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li Photo(jraphias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas. REVISTA DA Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL Redactor-gerente, DR. CÂNDIDO MENDES Redactor-chefe, DR. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA Director-technioo, GASPAR DE SOUZA Anno I Redacção e administração RUA GONÇALVES DIAS ns. 54 e 56, Rio de Janeiro —BRASIL SEMANA:: -.'ií-Jiíl- , '¦" TEÜTONIA âflfc JbIb JÊÈk li AlibJilii jSKfflyviíiíÉIIIíÍmMbIbb» yBBBW''' ''(!' 111 IIUbbbbbbbbbbbbbbbbbV IPBsBffliPwB'tfflMü'pV' ^L^^Wai "i-tmti PiÍHM I wTBBa»^!FI 1 W"-'rf ¦'¦ ^WP* .. ¦". iSsiiiüícS 20 Rua dos Ourives i— ii ' «"^i^^^*^ BJJBH flBBBmlfílIll' lílllllil I IIHflflBBr\ A MAIS SABOROSA <¦»*¦» »*—mf BOA TARDE I- ¦klATAI —-^PB'!*'.",--Companhia de Loterias Nacionaesdo Brasil GRANDE LOTERIA DO NATAL 500:0008000 ! Em bilhetes inteiros a 15JOOO e vigésimos a 750 réis EXTRACÇÃO ?ÁS 3 HORAS DA TARDE Os bilhetes acham-se á venda nas agencias geraes. de Camões & C-. becco das Cancellas n. 2 A, endereço telegraphico PEKIN, caixa do Correio n. 916 e Luiz Velloso & C, rua Nova do Ouvidor n. 10, endereço telegraphico LUZVEL, caixa do Correio n. 817, as quaes recebem em pagamento e pagam bilhetes premiados das loterias da Capital Federal e encarregam-se de quaesquer pedidos, rogaado-se a maior clareza nas direcções. Acceitam-se agentes no interior e nos Estados, dando-se vantajosa commissão. Attenção.—A venda cessa uma hora antes da marcada para á ex- tracçâo. •t- hhs-- mm

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REVISTA DAEdição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

Redactor-gerente, DR. CÂNDIDO MENDES — Redactor-chefe, DR. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA — Director-technioo, GASPAR DE SOUZA

Anno I Redacção e administração — RUA GONÇALVES DIAS ns. 54 e 56, Rio de Janeiro —BRASIL

SEMANA::-.'ií-Jiíl- ,

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TEÜTONIA

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IPBsBffliPwB'tfflMü'pV' ^L^^Wai "i-tmti PiÍHM

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20Rua dos Ourives

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A MAISSABOROSA

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BOA TARDE

I-¦klATAI fí —-^ —PB'!*'.",--Companhia de Loterias Nacionaesdo Brasil

GRANDE LOTERIA DO NATAL

500:0008000!

Em bilhetes inteiros a 15JOOO e vigésimos a 750 réisEXTRACÇÃO

ÁS 3 HORAS DA TARDE

Os bilhetes acham-se á venda nas agencias geraes. de Camões& C-. becco das Cancellas n. 2 A, endereço telegraphico PEKIN, caixado Correio n. 916 e Luiz Velloso & C, rua Nova do Ouvidor n. 10,endereço telegraphico LUZVEL, caixa do Correio n. 817, as quaes sórecebem em pagamento e pagam bilhetes premiados das loterias daCapital Federal e encarregam-se de quaesquer pedidos, rogaado-se amaior clareza nas direcções.

Acceitam-se agentes no interior e nos Estados, dando-se vantajosacommissão.

Attenção.—A venda cessa uma hora antes da marcada para á ex-tracçâo. •t-

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REVISTA DA SEMANA-Edição semanal ilhistrada do JORNAL DO BRASIL

Pholographias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas.

BEWSTA DA SEMANAEdição semanal illustrada

DO

JORNAL DO BRASIL

Redactor-cheie,Dr, Fernando Mendes de Almeida

Rednctor-gerente, Drí Cândido Mendes

l'•:¦ K:, Director-technico* Gaspar de Souza

Àisignaluras — Brasil — Por anno (registrada)36,000, porte stóples »f»£%

g$$gporte simples Í5$000—Numero avulso 500

.„. —,.- .. _ réis.'Os assignantes em conjuncto das edições da manhã

e da tarde do Jornal do Brasil receberão como prêmioa Revista da Semana. „ , ,

A Revista da Semana é impressa nas officmas dephotographiá, pliotogravura, phototypia, zincographiae typographia dó Jornaldo Brasil á rua do Lavradio

Rsdacção «5. administração:

Rua Gonçalves Dias 54 e 56Rio de Janeiro— BRASIL.

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^mmmumw^'B K ':':'¦'.:¦¦ RECREAÇÕES

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vw\rUAs soluções dos trabalhos publicados em nosso

numero passado são as seguintes: da charada an-tigà — adipico£ da pergunta histórica — Pepino, obreve; da òharádàínóviissima^belfadona.

Touiiijegral Flora e Carolina decifraram todostrês; Campoamor e Genesio os dous primeiros;I)r; Semana, Fazendeiro e Generoso os dous ulti-móis ; Cihira ó^ultimo. y

^wÊ H^^aj^éáèivtá^os :

CHAGADA central (Gí7 BlüS)

Nbníeió^ planta nóta-se a herva de-navio. 2—2

;çhAràdaVs^cdpada novíssima (Irene)

; $B-& embarcaçãoli foi medida — 2

CHARÁbÀ?T^À?ís'pÒSTAPOR LETTRAS. (Dr. K. Re K.)

|Procüràe^4 minha gente,íiCértó rio bráisilèiro

.«iS^íclnco;lettíasosómente ¦; ¦ •.

Ç fazei transposiçãoí@ue instrüníjento corriqueiro

f kJ'€:¦¦ ySpharels\na5^o^çâp..;.;: ;

IJ^' % TORNÍQÜETEfjÚ}'h : (ü sbtü<?AP DO PROBLEMA N. 15

... A nex^s|dajdei ^_ :. v

ɧ30«P^Í|#e flft^àssaro na mão vale menosque dous Voando ?.

. Archimedes Júnior.

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MOULDEMVERY(17|-

OS ÍDOLOSU/I:f!t. Giilrp. SEGREDO DE DEUS

/!)?) :OÍ>,7v7 0l'* ; •r. --- E' verdade, respondeu este.

,. i—. E.qüando torno a encontrar-te,V nàpémâis como da primeira vez, cas-

,, ..- ngado>'j)br uni roubo insignificante, e%á cuiai pérpetraçâo te defendias, mas sim carre-«tíjdo d»<)üío de um homem honrado, e manchadotfinda iom o seu sangue...¦'% —Ahl.disse Joào Machú, o tigre e sempre ti-tereve á mansidão do cordeiro nâo pôde com elle!

:.<W — Còmo_sabçs disso? perguntou o padre. PoisÊémléu, effinomedó SenhòP que me vê e escuta,affirmo-te o contrario... A mansidão do cordeirovence a cobarde fereza do tigre; para gastar um

XADREZPROBLEMA N. 21

I POR F. SORKO

(2o prêmio do Taglichen fíundschan)' • Pretas (7)

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PROBLEMA N. '%%

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Solução do: problema n. 1.8

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Solução do problema ri. 19' ^•.:;J RXCoiiR3 BDC5C DD 4 R (x) etc.

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2 D 3.D (x.) etc.

2 D 4 R (x) etc.

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outro lance

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Enviaram solução certa os Srs.: S. R., Théo, Lafe,Eug. Agostini, Dr. C. L., Silvano, A. de Oliveira.e Sal-vio.

PROBLEMAS A PRÊMIO

Para solemnisar as festas do Natal publicaremosno próximo numero dous problemas seccionaes comura nremio aó primeiro solucionista.

Constará a secção de um belíssimo três lances,composição de A. Silvestre, eximio enxadnsta brasi-leiro e de um simples estudo que orgamsamos espe-cialmente para aquelle numero.

,AA/MAA/

Toda a correspondência deve ser dirigida para aredacção do Jornal do Brasil, á rua Gonçalves Diasn. 54, «Sécção de Xadrez».

Heibas.

DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES

Às farinhas de melhoramento da Rússia. — Desdealgum tempo, Vão da Rússia para Marselha, farinhascujas proporções de glüteh excedem müitó os limitescommuns. :-

' • ¦¦ , _Os productos^ vendidos, sob a denominação . de fa-

rinhas de melhoramento ou farinhas de força, trazemdifferentesmarcas: «Champion», «Hercule»e <Samson».

Póde-se distingíiil-as á primeira vista dás farinhasordinárias por umacôr menos brártcá, um cheiro menosaromàtico e um sabor menos agadãvel. •.;

» Pela pressão ná mão, ellas dão pequenas bolas semconsistência.- « .. '; j •

Estas farinhas de força são offerècidas aos padeirosfrancezes pára melhorarem as farinhas pobres de glu-ten e augnientarem, asseguram os fabricantes, o rendi-mento do pão. j: ¦''¦¦..'.¦.•¦

Ballaud, um dos chimicos ; mais competentes emmatéria dé comestivcis, quiz verificar suas asserções;e pela analyse chimica, achou que essas farinha^^ con-tinham com eíleito muita matéria azótáda (qüasi 30 •/„),menos amido e água, ura poucómáis dè matérias gqr-durosás que as farinhas; Ordinárias e outro tanto decinzas e céllülosè. ¦¦¦'¦'¦•'. :- ^ ', ¦ ' -.....;.-.'

Essas farinhas devem ser provavelmente um mis-tura de farinhas de trigo edé glúten. Sabe-se comefféito que o glúten secco, quando dessecado com cui-dado e a baixa temperatura pode se pulverisar oumoer facilmente. ..' :. : í

-§>farinha mercante allemãi —^^ Préòcüpá-ée muito a

Allémanha da construcção de uns barcos éspeciaes(Secleichter), espécie de canoa, quej Tèbpcádósv podemresistir ao mar e são muito econômicos^; lánto'4pelá sim-plicidade de sua construcçãop^omo por se)l empregona navegação marítima fluviál^f .^ ;;; v

Estes barcos trazem á proa e á popa um mástrOde carga e sua medida varia; entre 600 e 1.000 tOnela-das, com deposito idè água de 2 ">, 75 a 3 », 50. Os ul-timos modelos construídos são, além disso, munidosde cabrestantes électricos postos èm movimento porum pequeno dynamo. .„;.,,.; ..,; .

O seu üso já está muito espalhado na,-Allémanha;em 1899, o porto de Hamburgo contava 1.136 delles,com 286.586 toneladas de registro e 3:735 homens deequipage,». „; fc\ ¦¦ ; ,

O Daiiemont, a Suécia e a Rússia possuem egual-mente um certo numero delles, .

Facilitam muito o transporte das mercadorias decabotagem, e o commercio -com os portos no rio. Noanno ultimo o numero dos barcos utilisadós para o tra-fico foi: ^ . '

Entre Bremen e Hamburgo ...... .... . »<oEntre Háhóvre ocçidentál e Hamburgo .;. • &7

r Entre Õlderiburgo e Hamburgo'^¦.* i . . ;> . r 52,,i«f'.-V

rochedo basta uma gotta d'agua, como.para enter-necero coração do criminoso basta uma lagrima...Ghamaste-me para aqui, João, e eu vim... tu.medisseste : Trata-se da salvação de uma alma, e eureclamo agora essa alma! Espedaçaste a minhafelicidade terrena : quero assegurar a>4ua,eternasalyaçãó ! Tòmaste-me meuipae, e eu devolvo-te omeu Deus ^

-r- Rato de Adega aproximou-se do padre, comose duvidasse de seus próprios sentidos.

O padre Sulpicio continuou:— Ainda ha pouco, parodiando sacrilegamente \

um actp mysteripso e sublime, ajoelhaste diante demim, reclamando as indulgências do christâo ar-repéndidó, ein favor do culpado que persiste nocaminho errado! Fallei, prometti, levantei a mãopara te abençoar edar-te força para dizeres tudo...Agora quero-te de joelhos de novo... não paraobter a minha discrição: já te pertence; mas paraclamar-me do fundo de tua alma, e nâo da pontados lábios : Meu pai, pequei! E para curvar-te acabeça sob a mâo que absolve em nome do Padre,Filho e Espirito Santo!

Tâo soberana e sublime autoridade ressum-brava das palavras do padre, que João Machú sen-tio o coração desfallecer-lhe no peito.

Não cómprehendia de que manancial sagrado

o padre Sulpicio haurira a sua grandeza e elo-quencia, mas sentia-se esmagado.

Bálbuciou. çomtudp . ,,-^ Roubei vosso'pai, roubeirvós....

,E tu agarrüs-te aos lucros dó crime, assimseja ! Dou-te os cèm mil francos, que roubasteesta noite... Serão deduzidos da partilha de mi-nha fortuna...

•r- Deixaes-mos seni rècriminações, como seeu Jbonradáménte. os ganhasse ?'v^

Pertehcem-te daqui em diante; repito-te,são teus. Se a pobreza te impelle ao crime, eisjteao abrigo da necessidade.:. O que me confesaste,com essa espécie de cruel fanfarronada, repete-meagora de joelhos no chão è de cabeça baixa... «afalta de arrependimento teu, toma minhas lasti-mas... diz a ti mesmo que é bem cruel dispor deuma vida humana... enviar á morte uma creaturaviva, feliz... causar orphandade; semear o luto aroda de si... Choro: ficarás cornos olhos enxu-tos? Tenho piedade de tua alma! Serás o uniçoque riâo cuide em salval-a... Meu amigo, meu ir-mào... pelo amor de Deus, que morreu sobre acruz, supplico-te que confesses o teu crime! Sup-plico-te que peças perdão. ' _ .

Oh! lá! disse uma voz arrastada, nao irástu chorar como uma mulher, Rato de Adega? Era

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REVISTA DA SEMANA—Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

Por outro lado, o Schleswig-Holstein expediu parao baixo Elba e o Baltico, 63; o Hanovre oriental parao mar do Norte e Elba 44, etc.

Esta frota de embarcações ligeiras deve breve-mente augmentar-se ainda, porque a possante compa-nhia Hamburgueza-Americana vae mandar construirgrande porção dellas. Eniflm, como em matéria deínnovações, os americanos querem ter a ultima pala-vra, occupam-se actualmente nos Estados-Unidos emcomstrucções de barcos especialmente de transportepara o trafico transatlântico.

Não deixa de ser uma curiosidade...

aNNUARIO ELÜSTRADO c^

sA combustão expontânea do aço.—Sabe-se que

p ferro em pó de úmà tehuidàde extrema — como emestado molecular obtida pela reducção de seus oxydosno ineip^^-ydrbgéhio^sè inflamma expontaneamenteao córitáctò com o ar.

íÀCotítece ò'mesmo com o aço, e um industrial deChicago acaba de observar este phenomeno em curió-sas; Gireurristancias que teriam podido produzir umgrande incêndio. >

Uma pedra de esmeril, empregada para cortar pia-cas de aço muito duras, era molhada depois de muitotempo com uma esponja que acabou por se encher degrãos de aço destacados pela acção da pedra. A esponjadepois de um longo serviço foi retirada e depositadasobre uma prancha de pinheiro. Ao cabo de poucotempo, ella incendiou a prancha. As partículas do açotihham-sé oxygenado rapidamente ao contacto com aesponja humida, desenvolvendo calor para tornar-se in-candescente.

JORNALDOEdição, 80.000 exemplares

TRABALHOS DE LUXO• :¦:> • : . ; ." '-'. r:MS ¦ i ¦'' ;>.''¦'.': .' .

rfsTÁ ho prelo o Annuario Illus-*"**V trado do Jornal dó Brasil^ paraISjOl, obra completa no seu gênero e quetantos successos tem alcançado.

&

A lepra na França. — E' calculado em 400 o nu-merjo de leprosos em França; numero relativamentepequeno, considerada a população desse paiz. Os ata-cados do terrível mal acham-se dispersos na Bretanha,nos Pyrineos, pelas margens do Mediterrâneo e emParis. E' na capital da França onde elles contam-se emmaior numero, cerca de 150.

Entre os: leprosos contam-se vários missionários e,enfermeiros,ovictimas de moléstia adquirida no trata-mento de sétís'semelhantes em outros paizes, princi-palmente officiaes e soldados que contrahiram o malnas colônias francezas. •.,,'',

Üma liga contra a lepra,diz o British Medicai Journal,acaba de formár-se, sob a direcção de D. Sauton, mem-bro da cohgpegaçâo dos Benedectinós de. Ligugé, queé também medico. E' fim da liga tratar dos leprosos emFrança e prevenir a propagação do mal.

D.SaUtòn, ha'muito annos votou-se ao estudo dalepra e com tal fim viajou por diversos paizes. Depoisde ter entrado em um accordo com o Conselho Geralde Hygiene adquiriu, em nome da liga, uma magníficapropriedade nos Vosges, onde conta estabelecer um.asylo para leprosos, sob a denominação de SanatoriumSaint Martin.

Os planos e fins do asylo já foram approvados pelogoverno fráncez e brevemente ter-se-á em França en-contrado o meio para debellar o terrível mal da

, Jepra.

&

A exportação de carvão americano.—O valor daexportação de carvão dos Estados Unidos attingiu, nossete primeiros mezes de 1900, a 100 milhões de francos.

E' o triplo do do anno de 1890 e o dobro da do annode 1896.

As estatísticas officiaes mostram que a exportaçãode carvão nos Estados Unidos durante os sete mezesacabando era Junho de 1900, foi 50 °/« mais elevada quea do período correspondente no anno precedente.

A quantidade de carvão exportada neste período de1900 é de 4,6 milhões de toneladas.

De 1890 a 190Ó, a exportação, era quantidade, qua-druplicou; porém os principaes augmentos foram no-rtados em 1898, 1899 e.1900.^

A exportação para á Europa passou de 4.507 tone-ladas, nos sèté primeiros mezès de 1898, e de 278.572Jtoneladas nos mèzès correspondentes de 1900.

Nesta cifra, 1,87 mil: toneladas ,foram enviadas parao Reino Unido. 4,028.para a Allemànha e .771407,pára aFrança.

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Güayuías fluas e MpMs^Rio deíanèipo í; i

jWí ttS officinas typograpbicas ejlgraptjicàè do"J oi N AL^ i|©brasil e dá Revista da Si-MANA<^ rua Goitgalüés ÍDiasJf|;íé 56^irppririíéíT) pór pre^oéextraordinariamente ix^dipos);e éoni a maiôf riitidèz-e ÉpfêlCidade 1 liòros, obras iílüstra^daà, catálogos/ alb unsr jor-naes, fòlt) eíos^\ cartazes, gra-í)arasV mappiás^v musicas,cljroipos, diplomas, menas,programmas, rótalos,; annan-

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O material das officinas 6todo de primeira ordem j5 osproduetos importados dirèeta-mente são de primeira quali-da de. Caracteres das fundiçõesUEBKRKTe TURLÒT; tintasda casa LORILLEUX. Prelosespeeiaes para a typograVura zimpressões de três eôres (eon-strtiidos para a aétual Eitposi-cão de Paris).

GRANDE ATELIERHIÕTÔ6RAPH1G0f^. v..,^ l^orfitoriíojd$ ^ravijp. ehtmiçt

OFFICINÀÜfSlimiMM^

Gmúáç e i^iàída(éscòl|íaV: ;J(:㦦¦:de typosvflórSesvepféites e fantasias,

suo

Flor do Patibulo, que tendo accordadò prestara,havia algum tenipo, attenção á conversa de JoãoMachú e dò padre Sulpicio. Cesse isso lá, minhavelha ! Isso pôde tbrnar-sé perigoso '.Faço justiçaa vossa eloqüência, Sr. padre; se álgúm dia aSorbonna fôr ameaçada, na verdade, não querereioutro senão vÔs! Por eihquanto, é isso intempes-tivo! Que sálvàsséis esse pedaço d^asno de Ratode Adega, muito bem ; que olvideis o que elle vosdisse, ainda melhor 1 mas, que o seu enterneci-mento vá até a compúnçãó, isso menos! èú. meopponho.!. Não entrou élle só no negocio, e é ne-cessarão que reparta com Bibi!

^|è;fi|l{i). e senão isso!.:. . .. 'M

%Bâ«laae desinteresse em um só dia... Vaelevantarrse'(a.8aiíí • •'E* tempo de sahir deste buraco,mas hâp òtef voltar ao palaeete de Pomereul... Voubuscar um carro,: nêlle iáubireis com Rato deAdega... eu que sei todos os officios, servirei decochéiro..,

— Durante quatro horas viajaremos, e somenteás oito horas da noite tornarei a -'trazer-vos paraParis... Perdeis o tempo, se me quereis enterne-cer a mim! Sou como a lenha verde, nào pegofogo!

A intervenção de Flor do Patibulo rebateu nocoração de Rato de Adega a sensibilidade mes-

cládà de admiração que o invadira durante alguris!momentos. ¦ >í

'Flor dò Patibulo desceu, para ir buscar um

carro, e a tudo quanto tentou onpadre Sulpicio,JõáóMachú ficou indifferente corno.iim rochedo degrànito.

' -. :: /; •' - "/. .--; . .'..• ;i/•Còniprèheridendp* que iniitèis eram todos os es-

forçps, Sulpicio ajòèlhou-se eni um canto da casa, *e principiou,a rezar.", , >b: <.; ; >.v .

O rodar de um carro advertiu Ráto;de Adèga jda volta-de seu cúmplice.

Caminhou para o padre Pomereul e tocando- ¦lhe nos honibros: ; y'':-r>'«;¦¦;.-.•.¦

'• -;- "...." 'y''">\:— Venha! disse elle: ; • -IAmbos desceram ás escuras. : ; y • •,;:;- :'Chegando era baixo dá escada, Sulpiciòi que

não. podia admittir nenhuma tránsacçáò com a suaconsciência, não procurou gravar ha memória arecordação,dessa casa sinistra : quando chegou àrpá, não procurou lèr o numero... Sem uma pa-làvrá, sem a menor tentativa'de resistência, subiupara o carro, que Flor de Patibulo devia conduzir.

Se o padre Sulpicio viu a cara do antigo galé,não aconteceu o mesmo com a de Flor do Patibulo,cujo chapéo, puxado para baixo, encobria com-pletamente as feições, e fora impossível ao filho

dó Sr; PonieréUl reconhecer q^ cuntplièeòie Ratode Adèga. ': • ' ¦••'¦; :----•«•¦•.¦ '• -;',: .:> '-0 íi;?

, Durante quatroíhoras rodou osçârro; ora sobrea:calçada, ora sobre o macadàm«; idàva voltasVserhduvida pêlos arredores de Paris, oü>.lalvèZ'aíiaasàe'gyrando -á roda: dé. um fcir(^u^0 para. desnortear^melhor as ..recorda;ções do; padre Sulpicio, se ellevpodesse vir a càlicuÍar,ip/caminho percorrido;

Alvoreceu ò jdiá: Rato de Adega baixava ospostigos, e o padre çajava-sèj'; resava baixo, espéf -rándo qüe a vontade', dós algozes de seu pae ..securiiprissé. , /.'..'.".' ...V.' !

Quando rio réloçjó de Flor de Patibulo foranioito horas,, èsse^' ^&^fp^:1ichÁyj^-^'nP: PalaisRòyal, e então tónTÍpu p.camiuho da Çhàuseè-cTÀ^ntin.'-- ';': V.' ['''' ,,;.>v:.:f;$hegân4ó:ao lado mais solitário da nova opera,o si^jpò|to óoçheirP-desceu; abriu á portinhwá' èdisse aò;padre Sulpibio. ?\;•;;.'^'; ¦ ¦•'*'i;íM')'".-'"] — liesçá :^ está perto de' sua casar v^1:,

« Sulpicio desceu.. , ... y. .- *¦-<;•..: — Adeus-\ disse:fta'to de Adega cpMyaJç^oucà./ i

— Até á vista ! respondeu o paâré icom^vozquasi imperceptível. . i Oíum o > «,

E, cambaleando de tal maneira,queViaH9é)obri-gado a se apoiar nas paredes, o padre dirigiu^e *para o palacete Pomereul. .'¦• «"-.ü-: ^ria-í

Té ^ !¦¦

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REVISTA DA SEMANA-r Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

DYSPEPSIAS| ESGOTAMENTO NERVOSOCuram-se com o

Elixinlc GalangaDE

Ernesto de Souza

GALANGA

Remédio dos velhos \Tonificando a rede|

nervosa dá vigor eenergia ás pessoas"""

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— Apezar de tudOj disse Rato de Adega, di-rigindo-se a Flor do Patibulo, se somos .fortes, ahiestá um que é mais forte do que nós!

Apenas avistou de longe o palacete Pomereul,o padre Sulpicio notou na ruada Ghausée^d'Antin,junto do portão de entrada, grande agglomeraçâode povo.

A fatal noticia do crime espalhará-se rápida-mente. :

Quando o criado partióular de Pomereul desceu,perto das seis horas da manhã, tomou, como decostume as vassouras e espanadores, para limpar,antes que se lenvantasse, o gabinete do negociante.Apenas, porém, atravessou a poria, ofíereceu-sè-lhe á vista um espectaculo horroroso.

Estendido no soalho, com o rosto arroxeado,los olhos énsanguentados,o corpo do Sr. Pomereuladquirira já a rigidez cadaverica. Viam-se-Uie nasroupas e mesmo no rosto diversas manchas dèsangue e,juhto a elle, ouviam-se gemidos inarti-culados. Era Lipp-Lapp qúe, tapando com a mão aferida aberta em seu corpo, arrastára-se até ao pédo dono e a seu modo o estava pranteando.

O primeiro movimento de Baptista foi páraprocurar ver se havia qualquer maneira de chamarseu amo á vida. Quando adquiriu a convicção do

contrario, chamou o copeiro, o porteiro e a criadaparticular de Sabina.

Aconteceu uma horrivel desgraça, disseèlle; o Sr. Pomereul foi assassinado esta noite...Cumpre impedir que MUe. Sabina veja estehorro-roso espectaculo... Primeiramente devemos avisara justiça ; é mister, caso seja possível, que as ave-riguações, legaes estejam terminadas antes que oSr. Xavier accorde.

0 copeiro foi chamar ocommissario de policiae depois o medico.

Uma hora mais tarde, estavam reunidas asautoridades no theatro do crime.

0 juiz instruetor installou-se no gabinete, èdepois dictou ao escrivão um processo verbal doestado em que achara o cadáver do negociante.

Os vestígios do roubo eram manifestos... Omalfeitor esvásiára p cofre, mas talvez não preme-ditasse um assassinato; o súbito.apparecimento dpSr. Pomereul decidira de sua sorte.

Quando este primeiro trabalho terminou, omedico por sua vez pronunciou-se:Sr. juiz de instrucçâo, disse elle, verificandoos traços de sangue na roupa e corpo da victima,pensei que ella tivesse sido ferida com um instru-mento contundente, que lhe esmagasse parte dpcraneo... mas, depois de lavar o sangue que lhe

cobria o rosto, não enconpéi nenhuma ferida..,apenas ligeira echymose ;:£

'tumificação das faces,os traços ieixados no pescoço pelos dedos do assas-sino provam, de maneira^ incontestável, que avictima suecumbiu por estrimgulação.

Mas, então, este sangue ? ' : :.E1 o de Lipp-Lapp, que recebeu dous golpes

de um punhal triangular; umnohombro e outrono peito. . »v|^^<

E concluis, doutor ? 'V ^ ,",Vou restabelecer a scèiia tal como deveter-se passado. O Sr. Pomereul aceudiu ao logardo crinie... o ladrão agarrou-o pelo pescoço, e,como Lipp-Lapp queria defender seu dono, o assas-sinaram. Emprego esta expressão intencionalmente,porque este pobre chimpanzé praticou, actos de hu-manidade e intelligencia... £.ogo que o assassinosahiú, Lipp-Lapp, fechando* como pôde a suai le-rida com uma das môos, rfrrastou-se até ao pé dePomereul... Procurou o logar do coração, paraver se ainda batia, apalpou a testa enregelada parasempre, e ahi _stá porque nós encontramos ostra-ços sanguinoientos na roupa e jia cabeça da vi-ctima. " ^Tereis a bondade, doutor, de escrever ovosso corpo de delicto.

(Contínua).

m . •

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Elle ri>r/irfo a conta da modisla) — Sétecentos e oitenta e cinco mil réis por um roupão!... (dislrahidamenle) Terii yzão a policia!

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246 - N. 31 REVISTA DA SEMANA 16 de Dezembro de 1900

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V

ENTRONCAMENTO DAS LINHAS DA LADEIRA DE S. JOÃOE DA RUA LIBERO RADARÓ

CONSTRUCÇÃO DAS LINHAS NA AVENIDA PAULISTA

A SEMANA EM REVISTA

W1um momento, que chamaríamos de insensatez,

j se a phrase não fora pouco delicada, os res-ponsaveis pela actual instituição política dó paizpretenderam arrancar do coração do povo a crençasuavíssima emanada da religião bemdiçta dosnossos antepassados.

A heresia positivista, em bote de serpente ve-nenosa, procurou ferir de morte o sentimento pro-fundamente christão do povo.

Debalde!A peçonha não se communicou ao sangue do

organismo nacional, que poude resistir ao tóxicoviolent» do atheismo, destruidor da moral e dosprincípios civilisadores de qualquer sociedade.

A educação religiosa que de nossos avós ha-víamos recebido e se alimentara nos exemplos se-veros e caridosos do meigo e santo Jesus, ofierç-ceu barreira inexpugnável aos planos perversosdos desequilibrados propugnadores de theoriassubversivas, que procuravam implantar em nossopovo unia doutrina condemnada pelos dogmas di-vinos qüe perduraram e perdurarão atra vez dosséculos,; como a apotheose perenne do bem e daverdade.

Separada a Egreja ,do Estado, parece que opovo, se assim fora possível, sentiu-se mais avas-salado pelas Crenças do catholicismo.

Os templos diariamente regorgitam de fieis.Na Semana Santa é que mais se tem salientado

esse fervor, esse empenho sem limites de nossapopulação em patentear a sua dedicação sincerapela religião sagrada e immortal,que transformamas gottas de sangue derramado no Golgotha emastros de brilho mysterioso a illuminarem a con-sciencia de Iodos os habitantes do globo, condu-zinclo-os pelo trilho sacrosanto que vae ter ábemaventurança.

Sob o peso das amarguras do presente, é doce,é consoladora a certeza de que não nos seqüestra-mos á fé misericordiosa dos exemplos salutares doamantissimo Filho da Immacülada e Doce Virgemda Galliléa, torre eburnea das nossas esperanças,estrella matutina da nossa piedade, refugio dasnossas dores e desalentos...

Mais uma vez ao povo fluminense se ofíereceuensejo de confirmar esta nossa asserção, concor-rencío, pressuroso para o brilhantismo da peregri-nação áAppaiecida, onde cânticos, foram entoadosá Mãe Santíssima pela felicidade universal noséculo próximo.

A nossa alma christã manifestou-se então emtoda a sua grandeza e plenitude. Bastaria essefacto, se outros não nos fora dado assignalar, paraque.se mio duvidasse de que a religião de Christoé a única consolação que nos resta em. meio do'descalabro assustador do presente e dos perigosfunestos do futuro.

Bemdiçta seja a religião de nossos Paes! Bem-dieta seja a nossa religião e de nossos filhos!

Ella será sempree sempre a sentinella da gran-deza moral, da civilisação, do espirito de justiça ede humanidade de todas as nações que se liberta-ram da influencia do barbarismo!

S|jji|||jCHRONICA DA ELEGÂNCIA

Pariz, 17 de Novembro de 1900..is fabricantes de calçado da França têm-se apro-

veitado com toda a vantagem, para reclame desua industria, do dito desse soberano que, interro-gado sobre o que vira de mais bello e mais admi-ravel na Exposição, respondeu que fora a secçâodo calçado francez.

Úm delles fez editar um livro de cerca de 50Opaginas, impresso com luxo e ornado dè grandenumrro de finíssimas gravuras, sob o\titulo—ÇomO'se calça em todo o mundo. >^r

Neste torneio internacional é fora de duvidaque a primazia oabe, na parte que nos refere, áfranceza, ou mais especialmente ainda á pari-siense.

De facto, justiça seja feita, nenhuma outramulher do mundo calça e piza com o bom gosto ea elegância de uma parisiense.

Difficil seria dizer ao certo d'onde lhe veioesse privilegio.

Mas, o que não ha negar, é que a parisiensecuida tanto desta parte de seu vestuário, como Ciequalquer outro objecto da toiletle, o que em geralnão fazem as outras mulheres do mundo. \

E' rarissimo ouvir uma parisiense queixar-seou mesmo deixar comprehender que ella soffre,pelomartyrio de um sapato apertado. Entretanto, não.ha uma parisiense que use calçado frouxo.

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16 de Dezembro de 1900 REVISTA DA SEMANA

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1N.AIJGLRAÇAO DO TRAFEGO DOS BOKDS ELECTRICOS

0 segredo disso sabem os pobres caixeiros quepassam horas e horas a desarrumar caixas e caixas,até que encontrem a avis rara.

Eu tenho uma amiga que outro dia experimen-tou, de um mesmo fabricante, da mesma forma,<io mesmo numero e do mesmo material, nadamenos, de vinte e sete pares de Tbotinas para en-¦contrar uma que servisse no seu pé, um dos pésmais elegantes do high-life parisiense.

Qual é a outra mulher do mundo que faz isso?Passando dos pés á cabeça, há a assignalar a

grande revolução que se está operando nos chapéos..> JAbaixo as plumas altas f abaixo os grandeschapéos! abaixo os enfeites abracadabrantes f— ei*o^ grito de guerra.6è Voltamos neste ponto ao tempo do segundoImpério.

Colinette.

OS THEATROS4J companhia do Recreio deu, nos últimos dias

«J -*^da semana finda, a Agencia de casamentos,vaudeville dé G. Feydeau e M. Desvallières, dousautores já vantajosamente conhecidos da platéafluminense.

INAUGURAÇÃOespectaculos e o seuencanto as luminosasestrellas Bleuette e Inés Alvarez,

A Guarda Velha conta também com a sua ve-lha guarda de habitues, e as gentis Jeanne Cayot,Lea Dalty e Maria Regini são todas as noites deli-rantemeiite applaudidas e justamente apreciado otrabalho importante do Cav. Crowther. '

Um outro estabelecimento do mesmo gênerodeve abrir-se por estes dias.

Intitula-se Moulin Rouge e funccionará no an-tigo theatro Variedades, sob adirecção artística dosympathico Cateysson, cuja competência é assazconhecida. Seu proprietário é o Sr. Paschoal Se-greto.

A grande estreita choreographica será a mi-mosa Enriqueta Guer-rero, de quem já de-mos o retrato.

Para o MoulinRouge vem de Paris,a excentrique Lyda.Os-man, que a emprezados Ambassateurs ce-deu ao Cateysson porum pequeno praso eZely Waw, verdadeiranotabilidade parisién-

&Ê&tm msaÊm BbI B TE ¦rSBBraWWJPflFIl^rB BbbbbJb»^ •¦I BTBBBBBBBBã BBBBh9b1 BBL'>ShwB IHbBBI BBbbSIIbBJbBI'^ ' IfllâWllf^- B áBBBrTT 'S I '' "¦'-'%, :'-:m.^'yí BBBPrFrBJ BB BbBBBÍibbbBbMÉ"' I -• 1 :'*-1ShMI HBIPfSvti ia bI Bi a_u^_^Jbb-iBB BflBjBrB BB B

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DA LINHA DA ALAMEDA ROM RETIRO

HQ?A5 %,£ÇCKMiS>A5De um escrivão que era vesgo custumava dizer

certo advogado:— Tem um dos olhos concluso ao juiz e o

outro com vista ás partes.

Empresta-me duzentos mil réis.Para que ?Pará eu acabar de vez com as minhas di

vidas.Faber Filho.

Seu chico, o pão é o oméga da alimentaçãoApoiado, e alpha a vacca...

Ajieçàú traduzida pelo festejado escriptor Mo-reira Sampaio, agradou francamente, já pela graça|uélho;^r própria, já pelo excellente desempenho

que lhe deram os artistas encarregados dos prin-cipaes papeis—Pepa Ruiz, Drandão, Eliza deCas-tro, Olympia Amoedo, Serra, etc.

As funcções do Alcazar Parque continuam fa-zendo furor, sendo o Rofix a great-attraction dos

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PIIILOSOPHIA DAS RUAS ^ Jr í^l/f S \^~~' ¦»«••'" í'i ^

MODAS DA SEMAXA-ÚLTIMOS FIGURINOS

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248 - N. 31 REVISTA DA SEMANA 16 de Dezembro de

OS SALESIANOS EM NICTHEROY I

OS ALUMNOS E CONVIDADOS A ESPERA DA INAUGURAÇÃODO MONUMENTO ' ' '"'- :

GRUPO DE CONVIDADOS ANTES DA INAUGURAÇÃODO MONUMENTO

GREPUSGULARPAGINA SENTIMENTAL

Hi-a, pela primeira vez,'^m uma (arde estivai,á luz do sol poente, saltTtandó; subtil e áligera,

como um dourado colibri entre as mimosas flori-nhas ;que ella mesmo regava todas as manhas, to-dás às tardes, e ás quaes dedicava sem a menor

distincção um affecto puro è verdadeiro de uma Eram aquellas delicadas1 flores à imagem fieFirmã. de sua àlmá-;:e o perfume qúé exhalávam era tam-

Entretanto, no meio dessas, suas ainigüihhastào intimas, havia umas violetas; brancas, planta-das em um canteirinho, occnlto ¦ no';recanto d o jar-dim, que ella cultivava còm extremo, cuidado,_ten-do-as abrigado, por meio de'um pequeno giráu,!das gottas grossas e pesadas da cliuva,e dósardo-|res crestantes e mortíferos do grande'rei do es^paço

-bem o aroma brando e'-'suave' do seu coração vir-«•inale' cândido.1 •';•!.. /

Vi-a pela primeira vez, alli, entre as flòrinhás,;; affagando umas, beijando outras; irrigando-as tó-:

dasre.com èllas-fállaiido,'. como se: fossem as cònV Ifidèntes-dos séiis amofesv.. \; ;• ¦ •'¦': Descambava ó s6.Í;'E alarde nTOrrià, n'um es¥ |praianiénto de; luzes b.rúxoleántes, para dar logar 1

O AIONTMEXTO POR OCCASIAO DE SER INAUGURADO' M O CORETO ARMADO PARA OS CONVIDADOS DURANTE A FESTA

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S#á6 de Dezoii.ro de 1900

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REVISTA DA SEMANA N.31 — 249

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_ , V ' D. BOSCOFundadpV da Congregação dos Saiesianos

nhas e soturnas, o rei ugio amigo, dos corações dos-\ alentados e Instes, vinha.assomando calma e se-'rena. ... "•

.•' &%¦ $ •.•/.- i3íAo longe, o loque saudoso e plangente do an-

gelus soava, chamando as almas sás ao recolhi-mento bcattíico do ritus sagrado...

Diana, a atalaia d&.h-úmánidade, a sentincllaperdida .dos loucos e trarifeyiados, surgia, se-guicla de uni,cortejo refulgeiite de satellites, der-ramandò a siía-lnz argentea sobre a copa das ar-vores, onde os pássaros pi pilavam no aconchegotepido dos ninhos...

Os 'seus

clarões baços, se esba tendo no chão,desenhavam sombras mudas e niysteriosas que mefal.lavam, n.'uínii linguagem pàllida e monótona,cios segredos d a.natureza.

E ellh, depois de alíagajvó canteirinho dcvio-leias,'escondeu-se por traz d() "pàíhiejrâl... e des-appareceu! : ,-<• •.'•' ' '

Eu, estatelado ainda no primitivo logar, yr-a;sumir-se, como uma vis-lò fantástica cjue.passasseante os meus olhos, deixando uma récordaç^oyjydelevel de sua appai'irip.èpheiYiOTa, aquella;tarde,'n'a.quelles sities... '• , ,, ,,., ;-v ,;' s'-Doseu

perlil austero! vive ainda gravado emniiníTalfna.a imagem encantadora ^gi^Çiósa que ávicia me a&rilhoaV làim eterno *su.pp1ício de umgoso ¦cónsóladòr, vasancjo:tia 'amp/hont- dorida- ciomeu peito a essência balsamica í^,t|;ésaiída nosligeiros frisos dos seus lábios-.'I i'.: v

- , ;. :'¦-* ¦¦¦:¦. *. f,v > . .' ¦-,"". .¦;* ¦

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Vi-a, pela vez primeira, em uma tarde estivai,PADRE CARLOS PERETf Ú

Inspector dos Saiesianos no Brasil ..-:-

i'•' i tis* TB WKUmmBÊri&mWA WffijEHwZBfflBE^vflT^HM SRB mcm^JÉÈ H

WK^m\ mmmm mtmwPmwmm^StfcvM w^wE>a

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'".V'* ."i^/ií?* -' ^- '¦

S, EX. REV. O SR. BISPO DO RIO DE JANEIRO D1R1GL\D0-Si:•':¦:.;;'-."- PARA O MONUMENTO .

fánoiíe que se approximava e;se annunciava nasazas da brisa que soprava de manso... E íVaquelleinstante, ao vel-a toda de branco, uma rosa rubrapresa, ao alto da caBeo/i, atrophiada pelos anneis•^'édososdos seus çãliellos pretos, um riso.çrys-tállino e franco, esboçado nos lábios; purpurinosque deixavam entrever dous lios de alvas pérolas ;0 olhar expFcssivo'e.g.ranclioso, desprendendo scen-jielhasmysteriòsas, que vagavam radiosas e feeri-cas pejj^j#rnbiénte, çòando-se através; do orvalhoque dó alto cabia ém cotias tênues; e diamaritinas,eu, absó^íó, sercnaménle extaticó, a alma nadandoem còntertíainento intimo, no ein bebe cimento niys-tico de uni .''poder estranho, preso, á grade do jar-dim, contemplava-a, e pensava como seria íelizse fosse um claquelles arbu;|tovs!tonr( s e ignorados;;escondidos entre as ramaS^asf^rvores, para quepudesse também receber d^||nimosas màosinhasdaquella diva generosa e impllüta a vid.a.que ellainoculava nas flores, danclò^Thes b aroma (Io seuhálito, a luz dos seus olhos grandes e negros e aalacridade infantil e sonora de sua voz argen-tina!... I

Quantas chimeras gazise amigas me assalta-ram a alma naquelle momento feliz!

Pouco a pouco, o ambiente se tornara som-brio, e já os vagalumes de azas de fogo daqui edalli surgiam, zig-zagúeando nos ares, numàdançadesencontrada, como pequenos pharóes que seapagassem, vanidos pelo açoite fustigante da vi-ração...

- Phebo, nuin thalamo esfusiante, onde morrian'uni espreguiçamento somnolento e mórbido, en-tre filamento)* de ouro e prata, lentamente seoccültava, tombando, como um corpo internai epesado, atravez do manto multicor e ¦ incandes-cente do oceaso...

E a noite, a eterna companheira da magua e dasaudade, a confidente espiritual das almas tristo-

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A luz do sol poente, sal-titamio, sul)til ealigera,como uni dourado co-libri, entre. as': mimo-

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A PRIMEIRA MISSA NO ALTAR DO MONUMENTO

sas llorinhas, confidentes discretas dos seus ceies-tes c mvsticos amores ... ., _ .Alfredo Bpíüo.

ONDE HEI DE GUARDAR 0 J1EÜ DINHEIRO?

K lispõe contra

PADRE JOSÉ MARIA MAXTEROSuperior da Missão da Companhia de Jesus no Brasil

íOíte% dia nào penso em outpà cousa.A crise dos Bancos mé indispõe

essas1 instituiçóes de credito.^Nãe; ! níio lhe quero entregar o, suor de meu

rosto, em boa espèciç, para depois receber em ficha,iiíscripção oucomo nielhoF conVenha chamar ao pa-pel cõni que nie brindou a alta,sabedoria allcmã.

A Caixa Econômica seria um exceltente,cofre,se não houvesse per líi quem fosse capajfde praticarcomniigó exactame íte ò contrario dór^te suecedeucom a caderneta de doze mil réis quevèm doisme-zes, rendeu de juros perto de cinco eontos de réis.

De bom grado o conservaria er/i casa, se nãovisse que a policia anda to atareÇáda com os par-tidos das rosas nranca e encarnada, que não temtempo de se oecupair com os gatvínos.

Se for pedir a alguém qife o guarde, serámuito capaz de'suppôVque eu Ajueró pregar-lhe ai-gu in conto do vigário e tenho/ de esperar^ um oudois anno» para que a Sra. Justiça possa ócçupar-se dó ineu nabeas-corpus. yv* Oíidè liei de. guardar ó^fen dinheiro ?

Eis em qi^e co TÍto* Iodas ás horas.E'veroade que tiàó'lenho absolutamente di-

nheiro para guardar-v. isto é o que me consolaFelx*

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250 - IV 31 REVISTA DA SEMANA 16 de Dezembro de 1900

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(Photographia Bastos & Dias)

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ENFERMARIA DO HOSPITAL DE S. JOÃO BAPTISTADA LAGOA

ALTAR DA CAPELLA PARTICULAR DO ÇOLLEGIO DA IMMAGULADACONCEIÇÃO, EM BOTAFOGO

A HYGIENE DOS THEATROS

\Áj>i ligeiro mas pònderoso artigo lançado em-nr apreciada revista franceza, o Dr. A. Vermeyacaba de apresentar os inconvenientes da frequen-cia dos theatros pelas más condições hygienicasem que se acham quasi todas essas casas dedivertimentos.

E iniciando a serie de suas sensatas considè-rações diz, que, sendo os theatros classificadospelos hygienistas na cathegoria de estab.elecimen-tos públicos em que periodicamente se reúnemnumerosas pessoas, que ficam desoccupadas nosintervallos, a hygiene deve sempre n'elles intervirtanto sob o ponto de vista da illuminação, comoda ventilaçlo, do aquecimento e dos perigos deincêndio, que ofíerecem aos espectadores.

ODr. Lachaud chamou a attençào para um ou-tro inconveniente, que, pela sua importância, me-rece figurar ao lado desses, sen *io tomar-lhes aprimasin como causador de numerosos males quenos podem sobrevir depois de um espectaculo : apossibilidade de transmissão das moléstias conta-giosas.

Um salão de theatro reúne, diz o Dr. Rochard,todas as causas de insalubridade que um logar

t pôde offerecer, pois n'elles dá-se Ordinariamente a\ agglqmeração ea approximaçãò das pessoas.

Reunimo-nos á noite em salas cobertas e fe-chadas que precisam ser bem illuminadas e venti-

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INTERIOR DA ÇAPELLA »K) RECOLHIMENTO DAS IRMÃSDE CARIDADE, NAS LARANGEIRAS (Phol. Bastos & Dias)

ladas,e é íVesses dous pontos, principalmente, queestá o perigo inherente a todas as salas de .esp.e-ctaculos.

A illuminação pelo gaz, alem de ser quasisempre insuficiente, é nociva pelo calor que prp-duz e pelo perigo de incêndios, a que nos expõe;a ventilação, por mais franca que pareça, quasinunca é bastante para banir o ar viciado pelosespectadores que na véspera ou mesmo pela ma-nhã estiveram no theatro.

E' enorme o perigo que corre a saúde dequem passa horas e horas em tão estreita pro-miscuidade com pessoas cuja procedência e saúdesão ignoradas, em salas mal ventiladas e cujo pó,se é ás vezes deslocado, nunca é completamenteretirado.

Porque engenhoso meio, perguntam os Drs.Rochard e Vallin, se poderia conseguir atirar-separa fora do theatro o pó da orchestra e de todaa platéa?

A armação, as paredes, as molduras, os forrosdas poltronas e das cadeiras e os tapetes são re-ceptaculos de pó que contêm todas as espécies demicróbios; os espectadores cospem/sobre o soa-lho e para ahi levam em seus calçados a lama doslogares por onde antes passaram.

As armações ficam impregnadas de ger-mens nocivos, de que também está repletoo soalhó '-.poucas^vezes lavado, em que sebate enthusiasticamente com os pés ou coma bengala, pára manifestar-se o.agrado oudesagrado pelas peças representadas ou

pelos artistasque a desempe-nham.

O Dr. La-chaud assigna-lou esses perigosna câmara dosdeputados, emFrança, onde,parece, a impor-tanciadoassum-pto não iinpres-sionou muitoos representan-tes da nação.

« As arma-ções, disse o Dr.Lachaud, são in-úteis e insalu-bres, são. ninhosde -poeira e demicróbios, que

ipolluem o ar,tornando-o do-entio e facilitan-do a transmis-são das moles-tias contagio-sas-

Pela mesmarazão condemnoos taboados, asmolduras; a ma-deira devia sersubstituída peloestuque, peloferro e pelo mar-

¦..¦..¦. . ¦.. ..-¦..,•more,'que também são decorativos, 6 que têm aenorme vantagem de poderem ser lavados.

v Peço também a suppressão dos tapetes, çollo-cando-se em seu logar o linoléum ou o caout-chouc.

Esquecemos muitas' v.ezos que o espectadorcospe no chão. Se elle está aflectado de tuber-ciilose ou qualquer outra moléstia contagiosa,seu escarro secca,. .reduz-se a impalpavel poeiraque se mistura ao ai' ambiente e volteia pelo sa-lâo, podendo levar o micróbio aos que estandos3os alli foram á. procura da distracç/lo e doprazer. /

Um tapete de linoléum ou caoutchouc poderáser lavado, desinfectado e vaporisado antiseptica-mente, de modo a evitar toda e qualquer conta-minacAo.,

Ás poltronas e as cadeiras deveriam ser for-radas de couro, para poderem ser lavadas, é terarmaçlo de ferro afim de evitarem servir de ali-inepto ao fogo. Nàoéiiecesssario que sejam estofa-das, basta apenas que disponham de recursos queas tornem commodas, mas incombustiveis.»

Parece que a representação nacional da Françaligou a essas sensatas palavras :de um de seus

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ALTAR MOR DA GATHEDRAL DO BISPADO DOSUL DE MINAS, EM POUSO ALEGRE

(Phol. Bastos & Dias)

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16 de Dezembro de 19(X>

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^^M^^BBaBE^^^ffJB| ÍMBHPi8MM^MMamrar&

gffi jSSwHmBflTMBMffiB^*^ !K^wBBlBIttB^TBBBjyiBMMM

Leitor pacato, leitor simplório,Almas burguezas, almas honesta,Cheirou o tempo do regalorio,Dezembro eluga, com o pagatorioDe boas festas. ffj -

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mais illuslres membros a mesma importância queDor aqui ligariam ao deputado que paia a câmaraevasse a discussão de tão importante quãoyjuio-mehtpso assümpto. '

Exclamariam aqui como dizem tel-o feito oministro das Bellas Artes daquella nação, cfâe, aosaber desse discurso, declarou ser-lhe impassíveltomar o encargo de construir um theatro emfôrma de sanatório.»

, Em todo o caso essa única voz que se levan-tasse em favor de tal questão serviria íde avisoás autoridades sanitárias do Rio de Jane)iro, que,condemnavélmente, delegaram á policia a inspec-ção desses estabelecimento.?, por cuja hygiène de-veriam cuidadosamente zelai\ A:-\

EDUGÃGAO "fUGO"H©S£

I enha jr^9^^j^^^^|p;^e^jé^iornâl-jsta,jcoiHÍi:e,ce'> bem-* ro seu ofljcio, mas iia de concordar sque esses

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REVISTA DA SEMANA N. 31 — 251

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annuncios de remédiospara umas tantas mo-lestias não passam degrande inconveniência.

Mas, lembre-seV. Ex.., que de outraforma esses preparadosseriam desconhecidosdas pessoas que preci-sam lançar mio de me-dicaçôes enérgicas emcasos especiáes.

: — Ora, sou umasua criada! busquemdos médicos o necessa-rio receitüariq para otratamento dessas en-fermidades. Olhe, quersaber? Hoje em dia, euprocuro sempre oceul-t|r dos olhos de minhafilha todos os jornaesque apparècem cà porcasa.^

Ahi está ! E^ noentanto a formosa filhadeV. Ek., que já estáuma moça, gosta im-menso da leitura de ro-mances.

Ah.! ella é doidapela leitura de boasobras; conhece dezenasde.autores estrangeiros, discute sobre o estylo decada um delles, mas o Sr. ha de convir que a lei-tura de bons romances não è para se comparar comas aneedotas picantes, as noticias de sensação eprincipalmente com os annuncios que são publi-cados diariamente nas folhas diárias e que provo-cam a curiosidade no cérebro de moças ingênuas.

Isso na opinião de V. Ex.Sem duvida... Mas ahi vem Dulce e com

ella, já se sabe, o competente livro.Tenho o prazer de apresentar a V. Ex. os

meus respeitosos cumprimentos. Faltávamos n'estemomento do amor de V. Ex. á leitura de roman-ces.

Pelo menos éisso uma distraçção.

Per feita men-te. E, se me dá licen-ça, desejo ver o livroque actualmente pren-de a attençâo de V. Ex.(tomando o livro) Ah ! éuma obra de completadistraçção.

Conhece-a ?Muito. Tem feito

carreira.Essa que a mi-

nha filha está lendo?' — Sim, minha se-nhora.

Qual é o titulo?• • •

E o jornalista disseo nome de uma incon-veniente obra muito emvoga.

Tataco.

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Grupo de caixeiros viajantes, vulgarmente conhecidos por «cometas»,ao sahir de S. João Baptista da Cachoeira, em Minas

IGNOTO... era tão pequenino o cadáver !Dentro do caixão forrado de setineta vermelha

! o corpo se assemelhava a uma gota de orvalho! adormecida em rubro calix de uma rosa. H|• O guia do coche já habituado a transportar! por centenas de vezes aquelles que tinham de ser; entregues aos vermes não observou que o anjinho| buscava o campo santo sem ter quem o acompa-

nhasse. E o carro rodava pelas ruas da cidade

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Grupo de caixairos viajaites, valgarirente conhecidos por «cometas»,a3 sanir da cidade! do S recorro, em S. Paulo água.

Ella — Então já resolveram o problema da direcção dos balões?Elle (que a atura) —Ai, filha, isso é problema insoluvel... pelo menos na

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Page 12: Photo(jraphias, vistas instantâneas, desenhos e ...memoria.bn.br/pdf/025909/per025909_1900_00031.pdf · REVISTADAPhoto(jraphias, vistas instantâneas, desenhos e caricaturas. Edição

252 - N. 31 REVISTA DA SEMANA16 de Dezembro de 1900

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O bwiITKRIO DA LAPA DEPOIS DO CERCO DOS FEDERAL1STAS,EMIU04

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OS VAPORES "TYROL" E •-PUTINGA" AO PORTAí) PARANÁ

levantando nuvens de poeira ao ruido do chicotebatido nas mulas para que estas mais depressa es-vasiassem àquclle trambolho que alli estava entrequatro tiras de couro, único adorno que se prendiaao esquilo !. <

Era dia de finados, Á tarde, bella, de um azulestendido em manto desde as cercanias dos mor-ros, socegava a multidão que etichia o campo santo,de alguma tormenta própria da estação.

E o. corpinho chegou'á ultima morada já en-contrando a cova — tauces escancaradas—pararecebel-o e onde devia ser arremessado por mãosgrosseiras de quem está quotidianamente frabi-tuado a esse lugubre serviço.

D'ahi a minutos—ainda a terra estava fofa--amultidão que buscava os bellos mausoleos pizayae repizava a cova já coberta sem saber que na-quelle momento descera um corpinho e que essecorpo era um pedaço de coração materno, era umsoluço agudo e eterno que sahia da alma de umadesgraçada para alimento dos vermes.

E quem queria saber disso ? Os visitantes nadatinham que ver com o que lhes ficava sob os pése demais,—nem uma flor, nem uma só flor atiradasobre a cova ainda fresca, prevenia aos que cami-nhavamque alli adormecera ha pouco um innocen-tinho.

Nem uma flor?

O DE LARAAGEIRAS,

Como poderia cahiralli o fragmento de umasó se ellàs eram poucaspara enfeitar os jazigosdos ricos!

Júlio Peixoto.„^/\/OG/i/>—

AS NOSSAS GRAVURAS

Actualidade brasileira. — Os bonds electricosem S. Paulo. Expandidas pholographias tiradas poroccasiào da inauguração do trafego dos bonds electri-cos da S. Paulo Light and Power Company e duranteo assentamento dos trilhos de varias linhas daquellacompanhia em Maio deste anno.

Enfermaria do Hospital de S, João Baptista daLagoa. - Reproduccâo da grande sala dos enfermosdesse estabelecimento de caridade, com os seus leitosoecupados pelos doentes soecorridos pela mesma ín-stituição.

Altar-mór da Catiiedral do Bispado do Sul deMin\s, em Pouso Alegre. — Photographia do elegantealtàr-mór da matriz da florescente cidade mineira, hojetransformada em Cathediv.l do novo bispado do Sul deMinas.

Altar-mór da Capella do Collegio da ImmaculadaConceição.—Bella reproducção do altar-mór da capellaparticular em que ris caridosas irmãs do acreditado col-ledo da Immaculada Conceição, em Botafogo, assistemá missa e fazem os seus exercícios espirituaes.

Interior da Capella do Recolhimento das Irmãsde Caridade, nas Larangeiras.- Photographiai do altar-more dos altares lateraes da pequena capella desseimportante estabelecimento de caridade nas Laran-geiras.

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íPÍCO DO DIABO E VIADIJCTO DO IPIRAXGA, XA E. DE F. DE PARAXAGLÁ A CORITYBA

Os Salesianos em Nictheroy. — Seis Dellas photo-graphias tiradas durante a festa da inauguração domonumento levantado a N. S. Auxiliadora, no Collegiode Santa Rosa, em 8 do corrente, para solemnisar a en-trada do novo século. Acompanham-n'as os retratos deD. Bosco, fundador da Congregação dos Salesianos e doactual Inspetor dos Salesianos no Brasil.

Estado do Paraná. —Três gravuras reproduzindoo cemitério da Lapa depois do cerco dos federalistasem 1894, dous vapores no pitloresco porto de Laran-geiras e o Pico do Diabo e Vbduclo do Ipiranga, nocelebre kilometro 65.

José Angelino da Costa Simões. — Apreciado pia-nista-amador que com três annos de estudo conseguiutocar o scherzo em si bemol de Chopin, na festa do Cas-sino Fluminense, em favor dos famintos do Ceará. E'filho do Sr. Angelino da Costa Simões, negociante n'estapraça e discípulo do maestro Raphael Ângelo.

As coniiiieiiioraçfies da semana.— Padre JoséMaria Mantero. Nasceu em Ceriana, perto de Gênova,em 18 de Maio de 1839 e falleceu em Itú em 13 de De-zembro de 1898. Entrou para o noviciado da Compa-nhia de Jesus em 29 de Maio de 1855; era 71 veio parao Collegio de s. Francisco Xavier, em Pernambuco ; em72 passsolu para o Collegio de S. Luiz Gonzaga, em Itú,do quaj foi reitor até quasi á data da sua morte. Falle-ceu co;mo superior da missão da Companhia de Jesusno Bifasil,

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Expediente. — O presente numero vae acompa-nhado.de uma e'egante cana contendo um delicadoquadro?— Boa Tarde— variado c abundante texto, assecçõe^ de Xadrez e Recreações, o emocionante romanceOs Moi^s e vários ahnuncios.

Todaã as cartas dirigidas a esta redacçâo serãopromptaiiiente respondidas pela secção Correspondênciado Jornaí\do Brasil.

De Jarieiro em diante as assignaluras de anno eus-tarão 26$ (.porte simples) e 36$ (porte registrado).

Número avulso, desde já, 500 réis.

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JOSÉ AXCELIKO DA COSTA SIMÕESPianista

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