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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARIBA CENTRO DE CINCIAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE QUMICA CURSO DE QUMICA INDUSTRIAL
DIMAS DA ROCHA SILVA JUNIOR
DOSEAMENTO DE ASPIRINA
CAMPINA GRANDE 2012
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DIMAS DA ROCHA SILVA JUNIOR
DOSEAMENTO DE ASPIRINA
TCC apresentado ao curso de Graduao em Qumica Industrial da Universidade Estadual da Paraba, como requisito parcial para a obteno do grau de bacharel em Qumica Industrial.
Orientador: Prof. Dr. FERNANDO FERNANDES VIEIRA
CAMPINA GRANDE 2012
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FICHA CATALOGRFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL UEPB
S586d Silva Jnior, Dimas da Rocha.
Doseamento de aspirina [manuscrito]. / Dimas da Rocha Silva Jnior. 2012.
45 f.
Digitado.
Trabalho de Concluso de Curso (Graduao em Qumica Industrial) Universidade Estadual da Paraba, Centro de Cincias e Tecnologia, 2012.
Orientao: Prof. Dr. Fernando Fernandes Vieira, Engenharia de Saneamento
Bsico e Meio Ambiente.
1. Administrao de medicamentos. 2. cido acetilsaliclico. 3. Doseamento. 4. Aspirina.
21. ed. CDD 615.6
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Aos meus pais Dimas da Rocha e
minha me Marta Maria, pelo intenso
apoio e investimento, por acreditar no
meu potencial, por ambos serem to
importante na minha vida. DEDICO.
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AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, que toda honra e toda glria sejam dadas a Ele,
na pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, meu Salvador.
A toda minha famlia que, com muito amor, carinho e apoio, no
mediram esforos para que eu chegasse at esta etapa da minha vida, em
especial aos meus amados irmos, sobrinhos e, em especial, a minha
namorada Lucinete.
A todos os professores da Universidade Estadual da Paraba, que
contriburam decisivamente, para a minha e nossa formao acadmica,
profissional e pessoal.
A meu orientador Prof. Dr. Fernando Fernandes Vieira, por todo o
conhecimento passado, pelos intensos momentos de pacincia e orientao
prestados atenciosamente.
s professoras Socorro Marques e Wanda por participaremdo meu TCC.
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RESUMO
A aspirina como conhecida nas farmcias, ou, tecnicamente falando, o cido acetilsaliclico, o medicamento mais conhecido e vendido em todo o mundo. Trata-se de uma droga associada com plantas, embora, em sua composio, haja substncia sinttica. Sua sntesefoi totalmente feita com base na estrutura qumica de uma substncia natural isolada do salgueiro branco, a salixalba, Neste procedimento laboratorial procedeu-se ao doseamento do cido acetilsaliclico de vrios comprimidos de vrias marcas que foram analisadas. Essa analise relativo primeira aplicao da qumica analtica quantitativa anlise volumtrica. Em 1827, o laboratrio farmacutico alemo Bayer conjugou, quimicamente, o cido saliclico com o acetato, criando o cido acetilsaliclico (Aspirina), o qualaveriguouser menos txico. Tal medicamento foi o primeiro frmaco a ser sintetizado na histria da farmcia. Foi a primeira criao da indstria farmacutica, e tambm o primeiro frmaco vendido em tabletes. O cido acetilsaliclico pertence ao grupo de frmacos anti-inflamatriosno-esteroides, detentor depropriedades analgsicas, antipirticas e anti-inflamatrias.Nesse trabalho foi feito o doseamento do cido acetilsaliclico, mediante o uso de comprimidos de 100mg e 500mg de vrias marcas.
Palavras-Chaves: cido acetilsaliclico.Doseamento.Comprimido
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LISTA DE SIGLAS
AINES Anti-inflamatrios no esteroides
AVCs Acidentes Vascular Cerebral
A2 Apolipoprotena A2
COX 2 Ciclo Oxigenase 2
PGE2 Prostaglandin E2, um mediados lipdico de grande relevncia na
bioqumica humana que atua sobre um conjunto de receptores
acoplados a protena G.
P450 So heme-protenas envolvidas nas biotransformaes de vrios
compostos de origem endgena e exgena.
P. A Puro para anlise
S. V Dose Equivalente
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SUMRIO
1 INTRODUO ................................................................................... 10
2 OBJETIVO ......................................................................................... 12
3 FUNDAMENTAO TERICA ......................................................... 13
3.1 CARACTERSTICAS FARMACOLGICA DA ASPIRINA ............... 15
3.1.1 Propriedades Farmacocinticas da Aspirina ........................... 16
3.1.2 Como deve ser usada a Aspirina .............................................. 17
3.1.3 Atuao em nvel biolgico ....................................................... 17
3.1.4 Dosagem ..................................................................................... 18
3.1.5 Efeitos teraputicos ................................................................... 18
3.1.6 O que provoca acidez no estmago ......................................... 20
3.1.7 Prs e contras do cido acetilsaliclico .................................... 21
3.1.8 Sntese do cido acetilsaliclico ................................................ 22
3.1.9 Mecanismo de ao ................................................................... 23
3.2 DISTRIBUIO............................................................................... 25
3.3 BIOTRANSFORMAO ................................................................. 26
3.4 EFEITOS ADVERSOS .................................................................... 27
3.4.1 Mais frequentes .......................................................................... 27
3.4.2 Raros ........................................................................................... 28
3.4.3 Resistncia ao cido acetilsaliclico ......................................... 28
3.4.3.1 Interaes ................................................................................ 29
3.5 VIAS DE INTOXICAO (OVERDOSE) ......................................... 30
3.5.1 De entrada .................................................................................. 30
3.5.2 Sintomas ..................................................................................... 30
3.5.3 Toxidade ..................................................................................... 31
3.5.4 Efeito txicos.............................................................................. 31
3.6 FRMACO TOXICODINMICA ...................................................... 32
3.7 FRMACO TOXICOCINTICA ....................................................... 33
3.7.1 Usos clnicos .............................................................................. 35
3.7.2 Efeitos clinicamente teis ......................................................... 36
3.7.3 Aplicaes em estudo ............................................................... 36
3.7.4 cido acetilsaliclico e cncer gstrico .................................... 37
4 METODOLOGIA ................................................................................ 38
4.1 MATERIAIS ..................................................................................... 38
4.2 REAGENTES .................................................................................. 38
4.3 PREPARAO DOS REAGENTES ................................................ 39
4.4 CLCULO PARA A PREPARAO DOS REAGENTES ................ 39
5 RESULTADOS E DISCUSSES ....................................................... 43
6 CONSIDEREES FINAIS ............................................................... 45
REFERNCIAS .................................................................................... 46
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1 INTRODUO
A anlise de medicamento realizada, rotineiramente, pelos laboratrios
da indstria farmacutica por ser crucial para garantir a qualidade do produto e
uma maior segurana aos seus usurios. A adulterao e a falsificao de
medicamentos tm crescido, significativamente, com o aumento do consumo e
da rentabilidade na rea.
Esse problema atinge o mundo todo, e uma das formas de combat-lo
se d pela detecodos produtos que no atendam s especificaes de
qualidade, sejam medicamentos com rtulo falso ou produtos de qualidade
inferior.
Quando os componentes presentes no medicamento apresentam
diferentes caractersticas cido-base, possvel utilizar esta propriedade para
separar os componentes. Em um medicamento, alm do princpio ativo,
existem vrios compostos orgnicos diferentes (os excipientes); por isso, a
extrao dever ser feita atravs da reao-base;Essa tcnica, que se baseia
na diferena de solubilidade em meio cido e bsicoseguida de extrao com
solvente, chamadade quimicamente ativa.
A Aspirina, como conhecida nas farmcias como cido acetilsaliclico,
o medicamento mais conhecido e vendido em todo o mundo. O cido
acetilsaliclico uma droga associada com plantas, embora ele seja uma
substncia sinttica, sua sntese, no entanto, foi totalmente feita com base na
estrutura qumica de uma substncia natural isolada do Salgueiro branco, a
Salixalba.
A qumica analtica conjunto de tcnicas e procedimentos empregados
para identificar a composio qumica de uma substncia.Na anlise
qualitativa, pretendeidentificar as substncias de uma amostra;A quantitativa,
diante de uma quantidade ou concentrao de uma substncia determinada,
visa a determinar a identidade ou quantidade de um elemento, procedendo-se
mediantea preparao de uma amostra (seleo de quantidade e grau de
uniformidade do material necessrio para a anlise), de modo que, em
seguida,so separadas, da amostra, os componentes que possam interferir no
estudo. O objetivo da separao obter o componente desejado sob a forma
pura, ou parcialmente pura, para que se logre a sua determinao analtica,
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posteriormente, realizada a anlise da amostra, com base, geralmente, em
uma reao qumica do componente, que produz uma qualidade facilmente
identificvel, tais como cor, calor ou insolubilidade.
Neste procedimento laboratorial procedeu-se ao doseamento do cido
acetilsaliclico a partirde vrios comprimidos de Aspirina de modo que vrias
marcas foram analisadas.
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2 OBJETIVO
Determinar o teor de cido acetilsaliclico em Aspirina de 100 mg e 500
mg, de varias marcas.
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3 FUNDAMENTAO TERICA
No sculo V a.C. Hipcrates, mdico grego e pai da medicina cientfica,
escreveu que o p da casca do salgueiro ou chorocido, posto contm
salicilatose j era mencionado em textos de civilizaes antigas do Mdio
Oriente Sumria, Egito e Assria. Os nativos americanos usavam-no, tambm,
para dores de cabea, febre, reumatismo e tremores.
O reverendo Edmund Stone, de Chipping Norton, no condado de Oxford,
Reino Unido, redescobriu, em 1763, as propriedades antipirticas da casca do
salgueiro e as descreveu de forma cientfica. O princpio ativo da casca, a
salina ou o cido saliclico, foi confirmado como um dos componentes da erva
(do nome latino do farmacutico francs Henri Leroux, e Raffaelepiria, qumico
italiano).
Em 1827, o laboratrio farmacutico alemo Bayer conjugou,
quimicamente, o cido saliclico com o acetato, criando o cido acetilsaliclico
(Aspirina), cujo efeito descobriu-se ser menos txico. O cido acetilsaliclico foi
o primeiro frmaco a ser sintetizado na histria da farmcia. Foi a primeira
criao da indstria farmacutica, e tambm o primeiro frmaco vendido em
tabletes.
O cido acetilsaliclico (em latim acidumacetylsalicylicum) um frmaco
dos anti-inflamatrios no-esteroides (AINEs), utilizado como anti-inflamatrio,
antipirtico, analgsico e tambm como antiplaquetar. , em estado puro, um
p cristalino branco integrado porcristais incolores, caracterizado por ser pouco
solvel em gua, mas facilmente solvel em lcool ou ter.
A origem do nome Aspirina: o A vem de acetil;Spir se refere
Spiraeaulmaria (planta que fornece o cido saliclico). Persistem dvidas se foi
Felix Hoffmann (como afirma a Bayer) ou Arthur Eichengrun (de acordo com
vrios peritos) quem inventou o mtodo que produziu o cido acetilsaliclico. A
Bayer perdeu a marca registrada Aspirina em muitos pases, aps a Primeira
Guerra Mundial, como reparao de guerra aos pases aliados. Aspirina, em
alguns pases, ainda nome comercial registrado, propriedade dos laboratrios
farmacuticos da Bayer para o composto cido acetilsaliclico. No entanto,
igualmente reconhecido como nome genrico do princpio ativo, e por esse
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nome que habitualmente referida na literatura farmacolgica e mdica. o
medicamento mais conhecido e consumido em todo mundo. Em 1999 a
Aspirina completou 100 anos. John Vane, do Royal Collegeof/Surgeons,
demonstrou, pela primeira vez,em 1971, o mecanismo de ao do cido
acetilsaliclico em Londres. Ele viria a receber o Prmio Nobel de Medicina e
Fisiologia pela sua descoberta em 1982.
O cido acetilsaliclico (AAS) funo mista cido carboxlico, que
contm o anel benznico. A Aspirina foi introduzida, na medicina, no ano de
1899, como anti-reumtico e antipirtico. um dos produtos farmacuticos de
mais alta produo atualmente.
Um grande nmero de fenis e teres fenlicos ocorre na natureza. Em
certos casos, eles so modificados quimicamente de modo a produzir um
material com atividades especficas medicinais desejadas. O orto-hidroxi-
benzoico, mais conhecido como cido saliclico, pode ser obtido das rvores de
salgueiro. Embora o cido saliclico no ocorra livremente na natureza, ele tem
uma enorme importncia como analgsico. O cido saliclico tambm
preparado pelo aquecimento de fenxido de sdio com dixido de carbono sob
presso (reao de Kolbe). A acidificao de produto formado solicilato de
sdio produzir o cido saliclico que, por sua vez, produz o acetilado com
anidrido actico, o qual forma a aspirina. Quando o cido saliclico (cido o-
hidroxi-benzoico) submetido acetilao, produz o cido acetilsaliclico ou
Aspirina).
O cido acetilsaliclico se decompe, por aquecimento, e no possui um
ponto de fuso real perfeitamente definido. Registram-se pontos de
decomposio na faixa de 1280 a 1350 C, e obtm-se um calor de 129-1330 C
em uma chapa eltrica aquecida. Pode ocorrer um pouco de decomposio,
caso o composto seja recristalizado com um solvente de alto ponto de ebulio
ou caso o perodo de ebulio, durante a recristalizao, seja indevidamente
prolongada.
A Aspirina um medicamento antipirtico e anti-reumtico de vasta
aplicao no mundo ocidental. encontrado facilmente em marcas como o
Melhoral e a Bayer Aspirina. um p branco, cristalino, solvel emlcool, ter
e clorofrmio, pouco solvel em gua e, em doses macias, tende a atacar a
mucosa do estmago.
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A aspirina impura seca ao ar pode ser recristalizado tambm com
benzeno ou ter de petrleo (40-60) 0C. A funo fenol se esterifica por meio
de cloretos de cidos, como o Cloreto de Etanola, obtendo-se, tambm, a
aspirina. As propriedades antisspticas do cido saliclico so utilizadas por
profissionais damedicina e em higiene, em geral.
O analgsico de atuao perifrico mais utilizado o cido
acetilsaliclico ou Aspirina. Este composto simples possui um notvel espetro
de atividade biolgica, alm de ser um analgsico branco, eficaz, antipirtico,
anti-inflamatrio, anti-reumtico e eficaz na preveno de cogulos arteriais.
interessante notar-se que, quando a Aspirina tomada em doses normais por
uma pessoa em estado psquico, no h efeito aparente.
Os sais derivados da Aspirina so os seguintes: Salicicato de Sdio e
Salicilato de Metila. A qumica Analtica Quantitativa dispe de uma vasta gama
de mtodos para dosear componentes de uma amostra. corriqueiroagrupar-
se esses mtodos em dois grandes grupos: Os mtodos qumicos e os
mtodos instrumentais.Os mtodos qumicos compreendem a utilizao de
reaes qumicas como principal meio de execuo do doseamento. Os
mtodos instrumentais recorrem aparelhagem especfica, cujo funcionamento
se baseia, quer em medies eltricas apropriadas, quer na medio de
determinadas propriedades pticas, que esto relacionado com propriedades
qumicas. A anlise volumtrica (titrimtrica) consiste na anlise qumica
quantitativa efetuada pela medio do volume de uma soluo, cuja
concentrao rigorosamente conhecida (soluo-padro), a qual reage com
um volume conhecido da soluo que contm a espcie qumica a ser
determinada. Esta operao assim designada por titulao.
Fonte: Wikipdia
3.1 CARACTERSTICAS FARMACOLGICA DAASPIRINA
O cido acetilsaliclico pertence ao grupo de frmacos anti-inflamatrios
no-esteroides, com propriedades analgsicas, antipirticas e anti-
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inflamatrias. Seu mecanismo de ao se baseia na inibio irreversvel da
enzima ciclooxigenase, envolvida na sntese das prostaglandinas. O cido
acetilsaliclico usado em doses orais de 0,3 a 1g para o alvio da dor e nas
infeces febris menores, tais como resfriados e gripes, para reduo da
temperatura e alvio das dores musculares e das articulaes. Tambm
usado nos distrbios inflamatrios agudos e crnicos, tais como artrite
reumatoide, osteoartrite e espondilite anquilosante. Nessas afees usam-se,
em geral, doses altas, no total de 4 a 8g diariamente, em doses divididas. O
cido acetilsaliclico tambm inibe a agregao plaquetria ao bloquear a
sntese do tromboxano A2 nas plaqueta;por essa razo, usado em vrias
indicaes relativas ao sistema vascular, geralmente em doses dirias de 75 a
300 mg.
Fonte: Wikipdia
3.1.1 Propriedades Farmacocinticas da Aspirina
Aps a administrao oral, o cido acetilsaliclico rpida e
completamente absorvido pelo trato gastrintestinal.Durante e aps a absoro,
o cido acetilsaliclico convertido em cido saliclico, seu principal metablito
ativo.Os nveis plasmticos mximos de cido acetilsaliclico so atingidos
aps 10 a 20 minutos e os de cido saliclico aps 0,3 a 2 horas.
Tanto o cido acetilsaliclico como o cido saliclico se ligam
amplamente s protenas plasmticas e so, rapidamente, distribudos a todas
as partes do organismo.
O cido saliclico eliminado, principalmente, por metabolismo heptico,
de modo que os metablitos incluem o cido salicilrico, o
glicurondeosalicilfenlico, o glicurondeosalicilaclico, o cido gentsico e o
cido gentisrico.
A cintica da eliminao do cido saliclico depende da dose, uma vez
que o metabolismo limitado pela capacidade das enzimas hepticas; desse
modo, a meia-vida de eliminao varia de 2 a 3 horas aps doses baixas,
chegando at cerca de 15 horas mediante a administrao dedoses altas, de
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modo que o cido saliclico e seus metablitos so excretados,
principalmente,pelavia renal.
3.1.2 Como deve ser usada a Aspirina
A Aspirina usada, frequentemente, sem prescrio. Se o seu mdico
prescrever a Aspirina, receber conselhos acerca da posologia; leia
atentamente o folheto informativo e pea ao seu mdico ou farmacutico que
lhe explique qualquer questo que no tenha percebido, no deve partir,
esmagar, mastigar nem abrir as cpsulas, se Aspirina habitual causar um gosto
amargo ou uma sensao de queimadura na garganta, o seu mdico ou
farmacutico podem aconselhar Aspirina revestida, a Aspirina deve ser tomada
com bastante gua ou leite e, de preferncia, depois das refeies para evitar
os problemas estomacais, os comprimidos mastigveis da Aspirina podem ser
mastigados, esmagados, dissolvidos num lquido, ou engolidos, beba bastante
gua, leite ou suco de fruta imediatamente depois de tomar estes comprimidos,
os adultos no devem tomar a Aspirina mais de 10 dias, (cinco dias para
crianas) sem consultar o mdico, a Aspirina no deve ser administrada a
adultos ou crianas para o tratamento de febre elevada, febre durante trs dias,
ou febre recorrente, a menos que seja sob a superviso de um mdico, no
administre mais de cinco doses a uma criana num perodo de 24 horas a
menos que seja recomendado pelo mdico.
3.1.3 Atuao em nvel biolgico
A Aspirina interfere na sntese da prostaglandina (o hormnio
responsvel pela dor e pela inflamao) por inibir a enzima ciclooxigenase, os
efeitos antipirticos resultam da inibio da sntese da prostaglandina no
hipotlamo. A Aspirina tambm aumenta a vasodilatao e o suor. A inibio
da ciclooxigenase tambm resulta numa diminuio da agregao de plaquetas
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no sangue, prolongando o sangramento. A dor a parte mais importante do
sistema de alarme de nosso corpo, o qual visa a chamara nossa ateno para
qualquer distrbio de sade ou ferimento. Distribudo ao longo de nosso corpo,
esto milhares de minsculos terminais nervosos que so sensveis a
estmulos mecnicos, eltricos, trmicos e qumicos, de modo que a substncia
qumica que capaz de estimular esses terminais a prostaglandina, cuja
biossntese inibida pela Aspirina.
3.1.4 Dosagem
Segundo a Bula:
Adultos: recomenda-se um a dois comprimidos, no se deve tomar mais
de oito comprimidos por dia, deve haver um intervalo de 4 a 8 horas.
Crianas a partir de 12 anos: apenas um comprimido, no se deve
administrar mais de trs comprimidos por dia, deve haver um intervalo de 4 a 8
horas. No usar em crianas e adolescentes com doenas febris, a no ser por
recomendaes mdicas. Os comprimidos de Aspirina de 500 mg devem ser
dissolvidos em gua e tomados, se possvel, aps a ingesto de alimentos.
Recomenda-se beber, seguidamente, cerca de meio copo de lquido. O efeito
s considerado txico se a dosagem for superior a 400 mg/ml de sangue.
3.1.5 Efeitos teraputicos
A Aspirina um frmaco cujo princpio ativo o cido acetilsaliclico,
como excipiente pode ter amido e celulose, o cido acetilsaliclico um
analgsico, anti-inflamatrio, antipirtico e inibidor da agregao plaquetria,
por exemplo, alivia as dores provocadas nas articulaes de um doente que
tem artrite, exercem efeitos benficos sobre o reumatismo, cefaleias e
nevalgites; a Aspirina , hoje, indicada para muitas doenas, algumas delas
muito graves. Veja alguns exemplos:
Combater mais eficaz dor:
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A sua ao analgsica bem conhecida por todos ns. Mas, alm das
tradicionais dores de dentes e de cabea, este medicamento alivia a artrite
reumatoide, a febre reumtica e a artrose.
Tratamento de enxaqueca aguda:
A revista cientfica Headache publicou, recentemente, um estudo que
demonstra a ao benfica da Aspirina no tratamento da enxaqueca aguda,
uma doena que afeta 10% da populao dos pases ocidentais. Mas, quando
combinada com a metoclopramida, a ao parece se intensificar. Alm disso,
tudo indica que esta uma terapia bem tolerada pela maioria dos doentes.
Reduo da leso neural secundria:
A Aspirina parece ter, de acordo com estudos recentes, um efeito neural
protetor sobre clulas do crebro, reduzindo a leso neural secundria,
associada falta de oxignio nas clulas. Estes estudos indicam, ainda, que
este frmaco capaz de proteger, da morte celular, 83% das clulas.
Reduo do risco de um primeiro enfarte do miocrdio:
A ingesto de uma Aspirina de 325 mg em dias alternados, reduz em
cerca de 56% a probabilidade de se sofrer um enfarte em pessoas que se
encontra em risco. Esta a concluso de um estudo americano, o maior
realizado athoje que tambm apresenta provas de eficcia deste frmaco no
tratamento de infees coronrias.
Reduo do risco de Asma:
A Aspirina um analgsico que previne doenas cardiovasculares e que
tambm ajuda a reduzir o risco de desenvolver asma, revelou um estudo feito
pela revista American JournalofRespiratoryandCriticalCare Medicine. Os
resultados divulgados sugerem que a Aspirina pode reduzir o desenvolvimento
de asma em adultos. Mas, segundo especialistas, isto no significa que o
analgsico melhore os sintomas de pacientes que j tm a doena. A asma
uma doena inflamatria crnica que produz problemas pulmonares de
obstruo.
Preveno de complicaes durante gravidez:
Um estudo, levado a cabo pela Unidade de Genecologias da
Universidade de Viena, permitiu chegar concluso de que as mulheres que
tomam, preventivamente, cido acetilsaliclico, devido a uma gravidez de risco,
tm menos possibilidades de sofrer complicaes. A Aspirina parece, assim,
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reduzir, em 65%, a mortalidade neonatal, principalmente se a me iniciar o
tratamento antes da 17a semana de gesto.
Eficcia contra certos tipos de cncer:
Estudos parecem indicar que o princpio ativo da Aspirina (o cido
acetilsaliclico) reduz o risco de desenvolver alguns tipos de cncer,
nomeadamente do clon e do reto. O que este cido reduz o estrago gentico,
evitando que as clulas se tornem cancerosas.
Fonte: Wikipdia
3.1.6 O que provoca a acidez no estmago
Quando falamos em corroso da parede estomacal, referimo-nos, na
verdade, entrada de ons H+ na parede estomacal. Como o cido
acetilsaliclico um cido fraco, quando em meio fortemente cido (como
dentro do estmago, pH compreendido em 1,6 e 1,8), a sua base conjugada, o
onacetilsalicilato reage com o H+, e forma a molcula neutra de AAS, a qual
atravessa a parede celular do estmago. Nessa nova regio, a concentrao
de H+ menor que no estmago (meio mais bsico), ento, o AAS se ioniza,
aumentando a concentrao de H+ no interior da membrana, provocando
assim, sangramentos, ulceraes e irritaes gstricas. O fato que a
absoro teraputica da aspirina, ou melhor, do cido acetilsaliclico,
realizada no intestino, ou seja, s quando o AAS estiver no intestino que a
ao analgsica e anti-inflamatria ter efeito. A absoro realizada no
estmago no tem grandes efeitos deste tipo. Como a concentrao de on H+
no estmago elevada, este cido se mantm-se majoritariamente na forma
no ionizada. O cido acetilsaliclico uma molcula relativamente pouco polar
e, como tal, tem a capacidade de penetrar nas membranas que so tambm
constitudas por molculas no polares. Contudo, dentro da membrana h
muitas pequenas bolsas de gua. Quando uma molcula de cido
acetilsaliclico entra numa dessas bolsas, ioniza-se em H+ e onacetilsalicilato.
Estas espcies inicas ficam presas nas regies interiores da membrana. A
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acumulao gradual de ons resultantes deste processo enfraquece a estrutura
da membrana e, eventualmente, pode provocar a perda de sangue. Cada
comprimido de cido acetilsaliclico,quando ingerido, causa perda de cerca de
2ml de sangue, quantidade que geralmente considerada inofensiva. Contudo,
a ao da aspirina pode dar origem a hemorragias srias em alguma pessoas.
interessante notar que a presena de lcool torna o cido acetilsaliclico
ainda mais solvel na membrana aumentando as hipteses de hemorragia.
(CHANG, 1994, p.692).
Fonte: Wikipdia
3.1.7 Prs e contras do cido acetilsaliclico
O cido acetilsaliclico uma substncia que traz importantes benefcios para a sade. Em pequenas doses geralmente um comprimido por dia pode ajudar a prevenir ataques cardacos. Doses normais de dois ou mais comprimidos reduzem a dor e a febre. Na maior parte das situaes o cido acetilsaliclico tido como completamente segura, contudo, apresenta alguns efeitos colaterais. Pode provocar perturbaes gstricas, induzir lceras e provocar a perda de equilbrio e ligeira perda de audio. Vrios estudos sugeriram uma associao no uma relao causa efeito, mas uma possvel ligao entre o cido acetilsaliclico e o sndroma de Reye. Esta doena rara, mas por vezes fatal, pode afetar crianas e adolescentes em convalescena da gripe ou da varicela... (ChemCom, 1993).
Atualmente est comprovado que a aspirina eficaz e tem uma
tolerncia conhecida. Alm disso, h frmulas tamponadas, concebidas para
proteger, ainda mais, os estmagos sensveis.
1. Os acidentes vasculares cerebrais hemorrgicos so mais frequentes
quando o paciente est recebendo aspirina.
2. As evidncias sugerem que a aspirina no previne acidentes
vasculares cerebrais ou cardacos em pacientes que no estejam acometidos
de doenas vasculares. Alguns estudos sugerem que isso no seja verdade.
3. Nenhum medicamento est isento de riscos. O uso de aspirina pode
provocar problemas srios de sade.
4. Pela alterao na formao de plaquetas, a aspirina dificulta a
formao de cogulos. Esse fato pode provocar hemorragias, desde leves at
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severas. Por esse mecanismo a formao de um trombo vascular pode ser
evitada, mas, em seu lugar, pode ocorrer um sangramento que pode provocar
um acidente vascular de maior gravidade.
Fonte: Wikipdia
3.1.8 Sntese do cido acetilsaliclico
O processo de sntese consiste em tratar o cido saliclico com anidrido
actico, em presena de um pouco de cido sulfrico, que atua como
catalisador. Tcnicas como filtrao a vcuo e recristalizao podem ser
empregadas, conforme a figura 1.
No procedimento em escala laboratorial, percola-se, num erlenmeyer de
125 mL, 2,5 g de cido saliclico, 6 mL de anidrido actico e algumas gotas de
cido sulfrico concentrado. Agita-se e aquece-se a mistura em banho-maria
durante 10 minutos. Resfria-se e adiciona-se 10 a 15 mL de gua destilada
gelada para decompor o excesso de anidrido actico. Resfria-se at que a
cristalizao esteja completa. Filtra-se em funil de Bchner lavando com
pequena quantidade de gua destilada gelada.
Purifica-se o cido acetilsaliclico por recristalizao. Dissolve-se o
produto em 10 mL de etanol num bquer de 100 mL e aquece-se em banho-
maria. Adiciona-se 25 mL de gua aquecida. Se houver precipitao, dissolve-
se por aquecimento sob-refluxo, banho-maria. Cobre-se o recipiente e deixa-se
em repouso para resfriar. Separam-se os cristais obtidos por filtrao. Secam-
se e pesam-se os cristais. Depois se determina o ponto de fuso do cido
acetilsaliclico e compara-se ao valor tabelado.
-
23
Figura 1:Sntese do cido acetilsaliclico
3.1.9 Mecanismo de ao
Estrutura da COX-2 inativada pelo cido acetilsaliclico.
O cido acetilsaliclico , como todos os AINEs, um inibidor inespecfico
da enzima ciclooxigenase (COX). Ela acetila irreversivelmente essa enzima. As
COX so enzimas fulcrais da cascata do cido araquidnico, pela qual esse
cido araquidnico, um lipdio presente nas membranas das clulas,
transformado em mediadores prostanoides. H dois tipos, a COX-1, presente
em quase todos os tecidos; e a COX-2induzida localmente por citocinas
produzidas por leuccitos em resposta a danos ou invaso microbiana. A COX-
2 tem papel importante na gerao da inflamao. Ela produz os mediadores
prostanoides pr-inflamatrios, como algumas prostaglandinas e leucotrienos.
A inibio dessas enzimas, pelo cido acetilsaliclico, constitui o mecanismo
principal dos seus efeitos. A inibio da COX-1 a responsvel por muitos
efeitos indesejados.
A reduo da febre ou o efeito antipirtico causada pela inibio da
formao de protaglandina E2 pelas COX. Essa prostaglandina um mediador
importante para a ativao do centro nervoso (no hipotlamo), regulador da
temperatura corporal. Altos nveis de prostaglandina E2, em estados
inflamatrios (como infees) elevam a temperatura. Alm disso, a inibio da
resposta inflamatria diminui a quantidade de citocinas produzidas pelos
leuccitos, algumas das quais, como a IL-1, atuam no centro nervoso da
-
24
temperatura, produzindo febre. A ao central pode envolver a inibio da
sntese de prostaglandinas no hipotlamo; contudo, h alguma evidncia de
que as febres causadas por pirognios endgenos que no agem atravs do
mecanismo das prostaglandinas, podem, tambm, responder terapia com
salicilatos.
O efeito analgsico devido inibio da produo local de
prostaglandinas quando da inflamao. Essas prostaglandinas, se forem
produzidas, sensibilizaro as terminaes nervosas locais da dor, que sero
iniciadas por outros mediadores inflamatrios como a bradicinina. O
paracetamol atua de modo semelhante ao cido acetilsaliclico na condio
deanalgsico perifrico, e prefervel para essa funo, se outros efeitos no
so desejados. O paracetamol no anti-inflamatrio, nem antiplaquetar.
Os efeitos anti-inflamatrios tambm so largamente dependentes da
inibio da produo de prostanoides, j que esses mediadores so
importantes em quase todos os fenmenos associados inflamao, como
vasodilatao, dor e atrao de mais leuccitos ao local. Alm disso, os
salicilatos so eficazes em neutralizar os radicais livres, molculas produzidas
na inflamao e altamente nocivas para os tecidos.
As plaquetas sanguneas so ativadas e se agregam em resposta
libertao de tromboxano A2, presente em seus grnulos. O cido
acetilsaliclico particularmente eficaz em inibir a produo de tromboxano A2,
resultando na diminuio da tendncia de agregao plaquetar. Esse o
primeiro passo na formao de trombos arteriais; logo, o cido acetilsaliclico
diminui esses eventos. O efeito antiagregante plaquetrio do cido
acetilsaleclico est relacionado com a capacidade de o composto agir como
um dador de acetil membrana da plaqueta. O cido acetilsaleclico afeta a
funo das plaquetas inibindo a COX e impede, desse modo, a formao do
tromboxano A2 (agente agregante). Essa ao irreversvel, e os efeitos
persistem durante a vida das plaquetas expostas. O cido acetilsaliclico pode,
tambm, inibir a formao de prostaciclinas (prostaglandina I2), que so
inibidores da agregao plaquetria nos vasos sanguneos essa ao, no
entanto, reversvel. Essas aes podem ser dose-dependentes; contudo, h
evidncias de que doses inferiores a 100 mg por dia podem no inibir a sntese
de prostaciclinas. O efeito antirreumtico semelhante ao mecanismo
-
25
analgsico e anti-inflamatrio; os efeitos teraputicos no se devem
estimulao do eixo pituitria-adrenal. O principal efeito adverso do cido
acetilsaliclico se deve inibio da COX-1 no estmago. Os prostanoides so
importantes mediadores na proteo da mucosa contra o cido e enzimas
presentes no suco gstrico. Eles aumentam a produo de muco.
Fonte: Wikipdia
3.2 DISTRIBUIO
Tanto o cido acetilsaliclico como o cido saliclico se liga,
amplamente,s protenas plamticas, e so rapidamente distribudos a todas
do organismo. O salicilato distribudo para a maioria dos tecidos do corpo e
para quase todos os lquidos transcelulares, e atravessa, facilmente, a barreira
placentria. O volume de distribuio das doses habituais de cido
acetilsaliclico em indivduos normais de, em mdia, cerca de 170 mL/kg de
peso corporal. O cido acetilsaliclico , basicamente, absorvido como tal, mas
parte dele atinge a circulao sistmica sob a forma de cido saliclico em
virtude da hidrlise pelas esterases da mucosa gastrointestinal e do fgado.
Nas concentraes encontradas na prtica clnica, 80-90% dos salicilatos
ligam-se s protenas plasmticas, principalmente albumina. A ligao dos
salicilatos albumina vai diminuindo medida que a concentrao de salicilato
plasmtica aumenta, com a reduo da concentrao de albumina no plasma
ou disfuno renal, e durante a gravidez. No leite materno, a concentrao
mxima de salicilato de 173-483mg/mL foi medida de 5-8h aps a ingesto
materna de uma dose nica de 650 mg.
Fonte: Wikipdia
-
26
3.3 BIOTRANSFORMAO
Os salicilatos so normalmente hidrolisados a salicilato no trato
gastrointestinal, no fgado e no sangue e, posteriormente, metabolizados no
fgado.
O cido acetilsaliclico sofre metabolizao por esterases da mucosa
digestiva que o hidrolizam o cido saliclico e por estearases hepticas que do
origem a vrios metablitos inativos
Metabolismo digestivo e plasmtico: rpida desacetilao que d origem
ao cido actico + cido saliclico.
Metabolismo heptico:
Reaes de fase l: oxidao pelo P-450 originando cidos
hidroxibenzoicos.
Reaes de fase ll: conjugao com glicina originando o cido
salicilrico e conjugao com cido glucurnico, originando o salicilacil-
glucurnico e o salicilfenil-glucurnico.
O tempo de semi-vida do cido acetilsaliclico de 15 a 20 minutos,
sendo rapidamente hidrolisado a cido saliclico. No leite materno (como
salicilato) o tempo de semi-vida de, aproximadamente, 3,8-12,5h (mdia de
7,1h) aps uma dose nica de 650mg de cido acetilsalicllico. A molcula de
cido saliclico, dependendo da dose e pH urinrio, de 20h ou mais com
doses muito elevadas, com doses repitidas usadas como anti-reumticas,pode
variar de 5-18h.
Eliminao:
A cintica da eliminao do cido saliclico depende da dose, uma vez
que o metabolismo limitado pela capacidade das enzimas hepticas. uma
cintica de 1.a ordem.
Quandoesto presentes, no organismo, doses teraputicas, o cido
saliclico metabolisado no fgado e eliminado entre 2h a3h. A eliminao
essencialmente renal (90%), principalmente como cido saliclico livre e
metablitos conjugados:
75% na forma de cido salicilrico;
15% na forma de glucurnicos;
-
27
10% na forma de cido saliclico.
A excreo de salicilato livre extremamente varivel e depende da
dose e do pH urinrio. Na urina alcalina, mais de 30% do frmaco ingerido
pode ser eliminado como salicilato livre, ao passo em que,na urina cida, essa
porcentagem pode ser de apenas 2%.
Administrao:
Via oral, comprimidos a cada 4,6 ou 8 horas. Algumas formas mais caras
so encapsuladas para previnir efeitos adversos sobre a mucosa do estmago.
Dosagens que so comumente utilizadas:
50 a 325 mg via oral para a preveno de trombose e doenas cardacas
(dose diria);
500 mg via oral para tratamento da dor (a cada 4 horas);
1000 mg via oral para tratamento da dor e da inflamao (a cada 4,6 ou
8 horas).
erradamente absorvida e parcialmente hidrolizada no corpo humano
em salicilato (funes semelhantes) e acetato. A sua ao mxima ocorre 1-2
horas aps a administrao.
Fonte: Wikipdia
3.4 EFEITOS ADVERSOS
3.4.1 Mais frequentes
A resistncia ao cido acetilsaliclico a incapacidade de o cido
acetilsaliclico reduzir a dor abdominal com clicas;
Irritao gastrointestinal;
Dor precordial;
Condies hipersecretrias
Nuseas e vmitos
-
28
3.4.2 Raros
Reaes alrgicas, incluindo dermatite;
Anemia por sangramento gastrointestinal crnico ou hemlise por
deficincia,de G6PD ou de piruvato quinase;
Angioedema;
Anorexia;
Broncoespasmo;
Hepatite txica;
Hemorragia gastrointestinal por gastropatia medicamentosa ou lceras
gastrointestinais;
Trombocitopenia;
Sndrome de Reye, uma doena rara, porm rapidamente progressiva,
caracterizada por esteatose microvesicular e encefalopatia metablica. Pode
ocorrer em crianas de qualquer idade com quadro viral (geralmente influenza
ou varicela) associada ao uso de cido acetilsaliclico. Por esse motivo, est
contraindicada em crianas com quadro viral ou febre.
Fonte: Wikipdia
3.4.3 Resistncia ao cido acetilsaliclico
Ao plaquetria do tromboxano A2 e, desse modo, a ativao e a
agregao das plaquetas. Os graus crescentes de resistncia ao cido
acetilsaliclico podem correlacionar-se, independentemente, com o aumento do
risco de eventos cardiovasculares. A resistncia ao cido acetilsaliclico pode
ser detectada por testes laboratorias de produo do tromboxano A2 das
plaquetas ou da funo das plaquetas, que dependem da produo plaquetria
do tromboxano. As potenciais causas da resistncia ao cido acetilsaliclico
incluem: dose inadequada; interaes medicamentosas; polimorfismos
genticos da COX-1 e de outros genes envolvidos na biossntese do
-
29
tromboxano;feedback positivos de fontes no plaquetrias de biossntese do
tromboxano; e aumento do turnover das plaquetas. A resistncia ao cido
acetilsaliclico pode ser superada tratando a causa ou as causas, e ser
reduzida minimizando a produo e a atividade do tromboxano, ou ainda
bloqueando outras vias de ativao das plaquetas.
Fonte: Wikipdia
3.4.3.1 Interaes
O cido acetilsaliclico pode interagir com outras drogas. Alguns
exemplos:
Parecetamol;
lcool;
AINEs;
Anticonvulsivantes fenitonas e cido valproico;
Agentes antidiabticos (insulinas, sulfonilureias);
Antiemticos, incluindo anti-histamnicos;
Corticosteroides ou Corticotropina (ACTH), uso teraputico crnico
(drugs, lara);
Zidovudina;
Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA);
Furosemida;
Metotrexato;
Medicamentos ototxicos;
Probenecida ou Sulfinpirazona;
Niacina;
Vitamina K.
Deve tambm ser considerada a possibilidade de efeitos aditivos ou
mltiplos que conduzem a danos na formao de cogulos sanguneos e/ou
que o risco aumentado de sangramento podem ocorrer se um salicilato,
especialmente cido acetilsaliclico, for usado simultaneamente com qualquer
-
30
medicamento que possua um potencial significativo para causar
hipoprotrombinemia, trombocitopenia, ulcerao ou hemorragia gastrointestinal.
Fonte: Wikipdia
3.5 VIAS DE INTOXICAO (OVERDOSE)
3.5.1 De entrada
Oral;
A ingesto de comprimidos de cido acetilsaliclico a causa mais
frequente de envenenamento com salicilatos. Nos neonatos e nas crianas,
outras causas menos comuns incluem a aplicao de gel nos dentes,
tranferncia placentria e amamentao.
Inalao;
Concentrao atmosfrica mxima permitida de 5 mg/m3.
Cutnea;
Parenteral;
Outras (administrao retal);
A exposio ocupacional pode ocorrer por contato drmico ou inalao
nos lugares onde o cido acetilsaliclico produzido ou usado.
3.5.2 Sintomas
Em adultos:
Salicismo caracterizado por: zumbido (silvo na audio) e outros
distrbios auditivos, vmitos e vertigens. Revertvel se a dose for reduzida.
Hiperpneia: respirao acelerada.
-
31
Acidose: o cido acetilsaliclico um cido, de modo que altas doses
podem causar alcalose seguida por acidose metablica, com respirao muito
rpida, alm de confuso mental.
Raramente: cardiotoxicidade e intolerncia glicose (diabetes tipo 2),
hepatite, sangramento, eritemas, reaes alrgicas potencialmente graves.
3.5.3 Toxidade
Toxicidade suave a moderada_____________________150-300 mg/kg
Toxicidade severa_______________________________300-500 mg/kg
Potencialmente letal____________________________>500 mg/kg
Em crianas:
Numa criana, a ingesto de 240 mg/kg causar envenenamento
moderado a severo, mas as mortes raramente ocorrem quando menos de 480
mg/kg foram tomados. O envenenamento com salicilatos em crianas
pequenas (
-
32
edema pulmonar no-cardiognico podem tambm ocorrer, embora o
mecanismo permanea incerto.
rgos alvo: todos os tecidos (cujo metabolismo celular afetado),
principalmente o fgado, rins, pulmes e o VIII nervo craniano.
Fonte : Wikipdia
3.6 FRMACO TOXICODINMICA
Nuseas e vmitos ocorrem em conseqncia da estimulao dos
receptores da mucosa pela irritao gstrica, e da estimulao dos receptores
acessveis a partir do lquido cerebrospinal, provalvelmente no quimiorreceptor
da medula.
Hiperventilao marcada ocorre como consequncia do estmulo direto
do centro respiratrio.
A estimulao indireta da respirao causada pela produo
aumentada de CO2 em consequncia do desacoplar da fosforilao oxidativa
induzida pelos salicilatos. A alcalose respiratria consequncia da
estimulaa direta e indireta do centro respiratrio. Numa tentativa de
compensao, o bicarbonato, acompanhado pelo sdio, potssio e gua,
excretado na urina. O que vai resultar numa desidratao e hipocalcmia, mas,
mais importante, a perda do bicarbonato diminui a capacidade tampo do corpo
e permite o desenvolvimento de uma acidose metablica.
O efeito pirtico de doses txicas de cido acetilsaliclico um resultado
direto do desacoplar da fosforilao oxidativa, e a sudao que acontece
posteriormente contribui ainda mais para a desidratao.
Doses elevadas de salicilatos tm efeitos txicos adicionais no SNC,
consistindo numa estimulao (incluindo convulses) seguida de
depresso,confuso, vertigem, tremor nas mos (sinal precose de
encefalopatia heptica), delrio, psicose, adormecimento e coma.
Doses muito elevadas de salicilatos tm um efeito depressor na medula
e podem causar paralisia respiratria central, bem como colapso circulatrio
repentino subsequente depresso vasomotora.
-
33
A perda da capacidade tampo, e os efeitos do cido acetilsaliclico no
metabolismo dos hidratos de carbono, lpidos e protenas conduzem ao
desenvolvimento de uma acidose metablica, ou mais geralmente, a um
distrbio do equilbrio cido-base. A inibio competitiva de desidrogenases
dependentes de NAD+ no ciclo do cido ctrico conduzir acumulao de
intermedirios cidos.
O cido acetilsaliclico aumenta a entrada e a oxidao de cidos gordos
nas clulas do fgado, conduzindo a um aumento da cetognese, e inibir
tambm a incorporao dos a.a. em protenas causando aminoacidmia. Numa
situao de acidose, a entrada do io salicilato nas clulas promovida, e os
efeitos metablicos so exacerbados.
Hipo e hiperglicemia podem ambas ocorrer no envenenamento com
cido acetilsaliclico, a hipoglecimia mais provavelmente devida demanda
aumentada de oxidao da glucose nos tecidos devido ao desacoplar da
fosforilao oxidativa.
Neuroglicopenia pode ocorrer na presena de acar sanguneo em
concentraes normais.
Se as reservas hepticas de glicognio forem adequadas, a produo de
catecolaminas estimula a glicogenlise que conduz hiperglicemia que pode
persistir por diversos dias, concentraes aumentadas de corticosteroides
plasmticos aumentam provavelmente este efeito.
A intoxicao frequentemente acompanhada por hipoprotrombinemia
devido a uma ao comparvel da varfarina no ciclo da vitamina K1-epxido,
embora isto raramente cause problemas clnicos.
3.7 FRMACO TOXICOCINTICA
Absoro
O cido acetilsaliclico pouco solvel no estmago (meio cido) e os
precipitados pode formar blocos, retardando desse modo a absoro por 8-24h.
Apesar do pH mais elevado do intestino delgado, a maior rea de superfcie
permite a absoro do salicilato, e esta ocorre rapidamente em doses
-
34
teraputicas. Entretanto, a absoro aps uma overdose ocorre geralmente
mais lentamente, e as concentraes sanguneas podem continuar elevadas
at 24h aps a ingesto. A absoro ser ainda mais atrasada se for ingerida
uma preparao entrica revestida.
Distribuio
Aproximadamente 50-80% do salicilato no sangue se encontra ligado a
protenas, ao passo em que,o restante, se mantm ativo, no estado ionizado, a
ligao s protenas dosedependente. A saturao de locais de ligao
conduz a um aumento do salicilato livre e a uma toxicidade aumentada. O
volume de distribuio 0,1-0,2 L/kg. A acidose aumenta o volume de
distribuio pelo aumento da penetrao nos tecidos.
Tempo de semi-vida biolgico
O cido acetilsaliclico hidrolisado no estmago e no sangue a cido
saliclico e a cido actico, o tempo de semi-vida biolgico
consequentemente apenas 20 minutos. O tempo de semi-vida do salicilato
plasmtico em doses teraputicas e 2-4, 5h, mas em situao de overdose
aumenta para 18-36h.
Metabolismo
Em pequenas doses, aproximadamente 80% do cido saliclico
metabolizado no fgado. A conjugao com glicina forma o cido salicilrico, e
a conjugao com cido glucurnico forma salicilacil-glucurnicos e salicilfenil-
glucurnicos. Mas essas vias metablicas tm uma capacidade limitada.
Quantidade pequenas de cido saliclico so tambm hidroxiladas a cidos
gentsico. Com grandes doses de salicilatos, passamos de uma cintica de 1.a
ordem (onde a eliminao proporcional concentrao plasmticas) para
uma cintica de ordem zero.
Os salicilatos so excretados principalmente pelos rins na forma de
cido salicilrico (75%), cido saliclico livre (10%), salicilfenil-glucurnicos
(5%), e cido gentsco (
-
35
salicilrico e salicilacil-glucurnicos se encontram saturadas. A excreo renal
do cido saliclico se torna mais importante medida em que as vias
metablicas ficam saturadas, porque esta extremamente sensvel s
mudanas de pH urinrio acima de 6. A alcalinizao urinria explora esse
aspecto particular da eliminao do cido saliclico.
3.7.1 Usos clnicos
O cido acetilsaliclico no deve ser usado em crianas (menores de 18
anos) devido ao pequeno risco de sndrome de Reye, uma doena muitas
vezes fatal com danos cerebrais. No adulto, raramente provoca danos
permanentes.
Enquanto prottipo dos AINEs o cido acetilsaliclico tem trs aplicaes
bsicas:
1. A principal indicao do cido acetilsaliclico no combate s
dores, incluindo enxaquecas (dores de cabea). O paracetamol mais eficaz
enquanto analgsico.
2. um eficaz anti-inflamatrio,no entanto, os seus efeitos
adversos,a longo prazo, levaram sua subtituio pelo ibuprofeno (outro AINE)
para controle da inflamao crnica.
3. um antipirtico, (diminui a febre).
Em todas essas aplicaes, se a doena crnica e no aguda,
geralmente prefervel utilizar outros anti-inflamatrios no esteroides com
menos efeitos secundrios em longo prazo. Devido a esse fato e como de
baixo custo e de venda livre, o cido acetilsaliclico principalmente usado
para condies pouco graves que requerem os trs efeitos simultaneamente,
como as constipaes, os resfriados e outras infees virais de pouca
consequncia.
-
36
3.7.2 Efeitos clinicamente teis
Diminui a febre, mas no tem efeito na temperatura normal.
Diminui a dor inflamatria de intensidade baixa a moderada, mas
pouco eficaz na dor forte.
um excelente inidor da agregao das plaquetas, o primeiro passo na
formao dos trombos arteriais. Combate a formao de trombos nas
artrias e previne trombose, se arteriais, frequentes causas de infarto do
miocrdio e AVCs.
H estudos epidemiolgicos segundo os quais, em longo prazo,o
consumo deste medicamento diminui a prevalncia de cancro do clon.
3.7.3 Aplicaes em estudo
Investigao na rea do cancro.
Estudos epidemiolgicos sugerem que o cido acetilsaliclico pode ter
um efeito protetor no desenvolvimento de certos tumores como: cancro da
prstata, do clon, colo-retal e da mama.
A investigao tem sugerido que a inibio da sntese das
prostaglandinas pode previnir o aparecimento de cancro da mama. A reao
final da sntese de estrognios depende de uma enzima do citocromo P450,
que estimulada pela PGE2. Ento, a inibio da produo de prostaglandinas
vai diminuir, consequentemente, a produo de estrognios. Dada a
importncia dos estrnios no desenvolvimento do cancro da mama, os AINEs
podem ter um papel protetor no desenvolvimento do cancro da mama. Chegou-
se concluso de que o cido acetilsaliclico estava associado a uma reduo
do cranco da mama em pacientes com tumores relacionados com um excesso
de hormonas. Estes resultados so mais evidentes para mulheres que
tomavam sete ou mais comprimidos de cido acetilsaliclico por semanas.
-
37
3.7.4 cido acetilsaliclico e cncer gstrico
Devido relao entre inflamao crnica da mucosa do estmago
(gastrite) e cncer, postulou-se que o cido acetilsaliclico, por causar dano
crnico mucosa no seu uso prolongado, poderia causar cncer. No entanto, o
mecanismo da leso (fisiopatogenia) do cido acetilsaliclico distinto da
gastrite, no ocorrendo por inflamao. De fato, no s o cido acetilsaliclico
no aumenta o risco de cncer gstrico, como, pela sua atividade anti-
inflamatria, tende a reduzir esse risco.
Pesquisas publicadas em 2009 pelo British Journal of Cancer, realizadas
com mais de 300 mil pessoas que tomaram, ao menos, comprimidos de cido
acetilsaliclico nos ltimos doze meses da pesquisa, tm 36% menos chance
de desenvolver cncer de estmago.
-
38
4 METODOLOGIA
A pesquisa foi desenvolvida no laboratrio de qumica analitica aplicada
no Centro de Cincias e Tecnologia da Universidade Estadual da
Paraba,visando-se a determinar o teor de cido acetilsaliclico em Aspirina de
100 mg e 500 mg, mediante de uso de varias marcas.
4.1 Materiais
Para esse trabalho laboratorial, foi necessria a utilizao dos seguintes
materiais:
Balo volumtrico de 1000 mL
Balo volumtrico de 1000 mL
Bureta de 50 mL
Pipetas conta-gotas
Erlenmeyer 250 mL
Pipeta volumtrica de 20 mL
Balana analtica
4.2 Reagentes
NaOH 0,1N
H2SO4 0,1N
Fenolftalena
gua destilada
Aspirina de 100 mg e 500 mg
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39
4.3 Preparao dos reagentes
Hidrxido deSdio0,1N: pesar, exatamente 4,1240 g de NaOH (pureza
97%) p.a. em um Becker 100 ml e dissolvendo com agua destilada, aos
poucos, com um basto de vidro at a completa dissoluo do NaOH.
Transferir para um balo volumtrico de 1000 ml e aferir com gua
recm-destilada. Guardar essa soluo em um vidro mbar com tampa plstica
e etiquetado devidamente.
SoluoAquosadeH2SO40,1N: medir, exatamente, 2,80 ml de H2SO4 (d =
1,84g/L e T (%) = 98,0) e transferir para um balo volumtrico de 1000 ml,
contendo 250 ml de gua destilada. Homogeneizar e aferir com gua destilada.
Guardar esta soluo em um vidro mbar com tampa plstica e etiquetado
devidamente.
PadronizaodoH2SO40,1N: pesar, exatamente, 0,1322 g de Na2CO3p.a.
em um vidro de relgio e transferir para um erlenmeyer de 250 ml. Adicionar 6-
8 gotas de metil Orange a 0,1% e titular com o H2SO4 at a mudana de
amarelo para alaranjado. Calcular o fator de correo de normalidade da
soluo de H2SO4.
SoluoAlcolicadeFenolftalenaa0,40%: pesar, exatamente, 0,20 g de
fenolftalena em um vidro de relgio e transferir para um Becker de 100 ml.
Adicionar 35 ml de lcool etlico p.a. e agitar com basto de vidro at a
completa dissoluo da fenolftalena. Adicionar 15 ml de gua destilada e
guardar esta soluo em um conta gotas.
4.4 Clculo para a preparao dos reagentes
Preparao do Hidrxido de Sdio (NaOH) a 0,1N
N = m/Eg. V m = N.Eg.V
-
40
m =(Massa a pesar);
onde: N =(Normalidade desejada);
Eg =(Equivalente grama do NaOH);
V =(Volume a preparar)
m = 0,1 Eg/L.40 g/Eg. 1,0L
m = 4,0 g de NaOH
m (PA) = m (NaOH) /0,97
m(NaOH), essa massa terica foi encontrada para poder encontrar a massa de
NaOH a (PA), T= 0,97
m (PA) = 4,1237 g
Pesou se 4,1240 g de NaOH de (PA) para um litro.
Titulada em duplicata.
V1 = 23,2 mL
V2 = 24,3 mL
Vm = 23,75 mL
-
41
Preparao do cido Sulfrico (H2SO4) a 0,1N
N = m/Eg.V m = N.Eg.V
m =(Massa a pesar);
onde: N =(Normalidade desejada);
Eg =(Equivalente grama do H2SO4);
V =(Volume a preparar).
m = 0,1Eg/L.47,5g/Eg.1.0L
m = 4,75g de H2SO4
m(PA) = m(H2SO4)/0,95
m(H2SO4),essa massa terica foi encontrada para poder encontrar a massa de
H2SO4a( PA), T = 0,95.
m (PA) = 4,75 g/0.95
m(PA) = 5,0000 g de H2SO4
Padronizar o cido Sulfrico com Carbonato de Sdio (Na2CO3).
Preparao da soluo padronizadora do Carbonato de Sdio (Na2CO3).
V.N = m/meq
V(arb) = 25 mL
m = V.N.meq
m = 25 mLx0,1meq/mlx0,052 g/meq
m = 0,1322 g deNa2CO3
m1 = 0,1322 g
m2 = 0,1325 g Mmdia = 0,1321g de Na2CO3
m3 = 0,1315 g
-
42
V1 = 20,8mL
V2 = 20,8mL Vmdio = 20,73 mL
V3 = 20,6mL
N1 = 0,1197 meq/mL
N2 = 0,120 4meq/mLNmdia = 0,1203 meq / mL
N3 = 0,1207 meq/mL
Com essa equao matemtica encontrado o fator de correo.
F = Nreal/Naparente
F = 0,1203meq/mL0,1meq/mL
Simplificando as unidades o fator de correo adimensional,
F = 1.203
Para o NaOH
V1N1 = V2N2
Pelo principio de equivalncia encontrado a normalidade desejada.
25mL.N1 = 23.7mL X 0.1203meq/mL
N1 = 0,1142 meq / mL
Com essa equao matemtica encontrado o fator de correo.
F = Nreal/Naparente
F = 0,1142meq /mL/0,1meq/mL
Simplificando as unidades o fator de correo adimensional.
F = 1,142
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43
5 RESULTADOS E DISCUSSES
Coloca-secerca de um comprimido da amostra em um erlenmeyer de
250 mLe50,0 mL de hidrxido de sdio 0,1N e ferve-sea mistura brandamente
por 10 minutos. Junta-se a fenolftalena SI e titula-se o excesso de hidrxido de
sdio 0,1N com cido sulfrico 0,1N (SV). Faz-se um branco para a titulao
pelo resto. (Mtodos Gerais, no. 49).
Os valores obtidos que foi gasto nas titulaes, so mostrado na tabela
a seguir:
Tabela 1:Quantidades de cido sulfrico gastos nas titulaes.
Marca Volume gasto na titulao
V1 (mL)
V2 (mL)
V3 (mL)
V4 (mL)
V5 (mL)
Volume mdio de H2SO4 (mL)
Prova em
branco (mL)
Marca 1 de 100mg
______ 21,9 22,0 22,0 22,0 21,8 21,94 24,6
Marca 2 de 100mg
______ 22,2 22,1 22,3 22,1 22,2 22,18 24,5
Marca 3 de 500mg
______ 13,4 13,5 13,5 13,3 13,5 13,44 24,5
Marca 4 de 500mg
______ 13,5 13,4 13,4 13,3 13,4 13,40 24,6
Marca 5 de 500mg
______ 13,5 13,5 13,2 13,0 13,1 13,26 24,6
Fonte: Prpria, 2012. Nota: V.=Volume
Usando essa equao abaixo, foi encontrado o valor experimental em mg /
comprimido, nas analises feitas com vrias marcas e com duas concentraes
diferentes.
mg (Vb Vt)ml x N meq / ml x F x meq do cido Acetilsaliclico
comp.Comprimido
Nesta prxima tabela que vem a seguir, mostra os seguintes valores
obtidos em laboratrio, que mostrou concentraes diferentes das embalagem
dos medicamentos de 100 mg e 500 mg.
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Tabela 2: Concentraes encontradas, experimentalmente, em cada comprimido de 100 mg e 500 mg
de marcas diferente. Marca Valor1 Valor 2 Valor 3 Valor 4 Valor 5 Valor mdio
experimental
Desvio
padro
Marca 1 de 100mg
68,3110 67,7895 67,7895 67,7895 73,0041 68,9367 2,0436
Marca 2 de 100mg
65,1822 67,7895 62,5750 67,7895 65,1822 65,7036 2,1813
Marca 3 de 500mg Marca 4 de 500mg Marca 5 de 500mg
289,4093 289,4093 289,4093
286,8020
292,0166
289,4093
286,8020
292,0166
297,2312
292,0166
294,6239
302,4458
286,8020
292,0166
299,8385
288,3663
292,0164
295,6668
2,0858
1,6490
5,3687
Fonte: Prpria, 2012.
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45
6 CONSIDEREES FINAIS
De acordo com os resultados obtidos em laboratrio, o teor do AAS,
experimentalmente analisado em cada comprimido de 100mg e 500mg de
marcas diferentes, redundou em concentraes diferentes,fato este que
constava nas embalagens dos medicamentos, com diferentes marcas que
foram submetidas s anlises aqui empreendidas.
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46
REFERNCIAS
cido Acetil Saliclico. A Sntese do cido Acetilsaliclico. Disponvel em: .Acesso em: 10/05/2012. ALLINGER, Cava de Jong. Jongh. Jonhnson LebolStvens. Qumica Orgnica 2a Edio Editora Guanabara.Dois, Rio de Janeiro 1978. CAMPOS, F. A Monografia Atividades ptica URNe / UFPe. Volume I Qumica Orgnica, conceitos, informaes e sntese. Campina Grande Paraba 1993. MORRISON, R. T Boyd, R. N. Qumica Orgnica 5a Edio, Fundao CousteGulbenkiau 1973. SOLOMONS, Granham J. W Qumica Orgnica. Volumes, I, II e III Livros Tcnicos e Cientficos S. A. Rio de Janeiro 1982. VOGEL, I Arthur, Anlise de Qumica Orgnica. 3a Edio Livros Tcnicos e Cientficos S. A. Rio de Janeiro 1978.