PCH Salesópolis_Relatório de Visita Técnica 01_10_14

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1 FUNDAÇÃO ENERGIA E SANEAMENTO PCH SALESÓPOLIS SALESÓPOLIS – SP CONTRATO EMAE-FES CPS/004/10 RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA Data da Visita Técnica: 01/10/2014

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FUNDAÇÃO ENERGIA E SANEAMENTO

PCH SALESÓPOLIS SALESÓPOLIS – SP

CONTRATO EMAE-FES CPS/004/10

RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA

Data da Visita Técnica: 01/10/2014

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Sumário 1. OBJETIVO DA VISITA .................................................................................................. 3

2. EQUIPE DE INSPEÇÃO ............................................................................................... 3

3. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 4

3.1 Localização da Usina ................................................................................................. 4

3.2 Histórico da Usina ...................................................................................................... 4

4. IDENTIFICAÇÃO DA USINA ........................................................................................ 5

4.1 Ficha Técnica ............................................................................................................ 5

5. SITUAÇÃO DA USINA .................................................................................................. 5

6. ANÁLISE DE DESEMPENHO ...................................................................................... 6

7. CONSTATAÇÕES/RECOMENDAÇÕES/RISCOS ASSOCIADOS ............................... 8

7.1 Inspeção Civil ............................................................................................................ 8

7.2 Inspeção Mecânica .................................................................................................... 8

7.3 Inspeção Elétrica ..................................................................................................... 10

7.4 Inspeção de Segurança do trabalho ........................................................................ 12

7.5 Inspeção de Meio Ambiente .................................................................................... 15

8. REGISTRO FOTOGRÁFICO ...................................................................................... 18

8.1 Inspeção Civil .......................................................................................................... 18

8.2 Inspeção Mecânica (1) ............................................................................................ 23

8.3 Inspeção Mecânica (2) ............................................................................................ 25

8.4 Inspeção Elétrica (1) ................................................................................................ 27

8.5 Inspeção Elétrica (2) ................................................................................................ 30

8.6 Inspeção Segurança do Trabalho ............................................................................ 34

8.7 Inspeção de Meio Ambiente .................................................................................... 39

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1. OBJETIVO DA VISITA

Realizar vistoria técnica por meio de inspeção visual nas instalações civis, mecânicas e elétricas da PCH Salesópolis (barragem, unidades geradoras, auxiliares, subestação e outras áreas e estruturas da usina), bem como avaliar os aspectos de segurança do trabalho e meio ambiente, indicando propostas de solução preventiva ou corretiva para manutenção do estado funcional das estruturas, em atendimento ao contrato CPS/004/10, de 30/03/2010, firmado pela EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia e Fundação Energia e Saneamento, para a prestação de serviço de assessoria e acompanhamento da geração de energia nas usinas hidrelétricas da Fundação.

Todas as constatações, recomendações e riscos associados encontram-se sintetizados nos itens 7.1 a 7.5 deste relatório, em forma de tabelas nomeadas como: Inspeção Civil, Inspeção Mecânica, Inspeção Elétrica, Inspeção de Segurança do Trabalho e Inspeção de Meio Ambiente.

As inspeções realizadas foram registradas fotograficamente nos itens 8.1 a 8.7. Há algumas fotografias que retratam mesmos locais e situações, entretanto, as legendas que trazem as observações sobre as fotografias são distintas, de acordo com a visão da especialidade de cada profissional que participou da visita técnica. Os registros fotográficos estão nomeados como: Inspeção Civil, Inspeção Mecânica (1) e (2), Inspeção Elétrica (1) e (2), Inspeção de Segurança do Trabalho e Inspeção de Meio Ambiente.

2. EQUIPE DE INSPEÇÃO

EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A .

• Carlos Alberto Rodrigues da Silva (eng.º mecânico) Coordenação de Desenvolvimento de Negócios - OEN

• Jorge Luiz Rangel Machado (eng.º eletricista) Coordenação de Estudos e Projetos - OEP

• Paulo Victor Castello Branco Braun (geólogo) Coordenação de Estudos e Projetos - OEP

• André Valério (técnico em segurança do trabalho) Coordenação de Desenvolvimento de Pessoas, Saúde e Segurança do Trabalho - APD

• Carlos Eduardo Guimarães do Nascimento (analista de meio ambiente) Departamento de Gestão Ambiental - DA

• Márcio Roberto Padilha Cavalcante (tecnólogo em mecânica) Coordenação de Manutenção Tietê-Pinheiros - OMT

• Paulo Roberto de Mello Junior (eng.º eletricista) Coordenação de Manutenção Tietê-Pinheiros - OMT

• Edgard Noronha Torrezão (eng.º mecânico) Coordenação de Operação Tietê-Pinheiros - OPT

Fundação Energia e Saneamento

• Simone Villegas Reis - Coordenadora Ambiental - Salesópolis

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Água Paulista (Responsável pelas Operações da PCH)

• Tobias Reis Monteiro - Gerência de Regulação e Comercialização de Energia • Elvis - Operador

3. INTRODUÇÃO

3.1 Localização da Usina

A usina está localizada no curso do Rio Tietê, bairro dos Freires (Cachoeira dos Freires), município de Salesópolis, Estado de São Paulo, a 54 quilômetros do centro de Mogi das Cruzes, sendo os 8 km finais, a partir de Salesópolis, em estrada municipal de terra. O acesso é pela Rodovia Ayrton Senna / Rodovia Prof. Alfredo Rolim de Moura.

A cidade reúne uma significativa e especial porção da Mata Atlântica, 98% da sua área estão dentro da Lei de Proteção dos Mananciais.

A região em torno da usina tem cerca de 5 mil hectares, o que representa 34% do total da biodiversidade da Mata Atlântica.

3.2 Histórico da Usina

A Empresa Força e Luz Norte de São Paulo iniciou em 1911 a construção da hidrelétrica na Cachoeira dos Freires. No mesmo ano foram completadas as obras civis da casa de máquinas e a montagem da unidade geradora nº 1, terminada em 1912.

O projeto e a construção da usina estiveram a cargo da Companhia Paulista de Eletricidade, representante local da Allgemeine Elektrizitäts Gesellschaft - AEG de Berlim, uma das grandes indústrias elétricas alemãs ligadas, na época, à General Electric - GE americana.

Em 1913, essa máquina gerou eletricidade pela primeira vez e a transmitiu para a cidade de Mogi das Cruzes. No ano seguinte foi montada a unidade geradora nº 2, passando a

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fornecer energia elétrica para os municípios de Caçapava, Jambeiro, Santa Branca e Salesópolis.

Em decorrência da má situação dos equipamentos e após vários acidentes, a usina foi desativada em 1988.

Em dezembro de 1997, com a cisão da Eletropaulo - Eletricidade de São Paulo S.A., a usina foi incorporada ao patrimônio da EMAE.

Em 1998, a Fundação recebeu a doação da usina pela EMAE e iniciou o restauro apenas da unidade geradora nº 1, e a adequação da infraestrutura do local para permitir diversas vertentes de reutilização: cultural, de educação patrimonial e científico-tecnológica, relacionada ao uso racional e à geração de energia.

Em 2008, a usina se tornou Usina-Parque de Salesópolis, onde se encontra o Museu da Energia de Salesópolis.

O complexo é formado por sete imóveis, sendo uma casa de máquinas, uma vila residencial e cinco residências.

Atualmente a operação, manutenção e comercialização da energia da usina estão sob a responsabilidade da empresa Água Paulista Geração Energia Ltda.

4. IDENTIFICAÇÃO DA USINA

4.1 Ficha Técnica

Município Salesópolis/SP

Latitude 23º 33' 48"

Longitude 45º 50' 11"

Rio Rio Tietê

Bacia hidrográfica / Sub-bacia Rio Paraná / Rio Tietê

Queda bruta 74 m

Vazão nominal total 2 x 2m³/s

Vertedouro Tipo salto de esqui de 29,8 m (comprimento)

Canal de adução 55 m (comprimento) x 4,5 m (largura ) x 3 m (profundidade)

Câmara de compensação 12,5 m (comprimento) x 5 m (largura) x 3 m (profundidade)

Nº de adutoras 2 de 1 m (diâmetro) x 177 m (comprimento)

Nº de unidades geradoras 2 turbinas Francis horizontal

Rotação 720 rpm

Potência instalada total 2 MW (unidade 2 desativada)

Garantia física 0,47 MW

Gerador 2 de 4.500 V cada (unidade 2 desativada)

Transformador 1 com saída de 13.800 V

5. SITUAÇÃO DA USINA

A Água Paulista mantém no local 2 operadores, sendo a manutenção preventiva realizada por técnicos lotados na Usina de Corumbataí em Rio Claro, que servem todas as Usinas.

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Os 2 operadores trabalham em horário comercial das 07:30 as 17:00 h com uma hora e meia de almoço. Os operadores moram na vila residencial da usina.

Fora do horário de expediente os operadores ficam em sobreaviso em casa, ocorrendo o revezamento diário do operador em sobreaviso.

A usina em caso de falha se desliga automaticamente e emite aviso sonoro na casa do operador.

A usina encontra-se inoperante devido ao rompimento da adutora única que alimenta a casa de força, ocasionado pelo tombamento de diversos blocos de ancoragem. O acidente ocorreu no dia 05/05/2014.

A Água Paulista informou que está providenciando a contratação dos serviços de reparo da adutora.

Por essa razão não foi possível avaliar o funcionamento dos equipamentos quanto a ruídos, vibrações, vazamentos, etc.

Pela impossibilidade de geração, o vertedouro da barragem encontrava-se extravasando cerca de 0,9 m³/s.

A SABESP retira água bruta do reservatório (29 litros/s) através de uma tubulação de PEAD de 315 mm de diâmetro para abastecimento do município de Salesópolis. Em reunião realizada dia 24/09/2014 entre Água Paulista, SABESP, Fundação Energia e Saneamento, ARSESP e EMAE, a SABESP informou que pretende instalar nova tubulação de PEAD de 400 mm de diâmetro e ficou de apresentar a outorga do DAEE.

O operador informou que a maior causa de desligamentos da usina é devido a problemas na rede externa da distribuidora Bandeirante (falta de tensão e queda de árvores).

Não há acesso direto ao interior da usina para veículo, necessitando que todo e qualquer material e equipamento seja transportado manualmente ou descarregado através de uma monovia ou escadas de acesso.

O museu da usina está recebendo visitas normalmente, inclusive havia um grupo de estudantes no dia da inspeção.

6. ANÁLISE DE DESEMPENHO

Para constatar se todas as manutenções previstas nos documentos de rotina da Água Paulista estão sendo executadas de acordo com as instruções, é necessário verificar os relatórios de inspeção e manutenção dos equipamentos, tanto corretiva quanto preventiva, até hoje realizadas. Informamos que esses relatórios foram solicitados pela EMAE em outras visitas, mas não apresentados pela Água Paulista.

Segue abaixo o histórico da energia gerada, conforme relatórios da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, observando que desde janeiro de 2014, a Água Paulista está desligada do quadro de agentes da CCEE.

MÊS/ANO ENERGIA GERADA (MWh) MÊS/ANO ENERGIA GERADA

(MWh)

dez/13 217,088 dez/12 103,362 nov/13 141,681 nov/12 320,329 out/13 205,782 out/12 66,249 set/13 121,447 set/12 59,173 ago/13 161,837 ago/12 103,050

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jul/13 302,783 jul/12 218,535 jun/13 215,220 jun/12 289,621 mai/13 204,373 mai/12 226,743 abr/13 323,275 abr/12 167,942 mar/13 395,933 mar/12 161,669 fev/13 318,439 fev/12 247,00 jan/13 437,365 jan/12 493,902

TOTAL 2013 3.045,223 TOTAL 2012 2.457,578

MWh médio 0,348 MWh médio 0,281

Observamos que os valores de MWh médio apurados acima está significativamente abaixo da garantia física de 0,47 MW.

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7. CONSTATAÇÕES/RECOMENDAÇÕES/RISCOS ASSOCIADOS

7.1 Inspeção Civil

CONSTATAÇÃO RECOMENDAÇÃO RISCO ASSOCIADO

Adutora rompida

Reparar. Mas é preciso seguir um projeto, com investigações de subsolo, dimensionamento, memória de calculo, supervisão da construção, comissionamento, etc.

Perda total de geração

Tubulação da SABESP Estabelecer outro traçado evitando a passagem do tubo à jusante da barragem e vertedouro

Ruptura da tubulação da SABESP. Provável que a ruptura ocorra em uma época de chuvas intensas, impedindo o conserto imediato.

Manutenção geral da usina Intensificar Imagem institucional, eventualmente riscos pessoais.

Museu de Energia de Salesópolis – bom estado de conservação Manter o bom estado de conservação Imagem institucional

7.2 Inspeção Mecânica

CONSTATAÇÃO RECOMENDAÇÃO RISCO ASSOCIADO

Queda no nível de manutenção em toda a estrutura da usina em relação ao relatório da inspeção anterior

Realizar as manutenções preventivas mesmo com a usina parada e manter as instalações limpas e pintadas

Deterioração da estrutura por falta de conservação, probabilidade de equipamentos se tornarem inoperantes, perda da imagem

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CONSTATAÇÃO RECOMENDAÇÃO RISCO ASSOCIADO

institucional, visto que a instalação recebe visitante. (reincidente: constatado na inspeção de junho/2013).

Ponte rolante - apresenta bom estado de conservação, entretanto, por ser de acionamento manual, sua operação é desgastante para a equipe de manutenção em comparação com uma ponte rolante motorizada.

Manter o bom estado de conservação. Risco ergonômico.

Acoplamentos turbina/gerador e rodas de inércia - aparentam estar em boas condições

Manter o bom estado de conservação.

Reguladores de velocidade - correias de acionamento em bom estado, não aparenta ter vazamentos e partes móveis lubrificadas.

Manter o bom estado de conservação.

Adutora com indícios de vazamento de água pelos flanges da tubulação

Troca dos parafusos, engaxetamento e pintura.

Corrosão dos parafusos e flanges, erosão do solo com alto risco de desmontagem da adutora. (reincidente: constatado na inspeção de junho/2013).

Grades da tomada d’água e do conduto forçadas deterioradas e faltantes

Substituição e/ou pintura das grades

Perda das grades através de corrosão permitindo a passagem de detritos e vegetação junto com a água a ser turbinada, danificando a turbina.

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CONSTATAÇÃO RECOMENDAÇÃO RISCO ASSOCIADO

Comportas da tomada da adutora e do canal de adução - conservação

Pintura e lubrificação dos mecanismos de atuação e das comportas, mesmo estando sem operar.

Emperramentos, corrosão, podendo chegar a torná-los inoperantes.

Caixa espiral da turbina com sinais de vazamento em seus componentes móveis como as articulações das pás diretrizes, parafusos de fixação das tampas da turbina e eixo da turbina

Eliminação dos vazamentos, lubrificação das partes móveis e pintura.

Danos aos componentes devido à oxidação das peças por onde ocorrem os vazamentos, risco a outros componentes devido a respingos e jatos de água. (reincidente: constatado na inspeção de junho/2013).

Tubulações da adutora, válvulas e duto de descarga com oxidação e sinais de vazamento.

Eliminação dos vazamentos, lubrificação das partes móveis e pintura.

Aumento dos vazamentos, corrosão a ponto de ter que se efetuar troca dos componentes.

7.3 Inspeção Elétrica

CONSTATAÇÃO RECOMENDAÇÃO RISCO ASSOCIADO

Corrosão no transformador principal – 2.500 KVA – 4.500/13.800 V - Subestação Realizar pintura Danos elétricos

Corrosão no painel de comando da comporta 1 - barragem

Realizar pintura Danos elétricos

Área cercada e restrita de alta tensão utilizada inadequadamente como depósito e guarda de materiais de limpeza

Retirar os materiais e armazenar em local apropriado

Danos elétricos e perigo de acidente com pessoas que adentram na área

Excitariz: Apresenta sujeira com poeira Realizar uma limpeza geral do enrolamento. Degradação da isolação dos enrolamentos.

Gerador: encontrava-se em processo de Realizar uma limpeza geral dos Degradação da isolação dos enrolamentos.

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CONSTATAÇÃO RECOMENDAÇÃO RISCO ASSOCIADO

manutenção em aquecimento e apresenta sujeira com poeira

enrolamentos do rotor elétrico e estator.

Gerador: Apresenta oxidação no núcleo de ferro da roda polar.

Realizar uma limpeza geral dos enrolamentos do rotor com tratamento dos pontos oxidados do entreferro.

Degradação da isolação dos enrolamentos.

Painel de controle: Falta identificação de componentes.

Identificar os componentes na porta frontal e no interior do painel na placa de montagem.

Demora na identificação dos componentes durante uma manutenção corretiva com possibilidades de erros nas medições.

Transformador de serviço auxiliar: Muita sujeira com fezes de animais.

Realizar limpeza. Degradação da isolação das buchas e contaminação do óleo isolante.

Painel de distribuição de corrente alternada: Falta identificação de componentes.

Identificar os componentes na porta frontal e no interior do painel na placa de montagem.

Falha operacional. Demora na identificação dos componentes durante operação e manutenção corretiva com possibilidades de erros nas medições.

Banco de baterias: Identificação do nível de tensão e capacidade.

Identificar com uma placa a tensão de saída e a capacidade

Explosão de baterias por não informar a capacidade

Banco de baterias: Conexão no meio do banco de bateria para partida do motogerador.

Remover a derivação do meio do banco de baterias.

Reduz a vida útil do elemento comprometendo a tensão de alimentação do controle das unidades geradoras

Banco de baterias: Limpeza dos elementos do banco;

Diminuir a periodicidade de manutenção. Diminuição da vida útil da bateria com risco de explosão dos elementos.

Subestação: Oxidação na caixa de conexão e radiadores do transformador.

Realizar tratamento anticorrosivo e aplicação de pintura.

Diminuição da vida útil do transformador, com risco de vazamento de óleo.

Painel de comando da comporta da adutora: Falta identificação de componentes.

Identificar os componentes na porta frontal e no interior do painel na placa de montagem.

Falha operacional. Demora na identificação dos componentes durante operação e

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CONSTATAÇÃO RECOMENDAÇÃO RISCO ASSOCIADO

manutenção corretiva com possibilidades de erros nas medições.

Painel de comando da comporta da adutora: Apresenta oxidação na parte inferior do painel

Realizar tratamento anticorrosivo com aplicação de pintura em todo o painel.

Aumento da corrosão, permitindo infiltração da água da chuva podendo provocar curto circuito e choque elétrico por baixa isolação.

Comporta: Vegetação forçando cabo de alimentação da comporta

Realizar poda na vegetação que está sob o cabo de alimentação da comporta.

Desarme do disjuntor de alimentação da comporta, prejudicando a operação elétrica.

Comporta não possui alternativa de movimentação manual. Instalar dispositivo para operação manual.

Na falha do acionamento elétrico haverá impedimento da comporta a prejuízo da geração.

Comporta: Iluminação sendo derivada do circuito de alimentação da comporta.

Passar outro circuito de alimentação para a iluminação na área da comporta

Caso ocorra curto circuito nos componentes de iluminação afetará o acionamento elétrico da comporta e haverá impedimento a prejuízo da geração.

7.4 Inspeção de Segurança do trabalho

Foram utilizados os seguintes documentos de referência:

- Consolidação das Leis do Trabalho – CLT; - Lei 6.514, de 22.12.77; - Portaria 3.214, de 08.06.78, Normas Regulamentadoras; - Decreto Estadual do Corpo de Bombeiros Nº 56.819, de 10 de março de 2011 - Instrução Técnica Nº. 11/2014 do Corpo de Bombeiros - Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, em particular NBR 5410 e 5419; e - Demais normas vigentes no País, correlatas à Segurança do Trabalho.

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CONSTATAÇÃO RECOMENDAÇÃO RISCO ASSOCIADO

Regularizar todas as áreas em atendimento ao que preconiza a Instrução Técnica de n°11 do Corpo de Bombeiros da Policia Militar, principalmente o item 5.8 Guarda corpos e Corrimãos.

Instalação, adequação e conserto de todos os locais onde houver qualquer desnível acima de 19 cm a fim de evitar quedas.

Não obtenção do AVCB e consequentemente Alvará de funcionamento.

Ausência de Kit Maca para imobilização e resgate para primeiros socorros, a fim de atender possíveis vitimas de acidentes no local.

Aquisição de Kit Maca para primeiros socorros.

Não atendimento ao item 7.5 da norma regulamentadora de n° 07.

Acesso aos visitantes às áreas de risco sem o devido uso de EPIs, (óculos de segurança, protetor auricular, capacete e calçado fechado).

Orientar os visitantes quanto aos riscos de acidentes existentes no local (ruídos, projeção de partículas, acidentes com animais peçonhentos, etc.) e ter EPIs em estoque necessários e em número suficientes disponíveis aos visitantes que irão adentar as estruturas da Usina.

Acidentes diversos com os visitantes, responsabilidade Civil e Criminal.

Operadores realizam atividades em diferença de nível, acima de 02 metros, sem o devido treinamento. Conforme determina a Norma Regulamentadora NR-35

Realizar o Treinamento e Exame Médico em conformidade com o que determina a NR-35.

Responsabilidade Civil e Criminal, trabalhadores sem a devida qualificação para a realização deste tipo de atividade (Trabalho em Altura).

Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas

Elaborar projeto e executar instalação nas edificações

Ocorrência de acidentes pela ausência de medida de proteção

Quedas de inúmeros galhos e arvores no local

Providenciar estudo fitossanitário nos indivíduos arbóreos do local, a fim de avaliar a necessidade de cortes e podas deste mencionados.

Ocorrência de inúmeros acidentes no local.

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CONSTATAÇÃO RECOMENDAÇÃO RISCO ASSOCIADO

Mobiliário dos operadores em desacordo com NR-17

Adquirir mobiliário

Risco ergonômico por conta do imobiliário inadequado, fiscalização e penalidades.

Ausência de sinalização de rotas de fuga e ponto de encontro a fim de direcionar as pessoas para o caso de ocorrência de sinistros no local.

Providenciar projeto e instalação da sinalização citada, como também de um plano de ação em emergências.

Acidentes causados pela falta de orientação e sinalização.

Sanitário dos operadores Ampliar a frequência de limpeza, substituir revestimento do piso e parede em atendimento a NR-24

Fiscalização e consequentes penalidades por não atender o que preconiza a Norma Regulamentadora de n17.

Ausência dos laudos de ruídos e iluminância da Usina.

Providenciar a contratação e realização dos Laudos mencionados, como também as adequações necessárias.

Fiscalização e penalidades.

Escadarias em geral Necessidades de adequação e instalação de guarda- corpos e corrimão e reformas em inúmeras escadas

Risco de acidentes

Partes girantes dos equipamentos de movimentação das comportas, como também das unidades geradoras sem a devida proteção física.

Projetar e executar proteções físicas tipo carenagens em todos os equipamentos que tenham partes girantes expostas, possibilitando a ocorrência de acidentes.

Responsabilidades por conta da ocorrência de acidentes.

Instalações elétricas em geral Realizar levantamento e realizar as adequações necessárias nas edificações. Acidentes diversos

Plano de Ação em emergências - PAE Atualização, apresentação e divulgação deste mencionado.

Fiscalização e penalidades.

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7.5 Inspeção de Meio Ambiente

CONSTATAÇÃO RECOMENDAÇÃO RISCO ASSOCIADO

No local não há cópia da Licença Ambiental de Operação (LO) ou de documento emitido pela SMA / CETESB atestando a não necessidade dessa licença.

Providenciar cópia autenticada do documento e deixá-la em local de fácil acesso. É obrigação legal a apresentação desse documento, em caso de vistoria de representantes de órgãos vinculados ao SISNAMA.

Aplicação de penalidades pelos órgãos competentes.

No local não há cópia da Outorga de Disponibilidade Hídrica emitida pela DAEE.

Providenciar cópia autenticada do documento e deixá-la em local de fácil acesso. É obrigação legal a apresentação desse documento em caso de vistoria.

Aplicação de penalidades pelos órgãos competentes.

A propriedade está localizada em área com mata preservada. Além das atividades ligadas diretamente à produção de energia elétrica, temos também atividades culturais e educacionais desenvolvidas pela FPHES. Em decorrência desses usos, periodicamente ocorre a roçagem das gramíneas e eventuais podas e / ou supressão de vegetação arbórea, executados pela Água Paulista ou pela FPHES.

Quanto às eventuais podas e / ou supressão de vegetação arbórea, verificar se as mesmas são realizadas com autorização dos órgãos ambientais competentes e qual a destinação dos resíduos gerados pela atividade.

A execução desses serviços sem a existência de autorização legal, pode se caracterizar como crime ambiental.

Segundo informações fornecidas pelo Sr. Tobias os óleos, graxas e estopas são encaminhados para uma empresa que faz tratamento e destinação desse material.

É conveniente verificar a existência de documentação que comprove esse processo (por exemplo, manifesto de carga e/ou CADRI) e, caso não exista, regularizar essa situação. O mesmo se aplica a outros resíduos industriais por ventura produzidos

Autuação ambiental por não comprovar a destinação adequada dos resíduos, bem como por transportar os mesmos sem autorização.

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CONSTATAÇÃO RECOMENDAÇÃO RISCO ASSOCIADO

pela usina

O reservatório está inserido em área bem preservada, porém, segundo informações, no passado ocorreram episódios de invasão do seu entorno para caça e coleta de espécimes vegetais de forma clandestina.

Como essa prática caracteriza crime ambiental, é recomendável que se adote medidas preventivas para coibir tais práticas.

Ser arrolado em eventuais futuros processos baseado na lei de crimes ambientais.

Pelos relatos encontramos espécies da fauna silvestre e sinantrópica na área.

Como existe a presença constante de estudantes visitando o local, recomendamos a divulgação dos cuidados e riscos em relação à essa fauna e, no caso específico dos ofídios e aracnídeos estabelecer procedimentos a serem adotados em caso de um eventual acidente.

Além de eventuais acidentes, há a hipótese de se sujeitar a processos civis em decorrência dos mesmos, por não sinalizar os riscos envolvidos.

Não há um local específico para acondicionamento de materiais e outro para resíduos industriais.

Estabelecer local específico para a guarda dos materiais e outro para os resíduos industriais, bem como separar os inflamáveis dos não inflamáveis.

Além do risco de incêndios, temos também o de ocorrer acidentes ambientais, com possível contaminação de material inerte.

Rompimento de trecho da adutora. Para a recuperação da mesma é necessário consulta à SMA / CETESB, em função da presença de vegetação nativa no entorno.

Risco de autuação ambiental, por intervenção em área de vegetação nativa sem a existência de Licença Ambiental / Autorização específica.

Em vários trechos da escada de acesso à barragem e reservatório não existe guarda-corpo ou corrimão, o que possibilita a proximidade com áreas cobertas por bambuzais.

Instalação de guarda-corpo ou corrimão ao longo de toda a extensão da escada.

Áreas com presença de bambuzal apresentam maior risco de acidentes com ofídios.

Em trechos da escada de acesso à barragem e reservatório ocorreram quedas

Efetuar avaliação fito-sanitária da vegetação nos trechos em que há maior fluxo de

Risco de queda de galhos ou mesmo de árvores enquanto temos a passagem de

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CONSTATAÇÃO RECOMENDAÇÃO RISCO ASSOCIADO

de indivíduos arbóreos. pessoas. pessoas.

O transformador possui caixa para captação de óleo, no caso de vazamento.

Checar ficha / check-list da situação da caixa, para verificar eventual acúmulo de água, sujeira ou outros resíduos.

Comprometimento da caixa de captação de óleo.

Há a necessidade de estocar os resíduos domésticos, pois a coleta é semanal.

Estocar esses resíduos em local específico e fechado.

Proliferação das chamadas pragas urbanas (ratos, baratas, etc.).

O esgotamento sanitário é feito através de fossa séptica.

Avaliação das condições da(s) fossa(s) séptica(s) e limpeza da(s) mesma(s) periodicamente.

Comprometimento do lençol freático.

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8. REGISTRO FOTOGRÁFICO

8.1 Inspeção Civil

FOTO 1 – Casa de força FOTO 2 - Canal de adução; margem esquerda em

concreto, margem direita em terreno natural rochoso; sem problemas aparentes.

FOTO 3 – Inicio do canal de adução sob a casa de força. Paredes em pedra argamassada, teto

abobadado em tijolos. Sem problemas aparentes. FOTO 4 – Detalhe da abóbada em tijolos

FOTO 5 – Uma única unidade está operando; em primeiro plano, regulador de velocidade mecânico.

FOTO 6 – Casa de força; em primeiro plano, máquina desativada;

FOTO 7 – Paredes da casa de força; a construção não apresenta problemas e está bem conservada.

FOTO 8 – Telhado da casa de força em bom estado de conservação.

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FOTO 9 – Caminho de rolamento do transformador

elevador FOTO 10 – Talude atrás da casa de força; sem

problemas aparentes

FOTO 11 – Adutora rompida; à direita na FOTO,

tubulação em PEAD da SABESP FOTO 12 – Adutora rompida; à direita na FOTO,

tubulação em PEAD da SABESP

FOTO 13 – Detalhes das tubulações deslocadas; alguns segmentos estão visivelmente amassados. Essa adutora é relativamente “nova”, foi substituída

em meados dos anos 1980.

FOTO 14 – Detalhes das tubulações deslocadas; alguns segmentos estão visivelmente amassados. Essa adutora é relativamente “nova”, foi substituída

em meados dos anos 1980

FOTO 15 – Detalhe: no acidente a flange se deslocou por vários metros, amassou e após o

acidente parou “encaixada” entre duas pedras, tal a energia envolvida no acidente. Por sorte, a

tubulação da SABESP ao lado permaneceu intacta.

FOTO 16 – Câmara de compensação, vista da escadaria de acesso à barragem.

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FOTO 17 – Câmara de compensação, vazia em função do acidente. Estruturas civis ok, as grades

estão enferrujadas porem possuem espessura suficiente para operar.

FOTO 18 – Desarenador e respectiva comporta; estruturas civis em muito bom estado.

FOTO 19 – Detalhe da comporta do desarenador FOTO 20 – Mecanismo de controle das comportas da

câmara de carga

FOTO 21 – Canal de adução e respectivo vertedor lateral. A seção mais baixa do vertedor tem

resquícios de guias, possivelmente para colocar pranchões e operar o reservatório com um NA um

pouco maior.

FOTO 22 – Estrutura de controle do canal de adução, vista desde a barragem. Painéis de grade

abandonados e sem função. Em primeiro plano, guarda corpo do limnígrafo. A estrutura de madeira está comprometida e representa risco à segurança.

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FOTO 23 – Face jusante do canal de adução. Ao fundo, barragem. Sem problemas aparentes de

ordem civil.

FOTO 24 – Vista da barragem, Fundação e dissipação de energia do vertedouro em gnaisse são.

Sem qualquer problema aparente

FOTO 25 – Detalhe do vertedouro. FOTO 26 – Reservatório com mata preservada ao

redor.

FOTO 27– Canal de adução e barragem vistos por montante

FOTO 28 – Detalhe da parede anterior. Trata-se de revestimento sobre pedra argamassada e não se

constitui problema.

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FOTO 29 – Captação da SABESP na ombreira direita. A tubulação em PEAD tem de 315 mm de

diâmetro.

FOTO 30 – A tubulação em PEAD cruza o vertedouro a jusante, rente à estrutura de concreto

FOTO 31 – Detalhe: A tubulação em PEAD cruza o vertedouro a jusante, rente à estrutura de concreto;

recebe todo o impacto da água vertida

FOTO 32 – Após cruzar a barragem e o canal de adução a jusante, a tubulação PEAD segue lançada

sobre o terreno e desce a encosta ao lado da adutora.

FOTO 33 – Museu da Energia de Salesópolis recebendo visita

FOTO 34 – Interior da edificação do museu

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FOTO 35 – Detalhe de aparelhos de demonstração do museu

FOTO 36 – Detalhe de aparelhos de demonstração do museu

8.2 Inspeção Mecânica (1)

FOTO 1 – Flanges da adutora e seus parafusos de

fixação corroídos. FOTO 2 – Adutora rompida e necessitando limpeza e

pintura externa

FOTO 3 – Grades de retenção do conduto forçado com alto grau de corrosão

FOTO 4 – Mecanismo de movimentação da comporta do conduto forçado nº1 necessita pintura e

lubrificação

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FOTO 5 – Comporta de desassoreamento necessita

de pintura e lubrificação de seus componentes FOTO 6 – Comporta do canal de adução em boas

condições

FOTO 7 – Grades da comporta do canal de adução corroídas e com seções faltantes

FOTO 8 – Mecanismo de movimentação da comporta de adução nº1 necessita pintura e lubrificação

FOTO 9 - Haste de movimentação da comporta de

adução nº1 empenada FOTO 10 – Tampa da turbina nº 1 com sinais de

vazamentos

FOTO 11 – Tampa da turbina nº 1 com sinais de

vazamentos FOTO 12 – Recipiente e panos aparentemente para

conter vazamentos da tampa da turbina nº 1

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FOTO 13 - Regulador das pás diretrizes da turbina nº 1 em bom estado de conservação

FOTO 14 – Vista do Canal de Fuga

FOTO 15 – Componentes internos ao Canal de Fuga

FOTO 16 – Tubulação de ligação da adutora a caixa espiral da turbina nº 1 com flange e seus parafusos

de fixação corroídos.

8.3 Inspeção Mecânica (2)

FOTO 1 – Vista da unidade n.1 com aquecimento no gerador para preservar quando retornara a operação

FOTO 2 – Vista da unidade n.1 impedida devido o rompimento da adutora

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FOTO 3 – Vista da unidade n.2 desativada FOTO 4 – Vista da unidade n.2 desativada

FOTO 5 – Painel de comando e controle FOTO 6 – Parte de traz do painel de comando e

controle

FOTO 7 – Vista da adutora na sua parte final onde se vê uma das tomadas de água da SABESP para abastecimento da cidade de Salesópolis.

FOTO 8 – Vista da Adutora Rompida e na parte inferior a direita outra tubulação de água da SABESP para abastecimento da cidade de Salesópolis. Esta tubulação retira água diretamente do reservatório

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FOTO 9– Adutora rompida. Blocos de ancoragem tombados e tubulação de neoprene da SABESP

FOTO 10 – Vista de vazamento da adutora na inspeção realizada em 27/12/13, o que poderia explicar descalçamento do bloco e seu tombamento.

FOTO 11 – Vista dos equipamentos na barragem em perfeito estado de conservação

FOTO 12 – Vista dos equipamentos na barragem em perfeito estado de conservação

8.4 Inspeção Elétrica (1)

FOTO 1 – Adutora rompida FOTO 2 – Vista geral com a subestação

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FOTO 3 – Unidade 1 (gerador e turbina) FOTO 4 – Gerador 1 em manutenção de

aquecimento

FOTO 5 – Unidade 2 desativada FOTO 6 – Painel de comando da unidade 1

FOTO 7 – Vista interna - painel de comando

unidade 1 FOTO 8 – Chave de campo principal e reostato

auxiliar

FOTO 9 – Reostato de campo principal FOTO 10 – Excitratriz, comutador e escovas

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FOTO 11 – Painel serviço auxiliar FOTO 12 - Trafo auxiliar e seccionadora

FOTO 13 – Carregador de bateria FOTO 14 – Banco de baterias

FOTO 15 – Disjuntor barramento 4,4 kV FOTO 16 – Parede interna da baia do disjuntor

chamuscada em ambos os lados

FOTO 17 – Corrosão no transformador elevador

- Subestação FOTO 18 - Detalhe da corrosão no

transformador - Subestação

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FOTO 19 – Detalhe da corrosão no

transformador - Subestação FOTO 20 – Cubículo média tensão -

Subestação

FOTO 21 – Disjuntor média tensão e rele de proteção SEL 341-7 - Subestação

FOTO 22 – Corrosão painel comando comporta 1 - Barragem

FOTO 23 – Corrosão painel interno comando comporta 1 - Barragem

FOTO 24 – Área restrita aos equipamentos energizados sendo utilizado como depósito

8.5 Inspeção Elétrica (2)

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FOTO 1 – Excitatriz FOTO 2 – Sujeira no gerador

FOTO 3 – Oxidação do entreferro da roda polar do gerador

FOTO 4 – Painel de controle

FOTO 5 – Transformador de serviço auxiliar FOTO 6 – Painel de serviço auxiliar QDA

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FOTO 7 – Banco de baterias FOTO 8 – Transformador de potência

FOTO 9 – Painel de comando da comporta FOTO 10 – Painel de comando da comporta

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FOTO 11 – Circuito de alimentação da comporta com derivação para iluminação

FOTO 12 – Volante para manobra manual existente

FOTO 13 – Posição do redutor que não possibilita utilizar o volante existente para manobra manual

FOTO – 14 Regulador de tensão

FOTO 15 – Regulador de velocidade

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8.6 Inspeção de Segurança do Trabalho

FOTO 1 - Substituir placa existente no portão de acesso a Usina, com a orientação de área restrita acesso somente de pessoas autorizadas.

FOTO 2 – Substituir placa existente no portão de acesso a Usina, com a orientação de área restrita acesso somente de pessoas autorizadas.

FOTO 3 – Cabine Primária instalar placa de advertência – PERIGO DE MORTE - ACESSO PERMITIDO SOMENTE A PESSOAS AUTORIZADAS

FOTO 4 – Instalar guarda-corpo em todos os locais onde existam desníveis e consequente risco de queda.

FOTO 5 – Área próxima ao canal de fuga. Ausência de parte do guarda-corpo possibilitando a ocorrência de acidentes. (Roteiro de visitações)

FOTO 6 – Outra área onde a diferença de nível e ausência de guarda-corpo.

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FOTO 7 – Existe vários pontos dos pisos e degraus necessitando de reparos, tal situação potencializa a ocorrência de acidentes

FOTO 8 – Instalar portão a fim de restringir o acesso e consequente risco de queda (canal de fuga). Vale lembrar que o local faz parte do roteiro de visitação.

FOTO 9 – Escada que de acesso à sala de Barramento, avaliar a possibilidade de aumento da largura dos degraus ou substituição

FOTO 10 – Adequar guarda-corpo conforme Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros da Policia Militar o Estado de São Paulo

FOTO 11 – Vários pontos dos guarda-corpos necessitam de conserto ou substituição devido à queda de árvores e galhos.

FOTO 12 - Vários pontos dos guarda-corpos necessitam de conserto ou substituição devido à queda de arvores e galhos.

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FOTO 13 – Adequar banheiro dos operadores em conformidade ao que preconiza a NR – 24, limpeza, revestimentos de pisos e paredes

FOTO 14 – Reparar vazamento na torneira da pia do banheiro da Operação

FOTO 15 – Instalar barreiras físicas de proteção contra contato nos equipamentos com risco de choque elétrico.

FOTO 16 – Restrição de acesso à sala de Barramentos. Faz-se necessária a instalação de portão com cadeado e placa de advertência - PERIGO DE MORTE - ACESSO PERMITIDO SOMENTE A PESSOAS AUTORIZADAS.

FOTO 17 - Área gramada junto às edificações FOTO 18 – Risco de choque elétrico aumentar a altura da proteção física do equipamento evitando assim o contato acidental

FOTO 19 – Compartimentos das Baterias providenciar a aquisição dos EPIs e EPCs condizentes com o risco proporcionado pelas mesmas

FOTO 20 – Adquirir mobiliário para os operadores em conformidade com o que preconiza a NR-17.

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FOTO 21 – Ponte rolante - Sinalizar capacidade máxima de içamento.

FOTO 22 – Talha Mecânica- Sinalizar capacidade máxima de içamento.

FOTO 23 – Casa de máquinas se faz necessário à instalação de barreiras físicas impedindo o acesso de pessoas não autorizadas nas proximidades das unidades geradoras. (roteiro de visitações)

FOTO 24 – Instalar proteção (tipo carenagem) em todas as partes girantes dos equipamentos de movimentação das comportas.

FOTO 25 – Escadaria de acesso ao reservatório, adequação, instalação e conserto dos guarda-corpos, conforme o que preconiza a Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo de n° 11.

FOTO 26 – Instalar proteção (tipo carenagem) em todas as partes girantes dos equipamentos de movimentação das comportas.

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FOTO 27 - Adequar às vias conforme o Código de Trânsito Brasileiro, dotando-as de faixas de pedestres, placas de sinalização (dentre elas, as de limite de velocidade).

FOTO 28 - Adequar às vias conforme o Código de Trânsito Brasileiro, dotando-as de faixas de pedestres, placas de sinalização (dentre elas, as de limite de velocidade).

FOTO 29 - Painel elétrico aberto e sem porta cadeado. Providenciar seu fechamento.

FOTO 30 - Os terminais de alta continuam sem interconexão entre si e aos terminais da baixa, e estes à carcaça e todos finalmente à terra.

FOTO 31 – Se faz necessário a elaboração de projeto e execução de SPDA nas diversas edificações da Usina.

FOTO 32 – Sinalizar pontos de pega localizados no piso, a fim de evitar possíveis tropeços e quedas. (Roteiro de visitas)

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FOTO 33 – Depósito de materiais: instalar barreiras físicas (guarda-corpo) nas áreas com diferença de nível. (roteiro de visitas)

FOTO 34 - Depósito de materiais: instalar barreiras físicas (guarda-corpo) nas áreas com diferença de nível. (roteiro de visitas)

FOTO 35 – Quedas de arvores e galhos

Realizar estudo fitossanitário

FOTO 36 – Quedas de arvores e galhos

Realizar estudo fitossanitário

8.7 Inspeção de Meio Ambiente

FOTO 1 – Vista geral da propriedade, que está localizada em área com vegetação preservada.

Além das atividades ligadas diretamente à produção de energia elétrica, temos também atividades

desenvolvidas pela FPHES. Em decorrência desses usos, periodicamente é necessário a roçagem das

gramíneas e eventual poda e/ou supressão de vegetação arbórea.

FOTO 2 – Vista geral da propriedade. Pelos relatos encontramos espécies da fauna silvestre e

sinantrópica na área. Como temos a presença constante de estudantes visitando o local, é

recomendável a existência de material de divulgação sobre os cuidados e riscos em relação a essa fauna e, no caso específico dos ofídios e aracnídeos não

ficou claro quais os procedimentos a serem adotados em caso de um eventual acidente.

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FOTO 3 – Vista do local onde está instalado o transformador. Notar que o mesmo possui caixa para captação do óleo, no caso de vazamento.

FOTO 4 – Local utilizado para disposição de materiais diversos.

FOTO 5 - Não há separação entre os materiais inflamáveis e os não inflamáveis, bem como os em

condições de uso e os a serem descartados.

FOTO 6 - Segundo informações, fornecida pela equipe da Água Paulista, os óleos, graxas e estopas

são encaminhados para uma empresa que faz tratamento desse material.

FOTO 7 – Vista geral da adutora, onde é possível notar o trecho onde ocorreu o rompimento da

mesma.

FOTO 8 – Detalhe do trecho da adutora onde ocorreu o rompimento. Para a recuperação da mesma é

necessário consulta à SMA / CETESB, em função da presença de vegetação nativa no entorno.

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FOTO 9 – Vista da escada de acesso à barragem e reservatório (notar que além da equipe da usina, a mesma também é utilizada pelos visitantes). Em vários trechos dessa escada não existe guarda-

corpo ou corrimão, o que possibilita a proximidade com áreas cobertas por bambuzais, onde é maior o

risco de acidentes com ofídios.

FOTO 10 – Trecho da escada de acesso à barragem e reservatório onde ocorreu queda de árvore,

comprometendo o corrimão da mesma. Segundo relatos de um dos operadores a queda ocorreu logo

após ele passar pelo local.

Devido ao tráfego de pessoas pelo local, é aconselhável uma avaliação das condições fito-

sanitárias da vegetação.