PESQUISA DE AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO(APO)
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PESQUISA DE AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO (APO)
Pesquisadores:
Abiola Yayi
Anivaldo Gonçalves
Cassiano Guimarães
João Pedro Ferreira
Orientadoras:Rita Saramago e Simone Villa
É dada introdução a este trabalho a partir de dados coletados em campo. Foi feito um questionário acima dos parâmetros considerados de maior importância relacionados aos espaços da moradia popular e suas consequências para os usuários.
Procura-se entender um tanto mais sobre as criticas feitas pelas famílias, e, pelas descrições retrucadas a certas perguntas preeminentes, poder avaliar o quão realmente relevante seria a possibilidade de uma resposta ao que se julga deficitário.
A vida nas cidades, essencialmente para aqueles desfavorecidos, pouco concilia qualidade a um padrão de construção. Muitas vezes os lucros destinados à iniciativa privada, passam pela frente deixando um rastro de má edificação, perene, que acaba por situar-se em uma forma de agressão à própria natureza.
O ”teto“ ministrado pelo poder público, bolado para incorporar em um espaço ínfimo as condições primarias de uso e habitação – “objeto casa” - pouco aborda estudos que satisfaçam a ideia de um lugar original e confortável, senão digno de lar.
Neste trabalho tentaremos apresentar, com base em estatísticas, uma espécie de priorização a nós descrita, a qual por fim, servirá de impulso à constituição do conceito do “mínimo necessário”.
Seguem os resultados de nossa visita.
Coordenadas geográficas: quadra visitada
Bairro Jardim Holanda
A Norte: Al. Deocleciano Martins
A Sul: Al. Balthazar do Nascimento
A Leste: Al. João de Almeida
A Oeste: Não identificada
Traço: Perfis dos Entrevistados Entrevistado 1 Nome Completo: n/d Idade: n/d Profissão: Dona de Casa Número de integrantes da família: 3, mãe e 2
filhos Localização: Rua xxx , número 170, Jardim
Holanda Renda Familiar: entre R$1201,00 e R$1920,00
Entrevistado 2 Nome Completo: n/d Idade: mais de 66 Profissão: Dona de Casa Número de integrantes da família: 2, mãe e
filha Localização: Rua xxx , número 1055, Jardim
Holanda Renda Familiar: entre R$241,00 e R$720,00
Entrevistado 3 Nome Completo: Nair Soares Idade: 56 a 65 Profissão: Dona de Casa Número de integrantes da família: 3, ela e
dois netos Localização: Rua xxx , número 130 Jardim
Holanda Renda Familiar: entre R$721,00 e R$1200,00
Entrevistado 4 Nome Completo: n/d Idade: n/d Profissão: Funcionário Público Número de integrantes da família: 3 Localização: Rua xxx, número 90, Jardim
Holanda Renda Familiar: acima de R$1921,00
Entrevistado 5 Nome completo: Elisangela Cristina de
Oliveira Santana Idade: 26 a 35 Profissão: n/d Número de integrantes da família: 3 Localização: Rua xxx , número 110, Jardim
Holanda Renda Familiar: R$1201,00 e R$1920,00
Traço: Perfis dos Entrevistados A maior parcela dos entrevistados responde por uma renda familiar
superior a 2 salários mínimos, e habita geralmente a residência num total nuclear de 3 habitantes. A maioria dos entrevistados eram mulheres, donas de casa já aposentadas.
Minas Gerais está como o estado de maior representatividade relativa às descendências, com exceção apenas de dois indivíduos, um natural da região centro-oeste e outro da nordeste, tendo ambos já vivido em Uberlândia há bastante tempo.
A taxa de escolaridade analisada é baixa, sendo que a maioria tem ensino básico incompleto e a minoria cursado somente o ensino fundamental. Não foram registrados na pesquisa entrevistados com ensino superior.
Projeção aproximada da habitações entrevistada
Um dos principais fatores desse API é a flexibilidade dentro da habitação.Encontrámos no local, habitações modificadas e em processso de modificação(ampliação), situação que deixa pensar que a população é pré-disposta à flexibilidade sem saber o que é.Os moradores compram as habitações com a intenção de modificá-las ao longo do tempo, o que é normal, sendo que as casas são padronizadas, mas cada casa tem um perfil de morador diferente.A questão é "será que uma modificação direcionada, mais fácil ,mais econômica, e mais vantajosa do ponto de vista arquitetônico e do conforto é possível?"É uma possibilidade à qual o API deverá responder.
Fotografias da área
Gráficos
Considerações Em considerações finais sobre o conjunto habitacional, relatamos de maneira geral
uma posição neutra dos moradores quando somados os pontos replicados e pesados na balança. As casas em si não foram avaliadas como muito confortáveis. Constatamos que a organização espacial e as dimensões são os fatores mais problemáticos. O conforto térmico aderido parece ser razoável segundo os usuários, mas sentimos uma falta de mais arborização tanto dentro no terreno correspondente à propriedade, quanto fora. Fator de gravidade para a avaliação da zona de conforto.
Muito do desconforto e também do consumo exagerado de energia, tanto para aquecimento como para resfrigeração, percebidos na entrevista, vem do uso errado e inadequado de materiais de construção, de esquadrias, mau posicionamento nos terrenos em relação ao sol e ventos predominantes e outros fatores. E geralmente este desconforto e consumo exagerado de energia vem da econômia feita durante a consturção. Reduz-se o custo inicial, mas o custo e despesa ao longo dos anos é bem maior.
O elemento mais satisfatório parece ser a área do terreno. A parte construída representa apenas a metade ou talvez menos da metade do total, dando a possibilidade aos moradores de ampliar as casas conforme as suas necessidades (muitas casas já foram e ainda estão sendo ampliadas).
A relação com o entorno, por sua vez, não é muito interessante. Os moradores, em sua maioria, não tem conhecimento da vizinhança imediata. As fachadas frontais têm acesso murado, portanto nenhum dos entrevistados reclamou quanto a segurança do setor, até então.