Petróleo e Gás -...

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO SUPERIOR DE TECNÓLOGO EM PETRÓLEO E GÁS Cachoeiro de Itapemirim 2013

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

CURSO SUPERIOR DE TECNÓLOGO EM PETRÓLEO E GÁS

Cachoeiro de Itapemirim

2013

Eixo Tecnológico: Produção Industrial

INSTITUIÇÃO

CNPJ nº 58250689/0007- 88

Razão Social União Social Camiliana

Nome de Fantasia Centro Universitário São Camilo

Esfera Administrativa Particular

Endereço Rua São Camilo de Lellis, 01. Bairro: Paraíso

Cidade/UF/CEP Cachoeiro de Itapemirim-ES / CEP: 29.304-910

Telefone/Fax (28) 3526-5911 Fax: (28) 3526-5900

E-mail do contato [email protected]

Site da unidade www.saocamilo-es.br

Área do Plano: Produção Industrial

PLANO DE CURSO

Habilitação: Tecnólogo em Petróleo e Gás

Carga Horária: 2.400 horas

Atividades Complementares: 200 horas

TCC: 120 horas

1. APRESENTAÇÃO ................................... .......................................................... 4

1.1. Histórico institucional ................................................................................... 6

1.2. Histórico do curso ........................................................................................ 8

1.3. Fundamentação legal do curso ................................................................... 9

2. MISSÃO ............................................................................................................. 10

2.1. Institucional ................................................................................................. 10

2.2. Curso ........................................................................................................... 10

3. CONCEPÇÃO DO CURSO ................................................................................ 11

3.1. Princípios teóricos ....................................................................................... 17

4. OBJETIVOS DO CURSO ............................. ...................................................... 18

4.1. Geral ............................................................................................................ 18

4.2. Específicos .................................................................................................. 19

5. LINHAS DE ATUAÇÃO .............................. ....................................................... 20

6. PERFIL DOCENTE ............................................................................................ 20

7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ................. ......................................... 22

7.1. Competências e habilidades ....................................................................... 24

7.2. Relação entre as habilidades, disciplinas e o perfil pretendido .................. 25

7.3. Integração Ensino, Pesquisa e Extensão ....................................................26

8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO ................ ................................... 27

9. PLANEJAMENTO E FILOSOFIA CURRICULAR ............ ................................. 29

9.1. Os conteúdos básicos e complementares .................................................. 31

9.2. Eixos temáticos ........................................................................................... 32

10. ESTRUTURA DO CURSO ............................................................................... 33

10.1. Matriz curricular ....................................................................................... 33

10.2. Ementas e bibliografia ............................................................................. 36

11. METODOLOGIAS DE ENSINO......................... ............................................... 75

12. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM .. ................... 77

13. DINÂMICA DO ESTÁGIO CURRICULAR E OU PRÁTICAS

PROFISSIONAIS DIRIGIDAS ........................... ..................................................... 78

13.1. Política prevista de articulação com as empresas .................................. 79

14. DINÂMICA DO TCC: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................ 80

15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ..................... .......................................... 82

16. APOIO AO DISCENTE ............................. ....................................................... 84

16.1. Programa de nivelamento ....................................................................... 84

16.2. Programa de monitoria ............................................................................ 85

16.3. Outras atividades .................................................................................... 86

17. RECURSOS ..................................................................................................... 87

17.1. Institucionais ........................................................................................... 87

17.2. Específicos, utilizados pelo curso ........................................................... 89

17.2.1. Laboratórios de formação geral ................................................... 90

17.2.2. Laboratórios de formação específica .......................................... 90

18. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................... ................................................... 90

19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................... ............................................ 91

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TECNÓLOGO EM PETRÓLEO E GÁS

EIXO TECNOLOGICO: PRODUÇÃO INDUSTRIAL

1. APRESENTAÇÃO

O Projeto Pedagógico do Curso Tecnólogo em Petróleo e Gás do Centro

Universitário São Camilo – Espírito Santo, documento que ora se apresenta, é fruto de

discussões entre os sujeitos envolvidos e, mais que um documento que visa atender às

prerrogativas legais, é um instrumento de ação político-pedagógica cuja meta é ser a

base de uma constante “reflexão sobre a educação superior, sobre o ensino, a

pesquisa e a extensão, a produção e a socialização dos conhecimentos, sobre o aluno

e o professor e a prática pedagógica que se realiza” (VEIGA, 2004). Inserido no

contexto socioeconômico e geográfico do Espírito Santo, na cidade de Cachoeiro de

Itapemirim, que conta com uma população de 200.000 mil habitantes, o Centro

Universitário São Camilo - Espírito Santo atende à população dos municípios

circunvizinhos, das micro-regiões de Pólo Cachoeiro, Pólo Caparaó, Sudoeste Serrana

e Metrópole Expandida Sul, que, juntas, totalizam uma população de 633 mil

habitantes.

Com a missão de promover a integralização da formação de um profissional

capaz de interagir com a sua realidade e que ultrapasse a mera formação acadêmica, o

Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo sustenta sua organização didático-

pedagógica no princípio primeiro da valorização do profissional como sujeito do próprio

processo formativo.

Dessa forma, concebe-se uma formação acadêmica que contemple e favoreça a

autonomia e o autodesenvolvimento. Essa formação se pauta na reflexão filosófica, na

investigação científica, no entendimento dos impactos de uma sociedade tecnológica e

no aguçamento da sensibilidade humana. Além disso, desenvolve a autoconfiança, a

disposição para a mudança e a capacidade de conviver e lidar com o que há de novo e

diferente nos contextos de vida.

O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás da São Camilo – Espírito

Santo assume, por meio dos profissionais de ensino, uma formação inovadora em sua

concepção e finalidade. Toma como base as tendências mais recentes no campo de

formação profissional, em pressupostos de natureza epistemológica e pedagógica.

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O cenário do Espírito Santo prospectado – segundo o ES 2025 - prevê, nessa

área, investimentos no total de R$ 9,4 bilhões. O setor a demandar a maior parcela do

total de empregos estimados, 21%, é o de fabricação de outros equipamentos de

transporte, com a previsão de abertura de pouco mais de 23 mil vagas, o que

representará uma internalização no Estado dos ganhos advindos das atividades

relativas à logística e outras relacionadas á cadeia produtiva do petróleo e gás.

É nesse contexto que se insere o Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e

Gás do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, materializando as decisões

institucionais – constantes no PDI e PPI – e oferecendo, à comunidade capixaba, mão-

de-obra na área de petróleo e gás.

Olhando o cenário atual, os complexos industriais e os arranjos produtivos da

economia do Estado do Espírito Santo, e suas conexões com o Brasil e com o mundo,

vê-se a expansão de diversas áreas que demandam profissionais com formação

técnico-científica para inserção num mercado dinâmico em inovações, dentre eles o

foco do projeto pedagógico do curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás. O

Curso é uma resposta à expansão das atividades petrolíferas e ao crescimento

econômico que o Espírito Santo vivencia e se estenderá, pelo menos, pelas próximas

duas décadas; contexto que exige mão-de-obra qualificada, caracterizada por sujeitos

com suporte técnico-científico para a prestação de serviços no campo da exploração,

prospecção, produção, distribuição e gerenciamento das atividades relacionadas ao

Petróleo e Gás.

Nessa perspectiva, visando a contribuir de forma eficaz para o desenvolvimento

regional e nacional, aliados à missão camiliana de “promover o desenvolvimento do ser

humano através da educação e da saúde”, é que o Centro Universitário São Camilo -

Espírito Santo busca contribuir, de forma efetiva, para a preparação de profissionais

com qualificação diferenciada para que possam atuar nesse processo de crescimento

da economia capixaba e nacional. Esses pressupostos coadunam com a missão do

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás do Centro Universitário São Camilo –

Espírito Santo, o qual reafirma estar o curso imbuído na tarefa de “Formar profissionais

que busquem a excelência na administração e no processo de gestão por meio de

planejamento, estudos organizacionais, projetos gerenciais e pesquisa na busca da

eficácia e otimização dos processos nas empresas do segmento petrolífero”.

O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás, ofertado pelo Centro

Universitário São Camilo-ES, autorizado pela Resolução do CEPE-CAS 51/2008, está

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em conformidade com a Resolução CP/CNE n° 3/2002 e com os pareceres CNE/CES

n° 277/2006 e CP/CNE n° 29/2002.

Com a missão de promover a integralização da formação de um profissional

capaz de interagir com a sua realidade e que ultrapasse a mera formação acadêmica, o

Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo sustenta sua organização didático-

pedagógica no princípio primeiro da valorização do profissional como sujeito do próprio

processo formativo.

Nesse contexto, o Tecnólogo em Petróleo e Gás da São Camilo – Espírito Santo

assume, por meio dos profissionais de ensino, uma formação inovadora em sua

concepção e finalidade. Toma como base as tendências mais recentes no campo de

formação profissional, em pressupostos de natureza epistemológica e pedagógica.

O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás do Centro Universitário São

Camilo Espírito Santo oferece 50 vagas, no turno noturno, para serem preenchidas

anualmente mediante o ingresso de alunos através de Processo Seletivo. O regime de

matrícula é seriado semestral, e o tempo de integralização é de três anos, distribuídos

em seis semestres.

Atos autorizativos :

O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás, ofertado pelo Centro Universitário

São Camilo está em conformidade com a Resolução CP/CNE n° 3/2002 e com os

pareceres CNE/CES n° 277/2006 e CP/CNE n° 29/2002 C EPE-CAS 51/2008.

1.1. Histórico Institucional

A União Social Camiliana, presente atualmente em 35 países dos cinco

continentes, fundada em Roma por São Camilo de Lellis, em 1582, dedica-se ao ideal

da assistência integral aos enfermos e à promoção da Saúde, dedicando especial

ênfase à valorização da pessoa humana e da vida, empenhando-se em preservá-la,

mantê-la e desenvolvê-la até os limites de suas possibilidades, repudiando tudo quanto

possa agredi-la ou diminuí-la em sua plena expressão.

A história da Província Camiliana Brasileira iniciou-se em 1922, assumindo

capelanias hospitalares, um passo significativo para a abertura de outras ações dos

Camilianos no Brasil, contribuindo na solidificação de seu carisma. A União Social

Camiliana (USC), fundada em 1954, é a entidade camiliana responsável que congrega

todas as iniciativas da educação dos camilianos. Inspirada no carisma camiliano, à luz

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das diretrizes da ação evangelizadora da Igreja Católica no Brasil, desenvolve suas

atividades por meio das unidades educacionais distribuídas pelo país.

No Brasil, as unidades Camilianas estão distribuídas nos Estados de São Paulo,

Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro

e Paraná, cuja ação detém a continuidade do ideal camiliano, nas dimensões:

comunitária, formativa, educativa, hospitalar, pastoral e missionária, além de contribuir

para a melhoria das condições de saúde do povo brasileiro, desenvolver o ensino da

área da saúde e atender integralmente à pessoa humana.

O Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo é mantido pela União Social

Camiliana, pessoa jurídica de direito privado, com sede e foro na Av. Pompéia, 888 –

CEP: São Paulo - SP, constituída na forma de sociedade civil, sem fins lucrativos, de

caráter educativo, técnico e cultural, com Estatuto registrado no 3º Cartório de Registro

Civil de Pessoas Jurídicas de São Paulo (SP), sob o nº de ordem 17.849, Livro A-8, em

22 de maio de 1969, CNPJ 58.250.689/0001-92.

Sediado em Cachoeiro de Itapemirim, município com localização estratégica na

região sul do Estado do Espírito Santo, o Centro Universitário São Camilo - ES está

instalado em área com 43000 metros quadrados e atua nos segmentos da Educação

Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Superior e Pós-Graduação. Põe à

disposição de seus alunos e colaboradores uma completa infraestrutura de ensino e

extensão e se estrutura na área da pesquisa.

Em 1989, foi incorporada à USC, em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo,

a então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Madre Gertrudes de São José e o

ICE – Instituto Cachoeirense de Ensino. Em 03 de junho de 2004, após processo de

credenciamento, o MEC credenciou o Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo,

em Cachoeiro do Itapemirim, por meio da Portaria Nº 1.653/04.

O Centro Universitário exerce papel fundamental no desenvolvimento regional por

meio de parcerias com empresas e instituições nacionais e internacionais em diversas

áreas de atuação. Desenvolve projetos de extensão, cujo foco são as áreas social,

esportiva, educacional, cultural e ambiental.

No quadro a seguir, apresenta-se a dimensão exata do número de alunos dessa

IES dividido por segmento educacional.

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TABELA 1: Número de alunos por nível de ensino do Centro Universitário São Camilo –

Espírito Santo

Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo

Nível de Ensino Nº. de alunos

Educação Básica 817

Cursos Técnicos 315

Graduação 3.785

Pós-Graduação 934

Total 5.851

Fonte: Secretaria do Centro Universitário São Camilo – setembro/2013.

1.2. Histórico do Curso

O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás tem sua origem no próprio

processo de desenvolvimento do Espírito Santo, cujo projeto pedagógico estabelece

em sua concepção um itinerário formativo diferenciado a seus egressos, apoiado em

eixos estruturantes, visando atender às constantes inovações tecnológicas do

mercado.

O Estado do Espírito Santo vive um momento de grande crescimento econômico,

impulsionado pelo bom desempenho de segmentos produtivos, a exemplo de petróleo

e gás, agronegócio, rochas ornamentais, mineração, siderurgia, celulose e turismo,

entre outros. A necessidade de aumento da qualidade do capital humano exigirá

elevados investimentos na educação tradicional, visando aumentar a qualidade dos

ensinos fundamental e médio, além de expandir o ensino pré-escolar.

Já existe no Estado uma visível demanda reprimida por mão-de-obra qualificada:

a oferta de empregos é alta e a qualificação da força de trabalho é baixa. Uma

repercussão direta desse quadro é a “importação”, pelas empresas capixabas, de mão-

de-obra qualificada de outros Estados.

A educação de qualidade e com ampla utilização da tecnologia consiste em

elemento de alto valor estratégico, tanto do ponto de vista social, ao criar condições

para a promoção da inclusão social, quanto do econômico, desde que fortalecida a

sinergia entre o meio acadêmico e o setor produtivo.

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Nesse contexto, o Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás do Centro

Universitário São Camilo Espírito Santo, em consonância com o PDI – Planejamento de

Desenvolvimento Institucional - e com o PPC – Projeto Pedagógico de Curso -,

apresenta-se como alternativa de alta qualificação para os profissionais que desejam

ingressar no mercado relacionado ao petróleo e gás.

Autorizado através do parecer do CEPE (Conselho de Ensino Pesquisa e

Extensão) e CAS (Conselho de Administração do Ensino Superior do Centro

Universitário São Camilo – Espírito Santo) de nº. 51/2008, o Curso se iniciou em 2009

com a primeira turma e apresenta-se como resposta à demanda por qualificação, tendo

em vista o crescimento do setor petrolífero da região, bem como de toda a cadeia de

serviços envolvida nesse processo, já que o curso em sua concepção contempla todas

as atividades envolvidas nessa cadeia produtiva.

O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás da São Camilo – Espírito

Santo assume, em sua concepção pedagógica, por meio dos profissionais de ensino e

da sua filosofia curricular, uma formação inovadora em sua concepção e finalidade.

Toma como base as tendências mais recentes no campo de formação profissional e

tem como objetivo principal no processo ensino-aprendizagem aliar a teoria à prática e

valores éticos, fornecendo os conhecimentos específicos necessários a essa formação

e os instrumentos adequados à constituição de uma postura investigativa para a

produção do conhecimento como forma de integração entre academia e comunidade.

1.3. Fundamentação legal do curso

O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás, ofertado pelo Centro

Universitário São Camilo - Espírito Santo, teve sua origem fundamentada na crescente

demanda das empresas locais e globais que estão se instalando no Estado do Espírito

Santo por mão-de-obra qualificada, sendo autorizado através do parecer do CEPE

(Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão) e CAS (Conselho de Administração do

Ensino Superior do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo) de nº. 51/2008 e

está em conformidade com a Resolução CP/CNE n° 3/20 02 e com os pareceres

CNE/CES n° 277/2006 e CP/CNE n° 29/2002; CEPE-CAS 5 1/2008; atendendo às

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para organização e o funcionamento dos

cursos superiores de tecnologia

O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, atende à Resolução

ME CNE/CES nº 3, de 2 de Julho de 2007, por meio de atividades de efetivo

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trabalho discente, uma vez que no artigo 2º, inciso II da Resolução, a atividade

acadêmica ou do trabalho discente efetivo pode ser compreendido como

“atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em

biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de

ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.”. Nessa perspectiva, o

curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás, por meio do Sistema

Acadêmico de Gestão, propõe ao corpo discente, em cada semestre, ao longo

dos períodos de integralização, atividades tais como as citadas nessa

Resolução, as quais complementam os estudos teóricos e práticos realizados

em sala de aula. Tal dinâmica está explicitada em cada Plano de Ensino, é

orientada pelo professor e supervisionada pelo coordenador de curso.

Essas atividades propostas, mais que uma estratégia para

complementação de carga horária, objetivam desenvolver no corpo discente a

autonomia, a tomada de decisões, a pesquisa, a pró-atividade e, principalmente,

o aprender a aprender - capacidades essenciais na construção de uma

educação que forma e desenvolve o sujeito como ser humano e profissional,

capaz de tornar diferenciada a sociedade na qual atua.

2. MISSÃO

2.1. Institucional:

Promover o desenvolvimento do ser humano por meio da educação e da saúde,

segundo os valores camilianos.

2.2. Curso:

Formar profissionais que busquem a excelência na administração e no processo de

gestão por meio de planejamento, estudos organizacionais, projetos gerenciais e

pesquisa na busca da eficácia e otimização dos processos nas empresas do segmento

petrolífero.

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3. CONCEPÇÃO DO CURSO

Na condição de modalidade educacional, a educação profissional ocupa um

capítulo específico dentro do título que trata dos níveis e modalidades de educação e

ensino, sendo considerada como um fator estratégico de competitividade e

desenvolvimento humano na ordem econômica mundial.

Impulsionado pelo bom desempenho de segmentos produtivos, a exemplo de

petróleo e gás, agronegócio, rochas ornamentais, mineração, siderurgia, celulose e

turismo, entre outros, o Estado do Espírito Santo requer em curto prazo uma

substancial melhoria na qualidade do capital humano.

Nesse contexto, o curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás apresenta-se

como resposta a essa demanda por qualificação, tendo em vista o crescimento do setor

petrolífero, bem como toda a cadeia de serviços envolvida nesse processo, já que o

curso em sua concepção contempla todas as atividades envolvidas nessa cadeia

produtiva, transformando–se em um elemento de alto valor estratégico, tanto do ponto

de vista social, ao criar condições para a promoção da inclusão social, quanto do

econômico, propiciando uma forte sinergia entre o meio acadêmico e o setor produtivo,

contribuindo de forma efetiva na preparação de profissionais com qualificação

diferenciada, para que possam atuar neste processo de crescimento da economia

capixaba e nacional, cujos indicadores destacamos a seguir:

A evolução industrial no Espírito Santo e as perspe ctivas para o setor de petróleo

e gás.

A economia capixaba foi marcada por fortes transformações em meados dos anos

60 e segue, até a metade dos anos 80, com forte impacto sobre o grau de

diversificação de sua base produtiva.

As recentes descobertas de novos campos de petróleo e gás, mais

particularmente em sua plataforma marítima, demonstram que o setor possui elevado

potencial de crescimento no estado e fundamental participação no processo de

diversificação de sua economia, reforçando um traço marcante da economia estadual:

a expressiva relevância das commodities na estrutura produtiva. Análises e projeções

efetuadas por especialistas apontam que as atividades de exploração, extração,

transporte e beneficiamento do petróleo terão profundas consequências para a

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economia capixaba. Apenas em royalties, prevê-se um total de R$ 1,2 bilhão nos

próximos cinco anos, a serem distribuídos entre os municípios e o estado. Com a

instalação de sete plataformas marítimas de produção – três no Parque das Baleias,

três em Golfinho e uma no bloco BC-10 –, estima-se que a produção diária média de

óleo no estado saltará de 240 mil bpd para cerca de 500 mil bpd em 2014.

Figura 1: Produção média de barris de petróleo por dia no Brasil.

Assim, as commodities tendem a permanecer como os principais componentes da

pauta de exportação capixaba, reforçando outro traço marcante da economia estadual

que tende a crescer nas próximas duas décadas: a importância do comércio exterior

para o desenvolvimento econômico. Outra consequência importante da expansão das

atividades petrolíferas e do crescimento econômico que o Espírito Santo testemunhará

nas próximas duas décadas será a intensificação da demanda por mão-de-obra

qualificada.

Nesse contexto, destaca-se o Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

não só pelos requisitos de qualidade que contempla o mercado, mas também pela

localização estratégica do Centro Universitário São Camilo, cuja cidade, Cachoeiro de

Itapemirim, apresenta-se como sede dos setores de produtos e serviços,

principalmente educacionais, no sul do estado.

A relevância do desenvolvimento do capital humano

Analisando os dados do planejamento estratégico do Estado do Espírito Santo –

ES 2025, vê-se que duas décadas de maciço investimento público e privado em

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educação levaram a uma mudança de qualidade no perfil educacional da população

capixaba. De uma média de 8,2 anos em 2004, há um salto para 12 anos de estudo em

2025 na escolaridade média da população de 25 a 34 anos de idade, o que equivale ao

número de anos de estudo da população adulta da Finlândia no início do século XXI.

Os capixabas estarão entre os mais bem posicionados nos principais sistemas de

avaliação educacional do País, ganhando destaque crescente em eventos e

premiações internacionais.

Figura 2: Escolaridade Média da população capixaba

A crescente demanda por mão-de-obra qualificada surgida no bojo da expansão

das grandes cadeias produtivas passa a ser atendida por profissionais qualificados no

próprio estado, essencialmente na área de petróleo e gás, em que a importação de

profissionais de outras regiões ainda é grande, Nesse contexto, insere-se o Curso

Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás, o qual estimulará também o adensamento

das cadeias produtivas e o desenvolvimento de um emergente setor de serviços

avançados.

Esse processo está fazendo crescer a demanda por profissionais com sólidos

conhecimentos técnicos, diferente das formações tradicionalmente oferecidas,

aumentando a importância e a responsabilidade das Instituições de Ensino Superior

(IES) na sociedade contemporânea. Nesse contexto, a maioria das IES encontra-se

empenhada numa profunda revisão dos perfis adequados para a formação do

profissional do futuro. As exigências do mundo atual, a dinâmica das interações sociais

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e os desafios das mudanças nos padrões organizacionais tornam imprescindível a

formação de um profissional versátil e empreendedor.

O Brasil possui, conforme o Censo da Educação Superior 2010, 2.377 instituições

de ensino superior (IES), das quais 2.025 são faculdades. O Censo 2010 confirma,

ainda, trajetória de expansão da matrícula nos cursos tecnológicos, que em 2001 era

de 69.797 e atingiu, em 2010, um total de 781.609 matrículas, ou seja, crescimento de

mais de dez vezes no período.

O crescimento dos cursos tecnológicos aponta no sentido dos investimentos na

educação profissional de nível superior, principalmente pela iniciativa privada, mas

também pela expansão das instituições Federais de Educação Tecnológica. O número

de matrículas nas IFES em cursos tecnológicos aumentou 481% de 2001 para 2010.

Do total de 63.481 matrículas em cursos tecnológicos das IFES no ano de 2010,

47.439 estão nos Institutos Federais.

No Espírito Santo, ao todo, são 88 IES, de acordo com o Censo 2010. Destas

apenas 4 instituições são públicas, sendo duas federais (Universidade Federal do

Espírito Santo e Instituto Federal do Espírito Santo), uma estadual (Faculdade de

Música do Espírito Santo) e a outra municipal (Faculdade de Filosofia, Ciências e

Letras de Alegre). As demais IES's são privadas, o que corresponde a 95,45% do total

de instituições capixabas. Além disso, 83 instituições são faculdades, três delas são

centros universitários, uma universidade e um instituto federal.

O volume de processos, nos quais é solicitada autorização para oferta de cursos

superiores de tecnologia e os dados do censo do ensino superior indicam que há

demanda substancial pela oferta desses cursos.

Caracterização da região

Segundo o IBGE (Censo 2010), a cidade de Cachoeiro de Itapemirim, Espírito

Santo, possui 209.878 habitantes. Localiza-se no interior, mais precisamente no Sul do

Estado do Espírito Santo, na macro região sul. É, hoje, centro convergente econômico,

estudantil e geográfico de quatro regiões do Estado e de três estados brasileiros (Rio

de Janeiro, Minas Gerais e Bahia). Está a 136 km (rodovia) da capital do Estado, a 400

km do Rio de Janeiro e a 484 Km de Belo Horizonte, Minas Gerais.

Cachoeiro de Itapemirim encontra-se na chamada Região Pólo-Cachoeiro, que

concentra outras onze cidades e apresenta características econômicas, sociais,

ambientais e de saúde muito promissoras, conforme apresenta a tabela abaixo.

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TABELA 2: Região Pólo Cachoeiro.

Região Pólo Cachoeiro: Castelo, Vargem Alta, Cachoeiro de Itapemirim, Rio Novo do Sul, Jerônimo Monteiro, Muqui, Atílio Vivácqua, Bom Jesus do Norte, Apiacá, Mimoso do Sul, Presidente Kennedy.

Econômicos

• Extração e beneficiamento de rochas ornamentais, petróleo (Estação de bombeamento de gás natural ), nos municípios de Anchieta e Itapemirim.

• Instalação da Companhia Siderúrgica Vitória (CSV), que ampliará o consumo de calcário siderúrgico;

• Presidente Kennedy ampliará produção de mamão papaia, abacaxi;

• Produção de banana em Alfredo Chaves • Desenvolvimento da citricultura em Jerônimo Monteiro; • Construção de porto seco em Cachoeiro de Itapemirim beneficiará

exportadores; • Investimentos de R$ 700 milhões no trecho da ferrovia que ligará

Cachoeiro a Vitória, passando pelo Porto de Ubu, em Anchieta.

Sociais • Investimento em qualificação de mão-de-obra.

Saúde • Aumento da capacidade de atendimento da rede hospitalar de abrangência regional.

Ambientais • Estruturação e execução do Zoneamento Ecológico-Econômico – ZEE-ES

A Organização das Nações Unidas calcula o Índice de Desenvolvimento Humano

(IDH) para países /cidades desde 1990. O IDH combina expectativa de vida ao nascer,

instrução e nível de renda, que resulta em um indicador-síntese. Mais próximo de 1,

maior é o nível de desenvolvimento; mais perto de zero, maior é o atraso.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) estabelece três

principais categorias do IDH. Entre 0 e 0,5, ficam os países/cidades de Baixo

Desenvolvimento Humano; de 0,51 a 0,8, os de Médio Desenvolvimento; e de 0,81 a 1,

os de Alto Desenvolvimento.

Em 2000, o IDH de Cachoeiro de Itapemirim foi de 0,77, apontando um médio

desenvolvimento.

Infraestrutura e serviços

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A cidade de Cachoeiro de Itapemirim oferece a população todos os serviços

públicos essenciais. Possui 54.984 ligações de energia, 58.521 ligações de água e

esgoto (Cachoeiro é considerada uma das principais referências no tratamento de

esgoto do país) e 16.690 ligações telefônicas. A cidade é servida por uma ampla rede

bancária, possui 28 unidades de serviços de correios, sistema de transporte urbano,

inúmeros veículos de comunicação (emissoras de televisão, rádio, jornais, revistas,

entre outras publicações especializadas), segurança pública, corpo de bombeiros,

guarda municipal, hospitais e centros de referência médico-hospitalar, contando com

aproximadamente 1000 leitos hospitalares, entre outros serviços essenciais. Na área

de lazer, o município conta com pelo menos 15 clubes e associações recreativas e

dezenas de restaurantes, com áreas de lazer. De acordo com o Departamento de

Tributação e Receitas da Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim (dados de

2000), o município possui 3.054 empresas prestadoras de serviços e 2.506

profissionais liberais.

Tais indicadores confirmam as expectativas de que o município será um pólo de

serviços e apoio logístico do sul do estado do Espírito Santo, seguindo sua vocação

como área de qualificação profissional, contemplando também o setor de petróleo e

gás, com a oferta do curso relacionado.

Educação

De acordo com fontes da Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, a

cidade possui 95 escolas de educação infantil, 67 de ensino fundamental e 162 de

ensino médio. O município de Cachoeiro de Itapemirim conta com 1.929 crianças

matriculadas em creches, 7.823 na pré-escola, 31.468 no ensino fundamental, 8.477 no

ensino médio e apenas 3160 na educação profissional de nível técnico. A cidade

possui os cursos superiores de tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, Meio

Ambiente, Rochas Ornamentais; Gestão de Sistemas Informatizados e Petróleo e Gás.

O ensino superior é ofertado pelo Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo,

com 22 cursos, e outras três instituições de ensino superior, que oferecem mais 6

cursos de qualificação na área de petróleo e gás, cuja demanda cresce

proporcionalmente aos avanços na descoberta de novos campos de exploração.

Agricultura

17

A agricultura em Cachoeiro de Itapemirim é marcada pela produção de café,

cana-de-açúcar, fruticultura, pecuária de leite e de corte, olericultura e de subsistência,

com a produção de milho, arroz, feijão, mandioca e uma boa produção leiteira. A área

rural do município é composta, em sua maioria, por pequenas e médias propriedades,

empregando aproximadamente 10 mil pessoas no campo.

Indústria

Cachoeiro de Itapemirim responde por 60% da produção nacional de mármore e

granito do país. O setor possui pelo menos 55 empresas de grande porte, que desde

2009 já se posicionam como grandes consumidoras de gás natural, o que por si só

justifica a importância da capacitação ofertada pelo Curso Superior de Tecnologia em

Petróleo e Gás, o qual propiciará às empresas, através de uma operação

tecnologicamente avançada e planejada, obter substancial redução dos custos

operacionais e maior competitividade. Há ainda 140 de médio porte e 355 de pequeno

porte, nos segmentos de extração e beneficiamento e de fabricação de máquinas. O

setor gera aproximadamente 20 mil postos de trabalho diretos e indiretos, com ampla

necessidade de formação de profissionais na área de petróleo e gás, uma vez que os

municípios vizinhos não dispõem de infraestrutura adequada para oferta de tais cursos.

O município é, ainda, grande produtor de cimento, calçados, cachaça e móveis.

Comércio

De acordo com o Departamento de Tributação e Receitas da Prefeitura Municipal

de Cachoeiro de Itapemirim (dados de 2000), no município funcionam

aproximadamente 5 mil estabelecimentos comerciais, oferecendo aproximadamente 60

mil empregos, incluindo prestação de serviços, profissionais liberais, autônomos, entre

outros. O comércio de Cachoeiro de Itapemirim é diversificado, com centenas de lojas

e shoppings de entretenimento, constituindo-se em ponto de convergência de

consumidores de toda a região. O comércio já está impactado positivamente pela

cadeia produtiva de petróleo e gás, através do aumento das vendas resultantes da

melhoria na renda decorrente de uma melhor qualificação da mão de obra, bem como

no atendimento de serviços de hotelaria, eventos, transporte, dentre outros, por se

tratar da cidade com maior infraestrutura no sul do estado.

3.1. Princípios Teóricos

18

O Espírito Santo é um dos maiores produtores de petróleo do Brasil. Responsável

por uma fatia importante desse mercado, sua capacidade de produção será ainda

maior com a exploração da camada do pré-sal, descoberta no litoral do estado. Diante

desse cenário atual de crescente expansão da área petrolífera em nosso estado e

baseado na teoria humanista, o Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo vem

garantindo a qualidade na formação e capacitação profissional na área de petróleo e

gás através do Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás.

A área de atuação do tecnólogo em petróleo e gás contempla toda a cadeia

produtiva do setor, desde a prospecção, refino, logística de distribuição, comércio

exterior, além dos processos de gestão, permitindo ao profissional egresso o domínio

de todas as etapas envolvidas.

O currículo do Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás, seguindo a

teoria humanista, foi pensado tendo como prioridade o indivíduo enquanto pessoa,

valorizando sua autorrealização, seu crescimento pessoal. Do ponto de vista da

educação, valoriza o educando como um todo, considerando seus pensamentos e

ações e não apenas seu intelecto. Nessa perspectiva, segundo a teoria humanista, a

aprendizagem é um processo de aprimoramento do indivíduo e não apenas do

conhecimento. O objetivo mais amplo é desenvolver os pensamentos, os sentimentos,

as ações de forma integrada, a fim de que se possam fazer escolhas mais seguras, já

que esse profissional estará exercendo gestão de processos complexos, para a qual o

equilíbrio emocional e a lógica serão preponderantes para condução de processos e

tomada de decisões.

Baseado nesses pressupostos e nas DCN´s – Diretrizes Curriculares Nacionais

para Ensino Superior -, o Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás define a

formação de um profissional crítico, humanista, com uma visão generalista e altamente

capacitado técnica e emocionalmente para aplicar os conceitos éticos requeridos no

desempenho de suas atribuições.

4. OBJETIVOS DO CURSO

4.1. Geral

O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás do Centro Universitário São

Camilo, em consonância com o PPI – Projeto Pedagógico Institucional-, o qual destaca

em sua apresentação que “buscaremos delinear as concepções teórico-filosóficas

19

sobre o conhecimento e sua construção no ensino superior, tendo como assento o

processo de globalização e os avanços tecnológicos da sociedade contemporânea”, e

considerando a vocação regional de expansão do setor petrolífero no Espírito Santo,

tem o objetivo de formar profissionais com sólidos conhecimentos sobre o setor de

petróleo e gás e suas tecnologias, permitindo aos seus egressos atuarem com

profissionalismo, competência e ética profissional na cadeia de fornecedores de bens e

serviços, na implantação e operacionalização dos processos operacionais nas

indústrias de petróleo e gás, agregando valor às suas atividades através das

competências e habilidades adquiridas no decorrer do curso.

4.2. Específicos

� Desenvolver habilidades de análise físico-químicas, capacitando o aluno a identificar

os componentes constituintes do petróleo e gás e seus processos operacionais;

� Capacitar os discentes desenvolvendo habilidades técnicas, humanas e conceituais

inerentes às atividades petrolíferas através dos conceitos teóricos e atividades

práticas no decorrer do curso;

� Realizar análise e elaborar diagnósticos, exercitando o planejamento e sua

execução;

� Realizar cursos de extensão pertinentes à área como forma de agregar valor ao

aprendizado discente;

� Valorizar as atividades de pesquisa desenvolvidas pelos alunos, estimulando sua

capacidade crítica e científica;

� Articular a participação dos alunos nas atividades acadêmicas, desenvolvendo sua

capacidade de relacionamento interpessoal, bem como aprimorando seus

conhecimentos técnicos científicos;

� Induzir a compreensão da necessidade de contínuo aperfeiçoamento profissional e

do desenvolvimento de habilidades técnicas e gerenciais;

� Desenvolver no aluno sua capacidade empreendedora, de pensar, de solucionar

situações complexas, de diagnosticar e de propor alternativas para as rotinas e

problemas pertinentes ao desempenho de suas atividades profissionais;

� Capacitar o aluno a compreender o exercício profissional de forma multidisciplinar,

sob diversos enfoques e metodologias, implementando o seu desenvolvimento de

forma planejada, efetiva e ecologicamente correta;

20

� Preparar cidadãos conscientes para o exercício pleno da cidadania e profissionais

responsáveis, com ética e profundo respeito ao meio ambiente.

5. LINHAS DE ATUAÇÃO

O tecnólogo em Petróleo e Gás poderá exercer atividades em empresas privadas

que atuem nos diversos segmentos que compõem a indústria do Petróleo e do Gás

Natural, órgãos públicos que atuam no planejamento, gestão de controle dessa

indústria, na gestão do seu próprio negócio, na fiscalização, no ensino e na pesquisa

científica, por apresentar um perfil multiprofissional, com conhecimentos de diversos

segmentos e enfoques.

As oportunidades de trabalho para profissionais na área de gestão da produção

de petróleo e gás natural são promissoras, oportunas e muito diversificadas,

considerando a demanda por profissionais nesse ciclo de crescimento da economia

capixaba. O mercado de trabalho é extremamente favorável às atividades relacionadas

com toda a cadeia produtiva, incluindo comercio exterior e logística de insumos e

distribuição, pois há grande demanda por gestores especialistas bem preparados,

empreendedores, dinâmicos, criativos, com conhecimentos, capazes de contribuir para

o desenvolvimento do setor.

6. PERFIL DOCENTE

Seguindo as diretrizes advindas da União Social Camiliana, o Centro Universitário

São Camilo – Espírito Santo traça como linha norteadora para o profissional camiliano

a concepção de que o educador é, em primeiro lugar, um ser humano e, como tal, é

construtor de si mesmo e da história por intermédio da ação, e é determinado por

ações e circunstâncias que o envolvem. Tem um papel específico na relação

pedagógica.

Na práxis pedagógica, o educador é aquele que, tendo adquirido o nível de

cultura necessário para o desempenho de sua atividade, assume o papel de mediador

entre a cultura elaborada e acumulada pela humanidade e o educando.

Para que possa exercer o papel de educador, o professor deve ter conhecimentos

e habilidades suficientes para poder auxiliar o educando no processo de ensino-

21

aprendizagem. Deve ser e estar suficientemente capacitado e habilitado para

compreender o nível de compreensão do educando. Deve trabalhar paralelamente a

um novo e mais complexo nível de conduta, tanto no que se refere ao conhecimento e

às habilidades, quanto no que se refere aos elementos e processos de convivência

social.

Em síntese, para exercer o papel de educador, é preciso compromisso político e

competência técnica. Assumir uma posição de competência profissional em educação

caracteriza o trabalho do Centro Universitário São Camilo. Por isso, faz-se necessário

um profissional que atenda de maneira ampla às necessidades e anseios da

Instituição.

A preocupação principal do professor que trabalha nessa Instituição deve ser a de

alguém que está em constante inquietação, buscando respostas para os problemas

dos alunos e de como tornar o processo ensino e aprendizagem mais eficiente, eficaz,

produtivo e prazeroso.

O profissional esperado é aquele comprometido com sua práxis pedagógica,

capaz de refletir sobre ela continuamente e tornar o “seu fazer” motivo para mudanças

oriundas de uma busca por mais conhecimentos, contexto em que se insere o

profissional dedicado à área tecnológica do petróleo e gás, devido à crescente

evolução tecnológica do setor.

Nessa Instituição, a prática é objeto de reflexão, considerada não estática, mas

passível de melhoria, porque é parte do processo. O professor deve ser um leitor ávido,

sempre em busca de novas informações que convalidem sua prática como profissional

da educação e, ao mesmo tempo, permita-lhe ser e preparar cidadãos.

O profissional apto a estar na Instituição é um estudioso em busca de referencial

para contextualizar e priorizar metas e finalidades; para planejar a atuação; para

analisar seu desenvolvimento e modificá-lo paulatinamente; para tomar decisões sobre

a adequação de suas ações.

O profissional do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo deve ser

alguém preocupado em utilizar os recursos que a tecnologia oferece para facilitar seu

trabalho como mediador do processo ensino e aprendizagem.

Esse profissional não poderá ignorar o caráter da Instituição, pois sabe que faz

parte de uma entidade estruturada, integrada por um conjunto de pessoas a serviço de

determinados fins, que precisam ser alcançados coletivamente. Deverá promover

22

situações de aprendizagem de modo que os alunos conheçam e pratiquem os

princípios camilianos.

Enfim, espera-se que o docente do Centro Universitário São Camilo – Espírito

Santo:

a. Considere-se sujeito em formação;

b. Articule teoria e prática de forma efetiva e evidenciada;

c. Aproprie-se de novas linguagens e recursos tecnológicos, visando à melhoria do seu

desempenho;

d. Preocupe-se com o desenvolvimento ético, estético e profissional do aluno;

e. Promova a autonomia intelectual e acadêmica do aluno;

f. Conceba a avaliação da aprendizagem discente como processual e investigativa;

g. Reflita sobre as dificuldades de aprendizagem dos alunos e proponha alternativas de

superação;

h. Problematize a ação docente e seus desafios;

i. Comprometa-se com o desenvolvimento do projeto pedagógico do curso e, em

especial, com as ementas dos componentes curriculares e elabore propostas de

revisão ou correção de rumos quando identificar essa necessidade;

j. Demonstre capacidade de dialogar com a comunidade acadêmica, além de

demonstrar flexibilidade e competência em lidar com os conflitos, as diferenças e as

diversidades, considerando ainda as relações étnico-raciais;

k. Invista na pesquisa como um componente da formação do profissional formado no

Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, contribuindo para o

aperfeiçoamento e a avaliação das atividades desenvolvidas em todo o projeto;

l. Participe das avaliações institucionais;

m. Promova tempos e espaços para a participação dos alunos em projetos de pesquisa,

ensino e extensão;

n. Estimule a futura inserção do aluno em programas de pós-graduação.

7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Na relação educativa, dentro da práxis pedagógica, o discente é o indivíduo que

busca adquirir um novo estágio de conhecimentos, de habilidades e modos de agir.

O discente é um sujeito que necessita da mediação do educador para reformular

sua cultura, desenvolver capacidades para, a partir de sua cultura espontânea,

23

reorganizar e se apropriar da cultura elaborada, abrangendo assim novos

conhecimentos e habilidades.

O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo tem por objetivo a preparação

de um cidadão apto a interagir neste novo milênio e, para tanto, deverá desenvolver

habilidades, intra e interpessoais, sem as quais ele não estará preparado para construir

seu futuro. Essas habilidades devem estar em consonância com os princípios

filosóficos das entidades camilianas.

Assim, o profissional egresso do Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e

Gás do Centro Universitário São Camilo-Espírito Santo, ao longo de sua vida

acadêmica, recebe uma formação teórica e prática, descritas em sua Organização

Curricular, assegurando-lhe o desenvolvimento de habilidades e competências e

consolidando sua formação como cidadão ético e socialmente responsável.

A sustentabilidade para as competências e habilidades constantes na

organização curricular está nos eixos estruturantes, os quais norteiam o curso, sendo

eles:

• Eixo das disciplinas Instrumentais, cujo objetivo é instrumentalizar o

ingressante com disciplinas que irão subsidiar seu aprendizado nos períodos

posteriores.

• Eixo da Gestão, que tem como objetivo a formação do educando com as

competências necessárias ao exercício da gestão dos processos os quais irá

administrar nas organizações.

• Eixo das Tecnologias, cuja finalidade é subsidiar o educando com as

competências requeridas para o conhecimento, manuseio e difusão das novas

tecnologias do setor.

• Eixo dos Fundamentos, que tem como objetivo capacitar o educando no

conhecimento relativo aos fundamentos dos elementos de gestão e processos

operacionais imprescindíveis ao bom desempenho de suas atividades técnicas.

• Eixo do Planejamento, cuja finalidade essencial é capacitar o educando

com as competências relativas à aplicação das legislações específicas e contábeis,

contribuindo efetivamente em sua formação final para o pleno exercício de

planejamento das atividades inerentes à operacionalização dos processos.

24

• Eixo da Produção, que tem como objetivo dar suporte ao educando na

área de produção de uma indústria de petróleo e gás. Além disso, esse eixo também

proporciona ao aluno conhecimento de outras fontes de energia.

A inter-relação formativa através dos eixos estruturantes assegura ao Tecnólogo

em Petróleo e Gás um perfil que associa competência, habilidades técnicas e

comportamentais, fortemente vinculadas às características, aptidões e habilidades a

seguir:

• Conhecimentos teóricos, atualizados e inovadores na área de atuação, sendo capaz

de associá-los com a prática, além de possuir sólida cultura geral;

• Familiarização com questões de exploração e produção (UPSTREAM) na sua área

de atuação;

• Familiarização com o refino, transporte, distribuição e comercialização

(DOWNSTREAM) na sua área de atuação;

• Organização e viabilização da produção em toda a cadeia produtiva, contemplando

ainda o gerenciamento de processos-meios (planejamento estratégico, análise

econômica, regulamentação setorial e questões ambientais);

• Boa comunicabilidade nas formas escrita e oral;

• Uso da informática e domínio de outras línguas;

• Busca constante da habilidade de trabalhar em equipe, com equilíbrio emocional,

exercitando a capacidade de convivência e superação dos estresses;

• Empreendedorismo.

Perfil de Formação do Egresso

Eixo Instrumental

Eixo da Gestão

Eixo das Tecnologias

Eixo dos Fundamentos

Eixo do Planejamento

Eixo da produção

Figura 3: Perfil de Formação do Egresso Tecnólogo em Petróleo e Gás.

25

7.1. Competências e habilidades

Competências gerais:

O aluno do Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás deverá ter sua

competência desenvolvida através de sólidos conhecimentos teóricos na área do

petróleo e gás, envolvendo toda a cadeia produtiva desde a prospecção, refino e

distribuição, bem como competência técnica profissional e ética abrangente, com

conhecimentos atualizados e inovadores na sua área de atuação, sendo capaz de

associá-los com a prática, além de possuir sólida cultura geral.

Competências e habilidades específicas:

Como parte imprescindível em seu itinerário formativo, o aluno deverá:

• Conhecer Informática instrumental;

• Entender processos de exploração e produção (UPSTREAM) do petróleo na sua

área de atuação:

• Entender processos de refino, transporte, distribuição e comercialização

(DOWNSTREAM) na sua área de atuação;

• Conhecer processos de comunicação nas formas escrita e oral;

• Dominar outro idioma;

• Compreender métodos para solução de problemas, aplicando-os com criatividade,

competência e ética;

• Conhecer processos de empreendedorismo;

• Entender critérios requeridos de avaliação da qualidade dos produtos e serviços

realizados;

• Compreender e relacionar características e necessidades do setor, de seus clientes

e fornecedores;

• Compreender princípios, estratégias e ferramentas de gestão;

• Compreender processos de organização para viabilizar a produção em toda a cadeia

produtiva;

• Entender métodos de gestão nos processos-meios (planejamento estratégico,

análise econômica, regulamentação setorial e questões ambientais);

7.2. Relação entre as habilidades, disciplinas e o perfil pretendido

26

Para desenvolver as habilidades pretendidas, o aluno terá as disciplinas

organizadas por eixos estruturantes, as quais asseguram a eficácia e otimização dos

processos petrolíferos. Destaque nesse itinerário formativo para a disciplina de prática

profissional dirigida, a qual permeia todos os módulos do curso, contemplando em sua

ementa os conteúdos teóricos adquiridos em sala de aula através de práticas no

laboratório de química e no laboratório de informática, além de trabalhos de pesquisa,

palestras, seminários e visitas técnicas, contribuindo efetivamente para formação do

aluno com o perfil voltado para inovação tecnológica, capacidade de mudança e

empreendedorismo diante das demandas do mercado.

7.3. Integração Ensino, Pesquisa e Extensão

A política de ensino do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo consiste

em contribuir para uma formação humanística fundamentada na ética, conjugando o

conhecimento científico e humanístico, numa atitude de compreensão da pessoa e da

sociedade, no contexto de suas manifestações sócio-culturais e do meio ambiente.

As políticas estabelecidas pelo Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo

proporcionam formação da pessoa, nas áreas da saúde e da educação, desenvolvendo

as competências técnica, política, estética e ética, numa ação sistêmica e perene na

construção do futuro. Para tanto, há, a partir de reuniões com os docentes de cada um

dos cursos de graduação, a sistematização da prática de revisão e reforma dos

projetos acadêmicos e didático-pedagógicos – conforme prescrito no PDI – visando à

atualização/reformulação curricular, adequando-os ao contexto sócio-econômico e aos

ditames das Diretrizes Curriculares Nacionais.

Na construção do Projeto Pedagógico do Curso, são observados princípios

norteadores de flexibilidade, autonomia, integração, atualização e humanização,

preconizadas nos documentos oficiais e nas políticas institucionais. A humanização e a

ética foram preservadas como eixo norteador, transversal e interdisciplinar a partir da

Bioética, disciplina obrigatória em todos os cursos, a partir de 2005.

As disciplinas optativas, e realização de Atividades Complementares na forma de

Palestras, Seminários, Congressos, Simpósios, Jornadas e Fóruns, constituem

espaços de autonomia, integração e atualização aos discentes.

Embora a prerrogativa para Centro Universitário São Camilo enfoque ensino e

extensão, entende-se que a qualidade do ensino ministrado está relacionada à

interlocução da Instituição com os avanços científicos das áreas de saber dos cursos

27

oferecidos, configurando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Assim,

proporciona, aos discentes, o desenvolvimento de capacidades fundamentais ao

processo de aprendizagem, integrando conhecimentos interdisciplinares, teóricos e

práticos, capacitando-os à análise e à atuação profissional crítica e socialmente

relevante.

Evidências das informações anteriores são: criação de espaços formadores em

Metodologia Científica, implantação dos Programas de Iniciação Científica Voluntário,

Programa de Concessão de Bolsas de Iniciação Científica e Programa de Monitoria,

aprovados pelos Conselhos Superiores. A participação em eventos acadêmicos é

estimulada pela IES com apoio financeiro.

A extensão, no Centro Universitário São Camilo – ES interliga a IES, nas suas

atividades de ensino e pesquisa, com as demandas da comunidade interna e externa.

Os objetivos estratégicos alinham-se às disposições institucionais do PDI, propondo a

articulação com o PPI. E os projetos desenvolvidos pela extensão evidenciam sua

articulação.

Os projetos desenvolvidos através da extensão no Curso Superior de Tecnologia

em Petróleo e Gás asseguram ao discente a participação em seminários, eventos,

visitas técnicas, estando vinculados aos conteúdos ministrados, estabelecendo

articulação com a pesquisa realizada pelos GEP’s – Grupos de Estudo e Pesquisa - e

práticas profissionais realizadas em laboratórios.

8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO

A organização curricular do curso apresenta, em sua concepção, o itinerário

formativo contemplado nos eixos estruturantes, os quais se articulam através das

disciplinas instrumentais, as quais proporcionam ao aluno subsídios de apoio nos

módulos subsequentes, permitindo maior articulação com o eixo da gestão, o qual irá

facilitar o aprendizado das tecnologias e seus processos, em articulação com o eixo

dos fundamentos na gestão operacional, o qual tem um papel decisivo na elaboração

do eixo de planejamento, elemento indispensável a uma gestão eficaz, e todos os eixos

anteriores dão o subsídio necessário ao eixo de produção, que também capacita o

aluno na área de energia.

Os módulos estão assim distribuídos:

Módulo 1: Auxiliar de Operações de Petróleo e Gás

28

Módulo 2: Assistente de produção de Petróleo e Gás

Módulo 3: Analista de processos de perfuração de poços de Petróleo e Gás.

Módulo 4: Supervisor de processos de Petróleo e Gás

Módulo 5: Gerente de Processamento de Petróleo

Módulo 6: Gerente de Refino e Energia

Os módulos comunicam-se através de seu itinerário formativo, o qual visa

contemplar a evolução na formação em exercício, sendo que o módulo 1 é uma

premissa básica na aquisição de conhecimentos fundamentais, os quais permitirão ao

aluno o acesso aos módulos seguintes. O módulo 2 trata de questões de gestão. O

módulo 3 trata das tecnologias do setor de petróleo e gás. O módulo 4 relacionará os

processos operacionais utilizados nas atividades técnicas. O módulo 5 capacita quanto

a aplicação das legislações específicas e contábeis. O módulo 6 relaciona a produção

de combustíveis com a análise de valor e viabilidade econômica. Todos os módulos

são perpassados pela disciplina Prática Profissional Dirigida, que tem o objetivo de

relacionar a teoria com a prática

Ao proporcionar ao discente o desenvolvimento profissional, esse itinerário

formativo está em consonância com a Missão do Centro Universitário São Camilo –

Espírito Santo, que é “promover o desenvolvimento do ser humano através da saúde e

educação segundo os valores camilianos”, reafirmando seu compromisso com seus

alunos e a sociedade na qual está inserida, ao ofertar um curso com a qualidade

requerida pelo mercado.

Considera-se essa proposta a mais adequada às necessidades do mercado

profissional com seus processos produtivos. A aplicação desses processos, de forma

articulada, permitirá ao profissional o pleno domínio de suas atividades.

A estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás é

composta de seis semestres letivos, disposta em seis módulos, os quais em formação

subsequente permitem aos alunos que obtiverem os índices de notas estabelecidos

pela instituição e a frequência mínima de 75% nas aulas o título de Tecnólogo em

Petróleo e Gás, usufruindo de todas as prerrogativas legais da função.

O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, atende à Resolução ME

CNE/CES nº 3, de 2 de Julho de 2007, por meio de atividades de efetivo trabalho

discente, uma vez que no artigo 2º, inciso II da Resolução, a atividade acadêmica ou

do trabalho discente efetivo pode ser compreendido como “atividades práticas

supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca, iniciação científica,

29

trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades no caso das

licenciaturas.”. Nessa perspectiva, o curso de Tecnólogo em Petróleo e Gás, por meio

do Sistema Acadêmico de Gestão, propõe ao corpo discente, em cada semestre, ao

longo dos períodos de integralização, atividades tais como as citadas nessa Resolução,

as quais complementam os estudos teóricos e práticos realizados em sala de aula. Tal

dinâmica está explicitada em cada Plano de Ensino, é orientada pelo professor e

supervisionada pelo coordenador de curso.

Essas atividades propostas, mais que uma estratégia para complementação de

carga horária, objetivam desenvolver no corpo discente a autonomia, a tomada de

decisões, a pesquisa, a pró-atividade e, principalmente, o aprender a aprender -

capacidades essenciais na construção de uma educação que forma e desenvolve o

sujeito como ser humano e profissional, capaz de tornar diferenciada a sociedade na

qual atua.

9. PLANEJAMENTO E FILOSOFIA CURRICULAR

Com a missão de promover a integralização da formação de um profissional

capaz de interagir com a sua realidade e que ultrapasse a mera formação acadêmica, o

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás do Centro Universitário São Camilo -

Espírito Santo sustenta sua organização curricular pautada no princípio da valorização

do profissional como sujeito do próprio processo formativo.

Dessa forma, concebe-se uma formação acadêmica que contemple e favoreça a

autonomia e o autodesenvolvimento. Essa formação se pauta na reflexão filosófica, na

investigação científica, no entendimento dos impactos de uma sociedade tecnológica e

no aguçamento da sensibilidade humana. Além disso, desenvolve a autoconfiança, a

disposição para a mudança e a capacidade de conviver e lidar com o que há de novo e

diferente nos contextos de vida.

O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás da São Camilo – Espírito

Santo assume, por meio dos profissionais de ensino, uma formação inovadora em sua

concepção e finalidade. Toma como base as tendências mais recentes no campo de

formação profissional, em pressupostos de natureza epistemológica e pedagógica.

Do ponto de vista epistemológico, o curso parte da concepção de que o

conhecimento é resultado de um processo dinâmico, em que a interação sujeito-objeto

encontra-se mediada por outros sujeitos e pelas circunstâncias históricas e culturais.

30

Nessa perspectiva, o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em

Petróleo e Gás oferece, por meio de sua organização curricular, atividades que

possibilitem condições de investigação e de pesquisa, de modo permanente e

sistematizado. O curso oferece como diferencial em seu itinerário formativo atividades

práticas profissionais em todos os módulos, possibilitando uma interdisciplinaridade

prática entre todas as disciplinas. Objetiva uma formação que alie a teoria à prática,

fornecendo os conhecimentos específicos necessários a essa formação e os

instrumentos adequados à constituição de uma postura investigativa para a produção

do conhecimento. O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás da São Camilo –

Espírito Santo oferece uma formação que, no âmbito de uma especificidade, articule o

conhecimento da área de petróleo e gás a outros, necessários à compreensão da

totalidade do conhecimento. Integra, dessa forma, diferentes conteúdos e disciplinas,

em objetivos comuns, considerando uma abordagem inter, trans e multidisciplinar.

Do ponto de vista pedagógico, desloca-se a ênfase: a centralidade se encontra na

interação dos sujeitos com o contexto.

O Curso Superior em Tecnologia de Petróleo e Gás do Centro Universitário São

Camilo – Espírito Santo busca uma metodologia emancipatória, interdisciplinar,

empregando métodos, técnicas e materiais didáticos, que levem ao domínio do

conteúdo ministrado, traduzindo-se em competências e habilidades, que são

objetivadas para o perfil do egresso. Assim, as práticas pedagógicas desenvolvidas na

sala de aula visam à construção da vida acadêmica humana e científica, nutrindo-se da

pesquisa e da extensão como um dos caminhos para alcançar as grandes metas

institucionais.

Os projetos interdisciplinares e demais atividades de pesquisa constituem-se em

estratégias para fortalecer a ampliação do universo pessoal e social do egresso,

redimensionar as relações pedagógicas, constituir novos espaços de referência e

desenvolver relações de apoio mútuo.

Ressalta-se, também, que o processo educativo do profissional não se esgota

quando termina sua formação inicial, o que faz com que o Centro Universitário São

Camilo – ES busque oferecer cursos de Pós-graduação Lato Sensu com os mesmos

princípios e objetivos dos cursos de graduação, sejam eles bacharelado, licenciatura e

tecnológicos, articulando, dessa forma, os diferentes níveis de ensino e possibilitando o

avanço permanente da profissionalização de seus egressos.

31

O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás centra-se no entendimento de

que está inserido numa realidade concreta, e que, enquanto tal, suas funções devem

ser pensadas e trabalhadas na perspectiva do atendimento às exigências dessa

sociedade e do competitivo mercado de trabalho. Essas exigências são oriundas das

próprias transformações sociais e econômicas de um mundo que está em constantes

mudanças e crises.

Para responder a esse quadro sócio – econômico - cultural, o Centro Universitário

São Camilo – Espírito Santo assumirá a função de produtor de conhecimento novo, de

ciência e tecnologia, tendo em vista que por sua própria natureza deve constituir-se no

local de encontro de culturas diversas e de diferentes visões de mundo.

Figura 4: Mapa conceitual do curso de Tecnólogo em Petróleo e Gás

9.1. Os conteúdos básicos e complementares

Os conteúdos básicos, os quais contemplam as áreas das tecnologias dos

materiais, da informação, da produção e refino de petróleo, juntamente com os

fundamentos, nos quais se encontram os conteúdos de gestão, operação e produção

de gás, geologia e engenharia do produto, alinham-se aos de planejamento,

contemplado com legislação, metrologia e contábeis, os quais, aplicados em seu

32

módulo específico são determinantes na concepção e aplicação eficaz do presente

PPC, devendo ser aplicados observando a interdisciplinaridade com os conteúdos

complementares ou instrumentais, constituídos por comunicação, matemática, inglês,

química, geopolítica e bioética.

9.2. Eixos Temáticos

As disciplinas comuns ao processo de abordagem, cujo objetivo principal é

favorecer a plena atividade interdisciplinar, são organizadas por eixos temáticos, cujas

ementas apresentamos a seguir:

Instrumentais

Permite a identificação e análise dos fundamentos dos processos físico-químicos

relacionados à composição do petróleo e gás, ácidos, bases, reações químicas

orgânicas, inorgânicas, viscosidade, pH, destilações, polímeros e hidrocarbonetos.

Além disso, também capacita o acadêmico quanto à estruturação de textos, científicos

ou não, e o inicia no contato com a língua estrangeira Inglês. Assim, o eixo das

disciplinas instrumentais subsidia a interdisciplinaridade com os demais eixos

Gestão

Seu objetivo principal é desenvolver as competências necessárias ao exercício da

gestão dos processos os quais irá administrar nas organizações.

Contempla os conteúdos referentes a processos, técnicas e ferramentas para

gestão de QSMS, modelagem do sistema de gestão integrada, análise de riscos e

conflitos na gestão.

Tecnologias

Sua principal importância está em subsidiar o educando com as competências

requeridas para o conhecimento, manuseio e difusão das novas tecnologias do setor,

tais como: Propriedades Físicas e Aplicações de Materiais: metais, polímeros;

Principais grupos de derivados e suas aplicações; Técnicas de perfuração de poços,

evidenciando os principais equipamentos de sonda de perfuração, tipos de brocas e

colunas de perfuração e suas aplicações, perfuração, fluidos de perfuração,

cimentação e revestimento de poços de petróleo.

33

Fundamentos

Seu principal objetivo é capacitar o educando no conhecimento relativo aos

fundamentos dos elementos de gestão e processos operacionais imprescindíveis ao

bom desempenho de suas atividades técnicas, tais como: Manutenção preditiva e suas

principais técnicas; Manutenção corretiva e manutenção centrada na confiabilidade;

Manutenção Produtiva Total (TPM).

Planejamento

Sua finalidade essencial é capacitar o educando com as competências relativas à

aplicação das legislações específicas e contábeis, contribuindo efetivamente em sua

formação final para o pleno exercício de planejamento das atividades inerentes à

operacionalização dos processos, tais como: Planejamento e Controle de Produção;

Classificação dos sistemas de produção. Previsão da demanda; Etapas de um modelo

de previsão; Técnicas de previsão; Planejamento mestre da produção; Logística

offshore e onshore. Logística na cadeia produtiva de petróleo e gás.

Produção

O objetivo principal desse eixo temático é relacionar a produção de combustíveis

com a análise de valor e viabilidade econômica, bem como o entendimento e

conhecimento das energias alternativas, proporcionando dessa maneira ao acadêmico

uma visão ampliada sobre toda a cadeia de petróleo e gás.

10. ESTRUTURA DO CURSO

10.1. Matriz Curricular

Instrumentais

Período Carga Horária Código DISCIPLINA

1º 40 6870 Comunicação empresarial

1º 80 7968 Matemática e estatística aplicada

1º 40 6977 Inglês Instrumental

1º 80 7966 Fundamentos da Química

1º 80 7967 Química do petróleo

34

1º 40 6386 Metodologia do Trabalho Científico

1º 40 7972 Prática Profissional Dirigida

C. H. Total: 400 horas

Qualificação: Auxiliar de Operações de Petróleo e Gás.

Gestão

Período Carga Horária Código DISCIPLINA

2º 80 Gestão da Qualidade, Segurança, Meio

Ambiente e Saúde.

2º 40 7969 Fundamentos da Indústria de Petróleo e Gás Natural

2º 40 7542 Gestão de Pessoas

2º 80 7974 Cálculo

2º 40 6990 Geologia

2º 40 2218 Empreendedorismo

2º 40 7965 Geopolítica do Petróleo

2º 40 7976 Prática Profissional Dirigida.

C. H. Total: 400 horas

Qualificação: Assistente de produção de Petróleo e Gás.

Tecnologias

Período Carga Horária Código DISCIPLINA

3º 40 7980 Tecnologia dos Materiais.

3º 40 6705 Tecnologia da Informação

3º 80 7977 Perfuração e Completação de Poços de

Petróleo

3º 80 7979 Perfilagem de poços.

3º 80 7990 Tecnologia de Produção de Petróleo e Gás

3º 40 7982 Metrologia e Normas

3º 40 7983 Prática Profissional Dirigida

C. H. Total: 400 horas

Qualificação: Analista de processos de perfuração de poços de Petróleo e Gás.

Fundamentos

35

Período Carga Horária Código DISCIPLINA

4º 40 8002 Gestão de Projetos

4º 80 7981 Operações Unitárias.

4º 80 8024 Produção e Distribuição de Gás Natural

4º 80 7991 Gestão em Manutenção Industrial

4º 80 7978 Produção de Petróleo On e Off Shore

4º 40 8001 Prática Profissional Dirigida.

C. H. Total: 400 horas

Qualificação: Supervisor de processos de Petróleo e Gás.

Planejamento

Período Carga Horária Código DISCIPLINA

5º 80 7973 Legislação aplicada às atividades Petrolíferas.

5º 80 8004 Logística empresarial e do petróleo

5º 80 7993 Contabilidade Empresarial

5º 80 7996 Planejamento e Controle de Produção.

5º 40 8025 Prática profissional Dirigida

5º 40 Optativa Intercurso

C. H. Total: 400 horas

Qualificação: Gerente de Processamento de Petróleo e Gás

Produção

Período Carga Horária Código DISCIPLINA

6º 80 7999 Engenharia de Produto

6º 80 7994 Refino de Petróleo

6º 80 8011 Análise de Investimento

6º 40 Energias Alternativas

6º 40 4008 Bioética

6º 40 Prática Profissional Dirigida

6º 40 Optativa Intracurso

C. H. Total: 400 horas

36

Qualificação: Gerente de Refino e Energia.

Carga Horária dos Períodos: 2.400 horas

Atividades Complementares: 200 horas

Trabalho de Conclusão de Curso: 120 horas

Total de Carga Horária: 2.720 horas

10.2. Ementas e Bibliografia

1° PERÍODO

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

Estudo de conceitos básicos referentes à: comunicação, linguagem, código,

mensagem, informação etc. Conceitos, questões, problemas e soluções no campo da

comunicação e produção de significados (semiose) nas empresas, especialmente

daqueles relacionados a situações cotidianas e recorrentes. Processos e modelos de

comunicação. Comunicação organizacional: função (o que, porque, a quem, onde,

quando, como, quanto), problemas gerais e soluções. Lógica e estruturação discursiva:

raciocínio e argumentação. Comunicação técnico-administrativa textual: estilo,

modalidades discursivas, texto, documentos administrativos, linguagem empresarial,

relatórios e modelos de documentos comerciais. Técnicas de Oratória. Função da

oratória nas empresas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LEAL, J. C. A arte de falar em público . 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1997.

PENTEADO, José Roberto Whitaker. A técnica da comunicação humana . 14.ed. São

Paulo: Cengage Learning, 2012.

TORQUATO, Gaudencio. Comunicação empresarial, comunicação institucional :

conceitos, estratégias, sistemas, estrutura, planejamento e técnicas. 7.ed. São Paulo:

Summus, 1986.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

37

CAMPEDELLI, Samira Yousseff; SOUZA, Jésus Barbosa. Gramática do texto: texto

da gramática. São Paulo: Saraiva, 2002.

GOLD, Miriam. Redação empresarial: escrevendo com sucesso na era da

globalização. São Paulo: Makron Books, 1999.

MACHADO, Andréa Medeiros de Barros. Falando muito bem em público . São Paulo:

Makron Books, 1999.

MEDEIROS, João Bosco. Redação empresarial . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

VIANA, Francisco. Comunicação empresarial de A a Z: temas úteis para o cotidiano

e o planejamento estratégico. São Paulo: CLA, 2004.

MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA APLICADA

Desenvolver e aplicar conceitos matemáticos, sistemas de equações diferenciais,

teoria matemática das probabilidades, noções de amostragem, elaboração e

interpretação de gráficos, cálculo de juros, sistema internacional de unidades de

medida, razões e proporções logaritmos, conversão de unidades de medida.

Aplicações, seqüências e séries de números reais. Análise de variância. Controle

estatístico da qualidade. Noções de planejamento estatístico de experimentos.

Amostragem: Introdução, técnicas de amostragem probabilística.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DOWNING, Douglas; CLARK, Jeffrey. Estatística aplicada . 2. ed. São Paulo: Saraiva,

2005.

FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 6.

ed. São Paulo: Atlas, 1996.

SILVA, Elio Medeiros da. Matemática e estatística aplicada . São Paulo: Atlas, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LOPES, Paulo Afonso. Probabilidades & estatística . Rio de Janeiro: Reichmann &

Affonso Editores, 2000.

MORETTIN, Pedro A. et al. Estatística básica . 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

NAZARETH, Helenalda Resende de Souza. Curso básico de estatística. 12. ed. São

Paulo: Ática, 2000.

SILVA, Elio Medeiros da. Matemática e estatística aplicada . São Paulo: Atlas, 1999.

38

STEVENSON, William J. Estatística aplicada à administração . São Paulo: Harbra.

1981.

INGLÊS INSTRUMENTAL

Propiciar o desenvolvimento e aplicação da língua falada e língua escrita. Língua

e gramática. Relações teóricas – práticas. Leitura e interpretação de termos técnicos da

língua inglesa na área de petróleo e gás natural. Gramática: tempos verbais

(futuro/passado); Preposições; Conjunções. Prefixos e Sufixos; Siglas e abreviaturas.

Técnicas de leitura em diferentes níveis de compreensão. Estrutura Textual. Funções

lingüísticas dos textos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GUANDALINI, Otávio E. Técnicas de leitura em inglês: ESP english for specific

purposes. São Paulo: Texto Novo, 2002.

LEVRAI, Peter, MCGARRY, Fiona ELLIS, Rod. The study of second language

acquisition . 2. ed. New York: Oxford University Press, 2009.

MUNHOZ, Rosangela. Inglês instrumental: módulo I: estratégias de leitura. São

Paulo: Texto Novo, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MCCARTHY, Michael; D'DELL, Felicity. Basic Vocabulary in use . Estados Unidos:

Cambridge University Press, 2001.

MIKULECKY, Beatrice S., JEFFRIES, Linda. Reading power . 2. ed. United States:

Addison-Wesley Publishing Company, 1998.

MUNHOZ, Rosangela. Inglês instrumental: módulo II: estratégias de leitura. São

Paulo: Texto Novo, 2005.

MURPHY, Raymond. Essential grammar in use: a self-study reference and practice

book for elementary students of English. 12.ed. New York: Cambridge University Press,

1995.

PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira (Org.). Ensino de língua inglesa: reflexões e

experiências. 3. ed. Campinas: Pontes, 2005.

39

FUNDAMENTOS DA QUÍMICA

Propiciar a caracterização e aprendizado dos fundamentos químicos

instrumentalizando o aluno quanto a origem da química, seus elementos e

propriedades, teoria atômica, ligações químicas e funções químicas, reações, equilíbrio

químico, teoria atômica moderna, tabela periódica. Estequiometria – Mol, equivalente,

pureza e rendimento. Estudo dos gases.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRADDY, J. E., HUMISTON, G. E. Química geral . 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

CASTELLAN, G. Fundamentos da físico-química . 14. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

HEIN, Morris et al. Fundamentos de química geral . 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FELTRE, Ricardo. Fundamentos da química: volume único. 4. ed. São Paulo: Moderna, 1997.

HEIN, M., ARENA, S. Fundamentos de química geral . 9. ed. Rio de Janeiro: LTC,

1998.

KOTZ, John C.; TREICHEL JR., Paul M. Química geral e reações químicas . São

Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

SARDELLA, Antonio. Curso de química : Química geral. 25. ed. São Paulo: Ática,

2004.

SHREVE, R. N.; BRINK, J. A. Indústrias de processos químicos . 4. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008

QUÍMICA DO PETRÓLEO

Instrumentalizar o aluno com os conceitos teóricos e práticos referentes à química

do petróleo, o átomo de carbono, hidrocarbonetos (fórmulas e reações), química

orgânica, constituintes do petróleo, petroquímica, polímeros, plásticos, borrachas e

outros derivados de petróleo. Conceitos de Geoquímica – produção e preservação da

matéria orgânica, querogênio, métodos analíticos, caracterização de óleos e gases.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALLINGER, Norman L. et al. Química orgânica . 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1976.

BARBOSA, Luis Claudio de Almeida. Introdução a química orgânica . São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2006.

40

SOLOMONS, T. W. Graham; FRYHLE, Craig B. Química orgânica 2 . 8.ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração produção e

microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.

LEINZ, Viktor. Geologia geral . 12. ed. São Paulo: Nacional, 1995.

SHREVE, R. N.; BRINK, J. A. Indústrias de processos químicos . 4. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

THOMAS, José Eduardo (Org.). Fundamentos de engenharia de petróleo .

2. ed. Rio de Janeiro: Interciência: Petrobras, 2001.

VOLLHARDT, K. Peter C. et al. Química orgânica : estrutura e função. 4. ed. Porto

Alegre: Bookman, 2004.

METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

Permitir o acesso e aplicação das metodologias da pesquisa e trabalhos

científicos relacionados a : natureza, pré-requisitos, tipos e normas técnicas. Diretrizes

para elaboração de projeto de pesquisa. Diretrizes e estudo das normas técnicas para

elaboração de trabalhos acadêmicos. Ciência e conhecimento científico. Métodos

científicos. Métodos de pesquisa. Diretrizes metodológicas para leitura, compreensão e

documentação de textos e elaboração de seminários, artigo científico, resenha e

monografia. Processos e técnicas de elaboração do trabalho científico. Elaboração de

projetos e relatórios de pesquisa. Índices, catálogos e manuais de substâncias

químicas. Recursos audiovisuais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho cientifico .

10. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

ARMANI, D. Como elaborar projetos? Porto Alegre: Tomo Editorial, 2008.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa . 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

41

KOCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia cientifica: teoria da ciência e

pratica da pesquisa. 16. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica . 4. ed.

São Paulo: Atlas, 2006.

OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica : projetos de pesquisas:

TGI, TCC, monografias, dissertações. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2001.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. 23. ed. São Paulo:

Cortez, 2013.

TAFNER, Malcon Anderson. Metodologia do trabalho acadêmico. Curitiba: Jurua,

2001.

PRATICA PROFISSIONAL DIRIGIDA

Compreender as Técnicas de avaliação de equipamentos, instrumentos e

acessórios básicos de laboratório; Procedimentos de armazenagem de amostras em

geral; Equipamentos de extração, destilação e separação de substâncias; Técnicas

básicas de segurança no trabalho; Utilização de EPI’s; Princípios de abertura e

dissolução de amostras; Técnicas básicas de coleta de amostras; Técnicas básicas no

preparo de soluções. Identificar e utilizar equipamentos e vidrarias. Executar com

precisão as técnicas de transferências de líquidos e sólidos. Calibrar vidraria. Executar

a montagem de aparatos específicos para procedimentos laboratoriais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CIENFUEGOS, F. Segurança no laboratório . Rio de Janeiro: Interciência, 2001.

DONATE, Paulo Marcos. Fundamentos de química experimental . 2. ed. São Paulo:

EDUSP, 2011.

NEVES, V. J. M. Como preparar soluções químicas em laboratório . 2. ed São

Paulo: Tecmed, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HESS, Sonia. Experimentos de química : com materiais domésticos. São Paulo:

Moderna, 1997.

MORITA, Tókio. Manual de soluções, reagentes e solventes : padronização,

preparação, purificação. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.

42

OLIVEIRA, Edson Albuquerque de. Aulas práticas de química . 3. ed. São Paulo:

Moderna, 1995.

ROSENBERG, Felix Julio. Sistemas da qualidade em laboratórios de ensaios: guia

prático para a interpretação e implantação da ABNT. Rio de Janeiro: Qualitymark,

1999.

SOUZA, Maria Helena Soares de. Guia prático para cursos de laboratório : do

material a elaboração de relatórios. São Paulo: Scipione, 1997.

2º PERÍODO

GESTÃO DA QUALIDADE, SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚ DE

Demonstrar a aplicação da gestão por processos para a qualidade, segurança,

meio ambiente a saúde. Analisar acidentes de trabalho, CIPA e mapas de risco,

prevenção e combate a incêndios, 5S, qualidade total, normas ISO 9000 e ISO 14000.

Compreender desenvolvimento sustentável, Sistema de gestão ambiental, legislação

ambiental, gestão de resíduos. Resíduos sólidos perigosos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASSARD, Michael. Qualidade : ferramentas pra uma melhoria contínua. Rio de

Janeiro: qualitymark, 2000.

GONCALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde do trabalhador . 3. ed.

São Paulo: LTR, 2006.

PURI, Subhash C. ISO 9000 certificação : gestão da qualidade total. Rio de Janeiro:

Qualitymark, 1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Leis, Decretos, etc. Segurança e medicina do trabalho . 67. ed. São Paulo:

Atlas, 2011.

CAMPOS, Vicente Falconi. TQC controle da qualidade total : no estilo japonês. 6. ed.

Belo Horizonte, MG: Fundação Cristiano Ottoni, 1992.

GRIFFIN, Jill. Como conquistar e manter o cliente fiel: transforme seus clientes em

verdadeiros parceiros. São Paulo: Futura, 2005.

43

MONTEIRO, Antonio Lopes et al. Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais :

conceito, processos de conhecimento e de execução e suas 2. ed. São Paulo: Saraiva,

2000.

SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 sistemas de gestão ambiental:

implantação objetiva e econômica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

FUNDAMENTOS DA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL

Facilitar o processo de compreensão da indústria do Petróleo e Gás Natural

referente a: Aspectos geológicos e composição; Evolução da indústria do petróleo e

gás natural no mundo e no Brasil; Dados de reservas e produção de petróleo;

Indicadores de desempenho e produtividade; Mercado brasileiro de petróleo e gás

natural; Aspectos econômicos financeiros da indústria petrolífera; Aspectos Ambientais;

Origem do petróleo; Organizações petrolíferas do setor privado; Organizações

petrolíferas estatais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração produção e

microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.

REIS, Lineu. Bélico dos et al. Energia, recursos naturais e a prática do

desenvolvimento sustentável . São Paulo: Manole, 2005.

THOMAS, José Eduardo (Org.). Fundamentos de engenharia de petróleo . 2. ed. Rio

de Janeiro: Interciência: Petrobras, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARBOSA, Alfredo Ruy; BITELLI, Marcos Alberto Sant’Anna (Org.). Coletânea de

petróleo e gás . São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.

COSTA, Maria D`Assunção. Comentários à lei do petróleo : lei federal n. 9. 478, de 6-

8-1997. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

PEREIRA, Guilherme Henrique. Política industrial e localização de investimentos : e

o caso do Espírito Santo. Vitória: EDUFES, 1998.

RIBEIRO, Paulo de Assis. Os recursos naturais e o planejamento . Rio de Janeiro:

IBGE, 1999.

44

ROSADO, Marilda. (Coord.) Estudos e pareceres: direito do petróleo e gás. Rio de

Janeiro: Renovar, 2005.

GEOPOLÍTICA DO PETRÓLEO

Desenvolver estudos referentes à geopolítica do petróleo, surgimento e

desenvolvimento da indústria petrolífera no Brasil; A geopolítica do petróleo ao longo

do século XX; Política nacional de petróleo e gás; Normas que definem a atuação de

cada integrante no setor de petróleo e gás; A ANP - Agência Nacional do Petróleo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE, Manuel Correia de. Geopolítica do Brasil . 2. ed. São Paulo: Papirus,

1993.

CONANT, Melvin A. A geopolítica energética . Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército,

1981.

SEBILLE-LOPEZ, Philippe. Geopolítica do petróleo . Lisboa: Instituto Piaget, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARON, Raymond. Paz e guerra entre as nações . Brasília, DF: UNB, 1993.

CARDOSO, Luiz Cláudio dos Santos. Logística do petróleo : transporte e

armazenamento. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.

LOPEZ, P. S., YERGIN, Daneil. O petróleo : uma história de ganância, dinheiro e

poder. São Paulo: Scritta, 1992.

SOARES, A. C. R MOURA, Luiz Antonio Abdalla de. Qualidade e gestão ambiental .

5. ed. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2008.

VIEIRA, Guilherme Bergmann Borges. Transporte internacional de cargas. São

Paulo: Aduaneiras, 2001.

GESTÃO DE PESSOAS

Estudar os diversos aspectos da gestão, englobando: Gestão organizacional,

Cultura das organizações, Recrutamento e seleção de recursos humanos, Treinamento

e desenvolvimento de recursos humanos, Dinâmicas de grupo e trabalho em equipe,

Comunicação profissional e Liderança, Gestão de cargos, salários e benefícios,

Sistemas de avaliação de desempenho, Sistemas de informação de RH, Ética,

Relações trabalhistas.

45

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ORLICKAS, Elizenda. Consultoria interna de recursos humanos . São Paulo: Futura,

2001.

STOFFEL, Inácio. Administração do desempenho. Rio de Janeiro: Qualitymark,

2000.

VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas . 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BENNIS, Warren et al. Liderança e gestão de pessoas . São Paulo: Publifolha, 2002.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos

nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

MACEDO, Ivanildo Izaias de. Aspectos comportamentais da gestão de pessoas.

Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003.

PEIXOTO, Paulo. Gestão estratégica de recursos humanos para qualida de. Rio de

Janeiro: Qualitymark, 1995.

VELOSO, Elza et al (Org.). Produtividade e ambiente de trabalho : gestão de

pessoas e carreiras. São Paulo: SENAC, 2005.

CÁLCULO

Subsidiar a compreensão e aplicabilidade nas diversas disciplinas através do

estudo de: Limites, Derivadas, Técnicas de derivação, Integrais e suas aplicações,

Sistemas de equações diferenciais, Gradiente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ÁVILA, G.S.S. Introdução ao cálculo . Rio de Janeiro: LTC, 2008.

HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas

aplicações. 10.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

THOMAS, George B. Cálculo . V.1 São Paulo: Pearson, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HUGHES-HALLETT, Deborah Et al. Cálculo e aplicações. São Paulo: Blucher, 2009.

LANG, Serge. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1978. v.1.

46

MATTOS, Merivaldo P. Séries e equações diferenciais . São Paulo: Prentice Hall,

2002.

MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de O. Cálculo : funções de

uma e varias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2009.

STEWART, James. Cálculo. V.2. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

EMPREENDEDORISMO

Desenvolver os conceitos de empreendedorismo, empreendedor, intra-

empreendedor e empresário. Buscar a compreensão de empreendedorismo,

criatividade e inovação nas organizações. Mudanças de paradigmas. Empregabilidade.

Serviço: conceito e tipologia. Identificação de novos negócios. As unidades estratégicas

de negócios nas empresas. Características e habilidades do empreendedor. A relação

do empreendedorismo com o turismo. Elaboração e avaliação de planos de negócios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DRUCKER, Peter F., Inovação e espírito empreendedor: entrepreneurship: prática

de princípios. São Paulo: Thomson, 2008.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo. São Paulo: Saraiva, 2005.

DOLABELA, Fernando. Empreendedorismo a viagem do sonho: como se preparar

para ser um empreendedor. São Paulo: Aed, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São

Paulo: Makron Books, 2001.

DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. 6.ed. São Paulo: Cultura

Editores Associados, 1999.

HARVARD BUSINESS REVIEW. Empreendedorismo e estratégia. 6. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2002.

LODISH, Leonard. Empreendedorismo e marketing: lições do curso de MBA da

Wharton School. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

LOPES, Rose Mary (Org.). Educação empreendedora : conceitos, modelos e praticas.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

47

GEOLOGIA

Estudo da origem, processos de formação e constituição da Terra. Dinâmica

interna e externa da Terra e princípios que norteiam o estudo e investigação do tempo

geológico. Processos modeladores da superfície terrestre. Descrição dos tipos de

rochas, seus ambientes e processos de formação. Bacias sedimentares e processos de

sedimentação. Processo de origem, gênese e prospecção dos reservatórios de

petróleo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GUERRA, Antonio Jose Teixeira (ORG.). Geomorfologia: uma atualização de

bases e conceitos. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

LEINZ, Viktor. Geologia geral. 7. ed. São Paulo: Nacional, 1998.

LEPSCH, IGO F. Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de

Textos, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BECKER, Bertha K.; MIRANDA, Mariana (Org.). A geografia política do

desenvolvimento sustentável . Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997.

POPP, José H. Geologia geral. 5.ed. São Paulo: LTC, 1999.

RODRIGUES, J.C; CONANT, Melvin A. A geopolítica energética . Rio de Janeiro:

Biblioteca do Exército, 1981.

ROSS, Jurandyr L. S. Geomorfologia : ambiente e planejamento. 7.ed. São Paulo:

contexto, 2003.

SILVA, Jorge Xavier da et al. (Org.). Geoprocessamento & análise ambiental :

aplicações. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

PRATICA PROFISSIONAL DIRIGIDA

Propiciar o estabelecimento das relações dos diversos conteúdos através da

caracterização e análise dos fundamentos dos processos físico-químicos relacionados

a composição do petróleo e gás, identificação de ácidos, bases, reações químicas

orgânicas e inorgânicas,viscosidade, ph, destilações, polímeros e hidrocarbonetos.

48

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração produção e

microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.

HEIN, Morris et al. Fundamentos de química geral . 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998.

THOMAS, José Eduardo (Org.). Fundamentos de engenharia de petróleo . 2. ed. Rio

de Janeiro: Interciência: Petrobras, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRADDY, J. E., HUMISTON, G. E. Química geral . 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

CASTELLAN, G. Fundamentos da físico-química . 14. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

LEINZ, Viktor. Geologia geral . 12. ed. São Paulo: Nacional, 1995.

PIMENTEL, George C.; SPRATLEY, Richard D. Química: um tratamento moderno.

São Paulo: Edgard Blücher, 1997.v. 1.

SHREVE, R. N.; BRINK, J. A. Indústrias de processos químicos . 4. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

3° PERÍODO

TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Buscar e facilitar a compreensão dos processos relativos a: Visão Geral sobre as

Propriedades Físicas e Aplicações de Materiais - metais, polímeros, cerâmicas, vidros,

semicondutores e compósitos; Estruturas dos materiais; Diagramas de fases;

Tratamentos térmicos; Soldagem; Microestrutura e suas Características; Estrutura

Cristalina e Defeitos em Sólidos; Classificação e definição de normas para materiais -

ASTM, AISI, SAE, DIN, JIS, ABNT. Definições de ensaios de dureza, tração e

temperabilidade. Processos de fabricação por conformação de metais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KITTEL, C., Introdução à física do estado sólido , 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

LIMA, C.R.C e TREVISAN, R., Aspersão Térmica – Fundamos e Aplicações. São

Paulo: ArtLiber, 2007.

VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2003.

49

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração produção e

microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.

RODRIGUES, J.C; CONANT, Melvin A. A geopolítica energética . Rio de

Janeiro: Biblioteca do Exército, 1981.

SHREVE, R. N.; BRINK, J. A. Indústrias de processos químicos . 4. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

SOLOMONS, T. W. Graham; FRYHLE, Craig B. Química orgânica 2 . 8.ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2006. v. 2.

THOMAS, José Eduardo (Org.). Fundamentos de engenharia de petróleo . 2. ed. Rio

de Janeiro: Interciência: Petrobras, 2001.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Abordar os conceitos gerais sobre sistemas de informação e da teoria de

sistemas. Apresentar os fundamentos organizacionais para a elaboração, seleção e

implantação de sistemas de informação. Apresentar as técnicas e ferramentas de

levantamento e modelagem conceitual de dados. Identificar e demonstrar o

funcionamento da estrutura que dá suporte à Tecnologia da Informação. Apresentar

conceitos formalizados e mais abrangentes de hardware, software, Bancos de Dados e

Redes de Computadores.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informação gerenciais. 7. ed. São

Paulo: Prentice Hall, 2004.

STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de Sistemas de Informação . 4. ed. São

Paulo: Thomson Pioneira, 1999.

TURBAN, Efraim; RAINER, R. K.; POTTER, R. E. Administração de tecnologia da

informação. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação com internet. 7.ed. São

Paulo: Prentice Hall, 2007.

50

LAURINDO, Fernando Jose Barbin. Tecnologia da informação : planejamento e

gestão de estratégias. São Paulo: Atlas, 2008.

MELO, Ivo Soares. Administração de sistemas de informação . 3. ed. São Paulo:

Pioneira Thomson, 2002.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais :

estratégias, táticas operacionais. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

WALTON, R.E. Tecnologia de Informação: o uso de TI pelas empresas que obtêm

vantagem competitiva. Tradução de Edson Luiz Riccio. São Paulo: Atlas, 1998.

PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO

Facilitar o estudo referente a técnicas de perfuração de poços, evidenciando os

principais equipamentos de sonda de perfuração, tipos de brocas e colunas de

perfuração e suas aplicações, técnicas de start do poço, sistema de cabeça de poço

submarino, coluna de risers de perfuração, fluidos de perfuração, cimentação e

revestimento de poços de petróleo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, R. de S.; XAVIER, J.A.; ROSA, A. J. Engenharia de reservatório de

petróleo . Rio de Janeiro: Interciência, 2006.

SCHINAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de

fundações. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.

THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . Rio de Janeiro:

Interciência, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTUNES, Paulo de Bessa. Proteção ambiental nas atividades de exploração e

produção de petróleo. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2003.

CONANT, Melvin A. A geopolítica energética . Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército,

1981.

CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e

microbiologia. São Paulo: Interciência, 2003.

NUNES, G. C. Modelagem e controle na produção de petróleo : aplicações em

Matlab. São Paulo: Blucher, 2010.

51

SHREVE, R. N.; BRINK, J. A. Indústrias de processos químicos . 4. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

PERFILAGEM DE POÇOS

Propiciar a construção do conhecimento referente à: Métodos elétricos e

eletromagnéticos aplicados à perfilagem de poços; Técnicas utilizadas na prospecção

de petróleo; Perfilagem sônica; Tratamento de dados obtidos dos poços; Propriedades

físicas das rochas; Ondas sísmicas e a estrutura interna da Terra; Desenvolvimento de

instrumentação geofísica; Sísmica de exploração em bacias sedimentares; Tipos de

perfis; Método da sísmica de refração – conceitos e aplicações; Perfilagem de poço

aberto; Testes de pressão; Perfilagem de produção (PLT e TDT).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, R. de S.; XAVIER, J.A.; ROSA, A. J. Engenharia de reservatório de

petróleo . Rio de Janeiro: Interciência, 2006.

CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e

microbiologia. São Paulo: Interciência, 2003.

THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . 2. ed. Rio de

janeiro: Interciência, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTUNES, Paulo de Bessa. Proteção ambiental nas atividades de exploração e

produção de petróleo. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2003.

CONANT, Melvin A. A geopolítica energética . Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército,

1981.

FOUST, A.S. et al. - Princípios das operações unitárias. Rio de Janeiro: Guanabara

Dois, 1982.

NUNES, G. C. Modelagem e controle na produção de petróleo : aplicações em

Matlab. São Paulo: Blucher, 2010.

SHREVE, R. N.; BRINK, J. A. Indústrias de processos químicos . 4. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS

52

Facilitar a busca da compreensão através do estudo de: Métodos de Elevação

Artificial; Instalações de Produção em Terra; Instalações de Produção em Águas

Rasas; Instalações de Produção em Águas Profundas; Processamento de Óleo e Gás;

Sistemas de Armazenamento e Escoamento de Fluídos; Unidades de Processamento

de Gás Natural; Armazenamento e Escoamento de Fluidos; Plano de Desenvolvimento

de Campos; Indicadores Econômicos dos Projetos; Avaliação Econômica de Projetos

de Exploração e Produção E&P; Processamento primário; DHSV; Primeiros

equipamentos de superfície; Manifold de recebimento; Descrição da planta de processo

convencional; Processos de Separação; Tratamento do gás; Tratamento da água

produzida; Destino da água produzida; Tratamento da água de injeção; Tratamento do

óleo; Descrição geral do processo de desidratação do gás.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e

microbiologia. São Paulo: Interciência, 2003.

KITTEL, C., Introdução à física do estado sólido , 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . 2. ed. Rio de

janeiro: Interciência, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTUNES, Paulo de Bessa. Proteção ambiental nas atividades de exploração e

produção de petróleo. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2003.

CARDOSO, Luiz Cláudio dos Santos. Logística do Petróleo: transporte e

armazenamento. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.

LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informação gerenciais. 7. ed. São

Paulo: Prentice Hall, 2004.

SCHINAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de

fundações. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.

YERGIN, DANIEL. O Petróleo: uma história de ganância, dinheiro e poder. São Paulo:

Scritta, 1992.

METROLOGIA E NORMAS

Facilitar o estudo da metrologia como requisito dos sistemas de gestão da

qualidade. Estudar definições e conceitos metrológicos fundamentais, Calibração de

53

dispositivos de medição e monitoramento, Tipos de erros de medição, Propagação de

erros de medição, Incerteza de medições, Conceitos básicos de metrologia

dimensional, metrologia de massa e pressão, metrologia de temperatura, metrologia de

força, metrologia de tempo e freqüência, metrologia elétrica. Estudos de repetibilidade

e reprodutibilidade (R&R). Comparações interlaboratoriais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CERQUEIRA NETO, E. P. de. Gerenciando a qualidade metrológica . Rio de Janeiro:

Imagem, 1993.

INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE. Quadro

geral de unidades de medida: resolução do conmetro nº 12/1988. 2. ed. Brasilia:

Senai/DN, 2000.

LIRA, Francisco Adval de. Metrologia na indústria . 7. ed. São Paulo: Érica, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FRANCA, Fabio. Manual da qualidade em projetos de comunicação. São Paulo:

Pioneira, 2000.

MACHLINE, Claude et al. Manual de administração da produção . 4. ed. V1. Rio de

Janeiro: FGV, 1978.

MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da produção . São Paulo: Saraiva, 1999.

RITZMAN, Larry P. et al. Administração da produção e operações . São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2007.

SLACK, Nigel et al. Administração da produção . 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

PRÁTICA PROFISSIONAL DIRIGIDA

Propiciar o conhecimento e estabelecimento de relações interdisciplinares do

período através do estudo de: inspeção de aços, ligas não ferrosas, cerâmicas e

polímeros; Fluidos de perfuração; Corrosão; Ensaios de dureza, tração e

temperabilidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e

microbiologia. São Paulo: Interciência, 2003.

54

KITTEL, C., Introdução à física do estado sólido. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2006.

VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais : The

University of Michigan Ann Arbor, Michigan. 11. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1984.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRUCE, Andy. Como gerenciar projetos. São Paulo: Publifolha, 2000.

FOUST, A.S. et al. - Princípios de operações unitárias. Rio de Janeiro: Guanabara

Dois, 1982.

FRANCA, Fabio. Manual da qualidade em projetos de comunicação. São Paulo:

Pioneira, 2000.

MOREIRA, D. A. Administração de produção e operações. 5. ed. Rio de Janeiro:

Cengage learning, 2000

THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . 2. ed. Rio de

janeiro: Interciência, 2001.

4° PERÍODO

GESTÃO DE PROJETOS

Facilitar a busca de fundamentação referente à: Fundamentos da Gestão de

Projetos, O contexto da gestão de projetos, Gerenciamento de Stakeholders, Os

processos de gestão de projetos, Processos e ciclo de vida de projetos, Gestões

envolvidas num projeto, Estrutura para gerenciamento de projetos e níveis de

maturidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRUCE, Andy. Como gerenciar projetos. São Paulo: Publifolha, 2000.

FRANCA, Fabio. Manual da qualidade em projetos de comunicação. São Paulo:

Pioneira, 2000.

KEELLING, RALPH, Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva,

2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

55

BALLOU, Roland H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos . 5. ed. Rio de

Janeiro: Bookman, 2006.

LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informação gerenciais. 7. ed. São

Paulo: Prentice Hall, 2004.

MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Administração de projetos: como transformar

idéias em resultados. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

THIRY-CHERQUES, Hermano Roberto. Modelagem de projetos. 2. ed. São Paulo:

Atlas, 2008.

VIEIRA, MARCONI, Fabio. Gerenciamento de projetos de tecnologia da

informação. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

OPERAÇÕES UNITÁRIAS

Facilitar a compreensão e aplicação dos processos referentes à: Tecnologias de

Separação, Classificação dos processos químicos industriais, Unidades e dimensões,

Variáveis de processos, Balanços de Massa, Balanços de Energia, Medidores de vazão

e pressão, Transporte de fluidos: bombas, Cálculos de perdas de carga, Transferência

de calor, Trocadores de calor; Evaporadores; Condensadores. Transferência de massa;

Destilação; Método de MCCabe-Thiele. Destilação de multicomponente. Absorção de

gases. Extração líquido-líquido. Cristalização.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FOUST, A.S. et al. - Princípios das operações unitárias. Rio de Janeiro: Guanabara

Dois, 1982.

MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. 5. ed. Rio de Janeiro:

Cengage learning, 2000.

POMBEIRO, Armando J. Latrouurete O. Técnicas e operações unitárias em química

laboratorial. 4. ed. Rio de Janeiro: Calouste Gulberjian, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMETAR

D. BLACKADDER, NEDDERMAN, Manual de operações unitárias. 3. ed. São Paulo:

Hemus, 2006.

RITZMAN, Larry P. et al. Administração da produção e operações . São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2007.

SHREVE, R. N.; BRINK, J. A. Indústrias de processos químicos . 4. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

56

THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . Rio de janeiro:

Interciência, 2001.

VLACK, L.V., Princípios de ciência e tecnologia de materiais , Rio de Janeiro:

Campus, 1984.

PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE GÁS NATURAL

Estudar Transporte de gás natural; Planejamento de suprimento de gás;

Armazenamento de gás; Gasodutos; Sistemas de compressão de gás; Liquefação de

gás natural; Transporte de GNL; Proteção catódica e revestimento de dutos;

Regaseificação e aproveitamento do frio; Distribuição de gás natural; Estações de

transferência de custódia (city-gates); Malha de distribuição de gás natural; Medição de

vazão; Regulação de pressão; Manutenção e detecção de vazamentos; Processos de

tratamento e processamento de gás natural; Normas e os setores do mercado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e

microbiologia. São Paulo: Interciência, 2003.

KITTEL, C., Introdução à física do estado sólido , 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . 2. ed. Rio de

janeiro: Interciência, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTUNES, Paulo de Bessa. Proteção ambiental nas atividades de exploração e

produção de petróleo. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2003.

CARDOSO, Luiz Cláudio dos Santos. Logística do Petróleo: transporte e

armazenamento. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.

LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informação gerenciais. 7. ed. São

Paulo: Prentice Hall, 2004.

SCHINAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de

fundações. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.

YERGIN, DANIEL. O Petróleo: uma história de ganância, dinheiro e poder. São Paulo:

Scritta, 1992.

GESTÃO EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

57

Buscar a compreensão e aplicabilidade dos diversos conceitos envolvendo o

processo de gestão em manutenção, tais como: Conceitos de confiabilidade,

mantenabilidade e disponibilidade; Conceito de manutenção preventiva (periódica e

sob condição); Manutenção preditiva e suas principais técnicas; Manutenção corretiva

e manutenção centrada na confiabilidade; Manutenção Produtiva Total (TPM);

Qualidade na manutenção; Organização da manutenção; Custos de manutenção;

Estratégias de manutenção; Trabalhos de manutenção; Técnicas de monitoramento de

condição; Planejamento da manutenção; Manutenção de equipamentos; Indicadores de

gestão da manutenção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KELLY, A. e HARRIS, M.J. Administração da Manutenção Industrial , IBP, 1980.

MIRSHAWKA, Victor. Manutenção Preditiva - Caminho para Zero Defeitos, Makron

Books-McGraw-Hill. 1991

TAVARES, Lourival. Excelência na Manutenção , Editora Casa Da Qualidade, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FOGLIATO, Flavio. Confiabilidade e Manutenção Industrial . Rio de Janeiro: Elsevier,

2009.

LEVITT, Joel. Handbook Of Maintenance Management , Industrial Press, 1997.

SANTOS, Valdir Aparecido dos. Manual Prático da Manutenção Industrial . 2.ed. São

Paulo: Ícone, 1999.

VERRI, L. A. Gerenciamento pela qualidade total na manutenção in dustrial . 1 ed.

Rio de Janeiro: Qualitymark., 2007.

XENOS, Harilaus G. D. Gerenciando a Manutenção Produtiva , EDG - Editora de

Desenvolvimento Gerencial, 1998.

PRODUÇÃO DE PETRÓLEO ON SHORE E OFF SHORE

Desenvolver e caracterizar um campo de petróleo. Realizar a previsão do

comportamento do reservatório de modo a evidenciar elementos de Estudo de

Viabilidade Técnica e Econômica do projeto/processo produtivo. Avaliação de

formações; Caracterização das rochas reservatórios; Caracterização dos fluidos nos

reservatórios; Reservas; Mecanismos de produção; Previsão de comportamento do

reservatório; Métodos de recuperação de petróleo. Fator de recuperação; Instalações

58

necessárias ao processo de produção; Binômio: surgência e elevação; processamento

do petróleo; Sistemas de escoamento e armazenamento; Avaliação do

desenvolvimento do campo; Formas de desenvolvimento do campo; Avaliação

econômica; Custos dos investimentos nas instalações de produção (CAPEX); Custos

operacionais da produção de petróleo (OPEX); Custos envolvidos no abandono do

poço; Noções de financiamento de projetos; Composição de preços de óleo e gás;

Custos do capital.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CORREA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração produção e

microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.

ROSA, A. J. CARVALHO, R. de S.; XAVIER, J.A. Engenharia de reservatório de

petróleo . Rio de Janeiro: Interciência, 2006

THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . Rio de Janeiro:

Interciência, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR.

ANTUNES, Paulo de Bessa. Proteção ambiental nas atividades de exploração e

produção de petróleo. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2003.

CARDOSO, Luiz Cláudio dos Santos. Logística do Petróleo: transporte e

armazenamento. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.

LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informação gerenciais. 7. ed. São

Paulo: Prentice Hall, 2004.

SCHINAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de

fundações. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.

YERGIN, DANIEL. O Petróleo: uma história de ganância, dinheiro e poder. São Paulo:

Scritta, 1992.

PRÁTICA PROFISSIONAL DIRIGIDA

EMENTA

Aperfeiçoar e relacionar os vários conteúdos, dentro do âmbito das áreas de

gestão e planejamento, por meio do MS Project. Estudar balanços de massa em

59

regime permanente, com e sem reação química, utilizando a concepção básica do

Microsoft Excel.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARMONA, Tadeu. Treinamento prático em Project : torne-se especialista em

gerenciamento de projetos com essa sensacional ferramenta. São Paulo: Digerati

Books, 2006.

PEREIRA, Jailson dos Santos. Prática de Planejamento com MS Project - Petróleo e

Gás. São Paulo: Ciência Moderna, 2011.

VIEIRA, MARCONI, Fabio. Gerenciamento de projetos de tecnologia da

informação. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MARIANO, Jacqueline Barboza. Impactos ambientais do refino de petróleo . Rio de

Janeiro: Interciência, 2005.

POMBEIRO, Armando J. Latrouurete O. Técnicas e operações unitárias em química

laboratorial. 4. ed. Rio de Janeiro: Calouste Gulberjian, 2003.

RITZMAN, Larry P. et al. Administração de produção e operações. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2007.

SILVA, Jorge Xavier da et al. (Org.). Geoprocessamento & análise ambiental :

aplicações. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

THOMAS, J. E. Fundamentos de engenharia de petróleo. 2. ed.Rio de Janeiro:

Interciência, 2001.

5° PERÍODO

LEGISLAÇÃO APLICADA ÀS ATIVIDADES PETROLÍFERAS

Estudar a legislação específica através da: Retrospectiva da legislação do setor

no País; Regulamentação atual do setor; Arcabouço legal; Concessões, leilões da

ANP; Tributação, legislação relativa a saúde, meio ambiente e segurança; Legislação

relativa ao suprimento de bens e serviços para o setor; Incentivos fiscais e creditícios

(CTPETRO); Órgãos governamentais envolvidos; Processos de financiamento;

Legislação trabalhista; Regimes especiais de trabalho; Contratos e licitações.

60

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COSTA, Maria D’Assunção. Comentários à lei do petróleo. 2. ed. São Paulo: Atlas,

2009.

RIBEIRO, Marilda Rosado de Sa (Coord.). Estudos e pareceres do direito do

petróleo e gás . Rio de Janeiro: Renovar, 2005.

RIBEIRO, Marilda Rosado de Sá. Novos rumos do direito do petróleo. Rio de

Janeiro: Renovar, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTUNES, Paulo de Bessa (Org.). A proteção ambiental nas atividades de

exploração de petróleo : aspectos jurídicos. Rio de Janeiro: Lumem Júris, 2003.

BARBOSA, Alfredo Ruy. Coletânea de petróleo e gás. Rio de Janeiro: Revista dos

Tribunais, 2004.

CARVALHO, C. Gomes. Legislação Ambiental Brasileira : Contribuição para um

código ambiental. Campinas: Millennium. 2002.

MARIANO, Jacqueline Barboza. Impactos ambientais do refino de petróleo . Rio de

Janeiro: Interciência, 2005.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: contratos em espécie. 10. ed. São Paulo:

Atlas, 2010.

LOGÍSTICA EMPRESARIAL E DO PETRÓLEO

Estudar as questões referentes à :Logística empresarial; Controle de estoque;

MRP: planejamento das necessidades de material; MRP II: Planejamento dos recursos

de manufatura; Logística offshore e onshore; Logística na cadeia produtiva de petróleo

e gás; Transporte de petróleo e derivados: modais rodoviários, ferroviários, hidroviários

e dutoviário; Logística do apoio à produção e às operações; Suprimento de materiais,

equipamentos, combustíveis, água e alimentos; Descarte de rejeitos; Armazenamento

de petróleo e derivados: tanques atmosféricos. Classificação de área e armazenamento

sob pressão; Matriz de distribuição e comercialização até o posto de serviços.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVARENGA, Antonio Carlos et al. Logística aplicada. 3. ed. São Paulo: Pioneira,

2008.

61

BALLOU, Ronald H. Logística empresarial . São Paulo: Atlas, 1993.

CARDOSO, Luiz Cláudio dos Santos, Logística do petróleo: transporte e

armazenamento. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo de

integração da cadeia de suprimento . São Paulo: Atlas, 2007.

DORNIER, Philippe-Pierre et al. Logística e operações globais : textos e casos. São

Paulo: Atlas, 2007.

FIGUEIREDO, Kleber Fossati et al (Org.). Logística e gerenciamento da cadeia de

suprimentos: planejamento do fluxo de produtos e do s recursos. São Paulo: Atlas,

2006.

NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição :

estratégia, operação e avaliação. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

TAYLOR, David A. Logística na cadeia de suprimentos: uma perspectiva

gerencial . São Paulo: Pearson Addison-Wesley, 2010.

CONTABILIDADE EMPRESARIAL

Compreensão dos conceitos fundamentais do sistema contábil, tais como:

Fundamentos de administração de empresas; Noções gerais de contabilidade; Coleta,

registro e demonstrações contábeis; Introdução a contabilidade gerencial; Conceitos,

sistemas e métodos de custeio; Lucro Empresarial; Fundamentos da contabilidade de

custos; Informações contábeis para tomada de decisões; Contabilidade e sistemas de

informações; Leitura e interpretação de pesquisas, sondagens e indicadores sócio-

econômicos; Orçamento de Caixa; Demonstrativo de Resultados (DRE) e Balanço

Patrimonial (BP) Projetado; Finanças Internacionais; Empresas Multinacionais; Inflação;

Taxas de juros; Taxas de Câmbio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ATKINSON, Anthony A. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.

BENICIO, João Carlos. Gestão financeira para organizações da sociedade

contemporânea . São Paulo: Global, 2005.

GITMANN, LAWRENCE. Princípios de administração financeira . 10. ed. Rio de

Janeiro: Bookman, 2006.

62

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HAUSSMANN, Nilton. Contabilidade gerencial em 10 aulas. Florianópolis: Plus

Saber, 2001.

HOJI, Masakazu. Administração financeira : uma abordagem prática. 5. ed. São

Paulo: Atlas, 2004.

MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços : abordagem gerencial.

7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JORDAN, Bradford D.

Administração financeira . 8. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2010.

ZDANOWICZ, J. Eduardo. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e controle

financeiros. 9. ed. Porto Alegre: Sagra, 2002.

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO

Permitir a compreensão do processo de planejamento através de: Técnicas de

levantamento de tempos de produção; Análise de capacidade produtiva; Funções dos

sistemas de produção; Planejamento e Controle de Produção; Classificação dos

sistemas de produção; Previsão da demanda; Etapas de um modelo de previsão;

Técnicas de previsão; Planejamento mestre da produção; Elaboração do plano mestre

de produção; Análise da capacidade de produção x PMP; Administração de estoques;

Liberação de ordens; Tópicos relacionados à PCP; Sistema Kanban.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação ao planejamento e controle da produção . São

Paulo: Manole, 1990.

RITZMAN, Larry P. et al. Administração da produção e operações . São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2007.

SLACK, Nigel et al. Administração da produção . 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHENG, L.C. et al. QFD: planejamento a qualidade. Rio de Janeiro: Fundação

Christiano Ottoni, 1995.

CHIAVENATO, Idalberto. Administração da produção : uma abordagem introdutória.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

63

CORREA, Henrique L. et al. Planejamento, programação e controle de produção :

MRP II/ERP. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

MACHLINE, Claude et al. Manual de administração da produção . 4. ed. V1. Rio de

Janeiro: FGV, 1978.

MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da produção . São Paulo: Saraiva, 2000.

PRÁTICA PROFISSIONAL DIRIGIDA

Buscar através da prática profissional, a efetivação da interdisciplinaridade dos

diversos conteúdos dos períodos através da apresentação e estudo do simulador

PIPESIM.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BROWN, K.E., The technology of artificial methods , PennWell Books, 1980.

CHOLET, H., Well Production : Pratical Handbook, Editions Tchnip, 2000.

THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . Rio de janeiro:

Interciência, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação ao planejamento e controle da produção . São

Paulo: Manole, 1990.

FOUST, A.S. et al. - Princípios de operações unitárias. Rio de Janeiro: Guanabara

Dois, 1982.

POMBEIRO, Armando J. Latrouurete O. Técnicas e operações unitárias em química

laboratorial. 4. ed. Rio de Janeiro: Calouste Gulberjian, 2003.

SCHINAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de

fundações. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.

YERGIN, DANIEL. O Petróleo: uma história de ganância, dinheiro e poder. São Paulo:

Scritta, 1992.

6º PERÍODO

ENGENHARIA DE PRODUTO

64

Facilitar o conhecimento dos ciclos dos produtos; Concepção e metodologia para

desenvolvimento de produto; Métodos e técnicas de projetos; Engenharia de produto;

Análise de valor e de viabilidade econômica; Desenvolvimento das etapas de um

projeto de produto; Marketing de produto; Pesquisa de mercado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SHREVE, R. N.; BRINK, J. A. Indústrias de processos químicos . 4. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

THOMAS, J. E. Fundamentos de engenharia de petróleo. 2. ed.Rio de Janeiro:

Interciência, 2001.

VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais : The

University of Michigan Ann Arbor, Michigan. 11. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1984.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHIAVENATO, I., Administração, teoria, processo e prática . 3. ed.São Paulo:

Makron Books, 2000.

DESCHAMPS, J.P.; NAYAK, P.R. Produtos irresistíveis . São Paulo: Makron Books,

1996.

KITTEL, C., Introdução à física do estado sólido , 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

LIMA, C.R.C e TREVISAN, R., Aspersão Térmica – Fundamos e Aplicações. São

Paulo: ArtLiber, 2007.

MOREIRA, D. A. Administração de produção e operações. 5. ed. Rio de Janeiro:

Cengage learning, 2000.

REFINO DO PETRÓLEO

Facilitar o estudo referente à: Principais processos envolvidos no refino -

destilação, craqueamento, hidrogenação; Produção de combustíveis; Produção de

lubrificantes e outros produtos não combustíveis; Processos de separação, conversão

e de acabamento de derivados; Processamento de petróleos pesados; Armazenamento

e transferência. Utilidades; Tratamento de descartes; Sistemas auxiliares e automação;

Processos petroquímicos; Processos gás-químicos; Fertilizantes; Tecnologia de

Downstream e gargalos tecnológicos.

65

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARIANO, Jacqueline Barboza. Impactos ambientais do refino de petróleo . Rio de

Janeiro: Interciência, 2005.

SZKLO, A., Uller, V. C.; Fundamentos do Refino de Petróleo ; 2ª Ed., Interciência,

2008

THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . Rio de janeiro:

Interciência, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação ao planejamento e controle da produção . São

Paulo: Manole, 1990.

FOUST, A.S. et al. - Princípios de operações unitárias. Rio de Janeiro: Guanabara

Dois, 1982.

POMBEIRO, Armando J. Latrouurete O. Técnicas e operações unitárias em química

laboratorial. 4. ed. Rio de Janeiro: Calouste Gulberjian, 2003.

SCHINAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de

fundações. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.

YERGIN, DANIEL. O Petróleo: uma história de ganância, dinheiro e poder. São Paulo:

Scritta, 1992.

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

Facilitar o processo de conhecimento das atividades relativas à: Análise de

investimentos; Definição de investimento; Etapas de um projeto de investimento;

Classificação dos investimentos; Taxas de juros; Valor do dinheiro no tempo; Taxa

mínima de atratividade (TMA); Diagrama de fluxos de caixa; Valor Presente Líquido

(VPL); Taxa Interna de Retorno (TIR) e Índice de lucratividade (IL); Análise de critérios

não baseados na atualização; Relação entre o critério adotado e o dimensionamento

do projeto; A consideração da depreciação e do imposto de renda. Compreender o

problema de racionamento de capital e sua solução; A incerteza quanto às previsões.

Inflação; Custo médio ponderado do capital (WACC); Finanças X estratégia; EVA e

MVA.

66

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FREZATTI, Fabio. Orçamento empresarial : planejamento e controle gerencial. 2. ed.

São Paulo: Atlas, 2000.

GITMANN, LAWRENCE. Princípios de administração financeira . 10.ed Rio de

Janeiro: Bookman, 2006.

ROSS, Stephen A. Administração financeira. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor . São Paulo: Atlas, 2003.

CAMPIGLIA, Américo ; CAMPIGLIA, Oswaldo Roberto P. Controle de gestão:

controladoria financeira das empresas. São Paulo: Atlas, 1994.

DANTAS, Antonio. Análise de investimentos e projetos : aplicada a pequena

empresa. Brasília: UNB, 1996.

KUHNEN, Osmar Leonardo. Matemática financeira aplicada e análise de

investimentos . 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

SOUZA, Ocilon Batista de. Projetos de investimentos de capital : elaboração,

análise, tomada de decisão. São Paulo: Atlas, 2003.

BIOÉTICA

Propiciar a reflexão e discussão sobre doutrinas éticas fundamentais.

Fundamentação dos costumes. Princípios éticos. Genealogia Moral. A Escola de uma

Profissão. Ética e Comunidade. Consciência Moral. Tolerância e Responsabilidade

Intelectual. A Normatização de Agir Profissional. Ética e Radicalidade.

BIBLIOGRÁFIA BÁSICA

DURAND, Guy. Introdução geral a bioética : história, conceitos e instrumentos. 2. ed.

São Paulo: Centro Universitário São Camilo, 2007.

ENGELHARDT, JR., H. Tristram. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola, 1998.

PESSINI, L., BARCHIFONTAINE, C. P. Problemas atuais de bioética . 8. ed. São

Paulo: Loyola, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

67

BARCHIFONTAINE, Christian de Paul de ; PESSINI, Leocir. Bioética: alguns desafios.

São Paulo: Centro Universitário São Camilo, 2002.

FABRIZ, Daury Cesar. Bioética e direitos fundamentais : a bioconstituição como

paradigma do biodireito. Belo Horizonte: Mandamentos, 2003.

GARRAFA, Volnei et al (Org.). A bioética no século XXI . Brasília: Unb, 2000.

PESSINI, L.; GARRAFA, V. Bioética: poder e injustiça. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2004.

SALLES, P. E. M.; BIGHTTI, D. F. Curso de especialização em medicina do

trabalho: psicologia do trabalho. São Paulo: Cedas, 1999.

ENERGIAS ALTERNATIVAS

Estudo de: Fontes alternativas e renováveis de energia, Energia solar térmica e

fotovoltaica, Energia eólica, Biogás. Utilização de energia alternativa para

bombeamento de petróleo. A produção de energia e suas consequências ambientais.

Poluição no mundo moderno decorrentes de atividades antrópicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CENGEL, Yunus A. Transferência de calor e massa: uma abordagem prática. 4. ed.

Porto Alegre: AMGH, 2012.

KREITH, F., Princípios da Transmissão de Calor , Edgar Blucher Ltda, 1977.

PALZ, W., Energia Solar e Fontes Alternativas , Hemus, 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTUNES, Paulo de Bessa (Org.). A proteção ambiental nas atividades de

exploração de petróleo : aspectos jurídicos. Rio de Janeiro: Lumem Júris, 2003.

CARVALHO, C. Gomes. Legislação Ambiental Brasileira : Contribuição para um

código ambiental. Campinas: Millennium. 2002.

ENERGIA eólica : anuário 2012. Rio de Janeiro: Brasil energia, 2012.

FRAIDENRAICH, Naum, LYRA Francisco. Energia solar : Fundamentos e tecnologia

de conversão heliotermoelétrica e fotovoltaica. Recife: Editora Universitária da UFPE,

1995.

MARIANO, Jacqueline Barboza. Impactos ambientais do refino de petróleo . Rio de

Janeiro: Interciência, 2005.

68

PRÁTICA PROFISSIONAL DIRIGIDA

Buscar através da prática profissional, a efetivação da interdisciplinaridade dos

diversos conteúdos dos períodos através da utilização do simulador PIPESIM, fazendo

uso dos principais comandos, funções e equações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BROWN, K.E., The technology of artificial methods , PennWell Books, 1980.

CHOLET, H., Well Production : Pratical Handbook, Editions Tchnip, 2000.

THOMAS, J. Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo . Rio de janeiro:

Interciência, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação ao planejamento e controle da produção . São

Paulo: Manole, 1990.

FOUST, A.S. et al. - Princípios das operações unitárias. Rio de Janeiro: Guanabara

Dois, 1982.

POMBEIRO, Armando J. Latrouurete O. Técnicas e operações unitárias em química

laboratorial. 4. ed. Rio de Janeiro: Calouste Gulberjian, 2003.

SCHINAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de

fundações. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.

YERGIN, DANIEL. O Petróleo: uma história de ganância, dinheiro e poder. São Paulo:

Scritta, 1992.

OPTATIVAS INTRACURSO

INGLÊS TÉCNICO EM PETRÓLEO E GÁS

Facilitar o processo de conhecimento e expressão do inglês técnico através da :

Língua falada e língua escrita, Estruturas lexicais, semânticas e sintáticas, Vocabulário

técnico específico da área de petróleo e gás natural acerca de equipamentos, materiais

e avisos de segurança, e problemas operacionais no ambiente de trabalho, Técnicas

de leitura e interpretação de textos instrumentais como manuais de instrução, normas e

procedimentos, relatórios de acidentes, instruções.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

69

MUNHOZ, R. Inglês instrumental: módulo I: estratégias de leitura. São Paulo:

Textonovo, 2005.

MUNHOZ, R. Inglês instrumental: módulo II: estratégias de leitura. São Paulo:

Textonovo, 2005.

WALKER, Elaine. Grammar practice : for intermediate students. EUA: Longman, 2000.

BIBLIOGRÁFICA COMPLEMENTAR

BROWN, H. D. Principles of language learning and teaching . 4. ed. Nova York:

LongMan. 2000.

GUANDALINI, Eiter Otávio. Técnicas de leitura em inglês: ESP english for specific

purposes. São Paulo: Textonovo, 2002.

LEVRAI, Peter, MCGARRY, Fiona ELLIS, Rod. The study of second language

acquisition . 2. ed. New York: Oxford University Press, 2009.s

OLIVEIRA, Sara. Estratégias de leitura para inglês instrumental . Brasília: UNB,

1998.

MURPHY, Raymond. Essential grammar in use . Great Britain: Cambridge University

Press, 1998.

CORROSÃO

Busca de compreensão de: Fundamentos do fenômeno de Corrosão, Corrosão

Galvânica, Corrosão seletiva, Corrosão por pites e por frestas, Corrosão sob tensão e

fragilização por hidrogênio, Corrosão sob fadiga, Corrosão Intergranular, Corrosão

atmosférica, Corrosão pelo solo, Corrosão no concreto, Aspectos gerais da proteção

anticorrosiva, Proteção por revestimentos metálicos e por revestimentos orgânicos,

Inibidores de Corrosão e Proteção Catódica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASCUDO, O. O Controle da Corrosão de Armaduras em Concreto . 1.ed, Goiânia:

UFG, 1997.

GENTIL, V. Corrosão . 4.ed, Rio de Janeiro: LTC, 2003.

HEIN, Morris et al. Fundamentos de química geral . 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

70

ATKINS, Peter et al. Princípios de química : questionando a vida moderna e o meio

ambiente. 5. ed. São Paulo: Bookman, 2013.

BAIRD, Colin et al. Química ambiental . 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.

HALL, Nina et al. (Org.). Neoquímica: a química moderna e suas aplicações. Porto

Alegre: Bookman, 2004.

KOTZ, John C.; TREICHEL JR., Paul M. Química geral e reações químicas . São

Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

MAHAN, Bruce M.; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. São Paulo:

Edgard Blucher, 2007.

NOÇÕES DE SALVATAGEM

Facilitar o processo do profissional não aquaviário, que irá trabalhar embarcado

em plataformas de petróleo ou em outras unidades offshore, para exercer suas funções

com o conhecimento básico em medidas de segurança a bordo. Aplicação de acordo

com as recomendações da Resolução A.891 (21) de 25/11/1999, da Organização

Marítima Internacional, contidas nos itens 5.2 e 5.3 e tabelas 5.3.1 e 5.3.5, em

complemento ao que é exigido pela Convenção STCW/1978 e pelo Código

STCW/1978. Segurança Pessoal e Responsabilidade Social,Primeiros Socorros

Elementar,Prevenção e Combate à Incêndio, Técnicas de Sobrevivência Pessoal e

Procedimentos de Emergência.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOSWELL, John. Manual de Sobrevivência : Editado para Uso de Civis e Militares,

Estados Unidos. 1980, 260p.

EMÍLIO, João. Sobrevivência e Salvamento no Mar . Paço de Arcos, Portugal. Escola Superior Náutica Infante D. Henrique. 2011, 64p.

GOMES, Artur. Busca e Salvamento . 2 ed. Sintra, Portugal: Escola Nacional de Bombeiros. 2005, 72p. V.11

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BERGERON, J. David. Primeiros socorros . São Paulo: Atheneu, 1999.

71

BRASIL, Ministério da Saúde. Manual de Primeiros Socorros . Rio de Janeiro,

Fundação Oswaldo Cruz. 2003, 170p.

GORMAN, James. Manual de primeiros socorros para hipocondríacos . Rio de

Janeiro: Frente, 1995.

Ministério da Defesa Comando da Aeronáutica. Busca e Salvamento . Brasília, Distrito

Federal. 2012, 350p.

PAULINO, Ivan. Primeiros socorros, aprenda fazendo: responsabilidade social.

Cachoeiro de Itapemirim: Centro Universitário São Camilo, 2004.

MICROBIOLOGIA DO PETRÓLEO

Estudar conceitos preliminares da importância da microbiologia do petróleo;

Técnicas de Biorremediação: Tratamento de resíduos do solo e subsolo; Papel dos

micro-organismos no processo geológico; Biorrefino; Produção de Biosurfactantes;

Banco de micro-organismos de Petróleo; Produção de proteínas utilizando

hidrocarbonetos; Microbiologia de água e lamas de perfuração; Corrosão e

microbiologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CORREA, O.L.S. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e

microbiologia. São Paulo: Interciência, 2003.

PELCZAR Jr., M.J.; CHAN, E.C.S.; KRIEG, N.R. Microbiologia: Conceitos e

Aplicações. Makron Books do Brasil, São Paulo, 2ª Ed., 1997, Volumes I e II.

PERES, Alessandra; FIEGENBAUM, Marilene; TASCA, Tiana. Manual de consulta

rápida em microbiologia . Porto Alegre: Sulina, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BINSFIELD, Pedro Canisio. Biossegurança em biotecnologia . Rio de Janeiro:

Interciência, 2004.

BROCK, T.D.; MADIGAN, M.T.; MARTINKI, J.M.; PARKER, J. Biology of

microorganisms. Seventh edition. New Jersey: Prentice-Hall Inc, 1994.

BIOTECNOLOGIA industrial: fundamentos. São Paulo: Edgard Blucher, 2012. v. 1.

BIOTECNOLOGIA industrial: engenharia bioquímica. São Paulo: Edgard Blucher, 2012.

v. 2.

72

BIOTECNOLOGIA industrial: processos fermentativos e enzimáticos. São Paulo:

Edgard Blucher, 2013. v. 3.

OPTATIVAS INTERCURSO

LIBRAS

Compreender a linguagem oral na dinâmica da relação entre os sujeitos,

explorando conquistas e limitações de um projeto de ensino para a sociedade

contemporânea que privilegie aspectos relativos à questão intercultural, à educação

escolar bilíngüe, específica e diferenciada. Estratégias de leitura e de produção textual

visando à superação de preconceitos e incompreensões em relação às necessidades e

interesses educacionais dos diferentes sujeitos envolvidos no processo ensino-

aprendizagem.

BIBLIOGRÁFICA BÁSICA

LODI, Ana Cláudia Balieiro; HARRISON, Kathryn Marie Pacheco; CAMPOS, Sandra

Regina Leite de (Org.). Letramento e minoriais . 3. ed. Porto Aegre: mediação, 2009.

POLITO, R. Um jeito bom de falar bem . 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

SKLIAR, Carlos (Org.). Educação & exclusão: abordagens sócio-antropológicas em

educação especial. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 1999.

BIBLIOGRÁFIA COMPLEMENTAR

COUTO-LENZI, Alpia. O deficiente auditivo de 0 a 6 anos . 2. ed. Vitória: Ed. do

Autor, 2000.

LODI, Ana Claudia B.; KATHRUN, Marie P.; HARRISON, Sandra Regina L. de

Campos. (Org.). Leitura e escrita: no contexto da diversidade. Porto Alegre: Mediação,

2004.

QUADROS, Ronice M. de. Educação de surdos : aquisição da linguagem. Porto

Alegre: Artmed, 2008.

RIBAS, João Baptista Cintra. O que são pessoas deficientes . 6. ed. São Paulo:

brasiliense, 2007.

SALLES, Heloisa Maria Moreira Lima et al. Ensino de língua portuguesa para

surdos : caminhos para a prática pedagógica. Brasília, DF: MEC, 2004.

INTRODUÇÃO AO DIREITO

73

Buscar a compreensão das regras de procedimento disciplinadoras da vida em

sociedade, a partir da análise das diferentes noções de Direito, bem como de suas

fontes, ressaltando o Direito Público como disciplinador dos interesses gerais da

coletividade, caracterizando-se pela interatividade de suas normas e o Direito Privado

como regulador das relações dos indivíduos entre si.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GUSMÃO P. de. Introdução ao estudo do direito . Rio de Janeiro: Forense, 2004.

NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Manual de introdução ao estudo do direito : com

exercícios para sala de aula e lições de casa. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

REALE, M. Lições preliminares de direito . São Paulo: Saraiva, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRANCATO, R.T. Instituições de direito público e de direito privad o. 12. ed. São

Paulo: Saraiva, 2003.

COELHO, F. U. Manual de direito comercial, 15. ed, São Paulo: Saraiva, 2004.

MONTORO, A F. Introdução à ciência do direito. 25. ed. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2000.

POLETTI, Ronaldo. Introdução ao direito . 3.ed. São Paulo: Saraiva, 1996.

REALE, Miguel. Questões de direito público . São Paulo: Saraiva, 1997

INFORMÁTICA BÁSICA

Proporcionar uma fundamentação básica de conceitos da microinformática,

apresentando um breve histórico da evolução dos computadores até os dias de hoje e,

em seguida, introduzindo conceitos básicos de computação que possibilitarão o aluno

entender, de maneira superficial, o funcionamento dos microcomputadores, Internet e

serviços correlatos e, aplicativos Web para produção de conhecimento (Blogs e Wikis).

Os conceitos básicos de computação apresentados nesta disciplina são divididos a

partir dos seguintes conceitos: unidades de medidas em computação, hardware,

software e redes de computadores e internet.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BAUER, MARCELO. Informática : a revolução dos bytes. São Paulo: Ática, 1997.

74

MEIRELLES, Fernando de S. Informática : novas aplicações com microcomputadores.

2 ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

NORTON, Peter; RATTO, Maria Cláudia S. R. (Trad.). Introdução à informática . São

Paulo: Makron Books do Brasil, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COMER, DOUGLAS & BARCELLOS, MARINHO (Trad.). Redes de computadores e

internet : abrange transmissão de dados, ligação inter-redes e web. 2 ed. Porto Alegre:

Bookman, 2005.

SOARES, L. F. G. Redes de computadores das LAN’s, MAN’s, ATM . Rio de Janeiro:

Campus, 1995.

TANEMBAUM, A. S. Sistemas operacionais modernos . Prentice-Hall, 1992.

VELLOSO, Fernando de Castro. Informática : conceitos básicos. 7. ed. Rio de Janeiro:

Campus, 2004.

WEBER, RAUL FERNANDO. Arquitetura de computadores pessoais . 2.ed. Porto

Alegre: Instituto de Informática da UFRGS / Sagra Luzzatto, 2001.

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Reflexão sobre a construção histórica dos direitos humanos e visão geral dos

mecanismos nacionais e internacionais de defesa dos Direitos Humanos. Dignidade

humana, uma cultura de paz. Legislação e a proteção das minorias no Brasil sob o

enfoque dos Direitos Humanos e a Educação em Direitos Humanos. Educação não-

discriminatória e promotora de uma cultura humanista capaz de formar um sujeito ativo

para a igualdade de direitos, valorização das diferenças, laicidade do Estado,

democracia e globalização como desafios a serem vencidos pela Educação em Direitos

Humanos visando exercício da vida democrática, ciente de seus direitos e deveres na

sociedade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CANDAU, Vera Maria; RIBEIRO, Adalberto; SACAVINO, Susana Beatriz. Educar em

Direitos Humanos . 2. ed. Rio de Janeiro: DP&a, 2004.

COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos Direitos Humanos . São

Paulo: Saraiva, 2008.

75

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e justiça internacional . 3. ed. São Paulo:

Saraiva, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARAÚJO, Ulisses F. Os Direitos Humanos na sala de aula: A Ética como tema

transversal. São Paulo: Moderna, 2001.

FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos Humanos Fundamentais . 11 ed. São

Paulo: Saraiva, 2010.

LAFER, Celso. A internacionalização dos Direitos Humanos. Constit uição,

racismo e relações internacionais . São Paulo: Manole, 2005.

RAYO, José Tuvilla. Educação em direitos humanos . Porto Alegre: Artmed, 2004.

RIFIOTIS, Theophilos. Educação em Direitos Humanos. Discursos críticos e temas

contemporâneos . Paraná: UFSC, 2008.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Proporciona entendimento sobre os aspectos sistêmicos da educação ambiental,

sua evolução histórica e teórica, contextualizada com os princípios e estratégias de

educação ambiental, sempre alicerçada no eixo do desenvolvimento sustentável,

questionando a cultura e os valores sociais atuais como agentes de sustentação da

problemática ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DIAS, G. F. Atividades interdisciplinares de educação ambiental . 2. ed. São Paulo:

Gaia, 2012.

______. Educação ambiental : princípios e práticas. 6. ed. São Paulo: Gaia, 2000.

GUIMARAES, Mauro. A dimensão ambiental na educação . 11. ed. São Paulo:

Papirus, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Encontros e caminhos de educadoras (es)

ambientais e coletivos educadores . Brasília, DF: MMA, 2005.

GRUN, Mauro. Ética e educação ambiental : a conexão necessária. 2. Ed. São Paulo:

Papirus, 2000.

MANZINE-COVRE, L. M. O que é cidadania. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 2010.

PAULINO, W. R. Educação ambiental . 2. ed. São Paulo: Ática, 1993.

76

VIOLA, EDUARDO J. Meio ambiente, desenvolvimento e cidadania: desafio s para

as ciências sociais . 2. ed. São Paulo: Cortez, 1990.

EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E INDÍGENA S

Configurações dos conceitos de raça, etnia e cor no Brasil. Valores culturais,

linguagem e afirmação sócio-existencial na visão dos PCN’s e realidade

contemporânea. O direito à diferença: Lei n.º 10639/2003 e Lei n.º 11.645/2008.

História e cultura afro-brasileira, africana e indígina. Produções artísticas vinculadas a

vários contextos nacionais em cujos espaços se celebram as tradições populares de

matizes africanas e indígenas, bem como lugares que contemplam o trabalho

independente de indivíduos ou coletivos no processo de afirmação da identidade afro-

brasileira, africana e/ou indígena. A escola e a construção da identidade na

diversidade.

Bibliografia Básica:

CUNHA, Manuela C. História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006

GOMES, N. L.; SILVA, P. B. G. Experiências étnico-culturais para a formação de professores . 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

OLIVEIRA, I. Relações raciais e educação . Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

Bibliografia Complementar:

BORGES, E.; MEDEIROS, C. A. Racismo, preconceito e intolerância . 5 ed. São Paulo: Atual, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Ensino Fundamental. Diretrizes curriculares nacionais para a educação d as relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana . Brasília-DF, 2010.

D´ADESKY, Jacques. Pluralismo étnico e multiculturalismo : racismos e anti-racismo no Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, 2001.

MARCON, F.; SOGBOSSI, H. B. Estudos africanos, história e cultura afro-brasileira : olhares sobre a Lei 10.639/03. São Cristóvão: UFS, 2007.

VIDAL, Lux Boelitz & FISCHMANN, Roseli (org.). Povos Indígenas e Tolerância: construindo práticas de respeito e solidariedade. São Paulo: Edusp, 2001.

77

11. METODOLOGIAS DE ENSINO

O curso de Tecnólogo em Petróleo e Gás do Centro Universitário São Camilo –

Espírito Santo propõe uma metodologia de ensino e aprendizagem que se desloque de

um enfoque tradicional para um enfoque que responda às necessidades previstas na

sociedade dentro de um cenário atual. O corpo docente e discente têm à sua

disposição Tecnologias de Informação que permitem ambientes virtuais de ensino-

aprendizagem. Tais ferramentas, além de proporcionarem outras formas de integração

professor-aluno-conteúdo, garantem outros espaços de integração teoria-prática, desde

o início do curso, e aproximam o futuro profissional do mundo tecnológico em que

exercerá a sua profissão.

O docente do curso de Tecnólogo em Petróleo e Gás do Centro Universitário São

Camilo – Espírito Santo participa de encontros pedagógicos com profissionais

capacitados para orientar as estratégias de ensino que são discutidas visando ao

atendimento dos pressupostos epistemo-pedagógicos aqui apresentados. Destacam-se

os Workshops de Integração Docente e o Programa de Aprimoramento Docente, que

têm como objetivo repensar as práticas para reformulá-las ou validá-las, visando ao

aprimoramento do espaço da IES como lócus de produção de conhecimento.

As particularidades metodológicas são gerenciadas pelo coordenador e discutidas

pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE) e colegiado de curso, que as legitimam

mediante as argumentações apresentadas pelos envolvidos no processo. Nessa

perspectiva, as atividades de ensino são desenvolvidas a partir de: aulas expositivo-

dialogadas, aulas práticas nos laboratórios específicos e multidisciplinares, debates,

estudos orientados em classe e extraclasse, aulas de campo, visitas técnico científicas,

relatos de experiências, projeções de lâminas e de filmes, trabalhos individuais e em

grupo, estudos dirigidos, cursos e projetos de Extensão Universitária, circuitos de

palestras, campanhas sociais, Grupos de Estudo e Pesquisa (GEP’s), pesquisas

orientadas para elaboração dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC’s), seminários,

dentre outros, sempre favorecendo a diversidade de estratégias, o que garante a

viabilização da aprendizagem. Nesse contexto, o discente adquire autonomia ao

perceber na pratica a aplicação e inter-relação dos conteúdos ministrados.

Considera-se imprescindível, ao discutir metodologias de ensino, que os docentes

conheçam e utilizem o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) para análise do perfil

pretendido para o egresso, identificando as habilidades e as competências a serem

78

adquiridas e desenvolvidas em cada disciplina e, principalmente, no projeto

interdisciplinar, de forma a garantir a formação de um tecnólogo em consonância com

as tendências do mercado onde irá atuar.

Além disso, a política institucional de acessibilidade no interior da IES articula

ensino, pesquisa e extensão no desenvolvimento de ações e programas que

acontecem, não de forma pontual e esporádica, mas contínua como é o caso do Apoio

Psicopedagógico, encaminhamento à Clínica de Psicologia e ao Centro de

Reabilitação. Também a disciplina de Libras é ofertada semestralmente, conforme

Edital, como disciplina optativa.

12. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

A avaliação no curso Tecnólogo em Petróleo e Gás do Centro Universitário São

Camilo – Espírito Santo é concebida como um processo que envolve todas as

atividades realizadas pelos alunos. Isso pressupõe um sistema avaliativo que não

privilegia apenas os resultados de provas ou trabalhos escritos, mas que, também,

considera o discente durante a realização de tarefas, suas experiências pessoais, sua

capacidade de criar e raciocinar, sua capacidade de análise e reflexão acerca da

realidade em que se encontra. Essa premissa consubstancia a política Institucional de

ensino de graduação, também objetivada em incentivar a utilização dos resultados dos

processos de avaliação para fundamentar o planejamento acadêmico, visando à

superação de deficiências e à consolidação das experiências bem sucedidas.

O sistema de avaliação do processo ensino aprendizagem, entendido como

processual, ocorre ao longo dos semestres por meio de constante monitoramento do

desempenho discente e docente através de diversas atividades. Nessa perspectiva, o

ato de avaliar a aprendizagem é parte integrante do processo de ensino e obedece aos

princípios, normas e procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo Regimento do

Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa

e Extensão (CEPE).

Os discentes são submetidos a avaliações pontuais - teóricas e práticas;

relatórios de atividades práticas laboratoriais, de aulas de campo e de visitas técnicas;

produção de textos; fichamentos; autoavaliação; participação; além da Prova

Multidisciplinar, ao final de cada ano cursado. Os instrumentos de avaliação a que o

discente for submetido para a aferição do conhecimento deve ser individual. Entretanto,

os trabalhos de pesquisa bibliográfica ou de campo poderão ser desenvolvidos em

79

equipes e apresentados na forma de seminários ou painéis, sendo que a verificação do

aproveitamento dar-se-á de forma individual.

Como já afirmado anteriormente, a avaliação de aprendizagem é processual,

considerando, assim, as necessidades específicas do discente de forma a promover

acesso, participação e interação nas atividades acadêmicas.

Nesse cenário, o docente caracteriza-se como um agente mediador da

aprendizagem, estimulando o potencial dos alunos e ensinando-os a crescer por si

mesmos.

Os documentos oficiais do Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo

preconizam que, para ser aprovado em cada componente curricular, além da

frequência mínima de setenta e cinco por cento às aulas e demais atividades

acadêmicas, o discente deverá alcançar nota de aproveitamento não inferior a seis

pontos, correspondente à média aritmética de cada componente curricular do período

em curso. Serão considerados reprovados os discentes que não atingirem sessenta por

cento de aproveitamento.

Os instrumentos utilizados no processo de avaliação da aprendizagem passam,

após análise criteriosa do coordenador, também, pelo crivo do Apoio Pedagógico

visando à excelência entre a concepção de curso e a atividade proposta pelo docente.

Para mais do que atender aos alunos de maneira suficiente, a IES oferta

Nivelamento aos alunos com dificuldades de aprendizagem nas áreas detectadas como

mais deficitárias Matemática, Química e Física, com professores da IES. Além disso, o

Apoio Psicopedagógico acompanha o aluno com dificuldades de aprendizagem

orientando-o, bem como seu professor por meio do Apoio Pedagógico

Além da avaliação do processo de ensino aprendizagem, o Centro Universitário

São Camilo - Espírito Santo adota, ainda, um sistema de autoavaliação mediado pela

CPA, em que as fragilidades nele apontadas representam sinalizadores para a

reformulação das diretrizes que norteiam o desenvolvimento do curso. Para tanto, o

coordenador e o colegiado, de posse dos resultados oferecidos pela CPA, avaliam o

Projeto Pedagógico, a estrutura curricular e o desempenho acadêmico dos docentes,

indicando as alternativas para superar as fragilidades detectadas. Esses resultados se

constituem em poderoso instrumental dialético de identificação de novos rumos para

prática de condutas acadêmicas e de formação profissional.

80

A avaliação externa é realizada através de visitas pelo MEC e contatos com os

órgãos de classe: CREA - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e CRQ –

Conselho Regional de Química.

13. DINÂMICA DO ESTÁGIO CURRICULAR E OU PRÁTICAS PR OFISSIONAIS

DIRIGIDAS

As atividades cujos objetivos são integrar os conteúdos teóricos e práticos estão

inseridas na organização curricular como estágio curricular e extracurricular, conforme

Lei Federal 11.788/2008 e ou práticas profissionais. Para o curso de Tecnólogo em

Petróleo e Gás não há exigência legal para realização de estágio obrigatório. No

entanto, a matriz curricular do curso contempla as Práticas Profissionais Dirigidas,

perfazendo um total de 240 horas, divididas ao longo dos seis semestres do curso. As

práticas profissionais dirigidas incluem práticas de laboratório, pesquisas e produção

de trabalhos, com apresentações e fóruns de discussão sobre as atividades

vivenciadas. Também são realizadas, como atividades de extensão na área de

petróleo e gás, visitas técnicas, palestras, seminários, dentre outras ações, tudo

sempre visando ao desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao

egresso do Petróleo e Gás.

As Práticas Profissionais Dirigidas proporcionam ao profissional em formação

vivenciar, em situações práticas, experiências que os proporcionem pesquisar, sugerir

e Implementar práticas significativas e romper com o paradigma histórico da relação

transmissão-assimilação de conhecimentos. Nesse contexto, o curso Superior de

Tecnologia em Petróleo e Gás do Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo

oferece como diferencial formativo para o aluno, e consequentemente para o mercado

de trabalho, práticas diferenciadas em seus laboratórios, aliadas a visitas técnicas

juntamente com atividades extraclasse, propiciando ao discente a prática da teoria

vivenciada em sala de aula.

Assim, essas ações, entendidas como componente curricular Integrador, porque

perpassam por todos os períodos curriculares, garantem espaços para diferentes

articulações entre os elementos da formação e inserem o aluno no ambiente

profissional.

A proposta curricular do Curso Superior em Tecnologia de Petróleo e Gás, ao

garantir espaços para as Práticas Profissionais desde o primeiro período, aponta para

81

experiências formativas que equilibrem, ao longo da formação, a associação entre

teoria e prática, desmitificando modelos formativos que pretendam, em seu decorrer, a

transmissão de conhecimentos a serem posteriormente aplicados no exercício da

profissão.

13.1 - Política prevista de articulação com as empr esas

O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo busca promover ações de

cooperação, intercâmbio e parceria com instituições e empresas, que possibilitem o

desenvolvimento de programas, projetos ou ações que tenham como finalidade tanto o

aprimoramento do aprendizado dos seus alunos, através das atividades de estágio ou

práticas profissionais, iniciação científica, pesquisa ou extensão e outros, previamente

acordados, assim como a possibilidade de acesso a programas de pós-graduação ou

educação continuada e outros serviços que poderão ser acertados entre o Centro

Universitário São Camilo – Espírito Santo, as instituições parceiras e a comunidade em

geral.

14. DINÂMICA DO TCC: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Fiel à sua missão de promover o desenvolvimento do ser humano por meio da

educação e da saúde, o Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, por sua

vocação humanística, instituiu o Programa de Tecnologia e Desenvolvimento que,

fundamentado em seu PDI, busca integralizar, de forma sistêmica, o ensino à pesquisa

e à extensão. Esse programa confere à pesquisa a premissa de transformar-se em elo

entre as necessidades da sociedade (Extensão) e o conhecimento acadêmico (Ensino),

materializados nos TCC’s, nos Programas de Iniciação Científica e na Pesquisa

institucional.

A materialização das produções acadêmicas, acima citadas, dá-se pela

vinculação de docentes e discentes em Grupos de Estudos e Pesquisa – GEP que,

obrigatoriamente, devem ser atrelados a uma das quatro áreas temáticas instituídas

pelo Programa de Tecnologia e Desenvolvimento que orientam o desenvolvimento de

tecnologias, inovações, conhecimentos e até mesmo reflexões do Centro Universitário

São Camilo – Espírito Santo.

Ao instituir o GEP, o Programa de Tecnologia e Desenvolvimento do Centro

Universitário São Camilo – Espírito Santo buscou estimular a associação de

82

especialistas de diferentes áreas para o diálogo sobre um mesmo tema visando à

potencialização da produtividade científica. Esses temas são distribuídos, como já

citado, em quatro áreas temáticas, a saber:

Área 1 - O Contexto Sócio-político e histórico e as Inovações Tecnológicas nas áreas

da Saúde e da Educação regional e nacional.

A sistematização da assistência e promoção integral da saúde nas variadas fases

de vida organizadas por agentes públicos, privados e ONG’s; A integração esporte e

atividade física com atenção à saúde integral do indivíduo; Fisioterapia e tecnologias

para reabilitação da saúde; A organização da sociedade, no aspecto saúde e

educação, os avanços tecnológicos e os respectivos benefícios à população como um

todo; O uso de Tecnologias da Informação – TI como ferramenta pedagógica e fator de

inclusão social;

Área 2 – O setor produtivo e sua relação com a Saúde, Educação e Meio ambiente.

As ações de preservação do meio ambiente natural e social a partir de práticas

educacionais, tecnológicas e bioéticas que atendam às particularidades e

biodiversidades dos vários ecossistemas; Análise e promoção da qualidade de vida do

trabalhador e segurança no trabalho urbano e rural; As relações de trabalho e a

organização sindical dos trabalhadores; O setor produtivo e o cuidado com a educação

e a saúde física e mental do trabalhador; Gestão e Administração do setor produtivo e

suas relações com o meio ambiente; A educação nutricional e o aproveitamento de

subprodutos alimentares; O setor produtivo e a legislação ambiental; A comunicação

social e os efeitos da globalização nas relações de consumo;

Área 3 – A sociedade e suas relações com a Cultura, Educação e Saúde.

As representações sócio-culturais, de gênero, corporeidade e suas relações com

o bem estar físico e mental nos variados grupos étnicos; seus espaços sociais e os

efeitos da globalização nestes territórios e territorialidades; Os efeitos do processo de

globalização na Educação e na Saúde; A pós-modernidade e a formação de

identidades híbridas no contexto da globalização cultural e seus efeitos nas

comunidades capixabas; A alimentação como componente cultural e identitário das

comunidades capixabas; A educação, o bem estar físico e mental e o Direito como

fatores de construção da cidadania;

83

Área 4 – A gestão e as inovações tecnológicas da informação e suas relações com a

sociedade nos aspectos educacionais e de saúde

As estratégias de comunicação em variadas mídias e espaços sociais; Os

aspectos tecnológicos, multimidiáticos e pedagógicos em ambientes e espaços

presenciais, semi-presenciais e virtuais no processo educacional. A ética no processo

comunicacional comunitário e as ações pública e privada para a inclusão social e

tecnológica. A comunicação empresarial como coadjuvante da construção da cidadania

e bem estar físico e mental; A Gestão dos processos comunicacionais e a educação

para a cidadania pautada no Direito; A comunicação empresarial e a Gestão

administrativa para a sustentabilidade;

A produção de trabalhos de conclusão de curso, no Centro Universitário São

Camilo – Espírito Santo é requisito obrigatório para a obtenção do título de Graduado,

pois é concebido, pelo Programa, como sendo um momento de potencialização e

sistematização de habilidades e conhecimentos adquiridos ao longo do curso na forma

de pesquisa acadêmico-científica.

Assim deve ser o TCC, uma atividade que seja capaz de articular o conhecimento

global do discente no interior de sua área de formação. Como tal, deve ser concebido e

executado como um trabalho científico interdisciplinar.

Por essa característica interdisciplinar, o TCC deve ser gerado no interior dos

Grupos de Estudos e Pesquisa do Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás,

respeitando a área de estudos à qual se encontra vinculado.

O TCC, no Centro Universitário São Camilo – ES, consiste no desenvolvimento de

textos científicos e/ou técnicos a partir de uma pesquisa, preferencialmente

bibliográfica, individual ou em grupo de até três discentes, orientada por um docente da

Instituição. Esse trabalho poderá, também, ser elaborado a partir de pesquisas

aplicadas, desde que esteja ligado a um projeto de pesquisa de Iniciação Científica ou

Pesquisa Institucional, conforme as normativas vigentes.

15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Para o Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, um curso de nível

superior tem entre seus objetivos capacitar as pessoas para desenvolver possibilidades

84

de atuação em diversificadas áreas, tanto na obtenção de destaque no mercado de

trabalho, como na formação de empreendedores capazes de projetar a própria vida

profissional.

Sendo assim, a possibilidade de atuação profissional é definida em função dos

limites do campo de atuação e também das necessidades sociais. Uma profissão é

definida também pelas possibilidades de intervenção ou de atuação, em relação a um

objeto ou fenômeno e, nesse sentido, precisa usar conhecimentos de diferentes áreas

para realizar intervenções de interesse. Nesse sentido, os cursos de graduação

precisam articular conhecimentos de diferentes áreas para explicitar as aptidões que

devem configurar o profissional do campo de atuação.

Portanto, com o compromisso de oferecer um ensino de qualidade e com o

cuidado permanente de acompanhar o processo ensino-aprendizagem, as Atividades

Acadêmicas Complementares do Centro Universitário São Camilo se constituem em

possibilidade de incentivar o aluno à participação de atividades acadêmicas que

permitam a vivência da ação pedagógica.

Tendo como objetivo complementar os conteúdos ministrados pelos professores

em sala de aula e estimular o desenvolvimento da relação ensino-aprendizagem-

habilidade-competência necessárias para o bom desempenho das futuras atividades

profissionais dos discentes, as Atividades Acadêmicas Complementares possibilitam ao

aluno ter uma efetiva participação no processo orientado de autoaprendizagem e

autodesenvolvimento, fortalecendo a responsabilidade desse aluno como sujeito do

processo de ensino-aprendizagem.

Essas atividades são oferecidas aos alunos através de palestras, participação em

eventos, objetivando-se com essa proposta a participação do corpo discente em

atividades culturais, educacionais, científicas e oferecem também a garantia de que os

conhecimentos acadêmicos e teóricos estão e serão aplicados às realidades sociais,

econômicas e políticas.

A distribuição da carga horária destinada ao exercício das Atividades Acadêmicas

Complementares é institucional, fazendo parte do projeto pedagógico do curso Superior

de Tecnologia em Petróleo e Gás, sendo que ao aluno cabe escolher, em cada

semestre, entre as atividades estabelecidas, as que forem de seu interesse, desde que

cumpra o mínimo de 200 horas obrigatórias durante todo o curso.

As Atividades Acadêmicas Complementares inserem-se, assim, em um amplo

processo de flexibilização da matriz curricular, uma vez que, no que se refere às

85

disciplinas optativas e atividades realizadas, o discente compõe, a partir de suas

escolhas, a sua matriz, o que lhe permite constituir um currículo personalizado.

Para o alcance do proposto, constituiu-se Regulamento próprio, aprovado pelo

CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - e CAS – Conselho de

Administração Superior.

Além disso, o Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo mantém

sistematicamente projetos de extensão que interagem com o meio social local e

regional. Com periodicidade e significância reconhecidas, o “Dia da Responsabilidade

Social”, a “Expociência Universitária Sul Capixaba” e o Projeto “São Camilo Volta à

Comunidade” - o primeiro e o segundo anuais e o terceiro semestral - são exemplos

práticos da Missão e Política Institucional alinhadas à gestão acadêmica. O Projeto

“São Camilo volta à comunidade”, por exemplo, possibilita o exercício pleno da tríade

Ensino-Pesquisa-Extensão, por meio de ações (eventos) sociais, demandados pela

comunidade do sul do Estado do Espírito Santo. Nele, docentes e discentes, por meio

de atividades oriundas de disciplinas ou até mesmo de Trabalhos de Conclusão de

Curso, exercem suas práticas, preferencialmente em ambientes não formais de ensino,

possibilitando a coleta de dados para futuras pesquisas e publicações,

retroalimentando este universo que mantém o próprio ambiente universitário.

É importante ressaltar que as disciplinas optativas - LIBRAS, Língua Brasileira de

Sinais, conforme preconiza o Decreto nº 5.626, de dezembro de 2005, que

regulamenta a Lei nº 10.436 de 2002 e o art. 18 da Lei 10098, de 19 de dezembro de

2000; Educação em Direitos Humanos, de acordo com a Resolução CNE nº 01, de 30

de maio de 2012; Educação Ambiental, em conformidade com a Resolução CNE nº 02,

de 15 de Junho de 2012 - serão oferecidas, segundo normatização do CEPE/CAS, por

meio de Edital, como disciplinas optativas intercurso do Tecnólogo em Petróleo e Gás.

16. APOIO AO DISCENTE

A inserção de futuros profissionais em um mercado altamente competitivo exige

diferenciais; um deles o de desenvolver, por meio das práticas cotidianas,

competências para que estes estabeleçam conexões plurais e interdisciplinares que

levem à vertente da produção de novos saberes. Portanto, há, no Curso Superior em

Tecnologia de Petróleo e Gás Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo, ações

de apoio ao discente e iniciativas como as abaixo elencadas:

86

16.1. Programa de Nivelamento

O Programa de Nivelamento é mantido pela Assessoria Ensino e tem como

objetivo principal propiciar, ao aluno ingressante à IES, conhecimento básico em

disciplinas de uso fundamental aos seus estudos universitários. Possui, também, como

meta, oportunizar aos participantes uma revisão de conteúdos, proporcionando, por

meio de explicações e de atividades, a apropriação de conhecimentos esquecidos ou

não aprendidos.

Consciente da defasagem de conhecimentos que se evidencia em grande parte

dos alunos ingressantes em cursos Superiores, a IES oferece, gratuitamente ao aluno,

cursos de Nivelamento de acordo com demandas semestrais, ensejando proporcionar

aos ingressantes de todos os cursos de graduação deste Centro Universitário a

possibilidade de desenvolver habilidades que atendam às exigências básicas

requeridas pela rotina da vida acadêmica.

Os cursos são ofertados por meio de monitores, supervisionados por professores

das respectivas áreas de estudo, com abertura de edital semestralmente, de acordo

com regulamento específico do Programa.

O Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo também disponibiliza, dentro

desse Programa, o Projeto de Equalização, este ofertado na modalidade EaD, com

encontros presenciais (03 no total). A participação dos alunos ingressantes nas

disciplinas de Equalização é considerada como Atividade Complementar.

Tanto o Nivelamento quanto o Projeto de Equalização consistem em mecanismos

de alinhamento pedagógico e conceitual oferecidos aos alunos ingressantes de todos

os cursos de graduação da Instituição. Trata-se de um programa avançado de suporte,

que busca a interface do Ensino Superior com o Ensino Médio por meio das disciplinas

Matemática, Biologia, Química, Língua Portuguesa, Inglês e Física, visando à revisão

dos conteúdos de Ensino Médio.

16.2. Programa de Monitoria

A monitoria é aberta aos alunos a partir do segundo período letivo, bastando esse

aluno estar aprovado na disciplina para a qual pretende concorrer. O regulamento

explicita formas de bolsas para o discente monitor, bem como todos os procedimentos

e diretrizes inerentes aos professores responsáveis por seus monitores.

87

Para oferta de vagas, basta o professor responsável por uma disciplina efetivar

solicitação à coordenação do Programa de Monitoria, que semestralmente emite

calendário do processo seletivo.

Ao fim do semestre, existe prestação de contas à Coordenação de Monitoria, a

fim de validar a certificação do aluno.

Entende-se por monitoria uma modalidade específica de ensino-aprendizagem,

estabelecida dentro do princípio de relação exclusiva às necessidades de formação

acadêmica do aluno e inserida no planejamento das atividades de ensino, pesquisa e

extensão dos cursos a que está ligada.

A atividade de monitoria é um elemento integralizador do currículo dos cursos,

capaz de propiciar um espaço de articulação teoria-prática, se planejada dentro de sua

característica inerente de iniciação à docência.

Esse programa possibilita, ainda, a experiência da vida acadêmica, promovendo a

integração de alunos de séries ou períodos mais avançados com os demais, a

participação em diversas funções da organização e desenvolvimento das disciplinas do

curso, além de treinamento em atividades didáticas.

As funções de monitor são exercidas por alunos dos cursos de graduação,

regularmente inscritos em disciplinas e que tenham sido aprovados, anteriormente, na

disciplina objeto do concurso. São selecionados por prova específica que avalia a

capacidade de desempenho em atividades técnico-didáticas de determinada disciplina.

As vagas são preenchidas de acordo com a ordem classificatória dos candidatos.

Para detalhes do Programa, vide regulamento específico, homologado pelo CEPE

da IES.

16.3. Outras Atividades

• Programa de intervenção psicopedagógica: visa assegurar em seu processo

educacional a eficácia e a eficiência na aprendizagem e desenvolvimento das

competências, conhecimentos, habilidades e atitudes prescritas nas Diretrizes

Curriculares Nacionais (DCN’s) do curso;

• Atendimento ao discente pela coordenação de curso: há horário reservado para este

fim, como também realização periódica de reuniões e contato virtual com os líderes

de turmas;

• Extensão: setor responsável pelo gerenciamento de curso e projetos de extensão,

emissão de certificado, dentre outros;

88

• Ouvidoria: um outro locus de discussão, pertinente às questões de aprendizagem,

vivência e relações interpessoais que funciona, também, como serviço de

atendimento ao aluno.

• Núcleos extensionistas mantidos pela IES: atendem gratuitamente a acadêmicos e

a comunidade em geral com serviços gratuitos pontuais e de extrema relevância,

como o Centro de Reabilitação São Camilo, que oferta atendimentos de

Enfermagem, Fisioterapia e Nutrição, mediante agendamento, com estagiários dos

últimos períodos desses cursos, supervisionados pelos professores orientadores de

Estágio; a Clínica de Psicologia São Camilo; a Empresa Júnior, por meio de

consultorias administrativas; o Escritório Modelo, de contabilidade; o Núcleo de

Práticas Jurídicas, com prestação de consultoria jurídica; além das diversas

modalidades esportivas oferecidas ao público interno e externo, tais como atividades

em academia de musculação, dança e ginástica, piscina semiolímpica, ginásio

poliesportivo e campo de areia.

• Pastoral Universitária: espaço de vivência psicossocial e religiosa;

• Blog do curso: disponibilizado no site da IES, caracteriza uma ferramenta de

integração entre o curso e o discente;

• Programa interno de bolsas de estudo integral ou parcial para os alunos de

graduação e externo em programas como PROUNI, FIES e NOSSA BOLSA.

17. RECURSOS

17.1. Institucionais

A infraestrutura disponibilizada pelo Centro Universitário São Camilo – ES

possibilita atender não só às exigências do MEC, como também acrescentar

diferenciais na formação de seus acadêmicos. Para tal, conta com laboratório de

Química, laboratório de Física, laboratório Multidisciplinar, laboratório de Geologia,

laboratório de Informática, Biblioteca.

No Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo, as coordenações dos cursos

e setores administrativos estão informatizados, com todos os equipamentos em rede,

podendo-se acessar a internet em banda larga através de um Link dedicado de 10 Mb

+ 2 Mb (backup), sendo um total de 12 Mb para uso de internet. O Link é segmentado,

sendo 2 Mb para os laboratórios de Informática e 10 Mb para uso nos demais setores.

89

Os discentes, docentes e funcionários administrativos podem usufruir das redes Wifi de

1 Mb que circundam o Campus, e os dois últimos possuem correio eletrônico individual.

Toda estrutura de rede é certificada para trafegar na velocidade de Gigabit por

segundo e está aparelhada com ativos de rede CISCO, DELL.

A IES disponibiliza, para uso dos discentes, docentes e funcionários

administrativos, 8 laboratórios de informática. Através do acesso ininterrupto aos

laboratórios, a comunidade acadêmica pode elaborar seus trabalhos acadêmicos.

As coordenações dos cursos, bem como os docentes, podem agendar os

laboratórios de informática e recursos áudio-visuais através de sistema próprio, via

web.

Na sala de atendimento aos professores, estão disponibilizados computadores,

scanner e impressoras em tempo integral. Quanto aos discentes, podem acessar os

equipamentos de informática da IES nos laboratórios de informática e na Biblioteca.

A Biblioteca São Camilo está localizada no bloco III do Campus I, instalada em

prédio próprio, no espaço físico de 1.212m2 com ambientes definidos para acervos e

pesquisa, iluminação adequada e refrigeração, conforme os padrões para conservação

dos equipamentos e comodidade dos usuários. Possui dedetização regular,

higienização diária, mobiliários modernos e funcionais e acompanhamento das

condições do acervo para restaurações, promovendo a conservação do seu patrimônio.

A Biblioteca disponibiliza 3 espaços para pesquisa: individual, em grupo e

externa. O espaço reservado para pesquisa individual está localizado no 2º pavimento.

Os espaços para pesquisa em grupo e externa estão localizados no 1º pavimento. A

Sala de Pesquisa Externa é um espaço da Biblioteca muito frequentado pelos usuários,

principalmente devido à liberdade de pesquisar com seus materiais próprios.

A manutenção é constante para conservação dos ambientes, mobiliários e

equipamentos. Os colaboradores são orientados para realizarem check-list como

medida preventiva, mantendo um padrão de qualidade dos recursos disponíveis.

A Biblioteca conta com sistema de antenas com sensores para bloquear a

circulação de livros, revistas e materiais sem os registros de entrada e saída,

disponibilizando ainda Serviço de guarda-volumes. A biblioteca conta também com um

sistema de alarme, garantindo a segurança do patrimônio.

O expediente da Biblioteca responde às necessidades dos acadêmicos,

atendendo de 2ª à 6ª feira das 7h às 22h e aos sábados das 8h às 13h.

90

A Biblioteca disponibiliza um quadro de 31 profissionais capacitados: 1

Bibliotecária, 2 Encarregadas de Biblioteca, 1 Assistente de Biblioteca, 8 Auxiliares de

Biblioteca, 6 Atendentes de Biblioteca, 2 Menores Aprendizes e 11 Bolsistas.

O acesso ao acervo de livros é livre, permitindo a recuperação da informação

através de consulta na Base de Dados Local, em quiosques bem posicionados,

distribuídos nos Setores de Pesquisa. O Setor de Circulação é compartilhado com o

Serviço de guarda-volumes, oferecendo comodidade para o usuário utilizar esses

serviços de forma rápida e eficiente.

Através do Planejamento Integrado, realizado anualmente, a biblioteca é dotada

de recursos financeiros para atendimento às necessidades bibliográficas dos projetos

pedagógicos dos cursos e também complementação e atualização dos títulos

existentes.

A política de aquisição do acervo atende às instruções do MEC, com quantidade

correspondente à bibliografia básica e complementar dos cursos oferecidos pela IES.

Tanto o acervo bibliográfico como os materiais especiais (multimeios) são

devidamente organizados e registrados eletronicamente, podendo ser consultados via

Sistema Acadêmico da IES. Acervo disponível: 101.346 livros, 35.000 periódicos e

13.000 materiais especiais. O controle sobre o volume de consultas e empréstimos

pode ser avaliado como satisfatório, pois atende às demandas internas e são

informatizados.

A bibliotecária da IES ministra “Treinamento de Usuários”, agendados

previamente com os Coordenadores de Curso, para cada turma de ingressantes,

objetivando capacitar os alunos para a utilização racional dos serviços oferecidos:

Consulta e reserva local e on-line, Biblioteca Virtual, Ficha Catalográfica, Comutação

Bibliográfica (COMUT/BIREME) e, na sequência, os responsáveis pela biblioteca

promovem o atendimento aos acadêmicos para iniciação da pesquisa científica em

parceria com os professores de MTC.

No relacionamento com a Reitoria e Pró-Reitoria Acadêmica e Administrativa

existe clareza e fácil acesso, possibilitando uma boa comunicação e,

consequentemente, atendimento rápido às necessidades de manutenção e atualização

do acervo e equipamentos.

A Biblioteca é reconhecida pelo bom atendimento por meio da Avaliação

Institucional. Os profissionais da Biblioteca são avaliados pelo bom atendimento e

satisfação na realização do seu trabalho. Diagnóstico disponível nos Relatórios de

91

Avaliação Institucional – CPA – Reitoria. A confirmação dessa realidade é comprovada

também pelos usuários externos que declaram o grau de satisfação em ter acesso a

uma biblioteca com um acervo e instalações dignas de grandes centros urbanos.

17.2. Específicos, utilizados pelo curso

As práticas pedagógicas dirigidas às aulas de laboratórios estão contempladas no

PPD da respectiva disciplina. O roteiro de aula proposto pelo professor é analisado

pelo coordenador do curso, e, após aprovação, liberado para a realização da prática.

17.2.1. Laboratórios de formação geral

O Curso Superior em Tecnologia de Petróleo e Gás conta com laboratórios de

formação geral, tais como laboratório de física, laboratório multidisciplinar, laboratório

de química e laboratórios de informática.

17.2.2. Laboratórios de formação específica

Os laboratórios de formação específica do Curso Superior em Tecnologia de

Petróleo e Gás são: Laboratórios de Química e Controle de Qualidade em Petróleo e

Gás, Laboratório de Informática e Laboratório de Geologia.

O laboratório de Química é utilizado para realização de experimentos na área de

química, como, por exemplo, nas disciplinas de Química do Petróleo, Fundamentos da

Química e Prática Profissional Dirigida.

O laboratório de Controle de Qualidade em Petróleo e Gás destina-se às práticas

relacionadas ao controle de qualidade de petróleo e gás, como, por exemplo, inspeção

de temperatura, densidade e viscosidade do petróleo.

O Laboratório de Geologia tem por objetivo desenvolver a capacidade de

observação, análise e pesquisa do comportamento dos componentes rochosos da área

petrolífera.

Os laboratórios de informática proporcionam aos alunos dos cursos da IES a

oportunidade de conhecer os recursos de informática e sua aplicação nas várias áreas

do conhecimento. Possuem equipamentos com tecnologia avançada e equipe de

profissionais competentes para monitorar as aulas.

18. CONSIDERAÇÕES FINAIS

92

O Curso Superior em Tecnologia de Petróleo e Gás centra-se no entendimento de

que está inserido em uma realidade concreta, e como tal, suas funções devem ser

pensadas e trabalhadas na perspectiva do atendimento às exigências dessa sociedade

e do competitivo mercado de trabalho. Essas exigências são oriundas das próprias

transformações sociais e econômicas de um mundo que está em constantes mudanças

e crises.

Para responder a esse quadro sócio – econômico - cultural, o Centro Universitário

São Camilo – Espírito Santo assumirá a função de produtor de conhecimento novo, de

ciência e tecnologia, tendo em vista que por sua própria natureza deve constituir-se no

local de encontro de culturas diversas e de diferentes visões de mundo.

Destacam-se também os processos de avaliação externos (MEC, alunos,

sociedade e mercado) e internos, os quais devem assegurar o processo de

aprimoramento permanente dos currículos.

19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Decreto nº 2851, de 30 de novembro de 1998. Diário Oficial da República

Federativa do Brasil , Poder Executivo, Brasilia, DF, 1º dez. 1998.

BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Diário Oficial da República

Federativa do Brasil , Poder Executivo, Brasília, DF, 26 set. 2008.

BRASIL. Ministério Da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.

Parecer CNE/CES nº 277, de 7 de dezembro de 2006 .

BRASIL. Portaria nº 1.653, de 13 de dezembro de 2004. Diário Oficial da República

Federativa do Brasil , Poder Executivo, Brasília, DF, 27 dez. 2004.

BRASIL. Resolução CNE/CES nº 3, de 18 de dezembro de 2002. Diário Oficial da

República Federativa do Brasil , Poder Executivo, Brasília, DF, 23 dez. 2002. Seção

1, p. 162.

FRAUCHES, Celso da Costa (org.). Diretrizes Curriculares para os cursos de

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93

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