PID - Felipe de Sousa Barros Dias

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Controle PID

Felipe De Sousa Barros Dias

Disciplina de controle

IFCE – Campus Sobral

Dezembro de 2012

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Introdução

Em muitos processos, do uso domestico ao industrial, há a necessidade de manter um

ou mais parâmetros estáveis, ou pelo menos dentro de certo limite de variação. Podendo ser

aplicados a rotação de um motor, pressão de um gás, nível de um reservatório e etc.

O controle mais comum é o ON/OFF, entretanto este tem suas limitações quanto a

precisão e estabilidade, para resolver isso é necessário tem um controlador mais robusto,

como o controlador PID (Proporcional + Integrativo + Derivativo). A maioria dos controladores

industriais em uso no mercado já utiliza da tecnologia PID.

Quando se têm um modelo matemático no processo, é possível aplicar varias técnicas

visando a determinação dos parâmetros do controlador que atenda as especificações

necessária.

Este trabalho visa analisar as curvas de saída dos controladores PID e de seus

componentes isolados, para isso foi utilizado o software de simulação Matlab e a planta

mostrada na figura1 a baixo:

Figura 1: Planta de simulação.

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Controle Proporcional (P)

O modo de controle proporcional pode ser considerado como uma evolução do modo

de controle de duas posições, a saída de um controlador proporcional pode assumir qualquer

valor desde que compreendido entre os limites de saída máxima e mínima, em função do o

set verificado.

Este faz a correção proporcional

proporção do erro entre o valor real e o

Abaixo na figura 1 segue a forma de onda referente ao controle Proporcional

baixo valor:

Figura 1: Forma de o

Observa-se que há um pequeno tempo de transição, porém quando se estabiliza fica

em um valor abaixo do esperado (0,7V).

A equação referente ao controlador P é:

Controle Proporcional (P)

O modo de controle proporcional pode ser considerado como uma evolução do modo

de controle de duas posições, a saída de um controlador proporcional pode assumir qualquer

valor desde que compreendido entre os limites de saída máxima e mínima, em função do o

az a correção proporcional ao erro, quando aplicada ao processo deve crescer na

o erro entre o valor real e o valor desejado.

segue a forma de onda referente ao controle Proporcional

Figura 1: Forma de onda do controlador proporcional.

se que há um pequeno tempo de transição, porém quando se estabiliza fica

em um valor abaixo do esperado (0,7V).

A equação referente ao controlador P é:

O modo de controle proporcional pode ser considerado como uma evolução do modo

de controle de duas posições, a saída de um controlador proporcional pode assumir qualquer

valor desde que compreendido entre os limites de saída máxima e mínima, em função do off-

quando aplicada ao processo deve crescer na

segue a forma de onda referente ao controle Proporcional com um

se que há um pequeno tempo de transição, porém quando se estabiliza fica

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Controle Integrativo

Os controladores com ação integral são considerados de ação dinâmica, pois a saída

dos mesmos é uma função do tempo da variável de entrada.

A saída de um controlador com ação integral é proporcional à integração do erro ao

longo do tempo de integração, ou seja, a velocidade da correção no sinal de saída é

proporcional a amplitude do desvio

longo do tempo, na figura 2

pequenos valores:

Figura

Vimos que o valor se mantém exatamente igual ao valor de entrada,

os possíveis erros do sistema,

controle lento, e quando maior o valor no controlador maior será o tempo do transitório.

A equação para o controle

Integrativo (I)

Os controladores com ação integral são considerados de ação dinâmica, pois a saída

mesmos é uma função do tempo da variável de entrada.

A saída de um controlador com ação integral é proporcional à integração do erro ao

longo do tempo de integração, ou seja, a velocidade da correção no sinal de saída é

proporcional a amplitude do desvio. Enquanto houver erro, a saída estará aumentando ao

a seguir pode observar-se o comportamento do controlador com

Figura 2: Forma de onda do controlador integrativo.

Vimos que o valor se mantém exatamente igual ao valor de entrada,

do sistema, porém o tempo de transição é bem elevado,

e quando maior o valor no controlador maior será o tempo do transitório.

A equação para o controle integrativo é:

Os controladores com ação integral são considerados de ação dinâmica, pois a saída

A saída de um controlador com ação integral é proporcional à integração do erro ao

longo do tempo de integração, ou seja, a velocidade da correção no sinal de saída é

. Enquanto houver erro, a saída estará aumentando ao

se o comportamento do controlador com

eliminando todos

bem elevado, tornando o

e quando maior o valor no controlador maior será o tempo do transitório.

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Controle Derivativo (D)

O derivativo só atua quando houver erro, se o processo esta

nulo, durante perturbações ou na partida do processo, qu

atua no sentido de diminuir suas

desempenho do processo, como visto na figura

Figura

Podemos notar que ocorre

termina o período transitório

que não há mais variações.

A equação para o controle

Controle Derivativo (D)

tivo só atua quando houver erro, se o processo esta estável

ou na partida do processo, quando o erro ainda esta variando, ele

atua no sentido de diminuir suas variações, portando sua principal funç

desempenho do processo, como visto na figura 3 a baixo:

Figura 3: Forma de onda do controlador derivativo.

Podemos notar que ocorre alguma perturbação na partida do processo, quando

transitório que o processo se estabiliza o controle derivativo tende a zero, já

A equação para o controle derivativo é:

estável ele tende a ser

ando o erro ainda esta variando, ele

portando sua principal função é melhorar o

na partida do processo, quando

que o processo se estabiliza o controle derivativo tende a zero, já

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Controle PI

O integrador não é isoladamente uma técnica de controle, pois não pode ser

empregado separado de um controle proporcional, a ação integral tem como função eliminar

o desvio no período transitório

A curva acima aprese

do controle proporcional no

variável integrativa, quando o

que esta é uma característica

O integrador não é isoladamente uma técnica de controle, pois não pode ser

um controle proporcional, a ação integral tem como função eliminar

transitório característico de um controle proporcional.

Figura 4: Forma de onda do controlador PI.

A curva acima apresenta característica dos dois controladores, um pouco de oscilação

no período do transitório, no qual esta oscilação foi reduzida pela

, quando o valor final se estabiliza o valor esta bem próxima

característica do controlador integrativo.

O integrador não é isoladamente uma técnica de controle, pois não pode ser

um controle proporcional, a ação integral tem como função eliminar

adores, um pouco de oscilação

a oscilação foi reduzida pela

esta bem próxima do valor real, já

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Controle PD

O controle derivativo não é sozi

empregado separado de uma ação proporci

velocidade da variação do erro

Podemos observar na figura

transitório, já que é característica

saída é menor do que o desejado, já que essa é uma

Controle PD

O controle derivativo não é sozinho uma técnica de controle já que não pode ser

o de uma ação proporcional, nesta a saída do controlado

velocidade da variação do erro na entrada.

Figura 5: Forma de onda do controlador PD.

Podemos observar na figura 5 acima, que o controlar PD reduzir o

característica do derivativo fazer esse controle do erro, porém o valor de

é menor do que o desejado, já que essa é uma característica do Integrativo.

nho uma técnica de controle já que não pode ser

do controlador é proporcional a

acima, que o controlar PD reduzir o período do

esse controle do erro, porém o valor de

do Integrativo.

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Controle PID

Ao unir o controle bás

redução das oscilações do derivativo, a

ideal seria a da figura, onde não h

o valor é exatamente igual ao desejado

E sua equação pode ser obtida pela soma das três que o compõe:

Bibliografia

• SILVA, Flávio Couto, Planta

Universidade positivo, núcleo de ciências exatas e

computação

• Controle PID básico, Manual de sintonia de control

Controle PID

e básico do proporcional, com a eliminação de erros do Integrativo e a

redução das oscilações do derivativo, assim formando o controlador PID, no qual um

ideal seria a da figura, onde não há oscilações, um curto período até que o valor se estabilize, e

exatamente igual ao desejado, podendo ser comprovado na figura 6:

Figura 6: Forma de onda do controlador PID

E sua equação pode ser obtida pela soma das três que o compõe:

Bibliografia

, Planta didática – Controle PID digital para motores DC,

Universidade positivo, núcleo de ciências exatas e tecnológicas de engenharia da

Manual de sintonia de controlador Novus

ico do proporcional, com a eliminação de erros do Integrativo e a

ssim formando o controlador PID, no qual uma curva

até que o valor se estabilize, e

, podendo ser comprovado na figura 6:

PID digital para motores DC,

de engenharia da