Planej. & Estratégia no Setor Público Fernando de Souza Coelho · • Administração Pública =...
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São Paulo, 03 de maio de 2011
Planej. & Estratégia no Setor Público
Fernando de Souza Coelho
PPA apresenta diretrizes, objetivos e indicadores quantificados
A LDO explicita metas e prioridades para cada ano
A LOA prevê recursos para sua execução
Processo de Planejamento na CF
Constituição Federal (art. 165); Constituição Estad ual e Leis Orgânica do Município
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REVISÃO DO PPA, LDO E LOA
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTOA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTOA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTOA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
A hierarquia do PPA reflete a intenção do legislador constitucional em deixar nítido que as ações governamentais devem ser devidamente planejadas antes de entrarem em execução.
PP
DD
AA
CC
PLANEJAR onde se quer Chegar: META
Definir como chegar lá:MEIOS
CAPACITAR as pessoas,se necessário
EXECUTAR o que foi planejado
VERIFICARos resultadosobtidos, comparando-os com as metas
AGIRsobre as causas, em caso de não atingimentodo planejado
PDCA no Ciclo da Gestão PPDCA no Ciclo da Gestão Púúblicablica
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Planejamento na Gestão Pública? Foco
(...) É o processo ordenado, dinâmico e sistemático de aprendizagem social no qual as representações do Estado e os atores sociais constroem uma visão crítica e coletiva da realidade para a tomada de decisão (escolha de alternativas) das ações necessárias e adequadas àconstrução do futuro desejado. (ONU)
Identificar e organizar ações visando à nos levar d e uma situação inicial (SI) - atual, problemática e co m deficiências - para uma situação objetivo (SO), desejada, com melhores condições.
Na Gestão Pública, idealmente...
Definindo, planejar é...
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NorteNordeste
Centro-Oeste
Sudeste
Sul
Ex: Planejamento Macrogovernamental
Nível Estratégico
Nível Intermediário
Nível Operacional
Plano
Atividades
Ex: Planejamento Organizacional
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PET
Clássico, abordagem top-down, comitê de planejamento, consultores...
MMéétodostodos : PET versus PES: PET versus PES
PES
Adm. participativa, insumos dos níveis interm. e baixo,integra planejamento e administração, contínuo...
A escolha depende de...
I. Tipo de atividades desempenhadasII. Fontes de financiamentoIII. Estrutura de direção e governançaIV. Cultura organizacionalV. Recursos disponíveisVI. Tempo disponível
PLANEJAMENTO
TRADICIONAL
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
SITUACIONAL
1 – Determinista (predições “certas”) 1 – Indeterminista (previsões incertas) 2 – Objetivista (diagnóstico) 2 – Subjetivista (apreciação situacional) 3 – Predições únicas 3 – Várias apostas em cenários
4 – Plano por setores 4 – Plano por problemas 5 – Certeza 5 – Incerteza e surpresas 6 – Cálculo técnico 6 – Cálculo tecnopolítico 7 – Os sujeitos são agentes 7 – Os sujeitos são atores 8 – Sistema fechado (metas únicas) 8 – Sistema aberto (várias possibilidades) 9 – Teoria do controle de um sistema 9 – Teoria de participação em um jogo
CONTRASTE ENTRE O MÉTODO TRADICIONAL E PES
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RESISTÊNCIAS RESISTÊNCIAS
PONTOS FALHOSPONTOS FALHOSNA PROPOSTA NA PROPOSTA DE MUDANDE MUDAN ÇÇAA
INSEGURANINSEGURANÇÇAA
FORMA DO FORMA DO PROCESSO PROCESSO
DE MUDANDE MUDAN ÇÇAAAMEAAMEA ÇÇAA
PREDISPOSIPREDISPOSIÇÇÃO ÃO NATURALNATURAL
COMUNICACOMUNICA ÇÇÃOÃO
Fatores que podem provocar resistência ao PET
PLANEJAMENTO
TRADICIONAL
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
SITUACIONAL
1 – Determinista (predições “certas”) 1 – Indeterminista (previsões incertas) 2 – Objetivista (diagnóstico) 2 – Subjetivista (apreciação situacional) 3 – Predições únicas 3 – Várias apostas em cenários
4 – Plano por setores 4 – Plano por problemas 5 – Certeza 5 – Incerteza e surpresas 6 – Cálculo técnico 6 – Cálculo tecnopolítico 7 – Os sujeitos são agentes 7 – Os sujeitos são atores 8 – Sistema fechado (metas únicas) 8 – Sistema aberto (várias possibilidades) 9 – Teoria do controle de um sistema 9 – Teoria de participação em um jogo
CONTRASTE ENTRE O MÉTODO TRADICIONAL E PES
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Triângulo de Governo
Projeto
Capacidades Governabilidade
Triângulo de Ferro
Estruturas Mentais
Práticas de Trabalho Estr. Organizacional
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Planejamento Participativo é o processo técnico e político de decisão compartilhada e consensual sobre as ações necessárias ao desenvolvimento de algo, que assegura o envolvimento efetivo dos atores na apreensão da realidade e na definição das prioridades
PES PES sugeresugere o o PlanejPlanej. . ParticipativoParticipativo
Trabalho participativo em grupos
Workshop
Construção conjunta
Todos são responsáveisAprende-se fazendo
Visualização móvel
Todos têm acesso
Estabelece um foco de discussão
Torna a discussão
mais objetiva
Moderação
Apoio instrumental
Neutra
Parteiro de idéias
Trabalhos em pequenos grupos
Dinamiza os trabalhos
Agiliza as discussões
Maior contribuição dos participantes
PerguntasApresentação, documentação e
formalização das decisões
Algumas Técnicas...
Brainstorming
Tarjetas e painéis
M1
Slide 16
M1 Essas quatro técnicas compõe a metaplan –técnica criada por empresa alemã para apoiar decisões consensuaisMarcelo; 26/3/2007
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Correntes do Planej. no Setor Público no Brasil
Enfoque Administrativo
Análise Econômica
Análise de Sistemas
Mobilização Social
Análise de Sistemas
• Contribuições da Engenharia, Estatística e Matemática Aplicada
• Administração Pública = Gestão Estatal = Engenharia Social
• Planejamento é uma mediação técnica
• Predições Únicas, Certeza, Controle
• Economicidade, Produtividade, Eficiência
• Tecnocracia
As correntes do Planej. no Setor Público no Brasil (atual)
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Análise Econômica
• Contribuições da Economia, Contabilidade, Adm. Financeira
• Administração Pública = Gestão Estatal = Ajuste Estrutural
• Planejamento é um empreendimento científico (insulamento burocrático)
• Predominância da legalidade e/ou eficiência (princípio)
• Modelos Estocásticos (probabilidade), Cenários
• ...
As correntes do Planej. no Setor Público no Brasil (atual)
Enfoque Administrativo
• Contribuições da Administração, Sociologia, Psicologia
• Administração Pública = Gestão Pública = Qualidade dos Serviços Públicos
• Planejamento é uma função executiva (de cima para baixo – reforma)
• Planejamento provém da experiência e é validado na prática (de baixo para cima - inovação)
• Eficácia, modernização administração, melhoria dos serviços/pol. públicas
• Modelo de Incerteza; mudanças incrementais/graduais
As correntes do Planej. no Setor Público no Brasil (atual)
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Mobilização Social
• Contribuições da Teoria Crítica, Marxismo, Anarquistas
• Administração Pública = Ação Coletiva = Transformação Social
• Planejamento é uma mediação política
• Efetividade dos movimentos sociais, lutas emancipatórias, economia solidária
• Política confrontacional e mudanças do status quo
• Comunitarismo
As correntes do Planej. no Setor Público no Brasil (atual)
Missão
Visão de Futuro
Áreas Estratégicas de Negócio
Princípios / Valores
Análise doAmbienteExterno
Análise doAmbienteInterno
Estratégias
Planos de Ação
Objetivos
Identidade Organizacional Análise Ambiental
Negócio
Delineamento de Estratégias
PROCESSO DE PLANEJAMENTO ORGANIZACIONALPROCESSO DE PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL
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Missão...
Como vamos realizar nosso negócio?
...propósito, valores básicos, escopo
...declaração da razão de existência da organização .
� Definição: define o usuário e e sua necessidade, a forma defazermos os negócios
� Identificação: aplicável a um tipo bem definido de organização
� Concisão: um parágrafo, cabe num cartão de visitas, gravar na cabeça
� Aplicabilidade: uma idéia do funcionamento e de mac roações
� Inspiração: valer a pena!
VALORES...
São idéias fundamentais em torno das quais a organização (ou programa) foi construída. Representam as convicções dominantes, as crenças básicas, aquilo em que a maioria das pessoas da organização acredita. São elementos motivadores que direcionam as ações das pessoas na organização, contribuindo para a unidade e a coerência do trabalho. Sinalizam o que se persegue em termos de padrão de comportamento de toda a equipe na busca da excelência.
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A Visão representa um estado futuro desejável da organização (ou programa)...
• Como se pretende que a organização (ou programa) se ja vista e reconhecida;
• É uma projeção das oportunidades (futuras) da organização (ou programa) e uma concentração de esforços na sua busca;
• Onde desejamos colocar a organização (ou programa) e; • Como incorporar as inovações necessárias ao seu
atingimento;• É semelhante a um sonho. Mas ao contrário do sonho, ela
diz respeito à realidade.
Orientação Estratégica
Orientação Tática-Oper.
DesafiosDesafios
Projetos & AçõesProjetos & Ações
Ident. OrganizacionalIdent. Organizacional
Objetivos EstratégicosObjetivos Estratégicos
Objetivos Estratégicos e Desafios
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Relação entre Planejamento e Controle
Missão
Valores
Visão
Macro-objetivos
Mapa (ou Plano) de Ação: Traduz a Estratégia
Painel de Controle: Metas, Foco e Avaliação
Idéia...Princípios Básicos
1. Todas as ações finalísticas estruturadas em programas
2. Cada programa um responsável
3. Programas de acordo com os objetivos estratégicos e a previsão de recursos
4. Estímulos à descentralização e parcerias
5. Avaliação anual
GESTÃO
ORÇAMENTOPLANEJAMENTO
PROGRAMA
PROGRAMA - elemento central da integração do planejamento e orçamento (unidade de gestão).
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Estrutura do Programa
• Denominação – Nome Fantasia
• Justificativa – Qual é o problema?
• Objetivo – Qual resultado a ser alcançado?
• Público-Alvo – Quem será beneficiado?
• Estratégia de Implementação – Como fazer?
• Unidade Responsável – Quem fará?
• Gerente – Quem acompanhará?
• Horizonte Temporal – Por quanto tempo?
• Valor do Programa – Quanto custará?
• Indicadores – Como medir o resultado?
• Ações – O que será ofertado?
10 - Estimular internamente um Ambiente Organizaciona l baseado na Inovação e Motivação13 -Implantar Monitoramento Estratégico de Custos e Result ados
Inov
ação
Proc
esso
sIn
tern
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In
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cion
al
& F
inan
ceir
o
Clie
ntes
Informação eConhecimento
em Gestão
Desenvolvimentode Dirigentes e Gerentes
Estratégicos
Capacitação de Servidores e Coordenadores de Equipe
3-Direcionar PesquisasPublicações e Eventos
para antecipação detendências na Gestão
Pública
4-Consolidar o site daENAP como meio de
difusão de conhecimentoe tecnologia gerencial
1 - Apoiar Gerentesdo PPA e
Colaboradores Diretos
2 - Trabalho em Rede com Parceiros
Estrangeiros deExcelência
5 - Desenvolver ouCertificar
Gerentes Estratégicos
12 - Atualizar e Ampliara Infra-estruturaTecnológica e
Logística
11 - Medir o Nível de Satisfação das
Organizações Clientes
9 - DesenvolverCompetência Interna em
DesenvolvimentoGerencial
6 - Realizar Programasde Desenvolvimento
de Gerentes Operacionaise Supervisores
7 - Capacitar VáriosSegmentos de Servidores
Federais para melhoriada Gestão
8 - Ampliar a Importânciada ENAP na Formação
de Carreiras
14 - Ampliar ReceitasPróprias e Convênios
Modelo Gerencial ENAP 2000 - 2001Um Exemplo...
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Planejado vs Resultado
Missão/Visão Conhecimento Incentivos RecursosPlano de
Ação Mudança
Conhecimento Incentivos RecursosPlano de
Ação Confusão
Missão/Visão Incentivos RecursosPlano de
Ação Ansiedade
Missão/Visão Conhecimento RecursosPlano de
Ação Lentidão
Missão/Visão Conhecimento Incentivos Plano deAção Frustração
Missão/Visão Conhecimento Incentivos Recursos Indecisão
Fórum de Discussão
É possível planejar, construir metas coletivas, instituir uma cultura avaliativa, fortalecer a imagem da burocracia organizacional, gerir projetos com ganhos múltiplos intersetoriais e interpessoais, agir assumindo responsabilidades, mudando comport. e atitudes?
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AçõesAdministrativas
Característicassituacionais
Resultadosorganizacionais
dependem
das
paraatingir
Se a resposta é sim, qual o método?
Resposta: depende!
Debate/Dúvidas
Indicações Bibliográficas
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Planej. na Gestão Pública
Indicação de Leitura:
GIACOMONI, J; PAGNUSSAT, J. (orgs.).Planejamento e Orçamento Governamental. Brasília: ENAP, 2006. (vol. 1)
LEVY, E; DRAGO, P. (orgs.). Gestão Pública no Brasil Contemporâneo. São Paulo: FUNDAP, 2005.
VILHENA, R. et al. (orgs). Choque de Gestão em Minas Gerais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2006.
Sites: www.enap.gov.br www.clad.org.ve