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1 PDAD 2011 – Indicadores Sociais Retrato das Regiões Administrativas SEPLAN

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PDAD 2011 – Indicadores Sociais

Retrato das Regiões Administrativas

SEPLAN

1

PDAD 2011 – INDICADORES SOCIAIS

Retrato das Regiões Administrativas

Brasília

Novembro, 2013

2

Companhia de Planejamento do Distrito Federal – Codeplan

SAM – Projeção H

Ed. Sede CODEPLAN

CEP: 70620-000 - Brasília-DF

Fone: (0xx61) 3342-2222

www.codeplan.df.gov.br

[email protected]

3

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

Agnelo Queiroz – Governador

Nelson Tadeu Filippelli – Vice-Governador

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DO DISTRITO FEDERAL

Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto – Secretário de Estado

COMPANHIA DE PLANEJAMENTO DO DISTRITO FEDERAL - CODEPLAN

Júlio Miragaya – Presidente

DIRETORIA DE ESTUDOS E PESQUISAS SOCIOECONÔMICAS

Júlio Miragaya – respondendo pela diretoria

DIRETORIA DE ESTUDOS E POLÍTICAS SOCIAIS

Osvaldo Russo de Azevedo – Diretor

DIRETORIA DE ESTUDOS URBANOS E AMBIENTAIS

Wilson Ferreira de Lima – Diretor

DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA

Salviano Antônio Guimarães Borges – Diretor

SECRETARIA GERAL

Edivan Batista Carvalho – Secretário Geral

4

DIRETORIA DE ESTUDOS E POLÍTICAS SOCIAIS

Osvaldo Russo – Diretor

Coordenação Geral

Lidia Cristina Silva Barbosa

Equipe Técnica

Tatiana Farias Moreira (Elaboração Técnica)

Danielle Oliveira Valverde

Francisco de Assis Rodrigues

Edmar Bonfim (Estagiário)

Revisão

Nilva Lacerda Rios de Castro

Capa

Jamila Zgiet

5

Lista de tabelas

Tabela 1 Número e percentual de domicílios e pessoas de baixa renda por Região Administrativa. ........ 10

Tabela 2 Média de moradores por dormitório do domicílio ...................................................................... 12

Tabela 3 Percentual de crianças e adolescentes que frequentavam escola .............................................. 14

Tabela 4 Percentual de pessoas de 15 anos ou mais de idade por nível de escolaridade. ........................ 15

Tabela 5 Percentual de pessoas que possuía plano de saúde particular, por RA....................................... 16

Tabela 6 Percentual de pessoas com 10 anos ou mais de idade por situação de atividade e por RA........18

Tabela 7 Percentual de pessoas com 10 anos ou mais de idade por situação de atividade e por RA .......19

Tabela 8 Percentual de pessoas com 10 anos ou mais de idade segundo contribuição para a previdência,

por RA.........................................................................................................................................................21

Tabela 9 Percentual de mulheres por faixa etária e por RA......................................................................23

Tabela 10 Percentual de mulheres que frequentava escola ou creche por faixa etária e por RA..............24

Tabela 11 Percentual de homens que frequentava escola ou creche por faixa etária e por RA................25

Tabela 12. Percentual de mulheres de 10 anos ou mais de idade por situação de atividade e por RA.....26

Tabela 13 Percentual de homens de 10 anos ou mais de idade por situação de atividade e por RA.........27

Tabela 14 Percentual de mulheres e de homens de 10 anos ou mais de idade por condição de ocupação

e por RA......................................................................................................................................................28

Tabela 15 Renda média de mulheres e de homens com atividade remunerada por RA............................29

Tabela 16 Percentual de negros que frequentava escola ou creche por faixa etária e por RA..................31

Tabela 17 Percentual de não negros que frequentava escola ou creche por faixa etária e por RA...........32

Tabela 18 Percentual de negros de 10 anos ou mais de idade por situação de atividade e por RA...........33

Tabela 19 Percentual de não negros de 10 anos ou mais de idade por situação de atividade e por RA...34

Tabela 20 Percentual de negros e de não negros de 10 anos ou mais de idade por condição de ocupação

e por RA......................................................................................................................................................35

Tabela 21 Percentual de jovens de 18 a 29 anos de idade por situação de atividade e por RA.................36

Tabela 22 . Percentual de pessoas de 60 anos ou mais que possuía plano de saúde particular, por RA...37

Tabela 23 Percentual de idosos de 60 ou mais anos por situação de atividade e por RA..........................39

6

Lista de figuras

Figura 1- Distribuição dos domicílios de baixa renda por RA. .................................................................... 11

Figura 2- Distribuição do percentual de pessoas que possuíam plano de saúde particular por RA ........... 17

Figura 3 – Distribuição da população de 10 ou mais anos que contribui com a previdência por RA ......... 22

Figura 4 – Razão da renda média de mulheres em relação aos homens que possuem atividade

remunerada por RA. ................................................................................................................................... 30

Figura 5 – Distribuição de pessoas de 60 anos ou mais que possuía plano de saúde particular, por RA... 38

7

Sumário

Apresentação................................................................................................................................8

Introdução.....................................................................................................................................9

Famílias de baixa renda ................................................................................................................. 9

Condição do domicílio ............................................................................................................. 11

Acesso à educação .................................................................................................................. 12

Acesso à saúde ........................................................................................................................ 16

Acesso ao mercado de trabalho .............................................................................................. 17

Acesso à previdência ............................................................................................................... 20

Questões de gênero .................................................................................................................... 22

Questões de raça/cor .................................................................................................................. 30

Jovens .......................................................................................................................................... 35

Idosos .......................................................................................................................................... 37

Considerações finais .................................................................................................................... 40

8

Apresentação

A Série PDAD 2011 Indicadores Sociais refere-se a um conjunto de tabulações e

análises de indicadores sociais complementares às tabulações estatísticas básicas da Pesquisa

Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), Ano 2011, da Codeplan.

Os indicadores sociais tabulados referem-se a aspectos levantados pela PDAD 2011,

para cada uma das Regiões Administrativas do Distrito Federal, sobre os seguintes temas:

pobreza, educação, saúde, previdência social, mercado de trabalho, gênero, raça/cor,

juventude e idosos.

Esta Série visa publicizar indicadores e análises sociais com base nos dados

consolidados da PDAD 2011 e contribuir para o aperfeiçoamento das respectivas políticas

públicas. Ao final da coleta da PDAD 2013, a Codeplan fará uma publicação consolidando as

tabulações e análises desta Série comparando o período 2011/2013.

Osvaldo Russo de Azevedo Diretor de Estudos e Políticas Sociais

9

Introdução

A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), realizada pela Companhia de

Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), é um importante instrumento para o

conhecimento da realidade local. As informações coletadas e sistematizadas pela PDAD

permitem a construção de indicadores que contribuem para o planejamento de políticas

públicas, a partir da tradução de aspectos da realidade em medidas objetivas, de maneira a

tornar operacional sua observação e avaliação.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os indicadores

sociais retratam o estado social de uma nação e permitem conhecer o seu nível de

desenvolvimento social. A partir desse retrato, é possível identificar quais aspectos precisam

ser aprimorados para se atingir um melhor nível de desenvolvimento social e, assim, definir

como serão delineadas as políticas sociais, sejam elas setoriais – educação, saúde, assistência

social, previdência – ou transversais – voltadas para segmentos específicos, como crianças,

jovens, idosos, mulheres e negros.

A fim de permitir o acompanhamento da evolução desses indicadores, serão

apresentados os dados do Distrito Federal (DF) coletados pela PDAD 2011.

Famílias de baixa renda

A renda é um fator importante para mensurar o desenvolvimento social e também o

desenvolvimento humano. A falta de renda geralmente está associada a graves problemas,

como a baixa qualificação, dificuldade de acesso a serviços públicos e ao mercado de trabalho.

Nesse sentido, é fundamental conhecer o perfil das famílias de baixa renda, de modo a

delinear políticas sociais voltadas para melhorar suas condições de vida e promover a sua

inclusão social, com foco na geração de renda.

De acordo com o Decreto nº 6.135, de 26 de junho de 2007, o Governo Federal definiu

como famílias de baixa renda aquelas com renda familiar mensal per capita de até meio salário

mínimo. Para fins deste trabalho, o salário mínimo considerado foi de R$ 545,00, valor vigente

em 2011. São apresentadas também algumas informações com recortes para famílias em

situação de extrema pobreza (renda familiar mensal per capita de até R$ 70,00) e para famílias

em situação de pobreza (renda familiar mensal per capita entre R$ 70,00 e 140,00). Contudo,

essa desagregação nem sempre é possível, considerando a metodologia amostral desta

pesquisa.

Em 2011, o DF apresentou 124.558 domicílios com famílias de baixa renda, o que

representava 18,3% do total de domicílios. Nesses domicílios, residiam 488.668 pessoas, ou

22,1% da população (Tabela 1). O percentual de domicílios abaixo da linha da pobreza, que

considera tanto aqueles em situação de pobreza como os de extrema pobreza, era de 4,7%, ou

31.874 domicílios, onde residiam 6,0% da população, ou 131.841 pessoas.

10

As regiões administrativas (RAs) com maior proporção de domicílios e de moradores

de baixa renda foram SCIA/Estrutural (mais de metade) e Itapoã (aproximadamente 45%). Por

outro lado, o Lago Sul não apresentou domicílios e moradores de baixa renda.

Tabela 1. Número e percentual de domicílios e pessoas de baixa renda por Região Administrativa*.

RA Domicílios Moradores

Número Percentual Número Percentual

I – Brasília 388 0,7 1.079 0,8

II – Gama 4.786 13,6 18.860 15,9

III – Taguatinga 5.336 8,8 19.892 11,0

IV – Brazlândia 3.383 30,5 15.178 33,3

V – Sobradinho 1.182 7,8 4.485 8,7

VI – Planaltina 12.439 27,5 48.334 32,0

VII – Paranoá 3.725 33,4 15.135 36,9

VIII – Núcleo Bandeirante 426 6,2 1.423 6,7

IX – Ceilândia 27.386 28,6 102.824 31,9

X – Guará 1.268 3,8 4.759 4,7

XI – Cruzeiro 155 1,9 569 2,3

XII – Samambaia 15.143 26,4 57.936 30,4

XIII – Santa Maria 7.934 25,2 31.402 27,6

XIV – São Sebastião 7.462 31,7 26.339 35,1

XV – Recanto das Emas 10.781 34,1 44.891 39,6

XVI – Lago Sul 0 0,0 0 0,0

XVII – Riacho Fundo 1.900 19,4 6.959 21,4

XVIII – Lago Norte 59 0,8 176 0,8

XIX – Candangolândia 529 10,6 1.814 12,3

XX – Águas Claras 1.834 6,1 7.765 8,2

XXI – Riacho Fundo II 2.518 27,0 10.428 30,1

XXII – Sudoeste/Octogonal 61 0,4 190 0,5

XXIII – Varjão 931 38,2 3.714 42,8

XXIV – Park Way 143 3,7 715 4,7

XXV – SCIA/Estrutural 4.148 50,4 17.928 57,2

XXVI – Sobradinho II 3.173 13,4 14.182 16,7

XXVII – Jardim Botânico 31 0,6 82 0,5

XXVIII – Itapoã 6.026 43,3 26.676 48,3

XXIX – SIA 210 16,7 453 22,5

XXX – Vicente Pires 1.201 7,5 4.479 7,6

Distrito Federal 124.558 18,3 488.668 22,1

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

* Para este cálculo, foram excluídos os domicílios e os moradores de domicílios sem declaração de alguma renda

(renda principal, renda complementar e/ou benefícios sociais); foram incluídos os que indicavam renda zero.

11

Figura 1- Distribuição dos domicílios de baixa renda por RA.1

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

As pessoas de baixa renda eram predominantemente negras, representando 67,1% da

população dessa faixa de renda do DF. Esse percentual era maior do que o observado na

população total, que era composta por 55,4% de negros. Na pesquisa, a raça/cor é

autodeclarada, e a raça negra considerada neste trabalho é a soma daqueles que se

declararam pardos/mulatos e pretos.

Condição do domicílio

A condição de vida da família no domicílio foi avaliada a partir da quantidade de

moradores por dormitório. Considerando apenas os domicílios que tinham de um a quatro

dormitórios, a população de baixa renda apresentou, em média, 2,2 pessoas por dormitório

(Tabela 2). Ainda, 1,2% dos domicílios do Distrito Federal não possuíam dormitórios e 3,6%

possuíam cinco ou mais dormitórios.

A menor média de moradores por dormitório foi observada no Lago Sul (0,9). Por

outro lado, o SIA foi a região com maior média para a população geral (2,4). De forma geral, as

regiões com maior concentração de população de baixa renda apresentou maior média de

moradores por dormitório do que as regiões com baixo número de população com baixos

rendimentos.

1 A identificação das Regiões Administrativas encontra-se em anexo

12

Tabela 2. Média de moradores por dormitório do domicílio.

RA Moradores por dormitório

I – Brasília 1,2

II – Gama 1,5

III – Taguatinga 1,5

IV – Brazlândia 1,7

V – Sobradinho 1,4

VI – Planaltina 1,7

VII – Paranoá 2,0

VIII – Núcleo Bandeirante 1,5

IX – Ceilândia 1,8

X – Guará 1,4

XI – Cruzeiro 1,3

XII – Samambaia 1,7

XIII – Santa Maria 1,7

XIV – São Sebastião 2,0

XV – Recanto das Emas 1,9

XVI – Lago Sul 0,9

XVII – Riacho Fundo 1,7

XVIII – Lago Norte 1,1

XIX – Candangolândia 1,7

XX – Águas Claras 1,4

XXI – Riacho Fundo II 1,9

XXII – Sudoeste/Octogonal 1,1

XXIII – Varjão 2,3

XXIV – Park Way 1,2

XXV – SCIA/Estrutural 2,3

XXVI – Sobradinho II 1,6

XXVII – Jardim Botânico 1,1

XXVIII – Itapoã 2,2

XXIX – SIA 2,4

XXX – Vicente Pires 1,4

Distrito Federal 1,6

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

Acesso à educação

O acesso à educação pode ser medido por meio da frequência de crianças,

adolescentes e jovens à escola. Na população de baixa renda do Distrito Federal, apenas 6,4%

das crianças de zero a três anos frequentavam escola ou creche, contra 14,9% da população

total nessa faixa etária que frequentavam. Esse dado pode indicar a opção da família por

cuidar dos filhos em casa ou a falta de vagas em creches públicas. Daí a importância dos

recursos alocados para a construção de creches no Distrito Federal que pode contribuir para

entrada da mulher no mercado de trabalho e em consequência um maior ganho de

autonomia.

A Constituição Federal de 1988 estabelece como dever do Estado garantir a educação

básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade. Entre aqueles que deveriam estar

13

matriculados na pré-escola ou no ensino fundamental (de 4 a 14 anos de idade), 92,5%

frequentavam escola na população de baixa renda. Considerando apenas as crianças e

adolescentes que devem estar matriculados no ensino fundamental, de 6 a 14 anos de idade,

98,1% frequentavam escola, sendo 97% em escolas públicas. O percentual de pessoas nessa

faixa etária na população total do Distrito Federal que frequentava escola é bem próximo:

98,5%, dos quais 77,1% em escola pública.

Já entre os adolescentes de baixa renda de 15 a 17 anos de idade, que devem estar

matriculados no ensino médio, o percentual era menor: 89,4% frequentavam escola, sendo

98,2% em escolas públicas. Quando comparado com o percentual da população total, a

diferença é um pouco maior que no ensino fundamental, embora ainda seja pequena: 92,0%

dos adolescentes de 15 a 17 anos no Distrito Federal frequentavam escola, dos quais 80,2% em

escola pública.

No Distrito Federal, entre os jovens de baixa de renda de 18 a 24 anos, o percentual

que frequentavam a escola era de 28,6%, mais de 80% em instituições públicas. A diferença

para a população total é significativamente maior: 43,9% dos jovens dessa faixa etária

residentes frequentavam escola, dos quais 48,5% em escola pública. Fato que demonstra a

menor continuidade de estudo entre os jovens de baixa renda.

Esses dados sugerem que, de forma geral, há evasão após a conclusão do ensino

fundamental e, de forma mais pronunciada, após a conclusão do ensino médio,

independentemente da renda, o que resulta nos percentuais mais baixos de frequência à

escola de adolescentes que deveriam estar cursando o ensino médio e poderiam vir a cursar o

ensino superior. Além disso, ainda há uma alta defasagem idade-série ensino médio, o que

implica na conclusão tardia deste nível de ensino por grande parte dos jovens. Deste modo, é

possível que parte significativa dos jovens de 18 a 24 anos que indicaram frequentar a escola

estejam ainda em fase de conclusão do ensino médio ao invés de frequentarem o ensino

superior.

14

Tabela 3. Percentual de crianças e adolescentes que frequentavam escola.

RA 6 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 24 anos

I – Brasília 98,8 98,9 74,3

II – Gama 99,3 92,4 45,8

III – Taguatinga 99,6 96,4 54,4

IV – Brazlândia 97,9 88,1 30,5

V – Sobradinho 99,6 95,6 52,6

VI – Planaltina 99,1 91,1 36,4

VII – Paranoá 99,5 88,4 28,2

VIII – Núcleo Bandeirante 98,7 95,5 45,5

IX – Ceilândia 98,7 90,8 35,4

X – Guará 94,1 92,9 57,4

XI – Cruzeiro 100,0 100,0 58,8

XII – Samambaia 98,3 95,2 36,0

XIII – Santa Maria 98,2 91,9 32,2

XIV – São Sebastião 97,5 82,4 26,6

XV – Recanto das Emas 98,2 91,1 35,9

XVI – Lago Sul 100,0 91,7 67,8

XVII – Riacho Fundo 98,6 92,2 44,6

XVIII – Lago Norte 100,0 95,2 67,1

XIX – Candangolândia 98,7 94,3 36,4

XX – Águas Claras 98,4 96,0 59,0

XXI – Riacho Fundo II 98,6 89,9 32,6

XXII – Sudoeste/Octogonal 100,0 80,3 61,8

XXIII – Varjão 98,6 90,5 30,5

XXIV – Park Way 98,5 95,1 65,0

XXV – SCIA/Estrutural 98,2 81,0 26,5

XXVI – Sobradinho II 99,0 90,2 44,6

XXVII – Jardim Botânico 100,0 92,3 60,0

XXVIII – Itapoã 98,5 87,6 25,6

XXIX – SIA 100,0 100,0 36,8

XXX – Vicente Pires 97,6 95,7 50,7

Distrito Federal 98,5 92,0 43,9

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

Outro indicador que mede o acesso à educação é o nível de escolaridade da população

de 15 anos ou mais de idade. No Distrito Federal, as maiores proporções foram de pessoas

com ensino médio completo, seguidas por aquelas com ensino fundamental incompleto,

34,9% e 22,0%, respectivamente (Tabela 4).

15

Tabela 4. Percentual de pessoas de 15 anos ou mais de idade por nível de escolaridade*.

RA Analfabeto Ensino fundamental

completo Ensino médio

completo Superior completo

I – Brasília 0,4 7,8 31,4 57,0

II – Gama 3,6 21,5 37,3 13,0

III – Taguatinga 1,6 17,1 40,9 20,5

IV – Brazlândia 4,2 21,3 31,2 6,3

V – Sobradinho 1,3 16,1 41,9 22,6

VI – Planaltina 4,2 21,5 30,8 5,8

VII – Paranoá 3,5 22,2 27,9 4,4

VIII – Núcleo Bandeirante 1,4 15,2 45,4 23,1

IX – Ceilândia 3,9 22,7 33,6 6,0

X – Guará 1,1 12,6 45,1 28,1

XI – Cruzeiro 0,5 11,6 43,8 33,3

XII – Samambaia 4,3 21,3 34,6 5,3

XIII – Santa Maria 3,1 21,4 38,9 5,8

XIV – São Sebastião 3,2 22,6 30,6 3,2

XV – Recanto das Emas 2,8 24,5 34,4 3,0

XVI – Lago Sul 0,4 5,8 22,6 67,9

XVII – Riacho Fundo 3,0 18,8 42,7 11,4

XVIII – Lago Norte 0,8 3,7 23,3 69,8

XIX – Candangolândia 3,2 18,6 43,2 11,3

XX – Águas Claras 0,6 13,4 38,5 37,9

XXI – Riacho Fundo II 3,2 24,4 36,8 5,1

XXII – Sudoeste/Octogonal 0,8 5,5 22,7 69,6

XXIII – Varjão 4,1 22,9 26,6 2,5

XXIV – Park Way 1,1 8,9 30,4 50,2

XXV – SCIA/Estrutural 3,5 24,0 22,0 0,8

XXVI – Sobradinho II 2,8 18,0 38,1 19,8

XXVII – Jardim Botânico 0,7 7,2 29,2 57,2

XXVIII – Itapoã 4,7 23,0 20,0 0,8

XXIX – SIA 1,8 27,2 37,7 14,0

XXX – Vicente Pires 1,4 17,7 41,3 24,1

Distrito Federal 2,6 17,9 34,9 20,2

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

* A Tabela não apresenta todos os níveis de escolaridade, por isso o somatório dos percentuais não corresponde a

100%

16

Acesso à saúde

O acesso à saúde pode ser realizado por meio de serviços públicos e privados. Na

PDAD 2011, verificou-se o acesso da população a planos de saúde particulares. No Distrito

Federal, 32,8% da população total tinham acesso a esse tipo de serviço, o que indica a

importância do sistema público de saúde para a população. Na população de baixa renda, o

acesso à saúde privada era muito menor: 1,0% das pessoas possuía plano de saúde particular.

Esse percentual oscilou bastante entre as diferentes regiões administrativas e as faixas de

renda (Tabela 5). Contudo, observa-se uma clara tendência dos maiores percentuais de

pessoas com planos de saúde particular na RAs cujo rendimento médio da população é maior.

Esses dados são indícios de que os serviços públicos de saúde são mais acessados pela

população de baixa renda.

Tabela 5. Percentual de pessoas que possuía plano de saúde particular, por RA.

RA Plano de saúde

I – Brasília 80,8

II – Gama 24,6

III – Taguatinga 33,7

IV – Brazlândia 14,9

V – Sobradinho 45,4

VI – Planaltina 11,1

VII – Paranoá 6,3

VIII – Núcleo Bandeirante 36,8

IX – Ceilândia 18,6

X – Guará 51,2

XI – Cruzeiro 64,1

XII – Samambaia 14,6

XIII – Santa Maria 16,8

XIV – São Sebastião 7,7

XV – Recanto das Emas 13,0

XVI – Lago Sul 87,8

XVII – Riacho Fundo 23,1

XVIII – Lago Norte 80,2

XIX – Candangolândia 24,8

XX – Águas Claras 63,7

XXI – Riacho Fundo II 13,2

XXII – Sudoeste/Octogonal 86,9

XXIII – Varjão 3,2

XXIV – Park Way 72,3

XXV – SCIA/Estrutural 3,4

XXVI – Sobradinho II 34,9

XXVII – Jardim Botânico 78,3

XXVIII – Itapoã 3,3

XXIX – SIA 19,9

XXX – Vicente Pires 47,9

Distrito Federal 32,8

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

17

Figura 2- Distribuição do percentual de pessoas que possuíam plano de saúde particular por RA2

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

A região administrativa com maior percentual de pessoas com plano de saúde

particular foi o Lago Sul. Por outro lado, o Varjão apresentou índices muito baixos, tanto na

população total quanto na de baixa renda. Para uma análise mais apropriada do acesso à

saúde, torna-se necessário investigar o acesso da população aos equipamentos de saúde

pública, como hospitais e centros de saúde.

Acesso ao mercado de trabalho

A inserção no mercado de trabalho é fundamental para a geração de renda e para

promover a superação da situação de vulnerabilidade em que se encontram as famílias de

baixa renda. Em relação à situação de atividade, a maioria da população em idade ativa

(pessoas com 10 anos ou mais), era composta por pessoas que possuíam trabalho remunerado

48,2% e por estudantes 18,6%. A proporção de pessoas por situação de atividade e por RA

pode ser vista na Tabela 6.

2 A identificação das Regiões Administrativas encontra-se em anexo

18

Tabela 6. Percentual de pessoas com 10 anos ou mais de idade por situação de atividade e por RA*.

RA Possui trabalho remunerado

Aposentado / pensionista

Do lar Desempregado Estudante Sem

atividade

I – Brasília 49,0 22,7 7,1 4,0 15,9 1,3

II – Gama 42,0 19,2 10,7 5,0 19,0 4,1

III – Taguatinga 46,5 19,7 9,4 4,5 16,3 3,5

IV – Brazlândia 44,0 11,5 11,2 5,8 19,1 8,0

V – Sobradinho 48,8 18,7 9,1 4,5 17,1 3,8

VI – Planaltina 45,0 11,9 11,1 4,9 21,8 5,3

VII – Paranoá 49,0 8,5 10,2 6,3 19,5 6,3

VIII – Núcleo Bandeirante 51,6 17,0 8,1 3,9 16,1 3,4

IX – Ceilândia 46,2 12,4 11,3 4,8 18,2 6,9

X – Guará 49,9 19,1 8,5 3,9 15,4 3,2

XI – Cruzeiro 51,4 18,8 7,3 4,8 15,4 2,4

XII – Samambaia 46,8 10,4 12,4 4,4 20,5 5,5

XIII – Santa Maria 47,5 9,8 11,1 6,5 20,5 4,5

XIV – São Sebastião 51,8 5,4 11,3 5,6 21,7 4,2

XV – Recanto das Emas 48,9 6,9 9,9 3,5 22,3 8,4

XVI – Lago Sul 48,2 26,0 7,4 2,2 14,3 1,9

XVII – Riacho Fundo 49,4 11,5 9,4 4,2 17,4 8,2

XVIII – Lago Norte 53,5 21,3 4,7 2,5 15,3 2,7

XIX – Candangolândia 48,5 14,3 9,9 5,8 18,4 3,2

XX – Águas Claras 53,3 12,9 8,5 5,0 16,6 3,7

XXI – Riacho Fundo II 48,7 7,7 11,4 4,2 20,6 7,6

XXII – Sudoeste/Octogonal 62,3 15,1 5,3 1,5 13,2 2,6

XXIII – Varjão 49,5 6,0 9,5 6,0 23,4 5,5

XXIV – Park Way 50,4 19,3 6,9 3,4 17,9 2,3

XXV – SCIA/Estrutural 45,2 4,0 13,0 6,4 27,8 3,5

XXVI – Sobradinho II 49,4 12,5 10,5 4,4 20,1 3,0

XXVII – Jardim Botânico 57,6 14,4 7,1 2,3 16,0 2,5

XXVIII – Itapoã 48,7 4,8 12,7 4,8 25,5 3,7

XXIX – SIA 66,1 4,8 4,8 4,0 17,7 2,4

XXX – Vicente Pires 52,4 12,8 9,5 3,3 18,5 3,4

Distrito Federal 48,2 14,1 9,9 4,5 18,6 4,6

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

* A Tabela não apresenta os percentuais de trabalhadores voluntários, por isso o percentual pode não totalizar

100%

Os dados apresentados indicam que as maiores taxas de desemprego se encontram

nas regiões administrativas com maior concentração de população de baixa renda. Deste

modo, estes dados sugerem que a menor proporção de pessoas inseridas no mercado de

trabalho pode ser uma das causas para a manutenção dessas famílias em situação de

vulnerabilidade e baixa renda.

A Tabela 7 apresenta a proporção de empregados com CTPS, autônomos e servidores

públicos e militares por RA.

19

Tabela 7. Percentual de pessoas com 10 anos ou mais de idade por condição de ocupação e por RA*.

RA Empregado com CTPS

Serviço público e militar

Conta própria (autônomo)

I – Brasília 37,6 38,5 17,2

II – Gama 54,2 16,7 19,9

III – Taguatinga 48,1 18,6 22,7

IV – Brazlândia 58,5 7,0 19,4

V – Sobradinho 46,2 22,4 20,5

VI – Planaltina 49,5 12,2 21,7

VII – Paranoá 56,7 5,7 22,3

VIII – Núcleo Bandeirante 50,8 14,4 25,6

IX – Ceilândia 56,2 7,1 20,6

X – Guará 47,6 24,7 19,3

XI – Cruzeiro 46,8 31,5 14,6

XII – Samambaia 57,4 8,3 19,8

XIII – Santa Maria 61,2 9,7 19,1

XIV – São Sebastião 53,9 4,1 22,3

XV – Recanto das Emas 59,6 5,9 17,1

XVI – Lago Sul 32,9 27,5 32,3

XVII – Riacho Fundo 53,3 11,8 22,3

XVIII – Lago Norte 40,5 37,6 18,6

XIX – Candangolândia 55,4 14,1 23,2

XX – Águas Claras 41,8 23,7 21,4

XXI – Riacho Fundo II 59,9 7,6 17,8

XXII – Sudoeste/Octogonal 31,9 46,0 15,2

XXIII – Varjão 45,5 3,2 36,6

XXIV – Park Way 37,0 28,6 25,8

XXV – SCIA/Estrutural 46,7 2,6 39,8

XXVI – Sobradinho II 45,9 19,9 23,5

XXVII – Jardim Botânico 39,4 31,0 20,5

XXVIII – Itapoã 52,2 1,2 31,3

XXIX – SIA 45,1 0,0 46,3

XXX – Vicente Pires 44,9 20,5 21,5

Distrito Federal 49,9 16,9 20,9

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

* A Tabela não apresenta todos os tipos de ocupação, por isso o somatório dos percentuais não corresponde a

100%

Na maior parte das RAs, os empregados com carteira assinada representaram maioria.

Santa Maria foi a RA com maior proporção, mais de 60%, enquanto Sudoeste/Octogonal

tiveram pouco mais da metade desse percentual. Por outro lado, esta foi a RA com maior

proporção de servidores públicos/militares, alcançando quase metade da população. Não foi

observado esse tipo de servidor no SIA, que foi a RA com maior percentual de autônomos. Já o

Cruzeiro foi o que apresentou menor proporção dessa condição de ocupação. Algumas RAs

apresentaram maior percentual de empregados sem CTPS do que de servidores

públicos/militares, a saber: Brazlândia, Planaltina, Paranoá, Ceilândia, Samambaia, São

Sebastião, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Varjão, SCIA/Estrutural, Itapoã e SIA.

20

Comparando a população economicamente ativa de baixa renda com a população

economicamente ativa em geral, verifica-se, na maioria das RAs, uma diminuição da proporção

de empregados com carteira assinada e, consideravelmente, de servidores públicos/militares

na de baixa renda. Por outro lado, entre estes, observa-se um aumento expressivo de

autônomos e de empregados sem CTPS na maioria das RAs.

Acesso à previdência

O acesso à previdência é um direito do trabalhador e promove uma importante

segurança ao indivíduo, que terá garantida uma renda quando não estiver trabalhando, seja

por motivo de doença, gravidez da mulher, desemprego ou idade (aposentadoria). Um

percentual elevado da população do Distrito Federal não contribui para a previdência (48,1%),

estando descoberta dessas garantias. A Tabela 8 apresenta a proporção de pessoas que

contribuem ou não para previdência, por RA. A proporção de pessoas com previdência privada

– considerando aquelas que, além da privada, também contam com previdência pública – era

baixa, ficando menor do que 0,5%.

21

Tabela 8. Percentual de pessoas de 10 anos ou mais de idade segundo contribuição para a previdência, por RA.

RA Não

contribui Trabalha, mas não contribui

Previdência pública

I – Brasília 36,8 6,1 56,3

II – Gama 55,7 11,8 32,4

III – Taguatinga 50,1 14,0 35,6

IV – Brazlândia 55,4 14,9 29,5

V – Sobradinho 48,3 11,9 39,3

VI – Planaltina 53,8 15,8 30,4

VII – Paranoá 50,6 17,7 31,7

VIII – Núcleo Bandeirante 44,3 15,7 39,9

IX – Ceilândia 52,4 13,2 33,6

X – Guará 44,5 11,0 43,6

XI – Cruzeiro 41,0 8,2 50,3

XII – Samambaia 53,0 15,9 30,8

XIII – Santa Maria 51,1 13,6 35,2

XIV – São Sebastião 48,1 20,1 31,7

XV – Recanto das Emas 50,8 16,0 32,8

XVI – Lago Sul 33,0 4,7 60,0

XVII – Riacho Fundo 50,0 15,8 33,9

XVIII – Lago Norte 30,7 5,0 63,0

XIX – Candangolândia 49,2 12,6 38,1

XX – Águas Claras 44,9 8,4 45,1

XXI – Riacho Fundo II 51,0 15,4 33,3

XXII – Sudoeste/Octogonal 30,4 6,6 60,1

XXIII – Varjão 50,2 24,2 25,4

XXIV – Park Way 37,0 8,1 52,7

XXV – SCIA/Estrutural 54,6 22,5 22,9

XXVI – Sobradinho II 46,4 13,5 39,9

XXVII – Jardim Botânico 34,6 11,9 52,2

XXVIII – Itapoã 51,2 22,2 26,6

XXIX – SIA 32,3 22,6 44,4

XXX – Vicente Pires 44,8 13,5 40,7

Distrito Federal 48,1 13,0 38,3

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

22

Figura 3 – Distribuição da população de 10 ou mais anos que contribui com a previdência por RA3

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

A maioria da população, em grande parte das RAs, não contribui para a previdência.

Apenas em Brasília, Cruzeiro, Lago Sul, Lago Norte, Águas Claras, Sudoeste/Octogonal, Park

Way, Jardim Botânico e SIA houve maior proporção de pessoas que contavam com previdência

pública do que de pessoas que não contribuíam.

Questões de gênero

As relações de gênero historicamente se organizaram em detrimento da participação

da mulher na vida social e no mercado de trabalho. Apesar dos avanços nas políticas sociais

voltadas para a garantia de seus direitos, como a promulgação da Lei nº 11.340, em 7 de

agosto de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir a

violência doméstica e familiar contra a mulher, é importante manter o acompanhamento de

indicadores que mostrem a realidade da mulher no Distrito Federal.

Em 2011, no DF, as mulheres representavam 52,5% da população. Ao analisar essa

proporção nas diferentes faixas etárias, observa-se que as mulheres não eram maioria apenas

entre as crianças e os adolescentes – de 0 a 17 anos de idade. A Tabela 9 apresenta a

proporção de mulheres, por faixa etária e por RA.

3 A identificação das Regiões Administrativas encontra-se em anexo.

23

Tabela 9. Percentual de mulheres por faixa etária e por RA.

RA 0 a 11 anos 12 a 17 anos 18 a 29 anos 30 a 59 anos 60 e mais anos Total

I – Brasília 48,2 54,4 50,8 55,4 55,2 53,7

II – Gama 48,5 46,4 50,3 54,1 57,8 52,4

III – Taguatinga 51,6 52,0 53,2 55,7 57,6 54,7

IV – Brazlândia 51,8 46,1 53,0 55,0 53,7 52,8

V – Sobradinho 50,5 47,9 47,1 54,9 59,0 52,9

VI – Planaltina 50,3 51,9 51,3 54,9 55,4 53,0

VII – Paranoá 49,5 46,5 52,5 56,1 55,8 52,7

VIII – Núcleo Bandeirante 51,3 45,9 56,7 58,7 56,6 55,9

IX – Ceilândia 46,1 50,4 51,2 53,9 57,9 52,0

X – Guará 51,2 44,4 51,5 56,5 61,9 54,9

XI – Cruzeiro 46,0 50,0 50,4 55,3 54,6 52,8

XII – Samambaia 49,3 48,5 52,9 55,4 55,7 52,9

XIII – Santa Maria 46,2 47,2 51,6 53,9 55,0 51,3

XIV – São Sebastião 45,5 48,9 48,0 54,4 47,1 50,0

XV – Recanto das Emas 46,4 46,4 52,8 55,8 56,2 51,9

XVI – Lago Sul 44,4 40,6 47,0 53,9 52,4 50,8

XVII – Riacho Fundo 48,9 52,0 53,1 57,3 57,4 54,5

XVIII – Lago Norte 47,7 57,5 47,9 56,9 48,1 52,4

XIX – Candangolândia 50,9 50,9 52,0 55,0 52,3 52,9

XX – Águas Claras 46,9 52,8 50,6 52,8 51,4 51,2

XXI – Riacho Fundo II 47,6 49,5 48,1 53,7 53,8 50,8

XXII – Sudoeste/Octogonal 46,8 52,6 52,5 54,2 57,3 53,3

XXIII – Varjão 44,7 49,2 53,3 54,5 51,3 51,1

XXIV – Park Way 53,0 47,7 51,2 52,8 50,4 51,7

XXV – SCIA/Estrutural 50,9 47,8 46,9 53,2 53,8 50,4

XXVI – Sobradinho II 50,9 44,4 50,3 54,5 58,4 52,3

XXVII – Jardim Botânico 46,3 49,6 48,4 55,4 50,4 51,8

XXVIII – Itapoã 46,4 47,0 51,8 52,8 54,5 50,1

XXIX – SIA 61,5 62,5 60,6 47,8 50,0 54,8

XXX – Vicente Pires 48,5 49,4 50,2 51,4 50,0 50,3

Distrito Federal 48,2 49,2 51,3 54,7 56,0 52,5

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

Em relação ao acesso à educação, o percentual de mulheres que frequentava escola só

não é maior que o de homens na faixa etária de 15 a 17 anos, idade adequada para frequentar

o ensino médio. A menor proporção na faixa etária de 18 a 24 anos sugere maior evasão

escolar tanto de meninos quanto de meninas a partir do ensino médio (Tabelas 10 e 11).

24

Tabela 10. Percentual de mulheres que frequentava escola ou creche por faixa etária e por RA.

RA 0 a 5 anos 6 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 24 anos

I – Brasília 53,3 99,5 99,0 72,0

II – Gama 48,6 99,5 90,2 49,7

III – Taguatinga 46,3 99,2 95,8 57,1

IV – Brazlândia 33,0 97,3 89,8 31,2

V – Sobradinho 41,0 100,0 94,3 57,4

VI – Planaltina 28,0 98,5 94,3 40,1

VII – Paranoá 37,6 100,0 87,7 30,2

VIII – Núcleo Bandeirante 54,4 97,6 93,5 47,8

IX – Ceilândia 31,2 99,0 89,5 39,3

X – Guará 47,4 94,7 88,7 53,9

XI – Cruzeiro 42,9 100,0 100,0 62,5

XII – Samambaia 36,0 98,6 95,8 36,0

XIII – Santa Maria 47,9 99,1 95,0 33,8

XIV – São Sebastião 26,9 97,8 75,6 26,9

XV – Recanto das Emas 28,4 98,5 94,4 38,7

XVI – Lago Sul 72,7 100,0 100,0 65,9

XVII – Riacho Fundo 35,4 100,0 93,7 43,7

XVIII – Lago Norte 41,2 100,0 92,0 71,7

XIX – Candangolândia 50,0 100,0 95,2 41,7

XX – Águas Claras 42,3 98,2 95,8 58,4

XXI – Riacho Fundo II 27,5 99,4 88,7 33,1

XXII – Sudoeste/Octogonal 46,8 100,0 77,4 59,8

XXIII – Varjão 44,8 98,5 88,9 29,2

XXIV – Park Way 50,8 99,1 97,1 61,7

XXV – SCIA/Estrutural 20,9 98,3 77,2 28,8

XXVI – Sobradinho II 30,8 99,2 89,8 46,3

XXVII – Jardim Botânico 47,4 100,0 97,0 53,8

XXVIII – Itapoã 19,4 99,1 89,9 20,6

XXIX – SIA 25,0 100,0 100,0 14,3

XXX – Vicente Pires 48,9 97,4 94,9 51,9

Distrito Federal 37,3 98,8 92,0 45,0

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

25

Tabela 11. Percentual de homens que frequentava escola ou creche por faixa etária e por RA.

RA 0 a 5 anos 6 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 24 anos

I – Brasília 49,2 98,1 98,7 76,7

II – Gama 39,6 99,1 94,6 42,3

III – Taguatinga 49,7 100,0 97,1 51,5

IV – Brazlândia 38,9 98,4 86,6 29,8

V – Sobradinho 35,4 99,3 96,7 49,0

VI – Planaltina 21,4 99,6 87,6 32,3

VII – Paranoá 38,9 98,9 89,2 25,8

VIII – Núcleo Bandeirante 29,4 100,0 97,2 42,9

IX – Ceilândia 31,6 98,4 92,1 31,3

X – Guará 45,7 93,6 96,6 61,0

XI – Cruzeiro 37,0 100,0 100,0 55,2

XII – Samambaia 38,8 98,0 94,7 36,0

XIII – Santa Maria 46,0 97,5 88,9 30,6

XIV – São Sebastião 30,8 97,2 88,0 26,3

XV – Recanto das Emas 26,0 97,9 87,7 32,4

XVI – Lago Sul 61,4 100,0 87,9 69,7

XVII – Riacho Fundo 31,3 97,1 90,7 45,5

XVIII – Lago Norte 45,2 100,0 100,0 63,0

XIX – Candangolândia 36,5 97,5 93,3 30,5

XX – Águas Claras 42,3 98,6 96,2 59,5

XXI – Riacho Fundo II 31,7 98,0 91,3 31,9

XXII – Sudoeste/Octogonal 48,1 100,0 83,3 64,0

XXIII – Varjão 45,1 98,7 92,7 32,0

XXIV – Park Way 46,3 97,9 93,5 68,3

XXV – SCIA/Estrutural 8,7 98,1 84,5 24,6

XXVI – Sobradinho II 41,5 98,8 90,6 43,0

XXVII – Jardim Botânico 56,2 100,0 87,5 65,5

XXVIII – Itapoã 21,6 98,0 85,7 31,2

XXIX – SIA 33,3 100,0 100,0 50,0

XXX – Vicente Pires 45,2 97,8 96,6 49,7

Distrito Federal 36,8 98,3 92,0 42,7

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

Em relação ao acesso ao mercado de trabalho, a diferença entre os sexos era grande:

enquanto 58,2% dos homens em idade ativa possuíam trabalho remunerado, apenas 39,5%

das mulheres estavam nessa condição. Os dados mostram também altos percentuais de

mulheres nas categorias do lar (18,3%) e estudante (17,9%). As Tabelas 12 e 13 apresentam a

proporção de homens e mulheres por situação de atividade.

26

Tabela 12. Percentual de mulheres de 10 anos ou mais de idade por situação de atividade e por RA*.

RA Possui trabalho remunerado

Aposentado / pensionista

Do lar Desempregado Estudante Sem

atividade

I – Brasília 42,5 24,0 13,0 3,8 15,3 1,3

II – Gama 33,4 20,0 19,7 4,7 18,1 4,0

III – Taguatinga 38,5 21,1 16,9 3,9 16,0 3,6

IV – Brazlândia 35,1 12,3 20,6 5,2 18,0 8,7

V – Sobradinho 39,0 20,4 16,8 4,4 16,0 3,5

VI – Planaltina 35,9 13,1 20,5 4,4 21,5 4,7

VII – Paranoá 43,0 8,4 18,9 5,2 17,9 6,6

VIII – Núcleo Bandeirante 45,4 17,7 14,0 4,4 14,9 3,4

IX – Ceilândia 35,1 13,4 20,9 4,8 17,6 8,1

X – Guará 43,1 20,6 15,2 3,8 13,6 3,6

XI – Cruzeiro 46,4 17,4 13,4 4,6 15,0 3,2

XII – Samambaia 36,6 10,6 22,6 4,6 20,0 5,6

XIII – Santa Maria 38,4 9,4 20,7 6,8 20,1 4,6

XIV – São Sebastião 41,6 6,1 21,8 5,6 20,5 4,5

XV – Recanto das Emas 40,1 7,3 18,1 3,0 20,8 10,7

XVI – Lago Sul 44,3 25,0 14,2 2,2 12,1 2,0

XVII – Riacho Fundo 41,3 13,0 16,5 4,1 15,8 9,3

XVIII – Lago Norte 48,5 21,6 9,0 2,6 16,0 2,4

XIX – Candangolândia 40,3 13,6 18,2 5,5 18,5 4,0

XX – Águas Claras 43,4 12,5 16,1 6,8 16,9 4,3

XXI – Riacho Fundo II 37,8 8,5 21,8 3,7 19,9 8,2

XXII – Sudoeste/Octogonal 57,5 16,4 9,6 1,3 12,5 2,7

XXIII – Varjão 42,8 7,3 18,0 6,2 21,6 4,1

XXIV – Park Way 45,0 18,9 13,1 3,5 17,2 2,2

XXV – SCIA/Estrutural 33,4 4,0 25,2 6,6 27,0 3,7

XXVI – Sobradinho II 39,6 13,4 19,8 4,9 18,3 3,9

XXVII – Jardim Botânico 51,8 14,5 13,4 2,0 15,8 2,3

XXVIII – Itapoã 36,9 5,5 24,5 4,9 24,0 4,2

XXIX – SIA 64,2 6,0 9,0 3,0 16,4 1,5

XXX – Vicente Pires 44,4 11,8 18,0 3,1 18,5 4,0

Distrito Federal 39,5 14,8 18,3 4,4 17,9 5,0

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

* A Tabela não apresenta os percentuais de trabalhadores voluntários, por isso o percentual pode não totalizar

100%

27

Tabela 13. Percentual de homens de 10 anos ou mais de idade por situação de atividade e por RA*.

RA Possui trabalho remunerado

Aposentado / pensionista

Do lar Desempregado Estudante Sem

atividade

I – Brasília 56,5 21,3 0,1 4,2 16,7 1,3

II – Gama 51,7 18,3 0,5 5,3 20,0 4,2

III – Taguatinga 56,2 18,1 0,4 5,3 16,7 3,4

IV – Brazlândia 54,0 10,6 0,6 6,6 20,4 7,2

V – Sobradinho 55,6 16,9 0,2 4,7 18,3 4,2

VI – Planaltina 55,4 10,7 0,5 5,4 22,1 6,0

VII – Paranoá 55,8 8,7 0,2 7,7 21,5 5,9

VIII – Núcleo Bandeirante 59,6 15,9 0,3 3,3 17,5 3,4

IX – Ceilândia 58,9 11,3 0,5 4,8 18,9 5,5

X – Guará 58,4 17,2 0,1 4,0 17,7 2,7

XI – Cruzeiro 57,1 20,3 0,2 5,0 15,9 1,4

XII – Samambaia 58,6 10,1 0,5 4,2 21,1 5,4

XIII – Santa Maria 57,6 10,3 0,5 6,1 20,9 4,4

XIV – São Sebastião 62,3 4,7 0,5 5,6 22,9 4,0

XV – Recanto das Emas 58,9 6,4 0,6 4,1 24,1 5,9

XVI – Lago Sul 52,3 27,0 0,1 2,2 16,6 1,8

XVII – Riacho Fundo 59,2 9,6 0,6 4,3 19,5 6,8

XVIII – Lago Norte 59,0 21,0 0,0 2,4 14,4 3,1

XIX – Candangolândia 57,7 15,2 0,4 6,1 18,2 2,4

XX – Águas Claras 64,0 13,2 0,3 3,1 16,3 3,1

XXI – Riacho Fundo II 60,1 6,8 0,3 4,6 21,2 6,9

XXII – Sudoeste/Octogonal 67,9 13,7 0,4 1,7 14,1 2,3

XXIII – Varjão 57,1 4,6 0,0 5,8 25,4 7,1

XXIV – Park Way 56,2 19,7 0,1 3,2 18,5 2,3

XXV – SCIA/Estrutural 57,2 4,1 0,6 6,2 28,5 3,3

XXVI – Sobradinho II 60,2 11,6 0,2 4,0 22,1 1,9

XXVII – Jardim Botânico 64,1 14,3 0,0 2,6 16,2 2,7

XXVIII – Itapoã 61,1 4,0 0,2 4,6 27,0 3,1

XXIX – SIA 68,4 3,5 0,0 5,3 19,3 3,5

XXX – Vicente Pires 60,7 13,9 0,7 3,4 18,5 2,7

Distrito Federal 58,2 13,2 0,4 4,6 19,5 4,1

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

* A Tabela não apresenta os percentuais de trabalhadores voluntários, por isso o percentual pode não totalizar

100%

Em todas as RAs, observa-se uma proporção muito mais elevada de homens com

trabalho remunerado em relação às mulheres. Além disso, o percentual de mulheres do lar é

muito maior do que a de homens em todas as regiões analisadas.

Quanto à posição na ocupação, as diferenças entre os sexos eram menores, sendo que

a maioria era de empregados com CTPS. Esses dados em conjunto mostram que ainda existe

uma cultura da mulher dona de casa, e que, no mercado de trabalho, a distribuição de homens

e mulheres por condição de ocupação é semelhante (Tabela 14). De forma geral, esse padrão

se repente entre as diferentes RAs.

28

Tabela 14. Percentual de mulheres e de homens de 10 anos ou mais de idade por condição de ocupação e por RA*.

RA Mulheres Homens

Empregado com CTPS

Serviço público e militar

Conta própria (autônomo)

Empregado com CTPS

Serviço público e militar

Conta própria (autônomo)

I – Brasília 39,1 36,0 16,8 36,3 40,8 17,6

II – Gama 53,8 15,3 18,7 54,6 17,8 20,7

III – Taguatinga 51,8 18,1 18,5 45,0 18,9 26,2

IV – Brazlândia 59,4 7,2 16,7 57,8 6,9 21,3

V – Sobradinho 53,4 20,9 15,8 40,6 23,6 24,2

VI – Planaltina 45,8 11,3 23,1 52,3 13,0 20,7

VII – Paranoá 57,9 4,4 19,7 55,7 6,9 24,7

VIII – Núcleo Bandeirante 54,5 14,8 20,0 47,1 13,9 31,0

IX – Ceilândia 54,7 8,2 18,8 57,2 6,4 21,9

X – Guará 49,7 24,8 17,4 45,8 24,6 21,1

XI – Cruzeiro 47,1 31,3 13,0 46,5 31,6 16,0

XII – Samambaia 56,6 7,1 18,4 57,9 9,2 20,8

XIII – Santa Maria 61,0 8,1 20,5 61,3 10,8 18,1

XIV – São Sebastião 56,6 3,4 18,0 52,1 4,7 25,2

XV – Recanto das Emas 58,3 4,3 17,0 60,6 7,1 17,1

XVI – Lago Sul 39,4 28,3 26,4 27,2 26,8 37,5

XVII – Riacho Fundo 53,8 12,3 20,6 52,9 11,3 23,7

XVIII – Lago Norte 42,0 38,4 17,5 39,2 36,8 19,5

XIX – Candangolândia 57,8 9,8 23,3 53,5 17,5 23,1

XX – Águas Claras 43,2 24,4 20,7 40,7 23,2 21,9

XXI – Riacho Fundo II 61,8 6,9 14,9 58,6 8,0 19,7

XXII – Sudoeste/Octogonal 35,2 43,1 14,7 28,5 48,9 15,7

XXIII – Varjão 51,7 2,2 30,6 40,4 4,0 41,7

XXIV – Park Way 40,0 29,8 20,7 34,3 27,5 30,1

XXV – SCIA/Estrutural 44,2 1,9 42,8 48,1 3,1 38,0

XXVI – Sobradinho II 49,2 20,1 19,8 43,4 19,7 26,1

XXVII – Jardim Botânico 45,3 29,5 16,5 34,0 32,3 24,1

XXVIII – Itapoã 54,3 0,9 27,0 50,8 1,5 34,0

XXIX – SIA 46,5 0,0 41,9 43,6 0,0 51,3

XXX – Vicente Pires 47,8 23,8 15,1 42,7 17,9 26,4

Distrito Federal 50,6 17,0 18,9 49,4 16,9 22,3

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

* A Tabela não apresenta todos os tipos de ocupação, por isso o somatório dos percentuais não corresponde a

100%

Outra preocupação é a diferença de remuneração entre sexos. Enquanto as mulheres

efetivamente trabalhando recebiam, em média, R$ 1.758,62, os homens recebiam, em média,

R$ 2.142,12. A razão entre a renda média das mulheres e a renda média dos homens era de

0,82, o que significa que as mulheres recebiam, em média, 82% da renda dos homens.

Incluindo aposentados e pensionistas no cálculo, a razão era de 0,73. Esta realidade segue a

mesma tendência nacional. Diversos estudos apontam que os homens possuem maior acesso

a cargos gerenciais do que as mulheres e este fato reflete em melhores remunerações quando

comparadas com os salários das mulheres. A Tabela 15 apresenta a média de remuneração de

29

mulheres e homens, bem como a razão entre a renda média das mulheres e a renda média dos

homens, por RA, considerando apenas aqueles com atividade remunerada.

Tabela 15. Renda média de mulheres e de homens com atividade remunerada por RA.

RA Mulheres Homens Razão mulheres / homens

I – Brasília 3.008,19 3.885,34 0,77

II – Gama 1.600,80 1.945,54 0,82

III – Taguatinga 1.708,68 2.152,47 0,79

IV – Brazlândia 1.104,43 1.303,06 0,85

V – Sobradinho 1.889,92 2.283,31 0,83

VI – Planaltina 1.042,34 1.338,93 0,78

VII – Paranoá 823,31 1.106,85 0,74

VIII – Núcleo Bandeirante 1.877,53 2.261,08 0,83

IX – Ceilândia 912,16 1.084,72 0,84

X – Guará 2.383,79 3.028,64 0,79

XI – Cruzeiro 2.269,47 2.781,19 0,82

XII – Samambaia 905,75 1.224,18 0,74

XIII – Santa Maria 1.071,09 1.365,48 0,78

XIV – São Sebastião 833,73 1.116,92 0,75

XV – Recanto das Emas 761,16 1.075,93 0,71

XVI – Lago Sul 3.791,23 5.510,40 0,69

XVII – Riacho Fundo 1.366,81 1.626,04 0,84

XVIII – Lago Norte 3.990,10 5.059,18 0,79

XIX – Candangolândia 1.341,50 1.957,05 0,69

XX – Águas Claras 2.680,99 3.729,17 0,72

XXI – Riacho Fundo II 932,80 1.210,51 0,77

XXII – Sudoeste/Octogonal 4.436,43 5.751,62 0,77

XXIII – Varjão 764,76 983,87 0,78

XXIV – Park Way 3.927,16 5.168,76 0,76

XXV – SCIA/Estrutural 614,83 803,52 0,77

XXVI – Sobradinho II 1.995,71 2.318,86 0,86

XXVII – Jardim Botânico 3.307,30 4.332,27 0,76

XXVIII – Itapoã 663,10 850,57 0,78

XXIX – SIA 1.141,81 1.364,79 0,84

XXX – Vicente Pires 2.228,50 2.748,51 0,81

Distrito Federal 1.758,62 2.142,12 0,82

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

30

Figura 4 – Razão da renda média de mulheres em relação aos homens que possuem atividade

remunerada por RA.4

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

É possível observar que em todas as RAs a renda média dos homens é mais alta do que

a das mulheres. A renda média mais alta, tanto para homens quanto para mulheres, está no

Sudoeste/Octogonal, enquanto a mais baixa se encontra no SCIA/Estrutural. Em relação à

proporção, Sobradinho II é aquela com menor diferença entre homens e mulheres, enquanto

Lago Sul e Candangolândia apresentaram a maior discrepância de rendimento entre os sexos.

Questões de raça/cor

A questão da raça/cor tem sido amplamente discutida, no sentido de promover

igualdade de oportunidades para todos. Isso se reflete na criação de leis federais, tais como a

Lei nº 10.558/2002, conhecida como Lei de Cotas, e a Lei nº 12.288/2010, conhecida como

Estatuto da Igualdade Racial. Assim, é fundamental o acompanhamento periódico de

indicadores sociais que permitam verificar a diminuição das desigualdades no DF. Entre a

população do DF, 55,4% se declararam negros.

De forma geral, o percentual de negros e de não negros que frequentam a escola, em

todas as faixas etárias, é bastante semelhante. A maior diferença no DF foi observada na faixa

de 18 a 24 anos, correspondente ao ensino superior, em que a proporção de não negros era

cerca de 10 pontos percentuais maior do que a de negros, fato que reitera a importância das

políticas afirmativas que buscam a alteração deste cenário. As Tabelas 16 e 17 apresentam as 4 A identificação das Regiões Administrativas encontra-se em anexo

31

proporções de negros e não negros que frequentavam escola ou creche por faixa etária e por

RA.

Tabela 16. Percentual de negros que frequentava escola ou creche por faixa etária e por RA.

RA 0 a 5 anos 6 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 24 anos

I – Brasília 56,9 97,2 100,0 72,1

II – Gama 43,4 99,2 93,7 43,5

III – Taguatinga 45,3 99,2 96,7 50,2

IV – Brazlândia 36,7 98,3 87,5 28,9

V – Sobradinho 36,9 99,3 95,1 53,4

VI – Planaltina 22,7 98,5 88,7 35,3

VII – Paranoá 35,9 99,3 87,3 25,0

VIII – Núcleo Bandeirante 43,9 98,3 93,9 44,0

IX – Ceilândia 30,5 98,6 88,9 34,9

X – Guará 47,8 92,9 91,4 50,8

XI – Cruzeiro 36,8 100,0 100,0 58,0

XII – Samambaia 41,0 99,1 94,2 35,2

XIII – Santa Maria 44,8 98,3 92,9 29,3

XIV – São Sebastião 27,1 97,1 81,1 26,7

XV – Recanto das Emas 27,7 97,7 90,1 36,0

XVI – Lago Sul 85,7 100,0 80,0 58,1

XVII – Riacho Fundo 32,3 98,8 90,3 39,7

XVIII – Lago Norte 36,4 100,0 90,0 76,7

XIX – Candangolândia 43,9 99,3 89,1 35,0

XX – Águas Claras 38,8 98,3 93,1 53,0

XXI – Riacho Fundo II 33,3 99,2 90,1 28,4

XXII – Sudoeste/Octogonal 45,5 100,0 84,6 53,6

XXIII – Varjão 42,9 98,0 87,7 31,0

XXIV – Park Way 48,6 98,6 92,6 60,0

XXV – SCIA/Estrutural 12,2 98,4 83,7 29,5

XXVI – Sobradinho II 29,6 98,0 87,8 40,1

XXVII – Jardim Botânico 53,8 100,0 82,6 54,7

XXVIII – Itapoã 20,5 98,2 86,2 24,7

XXIX – SIA 28,6 100,0 100,0 37,5

XXX – Vicente Pires 42,9 96,9 93,3 43,9

Distrito Federal 34,6 98,3 90,6 39,2

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

32

Tabela 17. Percentual de não negros que frequentava escola ou creche por faixa etária e por RA.

RA 0 a 5 anos 6 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 24 anos

I – Brasília 49,5 99,6 98,3 75,2

II – Gama 44,4 99,4 90,5 49,2

III – Taguatinga 50,3 100,0 96,0 58,5

IV – Brazlândia 34,9 97,1 89,1 34,0

V – Sobradinho 39,3 100,0 96,2 51,9

VI – Planaltina 27,8 100,0 96,8 38,6

VII – Paranoá 44,1 100,0 91,9 36,8

VIII – Núcleo Bandeirante 37,3 99,2 97,1 47,1

IX – Ceilândia 32,6 98,8 94,4 36,0

X – Guará 44,4 95,5 95,2 65,4

XI – Cruzeiro 42,0 100,0 100,0 59,4

XII – Samambaia 32,7 96,7 96,8 37,5

XIII – Santa Maria 50,5 98,1 89,7 37,6

XIV – São Sebastião 32,9 98,5 85,4 26,6

XV – Recanto das Emas 26,0 99,4 93,7 35,3

XVI – Lago Sul 64,3 100,0 94,7 70,0

XVII – Riacho Fundo 34,8 98,2 94,9 53,4

XVIII – Lago Norte 44,4 100,0 96,9 64,4

XIX – Candangolândia 44,4 97,8 100,0 38,2

XX – Águas Claras 44,2 98,5 99,0 64,7

XXI – Riacho Fundo II 24,3 97,6 89,6 39,2

XXII – Sudoeste/Octogonal 47,8 100,0 79,2 66,3

XXIII – Varjão 51,4 100,0 96,7 29,3

XXIV – Park Way 48,7 98,5 96,3 67,5

XXV – SCIA/Estrutural 26,5 97,4 72,5 16,7

XXVI – Sobradinho II 40,0 100,0 93,9 50,4

XXVII – Jardim Botânico 51,6 100,0 97,6 62,5

XXVIII – Itapoã 20,8 99,3 91,5 27,5

XXIX – SIA 25,0 100,0 100,0 36,4

XXX – Vicente Pires 48,9 98,1 98,2 57,4

Distrito Federal 39,8 98,8 94,2 49,9

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

Embora no DF as diferenças tenham sido pequenas, algumas RAs apresentaram

discrepâncias mais altas entre negros e não negros, em especial nos ensinos médio e superior,

mas também na educação infantil. Essas diferenças são observadas principalmente naquelas

RAs com renda média mais alta.

Quanto à situação de atividade, as proporções também foram semelhantes: mais de

45% da população negra e não negra possuíam trabalho remunerado e aproximadamente 15%

eram estudantes. Pequenas diferenças entre negros e não negros podem ser observadas entre

os aposentados/pensionistas (o percentual de negros é menor). Essas proporções, por RA,

podem ser vistas nas Tabelas 18 e 19.

33

Tabela 18. Percentual de negros de 10 anos ou mais de idade por situação de atividade e por RA*.

RA Possui trabalho remunerado

Aposentado / pensionista

Do lar Desempregado Estudante Sem

atividade

I – Brasília 48,3 20,6 7,5 5,7 16,8 1,0

II – Gama 41,0 17,8 10,9 5,9 20,2 4,1

III – Taguatinga 46,9 18,5 8,9 5,2 17,4 3,1

IV – Brazlândia 41,8 12,0 11,5 6,5 19,5 8,5

V – Sobradinho 46,1 18,3 8,4 3,8 18,8 4,7

VI – Planaltina 44,7 10,2 11,6 5,9 22,8 4,7

VII – Paranoá 50,2 7,5 10,1 7,1 19,5 5,6

VIII – Núcleo Bandeirante 51,6 15,7 8,0 4,4 15,7 4,4

IX – Ceilândia 46,4 12,3 10,8 5,1 18,3 6,9

X – Guará 50,8 18,6 8,4 3,9 15,1 3,1

XI – Cruzeiro 50,2 19,0 6,8 5,5 15,8 2,7

XII – Samambaia 45,6 10,6 11,7 4,8 21,5 5,8

XIII – Santa Maria 47,5 8,7 11,1 7,5 21,1 4,1

XIV – São Sebastião 51,9 5,1 11,2 5,9 21,7 4,3

XV – Recanto das Emas 48,1 6,6 9,6 4,0 23,4 8,3

XVI – Lago Sul 54,0 19,7 7,2 2,6 14,2 2,3

XVII – Riacho Fundo 48,6 9,6 9,5 5,4 18,0 8,9

XVIII – Lago Norte 56,2 17,5 4,4 2,9 17,1 1,9

XIX – Candangolândia 49,0 13,6 8,5 7,3 18,2 3,4

XX – Águas Claras 53,0 10,5 7,5 7,1 18,8 3,1

XXI – Riacho Fundo II 47,1 8,1 10,9 4,2 21,3 8,3

XXII – Sudoeste/Octogonal 60,9 14,1 6,1 1,0 14,1 3,9

XXIII – Varjão 48,8 6,1 9,8 6,5 23,3 5,5

XXIV – Park Way 51,9 16,4 6,6 3,5 19,1 2,5

XXV – SCIA/Estrutural 45,3 3,7 12,9 6,9 28,5 2,7

XXVI – Sobradinho II 51,6 10,5 10,4 3,6 20,4 3,4

XXVII – Jardim Botânico 58,4 13,4 6,7 2,5 16,0 2,9

XXVIII – Itapoã 48,9 4,5 12,9 4,8 25,1 3,8

XXIX – SIA 64,7 7,4 1,5 5,9 16,2 4,4

XXX – Vicente Pires 53,7 11,8 8,5 3,8 18,7 3,5

Distrito Federal 47,7 12,2 10,1 5,2 19,8 4,9

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

* A Tabela não apresenta os percentuais de trabalhadores voluntários, por isso o percentual pode não totalizar

100%

34

Tabela 19. Percentual de não negros de 10 anos ou mais de idade por situação de atividade e por RA*.

RA Possui trabalho remunerado

Aposentado / pensionista

Do lar Desempregado Estudante Sem

atividade

I – Brasília 49,3 23,7 6,9 3,2 15,5 1,4

II – Gama 43,2 20,9 10,5 3,8 17,5 4,1

III – Taguatinga 46,0 20,9 10,0 3,9 15,3 3,9

IV – Brazlândia 47,5 10,8 10,8 4,8 18,6 7,3

V – Sobradinho 47,3 19,2 9,7 5,2 15,6 3,1

VI – Planaltina 45,6 14,6 10,4 3,1 20,1 6,2

VII – Paranoá 45,7 11,4 10,5 4,2 19,7 8,1

VIII – Núcleo Bandeirante 51,5 18,2 8,1 3,4 16,4 2,4

IX – Ceilândia 45,8 12,7 12,2 4,3 18,0 6,8

X – Guará 48,9 19,6 8,5 3,8 15,8 3,2

XI – Cruzeiro 52,2 18,6 7,7 4,2 15,2 2,1

XII – Samambaia 48,8 9,9 13,5 3,8 19,0 5,0

XIII – Santa Maria 47,6 11,8 11,1 4,4 19,3 5,4

XIV – São Sebastião 51,3 6,2 11,7 4,8 21,8 4,2

XV – Recanto das Emas 50,8 7,5 10,5 2,5 20,1 8,7

XVI – Lago Sul 46,7 27,6 7,4 2,1 14,3 1,8

XVII – Riacho Fundo 50,4 14,1 9,3 2,5 16,6 7,2

XVIII – Lago Norte 52,8 22,2 4,8 2,4 14,8 2,9

XIX – Candangolândia 47,9 15,3 11,6 3,8 18,5 3,0

XX – Águas Claras 53,5 14,9 9,3 3,2 14,8 4,2

XXI – Riacho Fundo II 51,2 6,9 12,1 4,2 19,4 6,4

XXII – Sudoeste/Octogonal 62,7 15,4 5,1 1,7 13,0 2,1

XXIII – Varjão 51,5 5,8 8,7 4,7 23,8 5,5

XXIV – Park Way 49,6 20,7 7,0 3,3 17,3 2,1

XXV – SCIA/Estrutural 44,7 5,2 13,0 4,9 25,5 6,2

XXVI – Sobradinho II 47,0 14,8 10,5 5,4 19,8 2,5

XXVII – Jardim Botânico 57,3 14,9 7,2 2,2 16,0 2,4

XXVIII – Itapoã 48,3 5,3 12,1 4,5 26,3 3,4

XXIX – SIA 67,9 1,8 8,9 1,8 19,6 0,0

XXX – Vicente Pires 51,4 13,7 10,4 2,9 18,3 3,3

Distrito Federal 48,8 16,3 9,7 3,7 17,3 4,2

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

* A Tabela não apresenta os percentuais de trabalhadores voluntários, por isso o percentual pode não totalizar

100%

Em relação à posição na ocupação, a maioria da população, incluindo negros e não

negros, era de empregados com CTPS. A proporção de negros empregados, com ou sem CTPS,

foi semelhante à de não negros, assim como a de autônomos. Por outro lado, o percentual de

não negros no serviço público e militar foi maior. A Tabela 20 apresenta esses resultados por

RA.

35

Tabela 20. Percentual de negros e de não negros de 10 anos ou mais de idade por condição de

ocupação e por RA*.

RA Negros Não negros

Empregado com CTPS

Serviço público e militar

Conta própria (autônomo)

Empregado com CTPS

Serviço público e militar

Conta própria (autônomo)

I – Brasília 37,8 38,6 17,8 37,5 38,4 17,0

II – Gama 55,3 16,2 19,0 52,9 17,4 20,9

III – Taguatinga 49,9 16,8 23,2 46,4 20,3 22,2

IV – Brazlândia 61,4 5,7 17,6 54,3 8,8 21,9

V – Sobradinho 46,2 21,3 19,7 46,2 23,4 21,1

VI – Planaltina 50,1 9,9 21,0 48,5 16,0 22,9

VII – Paranoá 59,5 4,7 22,2 48,4 8,9 22,6

VIII – Núcleo Bandeirante 47,0 14,6 27,7 54,3 14,1 23,6

IX – Ceilândia 54,1 7,4 21,1 59,3 6,8 20,0

X – Guará 50,9 23,1 18,6 43,7 26,8 20,2

XI – Cruzeiro 48,9 30,1 11,2 45,0 32,8 17,1

XII – Samambaia 55,7 7,3 21,9 59,9 9,7 16,8

XIII – Santa Maria 61,5 9,8 18,4 60,6 9,4 20,5

XIV – São Sebastião 53,5 2,2 22,2 55,2 6,4 22,4

XV – Recanto das Emas 58,3 5,5 18,5 62,2 6,8 14,0

XVI – Lago Sul 43,2 27,4 22,6 30,1 27,6 35,0

XVII – Riacho Fundo 52,7 11,3 23,4 54,7 12,6 20,7

XVIII – Lago Norte 35,7 46,5 12,4 41,8 35,2 20,2

XIX – Candangolândia 52,4 14,6 24,9 59,3 13,4 20,9

XX – Águas Claras 41,2 19,4 23,8 42,4 27,1 19,4

XXI – Riacho Fundo II 60,8 6,0 17,8 58,5 9,9 17,7

XXII – Sudoeste/Octogonal 31,0 50,0 15,9 32,1 44,7 14,9

XXIII – Varjão 45,3 3,1 36,5 46,1 3,4 37,1

XXIV – Park Way 40,9 25,9 24,9 35,0 29,9 26,2

XXV – SCIA/Estrutural 45,4 2,9 41,0 50,9 1,7 35,4

XXVI – Sobradinho II 46,4 13,8 28,2 45,1 27,3 17,6

XXVII – Jardim Botânico 44,4 22,9 20,8 37,1 34,6 20,4

XXVIII – Itapoã 52,9 0,8 30,7 50,4 2,3 32,8

XXIX – SIA 50,0 0,0 43,2 39,5 0,0 50,0

XXX – Vicente Pires 43,3 21,1 20,8 46,4 19,9 22,2

Distrito Federal 51,6 13,2 21,5 48,1 21,1 20,1

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

* A Tabela não apresenta todos os tipos de ocupação, por isso o somatório dos percentuais não corresponde a

100%

Jovens

Um tema preocupante entre os jovens é a busca do primeiro emprego. Nesse

contexto, é importante acompanhar se os jovens, especificamente aqueles que têm entre 18 e

29 anos, estão inseridos no mercado de trabalho. Em relação ao acesso ao mercado de

trabalho, 59,1% dos jovens que residiam no DF possuíam trabalho remunerado, percentual

maior que o da população total em idade ativa. Contudo, vale destacar que o percentual de

jovens estudantes era de 17,5%, abaixo do da população total em idade ativa. E o de jovens

36

desempregados era de 8,9%, muito acima do da população total em idade ativa. O

desemprego maior entre jovens normalmente é explicado pela falta de experiência e pela

baixa qualificação, reflexo da baixa escolarização. A Tabela 21 apresenta a situação de

ocupação dos jovens por RA e demonstra que, nas regiões em que o rendimento per capita é

melhor, o percentual de jovens estudantes é maior.

Tabela 21. Percentual de jovens de 18 a 29 anos de idade por situação de atividade e RA*.

RA Possui trabalho

remunerado Do lar Desempregado Estudante Sem atividade

I – Brasília 54,9 1,5 9,4 30,9 2,9

II – Gama 53,4 5,4 10,5 20,8 9,3

III – Taguatinga 61,7 3,8 8,8 19,6 5,8

IV – Brazlândia 55,9 6,4 9,1 13,3 14,3

V – Sobradinho 59,4 4,0 8,5 20,3 7,8

VI – Planaltina 57,9 7,0 9,3 14,7 10,7

VII – Paranoá 59,6 6,8 10,6 10,5 12,2

VIII – Núcleo Bandeirante 62,8 3,1 6,8 18,6 8,2

IX – Ceilândia 58,6 7,0 9,8 12,5 11,4

X – Guará 61,6 2,7 7,3 21,1 7,0

XI – Cruzeiro 65,2 2,2 7,9 20,6 3,4

XII – Samambaia 61,7 7,5 8,0 12,5 9,7

XIII – Santa Maria 60,2 4,6 13,3 12,5 8,3

XIV – São Sebastião 63,4 5,9 9,9 11,4 8,8

XV – Recanto das Emas 61,3 6,7 4,9 13,7 12,8

XVI – Lago Sul 53,7 0,0 6,4 36,3 3,2

XVII – Riacho Fundo 56,8 4,1 8,0 16,6 14,0

XVIII – Lago Norte 51,9 2,2 5,2 35,1 4,9

XIX – Candangolândia 64,5 2,7 10,2 15,9 6,1

XX – Águas Claras 59,5 3,9 10,4 19,1 6,6

XXI – Riacho Fundo II 60,7 4,8 6,8 12,6 14,4

XXII – Sudoeste/Octogonal 56,9 2,6 3,5 27,9 7,6

XXIII – Varjão 59,6 8,5 11,0 10,7 10,1

XXIV – Park Way 50,9 2,8 8,0 32,1 6,2

XXV – SCIA/Estrutural 56,7 14,4 13,6 8,1 6,5

XXVI – Sobradinho II 57,3 4,1 10,4 20,5 6,8

XXVII – Jardim Botânico 60,9 2,6 4,3 26,6 5,6

XXVIII – Itapoã 58,8 14,0 7,9 9,9 9,0

XXIX – SIA 72,7 6,1 3,0 15,2 3,0

XXX – Vicente Pires 63,7 3,6 7,1 20,2 5,2

Distrito Federal 59,1 5,3 8,9 17,5 8,6

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

* A Tabela não apresenta os percentuais de pensionistas e de trabalhadores voluntários, por isso o percentual pode

não totalizar 100%

O SIA foi a RA com maior proporção de jovens que possuem trabalho remunerado,

enquanto o Park Way teve pouco mais da metade de jovens com atividade remunerada. Lago

Sul e Lago Norte tiveram o maior percentual de jovens estudantes; no SCIA/Estrutural e no

Itapoã, menos de 10% dos jovens eram estudantes. A região administrativa do SCIA/Estrutural,

junto com Santa Maria, também foi aquela com maior proporção de jovens desempregados,

sendo que os menores percentuais se concentraram no SIA e no Sudoeste/Octogonal. As

37

regiões de Brazlândia e Riacho Fundo apresentaram as maiores proporções de pessoas sem

atividade, e Brasília, a menor.

Idosos

A fim de assegurar os direitos dos idosos por meio da promoção de sua autonomia,

integração e participação efetiva na sociedade, conforme estabelecido na Política Nacional do

Idoso5, é preciso garantir o direito à saúde por meio do SUS e à renda por meio da

aposentadoria. No DF, 42,2% das pessoas de 60 anos ou mais de idade possuíam plano de

saúde particular, este dado demonstra que a maior parte desta população faz uso da saúde

particular. A Tabela 22 apresenta a proporção de idosos com plano de saúde particular por RA.

Tabela 22. Percentual de pessoas de 60 anos ou mais que possuía plano de saúde particular, por RA.

RA %

I – Brasília 84,9 II – Gama 26,5 III – Taguatinga 36,6 IV – Brazlândia 19,5 V – Sobradinho 55,5 VI – Planaltina 8,7 VII – Paranoá 8,0 VIII – Núcleo Bandeirante 38,5 IX – Ceilândia 19,8 X – Guará 51,6 XI – Cruzeiro 70,6 XII – Samambaia 12,0 XIII – Santa Maria 14,5 XIV – São Sebastião 7,9 XV – Recanto das Emas 9,0 XVI – Lago Sul 90,7 XVII – Riacho Fundo 22,7 XVIII – Lago Norte 81,8 XIX – Candangolândia 24,0 XX – Águas Claras 70,8 XXI – Riacho Fundo II 9,8 XXII – Sudoeste/Octogonal 85,8 XXIII – Varjão 2,6 XXIV – Park Way 76,8 XXV – SCIA/Estrutural 1,5 XXVI – Sobradinho II 44,2 XXVII – Jardim Botânico 78,1 XXVIII – Itapoã 4,0 XXIX – SIA 25,0 XXX – Vicente Pires 46,9

Distrito Federal 42,2 Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

5 Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994.

38

Figura 5 – Distribuição de pessoas de 60 anos ou mais que possuía plano de saúde particular, por RA6.

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

As regiões do Lago Sul e Sudoeste/Octogonal foram as que apresentaram maior

proporção de idosos com plano de saúde particular. Nessas regiões, mais de 85% dos idosos

possuíam esse tipo de cobertura. Por outro lado, no SCIA/Estrutural, Varjão e Itapoã, menos de

5% dos idosos possuíam plano de saúde o que demonstra que nessas áreas há uma maior

demanda para serviços de saúde pública.

Quanto à garantia de renda, 71,8% dos idosos eram aposentados ou pensionistas, e

12,7% possuíam trabalho remunerado. Os demais, em proporções bem menores, eram

desempregados, do lar ou não exerciam nenhuma atividade. A Tabela 25 apresenta a

proporção de idosos aposentados ou pensionistas e que possuem trabalho remunerado.

6 A identificação das Regiões Administrativas encontra-se em anexo.

39

Tabela 23. Percentual de idosos de 60 ou mais anos por situação de atividade e por RA*.

RA Possui trabalho

remunerado Aposentado

Aposentado trabalhando

Pensionista

I – Brasília 12,4 68,5 2,4 6,7

II – Gama 9,5 59,7 1,5 10,8

III – Taguatinga 10,4 60,6 1,5 12,1

IV – Brazlândia 14,3 54,1 1,7 14,3

V – Sobradinho 8,8 60,3 1,3 15,3

VI – Planaltina 11,0 57,1 2,3 10,1

VII – Paranoá 16,1 56,3 1,0 8,0

VIII – Núcleo Bandeirante 12,6 58,2 4,3 9,5

IX – Ceilândia 11,1 55,7 3,1 12,7

X – Guará 10,1 62,9 2,1 9,5

XI – Cruzeiro 9,7 64,3 1,4 10,0

XII – Samambaia 16,9 49,6 1,0 12,2

XIII – Santa Maria 14,5 55,7 3,1 9,2

XIV – São Sebastião 25,0 48,6 0,7 10,0

XV – Recanto das Emas 12,9 56,7 1,5 10,4

XVI – Lago Sul 16,2 64,1 2,8 4,2

XVII – Riacho Fundo 17,9 56,2 1,6 8,0

XVIII – Lago Norte 15,5 67,2 4,4 3,8

XIX – Candangolândia 14,7 57,0 1,9 8,5

XX – Águas Claras 11,3 66,4 2,7 4,8

XXI – Riacho Fundo II 20,8 49,1 0,0 11,0

XXII – Sudoeste/Octogonal 15,1 68,0 2,2 5,3

XXIII – Varjão 26,3 47,4 0,0 9,2

XXIV – Park Way 16,3 64,2 3,2 4,0

XXV – SCIA/Estrutural 18,5 56,9 1,5 6,2

XXVI – Sobradinho II 14,2 58,4 3,0 8,2

XXVII – Jardim Botânico 18,2 62,4 2,1 5,4

XXVIII – Itapoã 22,8 56,4 1,0 4,0

XXIX – SIA 25,0 50,0 0,0 25,0

XXX – Vicente Pires 16,3 59,4 3,1 5,2

Distrito Federal 12,7 60,0 2,2 9,6

Fonte: Codeplan, PDAD 2011.

* A Tabela não apresenta todas as situações de atividade, por isso o somatório não corresponde a 100%

Embora a proporção de aposentados seja semelhante na maior parte das RAs, verifica-

se que as maiores proporções de idosos que possuem atividade remunerada se encontram em

São Sebastião, Riacho Fundo II, Varjão, Itapoã e SIA, ultrapassando 20%. Por outro lado, no

Gama, em Sobradinho e no Cruzeiro, menos de 10% dos idosos possuíam atividade

remunerada. O SIA também se destaca por apresentar proporção muito mais alta de

pensionistas em relação às demais RAs: 25%.

40

Considerações finais

Para alcançar o desenvolvimento social almejado para o DF, os indicadores sociais

apresentados apontam para alguns caminhos possíveis nas políticas sociais. Para aquelas que

ainda não conseguiram superar a situação de vulnerabilidade imposta pela escassez de renda,

é preciso oferecer suporte para além da transferência de renda, com facilidades para acessos a

serviços de educação e de saúde, e para a inclusão no mercado de trabalho. O Plano DF sem

Miséria7 é a alternativa do Governo do Distrito Federal para a erradicação da pobreza e da

extrema pobreza, embora as famílias de baixa renda também sejam citadas como público de

várias ações especificadas no Decreto.

Em relação a educação é elevado o percentual de crianças e adolescentes matriculados

na educação básica – faixas etárias de seis a 14 anos e de 15 a 17 anos. Contudo, na faixa

etária designada ao ensino superior – 18 a 24 anos –, os percentuais de frequência à escola

eram baixos para toda a população. No ensino superior, observaram-se índices mais baixos nas

regiões de São Sebastião, Paranoá, Itapoã, Varjão e SCIA/Estrutural, enquanto o percentual

mais alto se verificou em Brasília, Lago Sul, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Park Way e

Jardim Botânico. Além disso, é importante destacar o alto número de crianças com até três

anos fora de creches e pré-escolas, fator este que amplia as dificuldades para a mulher

ingressar e se manter no mercado de trabalho.

Quanto ao acesso a serviços de saúde, também é preciso pensar políticas universais. É

necessário ampliar as políticas de prevenção e garantir a disponibilidade dos serviços de saúde

pública, nos quantitativos recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e com

qualidade, para toda a população.

Em relação às questões de gênero, existia uma proporção muito mais alta de homens

do que de mulheres com trabalho remunerado. É possível supor que essa diferença tem

origem em fatores culturais, mas também podem sinalizar para a escassez de equipamentos

públicos, tais como creches, que dêem às mulheres maior liberdade para decidir acessar o

mercado de trabalho. Além disso, menos de 1% dos homens, em todas as RAs, eram do lar,

enquanto entre as mulheres esse percentual oscilou entre 9% e 25,2%.

Quanto à posição na ocupação, homens e mulheres apresentaram percentuais

semelhantes. Contudo, havia uma diferença na renda média de homens e mulheres: as

mulheres recebiam entre 69% e 86% da renda média dos homens. Para o delineamento de

políticas nessa área, é preciso conhecer mais sobre os cargos ocupados por ambos os sexos.

Já no que se refere a questões de raça/cor, embora se tenha observado semelhança na

situação de atividade e na posição na ocupação entre negros e não negros, ainda se

verificaram remunerações mais baixas entre a população negra. Isto demonstra a necessidade

de ênfase nas políticas de promoção de igualdade.

Os indicadores sociais do DF mostram ainda que os jovens devem ser alvo de políticas

sociais voltadas para a continuidade da educação formal – portanto, inserção no ensino

7 Instituído pela Lei nº 4.601, de 14 de julho de 2011, e regulamentado pelo Decreto nº 33.329, de 10 de

novembro de 2011.

41

superior, ensino profissionalizante ou técnico – e para a inserção no mercado de trabalho.

Além da baixa frequência escolar entre jovens de 18 a 24 anos de idade, o percentual de

jovens estudantes de 18 a 29 anos representava 8,1% e 36,3% das pessoas nessa faixa etária, e

o percentual de desemprego entre os jovens era bem mais alto do que o da da população

geral.

Quanto à garantia de direitos da população idosa, a maior parte das pessoas de 60

anos ou mais possuía algum tipo de renda, seja proveniente de aposentadorias ou pensões, ou

ainda proveniente do trabalho remunerado. A preocupação está na área da saúde: é preciso

garantir atendimento público especializado na área da gerontologia, a fim de promover um

atendimento de qualidade a este segmento da população.

Nesse contexto, os indicadores sociais do DF destacam a necessidade de políticas

sociais na área de saúde e para a inserção no ensino superior para toda a população. É preciso

investir também em políticas de trabalho para a inserção de jovens no mercado de trabalho e

para minimizar diferenças salariais entre homens e mulheres.

42

Anexo – Identificação das Regiões Administrativas

I Brasília

II Gama

III Taguatinga

IV Brazlândia

V Sobradinho

VI Planaltina

VII Paranoá

VIII Núcleo Bandeirante

IX Ceilândia

X Guará

XI Cruzeiro

XII Samambaia

XIII Santa Maria

XIV São Sebastião

XV Recanto das Emas

XVI Lago Sul

XVII Riacho Fundo

XVIII Lago Norte

XIX Candangolândia

XX Águas Claras

XXI Riacho Fundo II

XXII Sudoeste/Octogonal

XXIII Varjão

XXIV Park Way

XXV SCIA

XXVI Sobradinho II

XXVII Jardim Botânico

XXVIII Itapoã

XXIX SIA

XXX Vicente Pires