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Antônio Luís Aulicino, PhD São Paulo 06 maio 2016 Planejamento de Longo Prazo por meio Processo Prospectivo Núcleo de Apoio ao Planejamento de Longo Prazo (NAPLP)

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Antônio Luís Aulicino, PhD

São Paulo06 maio 2016

Planejamento de Longo Prazo por meio Processo Prospectivo

Núcleo de Apoio ao Planejamento de Longo Prazo

(NAPLP)

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Antônio Luís Aulicino, PhD

Núcleo de Apoio ao Planejamento de Longo Prazo

(NAPLP)06 de maio de 2016

Horário Assunto Responsável14h30 – 14h35 Abertura da reunião Prof. Adalberto Fischmann

14h35 – 15h00 Apresentação dos Participantes

Todos participantes (utilizar 1 minuto no máximo por participante, dependendo da quantidade de participantes)

15h00 – 15h20Apresentação dos principais resultados das oficinas do Seminário Prospectivo

Antônio Luís Aulicino

15h20 – 15h45Análise em conjunto da consolidação das variáveis-chave identificadas

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

15h45 – 16h00Conceito de Análise Estrutural no Processo Prospectivo e aprofundamento das variáveis-chave

Antônio Luís Aulicino

16h00 – 16h45Distribuição das variáveis-chave por grupo para aprofundamento das mesmas

Todos participantes

16h45 – 17h15Proposta de cronograma de trabalho para compartilhamento das variáveis-chave em plenárias

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

17h15 – 17h30 Encerramento Prof. Adalberto Fischmann

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Núcleo de Apoio ao Planejamento de Longo Prazo

(NAPLP)06 de maio de 2016

Horário Assunto Responsável14h30 – 14h35 Abertura da reunião Prof. Adalberto Fischmann

14h35 – 15h00 Apresentação dos Participantes

Todos participantes (utilizar 1 minuto no máximo por participante, dependendo da quantidade de participantes)

15h00 – 15h20Apresentação dos principais resultados das oficinas do Seminário Prospectivo

Antônio Luís Aulicino

15h20 – 15h45Análise em conjunto da consolidação das variáveis-chave identificadas

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

15h45 – 16h00Conceito de Análise Estrutural no Processo Prospectivo e aprofundamento das variáveis-chave

Antônio Luís Aulicino

16h00 – 16h45Distribuição das variáveis-chave por grupo para aprofundamento das mesmas

Todos participantes

16h45 – 17h15Proposta de cronograma de trabalho para compartilhamento das variáveis-chave em plenárias

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

17h15 – 17h30 Encerramento Prof. Adalberto Fischmann

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Núcleo de Apoio ao Planejamento de Longo Prazo

(NAPLP)06 de maio de 2016

Horário Assunto Responsável14h30 – 14h35 Abertura da reunião Prof. Adalberto Fischmann

14h35 – 15h00 Apresentação dos Participantes

Todos participantes (utilizar 1 minuto no máximo por participante, dependendo da quantidade de participantes)

15h00 – 15h20Apresentação dos principais resultados das oficinas do Seminário Prospectivo

Antônio Luís Aulicino

15h20 – 15h45Análise em conjunto da consolidação das variáveis-chave identificadas

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

15h45 – 16h00Conceito de Análise Estrutural no Processo Prospectivo e aprofundamento das variáveis-chave

Antônio Luís Aulicino

16h00 – 16h45Distribuição das variáveis-chave por grupo para aprofundamento das mesmas

Todos participantes

16h45 – 17h15Proposta de cronograma de trabalho para compartilhamento das variáveis-chave em plenárias

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

17h15 – 17h30 Encerramento Prof. Adalberto Fischmann

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Núcleo de Apoio à Pesquisa ao Planejamento de Longo Prazo

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Prospective

Stratégique et

Development

Durable

Philippe Durance

6

Evolução do Planejamento de Longo Prazopor meio Processo Prospectivo

Creation of Stanford Research

Institute SRI1946

Desenvolvimento Econômico da

Região do Oeste Americano

20041952

Research ANd Development

1946

The Year 2000H. KAHN & A. J. WIENER,

1967

Scenarios

Planning

SHELL1970s

Prospective:

“L’homme à venir”

Centre International

de Prospective

Gaston BergerFrance 1956/7/8

Prospective

Stratégique

Michel Godet

Goldberg, Zuckerman,and Horn

1966

Prospective

Stratégique

1974

Hugues de Jouvenel

Industry

ScenariosCap. 13Cap. 13Cap. 13Cap. 13

Michael Porter1985

Groupe

Futuribles

Bertrand de Jouvenel

France 1960

Institute for Prospective

Technological Studies (IPTS)

Foresight

1994

Foresight &

Innovation

STANFORD

2003

Cockayne & Carleton

Technology

Roadmapping

T-Plan

1987

GBN

Global

Business

Network

Peter Schwartz

1987

Philippe Destatte

Wallonie (Belgique)

Oficina do

Futuro -

Revitalizar a

Democracia

Robert JungkAlemanha

1952

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Retrospectiva

Pas

sad

o

• Antecipação, • Participação, • Ligação em rede, • Visão, • Ação,• Com apropriação.

AULICINO (2006), BASSALER (2008), GODET (2001)MARTIN (2001) FOREN (2001) GAVIGAN and SCAPOLO (1999)CHILCOTE (1998 )

Planejamento de Longo Prazo por meio do Processo Prospectivo

Apropriação do Conhecimento

Comprometimento

Visão Estratégica do futuro

Fu

turos P

ossíveis

SISTEMAS:

• Organização

• Território

• Temas

Social

Outras

Demográfica

Política

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Missão – Disseminar, promover, apoiar o desenvolvimento científicoe uso do planejamento estratégico de longo prazo, pormeio do processo prospectivo, como instrumento paraconstrução da visão estratégica do futuro de organizações,territórios e temas com apropriação dos participantes edos diversos tipos de agentes sociais (stakeholders) deforma inter e transdisciplinar.

Valores – Ética; Transparência; Qualidade; Apropriação; Comprometimento; Humildade

Missão e Valores

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(NAPLP)

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Antônio Luís Aulicino, PhDProf. Dr.

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Tipologia de Elaboração de Estudo Prospectivo Dispositivos Específicos

Gra

u d

e P

arti

cip

ação

do

s A

gen

tes

So

ciai

s n

o

Des

envo

lvim

ento

Ter

rito

rial

(m

ob

iliz

ação

)

Fra

coF

ort

e

Indireta Direta

Finalidade EstratégicaBOOTZ (2001), adaptado

por AULICINO (2008)

Auxílio à decisão • Prepara reflexão estratégica• Grupo de Trabalho de

Especialistas internos e externos e metodológicos

• Ferramentas formais• Aprendizagem local isolada

Orientação Estratégica• Compartilha a visão estratégica• Grupo de Trabalho de tomadores de

decisão assistidos por esp. metodológico

• Ferramentas simples e flexíveis• Aprendizagem organizacional e

comportamental

Mobilização• Prepara o espírito para

mudanças possíveis e desejáveis • Vários Grupos de Trabalho

coordenados por um Comitê técnico

• Transparente para ser apropriado• Aprendizagem cognitiva

Condução para Mudança

• Realizar ações estratégicas com grande reflexão coletiva

• Vários Grupos de trabalho, coordenados por Comitê técnico e de Direção

• Transparente para ser apropriado

• Aprendizagem cognitiva e comportamental é absorvida

ATUAÇÃO DO NAPLP

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Núcleo de Apoio ao Planejamento de Longo Prazo

(NAPLP)06 de maio de 2016

Horário Assunto Responsável14h30 – 14h35 Abertura da reunião Prof. Adalberto Fischmann

14h35 – 15h00 Apresentação dos Participantes

Todos participantes (utilizar 1 minuto no máximo por participante, dependendo da quantidade de participantes)

15h00 – 15h20Apresentação dos principais resultados das oficinas do Seminário Prospectivo

Antônio Luís Aulicino

15h20 – 15h45Análise em conjunto da consolidação das variáveis-chave identificadas

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

15h45 – 16h00Conceito de Análise Estrutural no Processo Prospectivo e aprofundamento das variáveis-chave

Antônio Luís Aulicino

16h00 – 16h45Distribuição das variáveis-chave por grupo para aprofundamento das mesmas

Todos participantes

16h45 – 17h15Proposta de cronograma de trabalho para compartilhamento das variáveis-chave em plenárias

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

17h15 – 17h30 Encerramento Prof. Adalberto Fischmann

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São Paulo06 maio 2016

Apresentação dos principais resultados das oficinas do Seminário

Prospectivo Brasil 2035

Núcleo de Apoio ao Planejamento de Longo Prazo

(NAPLP)

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... Colhe-se no presente

O que ocorreu no passado, que proporcionou a situação presente?

O que se plantou no passado...

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... Construir o Futuro, que nós queremos

O que plantarmos juntos, hoje, poderemos ...

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Perspectivas + Possibilidades = Reposicionamento

Da Antecipação Para Ação

Por meio da APROPRIAÇÃOI - Análise Conjuntural

Influência

Dependência

II - Análise Estrutural Variável Hipóteses

V1

V2

V3

V4

H1 H2

H2

H3

H1 H3

H1 H2 H3

H1 H2 H3

Ce1 Ce2

IV - Análise Morfológica

V - Cenários / Maquete

BERGER (1958) - GODET (2001)

BERGER (1958), GIGET (1989), GODET (2001), MARTIN (2001), BASSALER (2009), JOUVENEL (2009), e AULICINO (2006)

Etapas do Processo Prospectivo Estratégico - Territorial

III - Árvore de competência de Marc Giget (1998)

VI - Avaliação do Processo Prospectivo por meio de seus Resultados e Impactos

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ECONÔMICAS

Por meio da APROPRIAÇÃOI - Análise Conjuntural

Processo Prospectivo

TERRITÓRIOBRASIL CULTURAISSEGURANÇA

E DEFESA

SOCIEDADE

EMPREEN-DEDOR

ACADEMIA

ESTADO

SINDICATOONGs

MINISTÉRIOPÚBLICO

MUNICÍPIOS

MÍDIA

OUTROS Comitê de Direção:• Definição do Problema• Objetivo procurado• Origem da demanda• Prazo de realização • Destinatários dos resultados

• Suporte Bibliográfico e documentos técnicos

• Criação e Preparação do Banco de Dados

• Identificação das variáveis

• Retrospectiva• Situação Atual

Michel GODET (2001)

Perspectivas + Possibilidades = Reposicionamento

Da Antecipação Para Ação

Definição da Governança: Comitês de Direção e de Técnico Prospectivo

Comitê Técnico Prospectivo:

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Governança

• é “o conjunto de mecanismosorganizacionais que têm o efeito de delimitar os poderes e influenciar as decisões dos líderes, em outras palavras, que 'administram' suas condutas e definem seu espaço discricionário”

Gérard CHARREAUX (1997)

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• Antecipação, • Participação, • Ligação em rede, • Visão • Ação• Com apropriação.

BASSALER (2008), GODET (2001)MARTIN (2001) FOREN (2001) GAVIGAN and SCAPOLO (1999)CHILCOTE (1998 )

Prospectiva Territorial - Regional ForesightBrasil 2035

Retrospectiva

Pas

sad

o

Apropriação do Conhecimento

Comprometimento

Visão Estratégica do futuro

Fu

turos P

ossíveis

Social

Outros

Demográfica

Política

IBEG (2007)

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Seminário Formação-ação Prospectiva

OficinasObjetivo: Consolidar o diagnóstico inicial e realizar o varredura

(scanning) do ambiente, em conjunto, e Identificar as variáveis-chave para construção do futuro.

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São Paulo20 abril 2016

Preparação Individual para o Processo Prospectivo

PROJETO BRASIL 2035

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(NAPLP)

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5 Questões Fundamentais

Identificação

GODET (2001)

Identificação

O que pode acontecer no futuro?

Prospectiva Exploratória

Estratégia – Decisão

O que eu vou fazer?

Estratégia – Meios

Como eu vou fazer?

Prospectiva Normativa

O que eu posso fazer?

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6 idéias da Prospectiva

Anos 1950 & 60 – Gaston Berger:

1.Ver longe, com amplitude, com profundidade;

2.com ousadia e tomar riscos; e

3.pensar no ser humano;

Anos 1970 - Michel Godet:

4.Ver de maneira diferente (caçar idéias);

5.Ver juntos (apropriação); e

6.Utilizar técnicas e métodos rigorosos e participativos.

passado

presentefuturos

possíveis

Gaston BERGER (1958)Michel GODET (2001)

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5 Condições e ferramentas para assegurar o Rigor

VerossimilhançaPertinência

ImportânciaTransparência

1. Pertinência2. Coerência3. Verossimilhança4. Importância5. Transparência

GODET (2001)

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• Mente aberta:

é baseado na capacidade de acessar nossa inteligência intelectual, que permitever com novos olhos, lidar com os números e fatos objetivos à nossa volta.

“A MENTE TRABALHA COMO UM PARAQUEDAS, SÓ FUNCIONAQUANDO É ABERTA”.

• Coração aberto:

está relacionado à capacidade de acessar nossa inteligência emocional, que écompartilhar o sentimento com os outros, de nos ajustar a diferentescontextos e nos colocar no lugar de outra pessoa.

• Vontade aberta:

relaciona-se a capacidade de acessar nosso verdadeiro objetivo e nossoverdadeiro eu. Essa inteligência é a chamada inteligência espiritual.

C. Otto Scharmer (2010)

3 Princípios de Base da Teoria U

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• Voz do Julgamento (VOJ): ela bloqueia a passagem para a mente aberta, o sucesso está em desligar a VOJ, caso contrário não terá progresso para acessar a verdadeira criatividade e presença existente em nosso interior.

• Voz do Cinismo (VOC): bloqueia a passagem para coração aberto. Ela gera todos os tipos de atos emocionais de distanciamento, porque o indivíduo deve se colocar na posição de vulnerabilidade, o que o distanciamento normalmente impede. Deve se agir com prudência porque as vezes a VOC pode estar correta, porém se desejar atingir o seu eu verdadeiro, então a VOC é disfuncional, porque bloqueia o progresso nessa jornada.

• Voz do Medo (VOM): bloqueia a passagem para a vontade aberta. Ela nos impede de deixar ir o velho “eu” e deixa vir o novo “eu”. Segundo Scharmer (2010), pode-se dar passos para um outro mundo que apenas começa a se formar quando o medo de caminhar para o desconhecido é superado.

C. Otto Scharmer (2010)

3 Inimigos e Vozes de Resistência Interiores

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Oficinas do FuturoA 'oficina do futuro' é um método de animação onde todos os participantestêm a oportunidade de falar sobre uma questão dada, propor eorganizar-se para a ação.

Robert Jungk, jornalista, escritor e futurólogo, nasceu em Berlim,naturalizado austríaco, que iniciou este método em 1952, na Alemanha,tendo como proposta de reinventar o futuro democrático no nível local eprático.

Na França, Michel Godet e sua equipe do Laboratoire

d’Investigation em Prospective, Stratégie et Organisation (LIPSOR)

sistematizaram a utilização.

Michel Godet, em 1985, sob demanda da Renault paradesenvolver um modo de formação participativa, considerandonão somente participantes consumidores de informação sobreprospectiva, mas que fossem produtores de reflexão sobremudanças.

Maryse Pégouriè et Hugo Swinnwn (1990)

Michel Godet (2001)

Frnaçois de Jouvenel (2009)

Robert Jungk e Norbert R. Müllert, em 1981, escreveram o livroZukunftswerkstätten : Wege zur Wiederbelebung der Demokratie,

(Oficinas do Futuro: caminhos para revitalizar a democracia), .

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Consolidação dos resultados das oficinasPreparação para a Análise Estrutural

Identificação das Variáveis-chave

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São Paulo20 abril 2016

Acordo de Convivência e as Oficinas Para Construirmos Juntos o

PROJETO BRASIL 2035

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(NAPLP)

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• Participar de todas as atividades, manhã e tarde, se não puder,é melhor não participar dos trabalhos

• Cumprimento do horário para não atrapalhar o andamento dostrabalhos iniciados

• Respeitar a fala dos outros, não interromper a pessoa quandoestiver falando

• A pessoa que está falando deve ser concisa para dar tempopara os demais participantes

• Dúvidas devem ser tiradas individualmente com o animador

• Não ter conversas paralelas

Acordo de Convivência

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Recomendações para escrever nos “Post-it”

Como deve se escrever Por que?

1Escrever um fator por “post-it”

Facilita a estruturação dos fatores e a compreensão pelos participantes

2 Não mais que 3 linhasFacilitar a leitura pelos participantes

3 Escrever em letra de forma

4Escrever de forma clara, concisa e objetiva

Não necessita de explicações

5Não utilizar termos ambíguos ou genéricos

Evita más interpretações

6

Utilizar cores diversas de canetas para expressar usos diferentes durante o processo

O visual é melhor compreendido e claro.

7 Facilitar a elaboração dos relatórios

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Oficina Caça às Idéias

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Oficina Caça às Idéias

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Oficina Mudanças e Rupturas às Ações

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Oficina Mudanças e Rupturas às Ações

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Oficina Freios e InérciasOficina Freios e Inércias

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Oficina Freios e InérciasOficina Freios e Inércias

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Oficina das Árvores de Competências

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Oficina das Árvores de Competências

.

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Seminário Formação-ação Prospectiva

OficinasObjetivo: Consolidar o diagnóstico inicial, em conjunto e

definir as grande linhas.

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A elaboração do processo prospectivo se assemelha ao Design Thinking

TIM BROWN – CEO of IDEO

“A Criação de Escolhas é o Caminho, Não o Obstáculo, para Inovação”

CRIAR OPÇÕES

ANÁLISE

SÍNTESE

FAZER ESCOLHAS

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Educação•Inversão da pirâmide intelectual do Brasil•Baixo investimento em educação•Maioria da população terá ensino superior

Infraestrutura•Infraestrutura deficitária•Mudança modal transporte

Gestão•Gestão ineficiente do Estado Pacto Federativo•Valorização do Planejamento Governamental de Longo Prazo•Mudança da estrutura do Estado•Maior comprometimento de recursos estratégicos sob a égide de investidores estrangeiros e capital privado•Governos distritais, subordinado ao orçamento participativo•Equilíbrio entre os 3 poderes

Política•Política industrial•Formulação monitoramento e implementação mais eficiente de políticas públicas•Vincular a sustentabilidade às demais ideias•Democracia plena e madura•Estabilidade política e econômica•Política econômica favorável ao crescimento•Ter orçamento e planejamento participativo –comunidade decide: o quê, como, quando fazer•Reforma política – Sistema político representativo e responsivo•Apoio e instituições voltadas à iniciativa, inovação e empreendedorismo

Demografia•Superpopulação nas grandes cidades brasileiras

•Corrupção generalizada

Segurança e Defesa•Segurança e Defesa (Vários aspectos)•Base industrial capaz de atender as principais necessidades as Forças Armadas

Meio ambiente•Uso sustentável dos patrimônios cultural e ambiental

Econômica•Diversificação da pauta de exportação e da inserção internacional dos setores•Competitividade de setores de alto valor adicional•Desenvolvimento das economias locais, APLs com valorização das competências criativas•Política econômica favorável ao crescimento•Reforma Fiscal

Social•Redimensionar e organizar os serviços de saúde •Violência chega a níveis sem precedente•Haverá uma mídia de qualidade•Envelhecimento da população e mudança nas regras dos aposentados•Programa sociais com contrapartida de desenvolvimento•Sociedade menos desigual•Foco em coletividade e bem comum•Mídia democratizada•Participação social engajada localmente•Reforma Previdência•Maior engajamento político e interesse pelos bens públicos•Entendimento de que uma sociedade mais igualitária é benéfica a todos

Tecnologia•Dependência tecnológica•Sistema de informação territorial acessível

ProjetoDesenvolvi-mento do

Brasil 2035

Síntese dos resultados das oficinas do Desenvolvimento BRASIL 2035

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Antônio Luís Aulicino, PhD

Núcleo de Apoio ao Planejamento de Longo Prazo

(NAPLP)06 de maio de 2016

Horário Assunto Responsável14h30 – 14h35 Abertura da reunião Prof. Adalberto Fischmann

14h35 – 15h00 Apresentação dos Participantes

Todos participantes (utilizar 1 minuto no máximo por participante, dependendo da quantidade de participantes)

15h00 – 15h20Apresentação dos principais resultados das oficinas do Seminário Prospectivo

Antônio Luís Aulicino

15h20 – 15h45Análise em conjunto da consolidação das variáveis-chave identificadas

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

15h45 – 16h00Conceito de Análise Estrutural no Processo Prospectivo e aprofundamento das variáveis-chave

Antônio Luís Aulicino

16h00 – 16h45Distribuição das variáveis-chave por grupo para aprofundamento das mesmas

Todos participantes

16h45 – 17h15Proposta de cronograma de trabalho para compartilhamento das variáveis-chave em plenárias

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

17h15 – 17h30 Encerramento Prof. Adalberto Fischmann

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Antônio Luís Aulicino, PhD

Educação•Inversão da pirâmide intelectual do Brasil•Baixo investimento em educação•Maioria da população terá ensino superior

Infraestrutura•Infraestrutura deficitária•Mudança modal transporte

Gestão•Gestão ineficiente do Estado Pacto Federativo•Valorização do Planejamento Governamental de Longo Prazo•Mudança da estrutura do Estado•Maior comprometimento de recursos estratégicos sob a égide de investidores estrangeiros e capital privado•Governos distritais, subordinado ao orçamento participativo•Equilíbrio entre os 3 poderes

Política•Política industrial•Formulação monitoramento e implementação mais eficiente de políticas públicas•Vincular a sustentabilidade às demais ideias•Democracia plena e madura•Estabilidade política e econômica•Política econômica favorável ao crescimento•Ter orçamento e planejamento participativo –comunidade decide: o quê, como, quando fazer•Reforma política – Sistema político representativo e responsivo•Apoio e instituições voltadas à iniciativa, inovação e empreendedorismo

??

Cultura:•Corrupção / Disseminada•Patrimônio Material e Imaterial

Demografia•Superpopulação nas grandes cidades brasileiras

Segurança e Defesa•Segurança e Defesa (Vários aspectos)•Base industrial capaz de atender as principais necessidades as Forças Armadas

Meio ambiente•Uso sustentável dos patrimônios ambientais

Econômica•Diversificação da pauta de exportação e da inserção internacional dos setores•Competitividade de setores de alto valor adicional•Desenvolvimento das economias locais, APLs com valorização das competências criativas•Reforma Fiscal

Social•Redimensionar e organizar os serviços de saúde •Violência chega a níveis sem precedente•Haverá uma mídia de qualidade•Envelhecimento da população e mudança nas regras dos aposentados•Programa sociais com contrapartida de desenvolvimento•Sociedade menos desigual•Foco em coletividade e bem comum•Mídia democratizada•Participação social engajada localmente•Reforma Previdência•Maior engajamento político e interesse pelos bens públicos•Entendimento de que uma sociedade mais igualitária é benéfica a todos

Tecnologia•Dependência tecnológica•Sistema de informação territorial acessível

Desenvolvimento BRASIL 2035Variáveis-chave

ProjetoDesenvolvi-mento do

Brasil 2035

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Antônio Luís Aulicino, PhD

Núcleo de Apoio ao Planejamento de Longo Prazo

(NAPLP)06 de maio de 2016

Horário Assunto Responsável14h30 – 14h35 Abertura da reunião Prof. Adalberto Fischmann

14h35 – 15h00 Apresentação dos Participantes

Todos participantes (utilizar 1 minuto no máximo por participante, dependendo da quantidade de participantes)

15h00 – 15h20Apresentação dos principais resultados das oficinas do Seminário Prospectivo

Antônio Luís Aulicino

15h20 – 15h45Análise em conjunto da consolidação das variáveis-chave identificadas

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

15h45 – 16h00Conceito de Análise Estrutural no Processo Prospectivo e aprofundamento das variáveis-chave

Antônio Luís Aulicino

16h00 – 16h45Distribuição das variáveis-chave por grupo para aprofundamento das mesmas

Todos participantes

16h45 – 17h15Proposta de cronograma de trabalho para compartilhamento das variáveis-chave em plenárias

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

17h15 – 17h30 Encerramento Prof. Adalberto Fischmann

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Antônio Luís Aulicino, PhD

Perspectivas + Possibilidades = Reposicionamento

Da Antecipação Para Ação

Por meio da APROPRIAÇÃOI - Análise Conjuntural

Influência

Dependência

II - Análise Estrutural Variável Hipóteses

V1

V2

V3

V4

H1 H2

H2

H3

H1 H3

H1 H2 H3

H1 H2 H3

Ce1 Ce2

IV - Análise Morfológica

V - Cenários / Maquete

BERGER (1958) - GODET (2001)

BERGER (1958), GIGET (1989), GODET (2001), MARTIN (2001), BASSALER (2009), JOUVENEL (2009), e AULICINO (2006)

Etapas do Processo Prospectivo Estratégico - Territorial

III - Árvore de competência de Marc Giget (1998)

VI - Avaliação do Processo Prospectivo por meio de seus Resultados e Impactos

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Antônio Luís Aulicino, PhD

Perspectivas: Análise Estrutural

Influência

Dependência

II - Análise Estrutural

• Aprofundamento e descrição das variáveis

• Define as Hipóteses das Variáveis

• Análise de Impacto Cruzado

• Identificação das variáveis motoras, que propiciarão o Desenvolvimento e Inovação

• Reflexão sobre a Análise Estrutural

Michel GODET (2001)

Perspectivas + Possibilidades = Reposicionamento

Da Antecipação Para Ação

Por meio da APROPRIAÇÃO

Antônio Luís Aulicino, PhD

BERGER (1958) - GODET (2001)

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Antônio Luís Aulicino, PhDAntônio Luís

ORIGEM DA ANÁLISE ESTRUTURAL

JAY WRIGHT FORRESTER

A análise estrutural teve sua origem nostrabalhos de Jay Wright Forrester, que consisteem construir um sistema de equações querepresenta o comportamento de um sistemacomplexo.

“Feedback Loop” é visto como o elemento estrutural básico de sistemas.

FORRESTER, 1968)

PLASSARD (2004)

Donella Meadows

Dennis Meadows

Jorgen Randers

William Behrens

M I T

1972

Integra o tempo e descreve o desenvolvimento das variáveis estratégicas: população, indústria, agricultura, recursos e poluição de acordo com as restrições do sistema.

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Antônio Luís Aulicino, PhD48

Modelo de Descrição das Variáveis

Prospectiva Análise Estrutural

Variável-chave identificada

• Expressão Mnemônica ou nome curto

•Evoluções Passadas

•Variáveis que provocaram as evoluções • Possíveis índices ou indicadores

•Situação atual das variáveis provocadoras das evoluções

•Tendências Futuras das variáveis provocadoras

•Rupturas Futuras das variáveis provocadoras

•Detalhamento das variáveis

•Definição de Hipóteses

•Referência Bibliográfica

•Descrição• Fontes de Consulta - Bibliografia: Entidades

governamentais, biblioteca, internet e outras fontes

De JOUVENEL (2008), GODET (2001), modificado

por AULICINO (2008)

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Antônio Luís Aulicino, PhD

49

É uma transformação mensurável e observável no seio de um dado sistema, que se apóia nos desenvolvimentos dinâmicos e comportamentais desse sistema.

TENDÊNCIA

DESTATTES, 2007

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Antônio Luís Aulicino, PhD

50

É uma mudança radical de orientação, às vezes brutal, muitas vezes irreversíveis .

RUPTURA

DESTATTES, 2007

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Antônio Luís Aulicino, PhD

51

É um problema identificado que considera um potencial de mudanças, positivas (oportunidades) ou negativas (ameaças) e que é necessário considerar para formular uma estratégia.

O que está em Jogo(indefinido)

DESTATTES, 2007

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Antônio Luís Aulicino, PhD

52

Inércia

DESTATTES, 2007

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Antônio Luís Aulicino, PhD

53

Tipos de Elaboração de Estudo Prospectivo TerritorialDispositivos Específicos

Gra

u d

e P

arti

cip

ação

do

s A

gen

tes

Lo

cais

no

D

esen

volv

imen

to T

erri

tori

al

Fra

coF

ort

e

Não Sim

Finalidade Estratégica

BOOTZ (2001), adaptado por AULICINO (2008)

Auxílio à decisãoProspectiva “Confidencial”

Orientação EstratégicaProspectiva Estratégica

“Confidencial”

MobilizaçãoProspectiva Participativa

Condução para MudançaProspectiva Estratégica

Participativa

Antônio Luís Aulicino, PhD

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Antônio Luís Aulicino, PhD

54

Análise estrutural consiste em identificar as variáveis do ambienteexterno, por sua ação direta e também por intermédio de combinaçõesde influências indiretas, em geral negligenciadas, mas de grande poderde influência sobre o sistema, ou seja, sobre o ambiente próximo daorganização, e identificar as inter-relações e a relevância dessasvariáveis para explicar o sistema.

GODET (2001)

• Variáveis:• internas são as que fazem parte do subsistema objeto de estudo; e• externas são as que constituem o ambiente desse objeto de estudo.

Sistema

Processo ProspectivoAnálise Estrutural

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Antônio Luís Aulicino, PhD55

Modelo de Descrição das Variáveis

Prospectiva Análise Estrutural

Variável-chave identificada

• Expressão Mnemônica ou nome curto

•Evoluções Passadas

•Variáveis que provocaram as evoluções • Possíveis índices ou indicadores

•Situação atual das variáveis provocadoras das evoluções

•Tendências Futuras das variáveis provocadoras

•Rupturas Futuras das variáveis provocadoras

•Detalhamento das variáveis

•Definição de Hipóteses

•Referência Bibliográfica

•Descrição• Fontes de Consulta - Bibliografia: Entidades

governamentais, biblioteca, internet e outras fontesDe JOUVENEL (2008),

GODET (2001), modificado por AULICINO (2008)

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Antônio Luís Aulicino, PhD

56

Variável: Planejar, implantar e executar o Parque Tecnológico

NOME CURTO (Mnemônico): PIEPTRB

Exemplo:

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Antônio Luís Aulicino, PhD

57

Participantes do Grupo

Antônio Luis AulicinioEliana Leme de Souza MachadoJoão Antonio Aranha JuniorJoão TrevisamLiége PetroniLucelmo ValentimLucinei Paes de LimaMaraine Correa GomesMarcos SantosMarcelo TeobaldoNicolau T. WernekOswaldo R. LeãoPatrícia Cartier ParanhosRobson K. F. RodriguesRubens Rabczuk

Exemplo: Ribeirão Branco

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Antônio Luís Aulicino, PhD

58

Parque Tecnológico é uma organização gerenciada por profissionais especializados, cujo objetivo é aumentar a riqueza e o bem estar da sua comunidade, por meio da promoção da cultura da inovação e da cooperatividade dos empreendimentos e das instituições técnico-científicas que lhe são associados.

Para viabilizar a consecução desses objetivos o Parque Tecnológico gerencia e estimula o fluxo de conhecimento e de tecnologia entre universidades, instituições de P&D, empresas e mercados; facilita a criação e o crescimento de empresas de base tecnológica por meio da incubação e de “spin-offs”(uma nova empresa que nasce a partir de uma pesquisa (pública, privada ou mista) para explorar um novo produto).

Fonte: International Association of Science Parks (2002)/ www. iasp.ws

Portanto, o Parque Tecnológico é uma grande plataforma para a promoção do desenvolvimento de regiões e setores, estabelecendo oportunidades diferenciadas para o direcionamento do processo de desenvolvimento.

Descrição da VariávelExemplo: Ribeirão Branco

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Antônio Luís Aulicino, PhD

59

Estrutura do Parque Tecnológico

* LEI nº 12.305, de 2 de agosto de 2010.

Demografia

Pol

ític

a

Meio AmbienteTecnológica

Legal

Sin

dicato / O

NG

Governo

Academia / Especialista

Tra

bal

had

or

PARQUE TECNOLÓGICO APLsIncubadoras

Apoio às P&M Indústrias

Formação

Empresas de Bases Tecnológicas

(EBTs)

Centro de Pesquisas C&T, I

Exemplo: Ribeirão Branco

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Antônio Luís Aulicino, PhD

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Evoluções Passadas

Variáveis que provocaram as evoluções

A evolução dos Parques Tecnológicos teve início nos Estados Unidos, depois na Europa e, posteriormente, nos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil.

Distribuição dos Parques Tecnológicos e Municípios por IDH

4

14

39

17653

1305

26 222

185

787

880

530

1117

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

0,451 -0,500

0,501 -0,550

0,551 -0,600

0,601 -0,650

0,651 -0,700

0,701 -0,750

0,751 -0,800

0,801 -0,850

0,851 -0,900

> 0,900

IDH

Qu

anti

dad

e d

e P

arq

ues

T

ecn

oló

gic

os

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

Qu

anti

dad

e d

e M

un

icíp

ios

Parques Tecnológicos Brasil PNUD 2000

Algumas variáveis que provocaram evoluções foram:• Criações de universidades nos municípios em que estão se instalando os Parques; e• Grandes empreendimentos que necessitam desenvolver a região para manter o

empreendimento.

Distribuição dos Parques Tecnológicos e Municípios por PIB per capita

3

26

30

7

2

6

653998

355

174015961672

0

5

10

15

20

25

30

35

[ < R$ 5.001] [R$ 5.001 a R$ 10.000]

[R$ 10.001 aR$ 20.000]

[R$ 20.001 aR$ 30.000]

[R$ 30.001 aR$ 40.000]

[R$ 40.001 aR$ 50.000]

[> R$ 50.001]

PIB per capita

Dis

trib

uiç

ão d

e F

req

nci

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os

Par

qu

es

Tec

no

lóg

ico

s

0200400600800100012001400160018002000

Dis

trib

uiç

ão

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Fre

qu

ên

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do

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565

M

un

icíp

ios

Parques Tecnológicos Brasil IBEG 2009

Exemplo: Ribeirão Branco

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Antônio Luís Aulicino, PhD

61

Parques Tecnológicos em São Paulo – IDH e PIB per capita municipais

31 Parques Tecnológicos em São Paulo, localizados em 32 municípios

Fonte: ANPROTEC (2008), São Paulo (2013), PNUD (2012) e Aulicino (2013)

Distribuição de Frequência dos Parques Tecnológicos e Municípios por PIB per capita

13

12

5

2

117

375

71 37 45

0

2

4

6

8

10

12

14

[ < R$ 10.001] [R$ 10.001 a R$20.000]

[R$ 20.001 a R$ 30.000][R$ 30.001 a R$ 40.000] [> R$ 40.001]

PIB per Capita

Qtitade de Parques

Tec

nológicos

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Qtidad

e de Municípios

Parques Tecnológicos São Paulo IBEG 2010 (2012)

Distribution of Municipalities of São Paulo and Technological Parks by GDP per capita

Distribuição de Frequência de Municípios de São Paulo e Parques Tecnológicos por IDH

8

22

1 27

156

362

103

9

0

5

10

15

20

25

< 0,701 0,701 - 0,750 0,751 - 0,800 0,801 - 0,850 0,851 - 0,900 > 0,900

IDH

Qtidade de Parque

Tecnológicos

0

50

100

150

200

250

300

350

400

Qtidade de M

unicípios

Parques Tecnológicos São Paulo PNUD 2000

Distribution of Municipalities of São Paulo and Technological Parks by HDI

Exemplo: Ribeirão Branco

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Distribuição dos Parques Tecnológicos no Território do Estado de São PauloExemplo: Ribeirão Branco

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Antônio Luís Aulicino, PhD

63

Distribuição dos Parques Tecnológicos no Território do Estado de São PauloExemplo: Ribeirão Branco

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Antônio Luís Aulicino, PhD

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Situação atual das variáveis provocadoras das evoluções

A situação dessas variáveis continua a mesma. Dificilmente, onde não há Universidade e grandes empreendimentos se desenvolvem Parques Tecnológicos.

Tendências Futuras das variáveis provocadoras

• A tendência continuará ser o desenvolvimento de Parques Tecnológicos onde há universidades, isso significa já possuir Pesquisa, Tecnologia e Inovação, como curso de formação, tanto técnico quanto pós-graduação.

• Os parques serão desenvolvidos nos Municípios onde houver investimentos de grandes empreendimentos, que necessitarão de especialistas e técnicos.

Exemplo: Ribeirão Branco

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Antônio Luís Aulicino, PhD

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Rupturas Futuras das variáveis provocadoras

• O Parque Tecnológico propiciará o desenvolvimento, desde que atentem para vocação do município e região. Ribeirão Branco possui uma diversidade de minerais, de produtos agrícolas, de silvicultura e a possibilidade de desenvolver pesquisas biotecnológicas e o ecoturismo.

• Contribuirá para suprir a deficiência regional de técnicos e de especialistas.

• Poderá propiciar o alinhamento de Pesquisas até sua operacionalização, elevando a competência do Município, principalmente pobres

Não existiram variáveis de ruptura, porque o modelo foi copiado de países desenvolvidos ou de continuar fazendo o que vem sendo efetuado desde o passado.

A Ruptura Futura é a criação de Parques Tecnológicos em Regiões que agrupam municípios pobres e necessitam se desenvolver, caso contrário a população jovem irá para os municípios que oferecem maiores oportunidades.

Município de Ribeirão Branco reduziu sua população de +/- 4.000 pessoas do ano 2.000 a 2.010.

Exemplo: Ribeirão Branco

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Definição de Hipóteses da Variável

Hipótese3O Parque Tecnológico demora para se desenvolver, em razão dos processos burocráticos e falta de pessoal qualificado para colocar em prática o Plano Estratégico.

Hipótese 1Se não tiver o Parque Tecnológico, Ribeirão Branco não gerará determinadas oportunidades. Portanto parte da juventude irá procurar melhores oportunidades em outros municípios, permanecendo a tendência atual.

Hipótese 2Parque Tecnológico plenamente desenvolvido

Exemplo: Ribeirão Branco

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ANPROTEC, Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores. Portifólio de Parques Tecnológicos no Brasil. São Paulo: ANPROTEC, 2008.

ABID, Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial e ANPROTEC, Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores. Parques Tecnológicos no Brasil: Estudo, Análise Proposições, 2008. Disponível em: http://www.abdi.com.br/Estudo/Parques%20Tecnol%C3%B3gicos%20-%20Estudo%20an%C3%A1lises%20e%20Proposi%C3%A7%C3%B5es.pdf. Acesso em: 20/10/2010.

IASP, International Association Science Park. SCIENCE PARK (IASP Official definition), 6 february 2002. Disponível em: http://www.iasp.ws/publico/index.jsp?enl=2. Acesso em: 20/10/2010.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. PIB per capita dos Municípios Brasileiros, 2006. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/download/estatistica.shtm. Acesso em: 20/10/2010.

PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, IDH – Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios Brasileiros, 2000. Disponível em: http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/IDH-M%2091%2000%20Ranking%20decrescente%20(pelos%20dados%20de%202000).htm. Acesso em: 20/10/2010.

Steiner, João E., Cassim, Marisa B. e Robazzi, Antonio C. Parques Tecnológicos: Ambientes de Inovação. Instituto de Estudos Avançados da Universidade São Paulo – USP, São Paulo. Disponível em: http://www.iea.usp.br/iea/textos/steinercassimrobazziparquestec.pdf. Acesso em: 20/10/2010.

UNIDO, United Nations Industrial Development Organization. IPT’s integrated institutional capacity building services and programmes for Technology Centres and Parks. Viena, 2004. Disponível em: http://www.unido.org/fileadmin/import/30223_TechnologyCentresParks.pdf. Acesso em: 20/10/2010.

Referência BibliográficaExemplo: Ribeirão Branco

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Antônio Luís Aulicino, PhD

68

Micmac.lnkGODET (2001)

Antônio Luís Aulicino, PhD

E / OU

Interpretive Structural Modeling(ISM) John Warfield

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Antônio Luís Aulicino, PhD

Núcleo de Apoio ao Planejamento de Longo Prazo

(NAPLP)06 de maio de 2016

Horário Assunto Responsável14h30 – 14h35 Abertura da reunião Prof. Adalberto Fischmann

14h35 – 15h00 Apresentação dos Participantes

Todos participantes (utilizar 1 minuto no máximo por participante, dependendo da quantidade de participantes)

15h00 – 15h20Apresentação dos principais resultados das oficinas do Seminário Prospectivo

Antônio Luís Aulicino

15h20 – 15h45Análise em conjunto da consolidação das variáveis-chave identificadas

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

15h45 – 16h00Conceito de Análise Estrutural no Processo Prospectivo e aprofundamento das variáveis-chave

Antônio Luís Aulicino

16h00 – 16h45Distribuição das variáveis-chave por grupo para aprofundamento das mesmas

Todos participantes

16h45 – 17h15Proposta de cronograma de trabalho para compartilhamento das variáveis-chave em plenárias

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

17h15 – 17h30 Encerramento Prof. Adalberto Fischmann

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Antônio Luís Aulicino, PhD

Educação•Inversão da pirâmide intelectual do Brasil•Baixo investimento em educação•Maioria da população terá ensino superior

Infraestrutura•Infraestrutura deficitária•Mudança modal transporte

Gestão•Gestão ineficiente do Estado Pacto Federativo•Valorização do Planejamento Governamental de Longo Prazo•Mudança da estrutura do Estado•Maior comprometimento de recursos estratégicos sob a égide de investidores estrangeiros e capital privado•Governos distritais, subordinado ao orçamento participativo•Equilíbrio entre os 3 poderes

Política•Política industrial•Formulação monitoramento e implementação mais eficiente de políticas públicas•Vincular a sustentabilidade às demais ideias•Democracia plena e madura•Estabilidade política e econômica•Política econômica favorável ao crescimento•Ter orçamento e planejamento participativo –comunidade decide: o quê, como, quando fazer•Reforma política – Sistema político representativo e responsivo•Apoio e instituições voltadas à iniciativa, inovação e empreendedorismo

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Cultura:•Corrupção / Disseminada•Patrimônio Material e Imaterial

Demografia•Superpopulação nas grandes cidades brasileiras

Segurança e Defesa•Segurança e Defesa (Vários aspectos)•Base industrial capaz de atender as principais necessidades as Forças Armadas

Meio ambiente•Uso sustentável dos patrimônios ambientais

Econômica•Diversificação da pauta de exportação e da inserção internacional dos setores•Competitividade de setores de alto valor adicional•Desenvolvimento das economias locais, APLs com valorização das competências criativas•Reforma Fiscal

Social•Redimensionar e organizar os serviços de saúde •Violência chega a níveis sem precedente•Haverá uma mídia de qualidade•Envelhecimento da população e mudança nas regras dos aposentados•Programa sociais com contrapartida de desenvolvimento•Sociedade menos desigual•Foco em coletividade e bem comum•Mídia democratizada•Participação social engajada localmente•Reforma Previdência•Maior engajamento político e interesse pelos bens públicos•Entendimento de que uma sociedade mais igualitária é benéfica a todos

Tecnologia•Dependência tecnológica•Sistema de informação territorial acessível

Desenvolvimento BRASIL 2035Variáveis-chave

ProjetoDesenvolvi-mento do

Brasil 2035

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Antônio Luís Aulicino, PhD

Perspectivas + Possibilidades = Reposicionamento

Da Antecipação Para Ação

I - Análise Conjuntural

Influência

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II - Análise Estrutural e de Atores Variável Hipóteses

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IV - Análise Morfológica

V - Cenários / Maquete

BERGER (1958), GIGET (1989), GODET (2001), MARTIN (2001), BASSALER (2009), JOUVENEL (2009), e AULICINO (2006)

Etapas do Processo Prospectivo Estratégico - Territorial

III - Árvore de competência de Marc Giget (1998)

VI - Avaliação do Processo Prospectivo por meio de seus Resultados e Impactos

Por meio da APROPRIAÇÂO

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Antônio Luís Aulicino, PhD

Oficina:Mudanças ... ao jogo dos Atores

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Antônio Luís Aulicino, PhD

método Matriz de Impacto Cruzado dos Atores

Atores:São entidades (pessoas, ser, indivíduo, sociedade, governo, associação) que representam importante papel no sistema por intermédio de variáveis que caracterizam seus projetos e que eles controlam mais ou menos.

Um ator tem uma identidade, um projeto e os meios próprios para os atingir. Para poder ser integrado à análise, um ator deve ser considerado um grupo social ou econômico, dispondo de meios de ação, organizados numa estratégia para atingir os objetivos e metas fixadas.

Por exemplo: o público e os consumidores não são atores, mas um grupo de consumidores o são.

O que está em jogo:É uma passagem obrigatória para os atores, com resultados incertos e múltiplos. Há, desse modo, possibilidade de perda ou de ganho para cada ator envolvido do que está em jogo.

Campo de BatalhaNuma situação em jogo pode corresponder à vários campos de batalha(frentes ou terrenos), em função das estratégias dos atores envolvidos.

Mudanças ... ao jogo dos Atores

GODET (2001)

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Antônio Luís Aulicino, PhD

Núcleo de Apoio ao Planejamento de Longo Prazo

(NAPLP)06 de maio de 2016

Horário Assunto Responsável14h30 – 14h35 Abertura da reunião Prof. Adalberto Fischmann

14h35 – 15h00 Apresentação dos Participantes

Todos participantes (utilizar 1 minuto no máximo por participante, dependendo da quantidade de participantes)

15h00 – 15h20Apresentação dos principais resultados das oficinas do Seminário Prospectivo

Antônio Luís Aulicino

15h20 – 15h45Análise em conjunto da consolidação das variáveis-chave identificadas

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

15h45 – 16h00Conceito de Análise Estrutural no Processo Prospectivo e aprofundamento das variáveis-chave

Antônio Luís Aulicino

16h00 – 16h45Distribuição das variáveis-chave por grupo para aprofundamento das mesmas

Todos participantes

16h45 – 17h15Proposta de cronograma de trabalho para compartilhamento das variáveis-chave em plenárias

Todos participantes e Antônio Luís Aulicino

17h15 – 17h30 Encerramento Prof. Adalberto Fischmann

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Antônio Luís Aulicino, PhD

Organização simplificada da elaboração do processo prospectivo Etapas distribuídas no tempo

Diagnóstico – Tendências – Rupturas - Regulamentações

Informações provenientes de avaliações, contribuições, especialistas, debates, ...

Balanço de 25 anos de

mudanças e de desenvolvimento

Banco de Informações

Atlas da Região Geoprocessa-

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Pequeno Guia da Prospectiva

Sessão Pública de lançament

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Sessão Pública

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Sessão Pública

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Sessão Pública

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Lançamentos dos trabalhos

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aaaaDESIGNATION DU FICHIER / ©REGION - SIGALE® NORD-PAS DE CALAIS / DATE DE CONSTITUTION DU FICHIER

T0 T0 + 1 mês T0 + 3 meses T0 + 9 meses T0 + 12 meses ou 14 meses

Preparatória Definição do Sistema

Aprofundamento das Variáveis-chavesAnálise Estrutural

Construção de Cenários Estratégias ePlano de Ação

François De Jouvenel (2009)

Definição da Governança

Análise da Conjuntura

Análise EstruturalAnálise da Árvore de Competência Futura

Análise Morfológica

Cenário e Maquete

Brasil 2035

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Antônio Luís Aulicino, PhD

76

T0 T0 + 1 mês T0 + 3 meses T0 + 9 meses T0 + 12 meses ou 14 meses

Preparatória Definição do Sistema

Aprofundamento das Variáveis-chavesAnálise Estrutural

Construção de Cenários Estratégias ePlano de Ação

François De Jouvenel (2009)

Definição da Governança

Análise da Conjuntura

Análise EstruturalAnálise da Árvore de Competência Futura

Análise Morfológica

Cenário e Maquete

Organização simplificada da elaboração do processo prospectivo Etapas distribuídas no tempo

CRIAR OPÇÕES

ANÁLISE

SÍNTESE

FAZER ESCOLHAS

TIM BROWN – CEO of IDEO

“A Criação de Escolhas é o Caminho, Não o Obstáculo, para Inovação”

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Antônio Luís Aulicino, PhD

Etapas do Processo Prospectivo Estratégico - Territorial

VI - Avaliação do Processo Prospectivo por meio de seus Resultados e Impactos

AULICINO (2006)

Governança I - Conjuntural II – Análise EstruturalIII-

ÁrvoresIV – AnáliseMorfológica

V – Cenário /Maquete

T0 T0 + 1 mês

T0 + 3 meses

T0 + 9 meses

T0 + 12 meses ou 14 meses

Preparatória Definição do Sistema

Aprofundamento das Variáveis-chavesAnálise Estrutural

Construção de Cenários Estratégias ePlano de Ação

François De Jouvenel (2009)

Definição da Governança

I - Análise da Conjuntura II - Análise Estrutural

III - Análise da Árvore de

Competência Futura

IV - Análise Morfológica

V - Cenário e Maquete

Visualização Detalhada

T0 + 11 meses

1.

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Antônio Luís Aulicino, PhD

Perspectivas + Possibilidades = Reposicionamento

Da Antecipação Para Ação

I - Análise Conjuntural

Influência

Dependência

II - Análise Estrutural e de Atores Variável Hipóteses

V1

V2

V3

V4

H1 H2

H2

H3

H1 H3

H1 H2 H3

H1 H2 H3

Ce1 Ce2

IV - Análise Morfológica

V - Cenários / Maquete

BERGER (1958), GIGET (1989), GODET (2001), MARTIN (2001), BASSALER (2009), JOUVENEL (2009), e AULICINO (2006)

Etapas do Processo Prospectivo Estratégico - Territorial

III - Árvore de competência de Marc Giget (1998)

VI - Avaliação do Processo Prospectivo por meio de seus Resultados e Impactos

Por meio da APROPRIAÇÂO

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Antônio Luís Aulicino, PhD

Programa Seminário Prospectivo 20/04/2016–tipo Oficina de Formação-ação em Prospectiva

Das

09h00

às

11h30

09h00 – 09h15 Recepção e registro no Seminário

Abertura: Apresentação geral da dinâmica de trabalho e dos objetivos da oficina

Painel 1: Apresentação Projeto Brasil 2035 Plataforma Brasil 2100 – Construindo

hoje o país de amanhã

09h15 – 09h45 Apresentar o projeto Brasil 2035 – IPEA ou Outro Órgão Coordenador

Painel 2: Introdução à Prospectiva Territorial

09h45 às 11h00

Abordar e aplicar a metodologia da Prospectiva Territorial.

Apresentação da metodologia de Prospectiva Territorial que trata da

aplicação de processos sistemáticos e participativos de levantamento

de informações relativas ao futuro e de construções de visões longo

prazo para apoiar às decisões e formular políticas atuais e mobilizar

ações comuns.

Apresentação e Dinâmica das Oficinas e o Acordo Convivência

11h00 às 11h30Distribuição dos participantes por Tipo de Oficina – máximo 10

pessoas por Oficina

11h30 às 12h30 Almoço

Antes do Almoço

Núcleo de Apoio ao Planejamento de Longo Prazo

(NAPLP)20 de abril de 2016

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Antônio Luís Aulicino, PhD

Obrigado!

Adalberto Américo Fischmann

[email protected]

Antônio Luís Aulicino

[email protected]

[email protected]