PISCA_Natal_2007
-
Upload
pisca-gente -
Category
Documents
-
view
224 -
download
4
description
Transcript of PISCA_Natal_2007
Escola Básica Integrada da Praia da Vitória
DEZEMBRO 2007 ANO XV, NÚMERO 1
Pisca de Gente
FÉRIAS DO NATAL
À VISTA
Suplemento: O 5 de Outubro e o 1 de Dezembro
Nesta edição:
15 anos de Pisca 2
A Nossa Escola 3
A inauguração da escola 4
Alice Vieira 5
C’est Noël 6
Uma Viagem pelo mundo 8
A Nossa Casa 9
Jaime Brasil 10
O Dia Mundial da Música 11
Poema de Natal 12
Mónica 13
Cantinho da Natureza 14
Projecto (In)dependências 16
No Dia da Alimentação 18
Profmat 2007 em Angra 19
Vencedores do concurso 20
António Dacosta 21
Feira do Livro 22
Os meninos do 1.º Ano 23
PÁGINA 2
feriados e procura descobrir por que são dias de descanso. Se quiseres escreve-nos. No próximo número falaremos disso. Até lá.
Boas Festas.
O dia 5 de Outu-bro é feriado por-quê? E o dia 1 de Dezembro? No suplemento especial explicamos-te tudo. Com ima-gens e com palavras. E lançamos-te um desafio: que outros feriados existem? Faz uma lista de
UM JORNAL
NOVO . UMA
ESCOLA
NOVA . MUITA
GENTE . DO
PRÉ-ESCOLAR
AO 3.º CICLO .
ALUNOS E
PROFESSORES .
SUPLEMENTO : O 5 DE OUTUBRO E O 1 DE DEZEMBRO
PISCA DE GENTE , HÁ 15 ANOS NA ESCOLA
mostrar que era feito por gente nova.
Começou por ser um jornal do grupo de Lín-gua Portuguesa do 2.º Ciclo. O número 1 foi assim. Mas as pessoas gostaram tanto, que os alunos do 7.º ao 9.º ano também quiseram parti-cipar. Criaram-se, então, secções abertas a todas as disciplinas e a aventu-ra alargou-se. Chegavam-nos desenhos, textos, ideias de alunos de todos os anos e de professores de diferentes disciplinas: Matemática, Educação Musical, Inglês, EVT, Educação Física, etc.
O Pisca de Gente cres-ceu e tornou-se num Clube de Jornalismo, que dava direito a cartão
No ano de 1992 surgia o primeiro número do Pisca de Gente.
Trinta e quatro pági-nas, em formato B4. Ou seja, num tipo de papel um pouco mais pequeno do que a folha de A4.
Textos manuscritos, desenhos e imagens eram recortados, colados e fotocopiados antes de se chegar à versão final. É que naquele tempo os computadores ainda não faziam parte da rotina do dia a dia.
O nome, Pisca de Gen-te, veio de uma turma do 5.º Ano. Foi escolhido num concurso em que participaram as turmas todas de 5.º e 6.º ano. Escolheu-se esse nome porque era bonito e por
(com fotografia e tudo). Havia vários alunos ins-critos.
Faziam-se reportagens, entrevistas, recolhia-se e seleccionava-se muito material escrito e visual. Porque o Pisca de Gente sempre gostou muito de imagens, de desenhos, da criatividade.
15 anos depois, um novo desafio, pois a nos-sa Escola cresceu muito. Assim, Pisca de Gente inclui, pela primeira vez, textos e desenhos de alu-nos da Pré e do 1.º Ciclo. Esperamos que gostem. E até ao próxi-mo período.
O Pisca
A equipa do Pisca de Gente
Amílcar Cabral
Ana Rodrigues
Carlos Bessa
Fernando Santos
João Rodrigues
Luísa Andrade
Margarida Ribeiro
Noélia Horta
Paula Furtado
Paula Pires
Rui Espínola
P ISCA DE GENTE
podemos almoçar saudavelmente.
Este ano ainda não necessitamos de ir para o Cen-tro de Recursos para fazermos pes-quisas, mas mais tarde vamos usá-lo para as nossas pes-quisas.
Em relação aos auxiliares de acção educativa, embora estes sejam muito simpáticos, neces-
tas e com muitas janelas viradas para o nosso pátio. Também temos cacifos que nos dão muito jei-to para aí guardar o nosso material.
As instalações sanitárias, são novas e mais higié-nicas que as da escola velha.
Também temos nesta escola, uma cantina onde
ós, este ano, estamos
numa escola nova. É uma escola maior do que a do ano passado. Só é pena o recreio, porque, embora seja só para nós, não tem nada para brincarmos. Por outro lado, se nós cairmos não nos magoamos.
As salas de aula são grandes, boni-
N
A NOSSA ESCOLA
P ISCA DE GENTE PÁGINA 3
sitamos de mais para nos ajuda-rem.
Para a Educação Física temos um bom pavilhão e muito material, mas só podemos usá-lo uma vez por semana. Na outra aula se esti-ver bom tempo fazemos um jogo no recreio da escola.
Nesta escola fize-mos novos amigos e todos nós nos sentimos muito bem.
Turma 2.º
do 1.º Ano
PÁGINA 4 P ISCA DE GENTE
A INAUGURAÇÃO DA ESCOLA
O edifício novo da Escola Básica
Integrada 1,2,3/JI Francisco Ornelas
da Câmara foi inaugurado no dia 27
de Setembro de 2007, pelo presiden-
te do Governo Regional dos Açores,
Carlos César.
Na inauguração, para além da
comunidade escolar e de alguns con-
vidados, também estiveram presentes
o presidente da Câmara Municipal da
Praia da Vitória, Roberto Monteiro,
e a Presidente da Escola, Ana Vitória
Rodrigues. No início, o Padre Jacin-
to Bento abençoou a escola e todos
os que a frequentam. Depois, a Presi-
dente da mesma usou da palavra,
comparando as condições do antigo
edifício com as actuais, tendo salien-
tado que, apesar de nos encontrarmos
melhor nas novas instalações, sempre
se trabalhou bem no antigo edifício,
dado o empenhamento de toda a
comunidade escolar. De seguida, o
presidente Carlos César mencionou,
entre outras coisas, o custo global da
obra que rondou os 13 milhões de
euros, tendo a escola, no actual
momento, melhores condições e
maior segurança.
Acabados os discursos, foi feita uma
visita à escola que terminou com um
lanche.
Texto colectivo do 9.º 3.ª
P ISCA DE GENTE PÁGINA 5
ALICE VIEIRA COM OS ALUNOS DA ESCOLA
A escritora Alice Vieira esteve
na nossa escola, no dia 2 de
Novembro .
Tudo se passou no auditório,
que estava tão bonito, graças ao
trabalho dos professores de
EVT.
Alice Vieira conversou com os
alunos e encantou-os. O Pisca
ouviu alunos que queriam ter
ido ver e ouvir a escritora, mas
dado o pouco tem-
po disponível, só lá
puderam estar os
alunos do 6ºano.
Mesmo assim, foi
muita gente. Imagi-
nem, seis palestras num só dia.
Estávamos com medo que Ali-
ce Vieira ficasse sem voz. Cá
nada. Sempre simpática e
divertida.
Falou da sua experiência e da
sua obra, contando alguns epi-
sódios interessantes que enri-
queceram quantos tiveram a
oportunidade de a ouvir.
Alguns alunos, que já tinham lido várias obras da autora,
colocaram-lhe perguntas e via-se na cara deles que estavam
felizes.
Momentos destes são sempre empolgantes e mostram como
a literatura é feita de magia. Esperamos, por isso, poder con-
tar com a presença de outros escritores na nossa escola.
O Pisca
Alice Vieira nasceu em 1943 em Lisboa. Licenciada em Germânicas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, dedicou-se ao jorna-lismo profissional a partir de 1969. Publica desde 1979, tendo mais de 40 livros publicados. Recebeu, em 1979, o Prémio de Literatura Infantil Ano Internacional da Criança com Rosa, Minha Irmã Rosa e, em 1983, com Este Rei que Eu Escolhi, o Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura Infantil. 1994 trouxe-lhe o
Grande Prémio Gulbenkian, pelo conjunto da sua obra. Actualmente é uma das mais importantes escritoras portu-guesas para jovens, tendo ganho grande projecção nacional. Várias das suas obras foram editadas no estrangeiro. Alguns dos seus livros: 1979 - Rosa, Minha Irmã Rosa; - Paulina ao Piano 1980 - Lote 12 - 2º Frente 1982 - Chocolate à Chuva 1981 - A Espada do Rei Afonso 1983 - Este Rei que eu Escolhi 1984 - Graças e Desgraças na Corte de El Rei Tadinho 1985 - Águas de Verão
1986 - Flor de Mel 1987 - Viagem à Roda do meu Nome 1988 - Às Dez a Porta Fecha 1990 - Úrsula, a Maior 1990 - Os Olhos de Ana Marta 1991 - Promontório da Lua 1995 - Caderno de Agosto 1997 - Se perguntarem por mim, digam que voei 1998 – O Gigante e as Três Irmãs 1999 - Vinte Cinco a Sete Vozes - Um Fio de Fumo nos Confins do Mar 2001 - Trisavó de Pistola à Cinta e outras histórias 2002 - 2 Histórias de Natal 2003 - Manhas e Patranhas, Ovos e Cas-tanhas - As Moedas de Ouro de Pinto Pintão 2005 - O Casamento da Minha Mãe 2006 - A Machadinha e a Menina Tonta e o Cordão Dourado
http://alicevieira.net/bibliografia/bibliografia.htm
C’EST NOËL
Noëlest laplusbelle fêtede l’année.
Tu te souviens du Père Noël, des
cadeauxqu’ilporte,dusapindeNoël,
des repas délicieux avec toute la famil-
le, du bonheur spécial de cette époque,
de la chaleur? Vis, profite et célèbre
cette merveilleuse et unique fête avec
ceux que tu aimes.
Les profs de Français
PÁGINA 6 P ISCA DE GENTE
La famille Bonhomme
vous souhaite un
Joyeux Noël et
une Heureuse Année.
A origem da "Bûche de Noël"
Cobertura: Aqueça o leite condensado em banho-maria. Adicione o Choco-late raspado, mexendo até que derreta. Deixe arrefecer e coloque no frigorí-fico cerca de 30 minutos. Decore a “Bûche de Noël” espalhando a cobertu-ra sobre o bolo com uma espátula, alisando bem. Em seguida faça alguns sulcos com uma faca de ponta, para imitar a textura do tronco. Faça dois montinhos de cobertura, um de cada lado da Bûche, e coloque no frigorífi-co cerca de 20 minutos. A seguir, com uma faca molhada, amasse os monti-nhos sugerindo cortes no tronco. Enfeite com as amêndoas.
Massa: Numa tigela grande misture a farinha e o sal; junte as amêndoas moídas. Bata as claras em castelo e vá adicionando as gemas, batendo bem a cada adição. Junte o açúcar aos poucos, batendo sempre. Acrescente então, a mistura de farinha aos poucos, mexendo delicadamente. Despeje a massa numa forma rectangular (28 x 35cm) untada e forrada com papel vegetal. Aqueça o forno a 200ºC e deixe cozer a massa cerca de 30 minutos. Desen-forme-a ainda quente sobre um pano polvilhado com açúcar.
Recheio: Coloque em lume brando o leite condensado e a manteiga, mexen-do sempre até se soltar do fundo do tacho. Retire do lume, acrescente as amêndoas moídas e misture bem. Adicione a seguir as aparas do bolo esfa-reladas e torne a misturar. Espalhe esse recheio sobre a massa, deixando uma moldura de 3cm. Salpique as amêndoas em lascas e enrole a massa como um tronco.
Les Profs de Français
Recette
Massa
5 ovos
1 pitada de sal
4 colheres (sopa) de amêndoa sem pele ligeiramente torradas e moídas
5 colheres (sopa) de açúcar
5 colheres (sopa) de farinha de trigo.
Recheio
1 colher (sopa) de manteiga
1 lata de leite condensado
½ chávena (chá) de amêndoa sem pele torrada e moída
½ chávena (chá) de amêndoa sem pele cortada em lascas e torrada.
Cobertura
½ chávena (chá) de lasca de amêndoa sem pele e torradas para decorar
1 tablete de chocolate meio amargo pica-do
1 pacote de natas.
Tempo: 1 hora de preparação + 30 minutos no forno
P ISCA DE GENTE
A tradição mandava que, na véspera de Natal, se fosse buscar um enorme tronco de
madeira, denominado “bûche de Noël” e que o trouxessem para casa com grande cerimó-
nia. Na noite de Natal, o dono da casa colocava-o na lareira e procedia à libação, derra-
mando azeite, sal e vinho sobre ele, declamando de seguida poesias. Nalgumas famílias
eram as raparigas da casa que acendiam o tronco de madeira com os pedaços de madeira
ardida do ano anterior, que tinham sido cuidadosamente guardados para o efeito. Noutras
famílias, esse privilégio cabia à mãe. As cinzas deste tronco tinham, dizia-se, a faculdade
de proteger a casa das trovoadas e dos poderes maléficos do diabo. Este costume, que data
do século XII, tinha lugar na grande maioria dos países europeus, nomeadamente em
França e na Itália, onde o tronco de Natal era chamado cepo. Em França, esta tradição
manteve-se até meados do século XIX. O desaparecimento desta tradição coincide com a
das grandes lareiras, que foram progressivamente substituídos pelos fogões em ferro fundi-
do. O grande tronco foi então substituído por pequenos troncos de madeira, por vezes
ornados por pequenas velas e verdura, que se colocavam no centro da mesa como decora-
ção natalícia.
Hoje em dia, o tronco de Natal é um bolo tradicional feito com creme de café ou de
chocolate e decorado com folhas de azevinho.
PÁGINA 7
Jaime Brasil, nasceu em Angra do Heroísmo, no dia 28 de Janeiro de 1896 e foi baptizado com o nome Artur Jai-me Brasil Luquet Neto. Depois de concluir o liceu, enveredou pela carreira militar, entran-do para o exército como alferes. Participou na I Grande Guerra (1914-1918) e aderiu aos ideais anarco-sindicalis- tas na década de 1920. Começou então a dedi-car-se à escrita com regularidade, tornando-se escritor e jornalista. Foi preso por razões políticas, em 1937, já durante o Estado Novo, e acabou por se exilar em Paris. Todos os que o conheceram são unâni-mes na apreciação das suas qualidades de jor-
nalista, considerando-o brilhante . Para além da colabora-
ção n´A Batalha, foi
redactor de O Século
(donde viria a ser afasta-
do por razões políticas),
colaborou na República,
no Diabo e dirigiu a
revista semanal O Glo-
bo, nos anos 30.
Regressado do exílio,
vai viver para o Porto,
trabalhando no jornal O
Primeiro de Janeiro, até
1959, ano em que se
mudou para Lisboa.
Empenhado no jornalis-
mo cultural, criou pági-
nas literárias no Repú-
blica e em O Primeiro
de Janeiro. Foi fundador
do Sindicato dos Profis-
sionais da Imprensa de
Lisboa.
Como escritor, distin-
guiu-se com a publica-
ção de biografias de
autores estrangeiros e
nacionais, bem como de
estudos relacionados
com a vida e obra de
vários artistas e escrito-
res.
Amigo de Vitorino Nemésio, ajudou-o a estrear-se no jornalismo profissional. Nemésio dedicou-lhe o livro de poemas La Voyelle Pro-mise e incluiu-o entre as figuras do seu romance Varanda de Pilatos. Há ruas com o nome de Jaime Brasil nas cida-des de Lisboa e do Por-to. Morreu em Lisboa no dia 19 de Maio de 1966. O jornal O Primeiro de Janeiro dedicou-lhe o seu
1943; Rodin, 1944; Os Novos Escritores e o Movimento Chamado «Neo-Realismo», 1945; Vítor Hugo, 1940; Chalom…Chalom!... Uma Reportagem na Palestina, 1948; O Caso de «A Infanta Capelista» de Camilo Cas-
O Problema Sexual, 1931; A Questão Sexual, 1932; Os Padres e a Questão Sexual, 1932; Os Órgãos Sexuais, 1933; A União dos Sexos, 1933; O Japão Actual, 1936; Diderot e a Sua Época, 1941; Vida e Obras de Zola (assinado A. Luquet),
telo Branco ou Como se Arrancam as Penas a Um Empavonado «Camelianista», 1958; Leonardo Da Vinci e o Seu Tempo, 1959; Velásquez, 1961; Ferreira de Castro. A obra e o Homem, 1961; Zola – O Escritor e a Sua Época, 1966
JAIME BRASIL, UM ESCRITOR AÇORIANO
PRINCIPAIS OBRAS DE JAIME BRASIL
“AMIGO DE
VITORINO
NEMÉSIO,
JAIME BRASIL
AJUDOU-O A
ESTREAR-SE NO
JORNALISMO
PROFISSIONAL.”
PÁGINA 10 P ISCA DE GENTE
Jaime Brasil, jornalista e escritor natural de Angra
Das Artes, Das Letras
O Pisca
É na nova escola Que eu vou aprender Tantos livros bonitos Eu vou poder ler São os novos amigos P’ra poder jogar e brincar É na nova escola Que eu aprendo a estudar É tão bom entender O que estão a dizer Tão bom poder Dizer: eu quero aprender São números, letras, desenhos, cometas São novos amigos, a vida os planetas Escrever e somar, aprender a contar É tão bom saber escrever, ler e jogar Os livros na mala Não me posso esquecer A borracha e o lápis P’ra poder escrever Visitas de estudo Passear e brincar É na nova escola Que eu aprendo a sonhar
António Neves, David Amaral, Jorge Domingues, 100% Músic@
oi assim, cantan-
do em tom efu-
sivo e contagiante,
que a nossa escola
comemorou o Dia
Mundial da Música, assinalado a 1 de Outubro, um pouco
por todo o mundo. Alunos e professores, juntos na escadaria
e átrio da escola, sob a batuta dos professores de música, ape-
laram à alegria do dia, através de sons e gestos que contagia-
ram a Escola e não deixaram indiferentes quantos por lá pas-
saram. Esta activi-
dade, inserida no
Plano Anual de
Actividades do gru-
po de Educação
Musical do 2º
Ciclo, permitiu que
todos os alunos
comemorassem, neste novo ano lectivo, o regresso à escola
(à nova escola, recém inaugurada), onde todos podem
“aprender a sonhar”.
Recorde-se que o Dia Mundial da Música instituído pela
UNESCO em 1975, nasceu sob proposta do Lord Yehudi
Menuhin, aprovada por resolução deliberada na 15ª Assem-
bleia Geral, em Lausanne, em 1973. Com o intuito de enco-
rajar a promoção da arte musical entre todas as classes
sociais; aplicar os ideais de paz e amizade da UNESCO entre
todos os povos, a evolução das suas culturas, a troca de expe-
riências e a apreciação mútua dos seus valores estéticos.
Actualmente, a promoção do Dia Mundial da Música é da
competência de organizações internacionais e comités nacio-
nais.
O Dia Mundial da Música na nossa escola
PÁGINA 11 P ISCA DE GENTE
O Pisca
F
Ai que bom! O Natal está a chegar.
Bolas brilhantes vou pendurar.
Comer bolo-rei.
Depois do jantar, abrir os presentes.
Estamos no Natal!
Festejar o Natal, é bom!
Gosto desta época.
Há neve branca a cair...
Iluminaram-se as casas.
Já são horas de abrir as pren-das.
Lança-se o Pai Natal pela chaminé.
Montes de presentes ao pé da árvore.
Natal é tempo de festa e harmonia.
Oh! Que cheirinho!
Peru na mesa!
Que, lá fora, uma estrela brilha!
Rapazes e raparigas cantam de alegria.
Sinos tocam e replicam.
Todos para a missa do galo.
Um menino deitado nas palhinhas.
Vamos todos visitar.
Xaile dourado ao menino vou ofertar.
Zoam cantigas para Jesus louvar.
POEMA DE NATAL
PÁGINA 12 P ISCA DE GENTE
Poema colectivo 6.º 8.ª
Ana Oliveira and Fabiana Vitorino. My favourite singer is FF and my favourite band is Da Weasel. I haven’t got any pets. My ideal pet is the cat. My favourite school subject is Music, because I like playing the flute, dancing and singing. My Music teacher is Paula Moniz and I like her very much. I have got this sub-ject on Wednesdays and Fridays. It’s very funny! Bye, bye! See you!
Hi! Good afternoon! My name is Mónica Valadão and I am ten years old. My birthday is on 20th June. I am from the Azores in Portugal. I am a Portu-guese student in Escola Básica 2,3 Francisco Or-nelas da Câmara. My address is 4, Travessa da Bica, in Vila Nova. I live there with my parents . My father’s name is Délio Valadão and my mother’s Evangelina Va-
ladão. I haven’t got any broth-ers or sisters. I have got two collec-tions. I have got about 13 posters and about 20 books. My favourite day of the week is Thursday and my favourite month is June. My favourite sport is swimming and my favour-ite colours are pink and blue. I have got many friends at school, but my best friends are Marta Correia,
MÓNICA
PÁGINA 13 P ISCA DE GENTE
Help Santa find his way to the Christmas tree
Mónica Valadão, 6.º 10.ª
Rany, um rapaz que vivia em África, tinha um sonho. O seu sonho era dar a volta ao mundo e conhecer todos aqueles continen-tes, oceanos, tudo o que estava a aprender em História e Geografia de Portugal.
Era um sonho muito difícil de realizar. Mas um dia apareceu-lhe uma grande oportunidade de via-jar num balão e conhecer o mun-do todo.
Os pais ficaram muito preocu-pados, mas ele quis seguir o seu sonho e seguiu viagem. Passou pela Europa, Ásia, América, Oceânia e por toda a África. Começou a ver como era interes-sante ver as coisas, sabendo o que são, porque estudando sabia tudo. E era bom aluno, porque se apli-cava.
O livro de que gostava mais era o seu Atlas, pois adorava estudar cada parte do mundo. Também tinha um globo onde ia ver os países e os oceanos quando tinha dúvidas a esclarecer.
A MINHA ROTINA DIÁRIA
u começo sempre por acordar com o despertador maroto e barulhento. Depois, vou tomar banho quentinho
para ver se meto as ideias todas em ordem.
A seguir, oiço as torradas a saírem todas coradas da torradeira e a manteiga a raspar nelas e o leite a entrar e a sair do microon-das. Depois, vou ao guarda-fatos e tem tantas roupas que quase cai o guarda-fatos em cima de mim.
A seguir, ponho a pasta que chei-ra bem e ponho-a na escova de dentes.
Depois, meto a mala às minhas costas e digo à minha mãe que já estou pron-ta.
Finalmente, vou-me embora com a minha mãe ou com o meu pai a entrar no carro, as portas batem e fazem barulho.
E
ANA FERREIRA
Textos da 2.ª Turma do 5.º Ano
PÁGINA 8 P ISCA DE GENTE
M a r i a B e a t r i z V i e i r a
Uma Viagem pelo Mundo
E. B. 1 / J.I. de Areeiro, Fontinhas
E. B. 1 / J.I. da Fonte do Bastardo
Turma da Prof.ª Odília
A nossa casa pegou fogo e o nosso cão chamou os bombeiros. Um dos bom-beiros chamava-se Hum-berto.
Os bombeiros iam apa-gar o fogo mas não tinham água. Então o nos-so cão, como é muito esperto, cuspiu para den-tro da mangueira e a água começou a disparar.
A nossa casa caiu. E uma pombinha foi chamar os construtores e os constru-tores trouxeram tudo. Só
que, em vez de trazerem madeira, trouxeram cho-colate e açúcar. E nós fomos passar férias para Santarém e vimos um pombal gigantesco, cheio de pombas.
Os construtores fizeram a nossa casa. Toda a gente que passava por ela gosta-va muito e gostavam tanto que queriam lá morar, mas a nossa casa não estava à venda. Ficaram com muita pena.
Passou por lá um avião
cheio de formigas gigan-tescas. O avião parou em cima da nossa casa e os passageiros, que eram for-migas, atacaram-na.
Quando chegámos a Setembro, a nossa casa estava toda comida. Então voltámos para Santarém e levámos o nosso cão. E ficámos lá para sempre, pois tínhamos uma casa feita de tijolos.
Beatriz Silva e Patrícia Maciel,
5.º 12
escola também existem casas de banho, a cozinha e a can-tina. Há dois quartinhos: um é a biblioteca e o outro é de brincar.
A nossa escola é pintada com várias cores alegres, cor-de-rosa, branco e azul. Nós temos pouco espaço para brincar na rua e também para fazer Educação Física. Para guardar os materiais de
A nossa escola fica na fre-guesia da Fonte Bastardo, chama-se EBI/J.I. da Fonte do Bastardo e tem dois edifí-cios: O da Pré, em frente à Igreja, e o do 1º Ciclo, acima do Império. O Edifício do 1º Ciclo tem quatro salas principais, mas apenas três salas têm turma. Existem três turmas que são: 1º/4º anos, outra 2º/3º/4º anos e outra ainda com o 4º ano. Na
Educação Física usamos uma arrecadação.
Na nossa escola temos muitos meninos e meninas que todos juntos vivem feli-zes, aprendem e brincam.
Podem sempre vir à nossa escola, vão encontrar crian-ças alegres, professores e auxiliares prontos a ajudar-te! Esperamos pela vossa visita!
A nossa casa
A Nossa Escola
DESENHO DE JOSÉ PEDRO HORTA DOS
SANTOS, 1.º ANO
PÁGINA 9 P ISCA DE GENTE
A nossa casa pegou fogo e o nosso cão chamou os bom-
beiros.
PÁGINA 14 P ISCA DE GENTE
Cantinho da Natureza
O Pteridium aquilinum, feto,
é uma planta muito comum
em todos os Continentes, sen-
do também muito abundante
nos Açores.
No decorrer da Segunda
Grande Guerra, faltaram
alguns mantimentos na ilha
de São Jorge, então, para
superar essa necessidade, as
pessoas apanhavam os fetos,
retiravam-lhes as raízes e os
rizomas, que depois de lava-
dos e secos no forno, eram
moídos para fazer farinha da
qual se preparava o “bolo da
soca do feto”. Consta que o
bolo tinha um sabor amargo.
Feto, Pteridium aquilinum (L.) Kuhn
Jarro, Zantedeschia aethiopica (L.) Spreng.
Zantedeschia aethiopica, o jarro, é uma planta que em São
Jorge tinha utilizações específicas. Com a sua soca (rizoma),
depois de seca, faziam farinha para bolos e para papas.
Bananeira, Musa sapientum L.
Uma aplicação pouco
comum, das folhas da
bananeira, resultava da
sua utilização para pro-
teger os metais da oxida-
ção, produzida pela ele-
vada humidade relativa
da ilha. As caçadeiras, os
canos dessa arma de
fogo, eram embrulhadas
em folhas verdes e guar-
dadas no forno da casa.
PÁGINA 15 P ISCA DE GENTE
SABUGUEIRO , SAMBUCUS NIGRA L.
O facto do sabugueiro, Sambucus
nigra, possuir um caule do tipo col-
mo, permitiu a elaboração artesanal
de alguns brinquedos, na ilha, numa
época em que estes não abundavam,
quer pela falta de matéria-prima
apropriada, quer pela falta de mão-
de-obra especializada. Construíam-se
em São Jorge, com os ramos do
sabugueiro flautas e dispositivos de
“pressão de ar”, veja-se a figura.
Com pedacinhos do caule enfiados
num fio faziam-se colares, que ser-
viam de ornamentos às meninas.
O sabugueiro, Sambucus nigra,
quando utilizado com pedacinhos
do caule enfiados num fio, origi-
nando colares, servia para afastar o
“mau olhado”.
O mundo fan-tástico da
vegetação aço-riana
Castanheiro, Castanea sativa
Do castanheiro, Castanea sativa, era utilizada a
casca fervida com pedra ume e água. Coava-se e
voltava-se a ferver com os tecidos mais duas
horas e deixava-se arrefecer, e por fim, eram
passados por várias águas e obtinha-se uma cor
castanha. Na ilha também pintavam redes para
que fossem menos visíveis na água. As folhas e
a casca, depois de fervidas, também eram utili-
zadas para pintar o cabelo.
Prof. Ana Vilela
PÁGINA 16 P ISCA DE GENTE
PROJECTO (IN)DEPENDÊNCIAS
Alcatrão - Produto da destilação de certas árvo-res resinosas e da hulha; mistura resinosa composta de pez, breu, resina e óleo ou sebo. Acroleína - Produto irri-tante das vias respirató-rias. Bronquites crónicas - O fumo do tabaco favorece o aparecimento de bronqui-tes. Cigarro - Pequena porção
de tabaco picado enrolado em papel para se fumar. Cancro - Doença provoca-da por uma reprodução descontrolada de células malignas, que são inde-pendentes de qualquer tipo de controlo pelo organismo, acabando por invadir tecidos e órgãos e provocar alterações orgâ-nicas. Droga - Nome genérico das diferentes matérias
que entram em preparados farmacêuticos ou na indústria; qualquer subs-tância medicamentosa. Fenol - Substância extraí-da dos óleos fornecidos pela hulha e pelos alca-trões; Monóxido de carbono - Oxido monovalente Nicotina - Alcalóide líqui-do e incolor extraído do tabaco. Pulmões - Cada um dos
dois órgãos principais do aparelho respiratório, envolvidos pela pleura e contidos no tórax, sobre o diafragma. Tabaco - planta solanácea, cujas folhas, a princípio, eram utilizadas como remédio, sob o nome de erva-santa, e hoje, depois de preparadas, servem para fumar, cheirar ou masti-gar.
MINI GLOSSÁRIO
Tabagismo - abuso do tabaco; acidentes mórbidos resultantes desse abuso.
Recolhido e adaptado por Raquel Costa do 5º 8ª
CONHEÇA ALGUNS COMPONENTES DO CIGARRO
NICOTINA que causa a dependên-cia; ALCATRÃO material articulado com-posto por substâncias como arsénico, níquel, benzopireno, capazes de provocar cancro; MONÓXIDO DE CARBONO o mesmo que sai do cano de descarga do car-ro; SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS polónio 210 e carbono 14;
METAIS PESADOS como o cádmio e o cro-mo, encontrados em baterias de carro; AGROTÓXICOS usados no cultivo das folhas de tabaco, como DDT; OUTROS substâncias irritantes dos olhos, nariz e gar-ganta que diminuem a mobilidade dos cílios pulmonares, etc. (Fonte: INCA/MS)
1 - Contém ACETONA removedor de esmalte 2 - Contém TIREBINTINA que dilui tinta a óleo 3 - Contém FORMOL conservante de cadáver 4 - Contém AMÓNIA desinfectante para pisos, azulejos e privadas 5 - Contém NAFTALINA eficiente mata-baratas 6 - Contém FÓSFORO P4/P6 usado em venenos para ratos
Retirado por Alexander Arruda do 5º 8ª de http://www.saude.rio.rj.gov.br/cgi/public/cgilua.exe/web/templates/htm/v2/
view_TAB_saibamais.htm?editionsectionid=215&user=reader&infoid=78
PÁGINA 17 P ISCA DE GENTE
Fumar pode provocar morte lenta e dolorosa. Se está grávida, fumar prejudica a saúde do seu filho.
Fumar prejudica gravemente a sua saúde e a dos que o rodeiam. Fumar provoca envelhecimento da pele.
Fumar provoca o cancro pulmonar mortal. Deixar de fumar reduz os riscos de doenças cardiovasculares e pulmonares mortais.
Fumar bloqueia as artérias e provoca ataques cardíacos e enfartes.
Frases inscritas nos maços de tabaco
Frases recolhidas por Daniela Barros, Daniela Valadão, Diogo Costa e Emília Pinto do 5º 14
QUERO SER FORTE
Porque gosto da minha saúde
Sou um não fumador
Quero que o meu coração bata
Como um despertador.
Meus dentes branquinhos estão;
Por isso digo ao fumo que não!
Meus pulmões tão limpos são,
Não os sujo com o carvão.
Longos anos quero viver,
fumador não quero ser;
Quem fuma pede a morte.
Mas eu não! Quero ser forte!
Recolhido por Jéssica Azevedo 5º 14
Tabaco
O tabaco é um vício
Que provoca o cancro do pulmão.
Faz mal ao aparelho respiratório
E também ao coração.
Tabaco
O tabaco é um vício
Que nunca queiras ter
Evita os fumos
Para poderes viver.
Droga
O tabaco é uma desgraça
O tabaco é um perigo
Faz mal à saúde
Quem te avisa é teu amigo.
Recolhido e adaptado por Jéssica Reis do 5º 8ª
Jardim de Infância do Areeiro - Fontinhas
… Hum… do segundo jogo, que era de
tapar os olhos.
Pedro (4 anos)
… do esparguete.
Jorge (4 anos)
Eu gostei de todos os jogos.
Luciano (4 anos)
… dos jogos.
Daniela (4 anos)
… muito da salada.
Mariana (5 anos)
…daquelas coisinhas que estavam na
terra e entravam para os olhos (areia).
Valéria (5 anos)
PÁGINA 18 P ISCA DE GENTE
… do leitinho.
Jorge (4 anos)
… de comer a sopa ralada.
Luciano (4 anos)
… da sopa.
Daniela (4 anos)
… de comer o esparguete.
Mariana (5 anos)
… dos jogos aos montes!
… de fazer o jogo de tapar os olhos. Um
menino tocou no leite que estava no chão
e espalhou.
Simão Leal (5 anos)
Eu gostei de tudo!
Simão Ferreira (5 anos)
… da sopa.
Miguel (3 anos)
Eu gostei de tudo!
Manuel (5 anos)
… de correr.
Sérgio (5 anos)
Eu não gostei...
… de fazer ginástica e derrubar as garra-fas com a bola.
Simão Leal (5 anos)
… de colocar um dedo em cima do iogurte e do prato.
Simão Ferreira (5 anos)
… de comer o esparguete com a “carninha”.
Miguel (3 anos)
… de fazer os jogos com a professora Mónica.
Manuel (5 anos)
… de fazer o jogo dos frutos: uma coisa que e saudável e outra que não é!
Sérgio (5 anos)
… de tudo!
Pedro (4 anos)
NO DIA DA ALIMENTAÇÃO Eu gostei...
Conferências, sessões práticas, comunica-ções, apresentações de projectos e muito mais coisas, para agrado de meio milhar de partici-pantes.
Dois dias antes, a 5 e 6 de Novembro, a Escola Básica e Inte-grada de Angra foi palco dos oito Cursos de Formação, promo-vidos pelo Centro de Formação da APM,
A Escola está, uma vez mais, de parabéns. Porque os nossos pro-fessores de Matemática estiveram na organiza-ção do PROFMAT 2007, que decorreu em Angra do Heroísmo, nos dias 7, 8 e 9 de Novembro de 2007.
Durante mais de um ano, um grupo de pro-fessores de Matemática trabalhou para o suces-so desse Congresso.
O PROFMAT DESTE ANO FOI EM ANGRA
Era um grupo com-posto por profs. das Escolas Básicas e Inte-gradas de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória, das Escolas Secundárias Jerónimo Emiliano de Andrade e Vitorino Nemésio. E tudo correu bem. Mui-to bem mesmo.
Por causa do PROF-MAT estiveram na ilha cerca de 500 pes-soas que gostam de
P ISCA DE GENTE PÁGINA 19
gação em Educação Matemática). Com um programa onde consta-vam quatro conferên-cias plenárias, um pai-nel, uma entrevista e vinte e duas comunica-ções.
Graças à estrutura do programa foi possível haver momentos de divulgação e de refle-xão bem como de par-tilha e de discussão.
Matemática: professo-res dos ensinos básico e secundário, do pré-escolar e até do ensino superior. Gente que veio de todas as partes do País.
A Escola Jerónimo Emiliano de Andrade foi o local escolhido para o XXIII Encon-tro Nacional de Pro-fessores de Matemáti-ca. A Matemática foi a estrela. E brilhou.
onde participaram 173 professores. Cursos que abrangeram todos os níveis de ensino e, uma vez mais, foram espaço de reflexão e desenvolvimento das práticas pedagógicas dos docentes dessa disciplina.
Ao mesmo tempo, decorria na Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade, o XVIII SIEM (Seminário de Investi-
O PROFMAT rea-liza-se há 23 anos, sempre pela mão da Associação de Profes-sores de Matemática (APM). Que quis que o encontro deste ano acontecesse nos Aço-res, na ilha Terceira. No próximo ano, o PROFMAT será na bonita cidade alenteja-na de Elvas.
Prof. Luísa Pacheco
Cerca de 500
participantes.
Conferências,
cursos de
formação, sessões
práticas e muito
mais.
Aspecto geral do encontro no
Centro Cultural e de Congressos
→ → →
PÁGINA 20 P ISCA DE GENTE
VENCEDORES DO CONCURSO “À DESCOBERTA DA BIBLIOTECA”
5.º 1.ª 5.º 3.ª
5.º 5.ª
5.º 6.ª
5.º 4.ª
5.º 9.ª 5.º 8.ª 5.º 10.ª
5.º 10.ª 5.º 11.ª 5.º 12.ª 5.º 14.ª
João Coelho Beatriz Vieira Oriana Sousa Beatriz Barbosa Catarina Ávila
Daniela Brasil Susana Andrade João Silva Natacha Marques Rodolfo Reis
Renato Feliciano Diogo Lima Patrícia Silva José Adelino Alexandra Freitas
Desenho de Simão Bessa ~ Turma 3 do 4.º Ano
Spinossaurus
5.º 7.ª
5.º 2.ª
5.º 13.ª
PÁGINA 21 P ISCA DE GENTE
Bráulio Antunes 9.º 2.ª
António Dacosta é um
Pintor português. Nasceu
em Santa Luzia, Angra do
Heroísmo, no dia 3 de
Novembro de 1914 e mor-
reu em Paris, no dia 2 de
Dezembro de 1990.
António Dacosta “pintor
europeu das ilhas”, na feliz
asserção de Vitorino Nemé-
sio, deixou a ilha natal em
1935, indo para Lisboa, a
fim de estudar na Escola
Superior de Belas-Artes de
Lisboa. Em 1938, conhece
António Pedro e, em 1940,
participam ambos na expo-
sição surrealista de Lisboa.
1944 é um ano mau, pois
um incêndio destrói-lhe
parte da obra. Três anos
depois vai viver para Paris.
Abandonou a pintura em
1949, dedicando-se à litera-
tura, sobretudo à crítica de
Arte.
Em 1967, com 53 anos, casa
-se. Quatro anos depois
abandona Paris, para se
instalar no campo.
Em 1975, retoma a pintu-
ra.
Em 1988, a Fundação
Calouste Gulbenkian orga-
niza, em Lisboa, a 1ª expo-
sição retrospectiva da sua
obra pictórica.
Em 1990, escreve uma
série de poemas que serão
publicados sob o título de A
Cal dos Muros, em 1994
pela Assírio & Alvim. Na
mesma editora sai, em
1999, o volume que reúne
os seus textos de crítica,
com o título Dacosta em
Paris.
No dia 5 de Junho
de 1995 é inaugura-
do em Angra o "Altar
Nave em louvor de", e no
dia 14 de Outubro de 2003
é criado o miradouro do
Cantagalo, com uma área
de lazer arborizada e com
bancos de descanso.
O Altar
Nave em
louvor de
é consti-
tuído por
um altar
em pedra,
dois mas-
tros metá-
licos e por
c o l u n a s
laterais com datas e feitos
históricos.
ANTÓNIO DACOSTA, UM PINTOR EUROPEU
O Pisca
PÁGINA 22 P ISCA DE GENTE
V ISITA À FEIRA DO LIVRO
Fomos à Feira do “Outono Vivo”
Foi com grande alegria e entusiasmo que os alunos do 5.º ano da nossa escola visitaram a Feira do Livro.
A feira, integrada no evento cultural “Outono Vivo”, realizou-se na cida-de da Praia da Vitória,
entre os dias 26 de Outu-bro e 4 de Novembro. Os alunos deslocaram-se ao espaço da feira acompa-nhados pelos professores de
Língua Portuguesa e de outras disciplinas. Ali puderam contactar com a imensa variedade de livros, folheá-los e adqui-rir alguns, de acordo com os seus gostos e interesses. Desfrutaram ainda das actividades disponíveis e receberam os brindes ofere-cidos pela organização do evento.
Integrada no Plano Anual de Actividades de Língua Portuguesa – 2º Ciclo, esta actividade teve
como objectivos essen-ciais promover o con-tacto com os livros e cultivar o gosto pela leitura lúdica. O “Pisca de Gente” esteve presente
e observou que na maior parte dos casos a realidade superou as expectativas individuais. O Pisca
Da Escola para a Feira. U
ma
festa de cores, de gente, de livros.
E depois o regresso, com muitas
histórias para recordar.
P ISCA DE GENTE PÁGINA 23
“OS PRIMEIROS DIAS, DE ESCOLA,
FORAM UM BOCADINHO MAUS POIS
QUERÍAMOS BRINCAR...”
Os meninos do 1º ano
estão divididos por três
salas: a sala dos Animais da
Terra; a sala dos Animais do
Ar; e a sala dos Animais do
Mar. A cada menino foi
atribuído um animal, onde
está inscrita a sua identifica-
ção. As professoras escolhe-
ram o tema dos animais,
porque os nossos manuais
escolares contam a História
da Carochinha e falam de
todos os animais que quise-
ram casar com ela.
Os primeiros dias, de esco-
la, foram um bocadinho
maus pois queríamos brin-
car, como na nossa sala de
pré… Mas agora, já estamos
muito contentes, pois já
aprendemos a ler, a escrever,
a contar e a somar.
Adoramos as aulas de
Educação Física no ginásio,
as pinturas de palavrinhas
que fazemos na sala e os
jogos de contagens.
Por vezes não gostamos
dos ditados e daqueles exer-
cícios de partir os números
(decomposição).
Desejamos um Bom Natal
a todos os nossos colegas.
Os meninos do 1º ano
deveres. A escola é mesmo gran-
de em relação à outra. Os profes-
sores são muito exigentes mas
ainda bem.”
“ No meu primeiro dia de aulas
foi difícil encontrar as salas, mas
foi muito engraçado. Era uma
coisa nova, ter de ir para as dife-
rentes salas e conhecer os vários
“… No meu primeiro dia de
aulas a sério o professor começou
por explicar as regras de sala de
aula, porque temos direitos e
O mundo novo que é uma
escola grande como a nossa
professores.”
“ Esta escola é melhor do que as
outras que tive, porque temos
muito espaço para brincar e há
mais amigos com quem posso
brincar ou falar. É bom também
porque posso aprender mais para
ter um bom futuro.”
OS PRIMEIROS DIAS DE AULAS NA ESCOLA NOVA
Alunos do 5.º 2.ª
Rua Nossa Senhora da Saúde
9760-423 Praia da Vitória
Terceira - Açores
Tel. 295 545 470
Este é o primeiro número de uma nova série do Jornal da Escola Bási-ca Integrada da Praia da Vitória. O Pisca de Gente sai para a rua com uma cara nova, satisfeito por poder dar a palavra a tanta gente. No próximo número, para além de outras novidades, gostaríamos de incluir palavras de pais, de avós, de auxiliares… Porque queremos que este jornal reflicta a comunidade na escola.
Aqui fica o desafio.
Até lá, desejamos a todos
Boas Festas.
A equipa do Pisca
HÁ 15 ANOS ERA ASSIM :
Esta escola é divertida
V I S I T A - N O S E M :
H T T P : / / S R E C . A Z O R E S . G O V . P T / D R E /S D / 1 1 5 1 3 2 0 2 0 2 0 1 /
NO ANO EM QUE O PISCA NASCEU AS CAPAS ERAM COMO SE VÊ. FOI EM 1992.
PÁGINA 24 P ISCA DE GENTE
Escola Básica Integrada da Praia da Vitória