre seu mandato, ou seja, uma verdadeira preciosidade!
Para Patrícia Reis, proprietária da Scrap Happy, a idéia é poder expressar pensamen-tos ou sentimentos, preservar memórias e
guardar momentos especiais. “Os álbuns são verdadeiros
tesouros.”, afirmaA empresária não se cansa
de elogiar os trabalhos realizados durante as aulas que oferece no espaço da sua loja na 114 sul. “Além do resultado as pessoas se conhecem e trocam idéias. Também são bem comuns os projetos familiares. Os noi-vos, namorados, grávidas, avós e amigos próximos também freqüentam o espaço criativo.”, conta.
Mas a Scrap Happy oferece ainda um serviço especial para fugir das tradicionais festinhas de aniversários ou de qualquer comemoração. Lá você pode encomendar uma festa especial para seus amigos! Cha-mada de Scrap Festa. Os clientes são ge-ralmente crianças de 8 a 12 anos que se divertem por três horas produ-zindo suas lembranças personali-zadas com um charme todo espe-cial e inesquecível.
Patrícia, que é mãe de três me-ninos já crescidos, é categórica ao afirmar que é preciso conge-lar, de maneira criativa, fases que não voltam nunca mais na vida da gente. Por isso, decidiu montar há 5 anos sua loja e cursos scrapbooking. Ela garante que o negócio vem crescendo cada vez mais porque as pessoas procuram ativi-dades para combater o stress do dia-a-dia e que, neste caso, é uma oportunidade mági-ca e divertida para e lembrar e emoldurar as coisas boas da vida.
O LIVRO DOS RETALHOS DAS nOSSaS LEMBRançaS
ServiçoSCRaP FEStaSSCLS 114 BL. a LJ. 15(61) [email protected]
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112 Plano Brasília Kids Outubro 2011
Drinques temáticos e bartenders cheios de performances não são mais exclusividade dos adultos. Com muita diversão e ne-
nhuma gota de álcool, a Drink Mania está ani-mando festas de crianças, adolescentes e pessoas que simplesmente querem um diferencial nas suas comemorações. É a primeira empresa do país a desenvolver um Open Bar teen e infantil. “Tudo começou quando criamos a opção para o segmento gospel”, conta a proprietária Késia Caxias. Segundo ela, a ideia deu tão certo que, em pouco tempo, o leque de interessados na no-vidade aumentou consideravelmente.
A procura pelo serviço começou quando a Drink Mania entrou no mercado. Crianças, adoles-centes e pais abordavam a equipe para saber mais detalhes sobre o novo serviço que a empresa estava oferecendo. “Um bar temático vai além do simples ato de servir bebidas. Ele é também sinônimo de diversão”, informa a empresária.
Hoje, outras empresas também oferecem opções de drinques álcool zero. Mas Késia avisa que algumas delas apenas tiram dos drinques as bebidas alcoólicas e deixaram os outros ingre-dientes. “Nesse quesito, a Drink Mania saiu na frente mais uma vez”, ressalta a empresária. Para entrar no negócio, Kesia contratou um especia-lista internacional em coquetelaria que tratou de adaptar os drinques mais populares, substituindo o álcool por ingredien-tes importados similares como xa-ropes que simulam licores e outras bebidas de marcas francesas e ita-lianas, que conseguem mascarar o sabor do álcool com maestria. Sem contar com a criação de novos e exclusivos drinques. “Só usamos ingredientes de primeira linha, pois sabemos que faz diferença no resultado final”, garante ela.
Satisfação com o serviço é o que não falta. A estudante de Direito, Marielma Soares con-
firma o sucesso da Drink Mania. Ela contratou o bar zero álcool para a festa de 15 anos de sua filha Isabela. “Depois da abertura do bar temá-tico, os garçons que estavam servindo as bebidas tradicionais como água, refrigerantes e cervejas não precisaram trabalhar muito. Todo mundo só queria saber dos drinques diferentes. Parecia um formigueiro”, diverte-se. Para a futura advogada, a maior vantagem do serviço, além do fato dos drinques serem não alcoólicos, é que as pessoas se divertem sem extrapolar. “Em muitas festas acontecem situações desagradáveis quando as pessoas bebem demais. Com o bar zero álcool não tem esse risco”, afirma.
Outro diferencial é que a Drink Mania ofere-ce apresentações interativas e performáticas de toda a equipe do bar temático, que são pensa-das e organizadas de acordo com a proposta da festa. Com alto índice de fidelização, a empresa foi criada para atender demandas. “Sem dúvida nenhuma a Drink Mania virou item obrigatório nas festas de Brasília. Nosso slogan fala por si só: diversão zero álcool”, conclui Késia.
drinkmaniaPOR MICHEL ALEIXO FOtO DIVULGAÇÃO
ÁLCOOL Serviço aposta em drinques personalizados
zERO
ServiçoDRinK Mania(61) 3344.3062 / 9100.9655 [email protected]
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festaDA REDAÇÃO FOtOS DIVULGAÇÃO
BaLLOOnÁtiCa
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BaLLOOnÁtiCaA proposta é encantar o cliente e trazer
boas recordações, usando e abusando da criatividade, do bom gosto e da ori-
ginalidade. A Balloonática não trabalha com rebuscamentos nem exageros. A elegância se conquista com harmonia, naturalidade e de-sign. A ideia é a de criar um novo conceito em decoração de festas infantis, onde o balão dei-xa de ser o protagonista, abrindo espaço para as forrações e as ambientações, onde esta não é mais um pacote pronto de decoração, nem só locação de mobiliários. É todo um conceito que envolve a personalização da decoração, trabalhando de acordo com o tema, necessi-dades e expectativa de cada cliente.
ServiçoBaLLOOnÁtiCaSHiS Qi 13 Bl. a Lj.10 Lago Sul(61) 3364.2334
Qd. 301 Rua a lt. 01 lj.01 Águas Claras61) 3436.7024www.balloonatica.com.br
116 Plano Brasília Kids Outubro 2011
Para quem procura diversão e alegria, encontrou a casa de festas Jump Joy. Com o objetivo de tornar todas as co-
memorações inesquecíveis a Jump Joy dis-ponibiliza uma estrutura ampla, moderna, bem localizada e elegante. Sua especialida-de é proporcionar tudo o que for preciso para um evento memorável.
A empresa tem como meta oferecer mui-ta diversão e alegria tanto para os pequenos como para aqueles que nunca deixarão de ser crianças. São festas infantis, de 15 anos, ani-
versários, bodas, formaturas, batizados, cor-porativos e eventos em geral.
A Jump oferece vários ambientes, todos muito divertidos, coloridos e equipados com os melhores brinquedos de última geração. É o ambiente perfeito para qualquer tipo de fes-ta. Além da área baby, destinada aos pequeni-nos, a enorme parte dedicada aos games faz a cabeça da garotada que se diverte com os jogos eletrônicos mais modernos do mercado.
A equipe especializada, também fica responsável para animar quem estiver na
festaPOR TÁSSIA NAVARRO FOtOS DIVULGAÇÃO
JUMP Diversão para quem é e sempre será criança JOy
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ServiçoJuMP JOySHC/S 512, Bl. C 33, Lj. 01/02(61) 3445.1079www.jumpjoy.com.br
festa. Monitores garantem segurança, auxi-liam nos brinquedos e atendem os clientes com todo o profissionalismo.
Especializada em temas variados, a Jump Joy possui um catálogo de festas especiais. Desde Alice no país das maravilhas, a joani-nhas, bonecas e ursos, branca de neve, adul-to temático, bodas de turquesa, star wars
e tudo o que a sua imaginação permitir, a Jump Joy faz.
Além disso, o Buffet Jump Joy, assim como todos os serviços da empresa, é algo impecável. Com entrada, bebidas e doces de dar água na boca. Ninguém consegue resis-tir, tudo é feito com qualidade para a satis-fação do cliente.
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Organizar uma festa que fique do jeito que seu pimpolho sonha não é a mais fácil das tarefas. Por isso, contar com o
apoio de um profissional é de grande impor-tância. Patrícia Algodão Doce organiza a festa do seu filho, seja criança ou adolescente, da decoração até as lembrancinhas, oferecendo mesas temáticas, crepe francês, entre outras gostosuras. Tudo com muito carinho para que sua família, amigos e convidados comemorem um momento especial e único, com toda a be-leza e charme que uma comemoração .
festaPOR TATIANE BARBOSA FOtOS FÁBIO PINHEIRO
DOCEaLGODãOPATRÍCIA
ServiçoPatRíCia aLGODãO DOCE(61) 3385.46898412.1125www.patriciaalgodao-doce.com.br
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féPOR TÁSSIA NAVARRO FOtOS FÁBIO PINHEIRO E GUSTAVO LIMA
Especialistas asseguram que é na infância que o ser humano passa a desenvolver costumes, habilidades e princípios éticos. É também
nessa fase, que o grau de religiosidade começa a ser determinado. Por meio da educação, a crian-ça passa a perceber a sua vida. Lembranças dessa fase costumam acompanhar para sempre as pes-soas. Portanto, ensinar o filho a ter uma crença divina pode fazer a diferença na sua formação, como pessoa.
Direcionar espiritualmente a criança é o principal objetivo da educação cristã. Ajudá-la a discernir o que é certo e o que é errado para que ela seja capaz de resistir a tentações e trilhar ca-minhos seguros na vida é tarefa da família. Con-forme a coordenadora da Pastoral da Criança da Paróquia Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora das Mercês da 612 Sul, Nilza dos Santos Gomes, o papel dos pais é primordial. Segundo ela, que coordena a Pastoral há mais de 15 anos, a criança, que desde bebê frequenta a missa ou cultos religiosos, se comporta muito bem duran-te as celebrações e participa ativamente. “Essa criança cresce vendo e aprendendo naturalmen-te. Já as que começam a ir um pouco maiores, ficam impacientes. Elas não participam porque ainda estão aprendendo, se acostumando e ad-quirindo hábitos novos”, explica.
Para Nilza, é preciso que pais, parentes e pa-drinhos, plantem a sementinha da fé desde que a criança é bem pequenininha. Com o passar dos anos, é preciso fortalecer as virtudes espiri-tuais nelas, até que sejam capazes de tomar suas próprias escolhas. “Não importa que quando ela cresça escolha sua religião. O importante é se-guir o seu caminho com Jesus”, completa Nilza.
Segundo a religiosa, a criança que cresce dentro dos princípios cristãos, mesmo que de-
pois mude de religião, se torna uma pessoa me-lhor. Ela adquire valores como respeito; amor ao próximo e honestidade, que alimentam o seu lado espiritual. “Acredito que o jovem que cresceu na igreja, além dos valores religiosos que carrega e leva também para sua vida esco-lar, profissional e amorosa, tem mais facilidade para socialização”, completa.
A joalheira Benigna Venâncio concorda com a religiosa. Para ela, o papel dos pais é fundamental para a educação religiosa dos fi-lhos, tanto que incentivou a filha Maria Victória, 9 anos, para que ela adquirisse paz interior e pudesse se tornar uma menina tranquila e equi-librada, com proteção de Deus. “Eu e o pai dela somos evangélicos e queremos passar para ela os nossos princípios religiosos e morais. Que-remos que ela tenha essa fé. A vida fica mais fá-cil quando se é justo, equilibrado e de coração puro. Desde pequenininha a levamos à igreja”, lembra Benigna. Para proteção, Maria Victória usa um cordão do espírito santo com uma me-dalhinha de Jesus.
Católica, a jornalista Talita Freitas, 25 anos, também acredita que as crianças são muito sen-síveis e que estão abertas para a espiritualidade. Ela conta que a filha, Tácita Lacerda Freitas, 8 anos, às vezes, acordava à noite com muito medo. Para que a criança voltasse a dormir, ela pedia para a filha rezar para o Papai do Céu. “Ela se acalmava e voltava se sentindo segura”, conta.
Conforme Talita, o fato de levar a filha à missa e dela estudar em uma escola de filosofia cristã onde há aulas de religião, influenciaram a criança a acreditar na existência de Deus. “Ela reza todas as noites. Adora músicas cristãs e vai à missa. Ela se interessa em aprender no-vas orações e histórias da Bíblia”, conta.
FÉNAinFÂnCia
Como a religiosidade influi na personalidade
1 – Maria Victória usa o seu colar do Espírito Santo para protegê-la
2 –tácita e sua mãe acreditam na proteção do terço
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ler, ouvir e ver
Em ‘Dez Bons Conselhos de Meu Pai’, o romancista ubaldo Ribeiro traduz em sentenças curtas o resumo das diretrizes de vida passa-das por seu pai. Coisas como: “não seja burro”, “não seja amargo” e “nunca seja medro-so” são apenas alguns deles.
No livro, o pequeno Fon-chito morre de vontade de dar um beijinho no rosto de Ne-reida, a menina mais bonita da escola. Mas como nem tudo é tão simples, Nereida só aceita-rá o carinho se Fonchito puder lhe trazer, nada mais nada me-nos, do que a lua!
A seleção, interpretada pela Orquestra Caixinha Musical Baby Einstein, foi produzida para recém-nascidos e pequenos ouvintes. Além de ser um relaxante para os ouvidos da criançada na hora de ir para o berço, as músicas também são ótimas para o momento de despertar dos pequenos.
Ao fugir do circo, o leão Adamas-tor descobre que não sabe onde está e, pior, não sabe mais caçar. Depois de passar dias e mais dias comendo apenas frutinhas e legumes, o imenso felino sente que precisa urgentemente armar um plano de ação. Disfarçado de ca-chorro, Adamastor parte para a cidade.
DEz BONS CONSELHOS DE MEU PAI O LEÃO ADAMASTOR
FONCHITO E A LUA
BABy EINSTEINBOM DIA E BOA NOITE
Objetiva 2011.
OBJETIVA 2011.
FORMATO 2010.
JOAO UBALDO RIBEIRO RICARDO AzEVEDO
MARIO VARGAS LLOSA
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O CD reune as musicas inspiradas no sucesso do fil-me infantil da Disney/Pixar “Carros”. Além das 12 mú-sicas mais o root/country promete alegrar a criançada. Quem ouvir não vai parar de pensar em Carros.
Para cuidar da saúde bu-cal dos pequenos é preciso contar com a ajuda de quem entende de criança. Além disso, uma cartilha ensinan-do também a cuidar dos dentinhos também ajuda.
Blu é uma arara domesticada que nunca aprendeu a voar e tem uma vida confortável ao lado de Linda, sua dona, na cidade de Moose Lake, Minnesota (EuA). Blu e Linda pensam que ele é o último de sua espécie, mas quando fi-cam sabendo que há outra arara azul que vive no Rio de Janeiro, partem para a terra distante e exótica na expecta-tiva de encontrar Jade, uma fêmea da espécie de Blu.
CAR TUNES – OS GRANDES SUCESSOS DO MATE
IR AO DENTISTA É LEGAL!
RIO
126 Plano Brasília Kids Outubro 2011
CRIANÇAS E A TECNOLOGIASe não foSSe o celular a gente nunca
maiS ia falar com a vovó? Pedro henrique soares, 3 anos.
Se o computador é tão perigoSo, por que todo mundo quer um? amanda Lima da Costa, 7 anos.
quem inventou o primeiro computador, deve ter um montão deleS em caSa porque nem preciSa comprar! amanda nunez, 3 anos.
porque a tia carla eStá muito maiS bonita no facebook dela, mamãe? taLita amaraL, 9 anos.
eu quero um computador de preSente todo ano. quero fazer uma coleção bem legal. Larissa Joasen, 12 anos.a vovó não Sabe nem apertar o botão daS
microondaS. ela acha eSquiSito a gente apertar um monte deleS no meu computador. rafaeL Correa, 11 anos.
papai, quando o computador fica velho quem é que vai querer ficar com ele? isabeL Correia, 5 anos.
frases
2009
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128 Plano Brasília Kids Outubro 2011
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130 Plano Brasília Kids Outubro 2011
agenda culturalPOR VERôNICA SOARES E LIANA ALAGEMOVITS FOtOS DIVULGAÇÃO
CINEMA
TEATRO
Cate foi enviada à ci-dade grande para estudar, quando era criança. Hoje, aos 18 anos, retornou à sua cidade natal e passou a lecionar em uma escola primária. Porém seu com-portamento moderno logo incomoda as tradicionais professoras do local, que tentam derrubá-la a qual-quer custo.
Scooby-Doo diverte a garota-da com seu assustador mistério: O Caso da Múmia. Produção de Néia e Nando, todos os sábados edomingos de outubro, sempre às 17 horas, no teatro da Escola Parque 307/507 sul
Boulevard Shopping investe em programação cultural no mês das crian-ças. O Boulevard Shopping lança “A Hora Animada”, queé uma programação recheada de espetáculos teatrais nos finais de se-mana, com oficinas criati-vas e apresentações para a família toda aos sába-dos. A entrada é gratuita. Veja a programação do mês de outubro:
O filme “Winter, O gol-finho” é o novo líder dos cinemas norte-americanos, desbancando o Rei Leão 3D nos EuA. trata-se da história real de um golfinho que per-de a sua cauda em uma em-boscada para caranguejos, mas que com a ajuda de um menino, consegue recuperar sua cauda e sobreviver.
ESTREIA: 07/10/2011
Todos os sábados e domingos de outubroSempre às 17 horasEscola Parque 307/507 sulPREÇO: R$ 30 (inteira) R$ 15 (meia)Ingressos à venda na bilheteria do teatro, meia hora antes da sessãoINFORMAÇõES: 8199-2120www.neiaenando.com.br
PROGRAMAÇÃO: Dia 1° - O Campo Santo
Dia 8 - O Grande Velho Urso Dia 15 - João Jiló Dia 22 - Menina Bonita do Laço de Fita (Comemoração do Dia da Consciência Negra) Dia 29 - A Menina do Anel
ESTREIA: 12/10/2011
UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA
SCOOBy-DOO
A HORA ANIMADA
WINTER: O GOLFINHO
Outubro 2011 Plano Brasília Kids 131
132 Plano Brasília Kids Outubro 2011