Planejamento de Coleção

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Ana Puglia Produto

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Ana Puglia

Produto

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Marketing

• Primeira fase:

– Análise do ambiente

– Identificação das oportunidades de mercado

– Comportamento do consumidor

– Segmentação de mercados

– Sistemas de informação

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Marketing

• Segunda fase:

– Oferta de produtos

– Atribuição de preço

– Distribuição

– Comunicação

• Programas de relacionamento

– Monitoramento de resultados

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O que é produto?

• “...segundo Semenick e Bamossy

(1995:260), “ produto é um conjunto de

atributos tangíveis e intangíveis que

proporciona benefícios reais ou

percebidos com a finalidade de satisfazer

as necessidades e os desejos do

consumidor.””Gestão e desenvolvimento de produtos e marcas

Hélio Arthur Igaray Ed. FGV, 2006

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Produto

• Os produtos não possuem valor em si

mesmos, mas sim, na resposta a um

conjunto de necessidades:

– Materiais: atributos funcionais;

– Imateriais: motivações psicológicas e sócio-

culturais do consumidor.

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O que é produto?

•Bem?

• Serviço?

»Ou ambos?

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Produto de Moda

• Produto cultural de elevada intensidade

simbólica e, como tal, consumido através

de um ato de interpretação também

simbólico;

• Se converte em instrumento de

comunicação de uma forma de ser e de

viver, um estilo de vida.

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Classificação Geral

• Básicos:

– Satisfazem necessidades primárias;

– Compra repetida;

– Não estão sujeitos à Moda;

– Produtos sem marca ou marcas próprias de varejistas populares com baixo conteúdo de moda e baixo preço;

– Produtos não necessariamente de baixo preço, mas básicos e clássicos;

– Gestão da variável preçoXvolume.

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Classificação Geral

• Consumo:

– Produtos de marca (industrial ou comercial);

– Predominância de atributos emocionais;

– Sujeitos à Moda;

– Ainda que diferenciados, podem ser

comparados entre si;

– Fortemente voltado para o mercado e suas

exigências.

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Classificação Geral

• Exclusivos:

– Percebidos como únicos;

– A unicidade pode vir do produto ou do mundo

evocado pela marca;

– Assinatura;

– Forte orientação para o produto e para a

marca.

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Desenvolvimento de Produto

• Exigência de conciliar a cultura do produto com a orientação ao mercado;

• Limitações e oportunidades de produção;

• Necessidade de uma contínua busca de equilíbrio entre os dois elementos fundamentais da oferta em moda:– O primeiro, de natureza permanente, ligado tanto às

decisões estratégicas de posicionamento, como às decisões de estilo a médio e longo prazo;

– O segundo, mais de cada estação, é necessário para garantir ao consumidor final uma contínua evolução das propostas.

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Desenvolvimento de Produto

• É a integração de dois sub-processos

distintos e complementares:

– Primeiro: centrado nos componentes

estéticos e está dominado pelos criativos;

– Segundo: centrado nos componentes

econômicos e competitivos e é dirigido pelos

executivos.

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Desenvolvimento de Produto

• Marketing e Visual Merchandising:

– Análise de mercado (cliente final e intermediário);

– Comparação com a concorrência;

– Análise das vendas das temporadas anteriores;

– Determinar a estrutura global e a configuração exata

do sistema de oferta estacional, em termos de

marcas, número de coleções, mercadorias, ocasiões

de uso e modelos/variantes.

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Desenvolvimento de Produto

• Estilo:

– Análise estacional das tendências estéticas

(formas, cores, materiais);

– Definição, a cada estação, das modalidades e

conteúdos de renovação dos códigos

estilísticos empresariais, respeitando a

identidade estilística permanente.

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Desenvolvimento de Produto

• A comparação dos dois sub-processos

define uma área de grande riqueza

potencial, de onde emerge a essência do

sistema da moda e a exigência de uma

gestão da criatividade, baseada na

capacidade de criar um sistema de

coerências em vários níveis: curto e longo

prazo, variáveis estéticas e variáveis

competitivas.

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Desenvolvimento de Produto

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Desenvolvimento de Produto

• Investigação de Marketing:

– Análise das tendências sócio-culturais;

– Conhecimento sistemático dos perfis

psicográficos, do grau de satisfação e das

exigências dos consumidores finais reais da

marca;

– Feiras;

– Visitas a clientes e fornecedores;

– Análise sistemática da concorrência.

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Desenvolvimento de Produto

• Investigação Estilo:

– Dados recolhidos por Mkt;

– Tecnologia: máquinas, feiras especializadas,

revistas técnicas, representantes do setor;

– Mercado: clientes, feiras, consultorias de

estilo, revistas;

– Matéria-prima: corantes, produtos acabados,

fios e tecidos.

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Desenvolvimento de Produto

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A Lógica da Coleção

• A lógica da coleção tem origem na haute

couture francesa, onde, a cada seis

meses o couturier apresentava uma série

limitada de modelos completamente

novos.

• A inovação afetava todos os modelos.

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A Lógica da Coleção

• Linha: identifica conjuntos coordenados

de produtos, homogêneos em termos de

tecnologias, materiais, tipologias,

mercados e ocasiões de uso;

• Coleção: o conceito se baseia no princípio

da sazonalidade e também pode definir-

se como um conjunto de produtos

agrupáveis segundo diversos critérios.

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A Lógica da Coleção

• É fruto da convivência de produtos

renovados temporada após temporada e

produtos continuativos que se repetem

com pequenas modificações de uma

temporada a outra.

• Esta mistura se comporta de acordo com

o posicionamento da marca.

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A Lógica da Coleção

• Uma empresa que fabrica moda,

geralmente trabalha com três estações ao

mesmo tempo (varia muito em função do

seu tamanho): analisa os resultados das

vendas da temporada anterior, controla a

marcha da temporada em curso e a

coleção da temporada seguinte.

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A Lógica da Coleção

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A Lógica da Coleção

• Produtores: duas coleções por ano

– Pré-coleções

– Flashes

– Mini-coleções: cruzeiro de inverno, praia

• Varejistas: produzem até 24 mini-

coleções por ano – flow delivery

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Variedade e Variabilidade

• Variedade: quantidade de códigos de artigo, tanto em termos de produto quanto de componentes individuais (modelos, te\cidos, tamanhos, cores), presentes em uma coleção.

• Variabilidade: designa o grau de inovação, entre temporadas homólogas, de distintos componentes de oferta.

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Processo de Desenvolvimento

• Definição das linhas mestras;

• Definição da estrutura e do plano de

coleção;

• Desenvolvimento executivo da coleção.

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Linhas Mestras

• Inventário das coleções homólogas precedentes: sell in e sell out; qualitativo e quantitativo;

• Mkt e Merchandiser: contribuem para a definição das linhas mestras, assim como dos aspectos mais próximos das atitudes de consumo do cliente final, através da análise do seu mercado e da concorrência, além das perspectivas de distribuição:– Segmentos de clientes pré-selecionados;

– Canais e mercados geográficos;

– Posicionamento em relação aos concorrentes.

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Linhas Mestras

• Estilo e Produto: contribuem com a definição dos objetivos da coleção, desde o ponto de vista dos códigos de estilo, que englobam as formas, os materiais utilizados, cores, detalhes e também tipos de produto.

– Códigos e identidade estilística são particularmente importantes em segmentos de mercado aonde a criatividade do produto é fundamental.

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Estrutura e Plano de Coleção

• Organização por linhas de produto diferenciadas em termos de tempos de saída (apresentação para campanha de vendas) e de entrega (para o início da temporada de vendas ao consumidor final):– Pré-coleções;

– Coleção principal;

– Desfiles;

– Flash;

– Peças clássicas que serão repostas durante a temporada.

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• A exigência de serviço tem levado à segmentação de prazos e conteúdos das coleções em função das suas distintas exigências:– Pré-Coleções: primeira proposta capaz de satisfazer

as vendas do princípio de temporada;• Preço médio: as peças das pré-coleções são competitivas e

cumprem uma função de serviço ao varejista, mais que impacto de imagem;

• Montada com os bestsellers da marca, permite um melhor planejamento de produção e investimento, facilitando a produção em países com mão-de-obra mais barata.

Estrutura e Plano de Coleção

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– Flash: tem duplo objetivo:

• Satisfazer exigências do mercado;

• Permite à produção um prolongamento do ciclo

operacional;

• Reforça o impacto da coleção principal, voltando

a propor ao final da campanha os produtos mais

vendidos ou propondo produtos ausentes

(reajuste e integração à principal).

Estrutura e Plano de Coleção

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• Merchandising Plan

– Define de forma qualitativa e quantitativa a

estrutura do repertório, em especial a

estrutura e a articulação da oferta em

função dos critérios de segmentação

(ocasiões de uso, tipos de produto, preço).

– É importante que o plano explicite o grau de

inovação a ser dado para a coleção.

Estrutura e Plano de Coleção

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• Uma vez definida a coleção e realizados

os primeiros protótipos, sua apresentação

à área Comercial e à rede tem o objetivo

de afinar o grau de acerto;

• Aqui é onde se decide ampliações ou

reduções da coleção.

Desenvolvimento Executivo

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• As modalidades em que se desenvolve a

proposta estilística diferem em função da

empresa optar por um conteúdo muito

inovador ou por uma maior credibilidade

qualitativa e de serviço.

Desenvolvimento Executivo

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Conclusão

• As decisões em termos de amplitude e

inovação da gama de produtos

representam um problema crucial para

diversos setores.

• Para as empresas do sistema da moda,

que desenvolvem pelo menos duas

coleções ao ano, este aspecto adquire

importância particular.

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• O sistema de oferta é complexo por ser o

resultado de:

– Aspectos físico-técnicos: tecidos, modelos,

acessórios;

– Destinos de uso: funções e ocasiões;

– Estilo de vestir: clássico, moderno e vanguardista.

• O sistema está condicionado pelo nível de

inovação do serviço de distribuição de todo o

sistema da oferta.

Conclusão

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• A racionalização do desenvolvimento das

coleções consiste em atribuir

responsabilidades aos distintos órgãos da

empresa implicados em todo o processo.

• O processo se inicia com os primeiros

estímulos criativos e termina com a

apresentação da coleção/mostruários.

Conclusão

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Page 39: Planejamento de Coleção

• O objetivo final é criar coleções em

consonância com as expectativas do

mercado, alinhadas com as exigências

tanto produtivas quanto da própria

empresa.

Conclusão

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Bibliografia

• As Espirais de Moda-Françoise Vincent-

Ricard.

• La Gestión de las Empresas de Moda -

Stefania Saviolo e Salvo Testa.

• Marcas de Moda - Mark Tungate.

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