Pilz-1

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Alberto Fonseca Segurança de Máquinas CATIM Segurança de máquinas - Legislação - Normalização - Análise de riscos associados às máquinas - Integração da segurança nas máquinas - Exemplos de integrqação da segurança CATIM / Pilz Junho 2004

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Segurança de máquinas

- Legislação- Normalização- Análise de riscos associados às máquinas- Integração da segurança nas máquinas- Exemplos de integrqação da segurança

CATIM / Pilz

Junho 2004

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A ESTRUTURA LEGAL E NORMATIVA DE SEGURANÇA DE MÁQUINAS NA UNIÃO EUROPEIA, É BASEADA EM:

A ESTRUTURA LEGAL E NORMATIVA DE SEGURANÇA DE MÁQUINAS NA UNIÃO EUROPEIA, É BASEADA EM:

DIRECTIVASDIRECTIVAS NORMAS (EN)NORMAS (EN)

SÃO TRANSPOSTAS

PARA ODIREITO

NACIONAL

SÃO TRANSPOSTAS PARA A NORMALIZAÇÃO

NACIONAL (NP EN)

ESTABELECEM AS

EXIGÊNCIAS ESSENCIAISDE

SEGURANÇA

FORNECEM AS INDICAÇÕES E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

PARA A SATISFAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS ESTABELECIDAS

NAS DIRECTIVAS

SÃO DE APLICAÇÃO OBRIGATÓRIA.

TÊM FORÇA DE LEIAO FABRICANTE QUE OPTAR POR

APLICAR AS EN´s NA CONCEPÇÃO E FABRICO DOS SEUS PRODUTOS, É RECONHECIDA A PRESUNÇÃO DE

CONFORMIDADE DOS MESMOS COM AS EXIGÊNCIAS DAS DIRECTIVAS

AO FABRICANTE QUE OPTAR POR APLICAR AS EN´s NA CONCEPÇÃO E FABRICO DOS SEUS PRODUTOS, É RECONHECIDA A PRESUNÇÃO DE

CONFORMIDADE DOS MESMOS COM AS EXIGÊNCIAS DAS DIRECTIVAS

SÃO DE APLICAÇÃO VOLUNTÁRIA

SÃO DE APLICAÇÃO OBRIGATÓRIA.

TÊM FORÇA DE LEI

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Máquinas novas Máquinas usadas

LEGISLAÇÃO APLICÁVELLEGISLAÇÃO APLICÁVEL

Directiva Máquinas98/37/CE

(D-L 320/2001 de 12/12)

provenientes de fora do E. E. E

?

não

sim

Máquinasem serviço comercialização

Máquina incluída no Anexo IV

?

não

Organismo Notificado

sim

Decreto-Lei 214/95

Portaria 172/2000Auto-comprovação

da conformidade Directiva Equip. Trabalho

Decreto-Lei 82/99

MARCAÇÃO «CE» MERCADO

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Directiva “Compatibilidade Electromagnética

(89/336/CEE)

Outras directivas aplicáveis às

Máquinas

Máquinas com marcação

«CE»

Conformidade com todas as directivas

aplicáveis

Directiva “Baixa Tensão”

(73/23/CEE)

Directiva Máquinas98/37/CE

(D-L 320/2001 de 12/12)

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HIERARQUIA DAS NORMAS ELABORADAS NA ACEPÇÃO DADIRECTIVA MÁQUINAS

Normas Tipo A: Aplicam-se a todos os tipos de máquinasDefinem conceitos ndamentais de segurança e princípios de concepção

Normas Tipo B - Aplicam-se a uma gama extensa de máquinas.

Normas Tipo B: Aplicam-se à maioria das máquinasReferem-se aspectos ou dispositivos de segurança

Tipo B1: Tratam aspectos particulares da segurança.P. ex. distâncias derança, ruído, aberturas de acesso, etc.

Tipo B1: Referem-se a dispositivos condicionadores da segurança.P. ex. comandos bimanuais, protectores, etc.

Normas Tipo C: Referem-se a uma categoria específica de máquinasFornecem as prescrições detalhadas de segurança, aplicáveis a uma ou a um grupo específico de máquinasP. ex. Prensas mecânicas, quinadoras hidráulicas, tupias, etc.

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*EN 999 velocidade mão/braço

*EN 574 Comando bimanual

*EN 954 Sistemas de comando*EN 842 Sinais

visuais de perigo

*EN 457 Sinais auditivos de perigo

*EN 547 Aberturas de acesso

NP EN 1037 Arranque intempestivo

NP EN 418 Paragem de emergência

*EN 979 Def. e dimensõesdo corpo humano

NP EN 349

*EN 818

NP EN 294

Distâncias de segurança

*EN 982 Hidraulica

*EN 983Pneumática

*EN 50099

*EN 50100Disposotivos

electrossensiveis

*EN 1088 Dispositivos de encravamento

*EN 1005 Comportamentofísico humano

*EN 563 Superfíciesquentes

*EN 626 Emissão de substâncias

*EN 894 DisplaysActuadores de

controlo

*EN 981 Sistemas/sinais

*EN 614 Princípiosergonómicos de projecto

EN 60204-1 Equipamento eléctrico das máquinas

NP EN 292 Conceitosfundamentais

NP EN 1050 Análisedo risco

EN 414

Toda a máquina

Partes importantes da máquina

Componentes

*EN 953 Protectores

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NP EN 292 *: Segurança de MáquinasNP EN 292 *: Segurança de Máquinas

- É a norma base da segurança de máquinas.

- Tem como objectivo servir de guia para a concepção de máquinas seguras.

- Desempenha um papel importante na formação de projectistas de máquinas.

* Recentemente substituída pela EN ISO 12100

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NP EN 292-1: Terminologia básica, metodologiaNP EN 292-1: Terminologia básica, metodologia

- Hierarquia das normas elaboradas na acepção da DIRECTIVA MÁQUINAS.

- Define os conceitos fundamentais.

- Inventaria os riscos provocados pelas máquinas

- Estabelece uma estratégia para a escolha das medidas de segurança.

- Descreve sucintamente o processo de avaliação do risco

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NP EN 292-2: Princípios técnicos, especificaçõesNP EN 292-2: Princípios técnicos, especificações

- Descreve um conjunto de medidas para integração da segurança, agrupando-as em quatro domínios:

. PREVENÇÃO INTRÍNSECA,

. PROTECÇÃO,

. INFORMAÇÕES PARA UTILIZAÇÃO,

. MEDIDAS ADICIONAIS.

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Lista-guia de riscosLista-guia de riscos

- Risco mecânico: esmagamento, cisalhamento, golpe ou decepamento, agarramento, enrolamento, arrastamento, choque ou impacto, perfuração ou picadela, abrasão ou fricção, ejecção de fluído a alta pressão

- Risco eléctrico.

- Risco térmico.

- Risco provocado pelo ruído.

- Risco provocado pelas vibrações.

- Risco provocado pelas radiações.

- Risco provocado por materiais e substâncias.

- Risco provocado pelo desrespeito dos princípios ergonómicos na concepção da máquina.

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Estratégia para redução dos riscos

Um fenómeno perigoso provocará, mais tarde ou mais cedo, um dano se nenhuma medida de prevenção for tomada

As medidas de prevenção são uma conjugação das medidas tomadas pelo conceptor e das medidas tomadas pelo utilizador

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ESTRATÉGIA PARA ESCOLHA DASMEDIDAS DE SEGURANÇA

MEDIDAS DE SEGURANÇA TOMADAS PELO PROJECTISTA(objecto da NP EN 292-1)

PREVENÇÃOINTRÍNSECA

NP EN 292-2secção 3

PROTECÇÃO

NP EN 292-2secção 4

INSTRUÇÕESPARA

UTILIZAÇÃO

NP EN 292-2secção 5

FORNECIMENTO DE

EQUIPAMENTOS DE PROTECÇÃO INDIVIDUAL

PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

SEGUROSINSPECÇÃOSISTEMA DE

AUTORIZAÇÃO DE TRABALHO

MEDIDASADICIONAIS

NP EN 292-2secção 3

MEDIDAS DE SEGURANÇA TOMADAS PELO UTILIZADOR

(não contempladas na NP EN 292-1)

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Avaliação do riscoAvaliação do riscoNorma NPEN 1050Norma NPEN 1050

O RISCO

relativo a um

fenómeno perigoso

GRAVIDADE

DO

DANO

Para o fenómeno perigoso

considerado

É função

da

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE

UM DANO

Frequência e duração da exposição e

daProbabilidade de

ocorrer de um evento desencadeador

Possibilidade de evitar ou de limitar o dano

Abordagem quantitativa do risco

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sCATIM Exemplo de avaliação do riscoExemplo de avaliação do risco

Avaliação da probabilidade de ocorrência

Rara e/ou de curta duração

Frequente e/ou de

longa duração

Frequência e/ou

duração da exposição

Probabilidade de aparecer um evento

desencadeador

Probabilidade de acontecer

um dano

1 remota

improvávelprovável

Muito provável

baixa

elevada

baixa

2?

3elevada

4

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ExemploExemplo de de avaliaçãoavaliação do do riscoriscoNível de gravidade

Risco não tolerável

Risco tolerável

X

1 2 3 4

Muito grave

grave

médio

baixo 1

2

3

4

Nível de probabilidae

remota improvável provável Muito provável

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CONTROLAR O RISCO

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CONTROLAR O RISCODefinições

RISCO / FENÓMENO PERIGOSO

NP EN292-1 : Causa capaz de provocar uma lesão ou perigo para

a saúde

Exemplo : A energia térmica

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CONTROLAR O RISCO

SITUAÇÃO PERIGOSA

Toda a situação em que uma pessoa é exposta a um ou mais

riscos/fenómenos perigosos

Definições

RISCO / FENÓMENO PERIGOSO

Exemplo : trabalhar sob o capotna proximidade de um motor

quente

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CONTROLAR O RISCODefinições

ACIDENTE DE TRABALHO

DOENÇA PROFISSIONAL

SITUAÇÃO PERIGOSA

RISCO / FENÓMENO PERIGOSO

Exemplo de acidente de trabalho: contacto do braço com o motor

quente

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CONTROLAR O RISCODefinições

PREJUÍZO Prejuizo humano : queimadura, 5

dias de paragem de trabalhoPrejuízo para a empresa :

pessoal indisponível

ACIDENTE DE TRABALHO

DOENÇA PROFISSIONAL

SITUAÇÃO PERIGOSA

RISCO / FENÓMENO PERIGOSO

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CONTROLAR O RISCODefinições

CUSTOCustos directos: encargosmédicos, indemnizações

diárias, ... Custos indirectos: perdasdevidas a trabalhos não

executados

PREJUÍZO

ACIDENTE DE TRABALHO

DOENÇA PROFISSIONAL

SITUAÇÃO PERIGOSA

RISCO / FENÓMENO PERIGOSO

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CONTROLAR O RISCODefinições

O RISCO DEVE SER CONTROLADO

CUSTO

PREJUÍZO

ACIDENTE DE TRABALHO

DOENÇA PROFISSIONAL

SITUAÇÃO PERIGOSA

RISCO / FENÓMENO PERIGOSO

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PROCESSO DE APARECIMENTO DE UM DANO

Fenómenoperigoso n°1

Fenómenoperigoso n°2

Fenómenoperigoso n°x Pessoa

Situação de trabalho

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PROCESSO DE APARECIMENTO DE UM DANO

Pessoa

Situação de trabalho

Situaçãoperigosa

Fenómenoperigoso n°2

Fenómenoperigoso n°x

Fenómenoperigoso n°1

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PROCESSO DE APARECIMENTO DE UM DANO

Fenómenoperigoso Pessoa

Situaçãoperigosa

tempo

Fenómenoperigoso Exposição ao fenómeno

perigoso

A exposição é caracterizada pela sua frequência e

duração.

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PROCESSO DE APARECIMENTO DE UM DANO

Eventodesencadeador

Fenómenoperigoso

Pessoa

O evento desencadeador de origem técnica ou humana é caracterizado pela sua probabilidade

de acontecer

Ferimento superficial semparagem

Ferimento grave comparagem de trabalho

Ferimento com sequela

Morte

O dano é caracterizado pela

sua gravidade Dano

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PROCESSO DE APARECIMENTO DE UM DANO

Energiacinética

Pessoa

Contacto de origemtécnica ou humana com a

peça

Arrastamento, esmagamento, ..

Trabalho na proximidadede uma peça em

movimento

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PROCESSO DE APARECIMENTO DE UM DANO

Energia sonora Pessoa

Ultrapassagem do nível de exposição diária ao ruído

(85 dB)

Surdez

Trabalho em ambienteruidoso

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PROCESSO DE APARECIMENTO DE UM DANO

Energia sonora Pessoa

Trabalho em ambienteruidoso

Nível de exposição diária

ao ruído

tempo

Fenómenoperigoso

Ultrapassagem do nível de exposição diária ao ruído

(85 dB)

tempo

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CONTROLAR O RISCOEVITAR O APARECIMENTO DE UM DANO

Identificar as situações perigosas e os eventos

desencadeadores, para os limites da situação de

trabalho

Colocar em prática o método preconizado na norma NP EN 292

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Método preconizado pela EN 292Eliminar os fenómenos perigosos

Fenómenoperigoso

Pessoa

Eventodesencadeador

Dano

Situação perigosa

Pessoa

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Fenómenoperigoso

Pessoa

Eventodesencadeador

Dano

Situação perigosa

Reduzir tanto quanto possível os fenómenosperigosos

Método preconizado pela EN 292

tempo

fenómenoperigoso

tempo

fenómenoperigoso

Fenómenoperigoso

Pessoa

Eventodesencadeador

dano

Situação perigosa

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Método preconizado pela EN 292Reduzir tanto quanto possível a presença

das pessoas

Fenómenoperigoso

Pessoa

Eventodesncadeador

Dano

Situação perigosa

tempo

Duração da exposição

tempo

Duração da exposição

Fenómenoperigoso

EventodesencadeadorSituação perigosa

Dano

Pessoa

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Método preconizado pela EN 292Proteger contra os fenómenos perigosos

Fenómenoperigoso

Pessoa

Eventodesencadeador

Dano

Situação perigosa

Fenómenoperigoso Pessoa

Medidas de protecçãocolectiva

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Método preconizado pela EN 292Proteger contra os fenómenos perigosos

Fenómenoperigoso

Pessoa

Evento desencadeador

Dano

Situação perigosa

Medidas de protecçãoindividual

Équipamentos de Protecção Individual

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Método preconizado pela EN 292Informar e advertir

Fenómenoperigoso

Pessoa

Evento desencadeadorSituação perigosa

Instruções para utilizaçãoDano

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Resumo da metodologia da NP EN 292

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Identificar os riscos(sub-secção 5.2)

Fixar limites(sub-secção 5.1)

Para cada situaçãoperigosa aplicar asetapas 3, 4, 5 e 6, quadro Isub-secções 5.3 a 5.5

Fenómenoperigosoevitável

?

riscoredutível

?

Protecçãopossível

?

Segurançasuficiente

?

Prevençãointrínseca(secção 6

daNP EN 292-2)

Segurançasuficiente

?

Segurançasuficiente

?

Instruçõespara

utilização(secção 5

daNP EN 292-2)

Protecção(secção 4

daNP EN 292-2)

1

Além de

examinarnecessidadede medidasadicionais

Medidas

adicionais

(secção 6da

NP EN 292-2)

2

sim

sim

sim

sim

sim

sim

sim

não

não

não

não

não

não

não

1

OK

OK

OK

OK

Provocanovosriscos

?

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MÉTODO1

DETERMINAÇÃO DOS LIMITES DA MÁQUINA

Especificar os limites:- de utilização,- no tempo- no espaço

2

IDENTIFICAÇÃO SISTEMÁTICADAS SITUAÇÕES PERIGOSAS

Considerando:- a relação “operador - máquina,- os estados possíveis da máquina- os maus usos previsíveis.

PREVENÇÃO INTRÍNSECA

3ELIMINAR O FENÓMENO PERIGOSO OU LIMITAR O RISCO

PROTECÇÃO dos riscos que não foipossível eliminar

4

ADOPTAR MEDIDAS DEPROTECÇÃO

5

INFORMAR SOBRE OS RISCOS RESIDUAIS

Instruçõs para utilizaçãoem segurança;

como ultimo recurso

Medidas adicionais quecontribuam para melhorar a segurança

6

DISPOSIÇÕES SUPLEMENTARES

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“CADERNO DE ENCARGOS” FUNCIONAL DA MÁQUINA

Proposta do dep. Marketing Especificado na requisição Solução do projectista sénior

O que foi produzido Como foi utilizado Aquilo que o cliente queria

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“CADERNO DE ENCARGOS” FUNCIONAL DA MÁQUINA

Definição do produto a fabricar pela máquina

Forma, função, material, variantes, riscos inerentes ao material, ao produto …

Histórico do fabrico desse produto (se for caso disso)

Processo de fabrico, sua evolução, vantagens e desvantagens do processo em uso, razões que justificam a sua alteração, ...

Processo em que a máquina vai ser integrada

A máquina vai: funcionar isoladamente, ser integrada numa instalação complexa, fazer parte de uma cadeia de produção …

Ambiente em que vai funcionar

Interior, exterior, corrosivo, explosivo, radiações, temperatura, altitude do lugar, humidade …

Necessidades de automatização

Operações, ciclos ... que é necessário automatizar.

Modos de funcionamento Manual, automático, semi-automático, ciclo-a-ciclo ... Modos de alimentação e descarga da máquina

Alimentação e/ou descarga manual, automática, integrada ou por dispositivo independente ...

Nº. de turnos de trabalho Turnos de trabalho / dia; Horas / turno ... N.º de operadores em serviço simultâneo

Quantos postos de operação são necessários ? Quantos postos de comando ?

Capacidade de produção quantidade de produto / dia, semana. ... Cadência de produção quantidade de produto / minuto., hora, ... Mudanças de produção Nº de variantes do produto /dia, semana ... Tempo de preparação da máquina

Entre mudanças de produção

… …

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS POR PONTOS DE VISTA

RISCO(Fenómenoperigoso)

Factores que determinam

SITUAÇÕES PERIGOSAS

Esmagamento- Provocado pelo fecho da ferramenta. Presença do operador nas proximidades- Provocado pelo fecho do protector. Presença do operador nas proximidades n

n

n n

Arrastamento ouenrolamento

- Provocado pelo sistema de alimentação. Presença do operador nas proximidades n n n

Emissão desubstânciasperigosas

- Provocado pelo sistema de decapagem da peça. Inalação de gases tóxicos- Provocado pelo sistema de polimento da peça. Inalação de poeiras prejudiciais à saúde n

n n

n

n

...::: ...::: ... ... ... ...

Prod

uto

Prep

araç

ão

Prod

ução

Man

uten

ção

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PONTO DE VISTA DA PRODUÇÃO

Risco tratado

Situaçãoperigosa

Princípioaplicado

Soluçãoadoptada

Esmagamento- Provocado pelo fecho da ferramenta. Presença do operador nas proximidades.

prevençãointrínseca

uso deferramentasfechadas

Arrastamento ouenrolamento

- Provocado pelo sistema de alimentação. Presença do operador nas proximidades

ProtecçãoProtectorfixo,desenho nº....

... ... ... ...

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VANTAGEM DA APLICAÇÃO DESTA METODOLOGIA:

Conduz à concepção e fabrico de máquinas mais seguras

A documentação produzida é uma parte importante do Dossiê Técnico de Fabrico que o fabricante é legalmente obrigado a colocar à disposição das autoridades sempre que solicitado

Esta documentação traduz a preocupação pelo cumprimento das Exigências de Segurança aplicáveis que o fabricante teve na na concepção e fabrico da máquina

Também pode fazer prova da aplicação das Normas Europeias pertinentes (se for caso disso) o que confere presunção de conformidade com as exigências da Directiva Máquinas

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ErgonomiaO respeito pelos princípios da ergonomia, na concepção e fabrico das máquinas, é um requisito essencial de segurança que os fabricantes estão legalmente obrigados a cumprir

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“CRANFIELD MAN”“Cranfield Man” é o resultado de um estudo feito noCranfield Institute of Technology que consistiu em:- Analisar a posição dos dispositivos de comando deum torno mecânico horizontal e compará-las comas dimensões físicas de um operador médio.

Conclusão do estudo:- Na concepção desta máquina:- não foram cumpridos os princípios da ergonomia,- não houve preocupação com as limitações físicas do

corpo humano.- Não foram tidos em conta os dados antropométricosrelativos ao corpo de um operador médio.

As dimensões do corpo do operador ideal paratrabalhar com esta máquina seriam:

Altura: 1,35 mEnvergadura: 2,44 m

Operador médio Dimensão Operador idealpara esta máquina

1,75 m altura 1,35 m0,48 m largura de ombros 0,61 m1,83 m envergadura 2,44 m1,07 m altura do cotovelo 0,76 m

SAFETY TECHNOLOGY, Jeremy Stranks, 1996