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Ten PM Alden Acompanhamento VS Perseguio Pgina 1

PERSEGUIO POLICIAL VS ACOMPANHAMENTO DISTNCIA QUAL A DIFERENA?

ALDEN JOS LZARO DA SILVA1

No conhecer os limites do veculo e os seus prprios limites o erro mais comum dos motoristas policiais.

Maro de 2010

1 Alden Jose Lzaro da Silva: bacharelando em Direito, formado pela APM (Academia de Polcia Militar da Bahia),

atualmente se encontra no posto de 1 Tenente da Polcia Militar da Bahia e serve na APM. Tambm instrutor de Defesa Pessoal, Sobrevivncia Policial, Instrutor de Direo Policial Preventivo.


Acompanhamento VS Perseguio Qual a diferena e Qual o respaldo legal?

Os nmeros catastrficos referente a acidentes de trnsito com viatura policial na Bahia e no Brasil, embora tenham deixado as pessoas estarrecidas e sido pauta de reportagens da maioria dos meios de comunicao, com certeza, no surpreenderam os especialistas de trnsito. Para tanto farei apenas algumas explanaes a respeito dos aspectos legais e das principais formas de interveno policial, utilizando veculo de emergncia.

A frmula para amenizar os problemas uma s: TREINAMENTO e EDUCAO. O Policial militar condutor de veculo de emergncia deve ser preparado atravs de uma instruo dirigida, lgica, prtica, simples, objetiva, e imitativa da realidade, com pouca teoria e muita prtica. Um treinamento fora dessa realidade desastre futuro na certa.

Diante deste quadro de acidentes, vem a tona a seguinte discusso: legal (respaldo jurdico) e tcnico empreendermos uma perseguio? Ou deveramos fazer um acompanhamento? Qual a diferena? Existe uma doutrina?

Qual o respaldo legal?

O Cdigo de Trnsito Brasileiro (CTB) define os veculos de emergncia em seu artigo 29, VII, como sendo: os destinados a socorro de incndio e salvamento, os de polcia, os de fiscalizao de trnsito e as ambulncias. Estes veculos gozam de livre circulao, estacionamento e parada, somente quando, comprovadamente, estejam prestando servio de urgncia em benefcio da sociedade. (grifo nosso)

Em circulao, o servio de urgncia ser caracterizado pela utilizao dos dispositivos de alarme sonoro sirene e de iluminao vermelha intermitente sobre o teto do veculo. Quando o veculo estiver parado ou estacionado, o servio de urgncia ser caracterizado pelo acionamento permanente da luz intermitente sobre o teto do veculo.


A prioridade de trnsito estabelecida na legislao de trnsito no autoriza cometimento de infraes porque, como j sabido por todos, a infrao corresponde ao erro do motorista na direo de seu veculo.

Nesse contexto, importa salientar que as prerrogativas acima dispostas no permitem que os Policiais Militares empreendam velocidades excessivas que possam pr em risco a segurana no trnsito ao se aproximarem de uma interseco, por exemplo, pois uma vez comprovada esta falta de cautela e havendo a ocorrncia de um evento danoso culposo no trnsito (acidente de trnsito), fatalmente a Administrao Pblica ser condenada ao pagamento de quantia indenizatria para ressarcir os danos materiais e morais eventualmente existentes no contexto ftico.

Todos ns temos direito a um trnsito seguro e por esse motivo h regras de trnsito a serem obedecidas, justamente para proteger esse bem jurdico. No entanto h situaes que outros bens jurdicos concorrem e merecem ser acolhidos, como a vida, o patrimnio, a segurana pblica em geral, situaes atendidas por veculos de emergncia. So situaes que a legislao penal chamaria de excludentes de ilicitude, a exemplo do estado de necessidade, para no penalizar, justamente para que o bem jurdico mais relevante naquele momento seja eleito e por isso h a prerrogativa para tais veculos do livre trnsito e estacionamento. No significa salvo conduto para riscos maiores ao trnsito, mas so situaes excepcionais que os demais usurios devem estar comprometidos em acolher, sem que isso implique em serem considerados infratores.

Acompanhamento VS Perseguio

Acompanhamento: o ato de seguir um veculo suspeito ou sabidamente ocupado por infratores da lei, que se encontra em deslocamento numa via pblica, com variao de velocidade, conforme as condies normais de trfego. (Adaptado do Manual de Tticas de Policiamento com Motocicletas ROCAM)

O acompanhamento deve ser realizado a uma distncia tal que permita aos policiais manter o contato visual com o veculo e seus ocupantes, e tambm seguir, com segurana na sua trajetria, tendo como principal objetivo, realizar um cerco policial ou bloqueio. Normalmente se emprega mais de uma viatura, e eventualmente apoio de outras unidades policiais, inclusive, se preciso for, com acompanhamento areo. Principalmente em se tratando de situaes com refns.

A grande maioria das cidades no permite que sejam empreendidas velocidades acima da recomendada pela via. E ainda tem mais, normalmente a velocidade Mxima estabelecida para a via, que definida pelo rgo executivo de trnsito com circunscrio na via, regulamentada aps estudo tcnico de viabilidade e segurana. Portanto, a viatura policial que trafega acima da


velocidade estipulada pelo referido rgo, corre srio risco de se envolver em acidente. A anlise do terreno pelo motorista policial Fundamental!!

*Acompanhamento da Polcia Militar de So Paulo a carro com refm

Video: http://www.youtube.com/watch?v=Jd2F6anVfKg (PMESP) http://www.youtube.com/watch?v=-Fhij6m3PWk (PRF)

http://www.youtube.com/watch?v=Gc8u883_ciI (Mulher descontrolada na rodovia)

Em alguns pases, as foras policiais, investem sobremaneira na capacitao dos motoristas policiais. Todos os policiais realizam o Emergency Vehicle Operation Course EVOC (Curso de Operador de Veculo de Emergncia).

O curso prepara o policial no s para dirigir defensivamente, como tambm, para lidar com situaes de estresse, tais como, emboscada, posicionamento da viatura em situao de tiroteio, resgate de policial ferido, condies adversas (chuva, neblina, a noite etc), rea rural, rea urbana, aprendem a utilizar todos os equipamentos da viatura, realizar bloqueio policial e etc.

Ou seja, durante o acompanhamento, possvel, a depender do caso concreto, que os policiais se utilizem de tcnicas ou manobras especiais, tais como reverso 180, desvio rpido, frenagem, tcnicas anti-emboscada, sem que isso signifique necessariamente ser uma perseguio!. bom deixar isso claro, pois a grande maioria das pessoas acreditam que quando o policial inicia um acompanhamento, no h manobras radicais, como gostam de falar alguns oficiais superiores . Muito pelo contrrio, a depender da necessidade, da velocidade, do local ele

Legenda:

Vtr Policial

Suspeito


poder e dever colocar em prtica todo o conhecimento anteriormente aprendido durante o curso. Exemplo disso que mesmo com a sirene ligada, poder, durante o acompanhamento, surgir na frente da viatura uma criana, ou at mesmo outro veculo desavisado. Fora isso, h uma srie de outros elementos adversos, tais como, pista molhada, buracos, leo na pista, animais e etc..Ou seja, todo o conhecimento aprendido durante os treinos devero ser colocados em prtica para que haja o sucesso da misso.

Todas as principais unidades policiais mundo a fora alm de treinarem diversos procedimentos defensivos com a viatura, aprendem tambm, a desenvolver em situaes extremas, quer seja por limitao de recursos ou eventualmente, pelo agravo da ocorrncia, onde o suspeito esteja ameaando (desrespeitando as normas de segurana, ameaando a integridade fsica e patrimonial de outras pessoas e etc), eventualmente, poder empregar, dentro dos limites aceitveis de risco, os chamados procedimentos de interveno ttica (PIT Manuever) com bloqueio total e imobilizao do veculo suspeito.

*Treinamento de Bloqueio/cerco policial, e deslocamento em comboio

Vdeo para anlise: http://www.youtube.com/watch?v=ur8OLtX1Afk (Pit manuever) http://www.youtube.com/watch?v=mmwVh5TAxP8 http://www.youtube.com/watch?v=Oq206d-5X5I

H ainda na direo a utilizao do veculo como um instrumento de ataque, como se voc tivesse uma arma em suas mos.

Ou seja, voc bate em pontos especficos no veculo inimigo e produz um movimento que lhe favorea.

Essas manobras requerem muito treino e concentrao total!

Para isso imprescindvel contar com conhecimentos de fsica, sobretudo dinmica de movimentos e foras, alm de uma boa dose de mecnica.


*Aplicao da Tcnica PIT MANUEVER (Pursuit Intervention Technique) Tcnica de Interveno durante Perseguio

Alm do treinamento constante, h outro fator que fundamental. O preparo da viatura policial para a realizao dessas manobras. O veculo policial nos pases srios, os carros de polcia tm preparaes especficas, como suspenses mais robustas, motor mais forte, sistema de arrefecimento, suspenso para suportar curvas em alta velocidade, sistema GPS para localizao e navegao, alm de possuir outros dispositivos de segurana tais como: freios ABS, blindagem especial, vidros temperados reforados, air bag para o motorista e passageiro, sistema de travas de portas traseiras, grade de proteo frontal para reduzir impacto em caso de coliso, barras de proteo lateral e etc..enfim, muita coisa diferente.

A realizao dessas manobras demanda um treinamento constante e a criao de uma memria muscular que permitir que o condutor execute manobras sobre presso constante objetivando a fuga de determinado local que possa oferecer perigo para o bem que se objetiva proteger.

Infelizmente, poucas unidades Policiais do Brasil, possuem recursos para realizar treinamentos como os realizados nos pases mais desenvolvidos. Os custos de um treinamento desse nvel ainda so muito altos, fora os riscos de acidentes.

Embora esses treinamentos sejam extremamente necessrios formao policial, dificilmente, o gestor ir assumir a responsabilidade por um acidente ocorrido durante um


treinamento, principalmente porque no h disponibilidade de viaturas para treinamento que sejam utilizadas especificamente para atender esse tipo de treinamento. Normalmente se utiliza viaturas das Unidades Policiais que cedem as viaturas a ttulo de emprstimo, acarretando prejuzos na capacidade operacional da unidade cedente.

Em visita recente a Polcia Militar do Estado de So Paulo, pude constatar que a Escola de Direo Policial Preventiva, trabalha vrios elementos importantes no que diz respeito a capacitao do motorista policial, tais como deslocamento em velocidade, que inclusive treinado no interior do Autdromo de Interlagos, deslocamento em comboio em via pblica, direo ofensiva e evasiva, e utilizam veculos prprios para treinamento.

Perseguio (Segundo o dicionrio Aurlio, perseguio tambm significa: Seguir de perto; ir ao encalo de; acossar). o ato de seguir um veculo suspeito ou sabidamente ocupado por infratores da lei, em alta velocidade, contando exclusivamente com as possibilidades da equipe policial.

A perseguio tem sido cada vez menos adotada nos dias atuais. Pois a histria tem demonstrado os poucos resultados satisfatrios dessa modalidade, onde a preocupao era to somente de estar na cola do veculo suspeito, sem tcnica de aproximao e at mesmo, utilizando de disparos contra o veculo, atirando no que via e acertando no que no via.

No h doutrina de emprego operacional e nem muito menos um esforo concentrado para a resoluo do conflito. O bom desempenho do condutor de veculo de emergncia, dever ser aferido pela capacidade de realizar com sucesso a sua misso, chegando sempre ao local sem criar vtimas pelo caminho, sem criar riscos desnecessrios para a integridade fsica dos demais usurios da via

A maioria das Polcias Militares do Brasil recomenda aos seus policiais que adotem o Acompanhamento distncia, ao invs das chamadas perseguies, pois entendem que, esse procedimento, fere as normas de segurana e expe os demais usurios da via, inclusive os policiais que esto dentro da viatura.


E aqui eu fao um breve parntese: A maioria dos comandantes entende que perseguio o mesmo que Direo Ofensiva. Em muitos casos, por desconhecimento at, chegam a dizer que direo ofensiva s tem manobras radicais e defendem que no h razoabilidade no emprego dessas tcnicas.

Porm para entendermos melhor, vejamos as principais tcnicas de direo:

Tcnicas de Direo

Direo Defensiva, Direo Evasiva e Direo Ofensiva. (Texto adaptado do Autor Roberto Zapotoczny Costa Fonte Jornal da Segurana)

A direo defensiva: aquela que aprendemos nos centros de formao de condutores e que geralmente regulamentado atravs de resolues do Conselho Nacional de Trnsito - CONTRAN. Consiste em dirigir atentamente, observando todas as normas previstas no cdigo de trnsito. Significa dirigir de maneira planejada, tentando antecipar sempre o que possa ocorrer nossa frente. Na direo defensiva, o condutor aprende a adotar medidas de segurana, evitando acidentes mesmo com os erros dos outros e das condies adversas. Na direo defensiva, aprendemos a reconhecer os fatores de risco.

Vejamos algumas situaes adversas:

Luz - intensidade de iluminao natural ou de veculos frente; Tempo chuva, neblina, frio, calor; Pista irregularidades da pista, curvas, aderncia, acostamento, lombadas, animais, rvores; Trnsito outros condutores, perodos de pico, interao entre todos, pedestres, pontos de nibus; Veculo freios, pneus, gua, acesso ao volante e pedais, espelhos retrovisores, cintos de segurana, nvel de combustvel, lmpadas, limpadores de prabrisas, buzina, amortecedores e suspenses so itens que merecem reviso constante. Motorista - fadiga, embriaguez, sonolncia, dificuldades visuais ou auditivas, mal estares fsicos generalizados, ingesto de bebidas alcolicas, sobrecarga do veculo, movimentos dentro do veculo.

Principais treinamentos desenvolvidos: Legislao, meio ambiente, primeiros socorros, relaes interpessoais, direo defensiva, equipamentos obrigatrios, realizao de exerccios de


dirigibilidade baixa e mdia velocidade, dentre outros slalom, frenagem, desvio de pedestres, rota de fuga e como evitar acidentes.

A direo evasiva: A direo evasiva, por sua vez, consiste na realizao de manobras para situaes de emergncia, tais como acidentes de trnsito, surpresas na pista, emboscadas para seqestros, roubos, entre tantas outras. Alm das manobras de direo defensiva, ou seja, prever o que poder acontecer nossa frente, ultimamente, temos sentido a necessidade de saber reagir a uma situao de emergncia. Da a importncia dos conhecimentos de frenagens em situaes de emergncia (com ou sem freio ABS), giros de 180 de frente e de r (conhecidos como cavalo-de-pau, U-Turn), slalons (zigue-zague), controle do veculo em derrapagens de frente e de traseira. Na direo evasiva, desenvolvemos tcnicas para evitar os fatores de risco (confrontos e anti-emboscada).

A direo ofensiva: a maneira de dirigir um veculo utilizando-se de todo o conjunto de tcnicas necessrias para uma conduo segura em situaes de perigo real e iminente (emboscada, por exemplo) obedecendo aos limites de segurana. O objetivo apresentar o conceito e as tcnicas de direo ofensiva, habilitando o aluno a conduzir os veculos de emergncia em condies de difcil mobilidade, como trnsito intenso na hora do rush, sem esquecer-se de praticar a direo defensiva em condies de normalidade. Na direo defensiva aprendemos a reconhecer e se possvel for evitar as condies adversas. Na direo ofensiva, j temos o conhecimento de como o carro se comporta em cada situao adversa, agora iremos aprender a lidar com essas foras, sem perder o ritmo, mas com tcnica e segurana. Na direo ofensiva, aprendemos a lidar com os fatores de risco.


Principais treinamento desenvolvidos: slalom (zigue-zague) frente e r, redues, frenagens, tomadas de curva com carga mvel no interior do veculo, ultrapassagem ofensiva, rotas de fuga, desvios e mudanas de direo de deslocamento, posicionamento e manobras em espaos reduzidos e com a presena de veculos estacionados, comboio e veculos que acompanham o de emergncia, foramento de passagem em bloqueios e tcnica de anti- emboscada;

preciso ter em mente que tudo est contra o motorista. leo na pista, pedras, buracos, salincias que podem transformar-se em alavanca, so armadilhas bastante perigosas nesse tipo de direo.

*Acidente ocorrido durante manobra

bastante comum vermos nas ruas tcnicas de conduo e direo ofensivas sendo empregadas. Quando verificamos uma ambulncia em deslocamento de emergncia para atendimento de pacientes ou seu transporte para um hospital, o condutor da mesma dirige de maneira fora do seu padro de normalidade, o que no impede que ainda assim sejam estabelecidas regras de segurana para o deslocamento. Mesmo antes de avanar um sinal vermelho, o condutor reduz a velocidade e realiza a manobra com segurana.

O mesmo processo vemos durante o acompanhamento ttico realizado por viatura policial veiculo suspeito que empreendeu fuga.


O policial, em situaes operacionais deve usar todo o conhecimento e habilidade que obtiver em treinamentos e, com sua experincia conduzir o veculo com agilidade e segurana. Entretanto so muitos os agentes de presso para que ele priorize a rapidez e no a segurana no deslocamento.

Vdeo treinamento do Curso Condutores de Veculo de Emergncia da PMBA (Carro e moto): http://www.youtube.com/watch?v=3xxv5URYCHQ

O Acompanhamento distncia uma utopia ou algo exeqvel na realidade das polcias brasileiras?

Para que as Polcias Militares possam realmente cumprir a risca os benefcios da tcnica de Acompanhamento distncia, ns precisaremos realizar algumas mudanas estruturais srias, que vo desde a capacitao policial, at a adequao da logstica existente. Melhoria do sistema de comunicao, mapeamento da cidade para que cada unidade policial possa trabalhar com um plano de chamada prevendo cada situao especfica, e os desdobramentos para cada caso em concreto. Durante o acompanhamento enfrentamos situaes extremamente complicadas, como por exemplo:

- A Central de Telecomunicaes normalmente demora muito para realizar a confirmao dos dados (placa, nome do proprietrio, se h restries ou no) do veculo suspeito, na maioria das vezes, o sistema est fora do ar, ou simplesmente o Coordenador da Central est ocupado com outras atividades do prprio servio; - O alerta sobre furto ou roubo de veculo, s passado pela Central as demais viaturas quando e se a vtima vai realizar a notcia crime na delegacia, o que muitas vezes retarda a ao e eventualmente a priso dos suspeitos; - Quantidade de viaturas disponveis e em condies para fazer o cerco quando e se necessrio for. - Padronizao de procedimentos quanto as formas de interveno policial, tais como por exemplo, quem coordenar o cerco, quantos veculos sero empregados, haver apoio areo e de motocicletas,h delimitao de rea para a viatura acompanhar o veculo suspeito, ou seja, se o acompanhamento comear em um bairro A e for percorrer outros bairros que no so da jurisdio daquela unidade policial, a viatura pode sair e continuar acompanhando? - Cota de combustvel! Isso importante!. Considerando que a grande maioria das viaturas s tem cota de combustvel para malmente rodar na area sob sua jurisdio, vivel o acompanhamento? Tenho cota de combustvel suficiente? preciso sentar e definir essas coisas!. - Padronizao dos procedimentos policiais durante a interveno (desde as manobras a serem aplicadas com a viatura, at os procedimentos previstos no Manual de abordagem policial para


cada caso em concreto). Isso importante, para que cada policial no aja em desconformidade com a tcnica e possa causar prejuzos misso. - Atirar ou no atirar no veculo em movimento? recomendado? Os policiais esto preparados para realizarem um tiro embarcado? simplesmente atirar no pneu? Quais as conseqncias legais dessa ao, e se capotar o veculo suspeito? preciso discutir isso;

No conhecer os limites do veculo e os seus prprios limites o erro mais comum dos motoristas policiais.

A realidade tem demonstrado que deslocamento excessivamente rpido (perseguio), sem tcnica adequada e o pior de tudo, utilizando um veculo inadequado, tem sido uma combinao fatal, e normalmente geram situaes de risco que muitas vezes acabam de forma trgica.

Motocicleta Policial VS Veculo automotor (Adaptado do Manual de Tticas de Policiamento com Motocicletas ROCAM)

A mobilidade e a adaptabilidade ao terreno permitem motocicleta aumentar a rea de atuao do policiamento, tornando a presena do policial mais eficaz, atingindo o objetivo ostensividade, fator que proporciona a sensao de segurana da populao, bem como evita a prtica delitiva em razo de sua presena constante. O deslocamento mais rpido e a possibilidade de ultrapassar obstculos fsicos com facilidade permitem ao motociclista policial patrulhar seu setor com uma freqncia cerca de quatro vezes maior que os empregados em veculos de quatro rodas, o que, conseqentemente, aumenta a ostensividade do policiamento.

*Porm, com muita freqncia se costuma ouvir que os pra-choques da motocicleta so os braos, as pernas e a cabea....

*Apesar do exagero da afirmao, evidente que a motocicleta um veculo mais propenso a acidentes que os de quatro rodas. No caso do motociclista policial, manter o equilbrio, conduzir a


motocicleta no trnsito e, ainda mais, efetuar o patrulhamento (com todas as dificuldades decorrentes de uma abordagem, por exemplo), tornam o veculo mais perigoso. Portanto, no recomendado realizar abordagem veculo 04 rodas, sem observar os princpios bsicos de segurana, como por exemplo, superioridade numrica e de meios.

Aproveito inclusive para alertar os comandantes e chefes de OPM, pois alguns possuem motocicletas para emprego em motopatrulhamento, e no esto atendendo as regras bsicas previstas nos manuais de emprego com esse tipo de equipamento.

totalmente desaconselhvel o emprego de 01 Dupla montada em motocicleta, para combater crimes praticados com o uso de motocicleta. Pois fere o princpio da superioridade numrica. Normalmente quem pratica crimes utilizando a motocicleta, no faz sozinho. Portando, via de regra, fica 02 suspeitos para 02 policiais. Quando o ideal que adote um padro mnimo, de a cada 01 suspeito, haja 02 policiais (Busca e Seg. do Busca). Se houver um terceiro policial, o mesmo far a segurana externa e eventualmente se necessrio for, far a sinalizao da via e/ou o desvio do trfego.

Viatura 04 Rodas VS Motocicleta

Primeiramente, a nossa viatura policial deveria ser personalizada, ou seja, preparada para a nossa atividade fim, tomando-se uma configurao especial para tal, de acordo com as exigncias de cada especialidade. Possuir o motor mais potente, suspenso para suportar curvas em alta velocidade, barra de proteo lateral, sistema de proteo contra impactos frontais, sistema GPS para localizao e navegao, suspenses mais robustas, sistema de arrefecimento, enfim, muita coisa diferente. Somando a esses fatores, as motocicletas so extremamente geis, o que torna bastante difcil uma viatura 04 rodas acompanhar o seu ritmo, principalmente em congestionamentos, e reas de difcil acesso.

- Vdeos para anlise: http://www.youtube.com/watch?v=qEdX17ntC1Y ( Acompanhamento termina em acidente) http://www.youtube.com/watch?v=QHcTEaK_Mco (PMESP acompanha motocicleta)


http://www.youtube.com/watch?v=nyBZXHc-Ij4 (Policial acompanha motocicleta) http://www.youtube.com/watch?v=reKYAoDl_30 (Acompanhamento pela contra mo) http://www.youtube.com/watch?v=_obIB-csycM (Acompanhamento quase termina em tragdia)

A regra geral adotada deve ser: motociclista acompanha motociclista, e ainda assim, adotando as tcnicas previstas, e sempre respeitando a superioridade numrica e de meios.

Vdeo para anlise: http://www.youtube.com/watch?v=Jo99TlETuMI

Concluso

A maioria dos centros de formao, alertam os seus alunos sobre as condies adversas tais como, buracos na via, leo na pista, pista molhada, aquaplanagem, sobre como ter cuidado nas redues e freadas bruscas, do at uma frmula matemtica para calcular o tempo de reao e o espao de frenagem!! Mas tudo isso, so informaes totalmente tericas, de nada valem para o motorista de emergncia se ele no vivenciar isso na prtica. No adianta mandar decorar frmulas de quanto tempo levar para reagir s aes imprevistas e calcular o espao que o veculo vai parar, se o mesmo no conhecer na prtica as variedades, tipos de terrenos (asfalto, barro, pedra e etc).

O mesmo se refere ao Motorista policial, que alm de todos esses fatores, tem que aprender a dominar o veculo nas condies mais extremas e arriscadas. preciso que ele treine a lidar com situaes de emboscada, posicionamento da viatura em confrontos armados, como realizar cerco ou bloqueio policial, tcnicas de frenagem adequada, e todas as demais situaes possveis e imaginveis. Tudo isso tem custo! E as estatsticas tem demonstrada que cada vez mais, os criminosos esto cada vez mais buscando se especializar.

Para fazer frente a essas investidas no h outra soluo, seno o treinamento rduo e contnuo, simulando o mais prximo possvel a realidade a ser enfrentada.

Todo policial dever lembrar-se da velha mxima: "Onde quer que voc tenha de atuar, que a sua mente j tenha estado l antes!...". Todos os cenrios de atuao previsveis devem ser objeto de estudo, devendo inclusive estar conscientes de seus papis em face das contingncias previstas e imprevistas! E para isso, o policial no pode ficar improvisando! Preveno e treinamento so as chaves do sucesso.

Quem quer que planeje a execuo de um crime pode at tentar numa segunda chance... Ns, que protegemos, ao menos teoricamente, no podemos errar uma nica vez!


Uma vez treinado e capacitado para exercer a funo, um motorista policial de veculo de emergncia passa a ser fator determinante no sucesso dos atendimentos a emergncias, fazendo com que haja um melhor atendimento aos cidados e de cara reduza os ndices de acidentes envolvendo viaturas, como tambm aprendem a fazer o uso racional de nossas viaturas, conservado-as por muito mais tempo.

Obs1: Segue em Anexo, NA PAG 16, resumo estatstico de acidentes envolvendo Policiais Militares do Estado da Bahia, de SERVIO e FORA DE SERVIO.

Obs2: Os dados foram coletados junto aos diversos meios de comunicao (Jornais, rdios e TV), e complementados com dados catalogados junto a CME (Coordenadoria de Misses Especiais da PMBA).

Abraos Fraternos!


ACIDENTES FATAIS NA PMBA

2000 Em Servio Data Unid. 2000 Fora de Servio Data Unid. 01 01 Coliso motocicleta 27/03 13 BPM 02 02 Coliso 29/10 43 CIPM 03

2002 Em Servio Data Unid. 2002 Fora de Servio Data Unid. 01 Capotamento 04/01 5 CIPM 01 02 02 03

2003 Em Servio Data Unid. 2003 Fora de Servio Data Unid. 01 Capotamento 04/08 BpChoq 01 02 02 03

2005 Em Servio Data Unid. 2005 Fora de Servio Data Unid. 01 Capotamento 28/09 N.

informado 01 Coliso 11/01 N. informado

02 02 Coliso 03/04 N. informado 03

2006 Em Servio Data Unid. 2006 Fora de Servio Data Unid. 01 Capotamento 15/09 01 Coliso 11/01 02 Queda da Motocicleta 17/05 19 BPM 02 Coliso 25/03 03 Queda da Motocicleta 19/05 19 BPM 03 Coliso 14/04 04 04 Capotamento 08/06 05 05 Capotamento 22/06 06 06 Coliso 05/11

2007 Em Servio Data Unid. 2007 Fora de Servio Data Unid. 01 Capotamento 8 GBM 01 Atropelo 16/01 N. informado 02 Capotamento 19 BPM 02 Coliso 01/02 N. informado 03 03 Coliso 04/02 N. informado 04 04 Coliso 05/02 N. informado 05 05 Coliso 18/03 N. informado 06 06 Atropelo 16/05 N. informado 07 07 Coliso 28/07 Esqd Aguia 08 08 Coliso 28/07 13 BPM

09 Atropelo 22/11

10 Coliso 09/11 1 BPM

2008 Em Servio Data Unid. 2008 Fora de Servio Data Unid. 01 Coliso 08/02 01 Coliso 10/01 02 Coliso 24/03 02 Coliso 30/01 03 Capotamento 23/08 SSP/BA 03 Coliso 01/02 04 Capotamento 24/08 04 Coliso 06/02 05 Capotamento 23/10 05 Capotamento 25/03 SEFAZ 06 Coliso 24/10 06 Coliso 06/05 07 Coliso 29/11 19 BPM 07 Coliso 03/07

08 Coliso 04/07 N. informado



10 Capotamento 14/07 N. informado

11 Atropelo 12/08 N. informado


13 Atropelo 04/09 N. informado


15 Capotamento 29/11 N. informado


17 Capotamento 15/07 11 BPM


19 Coliso 07/02 APM

2009 Em Servio Data Unid. 2009 Fora de Servio Data Unid. 01 Coliso 06/03 CIAC 01 Coliso 04/06 Esqd Montada 02 Coliso 25/03 17 CIPM 02 Coliso moto 19/06 Esqd guia 03 Capotamento 02/07 3 BPM 03 Coliso 24/08 10 CIPM 04 Coliso 20/08 Esqd Mcl 04 Coliso de

motocicleta 26/07 27 CIPM

05 Colisao 22/07 BpChq

Coliso 17/11 5 CIPM

Queda de moto 28/05 16 BPM

Colisao de moto 24/02 46 CIPM

26/05 16 BPM

2010 Em Servio Data Unid. 2010 Fora de Servio Data Unid. 01 01 Coliso de moto 08/01 16 CIPM 02 02 Coliso 08/02 N. informado 03 03 04 04

Fonte: CME ACIDENTES NO FATAIS

2000 Em Servio Data Unid. 2000 Fora de Servio Data Unid. 01 Coliso 09/11 6 BPM 01 Coliso 09/04 7 BPM 02 Coliso 07/09 6 BPM 02 Abalroamento 31/01 12 CIPM 03 Coliso 20/06 23 CIPM 03 Coliso 30/11 14 BPM 04 Coliso 27/03 9 CIPM 04 Coliso 14/02 CIA P. RV 05 Coliso 26/02 23 CIPM 06 Coliso 11/07 40 CIPM 07 Capotamento 27/11 33 CIPM 08 Coliso 31/10 8 BPM 09 Coliso 03/09 18 BPM 10 Coliso 11/07 11 CIPM 11 Capotamento 15/06 24 CIPM 12 Coliso 22/05 12 BPM 13 Coliso 06/04 16 BPM 14 Coliso 17/02 11 CIPM 15 Capotamento 19/09 23 CIPM


16 Queda 21/06 5 BPM 17 Capotamento 14/05 22 CIPM 18 Coliso 14/05 CCB 19 Abalroamento 23/01 11 BPM 20 Coliso 14/01 15 CIPM 21 Coliso 05/02 15 BPM 22 Coliso 24/09 BPChq 23 Coliso 03/06 CPC 24 Coliso 04/06 CPC 25 Atropelo 23/03 1 BPM 26 Coliso 19/02 SALVAR 27 Coliso 08/11 12 BPM 28 Coliso 16/05 22 CIPM 29 Coliso 20/06 23 CIPM 30 Atropelo 11/07 40 CIPM

2001 Em Servio Data Unid. 2001 Fora de Servio Data Unid. 01 Capotamento 29/09 3 BPM 01 Queda de moto 24/06 7 BPM 02 Coliso 05/07 35 CIPM 02 Queda de moto 03/08 Esqd P

Mont 03 Coliso 28/12 18 BPM 03 Coliso 03/06 APM 04 Coliso 16/12 CME 04 Colisao 18/04 9 BPM 05 Coliso 03/11 CME 05 Coliso 20/03 11 CIPM 06 Coliso 19/09 22 CIPM 06 Coliso 13/02 Reserva 07 Coliso 25/02 15 CIPM 07 Coliso 29/06 1 BPM 08 Coliso 06/03 18 BPM 08 Coliso 29/04 44 CIPM 09 Coliso 07/09 8 BPM 10 Coliso 01/09 13 CIPM 11 Capotamento 07/12 2 BPM 12 Atropelo 27/09 27 CIPM 13 Coliso 24/05 15 CIPM 14 Capotamento 04/05 11 BPM 15 Coliso 21/04 7 BPM 16 Coliso 04/09 15 CIPM 17 Coliso 29/11 42 CIPM 18 Coliso 25/11 32 CIPM 19 Capotamento 03/12 40 CIPM 20 Coliso 26/12 13 CIPM 21 Coliso 01/12 47 CIPM 22 Coliso 14/11 39 CIPM 23 Atropelo 28/10 10 BPM 24 Coliso 29/10 22 CIPM 25 Coliso 19/06 2 CIPM 26 Coliso 13/05 2 CIPM 27 Coliso 01/05 18 BPM 28 Coliso 26/02 41 CIPM 29 Coliso 28/02 CCB 30 Capotamento 13/02 9 BPM 31 Coliso 19/03 16 BPM 32 Coliso 23/10 23 CIPM 33 Coliso 28/05 23 CIPM 34 Capotamento 28/09 3 BPM

2002 Em Servio Data Unid. 2002 Fora de Servio Data Unid.


01 Coliso 21/02 48 CIPM 01 Coliso 23/02 5 BPM 02 Coliso 23/09 22 CIPM 02 Coliso 19/07 VPMB 03 Coliso 16/08 17 BPM 04 Coliso 31/03 18 BPM 05 Coliso 04/01 39 CIPM 06 Coliso 29/03 16 BPM 07 Coliso 04/01 5 CIPM 08 Coliso 20/11 11 CIPM 09 Coliso 28/10 19 CIPM 10 Coliso 01/07 Rondesp 11 Coliso 30/05 5 CIPM 12 Coliso 29/04 17 BPM 13 Capotamento 24/03 Esqd

Aguia

14 Coliso 30/01 5 BPM 15 Atropelo 27/11 48 CIPM 16 Capotamento 11/01 BPChq 17 Derrapou 26/12 54 CIPM 18 Capotamento 01/12 TOR 19 Atropelo 17/11 24 CIPM 20 Tombou 12/08 12 BPM 21 Coliso 23/06 42 CIPM 22 Coliso 09/06 13 CIPM 23 Atropelo 06/06 CPI 24 Capotou 17/04 7 CIPM 25 Coliso 28/03 8 BPM 26 Coliso 24/02 12 BPM 27 Coliso 21/02 18 BPM 28 Coliso 26/01 1 BPM 29 Coliso 29/01 BPChq 30 Coliso 13/01 39 CIPM 31 Coliso 22/01 13 BPM 32 Coliso 19/01 13 CIPM 33 Coliso 27/08 21 CIPM 34 Coliso 33 CIPM

2003 Em Servio Data Unid. 2003 Fora de Servio Data Unid. 01 Capotamento 16/07 14 CIPM/ 01 Coliso 26/04 50 CIPM 02 Coliso 27/01 47 CIPM 02 Coliso 09/08 BPGd 03 Coliso 27/01 48 CIPM 04 Coliso 10/12 15 BPM 05 Coliso 03/08 35 CIPM 06 Coliso 29/06 47 CIPM 07 Coliso 19/04 24 CIPM 08 Coliso 03/02 26 CIPM 09 Coliso 09/04 BPChq 10 Coliso 29/12 10 CIPM 11 Coliso 19/06 48 CIPM 12 Coliso 12/07 13 CIPM 13 Coliso 17/08 14 CIPM 14 Atropelo 20/10 CPC


15 Coliso 17/06 Rondesp 16 Coliso 13/05 BPChq 17 Coliso 17/02 14 BPM 18 Coliso 19/01 39 CIPM 19 Queda 14/01 47 CIPM 20 Coliso 09/08 52 CIPM 21 Coliso 30/06 BPRv 22 Coliso 05/02 CPC 23 Coliso motocicleta 16/12 Esqd Mcl 24 Choque 03/02 CPC 25 Coliso 21/02 CPC 26 Coliso 21/02 BPChq

2004 Em Servio Data Unid. 2004 Fora de Servio Data Unid. 01 Coliso 24/11 47 CIPM 01 02 Coliso 24/11 EFAP 02 03 Atropelo 26/01 3 BPM 04 Atropelo 29/04 19 CIPM 05 Coliso 19/03 BPGd 06 Coliso 02/03 11 CIPM 07 Coliso 01/12 18 CIPM 08 Coliso 24/11 47 CIPM 09 Coliso 06/08 23 CIPM 10 Atropelo 06/05 17 CIPM 11 Coliso 18/04 41 CIPM 12 Coliso 05/03 10 CIPM 13 Coliso 18/01 2 BPM

2005 Em Servio Data Unid. 2005 Fora de Servio Data Unid. 01 Coliso 17/05 9 BPM 01 Coliso 04/04 9 BPM 02 Atropelo 07/02 Gemeos 02

2006 Em Servio Data Unid. 2006 Fora de Servio Data Unid. 01 Coliso 28/03 11 CIPM 01 02 02

2007 Em Servio Data Unid. 2007 Fora de Servio Data Unid. 01 Coliso 19/01 SALVAR 01 Coliso 07/03 15 CIPM 02 Coliso 15/02 Esqd guia 02 Coliso 28/12 3 BPM 03 Coliso 16/02 Esqd guia 03 Colisao de moto 28/10 CPM 04 Coliso 16/03 Esqd guia 05 Coliso 17/03 Esqd guia 06 Coliso 18/04 Esqd guia 07 Coliso 16/05 Esqd guia 08 Coliso 18/06 Esqd guia 09 Coliso 19/06 Esqd guia 10 Coliso 19/06 Esqd guia 11 Coliso 23/06 Esqd guia 12 Coliso 15/07 Esqd guia 13 Coliso 18/07 Esqd guia 14 Coliso 25/07 Esqd guia 15 Coliso 27/07 Esqd guia 16 Capotamento 23/12 12 BPM 17 Coliso 31/12 16 CIPM


18 Capotamento 24/02 TOR 19 Capotamento 25/06 8 GBM 20 Capotamento 27/08 19 BPM 21 Coliso 21/12 12 BPM 22 Coliso 19/12 12 CIPM 23 Coliso 17/06 9 CIPM 24 Coliso 17/12 BPChq 25 Colisao de moto 31/08 9 BPM

2008 Em Servio Data Unid. 2008 Fora de Servio Data Unid. 01 Capotamento 08/02 43 CIPM 01 Queda da

motocicleta 30/01 Esqd guia

02 Coliso 22/02 Esqd guia 02 Coliso 01/02 03 Queda da motocicleta 26/03 Esqd guia 03 Atropelo 17/03 Esqd P mont 04 Coliso 15/04 Esqd guia 04 Coliso 18/06 26 CIPM 05 Atropelo 12/05 05 Coliso 18/07 26 CIPM 06 Coliso 17/05 34 CIPM 06 Coliso 15/08 26 CIPM 07 Coliso 19/05 Esqd guia 07 Coliso 22/10 BPGd 08 Coliso 27/05 Esqd guia 08 Coliso 20/11 BPGd 09 Coliso 10/06

10/06 Esqd guia 09 Colisao de moto 10/11 1 BPM

10 Colisao de moto 07/11 BPRv 10 Coliso 01/07

01/07 Esqd guia 11 Coliso de moto 23/10 4 BPM

12 Coliso de moto 07/09 15 CIPM 11 Coliso 02/07 Esqd guia 13 Colisao 31/08 12 BPM 12 Coliso 27/07 Esqd guia 14 Capotamento 29/08 12 BPM 13 Coliso 30/07 Esqd guia 15 Coliso 30/07 5 CIPM 14 Coliso 08/08

08/08 Esqd guia 16 Queda de moto 18/06 6 CIPM

17 Colisao 06/05 54 CIPM 16 Coliso 20/08

20/08 Esqd guia 18 Colisao de moto 02/03 49 CIPM

19 Colisao de moto 24/02 20 CIPM 17 Coliso 22/08 9 CIPM 20 Colisao 04/02 6 BPM 18 Coliso 13/09

13/09 Esqd guia 21

19 Coliso 13/09 Esqd guia 20 Coliso 25/09 17 CIPM 21 Queda da motocicleta 05/10 Esqd guia 22 Queda da motocicleta 11/10

11/10 Esqd guia

23 Coliso 17/10 24 Coliso 31/10 48 CIPM 25 Coliso 31/10 26 Coliso 14/11

14/11 15 BPM

27 Coliso 17/11 19 BPM 28 Coliso 19/11 26 CIPM 29 Coliso 19/11 26 CIPM 30 Coliso 23/11 26 CIPM 31 Coliso 25/11 26 CIPM 32 Coliso 28/11 26 CIPM 33 Coliso 20/12 26 CIPM 34 Coliso 05/12 BPChq 35 Queda 15/12 Esqd guia 36 Queda 17/12 GARRA


37 Coliso 17/12 Rondesp 38 Coliso 07/12 15 BPM/ 39 Coliso 07/12 15 CIPM 40 Coliso 09/12 5 CIPM 41 Coliso 24/12 15 BPM 42 Coliso 06/12 9 CIPM 43 Coliso 22/11 BPRv 44 Coliso 25/09 17 CIPM 45 Coliso 16/09 1 BPM 46 Tombamento 04/09 CPRMS 47 Atropelo 26/08 CPC 48 Coliso 05/08 CPAC 49 Coliso 31/07 Rondesp 50 Coliso 15/05 15 BPM 51 Coliso 19/03 2 BPM 52 Coliso 02/12 Rondesp 53 Atropelo 18/11 SALVAR 54 Capotamento 12/07 CPAC 55 Coliso 10/09 CIAC 56 Capotamento 28/06 BPRv 57 Coliso 22/07 13 CIPM 58 Colisao 22/07 41 CIPM

2009 Em Servio Data Unid. 2009 Fora de Servio Data Unid. 01 Coliso 06/03 CIAC 01 Capotamento 04/04 26 CIPM 02 Coliso 29/03 12 CIPM 02 Coliso de moto 24/04 19 BPM 03 Coliso 20/03 Rondesp 03 Capotamento 09/06 5 CIPM 04 Coliso 07/03 10 BPM 04 Queda de

motocicleta 20/08 APM

05 Coliso 27/02 39 CIPM Coliso 01/08 10 BPM 06 Coliso 12/02 CIPE Queda de

Motocicleta 01/08 36 CIPM

07 Coliso 23/01 12 CIPM Queda de Motocicleta

28/07 17 BPM

08 Coliso 23/01 52 CIPM Queda de Motocicleta

26/07 20 BPM

09 Coliso 06/01 27 CIPM Coliso 29/12 BPRv 10 Coliso 03/03 35 CIPM Coliso 25/12 39 CIPM 11 Coliso 09/02 58 CIPM Queda de moto 27/09 19 CIPM 12 Coliso 16/01 13 CIPM Coliso 19/09 BPRv 13 Coliso 05/01 18 BPM Coliso 15/08 59 CIPM 14 Atropelo 27/02 Esqd Aguia Colisao 04/08 4 BPM 15 Queda de motocicleta 05/02 Esqd Aguia Queda de moto 04/08 18 CIPM 16 Coliso 10/03 Esqd Aguia Colisao com moto 28/06 2 BPM 17 Queda de motocicleta 11/04 Esqd Aguia Colisao com moto 24/06 9 BPM 18 Coliso 23/04 13 CIPM Queda de moto 02/05 16 CIPM 19 Queda de motocicleta 20/05 Esqd Aguia Coliso 27/01 12 BPM 20 Atropelo 26/05 Esqd Aguia Queda de moto 25/01 15 BPM 21 Queda de motocicleta 01/07 4 BPM Queda de moto 22/01 CAESG 22 Capotamento 01/07 N. informado 23 Queda de motocicleta 24/08 8 BPM 24 Coliso 26/07 10 CIPM


25 Coliso 20/10 1 CIPM 26 Coliso Motocicleta 19/03 N. informado 27 Coliso 08/11 CIPT - CPRC 28 Coliso 26/09 20 BPM 29 Atropelado 28/09 15 BPM 30 Coliso 19/09 20 BPM 31 Colisao de moto 15/09 4 BPM 32 Coliso 01/08 44 CIPM 33 Coliso 30/07 45 CIPM 34 Coliso 24/05 9 CIPM 35 Coliso 28/04 37 CIPM 36 Colisao/ aquaplanagem 12/02 CIPE 37 Coliso 04/02 BPChq 38 Coliso 28/12 18 CIPM 39 Coliso 29/11 CIPT-CPRC 40 Coliso 06/09 Rondesp

2010 Em Servio Data Unid. 2010 Fora de Servio Data Unid. 01 Coliso 21/01 SI/SSP 01 Coliso 15/02 Reserva 02 Coliso 21/01 13 CIPM 02 Coliso 13/02 15 BPM 03 Coliso 29/03 56 CIPM 03 Colisao de moto 16/03 9 BPM 04 Coliso 10/03 Rondesp/BTS 04 Queda de moto 16/02 Rondesp 05 Coliso 30/01 BPCHQ 05 Atropelada 06/02 20 BPM 06 Coliso 26/03 49 CIPM Coliso 31/01 63 CIPM 07 Colisao 06/03 9 BPM Coliso de moto 27/01 18 BPM 08 Atropelo 03/02 1 BPM Coliso 19/01 20 CIPM 09 Coliso 25/03 49 CIPM 10 11 12 13 14 15 16 17 18

*Atualizado at 01 de Abril de 2010

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