PESQUISA AVALIATIVA DA DISCIPLINA DE GESTÃO DA … · conceituada companhia desenvolvedora de...
Transcript of PESQUISA AVALIATIVA DA DISCIPLINA DE GESTÃO DA … · conceituada companhia desenvolvedora de...
1
ESTUDO DAS FALHAS NOS CAMINHÕES FORA-DE-ESTRADA
PARA MINERAÇÃO
Cláudio Neves1; Igor Jordan2; Marcelo Rezende3; Ricardo Átila4
Ítalo Coutinho5 (Orientador)
PESQUISA AVALIATIVA DA DISCIPLINA DE GESTÃO DA MANUTENÇÃO
Centro Universitário de Belo Horizonte, Belo Horizonte, MG
Instituto De Engenharia E Tecnologia – IET
[email protected] 1; [email protected]; [email protected];
[email protected];[email protected]
RESUMO: Pretende‐ se neste artigo abordar aspectos teóricos sobre manutenção de equipamentos fora-de-
estrada, principalmente identificar as possíveis falhas recorrentes aos caminhões fora-de-estrada utilizados na
mineração, devida a aplicação desses equipamentos em ambientes severos e hostis, com isso definir conceitos de
manutenções industriais, elaborar planos de pesquisas, levantar informações técnicas na manutenção destes
caminhões fora-de-estrada, realizar visitas técnicas, identificando e estudando possíveis melhorias.
PALAVRAS-CHAVE: Caminhão Fora-de-Estrada, Revendedor, Manutenção Industrial, Manutenção Preventiva,
Manutenção Preditiva, Manutenção Corretiva, Mineração
ABSTRACT: This article intends to address theoretical aspects about the maintenance of off-road equipment, mainly to identify the possible recurrent faults to off-road trucks used in mining, due to the application of these equipments in harsh and hostile environments, thereby defining concepts of industrial maintenance, elaborate research plans, raise technical information on the maintenance of these off-road trucks, carry out technical visits, identify and study possible improvements.
KEYWORDS: off-Highway Truck; Daeler; Industrial Maintenence; Preventive Maintenence; Predictive Maintenence;
Corrective Maintenence; Mining
____________________________________________________________________________
2
1 INTRODUÇÃO
Os últimos anos tem se caracterizado pela
globalização da economia com queda
constante das barreiras econômicas e
comerciais. Dessa forma, a busca da
qualidade total de serviços e produtos, bem
como a crescente preocupação com os
aspectos ambientais, passou a ser uma
constante nas empresas. Sendo assim, a
grande questão que vem tomando corpo nas
organizações é definir o papel da
manutenção no contexto da competitividade
das organizações no mercado em que
atuam.
A manutenção, embora despercebida,
sempre existiu, mesmo nas épocas mais
remotas. Começou a ser conhecida com o
nome de manutenção por volta do século XVI
na Europa central, juntamente com o
surgimento do relógio mecânico, quando
surgiram os primeiros técnicos em montagem
e assistência.
Tomou corpo ao longo da Revolução
Industrial e firmou-se, como necessidade
absoluta, na Segunda Guerra Mundial. No
princípio da reconstrução pós-guerra,
Inglaterra, Alemanha, Itália e principalmente
o Japão alicerçaram seu desempenho
industrial nas bases da engenharia e
manutenção.
A manutenção tem como objetivo manter
equipamentos e maquinas em condições de
pleno funcionamento para garantir a
produção normal e qualidade dos produtos,
além de prevenir prováveis falhas ou quebras
dos elementos das máquinas. A manutenção
ideal de uma máquina é a que permite alta
disponibilidade para a produção durante todo
o tempo que ela estiver em serviço a um
custo adequado.
Analisando senários econômicos da
mineração em que fatores como produção,
redução de custo de operação e manutenção
são sinônimos de lucros estimados, a
mineração constitui uma atividade
dispendiosa e de considerável incerteza de
retorno financeiro, além de envolver alto
potencial de riscos. Contudo, se a
manutenção for conduzida de maneira
adequada, a indústria da mineração pode
gerar ganhos consideráveis, tanto
financeiramente quanto no quesito sócio
ambiental.
Segundo Barbosa (2010), as empresas
tendem a departamentalizar suas atividades
básicas em produção, finanças, vendas,
marketing e manutenção. Ainda de acordo
com
Barbosa (2010), o setor de transporte, na
mineração, pode contribuir em até 40% dos
custos totais da produção, dependendo do
método de lavra adotado. Sendo assim, a
implantação de uma melhoria neste âmbito
implica em significativo impacto no custo final
de produção, bem como nos lucros rendidos.
No mercado mundial é possível encontrar
grandes companhias que buscam o
desenvolvimento de novas tecnologias em
3
equipamentos para o transporte de minério,
visando suprir as necessidades de produção
e disponibilizando maquinas robustas e
eficientes para o mercado.
Com isso, esse trabalho apresenta uma
pesquisa de campo com o foco em
(Possíveis Falhas em veículos Fora-de-
Estrada para Mineração), realizada em um
revendedor autorizado (Dealer) de uma
conceituada companhia desenvolvedora de
equipamentos para mineração, agropecuária,
energia e petróleo.
O principal foco dessa pesquisa foi realizar
uma visita técnica às instalações do
representante de equipamentos para
mineração, localizado na cidade de
Contagem-MG, onde foi levantado questões
pertinentes as falhas que ocorrem nos
caminhões fora-de-estrada, assim como os
planos de manutenções que se aplicam a
esses equipamentos, e também poder
conhecer o histórico dessas maquinas no
senário brasileiro, onde a exploração de
minério de ferro é um dos principais setores
econômicos.
2. PROBLEMA DE PESQUISA
Como o setor de mineração no Brasil aborda
a manutenção de ativos?
2.1 Contextualização do problema
A gestão da manutenção vem se tornando
cada vez mais indispensável para o controle
de produção e elevação dos lucros nas
grandes companhias de exploração de
minério de ferro no Brasil.
Com isso é preciso que as empresas adotem
programas de controle de manutenção
(PCM), que sejam capazes de satisfazer as
necessidades de otimização dos
equipamentos em tempo estimado, para
manter os níveis de produção desejado. Com
tudo se torna importante o desenvolvimento
de técnicas para a abordagem das
manutenções à serem aplicadas nos
equipamentos.
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
Identificar as possíveis falhas recorrentes aos
caminhões fora-de-estrada utilizados na
mineração, devida a aplicação desses
equipamentos em ambientes severos e
hostis.
3.2 Objetivos específicos
O fluxograma mostrado na figura 1,
apresenta um roteiro de objetivos coerentes
com o desenvolvimento do plano de
manutenção que esse estudo busca
identificar.
4
Figura 1 Fluxograma
Fonte: Próprio autor, 2017.
4 JUSTIFICATIVA
Maximizar os retornos dos ativos tornou-se
cada vez mais frequente, já que o sucesso
das empresas no seguimento de mineração
depende de alta produtividade e boas
práticas de manutenção.
Porém, as margens foram espremidas com a
concorrência e com preções alto das
matérias-primas. Além disso, à medida que o
número de equipamentos é reduzido (por
exemplo, o número de carregadeiras e
caminhões na mina), as interrupções têm
consequentemente maiores impactos na
produção, em razão da falta de
disponibilidade (CARVALHO, 2017).
5 REFERENCIAL TEÓRICO
5.1 Manutenção Industrial
A manutenção industrial pode ser
conceituada como sendo um conjunto de
ações necessárias para manter ou restaurar
uma peça, equipamento, máquina ou sistema
de forma a estabelecer uma condição
operável objetivando a máxima vida útil.
Em busca de competitividade e excelência
operacional, a manutenção assume cada vez
mais uma função estratégica nas
organizações. Como ela é a responsável
direta pela disponibilidade dos ativos, acaba
tendo uma importância capital nos resultados
da empresa sendo eles tão melhores quanto
mais eficaz a gestão da manutenção
industrial (BERTULUCCI, 2012).
5.1.1. Tipos de Manutenção Industrial
• Manutenção corretiva não planejada
É a correção realizada em um
componente ou equipamento que
apresenta desempenho menor do que o
esperado ou da falha de maneira
aleatória.
5
• Manutenção corretiva planejada
É a correção do desempenho menor que
o esperado ou da falha, que é realizado
por decisão gerencial.
• Manutenção preventiva
É a atuação realizada de forma a reduzir
ou evitar a falha ou queda no
desempenho, obedecendo a um plano
previamente e elaborado com
periodicidade definida.
• Manutenção preditiva
É a atuação realizada com base em
modificação de parâmetro de condição ou
desempenho, cujo acompanhamento
obedece a uma sistemática aplicada
através de ensaios não destrutivos, testes
e análise.
• Manutenção detectiva
É a atuação efetuada em sistemas de
proteção buscando detectar falhas ocultas
ou não perceptíveis ao pessoal da
operação e manutenção industrial.
5.1.2. Engenharia de manutenção (PCM)
Planejamento e Controle de Manutenção
(PCM) nada mais é do que um conjunto de
ações que visam preparar, programar,
verificar resultados da execução das
atividades de manutenção contra valores
previamente estabelecidos, adotando
medidas de correção de desvios para
alcançar os objetivos da missão de uma
empresa.
Também pode ser considerado uma
evolução na área da manutenção industrial.
O engenheiro de manutenção procura
perseguir benchmarks, aplicar técnicas
modernas e estar nivelado com a
manutenção de primeiro mundo.
A manutenção industrial obedece diferentes
padrões, dependendo da empresa ou da
característica dos equipamentos que
compõem a linha de produção. No entanto,
percebe-se alguns padrões considerados
“boas práticas” que são seguidos por
empresas que buscam a excelência
operacional.
Para entender alguns conceitos básicos, é
apresentado na figura 2, um fluxograma
básico mostrando o processo de
manutenção. Aqui, o intuito é definir alguns
conceitos e mostrar como se dá a relação
entre o cliente (a operação) e o manutentor.
No exemplo, não são consideradas as
subdivisões da manutenção (equipe de
planejamento ou de execução).
6
Figura 2 Fluxograma de Processo de
Manutenção
Fonte: Próprio autor, 2017.
O processo se inicia com alguém (cliente)
identificando uma falha no equipamento e
solicitando uma avaliação de uma pessoa
especializada no assunto (o manutentor). A
primeira questão a ser avaliada pelo
manutentor é quanto a prioridade (1). É
através da prioridade definida que será
estabelecido o prazo limite para que seja
realizada a manutenção industrial.
1 – Prioridades da Manutenção Industrial
As prioridades de manutenção
industrial geralmente são de três tipos:
• Emergência: Utilizada em manutenções
quando o defeito ou falha traga sérios
riscos a operação. Para este tipo a
manutenção o reparo deve ser imediato.
• Crítico: Utilizada em manutenções não
emergenciais que podem ser
programadas e executadas em até sete
dias da emissão da ordem.
• Normal: Utilizada em manutenções a
serem planejadas e programadas com
execução prevista a partir prazo
estipulado pela emissão de ordem.
2 – Ordem de Manutenção Industrial
Seguindo o fluxograma, o manutentor
verifica se a falha exige uma manutenção
emergencial.
Se sim, uma ordem de manutenção
corretiva é criada com o motivo
emergencial para que o serviço seja
executado imediatamente.
Se não, uma ordem planejada será
utilizada para serviços que não possuem
caráter emergencial e podem fazem parte
do plano de manutenção preventiva.
• Ordem de Rota: Ordem utilizada
somente para planos de manutenção
(inspeção, lubrificação, preditiva).
• Ordem de Parada Geral: Utilizada para
os serviços a serem realizados em
paradas setoriais ou total, com a mesma
sistemática da Ordem Planejada.
Em uma publicação da Organização das
Nações Unidas (ONU), foi verificado um
aumento de produtividade de 60% no
Departamento de Manutenção após a
instalação de um PCM. A implantação de um
Planejamento e Controle de Manutenção traz
7
diversos benefícios para uma organização.
Além de eliminar a falta de informação sobre
o que fazer, um PCM possibilita a análise de
desvios e medidas de correção e também
aumenta a eficiência dos executantes.
5.2 Caminhão Fora-de-Estrada
Os caminhões fora-de-estrada são utilizados
majoritariamente para transporte de material
desmontado de um ponto a outro, com o
auxílio de pás carregadeiras ou escavadeiras
que procedem a sua alimentação, seja na
mineração, construção civil e afins. Assim
sendo, tornam-se imprescindíveis no
processo produtivo de muitas empresas pelo
o mundo afora, uma vez que sem estes o
ciclo produtivo na melhor das hipóteses fica
totalmente comprometido.
Atualmente o mercado disponibiliza de
caminhões de diversas marcas, capacidades,
tamanhos e modelos, podendo com isso
atender a realidade produtiva e econômica
de seus compradores. Existem caminhões de
capacidade de carga de 20 t (toneladas) até
475 t e preços que variam R$ 420 mil à R$ 6
milhões (LIMA, PEREIRA, FÁTIMA,
FIGUEREDO, 2011).
Entre as marcas se destacam como
principais fabricantes no cenário mundial, a
Caterpillar com sua marca Cat®, Komat’su e
Hitachi.
Figura 3 Caminhão Fora-de-Estrada Cat® 793D
Disponível em: https://s7d2.scene7.com/is/content/Caterpillar/C585483
O caminhão Cat® 793D é impulsionado por
motor de combustível diesel, com capacidade
de carga 240 toneladas. É um dos
caminhões mais presentes nas frotas do
mercado brasileiro.
Figura 4 Caminhão Fora-de-Estrada KOMAT’SU 830E
Disponível em:
http://www.komatsu.com.br/portal/?page_id=2401#
A figura 4 apresenta o modelo da KOMAT’SU
830E com capacidade nominal de 221.648
Kg, com o sistema de alimentação elétrica.
8
Figura 5 Caminhão Fora-de-Estrada HITACHI EH5000AC-3
Disponível em:
https://pt-br.hitachiconstruction.com/products/eh5000ac-3/
O EH5000AC-3 é o maior caminhão fora-de-
estrada que a Hitachi já fez. Ele combina a
comprovada tecnologia de caminhão
basculantes com o novo comando de
corrente alternada IGBT (sistema de inversão
e interrupção com arrefecimento a líquido) de
alta eficiência.
Caracterizam-se pela sua extrema robustez e
dimensões que fogem do comum, por esse
motivo são impedidos de transitarem em
rodovias e ruas, salvo para deslocamento,
entretanto guiados por batedores. Em termos
gerais possuem um design simples, com
motores à diesel e/ou elétrico, pneus e
estrutura resistente.
Todos os fabricantes citados acima,
disponibilizam de veículos robustos e com
grandes capacidades de cargas uteis,
utilizando de motorização alimentada por
combustível Diesel com auxílio de motores
elétricos no sistema de tração e versões de
propulsão 100% elétricos com motores AC
(corrente alternada).
5.3. Normatização
O Departamento Nacional de Produção
Mineral - DNPM, é uma autarquia federal
criada pela Lei número 8.876, de 2 de maio
de 1994, vinculada ao Ministério de Minas e
Energia, dotada de personalidade jurídica de
direito público, com autonomia patrimonial,
administrativa e financeira, tem sede e foro
em Brasília, Distrito Federal, e circunscrição
em todo o território nacional.
O DNPM tem por finalidade promover o
planejamento e o fomento da exploração
mineral e do aproveitamento dos recursos
minerais e superintender as pesquisas
geológicas, minerais e de tecnologia mineral,
bem como assegurar, controlar e fiscalizar o
exercício das atividades de mineração em
todo o território nacional, na forma do que
dispõem o Código de Mineração, o Código
de Águas Minerais, os respectivos
regulamentos e a legislação que os
complementa (Disponível em,
http://www.dnpm.gov.br/acesso-a-
informacao/institucional, em 08 de novembro
de 2017).
5.3.1. Norma Regulamentadora de
Mineração- NRM-14
➢ Item 14.1 Generalidades
Subitem 14.1.1. O acesso às áreas de
operação de máquinas ou equipamentos só é
permitido a pessoal autorizado.
9
➢ Item 14.2 Máquinas, Equipamentos
e Ferramentas
Subitem 14.2.1. Todas as máquinas,
equipamentos, instalações elétricas de
automação e instrumentação e auxiliares
devem ser projetadas, montadas, operadas e
mantidas em conformidade com as normas
técnicas vigentes, as instruções dos
fabricantes e as melhorias, desenvolvidas por
profissional habilitado.
Subitem 14.2.5. As máquinas e
equipamentos de grande porte devem
possuir sinal sonoro que indique o início de
sua operação ou inversão de seu sentido de
deslocamento.
Subitem 14.2.5.1. As máquinas e
equipamentos de grande porte, que se
deslocam também em marcha à ré, devem
possuir sinal sonoro que indique o início
desta manobra.
Subitem 14.2.6. As máquinas e
equipamentos que operam em locais com
riscos de queda de objetos e materiais
devem dispor de proteção adequada contra
impactos que possam atingir os operadores.
Subitem 14.2.6.1. As máquinas e
equipamentos devem possuir proteção para
o operador contra exposição ao sol, chuva e
vento.
Subitem 14.2.12. A manutenção e o
abastecimento de veículos e equipamentos
devem ser realizados por trabalhador
treinado, utilizando-se de técnicas e
dispositivos que garantam a segurança da
operação.
Subitem 14.2.13. Todo equipamento ou
veículo de transporte deve possuir registro
disponível no estabelecimento, em que
conste:
a) Suas características técnicas;
b) a periodicidade e o resultado das
inspeções e manutenções;
c) Acidentes e anormalidades;
d) Medidas corretivas a adotar ou adotadas e
e) Indicação de pessoa, técnico ou empresa
que realizou as inspeções ou manutenções.
14.2.13.1. O registro citado neste item deve
ser mantido por, no mínimo, um ano à
disposição dos órgãos fiscalizadores.
14.2.19. Nas operações com máquinas e
equipamentos pesados devem ser
observadas as seguintes medidas de
segurança:
a) Isolar e sinalizar a sua área de atuação,
sendo o acesso à área somente permitido
mediante autorização do operador ou pessoa
responsável;
b) Antes de iniciar a partida e movimentação
o operador deve certificar-se de que ninguém
está trabalhando sobre ou debaixo dos
10
mesmos ou na zona de perigo;
c) Não operar em posição que comprometa
sua estabilidade e
d) Tomar precauções especiais quando da
movimentação próxima às redes elétricas.
14.2.19.1. As máquinas e equipamentos
pesados devem possuir no mínimo:
a) Indicação de capacidade máxima em local
visível nos corpos dos mesmos e
b) Cadeira confortável e fixada de forma que
sejam reduzidos os efeitos da transmissão da
vibração, (Disponível em,
http://www.dnpm.gov.br/acesso-a-
informacao/institucional, em 08 de novembro
de 2017). .
5.4. Representação Comercial de
Equipamentos de Mineração no Mercado
Brasileiro
Conforme foi citado nesse artigo, os
caminhões fora-de-estrada atualmente são
comercializados no mundo por diversas
marcas distintas, que buscam o
desenvolvimento de novas tecnologias para
suprir as demandas de mercado e
necessidades de seus clientes.
Com isso se tratando de território brasileiro
essa pesquisa se referência no “Grupo
Sotreq” que detém da representação (Dealer)
de equipamentos para os setores de
mineração, energia, petróleo, marítima e
agropecuário da marca “Cat” pertencente ao
“Grupo Caterpillar”.
Figura 6 Instalações do início do Grupo Sotreq, Rio de
Janeiro 1949.
Disponível em: https://www.sotreq.com.br/pt-
br/institucional/apresentacao-institucional
Fundada em 1941, a trajetória da Sotreq
iniciou quando Sotreq e Caterpillar firmaram
contrato com o nome de Sociedade de
Tratores e Equipamentos Ltda. No mesmo
ano, a empresa virou Sotreq.
Em 1946 fundou sua filial de Belo Horizonte –
MG, (Disponível em,
https://www.sotreq.com.br/pt-
br/institucional/apresentacao-institucional).
Atuando como representantes autorizados
“Caterpillar” o “Grupo Sotreq” atua no
mercado oferendo não só venda de
equipamentos para mineração, mas também
disponibilizando serviços de manutenções
propondo soluções de acordo com as
necessidades de seus clientes.
Com isso a “Sotreq” dispõe de instalações
que oferecem suporte de manutenção aos
equipamentos comercializados além de
laboratórios de análises de vibrações,
ensaios não destrutivos para atender
manutenções tanto preventivas, preditivas e
11
corretivas. Sendo que todos os serviços
prestados são de acordo com contrato
firmado entre a empresa Sotreq e seus
clientes. A figura 7 apresenta uma imagem
de satélite das instalações da filial Sotreq de
Contagem-MG.
Figura 7 Instalações Sotreq Contagem-MG
Fonte: Google Maps
6 Desenvolvimento
6.1 Informações Gerais
Com o intuito de levantar informações
técnicas, aplicações, planos de
manutenções, e possíveis falhas recorrentes
aos veículos fora-de-estrada, com foco em
caminhões, foi elaborado um roteiro de
perguntas pertinentes ao tema proposto, para
aplicação durante a visita técnica realizada
no representante citado no item 5.4.
6.1.2. Levantamento das informações
técnicas do caminhão fora-de-estrada.
A tabela 1 apresenta as informações técnicas
do caminhão “Cat®” 793D fora-de-estrada.
Tabela 1 Informações técnicas do caminhão fora-de-estrada
Caminhão de Mineração CAT 793D
Modelo do Motor Cat® 3516 B HD EUI
Potência Bruta 1801 kW - 2,415 hp
Potência Líquida 1743 kW - 2,337 hp
Peso da Bruto da Máquina 383.749 kg – 846,000 lb
Capacidade de Carga Útil
Nominal
240 toneladas
Capacidade de Volume de
Carga
96 m3
Fonte: Caterpillar/C585483
As informações sobre as dimensões do
equipamento estão ilustradas na figura 8 e
descritas na tabela 2, disponibilizadas pelo
fabricante as quais foram cedidas pelo
representante autorizado aos estudantes
durante a visita técnica.
Figura 8 Dimensões características
Fonte: Caterpillar/C585483
12
Tabela 2 Dimensões técnicas do equipamento
Dimensões Aproximadas
1 - Altura para o topo da ROPS 5584 mm 18 ft 4 in
2 - Comprimento total 12 862 mm 42 ft 3 in
3 - Distância entre eixos 5905 mm 19 ft 5 in
4 - Eixo traseiro para cauda 3772 mm 12 ft 5 in
5 - Liberação do solo 1005 mm 3 ft 4 in
6 - Liberação de despejo do solo 1364 mm 4 ft 6 in
7 - Altura de carregamento - Vazio 5871 mm 19 ft 4 in
8 - Altura total de corpo-elevado 13 113 mm 43 ft 1 in
9 - Largura do pneu dianteiro da
linha central
5610 mm 18 ft 5 in
10 - Liberação da carter do motor 1294 mm 4 ft 3 in
11 - Largura total do dossel 7680 mm 25 ft 3 in
12 - Largura exterior do corpo 6940 mm 22 ft 10 in
13 - Largura interna do corpo 6500 mm 21 ft 4 in
14 - Altura da copa da frente 6494 mm 21 ft 4 in
15 - Liberação do eixo traseiro do
solo
1128 mm 3 ft 8 in
16 - Largura da linha central do
pneu traseiro
4963 mm 16 ft 3 in
17 - Largura geral do pneu 7605 mm 24 ft 11 in
Fonte: Caterpillar/C585483
6.1.3. Conjuntos e Subconjuntos
TREM DE FORÇA - MOTOR
O motor Cat 3516B High Displacement é
construído para potência, confiabilidade e
eficiência para desempenho superior nas
aplicações mais difíceis.
A figura 9, apresenta o Motor. O Cat 3516B
High Deslocamento EUI quad
turboalimentado e o motor a diesel pós-
resfriado, que foi desenvolvido para produzir
Potência 5% maior com potência melhorada
capacidade de gerenciamento para máximo
transportando o desempenho no máximo
exigindo aplicações de mineração.
Figura 9 Motor Cat 3516B High Displacement
Fonte: Caterpillar/C585483
O motor 3516B possui 16 cilindros longos
operando em quatro tempos, cursos de
energia efetivos para combustão completa do
combustível, otimizando a eficiência.
TREM DE FORÇA – TRANSMISSÃO
MECÂNICA
Trem de força mecânico transmite a força
mecânica do motor e potência para gerar
deslocamento no veículo, tambem oferece
controle operacional em rotas íngremes, em
péssimas condições de estradas com alta
resistência ao rolamento.
Figura 10 Trem de força
Fonte: Caterpillar/C585483
13
A transmissão possui seis velocidades por
transmissão planetária de mudança,é
combinada com a injeção direta do
Motor diesel HD 3516B para entregar
potência constante em uma ampla gama
de velocidades de operação.
Também possui um sistema de filtração do eixo
traseiro onde o sistema fornece óleo mais frio
e mais limpo para maior vida útil dos
componentes
ESTRUTURA-CHASSI
Rugged Cat estruturas são a espinha dorsal
do caminhão de mineração 793D.Figura 11.
Figura 11 Chassi Rugged Cat
Fonte: Caterpillar/C585483
O chassi do 793D usa um design de seção
de caixa, incorporando duas peças forjadas e
24 peças em altas áreas de estresse, possui
profundas soldas de revestimento contínuo
para resistir danos das cargas de torção sem
adicionando peso extra.
A Cabine ROPS de quatro postes integral é
montada resilientemente no quadro principal
para reduzir vibração e som. O ROPS é
projetado como uma extensão do chassi do
caminhão. A estrutura ROPS / FOPS fornece
"proteção de cinco lados" para o operador
com sistema de suspensão. projetado para
dissipar impacto de carga produzidos pelo
solo rodoviário.Conforme figura12.
Figura 12 Cabine ROPS montada sobre o chassi
Fonte: Caterpillar/C585483
INTEGRAÇÃO DE MOTOR / FORÇA
ELÉTRICA
Combina eletronicamente os componentes
críticos do trem de força para trabalhar de
forma mais inteligente e otimizar o
desempenho geral do caminhão.
14
Figura 13 Esquema do sistema integração de motor / força
elétrica
Fonte: Caterpillar/C585483
A figura 13 apresenta o sistema Cat Data
Link. Integra-se eletronicamente aos
sistemas informáticos da máquinas para
otimizar o desempenho geral do trem de
força, isso faz com que aumenta a
confiabilidade e a vida útil dos componentes
e reduzir os custos operacionais
As mudanças de aceleração são controladas.
O sistema regula o rpm do motor durante as
mudanças para reduzir o estresse do trem de
força e desgaste da embreagem, controlando
a velocidade do motor, torque, conversor de
bloqueio e transmissão para um engajamento
da embreagem para mudanças mais suaves.
e maior vida útil dos componentes.
SISTEMAS DE FREIOS-BRAKING SYSTEM
Sistema de travagem integrado refrigerado a
óleo, entrega desempenho e controle
confiáveis nas condições mais extremas da
estrada de transporte.
O sistema integrado combina o serviço
secundário, freio de estacionamento e
funções de retardamento no mesmo sistema
para uma eficiência de travagem óptima.
Figura 14 Sistema de Freios
Fonte: Caterpillar/C585483
Os Freios de disco múltiplo são
continuamente refrigerados por água e óleo
permutadores de calor garantindo o
desempenho de travagem e retardamento.
ESTAÇÃO DO OPERADOR
A estação do operador deve ser projetada
oferecendo ergonomicamente conforto ao
operador, garantindo o controle superior e
alta produtividade.
15
Figura 15 Estação do operador
Fonte: Caterpillar/C585483
A estação do operador além de oferecer
conforte e segurança, também permite que o
operador monitore os dados importantes para
o funcionamento do caminhão durante as
operações, possuindo instrumentos de
precisão para o controle de operação, como
exemplo, indicadores de níveis e pressão de
óleos e painel externo informando a carga
que o veículo estar transportando.
6.1.4. Aplicações
Segundo informações do representante, os
caminhões Cat® 793D fora-de-estrada, são
equipamentos destinados para o trabalho em
superfície, podendo ser utilizados no
transporte de mineral, rejeitos, agentes
corrosivos e produtos químicos, no qual o
cliente irá definir a aplicação.
Figura 16 Aplicação no transporte de mineral
Fonte: Caterpillar/C585483
Um exemplo dado pelo representante de
aplicação desses caminhões em um setor
diferente da mineração e construção civil, é
sua utilização na indústria de fertilizantes,
onde esses equipamentos realizam o
transporte de material altamente corrosivos.
6.1.5. Carga Horária de Trabalho do
Equipamento
O tempo médio de trabalho desse
equipamento pode variar de acordo com sua
aplicação. A tabela 3 mostra a carga horaria
diária de acordo com a aplicação no
mercado.
16
Tabela 3 Carga horaria média de trabalho do caminhão fora-
de-estrada
Setor de aplicação Tempo médio de trabalho
(h/dia)
Mineração 23 h/dia
Construção civil 10 à 12 h/dia
Fonte: Próprio autor
6.2 Definição dos Planos de Manutenções
Diante dos planos de manutenções aplicados
na indústria atualmente, os caminhões fora-
de-estrada basicamente recebe aplicações
dos três modelos conhecidos.
✓ Manutenção preventiva
✓ Manutenção preditiva
✓ Manutenção corretiva
Podendo o cliente definir qual plano aplicar
aos seus equipamentos de acordo com seu
perfil administrativo e PCM desenvolvido.
MANUTENÇÕES PREVENTIVAS
De acordo com o fabricante, são
disponibilizados manuais contendo planos de
manutenções preventivas para todos os
equipamentos comercializados pelo Dealer.
Para conhecimento prévio da manutenção
preventiva a ser realizada no caminhão Cat®
793F fora-de-estrada, a tabela 4 apresenta
alguns elementos que devem ser verificados
ou substituídos, dado seu tempo de uso
estimado em horas.
Tabela 4 Plano de manutenções preventiva indicado pelo
fabricante
Quando se tronar necessário
Componente Manutenção
Filtro do Ar-Condicionado Limpar
Tanque de Ar Inspecionar
Reservatório de
Lubrificação Automática
Abastecer
Tela do Arrefecedor de Óleo
de Freio
Limpar
Tanque de Freio
(Compensação)
Limpar
Filtro de Ar da Cabine Limpar/Substituir
Diariamente
Componente Manutenção
Cilindro da Suspensão Verificar
Acumulador Verificar
Cada 10 Horas de Serviço ou Diariamente
Componente Manutenção
Alarme de Marcha à Ré Testar
Freios, Indicadores e
Medidores
Testar
Nível de Óleo do Diferencial
e do Comando Final
Verificar
Nível de Óleo do Motor
Verificar
Nível de Óleo do Motor Registrar Acréscimos
Cada 50 Horas de Serviço
Componente Manutenção
Filtro de Arrefecimento de
Óleo do Freio
Substituir
Filtro de Óleo do Eixo
Traseiro
Substituir
Filtro de Óleo da
Transmissão
Substituir
Disponível em: https://sis.cat.com/sisweb/techdoc
Além da tabela 4, a sequência de
manutenções preventivas pode ser dada da
seguinte forma:
17
• Nas primeiras 50 horas de Serviço
• Nas primeiras 250 horas de serviço
• Cada 250 horas serviço ou mensalmente
• Nas 500 horas iniciais (para sistemas
novos, reabastecidos e convertidos)
• Cada 500 horas de serviços ou 3 meses
• Cada 1000 horas de serviço ou 6 meses
As manutenções diárias descritas no manual
são executadas no intervalo 10h em 10h
quando ocorre a mudança do turno de
trabalho. Sendo executadas no tempo
estimado de 30min.
Assim, de acordo com o (PCM) o
cronograma de manutenções preventivas
diárias, segue o seguinte processo
apresentado na figura 17.
Figura 17 Cronograma de manutenções diárias
Fonte: Caterpillar/C585483
Seguindo a “Programação de Intervalos de
Manutenção” disponibilizado pelo fabricante,
às programações são definidas pelos
intervalos até o equipamento atingir 16 mil
horas, no entanto, ao atingir o tempo
previsto, o fabricante propõe ao cliente que o
equipamento seja totalmente desmontado
para uma revisão geral em todos os
componentes.
MANUTENÇÕES PREDITIVAS
Para prevenção de falhas e aplicação das
manutenções preventivas, o representante
dispõe de laboratórios especializados e
certificados pelo fabricante, para análises de
vibrações, testes de liquido penetrante e
ensaios que identificam contaminações nos
lubrificantes e fluidos.
As analises são efetuadas por profissionais
altamente capacitados e certificados pelo
fabricante. Os instrumentos utilizados nas
realizações dos testes, quando necessário
são enviados para os EUA para serem
aferidos nas instalações do próprio fabricante
dos equipamentos. Fazendo com que, tanto
o fabricante quanto o Dealer controlam a
qualidade dos serviços de manutenções.
Na manutenção preditiva realizada no
equipamento são retiradas amostras de óleos
lubrificante e fluidos refrigerantes de diversos
sistemas do veículo, para análise de
contaminação e identificação de elementos
físicos recorrentes do desgaste dos
conjuntos.
18
Os caminhões fora-de-estrada Cat® 793D
fora-de-estrada, dispõe de um sistema de
monitoramento e controle, que possibilita o
controle da manutenção de acordo com os
dados registrados pela central de
monitoramento instalada no veículo.
Conforme ilustrado na figura 18.
Figura 18 Técnico executando o rastreamento dos dados do
veículo
Fonte: Caterpillar/C585483
Com isso obtem-se facilidade de
manutenção, pois, menos tempo gasto em
manutenção significa mais tempo nas
estradas de transporte.
MANUTENÇÃO CORRETIVA
A manutenção corretiva por mais que ela
exista, não pode considera-la uma medida de
eficiente na redução de custo ou de
otimização de produtividade. Pois dentre as
manuntenções a corretiva se torna a mais
cara e inviavel.
De acordo com informações do
representante, ha clientes que ao analizar
sua produção diante do senário economico e
comparar com o valor de seus ativos, prefere
aplicar somente a manutenção corretiva, pois
assim não torna necessario interromper sua
produção para aplicar manutenções
preventivas ou preditivas, bastando apenas
atuar com a manutenção corretiva no
momento que o equipamento parar por
falhas.
6.3 Falhas Recorrentes aos Caminhões
Fora-de-Estrada
Durante a visita também foram levantadas
questões sobre possiveis falhas recorrentes
aos caminhões, que de acordo com as
equipes de manutenções foram identificadas
e descritas.
Tabela 5 Possíveis causas e falhas dos caminhões fora-de-
estrada
Causas Falhas
Alinhamento e balanceamento
inadequados.
Falha no sistema de
direção.
Sobrecarga. Rompimento de parafusos
e trincas nos eixos.
Monitoramento inadequado de
pressão dos pneus.
Ruptura dos pneus.
Fonte: Autor
Um ponto importante a ser destacado é o
monitoramento das pressões dos pneus. De
acordo com o tempo de utilização em mina,
detritos de minério podem penetras nas
19
paredes do pneu, criando pontos de rupturas.
Com isso, torna-se importante executar o
monitoramento constante das pressões dos
pneus, pois, um pneu novo pode suportar
pressões de ruptura de até 4500 kPa, já o
pneu usado essa pressão pode ser ruduzida
para 1000 kPa.
Segundo o representante, um dos maiores
contribuintes para promover falhas no
caminhões fora-de-estrada, são as
sobrecargas. Por mais que esses veículos
possuem um alto nível de robustez, o
excesso de carga pode danificar o
equipamento e reduzir sua vida útil.
Um exemplo de falhas derivadas de
sobrecargas é o rompimento dos parafusos
das rodas do caminhão.
SIS
Com o objetivo de garantir a vida útil dos
caminhões Cat® 793D fora-de-estrada, o
fabricante disponibiliza de um sistema online
(SIS – Service Information System), onde o
cliente tem acesso através de usuário e
senha, que permite a equipe de controle de
manutenção, seja ela do cliente ou do
Dealer, acessar históricos de falhas
recorrentes ao equipamento, sejam elas
registradas em qualquer parte dos
continentes onde o fabricante dispõe de seus
equipamentos.
As informações são atualizadas e mantidas
em tempo real numa tela principal por 7 dias,
após esse período podem ser acessadas por
dispositivos de buscas no próprio sistema.
7. Conclusão
No cenário atual a manutenção de ativos
estar cada vez mais introduzida no setor
financeiro, compondo todas as estratégias de
otimização de lucros e aumento de
produtividades.
Diante dessa perspectiva, esse estudo
apresentou informações relevantes a
manutenção de ativos aplicados na área de
mineração, identificando a aplicação de
planos de manutenções, normatização
aplicada aos caminhões fora-de-estrada,
falhas ocorridas no campo de trabalho, e
possibilitou ao grupo de estudo se familiarizar
com o ambiente da Gestão da Manutenção
com um olhar mais clinico para os processos.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a realização do estudo proposto,
considerou-se que não se torna viável a
proposta de possíveis melhorias, pois, se fez
necessário o avanço de estudos
aprofundados nas tecnologias aplicadas
nesses tipos de veículos, para determinar o
emprego de novas técnicas de melhorias nos
equipamentos e também nos projetos de
manutenções para minimizar falhas e custos.
20
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. COUTINHO; CUNHA. Fundamentos da
Gestão da Manutenção.1 ed. e-Book’s
PMKB ©. Série Gestão Industrial. 2016.
2. CATERPILLAR. Disponível em:
<https://s7d2.scene7.com/is/content/Caterpill
ar/C585483>. Acesso em: 28 outubro 2017.
3. TECHDOC. Disponível em:
<https://sis.cat.com/sisweb/techdoc>. Acesso
em: 28 outubro 2017.
4. SOTREQ. Disponível em:
<https://www.sotreq.com.br/pt-br>. Acesso
em 28 de outubro de 2017.
5. BERTULUCCI. S. Manutenção Industrial:
Como funciona? Disponível
em:<https://www.citisystems.com.br/manuten
cao-industrial-como-funciona/>. Acesso em:
05 novembro 2017.
6. Tecnologias importantes para a
manutenção e a operação na mineração.
Disponível em:
<http://www.manutencaopreditiva.com/manut
encao/tecnologias-importantes-para-
manutencao-e-operacao-na-mineracao>.
Acesso em: 05 novembro 2017.
21
CRONOGRAMA (QUANDO?)
2017/2º semestre
Atividades Setembro / semanas
Outubro / semanas
Novembro / semanas
Dezembro / semanas
Atividades Executadas
1a 2a 3a 4a 1a 2a 3a 4a 1a 2a 3a 4a 1a 2a 3a 4a Definição do tema X OK
Levantamento de dados para pesquisa
X ok
Elaboração do Questionário de
Pesquisa
X ok
Agendamento da Visita Técnica
X OK
Confirmação da Visita Técnica
X ok
Visita Técnica ok
Prévias ao Professor
X Ok
Compilação do Dados de Pesquisa
X 13/11
Elaboração do Artigo
X Em andamento
Finalização do Artigo e Entrega
X Aguardando prévia do professor
Montagem da Apresentação
X N/D
Apresentação ao Professor
X 20/11
N/D: Não Definido