RELATÓRIO VISITA TÉCNICA SOMIX
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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E GRADUAÇÃO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CLEYTON ANDRÉ SANTOS DE MELO
RODRIGO APARECIDO DUARTE DE GOIS
ROBSON DAYLLOR COSTA DE LIMA
PAULO AUGUSTO DE SOUSA
CONSTRUÇÃO CIVIL I:
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA Á SOMIX
NATAL, RN
MAIO, 2012
CLEYTON ANDRÉ SANTOS DE MELO
RODRIGO APARECIDO DUARTE DE GOIS
ROBSON DAYLLOR COSTA DE LIMA
PAULO AUGUSTO DE SOUSA
CONSTRUÇÃO CIVIL I:RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA Á SOMIX
Trabalho apresentado à Universidade Potiguar – UNP, na disciplina ‘Construção Civil I’ como requisito avaliativo, para a turma ECI 5 NC.
ORIENTADOR: Prof. Hênio/Ítalo.
NATAL, RNMAIO, 2012
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................2
2 DESENVOLVIMENTO......................................................................................3
2.1 REFERENCIAL TEÓRICO...............................................................................4
2.1.1 Concreto Usinado...........................................................................................4
2.1.2 Concreto..........................................................................................................4
2.1.3 Vantagens do Concreto Usinado...................................................................5
2.1.4 Maior Produtividade das Equipes..................................................................5
2.1.5 Diminuição de Perdas de Alguns Agregados e Também do Cimento da
Obra.............................................................................................................................6
2.1.6 Racionalização de Operários da Obra Destinados à Execução de Concre-
tagens e Economia Considerável dos Encargos Sociais......................................6
2.1.7 Melhor Análise e Critério de Dosagem do Concreto Devido Eficaz Cont-
role de Qualidade das Usinas...................................................................................7
2.1.8 Redução do Custo da Obra............................................................................7
2.1.9 Procedimentos da Usina................................................................................8
2.1.10 Controle Tecnológico.....................................................................................9
2.1.11 Slump Test – Ensaio de Abatimento do Tronco de Cone............................9
2.1.12 Procedimentos do Slump Test:.....................................................................9
2.1.13 Ensaio de Resistência do Concreto............................................................10
2.1.14 Procedimentos do Ensaio de Resistência do Concreto............................10
2.2 VISITA A SOMIX.............................................................................................11
2.2.1 O Pátio.............................................................................................................11
2.2.2 O Comando das Balanças............................................................................11
2.2.3 Laboratório....................................................................................................12
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................13
REFERÊNCIAS.........................................................................................................14
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1 INTRODUÇÃO
Este relatório objetiva descrever a visita técnica feita a SOMIX Concreto Ltda.
bem como descrever um pouco sobre o concreto usinado.
Foi agendada uma visita a concreteira no dia 11 de maio de 2012 em uma
sexta feira com início às 11 horas.
A visita a uma indústria de concreto usinado visa a uma maior percepção por
parte de nós alunos de como funciona os processos de fabricação e transporte do
concreto desde o processo em que o cliente liga pedindo um determinado tipo de
concreto até a fase de entrega e de testes do concreto.
O endereço da SOMIX Concreto Ltda. é Av. Bacharel Tomaz Landim, 2000 –
Igapó, Natal RN – CEP 59104-228.
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2 DESENVOLVIMENTO
2.1 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1.1 Concreto Usinado
O concreto é um dos materiais mais utilizados no mercado da construção, e
mediante a esta imensa demanda se torna cada vez mais comum a prática de
contratação dos serviços de usinas de concreto na busca constante da qualidade, da
necessidade da redução de custos e a racionalização dos canteiros de obras.
Usina de Concreto – Supermix
2.1.2 Concreto
O Concreto é um material formado pela mistura de cimento, água, agregados
(areia e pedra) e, possíveis aditivos. Abaixo, temos a formação em materiais do
concreto e alguns processos antecedentes:
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Diagrama do Concreto
2.1.3 Vantagens do Concreto Usinado
O concreto usinado promove uma série de vantagens para nossas
construções, tais como:
2.1.4 Maior Produtividade das Equipes
É possível observa-se perfeitamente a boa produtividade do concreto usinado
comparado ao concreto feito in loco (concreto feito na obra). O concreto in loco
geralmente mobiliza um número maior de operários, pois além do processo
demorado da dosagem do concreto que é feito por uma pequena betoneira, existe
ainda a necessidade do transporte para o pavimento a ser utilizado. Nas centrais de
concreto, existe todo um equipamento especializado em produzir o concreto em
altas demandas e ao chagar na obra eles providenciam também o transporte do
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concreto até o local de aplicação do mesmo. Com isso o serviço se torna bem mais
produtivo.
2.1.5 Diminuição de Perdas de Alguns Agregados e Também do Cimento da
Obra
A dosagem do concreto é um serviço que exige uma boa performance e isso
se torna por muitas vezes improvável de se ter numa concretagem dentro da obra, já
que se trata de um serviço repetitivo e o número traços é muito grande devido ao
volume demandado. Nesse processo de dosagem in loco e transporte para o local
da aplicação é que se chega a evidentes perdas que influenciam no orçamento da
obra.
Restos de concreto feito in loco
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2.1.6 Racionalização de Operários da Obra Destinados à Execução de
Concretagens e Economia Considerável dos Encargos Sociais
Racionalização de Operários na obra
2.1.7 Melhor Análise e Critério de Dosagem do Concreto Devido Eficaz
Controle de Qualidade das Usinas
As usinas são equipadas para atender as recomendações da norma e
satisfazer as necessidades dos clientes (construtores). Silos de armazenagens,
balanças de precisão, caminhões betoneira, entre outros, são partes fundamentais
na logística destas usinas de concreto e é através destas máquinas e equipamentos
que se chega a um controle de qualidade desejado.
Fichas de
Controle de qualidade do Concreto
2.1.8 Redução do Custo da Obra
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Na medida com que aumentamos a produtividade da obra, aumentamos
proporcionalmente a economia da mesma, ou seja, diminuímos consideravelmente
os custos devido à racionalização de funcionários e isso alivia bastante nosso
orçamento.
Os custos tendem a cair também com um melhor controle logístico de
materiais, e evitando as perdas de agregados e cimentos haverá também uma
redução agradável.
A garantia do controle de qualidade do concreto previne nossa obra de futuras
patologias estruturais e estudos para uma reconferência da resistência do concreto
utilizado. Com isso além de economizar, iremos também garantir uma segurança no
que diz respeito à qualidade na nossa estrutura de concreto.
2.1.9 Procedimentos da Usina
A usina define o traço de acordo com a solicitação da obra e lança no
caminhão betoneira os materiais: cimento, areia, brita e água. Pode-se lançar parte
da água no caminhão, deixando-se para completá-la na obra.
O caminhão betoneira parte para a obra misturando lentamente os materiais
na caçamba. A mistura é lenta somente para não deixar os materiais depositarem no
fundo da caçamba.
A usina deve ser próxima da obra, pois o tempo de viagem entre a usina e a
obra mais o tempo de concretagem, somados, não podem ultrapassar duas horas,
pois este é o tempo de pega do concreto. Se a obra ficar distante da usina, são
adicionados aditivos retardadores de pega para aumentar este intervalo entre a
saída do carro da central e o início do tempo de pega.
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Caminhão Betoneira a Caminho da Obra – Somix
2.1.10 Controle Tecnológico
A usina de concreto não se prende apenas em fornecer o concreto de boa
qualidade para o consumidor, mas também se preocupa em controlar seu material
de forma a se resguardar diante de um eventual incidente técnico.
Para isso, ela conta com um controle tecnológico é devidamente executado e
fiscalizado por seus funcionários.
2.1.11 Slump Test – Ensaio de Abatimento do Tronco de Cone
O slump test é o ensaio que determina a trabalhabilidade física do concreto.
Essa trabalhabilidade é determinada pela empresa contratante, ou seja, o
engenheiro determina de acordo com sua necessidade para execução.
Uma boa trabalhabilidade do concreto implica numa mistura bem mais fluida e
que facilita bastante o seu manuseio.
2.1.12 Procedimentos do Slump Test:
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Completa-se o interior do cone com concreto em 3 camadas, cada camada
deve ser adensada com 25 golpes;
Retira-se o cone e mede-se com a ajuda do mesmo qual é o abatimento do
concreto;
Ensaio de Abatimento do Tronco de Cone – Slump Test
2.1.13 Ensaio de Resistência do Concreto
O ensaio de resistência do concreto consiste na confirmação real da
resistência do concreto aplicado na obra. Esse procedimento se torna essencial para
que haja segurança estrutural eficaz conforme cálculo projetado. A determinação da
resistência do concreto a ser aplicado na construção é de total responsabilidade do
engenheiro calculista e esta determinação deve ser seguida a risca.
2.1.14 Procedimentos do Ensaio de Resistência do Concreto
Nos corpos de prova (100 mm x 200 mm) são aplicados 12 golpes em cada
camada, totalizando duas camadas iguais e sucessivas.
Nos corpos de prova (150 mm x 300 mm) são aplicados 25 golpes em cada
camada, com a haste, totalizando três camadas iguais e sucessivas.
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Preenchimento dos Corpos de Prova e Rompimento
Com o rompimento do corpo de prova através de uma prensa
computadorizada é possível obter-se a real resistência do concreto aplicado na
construção.
2.2 VISITA A SOMIX
2.2.1 O Pátio
Nossa visita começou pelo pátio da concreteira.
Primeiramente nos foram apresentados os locais onde ficam os materiais. Os
agregados, areia e brita, ficam estocados a céu aberto, separados por suas
granulometrias, vimos que estes materiais são regados regularmente para um
melhor controle do material pulverulento que alguns desses materiais possuem, para
o controle da umidade e para não haver perca de material pela ação dos ventos.
Os agregados comumente encontrados são as areias do tipo médias e grossa
e as britas do tipo zero, um e dois.
O cimento que é a granel fica estocado em silos, a água é encanada.
Existe também o uso de aditivos.
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Os agregados são postos em tanques elevados, aqueles são separados
nestes por granulometria e tipo de material.
2.2.2 O Comando das Balanças
No comando das balanças existe um funcionário que recebe o pedido do tipo
de concreto que o cliente necessita, ele insere as especificações do concreto que o
cliente pediu em um software de computador onde se tem como retorno as medidas
da massa de cada material para se obter o concreto nas especificações que o
cliente solicitou. É perguntado ao laboratório o grau de umidade dos agregados, com
essa informação é feito os ajustes na quantidade de água a ser empregada na
fabricação do concreto.
Em posse de todas as medidas das massas de cada material o funcionário
ativa através de botões os agregados e o cimento caem de seus tanques elevados,
no caso do cimento cai do silo de armazenamento, em uma balança que através de
mostradores digitais no painel onde se encontram os botões. O funcionário solta o
botão quando a massa do material atinge a quantidade de massa calculada pelo
software.
Então através de esteiras o material é levado até os caminhões betoneiras.
Há materiais como a sílica ativa que por ser muito fino e utilizado em menor
quantidade é armazenado em sacos de 25 Kg, o qual um funcionário entra em uma
cabine e rasga os sacos na esteira de acordo com a quantidade calculada pelo
software. Em alguns casos há a necessidade de utilização de alguns aditivos
plastificantes ou retardadores de pega.
2.2.3 Laboratório
Em seguida visitamos o laboratório, lá nos foi informado que as verificações
do grau de umidade dos agregados eram feitas constantemente e os resultados
passados para o comando da balança para ser inserido do software.
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Também é feito no laboratório o rompimento dos corpos de prova dos
concretos produzidos, para que a concreteira possa aferir se o concreto produzido
por ela atingiu a resistência desejada. Um motorista em um carro de apoio pega os
corpos de provas após 48 horas na obra que o concreto foi vendido e os levam para
testes no laboratório da empresa, esses corpos de provas são identificados por
códigos de barras com todas as informações sobre o pedido.
Para um traço especial é produzido um corpo de prova para rompimento aos
três dias, um de sete dias e dois de vinte e oito dias.
Para um traço normal é produzido um corpo de prova para rompimento aos
sete dias e dois aos vinte e oito.
Para o rompimento é feito o igualamento de suas extremidades então se
escaneia o código de barras e toda a informação do pedido do concreto aparece na
tela do computador, então o corpo de prova é posto na máquina de ensaio de
compressão que envia o resultado para o banco de dados da empresa e o salva
automaticamente.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A visita permitiu verificar diferenças entre a teoria e a prática.
Podemos através desta visita ver na prática alguns dos assuntos abordados em
sala de aula por nossos professores, como por exemplo, a rapidez como tudo é feito
e transportado para que o concreto possa chegar à obra no prazo certo antes que se
inicie a pega, vimos também que essa pressa não interfere na qualidade devido o
controle e a tecnologia utilizados em alguns dos processos.
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REFERÊNCIAS
SITE ABESC. Associação Brasileira das Empresas de Serviço de Concretagem.
Online. Disponível em http://www.abesc.org.br/. Capturado em 30/05/2012.
SITE DICIONÁRIO ONLINE DE PORTUGUÊS. Online. Disponível em
http://www.dicio.com.br/. Capturado em 30/05/2012.
SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Qualidade na construção pode reduzir custo e
prazo. 14/03/2011. Online. Disponível em
www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=qualidade-construcao-
reduzir-custo-prazo. Capturado em 30/05/2012.