Petroleo2

45
PETRÓLEO Petróleo – Definições e Aplicações

Transcript of Petroleo2

Page 1: Petroleo2

PETRÓLEO

Petróleo – Definições e Aplicações

Page 2: Petroleo2

FORMAÇÃO DO PETRÓLEOFORMAÇÃO DO PETRÓLEO

Etimologia: Petra – “pedra”; Oleum – “óleo”.

Estado Físico: Líquido viscoso e coloração escura (maioria dos casos).

Ocorrência: Encontrado em poros de rochas, em terra firme ou sob o mar.

Constituição: É constituído fundamentalmente por Hidrocarbonetos.

Page 3: Petroleo2

Definição

Petróleo: provém do latim

Petra + Óleum

Óleo de pedra - nome que justifica a razão que esse material aflorava espontaneamente do subsolo, era recolhido de certas formações rochosas

Page 4: Petroleo2

Do PoçoPoço à

Solo

Cascalho

Rocha impermeável

Rocha + gás natural

PETRÓLEO

RefinariaRefinaria

Page 5: Petroleo2

Obtenção

1º Perfuração

2º Jorra espontaneamente

3º Bombeamento

4º Decantação

5º Filtração

6º Destilação

Page 6: Petroleo2

PETRÓLEOPETRÓLEO

MISTURA DE HIDROCARBONETOSMISTURA DE HIDROCARBONETOS

DESTILAÇÃO FRACIONADADESTILAÇÃO FRACIONADA

FRAÇÕES FRAÇÕES

Page 7: Petroleo2

Classificação

Parafínico: formado por até 90% de alcano Asfáltico: formado por hidrocarboneto

acima de 25 carbonos Naftênico: apresenta de 15 a 20% de

ciclano Aromático: possui de 25 a 30% de

aromático

Page 8: Petroleo2
Page 9: Petroleo2
Page 10: Petroleo2
Page 11: Petroleo2

GASOLINAGASOLINARepresenta apenas entre 7% e 15% do petróleo

bruto

CRACKING*

C12H26 → C8H18 + 2 C2H4

(*) Quebra, por aquecimento (450oC – 700oC) de Hidrocarbonetos maiores (querosene / óleos lubrificantes) em cadeias menores

(gasolina).

Page 12: Petroleo2

Índice de Octagem da Gasolina

Isoctano - 2,2,4 trimetil pentano alta resistência a compressão

alto grau de octagem

Heptano baixíssima resitência a compressão

baixo grau de octanagem

Page 13: Petroleo2

QUALIDADE DA GASOLINAQUALIDADE DA GASOLINA

Qualidade: maior resistência à compressão.

MENOS SUPORTA: n-heptano:

H3C-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3

MAIS SUPORTA: Isoctano: CH3 H | | H3C – C – C – C – CH3

| H2 |

CH3 CH3

Page 14: Petroleo2

OCTANAGEM DA GASOLINAOCTANAGEM DA GASOLINA

Escala para medir qualidade:

Índice de Octanagem 0% 50% 100%

0% - Isoctano 100% - Isoctano100% - n-heptano 0% - n-heptano

ANTIDETONANTES (a gasolina aditivada)ANTIDETONANTES (a gasolina aditivada)

Page 15: Petroleo2

COMBUSTÃOCOMBUSTÃO

COMBUSTÃO COMPLETA:Hidrocarboneto + O2 → CO2 + H2O

COMBUSTÕES INCOMPLETAS:Hidrocarboneto + O2 → CO + H2O

Hidrocarboneto + O2 → C + H2O

Page 16: Petroleo2

ORIENTE MÉDIO

PETRÓLEO

Page 17: Petroleo2

1ª Parte

Situação do Petróleo MundialSituação do Petróleo Mundial

Page 18: Petroleo2

Reservas Mundiais de Petróleo

Page 19: Petroleo2

Produção Mundial de Petróleo

Page 20: Petroleo2

Razão R/P

Período em tempo (anos) que as reservas remanescentes, poderiam atender a um dado nível contínuo de produção

Page 21: Petroleo2

2ª Parte

Histórico dos Conflitos do PetróleoHistórico dos Conflitos do Petróleo

Page 22: Petroleo2

HISTÓRIA

Descoberto no início do século XX. O mais importante elemento da

economia mundial. Após a 1ª guerra mundial o Oriente

Médio já era o maior produtor de petróleo do mundo.

França e Inglaterra fizeram a partilha dos paises o Oriente Médio.

Page 23: Petroleo2

Partilha do Petróleo

1926 1926 Irak Petroleum Company foi dividida Inglaterra - 52,5% das ações França - com 21,25% EUA - 21,25% Iraque somente 5%.

Page 24: Petroleo2

Cartel da “Sete Irmãs”

90 % da Produção Mundial90 % da Produção Mundial5 Norte Americanas5 Norte Americanas

Standard Oil of New Jersey conhecida por Exxon Standard Oil of California, agora Chevron

Gulf, agora parte da Chevron Mobil e Texaco

1 Britânica1 BritânicaBritish Petroleum

1 Anglo-holandeza1 Anglo-holandeza

Royal Dutch-Shell

Page 25: Petroleo2

Conseqüências do Imperialismo

Êxodo rural na região- principalmente do Egito para os países do Golfo Pérsico (Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Barém, Omã e Qatar), provocando desequilíbrios populacionais e econômicos.

Apenas uma pequena classe de privilegiados tinha acesso ao dinheiro e a maioria dos petrodólares

Investimento dos petrodólares nos grandes centros dos países ricos (EUA, Canadá, Japão, Grã-Bretanha, Alemanha, França e Itália), restando 7% de investimentos aos 22 países árabes.

Qualidade de vida da população baixando. Um forte sentimento de independência surgiu nos países

árabes

Page 26: Petroleo2

Criação da OPEPOrganização dos Países Exportadores de Petróleo

Os produtores de petróleo passaram a pressionar as "Sete Irmãs" estabelecendo uma divisão de lucro de meio a meio e, em 1960.

Membros são: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã, Catar, Kuwait, Iraque, Líbia, Indonésia, Nigéria, Venezuela e Argélia

Finalidade:organizar e fortalecer essa política de independência frente às grandes potências

Conseqüência: OPEP conseguiu diminuir o poder das companhias petrolíferas internacionais e estabelecer total domínio sobre a produção e comercialização de seus produtos

Page 27: Petroleo2

Crises do Petróleo

19731973 mundo vivia uma época de crescimento industrial

máquinas eram completamente dependentes do petróleo os árabes, maiores produtores, entraram em conflito com

Israel, país que contava com o apoio dos EUA (país que menos sofreu, porque tinha uma grande reserva de petróleo e porque os petrodólares eram investidos no mercado americano) e Europa

Como represália, os árabes decidiram boicotar o Ocidente, cortando a extração de petróleo em 25%. O preço do barril saltou de U$ 2,00 para U$ 12,00.

Page 28: Petroleo2

Crises do Petróleo

19791979 Donos dos poços de petróleo (os árabes) mais uma vez

reduzirem sua produção. Preço subiu violentamente, saltando para a casa dos U$

40,00 Para sair dessa dependência, os países importadores

passaram a desenvolver formas alternativas de combustíveis como o álcool, a energia nuclear e o carvão mineral

A exploração de jazidas de petróleo também se intensificou em muitos países

No Brasil, o projeto Proálcool e o aperfeiçoamento da Petrobras foram as maneiras encontradas para contornar o problema da alta do preço

Page 29: Petroleo2

Crises do Petróleo

Guerra do Golfo em 1991Guerra do Golfo em 1991 motivo foi o baixo preço do petróleo no mercado

mundial no início da década de 90 Iraque sintetizar uma dívida externa de US$ 80

bilhões Saddam Hussein bombardeou os poços de

petróleo kuwaitianos antes da retirada, acusando o país (Kuwait) de causar baixa no preço do petróleo, vendendo mais que a cota estabelecida pela OPEP

Page 30: Petroleo2

Agravantes da Crise

Saddan Hussein ter passado a vincular a retirada de suas tropas do Kuwait com a criação de um Estado Palestino, fazendo crescer os conflitos entre judeus e palestinos em Israel

Estados Unidos se aliaram a Israel, para dominarem as fontes petrolíferas e avançarem no seu projeto de hegemonia mundial

Para isso, enviam, anualmente, mais de 4 bilhões de dólares para o país, além de transferirem armamentos e tecnologia militar e prestarem

apoio político àquele Estado em todos os fóruns internacionais.

Page 31: Petroleo2

3ª Parte

Demanda do Petróleo

Page 32: Petroleo2

Evolução da Demanda de Derivados

Page 33: Petroleo2

Evolução da Demanda no Mundo

Page 34: Petroleo2

Oferta x Demanda

Page 35: Petroleo2

Oferta x Demanda

Page 36: Petroleo2

Oferta x Demanda

Page 37: Petroleo2

Perspectiva de Utilização de Derivados

Page 38: Petroleo2

Tendências da Demanda de Petróleo

Page 39: Petroleo2

4ª Parte

Petróleo e o BrasilPetróleo e o Brasil

Page 40: Petroleo2

Petróleo Brasileiro

Petrobras não pode produzir combustíveis usando apenas o petróleo brasileiro (Pesado)

Petrobras utiliza o petróleo iraquiano do tipo "basra light", um óleo de alta qualidade que é usado principalmente para produção de óleos lubrificantes pela Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro

Refinaria foi construída para processar dois tipos de petróleo leve que a Petrobras importa do Oriente Médio: além do iraquiano "basra", ela usa o tipo "arabian light", produzido pela Arábia Saudita

Page 41: Petroleo2

Motivadores de Novas Tecnologias

Page 42: Petroleo2

Reservas no Brasil

Page 43: Petroleo2

Consumo no Brasil

Page 44: Petroleo2

Estrutura de Consumo no Brasil

Page 45: Petroleo2

Petróleo